bar concerto de zeca medeiros

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1 a 15 de Abril de 2006 Ano IX - Nº 192 0,50 DIRECTOR : JOSÉ de BRITO APOLÓNIA CHEFE DE REDACÇÃO : LOURIVALDO M. GUERREIRO Quinzenário Regional Independente Taxa Paga 2860 ALHOS VEDROS MOITA Ferragens Ferramentas Artigos Sanitários Outros Materiais para Construção Utensílios e Utilidades para o Lar Tintas ROBBIALAC e CIN Ferro - Madeiras - PVC e PVCC SEDE E ESTABELECIMENTO: Rua 1º de Maio, 104 B e D - BAIXA DA BANHEIRA TEL: 212 099 650 / 9 212 040 097 FAX: 212 099 657 Auto - Serviço Parque Privativo ARMAZÉM: Estrada Nacional, 302 B BAIXA DA BANHEIRA TEL: 212 059 210 Tel.: 212 040 070 KLEOPATRA KLEOPATRA KLEOPATRA Estrada Nacional - Alhos Vedros DANCING BAR DANCING BAR DANCING BAR Tel.: 212 040 070 Estrada Nacional - Alhos Vedros O MELHOR ESPAÇO DE DANÇA DA MARGEM SUL O MELHOR ESPAÇO DE DANÇA DA MARGEM SUL 8 de Abril em Alhos Vedros Concerto de Zeca Medeiros Concerto de Zeca Medeiros Relançamento do Jornal O RIO comemorado Victor Manuel apresenta 2º volume de “Contributos para a História Local” Nova colecção de cromos Barcos d’O RIOEntrevista Vivina Nunes vereadora da C.M.Moita 4 6 9 10 10 10 10 10 20 20 20 20 20 Rua Machado Santos, 18, 2º - 2860 MOITA Telefone: 212 890 755 MOITA Empreendimentos: rafael gamas, lda. Construções e Venda de Andares e Lotes - Urbanização do Moinho - Urbanização do Palheirão - Urbanização da Fazendinha - Urbanização Lagoinha I - Urbanização da Adega - Urbanização Novo Rumo - Urbanização Lagoinha II Parque Ribeirinho, 2835 Baixa da Banheira Telef.: 212 050 670 RESTAURANTE - BAR Ambiente Aprazí vel NOITES FESTIVAS - PISCINAS NOITES FESTIVAS - PISCINAS

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Page 1: BAR Concerto de Zeca Medeiros

1 a 15 de Abril de 2006Ano IX - Nº 192 € 0,50

DIRECTOR : JOSÉ de BRITO APOLÓNIACHEFE DE REDACÇÃO : LOURIVALDO M. GUERREIRO

Quinzenário Regional Independente

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60 A

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FerragensFerramentas

Artigos SanitáriosOutros Materiais para ConstruçãoUtensílios e Utilidades para o Lar

Tintas ROBBIALAC e CIN

Ferro - Madeiras - PVC e PVCC

SEDE E ESTABELECIMENTO:Rua 1º de Maio, 104 B e D - BAIXA DA BANHEIRATEL: 212 099 650 / 9

212 040 097FAX: 212 099 657

Auto - ServiçoParque Privativo

ARMAZÉM:Estrada Nacional, 302 B

BAIXA DA BANHEIRATEL: 212 059 210

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Tel.: 212 040 070Estrada Nacional - Alhos Vedros

O MELHORESPAÇO DEDANÇA DA

MARGEM SUL

O MELHORESPAÇO DEDANÇA DA

MARGEM SUL

8 de Abril em Alhos Vedros

Concerto de Zeca MedeirosConcerto de Zeca Medeiros

Relançamento doJornal O RIOcomemorado

Victor Manuelapresenta 2º volumede “Contributos para aHistória Local”

Novacolecçãode cromos“Barcosd’O RIO”

Entrevista

Vivina Nunesvereadora daC.M.Moita

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Rua Machado Santos, 18, 2º - 2860 MOITATelefone: 212 890 755

MOITAEmpreendimentos:

rafael gamas, lda.Construções e Venda de Andares e Lotes

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NOITES FESTIVAS - PISCINASNOITES FESTIVAS - PISCINAS

Page 2: BAR Concerto de Zeca Medeiros

1 a 15 de Abril de 2006 Nº 19222222

Colheita de SangueA Associação de Dadores de Sangue da Baixa da Banheira, em

parceria com o Instituto Português de Sangue, realiza uma colheitade sangue ma Moita, dia 9 de Abril de 2006, nas instalações do Centrode Saúde.

A Associação convida a população moitense a contribuir com asua dádiva de sangue. Ao dar sangue pode estar a salvar uma pessoa.

“Da Utopia à Realidade”O I Congresso de Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia,

subordinado ao tema “Da Utopia à Realidade”, realizou-se no Au-ditório Municipal Augusto Cabrita, nos dias 9 e 10 de Março, reunin-do cerca de 600 participantes. Ao longo dos dois dias, foram aborda-dos diversos temas como “Sexualidade na gravidez e pós-parto”, “Gravi-dez no masculino”, “Futuro e inovação em contracepção”, entre ou-tros.

Esta iniciativa, organizada pelo Hospital Nossa Senhora do Rosário,contou com o apoio da Câmara Municipal do Barreiro.

Corta Mato dos FidalguinhosCento e noventa e três atletas, em representação de nove clubes,

participaram no Corta Mato dos Fidalguinhos, organizado pela Câ-mara Municipal do Barreiro (CMB), no âmbito do Circuito de Atletis-mo do Barreiro 2006. GD “O Independente”, GR Quinta da Lomba eB’Lândia subiram ao pódio da classificação colectiva.

Dia Mundial dos Direitos do ConsumidorPara assinalar o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, a 15 de

Março, duas escolas secundárias do Barreiro solicitaram a colabo-ração do CIAC – Centro de Informação Autárquica ao Consumidorvisando a realização de sessões de sensibilização, para alunos dos 10º e11º anos, sobre problemática do consumo.

No dia 15 de Março, o CIAC esteve na Escola Secundária Alfredoda Silva, para uma sessão que abrangeu 60 alunos - duas turmas docurso tecnológico de Acção Social e duas turmas do curso de Edu-cação e Formação.

No dia seguinte (16 de Março), o CIAC esteve na Escola Secundáriacom 3º Ciclo de Santo António, onde ministrará uma sessão queabrangeu 30 alunos do 10º ano, das áreas de económico-sociais e dehumanidades.

Horta pedagógica do Parque da CidadeA Câmara Municipal do Barreiro, através do Centro de Educação

Ambiental da Mata da Machada e Sapal do Rio Coina, com o apoio daDivisão de Jardins e Espaços Verdes assinalou, a 21 de Março, o DiaMundial da Árvore com a inauguração do espaço “Horta no Parque”,a horta pedagógica do Parque da Cidade.O projecto “Horta no Parque” visa a criação de um espaço lúdico-pe-dagógico e interactivo, utilizando os conceitos da agricultura biológi-ca, e que permita às crianças um contacto directo com a natureza,estimulando a sua consciência ecológica.

Noticiário

Acontecimentos

Comentário

José de Brito Apoló[email protected]

Queremos O RIO maior emais ‘arejado’

lhor acompanhar a vida e o quese passa no concelho da Moita.

Outro aspecto apresentadofoi a necessidade de as assinatu-ras anuais estarem em dia. Da-mos condições vantajosas aos as-sinantes que tenham mais dedois anos de pagamentos ematraso.

Sobre o conteúdo do jornal,pretendemos criar condições

para termos uma colaboraçãomais variada, nesse sentido, pe-dimos aos nossos habituais co-laboradores que nos enviemapenas um texto por mês. Vamostambém procurar que os artigosde opinião não sejam demasia-do extensos. Pedimos aos nos-sos colaboradores que não ex-cedam os 3500 caracteres ou 55linhas em letra de corpo 12 nostextos que nos enviarem. Os tex-tos noticiosos provenientes dospartidos políticos serão tratadosna nossa redacção e condensa-dos.

Julgamos que com estas e ou-tras medidas poderemos apre-sentar um jornal ainda mais ‘are-jado’ e de agradável leitura.

Reconhecidamente, somosum jornal independente e plu-ralista. “O RIO é de todos!” – con-tinua a ser o nosso lema.

No acto público de relança-mento d’ O RIO, no passado dia15 de Março, no Clube do Rio,na presença de numerosos ami-gos, anunciámos algumas medi-das com vista a melhorar o jor-nal.

A primeira foi o lançamentode uma campanha de novos as-sinantes.

Contamos com a adesão de to-dos os leitores que queiram en-grossar o caudal e fazer crescerO RIO. Basta enviar o nome e oendereço para a administraçãodo jornal (ver ficha técnica). Osassinantes d’ O RIO recebem ojornal em casa, quinzenalmente,e pagam apenas 10 euros porano. Verá que vale a pena rece-ber o jornal em casa para me-

Soluções na página 7.SuDoKu

Grelha nº 7

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Preencha com algarismos as casas vazias, de forma a nãohaver repetições em nenhuma linha, nenhuma coluna,nem nenhum quadrado.

Nome:

Morada:

Código Postal: Telefone:

Modalidades: Semestral (5 euros) ou Anual (10 euros)

Remeter para: Edições e Promoções Ribeirinhas, Lda - Rua António Sérgio, nº 80, 2º, 2835-062 BAIXA DA BANHEIRA

Assinatura de

O RIO tem endereço na Internet:

orio.no.sapo.ptDisponíveis todas as páginas daúltima edição, e algumas ediçõesanteriores, mapas da região, osresultados dos censos 2001, bemcomo a caracterização e história decada freguesia do concelho da Moita.E muito mais...

O RIO está, na íntegra, na internet.

Correio electrónico: [email protected]

Page 3: BAR Concerto de Zeca Medeiros

Nº 192 1 a 15 de Abril de 2006 33333

Armando Teixeira

Fazia frio! Uma aragem deNordeste, soprando dos ladosdo Montijo, tornava-se agreste nodescampado do largo da Igreja,àquela hora da madrugada. Es-condidos nas golas dos casacões,três vultos deslizavam junto aomuro da escola, encimado pelavedação em ferro pintado deverde escuro.

- Pá! A noite está muito clara,torna-se perigoso!

- Chiu! Ninguém desiste,O.K.! – com firmeza o José Ma-nuel procurava manter o moralda equipa.

Em surdina, o primeiro a sal-tar o gradeamento junto aoportão dos fundos, fazia gestospara apressar os outros dois:

- Passem a lata, rápido! Comcuidado!

- Porra! Tenho as calças pre-sas!...

- Não faças barulho! O guar-da do Matadouro pode ouvir!

Memórias de um Tempo Pretérito-Presente

A Pixagem (*)

Já do lado de dentro, seguiamcolados às paredes, diluídos nassombras da noite-madrugadaclara.

A comunicação era um ligeirosussurro:

- Cuidado, para não desper-tar os cães do ti Zé Miguel!

Tarde demais! Pressentindoa presença humana, mesmo como muro alto de permeio, um doscães do caseiro da Quinta doBraancamps, desatou a ladrarcom fúria, logo seguido por ou-tros alvoraçados. Peremptório, olíder mandou todos para o chão,e assim ficaram muito tempo,junto à parede, por baixo dasjanelas do que devia ser o Labo-ratório de Física. Transidos defrio e medo, com a lata de “pixe”meio entornada, um pincel decaiar e uma grande vontade demudar o mundo que lhes aque-cia o coração, batendo descom-pensado no corpo enregeladoe na excitação da aventura, lácumpriram o desiderato a queos verdes anos apoucavam o riscoe aumentavam o destemor.

*

No intervalo das nove horas,o pátio e a galeria da Escola In-dustrial e Comercial Alfredo daSilva, enchiam-se de rapazes eraparigas, proibidos expressa-mente de se juntarem (ou se-quer conversarem à distância)sob pena de procedimentos dis-ciplinares.

Naquela manhã havia umaespecial excitação, com pro-fusão de sinais apontando nadirecção da parede do edifício

que dava para o amplo pátio in-terior.

- Vamos a afastar daqui! A Guar-da está a chegar! Bem se esforça-vam os contínuos mas a curiosi-dade uma vez despertada temuma força quase telúrica e o pes-soal jovem rodopiava e voltava aolocal, espreitando por cima dosombros de uns e outros.

A palavra lia-se bem à distân-cia, desenhada com grandesletras de negro “pixe” e contor-

no habilidoso.Causava emoção e um nó de

surpresa-alegria naquela rapa-ziada que não sabia bem paraonde ia, mas sabia bem o cami-nho: LIBERDADE!

(*) Extraído do Livro: “Juventu-de Inquieta, o despertar da Mal-ta” – 5º volume da obra “Barrei-ro uma História de Trabalho,Resistência e Luta”, em publi-cação.

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Mês do Teatro

Barreiro valoriza “Arte de Palco”

Em meados de Março, subi-ram ao palco mais três peças, noâmbito do Mês do Teatro, orga-nizado pela Câmara Municipaldo Barreiro.

O Auditório Municipal Au-gusto Cabrita (AMAC) recebeuos espectáculos “2 Perdidosnuma Noite Suja”, produzidopela Companhia de TeatroEscola da Noite, e “A Denta-dura”, produzido pela Asso-

ciação Cultural de Surdos doBarreiro, nos dias 11 e 12, res-pectivamente.

Ainda no dia 11, o grupo deteatro Projéctor estreou “A Bir-ra”. A peça esteve em cena noCentro de Convívio dos Mora-dores da Quinta Marques daCosta, até 1 de Abril.

Nos dias 14 e 15, a Sala deEnsaios do AMAC recebeu apeça “Amor e Gratis (sem acen-

tos)”, da companhia Vigilâm-bulo Caolho.

“Antes de Começar”, comprodução do Teatro Orgânico,subiu ao palco do AMAC, nosdias 14, 15 e 16, destinado à co-munidade escolar.

Também no AMAC, no dia 18de Março, teve lugar a peça “OSenhor das Flores”, uma pro-dução VOC – Produções Artísti-cas, Teatro Niterói.

Page 4: BAR Concerto de Zeca Medeiros

1 a 15 de Abril de 2006 Nº 19244444Num minuto

Apresentação do II Volume,Contributos Para a História Lo-cal do Concelho da Moita, daAutoria de Victor Manuel Diasda Silva, vai ter lugar no próxi-mo dia 6 de Abril de 2006, pelas21h30, no Auditório da Biblio-teca Bento de Jesus Caraça, naMoita. A sessão de lançamentoda obra será moderada porJoaquim Raminhos.

Os livros, volume I já apresen-tado em 8 de Setembro de 2005e agora o volume II, resultam deum trabalho de investigação de-senvolvido pelo autor, ao longodos últimos anos.

Víctor Manuel é um “autodi-dacta local”. Com esta obra, Víc-tor Manuel pretende trazer ao

Contributos para a História Local do Concelho da Moita

João José da Silva

Victor Manuel apresenta2º Volume da sua Obra

Victor Manuel

conhecimento do público e emparticular do seu concelho, do-cumentos até agora inéditos,sujeitando também um conjun-to de outros a uma nova inter-pretação histórica.

Este será, de resto, o segun-do volume de uma obra que tempor objectivo alertar ainda “paraa necessidade de reservar à

História Local um importantelugar na dinâmica cultural doconcelho”. Na opinião do autor,a História Local “merece, pordireito próprio, uma atençãoespecial”.

Este livro é extensivo a con-tributos de outros autores, unsjá falecidos e outros que aindadedicam parte do seu trabalhoà investigação da História Local.Víctor Manuel Dias da Silvadestaca, também, a importânciado rigor histórico neste proces-so, referindo que “sem investi-gação não pode haver HistóriaLocal”.

O autor da obra - que tem oapoio da ERA Imobiliária daMoita e do Banco Totta, é natu-

ral da Moita, onde nasceu a 6 deJaneiro de 1936, e reside actual-mente na vila da Baixa da Ba-nheira.

A minha liberdade não pode,ou não deve, colidir com a liber-dade do meu semelhante. Esteé um chavão, muitas vezes uti-lizado, mas que não deixa de serverdadeiro.

Eu não posso obrigar os queme rodeiam a partilhar os meusconceitos e modos de estar navida. Mas também aos outrosdeve estar vedado a que meobriguem a ser como eles. En-tão como sair deste circulo?

Isto vem a propósito de fumarou não fumar.

