balanÇo geral · 2016-06-06 · geral do estado, referente ao exercício de 2015, elaborado...

SUPLEMENTO

BALANÇO GERALContas do Exercício de 2015

EXPEDIENTE57ª SESSÃO ORDINÁRIA

DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA,REALIZADA AOS 29 DE ABRIL DE 2016

OFÍCIOGOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOCASA CIVILGABINETE DO SECRETÁRIO

OFÍCIO N° 181/2016São Paulo, 29 de abril de 2016.

Senhor Presidente

À vista do que dispõe o inciso IX do artigo 47 da Constituição Estadual, tenho a honra de encaminhar a Vossa Excelência o Balanço Geral do Estado, referente ao exercício de 2015, elaborado confor-me preceitua a Lei Federal n° 4.320, de 17 de março de 1964, bem como os relatórios que abordam os resultados e os aspectos mais relevantes da gestão orçamentária e financeira do Estado, elabora-dos pela Secretaria da Fazenda.

No ensejo, renovo meus protestos de distinta consideração.a) Samuel MoreiraSecretário-Chefe da Casa Civil

A Sua Excelência o Senhor Fernando CapezPresidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

www.imprensaoficial.com.br

Estado de São Paulo

Poder LegislativoDiário da Assembleia Legislativa – 18ª Legislatura

Fernando Capez – Presidente Enio Tatto: 1º SecretárioEdmir Chedid: 2º SecretárioAdilson Rossi: 3º SecretárioAfonso Lobato: 4º Secretário

Maria Lúcia Amary: 1ª Vice-PresidenteAnalice Fernandes: 2ª Vice-PresidenteJooji Hato: 3º Vice-PresidenteAntonio Salim Curiati: 4º Vice-Presidente

Palácio 9 de Julho • Av. Pedro Álvares Cabral, 201 • Ibirapuera • São Paulo • CEP 04097-900 • Tel. 11 3886-6000 www.al.sp.gov.br

Volume 126 • Número 90 • São Paulo, quarta-feira, 18 de maio de 2016

2 – São Paulo, 126 (90) – Suplemento Diário Ofi cial Poder Legislativo quarta-feira, 18 de maio de 2016

SumárioEste caderno, com 360 páginas, contém as publicações da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas do Estado.

Não pode ser comercializado separadamente do EXECUTIVO SEÇÃO I.

RELATÓRIO DO SECRETÁRIO............................................................................................................3

PODER EXECUTIVO ....................................................................................................................................6

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA ...................................................................................6

SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO .................................................................................12

CASA CIVIL ...............................................................................................................................................18

SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA ....................................................................................................23

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA ........................................34

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL .........................................................................................43

SECRETARIA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA ...................................................................49

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ................................................................................................52

SECRETARIA DE EMPREGO E RELAÇÕES DO TRABALHO .........................................................................57

SECRETARIA DE ENERGIA E MINERAÇÃO ................................................................................................61

SECRETARIA DE ESPORTE, LAZER E JUVENTUDE .....................................................................................68

SECRETARIA DA FAZENDA ......................................................................................................................73

SECRETARIA DE GOVERNO ......................................................................................................................82

SECRETARIA DA HABITAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO ......................................................................90

SECRETARIA DA JUSTIÇA E DEFESA DA CIDADANIA ...............................................................................94

SCRETARIA DE LOGÍSTICA E TRANSPORTES ..........................................................................................100

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE .........................................................................................................105

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO ........................................................................................117

SECRETARIA DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS .......................................................................125

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE .....................................................................................................132

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA ................................................................................................140

SECRETARIA DE TRANSPORTES METROPOLITANOS ..............................................................................144

SECRETARIA DE TURISMO .....................................................................................................................153

PROCURADORIA GERAL DO ESTADO ....................................................................................................157

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO ..............................................................................163

MINISTÉRIO PÚBLICO ...........................................................................................................................176

PODER LEGISLATIVO .............................................................................................................................176

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO ......................................................................................................179

PODER JUDICIÁRIO ................................................................................................................................177

1 - APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................179

2 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS .........................................................................................179

3 - BALANÇO ORÇAMENTÁRIO ....................................................................................................182

4 - BALANÇO PATRIMONIAL ........................................................................................................214

5 - DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS ................................................................224

6 - BALANÇO FINANCEIRO...........................................................................................................226

7 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA .............................................................................229

8 - ANEXOS ..................................................................................................................................232

Assine o Diário Oficial

Imprensa Oficial, garantia de transparência e segurança de informação

A Imprensa Oficial não possui revendedores autorizados.

