bases de nutrição

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RESPOSTA METABÓLICA NO ESTADO ABSORTIVO E NO JEJUM CONCEITOS BÁSICOS EM NUTRIÇÃO Jacqueline I Alvarez-Leite [email protected] Ramal 2652

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Page 1: Bases de nutrição

RESPOSTA METABÓLICA NO ESTADO ABSORTIVO

E NO JEJUM

CONCEITOS BÁSICOS EM NUTRIÇÃO

Jacqueline I Alvarez-Leite [email protected]

Ramal 2652

Page 2: Bases de nutrição

ESTADO ABSORTIVO: Período de 2 a 4 horas após ingestão.

↑ insulina

↓ glucagon

↑ Glicose,

↑ Aminoácidos

↑ Triglicérides

SANGUE

PÂNCREAS

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Page 3: Bases de nutrição

ESTADO ALIMENTADO

JEJUM

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Page 4: Bases de nutrição

TECIDO ADIPOSO

Grande sensibilidade à insulina que leva ao

aumento do influxo de glicose

Glicólise aumentada para produzir glicerol fosfato para a síntese de TG

Aumenta a síntese de ácidos graxos, TG.

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Page 5: Bases de nutrição

FÍGADO

PAPEL CENTRAL - Capta e metaboliza os nutrientes.

GLICOSE: Fígado retém 60% da glicose que entra pelo sistema porta.

Essa captação não influenciadapela insulina.

• ↑ Síntese de glicogênio hepático

• ↑ Glicólise para produzir acetil CoA = bloco construtor DE TUDO!

•Gliconeogênese diminuída

LÍPIDES:

• ↑ síntese de ácidos graxos, TG e colesterol.

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Page 6: Bases de nutrição

FÍGADO

PROTEÍNAS:

Síntese proteica: O corpo não armazena proteínas e

assim a síntese protéica é feita para repor eventuais

proteínas degradadas no estado absortivo prévio.

O que não é utilizado para a síntese:

• Fígado libera Aa para tecidos periféricos

• ↑ Degradação de Aa (desaminação e formação

de intermediários de Krebs p/energia)

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Page 7: Bases de nutrição

TECIDO MUSCULAR

• ↑ Captação glicose para utilização

• ↑ Síntese glicogênio: depletado pela atividade muscular

• ↑ Captação Aa ramificados (VaLeu Ile) os principais para síntese protéica muscular.

•↑ Síntese proteica: renovação proteica

• Lipídeos absorvidos captados pelo tecido muscular (embora glicose seja a fonte

primária de energia)

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Page 8: Bases de nutrição

CÉREBRO

• Consome 20% do oxigênio corporal em repouso.

• Prioridade de energia..

Ácidos graxos não atravessam eficientemente

barreira hematoencefálica. Por isso AG

não contribuem como fonte de energia e

nem são armazenados no cérebro.

Usa exclusivamente glicose como fonte de energia. Não contém depósito de

glicogênio – Dependente da glicose circulante

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Page 9: Bases de nutrição

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Page 10: Bases de nutrição

Transportadores de Glicose

GLUT 1 eritrócito e cérebro

GLUT 2 fígado, rins e pâncreas

GLUT 3 neurônios

GLUT 4: tecido adiposo e músculo esquelético.

Estimulado pela insulina

GLUT 5 transportador de Frutose no intestino

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Page 11: Bases de nutrição

Metabolismo no estado alimentado

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Page 12: Bases de nutrição

Catabolismo caracterizado pela degradação de nutrientes.

Há necessidade de manter os níveis plasmáticos de glicose para cérebro

e de degradar ácidos graxos para energia da maioria dos tecidos.

Ocorre redução de insulina e aumento de glucagon.

