basquetebol: aspectos teóricos e práticos
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Um apanhado sobre os aspectos técnicos e práticos da modalidade BAQUETEBOL, com planos de aulas anexados.TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Basquetebol
SÃO CRISTOVÃO2009
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPECENTRO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENDO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
BASQUETEBOL
TRABALHO APRESENTADO A DISCIPLINA BASQUETEBOL I
PELOS ALUNOS: CHRISTERSON MAGNO, FÁBIO SHINOBE, LUCIANO
REZENDE, JAMYLLE MORAIS AO PROFESSOR SERGIO DORENSKI.
SÃO CRISTÓVÃO2009
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SUMÁRIO
Introdução................................................................................................................4
Desenvolvimento.....................................................................................................6
Basquetebol: aspectos teóricos e práticos..............................................................25
Considerações finais..............................................................................................29
Bibliografia............................................................................................................30
Anexos.........................................................................................................
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OS OBJETIVOS EDUCACIONAIS E OS CONTEÚDOS
Os objetivos educacionais, também popularizados como taxonomia de Bloom, é
uma estrutura de organização hierárquica de objetivos educacionais. Foi resultado do
trabalho de uma comissão multidisplinar de especialistas de várias universidades dos EUA,
liderada por Benjamin S. Bloom, na década de 1950. Bloom era partidário da pedagogia
tecnicista e considerava fundamental definir de forma clara, precisa e verificável o objetivo a
ser atingido ao final de uma ação educacional. Para tal, Bloom dividiu as possibilidades de
aprendizagem em três grandes domínios:
- o cognitivo, abrangendo a aprendizagem intelectual;
- o afetivo, abrangendo os aspectos de sensibilização e gradação de valores;
- o psicomotor, abrangendo as habilidades de execução de tarefas que envolvem o
organismo muscular.
Cada um destes domínios tem diversos níveis de profundidade de aprendizado.
Por isso a classificação de Bloom é denominada taxonomia: cada nível é mais complexo e
mais específico que o anterior.
A IMPORTÂNCIA DOS OBJETIVOS EDUCACIONAIS.
A prática educativa atua no desenvolvimento individual e social dos indivíduos,
proporcionando-lhes os meios de apropriação dos conhecimentos e experiências acumuladas
pelas gerações anteriores, como requisito para a elaboração de conhecimentos vinculados a
interesses da população majoritária da sociedade.
Dessas considerações podemos concluir que a prática educacional se orienta,
necessariamente, para alcançar determinados objetivos, por meio de uma ação intencional e
sistemática. Os objetivos educacionais expressam, portanto, propósitos definidos explícitos
quanto ao desenvolvimento das qualidades humanas que todos os indivíduos precisam
adquirir para se capacitarem para as lutas sociais de transformação da sociedade. O caráter
pedagógico da prática educativa está, precisamente, em explicitar fins e meios que orientem
tarefas da escola e do professor para aquela direção. Em resumo, podemos dizer que não há
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prática educativa sem objetivos. Os objetivos educacionais têm pelo menos três referências
para sua formulação:
Os valores e ideais proclamados na legislação educacional e
que expressam os propósitos das forças políticas dominantes no sistema social;
Os conteúdos básicos das ciências, produzidos e elaborados no
decurso da prática social da humanidade;
As necessidades e expectativas de formação cultural exigidas
pela população majoritária da sociedade, decorrentes das condições concretas
de vida e de trabalho e das lutas pela democratização.
A elaboração dos objetivos pressupõe, da parte do professor, uma avaliação
crítica das referências que utiliza balizada pelas suas opções em face dos determinantes
sócio-políticos da prática educativa. Assim, o professor precisa saber avaliar a pertinência
dos objetivos e conteúdos propostos pelo sistema escolar oficial, verificando em que medida
saber compatibilizar os conteúdos com necessidades, aspirações, expectativas da clientela
escolar, bem como torná-los exeqüíveis face às condições sócio-culturais e de aprendizagem
dos alunos. Quanto mais o professor se perceber como agente de uma prática profissional
inserida no contexto mais amplo da prática social, mais capaz ele será de fazer
correspondência entre os conteúdos que ensina e sua relevância social, frente às exigências
de transformação da sociedade presente e diante das tarefas que cabe ao aluno desempenhar
no âmbito social, profissional, político e cultural.
Os objetivos educacionais são, pois, uma exigência indispensável para o trabalho
docente, requerendo um posicionamento ativo do professor em sua explicitação, seja no
planejamento escolar, seja no desenvolvimento das aulas.
O QUE É CONTEÚDO?
Conteúdo é uma seleção de formas ou saberes culturais, conceitos, explicações,
raciocínios, habilidades, linguagens, valores, crenças, sentimentos, atitudes, interesses e
modelos de conduta, cuja assimilação é considerada essencial para que o aluno se desenvolva
e se socialize adequadamente (COLL et al., 2000).
Conteúdo é o planejamento para o professor chegar ao objetivo.
Entretanto, o termo conteúdo foi e ainda é utilizado para expressar o que se devem aprender,
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numa relação quase exclusiva aos conhecimentos das disciplinas referentes a nomes ou
denominações, conceitos e princípios. É comum observar alunos afirmando que uma
disciplina tem “muito conteúdo”, se referindo ao excesso de informações conceituais
(DARIDO, 2004).
Frente a isso, existe atualmente uma tentativa de ampliar o conceito de conteúdo e passar a
usá-lo para tudo quanto se tem que aprender, não apenas as capacidades cognitivas, mas
também as demais capacidades (ZABALA, 1998). A escolha do conteúdo deve ser
elaborada pelos professores, observando aluno, ambiente, matérias e etc.
CLASSIFICAÇÃO DOS CONTEÚDOS
Os conteúdos são, então, classificados em três dimensões, segundo Coll et al.
(2000), correspondentes às seguintes questões: “o que se deve saber”? (dimensão conceitual),
“o que se deve saber fazer?” (dimensão procedimental), e “como se deve ser?” (dimensão
atitudinal), com a finalidade de alcançar os objetivos educacionais.
Durante as aulas, na prática, não há como dividir os conteúdos nas três dimensões, embora
possa haver ênfase em uma ou outra. Por exemplo, o professor pede aos alunos que realizem
o aquecimento no início de uma aula; enquanto estes executam os movimentos de
alongamento e flexibilidade (procedimental), ele apresenta a importância de adquirir o hábito
de alongar-se diariamente (atitudinal), sobre o objetivo do aquecimento, quais grupos
musculares estão sendo exigidos (conceitual), etc. Assim, as três dimensões estão envolvidas
na atividade (DARIDO, 2004).
Para Darido (2004), é fundamental considerar os procedimentos, fatos, conceitos, atitudes e
valores como conteúdos, todos no mesmo nível de importância, dentro da perspectiva da
Educação e da Educação Física. Segundo a autora, o papel da Educação Física ultrapassa o
ensinar esporte, ginástica, dança jogos, atividades rítmicas, expressivas e conhecimentos
sobre o próprio corpo para todos, em seus fundamentos e técnicas (dimensão procedimental),
e inclui também seus valores subjacentes: atitudes que os alunos devem ter nas e para as
atividades corporais (dimensão atitudinal) e, finalmente, o direito do aluno saber por que está
realizando este ou aquele movimento, isto é, quais conceitos estão ligados àqueles
procedimentos (dimensão conceitual).
Aprender a pensar criticamente remete à necessidade de se atribuir significado à
informação através da análise, da síntese, da extrapolação dos dados obtidos, da capacidade
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de desenvolver critérios de avaliação. Enfim, da elaboração de uma visão globalizada da
realidade relacionada à aprendizagem (DARIDO, 2004). O professor tem que ser critico ao
conteúdo já preestabelecido.
O MÉTODO CIENTÍFICO
O método foi constituído no contexto de um movimento com origem nos séculos
XVI e XVII, o qual valorizava a capacidade do pensamento racional. Ele foi criado para
ajudar a construir uma representação adequada das questões a serem estudadas (OLIVEIRA,
1998). A partir do ideal de pensamento racional, acreditava-se que pelo uso da razão, seria
possível ao homem além de conhecer o mundo, também transformá-lo.
Sendo assim, tratou-se de se criar meios confiáveis para observar, promover
experimentos, além de elaborar hipóteses e princípios. Para operacionalizar o método,
coloca-se em evidência a figura do sujeito do conhecimento, este seria, portanto, alguém com
existências corpóreas, desejosas de fazer valer sua formação científica para elaborar um
saber que não só fosse capaz de dar explicações convincentes sobre determinadas questões
sociais, mas que, sobretudo pudesse ser aplicado para interferir no rumo das coisas. O
desenvolvimento metodológico se torna fundamental, e sendo assim, a produção do saber se
consagra como fonte de poder, surgindo uma união entre conhecimento e política.
Neste período ao mesmo tempo se cultuava a disciplina do corpo e do
pensamento, a mecanização do corpo pela técnica e o adestramento da mente pelo método,
desta forma a classe burguesa teve ascensão política e econômica. A política e a ciência
recebem enfim o reconhecimento generalizado como instrumentos capazes de promover o
domínio da natureza e de disciplinar os homens a lógica da produtividade e da acumulação.
Os homens da ciência passam a ser considerados como figuras poderosas e dominadoras. No
caso das ciências humanas surge uma questão, visto que, é do homem que se trata, ele se
torna ao mesmo tempo, sujeito e objeto na investigação científica.
A partir de tal fato, o sujeito do conhecimento é conduzido a olhar a sociedade
como quem a vê de fora, de longe, ostentando olímpica exterioridade. É, portanto, a
mortificação do objeto. Os homens transformam-se em objetos inertes, e aí se inicia a ilusão
de que de um lado há os fatos e de outro a teoria.
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O MÉTODO E A PESQUISA CIENTÍFICA
Para Lombardi (2000) a pesquisa é um meio de construir conhecimento; uma
investigação para solucionar um problema, sendo que existe uma ordem de prioridade em
que se faz ciência (fim), pela pesquisa (processo) e com metodologia (caminhos).
