bim novembro 2001 - tribunal de justiça do estado do rio ... · de direito da 3ª vara criminal da...

67
BIM BIM Boletim Informativo Mensal Boletim Informativo Mensal Corregedoria-Geral da Justiça Corregedoria-Geral da Justiça 299 299

Upload: buidan

Post on 13-Feb-2019

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

BIMBIMBolet im Informativo MensalBo let im Informativo Mensal

Corregedoria-Geral da JustiçaCorregedoria-Geral da Justiça

299299

Page 2: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado
Page 3: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

SUMÁRIO

SEÇÃO I – EXPEDIENTE DA CORREGEDORIA

Ofício-Circular n° 055/02-CGJ – Dá publicidade à nomeação do GerenteRegional do Patrimônio da União no Rio Grande do Sul.

Ofício-Circular n° 056/02-CGJ – Regime de exceção. Esclarece a corretainterpretação do Ofício-Circular nº 034/2000-CGJ.

Ofício-Circular n° 058/02-CGJ – Orienta os Juízes-Diretores dos Forosacerca do procedimento a ser seguido em relação aos estágios não-remune-rados em andamento nos cartórios estatizados, tendo em vista a publicaçãodo Ofício-Circular nº 141/01-CGJ.

Ofício-Circular n° 059/02-CGJ – Sentenças de mérito. Solicita aos magis-trados sugestão sobre que sentenças devem ser consideradas de mérito.

Ofício-Circular n° 061/02-CGJ – Capas de processos. Orienta os escrivãesno sentido de que não sejam eliminadas, quando da baixa ao primeiro graupara diligência.

Ofício-Circular n° 064/02-CGJ – Estágio Probatório. Recorda aos magistra-dos e escrivães a necessidade de observância do disposto no art. 103, §§6º e 8º, da CNJ-CGJ.

Ofício-Circular n° 065/02-CGJ – Divulga aos senhores Escrivães a existên-cia de cópia, na CGJ, do Provimento da CGJ do Pará que regulamenta na-quele Estado as Cartas Precatórias e Rogatórias.

Provimento n° 017/02-CGJ – Altera o art. 886 da CNJ-CGJ. Sentenças demérito.

Provimento n° 018/02-CGJ – Relatório de Regime de Exceção. Altera oart. 888 da CNJ-CGJ.

Provimento n° 019/02-CGJ – Altera a rotina de distribuição de processosde competência dos Foros Regionais.

08

09

10

12

13

14

15

16

17

22

Page 4: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

4

Edital n° 08/02-CGJ – Fixa novos valores da URE/URC - maio/2002.

SEÇÃO I – EXPEDIENTE CORRELATO

Presidência

Ato n° 10/02-P – Disciplina o pagamento de autenticação de documentosfornecidos pelo Departamento de Jurisprudência do Tribunal de Justiça.

Ato n° 11/02-P – Determina recolhimento de taxa judiciária, depósitos ju-diciais e impostos ao Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário.

Ato n° 12/02-STP – Apresenta Plano de Gestão pela Qualidade do Judiciá-rio.

Ordem de Serviço n° 02/02-P – Ao Departamento de Recursos Humanos daDireção-Geral. Restabelece a Ordem de Serviço nº 04/99-P, de 05.08.1999.

Portaria n° 19/02-P – Designa Juízes-Corregedores para representarem oPoder Judiciário junto à Comissão de Elaboração “Fórum de Compromisso deArticulação do Sistema Gaúcho de Atenção ao Adolescente Autor de AtoInfracional.

Portaria n° 20/02-P – Designa Juízes de Direito para representarem o Po-der Judiciário nas audiências públicas promovidas pela Subcomissão Mistade Valorização da Vida e Combate às Drogas em todo o Estado.

Portaria n° 22/02-P – Designa servidores para comporem a Comissão deBaixa de Bens Móveis do Poder Judiciário do Estado.

Portaria n° 23/02-P – Conselho de Informática Judiciária.

Ordem de Serviço n° 02/02-P – Retificação.

Ofício-Circular n° 001/02-SDGA – Republicação.

Ordem de Serviço n° 01/02-DG – Altera em parte a Ordem de Serviço nº02/98-DG que dispõe sobre as atividades da Equipe de Transportes.

24

26

27

28

45

46

46

46

474848

49

Page 5: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

5

Conselho da Magistratura

Ato n° 014/02-CM – Expediente interno. Comarca de Viamão.

Ato n° 015/02-CM – Expediente interno. Comarca de Rio Grande.

Ato n° 016/02-CM – Designa Diretor do foro de Soledade.

Ato n° 017/02-CM – Altera a redação do art. 3º do Regimento Interno daComissão Permanente de Concursos de ingresso e remoção nos ServiçosNotarial e Registral (Ato nº 002/99-CM).

Edital n° 048/02-CM – Anotação de louvor à sentença proferida pelo Juizde Direito da 1ª Vara de Família da comarca de Pelotas.

Edital n° 049/02-CM – Anotação de louvor à sentença proferida pelo Juizde Direito da 4ª Vara Cível da Comarca de Pelotas.

Edital n° 052/02-CM – Anotação de louvor à sentença proferida peloJuizde Direito da 2ª Vara da Comarca de Camaquã.

Edital n° 053/02-CM – Anotação de louvor à sentença proferida pelo Juizde Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul.

Resolução n° 399/02-CM – Prorroga concurso de Taquígrafo Forense Clas-se “ P “.

Resolução n° 400/02-CM – Autoriza a instalação de Anexo do ProtocoloJudiciário junto ao Foro Regional do Sarandi.

Resolução n° 401/02-CM – Prorroga concurso de Auxiliar Judiciário.

515253

53

55

55

56

56

57

58

60

Page 6: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

6

SEÇÃO III – LEGISLAÇÃO RECENTE

Federal

LEI Nº 10.444, de 7 de maio de 2002 - Altera a Lei no 5.869, de 11 dejaneiro de 1973 - Código de Processo Civil.

LEI Nº 10.446, de 8 de maio de 2002 - Dispõe sobre infrações penais derepercussão interestadual ou internacional que exigem repressão uniforme,para os fins do disposto no inciso I do § 1o do art. 144 da Constituição.

62

65

Page 7: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

SEÇÃO I

EXPEDIENTE

DA

CORREGEDORIA

Page 8: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

8

OFÍCIO-CIRCULAR Nº 055/02-CGJ

Processo nº 20925/02-4 Porto Alegre, 02 de maio de 2002.

Dá publicidade à nomeação do GerenteRegional do Patrimônio da União no Rio Grandedo Sul.

Senhor Notário/Registrador:

Tendo em vista solicitação neste sentido encaminhada a este Órgão,

COMUNICO a Vossa Senhoria que, através da Portaria nº 187 do Ministériodo Planejamento, Orçamento e Gestão, publicada no Diário Oficial da União de 23 demarço de 2001, o Senhor Antonio Augusto Ammirabile Medeiros e Albuquerque foinomeado Gerente Regional do Patrimônio da União/RS.

Atenciosas saudações.

Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRACorregedor-Geral da Justiça

Publicado no “DJ” no 2.350, fl. 01, de 08-05-02.

Page 9: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

9

OFÍCIO-CIRCULAR Nº 056/02-CGJ

Processo nº 21807/99-8 Porto Alegre, 02 de maio de 2002.

Regime de exceção. Esclarece a corretainterpretação do Ofício-Circular nº 034/2000-CGJ.

Senhor Juiz:

Tendo em vista a ocorrência de dúvidas a respeito do teor da parte final doOfício-Circular nº 034/2000-CGJ, em particular no que respeita a processos julgadosem regime de exceção, em que são oferecidos embargos de declaração,

ESCLAREÇO a Vossa Excelência que, quando o titular da Vara entender quetais feitos devam ser apreciados pelo prolator da sentença - desde que em vigência oRegime de Exceção -, a remessa dar-se-á de forma direta, sem necessidade daintermediação da Corregedoria-Geral da Justiça.

Atenciosas saudações.

Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRACorregedor-Geral da Justiça

Excelentíssimo SenhorDoutor Juiz de Direito

Publicado no “DJ” no 2.352, fl. 02, de 10-05-02.

Page 10: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

10

OFÍCIO-CIRCULAR Nº 058/02-CGJ

Processo nº 22824/01-0 Porto Alegre, 08 de maio de 2002.

Orienta os Juízes-Diretores dos Foros acercado procedimento a ser seguido em relação aosestágios não-remunerados em andamento noscartórios estatizados, tendo em vista apublicação do Ofício-Circular nº 141/01-CGJ.

Senhor Juiz-Diretor do Foro:

Considerando os Ofícios-Circulares nºs 90/01-CGJ e 141/01-CGJ;

Considerando o disposto nas Resoluções nºs 343/00-CM, 358/01-CM e 398/02-CM;

Considerando a necessidade de disciplinar a situação dos estagiários não-remunerados atuando nos cartórios estatizados do Estado;

ORIENTO:

As comarcas que dispõem de estagiários sem remuneração atuando noscartórios deverão observar as orientações a seguir:

a) que haja convênio ou que a Minuta de Acordo de Cooperação do convêniopara realização de estágio não-remunerado, com Universidades e/ou Faculdades doEstado do Rio Grande do Sul, reconhecidas pelo MEC, tenha sido protocolada na 3ªVice-Presidência do Tribunal de Justiça, para análise da Assessoria Administrativa daPresidência;

b) que o Termo de Compromisso de Estágio Não-Remunerado (MODELO NOVO),tenha sido firmado conforme orientações do Ofício-Circular 90/01-CGJ e art. 17, §1º, I, II e III, da Res.343/00-CM, em 03 (três) vias: a 1ª via será arquivada naDireção do Foro; a 2ª via será destinada ao estagiário; a 3ª via será destinada àUniversidade, Faculdade ou entidade conveniada.

c) que a carga horária do estagiário não-remunerado esteja de acordo como art. 19, § 1º da Res.343/00-CM;

Page 11: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

11

d) que a duração do estágio não ultrapasse, em hipótese nenhuma, operíodo disciplinado no art. 20 da Res. 343/00-CM;

e) que o acadêmico esteja cursando o 5º semestre do Curso de Direito,conforme Res. nº 343/00-CM, modificada pela Res.358/01-CM;

f) nas comarcas em que os convênios foram firmados com base no Provimentonº 12/99-CGJ, os Juízes-Diretores dos Foros deverão providenciar na assinatura determo aditivo, face às determinações contidas nas Res. n. 343/2000-CM, 358/2001-CM, 398/02-CM e Ofício-Circular nº 90/01-CGJ, com posteriores alterações,encaminhando-o para análise, na forma da letra ”a” deste ofício-circular.

OBSERVAÇÕES:

1) A Direção do Foro deverá encaminhar à Corregedoria-Geral da Justiça,que terá o cadastro e controle dos estagiários não-remunerados, tão-somente, umacópia do Termo de Compromisso de Estágio Não-Remunerado, ficando esta arquivadano Serviço de Cadastro. Deverá, ainda, ser informado qualquer caso de interrupção doestágio, fazendo constar a data a partir de qual houve a suspensão.

2) Relativamente à remessa da efetividade dos estagiários remunerados,deverá esta, em razão de necessidades operacionais, ser procedida até o dia 25(vintee cinco) de cada mês, via fax (fone nº 3210-7156), ao Departamento de RecursosHumanos, relativamente ao período do dia 21 (vinte e um) do mês anterior ao dia 20(vinte) do mês em curso, remetendo-se, posteriormente, o original ao DRH.

3) Os cartórios privatizados não poderão contratar estagiários não-remunerados para atuarem nas respectivas serventias.

Atenciosas saudações.

Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRACorregedor-Geral da Justiça

Excelentíssimo SenhorDoutor Juiz de Direito Diretor do Foro.

Publicado no “DJ” no 2.354, fl. 03, de 14-05-02.

Page 12: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

12

OFÍCIO-CIRCULAR Nº 059/02-CGJ

Processo nº 22533/95-2 Porto Alegre, 10 de maio de 2002.

Sentenças de mérito. Solicita aos magistradossugestão sobre que sentenças devem serconsideradas de mérito.

Senhor Juiz:

Tendo em vista estudo desenvolvido neste Órgão, sobre a eventualnecessidade de alterações na classificação das sentenças, para fins de preenchimentodos mapas de judicância,

SOLICITO a Vossa Excelência a remessa, no prazo de 15 (quinze) dias, desugestões sobre os tipos de sentenças que devem, em sua opinião, ser consideradasde mérito.