Os pobres dos fumadores sãoperseguidos como a mosca queentra nas nossas casas.

É ver por todo o lado a indi-cação que não dá margem paradúvidas, “É proibido fumar”,salas separadas para não havercontágio, restaurantes, trans-portes, etc..

Há Associações a nível nacio-nal de militantes anti-tabagistasque até gozam do Estatuto deParceiro Social, onde debitamsentenças catastróficas contraessas chaminés ambulantes.

O Governo apanhando o “fra-co” desses cidadãos, através dosMinistros, Secretários, Sub-se-cretários do Estado, DirectoresGerais, andam atarefados em

Tabaco e Liberdade

lançar mais impostos e taxas.Procurando locais onde não

existe ainda a sentença radical“É proibido fumar!”.

Aos pobres dos fumadores,como são uma minoria, sentem--se escorraçados, perseguidos, sólhes restam poucas hipóteses.Então é vê-los virem para as jane-las, portas, regarem os pulmõescom aquele delicioso fumo,cheiro de nicotina e expeli-lo.

Se estão numa roda de ami-gos, têm de interromper a con-versa para alimentarem o apeloque lhes vem das entranhas, vi-rar a cara para o lado e mandar ofumo com um sopro para bemalto “Eh pá, desculpem lá!”. Ascasas de banho são tambémlocais de fumo.

Então que fazer? Continuar aalimentar o vício ou enveredarpela liberdade?

Está provado que mais tardeou mais cedo os milhares decigarros que passam pelas suasgargantas, vão cobrar o seu preçona qualidade de vida.

Mas antes de chegar a essainevitabilidade há ainda os pro-blemas psicológicos.

Um amigo meu, fumador,punha a questão que o atormen-tava todos os dias, todas as horas,assim: “Todos os meus amigos,aqueles com quem mais convi-vo, já deixaram de fumar, entãoe eu? O que me falta para inte-riorizar essa vontade?”

Sabes o que te digo e falaquem já passou por isso.

Tu é que decides, nunca osoutros e, se o fizeres sem recur-so a químicos, vais ver que avitória é mais saborosa porque étoda tua.

Quando pensares nisso, agar-ra-te a fundamentos verdadei-ros, tais como os impostos exa-gerados, 80% do seu custo re-caem sobre o tabaco, nas mano-bras que tens de fazer em casa,na rua, em qualquer convívio,para que o fumo do teu cigarronão perturbe os outros, porqueés um ser consciente.

Faz o que te parece justo. Masacima de tudo, encontra a tualiberdade, porque este é um va-lor sublime.

Francisco CarvalhoPresidente da Associação de

Reformados da Moita

Então, senhor presidente, énatural da Moita?Não, sou lisboeta, mas residona Moita há 12 anos.Quando é que foi eleito presi-dente?Se não estou em erro, foi o dia7 de Janeiro deste ano.Já tinha ocupado algum outrocargo na direcção?Não, nesta Associação é aprimeira vez que sou dirigente.Mas já tinha pertencido à di-recção da Associação AmizadeArroteense.Em que estado é que encontrouesta Associação de Reforma-dos?Funcionava bem, mas precisa-va (e precisa ainda) de algu-mas obras. Avançámos com arenovação do Bar, agora já comas devidas condições para os as-sociados. A seguir, o que a casaprecisa é de uma pintura ge-ral. Também o palco precisa deser remodelado e reparados oscaixilhos das janelas e portasexteriores.Como é o relacionamento daAssociação com as autarquiaslocais?É bom, estamos em contactocom a Câmara e a Junta deFreguesia da Moita e espera-mos ser ajudados.Que iniciativas é que se fazempor aqui?Os bailes, as excursões, os jo-gos de entretenimento, e, devez em quando, alguns espec-táculos de variedades.A sede da Associação está muitobem localizada?Sim, está mesmo no centro daMoita. Por isso, a nossa Asso-ciação é bem frequentada pe-los sócios e tem muita vida nodia-a-dia.A Associação é frequentadadiariamente por mulheres?Não, muito poucas. Não temosactividades próprias para asmulheres, a não ser os bailes.Mas queremos remodelar a salagrande, para que as mulheresidosas da Moita possam ter ac-tividades próprias nesta Asso-ciação.Quantos sócios têm?Cerca de mil.

Ora Diga Lá!

Page 5: BAR Concerto de Zeca Medeiros

Nº 192 1 a 15 de Abril de 2006 55555

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O Partido Ecologista “Os Ver-des” associou-se às várias orga-nizações que se manifestaramcontra a ocupação do Iraque, nodia 18 de Março, quando secompletaram três anos sobre ainvasão deste país.

“Os Verdes” recordam que aONU e outras instâncias inter-

“Os Verdes”contra a ocupação do Iraque

nacionais recusaram dar o avalque os EUA procuravam paraavançar com esta guerra. Aoposição da opinião públicamundial foi viva, diversa, nume-rosa e abrangente e desde en-tão para cá, a mobilização contraa ocupação do Iraque tem vindoa aumentar.

O Partido Ecologista “Os Ver-des exige a retirada de todos osocupantes do Iraque, comoprimeiro passo para a normaliza-ção da vida do país; reconheceao povo iraquiano o direito a re-sistir e a escolher livremente oseu futuro; exprime solida-riedade com os povos do Médio

Oriente, designadamente o pa-lestiniano e o iraquiano; exigedo governo português que con-dene o militarismo, a guerra e aocupação do Iraque; exige o fimde qualquer envolvimento direc-to ou indirecto de Portugal naocupação e o fim do uso da Basedas Lajes pelos EUA.

Opinião

Quandoo Mundo se esquece

Agora que a época natalíciajá vai longe, e os apelos de soli-dariedade já se foram e algumacaridadezinha momentânea jáfoi metida na gaveta, importaagora lembrar uma realidadeque, apesar da distância, nos estámuito próxima e motiva algumapreocupação em pleno séculoXXI.

No continente africano, devi-do às partilhas de que foi alvocom a Conferência de Berlimem 1884-1885 e retalhado emfunção dos interesses dasgrandes potências coloniais,hoje desenrolam-se diversosconflitos de grande dimensãoque dizimam populações emfuga, ou concentradas em gi-gantescos campos de refugiadosonde contraem doenças como aSIDA, a tuberculose ou amalária, entre outras, e que sãouma das preocupações das di-versas organizações humani-

tárias para ali enviadas.Importa referir, e isto não é

novidade para ninguém, estesconflitos que aparentam sermeramente étnicos, são na suagrande maioria instigados pe-las potências ditas civilizadas,que procuram a todo o custo ocontrolo das riquezas naturaisexistentes nesses países, insti-gando rivalidades por vezes arti-ficiais, com a colaboração, comoé óbvio, das autoridades locais edos seus governos que se que-rem perpetuar no poder e con-servar as suas fortunas nos ban-cos ocidentais, enquanto as po-pulações permanecem na situa-ção de extrema pobreza.

Indefesos e alheios a todosestes interesses, mas sendo asprincipais vítimas dos conflitosque se geram em função da ri-validade pelo controlo dasmatérias primas existentes nocontinente africano, estão asmilhares de crianças que deam-bulam sub nutridas nos maisvariados campos de refugiadosexistentes, órfãos da guerra,sujeitos ao tráfico que viola a sua

mais elementar condição huma-na, forçados a trabalhar com es-cravos sexuais e utilizados pre-cocemente como soldados deuma das facções em conflito.

A juntar-se a esta tragédia degrandes dimensões, estão al-guns dos grandes laboratóriosdas mais importantes empresasfarmacêuticas ocidentais que,aproveitando-se das epidemiasque surgem no continente afri-cano em função das guerras quegeram o êxodo das populações,para ali enviam (sob o protestode ajuda humanitária) grandesquantidades de medicamentosainda em fase experimental,que fazem daquelas crianças edaqueles povos autênticas coba-ias humanas, para satisfazeremas suas necessidades de merca-do, e tranquilizar os seus clien-tes nos seus países quanto àeficácia dos medicamentos,dado já terem sido testados àcusta da debilidade de quemvive em condições desumanas,viveu todo o tipo de atrocidadese luta desesperadamente porum auxilio que por vezes tarda,

ou é inexistente quando o mun-do deles se esquece.

No meio destes conflitos quedizimam as populações que emparalelo vêm os seus recursosnaturais delapidados, e que emconjunto dão dimensão à re-cente crise que se vive na maio-ria dos países africanos, é de re-alçar o trabalho humanitário dasdiversas organizações não gover-namentais (ONG) que por ve-zes, em condições extrema-mente difíceis, os seus elemen-tos actuam com o risco da suaprópria vida, ora devido aos con-flitos armados ou às doenças quecontraem, na ânsia de acorre-rem e contribuírem para a re-

solução de situações que são umflagelo humanitário, que vitimamilhares de crianças por vezessob o seu olhar impotente.

Por isso, a para quem já se es-queceu de uma das principaiscausas desta desigualdade etragédia humanitária, nunca édemais recordar uma frase deJomo Keniatta, que evidencia eilustra a actual situação que sevive no continente africano:

- “…Quando os brancos che-garam a África, nós tínhamos asterras e eles a bíblia. Eles ensi-naram-nos a rezar de olhosfechados, e quando os abrimos,eles tinham as terras e nós abíblia…”

orio.no.sapo.pt A página de O RIO na Internet. As notícias e história da região estão on line

Page 6: BAR Concerto de Zeca Medeiros

1 a 15 de Abril de 2006 Nº 19266666

“Quando quase 1500 pessoas se deslocam de vários concelhos do distrito deBeja para participar na comemoração dos 85 anos da formação do PCP, dificil-mente se poderá justificar esse gesto em função do almoço de cozido de grão quefoi servido.

Os aniversários do PCP são comemorados todos os anos. Almoços de confrate-nização sempre se fizeram. Não há memória de um igual ao de ontem nos últimos15 anos, na região de Beja. Mesmo recorrendo aos paralelismos para aferir dacapacidade mobilizadora do PCP, nem os aniversários da morte de Catarina Eu-fémia, revelaram a galvanização que ontem foi patente em Serpa.

Bastava ouvir os comentários, as expressões de alegria que constratavam com oestado de espírito de tempos recentes em que até os mais convictos sentiamvacilar o ideal comunista.

Foi como que um clique. O aparecimento de algo que faltava. Não pode serapenas a capacidade afectiva de Jerónimo de Sousa. A forma vibrante como aspessoas expressavam o seu apoio às palavras do líder, revelaram que era urgentefalar assim.

Alguém que disse-se o que lhe vai na alma. E o líder comunista soube lá che-gar: “A obscena concentração da riqueza e o aumento das desigualdades sociaissão a realidade dos nossos dias”. As palmas, os gritos vibrantes – não é excessiva adefinição – abafavam as palavras do “camarada Jerónimo”. As pessoas fizeramsilêncio. O seu líder de dedo em riste apontado ao infinito, lembrou a mágoamaior dos alentejanos. “Tinham medo que os comunistas lhes roubassem asterras”. Estoiram os aplausos e Jerónimo de Sousa não perde tempo. “Haveremosde ter – e não vai faltar muito – mais aumentos de impostos. Percebe-se a empatiado novo secretário geral do PCP. Fala a linguagem que as pessoas já tinham dei-xado de ouvir.”

Vemos. ouvimos e lemos

Uma linguagem que já se tinhadeixado de ouvir

A saída da edição nº 191, nodia 15 de Março, foi comemora-da por algumas dezenas de co-laboradores e amigos d’O RIO,num espaço do Clube do Rio,no parque José Afonso, na Baixada Banheira.

O director do jornal O RIO;José de Brito Apolónia, referiua solidariedade e as perspecti-vas de apoios publicitários comoas principais causas que con-duziram ao relançamento do jor-nal. Outro aspecto relevantepara esta decisão, tem a ver comos passos que estão a ser dadospara se criar uma estruturaprofissional mínima que garan-ta o regular funcionamento dojornal.

Brito Apolónia explicou, de-pois, a necessidade de se avan-çar com algumas recomenda-ções (ver Comentário, pág. 2)relativas à informação e às cola-borações recebidas na Re-dacção, de modo a termos umjornal ainda mais ‘arejado’ e deagradável leitura.

A concluir, o director de ORIO deixou a garantia deste con-tinuar a ser um jornal indepen-

Carlos Diasin “Público”

Amigos d’O RIO comemoramo relançamento do jornal

dente e pluralista. “O RIO é detodos! – continua a ser o nossolema”, reafirmou.

Em ambiente de convívio, al-guns dos Amigos d’O RIO usa-ram da palavra. Rui Garcia, vice--presidente da Câmara Munici-pal da Moita, disse ser desejávelhaver no concelho, uma infor-mação livre, que ponha ao dis-por de todos o conhecimentodaquilo que se passa no seumeio e na sua comunidade, bemcomo das opções que têm ao seudispor. Neste sentido, salientou:“uma imprensa regional que sejaindependente, pluralista e isen-

ta, é um contributo muito impor-tante para uma vida comunitáriasaudável e democrática”. “A Câ-mara da Moita procura tratar semdiscriminação os órgão de comu-nicação social locais, dentro dascondições económicas exis-tentes”, acentuou.

O presidente da Junta deFreguesia da Baixa da Banhei-ra, Fernando Carrasco congra-tulou-se pelo relançamento deO RIO considerando-o uma maisvalia para a freguesia, “como umjornal democrático e indepen-dente que é”, realçou.

O vereador Vítor Cabral, naqualidade de associativista, con-siderou O RIO “um jornal dereferência no concelho da Moi-ta, que veicula informação inde-pendente, com notícias de to-dos ao quadrantes políticos e domovimento associativo”.

O Chefe de Redacção de ORIO, Lourivaldo Guerreiro, lem-brou as rádios locais, o Notíciasda Moita e o Jornal da Vila, quedesapareceram devido a asfixiafinanceira, o mesmo que ia acon-tecendo a O RIO. “Este conce-lho parece um eucaliptal, tudo

o que é comunicação socialmorre”, ironizou. Dada a im-portância dos jornais locais,Lourivaldo recorda que, emtempos, sugeriu num dos seusescritos, que a Câmara Munici-pal constituísse uma ‘hemerote-ca’ para memória futura da vidano concelho. “O RIO morrer égrave para concelho da Moita. Épreciso não deixar morrer ORIO”, alertou.

Luís Morgado, proprietáriodo Clube do Rio, deixou a su-gestão de o jornal se chegar mais

O RIO de novo nas bancas é uma alegria para os nossos leitores. O Ressurgimen-to do Jornal é fruto da solidariedade e do apoio de muita gente, a quem agradece-mos.

O relançamento de O RIO é o “pontapé de saída” para o seu desenvolvimento.Vamos fazer crescer O RIO com uma campanha de novos assinantes.

Amigo(a) leitor(a), venha engrossar o caudal de O RIO, torne-se seu assinante.Receba o jornal em casa e pague apenas 10 euros por ano.Basta enviar-nos o nome e a morada por telefone (964 237 829), ou devolvendo oBoletim de Inscrição preenchido, pelo correio, para: Edições e Promoções Ribeirinhas,Lda, Rua António Sérgio, 80, 2º - 2835-062 Baixa da Banheira.

Traga outro(a) amigo(a) também.

Campanha denovos Assinantes

Boletim de Inscrição

à juventude, com inovação, comas ideias, a linguagem e a suaescrita dos jovens, através dasAssociações de Estudantes nasEscolas.

Por fim, um nosso assinantedo Barreiro, Dourado Mendes,lembrou que O RIO tem váriosleitores no seu concelho e “po-de alargar a área de leitores noBarreiro”, acrescentou. “O RIO,um jornal independente e de-mocrático, deve continuar assime que sirva também o Barreiro”,concluiu.

Remeter para: Edições e Promoções Ribeirinhas, LdaRua António Sérgio, nº 80, 2º, 2835-062 BAIXA DA BANHEIRA

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Modalidades: Semestral (5 euros) Anual (10 euros)

Page 7: BAR Concerto de Zeca Medeiros

Nº 192 1 a 15 de Abril de 2006 77777Carta Aberta

Por linha:1, 6, 7; 8, 3, 2; 5, 4, 9 / 9, 8, 2; 5, 4, 1; 6, 3, 7 / 3, 5, 4; 9, 6, 7; 2, 8, 18, 3, 6; 7, 9, 4; 1, 2, 5 / 5, 7, 9; 1, 2, 8; 3, 6, 4 / 4, 2, 1; 6, 5, 3; 9, 7, 87, 1, 3; 2, 8, 5; 4, 9, 6 / 2, 9, 8; 4, 1, 6; 7, 5, 3 / 6, 4, 5; 3, 7, 9; 8, 1, 2

Grelha nº 7SuDoKu - Soluções

José [email protected]

Recebi a sua carta datada de Março, na qualidade demilitante do Partido Socialista, informando-me que vaiser candidato a Presidente da Federação do nosso Parti-do em Setúbal e recordando-me que é deputado porSetúbal e que na Assembleia da República preside àComissão de Trabalho e Segurança Social.

