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PRÉ-VESTIBULAR LIVRO DO PROFESSOR BIOLOGIA Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br

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PRÉ-VESTIBULARLIVRO DO PROFESSOR

BIOLOGIA

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© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.

Produção Projeto e Desenvolvimento Pedagógico

Disciplinas Autores

Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales Márcio F. Santiago Calixto Rita de Fátima BezerraLiteratura Fábio D’Ávila Danton Pedro dos SantosMatemática Feres Fares Haroldo Costa Silva Filho Jayme Andrade Neto Renato Caldas Madeira Rodrigo Piracicaba CostaFísica Cleber Ribeiro Marco Antonio Noronha Vitor M. SaquetteQuímica Edson Costa P. da Cruz Fernanda BarbosaBiologia Fernando Pimentel Hélio Apostolo Rogério FernandesHistória Jefferson dos Santos da Silva Marcelo Piccinini Rafael F. de Menezes Rogério de Sousa Gonçalves Vanessa SilvaGeografia DuarteA.R.Vieira Enilson F. Venâncio Felipe Silveira de Souza Fernando Mousquer

I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. — Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]

764 p.

ISBN: 978-85-387-0578-9

1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.

CDD 370.71

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Genética: leis de Mendel e polialelia

HistóricoO termo genética surgiu com o biologista inglês

William Bateson para definir o estudo dos fenômenos relacionados à hereditariedade.

A hipótese mais antiga é a de Hipócrates, que dizia que cada tecido liberava uma partícula que daria origem a um novo tecido.

Uma outra hipótese era a progênese ou da pré- -formação, na qual admitia-se que no interior dos ga-metas existia um pequeno ser, o homúnculo, que iria após a fecundação originar um novo ser humano.

No fim do século XIX, surgia a lei da herança ancestral, que afirmava que as características eram transmitidas através do sangue.

Mas, a partir de 1865, o monge austríaco Gregor Mendel determinou a base da transmissão das carac-terísticas hereditárias. Porém, somente no início do século XX é que os pensamentos mendelianos foram efetivamente aceitos como a base da genética.

Hoje sabemos que a transmissão ocorre através dos genes que são frações dos DNAs.

A determinação da 1.ª Lei de Mendel

Mendel escolheu 34 variedades de ervilhas, Pisum sativum.

A finalidade da seleção era escolher espécies que não sofressem alterações de uma geração para

outra, pois, assim, a garantia de que as características fossem genéticas, e não ambientais, seria maior. Outro detalhe era que os traços das características fossem bem definidos, evitando erros de interpretação.

Mendel, então, concentrou-se no estudo de sete características bem definidas, que eram: cor da se-mente, forma da semente, cor da casca da semente, forma da vagem, cor da vagem madura, disposição das flores no caule e altura da planta.

Além disso, a escolha da ervilha como instru-mento de estudo levou em conta algumas caracte-rísticas, tais como: facilidade de cultivo, variedades facilmente identificáveis, ciclo de vida curto, permi-tindo obter várias gerações em pouco tempo, e alto índice de fertilidade nos cruzamentos.

O grande sucesso de Mendel deve-se ao fato de ele ter considerado apenas uma característica por vez, quando fazia os estudos, ou seja, se ele obser-vava a cor da semente, ele desconsiderava a altura, o aspecto etc.

Mendel inicialmente tinha que ter certeza de que as plantas eram puras. Por isso, durante um longo período, promoveu a autofecundação das plantas.

A ervilha é uma leguminosa hermafrodita, ou seja, a flor possui órgãos masculinos (androceu) e femininos (gineceu), que ficam encerrados em uma espécie de receptáculo fechado. A autofecundação é automática.

Para fecundar uma planta com a outra, Mendel cortava as anteras (órgãos masculinos formadores de pólen) antes que elas amadurecessem. Com isso, ele evitava a autofecundação, colhendo pólen de outra planta e polinizando a planta de que tinha cortado o órgão masculino. Esse processo é denominado de fecundação cruzada.

Durante várias florações, Mendel promoveu a autofecundação produzindo sempre plantas iguais. Os descendentes que se apresentassem de forma

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diferente, eram descartados. Assim, Mendel obteve gerações que ele denominou de puras, batizando-as de geração parental (abreviadamente de geração P), quando escolhidas para certo cruzamento.

Depois, Mendel começou a cruzar plantas da geração P, obtendo na descendência, denominada de primeira geração híbrida (modernamente: geração F1) plantas que apresentavam a característica igual a um dos indivíduos da geração P.

Para melhor observarmos esse primeiro passo, vamos escolher uma das características da ervilha, como Mendel fez e exemplificá-lo.

Experiência de MendelCaracterística escolhida: cor da semente.

Variação da cor: amarela ou verde.

Formação da geração PP: ervilha amarela X ervilha amarela

F1: ervilha amarela

P: ervilha verde X ervilha verde

F1: ervilha verde

Após ter certeza que os descendentes eram puros, começou a cruzá-los:

P: ervilha amarela X ervilha verde

F1: ervilha amarela

Mendel observou que todos os cruzamentos entre ervilhas puras amarelas com ervilhas puras verdes, sempre originavam ervilhas amarelas. A cor verde desaparecia na geração F1.

A partir daí Mendel começou a fecundar F1, originando F2 (segunda geração híbrida).

Observe :

F1 ervilha amarela X ervilha amarela

F2 ervilhas amarelas e verdes

A característica que desaparecia na geração F1 reaparecia em F2.

Assim, Mendel concluiu que o fator que deter-minava a característica de um dos pais (verde) ficava encoberto na geração F1 e reaparecia na geração F2. O fator que desaparecia na geração F1 foi denomi-nado de recessivo e o fator que se manifestava de dominante.

Mendel observou também que em F2 as propor-ções de aparecimento do fator dominante em relação do fator recessivo era de 3 : 1. Como essa proporção se manteve nas sete características estudadas, Men-del concluiu que deveria existir uma lei invariável responsável pela herança hereditária.

Para explicar o desaparecimento do fator reces-sivo em F1 e o seu reaparecimento em F2, bem como a proporção 3 : 1, Mendel elaborou as seguintes premissas:

Cada característica é determinada por a) fato-res hereditários presentes aos pares em cada um dos indivíduos. Um dos fatores é herdado da mãe e o outro do pai. Indivíduos puros possuem pares iguais, enquanto indivíduos híbridos possuem pares diferentes.

Os fatores de cada par se b) segregam (sepa-ram) no momento da formação dos gametas. Se o indivíduo é puro, todos os gametas te-rão fatores iguais. Se o indivíduo é híbrido, produz dois tipos de gametas, na mesma proporção.

Se nós observarmos as premissas propostas por Mendel, vamos notar que o aspecto essencial é a separação dos fatores hereditários na formação dos gametas. Esse princípio foi denominado de Lei da Pureza dos Gametas ou Primeira Lei de Mendel, que diz:

“Os fatores que condicionam uma caracterís-tica segregam-se na formação dos gametas; estes, portanto são puros com relação a cada fator”.

Devido aos avanços da biologia molecular e citológica, a segregação foi devidamente explicada e alguns termos utilizados por Mendel foram modi-ficados.

O que Mendel chamou de fatores da heredita-riedade, nós denominamos de genes.

Sabemos também que a segregação é possível devido ao fato de que os genes responsáveis por uma característica encontram-se aos pares nos cromosso-mos homólogos em posição alélica, ou seja, os genes são considerados como alelos (ocupam o mesmo loco no par de cromossomos homólogos).

Quando os “fatores” são iguais, os indivíduos são homozigotos. Quando diferentes, heterozigotos.

Convencionalmente, utilizamos letras como re-presentação dos genes. Quando um gene é considera-

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do dominante, utilizaremos a letra maiúscula. Quando ele for recessivo, a letra deverá ser minúscula.

Assim, vamos exemplificar a experiência de Mendel.

Formação da geração P

Ervilhas amarelas

VV VV

VV

Ervilhas verdes

vv

vv vv

Formação da Geração F1

Geração P

Geração F1

VV vv

Vv

Demonstração da Geração P, F1 e F2

VV vv

Vv Vv

VvVV Vv vv

Geração P

Geração F1

Geração F2

Uma técnica simples de combinação de game-tas é formar o quadrado de Punnet, que consiste em um quadrado onde o n.º de fileiras e de colunas correspondem ao n.º de gametas masculinos e femi-ninos. Assim, o exemplo anterior ficaria demonstrado dessa maneira:

Gametas – masculinos ⇒ V v

femininosV VV Vv

v Vv vv

Alguns conceitos importantesGenótipo • – é o termo utilizado para designar a constituição genética dos indivíduos, ou seja, os genes que possuem.

Fenótipo • – são as características apresentadas pelo indivíduo, sejam elas quais forem: morfo-lógicas, fisiológicas ou comportamentais.

Monoibridismo • – refere-se à herança de um caracter condicionado por um único gene com dois ou mais alelos.

Devemos ter em mente que o fenótipo é a inte-ração do genótipo com o meio ambiente.

Um exemplo muito comum entre nós é o bron-zeamento da pele pelo Sol.

Nem sempre é possível determinar pelo fenótipo com precisão o genótipo, principalmente para saber-mos se um indivíduo é homozigoto ou heterozigoto.

Para determinarmos isso, devemos promover o cruzamento do indivíduo com o genótipo desconhe-cido com um indivíduo de fenótipo recessivo, pois esse é necessariamente homozigoto.

Se os descendentes apresentarem indivíduos com fenótipos dominantes e recessivos, o indivíduo teste será com certeza heterozigoto. Caso só apre-sente descendentes com fenótipos dominante ou recessivo, o indivíduo teste será, quase com certeza, homozigoto.

Esse procedimento é denominado de cruzamen-to teste. Quando cruzamos um indivíduo da geração F2, possuidor de genótipo dominante duvidoso, com um ascendente de fenótipo recessivo, denominamos de retrocruzamento.

A determinação da 2.ª Lei de Mendel

Após os estudos desenvolvidos por Mendel com as características de modo isolado, ele passou a observar o que acontecia quando se estudava duas ou mais características ao mesmo tempo.

Mendel considerou a cor da semente (amarelo e verde) e a textura da casca da semente (lisa e rugosa).

Ao cruzar plantas de sementes amarelas e lisas com sementes verdes e rugosas, Mendel obteve em F1 plantas com sementes amarelas e lisas.

Ao cruzar os indivíduos de F1, obteve descen-dentes (F2) nas seguintes proporções: 9/16 de plantas amarelas – lisas; 3/16 plantas amarelas – rugosas; 3/16 plantas verdes – lisas e 1/16 verdes – rugosas.

Em proporções, essas frações representam 9 : 3 : 3 : 1 de ocorrência dos fenótipos dentro das possíveis combinações.

Com base nesse e em outros experimentos, Mendel considerou que na formação dos gametas, os alelos para a cor da semente segregam-se inde-pendentemente dos alelos que condicionam a forma da semente.

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Baseado nisso, Mendel propôs uma segunda lei da herança, a chamada Lei da Segregação Indepen-dente, considerada como a Segunda Lei de Mendel.

Demonstração do experimentoPlanta: Amarela – Lisa VVRR

Planta: Verde – Rugosa vvrr

P: VVRR X vvrr

F1: VvRr Amarela – Lisa

Fecundação Cruzada de F1

VvRr X VvRr

Cada indivíduo gera quatro tipos de gametas:

VR – Vr – vR – vr

Se utilizarmos o quadrado de Punnet, obteremos:

VR Vr vR vr

VR VVRR VVRr VvRR VvRr

Vr VVRr VVrr VvRr Vvrr

vR VvRR VvRr vvRR vvRr

vr VvRr Vvrr vvRr vvrr

Agora, vamos rever os genótipos de acordo com o fenótipo desejado:

Para que a planta tenha fenótipo • amarelo – liso, basta que ela possua no seu genótipo um gene dominante para amarelo e um gene dominante para o liso.

Isso ocorre em • nove situações dentre as 16 possíveis; logo, a proporção será 9/16.

Para a planta com fenótipo • amarelo – ru-goso, basta que ela possua no seu genó-tipo um gene dominante para o amarelo e os dois recessivos para o aspecto rugoso. Isso acontece em três situações dentre as 16 possíveis.

Para a planta com fenótipo • verde – liso, basta que ela possua no seu genótipo um gene do-minante para o aspecto liso e dois recessivos para o aspecto verde. Isso ocorre em três situações dentre as 16 possíveis.

E finalmente as duas situações recessivas, •verde – rugoso, em que deveremos ter dois genes recessivos para o verde dois genes re-cessivos para o rugoso. Isso ocorre em apenas uma situação dentre as 16 possíveis.

Dizemos que basta a existência de um gene dominante, devido ao fato da característica domi-nante se manifestar em homo ou heterozigose. Ou seja, na realidade basta a presença de um gene do-minante para que a característica se manifeste.