Atenciosas saudações.

Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRACorregedor-Geral da Justiça

Excelentíssimo SenhorDoutor Juiz de Direito

Publicado no “DJ” no 2.357, fl. 04, de 17-05-02.

Page 13: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

13

OFÍCIO-CIRCULAR Nº 061/02-CGJ

Processo nº 21086/02-1 Porto Alegre, 14 de maio de 2002.

Capas de processos. Orienta os escrivães nosentido de que não sejam eliminadas, quandoda baixa ao primeiro grau para diligência.

Senhor Escrivão:

Tendo em vista a constatação de que, em diversos casos, quando da baixade processos ao primeiro grau para cumprimento de alguma diligência, estes retornamao segundo grau sem a capa identificativa do Tribunal de Justiça,

ORIENTO Vossa Senhoria no sentido de que não proceda à eliminação dessascapas, evitando, assim, o dispêndio de recursos e tempo necessários à sua reposição,bem como eliminando o risco de que os feitos sejam confundidos com aqueles quesão distribuídos por primeira vez.

Atenciosas saudações.

Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRACorregedor-Geral da Justiça

Ilustríssimo SenhorEscrivão

Publicado no “DJ” no 2.358, fl. 01, de 20-05-02.

Page 14: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

14

OFÍCIO-CIRCULAR Nº 064/02-CGJ

Processo nº 20825/02-6 Porto Alegre, 16 de maio de 2002.

Estágio Probatório. Recorda aos magistradose escrivães a necessidade de observância dodisposto no art. 103, §§ 6º e 8º, da CNJ-CGJ.

Senhor Juiz:

Tendo em vista a constatação, por parte deste Órgão, de diversos casos deestágios probatórios em que não está sendo procedida a remessa dos respectivosrelatórios quadrimestrais e gerais,

RECORDO a Vossa Excelência a necessidade de estrita observância do dispostono art. 103, §§ 6º e 8º, da Consolidação Normativa Judicial, in verbis:

Art. 103 - Os Servidores da Justiça, admitidos mediante concurso, sãoconsiderados estáveis após três anos de efetivo exercício, não podendo ser demitidossenão através de processo administrativo ou judicial.

(...)§ 6º - Os responsáveis pelo acompanhamento do estágio enviarão

quadrimestralmente, à Corregedoria-Geral, relatório circunstanciado sobre odesempenho funcional do estagiário, referente aos requisitos do § 1º desteartigo, com o visto do Juiz Diretor do Foro, se não for ele o Relator.

(...)§ 8º - Cento e oitenta dias antes do término do prazo do estágio, o

responsável pelo seu acompanhamento enviará relatório geral sobre o desempenhodo servidor, opinando sobre a conveniência ou não da confirmação, com o visto doJuiz Diretor do Foro, se não for ele o Relator.

Solicito-lhe, ainda, enfatizar junto aos senhores escrivães essa orientação. Atenciosas saudações.

Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRACorregedor-Geral da Justiça

Excelentíssimo SenhorDoutor Juiz de Direito

Publicado no “DJ” nº 2.359, fl. 03, de 21-05-02.

Page 15: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

15

OFÍCIO-CIRCULAR Nº 065/02-CGJ

Processo nº 22704/01-8 Porto Alegre, 16 de maio de 2002.

Divulga aos senhores Escrivães a existênciade cópia, na CGJ, do Provimento da CGJ doPará que regulamenta naquele Estado as CartasPrecatórias e Rogatórias.

Senhor Escrivão:

Tendo em vista a remessa, por parte da Corregedoria-Geral da Justiça doEstado do Pará, de cópia do Provimento que regulamenta, naquele Estado, as CartasPrecatórias e Rogatórias,

INFORMO a Vossa Senhoria que tal ato normativo, bem como a relação dascomarcas do Pará, com os respectivos endereços, encontra-se à disposição nesteÓrgão, para eventuais consultas.

Atenciosas saudações.

Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRACorregedor-Geral da Justiça

Ilustríssimo SenhorEscrivão

Publicado no “DJ” nº 2.359, fl. 03, de 21-05-02.

Page 16: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

16

PROVIMENTO Nº 17/02-CGJ

Expediente nº 20482/01-8Parecer nº 03/2002-CM

Altera o art. 886 da CNJ-CGJ. Sentenças demérito.

O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR MARCELO BANDEIRA PEREIRA,Corregedor-Geral da Justiça, no uso de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO sugestão encaminhada a este Órgão;CONSIDERANDO a necessidade de levar-se em conta, para aferição do

merecimento do magistrado, um conceito de mérito não necessariamente atrelado aoprevisto no art. 162 do Código de Processo Civil;

CONSIDERANDO o contido no parecer em epígrafe;

RESOLVE PROVER:

Art. 1º - A redação do art. 886 da Consolidação Normativa Judicial passa aser a seguinte:

“Art. 886 - Para os fins previstos neste Capítulo, consideram-se sentençasde mérito:

(...)b) no cível:(...)b.3)) as decisões declaratórias de falência, desde que a pretensão tenha

sido contestada, as que rescindem a concordata e decretam a falência, e as decisõesproferidas nos incidentes de declaração de crédito impugnadas ou retardatárias,impugnadas em processos falimentares.

(...)”Art. 2º - Este provimento entrará em vigor na data de sua publicação,

revogadas as disposições em contrário.PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.

Porto Alegre, 02 de maio de 2002.

Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRACorregedor-Geral da Justiça

Publicado no “DJ” nº 2.350, fl. 01, de 08-05-02.

Page 17: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

17

PROVIMENTO Nº 18/02-CGJ

Expediente nº 21807/99-8Parecer nº 063/2002-EK

Relatório de Regime de Exceção. Altera o art.888 da CNJ-CGJ.

O Excelentíssimo Senhor Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRA,Corregedor-Geral da Justiça, no uso de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO a necessidade de maior controle dos Regimes de Exceçãopor parte da Corregedoria-Geral da Justiça;

CONSIDERANDO o contido no Parecer em epígrafe,

RESOLVE PROVER:

Art. 1º - O artigo 888 da Consolidação Normativa Judicial passa a ter aseguinte redação:

Art. 888 - Do exercício da atividade jurisdicional em substituição, ou emregime de exceção, deverá ser realizado relatório mensal do trabalho desenvolvidopelo Magistrado, com o preenchimento de mapas estatísticos, conforme modelosanexos.

§ 1º - O mapa de substituição deverá ser completado pelo escrivão doCartório da Vara que se encontra em regime de substituição, com o visto doMagistrado designado.

§ 2º - O mapa de regime de exceção deverá ser preenchido pelo própriojuiz designado e remetido mensalmente à Corregedoria-Geral da Justiça, na hipótesede regime de exceção com duração superior a trinta dias.

§ 3º - O relatório poderá limitar-se a simples ofício de encaminhamentodo formulário estatístico, salvo se houver outras observações ou sugestões.

§ 4º - A remessa dos relatórios deverá ser feita à Corregedoria até o dia10 (dez) do mês subseqüente ao vencido.

§ 5º - Quando se tratar de regime de exceção para julgamento de processos,com prazo superior a trinta dias, os processos deverão ser devolvidos à origem namedida em que forem sendo julgados, utilizando-se o serviço de malote para tanto.

§ 6º - No regime de exceção para julgamento de processos conclusospara sentença, assim como nos casos de substituição comum, o juiz titular davara também apresentará relatório especial da atividade que lhe foi atribuídadurante o regime.

Page 18: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

18

Art. 2º - Este Provimento entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

PUBLIQUE-SE.

CUMPRA-SE.

Porto Alegre, 07 de maio de 2002.

Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRACorregedor-Geral da Justiça

Publicado no “DJ” nº 2.353, fl. 02, de 13-05-02.

Page 19: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

19

REGIME DE EXCEÇÃO - Relatório Mensal

COMARCA: _______________________________________________ VARA: ________________TOTAL DE PROC:__________________ DATA DO INÍCIO:________________ PRAZO:_____________REMESSA: ___________________ EDITAL: _____________________ COM ÔNUS ( ) SEM ÔNUS ( )JUIZ DESIGNADO: _______________________________________________________________CARTÓRIO: ____________________________________________________________________

Total de processos recebidos:______________________________________________________

RESULTADO

Nº Nº PROC. 1 2 3 4 5 6 7 8 DATA

TOTAL

____________________________________JUIZ

Page 20: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

20

1) Sentença cível contestada2) Sentença cível não-contestada3) Sentença condenatória4) Sentença absolutória5) Sentença de pronúncia6) Sentença de impronúncia7) Demais decisões8) Despachos

Instruções para o preenchimento:

Marque com um x, na coluna correspondente ao processo, o tipo de sentença/despacho/decisão.O preenchimento poderá ser manual.

Page 21: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

21

RELATÓRIO

SUBSTITUIÇÃO

COMARCA: VARA:PERÍODO:JUIZ DESIGNADO:JUIZ TITULAR:

TRABALHO DESENVOLVIDOCÍVEL

1. Sentenças de méritocontestadasnão contestadas

2. Demais sentenças e decisõestotal I

3. Audiências realizadas4. Testemunhas ou partes ouvidas

CRIME

5. Sentenças condenatórias6. Sentenças absolutórias7. Impronúncia e abs. sumária8. Demais decisões terminativas

subtotal

9. Sentenças de pronúnciatotal II

10. Audiências realizadas11. Testemunhas e réus ouvidos total de sentenças (I e II) sentenças de mérito na pasta-arquivo: no mês

no período

Dias de deslocamento (mencionar quais foram):

, de de .

VISTO:

JUIZ DE DIREITO ESCRIVÃO

CGJ-14

Page 22: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

22

PROVIMENTO Nº 19/02-CGJ

Expediente nº 20783/02-3Parecer s/nº - MJSS

Altera a rotina de distribuição de processos decompetência dos Foros Regionais.

O Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRA, Corregedor-Geral da Justiça,no uso de suas atribuições,

CONSIDERANDO a instalação de Foros Regionais na Comarca de Porto Alegrevisando a racionalização dos serviços judiciários,

CONSIDERANDO que a distribuição dos feitos a tais Foros, especialmente naárea cível, não vem sendo utilizada de forma a corresponder ao investimento estatalcom objetivo de maior celeridade e facilidade do cidadão no recebimento da prestaçãojurisdicional,

CONSIDERANDO que é atribuição do Poder Judiciário a regulamentação dosserviços do Foro Judicial, para fins de atender ao princípio constitucional daefetividade da jurisdição com eficiência e menor custo, conforme artigo 37 daConstituição Federal,

CONSIDERANDO o volume de processos de competência dos Foros Regionais,tanto da Justiça Comum, quanto dos Juizados Especiais respectivos, criados pela Lei9.099/95, que vem sendo apresentado para distribuição no Foro Central de Portoalegre,

CONSIDERANDO o disposto à Súmula número 3 do Tribunal de Justiça doEstado do Rio Grande do Sul, na matéria jurisdicional atinente,

CONSIDERANDO, ainda, o que dispõe os artigos 44 do COJE, 50 inciso XX doRegimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado, 233 inciso XI e 234 inciso VIIda Consolidação Normativa Judicial, com respeito às incumbências dos Distribuidorese Contadores,

RESOLVE PROVER:

Artigo 1º - Quando do recebimento pelos Cartórios da Distribuição eContadoria do Foro Central de Porto Alegre, bem como pelos Cartórios dos JuizadosEspeciais Cíveis, de petições iniciais e termos de pedido, cuja competência seja dosForos Regionais, deverá obrigatoriamente ser orientada a parte ou advogado a respeitoa competência correta.

Parágrafo 1º - Em caso de insistência da parte ou advogado na distribuiçãopara o Foro Central, o pedido deverá ser recebido, devendo, obrigatoriamente, serinformado nos autos ao Juiz tratar-se de feito da competência de Foro Regional,

Page 23: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

23

indicando qual.Parágrafo 2º - O Escrivão da Contadoria ou Distribuição deverá obter a

assinatura da parte nos casos de insistência indicados no parágrafo anterior,Artigo 2º - Na hipótese de distribuição na forma prevista no parágrafo 1º

do artigo anterior, serão recolhidas custas por parte da Contadoria, tendo em vista ainsistência da parte na distribuição, e conseqüentemente, da prática dos atos a elaatinentes.

