balanço das incidências criminais e administrativas no...
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Balanço Anual 2012
Balanço das IncidênciasCriminais e Administrativas
no Estado do Rio de Janeiro(2012)
Diretor-Presidente
Vice-Presidente
Paulo Augusto Souza Teixeira
Marcus FerreiraCoordenação Andréia Soares Pinto
Organização Emanuelle Araújo
Equipe Emmanuel RapizoGustavo DiasJéssica FernandesJoão Batista Porto de OliveiraLeonardo D’Andrea Leonardo de Carvalho SilvaLuciano GonçalvesMarcello Montillo ProvenzaNubia Silva dos SantosRenato Dirk Vanessa Campagnac
Equipe de apoio Nelson Campos Marinho Jr. / Diego Proença Torres
Programação visual Bruno Simonin da Costa
Assessoria de imprensa Renata Fortes / Karina Nascimento / Mariana Miranda Bard
Revisão e edição Thaís Chaves Ferraz
Balanço Anual 2012
Balanço das Incidências Criminais e Administrativasno Estado do Rio de Janeiro (2012)
Sérgio Cabral FilhoGovernador do Estado do Rio de Janeiro
José Mariano BeltrameSecretário de Estado de Segurança
Paulo Augusto Souza TeixeiraDiretor-Presidente do Instituto de Segurança Pública
Contatos:Av. Presidente Vargas, 817, 16° andar - Centro - CEP: 20.071
Rio de Janeiro/RJTelefone: (21) 2332-9690
[email protected] - www.isp.rj.gov.br
Balanço Anual 2012
Sumário
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4
Notas Metodológicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6
01. Vítimas de crimes violentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8
02. Vítimas de crimes violentos de trânsito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
03. Comparativo de homicídio doloso por PAF e homicídio culposo de trânsito . . . . . .12
04. Vítimas de mortes com tipificação provisória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13
05. Registros de crimes contra o patrimônio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14
06. Atividade policial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22
07. Outros registros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28
08. Totais de registros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31
09. Indicadores Estratégicos da Segurança Pública Estadual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33
Considerações Finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .35
ANEXO A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37
ANEXO B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .43
Balanço Anual 2012
introdução
Este relatório apresenta um balanço das incidências criminais e administrativas ocorridas no estado do Rio de Janeiro no ano de 2012, comparado ao ano de 2011. Para uma reflexão mais aprofundada da evolução das incidências criminais e administrativas no estado do Rio de Janeiro, nas Considerações Finais apresentamos um comparativo dos títulos que mais se destacaram, considerando a série do período de 2001 a 2012.
O Balanço é anual e conta com análises mais detalhadas referentes aos títulos “Apreensão de drogas”, “Apre-ensão de armas” e “Apreensão de artefatos explosivos”, com utilização de informações fornecidas pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), da Polícia Civil, assim como pela Coordenadoria de Inteligência do Estado-Maior da PMERJ. Poder contar com a contribuição de outras fontes de dados, além daquelas que regularmente apoiam a análise das estatísticas oficiais, possibilita um olhar diferenciado sobre o mesmo tema e enriquece este relatório com informações adicionais.
Com relação aos delitos classificados como “Crimes violentos”, observou-se em 2012 uma redução de 5,8% no to-tal de homicídios dolosos (foram menos 249 vítimas), em comparação ao ano anterior. Por outro lado, houve aumento do número de vítimas de latrocínio (18,6%), assim como as tentativas de homicídio, que subiram (6,8%).
Nos crimes de trânsito, os dados mostram que a lesão culposa acumulou aumento, de 2011 para 2012, da ordem de 1,2%: foram mais 556 vítimas.
Na análise dos homicídios provocados por arma de fogo e daqueles provenientes de acidentes de trânsito, perce-beu-se a redução nos homicídios por PAF, bem como a redução dos homicídios de trânsito. Ao se comparar os anos de 2011 e 2012, foi possível observar que o “Homicídio doloso provocado por PAF” apresentou 245 vítimas a menos (8,2%). O homicídio culposo proveniente de acidentes de trânsito apresentou redução no número de vítimas: 109 víti-mas, ou menos 4,3% de mortes ligadas ao trânsito em 2012.
Dos crimes contra o patrimônio ocorridos em 2012, destacam-se os aumentos de registros de roubos e furtos de veículos. Foram mais 3.202 veículos roubados e mais 587 furtados. O roubo em coletivo teve uma redução de 25,3%, ou seja, menos 1.638 casos. O roubo a transeunte apresentou redução de 9,7%. Quando comparado ao ano anterior, vê-se que houve menos 5.321 registros. O mesmo não ocorreu com o roubo à residência, que registrou aumento de 11,3% no período: em termos absolutos, foram mais 132 casos.
Nas atividades policiais observou-se aumento do número de prisões no período em questão, com mais 1.466 ca-sos (6,3%). Da mesma forma os registros de apreensões de drogas aumentaram 29,5%, ou seja, mais 3.195 registros. Já as apreensões de armas diminuíram em 0,9%, ou seja, foram menos 68 armas apreendidas, segundo a compara-ção entre os anos de 2011 e 2012.
Com relação ao título “Armas apreendidas”, foram acrescentados esclarecimentos sobre os tipos de armamentos apreendidos, segundo seu poder destrutivo ou grau de periculosidade, bem como informações sobre apreensões de artefatos explosivos. Em 2012, apesar de haver a redução de 0,9% no total de armas apreendidas em relação a 2011, observa-se que houve um pequeno aumento no percentual das apreensões de armamento com maior potencial des-trutivo. Foi o caso das apreensões de fuzis, metralhadoras/submetralhadoras e pistolas, classificadas como armas de “Categoria A”, que passaram de 36,4% do total de armas apreendidas em 2011 para 38,4% em 2012.
A análise sobre apreensão de drogas contou com dados sobre o tipo de substância apreendida e a quantidade periciada pelo ICCE no ano de 2012. Inicialmente, cumpre esclarecer que o detalhamento acerca dos tipos de drogas apreendidas foi feito com base na leitura dos registros de ocorrência em que houve apreensões de substâncias a prin-cípio identificadas como drogas. A partir daí, foram identificados e computados os tipos de substâncias mencionadas em cada registro (maconha, cocaína, crack, etc.). Nesse sentido, mais de um tipo de droga pode ser apreendido por registro. Cabe ainda destacar que, nesse detalhamento, os percentuais de drogas apresentados se referem ao total dos tipos de drogas mencionadas nos registros de apreensão, não se tratando, portanto, de quantidade (massa, uni-dade, etc.). Partindo-se dessa metodologia, constatou-se que a maconha aparece como a droga mais apreendida em 2012, com 45,6% dos casos, seguida pela cocaína, com 38,9%. Cumpre destacar a queda da participação do crack nas apreensões no último ano: o percentual foi de 16,5%, em 2011, para 12,7%, em 2012, no total de drogas mencio-nadas nos registros de apreensão. Com relação à quantidade de drogas periciadas de janeiro a dezembro de 2012, observou-se que os maiores montantes foram de maconha, com 3.951,2kg, e cocaína, com 1.065,6kg. No que se
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refere ao crack, em 2011 foram periciados 196,8kg. Em 2012, esse número aumentou em 22,3%, chegando a 240,6kg. Na seção “Outros registros” observou-se aumento de 1,8% no total de ameaças. Em termos absolutos, foram mais
1.490 registros dessa natureza. Em 2012, percebeu-se ainda a redução de 20,8% no total de autos de resistência: foram menos 109 mortes nessas circunstâncias. Outro aspecto observado foi a redução do número de policiais civis mortos em serviço, que totalizou menos 1 morte em relação a 2011. Houve aumento no número de policiais militares mortos em serviço: 7 a mais.
O total de registros no estado aumentou em 2012. Foram mais 18.388 ocorrências registradas, o que correspondeu a um acréscimo de 2,6% em relação a 2011.
Balanço Anual 2012
notaS metodológicaS
Este relatório apresenta um balanço das incidências criminais e administrativas ocorridas no estado do Rio de Janeiro em 2012. As informações foram obtidas a partir dos registros das Delegacias de Polícia Civil e comparadas aos dados de 2011. A análise é baseada em todos os títulos discriminados no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, nas seguintes seções: “Vítimas de crimes violentos”, “Vítimas de crimes violentos de trânsito”, “Vítimas de mortes com tipificação pro-visória”, “Registros de crimes contra o patrimônio”, “Atividade policial”, “Outros registros policiais” e “Totais de registros”.
A categoria “Crimes violentos” utilizada neste relatório se refere a crimes contra a pessoa, praticados com o uso de violência; crime contra o patrimônio, com resultado morte; e crimes contra a dignidade sexual.
Com relação aos crimes violentos contra a pessoa nos quais houve morte, dois tipos foram analisados: homicídio do-loso e lesão corporal seguida de morte. Dentre os casos sem morte de crimes violentos contra a pessoa foram estudadas a tentativa de homicídio e a lesão corporal dolosa.
Os crimes contra o patrimônio que resultaram em morte referem-se a roubo seguido de morte, também chamado de latrocínio.