A segregação independente de duas característi-cas é demonstrada se pensarmos nelas em separado. Observe:

Cor: amarelo (VV) X verde (vv) amarelo (Vv) em F1

Fazendo fecundação cruzada em F1: amarelo (Vv) X amarelo (Vv), se obtém em F2

Amarelo = VV

Amarelo = Vv 75% ou 3/4

Amarelo = Vv

Verde = vv 25% ou 1/4

Aspecto: liso (RR) X rugoso (rr) liso(Rr) em F1

Fazendo fecundação cruzada em F1: liso(Rr) x liso(Rr), se obtém em F2

Liso = RR

Liso = Rr 75% ou 3/4

Liso = Rr

Rugoso = rr 25% ou 1/4

Como nós queremos que as características ocorram ao mesmo tempo, podemos aplicar uma lei matemática que diz que a probabilidade de dois ou mais eventos independentes ocorrerem conjunta-mente é igual ao produto das probabilidades de ocorrerem separadamente. Essa é conhecida como a regra do “e”.

Assim, vamos aplicá-la:

Planta Amarela – Lisa

Probabilidade de ser amarela = 3/4

Probabilidade de ser lisa = 3/4

Probabilidade total = 3/4 X 3/4 = 9/16

Planta Amarela – Rugosa

Probabilidade de ser amarela = 3/4

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Probabilidade de ser rugosa = 1/4

Probabilidade total = 3/4 x 1/4 = 3/16

Planta Verde – Lisa

Probabilidade de ser verde = 1/4

Probabilidade de ser lisa = 3/4

Probabilidade total = 1/4 x 3/4 = 3/16

Planta Verde – Rugosa

Probabilidade de ser verde = 1/4

Probabilidade de ser rugosa = 1/4

Probabilidade total = 1/16

Se você observou, os resultados são idênticos aos encontrados nos cálculos das ocorrências juntas. Isso demonstra que as características são indepen-dentes, caso contrário, esse cálculo deveria ser dife-rente do anterior.

Mas por que a lei da segregação independente é verdadeira? Por que um indivíduo di-híbrido (he-terozigoto para duas características) produz quatro gametas distintos?

Isso ocorre porque os genes estão localizados em cromossomos não-homólogos.

Durante o processo de meiose, para a forma-ção dos gametas, a migração das cromátides pode ocorrer de formas diferentes. Assim, existe a possi-bilidade de originar quatro gametas distintos. Vamos observar o processo:Célula somática2 pares de cromossomos homólogos

A a B b

A

a

B

b

B

bA

a

Divisão meióticaPareamento dos homólogos

Migração das cromátides

Formação dos gametas

Dependendo da posição no pareamento, ocorrerá uma formação diferente.

Dessa maneira, existem quatro possibilidades de formação de gametas; e é justamente devido a esse fato que a 2.ª Lei de Mendel torna-se verdadeira.

A experiência de Mendel foi demonstrada sobre duas caracterísitcas simultâneas, ou seja, o di-hibridismo.

Porém, podemos estudar três, quatro ou n características simultaneamente. São os casos de tri-hibridismo ou simplesmente de poli-hibridismo.

Se os genes estiverem em pares de cromosso-mos diferentes, o raciocínio será sempre igual.

Nos casos de poli-hibridismo de qualquer quantidade, quando existe dominância completa, podemos avaliar determinados resultados aplicando os seguintes cálculos:

Para calcular o número de gametas diferentes 1) de um indivíduo = 2n

Para calcular o número de fenótipos dife-2) rentes nos descendentes de heterozigotos completos = 2n - 1

Para calcular o número de genótipos diversos 3) nos descendentes de heterozigotos comple-tos = 3n

Para calcular o número de casas do geno-4) grama nos descendentes de heterozigotos completos = 4n

n = número de caracteres em heterozigose.

Vamos aproveitar o momento para observarmos algumas considerações matemáticas muito utilizadas em genética.

Probabilidade é a chance que um evento tem de ocorrer entre dois ou mais eventos possíveis.

Quando os eventos têm a mesma chance de ocorrência, dizemos que eles são aleatórios, como por exemplo:

A probabilidade de sortear uma carta de es- •padas em um baralho de 52 cartas é de 1/4, pois em um baralho existem 4 naipes.

A probabilidade de sortear um rei qualquer •em um baralho de 52 cartas é de 4/52, pois existem 4 reis em um baralho de 52 cartas.

Quando a ocorrência de um evento não afeta a probabilidade de ocorrência de um outro, diz-se que os eventos são independentes.

Exemplo: `

Ao se lançar várias moedas ao mesmo tempo, ou uma moeda várias vezes consecutivas, um resultado não interfere no outro.

Além do princípio da regra do “e”, um outro princípio também é utilizado. É a regra do “ou” que diz que a ocorrência de dois eventos que se excluem mutuamente é igual à soma das probabilidades com que cada evento ocorra.

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Exemplo: `

Qual a probabilidade de ao lançarmos um dado obtermos a face 1 ou a face 6?

A probabilidade de se obter qualquer face é de 1/6. Para calcular a probabilidade perguntada, basta somar as probabilidades dos eventos: 1/6 + 1/6 = 2/6 ; então a probabilidade será de 2/6.

HeredogramaTambém denominado de árvore genealógica

ou genealogia.

Consiste em utilizar símbolos para representar os membros de uma família. Os símbolos mais uti-lizados são:

– indivíduo do sexo masculino

– indivíduo do sexo feminino

– indivíduo do sexo masculino que tem a característica hereditária

– indivíduo do sexo feminino que tem a ca-racterística hereditária

– casamento

– casamento consanguíneo

– sexo não determinado

Quando falamos em genes dominantes e reces-sivos, ou que um domina o outro, podemos pensar que um gene inibe a ação do outro. Porém, não é isso que ocorre. O gene considerado recessivo é aquele que possui algum defeito e por isso não é capaz de transcrever o RNAm ou não tra-duz uma proteína funcional. Por isso, ele se torna inativo, prevalecendo o que nós denominamos de dominante. Porém, devemos ter em mente que o fato de um gene ser recessivo não significa neces-sariamente que isso seja um problema.

Polialelia ou alelos múltiplos

Esse tipo de herança é caracterizada pela existência de uma série de alelos de mesmo padrão genético ocupando o mesmo locus.

Para entender esse fenômeno, estudaremos dois exemplos. Uma é a polialelia em coelhos e, a outra, no sistema sanguíneo ABO.

Polialelia em coelhosA cor do pelo de coelhos é condicionada por

quatro alelos que variam no mesmo par. Esses alelos são classificados como:

C – gene selvagem ou aguti: determina a ocor-rência de pelagem castanho-acinzentada.

cch – chinchila: determina a ocorrência de pela-gem cinzento-prateada.

ch – himalaia: determina pelagem branca com extremidades pretas.

c – albina: determina pelagem branca.

Selvagem (gene C)Albino (gene c)

Chinchila (gene ch)

Himalaia (gene h)

MU

TAÇ

ÃO

IESD

E B

rasi

l S.A

.

Esses alelos possuem graus diferentes de do-minância entre si. O alelo C é dominante sobre todos os outros. Já o cch, mesmo sendo recessivo para o C, é dominante para o ch e c. O ch é dominante sobre c, mesmo sendo recessivo para o C e o cch. Assim, temos:

C > cch > ch > c

Porém, devemos lembrar que esses genes atu-am apenas em um par. Com isso, podemos ter vários tipos de genótipos e apenas quatro fenótipos.

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Observe:

Genótipo FenótipoCC, Ccch, Cch, Cc Selvagemcchcch, cchch, chc Chinchilachch, chc Himalaiacc Albino

Grupamentos sanguíneosNo início do século XX, um grupo de pesqui-

sadores, chefiados por Karl Landsteiner, constatou que existiam entre algumas pessoas uma compati-bilidade sanguínea e entre outras o sangue, quando misturado, provocava a aglutinação das hemácias, obstruindo os vasos sanguíneos.

Foram identificados quatro tipos de substâncias responsáveis por esse fenômeno, duas na membrana das hemácias e duas no plasma sanguíneo.

As substâncias encontradas nas hemácias fo-ram denomi nadas de aglutinogênios ou antígenos e classificadas como A e B. As substâncias plasmáticas foram classificadas de aglutininas ou anticorpos anti-a e anti-b.

A presença dessas substâncias no sangue, que na realidade são oligossacarídeos e proteínas, respectivamente, é determinada pela existência de três alelos: IA, IB e i, que se manifestam como alelos múltiplos, sendo que entre os alelos IA e IB existe co-dominância (ambos se manifestam) e entre eles e o i existe dominância completa:

IA = IB > i

Observe a relação entre os alelos e a produção de antígenos e anticorpos:

Tipo Aglutinogênio Aglutinina GenótipoA A anti-b IA IA , IAiB B anti-a IB IB , IBiAB A e B Nenhuma IA IB

O Nenhum anti-a e anti-b ii

As transfusões só são compatíveis quando não existe a formação do complexo antígeno-anticorpo. Dessa maneira, é importante que se observe o antí-geno do doador e o anticorpo do receptor. Observe:

Tipo Recebe de Doa paraA A e O A e ABB B e O B e ABAB A, B, AB e O ABO O A, B, AB e O

Essa preocupação com antígeno e anticorpo deve-se ao fato de que o sangue do doador é que está invadindo o organismo do receptor (volume plasmático da doação é sempre menor do que o do receptor).

Exemplo: `

1.º ) Doador: sangue tipo O.

Receptor: sangue tipo AB.

Verificando o antígeno do doador = O não existe.

Verificando o anticorpo do receptor = AB não existe.

Logo, essa transfusão é compatível, pois não existe a possibilidade de formação do complexo antígeno–anticorpo.

2.º ) Doador: sangue tipo AB.

Receptor: sangue tipo O.

Verificando o antígeno do doador = AB A e B.

Verificando o anticorpo do receptor = O anti-a e anti-b.

Essa transfusão é incompatível.

Como podemos observar, os tipos sanguíneos do exemplo se tornaram incompatíveis, pois bastou que trocássemos a condição de cada um para que a transfusão deixasse de ser compatível.

Se você observou bem, quem possui sangue tipo “O” não possui antígeno, logo, é incapaz de gerar algum tipo de aglutinação. Por isso esse tipo sanguí-neo é denominado de doador universal. Já o sangue tipo AB não possui anticorpos, sendo considerado receptor universal, pois não apresenta capacidade de defesa contra qualquer tipo de aglutinogênio.

Porém, não devemos esquecer que, dependendo do volume transfusionado, essa característica de doador universal ou receptor universal pode tornar-se perigosa, pois o volume de anticorpos do doador seria muito alto, o que ocasionaria uma aglutinação entre o anticorpo do doador e o antígeno do receptor. O tipo “O” possui os dois tipos de anticorpos que, dependendo do volume, se aglutinaria com o antí-geno do receptor da mesma maneira que qualquer sangue transfusionado para o receptor “AB” poderia provocar problemas.

O exame de paternidade feito por meio do grupamento sanguíneo foi utilizado durante muito tempo como análise de exclusão de paternidade, pois não determinava quem poderia ser o verda-deiro pai, mas podia-se excluir os que não eram.

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Hoje esse método é complementado pela aná-lise do DNA.

Efeito Bombaim

Na década de 1980 descobriu-se que, por meio da ação dos genes IA e IB, a produção dos antígenos A e B dependiam da ação de enzimas que atuavam sobre uma glicoproteína denominada de H, o que permitia a formação dos antígenos A e B dependendo do açúcar adicionado.

No indivíduo tipo B, por exemplo, o alelo IB pro-duzia uma enzima denominada de glicosil-transfe-rase B, que adicionava o polissacarídeo D-galactose ao antígeno H, transformando-o em antígeno B. O indivíduo tipo A tinha a ação da glicosil-transferase A, que ligava o açúcar N-acetil-galactosamina ao antígeno H.

O indivíduo ii produzia uma enzima defeituosa que impedia a alteração do antígeno H.

Portanto, para que o tipo sanguíneo se manifes-te, a pessoa deve ser HH ou Hh para induzir a produ-ção do antígeno H e gerar os antígenos A ou B.

Porém, se o indivíduo for hh não produzirá o antígeno H, logo, independente do genótipo para o grupamento ABO ele não terá a formação dos an-tígenos A ou B, comportando-se como um falso O. Esse indivíduo é denominado de portador de sangue Bombaim.

Fator RhUm outro elemento importante, também desco-

berto por Landsteiner, permitiu que as transfusões de sangue se tornassem mais seguras.

Ao injetar hemácias de um macaco da espécie rhesus em coelhos, verificou-se que o coelho produzia anticorpos específicos. Isso levou o cientista a con-cluir que as hemácias possuíam alguma substância que estimulava a produção de anticorpos.

A essa substância denominou-se de fator Rh e, os anticorpos, de anti-Rh.

Ao testar o sangue de um grande número de pessoas, ele verificou que, aproximadamente, 85% dessas pessoas possuíam o fator Rh no sangue. A es-sas pessoas ele denominou de Rh positivas (Rh+). As que não possuíam (+ 15%) de Rh negativas (Rh–).

O sistema Rh é condicionado por três pares de genes alelos (C,D,E), em que o gene fundamental é o “D”.