Artigo 3º - Na Vara à qual foi distribuído o processo no Foro Central,declinada a competência pelo magistrado, a remessa dos autos deve se dar com ajuntada por parte do Escrivão da guia de recolhimento em favor da Fazenda Estadual,na forma prevista nas Observações 3ª do item 1, e 1ª e 2ª do item 10, da Tabela I doRegimento de Custas.

Parágrafo único - Recebidos os autos pelo Foro competente, serãopraticados os atos de distribuição, conforme legislação em vigor.

Artigo 4º - O procedimento previsto nos artigos anteriores também deveráser adotado pelos Escrivães da Distribuição e Contadoria dos Foros Regionais dePorto Alegre, quando lhes forem apresentadas petições iniciais e termos de pedidocuja competência seja do Foro Central.

Parágrafo único - Nestes casos, tratando-se de Escrivães pelo regimeestatizado, deverá ser certificado o recolhimento da receita respectiva e a previsãode crédito ao Escrivão do sistema privatizado, para fins de recebimento junto aoTesouro do Estado.

Artigo 5º - Este Provimento entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

PUBLIQUE-SE.CUMPRA-SE.

Porto Alegre, 09 de maio de 2002.

Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRACorregedor-Geral da Justiça

Publicado no “DJ” nº 2.357, fl. 04, de 17-05-02.

Page 24: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

24

EDITAL Nº 08/02-CGJ(Fixa novos valores da URE/URC)

Processo nº 022417/94-3

O Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso desuas atribuições legais,

FAZ SABER que, a partir de 1º de maio de 2002, o valor da Unidade deReferência de Emolumentos (URE) e da Unidade de Referência de Custas (URC)é fixado em R$ 12,27 (doze reais e vinte e sete centavos).

Porto Alegre, 01 de maio de 2002.

Desembargador MARCELO BANDEIRA PEREIRACorregedor-Geral da Justiça

Publicado no “DJ” nº 2.352, fl. 02, de 10-05-02.

Page 25: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

25

SEÇÃO II

EXPEDIENTE

CORRELATO

Page 26: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

26

PRESIDÊNCIA

ATO Nº 10/02-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador José Eugênio Tedesco, Presidentedo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuiçõeslegais e,

CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar a remuneração atribuída, atítulo de ressarcimento, aos serviços de autenticação realizados pelo Poder Judiciário,

CONSIDERANDO que os recursos arrecadados não se ajustam ao conceito decustas, nem se trata de despesa de caráter compulsório do Tribunal de Justiça doEstado,

CONSIDERANDO as disposições contidas na legislação que disciplina o Fundode Reaparelhamento do Poder Judiciário (alínea “f” do art. 2º da Lei nº 7.220, de13.12.78, e alínea “f” do art. 3º do Decreto nº 28.099, de 21.12.78,

RESOLVE:

1 - O pagamento da autenticação de documentos fornecidos peloDepartamento de Jurisprudência do Tribunal de Justiça será feito mediante a emissãode correspondente recibo pelo referido setor, o qual, ao final de cada dia, deverádepositar as importâncias arrecadadas na conta do Fundo de Reaparelhamento doPoder Judiciário – FRPJ, no Banrisul.

2 - Serão adotados, para efeito de fixação do valor das autenticações, oscritérios de cálculo previstos no Regimento de Custas (Lei nº 8.121, de 30.12.85,alterada pela Lei nº 8.951, de 28.12.89).

CUMPRA-SE.

Porto Alegre, 22 de abril de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” n° 2.343, fl. 01, de 26-04-02.

Page 27: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

27

ATO Nº 11/02-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador José Eugênio Tedesco, Presidentedo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul,

CONSIDERANDO o elevado custo da emissão de guias, tanto nos processosde Primeiro como de Segundo Graus,

CONSIDERANDO que o Poder Judiciário arca com aqueles custos, sendoconveniente o seu ressarcimento,

CONSIDERANDO as disposições contidas na legislação que disciplina o Fundode Reaparelhamento do Poder Judiciário (inciso VII do art. 2º da Lei nº 7.220, de13.12.78, com a redação dada pela Lei nº 11.704, de 18.12.2001),

RESOLVE:

a remuneração prevista na Tabela “I”, nº 24, do Regimento de Custas,correspondente à arrecadação pela expedição de guias nos processos que tramitamjunto aos Cartórios estatizados de Primeiro Grau, quando houver cobrança de taxajudiciária, de depósitos judiciais ou de impostos, e nos processos de Segundo Grau,na emissão de contas (Queixa-Crime, Mandado de Segurança, Medida Cautelar, AçõesRescisórias etc.), deverá ser recolhida ao Fundo de Reaparelhamento do PoderJudiciário, conta nº 03.243260.0-5, Agência 0835, do Banco do Estado do RioGrande do Sul.

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE.

Porto Alegre, 13 de maio de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCO Presidente

Publicado no “DJ” n° 2.356, fl. 02, de 16-05-02.

Page 28: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

28

ATO Nº 12/02-STP

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL,no uso de suas atribuições legais e em cumprimento à decisão do egrégio ÓrgãoEspecial, sessão de 11/03/2002, (PROC.Nº 6964-0300/00-3), edita o presente ato:

Art. 1º. Fica aprovado o Plano de Gestão pela Qualidade do Judiciárioconforme documento anexo.

Art. 2º. Este Ato e seu anexo entram em vigor na data de sua publicação.Art. 3º. Revogam-se as disposições em contrário.CUMPRA-SE.

Palácio da Justiça, 13 de maio de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.357, fl. 02, de 17-05-02.

PLANO DE GESTÃO PELA QUALIDADE DO JUDICIÁRIO

1 – APRESENTAÇÃOA História nos conta de inúmeras vitórias da evolução humana em batalhas

contra dificuldades tidas como insuperáveis.No Brasil, muitos setores, em busca da eficiência e da eficácia vêem, na

filosofia e na metodologia da Qualidade, uma forma de alcançá-las. Em nosso Estado,somam-se cada vez mais grandes e tradicionais empresas, bem como instituiçõespúblicas, empenhadas na busca da satisfação total dos seus clientes.

Essa tendência mundial, solidificada por resultados positivos, inspirou eencorajou o Poder Judiciário a assumir o desafio de adotar a Gestão pela Qualidadena tentativa de derrotar seus aspectos críticos e servir melhor à sociedade.

Com base nos princípios da Gestão pela Qualidade Total, este trabalhobusca estruturar um Plano que permita ao Judiciário prestar seus serviços em níveisde excelência superiores aos hoje existentes.

O Plano de Gestão pela Qualidade do Judiciário é a proposta de responderàs expectativas e necessidades de justiça da sociedade, através da busca constanteda melhoria contínua, bem como de buscar a satisfação de todos os integrantes doPoder Judiciário”.

Page 29: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

29

2 – O PODER JUDICIÁRIO GAÚCHODos Três Poderes representativos do Estado, o Poder Judiciário é aquele

que exerce a função de distribuir justiça conforme previsão legal, dirimindo ascontrovérsias entre os cidadãos.

O Poder Judiciário tem o dever de garantir os direitos subjetivos e representaa proteção dos direitos objetivos da sociedade.

O Judiciário está praticamente dividido em três graus de jurisdição: primeirainstância, onde a Justiça emana do Juiz Singular e pode ser reapreciada em instânciasuperior; segunda instância, constitui-se de órgão colegiado que, além de procederao exame dos recursos interpostos, tem competência originária para apreciar certasações; terceira instância, representado pelo STJ e STF, tem, assim como os Tribunaisde Justiça dos Estados, competência originária para certos assuntos, além de apreciaras decisões recorridas dos Tribunais de segunda instância.

O Poder Judiciário gaúcho compõe-se de primeiro e de segundo graus dejurisdição, sendo o primeiro exercido pelo Juiz Singular das Comarcas existentes noEstado e o segundo centralizado no Tribunal de Justiça.

As Comarcas são compostas pelas Varas e estão classificadas conforme ovolume de demandas, permitindo que o Juiz gradativamente jurisdicione em Comarcasde entrância inicial, intermediária e final até que seja promovido a Desembargador.

O Tribunal de Justiça é composto por Câmaras, Cíveis e Criminais, igualmentecomo as Varas, e também estão organizadas de forma a propiciar a concentração dematérias afins a serem julgadas.

O Tribunal de Justiça possui, além das Sessões Cíveis e Criminais, formadaspelas Câmaras, Grupos e Turmas, Órgãos Especiais com quorum superior que apreciamdeterminadas matérias.

2.1 – MissãoDe acordo com o fundamento do Estado, o Poder Judiciário tem a missão

de, perante a sociedade, prestar a tutela jurisdicional, a todos e a cada um,indistintamente, conforme garantida na Constituição e nas leis, distribuindo justiçade modo útil e a tempo.

3 – BASES PARA O PLANO

3.1 – VisãoA Visão do Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Sul é tornar-se um

Poder cuja grandeza seja representada por altos índices de satisfação da sociedade;cuja força seja legitimada pela competência e celeridade com que distribui justiça;cuja riqueza seja expressa pela simplicidade dos processos produtivos, pelo desapegoa burocracias e por desperdícios nulos. Ou seja, uma Instituição moderna e eficiente

Page 30: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

30

no cumprimento do seu dever.3.2 – PrincípiosA fim de alcançar os objetivos definidos, o Poder Judiciário terá como

base os seguintes princípios:a) Necessidade dos clientes interpretadas e traduzidas na qualidade

dos serviços prestados.b) Gestão baseada em fatos e dados.c) Constância de propósitos.d) Integração de todas as pessoas e de todos os processos produtivos.e) Melhoria da qualidade centrada no aperfeiçoamento dos processos

produtivos.f) Desenvolvimento das pessoas através de treinamento e

aperfeiçoamento profissional.g) Comprometimento de todos com a Missão da Instituição.

3.3 – ValoresO Poder Judiciário presta seus serviços norteado por um conjunto de

valores compartilhados por magistrados e servidores, quais sejam:a) Função Jurisdicional – Prestar às partes um serviço que assegure a

satisfação de suas necessidades de justiça, enquanto clientes, para a efetiva soluçãodos litígios.

b) Responsabilidade Social – Representar perante a sociedade a certezae confiança da proteção dos direitos objetivos, previstos na Constituição e nasleis.

c) Ética – Desempenhar a função da Justiça em conformidade com osprincípios éticos que informam a Constituição e as leis, com comportamento empadrões correspondentes à normalidade pública.

d) Comprometimento – A Instituição está comprometida com asociedade para entregar às partes a solução dos seus litígios, de modo ágil, eficaze com justiça.

e) Recursos Públicos – Atuar aplicando os recursos financeiros de modonecessário e suficiente, mantendo o nível da boa qualidade, priorizando os serviçosessenciais e evitando desperdício, inclusive de custos ocultos.

f) Dinamismo – O Poder Judiciário deve oferecer resposta pronta eágil à solução dos litígios, determinando que os serviços tenham o tempo comovalor fundamental.

3.4 – Políticas para a QualidadeO Poder Judiciário tem definidas as seguintes políticas para a Qualidade:a) Para o Poder Judiciário

Page 31: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

31

Preparar a Instituição para as demandas da sociedade moderna, a começarpelas pessoas, realizadas e treinadas, bem como uma base física com instalaçõesadequadas, supridas de equipamentos e instrumentos com tecnologia atualizada.

b) Para clientesFornecer um serviço de qualidade excelente, prestando os esclarecimentos

necessários a todos os clientes com urbanidade, atendendo a satisfação total dasnecessidades dos clientes e com a solução efetiva dos litígios.

c) Para fornecedoresTrabalhar em parceria com advogados, agentes do MP e partes, que, hoje,

além de clientes, atuam, como fornecedores diretos, nos Juizados Especiais, garantindoque todos os inputs necessários à realização da justiça estejam dentro dos padrões devalidade e utilidade, assegurando a comunicação precisa dos requisitos legais.

d) Para magistrados e servidoresPropiciar condições ambientais e estruturais adequadas e favoráveis ao

desenvolvimento dos serviços.Valorizar o papel fundamental que cada pessoa exerce na prestação dos

serviços da Justiça, reconhecendo-a como agente de realização da missão do PoderJudiciário.

Apoiar e incentivar o aperfeiçoamento contínuo de todas as pessoasenvolvidas no processo produtivo da Instituição.

e) Para a sociedadeAtender às suas expectativas, realizando um trabalho ágil.Incentivar magistrados e servidores ao envolvimento em questões sociais,

especialmente aquelas ligadas ao Judiciário, para o desenvolvimento da cidadania eo aprimoramento da democracia.