O crime contra a dignidade sexual integrante da seção que trata dos “Crimes violentos” é o estupro. Entretanto, cabe esclarecer que a categoria “estupro” corresponde ao somatório dos crimes anteriormente registrados como “atentado violento ao pudor” e aqueles registrados como “estupro”. Essa mudança na metodologia foi necessária em virtude da promulgação da lei que alterou, em parte, o Código Penal Brasileiro, ou seja, a Lei 12.015/09, referente aos crimes contra a dignidade sexual. Com isso, o crime de atentado violento ao pudor anteriormente previsto no artigo 214 do Código Penal foi revogado integralmente pelo artigo 7º da referida lei. Porém, a Lei 12.015/09 também mudou a re-dação do artigo 312 do CP, que passou a incluir no rol das condutas previstas como estupro aquelas que anteriormente eram definidas como atentado violento ao pudor, destacando-se que, a partir de então, tanto homens quanto mulheres podem ser vítimas de estupro. Por essa razão e atendendo a fins metodológicos, os crimes de atentado violento ao pudor foram somados aos de estupro e analisados conjuntamente. Da mesma forma, as séries históricas desses dois crimes foram somadas, permitindo uma análise comparativa desses delitos ao longo do tempo.
Na seção “Vítimas de crimes violentos de trânsito” são tratados os delitos que envolvem os casos de acidentes de trânsito, de caráter involuntário ou não intencional, que resultaram em vítimas fatais ou não fatais, ou ainda, os homicídios culposos de trânsito e as lesões culposas de trânsito.
O segmento “Vítimas de mortes com tipificação provisória” refere-se às ocorrências nas quais não foi possível caracterizar, no momento do registro, a causa da morte como natural ou externa. Nesses casos, dois tipos foram considerados: encontro de cadáver e encontro de ossada.
Os crimes analisados na seção “Registros de crimes contra o patrimônio” dizem respeito aos roubos, furtos, ex-torsões e estelionato. Conforme o Código Penal Brasileiro, o crime de roubo consiste em subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência contra a pessoa, enquanto o furto é o ato de subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel. Cabe ressaltar, no entanto, que este se distingue do roubo por se tratar de uma abordagem sem grave ameaça ou violência. O crime de extorsão consiste em constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça (e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica), a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa. Estelionato se caracteriza pela obtenção, para si ou para outrem, de vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento.
Os crimes contra o patrimônio apresentados neste relatório foram: roubo a estabelecimento comercial, roubo a residência, roubo de veículo, roubo de carga, roubo a transeunte, roubo em coletivo, roubo a banco, roubo de apare-lho celular, roubo com condução da vítima para saque em instituição financeira, furto de veículos, extorsão mediante sequestro (sequestro clássico), extorsão, extorsão com momentânea privação da liberdade (sequestro-relâmpago) e estelionato.
A atividade policial constitui uma agregação de várias ocorrências policiais, intituladas como: apreensão de drogas, armas apreendidas, prisões, apreensão de menores, recuperação de veículos e cumprimento de mandado de prisão.
A seção “Outros registros policiais” apresenta títulos que se enquadram em definições variadas e que não se ade-quavam às categorias já apresentadas: “Ameaça”, “Pessoas desaparecidas”, resistência com morte do opositor, ou
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seja, “Auto de resistência”, “Policiais militares mortos em serviço” e “Policiais civis mortos em serviço”.O detalhamento das informações sobre apreensões de drogas teve como fontes o sistema ROWEB e dados pro-
venientes do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). O sistema ROWEB, gerenciado pelo Departamento Geral de Tecnologia da Informação e Telecomunicações (DGTIT) da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, permite a consulta on-line dos registros de ocorrência de todas as delegacias policiais inseridas no sistema Delegacia Legal.
A partir dos tipos de drogas especificados no sistema ROWEB foram utilizadas as seguintes categorias: cocaína (somatório de cocaína e pó branco), maconha (somatório de cannabis sativa e erva seca), crack e outros tipos de drogas (somatório de LSD, “Cheirinho da Loló”, ecstasy, haxixe e heroína).
Vale ressaltar que se considerou pó branco como cocaína e erva seca como cannabis sativa por se tratar de um procedimento de caracterização da droga quando ainda não há um laudo pericial.
O Instituto de Criminalística Carlos Éboli disponibilizou informações sobre a quantidade de drogas periciadas de janeiro a dezembro de 2012. As categorias e unidades de medida usadas nesta análise seguem o modelo enviado pelo ICCE ao ISP.
As categorias de armas apreendidas utilizadas nas análises tiveram como fontes de dados a Polícia Civil e a Po-lícia Militar do estado do Rio de Janeiro. Os tipos de armas apreendidas foram agregados por técnicos, da seguinte forma: fuzil, metralhadora/submetralhadora e pistola (Categoria A); carabina, rifle, espingarda e escopeta (Categoria B); revólver (Categoria C); e arma de fabricação caseira, garrucha/garruchão e trabuco (Categoria D).
A partir desta edição, o Balanço Anual das Incidências Criminais do Estado do Rio de Janeiro passa a apresentar os dados sobre os indicadores estratégicos de criminalidade do Sistema de Metas da Segurança Pública Estadual. O Sistema de Metas foi implementado pela Secretaria de Estado de Segurança (SESEG) a partir do segundo semestre de 2009, por meio do Decreto Estadual nº. 41.931, de 25 de junho de 2009, e alterado em 03 de janeiro de 2010 pelo Decreto Estadual nº. 42.780. É composto pelos seguintes indicadores: Letalidade Violenta (que compreende o total de vítimas de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal dolosa seguida de morte e auto de resistência), Roubo de Rua (que compreende o total dos registros de roubo a transeunte, roubo de celular e roubo em coletivo) e Roubo de Veículo.
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Balanço Anual 2012
01. VítimaS de crimeS ViolentoS
Esta seção traz informações sobre os títulos “Homicídio doloso”, “Lesão corporal seguida de morte”, “Latrocínio” (roubo seguido de morte), “Tentativa de homicídio”, “Lesão corporal dolosa” e “Estupro”.
Em 2012 no estado do Rio de Janeiro houve um decréscimo de 249 vítimas de homicídio doloso, comparado ao ano de 2011. Isso representa uma incidência de menos 5,8% de vítimas ou uma média de 21 vítimas, aproximadamen-te, a menos por mês (Gráfico 1.1). O período de maior destaque em 2012 se deu no mês de março, com 393 vítimas. Os meses de menor incidência foram julho e agosto, com 296 e 292 vítimas, respectivamente.
Gráfico 1.1 - Homicídio doloso
Fonte: DGTIT/PCERJ
No delito de lesão corporal seguida de morte houve uma redução de 18 vítimas (Gráfico 1.2). Os meses de maior incidência foram junho e julho, com o total de 4 vítimas, cada. Nos meses de setembro e outubro não houve vítimas.
Gráfico 1.2 - Lesão corporal seguida de morte
Fonte: DGTIT/PCERJ
425
368 381
403368
307 331371
323 318339
345324
383 393
340 344315 296 292
323 312 319
389
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 4.279 2012 = 4.030
Variação anualAbs. = -249 % = -5,8
5
2
67
3
2 2
2
4
2
2
3
2 2 2 2
1
4 4
1 0 0
2
2
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012Total anual2011 = 40 2012 = 22
Variação anualAbs. = -18
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Balanço Anual 2012
O delito de latrocínio apresentou um aumento de 22 vítimas, ou 18,6%, se comparado ao ano de 2011 (Gráfico 1.3). O período de maior incidência em 2012 se deu em outubro, com 18 vítimas, e de menor incidência, em abril, com 7 vítimas.
Gráfico 1.3 - Latrocínio
Fonte: DGTIT/PCERJ
Em 2012, houve uma redução de 6,8% no delito de tentativa de homicídio, o que representa o valor absoluto de menos 290 vítimas, ou uma média de menos 24 vítimas por mês (Gráfico 1.4). Fevereiro de 2012 apresentou o maior número de vítimas: 532. Julho teve o menor número: 323.
Gráfico 1.4 - Tentativa de homicídio
Fonte: DGTIT/PCERJ
413379
395
387353
272
326352 333 345 329 358
412
532
366
385 374 355
323
346 324373
335407
0
100
200
300
400
500
600
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 4.242 2012 = 4.532
Variação anualAbs. = 290 % = 6,8
9
7
9
6
10
18
6
11
8
11
10
1312 1416
7 109
15
11
12
18
8 8
02468
101214161820
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 118 2012 = 140
Variação anualAbs. = 22 % = 18,6
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Balanço Anual 2012
No ano de 2012 foi registrado um aumento de 4.230 vítimas de lesão corporal dolosa, ou 5,0% a mais, se comparado ao ano anterior (Gráfico 1.5). O mês de dezembro de 2012 apresentou o maior núme-ro de vítimas: 8.728. Novembro apresentou o menor número de vítimas: 6.860. Com exceção dos me-ses de janeiro e fevereiro, durante todo o ano de 2012 as incidências foram superiores às de 2011.