De uma maneira simples, consideramos o sis-tema Rh como sendo de dominância completa e apenas trabalhamos com o gene “D”.

Assim, as pessoas que são homozigotas domi-nantes ou heterozigotas (DD, Dd) apresentam o fator Rh em suas hemácias, enquanto as que são homozi-gotas recessivas (dd) não possuem o fator.

Genótipo FenótipoDD ou RR Rh+

Dd ou Rr Rh+

dd ou rr Rh–

Alguns autores e também em determinados vestibulares utilizam do genótipo RR, Rr e rr, ao invés de DD, Dd e dd.

O Fator Rh também é conhecido como Fator D.

Os anticorpos anti-Rh não existem naturalmente no sangue. Eles só passam a existir se a pessoa que não possui o fator (Rh–) entrar em contato com um sangue que o possua.

A reação será, então, igual a qualquer antígeno que penetre em nosso organismo. O sistema imuno-lógico fabricará um anticorpo específico para ele, ou seja, o anti-Rh.

A incompatibilidade materno-fetal quanto ao fator Rh pode gerar um problema denominado de Eritroblastose fetal ou DHNR (Doença Hemolítica do Recém-Nascido).

Esse problema ocorre se a mãe for Rh–, isto é, não possuir o fator, e gerar um filho com o fator Rh+.

Durante a gravidez, o contato sanguíneo mater-no-fetal é muito pequeno, não havendo capacidade de produzir anticorpos para desencadear problemas ao feto. Porém, por ocasião do parto, a placenta se rompe e um volume maior de sangue fetal entra em contato com o materno, sendo que o sistema imuno-lógico da mãe irá produzir anticorpos.

Se esta mulher tiver um segundo filho Rh+, esses anticorpos passarão para o sangue fetal, destruindo o fator Rh. O fator Rh encontra-se nas hemácias e a destruição destas provocará anemia e icterícia, pois o fígado, a partir da hemoglobina liberada pelas hemácias destruídas, produzirá muita bilirrubina, o que provoca o amarelamento da pele.

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1.ª GRAVIDEZ PARTO 2.ª GRAVIDEZ

Mulher Rh– (dd)

Criança Rh+

Criança Rh–

Organismomaterno fabrica

anticorpos anti-Rh

Mulhersensibilizada produz muitos

anticorpos anti-Rh

Passagem de

anticorpos anti-Rh

para a circulação fetal

Passagem de hemácias

fetais (Rh+) para o

sangue da mãe

IESD

E B

rasi

l S.A

.

Em resposta ao quadro anêmico, são lançados na corrente sanguínea fetal os eritroblastos que são hemácias imaturas, incapazes de transportar oxigê-nio, o que acaba provocando lesões graves no feto, causando até a morte.

Quando uma mulher fabrica anticorpos anti-Rh por ter entrado em contato com o fator, dizemos que está sensibilizada.

Como prevenção, existe um soro com anticor-pos anti-Rh que são injetados na mulher Rh–, logo após o parto de um filho Rh+, destruindo as hemácias fetais antes que o seu sistema imunológico possa identificar o fator Rh e produzir anticorpos.

Destruição das hemácias fetais (Rh+)

Injeção de anticorpos anti-Rh

IESD

E B

rasi

l S.A

.

Sistema MNLandsteiner descobriu, também, um grupo de

proteínas nas hemácias que apresentavam relação de codominância, não tendo, porém, interferência quanto à transfusão sanguínea.

Os genes que determinavam a presença dessas proteínas foram batizados de LM e LN, combinando-se da seguinte maneira:

LMLM Tipo M

LMLN Tipo MN

LNLN Tipo N

Nas experiências clássicas, cruzando-se ervilhas com 1. flores brancas e ervilhas com flores vermelhas, a geração F1 será constituída por flores vermelhas e a F2 terá ¼ de flores de indivíduos brancos e ¾ vermelhos. Qual a afirmativa incorreta?

A cor vermelha é dominante sobre a branca.a)

Cruzando-se os indivíduos vermelhos de Fb) 2 entre si, haverá em F3 flores brancas e vermelhas.

Todos os indivíduos de Fc) 1 têm o gene para branco.

Todos os indivíduos de Fd) 2 têm o gene para branco e vermelho.

Cruzando-se os indivíduos brancos de Fe) 2 entre si, os descendentes serão todos brancos.

Solução: ` D

Os indivíduos homozigotos para o vermelho não possui-rão genes para o branco, somente aqueles que forem heterozigotos. Isto significa dizer que 25% não possuirão genes para o branco.

Do cruzamento de um casal de ratos de cauda média 2. nasceram ratinhos de cauda média e um ratinho de cauda longa. Foram feitas, então, várias suposições a respeito da transmissão desse caráter. Assinale a que lhe parece mais correta:

cauda média é dominante sobre cauda longa.a)

ambos os pais são homozigotos.b)

ambos os pais são heterozigotos.c)

cauda longa é dominante sobre cauda média.d)

as suposições a e c são aceitáveis.e)

Solução: ` E

Para nascerem filhos diferentes de ambos os genitores é necessários que os genitores sejam heterozigotos e o filho homozigoto recessivo.

A afirmativa A e C estão corretas.

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Mendel escolheu, entre 34 variedades de ervilhas, 3. sete características distintas.

Se ele tivesse cinco tipos a sua escolha e cada tipo possuísse três características distintas, quantas combinações ele teria à sua disposição?

Solução: `

5!

3! (5 - 3)C3

5 → 1x2x3x4x5

1x2x3x1x2120

12= 10 combinações

Os símbolos marcados são portadores de albinismo.

Agora vamos determinar todos os genótipos possíveis dos indivíduos

aa aa

Observe que na linhagem materna de Maria, considera-mos todos como sendo homozigotos, pois não existem casos de ancestrais com casos de albinismo. Logo a probabilidade de existir um gene para o albinismo é basicamente nula, pois seria impossível ele nunca ter se manifestado.

Agora, vamos iniciar a resolução do problema.

A primeira pergunta é se existe chance do casal ter um filho albino.

Vamos determinar a probabilidade de Pedro e Maria serem portadores do gene para o albinismo.

Pedro: Maria

Pai x Mãe Pai x Mãe

Aa Aa Aa AA

A a A a

A AA Aa A AA Aa

a Aa aa A AA Aa

Como vimos existem duas entre três chances de Pedro ser portador do alelo para o albinismo e existem duas entre quatro chances de Maria ser portadora deste alelo. Assim, para gerar um filho albino, os dois teriam de ter o genótipo Aa, o que daria uma entre quatro possibilidades de surgir um filho albino. Porém, este 1/4 somente será realizado em 2/3 de possibilidades de genótipo de Pedro e 2/4 de Maria. Portanto, o resultado final será: 1/4 x 2/3 x 2/4 = 4/48 = 1/12. Este resultado finaliza a alternativa a.

Já para a alternativa b deve-se levar em conta que se eles já tiveram um filho albino ambos têm o genótipo Aa e neste cruzamento há 25% de chances de surgir outro filho albino. Isto finaliza a alternativa b.

Em coelhos. conhecem-se alelos para a cor do pelo: C 5. (selvagem), cch (chinchila), ch (himalaia) e ca (albino).

O albinismo na espécie humana é condicionado por 4. um alelo recessivo. Pedro é um rapaz com pigmentação normal na pele. Seus pais são normais, mas sua avó materna e seu avô paterno eram albinos.

Maria é uma moça com pigmentação normal na pele. Por parte de sua mãe nunca houve, nem na mais remota ancestralidade, qualquer caso de albinismo. Seu pai também era normal, mas seu avô paterno era albino.

Preocupados com esses casos de albinismo na família, Pedro e Maria procuraram um geneticista para pedir esclarecimentos e aconselhamento genético. O casal tinha as seguintes perguntas:

Há alguma chance de termos um filho albino?a)

Se tivermos um filho albino, qual é a probabilidade b) de um outro também ser albino?

Solução: `

Primeiro vamos montar o heredograma para podermos extrair do texto os dados e observarmos melhor o pro-blema. Você deve sempre, em um exercício de genética, retirar do texto os dados. Fica mais fácil entender o problema.

Avô paterno de Pedro

Avó materna de Pedro

Avô paterno de Maria

MariaPedro

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A ordem de dominância de um gene sobre o outro ou outros é a mesma em que foram citados. Cruzando-se dois coelhos várias vezes, foram obtidas várias ninhadas. Ao final de alguns anos, a soma dos descendentes deu 78 coelhos himalaias e 82 coelhos albinos. Quais os genótipos dos coelhos parentais?

Cca) h x cchca.

cb) hca x caca.

CC x cc) aca.

cd) chch x caca.

ce) chca x caca.

Solução: ` D

78 c h_ 82 caca

Observamos que a descendência é próxima de 50% para cada fenótipo. Como existem descendentes albinos, os pais deverão possuir, cada um, gene para o pelo albino. Para que se tenha na descendência proporção em torno de 50%, um parental deverá ser heterozigoto e o outro, homozigoto. Assim, temos:

chca caca

chca caca

Um homem de genótipo I6. Bi casa com um mulher de genótipo IAi. Qual a probabilidade do primeiro filho do casal ser homozigoto?

1.a)

1/4.b)

3/4.c)

0.d)

1/2.e)

Solução: ` D

IBi IAi

IAIB IBi IAi ii

Como cada condição tem como probabilidade de ¼, a resposta seria ¼, pois a única condição homozigota é a ii.

No exercício anterior, queríamos saber a probabi-7. lidade de nascer um filho com uma determinada característica sanguínea. Qual foi o espaço amostral do experimento?

Solução: `

O espaço amostral é o conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento. Assim, o espaço amostal seria:

n = 4

A árvore genealógica abaixo representa uma família 8. quanto ao sistema ABO e ao fator Rh, sendo que os ge-nes que condicionam essas características segregam-se independentes.

AB Rh+ O Rh– Rh–

A Rh– O Rh+

1 2 3 4

5 6

Sobre essa família, pergunta-se:

Qual a probabilidade de que um filho do casal 5 x 6 a) seja O/Rh– ou A/Rh– ?

Quando o indivíduo 6 ainda era noivo de 5, foi acu-b) sado, por uma antiga namorada O/Rh– de ser pai de uma criança A/Rh–. Com base na herança dos gru-pos sanguíneos, essa acusação tem procedência?

Solução: `

Inicialmente vamos determinar o genótipo dos indivíduos 5 e 6.

Indivíduo 5

AB Rh+ O Rh+

A Rh –

Sendo tipo A, ela, com certeza, possui o gene IA que recebe do pai, pois a mãe, sendo “O”, só poderá ceder gene recessivo (ii). Como ele é Rh-, ela é recessivo, logo o genótipo dele será I Ai,dd.

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Indivíduo 6

Sendo O, ele apresenta genótipo do tipo dd. Como ele é Rh+, filho de pai Rh-, seu genótipo para o fator Rh será Dd . Então, o seu genótipo é iiDd.

Agora, vamos cruzar esse genótipo para determinar a probabilidade solicitada no item 1. Veremos a determi-nação, estimando as probabilidades isoladamente, ou seja, por cada característica:

Para o grupamento ABO Para o fator Rh

IAi x ii dd x Dd

IAi ii dd Dd

1/2 1/2 1/2 1/2

Respondendo ao item 1

Probabilidade de o casal ter um filho O Rh –

Probabilidade de ser O = 1/2

Probabilidade de ser Rh – = 1/2

Probabilidade de ser O Rh – = 1/2 x 1/2 = 1/4

Probabilidade de o casal ter um filho A Rh-

Probabilidade de ser A = 1/2

Probabilidade de ser Rh – = 1/2

Probabilidade de ser A Rh – = 1/4

Probabilidade de ser O Rh – ou A Rh – = 1/4 + 1/4 = 1/2

Quanto à resposta do segundo item, observemos que:

O homem acusado é O Rh+, e o seu genótipo é iiDd.

A mulher que o acusa é O Rh+, logo possui genótipo ii D_

A criança é A Rh –, logo possui genótipo I A_dd.

Como a mulher é ii, o gene I A da criança veio do pai. Se o homem acusado apresenta genótipo do tipo ii não pode ser pai dessa criança, pois o pai teria que ter obri-gatoriamente I A no seu genótipo.

Logo, a resposta do item 2 é não.

Num exame de sangue, uma pessoa apresentou aglu-9. tinação com soro anti-B e anti-Rh. Logo, seu sangue era do tipo:

A Rha) –.

A Rhb) +.

B Rhc) –.

B Rhd) +.

AB R.e)

Solução: ` D

Se ocorreu aglutinação com o soro anti-B é porque houve a reação antígeno-anticorpo, logo, foi identificado o antígeno B. O mesmo raciocínio serve para o fator Rh, por isso a pessoa é B, Rh positivo.

Karl Landsteiner ganhou o prêmio Nobel de Medi-10. cina de 1930 pelos seus trabalhos na identificação dos grupamentos sanguíneos. Como foi criado o prêmio Nobel?

Solução: `

Nobel foi o inventor da dinamite. Conta a história que ele ficou muito decepcionado quando viu que sua descoberta estava sendo usada para matar outras pessoas na guerra.