4 – OBJETIVOS DO PLANOA implantação do Plano deve possibilitar ao Poder Judiciário gaúcho a

conquista de um salto de qualidade em seus serviços. Para tanto, a existência daqualidade deve ser observada nos sete níveis de avaliação estabelecidos pelo PrêmioNacional da Qualidade, que servem de referência para definir o estágio de Qualidadeem que se encontra a Organização.

Assim sendo, a Qualidade deve quebrar os paradigmas existentes,transformando os enfoques – dispostos como critérios de avaliação do Prêmio Nacionalda Qualidade – sob sua ótica, quais sejam:

4.1 – LiderançaA Alta Direção deverá traduzir o caráter da Instituição em uma estrutura de

planejamento voltada a propiciar o crescimento contínuo da Organização, que estaráalinhada em seus esforços no alcance das metas e objetivos estabelecidos.

Page 32: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

32

A unidade jurisdicional está calcada no sólido objetivo de cumprir a Missãoe alcançar a Visão do Poder Judiciário gaúcho, atuando conforme os princípios evalores institucionais, com consciência plena de sua responsabilidade social, onde oaperfeiçoamento da Instituição será expresso em metas e objetivos a serem alcançados,ambicionando a Qualidade Total dos serviços prestados.

Todas as lideranças da Instituição devem conduzir à conclusão das metas eobjetivos traçados pela Alta Direção, direcionando os serviços nesse sentido, gerindoprocessos e pessoas em harmonia com o todo.

Assim, sem prejuízo do status hierárquico dos magistrados, a liderançadeve ser exercida, de modo análogo ao sistema administrativo, de forma que estes setornem “Diretores” da estrutura de sua jurisdição. Desta forma, serão os administradoresdo processo produtivo do qual emanam a justiça, dirigindo-o e atuando como líderesna sua condução, bem como definirão os aspectos críticos e as metas desejadas emsua esfera de atuação, sempre em harmonia com as metas globais a serem perseguidas.

Por outro lado, Escrivães em primeiro grau, bem como Diretores, Supervisorese Secretários de Câmara em segundo grau, assumirão um papel gerencial no desempenhode suas atribuições, desenvolvendo itens de verificação relacionados com os itens decontrole fixados pelo “Diretor” do processo produtivo, em alinhamento com as metasda organização, a fim de gerenciar a rotina dos serviços, acompanhando os resultadose agindo nos desvios.

4.2 – Informação e análiseSendo o Poder Judiciário responsável pela prestação de um serviço, deverá

desenvolver uma cultura de medição adequada que permita avaliar a satisfação dosseus clientes.

A coleta e a análise de dados dever-se-ão constituir em um sistema deapoio à decisão, caracterizando uma gestão de fatos e dados, de modo a assegurarcoerência nas ações necessárias para uma eficaz melhoria dos serviços da Justiça.

Para tanto, deverão ser criados indicadores de medição de tempo, validadee utilidade dos serviços prestados.

4.3 – Planejamento para a QualidadeA Organização deve ser vista como um todo responsável pela satisfação de

seus clientes.Sendo assim, o Poder Judiciário deverá desenvolver anualmente um

planejamento global da Qualidade, direcionando suas ações para a satisfação dasnecessidades dos clientes.

Além disso, cada unidade/vara/departamento/setor deverá ter seu próprioplanejamento para a Qualidade, com metas claras, definidas em consonância com asmetas globais.

Page 33: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

33

4.4 – Utilização dos recursos humanosA boa utilização dos recursos humanos é ponto fundamental da Gestão

pela Qualidade Total. O Plano de Gestão pela Qualidade Total do Judiciário tem comouma de suas políticas a realização e a educação das pessoas. Propiciar o crescimentodo ser humano deverá ser uma constante preocupação da Alta Administração, com ocomprometimento de todas as chefias nesse sentido.

São essenciais para a mudança cultural e a valorização de pessoal açõesvoltadas a:

a) Desenvolver um sistema de recrutamento e seleção que permita,respeitando os limites impostos pela lei, constituir um quadro de pessoal adequadosob a ótica da Qualidade.

b) Educar e treinar as pessoas, a fim de melhor qualificá-las para odesenvolvimento de suas atividades, conscientizando-as de suas responsabilidadesno resultado favorável dos serviços prestados pela Justiça.

c) Propiciar condições para que as pessoas utilizem sua criatividade, seusconhecimentos e habilidades, tornando-se, assim, realizadas em seu trabalho eenvolvidas com a Instituição.

d) Estimular as pessoas na busca do aperfeiçoamento contínuo, comreconhecimento de que seus esforços agregam valor à Instituição, cujo bomdesempenho é compromisso de todos.

e) Garantir a ascensão na Instituição através de um Plano de Carreira comcritérios objetivos quanto ao desempenho das pessoas, sob a ótica da Qualidade, eatento ao esforço e comprometimento destas com o alcance dos resultados desejados.

4.5 – Garantia da Qualidade dos Produtos e ServiçosA garantia da qualidade dos serviços do Poder Judiciário é uma meta a ser

perseguida pelo Plano em consonância com seu objetivo maior: a total satisfação dasnecessidades de justiça da sociedade e das partes que buscam a solução de seuslitígios.

A conquista da garantia da Qualidade está baseada em ações voltadas a:a) Medir constantemente a satisfação das necessidades e expectativas

dos clientes.b) Planejar e atuar permanentemente na busca do aperfeiçoamento da

satisfação das necessidades dos clientes, através da utilização constante do PDCA(Ciclo Deming: indica processo de melhoria contínua através do Planejar, Agir, Verificare Executar. Do Inglês, Plan, Do, Check and Action.) nos serviços prestados.

c) Garantir que os requisitos fundamentais aos serviços da Justiça sejampreenchidos para evitar nulidade e prejuízos de qualquer ordem às partes.

d) Avaliar e ajustar sempre que necessário processos de trabalhos que nãotraduzam eficiência e não agreguem valor.

Page 34: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

34

4.6 – Resultados da QualidadeOs resultados de melhoria da qualidade dos serviços prestados pelo Poder

Judiciário deverão ser obtidos com a participação, comprometimento eresponsabilidade de todos.

Os parâmetros de melhoria deverão ser metas quantificáveis, de acordocom as dimensões da Qualidade Total. Para cada dimensão, deverão ser estabelecidosindicadores de medição, a fim de acompanhar o nível em que se encontram nosestágios de evolução na busca da meta.

Desta forma, os indicadores devem ser criados objetivando avaliar, paracada dimensão, os seguintes critérios:

a) Qualidade Intrínseca – Caracterizada pela eficácia em todos os atosjurídicos e administrativos empregados na efetiva solução dos litígios, a mediçãodeve ser desenvolvida do ponto de vista dos clientes internos e externos.

b) Custo – Relacionado com o aspecto econômico, os índices referem-se àscustas para as partes e às despesas da Instituição, devendo esta dimensão objetivarcustos acessíveis tanto para as partes como para a Sociedade.

c) Entrega – Esta dimensão diz respeito ao “serviço certo, no local certo,na quantidade certa e no tempo certo”, ou seja, o just in time, devendo ser medidosob o ponto de vista dos clientes externos e dos clientes internos.

O Plano de Gestão pela Qualidade do Judiciário entende esta dimensãocomo prioritária, uma vez que se observa um descontentamento dos clientes externos– partes e sociedade – bem como dos clientes internos, neste sentido.

d) Segurança – É o aspecto que determina a confiabilidade e a segurançaque o “produto” oferecido possui em relação a quem vai recebê-lo. Os fatores a seremmedidos devem ser o quanto os serviços prestados pelo Poder Judiciário asseguramàs partes integridade física, moral e econômica, e o grau de confiança que estesdepositam na justiça. Da mesma forma, devem ser medidos sob a ótica do clienteinterno: o quanto os insumos recebidos, seja dos fornecedores da cadeia produtiva,seja de outros fornecedores, imprimem confiança e asseguram viabilidade de realizaçãodos serviços;

e) Moral – Relacionada com o grau de satisfação, motivação ecomprometimento das pessoas que trabalham na Justiça, esta é uma dimensão quedeve ter como índices de aferição, além destes elementos, outros como a realizaçãopessoal e profissional, expectativas e sentimentos sobre a Instituição. Por outrolado, sendo esta uma dimensão cuja meta é o moral elevado das pessoas, há de serconsiderada também a política de pessoal desenvolvida pela organização e o quantoesta está voltada à valorização dos recursos humanos.

Page 35: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

35

4.7 – Satisfação dos clientesA satisfação dos clientes faz parte da Missão do Poder Judiciário. Sendo

assim, as metas e objetivos do Poder Judiciário devem estar voltados ao compromissode atender às necessidades e expectativas de seus clientes.

Para isso, fundamentalmente, todos os níveis da unidade jurisdicionaldevem basear sua atuação com a finalidade de:

a) levantar as necessidades e expectativas dos clientes com o uso dosmeios adequados e desenvolver seus serviços para atendê-las;

b) cumprir as necessidades identificadas, fornecendo um padrão de serviçoque contemple a Qualidade Total;

c) propiciar uma relação interativa entre Instituição e clientes, criandouma maior aproximação entre estes e o envolvimento de ambos;

d) desenvolver medições quantitativas que traduzam o grau de satisfaçãodos clientes;

e) acompanhar a adaptabilidade da Instituição frente às ações corretivasnecessárias em razão das reclamações dos clientes.

5 – AÇÕES FUNDAMENTAIS À CONSOLIDAÇÃO DOS OBJETIVOS DO PLANOA fim de que os objetivos traçados sejam atingidos, é necessário um

conjunto de ações que viabilizem a transformação da situação atual da Instituiçãonaquela pretendida.

Assim, é fundamental atuar em cada segmento de avaliação do PrêmioNacional da Qualidade, adotado como referência para os objetivos do Plano doJudiciário, direcionando as ações no sentido de consolidar os objetivos traçados.

5.1 – Liderança para a QualidadeConsiderando a Liderança como fator decisivo para o êxito do Plano de

Gestão pela Qualidade, uma vez que detém grande poder de influência e dispõe deforça transformadora, é preciso envolver os líderes no sentido de promoverem o processode mudança cultural da Organização.

Para isto se fazem necessárias as seguintes ações:

5.1.1 – Formação da infra-estruturaa) Nível institucional – Manutenção do Conselho da Qualidade, composto

por cinco Desembargadores titulares, dos quais um designado Coordenador e doissuplentes, bem como a manutenção da Consultoria Interna.

b) Nível organizacional – Determinação de Facilitadores, pessoas comliderança e capacidade reconhecidas, que assumirão papel de consultoria internapara dar suporte à mudança cultural.

Page 36: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

36

5.1.2 – Transformação culturala) Determinação de uma estratégia para introduzir a mudança na abordagem

gerencial, passando os magistrados a conduzir sua esfera de jurisdição como“Diretores”, e as demais chefias assumindo a função de gerentes.

b) Ampla divulgação da estratégia de mudança do enfoque da liderança.c) Treinamento para Alta Direção.d) Treinamento para todos os magistrados.e) Treinamento para todas as Chefias que conduzem os serviços auxiliares

da Justiça.

5.1.3 – Integração da Instituição – comprometimento com o Planejamentoda Instituição

a) Elaboração do Planejamento Anual da Instituição (Planejamento para aQualidade, integrado com o Planejamento Global) com a determinação de objetivos emetas a serem perseguidos por todos os níveis da Organização (ver item 5.3 –Planejamento para a Qualidade).

b) Comunicação dos objetivos e metas anuais traçadas pela AltaAdministração, evidenciando a parte que cabe a cada órgão.

c) Estruturação setorial do Plano Estratégico, alinhado ao PlanejamentoGlobal.

5.1.4 – Aproximação e integração entre o Poder Judiciário e a sociedade Adoção de um posicionamento que promova o exercício da Liderança para

a Qualidade associado à função social.5.2 – Informação e análiseA fim de propiciar uma avaliação dos resultados e de garantir que as decisões

estejam calcadas em fatos e dados, são necessárias medidas sólidas relacionadas comos processos produtivos, que monitorem o essencial.

Para tanto estão prescritas as seguintes ações:

5.2.1 – Criação de um sistema de gerenciamento do desempenho em todaa Organização

a) Estruturar grupo de facilitadores.b) Identificar clientes e fornecedores em cada setor.c) Levantar processos e produtos de cada setor.d) Identificar as entradas e saídas de cada processo produtivo.e) Estabelecer para cada entrada e saída as dimensões críticas do

desempenho, a fim de determinar as necessidades dos clientes interno e externo, epropiciar a comunicação dos requisitos necessários a serem fornecidos.

f) Traduzir as dimensões de desempenho em indicadores quantificáveis.

