unirb - aula de incidÊncias i mmiii

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21/03/2011 1 * UNIRB Profº HERALDO SILVA * FRATURAS: é uma situação em que há perda da continuidade óssea, geralmente com separação de um osso em dois ou mais fragmentos após um traumatismo. LUXAÇÃO: é o deslocamento repentino e duradouro, parcial ou completo de um ou mais osso de uma articulação. DERRAME ARTICULAR: OSTEOPOROSE: é uma doença que atinge os ossos. TUMORES: é um termo genérico que indica um aumento anormal de uma parte ou da totalidade de um tecido. OSTEOMIELITE: (grego osteos = osso + myelós = medula) é, em princípio, inflamação óssea, usualmente causada por infecção bacteriana ou fúngica, que pode permanecer localizada ou difundir-se, comprometendo medula, parte cortical, parte esponjosa e periósteo. OSTEOARTRITE: (artrite degenerativa, doença degenerativa das articulações) é uma perturbação crônica das articulações caracterizada pela degeneração da cartilagem e do osso adjacente, que pode causar dor articular e rigidez.

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INCIDÊNCIAS DE MMII

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Page 1: UNIRB - AULA DE INCIDÊNCIAS I  MMIII

21/03/2011

1

*

UNIRB Profº HERALDO SILVA

*FRATURAS: é uma situação em que há perda da continuidade óssea, geralmente com

separação de um osso em dois ou mais fragmentos após um traumatismo.

LUXAÇÃO: é o deslocamento repentino e duradouro, parcial ou completo de um ou

mais osso de uma articulação.

DERRAME ARTICULAR:

OSTEOPOROSE: é uma doença que atinge os ossos.

TUMORES: é um termo genérico que indica um aumento anormal de uma parte ou da

totalidade de um tecido.

OSTEOMIELITE: (grego osteos = osso + myelós = medula) é, em princípio, inflamação

óssea, usualmente causada por infecção bacteriana ou fúngica, que pode permanecer

localizada ou difundir-se, comprometendo medula, parte cortical, parte esponjosa e

periósteo.

OSTEOARTRITE: (artrite degenerativa, doença degenerativa das articulações) é

uma perturbação crônica das articulações caracterizada pela degeneração da

cartilagem e do osso adjacente, que pode causar dor articular e rigidez.

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ANATOMIA MMII

ANATOMIA DO CALCÂNEO E

TARSOS

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ANATOMIA DO TORNOZELO

ANATOMIA DA PERNA

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ANATOMIA DO JOELHO

ANATOMIA DA PATELA

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ANATOMIA MMII

ANATOMIA MMII

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ANATOMIA DO FÊMUR

ANATOMIA MMII

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ROTINAS: AP, OBLÍQUA E PERFIL

OBLÍQUAS E PERFIL O RC É PERPENDICULAR

NA ARTICULAÇÃO MF.

AP O RC É ANGULADO 10º A 15º NA DIREÇÃO

DO CALCÂNEO.

RI/CHASSI – 18X24

AP DE PÉ PACIENTE EM DD COM O PÉ ESTENDIDO,

FLEXIONAR O JOELHO COLOCANDO A

SUPERFÍCIE PLANTAR SOBRE O CHASSI.

RC 10º NA BASE DO 3º METATARSO.

DFRI/DFOFI – 1 M.

RI/CHASSI - 24X30 NA TRANSVERSAL

DIVIDIDO.

TÉC. LIVRE.

Observação: Um arco plantar alto exige

um ângulo maior que 15° e um arco

baixo mais próximo a 5°, de modo a ficar

perpendicular aos metatarsos.

Para corpos estranhos, o RC deve estar

perpendicular ao chassi, sem angulação.

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OBLÍQUA DE PÉ PACIENTE EM DD COM O PÉ ESTENDIDO,

FLEXIONAR O JOELHO COLOCANDO

A SUPERFÍCIE PLANTAR SOBRE O

CHASSI.

RODAR MEDIALMENTE O PÉ 30º A 40º

MEDIAL.

RC PERPENDICULAR DIRECIONADO AO 3º

METATARSO.

DFRI/DFOFI – 1 M.

RI/CHASSI - 24X30 NA TRANSVERSAL

DIVIDIDO.