Desde a edição de 2010 do Balanço Anual foram realizadas algumas mudanças metodológicas quanto à apresen-tação e à análise dos dados relativos aos crimes de estupro, tendo em vista a promulgação da Lei 12.015/09, referente aos “crimes contra a dignidade sexual”, que altera, em parte, o Código Penal Brasileiro. Com isso, o crime de atentado violento ao pudor previsto no artigo 214 do Código Penal foi revogado, e o artigo 312 do CP recebeu uma nova redação, passando a incluir no rol das condutas previstas como estupro aquela anteriormente definida como atentado violento ao pudor. A partir de então, tanto homens quanto mulheres podem ser vítimas de estupro. Com base no exposto, os totais de estupro aqui apresentados correspondem ao somatório desses dois crimes, tendo em vista que ainda se verifica, mesmo que residualmente, a utilização do título “Atentado violento ao pudor”.
O delito de estupro apresentou aumento de 23,8% em relação ao ano de 2011, ou 1.158 vítimas a mais (Gráfico 1.6). O mês de outubro de 2012 foi o período na série histórica em que mais houve registros: 555. Abril foi o mês com menos vítimas: 454. Em todos os meses do ano de 2012 as incidências foram superiores às do ano anterior. Em média, houve um aumento mensal de 96 episódios.
Gráfico 1.6 - Estupro
8.2727.844
7.143 7.1006.423 6.396 6.682
7.0676.486
7.0366.524
7.7367.459 7.760
7.512 7.339 6.900 6.8947.330 7.254 7.182 7.721
6.860
8.728
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 84.709 2012 = 88.939
Variação anualAbs. = 4.230 % = 5,0
'
Fonte: DGTIT/PCERJ
Gráfico 1.5 - Lesão corporal dolosa
Fonte: DGTIT/PCERJ
396 416 434389 417 395
365423 448
404380 404
487475
545
454 471 481538
512536 555
487 488
0
100
200
300
400
500
600
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 4.871 2012 = 6.029
Variação anualAbs. = 1.158 % = 23,8
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Balanço Anual 2012
02. VítimaS de crimeS ViolentoS de trânSito
Nesta seção encontram-se análises sobre os crimes de homicídio culposo de trânsito e de lesão corporal cul-posa de trânsito.
Quanto ao delito de homicídio culposo de trânsito, houve uma redução de 4,3%, ou 109 vítimas a menos (Grá-fico 2.1). Essa redução representa uma média de menos 9 episódios ao mês durante o ano de 2012 em relação a 2011. O mês de março de 2012 apresentou a menor incidência, com 168 vítimas, enquanto o mês de dezembro de 2012 teve o maior número, ou seja, 232 vítimas.
Gráfico 2.1 - Homicídio culposo de trânsito
Fonte: DGTIT/PCERJ
No ano de 2012, o total de vítimas de lesão corporal culposa de trânsito apresentou aumento de 1,2%. Em comparação ao ano anterior, foram mais 556 vítimas ou uma média de 46 vítimas a mais por mês (Gráfico 2.2). O maior número de vítimas observado no ano de 2012 ocorreu em outubro, com 4.256 vítimas. Já o menor número foi verificado no mês de fevereiro de 2012: houve 3.682 vítimas.
Gráfico 2.2 - Lesão corporal culposa de trânsito
Fonte: DGTIT/PCERJ
179
187
243
186
220
181
219
226 234
213
205220
201
172 168
188201
209227
213
174
221
198
232
0
50
100
150
200
250
300
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 2.513 2012 = 2.404
Variação anualAbs. = -109 % = -4,3
3.923 3.727
3.716 3.735 3.796
3.979
3.995
4.289
3.935 3.8683.552
4.219
3.720 3.682
4.081 3.758 3.870
3.708
4.157
4.178
4.0764.256
3.7114.093
0500
1.0001.5002.0002.5003.0003.5004.0004.5005.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 46.734 2012 = 47.290
Variação anualAbs. = 556 % = 1,2
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Balanço Anual 2012
03. comparatiVo de homicídio doloSo por paF e homicídio culpoSo de trânSito
Esta seção traz informações sobre as vítimas de homicídio doloso causado por projétil de arma de fogo (PAF) nos anos de 2011 e 2012, no estado do Rio de Janeiro. Também é apresentado um comparativo entre o quantitativo de homi-cídios dolosos por PAF e as mortes ocasionadas por acidentes de trânsito no estado nesse mesmo período.
No ano de 2012 verificou-se uma redução de 8,2%, ou 245 episódios de homicídio doloso por arma de fogo em rela-ção a 2011 (Gráfico 3.1). Ao longo do ano de 2012, o mês que apresentou maior incidência foi março, com 289 vítimas. Já o mês de menor incidência foi agosto, com 192 vítimas.
No estado do Rio de Janeiro em 2012 verifica-se a redução dos delitos de homicídio doloso por arma de fogo e homi-cídio culposo de trânsito em relação a 2011 (Gráfico 3.2). Enquanto o homicídio doloso por arma de fogo se reduziu em 8,2%, o homicídio culposo apresentou uma queda de 4,3%, ou 109 vítimas. Em média, foram 20 homicídios dolosos por PAF a menos por mês em 2012, bem como 9 vítimas a menos de homicídio culposo de trânsito por mês.
322
252277
307
256
211
219257
203 205
231244
210
252
289
240 235217
193 192
216 210226
259
0
50
100
150
200
250
300
350
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012Total anual2011 = 2.984 2012 = 2.739
Variação anualAbs. = -245 % = -8,2
Gráfico 3.1 - Homicídio doloso por PAF
Fonte: DGTIT/PCERJ
2.984
2.5132.739
2.404
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
Homicídio doloso por PAF Homicídio culposo de trânsito
2011 2012
Redução de 245 vítimas ou 8,2% Redução de 109
vítimas ou 4,3%
'
Fonte: DGTIT/PCERJ
Gráfico 3.2 - Comparativo entre homicídio doloso por PAFe homicídio culposo de trânsito – Vítimas
Instituto de Segurança Pública | 13
Balanço Anual 2012
04. VítimaS de morteS com tipiFicação proViSória
Os títulos que tratam das mortes com tipificação provisória são: “Encontro de cadáver” e “Encontro de ossada”.Considerando-se as mortes que tiveram como tipificação provisória o título “Encontro de cadáver”, no ano de 2012
houve um incremento de 13 casos de encontro de cadáver, ou 2,5%, em comparação a 2011 (Gráfico 4.1). O período de maior incidência da série histórica de 2012 foi fevereiro, com 55 casos, e o de menor incidência, novembro, com 24 casos.
Gráfico 4.1 - Encontro de cadáver
Fonte: DGTIT/PCERJ
Em 2012, houve um decréscimo de 14 casos de mortes tipificadas provisoriamente como “Encontro de ossada” (Gráfico 4.2). Observou-se que no mês de abril de 2012 não houve registros, e no mês de maio se deu o maior número: 6 casos.
Gráfico 4.2 - Encontro de ossada
Fonte: DGTIT/PCERJ
52
4737
60
4642
40 38
3536
38 4844
55 53
46 45
34
38
51 4647
24
49
0
10
20
30
40
50
60
70
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 519 2012 = 532
Variação anualAbs. = 13 % = 2,5
1
2 3
1
6
2
7
6
2
4
6
4
1 1
4
0
6
5
2
1
5
2 2
10
1
2
3
4
5
6
7
8
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012Total anual2011 = 44 2012 = 30
Variação anualAbs. = -14
Instituto de Segurança Pública | 14
Balanço Anual 2012
05. regiStroS de crimeS contra o patrimônio
Os crimes contra o patrimônio apresentados nesta seção são: “Roubo a estabelecimento comercial”, “Roubo a residência”, “Roubo de veículo”, “Roubo de carga”, “Roubo a transeunte”, “Roubo em coletivo”, “Roubo a banco”, “Roubo de aparelho celular”, “Roubo com condução da vítima para saque em instituição financeira”, “Furto de veículo”, “Extorsão mediante sequestro (sequestro clássico)”, “Extorsão”, “Extorsão com momentânea privação da liberdade (sequestro-relâmpago)” e “Estelionato”.
Considerando-se a distribuição percentual de roubos no estado no ano de 2012 (Gráfico 5.1), observou-se que o roubo a transeunte concentrou 47,8% do total de roubos. Roubo de veículos correspondeu a 21,3%, enquanto 4,2% do total de roubos estão relacionados a roubos de aparelho celular, e 4,6%, a roubos em coletivo. Já o roubo em estabe-lecimento comercial somou 5,0%. Os outros tipos de roubos totalizaram 17,0% das ocorrências de roubo registradas em 2012. Na categoria “Outros” estão agregadas titulações de roubo como: “Roubo em interior de veículo”, “Roubo a residência”, “Roubo em estabelecimento industrial”, “Roubo a turista”, “Roubo de documento de veículo” e “Roubo de carga”, dentre outras.
Gráfico 5.1 - Distribuição do percentual de roubos – 2012
Fonte: DGTIT/PCERJ
Em praticamente todo o período da série histórica de 2012 os valores do delito de roubo a estabelecimento co-mercial ficaram acima dos valores de 2011, com exceção dos meses de janeiro e fevereiro (Gráfico 5.2). Houve um incremento de 11,6% de um ano para o outro, o equivalente a 539 casos a mais ou uma média de aproximadamente 45 episódios a mais por mês. O mês com o maior número de casos foi julho (480), e o de menor incidência, janeiro (382).
