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Biologia

Regras de Nomenclatura Biológica

Professor Enrico Blota

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Biologia

REGRAS DE NOMENCLATURA BIOLÓGICA

SISTEMÁTICA E OS NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

Sistemática

É a área da taxonomia que se desenvolveu para organizar, estudar profundamente e classificar os seres vivos. Nos últimos anos, usa muito a evolução e a molécula de DNA para a classificação. Assim, pode-se compreender melhor a relação da diversidade e saber se uma “espécie X” é mais aparentada com a “espécie Y” ou com a “espécie Z”. A sistemática tem como principais objetivos mostrar a diversidade e também descrever a biodiversidade. Outra área da taxonomia, a nomenclatura, trabalha na definição de normas universais para a classificação dos seres vivos com o intuito de facilitar o estudo das espécies.

“O histórico da sistemática começa com Aristóteles 340 a.C. que inventou a história natural e afirmou que existe uma gradação completa na natureza; foi ele quem percebeu que existem organismos mais simples e outros mais complexos. Dizendo que o estágio mais baixo é o inorgânico e que o orgânico “surgiria” do inorgânico por metamorfose direta. Aristóteles não conseguiu avaliar a importância dos fósseis. Ele fez uma classificação tipológica e uma divisão lógica dos organismos. Aristóteles concebia o mundo orgânico como constituído de três estágios: vegetais, vegetais-animais (uma espécie de transição) e animais”. (infoescola.com/biologia/sistematica)

Bem mais tarde, Carlos Linnaeus, ou simplesmente Lineu (1707 – 1778) também teve grande importância, sendo um dos primeiros pesquisadores a propor um sistema de classificação natural. Em 1758, no seu Systema Naturae, dividiu os animais conhecidos em mamíferos, aves, anfíbios (incluindo répteis), peixes, insetos e vermes (que incluíam todos os outros invertebrados), subdividindo cada grupo até as espécies. Propôs também regras para a nomenclatura dos seres vivos com o uso de palavras latinas.

Lineu viveu antes de Darwin e, portanto, antes do estabelecimento da teoria da evolução dos seres vivos. Para Lineu, o número de espécies na natureza era fixo e havia sido determinado por Deus no momento da criação (Fixismo).

Ao escrevermos os nomes científicos dos seres vivos, devemos seguir algumas regras básicas como forma de uma universalização. Assim, na África o leão é chamado cientificamente de Panthera leo. Da mesma forma é na América do Sul e nos outros continentes.

Entre o nível de espécie e o nível de reino, Lineu e outros taxonomistas acrescentaram várias categorias ao longo dos anos. Assim, duas ou mais espécies que tenham um certo número de caracteres comuns constituem um gênero. Basicamente, podemos classificar os seres vivos conforme as sete categorias taxonômicas básicas em ordem:

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“REINO-FILO-CLASSE-ORDEM-FAMÍLIA-GÊNERO-ESPÉCIE”

Durante os anos seguintes, surgiram muitos pesquisadores que criaram sistemas de classificação mais detalhados, aprimorando a taxonomia e também as formas de ensino da biodiversidade. Veremos dois tipos de sistemas mais recentes.

Sistema de Wittaker: Sistema de Carl Woose:

Abaixo as principais regras de nomenclatura biológica:

1. A nomenclatura deve ser binominal, composto por duas palavras. A primeira refere-se ao epíteto genérico (gênero) e a segunda ao epíteto específico (espécie). Os dois nomes juntos formam a espécie que se deseja indicar. Ex: Araucaria angustifolia; Ancylostoma duodenale; Homo sapiens

O epíteto genérico é um substantivo e o epíteto específico, geralmente, é um adjetivo que qualifica o gênero.

2. Os nomes científicos devem ser escritos em latim (ou latinizados), destacados de texto (negrito, sublinhado ou itálico), sendo a primeira letra do nome do gênero escrita em maiúscula e a da espécie em minúscula.

3. Quando existe subespécie, o nome que a designa deve ser escrito depois do nome da espécie, sempre com inicial minúscula. Ex: Rhea americana alba (ema branca).

4. Quando existe subgênero, o nome que o designa deve ser escrito depois do nome do gênero, entre parênteses e com inicial maiúscula. Exemplo: Anopheles (Nyssorhinchus) darlingi (mosquito-prego, transmissor da malária).

5. O nome da família, para animais, é feito pela adição da terminação –IDAE ao radical correspondente ao nome do gênero. Ex: cão = gênero Canis, família Canidae;

Entre vegetais, no entanto, os nomes das famílias costumam apresentar a terminação –ACEAE. Exemplos: cactos = família Cactaceae;

O nível taxonômico de espécie caracteriza um organismo no seu grau mais específico. Faremos uma relação desse organismo como sendo parte de diferentes níveis de organização, que podem ser estudados em diferentes áreas da biologia, como a bioquímica, citologia, histologia, ecologia e outras. Abaixo, os níveis de organização dos seres vivos:

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Biologia – Regras de Nomenclatura Biológica – Prof. Enrico Blota

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Os níveis de espécie, população, comunidade, ecossistema, assim como outros assuntos, serão abordados novamente de modo mais aprofundado durante as aulas de ecologia.

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