Para o autor, em função do método pode-se chegar a resultados diferentes, daí a
importância da coerência entre metodologia e teoria de determinado paradigma. Oliveira
(1998) relata que a noção de método como objeto de estudo da metodologia, abrange
inúmeros conceitos que contemplam ao mesmo tempo múltiplas acepções. Neste caso,
vamos destacar alguns, tais como: um esforço ou caminho para atingir um fim, uma
investigação que segue um modo planejado para se obter determinado conhecimento, sendo
o método um percurso escolhido dentre outros possíveis.
O autor destaca que ao escolhermos determinado método é importante e
necessário termos um amplo conhecimento de todos os aspectos que envolvem este seu
caminhar, tendo em vista que ele representa um caminho seguro. Caso contrário, o
pesquisador corre certos riscos de não proceder coerentemente com as premissas teóricas que
norteiam seu pensamento. Chauí (2002) relata de forma simples e clara que o bom método é
aquele que permite conhecer verdadeiramente o maior número de coisas com o menor
número de regras.
FASES DO MÉTODO CIENTÍFICO
O método científico é composto dos seguintes elementos:
Caracterização - Quantificações, observações e medidas.
Hipóteses - Explicações hipotéticas das observações e medidas.
Previsões - Deduções lógicas das hipóteses.
Experimentos - Testes dos três elementos acima.
O método científico consiste dos seguintes aspectos:
Observação - Uma observação pode ser simples, isto é, feita a olho
nu, ou pode exigir a utilização de instrumentos apropriados.
Descrição - O experimento precisa ser replicável (capaz de ser
reproduzido).
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Previsão - As hipóteses precisam ser válidas para observações feitas
no passado, no presente e no futuro.
Controle - Para maior segurança nas conclusões, toda experiência
deve ser controlada. Experiência controlada é aquela que é realizada com técnicas
que permitem descartar as variáveis passíveis de mascarar o resultado.
Falseabilidade[1] - toda hipótese tem que ser falseável ou refutável.
Isso não quer dizer que o experimento seja falso; mas sim que ele pode ser verificado,
contestado. Ou seja, se ele realmente for falso, deve ser possível prová-lo.
Explicação das Causas - Na maioria das áreas da Ciência é necessário
que haja causalidade. Nessas condições os seguintes requerimentos são vistos como
importantes no entendimento científico:
Identificação das Causas
Correlação dos eventos - As causas precisam se correlacionar
com as observações.
Ordem dos eventos - As causas precisam preceder no tempo
os efeitos observados.
Uma maneira linearizada e pragmática de apresentar os quatro pontos acima está
exposto a seguir passo-a-passo. Vale a pena notar que é apenas um exemplo, não sendo
obrigatório a existência de todos esses passos. Na verdade, na maioria dos casos não se segue
todos esses passos, ou mesmo parte deles. O método científico não é uma receita: ele requer
inteligência, imaginação e criatividade. O importante é que os aspectos e elementos
apresentados acima estejam presentes.
Definir o problema.
Recolhimento de dados
Proposta de uma hipótese
Realização de uma experiência controlada, para testar a validade da
hipótese
Análise dos resultados
Interpretar os dados e tirar conclusões, o que serve para a formulação
de novas hipóteses.
Publicação dos resultados em monografias, dissertações, teses, artigos
ou livros aceitos por universidades e ou reconhecidos pela comunidade científica.
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Observe-se que nem todas as hipótese podem ser confirmadas ou refutadas por
experimentos e que em muitas áreas do conhecimento o recolhimento de dados e a tentativas
de interpretá-los já é uma grande tarefa como nas ciências humanas e jurídicas
(criminologia).
Os Métodos de Ensino
Os métodos são determinados pela relação objetivo-conteúdo, sendo os meios
para alcançar objetivos gerais e específicos de ensino. Tem-se, assim, que as características
dos métodos de ensino: estão orientados para os objetivos, implicam numa sucessão
planejada de ações, requerem a utilização de meios.
Conceito de métodos de ensino
Um conceito simples de método é ser o caminho para atingir um objetivo. São
métodos adequados para realizar os objetivos. É importante entender que cada ramo do
conhecimento desenvolve seus próprios métodos, observam-se então métodos matemáticos,
sociológicos, pedagógicos, entre outros. Já ao professor em sala de aula cabe estimular e
dirigir o processo de ensino utilizando um conjunto de ações, passos e procedimentos que
chamamos também de método. Agora não se pode pensar em método como apenas um
conjunto de procedimentos, este é apenas um detalhe do método. Portanto, o método
corresponde à seqüência de atividades do professor e do aluno.
A relação objetivo-conteúdo-método
Um entendimento global sobre esta relação é que os métodos não têm vida sem os
objetivos e conteúdos, dessa forma a assimilação dos conteúdos dependem dos métodos de
ensino e aprendizagem. Com isto, a maior característica deste processo é a interdependência,
onde o conteúdo determina o método por ser a base informativa dos objetivos, porém, o
método também pode ser conteúdo quando for objeto da assimilação.
O que realmente importa é que esta relação de unidade entre objetivo-conteúdo–
método constitua a base do processo didático.
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Os princípios básicos do ensino
Estes princípios são os aspectos gerais do processo de ensino que fundamentam
teoricamente a orientação do trabalho docente. Estes princípios também e fundamentalmente
indicam e orientam a atividade do professor rumo aos objetivos gerais e específicos. Estes
princípios básicos de ensino são:
Ter caráter científico e sistemático - O professor deve buscar a
explicação científica do conteúdo; orientar o estudo independente, utilizando métodos
científicos; certificar-se da consolidação da matéria anterior antes de introduzir as
matérias novas; organizar a seqüência entre conceitos e habilidades; ter unidade entre
objetivos-conteúdos-métodos; organizar a aula integrando seu conteúdo com as
demais matérias; favorecer a formação, atitudes e convicções.
Ser compreensível e possível de ser assimilado - Na prática, para se
entender estes conceitos, deve-se: dosar o grau de dificuldade no processo de ensino;
fazer um diagnóstico periódico; analisar a correspondência entre o nível de
conhecimento e a capacidade dos alunos; proporcionar o aprimoramento e a
atualização constante do professor.
Assegurar a relação conhecimento-prática – Para oferecermos isto aos
alunos deve-se: estabelecer vínculos entre os conteúdos e experiências e problemas
da vida prática; pedir para os alunos sempre fundamentarem aquilo que realizam na
prática; mostrar a relação dos conhecimentos com o de outras gerações.
Assentar-se na unidade ensino-aprendizagem - ou seja, na prática:
esclarecer os alunos sobre os objetivos das aulas, a importância dos conhecimentos
para a seqüência do estudo; provocar a explicitação da contradição entre idéias e
experiências; oferecer condições didáticas para o aluno aprender independentemente;
estimular o aluno a defender seus pontos de vista e conviver com o diferente; propor
tarefas que exercitem o pensamento e soluções criativas; criar situações didáticas que
ofereçam aplicar conteúdos em situações novas; aplicar os métodos de soluções de
problemas.
Garantir a solidez dos conhecimentos
Levantar vínculos para o trabalho coletivo-particularidades
individuais, deve-se adotar as seguintes medidas para isto acontecer: explicar com
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clareza os objetivos; desenvolver um ritmo de trabalho que seja possível da turma
acompanhar; prevenir a influência de particularidades desfavoráveis ao trabalho do
professor; respeitar e saber diferenciar cada aluno e seus ritmos específicos.
Classificação dos métodos de ensino
Sabe-se que existem vários tipos de classificação de métodos, seguindo
determinados autores, no nosso estudo, o autor define os métodos de ensino como estando
intimamente ligados com os métodos de aprendizagem, sob este ponto de vista o eixo do
processo é a relação cognoscitiva entre o aluno e professor. Podem-se diferenciar estes
métodos segundo suas direções, podendo ser externo e interno. A partir disto, o autor lista
todos os métodos mais conhecidos de atividade em sala de aula por parte do professor.
Método de exposição pelo professor - Este método é o mais usado na
escola, onde o aluno assume uma posição passiva perante a matéria explanada. Ele
pode ser de vários tipos de exposição: verbal, demonstração, ilustração,
exemplificação.
Método de trabalho independente – consiste em tarefas dirigidas e
orientadas pelo professor para os alunos resolverem de maneira independente e
criativa. Este método tem, na atitude mental do aluno, seu ponto forte.Tem também a
possibilidade de apresentar fases com a tarefa preparatória, tarefa de assimilação de
conteúdos, tarefa de elaborarão pessoal. Uma das formas mais conhecidas de trabalho
independente é o estudo dirigido individual ou em duplas.
Método de elaboração conjunta – é um método de interação entre o
professor e o aluno visando obter novos conhecimentos.
Método de trabalho de grupo - consiste em distribuir tarefas iguais ou
não a grupos de estudantes, o autor cita de três a cinco pessoas. Têm-se também
formas específicas de trabalhos de grupos comuns: debate, Philips 66, tempestade
mental, grupo de verbalização, grupo de observação (GV-GO), seminário.
Atividades especiais – são aquelas que complementam os métodos de
ensino.
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Meios de ensino
São todos os meios e recursos materiais utilizados pelo professor ou alunos para
organizar e conduzir o ensino e a aprendizagem. Os equipamentos usados em sala de aula
(do quadro-negro até o computador) são meios de ensino gerais possíveis de serem usados
em todas as matérias. É importante que os professores saibam e dominem estes
equipamentos para poderem usá-los em sala de aula com eficácia.
A Avaliação Escolar
A avaliação escolar é abordada em minúcias neste capitulo pelo autor. A
avaliação é em última análise uma reflexão do nível qualitativo do trabalho escolar do
professor e do aluno. Sabe-se também que ela é complexa e não envolve apenas testes e
provas para determinar uma nota.
Uma definição de avaliação escolar
Segundo o professor Cipriano C. Luckesi, a avaliação é uma análise quantitativa
dos dados relevantes do processo de ensino aprendizagem que auxilia o professor na tomada
de decisões. Os dados relevantes aqui se referem às ações didáticas. Com isto, nos diversos
momentos de ensino a avaliação tem como tarefa: a verificação, a qualificação e a apreciação
qualitativa. Ela também cumpre pelo menos três funções no processo de ensino: a função
pedagógica didática, a função de diagnóstico e a função de controle.