O camarada é deputado por Setúbal, mas não foiincluído na lista de candidatos aprovada pela Comis-são Política da Federação, isto é não tem nem nuncateria o aval dos militantes do distrito. Acha que em Jan-eiro de 2005 algum dos seus apoiantes o proporia paracandidato? Nunca o fariam, mais que não fosse pormedo do camarada poder ir ocupar um lugar deles.

Anda por aí a correr um documento de reflexão semassinatura que apresenta um método, que assenta noprincipio que não se deve entrar por qualquer luta depessoas, e fulanizada. Inevitavelmente fraticida. Tudoo que vai acontecer é da sua responsabilidade, pois aAmélia Antunes só está há um mandato na Federaçãotem feito um bom trabalho, preocupa-se com a credibil-idade do Partido e da vida política, aliás deixou a advo-cacia onde tinha sucesso para se dedicar à causa públi-ca. Nunca procurou lugares. Se bem que se quisessedeixar a vida política ganhava muito mais dinheiro.

É fácil de perceber que a luta na nossa Federação épor causas pessoais e não por projecto, todos (?) esta-mos disponíveis para apoiar o Governo, não entendoporque apareceu um candidato fora do distrito paracombater a Amélia. Já pensou que a nossa Federação éa única no país em que são conhecidos dois candida-tos? E também a única que tem uma mulher como pres-idente.

Os seus mais entusiastas apoiantes estão sempremuito preocupados em ocuparem cargos políticos elugares de chefia na administração central. A TeresaAlmeida e a Euricide Pereira estavam ambas na Câmarade Setúbal no mandato 1997 a 2001, uma era vereadorado urbanismo e a outra chefe de gabinete do presi-dente da Câmara. É do conhecimento de toda a popu-lação do distrito a grande polémica que se deu na áreado urbanismo. Fomos a eleições em 2001 e saímos mes-mo de gatas com o Partido de rastos. Hoje a TeresaAlmeida é Governadora Civil de Setúbal e a EuiridicePereira é Vice-Presidente da CCR nomeadas pelo nos-so Governo com o compadrio de camaradas nossos. Eupergunto se foi sensato e não prejudicou a imagem doPS terem nomeado estas nossas camaradas para cargosde tanta visibilidade? Como querem que as pessoasacreditem em nós?

O camarada sabe tão bem ou melhor que eu que atransparência política e a ocupação de cargos da ad-ministração central está na ordem do dia tanto juntodas populações como dentro dos próprios Partidos.

Pensava que este debate se ia fazer mais tarde, dadoque estávamos no Governo, tivemos quatro eleiçõesseguidas no mandato que agora termina e precisamosde sossego para apoiarmos o nosso camarada José Só-crates. A Amélia é uma pessoa competente, dedicadaao Partido, só está na Federação há um mandato, temfeito um trabalho responsável. Nada fazia prever o com-bate político que vai acontecer. A política é o que é enão o que nós queremos que seja. Como este combatevai ser feito só na Federação de Setúbal vamos anteci-par aquilo que será feito no futuro no PS.

a Vítor Ramalho

Vítor Ramalho, actual depu-tado pelo Círculo Eleitoral deSetúbal, é candidato à Fede-ração Distrital do Partido Socia-lista tendo já divulgado o seuManifesto.

Os agentes económicos e so-ciais do Distrito conhecem bemVítor Ramalho por, há mais devinte anos, estar associado aosprincipais processos de reestru-turação de empresas e ao mun-do laboral.

De entre as linhas de força doManifesto, que se anexa na ínte-

Manifesto de Vítor Ramalho

SetúbalUm Distrito, Um Projecto

JB [email protected]

gra, salienta-se:- O profundo conhecimento doactual deputado e candidato daspotencialidades e problemas dodistrito de Setúbal;- O movimento de apoio que segerou à sua volta e que nasceuda esmagadora maioria das es-truturas concelhias do PS;- A necessidade de credibiliza-ção do PS, das suas estruturas emilitantes no distrito, tendo emconta a sua especificidade terri-torial e humana, através da de-fesa intransigente dos princí-pios socialistas;- O ideário e os princípios do PSque serão o motor da unidade

interna e da intervenção na so-ciedade, onde todos os que sãocapazes serão chamados a inter-vir, numa lógica do colectivo so-bre o individual;- A relação com a sociedade quepressupõe o estreitamento derelações com o mundo do tra-balho, com o mundo empresa-rial, com as ONG’s, sempre emconexão com o partido, os de-putados e o Governo.

É, pois, numa lógica de servir,unir e combater por ideais e pro-jectos com sentido para o Distri-to que a candidatura de VítorRamalho se afirma para a Fede-ração do seu partido.

A DORS do PCP, em comuni-cado, assinalou a comemoraçãodo Dia Mundial da Água, a 22de Março. Este ano com particu-lar interesse porque o Governodo PS, ao contrário do que pro-meteu na campanha eleitoral,“está a entregar tudo o que dálucro ao grande capital privado,que bate palmas e esfrega asmãos de contente, pese o factodisso resultar em prejuízosmuito grandes para as popu-lações”.

Os comunistas afirmam quea água deve ser reconhecidacomo fazendo parte do própriodireito à vida, tanto mais que elanão é produzida e desde logonão pode ser entendida comoum “produto”. Por outras pala-vras - sendo incontornável que aevolução, sobrevivência e ex-pansão da Humanidade só fo-ram possíveis pelo aprofunda-mento do conhecimento daágua, pela aprendizagem deprocessos de garantia ao seuacesso quotidiano, por uma in-ter-acção constante entre o serhumano e a sua gestão: “a posseda água só pode ser concebidae admitida como um bem co-mum”.

Na defesa, promoção e quali-ficação do serviço público en-quanto pedra angular de umasociedade mais justa e solidária,

Em defesa da água

Um bem públicoe universal

o PCP sempre colocou a defesada água como um bem públicoe universal na linha da frente.

O PS e Sócrates fizeram apro-var, no dia 29 de Setembro de2005, uma Lei Quadro da Águatornando-a ainda mais vulnerá-vel à voragem privatizadora dadireita e de quem a ela se alia.

Insistem na intenção de retirara água para abastecimento públi-co do domínio municipal e dereduzir e eliminar as competên-cias das Autarquias Locais nesteimportante sector da gestãopública e forçam a substituiçãoda prestação directa desteserviço público essencial porelas sempre garantida por fala-ciosas “concessões”, com fortepresença de privados na gestãoe operação dos sistemas e como

via para a sua integral privatiza-ção.

Por isso, a Direcção da Orga-nização Regional de Setúbal doPCP renova o seu compromissode tudo fazer para impedir quea água se transforme naquilo aque o capital chama o “negóciodo século” e exorta a população

da Península de Setúbal a re-forçar a sua intervenção na suadefesa como o bem essencial àqualidade de vida, cuja ex-ploração, gestão e distribuiçãointegradas num sistema deserviço público se mantenhamno conjunto de aspirações emedidas que a Revolução deAbril e a Constituição daRepública consubstanciaram econsagraram em rotura com opassado.

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1 a 15 de Abril de 2006 Nº 19288888

“Já não bastou o Ministério da tutela retirar os comboios Regio-nais e Inter-cidades, com partidas e chegadas à Estação do Bar-reiro, vêm agora “uns iluminados” propor que os comboios da CP/Lisboa vão apenas e só até Pinhal Novo”, ironiza a Sub-Comissão deTrabalhadores da Linha do Sado, em comunicado a propósito dasconclusões de um estudo feito pela Roland Berger-Strategy Con-sultants, que propõe o fim de exploração do troço entre PinhalNovo e Praias do Sado, pela CP/Lisboa.

“Este estudo tem o valor que tem. Para a CP/Lisboa tem umaleitura, para nós trabalhadores tem outra, e esta passa pela concre-tização efectiva da electrificação, e dos comboios da CP/Lisboacircularem entre Barreiro e Praias do Sado: é esse o nosso objectivoprioritário!” – esclarecem os trabalhadores.

Caso este estudo de intenções fosse concretizado, segundo aSub-Comissão de Trabalhadores, seria a penalização dos utentesdos concelhos do Barreiro, Moita, Palmela e Setúbal, que veriam,assim, diminuir a oferta do transporte ferroviário público e, poroutro lado, no que respeita aos trabalhadores da CP/Lisboa-Linhado Sado, seria a redução efectiva de postos de trabalho e a transfe-rência compulsiva dos mesmos para outras localidades, quandoestes tem a sua vida familiar estabilizada no Barreiro ou nos conce-lhos limítrofes.

Quanto aos autarcas dos concelhos abrangidos por tal medida,os trabalhadores fazem notar que, em alguns, é notório um factor

de inércia nas suas posições, pois limitam-se a pedir o fim das PN‘s,novos viadutos, passagens desniveladas e algumas obras de arte epouco mais. “É preciso sentir o pulsar das populações e ter emconsideração a sua taxa de envelhecimento, porque quem assimnão entender é como ‘ver a formiga e não querer ver o elefante’” -alertam. “É necessário, e urgente, a aposta na mobilidade dos trans-portes públicos no nosso distrito” – defendem.

A Sub-Comissão de Trabalhadores da Linha do Sado refere ain-da que, mesmo com a concorrência da Fertagus a ir à cidade deSetúbal, a redução na procura do número de passageiros na Linhado Sado, foi de uns insignificantes 1%. Quer isto dizer, que com aelectrificação total da linha do Sado a procura aumentará e as re-ceitas e despesas, vão-se equilibrar.

Seja qual for o estudo encomendado, não há razão plausível emtermos práticos de, exemplificam, um estudante residente numdos concelhos do Barreiro ou Moita, em que o seu Estabelecimen-to de Ensino é o Politécnico de Praias do Sado, ter de efectuar doistransbordos, um na Estação de Pinhal Novo, do comboio da CP/Lisboa para o da Fertagus, e o outro em Setúbal, em que mudanovamente do comboio para o autocarro com vista seguir viagempara Praias do Sado. De um grosso modo, para percorrer 34 km,muda duas vezes de transporte.

Perante este cenário, cujos objectivos apontam clara e inequivo-camente para o favorecimento dos interesses dos Grandes GruposEconómicos, neste caso da Fertagus, do Grupo Barraqueiro, emdetrimento de uma Empresa Pública, a CP/Lisboa – acusam –, aostrabalhadores não resta outra alternativa que não seja lutar e con-tinuar a lutar por melhores comboios na Linha do Sado, “mas, daCP/Lisboa-Empresa Pública” – acentuam.

Linha do Sado

Comboios eléctricossim,

mas até Praias do Sado

O Presidente da Câmara Mu-nicipal do Barreiro, Carlos Hum-berto de Carvalho visitou, a 15de Março, a freguesia do Lavra-dio, acompanhado pelos verea-dores Joaquim Matias, Sofia Mar-tins e Regina Janeiro, o presi-dente Adolfo Lopo e membroseleitos da Junta de Freguesia doLavradio e técnicos da Autar-quia.

Durante o período da manhão Executivo percorreu grandeparte da freguesia numa claravalorização de promoção daproximidade entre eleitos epopulação residente. A primei-ra paragem foi no Pátio dos Lóiosseguindo-se, daí, para a zonaenvolvente do Mercado Munici-pal. O Centro Comunitário doLavradio foi paragem obrigatóriada comitiva municipal, bemcomo a Escola Básica nº 1 doLavradio, onde urge eliminar asbarreiras arquitectónicas exis-tentes. Do Futebol Clube Beira--Mar e da necessidade de cons-trução da sua sede social, a co-mitiva visitou o parque infantilMaria Machado cuja reabilitação,no entender da Junta, é umaprioridade na freguesia.

A tarde foi dedicada a uma

Lavradio

Visita da Câmaraà freguesia

visita ao terreno actualmentebaldio e contíguo à Unidade deSaúde do Lavradio, local apon-tado pela Junta como ideal paraa futura construção da EscolaBásica do 1º Ciclo nº 4 do Lavra-dio. No cruzamento das ruasEgas Moniz com a D. José Cárca-mo Lobo foram detectados pro-blemas de saneamento e, a visi-ta à freguesia veio a terminar, jácom a presença do VereadorBruno Vitorino, na Escola Bási-ca do 1º Ciclo dos Fidalguinhos,estabelecimento de ensino que,segundo Adolfo Lopo, para o

próximo ano lectivo já não terácapacidade para acolher todosos alunos do pré-escolar. Nestecaso, a solução apontada passapela execução da segunda faseda obra que, inaugurada há me-nos de um ano, já apresenta opiso exterior em mau estado.

De acordo com o procedi-mento habitual de cada vez quese efectuam visitas às freguesiasdo Concelho, pelas 17h30 tevelugar uma reunião descentrali-zada de Câmara, desta feita noCentro Comunitário do Lavra-dio.

A III Automobilia Ibériaca,realizada nos dias 18 e 19 deMarço, no pavilhão municipalde exposições, na Moita, atraiumilhares de visitantes, sobretu-do de pessoas interessadas empeças raras e de colecção.

No certame, organizado peloHistórico Clube Entre Tejo eSado (HACETS) e a CâmaraMunicipal da Moita, partici-param 72 expositores e 25 car-ros clássicos e antigos. Os moti-vos de interesse, para além doscarros clássicos em exposição,eram as motorizadas, as viaturasem miniatura, as peças de todoo tipo e a imprensa da especia-lidade.

O presidente da direcção daHACETS confirmou a O RIO queo Clube tem a promessa da Câ-

Automobilia Ibérica

Visitada pormilhares de pessoas

mara Municipal da Moita decedência de um terreno, situa-do no Parque José Afonso, naBaixa da Banheira, para a cons-trução das futuras instalaçõessociais do Histórico AutomóvelClube, de apoio aos seus cerca

de mil associados.Encontros Mensais

Os Encontros Mensais deVeículos Históricos e Antigos –são sempre aos 3.ºs domingos decada mês, junto ao Pavilhão Mu-nicipal de Exposições da Moita.

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Nº 192 1 a 15 de Abril de 2006 99999

Decorreu no passado dia 18de Março o colóquio “Recriaçõeshistóricas - Um contributo paraa valorização da História Local”,promovido pelos Amigos daHistória Local. No auditório da“Velhinha” estiveram presentescerca de 50 pessoas, incluindoalguns dirigentes de colectivi-dades. No entanto, destacou-sea ausência quase geral de doispúblicos convidados que os ora-dores consideraram muito im-portantes nestes processos,nomeadamente os professores eos autarcas locais. Os oradores,Dr. António Gonçalves Venturae Drª Ana Reis Barata, ambosdocentes e investigadores emHistória Local, deram destaqueà utilidade e benefícios quealunos e professores podem co-lher das dinâmicas criadas poreste tipo de iniciativa em que a

Colóquio “Recriações Históricas”Mobiliza vontades para recriar episódios da história local

história passa a ser vivenciada eapropriada, num exercício co-lectivo partilhado entre a escolae a comunidade, salientandotambém a necessidade do rigorhistórico nos factos a recriar,guarda-roupa, objectos e lingua-gem. Valioso foi também o de-poimento do Presidente daJunta de Freguesia de Palhais(Concelho do Barreiro), autar-quia que, com o apoio inicial devários professores, despoletoucom muito êxito uma recriaçãohistórica envolvendo mais de1000 pessoas, tendo ainda infor-mado sobre custos comparativosdeste tipo de iniciativa. Saliente--se o entusiasmo que transmitiu,amplamente partilhado pelosdois oradores cuja participaçãofoi fundamental nessa recriação,e da qual mostraram imagens in-teressantes. Quanto a recriações

no Concelho da Moita, o Dr. An-tónio Ventura sugeriu vivamen-te um episódio protagonizadopor D. João I e seus filhos, noâmbito do qual o Rei, durante asua permanência em AlhosVedros após o falecimento daRainha, decidiu favoravelmentea partida para Ceuta, viagemessa que deu origem à epopeiados Descobrimentos, factor quemudou Portugal e o Mundo. Nodebate, discutiu-se a possibili-dade de as recriações partiremde colectividades ou grupos, oque aliás já tem vindo de algumaforma a acontecer com recria-ções simples do quotidiano ri-beirinho do século passado, re-alçando-se a disponibilidademanifestada pela SFRUA paraeste tipo de iniciativas. AntónioGonzalez, investigador em Ar-queologia e História Local, refe-

riu a importância do passado maisremoto para a construção dahistória local e a possibilidade deo enquadrar também nas recria-ções. Discutiu-se ainda a forma decativar as escolas, bem como a pos-

sibilidade de se começar por pe-quenas recriações de baixo cus-to. Já no final do encontro váriaspessoas disponibilizaram-se paraprotagonizar recriações que ve-nham a ser desenvolvidas.

