barao de maua geral

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O filme mostra a infância, o enriquecimento e a falência de Irineu Evangelista de Souza (1813-1889), o empreendedor gaúcho mais conhecido como barão de Mauá, considerado o primeiro grande empresário brasileiro, responsável por uma série de iniciativas modernizadoras para economia nacional, ao longo do século XlX. Mauá, um vanguardista em sua época, arrojado em sua luta pela industrialização do Brasil, tanto era recebido com tapete vermelho, como chutado pela porta dos fundos por D. Pedro II. CONTEXTO HISTÓRICO A aprovação da Tarifa Alves Branco, que majorou as taxas alfandegárias, e da Lei Eusébio de Queirós, que em 1850 aboliu o tráfico negreiro, liberando capitais para outras atividades, estimularam ainda mais uma série de atividades urbanas no Brasil. Foram fundadas 62 empresas industriais, 14 bancos, 8 estradas de ferro, 3 caixas econômicas, além de companhias de navegação a vapor, seguros, gás e transporte urbano. Nessa realidade, destaca-se a figura de Irineu Evangelista de Souza, o Barão e Visconde de Mauá, símbolo maior do emergente empresariado brasileiro, que atuou nos mais diversos setores da economia urbana. Suas iniciativas iniciam-se em 1846, com a aquisição de um estabelecimento industrial na Ponta de Areia (Rio de Janeiro), onde foram desenvolvidas várias atividades, como fundição de ferro e bronze e construção naval. No campo dos serviços Mauá foi responsável pela produção de navios a vapor, estradas de ferro comunicações telegráficas e bancos. Essas iniciativas modernizadoras encontravam seu revés na manutenção da estrutura colonial agro-exportadora e escravista e na concorrência com empreendimentos estrangeiros, principalmente britânicos. Essa concorrência feroz, não mediu esforços e em 1857 um incêndio nitidamente provocado destruiu a Ponta de Areia. Suas iniciativas vanguardistas representavam uma ameaça para os setores mais conservadores do governo e para o próprio imperador, que não lhe deu o devido apoio. Sua postura liberal em defesa da abolição da escravatura e sua atitude contrária à Guerra do Paraguai, acabam o isolando ainda mais, resultando na falência ou venda por preços reduzidos de suas empresas. *

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Page 1: Barao de maua geral

O filme mostra a infância, o enriquecimento e a falência de Irineu Evangelista de Souza (1813-1889), o empreendedor gaúcho mais conhecido como barão de Mauá, considerado o primeiro grande empresário brasileiro, responsável por uma série de iniciativas modernizadoras para economia nacional, ao longo do século XlX. Mauá, um vanguardista em sua época, arrojado em sua luta pela industrialização do Brasil, tanto era recebido com tapete vermelho, como chutado pela porta dos fundos por D. Pedro II.

CONTEXTO HISTÓRICO A aprovação da Tarifa Alves Branco, que majorou as taxas alfandegárias, e da Lei Eusébio de Queirós, que em 1850 aboliu o tráfico negreiro, liberando capitais para outras atividades, estimularam ainda mais uma série de atividades urbanas no Brasil. Foram fundadas 62 empresas industriais, 14 bancos, 8 estradas de ferro, 3 caixas econômicas, além de companhias de navegação a vapor, seguros, gás e transporte urbano. Nessa realidade, destaca-se a figura de Irineu Evangelista de Souza, o Barão e Visconde de Mauá, símbolo maior do emergente empresariado brasileiro, que atuou nos mais diversos setores da economia urbana. Suas iniciativas iniciam-se em 1846, com a aquisição de um estabelecimento industrial na Ponta de Areia (Rio de Janeiro), onde foram desenvolvidas várias atividades, como fundição de ferro e bronze e construção naval. No campo dos serviços Mauá foi responsável pela produção de navios a vapor, estradas de ferro comunicações telegráficas e bancos. Essas iniciativas modernizadoras encontravam seu revés na manutenção da estrutura colonial agro-exportadora e escravista e na concorrência com empreendimentos estrangeiros, principalmente britânicos. Essa concorrência feroz, não mediu esforços e em 1857 um incêndio nitidamente provocado destruiu a Ponta de Areia. Suas iniciativas vanguardistas representavam uma ameaça para os setores mais conservadores do governo e para o próprio imperador, que não lhe deu o devido apoio. Sua postura liberal em defesa da abolição da escravatura e sua atitude contrária à Guerra do Paraguai, acabam o isolando ainda mais, resultando na falência ou venda por preços reduzidos de suas empresas.

