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Boletim do Agronegócio agosto/2011 Universidade Estadual de Maringá – Campus Umuarama [email protected] E mais... Notícias do Campus – 18 Eventos – 19 02 Código Florestal No dia 24/05/2011 a Câmara dos Deputados aprovou o novo Código Florestal, que ainda precisa passar pelo Senado e pela chancela da presidente da República. Veja o que mudou nas novas normas ambientais para a agricultura e o voto dos deputados federais do Paraná. “Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja.” - Chico Xavier 05 Módulo Fiscal x Módulo Rural Qual a diferença? 08 Integração lavoura-pecuária - novo cenário da pecuária brasileira no Centro-Oeste. 07 A crise nos EUA Nesta semana foi aprovado pelo Congresso, o plano para aumentar o teto da dívida norte- americana, evitando um calote por parte do governo americano. 09 O mês de julho foi marcado com vários acontecimentos relevantes que podem contribuir positivamente com futuro da região de Umuarama. Veja quais são na Coluna Regional

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BBBB oletim do AAAA gronegócio agosto/2011

Universidade Estadual de Maringá – Campus Umuarama [email protected]

E mais... Notícias do Campus – 18 Eventos – 19

02 Código Florestal

No dia 24/05/2011 a Câmara dos Deputados aprovou o novo Código Florestal, que ainda precisa passar pelo Senado e pela chancela da presidente da República.

Veja o que mudou nas novas normas ambientais para a agricultura e o voto dos deputados federais do Paraná.

“Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja.” - Chico Xavier

05 Módulo Fiscal x Módulo Rural

Qual a diferença?

08 Integração lavoura-pecuária - novo cenário da pecuária brasileira no Centro -Oeste.

07 A crise nos EUA Nesta semana foi aprovado pelo Congresso,

o plano para aumentar o teto da dívida norte-americana, evitando um calote por parte do governo americano.

09 O mês de julho foi marcado com vários acontecimentos relevantes que podem contribuir positivamente com futuro da região de Umuarama. Veja quais são na Coluna Regional

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O ex - secretário da Agricultura de São Paulo e engenheiro agrônomo, Xico Graziano diz que a nova lei pode ser benéfica desde que não estimule o desmatamento. “Conciliar produção agrícola com biodiversidade tem sido um dos principais desafios dos pais”. No que se refere às Áreas de Preservação Permanente (APPs), as faixas de proteção foram mantidas, de 30 a 500 metros em torno dos rios, porém elas passam a ser medidas a partir do leito maior, e não do regular. Não considerando APPs, várzeas fora dos limites em torno dos rios, as veredas e os manguezais em toda sua extensão. São protegidas restingas enquanto fixadoras de dunas ou para estabilizar a vegetação do mangue. Se a função do mesmo estiver comprometida, o corte de sua vegetação só será permitido para obras de habitação e urbanização em áreas ocupadas com população de baixa renda. Nas áreas de APP com rios com largura de até 10 metros, é permitida a recomposição de 15 metros de cada margem, com mata ciliar. Enquanto que para Reserva Legal, propriedades com até quatro módulos fiscais não vão precisar recompor as reservas legais, as que excedam esse valor, deverão somar as APP mais a Reserva Legal nos 20% exigidos pelo Código. O replantio poderá ser feito com espécies nativas e exóticas, não pertencentes ao bioma em sistema agroflorestal,porém não poderão ultrapassar os 50% da área a recuperar. O proprietário ainda pode permitir a regeneração natural da vegetação ou compensar a área a repor doando outra ao Poder Público. O novo Código, permite em topos de morros e em locais com altitudes superior a 1,8 mil metros o plantio de espécies lenhosas, como a uva, maça e café ou ainda o desenvolvimento de atividades de silviculturais. Se o código for aprovado, após três meses o agricultor deverá preencher um cadastro para aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), com o objetivo de regularização, manutenção, desde que não esteja em áreas de risco. Esse compromisso suspende eventuais punições de detenção e/ou multa, que tenha sido aplicada ao proprietário, antes de julho de 2008. Após aderir ao PRA, o proprietário que destruiu ou danificou áreas, deve assinar um termo de adesão ao compromisso, onde deverão ser especificados os procedimentos de recuperação exigidos pelo novo código, dentro

de um ano a partir da criação do cadastro. Caso os procedimentos sejam descumpridos, o termo de adesão funcionará como um título executivo extrajudicial exigindo as multas suspensas. Se as obrigações estabelecidas na PRA forem cumpridas, as multas serão convertidas em serviço de prestação, melhoria ou recuperação da qualidade de meio ambiente. No quadro abaixo consta os votos dos deputados federais do Paraná ao novo Código Florestal

Fonte: Revista Globo Rural: Janice Kiss e Boletim Informativo da Faep.

Autora Taís Santo Dadazio Aluna 4ºano de Agronomia – Uem/Umuarama

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OPINIÃO

TÉCNICA

Código Florestal – Enfoque Científico das Áreas de Reserva Legal e Ár eas de Preservação Permanente

O primeiro Código Florestal brasileiro foi instituído pelo Decreto nº 23.793, de 23 de janeiro de 1934, revogado

posteriormente pela Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965, que instituiu o Código Florestal vigente. Tanto a legislação original como todas as alterações subseqüentes levaram em consideração os conhecimentos científicos até então disponíveis. No momento em que se reabre o diálogo acerca da matéria, a comunidade científica, amparada pela legitimidade de suas mais abrangentes e representativas associações, solicita que o Congresso Nacional continue a considerar os avanços científicos e do desenvolvimento tecnológico para o diálogo sobre a legislação florestal brasileira.