Através do PER – Plano Espe-cial de Realojamento – a Câma-ra Municipal da Moita realojouas pessoas carenciadas de habi-tação, tendo construído 110 fo-gos, na maior parte vivendas, en-contrando-se as pessoas a residirnas mesmas desde o ano de2002.

Contudo, desde que se pro-cedeu, em 2002, aos realojamen-

Vale da Amoreira

Acampamento Clandestino no Vale do Trabuco

tos no Vale de Trabuco este lo-cal começou a ser ocupado no-vamente por barracas, tendo-sea situação vindo a agravar de anopara ano.

O acampamento situa-se jun-to à Escola 2º e 3º Ciclo, factoque origina uma enorme insta-bilidade para os alunos da Esco-la C+S, assim como para os seusfamiliares.

Acresce que o local não dis-põe de condições mínimas dehabitabilidade, como por exem-plo instalações sanitárias, sanea-mento básico e água potável,sendo a electricidade aparen-temente furtada da rede eléc-trica.

Apesar desta situação ter si-do energicamente denunciadapela Junta de Freguesia do Vale

da Amoreira, que solicitou a re-moção das barracas indevida-mente construídas, a situaçãomantém-se e agrava-se de diapara dia, segundo depoimentosque os Deputados signatáriosrecolheram no local.

Nestes termos, os Deputadosdo PSD, Luís Carloto Marques eLuís Filipe Rodrigues, reque-reram à Câmara Municipal da

Moita, informação sobre:a) Que medidas a C. M. Moitatomou para após o realojamen-to, impedir o aparecimento denovos núcleos de barracas?;b) Se a Câmara Municipal daMoita autorizou o referido“acampamento”?;c) Quais as diligências que efec-tuou para identificar os ocupan-tes e repor a situação legal?

A CACAV abre as comemo-rações do seu 20º Aniversário,com um Concerto de Zeca Me-deiros, e o Coro dos Tribunais,no próximo dia 8 de Abril (Sá-bado), pelas 21,30 horas no au-ditório da SFRUA “Velhinha” -Alhos Vedros.

Zeca Medeiros apresentaráneste Concerto, para além dostemas do seu mais recente tra-balho de originais “Torna-Via-gem”, irá também apresentar al-

8 de Abril em Alhos Vedros

Concerto de Zeca Medeiros

guns dos novos temas que farãoparte do seu próximo trabalho.

Em concerto, ZECA MEDEI-ROS apresenta um conjunto demúsicas e canções onde cruza avivência insular do autor, comum percurso feito de errânciase regressos.

Este trabalho de “Torna Via-gem”, teve o seu lançamento emAbril de 2004, e mereceu osmelhores elogios da crítica e osmais calorosos aplausos do

público em auditórios por ondetem passado.

ZECA MEDEIROS é PrémioJosé Afonso 2005, com o CD “Tor-na Viagem”.

Para além desta iniciativa, aCACAV, vai apresentar um pro-grama diversificado de iniciati-vas culturais, que irão culminarcom uma grande “Noite de LuaCheia”, agendada para o dia 13de Maio (Sábado), em local adesignar.

O Grupo Coral AlentejanoUnidos do Lavradio represen-tou o concelho do Barreiro nascomemorações do 61º aniversá-rio da Delegação do Inatel, emSetúbal. O Grupo barreirenseactuou na Avenida Luísa Todi,na tarde de domingo, 12 deMarço.

O programa das comemo-rações do aniversário da Dele-gação no dia 8, terminado nodomingo com um Grande Des-file Multicultural.

Setúbal

Festa da INATEL

A Câmara Municipal da Moi-ta reiniciou as reuniões públi-cas descentralizadas em dife-rentes espaços públicos do con-celho, como forma de proporcio-nar uma maior participação dosmunícipes na vida pública.

A primeira reunião públicadescentralizada correu, no dia22 de Março, no Clube Recrea-tivo Sport Chinquilho Arro-teense, nas Arroteias.

Câmara da Moita

Reuniõespúblicas

Page 10: BAR Concerto de Zeca Medeiros

1 a 15 de Abril de 2006 Nº 1921111100000Entrevista

Estou numprojecto, nãoindividual mascolectivo, emconjunto com osmeus camaradas,pretendemos quesejam respeitadase cumpridas aslinhasorientadorasescolhidas pelopovo desteconcelho.

O RIO – Que tal o primeiro im-pacto como vereadora? A suaexperiência como autarca naJunta de Freguesia de AlhosVedros ajudou-a, neste novouniverso, que é muito maior?VIVINA NUNES – Confesso quefoi uma mudança muito grande.Deparei-me com um estimulan-te desafio que só pode ser su-perado com trabalho, determi-nação e confiança. O trabalhonunca me assustou e por issoestou pronta para o enfrentar edeterminada a contribuir activa-mente, sem dúvida com especi-ais responsabilidades, para aimplementação das políticas so-ciais, culturais, educativas edesportivas que foram traçadaspela coligação que me elegeu.A experiência de 12 anos, ad-quirida no desempenho detarefas autárquicas enquantoeleita no executivo da Junta deFreguesia de Alhos Vedros éinequivocamente uma mais va-lia que me dá um suporte fun-damental para desempenharesta nova função. Mas, tambémsão suporte para esta tarefa todaa minha experiência profissio-nal e como não podia deixar deser toda a minha experiência devida. Hoje como ontem, os de-safios não se superam indivi-dualmente, por isso tenho acerteza que conto, como conteino passado, com uma equipeunida que se inter ajuda e secomplementa, ficando assimmais fácil atingir os objectivos.O RIO – Quais são as grandes li-nhas da política cultural da Câ-mara para o concelho?V.N. –São sem dúvida as linhasanunciadas no programa elei-toral da CDU, documento queapresentámos aos munícipesaquando da campanha eleitoral,e que é a nossa linha de orien-tação para o mandato. Assim aintervenção da autarquia, parao pelouro que conduzo, devenortear-se por uma linha cultu-ral e desportiva assente no exer-cício dos direitos e no reconhe-cimento das necessidades, ap-tidões e aspirações das popu-lações, visando assegurar a frui-ção e criação culturais, a valori-zação do património cultural edas tradições populares, a diver-sificação de gostos e a elevaçãodos hábitos culturais, a iniciati-va e produção dos agentes cul-turais locais e regionais. Quan-to às grandes linhas para a edu-

Vivina Nunes – Vereadora do Depa

Após cinco meses do novo mandato autárquico, iniciamautarcas do concelho da Moita, para dar a conhecer aoLocal, particularmente o que pensam e o que fazem noVivina Nunes, eleita nas listas da CDU, é a nossa prime

cação e acção social, de salien-tar a valorização da escola públi-ca enquanto espaço físico mastambém cultural e social e deforma directa ou indirecta acom-panhar e/ou implementar ac-ções e projectos no domínio daintervenção social e saúde.O RIO – O Auditório MunicipalJM Figueiredo é um espaço mag-nífico, como é reconhecido portoda a gente. Todavia, as suasoutras vertentes (Biblioteca eespaço para exposições, princi-palmente) são tão exíguos quemerecem o lamento de muitos.A biblioteca, que se designa porpolo, tão pequena e com um con-teúdo bibliográfico tão pobre, éa biblioteca que a população daBaixa da Banheira precisa ( oumerece)?V.N. –Concordo com a ideia deo Fórum José Manuel Figueire-do é um magnífico espaço emtodas as suas vertentes. Quero noentanto clarificar que este pólo,aliás como os outros, faz parteintegrante da rede de Bibliote-cas Públicas Municipais, que sedesenvolve a partir da bibliote-ca central, a Biblioteca Munici-pal Bento de Jesus Caraça, quese situa naturalmente na sededo concelho e que está ao serviçode todos os munícipes, designa-damente os Banheirenses. Afir-mar ainda convictamente quenão é verdade que o seu fundodocumental seja pobre. O póloda Baixa da Banheira conta commais de 8000 documentos,traduzindo um investimento de

mais de 80.000 euros, sendo, pormotivos óbvios, mais actualizadodo que os dos outros pólos emesmo o da biblioteca central.A política de leitura pública im-plementada pela CMM, tem umajá uma abrangência quase totalde todo o concelho, e nesta áreapenso que é inequívoca a qua-lidade do trabalho efectuado.Por outro lado tenho tambémde salientar que, aproveitandoo investimento feito e as poten-cialidades das novas tecnologias,em breve implementaremos acirculação de documentos entrebibliotecas, permitindo que, porexemplo, um utilizador do póloda Baixa da Banheira requisitevia informática um livro exis-tente no pólo do Vale da Amo-reira, ou na Moita, e o mesmolhe seja entregue em 24h.

O RIO – A Biblioteca MunicipalBento de Jesus Caraça e o Au-ditório do Fórum JM Figueire-do são dois equipamentos cultu-rais de excelência, que o conce-lho dispõe. Acha que são sufi-cientes para uma completa di-namização cultural, abrangendotodo o concelho?V.N. – A questão dos equipa-mentos culturais é, sem dúvida,uma questão pertinente. De fac-to, apesar das políticas de desen-volvimento cultural, ou dinami-zação cultural como lhe chama,não se restringirem aos equipa-mentos físicos, estes assumemum papel muito importante.São, é verdade, instrumentos

importantes, mas não podem,nem devem, ser consideradosum fim em si mesmo. É por istoque nestes mais de 30 anos dedemocracia e poder local de-mocrático o desenvolvimentocultural foi constante e nuncadependeu apenas dos equipa-mentos. Repare, por exemplo,no insubstituível e fundamentalpapel desempenhado pelo mo-vimento associativo, que sempresoube promover e valorizar a cul-tura, contando com o incondi-cional apoio da Câmara Munici-pal dando expressão à políticade não só “fazer para…, mas fa-zer com…” a população. Só as-sim foi também possível dotar oconcelho de muitos espaços cul-turais municipais e nas colecti-vidades, espaços de excelênciade que todos beneficiamos.

O RIO – Não acha pertinente, porexemplo, a construção de umequipamento cultural em AlhosVedros, sendo que esta vila nãodispõe de qualquer equipamen-to municipal que lhe permita arealização de grandes espectácu-los?V.N. – Tanto acho, que fiz parteda lista CDU e participei emconjunto com todos os meus ca-maradas, e numa relação degrande proximidade com aspopulações, na construção deum programa eleitoral que to-dos conhecem e que tem comoobjectivo estruturante para omandato, a implementação do

Projecto denominado “AlhosVedros Cultural”. Este Projectoconsagra a reestruturação e/ oureabilitação de 4 espaços caris-máticos da Freguesia, como pó-los de actividade cultural, sen-do eles: O moinho de maré, aantiga sede da cooperativa, oainda mercado e o pólo da bi-blioteca de Alhos Vedros.O RIO – Temos constatado algu-mas ‘fracas plateias’ em eventosmunicipais de muito boa quali-dade. Será que esses eventos sãoinsuficiente ou deficientemen-te divulgados junto das popu-lações?V.N. – Antes de mais queriaagradecer e registar o reconhe-cimento da qualidade dos even-tos municipais. É sempre bomvermos reconhecido o nosso tra-balho! Em relação à questão quecoloca em concreto posso abor-dá-la de dois prismas: por umlado, a comunicação, promoçãoe divulgação na qual temos in-vestido muito sendo salientar,entre outros suportes, a páginada Câmara Municipal na Inter-net (aproveito para a divulgarwww.cm-moita.pt), a “Maré-cheia”(agenda mensal de eventos domunicípio), a qual é distribuí-da em casa aos munícipes, o pro-grama do Fórum Cultural JoséManuel Figueiredo e a agendamensal das Bibliotecas Munici-pais; por outro lado, a captação,formação e fidelização de públi-cos que é, inequivocamente, omaior desafio que temos pelafrente, aliás como todos osagentes culturais. Aqui, cons-cientes das dificuldades, temosdesenvolvido um enorme e ex-traordinário trabalho especial-mente dirigido às crianças e aosjovens (apenas como pequenoexemplo refiro o projecto “VivaBiblioteca Viva”), bem como,com todas as escolas do conce-lho.O RIO – Há uma política munici-pal para o meio associativo, re-lativamente à cultura e ao des-porto? Que tipos de incentivose apoios às actividades e a equi-pamentos?V.N. – Foi aprovado no anteriormandato (por maioria com uma

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O Fórum JoséManuel Figueiredoé um magníficoespaço em todas assuas vertentes.

artamento de Acção Sócio-Cultural

mos uma série de entrevistas comos nossos leitores, os eleitos do Podero desempenho das suas funções.eira entrevistada.

abstenção), o Plano de Desen-volvimento para o MovimentoAssociativo, documento que foiconstruído com base na CartaEstratégica e com a participaçãodas Colectividades, e documen-to que é orientador para as políti-cas de apoio ao Movimento As-sociativo que assentam em doisgrandes pilares, e cito: “um siste-ma de apoio multifacetado e di-versificado ao movimento asso-ciativo, designadamente às asso-ciações que apostem na sua va-lorização instalacional e funcio-nal; e um sistema de relaçõesinstitucionais e de trabalho comas associações, baseado no esta-belecimento de um efectivosistema de parceria integradaenvolvendo a Câmara Municipal,As Juntas de Freguesia, o movi-mento associativo nas suas diver-sas vertentes e outras institui-ções locais interessadas”. Trata--se de um documento extensoque define os critérios de apoio,quer à actividade regular dasAssociações, quer à construçãoe/ou requalificação das suas in-fra-estruturas e equipamentos. Étambém nesse documento quese perspectiva o desenvolvimen-to das estratégias de cooperaçãointer associativa, assim como, sãocontempladas perspectivas detrabalho e formação para todosos dirigentes associativos.