METABOLISMO

NO JEJUM:

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Page 13: Bases de nutrição

METABOLISMO NO JEJUM:

Combustíveis no Homem de 70 kg:

Gordura: 15 kg ou 135000 kcal (15000 g x 9kcal/g)

Glicogênio 0,2 kg ou 800 kcal (200g x 4kcal/g)

Proteínas 6 kg ou 24000 kcal (6000 x 4kcal/g)

Proteína não tem reserva.

Por isso, ao utilizá-la como energia algum tecido ou enzima será

prejudicada.

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Page 14: Bases de nutrição

METABOLISMO NO JEJUM

FÍGADO

•Metabolismo de Carboidratos: Degradação de glicogênio

• Oxidação aumentada de AG e

• Síntese de Corpos cetônicos, favorecida pelo excesso de acetil

CoA além da capacidade do ciclo de Krebs.

TECIDO ADIPOSO:

•Degrada triglicerideos e libera ácido graxo. Captação diminuída

de ácido graxo.

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Page 15: Bases de nutrição

METABOLISMO NO JEJUM

TECIDO MUSCULAR:

• Usa graxos e corpos cetônicos nas primeiras 2 semanas, depois utiliza

apenas AG, fazendo com que a concentração de corpos cetônicos aumente

mais.

• Degradação rápida de proteína para neoglicogênese hepática. Com o

tempo a proteólise diminui pela redução da utilização de glicose pelo

cérebro.

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Page 16: Bases de nutrição

FONTES DE ENERGIA NO JEJUM

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Page 17: Bases de nutrição

Hipoglicemia mais lenta resulta em sintomas de

neuroglicopenia

Hipoglicemia mais rápida resulta em sintomas

adrenérgicos

Limiares glicêmicos para as respostas à hipoglicemia

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Page 18: Bases de nutrição

Dissulfiram: Acúmulo de acetaldeido rubor, taquicardia,

hiperventilação e náuseas.

Excesso de lactato = compete com ácido úrico na excreção renal

HIPERURICEMIA

Redução de Oxaloacetato = acetilCoA não entra no ciclo de krebs

direcionado para a síntese de ácidos graxos = fígado gorduroso.

Álcool = Hipoglicemia com sinais neurogliconeupênicos

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Page 19: Bases de nutrição

Conceitos para avaliação da composição corporal

Composição corporal

Massa gorda: Todos os lípides do corpo. Tecido adiposo é a maioria e formado por

83% de gordura, 2% proteína e 15% de água

• Lipídeos essenciais= componentes essenciais para membranas celulares

(10% lipídeo corporal)

• Lipídeos não essenciais= triglicérides encontrados principalmente no tecido

adiposo (90% lípides corporais)

Massa livre de gordura: Todos os resíduos e tecidos livres de lípides, incluindo

água, músculo, ossos, tecido conectivo.

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Page 20: Bases de nutrição

Cálculos Importantes para avaliação da ingestão alimentar:

HOMEM:

MASSA LIVRE DE GORDURA: 85-90%

MASSA GORDA 10-15%

MULHER

MASSA LIVRE DE GORDURA: 75-80%

MASSA GORDA 20-25%

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Page 21: Bases de nutrição

Cálculos Importantes para avaliação da energia:

PROTEÍNA = 4 kcal/g

Tecido muscular (80% água): 100 g = 20g proteína e 80g de água.

O consumo de 100g de massa miscular fornece 80kcal vindas de proteinas

GLICOSE = 4 kcal/g

Glicogênio armazenado (80% água): 100 g = 20g glicose e 80g de água.

O consumo de 100g de glicogênio fornece 80kcal vinda de carboidratos

GORDURA= 9 kcal/g

Tecido adiposo: 100 g tem 85% triacilglicerol, 2% proteína e 13% água =

O consumo de100g tecido adiposo fornece 750 kcal como ácido graxo

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Page 22: Bases de nutrição

GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET) DIÁRIO

Gasto Energético Basal (60% do GET) = Energia gasta no repouso absoluto.