O Decreto 7.497 de 9 de junho de 2011 que dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente prorroga a obrigatoriedade de averbação das áreas de reserva legal até a data limite de 11 de dezembro de 2011, prazo esperado para que o novo código florestal possa ser aprovado pois o mesmo ainda tramita no congresso nacional dependendo da aprovação do senado e da respectiva sansão ou veto da presidência da república. O uso adequado das terras é o primeiro passo para a preservação e conservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade da agricultura; deve, portanto, ser planejado de acordo com a sua aptidão, capacidade de sustentação e produtividade econômica, de tal forma que o potencial de uso dos recursos naturais seja otimizado, ao mesmo tempo em que sua disponibilidade seja garantida para as gerações futuras. O Brasil detém vasta extensão territorial para a produção agropecuária: são cerca de 5,5 milhões de km2 com uso potencial para os mais diversos tipos de cultivos e níveis de adoção de tecnologias agrícolas. Entretanto, 76% do total dessas terras aptas apresentam alguma fragilidade decorrente de limitações nos solos – condição que requer planejamento criterioso na ocupação agrícola, com adoção de práticas de manejo conservacionista que levem em conta ainda as emissões de gases de efeito estufa provenientes dessas atividades. Considerando os avanços na agricultura conservacionista e o sucesso da agricultura tropical, o processo histórico de ocupação do território brasileiro resultou, em alguns casos, no aumento das pressões sobre o meio ambiente, em processos erosivos, na perda de biodiversidade, na contaminação ambiental e em desequilíbrios sociais. Há necessidade de medidas urgentes dos tomadores de decisão para reverter o estágio atual de degradação ambiental. Para estancar esse quadro, as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais (RLs) deveriam ser consideradas como parte fundamental do planejamento agrícola conservacionista das propriedades. A percepção das RLs e das APPs como uma oportunidade deve ser acompanhada de políticas de Estado de apoio à agricultura que simplifiquem e facilitem os trâmites burocráticos. Para concretizar essa proposta, é indispensável uma articulação entre os órgãos federais, estaduais e municipais para a implementação da legislação ambiental, que não pode ficar sob a responsabilidade exclusiva do proprietário ou do possuidor rural. Os estados e os municípios desempenham papel importante na estruturação dos órgãos responsáveis pela regularização das RLs e APPs. Para a harmonia e o avanço na utilização das terras no Brasil, é necessário um cuidadoso planejamento integrado de uso compatibilizando dos zoneamentos agrícolas e ecológico-econômicos com o ordenamento territorial e a revisão do Código Florestal, dentro de um novo conceito de paisagens produtivas sustentáveis.

O entendimento da importância da manutenção de áreas naturais como APPs e RLs na propriedade rural é fundamental, já que existe a concepção errônea de que a vegetação nativa representa área não produtiva, com custo adicional e sem nenhum retorno econômico para o produtor. No entanto, essas áreas além de oferecerem ampla gama de possibilidades de retorno econômico, são fundamentais para manter a produtividade em sistemas agropecuários, tendo em vista sua influência direta na produção e conservação da água, da biodiversidade e do solo, na manutenção de abrigo para agentes polinizadores, dispersores de sementes e inimigos naturais de pragas, entre outros. Portanto, a manutenção de remanescentes de vegetação nativa nas propriedades e na paisagem transcende seus benefícios ecológicos e permite vislumbrar, além do seu potencial econômico, a sustentabilidade da atividade agropecuária e a sua função social. Outro aspecto que não pode ser desconsiderado na discussão do novo código são as áreas urbanas. A ocupação de várzeas e planícies de inundação natural dos cursos d’água e de áreas de encosta com acentuado declive tem sido uma das principais causas de desastres naturais, conforme constatado recentemente nas cidades de Terezópolis, Nova Friburgo e Petrópolis no Rio de Janeiro e também no Vale do Itajai em Santa Catarina dentre muitos outros, ocasionando altas taxas de mortalidades, além de perdas econômicas em termos de infra-estrutura e edificações. Assim, o Código Florestal deveria definir princípios e limites diferenciados para áreas urbanas sem ocupação consolidada, ao passo que os planos diretores municipais de uso do solo tratariam das áreas de risco com ocupação consolidada.

É necessário, portanto, garantir o prosseguimento dos avanços científicos e tecnológicos em prol do aperfeiçoamento e da ampliação da adequação ambiental de atividades produtivas. Os resultados já alcançados devem traduzir-se em políticas que garantam uma ação integrada entre Ciência e Tecnologia e os setores produtivos. É do mais alto interesse do país implantar um ordenamento territorial inteligente e justo O documento é uma síntese do Grupo de Trabalho de pesquisadores da Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC) publicada no início de 2011, que explicita o referencial científico utilizado para análise de vários temas do ambiente rural e urbano que não podem ser desconsiderados na revisão da legislação.

Professor Dr. Erci Marcos Del Quiqui Silvicultura e Recursos Naturais Agronomia – UEM/ Umuarama

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Os módulos estão presentes na rotina do produtor, s eja na hora de conseguir um financiamento, ou seja, no início do plantio. Mas q ual será a diferença entre módulo

fiscal e módulo rural?

