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A CONTRIBUIÇÃO DA GESTÃO DE CUSTOS PARA A MELHORIA DOS SERVIÇOS OFERTADOS NAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE Serra, V. A. e Duarte, M. G. Curso de Especialização em Gestão em Saúde – EAD – UNEB Grupo 4 - Pólo de Itanhém 1 - INTRODUÇÃO A constituição Federal de 1988, estabeleceu as regras para a edificação de um novo modelo de gestão da saúde ao determinar a criação do Sistema Único de Saúde, como meio de assegurar ao povo brasileiro o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação de sua saúde. Esse sistema passaria a funcionar de forma descentralizada, transferindo-se o poder de decisão e recursos financeiros da União e dos estados para os municípios, e administrado em níveis, com a participação da comunidade através dos conselhos de saúde. Visando dar transparência e garantir exclusividade na aplicação desses recursos, elegeu- se a modalidade de gestão por meio de um Fundo Especial, em cada nível de governo – instrumento esse já previsto na Lei Federal 4.320/64 nos art. 71 a 74 com a finalidade de desvincular os recursos financeiros da saúde do sistema de caixa único e assegurar a sua aplicação exclusiva, sob a fiscalização da sociedade. Criando um cenário onde a gestão dos custos é de fundamental importância para que o gestor público possa administrar de forma eficiente os recursos do SUS, o tema tem sido levando a discussões cada vez mais proeminentes pelos protagonistas e entusiastas do sistema. Surgiu a necessidade da utilização de instrumento de gestão que garantisse o uso de recursos específicos transferidos da União, do Estado e do próprio município, para financiamento da saúde local. Além de ter que assegurar a aplicação desses recursos exclusivamente na saúde, prevenindo contra eventuais e possíveis desvios, esse instrumento deveria ser gerido de forma racional, democrática, transparente e com a participação da comunidade. 1. Faculdade do Sul da Bahia. Normalização e apresentação de trabalhos científicos e acadêmicos: guia para alunos, professores e pesquisadores da FASB / Faculdade do Faculdade do Sul da Bahia e Instituto Superior de Educação do Sul da Bahia. - Teixeira de Freitas, BA: 2005.56 p. 2. FAGUNDES, Tereza Cristina Pereira Carvalho. Metodologia da pesquisa. – Especialização em EAD. Tereza Cristina Pereira Carvalho Fagundes. Salvador: UNEB/ EAD, 2009. 52p. MÉDICI, A.C., MARQUES, R. M., Sistemas de custos como instrumento de eficiência e qualidade dos serviços de saúde. Cadernos Fundap, São Paulo, p. 47 – 59, Out. 1994 3. POMPERMEYER, Cleonice Bastos; LIMA, João Evangelista Pereira. Gestão de Custos, Coleção Gestão Empresarial, cap. 4, p. 49–58. Disponível em: http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/financas/4.pdf 4. Programa Nacional de Gestão de Custos : manual técnico de custos – conceitos e metodologia / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Economia da Saúde.– Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2006.76 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) 5. TAVEIRA, Maura. Controle de custos em saúde: redução a qualquer preço ou racionalização na busca da eficácia? – elementos para discussão. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 23, n. 53, p. 68- 80, set./dez. 1999, Disponível em: hhttp://www.cebes.org.br/media/File/publicacoes/Rev%20Saude%20Debate/ Saude%20em%2 0Debate_n53.pdf#page=71 2 - OBJETIVOS 3 –METODOLOGIA 5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 6 - REFERÊNCIAS DISCUSSÃO 7 - AGRADECIMENTOS A pesquisa é uma revisão bibliográfica, sendo realizado um estudo exploratório e descritivo. A fim de atender aos objetivos propostos foram realizadas leituras e fichamentos em diversas publicações, trabalhos, artigos e periódicos, sendo eles impressos e eletrônicos. Foi utilizada literatura especializada através livros textos e periódicos indexados sobre o tema. Analisar a contribuição da gestão de custo para a melhoria dos serviços ofertados nas secretarias municipais de saúde, através das ferramentas disponíveis para o controle e avaliação das atividades manutenção e gestão dos programas de saúde. Os mais diversos assuntos, como investimentos na atenção básica, credenciamento de novos serviços, terceirização ou não da lavanderia, entre outros são incorporados constantemente nas agendas dos gestores de saúde, e na maioria das vezes, sem o adequado respaldo de informação gerencial, problema este que pode ser resolvido de acordo a, Freitas, Horst e Souza (2006), com a apuração e controle dos custos em saúde, visando a redefinição das prioridades, aumento da produtividade e racionalização do uso dos recursos. Portanto faz-se necessário que os gestores, tenham à sua disposição informações relevantes e pertinentes aos custos, de modo que estas se configurem em subsídios para otimizar o desempenho de sua gestão. E com isso obter o máximo de aproveitamento de seus recursos financeiros visando sempre oferecer o melhor possível para os seus cidadãos e usuários. Observa-se que as instituições de saúde no Brasil, principalmente as públicas, são as mais distantes do processo de modernização gerencial. A maioria dessas instituições não se utilizam de sistemas de custos que oriente e ofereça parâmetros para a tomada de suas decisões administrativas e controle de suas atividades. Freitas, Horst e Souza (2006). Para Abbas (2001), várias instituições utilizam a contabilidade de custos apenas para fins fiscais, e não exploram a informação como ferramenta gerencial. Isso se relaciona principalmente, com a deficiência de agilidade e confiabilidade dos dados que, consequentemente, perdem a utilidade como instrumento gerencial para a tomada de decisão. Perante apresentação do tema proposto, espera-se levar a âmbito de discussão, e mesmo despertar a atenção dos gestores e atores participantes do Sistema Único de Saúde brasileiro, para a importância de um bom gerenciamento e controle financeiro contábil em face, a crescente descentralização e autonomia dadas aos municípios, numa realidade ainda distante se comparada à valorização dos profissionais e controle administrativo aplicado ao setor privado. Num cenário em que cada vez mais se vê a necessidade da profissionalização dos gestores e pessoas que atuam na gestão dos recursos que financiam as ações em saúde, para que assim se possa obter sempre a maximização do uso desses recursos junto aos usuários abrangendo uma parcela cada vez maior da população dos municípios e unidades regionais, sem sobrepor porém a importância da vida em relação a lógica contábil. Primeiramente a Deus e a minha família que sempre me apoiaram em minha caminhada. Às tutoras Ana de Cácia, Joana e a orientadora Marta Duarte. Ao Prefeito Beto Pinto, ao secretário de administração Eliezer V. Lima e o secretário de saúde Gildásio M. Dias.

