babélia 06

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Health & Medicine


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Page 1: Babélia   06

BABÉLIA | NOVEMBRO DE 2008 | UNISINOS6 Saúde

♦ Andréia GarciaRedação em RP II

TERAPIA ALTERNATIVA

de que isso seja algo sobre-natural e tornar a energiacósmica trivial em nosso co-tidiano. Esta experiêncianos abre novas portas paramelhorar nossa saúde e nos-sa qualidade de vida”, sali-enta Mari Tatiane de Souza,terapeuta holística na cida-de de Portão.

Adriana de Moura, paci-ente de reiki há três anos,ressalta a importância datécnica para enfrentar mo-mentos difíceis e aprender aexpressá-los de maneira sau-dável. Ela recomenda a prá-tica dos cinco princípios doreiki, uma espécie de mantrapara ser repetido diariamen-

Com o stress e a correriado dia-a-dia, aumenta a pro-cura por equilíbrio entre cor-po e mente. A harmonia dasemoções e a melhor quali-dade de vida podem ser ad-quiridas com o reiki, umaantiga arte tibetana que ca-naliza a energia positivaatravés da imposição dasmãos.

Considerado complemen-tar a qualquer tratamentoconvencional, o reiki podeser facilmente experimenta-do. “É necessário acabarcom o medo e a superstição

te: “só por hoje sou toleran-te; só por hoje eu acredito;só por hoje sou grato; só porhoje trabalho arduamente;só por hoje sou bondoso comtodos os seres”.

Segundo Mari Tatiane,atualmente o reiki está sedifundido entre os diversosprofissionais da área da saú-de por promover bem-estar,acalmar, aliviar rapidamen-te dores físicas e atuar tam-bém em traumas emocio-nais. “É um método naturalpara equilibrar, aperfeiçoar,restaurar e curar todos oscorpos, criando para o serum estado completo de har-monia”, explica.

♦ Suélen Dal’AgnolRedação Jornalística I

ESTÉTICA

dos dias quentes, existemprodutos no mercado capa-zes de recuperar os cabelose deixá-los prontos para obanho de sol. Fios grisalhostendem a ficar amarelados,uma vez que não têm prote-ção da melanina e ficam su-jeitos à oxidação causadapelos raios ultravioleta. Paraeles, a dica é usar xampusneutros e aplicar um filtrosolar após a lavagem.

Quando o estrago é for-te, os experts indicam más-caras hidratantes de aplica-ção semanal ou um repara-dor de pontas de uso diário.Mas, se nada disso der cer-to, o mais aconselhável é

Um dia com ares de ve-rão, daqueles em que a gen-te passeia sob o sol entre ummergulho e outro, é capaz deprovocar uma verdadeirametamorfose em qualquercabelo que se preze.

“Os fios ficam ásperos,difíceis de pentear, elétri-cos, sem brilho e quebradi-ços”, descreve a cabeleirei-ra Zita Jeremias. Todas es-tas características se devema uma conjunção de fatores,mas essa tragédia capilarpode ser evitada. Para com-bater as agressões típicas

recorrer à ajuda de um pro-fissional capaz de lançar mãode um tratamento mais in-tenso para reaver a vitalida-de dos fios.

“Existem diversas formaspara manter-se um cabelobem cuidado e tratado, mas,seja qual for o produto es-colhido, é importante ler comatenção o rótulo e verificarse ele realmente contémsubstâncias que auxiliam nareparação do cabelo”, fina-liza a cabeleireira.

De modo geral, o quemais vale é o bom senso. Àsvezes, um xampu e um con-dicionador bons bastam pararecuperar o vigor dos fios.

♦ Daiana SteffensRedação em RP II

OBESIDADE

bre a operação feita em de-zembro de 2007. “Faria tudode novo, mas não recomendoa todos, pois é preciso estarpreparado, ter orientação psi-cológica, nutricional e clínica,sempre”, aconselha.

S. W., que foi operada emjaneiro de 2000, não diz omesmo. Para ela, foi um so-nho que virou pesadelo. “Ema-greci, mas pago o preço”, re-vela, preferindo não se iden-tificar. A paciente adoeceu, foiinternada, teve vômitos, ane-mia, desnutrição e deficiên-cia imunológica. “A técnicainterfere no trânsito intesti-nal, causa diarréias crônicase incontinência fecal”, acres-

De acordo com dados doMinistério da Saúde, em 2007quase 20% da população adul-ta estava acima do peso noBrasil. A obesidade, doençaconsiderada epidemia mundi-al, pode ser tratada atravésda gastroplastia, conhecidacomo cirurgia de redução deestômago.