Avaliação na prática escolar
Lamentavelmente a avaliação na escola vem sido resumida a dar e tirar ponto,
sendo apenas uma função de controle, dando a ela um caráter quantitativo. Certamente, com
isto, os professores não conseguem efetivamente usar os procedimentos de avaliar. Com
estas ações, quando a avaliação se resume as provas, professores com critérios onde décimos
às vezes reprovam alunos, há a exclusão do professor do seu papel docente, que é de fornecer
os meios pedagógico-didáticos para os alunos aprenderem sem intimidação.
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Características da avaliação escolar
O autor sintetiza as principais características da avaliação escolar.
Reflete a unidade objetivos-conteúdos-métodos.
Possibilita a revisão do plano de ensino.
Ajuda a desenvolver capacidades e habilidades.
Volta-se para a atividade dos alunos.
Ser objetiva.
Ajuda na autopercepcao do professor.
Reflete valores e expectativas do professor em relação aos alunos.
Esta frase marca este subtítulo "A avaliação é um ato pedagógico". (Libâneo,
1994, p.203).
Instrumentos de verificação do rendimento escolar
Uma das funções da avaliação é com certeza a de determinar em que nível de
qualidade está sendo atendido os objetivos; para este fim, são necessários instrumentos e
procedimentos. Alguns destes procedimentos ou instrumentos já são conhecidos, mas, neste
subtítulo, o autor revisa e cita muitos deles ou os mais usados para verificar o rendimento
escolar:
Prova escrita dissertativa.
Prova escrita de questões objetivas.
Questões certo-errado (C ou E).
Questões de lacunas (para completar).
Questões de correspondência.
Questões de múltipla escolha.
Questões do tipo "teste de respostas curtas" ou de evocação simples.
Questões de interpretação de texto.
Questões de ordenação.
Questões de identificação.
Procedimentos auxiliares de avaliação
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A Observação;
A Entrevista;
Ficha sintética de dados dos alunos.
Atribuição de notas ou conceitos
As notas demonstram de forma abreviada os resultados do processo de avaliação. Esta
avaliação tem também uma função de controle, expressando o resultado em notas e
conceitos. O autor fala também da importância de se valorizar todas as formas de avaliação,
ou instrumentos, e não apenas a prova no fim do bimestre como grande nota absoluta, que
não valoriza o processo. Propõe uma escala de pontos ensinando como utilizar médias
aritméticas para pesos diferentes, por fim, mostra como se deve aproximar notas decimais.
BASQUETEBOL
Segundo a Confederação Brasileira de Basquetebol no ano de 1891, o longo e
rigoroso inverno de Massachussets tornava impossível a prática de esportes ao ar livre. As
poucas opções de atividades físicas em locais fechados se restringiam a entediantes aulas de
ginástica, que pouco estimulavam aos alunos. Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor
do Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã de Moços (ACM),
convocou o professor canadense James Naismith, de 30 anos, e confiou-lhe uma missão:
pensar em algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o inverno,
mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas.
Naismith com o time da Universidade de Kansas, onde foi técnico por muitos anos.
Depois de algumas reuniões com outros professores de educação física da região,
James Naismith chegou a pensar em desistir da missão. Mas seu espírito empreendedor o
impedia. Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter um alvo fixo,
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com algum grau de dificuldade. Sem dúvida, deveria ser jogado com uma bola, maior que a
de futebol, que quicasse com regularidade. Mas o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o
futebol americano, para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo.
Havia um outro problema: se a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque
ainda existiria. Naismith decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a
bola não poderia ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, para
evitar socos acidentais nas disputas de lances.
A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que deveria ser atingido
pela bola. Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já havia outros esportes assim,
como o hóquei e o futebol. A solução surgiu como um relâmpago: o alvo deveria ficar a
3,5m de altura, onde imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola
que fosse arremessada para o alvo. Tamanha altura também dava um certo grau de
dificuldade ao jogo, como Naismith desejava desde o início.
O surgimento do novo jogo despertou o interesse entre os alunos da ACM e como
esta mantinha colégios por todo o continente, o esporte difundiu-se rapidamente. E após
cinco anos da criação surgiram os primeiros atletas profissionais. As primeiras regras do
basquetebol foram publicadas, ainda em 1891 e consistiam em: não correr com a posse de
bola, fazer os lançamentos apenas com as mãos, não segurar o adversário, dentre outras.
Conforme consta nos anais da CBB, James Naismith escreveu rapidamente as
primeiras regras do esporte, contendo 13 itens. Elas estavam tão claras em sua cabeça que
foram colocadas no papel em menos de uma hora. O criativo professor levou as regras para a
aula, afixando-as num dos quadros de aviso do ginásio. Comunicou a seus alunos que tinha
um novo jogo e se pôs a explicar as instruções e organizar as equipes.
O primeiro jogo foi marcado por muitas faltas, que eram punidas colocando-se seu
autor na linha lateral da quadra até que a próxima cesta fosse feita. Outra limitação dizia
respeito à própria cesta: a cada vez que um arremesso era convertido, um jogador tinha que
subir até a cesta para apanhar a bola. A solução encontrada, alguns meses depois, foi cortar a
base do cesto, o que permitiria a rápida continuação do jogo.
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Ginásio Armony Hill, local da primeira partida oficial de basquete.
Após a aprovação da diretoria do Springfield College, a primeira partida oficial do
esporte recém-criado foi realizada no dia 11 de março de 1892, em que os alunos venceram
os professores pelo placar de 5 a 1, na presença de cerca de 200 pessoas.
Lew Allen desenhou as primeiras cestas sem fundo, em 1892, e consistiam em
cilindros de madeira com borda de metal. No ano seguinte, a Narraganset Machine & Co.
teve a idéia de fazer um anel metálico com uma rede nele pendurada, que tinha o fundo
amarrado com uma corda mas poderia ser aberta simplesmente puxando esta última. Logo
depois, tal corda foi abolida e a bola passou a cair livremente após a conversão dos
arremessos. Em 1895, as tabelas foram oficialmente introduzidas.
Entretanto, a ascensão maior do basquetebol ocorreu na década de trinta, com a
decadência do Box, um dos esportes mais populares no país até então e que possuía arenas
espalhadas por dezenas de cidades, o basquetebol foi adotado para aproveitar esses locais,
deixadors pelos amantes do Box que não conseguiram resistir a crise financeira que assolava
o país. Em 1934, jornalistas esportivos organizaram uma competição de basquetebol,
buscando superar os efeitos da grande depressão desse setor. Como o interesse foi muito
grande, um desses jornalistas continuou a organizar essas competições a partir de 1936,
transformando-se num dos empresários mais famosos da história desse esporte (SILVA,
1991).
BASQUETEBOL NO BRASIL
O Basquetebol no Brasil foi introduzido por Auguste F. Shaw, sendo o primeiro
país da América do Sul a praticar o esporte (FERREIRA,1987). A primeira partida oficial
ocorreu em 1912, no Rio de Janeiro, e em 1925, foi disputado o primeiro campeonato
brasileiro e, em 1935, o Brasil filiava-se à Federação Internacional de Basquetebol (FIBA),
criada três anos antes. Em 1936, o basquetebol estreou como esporte olímpico em Berlim e o
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Brasil também estava presente. As seleções masculina e feminina sempre estiveram
presentes nos campeonatos mundiais, disputados a partir da década de 50: os mundiais
masculinos começaram em 1950 e os femininos em 1953.
Mas a primeira importante conquista internacional do basquetebol brasileiro veio
nos Jogos Olímpicos de Londres, em 1948, quando o Brasil ficou com a medalha de bronze.
No Brasil os primeiros jogos de Basquetebol foram no Colégio Mackenzie, em São
Paulo, entre 1896 e 1899. Mas foi a Associação Cristã de Moços (ACM), com suas sedes nas
principais capitais, que difundiu o esporte no País. Rapidamente, torneios começaram a ser
organizados, principalmente a partir do Rio de Janeiro, e o Brasil consolidou-se como uma
força do basquete, ganhando, em 1921, o primeiro campeonato sul-americano. FERREIRA,
1987).
O basquete brasileiro masculino sempre representou relativamente bem o Brasil em
competições oficiais que só deixou de estar nos Jogos Olímpicos de 1976, em Montreal,
quando o basquetebol feminino estreou como esporte olímpico, porém atualmente mesmo
com bons jogadores a Seleção Brasileira de Basquetebol não tem conseguido dar
continuidade com a participação em competições importantes como olimpíadas. A geração
do basquete brasileiro, liderada por Oscar e Marcel, conquistou títulos importantes, como o
terceiro lugar no Campeonato Mundial de 1978 e a medalha de ouro nos Jogos Pan-
Americanos de 1987, quando a seleção derrotou os Estados Unidos - invictos na história da
competição pan-americana - em Indianapolis. Oscar Schmidt, cestinha dos Jogos Olímpicos
de Seul e Barcelona, tornou-se ainda, em Atlanta, o primeiro jogador de basquete a disputar
cinco Olimpíadas.
A seleção feminina de basquetebol chegou a ser terceira colocada no Mundial
disputado no Brasil em 1971, mas só começou a brilhar realmente no cenário internacional
com o aparecimento das jogadoras Paula e Hortência, relacionadas entre as melhores do
mundo. Apesar disso, o basquete feminino brasileiro só disputou sua primeira Olimpíada em
1992 (sétimo lugar), um ano antes de ganhar a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos
de Havana, onde o próprio Fidel Castro fez questão de homenagear as brasileiras. Em 1994,
Paula e Hortência levaram o Brasil a seu maior feito no basquetebol feminino: a conquista do
título mundial. Dois anos depois, nos Jogos Olímpicos de Atlanta, o nosso basquete voltou
ao pódio ao conquistar a medalha de prata. Também nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000, já
sem Paula e Hortência e sob a liderança de Janeth, a Seleção Feminina marcou presença no
pódio com a conquista da medalha de bronze.