Para: respiração, fluxo sangüíneo e integridade neuromuscular.

Maior gasto: bomba Na/K. (60% do GE Basal)

Termogênese induzida pela dieta: gasto energético devido ao processo de digestão/absorção dos nutrientes.

Corresponde a 10% do GET

Atividade Física: Depende da frequência, duração e intensidade da atividade.

Em geral corresponde a 30% do GET para indivíduos com atividade padrão.

Aumentando com atividade. Atletas = 90% do GET .

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Page 23: Bases de nutrição

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Colesterol

Vitaminas

Fibras Solúveis

Carboidrato

Proteína

Alcool

Gorduras

NECESSIDADE ALIMENTAR VARIA COM:

Idade: maior na infância que na vida adulta (proteína adulto 0.8 g/kg e no

lactente 2 g/kg)

Gênero: homens necessidade 20% maior que mulheres. Exceção do ferro

Gestantes e nutrizes: aumentada em 20 - 30%

Pacientes com lesão ou doenças: aumento de acordo com gravidade

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Page 24: Bases de nutrição

CÁLCULO DE NECESSIDADES CALÓRICAS

HARRIS BENEDICT (Gasto Energético em Repouso):

Mulher : 655 + 9,65 Peso (kg) + 1,85 Altura (cm) – 4,68 Idade (anos)

Homem : 66,4 + 13,75 Peso (kg) + 5,0 Altura (cm) – 6,77 Idade (anos)

Gasto Energético Total

GER x Fator Injúria x Fator Atividade

Fator Atividade 1,1 acamado 1,2 sedentário 1,3 At aeróbica (3 x sem) 1,5 At aeróbica (5 x sem) 1,6 At aeróbica (7 x sem) 1,7 Atleta

Fator Injúria

1,2 Peq cirurgia 1,35 trauma ósseo 1,6 Septicemia 2,1 Queimadura

Cálculo do gasto energético TOTAL: 30 kcal/kg de peso corporal

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Page 25: Bases de nutrição

Conceitos importantes na adequação Nutricional

• RDA, ingestão diária recomendada é suficiente para 97 a 98 % da população. É a meta de ingestão e adequação nutricional. • EAR (Estimated Average Requirement) Requerimento Médio Estimado é um valor diário de um nutriente que estima-se atender ás necessidades de 50% da população. As EAR são utilizados para avaliar e planejar o consumo de grupos. • AI (Adequate Intake): Ingestão Adequada é o valor de ingestão dietética diária de um nutriente cujos estudos atuais não permitiram o estabelecimento de RDA e EAR, mas a observação de consumo e/ou experiências possibilitam recomendá-lo. Usado para estabelecer quantidades de nutrientes que parecem reduzir o risco de doenças crônicas não transmissíveis. • UL (Tolerable Upper Intake Level): é o Nível Máximo de ingestão diária de um nutriente que é tolerável biologicamente, não trazendo riscos de efeitos adversos à saúde para praticamente todos os indivíduos da população. • AMDR (Acceptable Macronutrient Distribution Range): Ou Alcance de Distribuição de Macronutrientes Aceitável é a variação de ingestão de um nutriente como carbohidrato, proteína e gordura, que é associado com risco reduzido de doença crônica ao mesmo tempo que fornece ingestão desses nutrientes essenciais. Se um indivíduo consumir mais do AMDR, há um potencial de aumentar o risco de doenças crônicas e se consumir menos, ingestão insuficiente de nutrientes essenciais. O AMDR pode ser o valor máximo ou o mínimo necessário para o aproveitamento do nutriente.