Page 37: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

37

g) Desenvolver para cada medida padrões de desempenho de acordo comos objetivos do setor.

h) Divulgar a todos que compõem a unidade de trabalho as medidas dedesempenho e o padrão de expectativa.

i) Monitorar constantemente os índices de desempenho e estabelecer açõescorretivas quando necessário.

5.2.2 – Revisão e avaliação das medidas existentesa) Comparar as medidas existentes com os índices/medidas de desempenho

estabelecidos.b) Avaliar, mantendo, adequando ou suprimindo, as medidas existentes.c) Avaliar se as informações necessárias aos clientes (partes) e aos

fornecedores advogados) estão sendo repassadas e sugerir alterações quando verificadoo desacordo.

d) Encaminhar as sugestões à Alta Direção e/ou ao órgão competente.

5.2.3 – Garantia de um sistema de informações gerenciais baseado emmedidas de desempenho, com adequação do sistema de coleta e análise de dados.

5.3 – Planejamento para a QualidadeNa adoção de um plano de melhoria pela gestão da qualidade, é fundamental

a estruturação do que será feito, através de um planejamento que focalize prioridadese estabeleça objetivos e metas anuais a serem perseguidas pela Instituição na buscada satisfação das necessidades e expectativas dos clientes.

O Planejamento para a Qualidade deve estar alinhado com o PlanejamentoGlobal da Instituição e inclui as seguintes ações:

5.3.1 – Elaboração do Planejamento para a QualidadeA Coordenação Executiva, através de análise e avaliação do nível de satisfação

dos clientes (internos e externos), desenvolverá o Planejamento Anual para a Qualidade,fixando objetivos e metas.

O Planejamento elaborado deverá ser examinado pela Alta Administração e,juntamente com a Coordenação do PGQJ, confrontado com o Planejamento Global afim de alinhá-los.

5.3.2 – Divulgação do Planejamento Anual com disseminação dos objetivose metas e o desdobramento das diretrizes pelas unidades (item 6.1 – Liderança paraa Qualidade).

Page 38: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

38

5.4 – Utilização dos recursos humanosAs pessoas são reconhecidas como agentes de realização da Missão e da

Visão do Judiciário Gaúcho, pois o bom desempenho de suas atividades, o potencialcriativo e intelectual realizado, o tratamento digno e ético com os clientes da Justiça,assim como o comprometimento com os resultados são aspectos fundamentais para aconquista da Qualidade Total na Instituição.

5.4.1 - Desenvolvimento de um programa de treinamento e aperfeiçoamentoprofissional

a) Estruturar um programa de treinamento para a Qualidade em todos osníveis da Instituição.

b) Garantir que os conhecimentos adquiridos sejam utilizados no processode mudança através de aplicação prática dos conteúdos, com a realização de trabalhosde solução de problemas.

c) Desenvolver um programa motivacional e cultural visando aoenriquecimento, à participação e à integração das pessoas através de: sistema depalestras de conhecimentos pertinentes e de atualização; visitas a outras Instituiçõese empresas para intercâmbio de conhecimentos; jornal de circulação interna; mostrade trabalhos com ênfase em resultados; sistema de sugestões dos funcionários.

5.4.2 – Adoção de um sistema de avaliação por desempenho ecomprometimento com resultados

a) Elaborar uma proposta de sistema de avaliação de pessoal, onde osclientes participem diretamente da avaliação orientados por sistemas de indicadoresde resultados. Os níveis de comprometimento devem também ser considerados.

b) Encaminhar ao Presidente e/ou órgãos competentes para apreciação.

5.5 – Garantia da Qualidade dos Produtos e Serviços.Para que os serviços da Justiça ofereçam a garantia da satisfação de todas

as necessidades dos clientes, são necessárias ações que conduzam à consolidaçãodesse objetivo.

5.5.1 – Acompanhamento do grau de satisfação do cliente-usuário.Qualidade definida pelos clientes e cumprida pela Instituição

a) Desenvolver um sistema de medição que acompanhe constantemente ograu de satisfação das necessidades do cliente usuário frente aos serviços prestados.

b) Identificar o padrão apontado como satisfatório pelos clientes,convertendo-se este na Qualidade desejada, e traduzida em metas a serem desdobradasna Instituição.

Page 39: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

39

5.5.2 – Revisão de procedimentos – melhoria e desenvolvimento deprocessos produtivos – padronização

a) Determinação de grupo de facilitadores que auxiliarão a desenvolveresta ação.

b) Revisar e avaliar setorialmente processos de trabalho desenvolvidos.c) Estruturar novas propostas de forma padronizada.d) Submeter à alta Direção e/ou Órgão competente da Instituição as

propostas estruturadas.

5.5.3 – Atuação junto aos grandes fornecedores, a fim de garantir que osrequisitos fundamentais estejam presentes nos insumos fornecidos

a) Levantar os requisitos fundamentais e analisar qual a incidência defrustração.

b) Elaborar documento comunicando aos fornecedores os requisitos queestão sendo fornecidos em desacordo e/ou não estão sendo fornecidos.

c) Demonstrar as perdas e os prejuízos que acarretam a não-comunicaçãoou a comunicação errônea.

d) Estabelecer o parâmetro desejado e obter o comprometimento dosfornecedores pelo cumprimento dos requisitos fundamentais, de forma a permitir aperfeita execução dos serviços da Justiça.

5.6 – Resultados da QualidadeOs serviços prestados pelo Judiciário devem ser monitorados no que diz

respeito à eficiência e eficácia alcançadas, possibilitando a demonstração daperformance dos processos produtivos e os pontos que devem ser fortalecidos.

Para tanto, faz-se necessário:

5.6.1 – Estabelecimento, para cada processo produtivo, bem como paracada serviço entregue às Partes, indicadores de resultado, conforme as dimensões daQualidade

a) Acompanhar os indicadores e confrontar os resultados existentes comos requeridos pelos clientes.

b) Confrontar os resultados obtidos com os resultados do Poder Judiciáriode outros Estados que tenham desempenho destacado.

5.7 – Satisfação dos clientesA satisfação de todas as necessidades de segurança e de justiça da sociedade

e das partes governa todos os movimentos em direção à conquista da excelência dosserviços prestados.

Na constante busca da melhoria contínua, dirigida à plena satisfação dos

Page 40: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

40

clientes, será desenvolvida, além de todas as ações já elencadas:

5.7.1 – Estruturação de um sistema de avaliação dos serviços por parte dosclientes e sugestões de melhorias

a) Desenvolver um formulário de Avaliação dos Serviços, que deverá serpreenchido pelos clientes usuários, contemplando a atuação jurisdicional eadministrativa.

b) Propiciar condições para que o usuário não apenas expresse sua opinião,mas também sugira melhorias.

c) Examinar as sugestões, analisando a pertinência e viabilidade, com vistasa utilizar esse feedback como subsídio para identificar, dentro da atuação do Judiciário,quais os itens que traduzem insatisfação do cliente, estruturando ações que os revertam.

6 – ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃOObjetivando viabilizar o cumprimento de todas as determinações do Plano,

e considerando aspectos formais, culturais, etc., o processo de implantação propostoadota como estratégia a linha da Qualidade Total, que defende a implantação gradualna Organização.

Desta forma, a implantação do Plano de Gestão pela Qualidade do Judiciárioprevê duas etapas distintas: Etapa de Preparação para a Qualidade e a Etapa deAplicação.

6.1 Etapa de Preparação para a QualidadeObjetiva a sensibilização e a conscientização de todas as pessoas,

magistrados e servidores, da necessidade e da importância da Qualidade, bem comoo engajamento de todos ao Plano. Engloba, ainda, a estruturação física e a definiçãoda Coordenação e dos Facilitadores.

6.1.1 – Definição da Coordenação ExecutivaÀ Coordenação Executiva do Plano de Gestão pela Qualidade do Judiciário

incumbe gerenciar o plano de implantação da Qualidade e acompanhar suaimplementação por meio das ações necessárias aprovadas pelo Conselho da Qualidade.

O Presidente do Tribunal de Justiça escolherá o Coordenador do Plano quedeverá ter perfil compatível com as atribuições que lhe serão conferidas, isto é: estarem nível hierárquico de Desembargador, possuir disponibilidade e disposição paraconduzir as ações previstas no Plano e ter liderança para concretizar as mudanças.

6.1.2 - Definição da Consultoria InternaA Consultoria Interna tem a missão de estudar, orientar e coordenar as

atividades relativas à execução e ao monitoramento do plano de implantação, à

Page 41: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

41

organização e à realização de treinamentos, à divulgação do Plano e ao fornecimentode consultoria às áreas em adesão”.

A Consultoria Interna será designada pelo Presidente a partir de critérioscomo competência e perfil adequado: confiabilidade, capacitação e comprometimentocom o Plano.

Os Consultores Internos atuarão em três áreas: treinamento; consultoria aáreas em adesão; e divulgação e sensibilização.

6.1.3 - Definição do Escritório da Qualidade:Ao Escritório da Qualidade compete fornecer o suporte administrativo para

viabilização das ações estabelecidas no Plano.O Escritório deve estar equipado, para implementação das atividades

previstas, com os recursos necessários ao exercício de suas funções, criando unidadesde apoio em áreas estratégicas.

Dentre os consultores internos, o Presidente do Tribunal de Justiça escolheráum que responderá pela organização das atividades do Escritório.

6.1.4 – Definição da Secretaria ExecutivaA Secretaria Executiva da Coordenação do PGQJ tem como atribuição o

provimento dos meios necessários à execução das determinações do Conselho daQualidade e da Coordenação Executiva e será exercida por um Juiz-Corregedor designadopelo Presidente do Tribunal de Justiça, além do seu suplente.

6.2 - Etapa de Aplicação do PlanoObjetiva a implantação da Qualidade nos processos de trabalho da

Instituição. A estratégia de aplicação deu-se, até 1995, através de Programas-pilotos,de acordo com a orientação do mestre J. M. Juran, “As organizações são normalmenteincapazes de mover-se em frente ampla. Ao invés, elas movem-se em uma fila única,uma divisão após a outra, um departamento após o outro.”

Atualmente, a implantação da Qualidade ocorre por adesão, ou seja, apartir de um programa criado em 1996, que estimula as unidades que compõem oPoder Judiciário a adotar a filosofia e a metodologia da Qualidade Total.

7 – ORGANIZAÇÃO E GERÊNCIA PARA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE GESTÃOPELA QUALIDADE DO JUDICIÁRIO

O Plano é dirigido pelo Presidente do Tribunal de Justiça com o apoio doConselho da Qualidade, presidido pelo Coordenador designado pelo Presidente, coma colaboração e parceria das lideranças e implementação pela Secretaria Executiva,Escritório da Qualidade e Consultoria Interna.

Page 42: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

42

7.1 – Das atribuições do Presidente do Tribunal de Justiçaa) Escolher o Coordenador do Plano.b) Designar o Secretário Executivo, além do suplente, mediante indicação

do Presidente do Conselho da Qualidade.c) Designar os Consultores Internos mediante indicação do Coordenador

do Plano.d) Avaliar e levar à aprovação do Órgão Especial o Plano de Gestão pela

Qualidade do Judiciário e suas posteriores alterações.e) Deliberar sobre projetos e decisões que estejam envolvidos com a execução

do Plano, bem como sobre aspectos críticos apontados a partir de informaçõesgerenciais, consultados o Conselho, o Coordenador e a Consultoria Interna.

f) Aprovar o Planejamento Anual para a Qualidade.

7.2 – Das atribuições do Conselho da Qualidadea) Avaliar o Plano de Gestão pela Qualidade do Judiciário.b) Analisar projetos e decisões que estejam envolvidos com a implementação

do Plano.c) Acompanhar a implementação e o cumprimento das ações essenciais ao

Plano.d) Avaliar e propor o Planejamento Anual para a Qualidade.e) Comunicar às lideranças das diversas áreas do Judiciário os objetivos e

as metas do Planejamento Anual para a Qualidade, bem como o andamento daimplantação do Plano.