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BASQUETEBOL EM SERGIPE
Aracaju começa a mostrar sinais de desenvolvimento como ruas calçadas, aterro de
mangues, construção da estrada de ferro, energia elétrica, redes de esgoto e outras regalias
que no inicio de 1900 não existiam. Esses avanços na capital influenciaram para que sua
população aumentasse devido ao êxodo rural e da instalação de fábricas que construíam vilas
para seus operários, vilas estas que apresentavam escola, armazém para compras, cinema,
bares, campo de futebol, quadras de basquete e vôlei. Com isso a população aracajuana
passou de 21.132 em 1889 para 50.564 em 1930 o que possibilitou à capital um crescimento
urbano e cultural, um embelezamento e diversidade de opções lúdicas para a população.
Com o aumento do incentivo ao esporte o remo começa a ganhar destaques, visto
que foi o primeiro esporte a se organizar em nível nacional com a criação da Federação
Brasileira das Sociedades de Remo. Nas primeiras décadas do século XX surgem em Aracaju
as organizações em torno dos desportos na forma de clubes, sendo eles Cotinguiba e Sergipe
tendo estes ajudado na difusão e desenvolvimento do esporte na capital.
A primeira partida de basquete sob a qual se tem conhecimento foi realizada no dia
02 de maio de 1930, referente ao festival esportivo do 28º Batalhão de Caçadores registrado
pelo Correio de Aracaju. Além do basquete ocorriam provas de cabo-de-guerra, ginástica,
lançamento de granada e foot-ball (futebol). De acordo com o jornal “A República” ocorre
em 1932, após a posse da nova diretoria do Cotinguiba, um encontro amistoso de basquete
entre o Sergipe e o Cotinguiba, vencido pelo Cotinguiba por 14 x 02. Somente em 1936 que
o basquete volta a ser noticia com o primeiro campeonato interno promovido pelo
Cotinguiba apresentando regras bem estabelecidas, mesários e árbitros. O campeonato
apresentava turno e returno e as partidas eram realizadas com apenas um jogador de cada
equipe que disputavam entre si.
Em 20 de agosto de 1936 ocorre na Associação Atlética de Sergipe o Campeonato
Regional Militar onde se enfrentavam equipes de Sergipe e da Bahia. Os jogos de basquete
foram organizados em dois tempos de 20 minutos e um intervalo de 10 minutos. No dia 16
de outubro de 1936 foi registrado a programação das festas do Club Sportivo Sergipe,
realizada na sua sede em comemoração ao 27º aniversario e que contaria com torneios de
ping-pong, lançamento de peso, levantamento de maromba e basquetebol. Agora em 1937,
19
foi registrado pelo jornal “Correio de Aracaju” de 23 de março de 1937, uma partida
amistosa entre o Confiança e o Cotinguiba, promovido na finalização de uma tarde esportiva
no Bairro Industrial, tendo o Cotinguiba como vencedor pelo placar de 43 x 09.
De acordo com registros de jogadores sergipanos na década de 40 e 50 fez-se um
levantamento no qual podemos entender que haviam 10 clubes: Sergipe, Cotinguiba,
Confiança, Associação Atlética, USES, Vasco, Paulistano, Olímpico Futebol Clube (time do
exercito) e IATE Club. Os campeonatos da época eram realizados pela Federação Sergipana
de Basquete e as disputas ocorriam na quadra do Paulistano, da Associação Atlética, no
IATE e no Olímpico. O primeiro campeonato juvenil realizado pela Federação Sergipana de
Basquete ocorreu no ano de 1949 tendo o Sergipe como campeão. São citados como grandes
incentivadores do esporte do no estado o prof. Felix D’avila, formado em educação física, foi
presidente do Vasco, depois presidente da Federação Sergipana de Basquete, de acordo com
Carlos Tirso, jogador sergipano, “...essa foi a fase áurea do basquete sergipano.” Outro
grande incentivador do basquete sergipano foi o senhor Alberto Fonseca que jogava
geralmente pela Associação Atlética de Sergipe e trazia amigos que jogavam no Itapagipe de
Salvador.
Ocorriam intercâmbios por ocasião na semana da Marinha, que com a chegada de
navios da Marinha vinham conseqüentemente na sua tripulação rapazes que praticavam o
basquetebol. Ao entrar em contato com a Federação Sergipana de Basquetebol ou com a
direção dos clubes eram marcadas partidas amistosas. Também ocorria intercambio entre os
estados da Bahia, Pernambuco e Sergipe, Alagoas não apresentava uma boa referencia no
basquete na época.
A estrutura das quadras eram precárias, o esforço para a pratica era visível,
faltavam desde transporte para o deslocamento da residência para os locais de treino e jogo,
até material esportivo. Os próprios jogadores tinham que levar seu equipamento para que o
treino e/ou jogo pudesse ocorrer. Algumas quadras não apresentavam cobertura, e na época
de inverno era comum treinar debaixo de chuva com quadras alagadas. Apesar das
dificuldades os jogos eram acompanhados por um público que deixavam as quadras lotadas
principalmente por um público feminino. O Cotinguiba foi o primeiro clube a ser campeão
estadual (adulto).
Atualmente o basquete sergipano apresenta-se numa decrescente, a carência de
jogadores talentosos e de investimentos nas questões estruturais e organizacionais, além de
disputas de campeonatos estaduais, regionais e nacionais.
20
O BASQUETEBOL EM ITABAIANA
Conforme relata o Professor de Educação Física José Costa, a cidade de Itabaiana
foi o maior celeiro de atletas do basquete sergipano, eram 300 alunos praticantes por ano.
Esta história começa em 1976 quando o professor Romilton Mendonça iniciou o basquete
com os alunos do Colégio Estadual “Murilo Braga”, e continuada com o professor José
Antônio em 1978. Em 1980, José Costa conhecido como “costinha” começou a dar aulas de
basquete no CEMB e em 1981 onde ganharam o primeiro título, na categoria A feminino dos
jogos da primavera. Foi o início de um projeto maior com a juventude itabaianense, que
através do esporte conseguimos educar milhares de crianças e adolescentes afastando-os do
álcool, droga, más amizades e da violência incentivando-os a estudar para ter um futuro
melhor.
Em 1984, o professor José Costa e outros profissionais da área tiveram a idéia de
criar a Associação Itabaianense de Basquetebol com os alunos e ex-alunos que praticavam o
esporte, tendo como objetivos estimular a prática do basquete, organizar e realizar
competições no município. Ao longo destes anos, realizou-se Campeonatos de basquete em
várias categorias, Festivais de Arremessos, Exposições de fotografias do basquete nas
escolas, Gincanas Esportivas, Caça ao Tesouro, Concursos de Pesquisas sobre basquete,
Calourada, Forró dos basqueteiros e Festa de Confraternização de fim de ano.
Em 1987, foi fundado o Jornal do Basquete para divulgar as notícias do nosso
basquete e de todo o mundo. O Jornal tinha quatro páginas e além de falar do basquete tinha
curiosidades, passatempo, mensagens. Foi impresso até 1989.
Nestes trinta anos do basquete no Murilo Braga o basquetebol participou dos Jogos
Infantis, Jogos da Primavera, Campeonato escolar, Jogos das Escolas Públicas, Jogos
Estudantis, Seletiva dos Jebs e Campeonatos Sergipanos em todas as categorias e ambos os
sexos, onde conseguimos ganhar 63 troféus, 23 medalhas de ouro, 24 de prata e 16 de
bronze. José Costa relata também que mais do que troféus e medalhas, ganharam o respeito e
agradecimento dos alunos, pais e da comunidade por ter contribuído na formação integral de
milhares de alunos com responsabilidade, dedicação, entusiasmo e abnegação. Vários alunos
nossos defenderam o Estado em competições nacionais pelas seleções estaduais.
Desde 1976, realizava o Campeonato Serrano de basquete com os alunos, ex-alunos
e até com equipes convidadas de Aracaju, foram 27 houve o último, porque desde 1996 com
21
a implantação da LDB nº 9396, os alunos deixaram de escolher o esporte como prática na
aula de educação física; as turmas foram sendo formadas pelas mesmas da sala de aula, no
mesmo turno e mistas; as aulas foram reduzidas de três para duas dando ênfase a teoria; os
professores passaram dar mais aulas de educação física e menos de treinamento esportivo,
com isto o número de atletas foi reduzido drasticamente em todos os esportes; o resultado
todos nós conhecemos, as escolas publicas que eram fortes no esporte estudantil como o
Atheneu, Castelo Branco, Tobias Barreto, Costa e Silva, Murilo Braga e tantas outras, hoje
são meras coadjuvantes das escolas particulares em qualquer competição, salvo poucas
exceções.
Os campeonatos sempre tiveram o apoio da imprensa sergipana através de vários
jornalistas, verdadeiros incentivadores do esporte, que homenageamos com a medalha
“Amigo do Basquete”, a qual criamos alguns anos atrás como reconhecimento a estes
profissionais, entre eles: Geraldão, Jurandir Santos, Paulo Roberto, Barroso, George,
Rosalvo Nogueira, Wellington Elias, Carlos Magalhães, Roberto Silva, Rivando Góis,
Roberto Carioca, Genário Santos, Ronaldo Lima, Alexandre Santos, Gilmar Carvalho,
Eugênio Santana através do Jornal da Cidade, Cinform, Diário de Aracaju, Semanário
Sportivo, Jornal de Sergipe, Jornal da Manhã, Gazeta de Sergipe e Correio de Sergipe; da
Radio Capital do Agreste, Princesa da Serra, Itabaiana FM e Educadora; da TV Sergipe e TV
Atalaia. O patrocínio do comércio de Itabaiana foi importante para desenvolvermos todos os
projetos ligados ao basquete.
Nestes trinta anos ensinaram basquete no Murilo Braga os professores: José Costa,
Benjamim Alves, José Antonio, Romilton Mendonça que iniciavam e treinavam as equipes
para disputar os diversos campeonatos e os professores Aelson Góis, Leila Camerina e Maria
Aparecida que davam a iniciação do esporte. Foi um trabalho árduo, mas gratificante porque
conseguimos educar três gerações de estudantes ensinando-os valores como: respeito,
disciplina, honestidade, responsabilidade, amizade, justiça, solidariedade e cidadania através
do esporte.