De acordo com a lei 4.054/64, módulo rural é uma propriedade familiar ou imóvel rural, que, direto e pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, absorva toda sua força de trabalho. Sendo as atividades econômicas que irão determinar o módulo rural, definindo o enquadramento sindical como empregador rural ou trabalhador rural.

Enquanto que o módulo fiscal, de acordo com a lei 6746/79, serve de referência para classificar o tamanho da propriedade em minifúndio, pequena, média e grande propriedade. Cada um dos municípios dos Estados possui o seu módulo fiscal

Sendo que o conceito de módulo fiscal é derivado de módulo rural, e no primeiro considera-se uma série de fatores, como: tipo de exploração predominante, renda obtida coma exploração predominante, outras explorações

existentes no município, mesmo não sendo predominantes, mas significativas em razão da renda ou área utilizada.

O número de módulos fiscais do imóvel é obtido dividindo-se a área total pelo módulo fiscal da região (exemplo no quadro abaixo).

Pela lei 8.629/1993, a classificação ocorre da seguinte maneira: os minifúndios correspondem a uma área inferior a um módulo fiscal; as pequenas propriedades até 4 módulos fiscais; as médias propriedades entre 4 e 15 e as grandes propriedade com mais de 15 módulos fiscais.

No site http://sistemafaep.org.br/arquivos/INDICES%20B%C3%81SICOS%20DO%20PR%20-%20M%C3%93DULOS.pdf, consta os módulos de cada município do Paraná.

Fonte: Boletim Informativo Faep

Módulo Rural x Módulo Fiscal

Autora Taís Santo Dadazio Aluna 4ºano de Agronomia – Uem/Umuarama

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O Plano Agrícola e Pecuário, foi lançado em 17 de j unho e as medidas entraram

em vigor no dia primeiro de julho. Ele prevê um aum ento no montante de recursos de R$ 107 bilhões contra R$ 100 bilhões investidos na saf ra anterior .

O custeio ficou fixado em R$ 650 mil para cada tomador, em cada safra. O que permitiu a ampliação de contrato para culturas que tinham limites menores, como é o caso da cana-de-açúcar, pecuária bovina e bubalina, que seu custeio era restrito a R$ 275 mil reais.

No que se refere à Política de Garantia de Preços Mínimos, que serve de parâmetro para a comercialização do governo federal, em programas como Aquisições do Governo Federal e Prêmio de Escoamento do Produto, ocorreu uma redução de cerca de 10% do preço mínimo do feijão, resultando em R$ 72,00 à saca de 60 kg. Em oposição ocorreu um aumento no preço do leite, em 7,4% e da raiz de mandioca em 21%, o que elevou o preço para R$ 134,10. Foi criado o valor de referência para cultura da laranja, que foi de R$ 11,80 reais, a caixa. Já o preço mínimo do milho foi mantido em R$ 17,46 a saca.

De acordo com Pedro Loyola e Tânia Moreiro, economistas do DTE e da FAEP dizem que essas medidas trazem boas e más notícias aos produtores até o momento, “o ideal é que não tivessem limites oficiais para o financiamento e que os próprios agentes financeiros, baseados na viabilidade dos projetos e capacidade de pagamento, além da importância global do produto, decidissem esses valores”.

A redução em 10% do valor do feijão pode desestimular a produção, havendo uma redução na área plantada, o que aconteceu com o trigo quando o governo adotou essa medida.

Uma medida importante, mas que o governo não tomou, foi o ajuste no preço mínimo do arroz, que se encontra defasado.

Foi anunciado um bônus de 15% no limite de crédito, para os agricultores que usam sementes certificadas, e mais 15% para os que comprovarem respeito às leis ambientais ou contratarem seguro agrícola. Apesar de parecer vantajoso, essa medida já existe e não é eficiente pois atende a uma pequena parcela de

agricultores. O que grande parte dos agricultores

deseja, é um crédito rural rotativo, sem burocracia e com agilidade.

Agricultura Familiar O Banco Central divulga as primeiras modificações realizadas no Programa Nacional de

Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). O volume total de recursos a serem aplicados, deve se manter o mesmo da safra passada, cerca de R$16 bilhões.

Segundo dados do Ministério da

Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), na safra atual dos R$ 16 bilhões programados para o Pronaf, apenas 46,5% foram aplicados, cerca de R$ 7,43 bilhões. Como estímulo para os produtores buscarem mais recursos do Pronaf, o novo limite de crédito de cada operação, passou de R$ 50 mil para R$ 130 mil, esta foi anunciada mais ainda não foi publicada em resolução. A taxa de juros que antes era de 2% passou para 1% em operações de até R$ 10.000,00, para operações superiores a esse valor, manteve-se os 2%.

O rebate da renda bruta da atividade de Pecuária Leiteira, para enquadramento no Pronaf era de 70% e passou para 50%.

O limite de crédito para pessoa jurídica passou de R$ 20.000,00 para R$ 30.000,00 por sócio, associado ou cooperado, e o prazo de reembolso também aumento de 8 para 10 anos.

Para o Pronaf Seminário e Jovem, o limite de crédito por beneficiário passou de R$ 10.000,00 para R$ 12.000,00. Fonte: Boletim Informativo Faep.

