belo horizonte, 27 de novembro de 2008 sustentabilidade do complexo sucroenergÉtico brasileiro...
TRANSCRIPT
Belo Horizonte, 27 de novembro de 2008
SUSTENTABILIDADE DO COMPLEXO SUCROENERGÉTICO BRASILEIRO
Diálogos da Terra no Planeta Água Diálogos sobre Energia Renovável para uma Sociedade Sustentável
Marcos S. JankPresidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA)
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) é a maior organização
representativa do setor de açúcar, etanol e bioeletricidade do Brasil
116 companhias associadas, responsáveis por quase de 60% da cana-
de-açúcar produzida no Brasil
Atuação nas áreas de meio-ambiente, energia, tecnologia, comércio
exterior, responsabilidade corporativa, sustentabilidade, legislação,
economia e comunicação
Presença internacional
SOBRE A UNICA
I. Etanol economicamente viável Crescimento da produção e uso Novas fronteiras tecnológicas
II. Etanol ambientalmente correto Mitigando o aquecimento global Boas práticas agrícolas e ambientais
III. Etanol socialmente justo Geração de emprego e renda Responsabilidade social corporativa
IV. Considerações finais
ROTEIRO
I. ETANOL ECONOMICAMENTE
VIÁVEL
BRASIL: PREÇOS DO PETRÓLEO, DA GASOLINA (A) E DO ETANOL HIDRATADO
Petróleo
Valores nominais
Nota: Preços da gasolina “A” na Região Sudeste; Preços do álcool hidratado no Estado de São Paulo. Fonte: FMI, IPEADATA, CEPEA/ESALQ (2007) e ANP (2007). Elaboração: UNICA.
Gasolina A
Etanol hidratadoPreço ao produtor
GASOLINA
BRASIL: VENDAS DE ÁLCOOL (HIDRATADO E ANIDRO) E GASOLINA A
ETANOL
Fonte: ANP e UNICA.
2000 20082003
Total Flex Fuel
Nota: Ciclo Otto refere-se aos veículos movidos a gasolina e/ou a álcool (não inclui os veículos movidos a diesel). Fonte: UNICA e Copersucar.
EVOLUÇÃO DA FROTA BRASILEIRA DE VEÍCULOS
Milhões de veículos (Ciclo Otto)
MERCADO AUTOMOTIVO BRASILEIRO
Vendas de automóveis e veículos leves – Ciclo Otto
Nota: ciclo Otto refere-se aos veículos movidos a gasolina, a etanol e veículos flex-fuel. Fonte: ANFAVEA (2008). Elaboração: UNICA.
90% dos carros novos vendidos são flex fuel,
representando cerca de 25% da frota
90% dos carros novos vendidos são flex fuel,
representando cerca de 25% da frota
2007/08e 2015/16 2020/21
Produção cana-de-açúcar (milhões t) 496 829 1.038
Área cultivada (milhões ha) 7,8 11,4 13,9
Açúcar (milhões t) 31,0 41,3 45,0
Consumo interno e estoque 12,4 11,4 12,1
Excedente para exportação 18,6 29,9 32,9
Etanol (bilhões litros) 22,5 46,9 65,3
Consumo interno e estoque 18,9 34,6 49,6
Excedente para exportação 3,6 12,3 15,7
Potencial Bioeletricidade (MWmédio) 1.800 11.500 14.400
Participação na matriz elétrica brasileira (%) 3% 15% 15%
PERSPECTIVAS DE EXPANSÃO DA PRODUÇÃO
Nota: e = produção do nordeste para a safra 2007/08 foi estimada a partir dos dados disponíveis até ago/08; potencial bioeletricidade considerou-se a utilização de 75% do bagaço + 50% da palha disponíveis. Elaboração: UNICA, Copersucar e Cogen.
EXPORTAÇÕES MENSAIS DE ETANOL PELO BRASIL
Fonte: Secex. Elaboração: UNICA.