* Barão de Mauá, o primórdio empresarial O filme nacional, “Mauá, O Imperador e o Rei” (1999), com direção de Sérgio Rezende, relata a trajetória do primeiro empresário brasileiro, Irineu Evangelista de Souza, mais conhecido publicamente como Barão de Mauá. Nascido no Rio Grande do Sul, estudou em um internato em São Paulo, até seus nove anos de idade, seu primeiro emprego foi de caixeiro. Mauá teve um crescimento profissional rápido, justamente por ser extremamente persistente. Teve grande participação na Revolução Farroupilha. Tendo feito uma viajem á negócios para Inglaterra, conheceu várias fábricas, idealizando assim vários objetivos, e devido a alta dos preços do café no mercado internacional, no período da chamada tarifa Alves Branco, resolveu tornar-se um industrial. Sua primeira atitude como empresário foi de solicitar subsidios ao Governo Imperial brasileiro, este forneceu tubos de ferro para canalizar o rio Maracanã, foi ele também que criou o primeiro maior empreendimento industrial do país, produzindo navios e caldeiras, mas a prosperidade foi breve, pois com a proibição da entrada de navios fora do país, a empresa faliu. Com a promulgação da lei Eusébio de Queiros, os investimentos empregados em escravos passaram a ser destinados a empresa, gerando muitas empresas industriais, aproximadamente uns quatorze bancos, além da criação de companhias de seguros e transportes coletivos, fazendo

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assim, de Irineu Evangelista de Souza um homem rico, acumulando uma enorme fortuna, a qual passou a influenciar nas agências bancárias do período. Com ideais liberais, e forte defensor do abolicionismo, foi contrário a Guerra do Paraguai e também tornou-se deputado pela Província do Rio Grande do Sul em diversas legislaturas. Suas idéias e o agravamento da instabilidade política da região platina, acabaram tornando o Barão de Mauá, mártir dos conservadores. Toda essa revolta, acabou falindo o Banco Mauá, ele acabou sendo obrigado a vender a maior parte das suas empresas e alguns de seus bens pessoais para saldar as suas dívidas. Irineu Evangelista de Souza, possuía a mentalidade empresarial britânica e estilo altamente liberal para administrar. Sempre mostrou ousadia, asseverando a utilização da tecnologia de ponta, sempre manteve uma política salarial direcionada a talentos, sendo ele um grande reconhecedor dos mesmos. Com esse modelo de administração descentralizada e flexível o Barão de Mauá teve oito das dez maiores empresas do Brasil, foi um homem de idéias brilhantes que trouxe da Inglaterra, a Revolução Industrial para o Brasil .

