biblia e moda

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35 Capítulo 3 O que a Bíblia diz sobre moda, jóias e adornos O congresso, marcado com grande antecedência, reunira milhares de jovens de várias partes do Brasil. Sobejava adrenalina espiritual na excitação daqueles rapazes e moças. No primeiro culto, os grupos musicais tocaram com grande unção, e a mensagem, ponto mais alto da noite, certamente incendiaria aquela juventude para o reino de Deus. Mas o que se ouviu infelizmente caiu como uma ducha d'água fria. Ao invés de pregar uma mensagem bíblica, o conferencista destilou ataques sobre o que chamava de mundanismo. Os congressistas escutaram que Deus desaprova a preocupação dos jovens em se vestirem bem ou usarem qualquer tipo de adorno no corpo. "Ele exige santidade dos seus filhos", argumentava o conferencista. Talvez tentando demonstrar fidelidade aos costumes dos antigos, levantou o dedo em riste denunciando: "as moças crentes que se entregarem à 'vaidade' não subirão ao céu no dia do arrebatamento. Esmaltes, brincos e lábios pintados são vaidade, e só vão para o céu os que não entregam sua alma à vaidade", exclamava fervorosamente. Mesmo omitindo o nome do pregador e em qual congresso aconteceu esse episódio, sei que muitos se identificarão com esses fatos, pois eles já aconteceram milhares de vezes em todo o Brasil. Algumas igrejas evangélicas assumiram uma postura restritiva de usos e costumes; hoje já não se diferencia a doutrina de Deus da doutrina dos homens. Será que Deus condena mesmo o uso de adornos, jóias e de roupas mais bem ajustadas ao tempo e à cultura do povo? A Bíblia contém referências claras afirmando que Deus não se agrada dos assuntos relacionados com vestimentas? Respondemos que não. Há uma igreja que tomou a seguinte decisão ministerial: Sobre as irmãs usarem cintos exagerados que chamem a atenção. O Ministério não concorda baseado na Bíblia em 1 Tm 2:9. É permitido o uso de cinto de couro ou de pano desde que o cinto não ultrapasse 2 (dois) cm (centímetros). Quem não obedecer fica fora de comunhão até o uso permitido.

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Page 1: Biblia e Moda

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Capítulo 3

O que a Bíblia diz sobre moda, jóias e adornos

O congresso, marcado com grande antecedência, reunira milhares de jovens de

várias partes do Brasil. Sobejava adrenalina espiritual na excitação daqueles rapazes

e moças. No primeiro culto, os grupos musicais tocaram com grande unção, e a

mensagem, ponto mais alto da noite, certamente incendiaria aquela juventude para o

reino de Deus. Mas o que se ouviu infelizmente caiu como uma ducha d'água fria. Ao

invés de pregar uma mensagem bíblica, o conferencista destilou ataques sobre o que

chamava de mundanismo.

Os congressistas escutaram que Deus desaprova a preocupação dos jovens em

se vestirem bem ou usarem qualquer tipo de adorno no corpo. "Ele exige santidade

dos seus filhos", argumentava o conferencista. Talvez tentando demonstrar fidelidade

aos costumes dos antigos, levantou o dedo em riste denunciando: "as moças crentes

que se entregarem à 'vaidade' não subirão ao céu no dia do arrebatamento. Esmaltes,

brincos e lábios pintados são vaidade, e só vão para o céu os que não entregam sua

alma à vaidade", exclamava fervorosamente.

Mesmo omitindo o nome do pregador e em qual congresso aconteceu esse

episódio, sei que muitos se identificarão com esses fatos, pois eles já aconteceram

milhares de vezes em todo o Brasil.

Algumas igrejas evangélicas assumiram uma postura restritiva de usos e

costumes; hoje já não se diferencia a doutrina de Deus da doutrina dos homens. Será

que Deus condena mesmo o uso de adornos, jóias e de roupas mais bem ajustadas

ao tempo e à cultura do povo? A Bíblia contém referências claras afirmando que Deus

não se agrada dos assuntos relacionados com vestimentas? Respondemos que não.

Há uma igreja que tomou a seguinte decisão ministerial:

Sobre as irmãs usarem cintos exagerados que chamem a atenção. O

Ministério não concorda baseado na Bíblia em 1 Tm 2:9. É permitido o uso de

cinto de couro ou de pano desde que o cinto não ultrapasse 2 (dois) cm

(centímetros). Quem não obedecer fica fora de comunhão até o uso permitido.