O RIO – No nosso concelho nãoexistem grupos de teatro. Nãoacha que compete à Câmara di-namizar, incentivar, apoiar oupromover a criação e o ressurgi-mento do teatro nas colectivi-dades do concelho ou mesmocom cariz municipal, como acon-tece em outros municípios vizi-nhos?V.N. – Não se pode dizer que nãoexistem grupos de teatro noConcelho, porque isso não éuma realidade. Concordo que

não são muitos, mas talvez pos-samos dizer que são bons. Refe-riria, entre outros, os grupos deteatro das Escolas Básicas dos 2ºe 3º ciclos, o grupo de teatro daAssociação de Reformados daZona Norte/Baixa da Banheira,e os grupos de jovens “Máquinade Cena” e “Operação Barafun-da”, do Vale da Amoreira. Todosestes grupos desenvolvem umimportante trabalho e já tiveramoportunidade de se apresentarnos nossos espaços culturais(Fórum Cultural José ManuelFigueiredo ou Auditório Fer-nando Lopes Graça na Bibliote-ca Bento de Jesus Caraça), estan-do alguns agendados na progra-mação a decorrer neste mês deMarço e no mês de Abril. Quan-to aos incentivos para o surgi-mento de outros grupos, consi-dero que estamos disponíveispara o fazer, tanto mais que, emtermos de formação de artes depalco, temos o “Teatrando” e te-mos implementado no terrenoum trabalho continuado de ate-liers de dança e expressão dra-mática a decorrer durante todoo ano nas bibliotecas munici-pais, em todas as freguesias.O RIO – Em relação a terrenoscedidos pela Câmara a Asso-ciações em que o prazo de cons-trução já expirou e nada foi feito,como pretende a vereação re-solver estes casos?V.N. – Estes casos não podem servistos e resolvidos de forma glo-bal e igual, pois cada caso é umcaso diferente e deve ser efec-tuada uma avaliação no quadroda sua especificidade. Avaliaçãoesta que se pretende tenha emconsideração os motivos da nãoexecução e a actividade da asso-ciação em causa. A nossa pers-pectiva é ultrapassar os proble-mas em conjunto: autarquia emovimento associativo.O RIO – Pretende introduzir al-gum cunho pessoal à políticacultural e desportiva do municí-pio?V.N. – O objectivo do meu tra-balho é como já referi coorde-nar a área sócio-cultural, segun-do as linhas propostas pela coli-gação que me elegeu, e que com

todo o colectivo ajudei a constru-ir. Não estou num projecto indi-vidual, mas colectivo, e em con-junto com os meus camaradas,pretendemos que sejam respei-tadas e cumpridas as linhas ori-entadoras escolhidas pelo povodeste Concelho. No desempe-nho do meu trabalho é obvio queporei o meu cunho pessoal, atéporque todas as pessoas sãodiferentes, mas isso não meafastará daquilo que é o objecti-vo principal e que já referi.O RIO – Qual é o orçamento anu-al para o Pelouro da Cultura eDesporto? Acha-o suficiente?Este ano, houve acréscimo ouredução das verbas?V.N. – O orçamento para o pe-louro está devidamente pers-pectivado no Plano de Activida-des da CMM para 2006 e comonão podia deixar de ser foi for-temente reduzido como todosos das outras áreas, devido à si-tuação geral de crise que o paísatravessa, e ao facto de o PoderCentral não ter actualizado asverbas para as autarquias no anode 2006. A CMM, como todas asoutras, foi gravemente afectada,tendo nós pela frente um anoem que a contenção orçamentaldeverá ser a tónica. Não possodeixar de denunciar a política

governamental implementadapelo governo PS, que reduz acapacidade orçamental das au-tarquias e que aumenta semqualquer nexo as competênciasaos municípios não respeitandoas regras democráticas de acom-panhamento, negociação e/oudiscussão prévia. De salientarque nas áreas da educação, cul-tura, desporto e acção social écada vez mais notória a demis-são do Governo, empurrandopara os municípios todas as res-ponsabilidades, não havendouma política nacional orientadae consequente, sendo que osmunicípios há muito que vêmsubstituindo a AdministraçãoCentral, sem qualquer compen-sação a nível de financiamentos.O RIO – Quantos trabalhadoresefectivos comporta o Pelouroque dirige? Acha que são sufi-cientes ou demais?V.N. – O DASC (Departamentode Acção Sócio-cultural) nestemomento entre trabalhadoresefectivos e colaboradores contaaproximadamente com centenae meia de trabalhadores. Nestemomento, em que as competên-cias que nos são atribuídas sãocada vez mais e as possibilidadesde admitir novos funcionáriossão seriamente controladas e até

restritivas, posso dizer que oquadro actual tem de ser geridocom muito rigor para que possa-mos fazer um trabalho adequa-do às necessidades do Conce-lho. Estou, no entanto, certa quepoderei contar com todos os tra-balhadores da CMM e nomeada-mente os do pelouro que co-ordeno para que neste manda-to se possam concretizar os ob-jectivos a que nos propusemos.O RIO – Pode-nos deixar umbreve balanço do trabalho rea-lizado como vereadora, nestesprimeiros cinco meses do man-dato?V.N. – É muito cedo para fazerum balanço. Posso no entantoreferir que me tenho empenha-do para poder ter uma adaptaçãorápida e me integrar na dinâmi-ca complexa que é a gestão deuma CMM. Não posso deixar derealçar como aspecto muito po-sitivo, o apoio de todos os meuscamaradas de executivo e de to-dos os trabalhadores, sobretudodos que comigo trabalham deuma forma mais directa. Estoudisposta a trabalhar e sobretudotenho muita confiança que estemandato, na continuidade dotrabalho que tem vindo o serefectuado, vai ser mais uma gran-de aposta ganha pela CDU.

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1 a 15 de Abril de 2006 Nº 1921111122222

Nº 140 Nº 122Horizontais: 1 – Habitante de Roma(fem.); Subida de preços; 2 – On-da; Planeta principal do sistemasolar cuja órbita fica entre a deSaturno e a de Neptuno; 3 – Ins-trumento em forma de campânu-la que produz sons com um bada-lo; Elemento de formação de pa-lavras que exprime a ideia de om-bro; Grito de dor; 4 – Avarenta;Vazia; 5 – Doutora (abrev.); La-vrar; 6 – Bomba; 7 – Peixe escôm-brida; Cinquenta e dois (rom.);8 – Tempo que decorre entre onascer e o pôr do Sol; Doença denos ouvidos; 9 – Artigo definido(ant.); Coloração; Serve para en-feitar os dedos; 10 – Receiam;Época; 11 – Homem que nega aexistência de Deus; Dissimuladas.Verticais: 1- Mulher formosa;Fêmea do cão; 2 – Azeitona; Acen-to gráfico que analisa as vogais;

3 – Irmã; Ponta aguada; A ti; 4 – Disciplina; Firmamento; 5 – Despido; Artigo (abrev.);Faculdade; 6 – Anel; Nome de árvore, cuja casca aromatiza o vinho; Qualquer qua-drúpede que serve para a alimentação; 7 – Patrão; O nosso jornal; Pedra de moinho;8 – Espaço de 12 meses; Acrescenta; 9 – Tecido fino, espécie de escumilha; Rezo; Nomede mulher; 10 – Mau cheiro (bras.); Soma; 11 – Transferira para outro dia; As pessoasde quem se fala (fem.).

Horizontais: 1 – Muito bem! (in-terj.); Cerca de arames; 2 – Temquase tudo para ser Europa; Feiti-ceiros; 3 - Pessoa chegada à ado-lescência; Desequilíbrio mental;4 – A ti; Obstina-se; Está em tudo;5 – Lar; Artilharia Anti-Aérea(abrev.); 6 – Gritos aflitivos; Den-tro do casulo; 7 – Jogo de cartasparecido com o as paciência; Di-minutivo de António; 8 – Pêlo decertos animais; Abundante; Aspec-to; 9 – Descerrei; Contamina; 10 –Molhar as plantas ou a terra comágua; Dar ganidos; 11 – Planta aris-toloquiácea usada como emético;Colocara asas em.Verticais: 1 - Ponta de cigarro; Aparte branca do ovo; 2 – Grosseiro; Mouros; 3 – Espécie de sapo; Apetite sexual dosanimais; Reunião Geral de Alunos (Sigla); 4 – Regressas; Vender a crédito; 5 – Escolhas;Basta!; Letra grega; 6 – Camareira; Reze; 7 – Antes do meio-dia (abrev.); Velha;8 – Pequeno mamífero roedor (fem.); Fechavas as asas para descer mais depressa;9 – Dignidade militar entre os turcos; Despida (inv.); Mulher de pequena estatura;10 – Tira de papel em que se enrola o tabaco do cigarro; Partir; 11 – Que tem asas; Rezara.

Palavras CruzadasSoluções na página 19.

Necrologia

Jorge Cláudio Soeiro Rodrigues, 74anos, faleceu em 12/3/2006. Resi-dia na rua Bento de Jesus Caraça, naMoita.

Armando Pereira Rosa Pólvora, 58anos, faleceu em 12/3/2006. Resi-dia na rua Samora Machel, na Baixada Banheira.

Manuel Francisco Batista, 72 anos, fale-ceu em 13/3/2006. Residia na ruaNª. Srª. Conceição, na Baixa da Ba-nheira.

Rosalina dos Santos Rolo, 90 anos, fale-ceu em 13/3/2006. Residia na Bar-ra Cheia.

Lisete Raminhos Lopes, 62 anos, fale-ceu em 13/3/2006. Residia na pra-ceta Florbela Espanca, na Moita.

Maria da Conceição Ascenso, 84 anos,faleceu em 13/3/2006. Residia no lar-go dos Cravos, no Vale da Amoreira.

Henrique José Pereira, 72 anos, fale-ceu em 14/3/2006. Residia na ruaS. João de Deus, na Moita.

Artur Cortes da Conceição Rosa, 49anos, faleceu em 14/3/2006. Resi-dia na rua de Angola, na Baixa daBanheira.

Maria Cardoso, 89 anos, faleceu em15/3/2006. Residia na rua dos Es-panhóis, na Moita

Maria Manuela Ramos da Luz, 62 anos,faleceu em 16/3/2006. Residia narua Humberto Delgado, na Baixa daBanheira.

José Ferreira Tavares, 84 anos, fale-ceu em 19/3/2006. Residia no Larda Misericórdia, em Oliveira deFrades.

Maria Emília Laurinda Ramos da Silva,82 anos, faleceu em 19/3/2006. Re-sidia na rua José da Nova, na Moita.

Renato José Ribeiro Seixas, 65 anos, fa-leceu em 19/3/2006. Residia natravessa Teixeira de Pascoais, no Valeda Amoreira.

Olímpia Mariana de Assunção, 86 anos,faleceu em 20/3/2006. Residia narua de Angola, na Baixa da Banhei-ra.

Jeanette Vander Kellen Toulson, 89anos, faleceu em 20/3/2006. Resi-dia na rua Pe. António Vieira, naBaixa da Banheira.

João Jorge, 96 anos, faleceu em 21/3/2006. Residia no Carvalhinho.

ArroteiasAlhos Vedros

Emília Sacoto Simplício1939 - 2006

Filha e netas agradecem a todos quantos partici-param, no dia 23-02-2006, nas cerimónias fúnebres dasua querida mãe e avó e a acompanharam à sua últimamorada, bem como a todas as pessoas que lhes mani-festaram pesar.

Ficha Técnica

Director: José de BritoApolónia.

Chefe de Redacção:Lourivaldo MartinsGuerreiro.

Colaboradores: AntónioChora; António Ventura;Cândida Cabrita; CarlosAlberto (Carló); CarlosFigueiredo; Carlos PintoRodrigues; CarlosVardasca; Clara SantosSilva; Eduardo Lamy;Faustino Tarouca; HelderPinhão; HeloísaApolónia; Isabel Claveiro;Jacinto Guerreiro; JaimeBaião; João Costa; JoãoMarmota; João Nunes;João Titta Maurício;Joaquim Machoqueira;Joaquim Paulino; JoséSilva Santos; Luís CarlosSantos; Luís F. A. Gomes;Luís Rodrigues; ManuelCoelho; Manuel MarquesDuarte; ManuelaQuental; Vitor ManuelCarvalho Santos; VitorVargas, ArmandoMendes.

Composição e internet:João Daniel.

Administrador: ManuelGuerreiro Reis;

Propriedade: EDIÇÕES EPROMOÇÕES RIBEIRINHAS,Lda.;Inscrição nº 222389; Sede:R.Cândido dos Reis, 78A -2860-048 ALHOS VEDROS;Telefone e Fax: 210 815756. Telemóvel: 964 237829. Pessoa Colectiva nº504087711.

Registo de Título: 122390.

Impressão: CIC - GRÁFICA

CORAZE - OLIVEIRA DE

AZEMEIS, TEL: 256 661 460,EMAIL: [email protected] .

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Os artigos assinados são da res-ponsabilidade dos seus autorese poderão ou não reflectir aposição editorial de O RIO.

A Região de Turismo da Costa Azul, mais con-cretamente a cidade de Setúbal, recebe no pró-ximo sábado, dia 25 de Março, a Academia Aber-ta de Turismo. Projecto pioneiro em Portugal, aAcademia Aberta visa debater em profundidadeas forças e as fraquezas do turismo nacional, as-sim como as oportunidades e ameaças nas váriasregiões de turismo do país. O evento terá comoum dos pontos altos a presença do administra-dor da Sonae Turismo, Henrique Montelobo,que participará na Academia, apresentando oprojecto para a Península de Tróia – o “TróiaResort”.

A Sonae Turismo prepara-se para reconver-ter a Península de Tróia, uma região que apre-senta grande potencial para o sector do turis-mo. Em projecto está a construção de um hotel,dois aldeamentos turísticos, um centro de con-ferências, uma marina, um centro equestre, umcentro desportivo e um parque de recreio aquáti-co. Um investimento que ascenderá a 350 mi-lhões de euros e que inclui ainda a realização deobras de recuperação do património arqueológi-co das ruínas romanas existentes em Tróia.

Academia Aberta discute

Região de Turismoda Costa Azul

Cobrança deassinaturas

Informamos os nos-sos assinantes que es-tão em pagamento asassinaturas do 1º se-mestre (5 euros) ouanual (10 euros), ref-erentes a 2006.

O respectivo valordeverá ser enviado,em cheque ou vale docorreio, para Ediçõese Promoções Ribeirin-has, Lda - R. AntónioSérgio, 80, 2º - 2835-062 Baixa da Banhei-ra.

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Nº 192 1 a 15 de Abril de 2006 1313131313

Rua Pe. José Feliciano, 38/40 Tel/Fax: 212 092 624Rua Pe. José Feliciano, 28 Tel/Fax: 212 090 0842835 Baixa da Banheira e-mail: [email protected]

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Alarmes de Intrusão e Incêndios

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e UNIVERSITÁRIOpreparação para os exames de acesso à Universidade

Licenciado dá explicações de

Tel.: 96 52 400 36Rua do Douro, nº 2,Baixa da Banheira

Na próxima segunda-feira, 20 de Março, algumas carreiras dosServiços Municipalizados dos Transportes Colectivos do Barreirovão sofrer reajustamentos, quer no aumento da sua frequência,quer nos horários. As principais alterações estão relacionadas comas carreiras nº 2, 8, 14 e 15.

Relativamente à carreira nº 2 será aumentada a frequência nahora de ponta da tarde e melhorada a ligação com a chegada dosbarcos. Na nº 8 haverá um aumento da frequência no período damanhã, de 15 para 18 carreiras, assegurando intervalos de partidado Lavradio entre os seis e os nove minutos, correspondendo àcrescente procura nos Fidalguinhos. Na nº 14 haverá uma melho-ria da coordenação dos horários da carreira com a chegada dosbarcos, com especial incidência no período nocturno. E na nº 15haverá um aumento do número de carreiras na ponta da tarde de16 para 18 e será efectuado um reajustamento dos horários noperíodo nocturno, assegurando mais e melhores ligações aos bar-cos.

Transportes Colectivos do Barreiro

Mais carreirase reajustamento

de horários

A hipertensão está entre as dez factores de risco que mais mor-talidade provocam, mas é muitas vezes subestimada. É uma doençaque não dá sintomas, mas pode ter consequências devastadoras.Em Portugal afecta quase metade da população.

Prevenir e tratar a hipertensão é fundamental. A modificaçãodos estilos de vida (redução do peso e do consumo de sal, aumen-to do exercício físico) e o tratamento médico adequado são aspec-tos essenciais para combater esta “epidemia silenciosa”.

Os benefícios do controlo da pressão arterial são evidentes: 35 a40 % de redução na incidência de acidentes vasculares cerebrais(AVC); 50 % na insuficiência cardíaca; e 20 a 25 % nos enfartes domiocárdio.

Uma das principais causas de morte

Hipertensãoé subestimada

Quando tomei a posse na Se-cretaria de Estado do Comérciomais tarde Secretaria de Estadodo Turismo o que mais me im-pressionou e deu alento foi afrase de um parceiro. Sempreque tomamos posse há uma si-lenciosa orientação central paraextinguir as Regiões de Turis-mo, mas não é menos verdadeque todos os que tentaram taldesígnio patético caíram pordemérito e as Regiões de Turis-mo na ausência da regionaliza-ção do país que sempre desejeie desejamos permanecem a cus-to praticamente zero do Orça-mento de Estado, a serem mo-tores credíveis e consequentesna promoção do turismo, emparceria com os sectores públi-co e privado.

Quando tomei a posse na Se-cretaria de Estado tive a noçãoperfeita que a tutela do Mi-nistério da Economia era e é a-penas funcional, uma vez que asRegiões de Turismo existem en-quanto emanação da vontade doPoder Local e logo confirmei quede facto somos estruturas atípi-cas do ponto de vista institucio-nal, uma vez que na verdade so-mos eleitos em colégio regionalrepresentativo das autarquias,

Carta Aberta ao Secretário de Estado do Turismo

Demissionárioou preterido?

associações empresariais, sindi-cais e do aparelho central.