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Artigo apresentado no curso de pós-graduação latu sensu, de Gestão em saúde pela Universidade Estadual da Bahia - UNEB

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A CONTRIBUIÇÃO DA GESTÃO DE CUSTOS PARA A MELHORIA DOS SERVIÇOS OFERTADOS NAS SECRETARIAS

MUNICIPAIS DE SAÚDE

Serra, V. A. e Duarte, M. G. Curso de Especialização em Gestão em Saúde – EAD – UNEB

Grupo 4 - Pólo de Itanhém

1 - INTRODUÇÃO

A constituição Federal de 1988, estabeleceu as regras para a edificação de um novo modelo de gestão da saúde ao determinar a criação do Sistema Único de Saúde, como meio de assegurar ao povo brasileiro o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação de sua saúde. Esse sistema passaria a funcionar de forma descentralizada, transferindo-se o poder de decisão e recursos financeiros da União e dos estados para os municípios, e administrado em níveis, com a participação da comunidade através dos conselhos de saúde.

Visando dar transparência e garantir exclusividade na aplicação desses recursos, elegeu-se a modalidade de gestão por meio de um Fundo Especial, em cada nível de governo – instrumento esse já previsto na Lei Federal 4.320/64 nos art. 71 a 74 com a finalidade de desvincular os recursos financeiros da saúde do sistema de caixa único e assegurar a sua aplicação exclusiva, sob a fiscalização da sociedade. Criando um cenário onde a gestão dos custos é de fundamental importância para que o gestor público possa administrar de forma eficiente os recursos do SUS, o tema tem sido levando a discussões cada vez mais proeminentes pelos protagonistas e entusiastas do sistema.

Surgiu a necessidade da utilização de instrumento de gestão que garantisse o uso de recursos específicos transferidos da União, do Estado e do próprio município, para financiamento da saúde local. Além de ter que assegurar a aplicação desses recursos exclusivamente na saúde, prevenindo contra eventuais e possíveis desvios, esse instrumento deveria ser gerido de forma racional, democrática, transparente e com a participação da comunidade.

1. Faculdade do Sul da Bahia. Normalização e apresentação de trabalhos científicos e acadêmicos: guia para alunos, professores e pesquisadores da FASB / Faculdade do

Faculdade do Sul da Bahia e Instituto Superior de Educação do Sul da Bahia. - Teixeira de Freitas, BA: 2005.56 p.