47,8%
21,3%
4,7%
5,0%
4,2%17,0%
Roubo a transeunte
Roubo de veículo
Roubo em coletivo
Roubo em estab. comercial
Roubo de aparelho celular
Outros
409453
401 414 408372
393354 343
394355 356
382
452
478440 456 445
480419 419 414 398 408
0
100
200
300
400
500
600
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 4.652 2012 = 5.191
Variação anualAbs. = 539 % = 11,6
Gráfico 5.2 - Roubo a estabelecimento comercial
Fonte: DGTIT/PCERJ
Fonte: DGTIT/PCERJ
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Balanço Anual 2012
Comparado a 2011, houve um aumento de 17,1%, ou 3.202 casos de roubo de veículo (Gráfico 5.3). Em todos os meses de 2012 verificou-se um aumento relativo a esses episódios (comparação mês a mês entre os anos de 2011 e 2012), uma média de 267 casos a mais por mês. A maior incidência se deu em abril de 2012, com 2.016 casos, e a menor, em janeiro, com 1.627.
Gráfico 5.3 - Roubo de veículo
Fonte: DGTIT/PCERJ
Em 2012 houve um aumento de 3,8% (587 casos a mais) do delito “Furto de veículo” (Gráfico 5.4). De todo o perío-do analisado, somente os meses de janeiro e outubro apresentaram números inferiores em comparação aos mesmos meses de 2011. A média foi de 49 furtos a mais por mês em 2012.
Gráfico 5.4 - Furto de veículo
Fonte: DGTIT/PCERJ
1.567 1.490 1.544 1.491 1.462 1.4391.604 1.642 1.629 1.695 1.595 1.615
1.6271.952 2.016 2.061 2.042
1.742 1.684 1.742 1.751 1.749 1.7251.884
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 18.773 2012 = 21.975
Variação anualAbs.= 3.202 % = 17,1
1.423
1.2271.354 1.293 1.360
1.244 1.265 1.250 1.274
1.413
1.263 1.2271.384
1.351 1.430 1.410 1.3701.263 1.331 1.298 1.277
1.347
1.361 1.358
0
400
800
1.200
1.600
2.000
2.400
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 15.593 2012 = 16.180
Variação anualAbs. = 587 % = 3,8
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Balanço Anual 2012
O delito “Roubo de carga”, em 2012, apresentou as maiores incidências em relação ao ano de 2011: 17,6%, ou 539 casos a mais (Gráfico 5.5). O único mês com um valor inferior a 2011 no mesmo período foi novembro. Verificou-se uma média de 44 registros de roubo de carga a mais por mês em 2012. Nesse ano, setembro foi o mês com a menor incidência, com 247 casos, e dezembro, o de maior incidência: 351 casos.
Gráfico 5.5 - Roubo de carga
Fonte: DGTIT/PCERJ
O roubo em coletivo apresentou números inferiores aos do ano de 2011 durante todo o período de 2012, significando uma diferença de 25,3%, ou 1.638 casos a menos. Em 2012, maio apresentou a maior incidência, com 494 casos, e agos-to, a menor, com 345 casos. Verificou-se a redução de aproximadamente 136 casos ao mês, em comparação a 2011.
Gráfico 5.6 - Roubo em coletivo
Fonte: DGTIT/PCERJ
231 234 226 239273
247221
253 242257
300 350299257
342296
341
287 265
328
247311
288
351
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 3.073 2012 = 3.612
Variação anualAbs. = 539 % = 17,6
616 588 621 598 559502
533 537 546 511437 418
416 453 479418
494424 377
345 347 350 360 365
0
200
400
600
800
1.000
1.200
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 6.466 2012 = 4.828
Variação anualAbs. = -1.638 % = -25,3
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Balanço Anual 2012
Em 2012 houve redução do delito “Roubo a banco”: 17 casos a menos (Gráfico 5.7). No mês de março de 2012 não houve nenhum registro de roubo a banco, sendo os meses de janeiro e fevereiro os de maior incidência: 3 casos em cada período.
Gráfico 5.7 - Roubo a banco
Fonte: DGTIT/PCERJ
Roubos com condução para saque em instituição financeira apresentaram uma redução de 8%, ou o valor absoluto de menos 8 casos, frente ao ano de 2011 (Gráfico 5.8). Em 2012, nos meses de janeiro e novembro verificou-se o menor número de registros do período: 4 casos cada. Em abril houve a maior incidência: 12 casos. Observa-se que até o mês de novembro os dois períodos analisados seguiram a mesma tendência. No final da série histórica, o número de registros aumentou em 2012, ao contrário de 2011.
Gráfico 5.8 - Roubo com condução para saque em IF
Fonte: DGTIT/PCERJ
4
3
5
1
5
2
3
5
4
1
0
4
3 3
0
2
1 1
2 2
1 1
2
2
0
1
2
3
4
5
6
7
8
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012Total anual2011 = 37 2012 = 20
Variação anualAbs. = -17
4
86
13
87
13 1214
65
446 6
1211
5
8 7
1110
4
8
0
5
10
15
20
25
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 100 2012 = 92
Variação anualAbs. = -8 % = -8,0
Instituto de Segurança Pública | 18
Balanço Anual 2012
Com relação ao roubo a transeunte, houve uma redução de 9,7%, ou 5.321 casos: uma média de 443 casos a menos por mês (Gráfico 5.9). Essa redução é observada durante todo o ano de 2012 em relação a 2011, com exceção de maio, mês de maior número de registros: 4.663. O mês de setembro apresentou a menor incidência de roubo a transeunte, com 3.535 episódios.
Gráfico 5.9 - Roubo a transeunte
Fonte: DGTIT/PCERJ
O número de registros de roubo de aparelho de celular durante toda a série histórica de 2012 se situou abaixo do ob-servado em 2011, ambos com tendência de queda (Gráfico 5.10). Houve uma redução de 1.037 casos, ou menos 19,2%, uma média de 86 episódios a menos por mês em relação a 2011.
Gráfico 5.10 - Roubo de aparelho celular
Fonte: DGTIT/PCERJ
4.771 4.7425.215
4.687
4.6404.433
4.562 4.725 4.5274.137 4.076 4.163
4.0814.492 4.356 4.278
4.663
4.044 4.155 4.0243.535 3.995 3.888 3.846
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 54.678 2012 = 49.357
Variação anualAbs. = -5.321 % = -9,7
505 516 515 495 496445
482 458407 397 372
303362 375
407372
410355
407369 336 348
312 301
0
100
200
300
400
500
600
700
800
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 5.391 2012 = 4.354
Variação anualAbs. = -1.037 % = -19,2
Instituto de Segurança Pública | 19
Balanço Anual 2012
Em 2012, o delito de roubo a residência apresentou um aumento de 132 casos, ou 11,3%, em comparação ao ano de 2011 (Gráfico 5.11). Somente no mês de outubro o valor foi inferior ao mesmo período em 2011. A média mensal observada foi de aproximadamente 11 registros a mais.
Gráfico 5.11 - Roubo a residência
Fonte: DGTIT/PCERJ
O delito de extorsão mediante sequestro apresentou aumento de 3 casos em 2012, em comparação a 2011 (Gráfico 5.12). Nos meses de janeiro, junho, outubro, novembro e dezembro de 2012 não houve registros de extorsão mediante sequestro; setembro foi o mês com maior incidência: 4 episódios.
Gráfico 5.12 - Extorsão mediante sequestro
Fonte: DGTIT/PCERJ
92 81
129
10588 97 91
82 90
115
92
108103 104
144
121
147
102 98 99 103
83
96
102
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 1.170 2012 = 1.302
Variação anualAbs. = 132 % = 11,3
2
0 0
1
0 0
1
0
1
2
3
00
1 1 1
2
0
2 2
4
0 0 00
1
2
3
4
5
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 10 2012 = 13
Variação anualAbs. = 3
Instituto de Segurança Pública | 20
Balanço Anual 2012
No ano de 2012 houve redução de 109 casos de extorsão, ou menos 5,6%, em relação a 2011 (Gráfico 5.13). Fo-ram, em média, 9 casos a menos por mês ao longo do ano de 2012. Verifica-se, neste ano, no mês de junho, a maior incidência da série histórica, com 243 casos. A menor ocorreu no mês de setembro, com 106 episódios.
Gráfico 5.13 - Extorsão
Fonte: DGTIT/PCERJ
Extorsão com momentânea privação da liberdade (sequestro-relâmpago) apresentou um decréscimo de 25 casos, ou menos 17,5%, em comparação ao ano de 2011 (Gráfico 5.14). O maior valor da série histórica em 2012 ocorreu em fevereiro, com 18 vítimas, e o menor, em março, com 5 episódios.
Gráfico 5.14 - Extorsão com momentânea privação da liberdade
Fonte: DGTIT/PCERJ
143
144
148
144
222
186 192
194
157
135
153
115
165
121
149
132
204
243
195
139106
134
127109
-30
10
50
90
130
170
210
250
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 1.933 2012 = 1.824
Variação anualAbs. = -109 % = -5,6
14
5
7
20
15 12
8
13
18
10
8
13
13
18
5
8
16
8
13
76
8
97
02468
10121416182022
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 143 2012 = 118
Variação anualAbs. = -25 % = -17,5
Instituto de Segurança Pública | 21
Balanço Anual 2012
Em 2012 houve um aumento de 14,0% nos casos de estelionato, 4.107 no total, em comparação ao ano de 2011. Percebe-se que em todos os meses do período analisado o número de registros de 2012 foi superior ao ano de 2011. O mês que apresentou maior incidência foi julho de 2012, com 3.238 episódios, e o mês de menor incidência, fevereiro, com 2.283 casos.
