bibliotecas escolares em portugal: uma perspetiva histórica

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António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 1 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

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Page 1: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 1

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

Page 2: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro de 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

Sumário:

• Nota Introdutória

• A biblioteca na antiguidade

• Antes do século XX

• No século XX

• Rede de Bibliotecas Escolares

• Mensagem final

• Bibliografia

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António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

Nota Introdutória

Ao longo de centenas de anos a imagem da biblioteca foi perpetuada

enquanto santuário do saber. Hoje, na era do digital, sabemos que a

espera novos papéis, novas funções e a sua principal preocupação terá

de ser disponibilizar a informação interbibliotecas e, num futuro que se

avizinha bem próximo, veremos os seus acervos guardados em novos

suportes eletrónicos.

3

www.santuariodocaraca.com.brwww.cinup.org

prodeful-biblioteca

facso.blogspot.com

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Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

1 - A biblioteca na antiguidade

Antiguidade

Desde a mais remota antiguidade, foram os sacerdotes os responsáveis

pela guarda da Sabedoria e da Ciência, mas terão sido os gregos os

responsáveis pela expansão das bibliotecas, atribuindo-se a Aristóteles a

primeira BE, considerada a mais importante, mesmo antes da de

Alexandria. Ao fundar o Liceu, em Atenas, estabeleceu a primeira ligação

entre a escola e a biblioteca.

4

portaldobibliotecario.com

antesqueordinarias.blogspot.com

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António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

2 – Antes do século XX

Mundo cristão

No mundo cristão, na Alta Idade

Média, os mosteiros e os conventos

constituíram o refúgio para as

bibliotecas. Nos scriptorium, foram se

constituindo valiosos acervos

bibliográficos, mediante a

conservação, leitura, cópia, tradução e

ilustração de obras gregas e latinas.

Renascimento

Marcou o declínio das bibliotecas de

tipo monástico.

5

poyastro.blogspot.com

Page 6: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

Século XVI

Com a difusão da imprensa, no século

XVI, surgirá a biblioteca moderna, onde

os livros estão principalmente para o uso

do público e pela primeira vez é possível

a produção de livros em grandes

quantidades e a preço mais reduzido.

Século XVIII

No século XVIII surgiram as grandes

bibliotecas nacionais. Nasce, em 1712, a

Biblioteca Nacional Espanhola, em

Madrid, constituiu-se a biblioteca do

Museu Britânico, em Londres que, com

a aquisição da biblioteca de George III

torna-se numa das maiores e mais

importantes bibliotecas do mundo.

6

aguiaturistica.blogspot.com

A Biblioteca Joanina é uma construção do

século XVIII ...

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António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

Em Portugal, a mais antiga biblioteca a

subsistir até à atualidade, a da

Universidade de Coimbra, remonta a 1537,

altura em que esta instituição se fixou na

cidade.

A Revolução Francesa trouxe consigo o

desenvolvimento de um novo conceito de

biblioteca, evoluindo de espaço fechado,

privilegiado, a serviço público coletivo.

Exemplo é a Bibliothéque Nationale, em

Paris, com base na antiga Biblioteca Real

de França, fundada no século XIV e, hoje,

com renovadas instalações.

7

www.universoliterario.com.br

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António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

1836

Passos Manuel estabelece o Plano dos

Liceus Nacionais, determina a

obrigatoriedade de cada liceu possuir

uma biblioteca que servirá para uso dos

professores e alunos. Tem um

bibliotecário, nomeado pelo Conselho, e

um empregado auxiliar às suas ordens

(Decreto-Lei de 17 de Novembro de

1836).

1860

Afirma-se que haverá nos cinco liceus

de primeira classe uma biblioteca

(Decreto-Lei de 10 de Abril de 1860).

8

www.parlamento.pt

A Biblioteca da Assembleia da República tem

origem na antiga Biblioteca das Cortes, criada

em 1836 por decreto do Ministro Manuel da

Silva Passos

Page 9: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

3 – No século XX

1905

No início século XX abre na China a primeira biblioteca pública.

1917

Após a implantação do regime republicano, defende-se que haverá uma

biblioteca em cada liceu, devidamente organizada e convenientemente

instalada. O reitor deve promover a sua frequência pelos alunos

(Decreto-Lei de 17 de abril).