Barão de Mauá, o primórdio empresarial O filme nacional, “Mauá, O Imperador e o Rei” (1999), com direção de Sérgio Rezende, relata a trajetória do primeiro empresário brasileiro, Irineu Evangelista de Souza, mais conhecido publicamente como Barão de Mauá. Nascido no Rio Grande do Sul, estudou em um internato em São Paulo, até seus nove anos de idade, seu primeiro emprego foi de caixeiro. Mauá teve um crescimento profissional rápido, justamente por ser extremamente persistente. Teve grande participação na Revolução Farroupilha. Tendo feito uma viajem á negócios para Inglaterra, conheceu várias fábricas, idealizando assim vários objetivos, e devido a alta dos preços do café no mercado internacional, no período da chamada tarifa Alves Branco, resolveu tornar-se um industrial. Sua primeira atitude como empresário foi de solicitar subsidios ao Governo Imperial brasileiro, este forneceu tubos de ferro para canalizar o rio Maracanã, foi ele também que criou o primeiro maior empreendimento industrial do país, produzindo navios e caldeiras, mas a prosperidade foi breve, pois com a proibição da entrada de navios fora do país, a empresa faliu. Com a promulgação da lei Eusébio de Queiros, os investimentos empregados em escravos passaram a ser destinados a empresa, gerando muitas empresas industriais, aproximadamente uns quatorze bancos, além da criação de companhias de seguros e transportes coletivos, fazendo assim, de Irineu Evangelista de Souza um homem rico, acumulando uma enorme fortuna, a qual passou a influenciar nas agências bancárias do período. Com ideais liberais, e forte defensor do abolicionismo, foi contrário a Guerra do Paraguai e também tornou-se deputado pela Província do Rio Grande do Sul em diversas legislaturas. Suas idéias e o agravamento da instabilidade política da região platina, acabaram tornando o Barão de Mauá, mártir dos conservadores. Toda essa revolta, acabou falindo o Banco Mauá, ele acabou sendo obrigado a vender a maior parte das suas empresas e alguns de seus bens pessoais para saldar as suas dívidas. Irineu Evangelista de Souza, possuía a mentalidade empresarial britânica e estilo altamente liberal para administrar. Sempre mostrou ousadia, asseverando a utilização da tecnologia de ponta, sempre manteve uma política salarial direcionada a talentos, sendo ele um grande reconhecedor dos mesmos. Com esse modelo de administração descentralizada e flexível o Barão de Mauá teve oito das dez maiores empresas do Brasil, foi um homem de idéias brilhantes que trouxe da Inglaterra, a Revolução Industrial para o Brasil .

RESUMO O filme mostra a infância, o enriquecimento e a falência de Irineu Evangelista de Souza (1813-

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1889), o empreendedor gaúcho mais conhecido como barão de Mauá, considerado o primeiro grande empresário brasileiro, responsável por uma série de iniciativas modernizadoras para economia nacional, ao longo do século XlX. Mauá, um vanguardista em sua época, arrojado em sua luta pela industrialização do Brasil, tanto era recebido com tapete vermelho, como chutado pela porta dos fundos por D. Pedro II.

CONTEXTO HISTÓRICO A aprovação da Tarifa Alves Branco, que majorou as taxas alfandegárias, e da Lei Eusébio de Queirós, que em 1850 aboliu o tráfico negreiro, liberando capitais para outras atividades, estimularam ainda mais uma série de atividades urbanas no Brasil. Foram fundadas 62 empresas industriais, 14 bancos, 8 estradas de ferro, 3 caixas econômicas, além de companhias de navegação a vapor, seguros, gás e transporte urbano. Nessa realidade, destaca-se a figura de Irineu Evangelista de Souza, o Barão e Visconde de Mauá, símbolo maior do emergente empresariado brasileiro, que atuou nos mais diversos setores da economia urbana. Suas iniciativas iniciam-se em 1846, com a aquisição de um estabelecimento industrial na Ponta de Areia (Rio de Janeiro), onde foram desenvolvidas várias atividades, como fundição de ferro e bronze e construção naval. No campo dos serviços Mauá foi responsável pela produção de navios a vapor, estradas de ferro comunicações telegráficas e bancos. Essas iniciativas modernizadoras encontravam seu revés na manutenção da estrutura colonial agro-exportadora e escravista e na concorrência com empreendimentos estrangeiros, principalmente britânicos. Essa concorrência feroz, não mediu esforços e em 1857 um incêndio nitidamente provocado destruiu a Ponta de Areia. Suas iniciativas vanguardistas representavam uma ameaça para os setores mais conservadores do governo e para o próprio imperador, que não lhe deu o devido apoio. Sua postura liberal em defesa da abolição da escravatura e sua atitude contrária à Guerra do Paraguai, acabam o isolando ainda mais, resultando na falência ou venda por preços reduzidos de suas empresas.

O Barão de Mauá – Irineu Evangelista de Souza  -, foi um brilhante industrial, banqueiro, político e diplomata, nasceu no Brasil, em uma cidade chamada Arroio Grande, pertencente ao município de Jaguarão, Rio Grande do Sul.

Muito cedo perdeu o pai e, ao lado de um tio que era capitão da marinha mercante, mudou-se para o Rio de Janeiro.