7.3 – Das atribuições da Coordenação Executiva

7.3.1 – Compete ao Coordenador do Planoa) Gerenciar o Plano de Implementação da Qualidade.b) Submeter à apreciação do Conselho da Qualidade o Planejamento Anual

para a Qualidade, projetos, estudos e decisões.c) Conduzir a implementação e o cumprimento das ações essenciais ao

Plano.d) Indicar os Consultores Regionais de áreas em adesão.

7.3.2 – Compete ao Secretário Executivo ou seu suplente:a) Executar determinações da instância superior no que se refere à divulgação

e implantação do Plano.b) Viabilizar a comunicação entre o Escritório da Qualidade, a Consultoria

Interna, a Coordenação Executiva e o Conselho da Qualidade.c) Divulgar o plano dentro e fora da Instituição.

Page 43: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

43

d) Fornecer informações para a tomada de decisão do Conselho da Qualidadee do Coordenador do PGQJ.

e) Apoiar iniciativas de adesão ao Plano.f) Substituir o Coordenador em seus impedimentos.

7.3.3 – Atribuições dos Consultores Internos

7.3.3.1 – Compete aos instrutores:a) Propor plano de implantação.b) Propor, monitorar e ministrar treinamentos.c) Propor e implementar conscientização.d) Elaborar e atualizar material didático dos treinamentos.e) Divulgar a Qualidade por toda a Instituição.f) Elaborar e executar projetos relativos ao Plano.

7.3.3.2 – Compete aos consultores de áreas em adesão:a) Propor plano de implantação.b) Propor e implementar conscientização.c) Fornecer consultoria às áreas em adesãod) Monitorar a implantaçãoe) Divulgar a Qualidade por toda a Instituição.f) Dar apoio às áreas em adesão, bem como às demais iniciativas de

implantação.g) Elaborar e executar projetos relativos ao plano.h) Elaborar relatório sobre o andamento da adesão.

7.3.3.3 – Compete aos facilitadores:a) Propor plano de implantação.b) Propor e implementar conscientização.c) Divulgar a Qualidade por toda a Instituição.d) Elaborar e executar projetos relativos ao Plano.e) Elaborar relatório sobre o andamento da implantação.

7.3.4 – Compete ao Escritório da Qualidade:a) Dar suporte administrativo às deliberações do Conselho, da Coordenação

Executiva e do Secretário Executivo.b) Organizar e tomar providências para obtenção dos recursos necessários

à implantação do Plano.c) Organizar e controlar a documentação relativa ao Plano.d) Acompanhar a implantação em áreas em adesão.

Page 44: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

44

e) Implementar os meios de divulgação da Qualidade.f) Constituir banco de dados e mantê-lo atualizado.g) Elaborar relatório sobre o andamento das atividades.

7.3.4.1 – Compete ao Facilitador Setorial:a) Atuar como elo entre sua unidade e o Escritório da Qualidadeb) Informar sobre a implantação da Qualidade no setor/unidade, seguindo

orientação do Escritório da Qualidade.c) Participar e dar apoio à implantação em outras unidades.

7.3.4.2 – Compete às Unidades de Apoio:a) Auxiliar no desenvolvimento das atividades determinadas pela Secretaria

Executiva.b) Facilitar a implementação do Plano da Qualidade.c) Identificar unidades onde a Qualidade traria benefícios.

7.3.5 – Compete aos Consultores Regionais:a) Orientar a implantação do gerenciamento do Plano na Unidade.b) Propor e implementar conscientização.c) Monitorar a implantação.d) Divulgar a Qualidade por toda a Instituição.e) Elaborar relatório sobre o andamento da adesão.7.4 – Estrutura para Implementação do Plano

A estrutura para implantação do Plano está assim diagramada:

CONSELHO DA QUALIDADEPresidência: Coordenador do PGQJ.Membros: cinco Desembargadores titulares dois Desembargadores suplentes.

COORDENAÇÃO EXECUTIVACoordenador do PGQJ.Secretário Executivo do PGQJ.Consultores InternosEscritório da Qualidade: um Supervisor e pessoal de apoio.Consultores RegionaisFacilitadores SetoriaisUnidades de Apoio

Page 45: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

45

ORDEM DE SERVIÇO Nº 02/02-P

Ao Departamento de Recursos Humanos da Direção-Geral.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO, no uso de suasatribuições legais, em cumprimento à decisão do Supremo Tribunal Federal – Acórdãode 20/06/2002, publicado no Diário da Justiça de 1º/02/2002, o qual teve o trânsitoem julgado certificado em 14/02/2002 –, restabelece a Ordem de Serviço n.º 04/99-P, de 5 de agosto de 1999, nos seus exatos termos, e

DETERMINA:

Ao Departamento de Recursos Humanos para que tome as providênciasnecessárias, visando a contribuição dos Magistrados ao IPERGS a contar de 1º deabril do corrente exercício.

CUMPRA-SE.

Porto Alegre, 26 de março de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.324, fl. 02, de 01-04-02.

Page 46: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

46

PORTARIA Nº 19/02-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCO, Presidentedo Tribunal de Justiça, no uso de suas atribuições legais, resolve:

Designar os Juízes-Corregedores Drs. AMADEO HENRIQUE R. BUTTELLI e MARIAJOSÉ SCHMITT SANT’ANA e a Juíza de Direito Substituta Dra. VERA LÚCIA DEBONI pararepresentarem o Poder Judiciário junto à Comissão de Elaboração do ‘Fórum deCompromisso de Articulação do Sistema Gaúcho de Atenção ao Adolescente Autor deAto Infracional.

Registre-se. Publique-se.

Porto Alegre, 30 de abril de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.349, fl. 02, de 07-05-02.

PORTARIA Nº 20/02-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCO, Presidentedo Tribunal de Justiça, no uso de suas atribuições legais, resolve:

Designar os Juízes de Direitos Drs. STEFÂNIA FRIGHETTO SCHNEIDER, ANDRÉLUÍS DE MORAES PINTO, JERSON MOACIR GUBERT, MARCOS DANILO EDON FRANCO, JOSÉANTÔNIO DIAS DA COSTA MORAES, FERNANDA GHIRINGHELLI DE AZEVEDO, JORGE ANÍSIOTEIXEIRA KURTZ, ANTÔNIO CARLOS RIBEIRO, SIDINEI JOSÉ BRZUSKA, LÉO PIETROWSKI,MARIA ALINE FONSECA BRUTTOMESSO, ADEMAR NOZARI, LUÍS ALBERTO ROTTA, MADGÉLIFRANTZ MACHADO, ASSIS LEANDRO MACHADO, LUÍS FELIPE PAIM FERNANDES, CARMENLUIZA ROSA CONSTANTE e BETINA MEINHARDT RONCHETTI para representarem o PoderJudiciário nas audiências públicas promovidas pela Subcomissão Mista de Valorizaçãoda Vida e Combate às Drogas em todo o Estado.

Registre-se. Publique-se.

Porto Alegre, 30 de abril de 2002.

Desembargdor JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.349, fl. 02, de 07-05-02.

Page 47: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

47

PORTARIA Nº 22/02-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCO, Presidentedo Tribunal de Justiça, no uso de suas atribuições legais, resolve:

Designar ROCO ANTÔNIO COZENZA RIMOLO, Diretor do Departamento deMaterial e Patrimônio, LAURO ONÉXIMO RUIZ SOARES, MAGDA DONADEL FAGUNDES, e,como suplentes, JARBAS IRAN ERNANDES DE BRITO e ALEXANDRE MONTANO GENTA,para, sob a Presidência do primeiro, comporem a Comissão de Baixa de Bens Móveisdo Poder Judiciário do Estado.

Registre-se. Publique-se.

Porto Alegre, 22 de maio de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.363, fl. 01, de 27-05-02.

PORTARIA Nº 23/02-P

O Excelentíssimo Senhor Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCO, Presidentedo Tribunal de Justiça do Estado, no uso de suas atribuições legais,

RESOLVE:

DISPENSAR, a pedido, do Conselho de Informática Judiciária, oDesembargador Adão Sérgio do Nascimento Cassiano.

DESIGNAR o Dr. Paulo Roberto Félix, Juiz de Direito, para integrar o Conselhode Informática Judiciária.

Registre-se e publique-se.

Porto Alegre, 22 de maio de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Publicado no “DJ” nº 2.364, fl. 01, de 28-05-02.

Page 48: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

48

ORDEM DE SERVIÇO Nº 02/02-PRetificação

Por incorreção, fica retificada a data do Acórdão do STF, citado na Ordemde Serviço nº 02/2002-P, onde se lê “20-06-2002”, leia-se “20-06-2001”.

Porto Alegre, 17 de abril de 2002.

MARINA MARTINS COSTA JAPPURSecretária da Presidência

Publicado no “DJ” nº 2.339, fl. 01, de 22-04-02.

Republicação do Ofício-Circular nº 001/02-SDGA

O Senhor Subdiretor-Geral Administrativo do Egrégio Tribunal de Justiça,tendo em vista a redação equivocada do Ofício-Circular nº 001/02-SDGA, com adevida vênia aos senhores Magistrados, determina a republicação do referidodocumento como segue:

Ofício-Circular nº 001/02-SDGA

Com a finalidade de normatizar e orientar Vossa Excelência acerca dosprocedimentos a serem adotados no que pertine à fiscalização e ao acompanhamentodos contratos celebrados com este Tribunal, objetivando a prestação de serviçosdiversos ao Poder Judiciário, cujo controle é de responsabilidade do Serviço deEstudos e Contratos do Departamento de Orçamento e Finanças, solicito a gentilezade que tome as providências para que toda e qualquer ocorrência, seja comunicada,com a maior brevidade possível, àquele Setor.

Tal procedimento visa manter um efetivo controle quanto ao cumprimentodas cláusulas contratuais pelas empresas fornecedoras, bem como oportunizar a prontasolução de problemas que por ventura venham a surgir no decorrer da vigênciacontratual.

Page 49: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

49

Respeitosamente,

Bacharel FRANCISCO PAULO GASPARONISubdiretor-Geral Administrativo

Excelentíssimo(a) Senhor(a)Doutor(a) Juiz(a) de DireitoDiretor(a) do Foro da Comarca de

Publicado no “DJ” nº 2.361, fl. 02, de 23-05-02.

ORDEM DE SERVIÇO Nº 01/02-DG

Altera em parte a Ordem de Serviço nº 02/98-DG que dispõe sobre as atividades daEquipe de Transportes.

A Diretora-Geral da Secretaria do Tribunal de Justiça, no uso desuas atribuições, resolve alterar os itens 2 e 4 da Ordem de Serviço nº 02/98-DG quepassam a viger com a seguinte redação:

2. O horário de funcionamento dos serviços de malote é das 7h às19h, com plantões noturnos das 19h às 7h. Trata-se de transporte exclusivo demalotes, ficando vedado o transporte simultâneo de funcionários ou magistrados.Nos fins-de-semana e feriados, o atendimento será prestado pelo plantão do ForoCentral. O recolhimento será diário, durante o turno da manhã. À tarde, a coleta dosmalotes ocorrerá entre as 16h 30min e 17h, nas Câmaras, para entrega nas residênciasdos Desembargadores, preferentemente, até as 19h, salvo casos especiais. Após estehorário, o serviço passará ao sistema de plantão.

4. A Equipe de Transportes está constituída por servidores das seguintescategorias:

- Oficiais de Transporte (do quadro efetivo e CCs);- Motoristas (cedidos da Brigada Militar e do Foro Central);- Técnico em Mecânica de Automóveis;- Oficial Artífice/Chapeação e Pintura;- Oficial Artífice/Mecânico;- Auxiliar Artífice/Auxiliar Mecânico;

Page 50: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

50

- Serviçais;- Outros Auxiliares.

Somente deverão exercer a função de motorista os servidores que tiveremesta atribuição prevista em seus cargos ou funções e estes passarão a cumprir ohorário de expediente abaixo indicado:

- turno da manhã: 8h 30min às 11h 30min;- turno da tarde: 13h 30min às 18h 30min.

Os demais servidores obedecerão horários estabelecidos por sua chefia,devidamente aprovados pela Administração, nos termos da Ordem de Serviço n. 03/86-P e de forma a melhor satisfazer ao interesse do serviço.

A Chefia da Equipe de Transportes organizará os trabalhos no intuito atenderàs necessidades da Administração, fora do horário de expediente acima indicado,quando assim for exigido.

Revogam-se as disposições em contrário.

CUMPRA-SE.

Porto Alegre, 18 de abril de 2002.

Bacharela ANA MARIA PELLINIDiretora-Geral

Publicado no “DJ” nº 2.344, fl. 01, de 29-04-02.

