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BIOLOGIA MARINHA RECIFES DE CORAIS Deisiane Lima¹, Deisy Nataly ¹, Erika Ribeiro¹, Isadora¹ Jéssica Castro ¹, Sheila Nascimento ¹, MARCOS ROSSI². 1 Discentes do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Jorge Amado. 2 Docente da disciplina Biologia Marinha do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Jorge Amado.

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Page 1: Biologia marinha - recife de corais

BIOLOGIA MARINHA RECIFES DE CORAIS

Deisiane Lima¹, Deisy Nataly ¹, Erika Ribeiro¹, Isadora¹ Jéssica Castro ¹, Sheila Nascimento ¹, MARCOS ROSSI².

1 Discentes do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Jorge Amado.

2 Docente da disciplina Biologia Marinha do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Jorge

Amado.

Page 2: Biologia marinha - recife de corais

O QUE SÃO? São animais cnidários da classe Anthozoa,

que segregam um exoesqueleto calcário ou de matéria orgânica, ao contrário das anêmonas do-mar que pertencem à mesma classe.

Os corais podem constituir colônias coloridas e podem formar recifes de grandes dimensões.

os recifes só se formam em águas claras, geralmente acima de 50 metros de profundidade.

Classificação

Reino: Animália

Sub-reino:

Metazoa

Filo: Cnidaria

Classe: Arithozoa

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 esponjas equinodermatas

crustáceos

tartarugas marinhas

 moluscos

Das aproximadamente 48 000 espécies reconhecidas de vertebrados, mais de metade (24 600) são peixes. Destes, mais de 60 % vivem exclusivamente em ambientes marinhos. Apesar dos recifes de coral serem menos de 1 % da área total de oceanos do mundo, aproximadamente metade de todas as espécies conhecidas de peixes marinhos encontram-se concentrados nestas águas tropicais.

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DISTRIBUIÇÃO Fatores que interferem na

distribuição dos corais: Temperatura; Intensidade luminosa; Profundidade; Nutrientes em suspensão e

correntes;

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ALGUNS RECIFES DE CORAIS FAMOSOS

Barreira de Corais da Austrália

Barreira de Corais de Belize

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CARACTERIZAÇÃO  São animais cnidários simbiontes com zooxantelas que

constituem colônias fornecedora energia em troca de abrigo e fixação.

Cnidários pertencentes neste grupo: madreporários; mileporas e heliopora.

Classificados em dois tipos, os zooxantelados e azooxantelados

Carnívoros → zooplâncton

 

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ZOOXANTELAS Algas unicelulares Vivem dentro das

paredes celulares de cada

pólipo SIMBIOSE

O pólipo recebe das zooxantelas os subprodutos da fotossíntese e os transforma em proteínas, gorduras e carboidratoso pólipo abriga as zooxantelas e fornece o carbono, os nitratos e os fosfatos que as algas precisam para a fotossíntese

Page 8: Biologia marinha - recife de corais

TIPOS DE RECIFES DE CORAIS•Podem ser continentais ou oceânicos;

•Existem 3 principais tipos de recifes:1. Em franja2. De barreira3. Atóis

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REPRODUÇÃO

Reprodução Sexuada

Brotamento

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ESPÉCIES GERAIS A maioria das espécies de coral que

constroem recifes desenvolve-se em águas tropicais e subtropicais, mas podem encontrar-se pequenas colônias de coral até em águas frias, como ao largo da Noruega.

Recife do coral Lophelia pertusa.(Águas Frias)

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ESPÉCIES ENDÊMICAS A maioria das espécies de corais formadoras de

recifes é endêmica de águas brasileiras . E contribuem na formação de estruturas que não são encontradas em nenhuma outras parte do mundo.

Siderastrea stellata

Mussismilia harttii Meandrina braziliensis

Favia leptophylla Mussismilia hispida Mussismilia braziliensis

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BRANQUEAMENTO DE CORAIS Este fenômeno é descrito genericamente como a perda

parcial ou total da pigmentação dos corais, podendo envolver tanto a perda de pigmentos fossintéticos das zooxantelas, como a expulsão destas pelo coral

hospedeiro Leva os seres à morte por uma série de fato- res, como o aumento da temperatura do mar, poluição e acidificação dos oceanos

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CARANGUEJO PELUDO DE CORAL

O caranguejo peludo de coral ("Cymo melanodactylus") ajuda a retardar o branqueamento da Grande Barreira de Corais da Austrália. Segundo estudo da Universidade James Cook, da Austrália, o branqueamento é três vezes mais lento graças à espécie, apontada anteriormente como uma ameaça ao ecossistema marinho

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IMPORTÂNCIA X

EXTINÇÃO

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IMPORTÂNCIA Os recifes de corais são ecossistemas

marinhos com uma grande biodiversidade e com isso tem muita importância tanto no ambiente marinho quanto para a sustentabilidade econômica para o ser humano.