Basquete em Sergipe
Aracaju começa a mostrar sinais de desenvolvimento como ruas calçadas, aterro
de mangues, construção da estrada de ferro, energia elétrica, redes de esgoto e outras regalias
que no inicio de 1900 não existiam. Esses avanços na capital influenciaram para que sua
população aumentasse devido ao êxodo rural e da instalação de fábricas que construíam vilas
22
para seus operários, vilas estas que apresentavam escola, armazém para compras, cinema,
bares, campo de futebol, quadras de basquete e vôlei. Com isso a população aracajuana
passou de 21.132 em 1889 para 50.564 em 1930 o que possibilitou à capital um crescimento
urbano e cultural, um embelezamento e diversidade de opções lúdicas para a população.
Com o aumento do incentivo ao esporte o remo começa a ganhar destaques, visto
que foi o primeiro esporte a se organizar em nível nacional com a criação da Federação
Brasileira das Sociedades de Remo. Nas primeiras décadas do século XX surgem em Aracaju
as organizações em torno dos desportos na forma de clubes, sendo eles Cotinguiba e Sergipe
tendo estes ajudado na difusão e desenvolvimento do esporte na capital.
A primeira partida de basquete sob a qual se tem conhecimento foi realizada no
dia 02 de maio de 1930, referente ao festival esportivo do 28º Batalhão de Caçadores
registrado pelo Correio de Aracaju. Além do basquete ocorriam provas de cabo-de-guerra,
ginástica, lançamento de granada e foot-ball (futebol). De acordo com o jornal “A
República” ocorre em 1932, após a posse da nova diretoria do Cotinguiba, um econtro
amistoso de basquete entre o Sergipe e o Cotinguiba, vencido pelo Cotinguiba por 14 x 02.
Somente em 1936 que o basquete volta a ser noticia com o primeiro campeonato interno
promovido pelo Cotinguiba apresentando regras bem estabelecidas, mesários e árbitros. O
campeonato apresentava turno e returno e a partida era disputa apenas entre 2 jogadores.
Em 20 de agosto de 1936 ocorre na Associação Atlética de Sergipe o Campeonato
Regional Militar onde se enfrentavam equipes de Sergipe e da Bahia. Os jogos de basquete
foram organizados em dois tempos de 20 minutos e um intervalo de 10 minutos. No dia 16
de outubro de 1936 foi registrado a programação das festas do Club Sportivo Sergipe,
realizada na sua sede em comemoração ao 27º aniversario e que contaria com torneios de
ping-pong, lançamento de peso, levantamento de maromba e basquetebol. Agora em 1937,
foi registrado pelo jornal “Correio de Aracaju” de 23 de março de 1937, uma partida
amistosa entre o Confiança e o Cotinguiba, promovido na finalização de uma tarde esportiva
no Bairro Industrial, tendo o Cotinguiba como vencedor pelo placar de 43 x 09.
De acordo com registros de jogadores sergipanos na década de 40 e 50 fez-se um
levantamento no qual podemos entender que haviam 10 clubes: Sergipe, Cotinguiba,
Confiança, Associação Atlética, USES, Vasco, Paulistano, Olímpico Futebol Clube (time do
23
exercito) e IATE Club. Os campeonatos da época eram realizados pela Federação Sergipana
de Basquete e as disputas ocorriam na quadra do Paulistano, da Associação Atlética, no
IATE e no Olímpico. O primeiro campeonato juvenil realizado pela Federação Sergipana de
Basquete ocorreu no ano de 1949 tendo o Sergipe como campeão. São citados como grandes
incentivadores do esporte do no estado o prof. Felix D’avila, formado em educação física, foi
presidente do Vasco, depois presidente da Federação Sergipana de Basquete, de acordo com
Carlos Tirso, jogador sergipano, “...essa foi a fase áurea do basquete sergipano.” Outro
grande incentivador do basquete sergipano foi o senhor Alberto Fonseca que jogava
geralmente pela Associação Atlética de Sergipe e trazia amigos que jogavam no Itapagipe de
Salvador.
Ocorriam intercâmbios por ocasião na semana da Marinha, que com a chegada de
navios da Marinha vinham conseqüentemente na sua tripulação rapazes que praticavam o
basquetebol. Ao entrar em contato com a Federação Sergipana de Basquetebol ou com a
direção dos clubes eram marcadas partidas amistosas. Também ocorria intercambio entre os
estados da Bahia, Pernambuco e Sergipe, Alagoas não apresentava uma boa referencia no
basquete na época.
A estrutura das quadras eram precárias, o esforço para a pratica era visível,
faltavam desde transporte para o deslocamento da residência para os locais de treino e jogo,
até material esportivo. Os próprios jogadores tinham que levar seu equipamento para que o
treino e/ou jogo pudesse ocorrer. Algumas quadras não apresentavam cobertura, e na época
de inverno era comum treinar debaixo de chuva com quadras alagadas. Apesar das
dificuldades os jogos eram acompanhados por um público que deixavam as quadras lotadas
principalmente por um público feminino. O Cotinguiba foi o primeiro clube a ser campeão
estadual (adulto).
Atualmente o basquete sergipano apresenta-se numa decrescente, a carência de
jogadores talentosos e de investimentos nas questões estruturais e organizacionais, além de
disputas de campeonatos estaduais, regionais e nacionais.
24
Basquetebol: aspectos teóricos e práticos
O objetivo do jogo é introduzir a bola no cesto da equipa adversária (marcando
pontos) e, simultaneamente, evitar que esta seja introduzida no próprio cesto, respeitando as
regras do jogo. A equipa que obtiver mais pontos no fim do jogo, vence.
A competição é dirigida por:
o Três árbitros – que têm com função assegurarem o cumprimento das regras do
jogo.
o Um marcador e o seu auxiliar – têm como funções o preenchimento do
boletim de jogo, onde registram os pontos marcados, as faltas pessoais e técnicas, etc.
o O cronometrista – verifica o tempo de jogo e os descontos de tempo
o Um operador de vinte e quatro segundos – controla os 24 segundos que cada
equipa dispõe para a posse ininterrupta da bola.
São usadas, geralmente, no basquetebol, três posições: postes, extremos e base.
Na maioria das equipas temos dois postes, dois extremos e uma base. A base é como o
cérebro da equipe, forma as jogadas e geralmente começa com a bola. Os extremos jogam
pelos cantos. A função do extremo muda bastante, ele pode ajudar a base ou marcar muitos
cestos. Os postes são, na maioria das vezes, os maiores da equipa.
No jogo existem duas equipes que são compostas por 5 elementos cada (em jogo),
mais 7 suplentes. O Jogo começa com o lançamento da bola ao ar, pelo árbitro, entre dois
jogadores adversários no círculo central, esta só pode ser tocada quando atingir o ponto mais
alto. A equipe que não ganhou a posse de bola fica com a seta a seu favor. O jogo dura
quatro períodos de 10 minutos de tempo útil cada, com um intervalo de meio tempo entre o
segundo e o terceiro período com a duração os 15 minutos, e com intervalos de dois minutos
entre o primeiro e o segundo período e entre o terceiro e o quarto período. O cronômetro só
avança quando a bola se encontra em jogo, isto é, sempre que o árbitro interrompe o jogo, o
tempo é parado de imediato.
25
Depois da marcação de uma falta, o jogo recomeça por um lançamento fora das
linhas laterais, exceto no caso de lances livres. Após a marcação de ponto, o jogo prossegue
com um passe realizado atrás da linha do campo da equipe que defende.
Durante as nossas primeiras aulas práticas aprendemos e desempenhamos
fundamentos como habilidades motoras, com a bola, recepção, limites da quadra, e controle
corporal. Para melhorar a fixação do que aprendemos na teoria, realizamos exercícios como
correr e caminhar de um lado para o outro desviando do colega, com e sem movimento
giratório, rodar no sentido horário e anti-horário, também jogar a bola para cima, e deixa-la
cair.
Outro fundamento que aprendemos foi o passe de peito como o nome indica, com
a bola à altura do peito é arremessada frontalmente na direcção do alvo. Neste movimento os
polegares é que darão força ao passe e as palmas das mãos deverão apontar para fora no final
do gesto técnico. Existem algumas determinantes técnicas que são muito importantes por
exemplo:Colocar os cotovelos junto ao corpo; Avançar um dos apoios; Executar um
movimento de repulsão com os braços; Executar a rotação dos pulsos; Após a execução do
passe, deve-se ficar com as palmas das mãos viradas para fora e os polegares a apontar para
dentro e para baixo . Também vimos o passe picado ou quicado muito semelhante ao passe
de peito, tendo em conta que o alvo inicial é o solo; O ressalto da bola terá um objectivo
comum ao do passe de peito, isto é, a mão alvo do colega ou as zonas próximas do peito.
Esse passe também possui algumas regras: Colocar os cotovelos junto ao corpo; Avançar um
dos apoios; Executar um movimento de repulsão com os braços;Em dupla, realizamos uma
atividade onde os praticantes só poderiam dar dois passos e passar a bola para o outro
praticante. A partir daí a atividade foi sendo dificultada, já visando um melhor
desenvolvimento para o jogo que era realizado ao final de cada aula,foi se estabelecendo
regras,organizando o grupo de varias formas como: em trio, outra regra era que para que
pudesse haver o passe de peito o praticante deveria quicar a bola até passar para um dos
colegas do trio. Passes de peito e picado ou quicado é utilizado em curtas e médias
distâncias.Já o Passe por cima da cabeça é utilizado em curtas e médias distâncias, sendo
mais específicos para o pivô.Tem ainda o passe de ombro que é utilizado em médias e
longas distâncias, sendo muito utilizados em contra ataques.
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O fundamento do drible é muito importante e existem varias regras por
exemplo: um jogador não poderá tirar o pé-de-pivô do chão para iniciar uma progressão sem
antes executar um drible. Um jogador poderá tirar o pé-de-pivô do chão para executar um
passe ou um arremesso, mas a bola deverá deixar sua mão antes que o pé retorne ao solo. O
jogador que esteja driblando ou receba um passe durante uma progressão (ou seja, correndo),
pode executar dois tempos rítmicos e, a seguir, arremessar ou passar a bola; isso não
significa necessariamente dois passos (como é mais comumente executado), pois o jogador
pode, por exemplo, executar dois saltos consecutivos; desde que mantenha o mesmo ritmo.