Central de atendimento ao cliente

www.imprensaoficial.com.br

SAC 0800 01234 01 fax 11 2799 9734

Tabela de preços do Diário Oficial impresso

Diários Oficiais Anual Semestral Trimestral

Executivo I R$ 1.059,30 R$ 556,13 R$ 291,97

Executivo II R$ 1.059,30 R$ 556,13 R$ 291,97

Empresarial R$ 1.059,30 R$ 556,13 R$ 291,97

Cidade de São Paulo R$ 1.059,30 R$ 556,13 R$ 291,97

Ordem dos Advogados do Brasil R$ 556,13

Mat

riz

Imprensa Ofi cial do Estado S.A. ImespCNPJ 48.066.047/0001-84I.E. 109.675.410.118

Sede e administraçãoRua da Mooca 1921 São Paulo SPCEP 03103-902t 11 2799.9800

www.imprensaofi cial.com.br

SAC 0800 01234 01

Filia

is • Capital XV de Novembro t 11 3105.6781 / 11 3101.6473 Rua XV de Novembro 318 Centro São Paulo SP CEP 01013-000

Diretora-Presidente Maria Felisa Moreno Gallego Diretor Vice-Presidente Marcio Abujamra Aith Diretor Administrativo e Financeiro Richard Vainberg Diretor Industrial Ivail José de Andrade Diretor de Gestão de Negócios Eduardo Yoshio Yokoyama Jornalista Responsável Gabriel Zeitune (MTb 43.569)

redacao@imprensaofi cial.com.br

PODER LEGISLATIVO

Diário Ofi cialEstado de São Paulo

quarta-feira, 18 de maio de 2016 Diário Ofi cial Poder Legislativo São Paulo, 126 (90) – Suplemento – 3


Classe 1 (ativo) e 2 (passivo) para os recebimentos e pagamentos extraorçamentários, bem

como para o saldo em espécie do exercício anterior e o saldo em espécie a transferir para o exercício

seguinte;

Classe 3 (variações patrimoniais diminutivas) e 4 (variações patrimoniais aumentativas) para

as transferências financeiras recebidas e concedidas, respectivamente;

Classe 5 (controles da aprovação do planejamento e orçamento) para o preenchimento dos

restos a pagar inscritos no exercício, conforme parágrafo único do artigo 103 da Lei nº 4.320/1964; e,

Classe 6 (controles da execução do planejamento e orçamento) para o preenchimento das

informações de execução da receita e despesa orçamentária.

Como principais práticas contábeis, pode-se destacar:

Apresentação da receita orçamentária realizada por destinação de recurso (destinação

vinculada ou destinação ordinária);

Apresentação da despesa orçamentária executada por destinação de recurso (destinação

vinculada ou destinação ordinária);

Apresentação dos resultados líquidos das transações entre a Administração Direta e Indireta,

no que se refere às Transferências Financeiras Concedidas e Recebidas bem como nos Pagamentos

e Recebimentos Extraorçamentários para evitar dupla contagem;

Apresentação das receitas orçamentárias pelos valores líquidos das respectivas deduções; e,

As retenções são contabilizadas no momento do pagamento.

2.3 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PATRIMONIAIS

As Demonstrações Contábeis Patrimoniais são compostas pelo Balanço Patrimonial,

Demonstração de Variações Patrimoniais, Demonstrações de Fluxos de Caixa e Notas Explicativas.

As Demonstrações Contábeis Patrimoniais foram elaboradas de acordo com as

orientações contidas na Parte II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais e Parte V – Demonstrações

Contábeis Aplicadas ao Setor Público do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público

(MCASP), 6ª edição, aprovada pela Portaria STN nº 700, de 10 de dezembro de 2014; com as

Instruções de Procedimentos Contábeis (IPC) da STN, IPC 04 – Metodologia para Elaboração do

Balanço Patrimonial, IPC 05 – Metodologia para Elaboração da Demonstração das Variações

Patrimoniais e IPC 08 – Metodologia para Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa,

especificamente; além das práticas e procedimentos definidos pelo Conselho Federal de

Contabilidade, por meio das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCT

16). Destaca-se que tanto o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público quanto as Normas

Brasileiras de Contabilidade encontram-se em processo de transição para as Normas Internacionais

de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (IPSAS – International Public Sector Accouting

Standards).