Apesar da volatilidade, as exportações brasileiras de etanol apresentam uma
importante tendência de crescimento – mais de US$ 6.5 bilhões em 2007
Fonte: UNICA. Nota: valores estimados a partir dos investimentos anunciados até o momento
BRASIL: INVESTIMENTOS PREVISTOS EM NOVAS USINAS
Investimentos novas unidades2008-2012
Novas UPs - Indústria US$ 23 bilhões
Novas UPs - Agrícola US$ 10 bilhões
TOTAL US$ 33 bilhões
Participação do capital externo
2007/08 2012/13
22 UPs (36 MT) 31 UPs (83 MT)
7% do total 12% do total
Fonte: UNICA
AÇÚCAR ETANOL BIOELETRICIDADE
MELAÇO
165 kg/t 15% umidade
276 kg/t 50% umidade
Hidrólise
Hid
rólis
e
Lignina
A FRONTEIRA TECNOLÓGICADA CANA-DE-AÇÚCAR
1/3PALHA
1/3BAGAÇO
1/3SUCO
Tempo de construção reduzido Implantação em 24-30 meses
Renovável e limpa Reduzido impacto ambiental Proporciona créditos de carbono
Período de safra complementar ao hidrológico Bioeletricidade é produzida em período seco (hidrologia)
Projetos de menor porte e espectro mais amplo de investidores Elimina riscos de atrasos e problemas na construção
Fortalece a indústria nacional de equipamentos e a geração de emprego e renda
Disponível no “coração” do sistema elétrico interligado
VANTAGENS DA BIOELETRICIDADE
Fonte: PSR, Cogen, UNICA. Elaboração: UNICA
3,44,2
5,35,2
7,2
10,1
0
2
4
6
8
10
12
2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13
10
00
Mw
mé
dio
bagaço (75%) bagaço (75%) + palha (50%)
Madeira (Santo Antônio) (2.000 MWm)
Itaipu (9.699 MWm)
Angra 3(1.200 MWm)
POTENCIAL DE GERAÇÃO DE BIOELETRICIDADE NO BRASIL
Pressupostos para cálculo do potencial: a) safra 2006/2007: realizado; b) safra 2012/13 estimativa baseada nos seguintes valores: 695 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, 1 tonelada de cana-de-açúcar produz 250 kg de bagaço e 204 kg de palha/ponta, 1 tonelada de cana (só bagaço) gera 85,6 KWh para exportação, 1 tonelada de cana (bagaço + palha/ponta) gera 199,9 KWh para exportação; c) demais anos: valores estimados a partir de uma tendência de crescimento. Fonte: UNICA e Cogen.
NOVOS USOS PARA O ETANOL NO FUTURO
100% etanol, usado para pulverizar plantações
Ônibus movido a etanol em São
Paulo lançado em 23 de outubro
Utilização de etanol na transesterificação do
biodiesel
Motos flex
Bio-plásticos (PHB, polietileno, PVC)
Etanol e células de combustível
II. ETANOL AMBIENTALMENTE
SUSTENTÁVEL
3-8 t C/ha3-8 t C/ha 22-36 t C/ha22-36 t C/ha
CANA-DE-AÇÚCARUMA MÁQUINA NA ABSORÇÃO DE CARBONO
Fonte: Weber Amaral.
BALANÇO ENERGÉTICO
Valores representam a quantidade de energia contida no etanol por unidade de energia fóssil utilizada para produzi-lo.
BeterrabaTrigoCana-de-açúcar
Fonte: World Watch Institute (2006) e Macedo et al. (2008). Elaboração: UNICA
Milho
Etanol de grãos(EUA/UE)
Etanol de beterraba(UE)
Etanol de cana(Brasil)
Nota: redução das emissões calculada com base em todo o ciclo de vida do produto (life-cycle basis – well-to-wheel). Redução medida em CO2 equivalente por km, quando etanol substitui a gasolina. Fonte: IEA – International Energy Agency (2004). Elaboração: UNICA.
REDUÇÃO DA EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA
Redução das emissões quando o etanol é utilizado em substituição à gasolina
Entre 2004 e 2008, o uso do etanol combustível evitou a emissão de mais de 35 milhões de toneladas em equivalentes de CO2 em São Paulo. Isso equivale ao plantio
de 110 milhões de árvores ao longo de 20 anos
EMISSÃO DE CO2 EM ÔNIBUS URBANOS
gás de escapamento
kg C
O2/
litro
~ Zero
A substituição de 1000 ônibus a diesel por ônibus a etanol evita a emissão de 73,3 mil toneladas de CO2 por ano**
(equivale à emissão de 15.000 automóveis gasolina/ano, evita danos sócio- ambientais ~ US 2.2 milhões/ano – base Stern Report US$ 85/tC, e possibilita ~ US$1 milhão em
créditos de carbono/ano – base preço médio 2007)Notas: *corrigido para conteúdo energético equivalente ao diesel; ** admitindo consumo médio de 2.7 km/l e quilometragem de 60.000 km/ano.