Plano Agrícola e Pecuário 2011/12

Autora Taís Santo Dadazio Aluna 4ºano de Agronomia – Uem/Umuarama

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O plano safra 2011/12 lançado no mês

de junho pelo Governo Federal não agradou

produtores e lideranças do setor

agropecuário , que tinham uma expectativa que

o governo liberasse um valor 120 bilhões para o

custeio da safra de verão e inverno, mas o valor

anunciado foi de 107,2 bilhões com a entrada

de novas culturas, como a cultura da cana-de-

açúcar, laranja e também a pecuária, diferente

dos planos anunciados anteriormente. Outro

fato que nos chama atenção é que o governo

pretendia liberar para produtores da região sul

apenas 500 mil reais por produtor, ou seja, por

CPF, para que eles fizessem o plantio das

safras verão (soja) e inverno (milho). A Ocepar

junto com a Faep, em favor dos agricultores

paranaenses conseguiu a liberação de mais 500

mil reais para o plantio da safra de inverno,

somando um total 1 milhão de reais por

produtor. Esse impasse poderia levar ao

comprometimento de outros setores do

agronegócio, pois o milho é matéria prima para

a ração de aves e suínos e consequentemente

sem essa matéria prima poderia ocorrer a

diminuição da oferta de carnes no mercado,

causando aumentos nos preços afetando nós

consumidores. Fonte: Jornal Coamo.

A crise dos Estados Unidos

Nesta semana foi aprovado pelo Congresso, o plano para aumentar o teto da dívida norte-americana, evitando um calote por parte do governo americano, havendo um corte de gastos de US$ 2,4 trilhões (R$ 3,7 trilhões), e uma elevação no teto da dívida da mesma proporção, isso possibilita o país a pegar novos empréstimos e fazer pagamentos obrigatórios. O calote foi evitado, mas novas batalhas deverão ser travadas no Congresso. Uma comissão de 12 parlamentares ainda vai decidir quais serão os novos cortes de gastos do governo. Se ocorrer um eventual calote do país, que é considerado o pagador mais seguro do mundo, teria efeitos também para o Brasil: por exemplo, encareceria o custo de financiamento para bancos e empresas brasileiras, valorizaria o dólar e aumentaria o preço dos importados, o que geraria inflação.

O alto nível de endividamento dos EUA é

um reflexo da crise financeira em 2008 pela quebra do banco Lehman Brothers. A decisão de socorrer setores da economia, bancos e empresas, que estavam em risco de falência,

isentar e reduzir alguns impostos e pagar benefícios sociais (seguro desemprego) o país precisaria de mais dinheiro para estimular a economia, com isso mais papeis são emitidos para ter dinheiro. Esta decisão de socorrer setores da economia que estavam em risco de falência endividou não só os EUA, mas de outros países que hoje enfrentam

problemas com a dívida: Grécia, Irlanda e Itália, por exemplo.

Antes disso, os EUA já haviam gastado muito dinheiro ao longo dos anos para financiar guerras e ações militares. Iniciadas há quase dez anos, após os atentados de 11 de setembro de 2001. Fonte: Jornal Nacional e Canal Rural.

Plana Safra x Ocepar e Faep

Autor Edward Victor Aleixo Aluno 4ºano de Agronomia – Uem/Umuarama

Autora Taís Santo Dadazio Aluna 4ºano de Agronomia – Uem/Umuarama

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Integração lavoura-pecuária - novo cenário da pecuária brasileira no Centro-Oeste

Para alcançar um desempenho acima da média das fazendas

brasileiras, entre 20 e 22 meses e com 18 arrobas, e produzir uma carne mais saborosa, devido à gordura entremeada. A Fazenda Batovi, com sede em Primavera do Leste (Mato Grosso), esta trabalhando com integração lavoura-pecuária, pastejo rotacionado, cruzamento industrial (nelore e angus) e inseminação artificial com

a nova IATF (inseminação artificial por tempo fixo), que são técnicas modernas e sustentáveis. O proprietário é um grande produtor de sementes e grão de soja, que agrega renda com a

pecuária de corte. Assim que a soja sai do chão é plantado o milho safrinha consorciado com o capim-braquiária e depois solta o gado para o pastoreio. Este tipo de técnica aproveita os resíduos as lavouras para alimentar o gado e o solo fertilizado pela pós-colheita da soja.

Os animais permanecem na lavoura durante toda a época de seca. Somente em outubro, com a chegada das águas, eles vão para a engorda final no confinamento. Segundo o proprietário o boi chega a ganhar 1,8 kg ao dia.

A rotação dos piquetes é feito em quatro módulos, totalizando 800 hectares, cada módulo é formado por dez piquetes de 20 hectares cada um, permitindo o descanso e o revigoramento do pasto. A alimentação proteinada é feita no sistema creep feeding (cocho privativo).

Após a desmama os bezerros se alimentam de braquiária com o milho safrinha, sal mineral e concentrados, saindo aos 18 meses de idade para o confinamento, passando a comer no cocho, estando pronto para o abate com idade média entre 20 e 22 meses com 18 arrobas.

No cruzamento que une a rusticidade do nelore, para enfrentar o calor, com a boa produção de carne do angus, além disso, permite que o F1 (meio-sangue) tenha a gordura entremeada na carne, permitindo mais sabor, um ganho de peso mais rápido, indo mais cedo para o abate e bom acabamento de carcaça. Neste ano, a Fazenda Batovi plantou 2.400 hectares de safrinha, devido a problemas climáticos, costuma ser mais.