Tudo isto para dizer que o in-comensurável trabalho em par-ceria e as dinâmicas pró-activasdas Regiões de Turismo na pro-moção interna e no apoio deci-sivo na promoção externa dosprodutos das marcas e dos des-tinos turísticos nacionais - no tra-balho insubstituível de proximi-dade e conhecimento concretodas realidades objectivas, sãoexemplo que só os cegos quenão querem ver, podem ignorar.

O Poder central que ciclica-mente nos elogia e cinicamentenos quer extinguir sofre pelaausência do parto, sofre por nãoter capacidade para nos dar or-dens, sofre porque não digere aideia que somos estruturas decooperação não nomeadas, so-fre porque assim

como somos, na ausência daregionalização do país que dese-jamos, apresentamos trabalhocom rosto e somos solicitadospara as grandes opções e práti-cas da indústria turística a nívelnacional. Os poderes centraissofrem por não poderem seremgenerais destes soldados, e sópor miopia política, ou estrabis-mo incorrigível percorrem cicli-camente o único caminho pos-sível e anacrónico para nos des-mantelar - isto é a asfixia finan-ceira das Regiões de Turismo,retirando-lhes da boca a côdea

atribuída para remeter o encar-go às autarquias locais - desman-telando a ideia da junção deRegiões por vontade própriaempurrando-as para a sua ine-vitável multiplicação.

O Exmo Senhor Secretário deEstado do Turismo que nos elo-gia e solicita, aceitou abrir o con-gresso das Regiões de Turismode Portugal que se realiza emChaves dia 6 e 7 de Abril, masnão desmentiu, nem confirmounotícias publicadas no últimofim-de-semana onde as Regiõesde Turismo figuram como estru-turas a extinguir, como se fosse-mos estruturas do Estado Cen-tral.

V. Exa nem sequer acedeu aum contacto solicitado pela Di-recção da Associação nacionaldas Regiões de Turismo. Man-tém-se mudo, quedo, indife-rente, num silêncio ensurdece-dor que não dignifica a pessoa,o político, o Estado de DireitoDemocrático.

Apetece-me dizer – SenhorSecretário de Estado, V. Exa nãoé o Pavarotti que fugiu da gaiolana minha casa. Diga preto no bran-co, assuma-se porque o poder sóé poder se for exercido e em de-mocracia perder ou ganhar comos olhos nos olhos só dignificaquem perde ou ganha.

Será que V. Exa está demis-sionário ou sente que estápreterido ?

A fábrica de tintas CIN (ex-Sótinco), situada no parque in-dustrial da Quimiparque, noBarreiro, encerrou no final deFevereiro. Cerca de 35 trabal-hadores ficaram no desem-prego.

35 trabalhadores no desemprego

CIN encerra fábricado Barreiro

A CIN desactivou a fábrica enegociou a rescisão de contra-to, por mútuo acordo, com os tra-balhadores. Neste acordo, entrea empresa e os trabalhadores,ficou decidido que estes rece-beriam 1,3 meses de ordenado

por cada ano em que trabalhar-am na empresa.

A produção foi transferidapara a fábrica da Maia, onde émenos onerosa, afirma a empre-sa. Os trabalhadores foram parao Fundo de Desemprego.

Eufrázio FilipePresidente da Região de

Turismo deSetúbal-Costa Azul

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1 a 15 de Abril de 2006 Nº 1921111144444

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Noticiário

Desporto

Festival “A Escola a Nadar”O Festival de Encerramento do 1º Turno do Programa de Ini-

ciação à Natação “A Escola a Nadar”, realizou-se no dia 19 de Março,na Piscina Municipal de Alhos Vedros.

O Programa “A Escola a Nadar” era dirigido a todos os alunosdo 3º e 4º ano de escolaridade das Escolas Básicas do 1º Ciclo doconcelho da Moita e decorreu durante todo o ano lectivo 2005/2006, dividido em dois turnos: de 8 de Novembro a 17 de Março ede 20 de Março a 23 de Junho.Esta iniciativa da Câmara Municipal da Moita teve como principalobjectivo dotar os alunos de um conjunto de competências quelhes permita deslocarem-se autonomamente no meio aquático. Nopresente ano lectivo, inscreveram-se neste programa 850 alunosde diferentes Escolas Básicas do 1º ciclo do concelho.

Resultados do CRIO Clube Recreio Instrução (CRI), de Alhos Vedros, obteve os

seguintes resultados das suas equipas jovens:Dia 18 de Março - Infantis - CRI 6-1 Sp.Vinhense (Dérby da Fregue-sia); Iniciados - Seixal 1-1 CRI (Empate em casa do líder da classi-ficação).

No fim-de-semana seguinte, a 25 de Março - Escolas - Barreiren-se 7-0 C.R.I.; Infantis - Moitense 2-2 C.R.I. ; Iniciados - C.R.I. 0-2Escola A. Pica.

Jogos a realizar na próxima semana: Dia 1 de Abril - Campo doC.R.I. em Alhos Vedros (B.Gouveia); Escolas - C.R.I. - Escola A. Pica(11:00h); Infantis - C.R.I. - Silveirense (09:30h); Dia 2 de Abril –Corroios, Iniciados - Ginásio Corroios - C.R.I. (10:30h).

Escola de Futebol Manuel FernandesCampeonato Distrital de Iniciados, 2ª Divisão, Série B, 24ª Jorna-

da, 19/03/06: 1º Maio Sarilhense 0-9 Quinta do Conde.Torneio Complementar de Infantis, Série B, 11ª Jornada, 18/

03/06: G.D.R. Portugal 3-6 1º Maio Sarilhense.Campeonato Distrital de Escolas, 2ª Fase, Grupo C, 18/03/06:

1º Maio Sarilhense 0-5 Vitória Setúbal.Campeonato Distrital de Escolas “B”, Série G, 14ª Jornada, 18/

03/06: 1º Maio Sarilhense “B” 0-2 G.D.R. 1º Maio “B”.

Telmo Rebelo obteve primeiro pódio da épocaTelmo Rebelo obteve o seu primeiro pódio da presente época.

O piloto barreirense – natural de Coina –, com 12 anos, conquis-tou na prova inaugural da temporada do Troféu KIP – KartódromoInternacional de Palmela o 2º lugar. Por motivos de saúde, o jovem,juvenil, não pôde disputar, em Março, o Open de Portugal, realiza-do, também, na pista do KIP.

O piloto, que conta com apoio da Câmara Municipal do Bar-reiro, regressa à competição no início de Abril, de novo na pista dePalmela, a contar para o Troféu KIP.

Regata da Juventude adiadapara dia 2 de Abril

A Regata de Remo, integrada na Quinzena da Juventude, orga-nizada pela Câmara Municipal do Barreiro, foi adiada para o pró-ximo dia 2 de Abril.

A medida deve-se ao facto de as condições meteorológicas se-rem extremamente adversas à realização da regata, em 19 de Março,no Rio Coina.

A nova data é a única possível, tendo em conta o calendárionacional da modalidade que é bastante preenchido, nesta época.

Futebol

1ª DivisãoDistrital26 de Março de 2006

Com. Indústria-Arrentela 1-2U. Santiago-Trafaria 0-2Quintajense-Seixal 3-21º Maio-C. Piedade 0-1Alcacerense-C. Caparica 1-0Marítimo-GD Fabril 0-3Luso-Palmelense 0-2

Classificação

P V E D1º C. Piedade 56 17 5 12º GD Fabril 49 14 7 23º Palmelense 43 13 4 64º C. Caparica 42 12 6 65º Juv. Sarilhense 37 11 4 86º 1º Maio 32 9 5 97º Trafaria 32 9 5 108º Quintajense 29 7 8 89º Arrentela 29 8 5 1110º Seixal 26 5 11 811º U. Santiago 25 6 7 1112º Marítimo 24 7 3 1413º Almada 24 6 6 914º Alcacerense 22 5 7 1215º C. Indústria 22 5 7 1116º Luso 21 5 6 13

Em Congresso nas Caldas daRainha, fornecedores de GPL(gás propano liquefeito) recla-mam alterações à lei, alegandoque estão a impedir o crescimen-to do sector. Concretamente,querem dísticos mais pequenose estacionar em subterrâneos.

Segundo a Associação Nacio-nal de Instaladores e Consumi-dores GPL (ANIC), presente-mente, assiste-se a uma acentua-da quebra no desenvolvimentodeste tipo de viaturas, devida –segundo dizem – a uma políticade discriminação, incentivadapor grandes lóbis ligados ao sec-tor do petróleo.

Em Portugal circulam 40 milcarros a GPL e existem 290 pos-tos de abastecimento no País. AANIC evidencia as vantagens do

Fornecedores de GPLreclamam alterações à lei

uso de GPL como combustível,cujo custo se cifra em cerca demetade do valor da gasolina,sem perda de rendimento doautomóvel.

No Congresso foi decididoenviar à Assembleia da Repúbli-ca uma petição com mais de trêsmil assinaturas, em apoio destasreivindicações.

A Associação de CicloturismoFidalbike, com o apoio da Câma-ra Municipal do Barreiro, pre-parou um programa de passeiosde BTT, abertos a toda a popu-lação. Os passeios são efectua-dos em trilhos quase semprefora de estrada com um grau dedificuldade fácil e uma distân-cia até 30 quilómetros - pratica-mente planos. O ponto de en-contro será, sempre, no Parqueda Cidade pelas 8h30. A parti-da será às 9h00.

O primeiro passeio foi no dia26 de Março. Os próximos estãoprevistos para as seguintes da-tas: 30 de Abril, 28 de Maio, 25de Junho, 30 de Julho, 3 de Se-tembro, 5 de Novembro e 3 de

No Parque da Cidade do Barreiro

Passeios BTTpara a população

Dezembro.Para participar é necessário

fazer a inscrição através do tele-fone 919 333 387 ou do Sítio naInternet www.bttbarreiro.web.ptaté dois dias antes da sua reali-zação. O custo de cada inscriçãoé de 2 euros com seguro incluí-do.

É necessário levar capacete,água, uma câmara-de-ar e kit dereparação. Aconselha-se, tam-bém, uma inspecção prévia àbicicleta para se detectaremeventuais deficiências mecâni-cas.

Para quem aparecer a todosos passeios habilita-se a umsorteio de algo relacionado coma BTT.

é de todosé de todosé de todosé de todosé de todos

Telefone e fax:210 815 756

Telemóvel:964 237 829

orio.no.sapo.ptCorreio electrónico: [email protected]

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Nº 192 1 a 15 de Abril de 2006 1111155555

A Sociedade FilarmónicaRecreio União Alhosvedrenseestá a preparar a reabertura dasua biblioteca, prevista para2007. Por enquanto, “estamos aorganizar, etiquetar os livros, di-gitalizar os ficheiros”, esclareceLuís Gomes, vice-presidente daAssembleia Geral e um dos en-tusiastas da iniciativa.

A “Velhinha”, centenária co-lectividade de Alhos Vedros, noseu longo historial, tem um ricopatrimónio cultural, recreativoe desportivo. É uma das maisprestigiadas colectividades doconcelho da Moita.

No campo cultural, no ima-ginário dos sócios mais antigosestá ainda bem vincada a im-portância da leitura, dos livros,da biblioteca que a Sociedadesempre teve, praticamente des-de o início da sua existência.Durante gerações, esteve aoserviço do meio operariado davila, para muitos foi ali que en-

Alhos Vedros

A ‘Velhinha’ prepara a reabertura da Biblioteca

contraram os primeiros livros eadquiriram hábitos de leitura.

A vetusta biblioteca daSFRUA foi vítima do crescimen-to da colectividade, com a cons-trução do pavilhão, nos fins dadécada de 60, tendo a bibliote-ca ficado sem espaço próprio.

Nos anos oitenta, houve umatentativa de relançamento dabiblioteca, chegou-se mesmo aconstruir as estantes e a arrumaros livros, tal como ainda estãohoje.

Agora, a Direcção, presididapor Cândido Pereira, quer mes-mo restaurar a biblioteca, emmoldes que obedeçam aos dasbibliotecas públicas, para quepossa servir os sócios e a popu-lação, em complementaridadecom a biblioteca municipal lo-cal, nos tempos pós-laborais.

Mais de 1500 livros é o espólioexistente, muitos deles são obrasclássicas, de autores bem conhe-cidos, como Leon Tolstoi, Jorge

Amado, Victor Hugo, Émile Zo-la, Eça de Queirós, Camilo Caste-lo Branco, Campos Júnior, Aqui-lino Ribeiro, Alves Redol, etc.,etc. “O nosso objectivo é pormosestes e outros livros à disposiçãodos sócios e abrir mais a compo-nente cultural na colectividade”,declara o presidente.

A actual Direcção da SFRUAvai seguir uma política deaquisição de novos livros e nãodeixará de apelar aos sócios e àpopulação de Alhos Vedros paraque ofereçam “um livro para abiblioteca”.

Mais tarde, num prazo de doisanos, a biblioteca da ‘Velhinha’deverá funcionar como o em-brião de um outro projecto maisvasto na área multimedia, comcomponentes digitais, filmes,jogos lúdicos e um ciber café.“Primeiro, queremos abrir a bi-blioteca e pô-la à disposição daspessoas, depois, faremos o res-to”, afirma Luís Gomes.

Do calendário desportivo da ASS/COL/DIS/SET para 2006foram já realizadas 4 provas de velocidade. Os vencedores das mes-mas no Grupo Columbófilo Banheirense foram:

Castelo Branco: 191,978 Km entre 1144 atletas Luís MonteiroFranco com o macho 5742953-05, gastou 2h 06m 40s voando à médiade 1466,541 m/min. O 2º Class. foi Amílcar Neves com a fêmea3798287-03 à média de 1441,978 m/min. O 3º Class. foi José Dio-nísio M. Rato com a fêmea 3471248-03 à média de 1436,112 m/min.

Guarda: 266,858 Km entre 1175 atletas António Cunha coma fêmea 723400-00, gastou 2horas 35min 21s voando à média de1654,445 m/min. O 2º Class. foi a equipa Asas Vampiras com afêmea 4421631-04 à média de 1654,160 m/min. O 3º Class. foiAntónio Cunha com o macho 2725611-02 à média de 1653,913 m/min.

Penamacor: 232,839 Km entre 1178 atletas foi a equipa Libânio,Eduardo e Milheiro com a fêmea 2730488-02, gastou 2h 12m 35s àmédia de 1698,864 m/min. O 2º Class. foi a equipa Asas Vampirascom a fêmea 4756650-04 à média de 1695,960 m/min. O 3º Class.foi a mesma equipa com a fêmea 4421631-04 à média de 1693,626m/min.

Argomil: 277,608 Km entre 1176 atletas António Cunha coma fêmea 723400-00, gastou 4h 24m 16s à média de 1013,389 m/min. O 2º Class. foi Joaquim dos Santos Fernandes com a fêmea1429064-01 à média de 1011,956 m/min. O 3º Class. foi a equipaAsas Vampiras com a fêmea 4421631-04 à média de 1006,793 m/min.

Classificação Geral e de Velocidade

1º - ASAS VAMPIRAS - 1849 PONTOS; 2º - ANTÓNIO CUNHA -1801 PONTOS; 3º - AMILCAR NEVES - 1683 PONTOS.

ColumbofiliaBanheirense

Realizou-se recentementemais uma dupla jornada noKartódromo dos Milagres emLeiria, a contar para o campeo-nato ORMEI, onde esteve pre-sente em representação da Casa

Karting

André Magalhães vence em Leiria

do Benfica da Baixa da Banhei-ra, o piloto André Magalhães.

Nos treinos para a primeiraronda, o jovem piloto, alcançoua segunda posição.

Na corrida o piloto da Casa

do Benfica, com um início aoataque, chegou à primeiraposição, sempre seguido deperto por dois concorrentes di-rectos, mas mostrando uma boaconcentração, acabou por somarmais uma vitória neste campeo-nato.

Nos treinos para a segundaronda, o piloto obteve a primei-ra posição. Na corrida, que abor-dou de forma a gerir a vantagemno campeonato (pois esteveparado um mês a recuperar delesão na coluna), e em que con-trolou a posição dos seus ad-versários directos, na disputa doprimeiro lugar da classificaçãogeral, ficou-se pela quintaposição mesmo assim somandopreciosos pontos de avanço so-bre a concorrência.

O Ginásio Atlético Clube daBaixa da Banheira realiza duasgrandes acções de recreio, di-rigidas aos sócios e a forasteiros.

Festa no Ginásio A.C.

Dia 9 de Abril, pelas 15.30horas, o Baile da Pinha; e no dia30 de Abril, pelas 22.00 horas,Grande Noite do Fado.