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Page 26: Bases de nutrição

Conceitos importantes na adequação Nutricional

EAR : necessidades de 50% da população

RDA : suficiente para 97 a 98

% da população

AI : Baseado na observação de consumo que possibilitam

recomendar

UL : Máximo que não

traz riscos de efeitos adversos

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Page 27: Bases de nutrição

RECOMENDAÇÕES ALIMENTARES

Peso Corporal: Atingir e manter o peso ideal

Proteínas: 10 - 35% das kcal totais

Gorduras totais: 20 - 35% Kcal totais

Gordura saturada: 7-10%

Gordura poliinsaturada w-6: 5 - 10%

Gordura poliinsaturada w-3: 0,6 – 1,2%

Gordura monoinsaturada: 15 - 20%

Carboidratos: 45 a 65% kcal totais (mínimo 130g/dia)

Carboidratos adiconados: <25% kcal totais

Fibra: 25 (Mulheres) a 38 (Homens) g/dia

Colesterol: menos de 300 mg/dia

Sal: 3 a 8 g sal (2,4 a 3 g de sódio)

Álcool: Se beber, limitar a 1 a 2 doses/dia

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Page 28: Bases de nutrição

Óleos vegetais: Ricos em poliinsaturados (óleo w-6 e w-9), com exceção de dendê, coco,

margarinas e gorduras hidrogenadas que são saturados).

Gorduras Animais: Ricos em ácidos graxos saturados, exceto peixes (poliinsaturados w-6).

Ácidos graxos essenciais: Alfa linoléico (w-6) e linolênico (w-3). São importantes para a

fluidez de membrana e produção de eicosanóides.

TRIGLICÉRÍDEOS

Deficiência ácido graxo esssencial: Pele seca e

descamativa, perda de cabelo, má cicatrização de

feridas.

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Page 29: Bases de nutrição

Famílias: w-3 e w-6

carbono

carbono

carbono

carbono

carbono

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Page 30: Bases de nutrição

• Anticoagulante

• Vasodilatação

• Analgésico

• Divisão celular

• Imunomodulador

• Pró-coagulante

• Vasocontrição

• Algésico

• Proliferação Celular

• Proinnflamatório

EICOSANOIDES (similares a hormônios)

Prostaglandinas Tromboxanos Leucotrienos

Inflamação Coagulação Asma

w-3 w-6 w-3 w-6 w-3 w-6

w-3

EICOSAPENTAENICO (EPA)

DOCOSAHEXAENOICO (DHA)

w-6

ÁCIDO ARACDÔNICO

cicloxigenase cicloxigenase lipoxigenase

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Page 31: Bases de nutrição

MONOSSACARÍDEOS: Glicose e frutose.

Encontrados em frutas, milho, mel e xarope de milho.

DISSACARÍDEOS:: Sacarose, lactose e maltose.

Só a sacarose representa 11% kcal totais dos americanos.

CARBOIDRATOS

AÇÚCAR

AMIDO

PREBIÓTICO OLIGOSSACARÍDEOS: Rafinose, e outros produtos da

digestão de amido ou derivados de plantas.

POLISSACARÍDEOS: Carboidratos complexos sendo o

mais comum a o amido.

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Page 32: Bases de nutrição

FIBRAS ALIMENTARES

Fibra Insolúvel: Celulose hemiceluloses

Encontradas na maioria de vegetais.

Não fornecem energia nem ácidos graxos de cadeia curta

São úteis em doenças do trato gastrointestinal (constipação

intestinal, câncer cólon, diverticulose, pólipos etc).

Fibras Solúveis: Tipos: gomas, pectina, mucilagens

Encontradas em frutas e legumes (feijão, morango, abóbora,

aveia, etc.

Fornecem cerca de 3,5 kcal/g

Fermentadas formando ácidos graxos de cadeia curta

Úteis em doenças sistêmicas (obesidade, dislipidemia e

diabetes)

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Page 33: Bases de nutrição

FUNÇÕES DOS ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA CURTA

Hylemon, J Clin Gastroenterol, 39, 2005 Jacqueline Alvarez-Leite -2013 33

Page 34: Bases de nutrição

CG= (IG x teor CH da porção)/100

O valor da carga glicêmica é mais

indicado, pois nem todo alimento de alto IG

apresenta alta CG.