A Demonstração dos Fluxos de Caixa, que tem por objetivo proporcionar aos usuários

a avaliação da capacidade da entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas

•

•

•

de registros em contas de controle dos grupos 7 e 8, com procedimentos e roteiros específicos no

SIAFEM/SP;

• A utilização, no exercício, do superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício

anterior para concessão de créditos suplementares, nos termos do inciso I, § 1°, do artigo 43 da Lei

Federal n° 4.320/64, é identificada por meio de registro em fonte de recursos específica;

• As despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro foram inscritas em restos a pagar,

distinguindo-se as processadas das não processadas. Os restos a pagar não processados foram

inscritos de acordo com a capacidade financeira necessária à sua efetiva cobertura, destacando-se

que o Governo do Estado atende anualmente a restrição imposta pelo artigo 42 da Lei de

Responsabilidade Fiscal e não apenas nos últimos dois quadrimestres do último ano de mandato;

• As despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, inscritas em restos a pagar não

processados, não são mais tratadas como obrigações financeiras no passivo circulante. Estão

identificadas no grupo de contas de controle da execução do orçamento, nos títulos 6.3.1.7/6.3.1.1 –

Restos a Pagar não Processados a Liquidar do exercício e de exercícios anteriores;

• O saldo positivo da arrecadação dos recursos próprios e vinculados é transferido para o exercício

seguinte, pelo mecanismo do diferimento, com vistas à manutenção do equilíbrio orçamentário entre

essas receitas e despesas. O procedimento de diferimento da receita envolve registro contábil desse

valor em conta do passivo circulante (2.1.8.1.1.21.03 – Receitas Diferidas) e tem como contrapartida

conta redutora desse efeito no passivo com a finalidade de preservar o resultado econômico.

2.2 BALANÇO FINANCEIRO

O Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os

ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior

e os que se transferem para o início do exercício seguinte.

O Balanço Financeiro foi elaborado considerando os critérios apresentados na IPC 06

– Metodologia para Elaboração do Balanço Financeiro, emitidas pela Secretaria do Tesouro Nacional,

contemplando as seções de Ingressos (Receitas Orçamentárias e Extraorçamentárias) e Dispêndios

(Despesa Orçamentária e Pagamentos Extraorçamentários).

No Balanço Financeiro a apresentação da receita e despesa orçamentária foi

segregada em fonte/destinação ordinária e vinculada. Como a classificação por fonte/destinação de

recursos não é padronizada no âmbito da Federação Brasileira, o quadro apresentado especifica e

acumula os valores das fontes de recursos do Estado, de acordo com a proposta na IPC 06 -

Metodologia para Elaboração do Balanço Financeiro.

O Balanço Financeiro foi elaborado considerando as seguintes classes contábeis do

PCASP:


inscritos nos últimos cinco anos com CPF/CNPJ ativo. Esse processo de mensuração do valor

recuperável está em processo de revisão visando estabelecer uma nova metodologia de mensuração

para o próximo exercício.

Quando da adesão a algum programa de parcelamento, os créditos inscritos em

Dívida Ativa são reclassificados para rubricas contábeis específicas do programa e seguem os

mesmos procedimentos de mensuração citados acima.

2.3.5 Estoques

Os Estoques são reconhecidos ao custo de aquisição ou produção.

Os estoques obtidos a título gratuito são reconhecidos pelo valor apresentado no

documento de doação. Nos casos de transferências de ativos entre unidades, o ativo é reconhecido

pelo valor contábil líquido da unidade de origem na data da transferência. Estoques recebidos sem

nenhum custo ou a custo muito baixo são reconhecidos pelo valor justo na data da aquisição.

As saídas de estoques são mensuradas através do custo médio ponderado,

considerando o custo histórico de aquisição ou produção.