Esta técnica esta mudando o cenário da pecuária brasileira no Centro-Oeste. O boi surgiu como uma alternativa em busca do alimento barato que os resíduos das agroindústrias propiciam. O custo da engorda dos animais cai pela metade, ainda de ser um forma de incorporação das florestas ao sistema, a integração aumenta a produtividade sem necessidade abrir novas áreas, tendo uma importância econômica e sustentável. Fonte: Revista Globo Rural Obs: para maiores informações sobre a integração lavoura-pecuária a Embrapa disponibiliza a Circular Técnica 44 no site <http://www.cnpso.embrapa.br/download/cirtec/circtec44.pdf>.

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O mês de julho foi marcado com vários acontecimento s relevantes que podem contribuir positivamente com futuro da re gião

Desenvolvimento da região do Arenito Caiuá

No dia 15 foi assinado em Umuarama, pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, um termo para execução do projeto de desenvolvimento agropecuário da região do Arenito Caiuá visando fomento atividades como: Bovinocultura de leite, avicultura de corte, mandioca, cultivos florestais, recuperação e conservação de solos. - Objetivo principal: transformar a região em uma área de produção sustentável e geradora de renda e emprego. Para tanto, o Banco do Brasil disponibilizará recursos da ordem de R$ 500 milhões. Sendo que programa de desenvolvimento do Arenito Caiuá financiará valores que variam de R$ 150 mil a R$ 2 milhões. - Meta será atender produtores de todos os portes, cooperativas com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 10,5 milhões e fundações sem fins lucrativos. Fonte: SEAB

Autora Camila Viana Vieira Aluna 4ºano de Agronomia – Uem/Umuarama

Mediante esses acontecimentos nota-se um momento muito

favorável a agropecuária da região do arenito cabendo a nós, futuros extensionistas, ficarmos atentos e

acompanhar a evolução dessa história.

No dia 21, no campus III da Unipar, foi lançado o programa Manejo e Fertilidade do Solo, coordenado pelo governo do Estado e executado através da Emater - Objetivo: distribuir calcário com preços subsidiados aos pequenos produtores rurais. Segundo o gerente regional da Emater, Orivaldo Cândido da Silva, o governo estadual subsidiará de 50 a 100% do valor investido pelas prefeituras para que ela compre o produto e faça o repasse a seus produtores.

Investimento Ceasa O presidente da Ceasa (Central de Abastecimento do Paraná), Luiz Damaso Gusi, esteve em Umuarama para tratar do projeto de revitalização da unidade local. Gusi reuniu-se com autoridades para discutir formas para a integração da “central local” aos moldes de funcionamento das demais Ceasas do Estado. Segundo Favaro (secretário municipal da agricultura), o objetivo é começar pelo incentivo e desenvolvimento da produção agrícola (hortifrutigranjeiros) na região e num segundo momento, investir na estrutura existente em Umuarama. “Nossa intenção é que a Ceasa daqui funcione como nas grandes cidades, oferecendo mais e melhores oportunidades aos produtores – principalmente pequenos e médios – de hortifrutigranjeiros. Vamos estudar o mercado, buscar parceiros para investimentos e liberação de crédito a esses produtores, enfim, vamos trabalhar duro para que a Ceasa local funcione da melhor maneira possível”, finalizou. Fonte: Tribuna Hoje

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O Ministério da Agricultura deu mais 6 meses para os pecuaristas se prepararem para a IN 51, que estava prevista para começar a ser aplicada a partir 1/7. Essa legislação é que determina novos parâmetros de qualidade para a produção nacional.

Vendas de fertilizantes crescem 23,8% de janeiro a maio no Brasil.

“Em maio, houve um crescimento de 63,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, o que sinaliza a antecipação nas compras por parte dos produtores”, destaca o diretor executivo da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), David Roquetti.

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Conab realiza novo leilão de estoques públicos de m ilho em grãos No dia 04/08, a Companhia Nacional de Abastecimento realizou novo leilão de estoques públicos de milho em grãos, ofertando um total de 62.743,002 toneladas, através dos avisos 310 e 311. O aviso 310 oferta 33.665,023 toneladas, divididos em novo lotes, depositados em Goiás (1 a 2), Minas Gerais (3 a 5) e Mato Grosso (6 a 9). O aviso 311 coloca à venda 29.077,979 toneladas, dividido em quatro lotes, depositados em Minas Gerais (1) e Mato Grosso (2 a 4).

Arroz, feijão e café são os itens mais consumidos pelos brasileiros

Arroz, feijão e café são itens garantidos na mesa dos brasileiros. A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), apresentada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (28), no Rio de Janeiro, mostra que esses são os produtos mais consumidos diariamente pela população. De acordo com o levantamento, os entrevistados consomem, em média, por dia, mais de 182 gramas (g) de feijão, 160g de arroz e 215 mililitros (ml) de café (solução). “O brasileiro toma de seis a sete copinhos de café por dia”, segundo André Martins, pesquisador do instituto. Fonte: Agrolink

Instruções Normativas IN29 e IN41 Cerca de 150 representantes do setor armazenadores de diversas regiões do País se reuniram 28/07, no auditório da Embrapa Soja, em Londrina, para discutir as Instruções Normativas IN29 e IN41, que estabelecem os padrões mínimos de qualidade para que os grãos produzidos no País possam ser estocados da forma adequada, garantindo sua qualidade - com o mínimo de perdas - até chegar ao consumidor final. Neste evento teve a participação do prof. Me. Mauro C. Barbosa, da área de sementes, secagem e armazenamento.