Gráfico 5.15 – Estelionato
Fonte: DGTIT/PCERJ
2.0252.121 2.267 2.119
2.6362.465 2.528
2.7882.611 2.471 2.598 2.617
2.5472.283
2.849
2.341
2.8022.469
3.238 3.226
2.613
3.154 3.0042.827
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 29.246 2012 = 33.353
Variação anualAbs. = 4.107 % = 14,0
Instituto de Segurança Pública | 22
Balanço Anual 2012
06. atiVidade policial
Os títulos que tratam da atividade policial são: “Apreensão de drogas”, “Armas apreendidas”, “Prisões”, “Apreensão de criança/adolescente”, “Recuperação de veículo” e “Cumprimento de mandado de prisão”.
A apreensão de drogas no ano de 2012 teve um incremento de 29,6%, ou 3.195 casos (Gráfico 6.1). Observou-se que entre os meses de fevereiro e setembro houve o maior intervalo, tanto em 2011 como em 2012. O período com maior número de apreensões se deu em junho de 2012, com 1.300 casos, e o de menor, em fevereiro, com 866.
Gráfico 6.1 - Apreensão de drogas
Fonte: DGTIT/PCERJ
A seguir, apresentamos informações detalhadas sobre os tipos e quantidades de drogas mais apreendidas. Com base nos dados disponibilizados no sistema ROWEB, da PCERJ, foram analisadas as seguintes categorias: cocaína, maconha, crack e outros. Inicialmente, cumpre esclarecer que o detalhamento acerca dos tipos de drogas apreendidas (Gráfico 6.2) foi feito a partir da leitura dos registros de ocorrência em que houve apreensões de substâncias a princípio identificadas como drogas. A partir daí foram selecionados e computados os tipos de substâncias mencionadas em cada registro (maconha, cocaína, crack, etc.). Portanto, mais de um tipo de droga pode ser apreendido através de um mesmo registro. Cabe ainda destacar que nesse detalhamento os percentuais de drogas apresentados se referem ao total dos ti-pos de drogas mencionadas nos registros de apreensão, não se tratando, portanto, de quantidade (massa, unidade, etc.).
805 812 847 884 891816 833
919 983 9471.036 1.055
1.024866
1.169 1.211 1.270 1.300 1.265 1.2371.111 1.165 1.241
1.164
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 10.828 2012 = 14.023
Variação anualAbs. = 3.195 % = 29,6
Instituto de Segurança Pública | 23
Balanço Anual 2012
A partir da metodologia acima descrita, constatou-se que no ano de 2012 a droga mais apreendida, em termos de registro, foi a maconha, representando 45,6% do total das drogas mencionadas nos registros de apre-ensão, seguida pela cocaína, com 38,9%. Também se observa no período a queda na apreensão de crack, que passou de 16,5%, em 2011, para 12,7%, em 2012 (Gráfico 6.2). Cabe esclarecer que eventuais alterações provenientes de aditamentos dos registros de ocorrên-cia feitos pela Polícia Civil, no decorrer de um ano para o outro, podem promover pequenas alterações em rela-ção aos percentuais constantes de publicações anterio-res, uma vez que foram utilizadas para a confecção des-te relatório as informações mais atualizadas disponíveis.
De acordo com dados do ICCE, em relação ao total de drogas apreendidas e periciadas de janeiro a dezembro de 2012, a maior quantidade foi de maconha
Quadro 1 - Quantidade de drogas apreendidas e periciadas pelo Instituto de Criminalística
Carlos Éboli (ICCE)
Substância 2011 2012Variação
Abs. %Maconha (Kg) 10.797,6 3.951,2 -6.846,4 -63,4
Cocaína (Kg) 934,0 1.065,6 131,6 14,1
Haxixe (kg) 15,9 22,4 6,5 40,9
Crack (Kg) 196,8 240,6 43,8 22,3
Outras Substâncias controladas
MDMA (g) 554,2 1.208,4 654,1 118,0
LSD (unid.) 3.553 18 -3.535 -99,8
Cannabis sativa L. frutos (g) 33,2 151,1 117,9 355,5
Cannabis sativa L. vegetal (unid.) 260 321 61 23,5
Cloreto de etila (L) 512,1 697,4 185,3 36,2
Fonte: DGTIT/PCERJ e ICCE
Gráfico 6.2 - Tipos de drogas apreendidas - Valores Percentuais
(3.951,2 kg), seguida pela cocaína (1.065,6kg). Entre-tanto, observam-se significativas alterações em relação aos montantes desses dois tipos de drogas. Houve a re-dução de 66,4% na quantidade de maconha, e aumento de 14,1% na quantidade de cocaína apreendida e peri-ciada no ano de 2012, em comparação a 2011. Também é de se notar o aumento no percentual de crack (mais 22,3%). Drogas como MDMA e cloreto de etila, vulgar-mente conhecidos como “ecstasy” e “Cheirinho da Loló”, apresentaram aumentos de 118,0% e 36,2%, respecti-vamente, conforme é possível verificar pelo Quadro 1.
Não obstante o fato de que a maior parte das dro-gas periciadas em 2011 e 2012 tenha sido apreendida nos mesmos períodos de referência, é possível que no montante periciado em um determinado ano estejam incluídas drogas oriundas de apreensões realizadas no ano anterior. Isso se dá em razão do tipo de processo ao qual a droga apreendida está associada (por exemplo, casos em que o acusado esteja preso) e da necessida-de de incineração da droga em virtude de seu grande volume, fatos que podem determinar a prioridade da perícia de um certo tipo de material em detrimento dos demais.
Fonte: DGTIT/PCERJ e ICCE
32,8
48,9
16,5
1,8
38,9
45,6
12,7
2,9
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
Cocaína Maconha Crack Outros
2011 2012
Instituto de Segurança Pública | 24
Balanço Anual 2012
Em 2012, no estado do Rio de Janeiro, houve uma redução no número de armas apreendidas: menos 68 armas, ou 0,9%, em relação ao ano de 2011 (Gráfico 6.3). É importante ressaltar que no mês de novembro de 2011 foi realizada uma grande operação policial nas comunidades da Rocinha e Morro do Vidigal (Zona Sul), resultando em um significa-tivo número de apreensões de armas, drogas e artefatos explosivos. Foram, em média, 6 armas a menos apreendidas por mês ao longo do ano de 2012.
Gráfico 6.3 - Armas apreendidas
Fonte: DGTIT/PCERJ
Apesar da redução nas apreensões de armas observada nos últimos anos, é possível também perceber que há uma significativa participação de armas de maior potencial destrutivo (ou grau de periculosidade) no total de armas apreen-didas. Em 2012, 38,4% das armas apreendidas eram fuzis, metralhadoras/submetralhadoras e pistolas (Categoria A). Observa-se que, no universo das armas apreendidas, o maior percentual é de revólveres (Categoria C), que no ano de 2012 correspondeu a 47,2% do total das apreensões (Gráfico 6.4).
Gráfico 6.4 - Categoria de armas apreendidassegundo grau de periculosidade - %
Categoria A: fuzil, metralhadora/submetralhadora e pistola
Categoria B: carabina, rifle, espingarda e escopetaCategoria C: revólverCategoria D: arma de fabricação caseira, garrucha/garruchão e trabuco
Fontes: DGTII/PCERJ e Coordenadoria de Inteligência da PMERJ
596
504
663 713 688
589
602 560
580
525
760655
628
570635
707 676
563
633 594
530
591
636 604
0100200300400500600700800900
1.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 7.435 2012 = 7.367
Variação anualAbs. = -68 % = -0,9
36,4
11,7
48,0
3,8
38,4
11,0
47,2
3,5
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
Categoria A Categoria B Categoria C Categoria D
2011 2012
Instituto de Segurança Pública | 25
Balanço Anual 2012
Deve-se destacar que os dados aqui tratados, para os anos de 2011 e 2012, referem-se a identificações provi-sórias feitas pelos policiais no momento da apreensão das armas, dependendo ainda de apreciação pericial para uma classificação definitiva quanto às características do armamento apreendido.
Analisando-se os dados obtidos através do Departamento Geral de Tecnologia da Informação e Telecomunica-ções (DGTIT) da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, observa-se que em 2012 houve uma redução de 14,2% no número de apreensões de artefatos explosivos em relação ao ano de 2011 (Gráfico 6.5). Essas apreensões apresentaram aumento constante no período de 2004 a 2007, ano que registrou a maior quantidade de toda a série histórica, com 1.297 casos. No entanto, a partir de 2008, tem-se verificado a queda contínua das apreensões.
Gráfico 6.5 - Artefatos explosivos apreendidos - N° Artefatos apreendidos
Fonte: Coordenadoria de Inteligência da PMERJ / DGTIT/PCERJ
Cabe esclarecer que o total de artefatos explosivos apreendidos compreende granadas e outros materiais bé-licos explosivos, além das chamadas “bombas de fabricação caseira”. Deve-se ressaltar, ainda, que até o ano de 2012 os dados eram fornecidos pela Coordenadoria de Inteligência da PMERJ.