3,3
2,8
1,8
PRODUTIVIDADE MÉDIA DO ETANOL POR UNIDADE DE ÁREA
Fonte: IEA – International Energy Agency (2005), MTEC e UNICA. Elaboração: UNICA.
Mil litros por hectare
Cana(Brasil)
Beterraba(UE)
Cana(Índia)
Milho(EUA)
Mandioca(Tailândia)
Trigo(UE)
Produção de cana-de-açúcar por unidade de área (toneladas por hectare)
Produção de etanol por unidade de área (mil litros/hectare)
Nota: 07/08e – estimativa. Fonte: UNICA.
To
nel
adas
po
r h
ect
are M
il litros
po
r hectare
ETANOL BRASILEIRO: EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA E INDUSTRIAL
Taxa anual de crescimento2,7%
Taxa anual de crescimento1,6%
MELHORES PRÁTICAS AGRÍCOLAS E AMBIENTAIS Pouca perda de solo devido ao caráter
natureza semi-perene da cana Tendência de maior conservação e
retenção de solo nos canaviais devido ao aumento da quantidade de palha no chão (corte mecanizado).
Uso reduzido de pesticidas Praticamente não utiliza
fungicidas Manejo integrado de praga Uso de vinhaça e torta de filtro
A produção de cana na região Centro-Sul praticamente não usa irrigação
Fertirrigação
São mais de 140 mil hectares de APPs protegidos no estado de São Paulo
CAPTAÇÃO DE ÁGUA PELAS USINAS
Do total de água necessária para o processo industrial de açúcar e etanol (cerca de 21 m³/t de cana), o setor capta, em média, menos que 2 m³/t de cana. Com práticas de racionalização do uso da água e desenvolvimento de novas tecnologias, como lavagem de cana a seco, espera-se reduzir ainda mais o uso desse recurso
Nota: * média para década de 1970. Valores obtidos a partir de vários levantamentos: a) PERH-1994/95 para 1990; b) levantamento CTC (34 usinas) para 1997; c) levantamento UNICA/CTC em 2005. Fonte: Elia Neto, A. Captação e uso de água no processamento da cana-de-açúcar. In: Macedo I.C. et al. A energia da cana-de-açúcar São Paulo. 2005.
Média dos levantamentos realizados por amostragem
Fonte: NIPE-Unicamp, IBGE e CTC
87% da produção de cana-de-açúcar
Condições climáticas inadequadas ao cultivo da cana
e ausência de logística para escoamento da produção
inviabilizam a região amazônica para produção de etanol.
A expansão do setor continuará no centro-sul brasileiro,
especialmente em áreas de pastagens degradadas ou com
baixíssima produtividade.
Há cerca de 25 milhões de hectares de pastagens
degradadas disponíveis para expansão da lavoura
de cana-de-açúcar
A PRODUÇÃO DE ETANOL NÃO CAUSA DESMATAMENTO
Cana-de-açúcar
Milhões de hectares (2007e)
% do total
% das terras
aráveis
BRASIL 851
TOTAL DE TERRAS ARÁVEIS 354,8
1. Área cultivada – total 76,7 9,0% 21,6%
Soja 20,6 2,4% 5,8%
Milho 14,0 1,6% 3,9%
Cana-de-açúcar 7,8 0,9% 2,2%
Cana-de-açúcar para etanol 3,4 0,4% 1,0%
Laranja 0,9 0,1% 0,3%
2. Pastagem 172,3 20,2% 48,6%
3. Área disponível (total arável – área cultivada – pastagem)
105,8 12,4% 29,8%
USO DA TERRA NO BRASIL
Nota: 1) “Área cultivada total” refere-se a lavouras permanentes, temporárias e cultivo de flores, inclusive hidroponia e plasticultura, viveiros de mudas, estufas de plantas e casas de vegetação e coforrageiras para corte; 2) Áreas de soja, milho, cana-de-açúcar e laranja são dados da Produção Agrícola Municipal, divulgados pelo IBGE; 3) Extensão do território brasileiro, total de terras aráveis, cultivadas e de pastagens consistem em resultados preliminares do Censo Agropecuário 2006; 4) 2007e – estimativa; 5) Cana destinada para a produção de etanol foi estimada a partir de dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Balanço Nacional da cana-de-açúcar e agroenergia. 2007. Fonte: IBGE. Elaboração: UNICA.