Mas o esquema dos passos não é a única restrição. Você também não pode: driblar a bola,
pegá-la com as mão e driblá-la novamente; Não pode driblar a bola com ambas as mãos; Não
pode apoiar a bola por baixo, ou seja, conduzir a bola levando a mão sob a bola. Todos estes
aspectos são considerados drible ilegal e tem a mesma penalidade da caminhada.Nessa aula
executamos atividades, em que cada aluno sem poder tomar a bola do outro,iria se deslocar
como se estivesse driblando até o lado oposto da quadra ,sendo que se ele fosse briblando
com a mão esquerda, teria que retornar com a direita, sempre lembrando de proteger a bola.
Algumas atividades foram sendo colocadas ao longa da aula, uma delas era quase uma
brincaeira,onde os alunos teriam que passar a bola por baixo da perna, de uma mão para
outra, girando na cintura, e vários outros.Outra atividade bastante interessante foi quando
organizados em circulo os alunos teriam que quicar a bola no chão (sentado, deitado, de
cocoras, levantar-se, etc.) todas as posições sem poder parar de quicar a bola.
Arremesso é lançar a bola na cesta. Existem vários tipos de arremessos como:
Bandeja que é um arremesso que tem que dar dois passos:o primeiro de equilíbrio e o
segundo de distância. Que pode ser feito em movimento com passe ou driblando; O que é
com uma das mãos, que parte da posição fundamental, com o peso do corpo na perna da
frente, a bola na altura do peito, o jogador flexionará as pernas simultaneamente a elevação
da bola acima da cabeça. O de Jump que é driblando em direção a cesta e parando numa
posição de equilíbrio, flexiona as pernas, e salta elevando a bola acima e à frente da cabeça
com ambas as mãos e para executar o arremesso apenas com uma das mãos.
Uma das atividades que realizamos durante as aulas, foi em um retangulo a turma
se posicionaria um de frente pro outro, passará a bola sempre para direita e correrá para o
lugar do colega a frente, com tempo iria colocando artificios para dificultar o jogo. Outra
27
atividade era realizar o arremesso para cima e para frente, com e sem a posse de vola. Logo
em seguida, arremessamos para um colega para que ele ao receber a bola, faça a cesta.
Outra atividade aplicada durante o ensinamento desse fundamento, se deu apos
organizar a turma em fila, colocou-se a bola num local proximo da cesta no chão, e os alunos
um de cada vez, sempre iniciando o salto com a perna direita, repetindo com a esquerda ,
depois inicia-se o salto com a perna direita pisando forte, e em seguida com a perna
esquerda, para impulsinar o aluno para cima, fazendo com que isso aconteça com a perna
esquerda também. No final da aula,sempre terminavamos com um jogo, onde juntavamos
todos os fundamentos aprendidos anteriormente com o da aula do dia.
Rebote é um fundamento em que partindo da posição de guarda, o jogador da
defesa procura através de um trabalho de pernas evitar que o adversário tome a sua frente
para o rebote. É importante, durante o lançamento da bola, que o defensor não olhe para a
trajetória da bola, e sim o jogador que esteja marcando. No 1º caso, quando o adversário
correr para o rebote pelo lado da perna de trás do defensor, basta a este fazer o giro na perna
de trás. Já no 2º caso, quando o movimento para a cesta for feito pelo lado da perna da frente,
o defensor efetuará dois movimentos de giro. O primeiro pela perna da frente e o segundo
igual ao 1º caso. Se o aluno estiver embaixo do aro poderá, se for experiente, previr caso dê
rebote, onde a bola irá cair.
28
Considerações finais
Este trabalho possibilitou um enriquecimento a cerca do basquetebol mundial,
brasileiro e sergipano. Um grande número de informações sobre o tema foi encontrado,
apesar de alguns empecilhos com determinadas áreas mais especificas como a historia do
basquetebol sergipano em que apenas um trabalho a respeito fora encontrado. Pode-se
interligar o basquete a historia (mundial, brasileira ou sergipana), a pedagogia, ao lúdico e a
política. Foram utilizados pesquisas na Internet, bibliotecas e acervos particulares, onde
várias informações foram obtidas e organizadas neste trabalho de forma progressiva,
completa e de fácil interpretação.
29
Bibliografias gerais:
FERREIRA, Aloísio Elias Xavier. Basquetebol: técnicas e táticas: uma
abordagem didático-pedagógica. Aloísio Elias Xavier Ferreira, Dante de Rose Jr. – São
Paulo: EPU. Ed. da Universidade de São Paulo. 1987.
<http://www.cdof.com.br/aulas.htm>. Acesso em: 28 de julho. 2008.
FALCO, Giorgio. Recreação Escolar. 7ª Convenção Norte-Nordeste Fitness
Brasil. 2007
DAIUTO, Moacir. Basquetebol – Metodologia do Ensino. Editora Brasipal, 5ª
edição. São Paulo, 1983.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Física e
Desporto. Caderno técnico-didático; basquetebol. Brasília, MEC/DDD, 1980.
Paula, Rui Souza de. Basquete / metodologia do ensino / Sprint
SANTOS, Josué Tadeu Vieira dos. Os primeiros passos do basquetebol em Sergipe: o que
dizem os jornais?. 2004. 38 f. Monografia (Licenciatura em Educação Física) -
Departamento de Educação Física, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade
Federal de Sergipe. Documento sergipano.
FERREIRA, Aloísio Elias Xavier. Basquetebol - técnicas e táticas: uma abordagem
didático-pedagógica. Aloísio Elias Xavier, Dante de Rose Jr. – São Paulo: EPU. Ed. da
Universidade de São Paulo, 1987.
Como nasceu o basquetebol. Revista de Educação Física - EsEFEx, v. 2, n. 14, Jan/1934.
DILL, W. A. O Dr. Naismith - inventor do basket ball. Educação Physica, n. 12, Nov/1937.
http://www.futebolsergipano.com.br
30
http://www.cbb.com.br
Anexo 1:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA: BASQUETEBOL I
PROFESSORES: Cristerson Magno, Fábio Shinobe, Jamylle Morais, Luciano
Rezende.
PLANO DE ENSINO
I. TEMA
Iniciação ao Basquetebol.
II. JUSTIFICATIVA
O presente trabalho tem sua importância ressaltada, já que o aluno será capaz de
conhecer e vivenciar no âmbito escolar a atividades lúdica envolvendo o basquetebol. Sabe-
se que tal intervenção pode ser o primeiro passo de descobrir talentos que muitas vezes são
ofuscados por falta de oportunidade, grandes atletas são descobertos nas escolas e durante os
campeonatos escolares, já que existe uma visibilidade. Entretanto, nosso trabalho vai além
dessa perspectiva, pois procuramos desenvolver nos alunos da faixa etária que será
trabalhada habilidades e destrezas motoras, respeitando sempre suas limitações e
particularidades.
Os aspectos sociais serão trabalhados nas aulas de basquetebol, embora seja uma
atividade esportiva que rende muitas vezes lucros e grande visibilidade da mídia, na
educação física escolar temos objetivo maior de desenvolver o aluno como ser social, capaz
de respeitar os direitos das pessoas, desenvolver o espírito de coletividade entre outros
fatores que contribuem para formação do indivíduo sociável.
31
III. OBJETIVOS
Proporcionar aos alunos acerca do basquetebol, através de conhecimentos
teóricos e práticos;
Viabilizar meios de apresentar o basquetebol como abordagem dotada de
conteúdo significativo no processo de ensino;
Proporcionar atividades teóricas e práticas capazes de influenciar na formação
dos alunos nos aspectos físicos, cognitivos e sociais de uma forma geral.
IV. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Plano de aula 01
- Apresentação dos professores e da turma, observando suas particularidades;
- Apresentação basquetebol através dos conhecimentos do campo de jogo e
fundamentos básicos.
Plano de aula 02
- Controle de Corpo;
- Controle de Bola;
- Recepção.
Plano de aula 03
- Passe de peito e passe picado;
- Drible.
Plano de aula 04
- Arremesso parado e arremesso Jump;
- Rebote defensivo e Rebote ofensivo.
Plano de aula 05
- Realização de um jogo onde utilizar-se-á os fundamentos básicos do
basquetebol aprendido durante as aulas anteriores.
32
V. METODOLOGIA
Aulas expositivas, proporcionando discussão sobre o basquetebol no âmbito
escolar;
Aulas práticas com supervisão e intervenção dos professores.
VI. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A verificação da aprendizagem será analisada durante todo o processo de
ensino. Observaremos o interesse, assiduidade e participação efetiva nas atividades
práticas e nas discussões e debate sobre o conteúdo aprendido.
VII. REFERÊNCIAS
FERREIRA, Aloísio Elias Xavier. Basquetebol: técnicas e táticas: uma
abordagem didático-pedagógica. Aloísio Elias Xavier Ferreira, Dante de Rose Jr. – São
Paulo: EPU. Ed. da Universidade de São Paulo. 1987.
<http://www.cdof.com.br/aulas.htm>. Acesso em: 28 de julho. 2008.
FALCO, Giorgio. Recreação Escolar. 7ª Convenção Norte-Nordeste Fitness
Brasil. 2007
DAIUTO, Moacir. Basquetebol – Metodologia do Ensino. Editora Brasipal, 5ª
edição. São Paulo, 1983.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Física e
Desporto. Caderno técnico-didático; basquetebol. Brasília, MEC/DDD, 1980.
33
Anexo 2:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Disciplina: Basquetebol Duração da aula: 50 minutos
PLANO DE AULA 1
OBJETIVOS:
Fazer conhecimentos gerais da turma, observando faixa etária, quantidade de alunos e
quais os conhecimentos sobre basquetebol;
Apresentar aos alunos o que desejamos trabalhar na intervenção colocando nossas
propostas e objetivos;
Fazer uma apresentação básica dos fundamentos básicos do basquetebol.