Em 2012 houve aumento no número de prisões: 1.466, ou 6,4% (Gráfico 6.6). Isso representa uma média de 122 prisões a mais por mês. Apenas nos meses de março e abril o número de prisões foi inferior ao ano de 2011, no mesmo período. Junho de 2012 foi o mês com maior número de prisões, com 2.198, e fevereiro apresentou o menor número, com 1.863 episódios.
Gráfico 6.6 - Prisões
Fonte: DGTIT/PCERJ
741
893
1.041
1.297 1.262
1.043 993
759651
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
16,6%
24,6%
- 2,7%
- 17,4%20,5%
- 23,6%
-4,8%
- 14,2%
1.7901.667
2.181 2.196
2.139
1.7391.866 1.872 1.842 1.847
1.959 1.992
1.930 1.8632.052 2.112
2.170 2.1982.051 2.151
1.915 2.038 2.026 2.050
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 23.090 2012 = 24.556
Variação anualAbs. = 1.466 % = 6,4
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Balanço Anual 2012
Durante toda a série histórica analisada houve aumento no número de apreensão de crianças e adolescentes em 2012, com exceção do mês de dezembro (Gráfico 6.7). Foram 1.576 casos, ou 45,5% apreensões a mais no ano de 2012, em comparação a 2011. O mês com maior incidência foi junho, com 525 apreensões, e a menor incidência se deu em janeiro, com 307 episódios.
Gráfico 6.7 - Apreensão de criança/adolescente
Fonte: DGTIT/PCERJ
No ano de 2012 houve um aumento de 569 casos de cumprimento de mandado de prisão, ou 3,6% a mais, em relação a 2011 (Gráfico 6.8). Durante o período de janeiro a julho de 2012 observou-se um aumento nos episódios de cumprimento de prisão frente a 2011. A partir de agosto de 2012 houve uma queda, até o final do período analisado. Em 2012, o mês de março apresentou a maior incidência, com 1.616 casos, e o mês de dezembro, a menor, com 1.140.
Gráfico 6.8 - Cumprimento de mandado de prisão
Fonte: DGTIT/PCERJ
250 221268
356296 281 276 283 289 276
334
336307 318
396
481 482525
466428
403447
472
317
0
100
200
300
400
500
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012Total anual2011 = 3.466 2012 = 5.042
Variação anualAbs. = 1.576 % = 45,5
854 857
1.200 1.138 1.1791.291 1.357
1.841
1.5231.407
1.521 1.4911.301 1.238
1.616
1.365 1.400 1.3601.451
1.5201.349
1.249 1.2391.140
0200400600800
1.0001.2001.4001.6001.8002.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 15.659 2012 = 16.228
Variação anualAbs. = 569 % = 3,6
Instituto de Segurança Pública | 27
Balanço Anual 2012
O total de cumprimentos de mandado de prisão apresenta a seguinte subdivisão: prisão por sentença judicial, pri-são cível, prisão preventiva e prisão temporária. A prisão por sentença judicial corresponde ao somatório das prisões provenientes de mandado de prisão, sentença judicial definitiva e sentença judicial não-definitiva, o que no ano de 2012 correspondeu a 66,6% do total de cumprimentos de mandado, ou em termos absolutos, 10.840 prisões. A prisão cível corresponde ao somatório das prisões cíveis, sendo estas provenientes do não pagamento de pensão alimentícia e das prisões de depositário infiel, o que, em 2012, representou 9,1% do total de cumprimentos de mandado de prisão, com 1.484 casos. O período registrou, ainda, 3.109 casos de prisão preventiva, o que corresponde a 19,1% do total de cumprimentos de mandado de prisão, assim como também ocorreram 838 prisões temporárias, que significaram 5,2% do total (vide Gráfico 6.9).
Gráfico 6.9 - Tipos de cumprimento de mandado de prisão - 2012
Fonte: DGTIT/PCERJ
66,6%
9,1%
19,1%
5,2%
Sentença judicial
Prisão cível
Preventiva
Temporária
Instituto de Segurança Pública | 28
Balanço Anual 2012
07. outroS regiStroS
Os títulos apresentados na seção “Outros registros” são: “Ameaça”, “Pessoas desaparecidas”, “Resistência com morte do opositor – Auto de resistência”, “Policiais militares mortos em serviço” e “Policiais civis mortos em serviço”.
O delito de ameaça apresentou um aumento de 1,8% no ano de 2012 em relação em 2011. Esse incremento representou 1.490 vítimas a mais no ano de 2012, ou uma média de 124 episódios a mais por mês. Em 2012, de-zembro apresentou a maior incidência, com 7.473 vítimas, e a menor, em novembro, com 6.346 episódios.
Gráfico 7.1 - Ameaça
Fonte: DGTIT/PCERJ
Em 2012, o número de pessoas desaparecidas aumentou 8,1% em comparação a 2011. Foram mais 446 pessoas desaparecidas, o que representa uma média mensal de 37 casos a mais. Percebe-se, na série histórica analisada, que no segundo semestre houve um intervalo maior entre os dois períodos, tendo 2012 apresentado números superiores.
7.403 7.172
7.072
7.3136.859
6.453 6.205
7.005
6.440 6.5196.200
6.6326.791 6.704
7.328
6.832 6.801
6.541 6.889
6.957
6.803 7.2986.346
7.473
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 81.273 2012 = 82.763
Variação anualAbs. = 1.490 % = 1,8
488451
521
469 452
498
438465
414 427 425 440
508 483
482
460 458492
524 510 515 543
459500
0
100
200
300
400
500
600
700
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 5.488 2012 = 5.934
Variação anualAbs. = 446 % = 8,1
Gráfico 7.2 - Pessoas desaparecidas
Fonte: DGTIT/PCERJ
Instituto de Segurança Pública | 29
Balanço Anual 2012
Em 2012 houve uma redução de 109 casos de auto de resistência, ou 20,8% a menos, em relação ao ano de 2011. Em 2012, setembro apresentou a menor incidência de autos de resistência, com 15 episódios, enquanto julho teve a maior: 49 vítimas. A média foi de 9 vítimas a menos por mês em 2012.
Gráfico 7.3 - Auto de resistência
Fonte: DGTIT/PCERJ
O número de policiais militares mortos dobrou em 2012, frente a 2011: houve 7 vítimas a mais (Gráfico 7.4). Nos meses de janeiro, fevereiro, agosto e novembro não houve registro de policiais militares mortos. Dezembro de 2012 foi o mês com maior incidência: 3 vítimas.
Gráfico 7.4 - Policiais militares mortos em serviço
Fonte: DGTIT/PCERJ
61
39
68 6874
62
37
18
23
20
33
20
37 35 3745 41
19
4943
15
3038
25
0
20
40
60
80
100
120
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 523 2012 = 414
Variação anualAbs. = -109 % = -20,8
00
1
0
2
0
1
0
3
0 0 00 0
1
2 2
1
2
0
2
1
0
3
0
1
2
3
4
5
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 7 2012 = 14
Variação anualAbs. = 7
Instituto de Segurança Pública | 30
Balanço Anual 2012
O número de policias civis mortos no estado do Rio de Janeiro teve uma redução de 1 caso em 2012, em com-paração ao ano anterior (Gráfico 7.5). Nos meses de janeiro, abril, maio e novembro foi registrado 1 episódio em cada mês. No restante do ano de 2012 não houve registros.
Gráfico 7.5 - Policiais civis mortos em serviço
FONTE: DGTIT/PCERJ
0 0
2
0 0 0 0 0 0
1
0
2
1
0 0
1 1
0 0 0 0 0
1
00,0
1,0
2,0
3,0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 5 2012 = 4
Variação anualAbs. = -1
Instituto de Segurança Pública | 31
Balanço Anual 2012
08. totaiS de regiStroS
Nesta seção são apresentados os totais de roubos, furtos e registros de ocorrência do estado do Rio de Janeiro.No ano de 2012 houve a redução de 3.364 casos de roubos no estado do Rio de Janeiro, ou menos 3,2%. Tal
fato significou uma média mensal de 280 roubos a menos (Gráfico 8,1). Maio de 2012 foi o mês que apresentou maior incidência de roubo, com 9.650 episódios, e setembro, a menor, com 7.708 episódios.
Gráfico 8.1 - Total de roubos
FONTE: DGTIT/PCERJ
O estado do Rio de Janeiro apresentou um aumento de 1,1% no total de furtos, ou 1.996 episódios a mais em relação a 2011 (Gráfico 8.2). Em 2012 houve uma média de 166 furtos a mais por mês. Fevereiro de 2012 apresentou a maior incidência de furtos, com 17.713 casos, e setembro, a menor, com 13.228.