Por isso, instituiu, através de seu testamento, uma fundação com o dinheiro que ganhou com a criação da dinamite, estabelecendo que todo ano seria pago um prêmio para as pessoas que se sobressaíssem na descoberta de inventos que ajudassem a huma-nidade. Hoje, o prêmio Nobel é distribuído nas mais diversas áreas.

(PUC-SP) Analise a genealogia a seguir, em que foi 1. estudado o caráter braquidactilia (dedos curtos), que é determinado por um par de gene.

Nessa família, os indivíduos 1, 2, 3, 4 e 7 são braquidáctilos, enquanto os indivíduos 5 e 8 apresentam dedos normais.

Considerando essas informações e desprezando a possibilidade de ocorrência de mutação, pode-se afirmar que o indivíduo 6:

é braquidáctilo e homozigoto.a)

é braquidáctilo e heterozigoto.b)

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tem dedos normais e é homozigoto.c)

tem dedos normais e é heterozigoto.d)

pode ser ou não braquidáctilo, é homozigoto.e)

(UFF) O heredograma mostra a incidência de uma 2. anomalia genética em grupo familiar.

Após a análise deste heredograma, podemos afirmar:

todos os indivíduos normais são homozigotos re-a) cessivos.

a anomalia é condicionada por um gene recessivo.b)

a anomalia ocorre apenas em homozigotos domi-c) nantes.

todos os indivíduos normais são homozigotos do-d) minantes.

todos os indivíduos normais são homozigotos do-e) minantes ou heterozigotos.

(Unesp) O esquema mostra a genealogia de uma família. 3. Os símbolos escuros representam os indivíduos míopes e os claros, os indivíduos de visão normal.

A probabilidade do casal I x II ter uma criança míope é:

imprevisível, porque a mulher tanto pode ser homo-a) zigota como heterozigota.

nula, porque a mulher tem o gene dominante em b) homozigose.

1/2, porque 50% dos gametas da mulher transpor-c) tam o gene recessivo.

1/4, porque o casal já tem três filhos com visão normal.d)

1/4, porque o gene para a miopia é recessivo.e)

(UFMG) As pessoas podem detectar a substância quí-4. mica feniltiocarbamida – PTC – como um gosto amargo ou, mesmo, não sentir qualquer sabor.

Observe este heredograma para a capacidade de sentir o gosto dessa substância:

Com base nesse heredograma e em outros conheci-mentos sobre o assunto, é incorreto afirmar que:

o alelo para a capacidade de sentir o gosto do PTC é a) dominante.

o b) loco do gene em estudo está situado em um cro-mossomo autossômico.

o risco de III.3 nascer incapaz de sentir o gosto do c) PTC é de 50%.

os indivíduos I.1 e II.1 são heterozigotos.d)

(Unirio) A mucoviscidose é uma doença genética grave 5. que associa problemas digestivos e respiratórios. Os pulmões das pessoas afetadas apresentam um muco espesso que promove infecções bacterianas.

Observe e analise o esquema a seguir, que representa a árvore genealógica de uma família na qual alguns indivíduos são afetados pela doença.

I

II

III

1 2

3 4

Indivíduos afetados

5

6

21

?

Indivíduos normais

Qual a probabilidade de o casal II.1 – II.2 vir a ter uma criança com mucoviscidose?

1/8.a)

1/4.b)

1/3.c)

1/2.d)

2/3.e)

(PUC-SP) Casais de pigmentação da pele normal, que 6. apresentam genótipo ____ podem ter filhos albinos. O gene para o albinismo é ____ e não se manifesta nos indivíduos ____. São albinos apenas os indivíduos de genótipo ____.

No trecho acima, as lacunas devem ser preenchidas correta e, respectivamente, por:

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AA, dominante, homozigotos e aa.a)

AA, recessivo, homozigotos e Aa.b)

Aa, dominante, heterozigotos e aa.c)

Aa, recessivo, heterozigotos e aa.d)

aa, dominante, heterozigotos e AA.e)

(Fuvest) Considere os seguintes cruzamentos para er-7. vilha, sabendo que V representa o gene que determina cor amarela dos cotilédones e é dominante sobre o alelo v, que determina a cor verde.

VV x vvI.

Vv x VvII.

Vv x vvIII.

Um pé de ervilha, heterozigoto e que produz vagens com sementes amarelas e verdes, pode resultar:

apenas do cruzamento I.a)

apenas do cruzamento II.b)

apenas do cruzamento III.c)

apenas dos cruzamentos II e III.d)

dos cruzamentos I, II e III.e)

(Fuvest) Dois genes alelos atuam na determinação 8. da cor das sementes de uma planta: (A), dominante, determina a cor púrpura e (a), recessivo, determina a cor amarela. A tabela a seguir apresenta resultados de vários cruzamentos feitos com diversas linhagens dessa planta:

Cruzamento ResultadoI x aa 100% púrpura

II x aa 50% púrpura; 50% amarelo

III x aa 100% amarelo

IV x aa 75% púrpura; 25% amarelo

Apresentam genótipo (Aa) as linhagens:

I e III.a)

II e III.b)

II e IV.c)

I e IV.d)

III e IV I.e)

(Unirio) Para analisar heredogramas de famílias de seres 9. humanos, os principais critérios para a identificação de um gene recessivo autossômico são aqueles em que o número de:

homens afetados é diferente do número de mu-a) lheres afetadas; a característica deve aparecer em todas as gerações; o indivíduo afetado tem pelo menos um pai afetado.

homens e mulheres afetados é aproximadamente b) igual; a característica deve aparecer em todas as gerações; o indivíduo afetado tem pelo menos um pai afetado.

homens e mulheres afetados é aproximadamente c) igual; os indivíduos afetados têm geralmente pais normais; cerca de 25% da prole de pais portadores do gene deve apresentar a característica.

homens e mulheres afetados é aproximadamente d) igual; os indivíduos afetados têm geralmente pais normais; cerca de 75% da prole de pais portadores do gene deve apresentar a característica.

homens afetados é maior do que o de mulheres afe-e) tadas; a característica deixa de aparecer em várias gerações; o indivíduo afetado tem pais afetados.

(Unirio) O popular “Teste-do-pezinho” feito em recém-10. -nascidos pode detectar a doença fenilcetonúria. Tal doença deve-se à presença de uma enzima defeituosa que não metaboliza corretamente o aminoácido feni-lalanina, cuja ingestão provoca retardamento mental. Na genealogia a seguir, os indivíduos que apresentam fenilcetonúria estão em negro. Sabendo-se que a determinação do caráter se deve apenas a um par de gene autossômico, determine o cruzamento que permite diagnosticar a recessividade do gene que condiciona a fenilcetonúria e a probabilidade de nascer uma menina afetada a partir do cruzamento 12 X 18.

C e 50%a)

C e 25%b)

B e 6,25%c)

B e 8,25%d)

C e 75%e)

(UFF) Foi estabelecida uma linhagem de camundon-11. gos nocaute – esses animais se caracterizam por não expressar um determinado gene. Após uma infecção em que apenas uma fêmea nocaute sobreviveu, a linha-

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gem pôde ser restabelecida por meio do acasalamento descrito a seguir:

Pode-se afirmar que:

por meio do acasalamento do macho 3 com a fê-a) mea nocaute, 75% do filhotes nascerão normais.

em Fb) 2, 50% dos filhotes são animais com o genótipo heterozigoto.

o acasalamento do macho 3 com a fêmea 5 pro-c) duzirá maior número de camundongos nocaute do que o acasalamento desse macho com a fêmea 4.

o cruzamento do macho 2 com uma das fêmeas d) de F1 originará camundongos dos quais 75% serão heterozigotos.

a herança do caráter nocaute é autossômica do-e) minante.

(PUC-Rio) Analise o seguinte heredograma de uma 12. característica transmitida geneticamente:

Com base nessa análise, indique a opção que apresenta a afirmativa correta sobre a herança da característica referida no heredograma.

É do tipo recessiva autossômica, porque o genótipo a) pode estar presente na prole de ambos os sexos sem estar presente nos pais.

É do tipo dominante autossômica, porque o genóti-b) po pode estar presente na prole de ambos os sexos sem estar presente nos pais.

É do tipo recessiva autossômica, porque o número c) de indivíduos afetados é menor do que o de não--afetados.

É do tipo recessiva ligada ao sexo, porque todo d) progenitor masculino afetado transmite a caracte-rística para suas filhas.

É do tipo dominante ligada ao sexo, porque todos e) os filhos homens herdam a característica da mãe.

(UERJ) Sabe-se que a transmissão hereditária da cor das 13. flores conhecidas como copo-de-leite se dá por herança mendeliana simples, com dominância completa. Em um cruzamento experimental de copos-de-leite vermelhos, obteve-se uma primeira geração – F1 – bastante nume-rosa, numa proporção de 3 descendentes vermelhos para cada branco (3:1). Analisando o genótipo da F1, os cientistas constataram que apenas um em cada três descendentes vermelhos era homozigoto para essa característica.

De acordo com tais dados, pode-se afirmar que a produ-ção genotípica da F1 desse cruzamento experimental foi:

4 Aa.a)

2 Aa : 2 aa.b)

3 AA : 1 Aa.c)

1 AA : 2 Aa : 1 aa.d)

(Unirio) No cruzamento de plantas verdes, normais, é 14. possível o aparecimento de indivíduos albinos. Embora plantas albinas morram antes de produzirem sementes, a característica “albinismo” não desaparece entre elas. Isso se explica porque:

muitas plantas verdes são heterozigóticas.a)

plantas normais homozigóticas tornam-se albinas b) na ausência de luz.

plantas albinas tornam-se verdes na presença de luz.c)

o gene para albinismo é ativado no escuro.d)

o albinismo impede a síntese de clorofila.e)

(Fuvest) Do casamento entre uma mulher albina com 15. cabelos crespos e um homem normal com cabelos crespos, cuja mãe é albina, nasceram duas crianças, uma com cabelos crespos e outra com cabelos lisos. A probabilidade de que uma terceira criança seja albina com cabelos crespos é:

75%a)

50%b)

37,5%c)

25%d)

12,5%e)

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(Fuvest) O cruzamento entre duas linhagens de ervilhas, 16. uma com sementes amarelas e lisas (VvRr) e outra com sementes amarelas e rugosas (Vvrr), originou 800 indi-víduos. Quantos indivíduos devem ser esperados para cada um dos fenótipos obtidos?

amarelas-lisas = 80a)

amarelas-rugosas = 320

verdes-lisas = 320

verdes-rugosas = 80

amarelas-lisas = 100b)

amarelas-rugosas = 100

verdes-lisas = 300

verdes-rugosas = 300

amarelas-lisas = 200c)

amarelas-rugosas = 200

verdes-lisas = 200

verdes-rugosas = 200

amarelas-lisas = 300d)

amarelas-rugosas = 300

verdes-lisas = 100

verdes-rugosas=100

amarelas-lisas = 450e)

amarelas-rugosas = 150

verdes-lisas = 150

verdes-rugosas = 50

(Unirio) As afirmativas a seguir relacionam a Genética 17. Mendeliana à divisão celular.

As 1.ª e 2.ª leis de Mendel abordam o comporta-I. mento dos genes na formação dos gametas, logo estão relacionadas com o comportamento cromos-sômico na meiose.

Dois pares de genes se segregam independente-II. mente, se estiverem localizados em cromossomos diferentes.

A lei da segregação independente (2.ª lei) está re-III. lacionada às consequências do arranjo, ao acaso, de pares de cromossomos homólogos na placa me-tafásica, na meiose.

Está(ão) correta(s):

somente I.a)

somente I e II.b)

somente I e III.c)

somente II e III.d)

I, II e III.e)

(Unirio) A mosca-de-fruta 18. Drosophila melanogaster pode apresentar asas vestigiais ou longas e corpo cinza ou ébano. Cruzando-se um macho de corpo cinza e asas vestigiais com uma fêmea de corpo ébano e asas longas (parentais – P1) obteve-se F1 que deu origem a F2 através da autofecundação, como mostra a figura a seguir.

Após a análise dos resultados dos cruzamentos, foram feitas as afirmativas abaixo.

A probabilidade de ocorrência do mesmo genótipo I. dos indivíduos de F1 em F2 é de 4/16.

Os genes para cor do corpo e para tipo de asa es-II. tão localizados num mesmo cromossomo.

Em FIII. 2, a probabilidade de ocorrência de homozigose dominante é a mesma de homozigose recessiva.

O gene para corpo ébano só está presente na ge-IV. ração P1 e em parte de F2.

Os genes para cor do corpo e forma das asas se-V. gregam-se independentemente durante a forma-ção dos gametas.

As afirmativas corretas são:

I, II e IV, apenas.a)

I, II e V , apenas.b)

I, III e V , apenas.c)

II, III e IV , apenas.d)

III, IV e V, apenas.e)

(Unirio) Se a mitose ocorre em uma célula de genótipo 19. AaBbCc, onde os três pares de genes estão em pares de cromossomos distintos, os genótipos das células resultantes serão:

ABC, ABc, aBC, AbC, Abc, abC, abc.a)

ABC, abc.b)

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Aa, Bb, Cc.c)

AABBCC, aabbcc.d)

AaBbCc.e)

(Unirio) Se a meiose ocorre numa célula de genótipo 20. AaBbCc, onde os três pares de genes estão em pares de cromossomos separados, quais serão os genótipos das células resultantes?