METODOLOGIA:
Aula expositiva;
MATERIAL:
Bola e Flor
PROCESSO PEDAGÓGICO:
34
Interação do grupo:
1- Formação de um círculo. O professor passará a bola para um aluno que
deverá falar seu nome e mostrar de forma verbal ou gestual do que gosta de fazer, em
seguida passa a bola para outro colega que dará segmento a atividade até que todos sejam
identificados pelo professor;
2- Os alunos sentam-se em círculo e o professor tem uma flor na mão.
Diz para a pessoa que está à sua esquerda: senhor... (diz o nome da pessoa), receba esta
flor que o senhor... (diz o nome da pessoa da direita) lhe enviou... E entrega a flor. A
pessoa seguinte deve fazer a mesma coisa. Quem trocar ou esquecer algum nome passará
a ser chamado pelo nome de um bicho. Por exemplo, gato. Quando tiverem que se referir
a ele, os seus vizinhos, em vez de dizerem seu nome, devem chamá-lo pelo nome do
bicho.
Apresentação do basquetebol e seus aspectos gerais:
1-Os alunos acompanharão o professor para apresentação da quadra de
basquete, onde serão mostradas as cestas, as linhas que compõem a quadra de basquete
sua importância e função no âmbito do basquetebol;
2- O professor e os alunos sentarão e discutirão sobre o que foi apresentado.
REFERÊNCIAS:
FERREIRA, Aloísio Elias Xavier. Basquetebol: técnicas e táticas: uma
abordagem didático-pedagógica. Aloísio Elias Xavier Ferreira, Dante de Rose Jr. – São
Paulo: EPU. Ed. da Universidade de São Paulo. 1987.
35
Anexo 3:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Disciplina: Basquetebol. Duração da aula: 50
minutos.
PLANO DE AULA 2
OBJETIVO:
Iniciar o processo pedagógico do basquetebol com fundamentos de baixa
complexidade e aumentando gradativamente a dificuldades dos fundamentos básicos do
basquetebol.
Possibilitar o aluno à vivência atividades de iniciação ao basquetebol, onde os
fundamentos básicos controle de corpo, controle de bola e recepção são priorizados, visto
que estes fundamentos têm enorme relevância no processo de aprendizagem do basquetebol.
METODOLOGIA:
Aula prática com participação efetiva dos alunos no desenvolvimento da aula;
MATERIAIS:
Bolas de basquete e cones.
PROCESSO PEDAGÓGICO:
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C ontrole de corpo:
1- A turma será dividida em duas colunas, uma de frente para a outra, em
seguida o professor determinará um ponto onde os alunos farão uma parada busca e em
seguida cada um sai para um lado (direita e esquerda).
2- O Professor distribuirá os alunos na quadra de forma que todos fiquem
de frente para ele de forma organizada. Em seguida o professor realizará deslocamentos
que deverão ser repetidos pelos alunos, simultaneamente.
3- Os alunos respeitando a mesma organização das colunas executaram o
mesmo deslocamento e no momento da parada será executado um giro de forma que não
haja colisão.
4- Formar-se-á duas colunas paralelas, à frente serão distribuídos três cones
para cada coluna. Em seguida o primeiro alunos de cada coluna executará uma corrida e
ao deparar-se com o cone fará uma parada busca e deslocará conforme a determinação do
professor atribuída ao deslocamento em cada cone.
Controle de bola:
1- O aluno segurará a bola de forma livre utilizando-a da forma desejada,
mas sentindo sempre seu peso e tamanho;
2- Em trio, os alunos deverão passar a bola da forma desejável, seja ela
através de lançamentos altos, quicados ou rolamentos;
3- Lançar a bola ao alto esperar de um quique e segurá-la e
posteriormente lançar a bola e segurá-la sem tocar o solo.
4- Passar a bola de uma mão para outra entre as pernas e em seguida
passar a bola por cima da cabeça, cintura e pernas em movimento de rotação.
Recepção:
1- Lançar a bola para cima e após um toque no solo segurar a bola parado
em posição de basqueteiro..
2- Em duplas o aluno lançará a bola na altura do peito e o colega fará a
recepção na forma técnica correta;
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3- Ainda em duplas os alunos trocarão passes quicados de forma que
viabilize a recepção do seu parceiro.
Pré-Jogo
Dividir a turma em duas equipes e distribuí-las na quadra. A equipe trocará passes
e marcará o ponto após todos da equipe tocarem na bola, a equipe adversária tentará
interceptar a bola somente quando a bola sair das mãos do jogador que executará o passe.
REFERÊNCIAS:
FERREIRA, Aloísio Elias Xavier. Basquetebol: técnicas e táticas: uma
abordagem didático-pedagógica. Aloísio Elias Xavier Ferreira, Dante de Rose Jr. – São
Paulo: EPU. Ed. da Universidade de São Paulo. 1987.
DAIUTO, Moacir. Basquetebol – Metodologia do Ensino. Editora Brasipal, 5ª
edição. São Paulo, 1983.
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Anexo 4:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Disciplina: Basquetebol Duração da aula:
50 minutos
PLANO DE AULA 3
OBJETIVO:
Possibilitar o aluno à vivência atividades de iniciação ao basquetebol, onde os
fundamentos básicos passe e drible são priorizados, visto que estes fundamentos têm enorme
relevância no processo de aprendizagem do basquetebol.
METODOLOGIA:
Aula prática expositiva;
MATERIAIS:
Bolas de basquete, arcos e cones.
PROCESSO PEDAGÓGICO:
Passe:
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1- Formar-se-á duas colunas uma de frente para a outra onde cada aluno
receberá uma bola e trocará passe o colega da outra coluna. Em seguida os passes
respeitarão os padrões técnicos iniciando pelo passe de peito.
2- Respeitando a mesma disposição das colunas os alunos trocarão passes
picados fazendo e farão a recepção de forma correta.
3- Em duplas os alunos se descolaram de uma extremidade a outra da
quadra trocando passes de peito e picado.
4- Posteriormente, em trios, os alunos trocarão passes (peito e picado) de
forma que a bola passe sempre pelo jogador do meio e que seja feito um rodízio nas
posições dos alunos.
Drible:
1- Os alunos, vivenciarão o drible inicialmente com a mão direita e
posteriormente com a mão esquerda, para descobrir com qual tem maior habilidade.
2- Formar-se-á duas colunas e serão dispostos cones em ziguezague em
cada coluna. Em seguida, os alunos efetuarão o drible com a mão direita passando por
cada cone e ao chegar no último retornará fazendo o mesmo percurso utilizando a mão
contrária.
3- Cada aluno com uma bola e tentará passar a mesma por entre as
pernas se deslocando de um lado a outro.
4- Formar-se-á três colunas que ficarão na extremidade comprida da
quadra. Os alunos das colunas vão de uma extremidade a outra em velocidade, fazendo
sempre um percurso com a mão direita e outro com a mão esquerda. Quando o ultimo
aluno de cada coluna chegar finaliza a atividade.
Pré-Jogo:
O professor dividirá a turma em duas equipes e cada uma terá um jogador que
ficará dentro de um arco no lado oposto a sua equipe e tentará receber a bola, os outros
jogadores tentarão fazer com que a bola chegue ao outro lado através do drible e passe,
visando sempre a participação de todos , pois o basquetebol é um esporte coletivo.
REFERÊNCIAS:
40
FERREIRA, Aloísio Elias Xavier. Basquetebol: técnicas e táticas: uma
abordagem didático-pedagógica. Aloísio Elias Xavier Ferreira, Dante de Rose Jr. – São
Paulo: EPU. Ed. da Universidade de São Paulo. 1987.
Anexo 5:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Disciplina: Basquetebol Duração da aula:
50 minutos
PLANO DE AULA 4
OBJETIVO:
. Possibilitar o aluno à vivência atividades de iniciação ao basquetebol, onde os
fundamentos básicos arremesso e rebote são priorizados, visto que estes fundamentos têm
enorme relevância no processo de aprendizagem do basquetebol.
METODOLOGIA:
Aula prática expositiva;
MATERIAIS
Bolinhas de papel, bolas de vôlei e basquete, lixeira e cones.
PROCESSO PEDAGÓGICO:
Arremesso:
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1- Em duplas, os alunos farão arremessos em direção do outro na maneira que
desejar, posteriormente o arremesso tentará se aproximar da forma técnica correta;
2- Em duplas, os alunos trocarão arremessos parados e a cada troca dar-
se-á um passo para trás e continuará o arremesso;
3- Formar-se-á filas em cada cesta da quadra e os alunos realizarão o
arremesso parado e jump tentando acertar a cesta.
Rebote:
1- Em duplas, um aluno lançará a bola para cima e o outro deverá pegá-la
no seu ponto mais alto na posição de rebote defensivo;
2- Ainda em duplas, realizar-se-á a mesma atividade utilizando o rebote
ofensivo;
3- Em duplas, um aluno arremessa a bola na tabela e o outro a pegará na
posição de rebote ofensivo e posteriormente na posição de rebote defensivo, todos devem
vivenciar essa experiência.
Pré-Jogo
Dividir os alunos em quatro equipes, duas em cada lado da quadra. Enquanto os
jogadores de uma equipe arremessa a outra fica na área restritiva tentando pegar o rebote (de
forma correta) e realizar o arremesso em no máximo dois toques, após todos os alunos de
cada equipe arremessarem conta-se os números de cestas e define os ganhadores de cada
lado.
REFERÊNCIAS:
FERREIRA, Aloísio Elias Xavier. Basquetebol: técnicas e táticas: uma
abordagem didático-pedagógica. Aloísio Elias Xavier Ferreira, Dante de Rose Jr. – São
Paulo: EPU. Ed. da Universidade de São Paulo. 1987.
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FALCO, Giorgio. Recreação Escolar. 7ª Convenção Norte-Nordeste Fitness
Brasil. 2007.
Anexo 6:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Disciplina: Basquetebol Duração da aula:
50 minutos
PLANO DE AULA 5
OBJETIVO:
Realizar um jogo de basquetebol utilizando os fundamentos básicos aprendido
durante a intervenção;
Dialogar com os alunos sobre o que foi aplicado nas aulas, abrir espaço para
perguntas e sugestões e observar a evolução técnicas durante o período de intervenção.
METODOLOGIA:
Aula prática discursiva e expositiva;
MATERIAIS:
Bolas de basquete.