Década de 30

Nos primeiros anos do século passado, assiste-se a uma franca evolução

das bibliotecas, ela será mais rápida ainda a partir da década de 30, mas

surpreendente a partir de 1945, com o final da 2ª Guerra Mundial.

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António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

1931

O período de ditadura militar, traz algumas inovações, principalmente no

que se refere à nomeação do diretor da biblioteca e do empregado

auxiliar. A biblioteca continua a ter um diretor de instalações nomeado

pelo governo, mas é agora ao reitor que compete a designação para o

cargo e não ao conselho escolar, de entre os professores efetivos ou

agregados (Decreto-Lei de 18 de Dezembro).

Regime salazarista

Durante o regime salazarista, as bibliotecas escolares serão dominadas

pela apatia, apesar de a legislação continuar a prever a sua existência.

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António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

1947

Estabelece-se que o diretor da

biblioteca passa a ser nomeado pelo

ministro, sob proposta do reitor, de entre

os professores, sendo esta função de

aceitação obrigatória, ao mesmo tempo

que não isenta o professor de qualquer

parcela de serviço docente que lhe

competir. Também o empregado auxiliar

será nomeado pelo ministro e sob

proposta do reitor, de entre o pessoal

menor (Decreto-Lei de 17 de

Dezembro).

Os livros são, cuidadosamente,

guardados em armários envidraçados,

defendidos por redes metálicas, e

fechados à chave.

11

webpages.fc.ul.pt

Biblioteca do liceu (1940)

Page 12: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

Década de setenta

Com a homogeneização do

currículo, que se previa

desencadear o sucesso escolar

para todos e instituir o estatuto

social desse reconhecimento, o

papel da BE deixa de ser o

mesmo.

Década de 80

As bibliotecas escolares

transformam-se num peso morto e

apresentam um aspeto desolador.

12

www.santanostalgia.com

A Biblioteca Itinerante da Gulbenkian

Page 13: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

Dezembro de 1989

Surgem as “Mediatecas Escolares”, que

pretendem atingir os seguintes objetivos:

• Adaptar as BEs às novas necessidades de

informação;

• Fomentar a aquisição de técnicas de

investigação;

• Caracterizar a situação em que se

encontram as BEs;

• Inventariar as necessidades de forma a

definir um programa de operacionalização

das BEs;

• Definir a RBE;

• Equipar as escolas com BEs, gravadores

de som, projetores de diapositivos.

13

www.cm-viladoconde.pt

Page 14: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

1991

As “Mediatecas Escolares” são

substituídas por um “Programa

Especial de Apetrechamento das

Escolas do Ensino Básico e

Secundário” (Despacho 175/ME/91 de

20 de Setembro).

Desaparece o conceito de

«Mediateca» e regressa-se ao de

«Centro de Recursos Educativos».

14

Centro de Recursos Educativos da Escola

E.B. 2,3 Padre Alberto Neto.

Page 15: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

4 – Rede de Bibliotecas

Escolares

1996

É criado um grupo de trabalho,

designado por dois ministérios

(Educação e Cultura) e tem como

objetivo lançar as bases do programa

de instalação de uma RBE. O

protagonista é Marçal Grilo, enquanto

ministro da Educação do XIII Governo

Constitucional. O Programa da Rede

Nacional de BE’s é lançado em 1996,

com a publicação do Relatório Lançar a

RBE, que define as linhas orientadores

para a aplicação do programa.

15

Isabel Veiga (Coordenadora)

Cristina Barroso

José António Calixto

Teresa Calçada

Teresa Gaspar

Page 16: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

A principal finalidade é dotar as BE’s de espaços,

equipamentos, gestão e pessoal adequados às suas

funções, de acordo com critérios técnico-documentais e

pedagógicos.

Na Introdução ao relatório síntese Lançar a RBE,

consideram-se as Bes como recursos básicos e

sublinha-se a relação entre a acessibilidade a espaços

e recursos de leitura e o nível de desempenho dos

alunos. Nos princípios gerais, no mesmo relatório,

destaca-se a necessidade de desenvolver nos alunos

competências no domínio da seleção, tratamento,

produção e difusão da informação.