Aa, Bb e Cc.a)

ABC e abc.b)

ABC, ABc, aBC, aBc, AbC, Abc, abC e abc.c)

AaBbCc.d)

AABBCC e aabbcc.e)

(PUC-Campinas) Qual é a probabilidade de um casal de 21. duplo-heterozigotos para dois pares de genes autossô-micos com segregação independente vir a ter um des-cendente com apenas uma característica dominante?

15/16a)

9/16b)

6/16c)

3/16d)

1/16e)

(PUC-Campinas) Considere que em cavalos a coloração 22. do pelo resulta da ação de dois pares de genes autossô-micos localizados em cromossomos não-homólogos. O gene M condiciona cor preta e seu alelo m, cor marrom; o gene B determina coloração uniforme e seu alelo b, manchas brancas em qualquer cor de pelagem. Um ma-cho preto com manchas brancas (I), cujo pai era marrom uniforme (II), é cruzado com uma fêmea marrom com manchas brancas (III), cuja mãe era preta uniforme (IV). Assinale, a seguir, a alternativa que contém os genótipos dos indivíduos mencionados.

I - (mmBb), II - (Mmbb), III - (MmBb), IV - (mmbb).a)

I - (Mmbb), II - (mmBb), III - (mmBb), IV - (Mmbb).b)

I - (MMbb), II - (mmBb), III - (mmbb), IV - (MmBb).c)

I - (mmbb), II - (MmBb), III - (Mmbb), IV - (mmBb).d)

I - (Mmbb), II - (mmBb), III - (mmbb), IV - (MmBb).e)

(PUC-SP) Foram analisadas, em uma família, duas ca-23. racterísticas autossômicas dominantes com segregação independente: BRAQUIDACTILIA (dedos curtos) e PROGNATISMO MANDIBULAR (projeção da mandí-bula para frente).

As pessoas indicadas pelos números 1, 3, 5 e 6 são braquidáctilas e prognatas, enquanto 2 e 4 têm dedos e mandíbula normais.

A probabilidade de o casal 5x6 ter um descendente simultaneamente braquidáctilo e prognata é de:

1/16a)

3/16b)

9/16c)

3/4d)

1/4e)

(Mackenzie) Um casal, ambos polidáctilos (com mais 24. de 5 dedos) e de visão normal, tem uma criança nor-mal para polidactilia, mas míope. Considerando-se que ambas as anomalias são autossômicas e os respectivos genes estão em cromossomos diferentes, então, a probabilidade do casal ter outra criança normal para as duas características é:

1a)

1/16b)

3/16c)

9/16d)

0e)

(PUC-Campinas) Considere que a surdez no homem 25. esteja relacionada a dois pares de genes (Dd - Ee) localizados em cromossomos não-homólogos. Os indi-víduos homozigotos dd ou ee são surdos; os indivíduos com audição normal possuem, pelo menos, um gene D e um E.

Qual é a probabilidade de um casal DdEE × ddEe vir a ter uma criança com surdez?

0%a)

25%b)

50%c)

75%d)

100%e)

(Fuvest) A cor dos pelos nas cobaias é condicionada 26. por uma série de alelos múltiplos com a seguinte escala de dominância:

C (preta) > C1 (marrom) > C2 (creme) > c (albino).

Uma fêmea marrom teve três ninhadas, cada uma com um macho diferente. A tabela a seguir mostra a consti-tuição de cada ninhada.

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Número de descendentes

Ninhada Pretos Marrons Cremes Albinos

1 5 3 0 2

2 0 4 2 2

3 0 5 0 4

A partir desses dados é possível afirmar que o macho responsável pela ninhada:

1 era marrom homozigoto.a)

1 era preto homozigoto.b)

2 era albino heterozigoto.c)

2 era creme heterozigoto.d)

3 era marrom homozigoto. e)

(UFRGS) Se um caráter tem três alelos possíveis, poden-27. do haver seis genótipos, e um segundo caráter apresenta oito genótipos possíveis, quando ambos forem estudados simultaneamente, podem ocorrer

7 genótipos.a)

12 genótipos.b)

24 genótipos.c)

48 genótipos.d)

96 genótipos.e)

(UnB) Um senhor X tem sangue do grupo A. É filho de 28. pais AB e é pai de uma jovem do grupo A. Essa moça casa-se e tem um filho cujo sangue é do tipo O. A esposa do senhor X é filha de pai e mãe do grupo B, tendo avós paternos AB e A e maternos do tipo AB. Assim posto, é possível concluir que a esposa do senhor X:

tem sangue A e poderá doar sangue para o marido.a)

tem sangue B e poderá receber sangue do marido.b)

tem sangue O e não poderá receber sangue do c) marido.

é AB e pode receber sangue do marido.d)

é B e não pode doar sangue ao marido.e)

(Fuvest) Uma mulher do grupo A, cuja mãe era do grupo 29. O, casa-se com um homem doador universal. Os grupos sanguíneos dos prováveis filhos do casal poderão ser:

A ou AB.a)

A ou B.b)

Apenas A.c)

Apenas O.d)

A ou O.e)

(UFF) A cor dos pelos em coelhos é definida geneti-30. camente. No entanto, coelhos da variedade himalaia podem ter a cor dos seus pelos alterada em função da temperatura. Isso significa que o ambiente influencia:

o fenótipo apenas na idade adulta.a)

o genótipo da população.b)

o genótipo e o fenótipo.c)

o genótipo apenas para a cor dos pelos.d)

o fenótipo dos indivíduos.e)

(PUC-SP) Em um hospital há um homem necessitando 31. de uma transfusão de emergência. Sabe-se que ele per-tence ao grupo sanguíneo A e que, no hospital, há quatro indivíduos que se ofereceram para doar sangue.

Foi realizada a determinação de grupos sanguíneos do sistema ABO dos quatro indivíduos, com a utilização de duas gotas de sangue de cada um deles, que, colocadas em uma lâmina, foram, em seguida, misturadas aos soros anti-A e anti-B. Os resultados são apresentados a seguir:

Observação:

O sinal + significa aglutinação de hemácias.

O sinal - significa ausência de aglutinação.

A partir dos resultados observados, poderão doar sangue ao referido homem, os indivíduos:

I e II.a)

I e III.b)

II e III.c)

II e IV.d)

III e IV.e)

(Mackenzie) Um homem sofreu um acidente e preci-32. sou de transfusão sanguínea. Analisado o seu sangue, verificou-se a presença de anticorpos anti-A e ausência de anti-B. No banco de sangue do hospital, havia três bolsas disponíveis, sendo que o sangue da bolsa 1 apre-sentava todos os tipos de antígenos do sistema ABO,

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o sangue da bolsa 2 possuía anticorpos anti-A e anti-B e a bolsa 3 possuía sangue com antígenos somente do tipo B. Esse homem pode receber sangue:

apenas da bolsa 1.a)

apenas da bolsa 3.b)

da bolsa 2 ou da bolsa 3.c)

da bolsa 1 ou da bolsa 2.d)

apenas da bolsa 2.e)

(Fuvest) Uma mulher de sangue tipo A, casada com um 33. homem de sangue tipo B, teve um filho de sangue tipo O. Se o casal vier a ter outros cinco filhos, a chance deles nascerem todos com sangue do tipo O é:

igual à chance de nascerem todos com sangue do a) tipo AB.

menor que a chance de nascerem todos com san-b) gue do tipo AB.

maior que a chance de nascerem todos com san-c) gue do tipo AB.

menor que a chance de nascerem sucessivamente d) com sangue do tipo AB, A, B, A e B.

maior que a chance de nascerem sucessivamente e) com sangue do tipo AB, B, B, A e A.

(Mackenzie) Uma mulher que possui aglutinina anti-B 34. no seu sangue, teve um filho do grupo O. Sabendo-se que o marido tem o aglutinogênio B, os genótipos do casal são:

Ia) Ai e IAi.

Ib) AIA e IBi.

Ic) Ai e IBi.

Id) AIB e IAIA.

Ie) Ai e IBIB.

(PUC-Minas) Uma criança tem tipo sanguíneo do tipo 35. AB. Os tipos sanguíneos dos pais biológicos dessa criança são:

A e A.a)

B e B.b)

A e O.c)

A e B.d)

AB e O.e)

(Unesp) Um laboratorista realizou exames de sangue em 36. cinco indivíduos e analisou as reações obtidas com os reagentes anti-A, anti-B, anti-Rh, para a determinação da tipagem sanguínea dos sistemas ABO e Rh. Os resulta-dos obtidos encontram-se no quadro seguinte.

INDIVÍDUOSORO

ANTI-A

SORO

ANTI-B

SORO

ANTI-RH

1 aglutinou não aglutinou não aglutinou

2 aglutinou aglutinou não aglutinou

3 aglutinou aglutinou aglutinou

4 não aglutinou não aglutinou não aglutinou

5 não aglutinou não aglutinou aglutinou

Com base nesses resultados, indique quais os indivíduos que serão considerados, respectivamente, receptor e doador universal.

5 e 2.a)

4 e 3.b)

3 e 4.c)

2 e 5.d)

1 e 4.e)

(Fuvest) Num caso de investigação de paternidade, 37. foram realizados exames para identificação de grupos sanguíneos e análise de DNA. A tabela a seguir resume os resultados parciais da análise de grupos sanguíneos (do menino, de sua mãe e do suposto pai) e de duas sequências de DNA (do menino e do suposto pai), cor-respondentes a um segmento localizado num autossomo e outro no cromossomo X.

Considerando apenas a tabela adiante, podemos afirmar que:

Resultados

Exames Menino MãeSuposto

PaiGrupo sanguíneo O A B

Sequência de DNA localizada em um autossomo

AAA CCA GAG TTT GGT CTC

– AAA CCA GAG TTT GGT CTC

Sequência de DNA localizada em um cromossomo X

AAA CAG ACG TTT GTC TGC

– AAA CAA ACA TTG GTT TGT

os resultados dos grupos sanguíneos excluem a a) possibilidade do homem ser o pai da criança; os outro exames foram desnecessários.

os resultados dos grupos sanguíneos não excluem b) a possibilidade do homem ser o pai da criança, mas a sequência de DNA do cromossomo X exclui.

os resultados dos grupos sanguíneos e de DNA não c) excluem a possibilidade do homem ser pai da criança.

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os três resultados foram necessários para confirmar d) que o homem é mesmo o pai da criança.

os resultados de DNA contradizem os resultados e) dos grupos sanguíneos.

(UFMG) O heredograma a seguir representa uma família 38. na qual foram determinados os grupos sanguíneos do sistema ABO para alguns dos membros, e do sistema Rh para todos os membros.

Com base nas informações contidas no heredograma e em seus conhecimentos sobre o assunto, é incorreto afirmar-se que:

a probabilidade do indivíduo I-2 formar gametas iR a) é de 50%.

a probabilidade de II-4 ter uma criança com eritro-b) blastose fetal é de O%.

os indivíduos Rh-positivos da geração II pertencem ao c) grupo sanguíneo A, e os Rh-negativos, ao grupo O.

o indivíduo I-1 é heterozigoto para uma das carac-d) terísticas.

os indivíduos II-3 e II-4 podem apresentar os dois e) tipos de aglutinina do sistema ABO.

(Mackenzie) Considerando os casamentos a seguir, uma 39. criança de tipo sanguíneo B, Rh+ poderá ser filha:

somente do casal I.a)

do casal I ou do casal IV.b)

do casal III ou do casal IV.c)

somente do casal II.d)

do casal I ou do casal II ou do casal III.e)

(UFF) Mulher branca, submetida à inseminação artificial, 40. deu à luz gêmeos de cor negra. O fato causou polêmi-ca, já que o pai também é branco. A grande dúvida é saber se houve troca de embriões ou apenas de um dos gametas.

(Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 1.º ago. 2002. Adaptado.)

Considere o fato relatado e suponha que a mãe tenha sangue tipo A e seja filha de pai e mãe com sangue tipo AB. Nesse caso, o tipo sanguíneo dos gêmeos poderia ser:

A ou O.a)

A ou AB.b)

B ou O.c)

B ou A.d)

AB ou O.e)

(PUC-Minas) Pais cujo grupo sanguíneo são AB e O, 41. têm cinco filhos com os seguintes fenótipos: dois são O, um A, um B e um AB. Quantos filhos biológicos tem esse casal?

5a)

4b)

3c)

2d)

1e)

(Mackenzie) 42.

A respeito do heredograma acima, que considera o sis-tema sanguíneo ABO, assinale a alternativa incorreta.

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O indivíduo 9 pode ser doador universal.a)

O indivíduo 7 pertence ao grupo sanguíneo A.b)

O indivíduo 6 é homozigoto.c)

O indivíduo 1 é receptor universal.d)

O indivíduo 8 é heterozigoto.e)

(Unesp) Observe a genealogia.43.