TÉC. LIVRE.

Observação: Algumas publicações

sugerem apenas uma incidência oblíqua a

30° como rotina. Este livro recomenda

uma maior obliqüidade, mais próxima de

40 a 45° para o pé com arco transverso de

tamanho médio.

PERFIL DE PÉ PACIENTE EM DL COM O JOELHO DO LADO

AFETADO CERCA DE 45º.

FAZ UM GIRO MÉDIO LATERAL.

RC PERPENDICULAR AO CHASSI

DIRECIONADO PARA O CUNEIFORME MÉDIO

(AO NIVEL DA BASE DO 3º METATARSO).

RI/DFOFI – 1 M.

DFRI/CHASSI – 18X24 E 24X30 NA

TRANSVERSAL DIVIDIDO.

TÉC. LIVRE.

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PÉ AP E PERFIL COM CARGA

PACIENTE EM ORTOSTASE COM O PESO

DO CORPO BEM DISTRIBUÍDO.

RC NO AP COM ANGULAÇÃO DE 15º NA

DIREÇÃO DO CALCÂNEO NA BASE DO 3º

METATARSO.

RC NO PERFIL – RAIOS HORIZONTAIS

PERPEDICULARES SAINDO NA BASE DO

3º METATARSO.

DFRI/DFOFI – 1 M.

RI/CHASSI – 24X30 NA TRANSVERSAL

DIVIDIDO.

TÉC. LIVRE.

AP AXIAL DE CALCÂNEO PACIENTE EM DD COM A PERNA

COMPLETAMENTE ESTENDIDA.

RC COM ANGULAÇÃO DE 40º

CEFÁLICO SAINDO NA BASE DO

3º METATARSO .

DFOFI – 1 M.

CHASSI – 18X24 NA TRANSVERSAL

DIVIDIDO.

TÉC. LIVRE

Observação: A angulação do RC deve ser

aumentada se o eixo longitudinal da

superfície plantar não for perpendicular ao

chassi.

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PERFIL DE CALCÂNEO PACIENTE EM DL COM O JOELHO DO LADO

AFETADO CERCA DE 45º. FAZ UM GIRO

MÉDIO LATERAL.

RC PERPENDICULAR 2,5 CM INFERIOR AO

MALÉOLO MEDIAL.

DFRI/DFOFI – 1 M.

RI/CHASSI – 24X30 NA TRANSVERSAL DIVIDIDO.

TÉC. LIVRE.

AP DE TORNOZELO PACIENTE EM DD COM A PERNA

COMPLETAMENTE ESTENDIDA.

RC PERPENDICULAR ENTRE OS

MALÉOLOS.

DFOFI – 1 M.

CHASSI – 24X30 NA TRANSV. DIVIDIDO.

TÉC. LIVRE

Observação 1: A dorsiflexão forçada do pé pode ser

dolorosa e acarretar uma lesão adicional.

Observação 2: Os rnaléolos não terão a mesma distância

do chassi em uma posição anatômica com uma incidência

AP verdadeira. (O maléolo lateral estará cerca de 15° mais

posterior.) Por isso, a porção lateral da articulação do

encaixe do tornozelo não deve aparecer aberta. Se essa

porção da articulação do tornozelo de fato aparecer aberta

em AP verdadeira, isso pode sugerir um afastamento do

encaixe do tornozelo devido a ruptura de ligamentos.*

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AP DE ENCAIXE DOTORNOZELO PACIENTE EM DD COM A PERNA TOTAL MENTE

ESTENDIDA.

RODÁ-LA 15º A 20º INTERNAMENTE.

RC PERPENDICULAR ENTRE OS MALÉOLOS.

DFOFI – 1 M.

CHASSI – 24X30 NA TRANSVERSAL DIVIDIDO.

TÉC. LIVRE

Observações: Essa posição não deve servir como substituto para a incidência AP ou a posição oblíqua de

tornozelo e, sim, como uma incidência do tornozelo em separado, realizada rotineiramente, quando diante de

uma entorse ou um traumatismo potencial na articulação do tornozelo.

Essa também é urna incidência comum realizada durante a redução cirúrgica do tornozelo a céu aberto.