O Estado de São Paulo está implementando gradualmente o procedimento de

avaliação do valor realizável líquido dos estoques, de forma a atender o prazo estabelecido na

Portaria STN nº 548, de 24 de setembro de 2015.

2.3.6 Imobilizado

O Ativo Imobilizado é mensurado inicialmente pelo seu custo de aquisição, produção

ou construção. O custo de aquisição também inclui as despesas diretamente atribuíveis à aquisição

do item de imobilizado.

Quando da incorporação de bens obtidos a título gratuito, os mesmos são

reconhecidos inicialmente pelo valor apresentado na nota de doação. Nos casos de transferências de

ativos entre unidades, o ativo é reconhecido inicialmente pelo valor contábil líquido da unidade de

origem na data da transferência. Bens recebidos sem nenhum custo ou a custo muito baixo são

reconhecidos pelo valor justo na data da aquisição. Após o reconhecimento inicial, os ativos

imobilizados de vida útil definida são depreciados de forma linear, em contrapartida às contas de

variação patrimonial diminutiva.


reconhecimento de custos subsequentes, revisão periódica de vida útil e valor residual, depreciação e

avaliação de redução do valor recuperável do imobilizado, de forma a atender os prazos

estabelecidos na Portaria STN nº 548, de 24 de setembro de 2015.

2.3.7 Intangível

Os ativos intangíveis são mensurados inicialmente pelo seu custo de aquisição.

Quando da incorporação de ativos intangíveis obtidos a título gratuito, os mesmos

são reconhecidos inicialmente pelo valor apresentado na nota de doação. Nos casos de

transferências de ativos entre unidades, o ativo é reconhecido inicialmente pelo valor contábil líquido

da unidade de origem na data da transferência.

Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis de vida útil definida são

amortizados mensalmente de forma linear em contrapartida às contas de variação patrimonial

diminutiva.


mensuração de ativos intangíveis desenvolvidos internamente, revisão periódica de vida útil, valor

residual, amortização e avaliação de evidência de redução ao valor recuperável dos ativos

intangíveis, de forma a atender o prazo estabelecido na Portaria STN nº 548, de 24 de setembro de

2015.

2.3.8 Investimentos

Participações Societárias

As Participações Societárias em que o Estado possua influência significativa são

reconhecidas pelo método da equivalência patrimonial.

O Estado reconhece o resultado da equivalência patrimonial como reflexo da sua

participação no resultado patrimonial do período da investida. As distribuições de dividendos

recebidas das investidas são reconhecidas pela redução do valor contábil do investimento. As

variações do patrimônio líquido da investida não reconhecidas no resultado contábil da investida, tais

como adiantamentos para futuro aumento de capital – AFAC, reavaliação de ativos imobilizados e

outras são reconhecidas diretamente nos ativos líquidos / patrimônio líquido do investidor.

As demais participações onde o Estado não possui influência significativa são

mensuradas pelo valor de custo histórico de aquisição.

Propriedades para Investimento

As propriedades para investimento referem-se a imóveis da São Paulo Previdência,

mantidas pelo Regime Próprio de Previdência Social - RPPS para gerar receita de aluguel,

valorização de capital ou ambos, e não para uso em suas atividades operacionais e/ou

administrativas do Estado.

As propriedades para investimento são mensuradas inicialmente pelo seu custo de

aquisição. Após o reconhecimento inicial, essas propriedades são mensuradas pelo seu valor justo,

obtido por meio de laudo técnico de empresas ou peritos especializados.

•

2.3.3 Caixa e Equivalentes de Caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem os saldos de caixa e depósitos bancários, além

de investimentos temporários de curto prazo de alta liquidez, com vencimento original de três meses

ou inferior, que são prontamente conversíveis em valores conhecidos de caixa e estão sujeitos a um

risco não significativo de mudanças de valor.

O saldo de caixa e depósitos bancários são mensurados pelo valor original, feita a

conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do Balanço Patrimonial.

As aplicações financeiras de liquidez imediata são atualizadas pelo regime de

competência.

2.3.4 Créditos a Receber

Créditos Tributários e Não Tributários

Os créditos a receber tributários e parte dos créditos não tributários são reconhecidos

quando da ocorrência de seu fato gerador, de acordo com o regime de competência. Esse

reconhecimento é realizado em contrapartida ao registro de uma variação patrimonial aumentativa,

segregado entre créditos tributários e créditos não tributários.