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Page 17: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

É defendido um conceito de biblioteca que inclui os espaços e

equipamentos onde são recolhidos, tratados e disponibilizados todos os

tipos de documentos (qualquer que seja a sua natureza e suporte) que

constituem recursos pedagógicos quer para as atividades quotidianas,

quer para atividades curriculares não letivas, quer para ocupação de

tempos livres e de lazer.

Dos Princípios Gerais faz parte ainda um conjunto de orientações

pedagógicas que deverão ser seguidas pelas bibliotecas.

As Bases das BEs são definidas a seguir e incluem os princípios e linhas

gerais de funcionamento, bem como os requisitos mínimos para espaços,

fundos documentais, equipamentos, modos de funcionamento e gestão.

Seguem-se as Linhas de Orientação Técnica e Funcional, comuns para

todas as BEs, de acordo com as tipologias das escolas

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António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

Através de duas modalidades de intervenção - concelhia e nacional – as

escolas puderam, a partir de então, apresentar as suas candidaturas que

lhes possibilitaria o acesso ao financiamento para obras, equipamentos,

mobiliário e fundos documentais.

O programa promovia, assim, o desenvolvimento global de BEs visando,

através da sua atuação, apoiar as bibliotecas ao nível de recursos

humanos (atribuição de créditos horários e destacamentos às equipas

e/ou professores responsáveis pelas bibliotecas) e sua formação.

A candidatura concelhia destina-se a apoiar as escolas onde se pretende

instalar, transformar ou desenvolver as bibliotecas que já existem numa

perspetiva de centros de recurso multimédia.

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António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

Selecionadas as escolas, que virão a ser apoiadas em cada concelho, a

parceria entre o Ministério da Educação (Escolas e Direções Regionais

de Educação) e Câmaras Municipais é formalizada através da assinatura

de um acordo de cooperação no sentido da concretização dos projetos

apresentados.

A filosofia subjacente passa, afinal, pela procura do estabelecimento de

um quadro de cooperação entre a RBE e a Rede de Leitura Pública,

criando-se nas Bibliotecas Municipais os SABE (Serviços de Apoio às

Bibliotecas Escolares).

A candidatura nacional, orientada para as escolas fora das áreas

geográficas abrangidas pela candidatura concelhia, desenvolveu

experiências consideradas significativas, no que se refere à organização,

gestão e dinamização das respetivas bibliotecas.

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Page 20: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

As escolas apoiam-se na colaboração com as Direções Regionais da

Educação, Câmaras Municipais, Bibliotecas Municipais e, claro, Gabinete

da RBE.

2002

É atribuído um crédito horário de oito a onze horas letivas semanais

destinado ao professor que assegure a coordenação da equipa

responsável pela BE (Despacho Interno Nº 3 – I/SEAE/SEE/2002de 15

de Março).

2006

Nasce a equipa educativa que não deve exceder o limite de quatro

docentes, incluindo o respetivo coordenador, e que governará a BE

(Despacho nº 13 599/2006).

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António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

2009

Nasce a figura do professor bibliotecário, como um agente de mudança

que conduz os alunos numa aprendizagem progressiva, um gestor de

aprendizagens e da articulação curricular e promotor do sucesso

educativo. Um mediador de leitura que organiza o espaço e o tempo a

dedicar à leitura (Portaria nº 756/ 2009 de 14 de Julho).

2009/ 2011

. Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares

(2009)

. Modelo de Avaliação das Bibliotecas Escolares

(2011)

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Page 22: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

2012

. Referencial – Aprender com a

biblioteca escolar

. Programa Rede de Bibliotecas

Escolares - Quadro Estratégico

2014-2020

Estes documentos relevam o papel

do PB no contributo para a missão e

para os objetivos da escola,

incluindo o processo de avaliação e

para desenvolver e promover os da

biblioteca escolar.

22

http://www.rbe.mec.pt/np4/conteudos/np4/?new

sId=681&fileName=Aprender_com_a_biblioteca

_escolar.pdf

http

://rbe

.add

ition.p

t/np4/n

p4/?

ne

w

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=1

04

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fileN

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e=

97

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_8.p

df

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António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

Nascem as bibliotecas híbridas, que

conjugam o suporte material com o virtual,

que incluem livros mas também recursos

multimédia. Adaptadas à sociedade da

informação e do conhecimento, elas

procuram ser atuais e apelativas, sem

descurar a literatura clássica.