Para o casal (5 e 6) que pretende ter muitos filhos, foram feitas as quatro afirmações a seguir.

O casal só terá filhos AB e Rh positivo.I.

Para o sistema ABO, o casal poderá ter filhos que II. não poderão doar sangue para qualquer um dos pais.

O casal poderá ter filhos Rh positivo, que terão suas III. hemácias lisadas por anticorpos anti-Rh produzidos durante a gravidez da mãe.

Se for considerado apenas o sistema Rh, o pai po-IV. derá doar sangue a qualquer um de seus filhos.

São corretas, apenas as afirmações:

II e IV.a)

I, II e IV.b)

II, III e I.c)

I, II e III.d)

I e III.e)

(Mackenzie) 44.

Considere o heredograma acima, que mostra a tipagem ABO e Rh dos indivíduos. Sabendo que o casal 5×6 já perdeu uma criança com eritroblastose fetal, a probabilidade de nascer uma menina do tipo O, Rh® é de:

1

6a)

1

8b)

1

2c)

1

4d)

1

3e)

(Unesp) Uma mulher com útero infantil, Rh45. + homozigota, casa-se com um homem Rh−. Impedida de ter filhos, o casal decide ter um “bebê de proveta” e contrata uma “mãe de aluguel” para receber em seu útero o zigoto formado por aquele casal. O que o casal não sabia é que a “mãe de aluguel” tivera três filhos, sendo que o último apresentara a doença hemolítica do recém-nascido. A probabilidade de o “bebê de proveta” nascer com a doença hemolítica do recém-nascido é:

mínima, visto que seu pai é Rha) −.

mínima, visto que sua mãe genética é Rhb) +.

alta, já que o “bebê de proveta”, com absoluta cer-c) teza, será Rh+.

nula, visto que a doença hemolítica do recém-nas-d) cido só ocorre quando a mãe é Rh− e o pai Rh+.

alta, pois a “mãe de aluguel” é Rhe) +.

(UFV) Após uma primeira gravidez bem-sucedida, uma 46. mãe abortou três vezes. Seu caso foi diagnosticado, em consulta médica, como eritroblastose fetal. Em relação à patologia observada nesta família, assinale a alternativa correta.

A mãe é Rh positivo.a)

Os abortados certamente eram Rh negativo.b)

Este casal jamais poderá ter outros filhos.c)

A criança é Rh negativo.d)

O pai é Rh positivo.e)

(PUC-Minas) Interpretando a figura a seguir sobre a 47. Doença Hemolítica do recém-nascido (DHR), assinale a afirmativa incorreta.

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A placenta normalmente funciona como uma barreira a) que separa as células sanguíneas fetais e maternas.

Após a 1.ª gravidez, os antígenos fetais não serão b) capazes de induzir a produção de anticorpos anti-Rh pela mãe.

Em III, após o contato com o antígeno Rhc) +, a mãe produz anticorpos anti-Rh que podem ser transferi-dos para a corrente sanguínea fetal.

Se, logo após o parto da 1.ª gravidez, a mãe recebes-d) se anticorpos anti-Rh, a DHR poderia ser evitada.

(Unesp) Um determinado banco de sangue possui 48. quatro litros de sangue tipo AB, sete litros de sangue tipo A, um litro de sangue tipo B e nove litros de sangue tipo O, todos Rh+. Se houver necessidade de transfu-sões sanguíneas para um indivíduo com sangue tipo AB, Rh+, estarão disponíveis para ele, do total acima mencionado:

4 litros.a)

8 litros.b)

12 litros.c)

13 litros.d)

21 litros.e)

(Unesp) Analise a genealogia, que apresenta indivíduos 1. afetados por uma doença recessiva e indivíduos normais.

Quais os indivíduos representados na genealogia a) que são obrigatoriamente heterozigotos?

Qual a probabilidade de o casal formado pelos in-b) divíduos II.2 e II.3 ter mais dois filhos, sendo ambos do sexo masculino e afetados?

(Unicamp) Um criador de cabras, depois de muitos anos 2. nesse ramo, observou que alguns dos animais de sua criação apresentavam uma característica incomum nos chifres. Como o criador poderia fazer para determinar se essa variação é decorrente de uma mutação genética ou de uma alteração causada por fatores ambientais?

(Unesp) Em gado, a cor da pelagem vermelha, ruão e bran-3. ca é controlada por genes codominantes, e o cruzamento de animais com chifres versus animais sem chifres, às vezes só origina prole sem chifres, e, em outros cruzamentos, aparecem os dois tipos em igual número. Um fazendeiro tem uma grande boiada constituída de animais vermelhos, ruões, brancos e sem chifres, os quais, ocasionalmente produzem prole com chifres. Utilizando apenas cruzamen-tos naturais, ou seja, sem recorrer à inseminação artificial, como o fazendeiro deverá proceder para estabelecer uma linhagem pura de animais brancos e sem chifres?

Por que ele não conseguirá resolver o problema dos chifres rapidamente?(UFRJ) Um pesquisador teve sucesso na integração 4. de uma cópia do gene que codifica o hormônio do crescimento de rato (HCR) em um dos cromossomos autossômicos de uma célula-ovo de camundongo. A célula-ovo transgênica se desenvolveu, dando origem a um camundongo macho. Este camundongo transgênico foi cruzado com uma fêmea de camundongo normal, isto é, não-portadora do gene HCR.

Calcule a proporção esperada da prole desses camun-dongos que será portadora do gene que codifica o HCR. Justifique sua resposta.(UFF) O heredograma a seguir refere-se ao caso de bra-5. quidactilia. Identifique e justifique o tipo de herança.

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(UFF) Considere uma certa espécie de planta que pode 6. apresentar flores com três tipos de cor: azul, azul-claro e branca. Essas cores são determinadas por combinações de dois alelos de um único locus. Na expressão fenotípica de tais cores não há relação de dominância entre os alelos, sendo que a manifestação em homozigose de um dos alelos – aa, cor branca – é letal na fase adulta.

Sabe-se que:– a flor de cor branca nunca se abre;

– em um jardim de plantas com flores de cor azul não nascem plantas com flores de cor azul-claro.

Realizou-se o cruzamento entre as plantas com a) flores azul-claro e, a partir das sementes obtidas, formou-se um jardim.

Determine a cor das flores que têm menor possibilidade de se abrirem nesse jardim. Justifique a resposta.

Realizaram-se os cruzamentos possíveis entre as b) plantas com flores das cores mencionadas, pre-sentes em igual quantidade. A partir das sementes obtidas, formou-se outro jardim.

Determine a cor das flores que têm maior possibilidade de se abrirem nesse jardim. Justifique a resposta.(UFRJ) No heredograma abaixo a cor preta indica indi-7. víduos com pelagem negra, fenótipo determinado por um gene autossômico dominante A. A cor branca indica pelagem branca determinada por um gene recessivo. Os indivíduos 5 e 8 devem ser considerados homozigotos (AA), a menos que haja evidência contrária.

Qual a probabilidade de que o cruzamento entre o indivíduo 9 e o indivíduo 10 gere um indivíduo de pelagem branca?(Unicamp) A herança da cor do olho na espécie humana 8. geralmente é representada simplificadamente como um par de alelos, A (dominante, determinando cor castanha) e a (recessivo, determinando cor azul). Baseando-se nes-sa explicação, analise as afirmações abaixo, proferidas por casais em relação à cor dos olhos de seu bebê, verificando se elas têm fundamento. Justifique sua resposta.

Afirmação de um casal de olhos azuis: “nosso bebê a) poderá ter olhos castanhos porque as avós têm olhos castanhos”.

Afirmação de um casal de olhos castanhos: “nosso b) bebê poderá ter olhos azuis porque o avô paterno tem olhos azuis”.

(Unesp) Observe os cruzamentos a seguir, onde o alelo 9. (A) condiciona a cor amarela em camundongos e é do-minante sobre o alelo (a), que condiciona a cor cinza.

CRUZAMENTO I (Aa × Aa)

240 amarelos 120 cinzas

CRUZAMENTO II (Aa × aa)

240 amarelos 240 cinzas

Analise os resultados desses cruzamentos e responda.

Qual cruzamento apresenta resultado de acordo a) com os valores esperados?

Como você explicaria o resultado do cruzamento b) em que os valores observados não estão de acordo com os valores esperados?

(UFRJ) A formação de uma característica fenotípica 10. depende, em alguns casos, apenas de fatores genéti-cos. Em outros casos, prevalece a influência de fatores ambientais. Na maioria das vezes há uma interação entre fatores genéticos e ambientais. Um dos métodos utilizados para avaliar a importância relativa dos genes e dos fatores ambientais na formação de uma carac-terística é o estudo comparativo entre irmãos gêmeos monozigóticos criados juntos e criados separados.

A tabela a seguir, elaborada a partir de um grande número de pares de gêmeos, indica o grau de concordância de quatro características. Uma concordância significa que quando um irmão possui a característica, o outro também a possui.

CaracterísticasGrau de Concordância (%)

criados juntos criados separados

1 70% 85%

2 70% 20%

3 60% 50%

4 100% 100%

Indique a característica que mais depende de fatores ambientais. Justifique sua resposta.

(UFRJ) Em rabanetes, a forma da raiz é determinada 11. por um par de genes alelos. Os fenótipos formados são três: arredondado, ovalado ou alongado.

Cruzamentos entre plantas de raízes alongadas com plantas de raízes arredondadas produziram apenas indivíduos com raízes ovaladas.

Em cruzamentos desses indivíduos ovalados entre si, foram obtidas quatrocentas sementes que foram planta-das em sementeiras individuais. Antes que as sementes germinassem, as sementeiras foram distribuídas a diversas pessoas; você recebeu uma delas.

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Qual a relação de dominância entre os caracteres a) em questão?

Qual a probabilidade de que, na sua sementeira, b) venha a se desenvolver um rabanete de raiz ovala-da? Justifique a sua resposta.

preta uniforme com uma fêmea de cor marrom uniforme produz uma ninhada de oito filhotes: três de cor preta uniforme, três de cor marrom uniforme, um preto e branco e um marrom e branco.

Quais os genótipos dos pais?a)

Se o filho preto e branco for cruzado com uma fê-b) mea cujo genótipo é igual ao da mãe dele, qual a proporção esperada de descendentes iguais a ele?

(Unicamp) Considere duas linhagens homozigotas 16. de plantas, uma com caule longo e frutos ovais e outra com caule curto e frutos redondos. Os genes para comprimento do caule e forma do fruto segregam-se independentemente. O alelo que determina caule longo é dominante, assim como o alelo para fruto redondo.

De que forma podem ser obtidas plantas com caule a) curto e frutos ovais a partir das linhagens originais? Explique indicando o(s) cruzamento(s). Utilize as letras A, a para comprimento do caule e B, b para forma dos frutos.

Em que proporção essas plantas de caule curto e b) frutos ovais serão obtidas?

(Fuvest) O esquema a seguir representa, numa célula em 17. divisão meiótica, dois pares de cromossomos com três genes em heterozigose: A/a, B/b e D/d. Nesses cromosso-mos, ocorreram as permutas indicadas pelas setas 1 e 2.

Quanto aos pares de alelos mencionados, que tipos a) de gameta esta célula poderá formar?

Que pares de alelos têm segregação independente?b)

(UFRJ) Em uma raça de cachorros, a cor do pelo negro 18. é determinada por um gene dominante (A) enquanto seu alelo (a) determina a cor branca.

O tamanho do pelo também é controlado por um par de genes, sendo o alelo dominante (B) para pelo curto e o alelo recessivo (b) para pelo longo.

A tabela a seguir apresenta os fenótipos dos pais e os fenótipos das respectivas proles, após vários cruzamentos.

(Unicamp) Ao estudar a distribuição de uma espécie 13. de planta da família dos girassóis em altitudes crescentes na costa oeste dos Estados Unidos, pesquisadores ob-servaram que essas plantas apresentavam um gradiente decrescente de tamanho. Sementes dessas plantas foram coletadas nas várias altitudes e plantadas em uma mesma região localizada ao nível do mar. Após um de-terminado tempo de crescimento, as plantas resultantes foram medidas e os dados obtidos no experimento são mostrados no gráfico A.

Altitude de origem das sementes

Altitude de origem das sementes

Explique o resultado obtido, expresso no gráfico A.a)

Se o resultado do experimento tivesse sido o repre-b) sentado no gráfico B, qual seria a interpretação?

(Unicamp) Suponha uma planta superior originada de 14. um zigoto no qual dois dos pares de cromossomos, A e B, têm a constituição A1A2B1B2.

Qual será a constituição cromossômica da planta a) adulta originada desse zigoto? Justifique.

Se essa planta se reproduzir por autofecundação, a b) constituição cromossômica de seus descendentes será igual à da planta-mãe? Justifique.

