banner projeto 05-09-15

1
7/17/2019 Banner Projeto 05-09-15 http://slidepdf.com/reader/full/banner-projeto-05-09-15 1/1 Avaliação do Nível de Ansiedade na Comunidade do Ret Lagoa e em uma Universidade Privada da Grande Florianó Gustavo Alberto Ozol de Ávila¹; Carlos Frederico Tourinho 2  ¹ Acadêmico Medicina-Unisul 2  Professor-orientador Medicina-Unisul Introdução  A ansiedade é um sinal de alerta que avisa sobre a existência de um perigo iminente, desconhecido e difuso, sendo sua origem muito mais interna do que externa. A ansiedade normal surge apenas no instante em que exista uma razão para se estar ansioso; tão logo o motivo desencadeador desapareça, a ansiedade deixa de existir. Dependendo do grau ou da frequência, pode tornar-se patológica e acarretar muitos problemas posteriores, sendo, esses, doenças relacionadas ao funcionamento do corpo e às experiências de vida. Já a patológica, caracteriza-se pela intensidade prolongada à situação precipitante, tornando difícil o controle dos sintomas físicos. Causa prejuízo na atividade social e na vida diária; os sintomas são bastante variáveis, mas predominam os sentimentos contínuos de preocupação, nervosismo, tremores, palpitações e mal estar. Objetivos Identificar e analisar a ocorrência de ansiedade na população do Retiro da Lagoa e na população acadêmica de medicina de 1ª a 8ª fase. Metodologia Os dados foram coletados através do Inventário de  Ansiedade de Beck (BAI  – Beck Anxiety Inventory) de  Aaron Beck (1988), de forma individual e anônima. Os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para participar da pesquisa, onde autorizaram a utilização de seus dados sem vínculo identificador. Participaram 51 moradores do Retiro da Lagoa e 234 acadêmicos de medicina. Nas duas populações foi objetivado pegar o maior número de amostra possível, sendo o único critério de não inclusão a idade inferior a 18 anos. Os dados obtidos foram tabelados no programa Excel. Resultados Conclusões Os achados indicam que são poucos os ca ansiedade patológica na população do Re Lagoa, composta por pessoas com idad avançada. Torna-se preocupante em relação a faixa etá em 47,7% das pessoas entrevistadas entre anos apresentaram ansiedade pat possivelmente por ser a idade média de ent vida acadêmica, correspondendo às fases in curso de Medicina. Bibliografia  Alves Gama, M. M., Souza Moura, G., Franca A Teixeira Silva, F. Ansiedade-traço em estudantes uni de Aracaju (SE). Universidade Federal de Serg Cristóvão, SE, 2007. Gorenstein C, Pompéia S, Andrade L. Scores of university students on the beck depression ans the anxiety inventories. Psychological Reports. 1995; 77 41. O trabalho teve a concessão de Bolsa pelo Art. 170 do Governo de Santa Catarina através da Universidade do Sul de Santa UNISUL, campus Pedra Branca. UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA Medicina, Pedra Branca Idade Casos Prevalência total Prev re 18 - 20 5 7,0% 21 - 23 4 5,0% 24 - 26 1 3,2% 27 - 29 0 0 30 - 39 0 0 40 - 49  2  22,2%  50 - 89 0 0 Fase Casos Prevalência na fase Prevalência relativa   3 7,7% 30,0%  3 9,5% 30,0%  1 3,0% 10,0%  3 9% 30,0% 4ª, 6ª, 7ª, 8ª 0 0 0 Mulhere Homens Total  

Upload: a4

Post on 08-Jan-2016

6 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

banner

TRANSCRIPT

Page 1: Banner Projeto 05-09-15

7/17/2019 Banner Projeto 05-09-15

http://slidepdf.com/reader/full/banner-projeto-05-09-15 1/1

Avaliação do Nível de Ansiedade na Comunidade do Ret

Lagoa e em uma Universidade Privada da Grande Florianó

Gustavo Alberto Ozol de Ávila¹; Carlos Frederico Tourinho2 

¹ Acadêmico Medicina-Unisul 2 Professor-orientador Medicina-Unisul

Introdução A ansiedade é um sinal de alerta que avisa sobre aexistência de um perigo iminente, desconhecido edifuso, sendo sua origem muito mais interna do queexterna. A ansiedade normal surge apenas no instanteem que exista uma razão para se estar ansioso; tãologo o motivo desencadeador desapareça, a ansiedadedeixa de existir. Dependendo do grau ou da frequência,

pode tornar-se patológica e acarretar muitos problemasposteriores, sendo, esses, doenças relacionadas aofuncionamento do corpo e às experiências de vida. Jáa patológica, caracteriza-se pela intensidadeprolongada à situação precipitante, tornando difícil ocontrole dos sintomas físicos. Causa prejuízo naatividade social e na vida diária; os sintomas sãobastante variáveis, mas predominam os sentimentoscontínuos de preocupação, nervosismo, tremores,palpitações e mal estar.

ObjetivosIdentificar e analisar a ocorrência de ansiedade napopulação do Retiro da Lagoa e na populaçãoacadêmica de medicina de 1ª a 8ª fase.

MetodologiaOs dados foram coletados através do Inventário de

 Ansiedade de Beck (BAI  – Beck Anxiety Inventory) de Aaron Beck (1988), de forma individual e anônima. Osparticipantes assinaram o Termo de ConsentimentoLivre e Esclarecido para participar da pesquisa, ondeautorizaram a utilização de seus dados sem vínculoidentificador. Participaram 51 moradores do Retiro daLagoa e 234 acadêmicos de medicina. Nas duaspopulações foi objetivado pegar o maior número deamostra possível, sendo o único critério de nãoinclusão a idade inferior a 18 anos. Os dados obtidosforam tabelados no programa Excel.

Resultados

ConclusõesOs achados indicam que são poucos os caansiedade patológica na população do ReLagoa, composta por pessoas com idadavançada.Torna-se preocupante em relação a faixa etáem 47,7% das pessoas entrevistadas entre anos apresentaram ansiedade patpossivelmente por ser a idade média de entvida acadêmica, correspondendo às fases incurso de Medicina.

Bibliografia•  Alves Gama, M. M., Souza Moura, G., Franca A

Teixeira Silva, F. Ansiedade-traço em estudantes unide Aracaju (SE). Universidade Federal de SergCristóvão, SE, 2007.

• Gorenstein C, Pompéia S, Andrade L. Scores ofuniversity students on the beck depression ans the anxiety inventories. Psychological Reports. 1995; 7741.

O trabalho teve a concessão de Bolsa pelo Art. 170 do Governode Santa Catarina através da Universidade do Sul de Santa UNISUL, campus Pedra Branca.

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINAMedicina, Pedra Branca

Idade  Casos 

Prevalência

total 

Prev

re

18 - 20 

7,0% 

21 - 23  4  5,0% 

24 - 26  1  3,2% 

27 - 29  0  0 

30 - 39  0  0 

40 - 49 

22,2% 

50 - 89  0  0 

Fase  Casos  Prevalênciana fase 

Prevalênciarelativa 

1ª  3  7,7%  30,0% 

2ª 

9,5% 

30,0% 

3ª  1  3,0%  10,0% 

5ª  3  9%  30,0% 

4ª, 6ª,7ª, 8ª 

0  0  0 

Mulhere

Homens

Total