A prestigiada colectividadeespera a presença dos associa-dos nestas duas iniciativas tradi-cionais e bem populares.

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1 a 15 de Abril de 2006 Nº 1921111166666

Manuel MarquesDuarte

A Geopolítica e o Mundo Contemporâneo (VII)

Samuel Huntington, professor de Ciências em Eaton e directordo John M. Olia Institute para os Estudos Estratégicos da Univer-sidade de Havard, foi um autor desconhecido, fora dos meios uni-versitários, até 1993, ano em que publicou um artigo na revistaForeign Affairs, Ithe Clash of Civilization?, cujo tema foi desenvolvi-do numa obra publicada em 1996, The Clsh of Civilizatios – Remakingof World Order (tradução portuguesa, O Choque das Civilizações e amudança da Ordem Mundial, Lisboa, Gradiva, 1999). O Olin Insti-tute, em 1996, organizou um debate sobre este tema, que, também,foi traduzido em português, na Editorial Gradiva, em 1999.

Segundo este autor, o mundo do nosso século será condiciona-do pelas grandes civilizações (Ocidental, Chinesa, Japonesa, Esla-vo-Ortodoxa, Islâmica, Indu, Latina-Americana e Africana), as quaisterão, por vezes, um relacionamento conflituoso. Huntington negaque se assista à emergência de uma civilização universal. A civiliza-ção ocidental surgiu nos séculos VIII e IX, desenvolveu as suascaracterísticas nos séculos seguintes e a sua modernização iniciou--se nos séculos XVII e XVIII. As características do Ocidente, que odistinguiam de outras civilizações, são anteriores à sua moderniza-ção (cf. Oswald Spengler, O declínio do Ocidente e Arnold Toyaber, AStudy of History.

O termo “civilização” foi usado pela primeira vez por Boulanger,em 1766, e, então, ele designava três coisas:1. O primado da vida em comunidade sobre a vida solitária;

2. O primado da vida na cidade sobre a vida no campo;3. O primado do homem polido pelo convívio social e a culturasobre o bárbaro e o selvagem.

Está-se no século das luzes e a palavra conservará, durante váriasdécadas, essa marca de origem. O termo “civilização” só entra parao Dicionário da Academia Francesa em 1798.

Num artigo global, o conceito de civilização envolve segundoEthel Wing (Our Widening World), seis elementos ou factores:1. A geografia: solos, riquezas naturais, clima meios de comuni-cação;2. A técnica: a arte de dominar a Natureza, que pode ir dos meiosrudimentares (civilização da pedra lascada) aos instrumentos maiscomplicados da desintegração ou fissura do átomo ou da imitaçãodo trabalho do cérebro humano (electrónica), passando por todosos meios inventados pelo homem no espaço intermédio: tratamen-to dos metais, roda, máquina eléctrica, etc.);3. A organização social: desde o núcleo familiar à cidade, da ci-dade ao império e à igreja universal;4. A cultura propriamente dita: as concepções do Mundo e daVida expressas em ideias, formas, estilos, sentimentos e comporta-mentos, através da religião, da literatura, da arte, da filosofia, daciência das formulações sócio-jurídicas;5. A dinâmica interna: a acção e reacção dialécticas de todos esteselementos uns sobre os outros de modo a constituírem uma históriaou um conjunto vivo dotado de coerência e originalidade;6. A dinâmica externa: relações com outras sociedades, através docomércio, das guerras, das alianças, ou do domínio ou da escravidão,da importação ou exportação de ideias, de formas, de estilos devida, de artefactos, etc.

O Choque de Civilizações(1ª parte)

ADefiniçãodeCivilização

A Federação Regional de Setúbal das Associações de Pais orga-niza as III Jornadas de Reflexão sobre Necessidades EducativasEspeciais, no dia 8 de Abril de 2006, das 14.30 às 18.00 horas, noAuditório Fernando Lopes Graça, na Moita.

A UNESCO define a Educação para as necessidades educativas espe-ciais como: “Intervenção e apoio pedagógicos destinados a aten-der as necessidades educativas especiais. A expressão ‘necessidadeseducativas especiais’ é actualmente usada em lugar de ‘educação espe-cial’. Esta última expressão era essencialmente interpretada comodesignando a educação das crianças com deficiência nas escolas einstituições especiais distintas dos estabelecimentos do sistema

Jornadas de Reflexão sobre Necessidades Educativas Especiais

“Escola Inclusiva – Mito ou Realidade?”

escolar (...)”.Em 1994 foi aprovada a Declaração de Salamanca, que traçou

directivas sobre a escola inclusiva. Mais de 10 anos depois, em Por-tugal a escola inclusiva é um mito ou uma realidade?

Os problemas que se colocam à inclusão das crianças com ne-cessidades educativas especiais no ensino regular, particularmentedas crianças portadoras de deficiência, deve merecer de todos nós,pais, mães, encarregados de educação, educadores, a necessáriareflexão.

Pais e professores propõem-se debater esta temática, hoje, paramelhor intervir amanhã.

O RIO tem endereço na Internet:

orio.no.sapo.ptDisponíveis, agora, todas as páginas daúltima edição e de algumas das edições

anteriores, mapas da região, os resultados dos censos 2001, bem como acaracterização e história de cada freguesia do concelho da Moita. E muito mais...

O RIO está, na íntegra, na internet.

Telefone e fax: 210 815 756 Telemóvel: 964 237 829 Correio electrónico: [email protected]

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Nº 192 1 a 15 de Abril de 2006 1111177777

Cultura

Num minuto

Bocage no Dia Mundial da PoesiaO Dia Mundial da Poesia celebrou-se no dia 21 de Março, no

Auditório da Biblioteca Municipal. Para assinalar o dia, a conviteda Universidade da Terceira Idade do Barreiro, o Dr. Daniel Piresfalou de um dos grandes poetas portugueses, Bocage.

Na sessão foi dada uma visão abrangente da vida e da obra dopoeta, designadamente da sua estada na Índia, em Macau e do seuregresso ao reino. Foi abordada, ainda, a sua passagem pela Aca-demia das Belas-Letras, a sua prisão e a forma trágica como morreuaos 40 anos. Ao longo da sessão, foram lidos poemas autobiográfi-cos, líricos, eróticos, satíricos e de intervenção social.

Concerto de Violinos no Dia do PaiA Orquestra Os Violinhos, com a participação de mais de uma

centena de jovens instrumentistas, actuou em concerto, no dia 19de Março, no Fórum Luísa Todi, em Setúbal.

No Dia do Pai, mais de 120 jovens violinistas com idades com-preendidas entre os três e os 17 anos apresentam o concerto «Marde Violinos», com interpretações de obras de Fiocco, Haendel,Veracini, J. S. Bach, Bartok, Vivaldi, Anderson, Schumann, entreoutros.

Jovens músicos, oriundos do Conservatório Regional de Setúbale da Academia de Música Violinhos, interpretaram obras intempo-rais, num concerto com entrada livre.

“Profundis O2 – À Flor da Pele em Carne Viva”O átrio de exposições da Biblioteca Municipal Bento de Jesus

Caraça, na Moita, tem patente ao público, até 8 de Abril, a exposição“Profundis O2 – À Flor da Pele em Carne Viva”. É uma mostra,organizada pelo Espaço QI & Friends, que pretende despertar ossentimentos humanos.

Pintura, poesia, música, imagem, design. Arte acima de tudo,marginalmente – ou automatizada nos tempos que correm – estaexposição/espectáculo procura mostrar que, sem perder a sua ori-ginalidade, todas as formas de arte podem ser humanizadas e, aci-ma de tudo, apoiadas, mesmo quando desconfortáveis ou pertur-badoras.

Encontros do ConventoOs Encontros no Convento estão de regresso, no Convento da

Madre de Deus da Verderena. No seu 3º ciclo, abertos a toda apopulação e com entrada livre, os Encontros, promovidos pela Câ-mara Municipal do Barreiro (CMB), através da Universidade daTerceira Idade (UTIB), inspiram-se na música dos séculos XI aXVIII.

“Canções de Amor (Séc. XV) e A Canção e a Dança em Paris(meados Sec. XVI)” – a 29 de Abril -, “A Voz e o Alaúde do Renasci-mento (Sec. XVI)” – a 27 de Maio -, “Obras Religiosas e Profanas(Séc. XVI) e Giovanni P. Palestrina (1525/1594)” – a 24 de Junho-, “Florença – O Nascimento da Ópera (1594) e Cláudio Montever-di (1567/1643)” – a 22 de Julho -, “Johan Sebastian Bach (1685/1750)” – a 23 de Setembro -, “Wolfgang Amadeus Mozart (1756/1791)” – a 14 de Outubro -, “Ludwig Van Beethoven (1770/1827)”– a 18 de Novembro - e “Música Portuguesa (Séc. XVIII e XIX),Carlos Seixas (1704/1742), Francisco Xavier Baptista (????-1797)e João Domingos Bomtempo (1775/1842)” inspiram os restantesEncontros.

15ena da Juventude do BarreiroA Quinzena da Juventude da Câmara municipal do Barreiro

decorreu de 18 de Março a 2 de Abril, com muitas actividadespropostas à população em geral e à Juventude em particular. Ex-posições, pintura de murais, acções desportivas, teatro, música,gastronomia, uma feira do livro, foram alternativas.

Festa da INATELO Grupo Coral Alentejano Unidos do Lavradio representou o

concelho do Barreiro nas comemorações do 61º aniversário daDelegação do Inatel, em Setúbal. O Grupo barreirense actuou naAvenida Luísa Todi, na tarde de domingo, 12 de Março.

O programa das comemorações do aniversário da Delegação nodia 8, terminado no domingo com um Grande Desfile Multicultu-ral.

No dia do 83º aniversário donascimento de Augusto Cabri-ta, 16 de Março, a Câmara Mu-nicipal do Barreiro (CMB) pro-moveu uma cerimónia para assi-nalar a data. Na CooperativaCultural Popular Barreirense,estiveram presentes o Presi-dente da autarquia, CarlosHumberto de Carvalho, os artis-tas barreirenses, Kira e Guta deCarvalho, amigos e familiares deAugusto Cabrita e muitos barrei-renses que se associaram à ini-ciativa.

Na sua intervenção, o Presi-dente da CMB, lembrando que“somos uma cidade com me-mória”, referiu-se a Augusto Ca-brita como “uma personalidadede referência para o Barreiro”.

No 83º Aniversário do seu Nascimento

Barreiro presta homenagema Augusto Cabrita

O autarca salientou que a inicia-tiva levada a cabo é apenas um“acto simbólico” e, simultanea-mente, um “ponto de partida”para divulgar o homem e a obradeste “ilustre filho barreirense”.Carlos Humberto de Carvalhoreferiu também Augusto Cabri-ta como um “homem de liber-dade” e citou o realizador Fer-nando Lopes que afirmara que“Augusto Cabrita abriu a históriada fotografia moderna em Por-tugal”.

Kira pintou uma tela durantea cerimónia, prestando, assim,

homenagem a Augusto Cabritaatravés da sua arte.

Guta de Carvalho salientou olado humano do homenageado,recordou as múltiplas facetas do“Mestre” e apelou ainda à ne-cessidade de divulgar a obra deAugusto Cabrita.

No final da sessão, foram exi-bidas imagens de “Melomanias”,programa de Augusto Cabrita eJoão de Freitas Branco, feito paraa RTP. Esta iniciativa foi orga-nizada pela CMB, com o apoioda CCPB e do CineClube doBarreiro.

Com o objectivo geral de di-vulgar o Projecto Setúbal –Península Digital (SPD) e, emparticular, de procurar respon-der à necessidade de construirum banco de imagens que sirvade suporte aos conteúdos dofuturo Portal Regional, a Asso-ciação de Municípios da Regiãode Setúbal está a promover umConcurso de Fotografia dirigidoa todos os cidadãos.

Os temas a concurso são sete(Rostos e Personagens da Re-gião, Desporto, Imigração, No-vas Tecnologias, Ambiente, Pa-trimónio Natural e Cultural eTema Livre) e devem ter como

AMRS lança Concurso de Fotografia

Vencedores são decididos on-line

referência a realidade da Penín-sula de Setúbal.

Para concorrer é muito fácil,basta enviar as fotografias entreos dias 21 de Março a 28 de Abril,até às 17 horas do dia 28/4/2006 (inclusive) sempre, emformato digital para o e-mailc o n c u r s o . f o t o g r a f i a @peninsuladigital.com.pt, atra-vés do site www.peninsuladigital.com.pt, através de correioou pessoalmente (em CD ounoutro suporte), para a morada:AMRS, Espaço SPD, Av. LuísaTodi nº 300 – 1º C, com os da-dos pessoais (nome, morada,contactos).

O material a concurso serásujeito a uma selecção e triagempela AMRS, antes de ser coloca-do a votação no site.

As fotografias seleccionadasserão disponibilizadas para vo-tação, entre os dias 10 de Maio e2 de Junho, no site do projecto(www.peninsuladigital.com.pt).

Aos três primeiros classifica-dos serão atribuídos prémios novalor de 2500 euros (1º lugar),1500 euros (2º lugar) e 1000euros (3º lugar) euros.

Para mais informações, con-sulte o regulamento do concur-so em www.peninsuladigital.com.pt.

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1 a 15 de Abril de 2006 Nº 1921111188888

Manuel Boto

A nossa vida tem sido marca-da, desde a infância, pela exis-tência do nosso irmão Elaudo.Compreendidos por uns e odia-do por outros, resta-nos a satis-fação de sermos irmãos de umhomem justo.

Num impulso impensado, al-terou a sua vida e a dos seus fa-miliares e amigos mais próxi-mos. A ausência e o desconhe-cimento e incerteza da sua vidaforam marcando, ainda mais, asnossas. Nada sabíamos a seu res-peito, a não ser alguns boatosque o davam como «aviador naRússia», que «era casado e viviaem França» que «tinha sido mor-to após o termo da guerra, porbrigadas fascistas». Esta última«notícia» foi recebida como cer-

A SAGA DE ELAUDO TAROUCA (*)

Nota Familiar

O RIO inicia, nesta edição, a publicação dos diversos capítulos do livro «A Saga deElaudo Tarouca», que conta a singular história de um alhos-vedrense e descrevecertos aspectos da vida que se vivia nos anos trinta, em Alhos Vedros.

ta pelo nosso pai, numa carta,enviada por um nosso conheci-do, de nome José Gameiro, que,na altura, vivia em Paris, para umseu irmão que residia no Bar-reiro. O abalo na família foi talque, ainda nos lembramos, de onosso pai pedir à nossa mãe,com voz embargada, «vai com-prar uma camisa preta».

Em finais de 1984, por meroacaso, chegou-nos às mãos umdocumento escrito por ManuelBoto que, como adiante se con-ta, foi seu companheiro e pro-tector, durante a sua passagempor Espanha. Porque ManuelBoto confiou, depois do 25 deAbril, este documento a «mãoserradas», o mesmo só nos che-gou às mãos, sete ou oito anosdepois, já a nossa mãe tinha fa-lecido, bem como outras pes-soas que poderiam ter dado al-

gum contributo importante parao eventual esclarecimento dealguma dúvida.

Na posse de tão importantedocumento, indagámos e chegá-mos à fala com Manuel Boto.Fomos os quatro irmãos do Elau-do a Algés, onde ele vivia comuma sobrinha. Foi enorme a suaalegria por estar na presença defamiliares do seu amigo de in-fância e de luta. Foi o reviver deuma luta que juntos travaram.Infelizmente, após três ou qua-tro escassos meses do nosso en-contro, Manuel Boto faleceu.

Porém, este nosso encontrocom Manuel Boto deu-nos ain-da mais vontade para tentarmosencontrar os outros dois «Ma-néis» - o Manuel Firmo e o Ma-nuel Ferro. Sabíamos, por ou-tros amigos, que o Manuel Fir-mo vivia em Barcelona e tinha

familiares no Barreiro. Entre-tanto, o Firmo veio ao Barreiro eencontrámo-nos com muitaemoção, como se fôssemos ami-gos delonga data. Falámos horase horas, que nos pareceram unsescassos minutos. Durante a con-versa, chamámos-lhe à atençãopelo facto de ele ter escrito olivro «Noite das Longas Trevas»,sobre a sua vivência na guerracivil espanhola, e não ter, aexemplo de Manuel Boto, escri-to nada sobre o nosso irmão Elau-do.