(Fuvest) Em cobaias, a cor preta é condicionada pelo 15. alelo dominante D e a cor marrom, pelo alelo recessivo d. Em um outro cromossomo, localiza-se o gene res-ponsável pelo padrão da coloração: o alelo dominante M determina padrão uniforme (uma única cor) e o alelo recessivo m, o padrão malhado (preto / branco ou marrom / branco). O cruzamento de um macho de cor

O tipo da inflorescência da mamona é uma caracte-12. rística determinada por um sistema de dominância completa. Qual a utilização da mamona no âmbito industrial?

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Prole

Casais

I) p. negros e curtos

xp. negros e

curtos

II) p. brancos e curtos

xp. brancos e

curtos

p. negros e curtos 35 0

p. negros e longos 13 0

p. brancos e curtos 11 31

p. brancos e longos 4 10

Os genes para a cor e tamanho de pelo estão no mes-a) mo par de cromossomas? Justifique sua resposta.

Quais são os genótipos mais prováveis dos pais, em b) cada casal? Justifique sua resposta.

(UFV) O esquema a seguir representa o cruzamento 19. entre duas variedades puras de ervilha-de-cheiro (Lathyrus odoratus) de flor branca. A F1 resultante apresentou 100% das ervilhas com flores avermelhadas. Após autofecundação das plantas F1, foram produzidas 371 plantas com flores avermelhadas e 287 com flores brancas, na geração F2.

Analise este padrão de herança e assinale a afirmativa correta:

Trata-se de um exemplo típico da 1.ª Lei de Mendel.a)

Pelos resultados, deduz-se que é um padrão de he-b) rança intermediária.

A proporção fenotípica 9:7 é um padrão de segre-c) gação independente.

O gene para a cor avermelhada é codominante em d) relação ao alelo.

O exemplo é de interação gênica já que está envol-e) vido apenas um loco.

(Fuvest) Considere um homem heterozigoto para o gene 20. “A”, duplo recessivo para o gene “D” e homozigoto domi-nante para o gene “F”. Considere ainda que todos esses genes situam-se em cromossomos diferentes. Entre os gametas que poderão se formar encontraremos apenas a(s) combinação(ões):

AdF.a)

AADDFF.b)

AaddFF.c)

AdF e adF.d)

ADF e adf.e)

Num canil há 10 cachorros, sete de uma raça X e três 21. de uma raça Y, cada um dentro de uma “jaula” fechada nas laterais. A probabilidade de um cachorro da raça X latir para um desconhecido é de 80% e, para a raça Y, essa probabilidade é de 60%. Um visitante chega ao canil, para ao acaso diante de uma “jaula” e vê então um cachorro que está nela. Qual é a probabilidade desse cão não latir para o visitante?

(UnB) Em uma determinada espécie animal, foram 22. analisadas duas características com segregação independente e herança codominante: cor e tex-tura do pelo. Para a cor do pelo, os homozigotos podem ser vermelhos ou brancos. Para a textura, os homozigotos têm pelo liso ou crespo. Calcule a porcentagem esperada de descendentes fêmeas com pelo vermelho crespo oriundas do cruzamento de dois animais duplamente heterozigotos. Despreze a parte fracionária de seu resultado, caso exista.

(PUC-Campinas)23.

Leia o enunciado abaixo e responda às questões 23 e 24.

Em uma espécie de abelha, a cor dos olhos é condicio-nada por uma série de cinco alelos, entre os quais há a seguinte relação de dominância:

a1 > a2 > a3 > a4 >a

aa) 1: marrom.

ab) 2: pérola.

ac) 3: neve.

ad) 4: creme.

a: amarelo.e)

Uma rainha de olhos marrons, heterozigótica para pérola, foi inseminada por espermatozoides provenientes de machos com olhos das cores marrom (20%), pérola (20%), neve (20%), creme (20%) e amarelo (20%). Essa rainha produziu, em um dia, 1 250 gametas dos quais 80% foram fecundados. Todos os gametas produzidos resultaram em descendentes.

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26 EM

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14

Assinale a alternativa da tabela que indica corretamente o número esperado de descendentes dessa rainha:

1 250 fêmeas, (zero) machos.a)

1 000 fêmeas, (zero) machos.b)

1 000 fêmeas, 250 machos.c)

625 fêmeas, 625 machos.d)

500 fêmeas, 500 machos.e)

Os descendentes dessa rainha terão olhos:24.

somente da cor marrom.a)

somente das cores marrom ou pérola.b)

da cor marrom se forem fêmeas; da cor pérola, se c) forem machos.

da cor marrom ou pérola, se forem fêmeas, e nos d) machos, as cinco cores serão possíveis.

da cor marrom ou pérola, se forem machos fêmeas, e) as cinco cores serão possíveis.

(UFRJ) Uma determinada característica depende de um 25. lócus que possui quatro alelos (A1, A2, A3, A4). Outra característica também depende de quatro genes (B1, B2 e C1, C2), porém são dois pares de alelos localizados em pares de cromossomos homólogos diferentes.

Um desses dois tipos de determinismo genético apresenta um número maior de genótipos possíveis na população. Identifique esses genótipos.

(UFRJ) O sangue de Orlando aglutina quando colo-26. cado em presença de soro contendo imunoglobulinas ou aglutininas anti-A e não aglutina quando colocado em presença de imunoglobulinas ou aglutininas anti-B. Orlando casa-se com Leila, que apresenta aglutinações inversas. O casal tem um filho cujo sangue não aglutina em nenhum dos dois tipos de soro.

Qual o genótipo dos pais?a)

Qual a probabilidade de esse casal ter uma crian-b) ça cujo sangue aglutine nos dois tipos de soro? Justifique.

(UFES) A cor da pelagem em coelhos é determinada por 27. uma série de alelos múltiplos compostas pelos genes C, cch, ch e c, responsáveis pelos fenótipos aguti, chinchila, himalaia e albino, respectivamente. A ordem de domi-nância existente entre os genes é C > cch > ch > c.

Quais as proporções fenotípicas e genotípicas es-a) peradas na progênie do cruzamento entre um coe-lho aguti (Ccch) e uma coelha chinchila (cchch)?

Como você explicaria o aparecimento de coe-b) lhos albinos a partir de um cruzamento entre coelhos himalaios?

(PUC-SP) Suponha que um grupo de pessoas, perten-28. cente a uma determinada seita religiosa, imigrou para uma região, há mais de meio século.

A população originária desse grupo vive hoje no mesmo local, totalmente isolada.

Nas tabelas a seguir, são mostradas as frequências aproximadas dos grupos sanguíneos do sistema ABO da população original (tabela 1) e da população atual (tabela 2).

Tabela 1

GRUPO H H

A 30% 30%

B 17% 12%

AB 3% 3%

O 50% 55%

Tabela 2

GRUPO H H

A 20% 20%

B 8% 7%

AB 1% 1%

O 71% 72%

Qual das alternativas a seguir apresenta uma explicação possível para a mudança na frequência dos grupos sanguíneos nessa população?

O gene O é dominante sobre os genes A e B. As-a) sim, os casamentos entre pessoas O e A e entre pessoas O e B produzem apenas descendentes pertencentes ao grupo O.

O gene O é dominante sobre os genes A e B. As-b) sim, os casamentos entre pessoas O e A e entre pessoas O e B apresentam 50% de chance de pro-duzir descendentes pertencentes ao grupo O.

O gene O é recessivo e, portanto, o casamento en-c) tre pessoas pertencentes ao grupo O origina ape-nas descendentes do grupo O.

As pessoas pertencentes ao grupo AB são recessi-d) vas e, portanto, apresentam pouca chance de exis-tir numa população.

As pessoas pertencentes ao grupo AB só recebem e) sangue de AB. Essa situação leva a uma menor fre-quência dessas pessoas na população.

(PUC-Campinas) Assinale a alternativa que es-29. quematiza as transfusões que podem ser feitas entre

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indivíduos com diferentes grupos sanguíneos do sistema ABO (as setas indicam o sentido das transfusões).

a)

a)A

BABO

A

BABOc)

e)A

BABO

b)A

BABO

d)A

BABO

b)

a)A

BABO

A

BABOc)

e)A

BABO

b)A

BABO

d)A

BABO

c)

a)A

BABO

A

BABOc)

e)A

BABO

b)A

BABO

d)A

BABO

d)

a)A

BABO

A

BABOc)

e)A

BABO

b)A

BABO

d)A

BABO

e)

a)A

BABO

A

BABOc)

e)A

BABO

b)A

BABO

d)A

BABO

(Fuvest) Um tratamento utilizado para certos tipos de 30. doenças do sangue é a destruição completa da medula óssea do paciente e implante de células medulares sadias provenientes de um doador.

Eugênio, cujo grupo sanguíneo é A, recebeu um transplante de medula óssea de seu irmão Valentim, cujo grupo sanguíneo é B, e a operação foi bem-sucedida.

Qual será o grupo sanguíneo de Eugênio após o a) transplante? Por quê?

Sabendo-se que a mãe e a esposa de Eugênio b) têm sangue do tipo O, qual será a probabilidade de um futuro filho do casal ter sangue do tipo A? E do tipo B?

(UnB) Dois casais suspeitavam da troca de seus bebês 31. no berçário da maternidade. Os casais e os bebês foram submetidos à tipagem do sangue quanto ao sistema ABO, cujos resultados obtidos são mostrados na tabela adiante. Analisando-os, pode-se identificar os pais de cada bebê.

PESSOA TIPO SANGUÍNEObebê n.º 1 Obebê n.º 2 A

mãe X ABpai X Bmãe Y Bpai Y B

Após identificar os pais do bebê n.º 2, calcule a proba-bilidade, em porcentagem, de que um futuro irmão deste bebê seja do sexo masculino e venha a ter tipo sanguíneo diferente do irmão. Despreze a parte fracionária do seu resultado, caso exista.

(UFV) Nas quatro pessoas relacionadas a seguir, foram 32. encontrados os seguintes tipos sanguíneos:

Joana – AB

Cassilda – B

Doaldo – O

Saildo – A

Com base nesta relação, responda:

Quem do grupo anterior a) não possui os aglutinogê-nios em suas hemácias?

Por que Joana pode receber sangue de outros b) membros do grupo?

Que tipo de aglutinina possuem Cassilda e Saildo, c) respectivamente?

(UFV) Ao descobrir que seu genótipo era homozigoto, 33. o Sr. Lalau (indivíduo II-1) elaborou o seguinte here-dograma sobre a herança de grupos sanguíneos do sistema ABO.

Identifique o grupo sanguíneo do indivíduo I-1:a)

Qual o genótipo do indivíduo II-5?b)

O Sr. Lalau poderá ser receptor de sangue de seu c) genro para transfusão?

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O indivíduo III-5 d) não poderá ser de qual grupo sanguíneo?

No caso do casal III-3 e III-4 ter uma segunda e) criança, qual é a probabilidade dela ser uma meni-na e do grupo sanguíneo “B”?

(UFRJ) Pode-se usar o sistema ABO para “excluir” um 34. suposto pai em uma investigação de paternidade. Para tal, basta determinar o genótipo e o fenótipo do suposto pai e, por comparação com os fenótipos e genótipos do filho e da mãe, verificar se o homem acusado pode ser considerado como um pai impossível. A tabela a seguir mostra os fenótipos do filho e da mãe em três casos.

CASOS Filho Mãe Pai impossível

Fenótipo Genótipo Fenótipo Genótipo Fenótipo (s)

1 A IA I B IB i

2 AB IA IB AB IA IB

3 O i i B IB i

Indique os fenótipos dos pais que não poderiam ser os pais biológicos de cada caso.

(Unicamp) Com base no heredograma a seguir, res-37. ponda:

1 2 3 4

5 6

?

AB Rh+ O Rh– O Rh– AB Rh+

B Rh+ A Rh–

Qual a probabilidade de o casal formado por 5 e 6 a) ter duas crianças com sangue AB Rh+?

Se o casal em questão já tiver uma criança com b) sangue AB Rh+, qual a probabilidade de ter outra com os mesmos fenótipos sanguíneos?

Obs.: Indique os passos que você seguiu para chegar às respostas, em a e b.

(Unicamp) Os grupos sanguíneos humanos podem ser 38. classificados em quatro tipos: A, AB, B e O, pelo sistema ABO e, de acordo com o sistema Rh, como Rh+ e Rh−.

Explique como o sangue de uma pessoa pode ser a) identificado em relação aos sistemas ABO e Rh.

Explique por que uma pessoa com sangue tipo O b) é doadora universal mas só pode receber sangue do tipo O, enquanto uma pessoa com sangue AB é receptora universal mas não pode doar para os outros tipos.

(Unicamp) Na eritroblastose fetal ocorre destrui-39. ção das hemácias, o que pode levar recém-nascidos à morte.

Explique como ocorre a eritroblastose fetal.a)

Como evitar sua ocorrência?b)

Qual o procedimento usual para salvar a vida do c) recém-nascido com eritroblastose fetal?

(Fuvest) Lúcia e João são do tipo sanguíneo Rh positivo 40. e seus irmãos, Pedro e Marina, são do tipo Rh negativo. Quais dos quatro irmãos podem vir a ter filhos com eritroblastose fetal?