PERFIL DE

TORNOZELO PACIENTE EM DL COM O JOELHO DO

LADO AFETADO CERCA DE 45º. FAZ

UM GIRO MÉDIO LATERAL.

RC PERPENDICULAR AO MALÉOLO

MEDIAL.

DFOFI – 1 M.

CHASSI – 24X30 NA TRANSVERSAL

DIVIDIDO.

TÉC. LIVRE.

Incidência látero-medial alternativa (Fig.

6.87): Essa lateral pode ser realizada no lugar

da incidência médio-lateral, mais comumente

preferida.

(Essa posição é mais desconfortável para o

paciente, mas torna mais fácil a obtenção de

uma lateral verdadeira.)

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AP DE PERNA PACIENTE EM DD COM A PERNA ESTENDIDA RODADA INTERNAMENTE 3º A 5º.

RC PERPENDICULAR NO CENTRO DA PERNA.

DFOFI – 1 M.

CHASSI – 35X43 NA LONGITUDINAL DIVIDIDO.

TÉC. LIVRE.

Pode aumentar para 44 ou 48 polegadas (110 a 120 cm) com o fim de reduzir a divergência do feixe de raios X e para incluir um a

parte maior do corpo (aumentar o mAs de acordo).

PERFIL DE PERNA PACIENTE EM D.L. COM O JOELHO DO LADO AFETADO FLEXIONADO CERCA

DE 45º.

RC PERPENDICULAR NO CENTRO DO FILME.

DFOFI – 1 M. CHASSI – 35X43 NA LONGITUDINAL DIVIDIDO.

Pode aumentar para 44 ou 48 polegadas (110 a 120 cm) com o fim de reduzir a divergência do feixe de raios X e para incluir um a

parte maior do corpo (aumentar o mAs de acordo).

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AP DE JOELHO PACIENTE EM DD COM A PERNA ESTENDIDA. RODAR A PERNA

INTERNAMENTE 3º A 5º.

RC PERPENDICULAR 1,25 CM INFERIOR (DISTAL) AO ÁPICE DA PATELA E

PARALELO PLATÔ TIBIAL.

DFRI/DFOFI – 1 M.

RI/CHASSI – 18X24 NA TRANSVERSAL DIVIDIDO.

TÉC. LIVRE.

Observação: Uma recomendação sugeri da para determinar se o RC

está paralelo ao platô tibial para abrir o espaço articular é medir a

distância entre ElAS e a mesa de exame para determinar o ângulo do

RC, como se segue:*

< (-) 19 cm, 3 a 5° caudal (coxas e nádegas pequenas) 19-24 cm,

ângulo de 0° (coxas e nádegas médias) > (+) 24 cm, 3 a 5° cefálicos

(coxas e nádegas grandes).

PERFIL DE JOELHO PACIENTE EM DL COM O JOELHO DO LADO AFETADO FLEXIONADO CERCA

DE 20º A 30º.

RC COM ANGULAÇÃO DE 5º A 7º CEFÁLICO

2,5 CM DISTAL (INFERIOR) AO CÔNDILO MEDIAL .

DFRI/DFOFI – 1 M.

RI/CHASSI – 24X30 NA TRANSVERSAL DIVIDIDO.

TÉC. LIVRE

Observação 1: Uma maior flexão retrairá os músculos e os tendões, que podem obscurecer importantes informações diagnósticas no espaço

articular. A patela será levada para o sulco intercondiliano também obscurecendo informações dos tecidos moles acerca de derrames e ou

deslocamentos do coxim de gordura. Uma maior flexão também pode acarretar a separação de um fragmento, no caso de fraturas de patela.

Observação 2: Angular o RC a 10° em um paciente de pequeno porte com pelve larga e apenas acerca de 5° em homens altos, com pelve

estreita.

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AP DE JELHO COM

CARGA

PACIENTE EM ORTOSTASE COM O

PESO DO CORPO DISTRIBUÍDO.

RC PERPENDICULAR OU 5° A 10° CAUDAL EM

PACIENTES MAGROS, DIRECIONADO 1,25 CM

ABAIXO DO ÁPICE DA PATELA.

DFOFI – 1 M.