Manuel Firmo informou-nos,então, que, como deixara de sa-ber o paradeiro do Elaudo,temia que algum escrito sobreele o pudesse prejudicar na suanova vida, se é que ainda vivia.Mas prometeu, face à nossa von-tade de publicar o documentoescrito por Manuel Boto, que

escreveria algumas passagens dasua convivência com o Elaudoem Espanha, conforme é descri-to mais à frente.

Este livro é a nossa vontade –dos irmãos e sobrinhos do Elau-do – de darmos a conhecer aosnossos amigos e, principal-mente, aos cidadãos de AlhosVedros, a «Saga de Elaudo Ta-rouca» e o modo de vida da nos-sa vila na década de 30.

Tal como Manuel Firmo diria«todos nós temos um pouco da-quilo que condenamos aos ou-tros».

Lídia, José, Maria e FaustinoTarouca

(*) – Livro «A Saga de ElaudoTarouca» editado por Edições ePromoções Ribeirinhas, Lda,proprietária do jornal O RIO.

11 meses. Já se passaram 11meses. Há um ano (21 de Ja-neiro, é que comecei a escreveràs 23h50, só que isto de criar umblog tem as suas vicissitudes)não suspeitava que 11 mesespudessem comportar tanta coi-sa: pai, marido, desempregado,desequilibrado, cansado, atare-fado, incompreendido, esgota-do, gozado, discriminado eapoiado.

1) Pai. Sou pai de uma bebélinda, com os olhos mais puros,inquiridores e meigos que algu-ma vez vi (cliché, eu sei, mas aesta hora não consigo encontrarforma mais poética para descre-ver a minha pequerrucha).

2) Marido. Quando pensavaque era um bom marido, eis quesurge uma bebé para demons-trar o quão estava errado (des-culpem lá, mas isto não é um cli-ché, porque está provado porestudos feitos pelas maioresuniversidades do mundo queum homem nunca admite queerrou).

Pai em casa

Onze meses3) Desempregado. Nas vés-

peras do nascimento da minhafilha (dois/três dias, acho!?), omeu chefe “anunciou-me”, emtom informal, que a empresa nãome iria renovar o contrato (ópti-ma notícia! Ainda por cima nu-ma altura em que a cesarianatinha vindo a ser adiada há duassemanas).

4) Desequilibrado. Nuncapensei chegar a este ponto. Ostress de arranjar um emprego,de ter um projecto rejeitado, deajudar a minha mulher, de veros meus erros expostos, de su-cessivos azares, de ter medo, deandar entre picos de ansiedadee de euforia, de tudo …

5) Cansado. Dormir? Paraquê? Quando não era por estarna hora da maminha, era porcausa da chupeta. Quando nãoera por causa da chupeta, eraporque estava sossegada. Tudoservia para acordar assarapan-tado (e o pior é que isto conti-nua!). Mas não me queixo, o serhumano habitua-se a tudo…

6) Atarefado. Tudo andanum corrupio. Desde que estoua colaborar com um site de ami-

gos (PUB: www.g4mers.com),que isto anda mais intenso: fi-lha, louça, roupa, filha, vendas,editar, filha, fraldas, cama, filha,arrumar, limpar, filha, boleias,compras, filha, xixi, cocó, filha,banho, gata, mulher e filha (jádisse filha?).

7) Incompreendido. Curiosoque as pessoas que julgamosmais próximas, são as que menosnos compreendem: pais, mães,avós, amigos, familiares, todos osque nos rodeiam. É incrívelcomo as pessoas se esquecem decomo é ter filhos bebés e comoé difícil de compreender o queé ter um bebé quando não se tem

(eu também já fui assim).8) Esgotado. Eu já disse como

isto é cansativo? Como é stres-sante? Como é difícil lidar comos que nos são mais próximos econnosco? Como nos causa dese-quilíbrios? Como é exigente?Como passamos as passas do Al-garve (nunca percebi esta ex-pressão idiomática, mas soa-mesempre bem. C’um catano!)?

9) Gozado. Sim, já fui gozadocom olhares (só porque passea-va orgulhoso a linda mochila cor--de-rosa, com uma tartaruga de-senhada, da minha filha), comexpressões (as minhas olheiraschegavam aos tornozelos) e com

atitudes (digo-vos as atitudes dealgumas pessoas só mesmo se fora gozar, porque se não forem…tristes vidas).

10) Discriminado. Será queos nossos queridos governantese empresários, que prezam tan-to o conceito de família, aindanão concluíram que para esseconceito perdurar é necessárioaumentar os dias de licença pa-rental e de paternidade. Cincodias no primeiro mês e quinzedias após da licença de mater-nidade não servem para nada!

11) Apoiado. Parece surreal,mas fui apoiado. Por quem? Pelaminha mulher. Esteve semprecomigo e eu com ela. Não estoua falar de apoio financeiro, dealimentação, nada disso. Estoua falar do psicológico, do emo-cional. Aqueles que nos susten-tam. No fundo, descobrimos quetudo se resume a nós. Milhõesde anos de evolução e tudo acabano casal.

(Este foi longo, mas é porqueserviu de contextualização. Ospróximos serão mais pequenos.Aliás… não tenho muito tem-po.)

Rui A.in www.paiemcasa.blogspot.com

Page 19: BAR Concerto de Zeca Medeiros

Dia Mundial da Poesia

Bocage

Solidariedade do Brasil

O próximo encontro dos Amigos da História Local éno dia 2 de Abril e conta com a disponibilidade doinvestigador António Gonzalez e a colaboração do Tia-go Pereiro, jovem estudante de Arqueologia.

A partida é do Parque das Canoas, no Gaio, pelas10:00 h. Um percurso a pé permitirá conhecer a in-vestigação que se está a fazer sobre a construção navalno Estaleiro do Gaio. As descobertas arqueológicasdo Neolítico levam à Ponta da Passadeira. A partir domiradouro do Rosário, pode-se saber como funcio-navam os fornos da cal, as salinas, os viveiros, as por-tas de água e moinhos de maré, desfiando séculos,desde a pré-história até ao século passado. Na voltahá uma paragem no Rosário, para o café da manhã eao chegar ao Gaio, o caminho é para Sarilhos Peque-nos.

Passeio, Colóquio e Convívio

Descobrir a Histórianas margens do Tejo

Na Associação Naval Sarilhense, o presidente, MárioPinto - que também é um amigo da história local - abor-dará o que a colectividade tem procurado fazer em prolda promoção e salvaguarda do património náutico.Seguidamente, António Gonzalez apresentará algumasimagens dos locais que tem investigado ao longo dosanos, facilitando a interpretação da história local na suarelação com o Tejo. O Tiago, que regressou há poucotempo de um campo arqueológico no sul de Marrocosirá também contar como foi essa experiência.

Depois segue-se o almoço, para o que é sugeridoque tragam uma merenda, pois, por enquanto, aindanão há lá restaurante. Na Associação Naval Sarilhense,“poderemos conhecer-nos melhor, falar de recriaçõeshistóricas, história local, e de tudo o que mais nos aprou-ver!”- garantem os promotores.

Um lugar para a poesia

Poetas de sempre ede todos os lugares

Bocage

Horizontais: 1 – Romana; Alta; 2 –Ola; Urano; 3 – Sino; Omo; Ai; 4 –Avara; Oca; 5 – Dra; Arar; 6 – Petar-do; 7 – Atum; Lii; 8 – Dia; Otite; 9 –El; Cor; Anel; 10 – Temem; Era; 11 –Ateu; Sonsas.Verticais: 1 – Rosa; cadela; 2 – oliva;Til; 3 – Mana; Pua; Te;.4 – Ordem;Céu; 5 – Nu; Art; Dom; 6 – Aro; Aal;Rés; 7 – Amo; Rio; Mó; 8 – Ano; Adi-ta; 9 – Ló; Oro; Inês; 10 – Açã; Itera;11 – Adiara; Elas.

Palavras Cruzadas - Soluções

B 122P 140

Se é doce...

Horizontais: 1 – Bravo; Arama; 2 –Europ; Magos; 3 – Adulta; Tara; 4 –Te; teima; Td; 5 – Casa; AAA; 6 – Ais;Asul; 7 – Cró; Toninho; 8 – Lã; Farta;Ar; 9 – Abri; Eiva; 10 – Regar; Ganir;11 – Ásaro; Asara.Verticais: 1 – Beata; Clara; 2 – Rude;Árabes; 3 – Aru; Cio; RGA; 4 – Voltas;Fiar; 5 – Optes; Tá; Ro; 6 – Aia; Ore;7 – Am; Antiga; 8 – Rata; Siavas;9 – Aga; Nua; Anã; 10 – Mortalha; Ir;11 – Asada; Orara.

Poetas de aquie de agora

Alentejo Coração

Carlos RodriguesMoita

Sr. Brito e equipe do quinzenário independente O RIO,Amigos, O RIO já estava fazendo falta... que boa sur-

presa saber que mais uma vez O RIO contorna, enfrentae se lança no Oceano da comunicação. Gostaria de di-zer que as remessas chegam pontualmente aqui no Bra-sil. Desejo vida longa para este jornal que representa aluta por uma imprensa comunitária, cultural e livre.Abraços Delei.

Delei é artista plástico, um Amigo de O RIO e deAlhos Vedros que visita regularmente. Presentementeestá a tratar do doutorado no México.

No “lixão da criação”, como ele escreve, Delei temem curso uma exposição que é a última reforma nafigura do signo do seu trabalho de ‘pepenar’ as ‘cha-charas’ da sociedade de consumo...

O Dia Mundial da Poesia celebrou-se no dia 21 deMarço, no Auditório da Biblioteca Municipal. Para assi-nalar o dia, a convite da Universidade da Terceira Idadedo Barreiro, o Dr.Daniel Pires falou de um dos grandespoetas portugueses, Bocage.

Na sessão foi dada uma visão abrangente da vida e daobra do poeta, designadamente da sua estada na Ín-dia, em Macau e do seu regresso ao reino. Foi aborda-da, ainda, a sua passagem pela Academia das Belas-Le-tras, a sua prisão e a forma trágica como morreu aos 40anos. Ao longo da sessão, foram lidos poemas autobio-gráficos, líricos, eróticos, satíricos e de intervenção so-cial.

Nº 192 1 a 15 de Abril de 2006 1111199999

Se é doce no recente, ameno EstioVer toucar-se a manhã de etéreas flores,E, lambendo as areias, e os verdores,Mole e queixoso deslizar-se o rio:

Se é doce no inocente desafioOuvirem-se os voláteis amadores,Seus versos modulando, e seus ardoresDe entre os aromas de pomar sombrio:

Se é doce mares, céus aniladosPela madrugada gentil, de Amor querida,Que esperta os corações, floreia os prados:

Mais doce é ver-te, de meus ais vencida,Dar-me em teus olhos brandos desmaiadosMorte, morte de amor, melhor que a vida.

Silencioso e solitárioEstá o trigo curvado pelo vento...

O monteAs oliveiras

O calvário

A nossa cruz erguida ao tempo!

E desbravamos atalhos e caminhosCom um véu de tristezas sobre o rostoE a boca devorada por cantaresUm cheiro a poejo e rosmaninhosUm cheiro a vinho novo nos lagares

E sentimos os aromas desta terraQue mexe com a alma alentejanaPorque está impregnado na matrizAqui a vida ralha, grita e berra E todos sabem o que ela diz

Alentejo, meu amor e minha mágoaUm celeiro a arder ardendo em nósMinha fonte onde eu bebo a minha águaCom a boca muda... a gritar sem voz.

Page 20: BAR Concerto de Zeca Medeiros

Percurso

Conhecido por João Viola, alcunha que herdou dopai, António Martins Batista, filho de ferroviário, en-trou na CP a seguir à tropa, com 22 anos; em 1945.Começou por ser caldeireiro de ferro, dando assistên-cia às maquinas a vapor. Foi planificador na Caldei-raria; encarregado da Cantina; empregado adminis-trativo. Terminou a sua carreira profissional na Ofi-cina Mecânica, onde se reparavam os motores daslocomotivas a vapor e diesel-eléctricas.Depois do 25 de Abril; foi delegado sindical e repre-sentante do Sindicado na inspecção da qualidadealimentar na Cantina;Reformou-se em 1978.Em casa, procura dar o apoio possível à mulher. Dápor bem empregue o tempo que trabalha na cozi-nha, por três razões: “tem tempo, sabe cozinhar e amulher merece”, costuma dizer.Nos bolos, faz tortas, bolo inglês, Bolos de bolachas,mas a sua especialidade é o bolo dos três pêros ama-relos. Os seus licores são deliciosos, quer sejam deginja, amêndoa amarga, alfarroba, hortelã pimenta ,poejo ou café.Mestre dos 7 ofícios, é pintor, desenhador; trabalhaem madeira. Tem as ferramentas todas.No meio associativo, foi presidente e secretário naSFRUA, colectividade de que é o sócio nº 11, foitambém secretário da Mesa Administrativa da Stª.Casa da Misericórdia de Alhos Vedros.Na ‘Velhinha’, foi actor de teatro, pintava os cenáriose fazia os cartazes anunciadores das iniciativas, daísurgiu-lhe o gosto pela pintura e tem feito algunsquadros.João Martins Batista foi o criador do emblema-símbo-lo da Stª. Casa da Misericórdia de Alhos Vedros.Pertencia à Comissão de Festas de Alhos Vedros, naaltura organizada pela Misericórdia e a Igreja, e foi aAveiro escolher o arraial, sendo-lhe pedido um sím-bolo para pôr no arraial à entrada das festas. Em casa,desenhou o bonito símbolo que ainda hoje é o orgu-lho daquela Instituição.

Perfil

João Viola é um homem simples, alegre e dinâmico.Cumpridor do seu dever; tem prazer em fazer as coisas eo que faz gosta que fique perfeito. Tem bom feitio, éamigo da família e prestá-vel para quem dele precisa.

João MartinsBatista

Identidade

Nome: João Martins BatistaIdade: 83 anosNaturalidade: Alhos Vedros,

no Campo da Vila, maistarde Campo da Forca ehoje Bairro Gouveia.

Estado: Casado comFlorinda Viegas

Descendência: Uma filha e doisnetos, o Daniel e o Sérgio

Profissão: Ferroviário(reformado)

1 a 15 de Abril de 2006Nº 192

Quinzenário Regional IndependenteRua D. Ant. Ferreira Gomes, 12 B - Baixa da BanheiraTel.: 212 099 380 Fax: 212 099 385

Trabalho Temporário é connosco!

O jornal O RIO lança, a partir da próxima edição, a nova colecção“Barcos d’O RIO”, uma reprodução em azulejos dos barcos de passagei-ros e de carga, que tinham por energia o vento, e que enfunando nasvelas faziam os trajectos entre as margens do estuário do Tejo e subiam edesciam o rio até Constança, o porto navegável que ficava mais a norte,os quais navegaram no rio, até meados do século XX.

Este coleccionável é constituído por 16 cromos que sairão, quinze-nalmente, no Jornal O RIO. Os leitores poderão recortar os cromos ecolá-los numa caderneta que, nessa mesma edição, será distribuída gra-tuitamente, assim como o primeiro cromo.

Ao coleccionar estes cromos e como as cadernetas são numeradas,terá também acesso a um sorteio de três prémios: 1º Prémio: Um painel de 6 azulejos com a Falua e o Catraio, barcosde passageiros, preço estimado de 70 euros; 2º Prémio: Um relógio num azulejo de 30 x 20 cm, com a Falua, preço

estimado em 40 euros; 3º Prémio: Um Azulejo de 20 x 20 cm com a Falua, preço estimado de 20euros.

Todos estes trabalhos foram vidrados e pintados à mão por: Luís Cruz Guerreiro e sãooferta da Azulejaria Artística Guerreiro, para este novo coleccionável do jornal “O RIO”. Opatrocinador da caderneta é Francisco Guerreiro – “Talhos Nova Era”.

Colecção de Cromos com “Barcos d’RIO”

Caderneta grátis e sorteio finalPercursos

3º Prémio

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1º Prémio

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Informações:Rua 1º de Maio, 74A, R/c,2835-147 Baixa da BanheiraTel.: 212 039 510Fax: 212 039 519Telem.: 962 357 [email protected]

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Esmeramo-nos todos osdias para proporcionar

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Gerência de Drª. Sandra Patinha e D. Catarina Fernandes

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