CG da dieta mista é calculada pela soma

da CG dos alimentos que a compõem.

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Page 35: Bases de nutrição

Necessidade de Aa essenciais:

Aminoácidos essenciais:

Valina, Leucina, Isoleucina, Fenilalanina, Lisina (VaLeu Ile FeLis) Triptofano ,

Metionina, Treonina. (TriMeTre)

Arginina e Histidina são essenciais apenas em períodos de crescimento e

recuperação de doença.

PROTEÍNAS

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Page 36: Bases de nutrição

PROTEÍNAS

FONTE VALOR BIOLÓGICO

Ovos 100

Proteín do Leite 100

Carnes 90

Gelatina 08

Proteína de Soja 100

Feijão 68

Pão Integral 40

VALOR BIOLÓGICO DAS PROTEÍNAS:

Medida de sua qualidade. Alto valor significa que a proteína tem todos os Aa essenciais

necessários nas quantidades requeridas na nutrição humana.

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Page 37: Bases de nutrição

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Feijão Arroz Arroz+Feijão

Lisina metionina Proteínas Animais: Alto valor

porque a proteína tem todos os Aa

essenciais necessários nas

quantidades requeridas na

nutrição humana.

EXCETO GELATINA

Proteínas Vegetais: Baixo valor porque a proteína tem deficiência em

algun Aa essencial (Aa limitante).

A MISTURA DE DIFERENTES FONTES VEGETAIS COMO

LEGUMINOSAS E CEREAIS PROPORCIONA COMBINAÇÃO DE

ALTO VALOR BIOLÓGICO.

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Page 38: Bases de nutrição

BALANÇO NITROGENADO: Diferença entre o nitrogênio (Aa) consumido e

perdas (fezes, urina etc.).

POSITIVO: crianças, gestação, recuperação de doença debilitante ou cirurgia. porque

a proteína tem todos os Aa essenciais necessários nas quantidades requeridas na

nutrição humana.

NEGATIVO: ingestão inadequada de proteínas, falta de Aa essencial, estresses,

queimaduras

EFEITO POUPADOR DE PROTEÍNAS EXERCIDO PELA INGESTÃO DE

CARBOIDRATOS:

• Em casos onde a ingestão de carboidratos < 130 g/dia não tem glicose

suficiente para o cérebro (600 a 800 kcal/dia)

• Os aminoácidos serão desviados para neoglicogênese. Assim, o aporte

de proteínas deve ser maior para cumprir as duas funções.

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Page 39: Bases de nutrição

A necessidade de proteínas (dadas como percentual das kcal totais) para

atletas é semelhante para indivíduos sedentários, especialmente se o

balanço energético é adequado.

Recomendação para a população geral: 10 a 20% kcal TOTAIS ou 0,8 a

1,2g/kg peso corporal

PROTEÍNA E ATIVIDADE FÍSICA

• Atletas com atividades aeróbicas: proteína tem papel menos relevante no

fornecimento de energia para a atividade: 1,2 a 1,6g/kg de peso.

• Atletas de atividades anaeróbicas: papel importante no fornecimento de

substrato (aminoácido) para a hipertrofia do tecido: 1,4 a 1,8g/kg

(Diretriz 2003 - Rev Bras Med Esporte _ Vol. 9, Nº 2 – Mar/Abr, 2003 - Recomendação de grau A e nível de evidência 2)

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Page 40: Bases de nutrição

Média dieta americana 1.4 g/kg/dia

Ingestão proteínas e calorias totais deve tem que ser adequada para

possibilitar a construção de massa

Excesso de proteína:

Excesso de calorias de proteínas: estocadas como gordura

Excesso na ingestão de proteina: desidratação, perda de cálcio e

problemas renais.

PROTEINA

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Page 41: Bases de nutrição

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