CHASSI – 24X30 NA TRANSVERSAL

DIVIDIDO.

TÉC. NO BUCK VERTICAL/MESA.

PA alternativa: Se solicitada, uma incidência PA alternativa pode ser realizada

com o paciente de frente para a mesa ou para o porta-filme, joelhos flexionados

cerca de 20°, pés apontados para a frente, coxas contra a mesa de exame ou o

porta-filme.

Direcionar o RC a 10° caudais (paralelo aos platôs tibiais) ao nível das articulações

do joelho, para incidência PA.

Observação: O ângulo do RC deve estar paralelo ao platô tibial para demonstrar

melhor os espaços articulares "abertos" do joelho.

PA DE PATELA PACIENTE EM DV COM AS PERNAS

ESTENDIDAS.

RC DIRECIONADO NO MEIO DA PATELA.

DFOFI – 1 M.

CHASSI – 18X24 NA LONGITUDINAL.

TÉC. LIVRE.

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LATERAL DA PATELA

PACIENTE EM DL COM O JOELHO DO

LADO AFETADO FLEXIONADO CERCA

DE 5º A 10º.

RC PERPENDICULAR NA REGIÃO

MÉDIA DA ARTICULAÇÃO

PATELOFEMURAL.

DFOFI – 1 M.

CHASSI – 18X24 NA LONGITUDINAL.

TÉC. LIVRE

Observação: Essa incidência também

pode ser obtida como uma lateral

transversal à mesa, sem flexão do

joelho, em uma vítima de traumatismo

grave.

AP DE FÊMUR

PACIENTE EM DD/ORTOSTASE.

RODAR A PERNA 5º INTERNAMENTE.

RC DIRECIONADO NO MEIO DO FÊMUR.

DFOFI – 1 M.

CHASSI – 35X43 NA LONGITUDINAL

DIVIDIDO.

TÉC. BUCK VERTICAL/MESA.

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PERFIL DE FÊMUR

PACIENTE EM DL SEMPRE COM UMA

ROTAÇÃO MÉDIO-LATERAL DA PERNA

AFETADA.

RC DIRECIONADO NO MEIO DO FÊMUR.

DFOFI – 1 M.

CHASSI – 35X43 NA LONGITUDINAL

DIVIDIDO.

Rotina alternativa para incluir ambas as articulações:

As rotinas comuns dos serviços de radiologia incluem ambas as

articulações em todos os exames iniciais de fêmur.

Em um adulto de grande porte, isso demanda um segundo filme

menor (24 x 30 cm ou 10 x 12 polegadas) para a articulação do

quadril ou do joelho.

INCIDÊNCIA AXIAL PA

VISTA DO TUNEL (TUNNEL VIEW)

JOELHO – FOSSA INTERCONDILIANA

MÉTODO DE HOLMBLAD

RC perpendicular à perna.

MÉTODO DE CAMP COVENTRY

RC perpendicular à perna

40° a 50° caudais.

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INCIDÊNCIAS TANGENCIAIS

(AXIAL OU NASCENTE): PATELA Incidência ínfero-superior

DIRECIONAR O RC PARA UM PONTO LOCALIZADO A 1,25 CM DISTAL AO ÁPICE

DA PATELA.

RC infra-superiormente, em um ângulo de 10° a 15° das pernas

Método de Hughston

RC aproximadamente 15° a 20°

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Método de Settegast

RC tangencialmente ao espaço articular patelo-

femural (15° a 20° da perna).

DIRECIONAR O RC TANGENCIALMENTE AO

ESPAÇO ARTICULAR PATELOFEMORAL (15°

A 20° DA PERNA).

DFOFI MÍNIMA DE 40 POLEGADAS (100 CM).

OBSERVAÇÃO: A PRINCIPAL DESVANTAGEM

DESSE MÉTODO É QUE A FLEXÃO AGUDA

CONTRAI O QUADRÍCEPS DA COXA E

TRACIONADA PATELA PARA DENTRO DO

SULCO INTERCONDILIANO, REDUZINDO

COM ISSO O VALOR DIAGNÓSTICO DESSA

INCIDÊNCIA*

ESCANOMETRIA DOS MEMBROS

INFERIORES:

TÉCNICA DE JUAN FARILL