O valor de créditos a receber é atualizado mensalmente pelo reconhecimento de

encargos incorridos e recebimentos efetuados até a data da avaliação.


reconhecimento de créditos a receber não tributários, de forma a atender os prazos estabelecidos na

Portaria STN nº 548, de 24 de setembro de 2015.

Dívida Ativa

Os créditos da Dívida Ativa são reconhecidos inicialmente quando da sua inscrição,

pela Procuradoria Geral do Estado.

Os créditos prefixados são mensurados pelo valor presente das contraprestações

futuras e os créditos pós-fixados são mensurados pelo valor original acrescido dos encargos

incorridos até a data da mensuração.

O reconhecimento dos juros, da variação monetária, das multas e de outros encargos

incidentes sobre os créditos inscritos em Dívida Ativa e Programas de Parcelamento, previstos em

contratos ou normativos legais, são incorporados mensalmente ao valor original e reconhecidos como

uma variação patrimonial aumentativa em contas contábeis que representem a natureza dos

respectivos encargos.

Devido à incerteza quanto à geração de benefícios econômicos futuros relacionados

a esses créditos, o Estado de São Paulo avalia periodicamente o valor recuperável desses ativos,

reconhecendo os ajustes para perdas em conta redutora do ativo em contrapartida a uma variação

patrimonial diminutiva. Para fins de mensuração são considerados como valor recuperável os créditos


2.3.9 Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais a Pagar

As obrigações trabalhistas, previdenciárias e assistenciais a pagar são reconhecidas

quando da liquidação orçamentária da execução da despesa, permanecendo registradas no passivo

até sua baixa pelo pagamento.


mensuração de obrigações de acordo com o regime de competência de forma a atender o prazo

estabelecido na Portaria STN nº 548, de 24 de setembro de 2015.

2.3.10 Fornecedores e Contas a Pagar

As obrigações com fornecedores e contas a pagar são reconhecidas quando da

liquidação orçamentária da execução da despesa, permanecendo registradas no passivo até sua

baixa pelo pagamento.


mensuração de obrigações de acordo com o regime de competência de forma a atender o prazo

estabelecido na Portaria STN nº 548, de 24 de setembro de 2015.

2.3.11 Empréstimos e Financiamentos

O reconhecimento inicial das obrigações com empréstimos e financiamentos é

realizado quando do recebimento dos recursos relacionado às operações.

Após o reconhecimento inicial as operações são mensuradas pelo custo amortizado,

sendo as operações prefixadas ajustadas ao valor presente e as operações pós-fixadas atualizadas

de forma a reconhecer os juros, as variações cambiais e os demais encargos pelo regime de

competência, em contrapartida a uma variação patrimonial.

2.3.12 Provisões, Ativos e Passivos Contingentes

As provisões são inicialmente reconhecidas quando da existência dos três requisitos

abaixo:

O Estado tem alguma obrigação resultante de eventos passados;

Há a possibilidade de mensurar de forma confiável o valor da obrigação; e,

É provável que haja uma saída de recursos para a extinção da obrigação.

O reconhecimento inicial é realizado em contrapartida ao registro de uma variação

patrimonial diminutiva. Após o reconhecimento inicial qualquer alteração no valor da provisão é

registrada em contrapartida a uma variação patrimonial.


reconhecimento e mensuração das provisões, ativos e passivos contingentes de forma a atender os

prazos estabelecidos na Portaria STN nº 548, de 24 de setembro de 2015.

2.3.13 Passivo Atuarial do Regime Próprio de Previdência

A Lei Complementar 101/2000, também denominada Lei de Responsabilidade Fiscal

– LRF, esclarece que a despesa e a assunção de compromissos devem ser reconhecidas pelo

Regime de Competência. De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público –

MCASP, passivos são obrigações presentes da entidade, derivados de eventos passados e cujos

pagamentos se esperam que resultem em saídas de caixa futuras. De acordo com estes conceitos, a

contabilização do Passivo Atuarial do Regime Próprio de Previdência está sendo mensurado com

base nas seguintes premissas:

Apuração do valor presente das obrigações por benefício definido;

Mensuração do valor justo dos ativos do plano;

Determinação das diferenças atuariais;

O valor do passivo atuarial será reconhecido como a diferença positiva entre o valor

presente da obrigação por benefício definido e o valor justo dos ativos do plano.


reconhecimento e mensuração do Passivo Atuarial do Regime Próprio de Previdência, de forma a

atender os prazos estabelecidos na Portaria STN nº 548, de 24 de setembro de 2015.

