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7/26/2019 Betel Online
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A IGREJA E O REINO DE DEUS - ECLESIOLOGIA1. A IDIA DO REINO DE DEUS.
O reino de Deus primariamente um conceito escatolgico .
A idia primordial do Reino de Deus na Escritura a do governo de Deusestabelecido e reconhecido nos coraes dos pecadores pelapoderosa influncia regeneradora do Esprito Santo assegurando!lhesas inestim"veis bn#os da salva#o um governo que, em princpio, realizado na terra, mas que no chegar sua culminao antes do visvel e
glorioso retorno de Jesus risto. !ua realizao atual espiritual e invisvel.
Jesus se apossou deste conceito escatol"gico e lhe deu proemin#ncia em
!eus ensinos. $le ensinou com clareza a realizao espiritual atual e o
carter universal do %eino.
Alm disso, $le pr"prio e&etuou essa realizao numa medida at ento
desconhecida e multiplicou grandemente as '#nos atuais do %eino.
Ao mesmo tempo, $le o&ereceu a 'endita esperana da &utura mani&estao
desse %eino em gl"ria e(terna e com as per&eitas '#nos da salvao.
2. CONCEPES HISTRICAS DO REINO.
)ara os chamados pais primitivos da igre*a, o reino de +eus, o 'em
supremo, considerado primariamente como uma entidade &utura, a meta
do presente desenvolvimento da igre*a.
Alguns deles o consideravam como o vindouro governo milenrio do
essias. Agostinho via o %eino como uma realidade presente e identi&icada
com a igre*a.
)ara ele o %eino se identi&ica primordialmente com os piedosos e santos,
isto , com a igre*a como uma comunidade de crentes- mas ele empregava
algumas e(presses queparecem indicar que tambm o via incorporado na
igreja organizada episcopalmente.
A Igreja Catlica Romana identificava francamente o reino de Deus com a
sua instituio !ier"rquica# mas os %e&ormadores recuperaram o conceito
de que, nesta dispensao, ele se identi&ica. om a igre*a invisvel.
!o' a in&luencia de /ant, e principalmente de %itschl, ele &oi despo*ado do
seu carter religioso e veio a ser considerado como um reino tico de fins.
Atualmente, muitas vezes de&inido como um novo princpio introduzido na
sociedade e destinado a trans&orm0la em todas as suas relaes, ou como
a organizao moral da humanidade mediante ao decorrente da
motivao do amor o &im, 1ltimo da criao.
3. O REINO DE DEUS E A IGREJA INVISVEL.
onquanto o reino de +eus e a igre*a invisvel se*am at certo ponto
id#nticos, no o'stante se deve &azer cuidadosa distino entre eles.
A condio de cidado daquele e de mem'ro desta igualmente
determinada pela regenerao.
$ impossvel estar no reino de Deus sem estar na igre%a como corpo
mstico de &esus 'risto(
onstituem um reino em sua relao com +eus em risto como o seu
2overnador, e uma igre*a em sua separao do mundo na devoo a +eus,
e em sua unio org3nica uns com os outros.
omo uma igre*a, so chamados para serem instrumento de +eus no
preparo do caminho para a ordem ideal de coisas e na introduo dessa
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ordem- e como um reino, representam a realizao inicial da ordem ideal
entre eles.
4. O REINO DE DEUS E A IGREJA VISVEL.
+esde que os cat"licos romanos insistem indiscriminadamente na
identi&icao do reino de +eus e a igre*a, sua igre*a reclama poder e
*urisdio so're todos os domnios da vida, como a ci#ncia e as artes, o
comrcio e a ind1stria, como tam'm so're as organizaes sociais epolticas.
)s organi*aes para eclesi"sticas e eclesi"sticas +escolas hospitaisuniversidades crist#s, s#o manifestaes do reino de Deus, nas quaisgrupos de cristos procuram aplicar os princpios do %eino a todas as
es&eras da vida.
ertamente se pode dizer que a igre*a visvel pertence ao %eino, &az parte
do %eino e at constitui a mais importante incorporao visvel das &oras do
%eino.