Gráfico 8.2 - Total de furtos
FONTE: DGTIT/PCERJ
9.203
9.137
9.716 9.132
8.9238.515 8.900 9.114 8.884 8.535 8.258 8.371
8.403
9.195
9.401 9.060
9.650
8.405 8.445 8.419 7.7088.243 8.113 8.282
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 106.688 2011 = 103.324
Variação anualAbs. = -3.364 % = -3,2
15.014 15.181
17.300
14.789
15.23714.150
13.814 14.321
14.175
13.805 13.576 14.638
15.146
17.713
15.31914.348
15.522
13.801
14.625 14.636
13.228
14.560 13.97915.119
0
4.000
8.000
12.000
16.000
20.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 176.000 2012 = 177.996
Variação anualAbs. = 1.996 % = 1,1
Instituto de Segurança Pública | 32
Balanço Anual 2012
Em 2012, o número de registros de ocorrência aumentou em 2,6%, ou 18.388 registros (Gráfico 8.3). Observou-se uma média mensal de 1.532 registros a mais por mês em 2012, em comparação ao ano de 2011. Nos períodos anali-sados não houve muita variação ao longo da série histórica. Em 2012, o menor número de registros se deu no mês de setembro (55.910), e o maior, em março (62.002).
Gráfico 8.3 - Registros de ocorrência
FONTE: DGTIT/PCERJ
57.852 57.840
62.560 58.691
59.364 56.247 56.19859.713
56.593
56.597 55.04359.577
58.341 60.545
62.002 58.183
61.99757.239
61.222 60.353
55.910
61.36156.200
61.310
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2011 2012 Total anual2011 = 696.275 2012 = 714.663
Variação anualAbs. = 18.388 % = 2,6
Instituto de Segurança Pública | 33
Balanço Anual 2012
09. indicadoreS eStratégicoS da Segurança pública eStadual
Esta seção apresenta os dados referentes aos indicadores estratégicos de criminalidade do Sistema de Metas da Segurança Pública Estadual. O Sistema de Metas foi implementado pela Secretaria de Estado de Segurança (SESEG) a partir do segundo semestre de 2009, pelo Decreto Estadual nº. 41.931, de 25 de junho de 2009, e alterado em 03 de janeiro de 2010 pelo Decreto Estadual nº. 42.780. É composto pelos seguintes indicadores: Letalidade Violenta (que compreende o total de vítimas de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal dolosa seguida de morte e auto de resistência), Roubo de Rua (que compreende o total dos registros de roubo a transeunte, roubo de celular e roubo em coletivo) e Roubo de Veículo. Partindo-se de critérios técnicos, foi estabelecido o gradiente de redução dos indicado-res para cada Área Integrada de Segurança Pública. Diz o preâmbulo da legislação que regula o Sistema de Metas que este “demandará dos profissionais de segurança pública do estado do Rio de Janeiro o imprescindível trabalho in-tegrado para busca de resultados comuns, pautado no preciso entendimento do comportamento do fenômeno criminal em suas áreas de responsabilidade, e a consequente adoção de ações conjuntas, adequadas e inteligentes alinhadas às estratégias de segurança pública vigentes”.
No que se refere ao indicador “Letalidade Violenta” (que compreende o total de vítimas de homicídio doloso, latrocí-nio, lesão corporal dolosa seguida de morte e auto de resistência), o ano de 2012 apresentou redução de 354 vítimas, ou 7,1% episódios, em relação ao mesmo período de 2011. O período registrou, em média, uma redução mensal de 29 mortes.
Gráfico 9.1 - Comparativo Delitos das Metas da Segurança Pública Estadual - Letalidade Violenta
FONTE: DGTIT/PCERJ
4.9604.606
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
2011 2012
Redução de 354 vítimas
ou 7,1%
Instituto de Segurança Pública | 34
Balanço Anual 2012
O indicador estratégico “Roubo de Veículo”, no ano de 2012, apresentou aumento de 3.202 casos, ou 17,1%, em relação ao mesmo período de 2011. No período, a média de aumento mensal foi de 266 roubos.
Gráfico 9.2 - Total de Roubo de Veículos
FONTE: DGTIT/PCERJ
O indicador “Roubo de Rua” (que corresponde ao somatório dos casos de roubo a transeunte, roubo em transporte coletivo e roubo de aparelho celular), em 2012, apresentou redução de 7.996 casos, ou 12,0%, em relação ao mesmo período de 2011. O período registrou, em média, uma redução mensal de 666 ocorrências desse tipo de roubo.
Gráfico 9.2 - Total de Roubos de Rua
FONTE: DGTIT/PCERJ
18.773
21.975
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
22.000
220072011 2012
Aumento de 3.202 casos
ou 17,1%
66.535
58.539
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
2011 2012
Redução de 7.996casos ou 12,0%
Balanço Anual 2012
conSideraçõeS FinaiS
As análises apresentadas neste relatório tiveram como base comparações entre os anos de 2012 e 2011. No entanto, para uma reflexão mais aprofundada da evolução das incidências criminais e administrativas no estado do Rio de Janeiro, é interessante que se leve em conta a série histórica desses títulos nos últimos anos. Tomou-se o ano 2001 como referência de análise.
Considerando-se a variação anual de vítimas de homicídio doloso desde 2001 até 2012, observa-se que o ano de 2012 apresentou o menor número de mortes (ver Gráfico 1.A, no Anexo A). A série histórica demonstra que a incidência de homicídio teve seu ápice em 2002, ano que apresentou um total de 6.885 vítimas. A partir de então, verificou-se uma discreta tendência de queda nos homicídios, que sofre interrupções em 2005 e 2009. Do ano 2001 para 2012, a redução percentual foi de 34,6%, ou ainda, menos 2.133 vítimas. Já de 2011 para 2012 ocorreu a redução percentual de 5,8%, ou seja, menos 249 mortes por homicídio.
O mesmo se deu com o homicídio provocado por arma de fogo (PAF), que também registrou seu menor número de vítimas no ano de 2012, considerando-se todos os anos desde 2001 (ver Gráfico 2.A , no Anexo A). O ano de 2002 apresentou o maior número de toda série histórica, com 5.723 vítimas. Desde então, o número de mortes veio demonstrando uma tendência de queda, a qual foi interrompida em 2009. Do ano 2001 para 2012 houve uma redução percentual de 45,9%, o que significou menos 2.327 vítimas. De 2011 para 2012 houve redução de 8,2%, ou seja, menos 245 pessoas mortas por arma de fogo.
Sobre as mortes com tipificação provisória, o encontro de cadáver, em 2009, deteve o menor número de vítimas, o que é possível constatar pela observação da série desde 2001 (ver Gráfico 3.A, no Anexo A). Os valores dessa tipificação provisória se reduziram ao longo da série, mais especificamente desde 2003, quando houve a maior quantidade de vítimas, 1.625 pessoas. Do ano 2001 até 2012, a redução percentual foi de 52,9%, o que representou menos 597 vítimas. Na comparação entre 2011 e 2012 houve aumento, da ordem de 2,5%, ou seja, mais 13 vítimas.
Em relação ao roubo de carga, analisando-se a série histórica (Gráfico 4.A, Anexo A), verificou-se que esse delito apresentou aumento de 11,4% de 2001 para 2012, ou mais 369 ocorrências. De 2011 para 2012 houve o significativo aumento percentual de 17,6%, ou mais 539 episódios. O roubo de carga apresentou reduções suces-sivas desde 2004, quando alcançou o maior número da série (4.714 casos). Porém, foi de 2007 para 2008 que se verificou a mais significativa redução: 29,1%.
O ano de 2011 teve o menor número de roubos de veículo desde 2001, apresentando uma queda 33,2%. Observa-se, contudo, que, de 2011 para 2012, houve um aumento percentual de 17,1%, ou em termos absolutos, mais 3.202 veículos roubados de um ano para o outro. O maior número da série histórica pôde ser verificado em 2002, quando esse tipo de roubo atingiu o total de 34.432 ocorrências (ver Gráfico 5.A, Anexo A).
Em 2010, o roubo a transeunte registrou a primeira interrupção na tendência de aumento verificada desde 2003 (Gráfico 6.A, no Anexo A). No ano 2001 houve 14.498 roubos a transeunte, menor valor da série, e em 2012, foram 49.357 casos, o que representou um aumento de 240,4%. De 2011 para 2012 houve redução de 9,7%, ou ainda,
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Balanço Anual 2012
menos 5.321 registros. Em relação à atividade policial, merece atenção o aumento do número de cumprimentos de mandado de prisão.
Com base na série histórica de 2001 a 2012 (ver Gráfico 7.A, Anexo A), observou-se que em 2001 houve 5.594 cumprimentos de mandado, ao passo que em 2012 foram 16.228 mandados cumpridos (maior valor da série). Isso representou um crescimento da ordem de 190,1%. De 2011 para 2012, o aumento foi de 3,6%, ou mais 569 man-dados. O cumprimento de mandados vem aumentando ininterruptamente desde o início da série, em 2001.
Em relação às séries históricas dos totais de roubos, furtos e registros de ocorrência (Gráficos: 8.A; 9.A e 10.A), observou-se que em 2012 houve redução nos totais de roubo, ao passo que em relação aos totais de furtos, assim como dos registros, o que se pôde perceber foi a manutenção da tendência de aumento desses números.
O total de roubos (Gráfico 8.A) registrados em 2012, em comparação com 2011, teve uma redução de 3,2%, ou seja, menos 3.364 casos. Porém, na comparação estabelecida entre 2001 e 2012, observou-se um aumento de 5,5%.
O total de furtos (Gráfico 9.A) apresentou curva ascendente durante toda a série observada, com exceção do ano de 2004, quando houve redução de 0,7% em relação a 2003. O menor número de ocorrências foi contabilizado em 2001, ano em que foram registrados 97.868 casos. O maior valor ocorreu em 2012: foram 177.996 ocorrências. No espaço de tempo compreendido entre 2001 e 2012, a diferença relativa foi de 81,8% de aumento. De 2011 para 2012, o aumento foi de 1,1%, ou mais 1.996 furtos registrados.