PROTOCOLO AGROAMBIENTAL
Assinado pelo governo do Estado de São Paulo (Secretaria do Meio Ambiente e Secretaria da Agricultura e Abastecimento) e pela UNICA, em 04 de junho de 2007
Diretivas do Protocolo Antecipação dos prazos para a eliminação da queima da cana-de-açúcar
De 2021 para 2014, nas áreas onde já é possível a colheita mecanizada; de 2031 para 2017 nas demais (áreas de maior declividade)
Proteção de matas ciliares e recuperação daquelas ao redor de nascentes
Planos técnicos de conservação do solo e dos recursos hídricos
Medidas de redução de emissões atmosféricas
As novas áreas de expansão devem ser colhidas mecanicamente
PROTOCOLO AGROAMBIENTAL
Resultados Houve um grande avanço da colheita mecanizada (sem uso de fogo): de 34% da
cana colhida no Estado na safra 2006/2007 para 47% na safra 2007/2008. Em um ano, a área colhida sem uso de fogo aumentou 657 mil hectares (60%), ou o equivalente a quase 1 milhão de campos de futebol.
154 das 178 usinas de São Paulo já aderiram voluntariamente ao Protocolo.
Mantido o ritmo de mecanização de 2007, quando 550 novas colheitadeiras entraram em operação, será possível completar a mecanização antes mesmo dos prazos previstos no Protocolo.
Recente adesão de 13 mil fornecedores de cana do Estado vinculados à Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana). Com isso, toda a cadeia de produção de açúcar e álcool de São Paulo participa agora do Protocolo.
COLHEITA DE CANA CRUA NO ESTADO DE SÃO PAULO
Colheita mecanizada deve continuar crescendo na safra 2008/2009 e ultrapassará a área colhida com uso de fogo
Fonte: INPE e UNICA
III. ETANOL SOCIALMENTE
SUSTENTÁVEL
EMPREGOS DIRETOS NO SETOR SUCROENERGÉTICO
680.246
723.981
775.944
802.295
844.398
642.848
Fonte: MORAES, Márcia A. F. de. Número e qualidade dos empregos na agroindústria da cana-de-açúcar. In: A energia da cana-de-açúcar, 2007.
Mais de 350 unidades produtivas, 70.000 fornecedores de cana-de-açúcar e cerca de 845.000 empregos diretos
Nota: elaborado a partir de dados da PNAD (1992, 2003, 2004 e 2005). Fonte: MORAES, Márcia A.F. de. Número e qualidade dos empregos na agroindústria da cana-de-açúcar. In: A energia da cana-de-açúcar, 2007.
EMPREGADOS COM CARTEIRA ASSINADA (ÁREA AGRÍCOLA)
Fonte: HOFFMANN, R e OLIVEIRA, F. C. R. Evolução da remuneração das pessoas empregadas na cana-de-açúcar e em outras lavouras, no Brasil e em São Paulo. Piracicaba: ESALQ. 2008. Nota: 1) Dados referentes à mão-de-obra não especializada, isto é, de pessoas empregadas em ocupações próximas de um colhedor. 2) Valorem em reais de agosto de 2007, deflacionados pelo INPC.
RENDIMENTO MÉDIO DO TRABALHO PRINCIPAL DAS PESSOAS EMPREGADAS EM DIVERSAS LAVOURAS
CRIAÇÃO DE EMPREGOS NO ESTADO DE SÃO PAULO EM 2006
Fonte: TONETO, R. e LIBONI, L.B. Mercado de trabalho da cana-de-açúcar. Ribeirão Preto, 2007. I Workshop do Observatório do Setor Sucroalcooleiro. Elaborado a partir de dados do CAGED.
Novos postos de
trabalhoParticipação %
Indústria de transformação 92.004
Usinas e refino de açúcar 8.283 9%
Agricultura 13.783
Cultivo de cana 14.983 109%
Em 2006, o setor sucroalcooleiro respondeu por 29% do total de pessoas ocupadas em atividades agrícolas no Estado de São Paulo
Municípios sem usinas e baixa
presença da cana¹
Municípios com usinas e forte
presença da cana²
IDH (2000) 0,772 0,798
Arrecadação per capita total impostos municipais (2003 – R$ de 2006/ habitante)
74,9 94,7
PIB per capita (2003 – R$ correntes/ habitante)
10.695,6 14.152,6
IDH, ARRECADAÇÃO PER CAPITA TOTAL DE IMPOSTOS MUNICIPAIS E PIB PER CAPITA DE MUNICÍPIOS
PAULISTAS
Fonte: CAMARGO JÚNIOR, A. S. e TONETO, R. J. Indicadores sócio-econômicos e a cana-de-açúcar no estado de São Paulo. Ribeirão Preto: I Workshop do Observatório do Setor Sucroalcooleiro. 2007. Nota: 1) Grupo de municípios paulistas onde não há nenhuma usina de açúcar e álcool e a participação da cana-de-açúcar no total da lavoura é inferior à mediana (28,48% do total da lavoura) do Estado, no ano de 2005. Este grupo é constituído por 281 municípios, do total de 645 municípios do estado de São Paulo. 2) Municípios paulistas que, além da forte presença da cana, possuem pelo menos uma usina em seu território. Este grupo é constituído por 70 municípios, do total de 645 municípios do estado de São Paulo.