Os ambientes recifais necessitam de águas claras, limpas e quentes. No Brasil, estas condições são frequentes no Nordeste, sendo a região de Abrolhos (BA) o local de maior diversidade de espécies de corais.

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IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA E PARA O HOMEM.

• Produção de alimento

• Proteção da costa

• Proteção climática

• Farmacologia

• Odontologia

• Medicina

• Indústria de cosméticos

• Economia

• Lazer

• Histórica e cultural

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Os corais estão cercados por ameaças em escalas globais e locais

EXTINÇÃO

LOCAIS GLOBAIS

Desenvolvimento humano Altas temperaturas

Sedimentação resultante da erosão e desflorestamento Acidificação oceânica

Despejo de esgoto Efeitos sinergéticos causam estresse fisiológico

Carregamento de nutriente e eutrofização da corrida agrícola, Enfraquecendo os corais e deixando-os susceptíveis à infecção por patogenias

Mineração e captura predatória de animais para comércio

Pesca

Atividades recreativas

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Com a destruição dos recifes de corais causam além das perturbações ecológicas (alterações na teia alimentar, perda de habitats, extinção de espécies.)

A destruição causa erosão costeira e uma série de problemas econômicos, tais como:

Diminuição na atividade turística, Suprimentos alimentares Soluções em medicamentos Forte impacto negativo na economia de países-ilha.

CONSEQUÊNCIA

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MEDIDAS QUE PODEM AJUDAR A PROTEGER OS RECIFES DE CORAIS: Criação e manutenção de parques

Regulamentação e fiscalização da pesca

Educação ambiental

Turismo ecológico

Gestão integrada dos ambientes recifais, envolvendo a comunidade.

Restauração de áreas degradadas

“Acima de tudo, para que os recifes de corais sejam preservados, é preciso cuidar do meio

ambiente como um todo.”

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ECONOMIA X

CONSERVAÇÃO

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ECONOMIA• Particularmente, os corais são importantes

atrativos turísticos. Em muitas localidades, a atividade turística tem apresentado significativo crescimento, gerando renda e emprego e estão se tornando a principal atividade econômica.

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• Associados aos manguezais,representam fonte de recursos pesqueiros para muitas comunidades.

• Entretanto, o desenvolvimento descontrolado do turismo, tem provocado excesso de demanda que acabam provocando a sua deterioração

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CONSERVAÇÃO Pequena parte dos recifes brasileiros está protegida por

meio de Unidades de conservação, que são áreas protegidas por lei , criadas com o objetivo de conservar a natureza. (Lei nº 9.985 (SNUC) de 18 de julho de 2000)

Reserva Biológica do Atol das Rocas/RN

Área de Proteção Ambiental da Baía de Todos os Santos/BA

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Parque Nacional Marinho de Abrolhos/BA

Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha/PE

Área de proteção ambiental Tinharé - Boipeba

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ESTUDO DE CASO

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BRANQUEAMENTO DE CORAIS NOS RECIFES DA BAHIA E SUA RELAÇÃO COM

EVENTOS DE ANOMALIAS TÉRMICAS NAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO OCEANO.

Zelinda Margarida Andrade Nery Leão1,2, Ruy Kenji Papa de Kikuchi & Marília de Dirceu Machado de Oliveira1

1Curso de Pós-Graduação em Geologia – CPGG, Universidade Federal da Bahia – UFBA, Rua Barão de Jeremoabo, s/n, Ondina, CEP 40170-115, Salvador, BA, Brasil2Autor para correspondência: Zelinda Leão, e-mail: [email protected]

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LOCALIZAÇÃO

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TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

Levantamento de Dados Climáticos :Internet: Equipe ORA/OSDPD/NOAA;

Aquisição dos dados de campo : Protocolo AGRRA(Senso visual ao longo do transéctos);Técnica do vídeo transécto.

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RESULTADOS

1. Acompanhamento da ocorrência de branqueamento de corais.

Entre os anos de 1998 a 2005,com exceção da região de Cabrália,em todas as áreas de recifes de corais ao longo da costa ,foi verificada a presença de coral com grau de branqueamento seja ele “Fraco” ou “Forte”.

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2. AS ESPÉCIES DE CORAL E MILEPORA AFETADAS PELO BRANQUEAMENTO.

•Milepora•Siderastrea spp

Millepora ascicornis

M. braziliensis

M. nitida

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Favia gravida

F. leptophylla

Madracis decactis

Mussismilia

braziliensis

M. hispida

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Montastraea

carvernosa

M. harttii

Porites astreoide

s

P. branneri

Agaricia agaricites

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DISCUSSÃO