2. FAGUNDES, Tereza Cristina Pereira Carvalho. Metodologia da pesquisa. – Especialização em EAD. Tereza Cristina Pereira Carvalho Fagundes. Salvador: UNEB/ EAD, 2009. 52p.

MÉDICI, A.C., MARQUES, R. M., Sistemas de custos como instrumento de eficiência e qualidade dos serviços de saúde. Cadernos Fundap, São Paulo, p. 47 – 59, Out. 1994

3. POMPERMEYER, Cleonice Bastos; LIMA, João Evangelista Pereira. Gestão de Custos, Coleção Gestão Empresarial, cap. 4, p. 49–58. Disponível em:

http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/financas/4.pdf

4. Programa Nacional de Gestão de Custos : manual técnico de custos – conceitos e metodologia / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Economia da Saúde.– Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2006.76 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)

5. TAVEIRA, Maura. Controle de custos em saúde: redução a qualquer preço ou racionalização na busca da eficácia? – elementos para discussão. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 23, n. 53, p. 68-80, set./dez. 1999, Disponível em: hhttp://www.cebes.org.br/media/File/publicacoes/Rev%20Saude%20Debate/Saude%20em%20Debate_n53.pdf#page=71

2 - OBJETIVOS

3 –METODOLOGIA

5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

6 - REFERÊNCIAS

DISCUSSÃO

7 - AGRADECIMENTOS

A pesquisa é uma revisão bibliográfica, sendo realizado um estudo exploratório e descritivo. A fim de atender aos objetivos propostos foram realizadas leituras e fichamentos em diversas publicações, trabalhos, artigos e periódicos, sendo eles impressos e eletrônicos. Foi utilizada literatura especializada através livros textos e periódicos indexados sobre o tema.

Analisar a contribuição da gestão de custo para a melhoria dos serviços ofertados nas secretarias municipais de saúde, através das ferramentas disponíveis para o controle e avaliação das atividades manutenção e gestão dos programas de saúde.

Os mais diversos assuntos, como investimentos na atenção básica, credenciamento de novos serviços, terceirização ou não da lavanderia, entre outros são incorporados constantemente nas agendas dos gestores de saúde, e na maioria das vezes, sem o adequado respaldo de informação gerencial, problema este que pode ser resolvido de acordo a, Freitas, Horst e Souza (2006), com a apuração e controle dos custos em saúde, visando a redefinição das prioridades, aumento da produtividade e racionalização do uso dos recursos.

Portanto faz-se necessário que os gestores, tenham à sua disposição informações relevantes e pertinentes aos custos, de modo que estas se configurem em subsídios para otimizar o desempenho de sua gestão.

E com isso obter o máximo de aproveitamento de seus recursos financeiros visando sempre oferecer o melhor possível para os seus cidadãos e usuários.

Observa-se que as instituições de saúde no Brasil, principalmente as públicas, são as mais distantes do processo de modernização gerencial. A maioria dessas instituições não se utilizam de sistemas de custos que oriente e ofereça parâmetros para a tomada de suas decisões administrativas e controle de suas atividades. Freitas, Horst e Souza (2006).

Para Abbas (2001), várias instituições utilizam a contabilidade de custos apenas para fins fiscais, e não exploram a informação como ferramenta gerencial. Isso se relaciona principalmente, com a deficiência de agilidade e confiabilidade dos dados que, consequentemente, perdem a utilidade como instrumento gerencial para a tomada de decisão.

Perante apresentação do tema proposto, espera-se levar a âmbito de discussão, e mesmo despertar a atenção dos gestores e atores participantes do Sistema Único de Saúde brasileiro, para a importância de um bom gerenciamento e controle financeiro contábil em face, a crescente descentralização e autonomia dadas aos municípios, numa realidade ainda distante se comparada à valorização dos profissionais e controle administrativo aplicado ao setor privado. Num cenário em que cada vez mais se vê a necessidade da profissionalização dos gestores e pessoas que atuam na gestão dos recursos que financiam as ações em saúde, para que assim se possa obter sempre a maximização do uso desses recursos junto aos usuários abrangendo uma parcela cada vez maior da população dos municípios e unidades regionais, sem sobrepor porém a importância da vida em relação a lógica contábil.

Primeiramente a Deus e a minha família que sempre me apoiaram em minha caminhada. Às tutoras Ana de Cácia, Joana e a orientadora Marta Duarte.Ao Prefeito Beto Pinto, ao secretário de administração Eliezer V. Lima e o secretário de saúde Gildásio M. Dias.