2.3.14 Demais Obrigações

As demais obrigações são reconhecidas quando da liquidação orçamentária da

execução da despesa, permanecendo registradas no passivo até sua baixa pelo pagamento, exceção

feita aos precatórios que são reconhecidos no momento do surgimento da obrigação legal, ou seja,

quando da decisão judicial transitada em julgado.

O reconhecimento inicial de Precatórios é realizado em contrapartida a uma variação

patrimonial diminutiva.

Após o reconhecimento inicial os Precatórios são atualizados pelo regime de

competência com base em índices de atualização estabelecidos pelo Tribunal de Justiça.

2.3.15 Ajustes de Exercícios Anteriores

A posição patrimonial de 31 de dezembro de 2014 apresentada no Balanço Geral de

2014, originalmente, está sendo reapresentada, em conformidade com a Instrução de Procedimentos

Contábeis IPC 00 - Plano de Transição para a Implantação da Nova Contabilidade e com a parte II do

Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, os quais determinam o reconhecimento das

mudanças de critérios contábeis e a retificação de erros em períodos passados como ajustes de

exercícios anteriores e sua evidenciação em notas explicativas.


•

•


Faça seu Certifi cado Digital na

Imprensa Ofi cial e realize

transações on-line seguras

em bancos e na Receita Federal.

Confi ra nossos preços.


Aproveite as vantagens do e-CPF.

SAC 0800 01234 01


•

•

•

•


•

•

•

às demais Unidades da Administração Direta e Indireta, não vinculadas institucionalmente à Secretaria

da Saúde e que realizam ações de saúde, a Unidade Orçamentária FUNDES providenciou as

transferências através da emissão de Notas de Empenho específicas, na modalidade de aplicação

intraorçamentária (código 91), a favor de cada uma delas, documentando de forma adequada a

correspondente identificação da descentralização do crédito;

movimentações financeiras realizadas por meio de conta bancária apartada e específica, junto ao

Banco do Brasil, denominada Conta Única – FUNDES, de titularidade da Secretaria da Saúde.

3.1.2.11 Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias do RPPS e do RPPM

Com vistas ao atendimento do disposto no inciso IV do Artigo 50 da Lei Complementar

n.º 101/2000 – LRF, demonstramos através do quadro seguinte, o comportamento das receitas e

despesas previdenciárias do regime próprio dos servidores públicos.

3.1.2.12 Demonstrativo da Subscrição de Ações das Empresas

Os quadros a seguir demonstram os valores relativos à subscrição das ações das

empresas dependentes e não dependentes ocorridas no exercício, com a discriminação da funcional

programática, fonte de recursos, dotação inicial, dotação atual e despesa empenhada.

RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS 2015 2014 DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS 2015 2014

RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS 28.027.408.234 25.489.424.259 DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS 28.011.589.713 25.474.232.825

RECEITAS CORRENTES 4.817.424.301 4.504.329.393 DESPESAS CORRENTES 28.011.532.717 25.473.585.075

Receitas de Contribuições 4.633.315.315 4.369.331.280 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 27.931.361.896 25.381.540.308

Receita Patrimonial 11.058.713 11.622.849 Contribuições 23.400.333 23.326.831

Receita de Serviços 15.772 107.226 Aposentadorias e Reformas 21.469.114.973 19.422.912.555

Transferências Correntes 26.260.260 Pensoes 6.403.887.655 5.902.675.900

Outras Receitas Correntes 146.774.240 123.268.039 Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal 26.668.168 24.545.780

Obrigações Patronais 7.712.305 7.181.029

RECEITAS CORRENTES - INTRAORCAMENTARIAS 23.209.983.932 20.985.094.866 Indenizações e Restituições Trabalhistas 303.298 571.908

Receitas de Contribuições Intraorçamentária 23.112.219.037 20.884.544.224 Demais Despesas de Pessoal e Encargos Sociais 275.164 326.305