$la compartilha o carter da igre*a invisvel 4sendo am'as uma s"5 como
meio para a realizao do reino de +eus.
omo a igre*a visvel, o Reino tambm participa das imperfeies -s.uais o mundo pecaminoso o e/pe. 6sto &ica mais que evidente luz daspar'olas do trigo e o *oio, e da rede.
7a medida em que a igre*a visvel serve de instrumento para o
esta'elecimento e a e(tenso do %eino, naturalmente ela est su'ordinada
a este como um meio para um &im.
)ode0se dizer que o Reino um conceito mais amplo .ue a igre%apor.ue ob%etiva nada menos .ue o domnio completo de todas asmanifestaes da vida($le representa o domnio de +eus em todas ases&eras do es&oro humano.
A IGREJA E AS DIFERENTES DISPENSAES
NO PERODO PATRIARCAL. 7o perodo patriarcal as &amlias dos crentesconstituam as congregaes religiosas- a igre*a era mais 'em representada
nos lares piedosos, onde os pais serviam de sacerdotes.
7o havia culto regular, em'ora 2n 8.9: parea implicar uma invocao
p1'lica do nome do !enhor. ;avia distino entre os &ilhos de +eus e os
&ilhos dos homens, estes gradativamente ganhando predomin3ncia.
)or ocasio do +il1vio, a igre*a &oi salva na &amlia de 7o, e continuouparticularmente na linhagem de !em.
$ quando a religio verdadeira estava de novo a ponto de morrer, +eus &ez
uma aliana com A'rao, deu0lhe como sinal a circunciso e o separou e
aos seus descendentes do mundo, para serem o !eu povo peculiar.
At a poca de oiss, as &amlias patriarcas eram os verdadeiros
reposit"rios da verdadeira &, nos quais o temor de Jeov e o servio do
!enhor eram mantidos vivos.
NO PERODO MOSAICO. +epois do #(odo, o povo de 6srael no s" seorganizou como nao, mas tam'm se constituiu igre*a de +eus.
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= culto de +eus &oi regulamentado nos mnimos pormenores, era
grandemente ritual e cerimonial, e estava centralizado num 1nico santurio
central.
NO NOVO TESTAMENTO. A igre*a do 7ovo >estamento e a da antigadispensao so essencialmente uma s". 7o que se re&ere sua natureza
essencial, am'as consistem de crentes verdadeiros, e to somente de
crentes verdadeiros.
$, em sua organizao e(terna, am'as representam uma mistura de 'ons e
maus. ontudo, diversas mudanas importantes resultaram da o'ra
realizada por Jesus risto.
A igre*a &oi separada da vida nacional de 6srael e o'teve uma organizao
independente. $m cone(o com isto, os limites nacionais da igre*a &oram
eliminados. = que at essa poca tinha sido uma igre*a nacional, agora
assumiu car"ter universal.
$ a &im de realizar o ideal de e(tenso mundial, teve que se tornar uma
igre*a missionria, levando o $vangelho da salvao a todas as naes do
mundo.
Alm disso, o culto ritual do passado deu lugar a um culto mais espiritual,
em harmonia com os privilgios do 7ovo >estamento, que so maiores.
A descrio dada acima parte do pressuposto de que a igre*a e(istiu tanto
na antiga dispensao quanto na nova, e era essencialmente a mesma nas
duas, a despeito das reconhecidas di&erenas institucionais e
administrativas.
6sso est em harmonia com os ensinos dos nossos padres con&essionais. AConfisso Belga, em seu Artigo ??@66, diz 0Esta igre%a e/iste desde oprincpio do mundo e e/istir" at o fim dele1 o .ue evidente pelo fatode .ue 'risto Rei eterno .ue n#o poder" ficar sem s2ditos3.
$m pleno acordo com isto, o Catecismo de Heidelberg, diz, so're o +ia do
!enhor, ??6 04ue o 5ilho de Deus de toda a raa humana do comeoao fim do mundo re2ne defende e preserva para Si por Seu Esprito e
Sua6alavra na unidade da f verdadeira uma igre%a escolhida para avida sempiterna3.
omo &oi assinalado acima, a igre*a essencialmente a comunidade dos
crentes, e esta comunidade e(iste desde o incio da antiga dispensao, at
a poca atual, e continuar a e(istir na terra at o &im do mundo.