Marina e Pedro.a)

Lúcia e João.b)

Lúcia e Marina.c)

Pedro e João.d)

João e Marina.e)

(Mackenzie) Uma criança tem genótipo igual ao pai, que 41. é receptor universal e teve eritroblastose fetal. Então é incorreto afirmar que:

As abelhas produzem vários produtos que são utili-35. zados pelo homem. O mais conhecido é o mel.

Qual o estado brasileiro que apresenta a maior concentração de apicultores?

(Unesp) Em abelhas, a cor do olho é condicionada por 36. uma série de alelos múltiplos, constituída por cinco alelos, com as seguintes relações de dominância:

marrom>pérola>neve>creme>amarelo.

Uma rainha de olho marrom, porém, heterozigota para pérola, produziu 600 ovos e foi inseminada artificialmente por espermatozoides que portavam, em proporções iguais, os cinco alelos. Somente 40% dos ovos dessa rainha foram fertilizados e toda a descendência teve a mesma oportunidade de sobrevivência. Em abelhas, existe um processo denominado partenogênese.

O que é partenogênese? Em abelhas, que descen-a) dência resulta deste processo?

Na inseminação realizada, qual o número espera-b) do de machos e de fêmeas na descendência? Dos machos esperados, quantos terão o olho de cor marrom?

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a mãe é certamente Rha) −.

o pai possui genótipo Ib) AIB.

a mãe pode pertencer ao tipo sanguíneo O.c)

essa criança é certamente heterozigota para o fator d) Rh.

a mãe pode ter genótipo Ie) Ai.

Uma das lendas mais antigas é sobre os vampiros, 42. onde o Rei deles, o Conde Drácula, se alimentava de sangue.

Qual personagem histórico deu origem à lenda de Drácula?

(Unesp) Um casal tem cinco filhos: Alex, Pedro, 43. Mário, Érica e Ana. Dois dos irmãos são gêmeos uni-vitelinos. Érica, um dos gêmeos, sofreu um acidente e precisa urgentemente de uma transfusão de sangue, e os únicos doadores disponíveis são seus irmãos. Na impossibilidade de se fazer um exame dos tipos sanguíneos, responda:

Entre seus irmãos, qual seria a pessoa mais indica-a) da para ser o doador?

Justifique sua resposta.b)

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B1.

A2.

C3.

C4.

C5.

D6.

D7.

C8.

C9.

B10.

B11.

A12.

D13.

A14.

C15.

D16.

E17.

C18.

E19.

C20.

C21.

E22.

C23.

C24.

C25.

D26.

D27.

E28.

E29.

E30.

A31.

C32.

A33.

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C34.

D35.

C36.

C37.

C38.

E39.

B40.

D41.

C42.

A43.

B44.

C45.

E46.

B47.

E48.

1.

Heterozigotos (Aa): II-1, II-2, II-3 e II-4.a)

Geração parental: (II-2) Aa x Aa (II-3)b)

Geração possível: (AA, Aa, Aa) e (aa)

3/4 normais 1/4 afetados

P (homem afetado) = 1/2 . 1/4 = 1/8

P (2 homens afetados) = 1/8 . 1/8 = 1/64

Cruzamento de animais que são portadores da caracte-2. rística em questão e análise da descendência, ou seja, da primeira e segunda gerações. Se o caráter reaparecer nos descendentes é hereditário.

Para obter prole 100% formada por animais brancos e 3. sem chifres, o fazendeiro deverá selecionar um casal de animais brancos e sem chifres homozigotos para as duas características.

O problema dos chifres demora a ser resolvido porque o caráter presença de chifres é recessivo e o criador teria dificuldade na identificação de animais sem chifres, condição dominante, homozigotos.

A proporção é de 50% (metade) da prole. Na formação 4. dos gametas, os membros de um par de cromossomos homólogos são separados; portanto, só 50% dos game-tas do pai serão portadores do gene do HCR. A mãe contribuirá sempre com um cromossomo não portador do gene do HCR.

O heredograma sugere herança autossômica dominante 5. pois há homens e mulheres igualmente afetados. A pro-porção de filhos afetados nas gerações II, III e IV mostra, aproximadamente, 50% de filhos afetados. Pais normais possuem descendentes 100% normais.

6.

Genótipos:a)

Azul - AA; Azul-claro - Aa; Branca - aa;

AA - 25% Aa - 50%

aa - 25% de plantas que não apresentam flores abertas.

Neste jardim, as flores que têm menor possibilidade de se abrirem são as de cor azul.

Possibilidades de cruzamentos:b)

1.ª : AA × AA – 100% de cor azul

2.ª : AA × Aa – 50% de cor azul e 50% de cor azul-claro

3.ª : Aa × Aa – aproximadamente 33,33% azul e 66,66% de cor azul-claro.

Neste jardim, as flores que têm maior possibilidade de se abrirem são as de cor azul.

O indivíduo 9 é heterozigoto com certeza. O indivíduo 7 7. tem probabilidade de 2/3 de ser heterozigoto, o indivíduo 10 de 1/2. Logo, a probabilidade de nascer um homozi-goto recessivo do cruzamento 9×10 é igual a:

(2/3) × (1/2) × (1×4) = 2/24 ou 1/12.

8.

Falso, pois casal de olho azul, recessivo, não pode a) ter filho de olhos castanhos (dominante).

Afirmação verdadeira desde que um dos avós mater-b) nos também transmita o gene recessivo para a mãe.

9.

O cruzamento II (Aa x aa) apresenta os resultados a) esperados pois resulta em 50% Aa (amarelos) e 50% aa (cinza).

O cruzamento I (Aa x Aa) produziu 66% amarelos e b) 33% cinza, ou seja, 2 amarelos : 1 cinza, proporção indicativa de que o gene dominante (A) que deter-mina a cor amarela é letal em homozigose.

A característica 2, pois gêmeos com o mesmo padrão 10. genético (univitelínicos) apresentam grau de concor-dância menor em ambientes diferentes.

11.

Não há dominância entre os alelos que determinam a) a forma dos rabanetes.

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50%, pois os pais são heterozigotos e podem pro-b) duzir descendentes na seguinte proporção:

25% arredondados, 50% ovalados e 25% alon-gados.

O óleo da mamoma funciona como biodiesel em motores 12. de combustão e como lubrificante.

13.

A característica “tamanho das plantas” é determi-a) nada geneticamente. Sementes coletadas em di-ferentes altitudes, colocadas para germinar todas ao nível do mar, portanto nas mesmas condições, apresentaram fenótipos distintos.

A curva do gráfico B permite a conclusão de que a b) característica “tamanho das plantas” é dependente do ambiente, e não determinada geneticamente.

14.

A planta adulta terá genótipo igual ao zigoto que a) lhe deu origem, ou seja, A1A1B2B2 porque todas as células do adulto são originadas por mitoses a par-tir do zigoto.

Os descendentes poderão ser iguais ou diferentes b) dos pais como é mostrado a seguir:

A1A2B1B2 x A1A2B1B2

proporções genotípicas:

1/16 A1A1B1B1 2/16 A1A1B1B2

2/16 A1A2B1B1 4/16 A1A2B1B2

1/16 A1A1B2B2 2/16 A1A1B2B2

1/16 A2A2B1B1 2/16 A2A2B1B2

1/16 A2A2B2B2

15.

Macho: DdMm - Fêmea: ddMma)

1/4b)

16.

Alelos: A (longo), a (curto), B (redondo), b (oval) a)

Cruzando as linhagens homozigotas obtém-se a F1, que intecruzada produzirá, na F2, plantas com caule curto e frutos ovais:

Cruzamentos:

P: AAbb x aaBB

F1: AaBb x AaBb

F2: 9A_B_ : 3A_bb : 3aaB_ : 1aabb

Proporção esperada plantas com caule curto e fru-b) tos ovais (aabb) é de 1/16.

17.

Tipos de gametas: a)

Parentais:

Ab D, Ab d, aB D, aB d.

Recombinantes: ABD, ABd, abD, abd

Pares de alelos com segregação independente: Aa b) e Bb com Dd.

18.

Não, porque a prole do casal (I) aparece na propor-a) ção de 9:3:3:1, o que indica genes localizados em pares de cromossomos diferentes.

aaBb x aaBbb)

C19.

D20.

7/10 = 0,7 X [ Latir = 0,8 e não latir = 0,2 ]21.

3/10 = 0,3 y [ latir = 0,6 e não latir = 0,4 ]

p(não latir) = p (X não latir)+ p (Y não latir)

p(não latir) = 0,7.0,2+0,3.0,4 = 0,26 = 26%

1/32 3%22.

C23.

B24.

Os genótipos são:25.

A1A1; A1A2; A1A3; A1A4

A2A2; A2A3; A2A4

A3A3; A3A4

A4A4

26.

Orlando AO = Ia) Ai

Leila BO = IBi

Ib) A i x IB i IAIB ; IAi ; IBi ; i i

Logo, a probabilidade é de ¼ para o tipo AB

27.

Cca) ch x cchch

Ccch – Cch – cchcch - cchch

50% aguti e 50% chinchila (fenotípica)

25% Ccch – 25% Cch

25% cchcch – 25% cchch

(proporção genotípica)

Os coelhos himalaias podem ser heterozigotos, o b) que provoca o aparecimento de albinos.

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14

C28.

A29.

30.

Eugênio passa a produzir hemácias do grupo B já a) que teve sua medula óssea original completamente destruída antes do transplante.

Eugênio é geneticamente do grupo A, sendo fi-b) lho de mãe O (ii), seu genótipo é IAi. Casado com mulher O (ii) poderá ter filhos dos grupos A (IAi) e O (ii) com 50% de chances para cada grupo. A probabilidade de ter filhos do grupo B é, portanto, igual a zero.

37%31.

32.

Doaldo.a)

Não possui aglutininas anti-A e anti-B.b)

Cassilda: anti-A, Saildo: anti-B.c)

33.

O indivíduo I-1 pertence ao grupo B.a)

O genótipo do indivíduo II-5 é Ib) Ai.

Não. Lalau pertence ao grupo A e só poderia re-c) ceber transfusão dos grupos A e O e seu genro pertence ao grupo B.

O indivíduo III-5 não poderá pertencer ao grupo d) AB pois é pai de filho O.

P(menina do grupo B) = 1/2 . 1/4 = 1/8.e)

Caso 1 – pais impossíveis – B e O34.

Caso 2 – pai impossível – O

Caso 3 – pai impossível – AB

Santa Catarina, com mais de 60 apicultores registra-35. dos.

36.

Partenogênese é o mecanismo de reprodução as-a) sexuada onde o óvulo evolui, sem fecundação, ori-ginando um organismo adulto completo. Em abe-lhas a partenogênese somente origina machos, os zangões.

Dos 600 ovos produzidos pela rainha, 40%, ou b) seja, 240 foram fecundados e originaram fêmeas e 60%, ou seja, 360 ovos não-fecundados produzirão zangões. Sendo a rainha portadora dos alelos para marrom e pérola, espera-se 180 machos com olhos marrons e 180 machos com olhos de cor pérola.

37.

P (AB) = 1/4a)

P (Rh+) = 1/2

P (ABRh+) = 1/4 . 1/2 = 1/8

P (2 ABRh+) = 1/8 . 1/8 = 1/64

1/8, porque cada nascimento é um evento inde-b) pendente.

38.

Pode ocorrer através da tipagem sanguínea e mis-a) tura com o soro que contém os anticorpos de cada tipo sanguíneo, na qual a aglutinação do sangue determina a presença do antígeno.

O grupo O apresenta todos os anticorpos, por isso b) não pode receber de outro tipo. O grupo AB apre-senta todos os antígenos, por isso não pode doar para nenhum outro tipo.

39.

A eritroblastose fetal ocorre por incompatibilida-a) de do fator Rh entre a mãe Rh–, sensibilizada por transfusão sanguínea Rh+ ou através do parto de uma criança Rh+, e o feto Rh+. Os anticorpos (anti Rh+) produzidos pela mãe sensibilizada destroem os glóbulos vermelhos fetais.

Pode-se evitar a ocorrência da eritroblastose fetal b) através de injeções de soro contendo anti-Rh. O anti-Rh destrói os glóbulos vermelhos fetais – com o antígeno Rh– que circula no sangue materno.

O tratamento usual para a criança afetada pela do-c) ença consiste em:

– transfusão Rh– em substituição ao sangue Rh+ que contém os anticorpos maternos;– banhos de luz para diminuir a icterícia causada pela destruição das hemácias fetais; – nutrição adequada para reverter o quadro de anemia.

E40.

C41.

Seu nome é Vlad Tepes. Ele viveu de 1431 a 1476. Na 42. realidade, ele não foi o governante da Transilvânia. Ele foi de fato o governante de uma região vizinha conhecida como Valáquia. Originalmente parte do Império Romano conhecido como Dácia. Estas áreas estavam sobre o controle da Hungria em torno do século XI.

43.

Ana (sua irmã gêmea).a)

Gêmeos univitelinos se originam a partir de um úni-b) co ovo e são geneticamente idênticos. São do mes-mo sexo e pertencem ao mesmo grupo sanguíneo.

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