Receitas Intraorçamentárias c/ Rec. De Serviço 97.744.234 100.548.058 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 80.170.821 92.044.767

Receitas IntraOrçamentárias: Outras Rec. Correntes 20.662 2.584 Passagens e Despesas com Locomocao 1.057.317 1.085.268

Servicos de Consultoria 237.000 991.094

Servicos de Limpeza,Vigil.e Outros - Pessoa Jurídica 3.077.767 3.722.215

Outros Servicos de Terceiros-Pessoa Fisica 726.656 793.792

Outros Servicos de Terceiros - Pessoa Juridica 52.847.292 66.281.329

Obrigacoes Tributarias e Contributivas 1.309.090 1.295.543

Servicos de Utilidade Publica 1.472.095 1.411.745

Sentenças Judiciais 11.317.993 6.169.972

Indenizações e Restituições 392.509 853.186

Ressarc.de Despesas de Pessoal Requisitado 7.031.732 8.840.996

Demais Despesas Correntes 701.370 599.628

DESPESAS DE CAPITAL 56.996 647.751

INVESTIMENTOS 56.996 647.751DEFÍCIT ORÇAMENTÁRIO 0 0 SUPERÁVIT ORÇAMENTÁRIO 15.818.521 15.191.434TOTAL DAS RECEITAS 28.027.408.234 25.489.424.259 TOTAL DAS DESPESAS 28.027.408.234 25.489.424.259


4.1.2.3.4 Composição Analítica da Carteira

Apresenta-se abaixo a composição da Dívida Ativa Tributária para as datas de 31 de

dezembro de 2015 e de 2014.

R$ 1 Dívida Ativa Tributária 31/12/2015 31/12/2014

ICMS 290.141.004.402 268.554.915.766

IPVA 6.084.112.274 6.539.175.548

ITCMD 355.173.138 282.360.305

Outros Créditos 737.787.594 650.705.510

Total 297.318.077.408 276.027.157.129

4.1.2.3.5 Movimentação da Dívida Ativa – Tributária

Apresenta-se abaixo a movimentação da Dívida Ativa Tributária durante os exercícios de 2015 e 2014.

R$ 1 Dívida Ativa tributária 31/12/2015 31/12/2014

Saldo Inicial 276.027.157.129 243.374.648.989 Inscrições 23.836.155.894 28.186.644.040 Atualizações 17.284.015.464 14.619.954.991 Recebimentos (3.133.972.340) (3.040.838.787) Baixas (16.695.278.739) (7.113.252.104)

Saldo Final 297.318.077.408 276.027.157.129

4.1.2.3.6 Movimentação da Dívida Ativa - Não Tributária

Apresenta-se abaixo a movimentação da Dívida Ativa Não Tributária durante os

exercícios de 2015 e 2014.

R$ 1 Dívida Ativa Não Tributária 31/12/2015 31/12/2014

Saldo Inicial 3.913.027.647 3.129.917.811 Inscrições 590.811.185 453.736.488 Atualizações 389.423.082 588.830.049 Recebimentos (81.084.880) (159.115.817) Baixas (71.514.776) (100.340.884)

Saldo Final 4.740.662.258 3.913.027.647

4.1.2.3.7 Ajuste para Perdas

Em observância aos critérios apresentados no MCASP e recomendações do Tribunal

de Contas do Estado, foram constituídos ajustes para perdas sobre os créditos inscritos em Dívida

Ativa.


Faça seu Certifi cado Digital na

Imprensa Ofi cial e realize

transações on-line seguras

em bancos e na Receita Federal.

Confi ra nossos preços.


Aproveite as vantagens do e-CPF.

SAC 0800 01234 01

Volume 126 • Número 90 • São Paulo, quarta-feira, 18 de maio de 2016

Diário OficialEstado de São Paulo

Ouvidoria

A Imprensa Oficial, em sua constante

busca por qualidade total e

transparência, com um canal direto

de comunicação com a sociedade.

www. imprensaoficial.com.br

Exercite sua cidadania

[email protected] da Mooca, 1921Cep: 03103 - 902 São Paulo

balanÇo geral · 2016-06-06 · geral do estado, referente ao exercício de 2015, elaborado...

Documents