Com 11 anos de idade já trabalhava na função de balconista em uma loja de tecidos; graças à sua esperteza foi progredindo aceleradamente. No ano de 1830 empregou-se em uma firma de importação de propriedade de Ricardo Carruther, com quem aprendeu inglês, contabilidade e a arte de comercializar. Com 23 anos subiu de posição, tornou-se gerente e pouco tempo depois sócio da companhia.

Após realizar uma viagem à Inglaterra, em 1840, concluiu que o Brasil precisava de capital para investir na industrialização.

Irineu decidiu sozinho avançar em direção ao progresso, edificou os estaleiros da Companhia Ponta da Areia, construiu, no ano de 1846 a indústria náutica brasileira, que se estabeleceu no Rio de Janeiro, mais precisamente em Niterói.

Em questão de um ano já possuía a maior indústria do país, contribuindo para colocar no mercado de trabalho mais de mil operários, fabricando caldeiras para máquinas a

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vapor, investindo em engenhos de açúcar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamento de água.

Quando houve as batalhas contra Oribe, Rosas e López, a Companhia Ponta da Areia forneceu os navios e canhões necessários.

Deste momento em diante, Irineu Evangelista resolveu se dedicar a duas atividades em potencial – dividiu-se entre a profissão de industrial e a de banqueiro.

Foi precursor na área dos serviços públicos, entre várias de suas atuações podemos citar:

1851 – Rio de Janeiro – Construiu uma companhia de gás voltada para a iluminação pública do Rio de Janeiro.

1852 - Colocou em ordem as corporações de navegação a vapor no Rio Grande do Sul e no Amazonas.

1854 – Introduziu a primeira estrada ferroviária, que ia da Raiz da Serra à cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro.

1854 – Contribuiu com a fase inicial da União e Indústria, a primeira estrada ladrilhada do país, que compreendia o trecho de Petrópolis a Juiz de Fora.

1874 - Ajustou o assentamento do cabo submarino, entre tantas outras realizações.

Através de uma sociedade firmada com capitalistas da Inglaterra e cafeicultores de São Paulo, tomou parte na construção da Recife and São Francisco Railway Company, da estrada de ferro dom Pedro II – hoje a Central do Brasil -, e da São Paulo Railway – atual Santos-Jundiaí.

Deu início à edificação do canal do mangue, no Rio de Janeiro, e respondeu pela implantação dos primeiros cabos telegráficos e submarinos, conectando o Brasil à Europa.

No final do ano de 1850, o então visconde inaugurou o Banco Mauá, MaCGregor & Cia, com várias filiais espalhadas pelas capitais brasileiras, e também no exterior, como em Londres, Nova Iorque, Buenos Aires e Montevidéu.

Era considerado um liberal, abolicionista e peremptoriamente antagônico à Guerra do Paraguai, concedeu os recursos financeiros imperiosos para a defesa de Montevidéu quando esta cidade se sentiu acuada pela liderança imperial que decidiu intervir, em 1850, nas questões do Prata. Com suas atitudes contra o governo, acabou por se transformar em uma pessoa não bem vista pelo Império.

Suas fábricas foram sabotadas, ações criminosas aconteceram, sem a menor cautela, e suas transações comerciais foram atingidas pela lei, que passou a cobrar taxas exorbitantes sobre as importações.

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Na carreira política foi deputado pelo Rio Grande do Sul em vários mandatos, porém, em 1873, renunciou ao seu encargo para poder se dedicar a seus negócios que se encontravam em risco desde a crise bancária de 1864.

Em 1875, Irineu sofreu um duro golpe, amargou a falência do Banco Mauá, em vista disso ele foi obrigado a vender a maior parte de suas empresas a capitalistas do exterior.

Encontrava-se então doente, era portador de diabetes, porém só sossegou quando finalmente conseguiu liquidar todas as suas contas.

De cabeça erguida, viu encerrada a sua vida de grande empreendedor, nobremente se retirou da vida de industrial e terminou seus dias sem nenhum patrimônio, mas com algo que valia mais que qualquer bem material, dignidade e fidelidade às suas convicções.

Durante o período em que esteve na ativa, foi merecedor de vários títulos: em 1854 conquistou o de Barão e em 1874 o de Visconde de Mauá.