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Figura 1 Figura 2

Para saber o histórico das cotações dos produtos agropecuários entre no site http://www.agrolink.com.br/

Soja: frete de MT até porto de Santos custa 18% do va lor exportado

A maior rota de escoamento de soja do Brasil é o porto de Santos, responsável pelo embarque de 64% do total exportado este ano, até

junho. O preço do frete partindo de Rondonópolis, para este porto ficou em média 18% do valor total recebido pelo exportador este ano. No pico da safra deste ano (março), o frete chegou a valer 20% do valor pago pela tonelada embarcada no porto. Fonte: Agronews

PIB da Agropecuária cresce 3,68% no ano e lidera crescimento do agronegócio

O Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária cresceu 0,97% no mês de abril, resultado que elevou para 3,68% a alta acumulada do PIB do segmento no ano. O resultado do setor primário liderou o crescimento do PIB do agronegócio em 2011, cuja expansão foi de 0,68% em abril, acumulando expansão de 2,76% no ano. Os dados foram divulgados, na quinta-feira (28/7), pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Fonte: Agronews

Exportações das cooperativas brasileiras crescem 37,7% Mais uma vez, as cooperativas brasileiras bateram um recorde. No primeiro semestre de 2011, o setor registrou crescimento de 37,7% nas vendas aos países estrangeiros, no comparativo ao mesmo período do ano anterior. No total, foram exportados US$ 2,7 bilhões de janeiro a junho deste ano. Já em 2010, o valor foi de US$ 1,993 bilhão. Fonte: Agrolink

Importação de etanol d o Brasil deverá alcançar 650 mil em 11/12

O Brasil deverá importar um volume aproximado de 650 milhões de litros de etanol no período que vai do começo da safra 2011/12, em abril, até o final da temporada, em março do ano que vem, buscando suprir o aquecido mercado de combustíveis. Fonte: Agrolink

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As cotações do boi gordo seguem registrando

pequenas altas diárias na maioria das praças.

Em São Paulo, o Indicador do boi gordo

ESALQ/BM&FBovespa (São Paulo, à vista –

CDI e com Funrural) teve aumento de 1,42%

entre 20 e 27 de julho, fechando a R$ 101,68

nessa quarta-feira, 27. No acumulado do mês

(até o dia 27), a elevação é de 5,42%. Segundo

colaboradores do Cepea, frigoríficos até tentam

manter estáveis os “preços de balcão”, mas,

como dificilmente conseguem fechar negócios a

tais valores, as compras efetivas têm mesmo

ocorrido a preços ligeiramente maiores. Fonte:

Cepea/Esalq.

VALORES PROJETADOS DE REFERÊNCIA DA MATÉRIA -PRIMA (LEITE) PARA JULHO/11 - Fonte: Conseleite

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Uma das projeções para a fome no mundo é que até 2020, uma a cada quatro crianças será subnutrida no mundo. No Brasil a situação não é diferente e, ainda, pode se agravar no decorrer dos anos devido a enorme quantidade de alimentos desperdiçados em toda a cadeia produtora, inclusive em nossas próprias casas.

Estima-se que aproximadamente 26 milhões de toneladas de alimentos vão para o lixo anualmente no Brasil, sendo que 23% das frutas, verduras e legumes nem

chegam à mesa dos brasileiros. O desperdício é tanto, que a quantidade poderia alimentar aproximadamente 35 milhões de pessoas mensalmente. No entanto, a falta de incentivo governamental na melhoria das nossas precárias via de transporte não é o único culpado pela situação alimentar da população. Já paramos para pensar o quanto nós e outros ramos da cadeia produtiva temos nossa parcela de culpa? Quanto de alimento é desperdiçado em casa, nos supermercados e feiras livres? Os supermercados descartam aproximadamente duas toneladas de alimentos mensalmente, enquanto as feiras livres desperdiçam a metade desta quantidade diariamente. A família brasileira desperdiça anualmente 182 kg de alimentos, que poderia alimentar uma criança durante 6 meses,

Perante todos os problemas, a disciplina de Tecnologia de Alimentos visa minimizá-los o máximo possível essas perdas. Os alimentos podem sofrer diversos tipos de alterações, dentre os quais estão inclusos ataques por microrganismos deterioradores ou patogênicos, mudanças físicas, químicas e bioquímicas, além de ataques de roedores e insetos. A tecnologia de alimentos utiliza-se de métodos de conservação e processamento de alimentos, visando prolongar a vida útil de diversos tipos de produtos, seja in natura ou processado. Dentre os métodos mais utilizados está a utilização de frio visando, principalmente, a paralisação do crescimento de microrganismos deterioradores (bactérias, mofos e leveduras), já que os patogênicos devem ser eliminados por meio de outros processos.Além disso, a refrigeração ou o congelamento são utilizados para reduzir ou paralisar reações químicas e bioquímicas que possam acelerar a deterioração do produto. Se pensarmos que frutas e hortaliças são seres vivos, portanto, respiram e senescem, pode-se utilizar a cadeia de frio para reduzir a respiração

destes produtos, já que a cada 10ºC que diminuímos na temperatura reduz-se a taxa respiratória pela metade ou um terço. A baixa temperatura reduz na mesma proporção a atividade enzimática, muitas delas responsáveis pelo amolecimento em abacate e escurecimento em maçãs.

Outros métodos podem ser utilizados para eliminar a atividade enzimática prejudicial à conservação do alimento. A lípase, enzima natural, responsável pela rancificação do leite pela quebra das moléculas de gorduras, proporcionando ao leite gosto e aromas estranhos, podem ser inativadas por meio de utilização de tratamentos por calor, assim como, a pasteurização e esterilização. No entanto, vale salientar que se forem lípases provenientes da contaminação por microrganismos anterior ao tratamento térmico, essas não serão eliminadas, já que são termoresistentes.