As Bibliotecas Escolares passam a ter um

papel: informacional (disponibilizam

recursos de informação, apoiam a

infraestrutura tecnológica, contribuindo

para o seu uso e integração nas práticas

letivas);

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Page 24: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

transformativo (formam para as

diferentes literacias, contribuindo de

forma colaborativa e articulada com

os outros docentes para o

desenvolvimento de competências

que suportam as aprendizagens e a

construção do conhecimento) e

formativo (transformam-se de

espaços de disponibilização de

recursos em espaços de

aprendizagem, de construção do

conhecimento).

24

blogue.rbe.mec.pt

Page 25: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

O digital e a Web 2.0 fizeram repensar a Biblioteca Escolar,

nomeadamente, a criação de blogues.

O digital entrou na Biblioteca, transformou-a e exigiu mudança de

atitude e de mentalidades e uma necessidade de adaptação e

aprendizagem progressiva de novas formas de ser e estar. É para esta

realidade que os alunos, utilizadores, devem ser preparados.

25

Blogue RBE

Page 26: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

A Biblioteca Escolar tem procurado tornar-se o centro da escola, em

torno do qual se desenvolve o currículo e a aprendizagem; procura ser

agente de mudança e de progresso, porque constitui um centro de

recursos e de informação diversa, procura dar passos decisivos para

formar leitores assíduos, competentes, capazes de aceder à informação

em diferentes suportes, selecioná-la, compreendê-la e transformá-la em

conhecimento.

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Page 27: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

1996-2016 – A RBE comemora 20 anos:

“Em 2016, a Rede de Bibliotecas Escolares

comemora vinte anos de existência. Vinte

anos de um sem número de iniciativas em

prol da leitura, da inclusão e das literacias

exigidas por uma sociedade onde a

27

informação e a tecnologia imperam e a incerteza se tornou uma

constante.

Vinte anos em que encontrámos parceiros, públicos e privados, que se

tornaram aliados firmes e indispensáveis do nosso Programa. Em que

obtivemos a confiança e a estima de muitos professores, alunos,

funcionários, diretores de escolas e de centros de formação. De

autarquias, bibliotecas municipais, fundações, universidades,

associações e outras instituições da sociedade civil que nos dão o

privilégio de trabalhar lado a lado.”http://www.rbe.mec.pt/np4/1705.html

Page 28: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

Duas questões finais:

1 - Quantas bibliotecas escolares há em Portugal?

28

Fonte: PORDATA

2426 Bibliotecas

escolares

Page 29: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

2 - Quantas professores bibliotecários há em Portugal?

1301 ( Fonte: RBE)

29

leituraecontexto.blogspot.com

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António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

Mensagem final

“Estoy convencido de la necesidad

de las bibliotecas en los centros. Las

bibliotecas escolares son útiles hoy y

lo serán en el futuro y no sólo para

albergar materiales en distintos

soportes o desarrollar experiencias

“paralelas”,sino por su capacidad

“transversal” de desplegar actividad

formal, no formale informal al

servicio de la comunidad educativa.

30

blogue.rbe.mec.pt

Manuela Silva – Coordenadora RBE

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António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

Además, las bibliotecas de los

centro pueden liderar y articular

programas específicos para el

conjunto de la escuela. La

biblioteca escolar, como la propia

escuela, está en un momento de

transformación y han de ir de la

mano”.

“Bibliotecas escolares com

futuro”, José Garcia Guerrero

(15/04/2015)

31

www.rbe.min-edu.pt

Page 32: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

Bibliografia

DIAS, M. F. S. (2007). Bibliotecas escolares: história e atualidade. Porto:

Universidade do Porto (Dissertação de Mestrado).

“Rede de Bibliotecas Escolares” [On-line], www.rbe.min-edu.pt 19-01-

2016.

VEIGA, I. (Coord.) (1996). RBE. Relatório Síntese. Lisboa: ME.

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Page 33: Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016

Grato pela

vossa

atenção!

33

Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

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Grato pela vossa

atenção…