PROTOCOLO UNICA-FERAESP
Assinado em 10/02/2006, com o objetivo de aperfeiçoar as condições de trabalho rural no setor canavieiro e avaliar e recomendar as melhores práticas quanto ao seguintes temas:
1. Eliminação gradual da terceirização no corte manual da cana-de-açúcar
A UNICA entende que a terceirização tem sido fonte de problemas e vem trabalhando para a sua eliminação até 2011.
2. Melhoria no transporte de trabalhadores rurais.
3. Transparência dos sistemas de aferição e pagamento do trabalho por produção no corte da cana-de-açúcar
PROTOCOLO UNICA-FERAESP
4. Trabalhador Migrante
A contratação de trabalhadores em outros Estados deve seguir os requisitos do Ministério do Trabalho e Emprego, porém as empresas não podem ser responsabilizadas pelo processo de migração espontânea.
Desenvolvimento de projeto piloto em uma “cidade dormitório” no interior do Estado de São Paulo para o entendimento do processo de migração espontânea e seus impactos na economia (transferência de renda e ativação do mercado de fatores)
Número de
projetos Total de pessoas
atendidas
INVESTIMENTOS
R$ milhões %
Capacitação 154 31.529 5,1 3%
Saúde 89 83.340 79,7 50%
Qualidade de vida 62 50.777 7,5 5%
Meio-ambiente 103 10.319 40,7 26%
Esporte 30 9.010 1,1 1%
Educação 114 15.866 19,9 13%
Cultura 66 279.418 3,9 2%
Total 618 480.259 157,9
PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS DAS ASSOCIADAS DA UNICA EM 2007
Fonte: UNICA - RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE GRI. Nota: resultados parciais
PROJETOS DE CAPACITAÇÃO
Total de colaboradores beneficiados: 31.529Total de projetos: 154
Fonte: UNICA - RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE GRI. Nota: resultados parciais
40
O Brasil está em uma posição
privilegiada, pois dispõe de uma
matriz energética limpa, renovável
e competitiva. Consolidar essa
liderança na onda global da
bioenergia é um enorme desafio!
MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA (2007)
Fonte: Ministério de Minas e Energia (2008). Elaboração: UNICA.
OFERTA DE ENERGIA RENOVÁVEL
Brasil (2007): 46%Mundo (2006): 12,9%OECD (2006): 6,7%
Etanol de cana-de-açúcar supre mais de 45% do mercado brasileiro de combustíveis. Mais de 3% da eletricidade gerada no país advém da cana-de-açúcar
SUSTAINABLE BIOFUELS
CRAMERCramer
Commission
NL
EU Directives
Renewable Transport Fuel Obligation
Meó-Consulting Biofuel Quota Law-
Ordinance for sustainability requirements
Stockholm Environment
Institute
UK DE SE
VERIFIED SUSTAINABLE ETHANOL
SEKABBAFF
Low CVP Fuels
GLOBAL MULTISTAKEHOLDER
INITIATIVES
RSBGBEP
RTRSRSPOBSI
WWF
Global Bioenergy Partnership
NATIONALINITIATIVES
LCFSLow Carbon
Fuel Standard
USA
RFSRenewable
Fuel Standard
RTFO PBCB
BR
G8 +5 UNEP
INMETRO
OCDE IEA
T ask 39
Liquid Biofuels from Biomass
FAO
Round Table on Sustainable Biofuels
INTERNATIONALBODIES
SEI
SDGSugarcane
Discussion GroupPrepared by UNICA
Roundtable on Responsible Soy
Roundtable on Sustainable Palm Oil
Better Sugarcane Initiative
Brazilian Biofuels Certification Program
A UNICA está participando de
diversas iniciativas
MAPA MUNDIAL DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR
Mais de 100 países poderiam produzir biocombustíveis para 200 nações.Hoje apenas 20 produtores de petróleo fornecem combustíveis fósseis para o
resto do mundo.Fonte: FAO. Elaboração: UNICA.