Capitalismo

 O capitalismo, surge, forte e incontestável, juntamente com a revolução inglesa industrial (revolução industrial), sistemas socialistas, e escravistas, no sistema socialista, havia contradições de interesses, pois ninguém estava disposto a dividir riquezas, quem não tinha queria receber de quem tinha, e quem tinha, não dava ajuda financeira nem ao menos queria saber se devia ou não distribuir suas riquezas a todos os outros.

 No filme, é deixado o ponto de vista claro de que o autor nos diz como se deu a historia do capitalismo naquela época, região, local, e com as pessoas que estavam envolvidas naquela história.

 No filme, é tratado o capitalismo,

E a forma como o personagem do filme Mauá ajuda a introduzir no país.

 MAUÁ - O IMPERADOR E O REI

O capitalismo estava sendo introduzido no Brasil, forte e desajustadamente, sem noções de conseqüências e inúmeros problemas iniciais. Aos poucos, as colônias deixavam de ser colônias, e davam aos poucos, espaço para um pais que viria a ser industrializado.

Na historia, há o personagem principal, que supostamente, como trata o texto, ele é a peça mais importante para o desenvolver da historia e da economia capitalista. O tema já foi dito ate o momento, agora iremos tratar do filme em si.

O maior fato se deve de que Mauá, com apenas 30 anos de idade, se torna o mais rico homem do país, e ainda entra como um dos mais ricos do planeta, ele larga todo o seu trabalho e sociedade, e investe na

indústria, que lhe favorece muito e lhe deixa extremamente poderoso.

Aos 30 anos, Irineu já é o homem mais rico do Brasil, um uma escalada meteórica devida a associações vantajosas com banqueiros ingleses e ninguém menos que o Barão Rostschild (Richard Durden), então um dos homens mais ricos do mundo. Seus feitos incluem a fundação do Banco do Brasil, a construção da primeira ferrovia brasileira, a iluminação do Rio de Janeiro, a instalação de cabos submarinos de telégrafo até a Europa, o que lhe valeu o título de Visconde de Mauá. Mas toda essa sanha empreendedora incomoda profundamente o Imperador Pedro II (Rodrigo Penna), já que a visão de Mauá sugere um país que não necessita das rédeas do Império para se transformar em uma potência.

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Aconselhado constantemente pelo pior inimigo de Mauá, o Visconde de Feitosa (Othon Bastos), o Imperador começa a tramar contra nosso "herói", que ao se defender, acaba atraindo também a ira de seus antigos aliados ingleses. À beira do falência, Mauá tem uma audiência privada com o Imperador, onde destila sua mágoa ufanista contra o que considera uma conspiração não contra ele, mas contra o futuro do Brasil. Aos 60 anos, acuado e  falido, Mauá retoma os negócios e consegue saldar todas as suas dívidas, voltando a ser um dos homens mais ricos do País.

O filme foi planejado e reproduzido em locais propícios para o momento e época que se tratavam no filme, ambientes com aspectos de antiguidade, com rusticidade, figurinos e dizeres, (a fala dos personagens), que davam vida ao filme, haviam sido escolhidos também a localização geográfica, o clima ideal para se rodar o filme, entre vários outros aspectos , um pouco desnecessários para se tratar no momento.

No filme, Irineu tornou-se um cobrador impiedoso, de um pobre gaúcho, veio a se tornar o homem mais rico do país, Michael Byrne o contrata para trabalhar em uma firma de exportação, e assim ele ganha suas primeiras lições de economia.Ele fica no comando quando seu sócio viaja, e também esta apaixonado pela própria sobrinha, um verdadeiro incesto, ele decide liquidar suas fabricas e se arriscar na construção da primeira indústria brasileira. Ele desejava fortemente a banição da escravidão, achava imoral e degradante, alem de anti - econômica, uma prova do mesmo, seria de que ele viria a contratar seu escravo para se tornar empregado.

Aos 30ª anos, considerado o mais rico do Brasil, e um dos mais ricos do mundo, Irineu fundou o Banco do Brasil, um dos seus maiores feitos, porem, com algumas acuações, e outros planos de seus inimigos, Mauá torna-se um homem falido aos 60 anos, mas tempos depois, ele torna-se novamente um dos homens mais ricos do país, ao tomar providencias saldando suas dividas e retomando seu poder.