Mas o principal objetivo da utilização de calor é a redução de microrganismo, principalmente os patogênicos, que são responsáveis por muitos surtos de doenças em diversos países do mundo. Existem outros métodos para destruir, ou paralisar os microrganismos, assim como, a irradiação em alimentos, redução do pH, redução da atividade de água, controle da atmosfera (CO2, O2, N2), etc. Além dos métodos de conservação, existe ainda o processamento dos alimentos, que melhoram as características organolépticas (sabor, aroma, cor e textura) e, ainda, podem conservá-los por mais tempo, como o caso das fermentações (cerveja, vinho, pão e iogurte) ou por adição de açúcar, como o doce de leite e geléias. A importância da Tecnologia de Alimentos vem suprir a necessidade de cuidados após a porteira, ou seja, depois de produzido no campo, para evitar ao máximo as perdas de produtos e, consequentemente, prejuízos em toda cadeia produtiva, já que às vezes quase 50% da produção pode não chegar ao consumidor final.

Autor Prof. Dr. Douglas Seijum Kohatsu Tecnologia de transformação e conservação de produtos agropecuários

Agronomia – UEM/ Umuarama

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COMMODITIES são produtos básicos, bens comerciáveis, homogêneos e de amplo consumo, Tem origem no termo commodity em inglês que significa basicamente mercadoria. O que torna as commodities importantes na economia é o fato de que, embora sejam mercadorias primárias, ou minimamente industrializadas possuem “negociabilidade” global. Isto ocorre em bolsas de mercadorias, portanto seus preços são definidos em nível global, pelo mercado internacional de acordo com fatores de oferta e demanda. Por este motivo são suscetíveis a oscilações nas cotações de mercado, em virtude de

perdas e ganhos nos fluxos financeiros no mundo. São produzidas em grandes quantidades por vários produtores/empresas. Não apresentam diferenciação e por isso apresenta baixo valor agregado, marca de referência ou serviço que as diferenciem. São negociadas em duas formas: mercado à vista e futuro (fecha-se já um contrato para entrega/pagamento futuro), e nas Bolsas de Mercadorias, são negociadas em quantidades padrões: por exemplo, na BM&F, o café em contratos de 100 sacas de 60 Kg.

Os principais tipos de commodities são: Agrícolas (café, trigo, soja, milho, açúcar, farelo de soja), Minerais (ouro, petróleo, ferro, alumínio), Financeiras (dólar, euro, real, índices futuros), Ambientais (créditos de carbono), Recursos energéticos. (energia elétrica), Químicas (ácido sulfúrico, sulfato de sódio, fertilizantes). O Brasil é um grande produtor e exportador de commodities, sendo as principais: petróleo, café, suco de laranja, minério de ferro, soja e alumínio. O fato de atuar como importante produtor e exportador de commodities são positivos ao país, porém há uma dependência evidente ante aos preços praticados internacionalmente. Existem várias bolsas de negociação de commodities ao redor do globo no Brasil, os negócios concentram-se na BM&F, Bolsa de Mercadorias e Futuros, que recentemente fundiu-se com a Bovespa. Fonte: Notícias Agrícolas ______________________________________________________________________________________________________

FUSÃO DE EMPRESAS , segundo Lei 6.404/76, artigo 228, é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar uma sociedade nova que lhes sucederá em direitos e obrigações. Com a fusão, as empresas objetivam: racionalização da produção, no qual o objetivo é cortar custo e manter a qualidade dos produtos; adoção de processos tecnológicos novos para ajudar no setor produtivo e reorganização da estrutura e o fortalecimento para a concorrência no setor de atuação. Na fusão desaparecem as sociedades que se fundem, para, em seu lugar, surgir uma nova sociedade. Nesse processo não importa na dissolução das sociedades fundidas, mas na extinção formal das sociedades que passaram

pela fusão. As consequências básicas da fusão para as empresas são 3: transmissão patrimonial integral e englobada, com sucessão universal; extinção (dissolução sem liquidação) de, pelo menos, uma das empresas funsionadas; congeminação dos sócios, isso é, ingresso dos sócios da sociedades extintas na nova sociedade criada.

Já para os consumidores, a grande consequência é que, com o poder econômico cada vez mais concentrado nas mãos de grande grupos, a concorrência no setor tende a diminuir, o que pode motivar o aumento de preços e até mesmo a queda na qualidade do produto ou serviço, já que não restam muitas opções no mercado. Por esse motivo, é que toda a fusão deve ser submetida à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Fonte: Revista Gestão e Negócio.

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Figura 3 100

Produtos naturais pegam carona na indústria de automóveis Há tempos que a indústria

automobilística nacional vem buscando

produtos agrícolas para substituir

matérias-primas de origem fóssil,

poluentes e não renováveis. Fonte: Globo

Rural

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Geadas e consequência direta na produção no estado do Paraná

As geadas ocorrem com maior frequência no inverno, época em

que as plantas apresentam menor atividade fisiológica devido às

baixas temperaturas e menores comprimentos do dia e, por isso,

apresentam maior resistência aos estresses ambientais.