Page 51: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

51

CONSELHO DA MAGISTRATURA

ATO Nº 014/02-CM

O Desembargador José Eugênio Tedesco, Presidente do CONSELHO DAMAGISTRATURA, no uso de suas atribuições legais e ouvido o mesmo Órgão, na sessãode 30-04-02002 (Proc. 20.876/02-8).

RESOLVE:

Autorizar o funcionamento em expediente interno no Cartório da 1ª VaraCível da Comarca de Viamão, com assento no art. 160, parágrafo único, do Código deOrganização Judiciária e 184, § 1º, I, do CPC, nos dias 30 de abril, durante o turnoda tarde, 02 e 03 de maio do corrente, por toda a manhã e tarde, com a suspensãodos prazos processuais que se iniciarem e vencerem nesse período, sem prejuízo dasmedidas urgentes.

Porto Alegre, 30 de abril de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente do Conselho da Magistratura

Bacharela ANA LIA VINHAS HERVÉSecretária do CM

Publicado no “DJ” nº 2.351, fl. 01, de 09-05-02.

Page 52: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

52

ATO Nº 015/02-CM

O Desembargador José Eugênio Tedesco, Presidente do CONSELHO DAMAGISTRATURA, no uso de suas atribuições legais e ouvido o mesmo Órgão, na sessãode 30-04-02002, tendo em vista a mudança de prédio do Foro da comarca de RioGrande (Proc. nº 084/2002-CM, 5ª Classe, 20.840/02-6).

RESOLVE:

Autorizar o funcionamento em expediente interno para mudança de prédiodo Foro da comarca de Rio Grande, com assento no art. 160, parágrafo único, doCódigo de Organização Judiciária e 184, § 1º, I, do CPC, nos dias 08, 09 e 10 demaio, com a suspensão dos prazos processuais que se iniciarem e vencerem nesseperíodo, sem prejuízo das medidas urgentes.

Porto Alegre, 02 de maio de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente do Conselho da Magistratura

Bacharela ANA LIA VINHAS HERVÉSecretária do CM

Publicado no “DJ” nº 2.351, fl. 02, de 09-05-02.

Page 53: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

53

ATO Nº 016/02-CM

O Desembargador José Eugênio Tedesco, Presidente do CONSELHO DAMAGISTRATURA, no uso de suas atribuições e ouvido o mesmo Órgão na sessão do dia30 de abril do ano em curso (Proc. nº 088/2002-CM, 5ª Classe – 20927/02-0);

RESOLVE:

Designar para exercer a função de DIRETORA DO FORO da Comarca deSOLEDADE, a Dra. Marlene Marlei de Souza Stangler, Juíza de Direito, a contar de 02 demaio de 2002 até 13 de abril de 2003.

Porto Alegre, 02 de maio de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Bacharela ANA LIA VINHAS HERVÉSecretária do CM

Publicado no “DJ” nº 2.351, fl. 02, de 09-05-02.

ATO Nº 017/2002-CM

Altera a redação do art. 3º do RegimentoInterno da Comissão Permanente de Concursosde ingresso e remoção nos Serviços Notarial eRegistral (Ato nº 002/99-CM).

O Desembargador José Eugênio Tedesco, Presidente do CONSELHO DAMAGISTRATURA, no uso de suas atribuições e ouvido o mesmo Órgão nas sessões dosdias 30 de abril e 07 de maio do ano em curso (Proc. nº 079/2002-CM, 5ª Classe –20789/02-0);

RESOLVE:

Art. 1º - Alterar o art. 3º do Regimento Interno da Comissão Permanentede Concursos (Ato nº 002/1999-CM, publicado no Diário da Justiça de 23-03-

Page 54: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

54

1999), cuja redação passa a ser a seguinte:

“Art. 3º - A Comissão Permanente de Concursos é presidida peloDesembargador Corregedor-Geral da Justiça e integrada por um Juiz de Direito, umrepresentante do Ministério Público, um representante da Ordem dos Advogados doBrasil, um representante do Colégio Notarial e um representante do Colégio Registral.

§ 1º - Nos seus impedimentos ou ausências, o Corregedor-Geral da Justiçaserá substituído pelo seu substituto regimental, que exercerá a Presidência da Comissão.

§ 2º - O Juiz de Direito será indicado pelo Corregedor-Geral da Justiça,com aprovação do Conselho da Magistratura, coincidindo seu mandato com o doCorregedor-Geral e admitida uma recondução.

§ 3º - Os demais membros e suplentes da Comissão serão indicados pelasrespectivas entidades, nominadas no “caput” deste artigo.”

Art. 2º - Este Ato entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas asdisposições em contrário.

Porto Alegre, 17 de maio de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Bacharela ANA LIA VINHAS HERVÉSecretária do CM

Publicado no “DJ” nº 2.362, fl. 02, de 25-05-02.

Page 55: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

55

EDITAL Nº 048/2002-CM- VOTO DE LOUVOR -

FAÇO SABER que o CONSELHO DA MAGISTRATURA, em sessão de 14-05-2002,ao apreciar o relatório da Egrégia Corregedoria-Geral da Justiça, e a respectiva ata dejudicância, mandou publicar voto de louvor pela excelente impressão causada pelaatuação do Dr. Nílton Tavares da Silva, Juiz de Direito da 1ª Vara de Família dacomarca de Pelotas (Proc. 108/2002-CM, 5ª Classe 22696/01-1).

Porto Alegre, 15 de maio de 2002.

Bacharela ANA LIA VINHAS HERVÉSecretária

Publicado no “DJ” nº 2.360, fl. 02, de 22-05-02.

EDITAL Nº 049/2002-CM- VOTO DE LOUVOR -

FAÇO SABER que o CONSELHO DA MAGISTRATURA, em sessão de 14-05-2002,ao apreciar o relatório da Egrégia Corregedoria-Geral da Justiça, e a respectiva ata dejudicância, mandou publicar voto de louvor pela excelente impressão causada pelaatuação do Dr. Luiz Thomaz Ribeiro dos Santos, Juiz de Direito da 4ª Vara Cível daComarca de Pelotas (Proc. 107/2002-CM, 5ª Classe 22695/01-9).

Porto Alegre, 15 de maio de 2002.

Bacharela ANA LIA VINHAS HERVÉSecretária

Publicado no “DJ” nº 2.360, fl. 02, de 22-05-02.

Page 56: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

56

EDITAL Nº 052/2002-CM- LOUVOR DE SENTENÇA -

FAÇO SABER que o CONSELHO DA MAGISTRATURA, em sessão de 21-05-2002,mandou anotar o LOUVOR à sentença proferida pela Dr. Fábio Vieira Heerdt, Juiz deDireito da 2ª Vara da Comarca de CAMAQUÃ, consignado pela Colenda 4ª CâmaraCriminal do Tribunal de Justiça, quando do julgamento da Apelação-Crime nº70003068509 (Proc. nº 110/2002- CM, 5ª Classe).

Porto Alegre, 22 de maio de 2002.

Bacharela ANA LIA VINHAS HERVÉSecretária

Publicado no “DJ” nº 2.364, fl. 01, de 28-05-02.

EDITAL Nº 053/2002-CM- LOUVOR DE SENTENÇA -

FAÇO SABER que o CONSELHO DA MAGISTRATURA, em sessão de 21-05-2002,mandou anotar o LOUVOR à sentença proferida pela Dr. Sérgio Augustin, Juiz deDireito da 3ª Vara Criminal da Comarca de CAXIAS DO SUL, consignado pela Colenda4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, quando do julgamento da Apelação-Crimenº 70002550127 (Proc. nº 111/2002- CM, 5ª Classe).

Porto Alegre, 22 de maio de 2002.

Bacharela ANA LIA VINHAS HERVÉSecretária

Publicado no “DJ” nº 2.364, fl. 01, de 28-05-02.

Page 57: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

57

RESOLUÇÃO Nº 399/02-CM

Prorroga concurso de Taquígrafo ForenseClasse “ P “.

O CONSELHO DA MAGISTRATURA, no uso de suas atribuições legais, deacordo com o art. 47, inc. VI, letra “c”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça,e ouvido o mesmo Órgão na sessão do dia 23-04-2002 (Proc. nº: 074/2002-CM, 5ªClasse – 01125/98-8)),

RESOLVE:

Art. 1º - Fica prorrogado, por mais dois (2) anos, o prazo de validade doconcurso público para provimento do cargo de Taquígrafo Forense, Classe “P”,homologado em 28-06-2000 e publicado no Diário da Justiça de 14-07-2000.

Art. 2º - O prazo de prorrogação deverá ser contado a partir do dia seguinteao término do biênio inicial da validade do concurso.

Porto Alegre, 29 de abril de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Bacharela ANA LIA VINHAS HERVÉSecretária

Publicado no “DJ” nº 2.348, fl. 01, de 26-05-02.

Page 58: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

58

RESOLUÇÃO Nº 400/02-CM

Autoriza a instalação de Anexo do PROTOCOLOJUDICIÁRIO junto ao Foro Regional do Sarandi.

O CONSELHO DA MAGISTRATURA, no uso de suas atribuições legais e ouvidoo mesmo Órgão na sessão do dia 30/04/2002 (Proc. n. 085/2002-CM, 5ª Classe –21503/01-1),

RESOLVE:

Art. 1º - Autorizar a instalação do Anexo do PROTOCOLO JUDICIÁRIO, criadopela Resolução nº 208/97-CM, junto ao Foro Regional do Sarandi.

Art. 2º - O Anexo a que se refere o art. 1º ficará diretamente vinculado àSupervisão do Foro e se destina ao recebimento e registro de petições acompanhadas,ou não, dos processos a que pertinem, endereçadas aos Magistrados das respectivasVaras.

Parágrafo único – Poderá também o Anexo do PROTOCOLO JUDICIÁRIO doForo Regional do Sarandi receber petições endereçadas aos Magistrados quejurisdicionam no Foro Central de Porto Alegre ou demais Foros Regionais.

Art. 3º- O Anexo do PROTOCOLO JUDICIÁRIO receberá e protocolará, emrigorosa ordem cronológica de apresentação e observando numeração seqüencial, aspetições e documentos que as instruírem, à exceção de petições iniciais de qualquernatureza, e procederá ao registro do ato através de sistema automatizado específico.

Parágrafo único - Juntamente com a petição a ser protocolada, o interessadoapresentará o comprovante do pagamento de despesas referentes à postagem e àscustas, quando for o caso de efetuar preparo prévio na forma da lei processual vigente.

Art. 4º - O expediente para atendimento ao público será de segunda asexta-feira, das 8h30min às 11h30min e das 13h30min às 18h30min, salvo nos feriadosnacionais e aqueles declarados pelo Presidente do Tribunal de Justiça.

Art. 5º - O ANEXO DO PROTOCOLO JUDICIÁRIO fornecerá aos interessadoscomprovantes dos protocolados fazendo constar, obrigatoriamente, a hora, o dia, omês e o ano de sua entrega ao setor. Mediante aposição de etiqueta emitida por viacomputadorizada será feita a numeração seqüencial para controle de ingresso dosdocumentos, observada a ordem cronológica de recebimento.

§ 1º - Os recibos poderão ser dados em livros próprios, apresentados pelos

Page 59: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

59

interessados, ou nas cópias dos protocolados que, no ato de entrega, deverão serexibidos juntamente com os originais.

§ 2º - Aos funcionários do ANEXO DO PROTOCOLO JUDICIÁRIO é vedadorecusar o recebimento de petições de qualquer natureza, salvo quando se tratar depetições iniciais.

§ 3º - É de responsabilidade única e exclusiva do(s) procurador(es) daparte o correto endereçamento das petições aos diversos juízos com o que estaráevitando, inclusive, a preclusão dos prazos previstos em lei.

Art. 6º - Encontrando-se inoperante o sistema automatizado do Anexo aoPROTOCOLO JUDICIÁRIO, proceder-se-á à anotação manual do recebimento das petições,mediante a aposição de um carimbo que contenha os dados referidos no art. 5º,caput, desta Resolução e que conterá obrigatoriamente o visto do Supervisor dosetor.

Art. 7º - Não poderão ser entregues no Anexo do PROTOCOLO JUDICIÁRIOobjetos de qualquer natureza, nem papéis que:

I - devam ser, obrigatoriamente, entregues em dependências administrativas;II - digam respeito a processos de réus presos, salvo se subscritos por

advogado habilitado.

