benedito barraviera professor titular de doenças tropicais da faculdade de medicina de botucatu –...

34
Benedito Barraviera Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP UNESP Pesquisador do CEVAP - Pesquisador do CEVAP - INTRODUÇÃO GERAL AOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS DOENÇAS DE DIFÍCIL DIAGNÓSTICO

Upload: internet

Post on 21-Apr-2015

119 views

Category:

Documents


5 download

TRANSCRIPT

Page 1: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO

Benedito BarravieraBenedito BarravieraProfessor Titular de Doenças Tropicais da Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESPFaculdade de Medicina de Botucatu – UNESPPesquisador do CEVAP - [email protected] do CEVAP - [email protected]

INTRODUÇÃO GERAL AOS ACIDENTES POR

ANIMAIS PEÇONHENTOS

DOENÇAS DE DIFÍCIL DIAGNÓSTICO

Page 2: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO
Page 3: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO
Page 4: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO
Page 5: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO
Page 6: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO
Page 7: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO
Page 8: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO
Page 9: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO
Page 10: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO
Page 11: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO
Page 12: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO

ACIDENTE BOTRÓPICO – causado por serpentes do gênero Bothrops

Page 13: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO

DADOS IMPORTANTES A SEREM AVALIADOS

História clínica – condições do acidente

Epidemiologia – ambiente, local do acidente, mês de ocorrência, local da picada, sexo do acidentado

Quadro clínico – ações do veneno

Necrosante Coagulante Vasculotóxico

Após concluir o DIAGNÓSTICO

CLASSIFICAR O ACIDENTE

LEVE, MODERADO OU GRAVE

Page 14: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO

FÁCIES MIASTÊNICO OU NEUROTÓXICOFÁCIES MIASTÊNICO OU NEUROTÓXICO

Page 15: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO
Page 16: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO

Exemplar de

Crotalus durissus terrificus

Exemplar de

Crotalus durissus terrificus

ACIDENTE CROTÁLICO – causado por serpentes do gênero Crotalus

Page 17: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO

QUADRO CLÍNICO – ACIDENTE CROTÁLICOQUADRO CLÍNICO – ACIDENTE CROTÁLICO

MODERADO GRAVEFácies miastênico Discreta ou ausente Evidente

Mialgia Discreta ou ausente Presente

Visão turva Discreta ou ausente Presente

Mioglobinúria Ausente ou presente Presente

Oligúria e/ou anúria Ausente Presente ou ausente

Tempo de coagulação Normal Alterado

Quantidade de veneno a ser neutralizado

150 mg 300 mg ou mais

Page 18: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO
Page 19: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO

FAMÍLIA FAMÍLIA

BOIDAEBOIDAE

Corallus caninusEunectus murinus

Boa constrictor

Page 20: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO
Page 21: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO
Page 22: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO
Page 23: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO

São encontradas no interior de residências, nas grandes cidades e também na zona rural.

Estas aranhas são pequenas, de um

colorido marrom claro uniforme, medindo entre 8 e 15 mm de corpo, com pernas

finas e longas, pelos curtos e escassos.

Epidemiologia é muito importante

Exemplar de Loxosceles sp

Page 24: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO

ACIDENTE LOXOSCÉLICO

Ações do veneno – Proteolítico e Hemolítico

Na forma cutânea, após 12 a 24 horas do acidente, instalam-se no local da picada, dor discreta do tipo queimação, edema e eritema, podendo haver mal-estar geral, febre e exantema do tipo escarlatiniforme.

A forma cutâneo-visceral tem manifestações sistêmicas e instala-se em pequeno número de casos, principalmente em crianças. A ação hemolítica do veneno se manifesta por icterícia e hemoglobinúria. A urina torna-se escura, cor de “coca cola”.

Page 25: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO
Page 26: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO
Page 27: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO
Page 28: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO

ABELHAS – Apis mellifera

Page 29: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO

VESPAS SOCIAIS

Page 30: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO

ACIDENTES COM ABELHAS E VESPAS

ABELHAS: Apis mellifera (abelha africanizada)VESPAS: Polibia paulista (paulistinha), Polister versicolor (marimbondo cavalo), Stenopolybia vicina (caçununga)

CONDUTA-Remoção dos ferrões – cuidado para não comprimir o ferrão-Controle da dor (meperidina – 2 mg/kg peso corporal)-Combate a reações alérgicas (aminofilina, adrenalina, corticosteróides)-Medidas gerais de suporte (manutenção do equilíbrio hidro-eletrolítico e cuidados com a insuficiência respiratória)-Complicações – (cuidados específicos contra Insuficiência respiratória, insuficiência renal aguda e choque anafilático.

Page 31: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO

Phoneutria nigriventer

Page 32: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO

Tityus serrulatus

Page 33: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO

ACIDENTES COM ARANHAS PHONEUTRIA E ESCORPIÕES TITYUS

O veneno tem efeito neurotóxico periférico, sendo a dor no local da picada de instalação imediata, com irradiação para todo o membro atingido.

Clínica - dor local intensa

Tratamento

-Anestésico local – Xylocaina a 2% sem vasoconstritor - 2 a 4 ml aplicação local

-O tratamento complementar da dor local pode ainda ser feito com banho de imersão em água morna e pelo uso de dipirona.

-Soro anti-aracnídico 5 a 10 ampolas para casos moderados e graves.

-Soro anti-escorpiônico 5 a 10 ampolas para casos moderados e graves.

Page 34: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br INTRODUÇÃO

Pela atenção,

Muito obrigado!

Disponível em:http://www.barraviera.med.br

[email protected]@jvat.org.br