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Processo Pedagógico:
Divide a turma em equipes de cinco jogadores e realizaremos um pequeno
campeonato adaptando as regras da FIBA e respeitando as limitações de cada um. Ao final
dos jogos todos serão premiados pelo esforço, dedicação e vontade de aprender;
Ao final da atividade discutiremos o que foi realizado nas aulas e grau de
evolução sobre o conceito de basquetebol durante o processo de intervenção.
REFERÊNCIAS:
FALCO, Giorgio. Recreação Escolar. 7ª Convenção Norte-Nordeste Fitness
Brasil. 2007.
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Anexo 7:
Entrevista
Professora: Francisquinha S. Santos.
Diretora: Gilvaneide Costa Leal
Coordenadora: Simone Neves dos Santos
Escola Estadual Professor Gonçalo Rollembrg Leite
Alunos: Jamylle Morais, Christerson Magno, Fábio Shinobe, Luciano
Rezende.
Alunos: Bom dia, professora. Estamos aqui para conversar com a senhora sobre
os nossos planos de aula, gostaríamos de expor todo o conteúdo das nossas aulas, saber qual
a sua opinião?
Professora: Bom dia. Podem falar
Alunos: Professora como a escola oferece um local apropriado para a realização
das aulas de educação física, mas não possui a iniciação esportiva para o basquetebol,
pensamos que no primeiro contato deveríamos observar a turma de maneira geral,
observando faixa etária, quantidade de alunos e quais os conhecimentos sobre basquetebol
eles possuem. Apresentando aos alunos o que desejamos trabalhar na nossa intervenção
colocando nossas propostas e objetivos. E também fazer uma apresentação básica dos
fundamentos básicos do basquetebol. O que a senhora acha da nossa iniciativa?
Professora: Acho muito interessante a intervenção de estudantes do curso de
educação física em escolas publicas e estaduais, pois é aqui que vocês deveriam ter o
primeiro contato como professores, vocês na suas aulas perceberiam que essas crianças se
comportariam de maneira bastante receptiva, e que acolheriam a iniciativa de vocês com
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muita alegria. A escola não possui materiais específicos para o basquetebol, então como
vocês trabalhariam com isso?Afinal é um dever do professor de educação física se adaptar ao
local de trabalho.
Alunos: Nas nossas aulas nós pretendemos utilizar vários materiais, como bolas
de basquetebol, flor, cones, arcos, Bolinhas de papel, bolas de vôlei e lixeira. Tentaríamos
fazer de maneira simples para os nossos alunos que serão iniciantes no esporte, iniciando o
processo pedagógico do basquetebol com fundamentos de baixa complexidade e aumentando
gradativamente a dificuldades dos fundamentos básicos do basquetebol. Possibilitar aos
alunos à vivência em atividades de iniciação ao basquetebol, onde os fundamentos básicos
controle de corpo, controle de bola e recepção, passe, dribles, arremesso e rebote são
priorizados, visto que estes fundamentos têm enorme relevância no processo de
aprendizagem do basquetebol. Sendo que ao final de cada aula agente pretenderia organizar
um pré-jogo, que seria um jogo onde as regras seriam colocadas a partir da evolução das
nossas aulas,e o fundamento do dia seria o de maior relevância.Como a senhora enxerga as
nossas aulas?Será que elas poderiam dar certo nas suas turmas?
Professora: As minhas turmas são ótimas, e acredito que a intervenção seria realizada
com sucesso. Mas daria um conselho, quando vocês forem dar suas aulas, lembrem-se
sempre de expor as regras da sua aula para seus alunos. Dividi-los de maneira organizada, ou
propor tarefas. Todos nós sabemos que o professor de educação física trabalha com crianças,
jovens, adolescentes, adultos, mas ele deve sempre se prevenir para qualquer tipo de acidente
que possa vir a acontecer durante a sua aula. Gostei muito dos planos de aula de vocês, e
seria bom realmente se eu pudesse presenciar vocês aqui na escola.
Alunos: Professora a partir do que agente apresentou a senhora pretende fazer a
iniciação do esporte nas suas turmas?
Professora: Sim, já estava com vontade de fazer a iniciação do esporte, pelas suas
possibilidades educativas, através do esporte podemos implantar valores sociais, educar, e
formar cidadãos de bem. Nós, professores, os de educação física em especial, temos as
ferramentas necessária para a implantação desses valores. Basta colocarmos em pratica
durante as nossas aulas. Vocês já devem pensar nisso desde já,agora na graduação.
Alunos: Como à senhora acha que os alunos nos receberiam?
Professora: Os alunos receberiam vocês de maneira festiva e alegre, aqui na escola
tentamos manter contato com a família dos alunos, o que facilita o desenvolver das aulas,
aumentando o respeito, claro que poderia surgir algum probleminha, nada mais natural
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quando estamos lidando com crianças, poderia ser uma brincadeira mais “pesada”,
indisposição, ou alguma outra coisa. Normal quando estamos dando aula a crianças normais.
Alunos: E nas suas aulas, a senhora apresentaria alguma diferença dos nossos
planos, acrescentaria alguma modificação?
Professora: Eu gostei muito dos planos de aula que Vocês me apresentaram e
aplicá-los-ia nas minhas aulas. Só tomaria cuidado, para não haver nenhum acidente de
percurso (rsrsrs) os meninos são bons, mas são danados. Crianças, (rsrsrs).
Alunos: Professora gostaríamos de agradecer pela sua disponibilidade para
conversar conosco, e nos desculpar por tomar o seu tempo.Muito obrigada!
Professora: Bom, não precisa se desculpar, foi um prazer conversar com vocês
volte sempre.
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Anexo 8 :
Jogo De Basquetebol
O jogo foi elabora a partir das noções de basquetebol que aprendemos durante as
aulas praticas e teóricas e se constituiu através de alguns materiais levado pelo professor, que
dividiu a turma em dois grupos separados pelas dimensões da quadra que já conhecíamos.
O jogo foi sendo construído a partir das necessidades vivenciadas na quadra pelos
alunos, a primeira diferença de um jogo oficial, estava na cesta que estava sendo substituída
por um jogador de cada time, segurando um bambo lê ao lado do seu corpo, onde seria feito
às cestas do basquetebol.
As regras eram propostas e implantadas pelo grupo, nos intervalos do jogo, foi
uma experiência bastante proveitosa onde podemos vivenciar o que supostamente
colocaríamos em nossas aulas. Com o desenrolar do jogo, surgiram regras, como a dos “3
segundos”, que falava que o jogador só poderia ficar com posse da bola durante 3s, após esse
tempo o outro time poderia manifestar a tentativa para pegar a bola, logo percebemos que 3s,
era pouco tempo. Então o jogo parou novamente, e agora seria 5segundo com direito a posse
de bola, após esse tempo os jogadores, teriam obrigatoriamente que efetuar o passe de bola.
O jogo do basquetebol é muito interessante, dentro dele podemos implantar regras
de ajudam na sociabilização, agilidade, respeito, amizade, compreensão, e muitos outros
artifícios para uma boa educação do aluno tanto na escola, como na sua vida.
Materiais utilizados: bambo lê, bola de basquetebol.
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Anexo 9:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Disciplina: Basquetebol Duração da aula: 20 a 30 minutos
Professores: Crhisterson Magno, Fábio Shinobe, Jamylle Morais, Luciano Rezende.
PLANO DE AULA
OBJETIVO:
Proporcionar aos alunos à vivência atividades do basquetebol, onde os fundamentos
básicos: controle de corpo, controle de bola e recepção são priorizados.
METODOLOGIA:
Realização de atividades de aprendizagem para os alunos;
Aula prática expositiva;
MATERIAIS:
Bolas de basquete e Placas enumeradas, apito e cones.
PROCESSO PEDAGÓGICO:
C ontrole de corpo:
1- Os alunos serão dispostos de forma organizada pela quadra. O professor posiciona-se à
frente deles e ao seu comando os alunos executarão movimentos para frente, para trás e
laterais;
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2- Formar-se-á duas colunas paralelas. O professor de posicionará à frente das colunas
com placas enumeradas de 0 a 9. O aluno de cada fila correrá em direção ao professor
que ao soar o apito levantará placas que devem ser somadas, em seguida o aluno fala o
resultado e se for par faz a parada brusca e sai pela direita e se for impar sai pela
esquerda;
3- Os alunos formarão quatro colunas e em seguida vão correr até a linha central da
quadra, onde será feita uma parada brusca na posição de basqueteiro e executará um giro
e continuará correndo até o outro lado da quadra.
Controle de bola:
5- Faremos um círculo e passaremos a bola de basquete para os alunos segurarem-na
sentido seu peso, tamanho e textura;
6- Lançar a bola ao alto e segura-lá atrás das costas;
7- Formar-se-á duas colunas uma de frente para outra e os alunos que ficarem frente a
frente jogará a bola para o outro da forma que achar melhor, em seguida;
8- Respeitando a mesma distribuição anterior, os alunos jogaram a bola para cima e seu
colega segurará antes de tocar no chão e em seguida segurará a bola após um quique.
9- Rolar a bola, passando-a pelo corpo e entre as pernas
Recepção:
4- Jogar a bola para o alto e segurá-la com as mãos antes da bola tocar no solo;
5- Em duplas, os alunos em deslocamento lançaram a bola para o colega que fará a
recepção na forma técnica correta;
6- Em duplas, os alunos ficarão um de frente para o outro e se deslocarão para frente e
para trás trocando passes quicados, e a recepção deve ser feita na altura do peito
utilizando a forma técnica correta.
Pré-Jogo
Dividir a turma em duas equipes e realizaremos um jogo respeitando as limitações da
quadra e que será imposta pelo professor. Durante o jogo o professor deverá observar se os
50
alunos estão utilizando os fundamentos aprendidos corretamente e intervir quando
necessário.
REFERÊNCIAS:
DAIUTO, Moacir. Basquetebol – Metodologia do Ensino. Editora Brasipal, 5ª edição. São Paulo, 1983.
<http://www.cdof.com.br/aulas.htm>. Acesso em: 28 de julho. 2008.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Física e Desporto. Caderno técnico-didático; basquetebol. Brasília, MEC/DDD, 1980.
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