Art. 8º - O Cartório da Supervisão do Foro providenciará publicação diária,no Diário da Justiça, de relação das petições que forem devolvidas pelos Magistrados,em virtude de eventual irregularidade. A relação conterá o nome das partes e dosadvogados que as subscreverem para que providenciem o que de direito.

Art. 9º - A Supervisão do Foro Regional do Sarandi expedirá Portariadisciplinando os serviços internos de funcionamento do ANEXO DO PROTOCOLOJUDICIÁRIO.

Porto Alegre, 02 de maio de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente do Conselho da Magistratura

Bacharela ANA LIA VINHAS HERVÉSecretária do Conselho da Magistratura

Publicado no “DJ” nº 2.359, fl. 02, de 21-05-02.

Page 60: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

60

RESOLUÇÃO Nº 401/02-CM

Prorroga concurso de Auxiliar Judiciário.

O CONSELHO DA MAGISTRATURA, no uso de suas atribuições legais, deacordo com o art. 47, inc. VI, letra “c”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça,e ouvido o mesmo Órgão na sessão do dia 30-04-2002 (Proc. nº: 075/2002-CM, 5ªClasse – 01.003/99-9),

RESOLVE:

Art. 1º - Fica prorrogado, por mais dois (2) anos, o prazo de validade doconcurso público para provimento do cargo de Auxiliar Judiciário – Classe “C”,homologado em 23-08-2000 e publicado no Diário da Justiça de 17-08-2000.

Art. 2º - O prazo de prorrogação deverá ser contado a partir do dia seguinteao término do biênio inicial da validade do concurso.

Porto Alegre, 02 de maio de 2002.

Desembargador JOSÉ EUGÊNIO TEDESCOPresidente

Bacharela ANA LIA VINHAS HERVÉSecretária

Publicado no “DJ” nº 2.351, fl. 01, de 09-05-02.

Page 61: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

SEÇÃO III

LEGISLAÇÃO

RECENTE

Page 62: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

62

FEDERAL

LEI Nº 10.444, DE 7 DE MAIO DE 2002.

Altera a Lei no 5.869, de 11 de janeiro de1973 - Código de Processo Civil.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decretae eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o Os artigos da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código deProcesso Civil, a seguir mencionados, passam a vigorar com as seguintes alterações:

“Art.273. ..........................................................................§ 3o A efetivação da tutela antecipada observará, no que couber e conforme

sua natureza, as normas previstas nos arts. 588, 461, §§ 4o e 5o, e 461-A...........................................................................§ 6o A tutela antecipada também poderá ser concedida quando um ou mais

dos pedidos cumulados, ou parcela deles, mostrar-se incontroverso.§ 7o Se o autor, a título de antecipação de tutela, requerer providência de

natureza cautelar, poderá o juiz, quando presentes os respectivos pressupostos, deferira medida cautelar em caráter incidental do processo ajuizado.” (NR)

“Art. 275. ..........................................................................I - nas causas cujo valor não exceda a 60 (sessenta) vezes o valor do

salário mínimo;..........................................................................NR)“Art. 280. No procedimento sumário não são admissíveis a ação declaratória

incidental e a intervenção de terceiros, salvo a assistência, o recurso de terceiroprejudicado e a intervenção fundada em contrato de seguro.”(NR)

“Art. 287. Se o autor pedir que seja imposta ao réu a abstenção da práticade algum ato, tolerar alguma atividade, prestar ato ou entregar coisa, poderá requerercominação de pena pecuniária para o caso de descumprimento da sentença ou dadecisão antecipatória de tutela (arts. 461, § 4o, e 461-A).” (NR)

“Art. 331. Se não ocorrer qualquer das hipóteses previstas nas seçõesprecedentes, e versar a causa sobre direitos que admitam transação, o juiz designaráaudiência preliminar, a realizar-se no prazo de 30 (trinta) dias, para a qual serão aspartes intimadas a comparecer, podendo fazer-se representar por procurador oupreposto, com poderes para transigir.

..........................................................................§ 3o Se o direito em litígio não admitir transação, ou se as circunstâncias

Page 63: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

63

da causa evidenciarem ser improvável sua obtenção, o juiz poderá, desde logo, sanearo processo e ordenar a produção da prova, nos termos do § 2o.” (NR)

“Art. 461. ..........................................................................§ 5o Para a efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado

prático equivalente, poderá o juiz, de ofício ou a requerimento, determinar as medidasnecessárias, tais como a imposição de multa por tempo de atraso, busca e apreensão,remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento de atividadenociva, se necessário com requisição de força policial.

§ 6o O juiz poderá, de ofício, modificar o valor ou a periodicidade damulta, caso verifique que se tornou insuficiente ou excessiva.” (NR)

“Art. 588. A execução provisória da sentença far-se-á do mesmo modo quea definitiva, observadas as seguintes normas:

I - corre por conta e responsabilidade do exeqüente, que se obriga, se asentença for reformada, a reparar os prejuízos que o executado venha a sofrer;

II - o levantamento de depósito em dinheiro, e a prática de atos queimportem alienação de domínio ou dos quais possa resultar grave dano ao executado,dependem de caução idônea, requerida e prestada nos próprios autos da execução;

III - fica sem efeito, sobrevindo acórdão que modifique ou anule a sentençaobjeto da execução, restituindo-se as partes ao estado anterior;

IV - eventuais prejuízos serão liquidados no mesmo processo.§ 1o No caso do inciso III, se a sentença provisoriamente executada for

modificada ou anulada apenas em parte, somente nessa parte ficará sem efeito aexecução.

§ 2o A caução pode ser dispensada nos casos de crédito de naturezaalimentar, até o limite de 60 (sessenta) vezes o salário mínimo, quando o exeqüentese encontrar em estado de necessidade.” (NR)

“Art. 604. ..........................................................................§ 1o Quando a elaboração da memória do cálculo depender de dados

existentes em poder do devedor ou de terceiro, o juiz, a requerimento do credor,poderá requisitá-los, fixando prazo de até 30 (trinta) dias para o cumprimento dadiligência; se os dados não forem, injustificadamente, apresentados pelo devedor,reputar-se-ão corretos os cálculos apresentados pelo credor e a resistência do terceiroserá considerada desobediência.

§ 2o Poderá o juiz, antes de determinar a citação, valer-se do contador dojuízo quando a memória apresentada pelo credor aparentemente exceder os limites dadecisão exeqüenda e, ainda, nos casos de assistência judiciária. Se o credor nãoconcordar com esse demonstrativo, far-se-á a execução pelo valor originariamentepretendido, mas a penhora terá por base o valor encontrado pelo contador.”(NR)

“Art. 621. O devedor de obrigação de entrega de coisa certa, constante detítulo executivo extrajudicial, será citado para, dentro de 10 (dez) dias, satisfazer a

Page 64: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

64

obrigação ou, seguro o juízo (art. 737, II), apresentar embargos.Parágrafo único. O juiz, ao despachar a inicial, poderá fixar multa por dia

de atraso no cumprimento da obrigação, ficando o respectivo valor sujeito a alteração,caso se revele insuficiente ou excessivo.”(NR)

“Art. 624. Se o executado entregar a coisa, lavrar-se-á o respectivo termoe dar-se-á por finda a execução, salvo se esta tiver de prosseguir para o pagamentode frutos ou ressarcimento de prejuízos.”(NR)

“Art. 627. ..........................................................................§ 1o Não constando do título o valor da coisa, ou sendo impossível a sua

avaliação, o exeqüente far-lhe-á a estimativa, sujeitando-se ao arbitramento judicial.§ 2o Serão apurados em liquidação o valor da coisa e os prejuízos.”(NR)“Art. 644. A sentença relativa a obrigação de fazer ou não fazer cumpre-se

de acordo com o art. 461, observando-se, subsidiariamente, o disposto nesteCapítulo.”(NR)

“Art. 659. ..........................................................................§ 4o A penhora de bens imóveis realizar-se-á mediante auto ou termo de

penhora, cabendo ao exeqüente, sem prejuízo da imediata intimação do executado(art. 669), providenciar, para presunção absoluta de conhecimento por terceiros, orespectivo registro no ofício imobiliário, mediante apresentação de certidão de inteiroteor do ato e independentemente de mandado judicial.

§ 5o Nos casos do § 4o, quando apresentada certidão da respectiva matrícula,a penhora de imóveis, independentemente de onde se localizem, será realizada portermo nos autos, do qual será intimado o executado, pessoalmente ou na pessoa deseu advogado, e por este ato constituído depositário.”(NR)

“Art. 814. ..........................................................................Parágrafo único. Equipara-se à prova literal da dívida líquida e certa, para

efeito de concessão de arresto, a sentença, líquida ou ilíquida, pendente de recurso,condenando o devedor ao pagamento de dinheiro ou de prestação que em dinheiropossa converter-se.”(NR)

Art. 2o A Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973, passa a vigorar acrescidado seguinte art. 461-A:

“Art. 461-A. Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, aoconceder a tutela específica, fixará o prazo para o cumprimento da obrigação.

§ 1o Tratando-se de entrega de coisa determinada pelo gênero e quantidade,o credor a individualizará na petição inicial, se lhe couber a escolha; cabendo aodevedor escolher, este a entregará individualizada, no prazo fixado pelo juiz.

§ 2o Não cumprida a obrigação no prazo estabelecido, expedir-se-á emfavor do credor mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse, conforme setratar de coisa móvel ou imóvel.

§ 3o Aplica-se à ação prevista neste artigo o disposto nos §§ 1o a 6o do art.

Page 65: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

65

461.” (NR)Art. 3o A Seção III do Capítulo V do Título VIII do Livro I da Lei no 5.869,

de 11 de janeiro de 1973, passa a denominar-se “Da Audiência Preliminar”.Art. 4o O art. 744 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973, passa a

integrar o Capítulo III do Título III do Livro II, vigorando seu caput com a seguinteredação:

“Art. 744. Na execução para entrega de coisa (art. 621) é lícito ao devedordeduzir embargos de retenção por benfeitorias.

..........................................................................NR)Art. 5o Esta Lei entra em vigor 3 (três) meses após a data de sua publicação.

Brasília, 7 de maio de 2002; 181o da Independência e 114o da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSOMiguel Reale Júnior

Publicado no D.O.U. de 08-05-2002.

LEI Nº 10.446, DE 8 DE MAIO DE 2002.

Dispõe sobre infrações penais de repercussãointerestadual ou internacional que exigemrepressão uniforme, para os fins do dispostono inciso I do § 1o do art. 144 da Constituição.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decretae eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o Na forma do inciso I do § 1o do art. 144 da Constituição, quandohouver repercussão interestadual ou internacional que exija repressão uniforme, poderáo Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, sem prejuízo daresponsabilidade dos órgãos de segurança pública arrolados no art. 144 da ConstituiçãoFederal, em especial das Polícias Militares e Civis dos Estados, proceder à investigação,dentre outras, das seguintes infrações penais:

I – seqüestro, cárcere privado e extorsão mediante seqüestro (arts. 148 e159 do Código Penal), se o agente foi impelido por motivação política ou quandopraticado em razão da função pública exercida pela vítima;

II – formação de cartel (incisos I, a, II, III e VII do art. 4o da Lei no 8.137,

Page 66: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

Boletim Informativo Mensal � BIM n o 299 Maio/2002

66

de 27 de dezembro de 1990); eIII – relativas à violação a direitos humanos, que a República Federativa

do Brasil se comprometeu a reprimir em decorrência de tratados internacionais deque seja parte; e

IV – furto, roubo ou receptação de cargas, inclusive bens e valores,transportadas em operação interestadual ou internacional, quando houver indíciosda atuação de quadrilha ou bando em mais de um Estado da Federação.

Parágrafo único. Atendidos os pressupostos do caput, o Departamento dePolícia Federal procederá à apuração de outros casos, desde que tal providência sejaautorizada ou determinada pelo Ministro de Estado da Justiça.

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 8 de maio de 2002; 181o da Independência e 114o da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSOMiguel Reale Júnior

Publicado no D.O.U. de 09-05-2002.

Page 67: bim novembro 2001 - Tribunal de Justiça do Estado do Rio ... · de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caxias do Sul. ... Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Publicado

BOLETIM INFORMATIVO MENSAL – CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA

PALÁCIO DA JUSTIÇA – 4º ANDAR – PORTO ALEGRE

ANO XXVI – MAIO DE 2002

Edição do Departamento de Artes Gráficas

do Tribunal de Justiça