Os totais de registros de ocorrência do estado (Gráfico 10.A) também se mantiveram em alta no período em questão. Em 2012 se deu o maior valor da série, com 714.663 registros, e o menor aconteceu em 2001, com 453.577 registros em todo o estado. A diferença entre esses anos foi de mais 57,6%. A diferença entre 2011 e 2012 foi da ordem de 2,6%, ou seja, mais 18.388 registros de ocorrência de um ano para o outro.
Tendo em vista a implementação do Sistema de Metas da Segurança Pública, desde o segundo semestre de 2009, a partir desta edição o Balanço Anual incluiu as séries históricas dos indicadores estratégicos “Letalidade Violenta” e “Roubo de Rua”. Cabe esclarecer que o roubo de veículo (ver Gráfico 5.A), atualmente tratado como in-dicador estratégico, já constava no rol de delitos tratados neste relatório desde sua primeira edição, assim como os outros títulos que compõem os outros indicadores, porém, os mesmos eram apresentados de modo desagregado.
No que se refere à letalidade violenta (Gráfico 11.A), observa-se que o indicador estabelece tendência de re-dução a partir de 2007. Apesar disso, as reduções foram discretas no período compreendido entre 2007 e 2009, atingindo 7,3%, de 2007 para 2008, e 0,4%, de 2008 para 2009. Nesse sentido, a partir de 2009 o indicador passou a apresentar reduções mais significativas: 18,0%, de 2009 para 2010, e 14,9%, de 2010 para 2011. Entre 2011 e 2012 houve um decréscimo de 7,1%, ou menos 354 vítimas.
Os roubos de rua (Gráfico 12.A), que no período de nove anos (2001 a 2009) apresentaram uma sequência quase ininterrupta de crescimento no total de registros, em 2010 registraram sua primeira queda (11,3%). O com-portamento de redução se manteve em 2012, atingindo 12,0%. Apesar das reduções observadas nos últimos dois anos, a série histórica evidencia que, na comparação entre 2001 e 2012, os registros de roubo de rua tiveram um aumento relativo de 64,4%. Por outro lado, aplicando-se a comparação entre 2009 (ápice da série) e 2012, verificou-se a redução de 33,9%.
A incidência de vítimas fatais de balas perdidas no estado do Rio de Janeiro apresentou queda entre os anos de 2008 e 2012: foram 8 vítimas a menos (Gráfico 1.B, Anexo B). Entre 2011 e 2012 registrou-se 1 vítima fatal a mais de bala perdida. O ano de 2008 foi o de maior incidência, com 16 vítimas fatais, e 2011, o de menor número de registros, com 7 vítimas.
Em relação a vítimas não fatais de balas perdidas (Gráfico 2.B, Anexo B), seguindo a mesma tendência das vítimas fatais, observou-se queda de 50,5% entre 2008 e 2012, ou menos 111 vítimas. Entre 2011 e 2012 houve um aumento de 34,6% de vítimas não fatais, ou 28 episódios a mais. Assim como no caso das vítimas fatais de balas perdidas, 2008 apresentou a maior incidência, com 220 vítimas, e 2011 foi o ano de menor incidência, com 81 episódios.
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Balanço Anual 2012
aneXo aNeste Anexo A estão os delitos que mereceram destaque em todo o ano de 2012. Eles são representados por
gráficos de suas séries históricas desde o ano 2001. Os gráficos em colunas foram compostos a partir da contagem de vítimas ou ocorrências, conforme o título de cada delito. Trazem, ainda, as diferenças percentuais do ano de 2011 para o ano de 2012, assim como do ano 2001 para 2012.
Gráfico 1.A - Vítimas de homicídio doloso no estado do Rio de Janeiro2001 a 2012 - Valores absolutos e percentuais
Gráfico 2.A - Vítimas de homicídio doloso provocado por PAF no estado do Rio de Janeiro2001 a 2012 - Valores absolutos e percentuais
5.0665.723 5.488
5.184 5.1684.443 4.208 4.090 4.134
3.4472.984 2.739
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
-45,9%
-8,2%
6.1636.885 6.624 6.438 6.620 6.323 6.133
5.717 5.793
4.7674.279 4.030
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
-34,6%
-5,8%
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Balanço Anual 2012
Gráfico 3.A - Vítimas de encontro de cadáver no estado do Rio de Janeiro2001 a 2012 - Valores absolutos e percentuais
Gráfico 4.A - Ocorrências de roubo de carga no estado do Rio de Janeiro2001 a 2012 - Valores absolutos e percentuais
1.129
1.383
1.625
1.230
911 826 766611
495 545 519 532
0200400600800
1.0001.2001.4001.6001.8002.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
-52,9%
2,5%
3.243
4.275
3.463
4.714 4.622 4.566 4.472
3.1722.650 2.619
3.073
3.612
0500
1.0001.5002.0002.5003.0003.5004.0004.5005.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
11,4%
17,5%
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Balanço Anual 2012
Gráfico 5.A - Ocorrências de roubo de veículo no estado do Rio de Janeiro2001 a 2012 - Valores absolutos e percentuais
Gráfico 6.A - Ocorrências de roubo a transeunte no estado do Rio de Janeiro2001 a 2012 - Valores absolutos e percentuais
28.099
34.432 33.531 32.408 32.690 34.32431.490
27.84725.036
20.052 18.77321.975
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
-21,8%
17,1%
14.49819.053 17.884
22.256
36.080
46.340
59.49468.039 71.066
63.346
54.67849.357
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
-9,7
240,4%
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Balanço Anual 2012
Gráfico 7.A - Ocorrências de cumprimento de mandado no estado do Rio de Janeiro2001 a 2012 - Valores absolutos e percentuais
Gráfico 8.A - Total de roubos no estado do Rio de Janeiro2001 a 2012 - Valores absolutos e percentuais
5.594 5.6996.897 7.409
8.667 8.85610.633 10.785
11.865 11.958
15.659 16.228
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
3,6%
190,1%
97.973114.720 118.982
110.988 113.437124.087
137.422 141.175 138.280
120.300106.688 103.324
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
-3,2%
5,5%
Instituto de Segurança Pública | 41
Balanço Anual 2012
Gráfico 9.A - Total de furtos no estado do Rio de Janeiro2001 a 2012 - Valores absolutos e percentuais
Gráfico 10.A - Registros de ocorrência no estado do Rio de Janeiro2001 a 2012 - Valores absolutos e percentuais
453.577502.333 536.163 550.262 581.416 609.251 631.684 654.745 669.716 674.047 696.275 714.663
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
57,6%
2,6%
97.868107.258
119.766 118.925 126.233140.874
157.150168.945 170.245 174.776 176.000 177.996
020.00040.00060.00080.000
100.000120.000140.000160.000180.000200.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
1,1%
81,8%
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Balanço Anual 2012
Gráfico 11.A - Total de letalidade violenta no estado do Rio de Janeiro2001 a 2012 - Valores absolutos e percentuais
Gráfico 12.A - Total de roubo de rua no estado do Rio de Janeiro2001 a 2012 - Valores absolutos e percentuais
7.0838.043 8.054
7.645 7.987 7.649 7.6997.134 7.106
5.8284.960 4.606
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
-35,0%
-7,1%
35.610 37.700 36.669 38.536
50.462
62.784
75.433
86.574 88.49578.536
66.53558.539
010.00020.00030.00040.00050.00060.00070.00080.00090.000
100.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
64,4%
-12,0%
Instituto de Segurança Pública | 43
Balanço Anual 2012
aneXo bNeste Anexo B estão as vítimas fatais e não fatais de bala perdida. As ocorrências criminais são registradas pela
Autoridade de Polícia Judiciária, de acordo com a tipificação adotada pela legislação penal brasileira, que não inclui a categoria “bala perdida”. Diante disso, optou-se por utilizar o campo “Dinâmica dos Fatos” para identificar, dentro do universo composto pelos registros oriundos de todas as Delegacias Policiais do estado do Rio de Janeiro, aqueles que contivessem a expressão “bala perdida”. Para melhor esclarecimento, o campo “Dinâmica dos Fatos” é o espaço reservado à descrição detalhada da ocorrência, a ser feita pelo policial responsável pela confecção do registro de ocorrência (RO) na Delegacia Policial, após os relatos das partes envolvidas. Cabe ressaltar que a categoria “bala perdida”, empregada aqui com fins metodológicos, é produzida pelo senso comum, não constituindo conceito jurídico ou sociológico. Fica entendido como “vítima de bala perdida” a pessoa que não tinha nenhuma participação ou influência sobre o evento no qual houve disparo de arma de fogo, sendo, no entanto, atingida por projétil e podendo vir a falecer ou não. Para fins dessas análises foi considerado o número de vítimas, e não o número de registros. Alguns registros podem apresentar, inclusive, mais de uma vítima.
Gráfico 1.B - Total de vítimas fatais de bala perdida no estado do Rio de Janeiro 2008 a 2012 - Valores absolutos
16
8
14
78
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
2008 2009 2010 2011 2012