À medida que se aumenta a latitude, podem ocorrer as geadas precoces ou de outono, que

podem provocar danos aos frutos ainda não colhidos, e as geadas tardias ou de primavera, que

encontram as plantas em fase de reinicio de crescimento vegetativo, com grande quantidade de tecidos

tenros e mesmo botões florais e flores, que apresentam grande susceptibilidade a baixas temperaturas.

As geadas são reconhecidas em dois tipos, a geada branca onde a queda de temperatura,

associada ao congelamento de orvalho resulta na

formação de gelo sobre as superfícies dos vegetais, e a

geada negra que provoca danos às plantas, porem, sem

haver a formação de orvalho congelado na superfície dos

vegetais, sendo então, mais difícil o diagnostico para

tomada de medidas diretas de combate aos danos das

geadas, tais como, aquecimento, ventilação, irrigação e

nebulização.

Segundo noticias agrícolas, durante esse inverno,

fatores climáticos adversos – estiagem entre os meses de

abril a junho, seguida de geadas severas nos dias 27 e 28

de junho e depois chuvas – provocaram quebras expressivas de produção. A redução da safra de grãos

de inverno no Estado deverá chegar a 24% em relação à safra passada. Em 2011, deverão ser colhidos

3,15 milhões de toneladas, 1 milhão de toneladas a menos que em igual período do ano passado,

quando foram colhidos 4,15 milhões de toneladas.

A quebra atinge principalmente o milho da segunda

safra e o trigo, que são as principais culturas em campo

nesse período do ano. No milho da segunda safra a quebra

de produção foi de 37%, superior, portanto, à apontada na

primeira avaliação após as geadas, que indicava perda de

35%. No trigo, a quebra de produção, inicialmente estimada

em 9%, foi de 12%.

Prof. Me. Alexandre Salvestro Agrometeorologia e Climatologia Agrícola

Agronomia – UEM/ Umuarama Geada branca

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Coleta Seletiva

A Profa. Barbara comunica aos alunos, professores e funcionários, que no campus à coleta seletiva. Quem tiver material reciclável procure o Ulisses. Vamos colaborar com o meio ambiente, cada um fazendo sua parte!

Os alunos convidam à comunidade acadêmica para as

seguintes palestras e visita técnica:

- Visita Técnica sobre Manejo de bovinos leiteiro Local: Palotina/PR. Data: 30 de setembro Horário: 8:00 as 16:00hrs. - Palestra técnica sobre interpretação de análise de solos Local: Palotina/PR Data: 17 de setembro Horário 8:00 as 12:00hrs. - Palestra prática sobre manejo e conservação de solo & mercado de trabalho Local: Umuarama/PR Data: 15 de setembro de 2011. Interessados devem procurar os alunos do 4º ano de agronomia

Agronomia Projeto Extensão

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AGOSTO

• 1º a 5 Curso de Inseminação Artificial CRV – CRV Lagoa, Sertãozinho (SP) – Tel. (16) 2105-2299 –

http://crvlagoa.com.br

• 4 a 6 Agrifam – Feira da Agricultura Familiar e do Trabalho Rural – Agudos (SP). Tel. (14) 3262-9999/(14)

3262-9990 – http://agrifam.com.br

• 6 a 8 Curso Galinhas Poedeiras – Parque da Água Branca, São Paulo (SP). Tel (11) 3875-2625 –

http://aao.org.br –[email protected]

• 7 a 12, 62º Congresso Nacional de Botânica – Hotel Praia Centro/Fábrica de Negócios, Fortaleza (CE). Tel.

(85) 3101-9957 – http://botanica.org.br – [email protected]

• 8, 10º Congresso Brasileiro do Agronegócio “Mudanças e Paradigmas” Sheraton São Paulo WTC Hotel

São Paulo, SP. Tel. (11) 3854-8060 – http://abag.com.br/cba

• 8 a 9, II Congresso Brasileiro de Pesquisa em Pinhã o-Manso – São Paulo (SP). Tel. (11) 3448-1581 –

http://embrapa.gov.br – [email protected]

• 9 a 13 Agroleite 2011 – Parque de Exposições Dario Macedo, Castro (PR). Tel. (42) 3234-8084 –

http://agroleitecastrolanda.com.br – [email protected]

• 11 a 14, VI Exposição e Feira Agropecuária do Alto Sertão de Sergipe – Parque Agropecuário Orlando

Gomes, Canindé de São Francisco (SE). Tel. (79) 3346-9500 – http://caninde.se.gov.br –

[email protected]

• 14 a 21, Expogenética 2011 – Parque Fernando Costa, Uberaba (MG) – http://crvlagoa.com.br

• 14 a 17, II Congresso Brasileiro de Processamento d e Frutas e Hortaliças – Instituto Metodista Bennett,

Rio de Janeiro, RJ. Tel. (21) 3622-9735 – http://sbpfh.org.br/IICBPFH

• 15 a 18, XVII Congresso Brasileiro de Sementes Cent ro de Convenções de Natal , Natal (RN). Tel. (43)

3025-5223 – http://abrates.org.br/cbsementes – [email protected]

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Edição: Agosto/2011

Prof. Me. Raquel Andrade Sá Prof. Me. Alexandre Salvestro (coluna AgroClima) Taís Santo Dadazio - 4° ano Agronomia Camila Viana Vieira - 4° ano Agronomia Edward Victor Aleixo - 4° ano Agronomia

Agradecemos aos professores Dra. Claudia R. Dias Arieira, Dr. Douglas Seijum Kohatsu e Dr. Erci Marcos Del Quiqui pela contribuição e apoio nesta nossa primeira edição.