A recuperação leva em tor-no de 18 meses e dependemais da disciplina do opera-do que do próprio procedi-mento. “Hoje eu vivo. Antes,apenas existia”, defineRosângela S. de Oliveira so-

centa. Apesar dos contratem-pos, diz que a realizaria no-vamente. “Mas consciente detodo o processo, através deoutra técnica e com uma equi-pe médica capaz”, pontua.

O sonho da qualidade devida custa caro, tanto finan-ceiramente quanto em rela-ção às restrições a que o pa-ciente se submete. Afinal, acirurgia é de risco, e o paci-ente deve manter dieta líqui-da por algum tempo. Mas osresultados podem sercompensadores. “Dores naspernas, no corpo, nebuli-zações, tudo foi embora comquase 40 quilos”, comemoraRosângela.

Para quem deseja marcarconsulta e ainda não possuio Cartão Nacional de Saúde,é necessário apresentar umdocumento de identificação(Carteira de Identidade ouCertidão de Nascimento) euma conta d’água.

Os dados coletados nocadastramento são processa-dos pela Secretaria Munici-pal de Saúde e encaminha-dos ao Ministério da Saúdee à Caixa Econômica Fede-ral (CEF), responsável porgerar um número único paracada cidadão em todo o ter-ritório nacional.

A utilização do Cartão deSaúde permite um atendi-mento mais ágil nas unida-des de saúde, nos processosde agendamento de consul-tas e no controle de medica-mentos.

Quem deseja consultar emuma das unidades deve che-gar cedo para garantir umaficha. Mais informações pelotelefone (51) 3336-1399.

Cerca de 80 mil pessoassão atingidas pela falta demedicamentos nas sete Uni-dades Básicas do Murialdo,localizadas na região leste dePorto Alegre. "Nós vamos atéum dos postos, mas, ultima-mente, a falta de remédiostem sido permanente. Quemnão tem condições de com-prar espera a morte chegar",reclama a líder comunitáriada Vila Vargas, Eva Xavier.

O secretário Municipal deSaúde, Eliseu Santos, declarouque a prefeitura de Porto Ale-gre vai realizar reparos paramelhorar o atendimento à po-pulação da Capital. "Vamosqualificar e equipar os postosde saúde para melhor atendernessa região da cidade. Nossameta é ampliar as equipes deSaúde da Família", salientou.As obras de alguns serviços jáestão em andamento, outrasem fase de licitação.

♦ Schana RodriguesRedação Jornalística I

COMUNIDADE

psiquiatra para o procedimen-to, mas ele estava de plantãona UTI", lembra.

Segundo Pereira, o HMGVtem o pior atendimento da re-gião. "Se comparado ao hos-pital de São Leopoldo ou ao deEsteio, o nosso é a última al-ternativa", afirma. E isso sedá pela falta de condições detrabalho, problema agravadocom a privatização de diver-sos setores, em 2006.

Segundo Link, a maioriadas mortes de crianças entrezero e um ano poderia tersido evitada se houvesseuma UTI neonatal, cuja ins-talação é uma de suas me-tas. Vereador mais votado,com 3.580 votos, ele acredi-ta que o resultado das urnasreflete a ânsia da populaçãopor mudanças na saúde. "Oprincipal é reestruturar o hos-pital e estudar o planejamen-to familiar", revela.

A Secretaria de Saúde doMunicípio foi procurada e nãoquis se manifestar.

A saúde virou pauta deretaliação pela administraçãoque não se reelegeu emSapucaia. Após o pleito, o pos-to do bairro Cohab passou a fe-char às 18h, ao invés das 24h.Segundo a diretora do mesmo,Jane Maciel, em função de re-forma. "As obras ocorrem hámeses e só agora prejudicamo atendimento?", questiona opresidente do SindiSaúde doVale dos Sinos, Paulo Pereira.

O vereador eleito Luis Ro-gério Link, ginecologista eobstetra, diz que o horário demaior demanda no posto é ànoite, quando os pais chegamdo trabalho e encontram os fi-lhos doentes. Link atuou noHospital Municipal GetúlioVargas (HMGV) por 17 anos,sendo 16 pelo SUS. Parou em2007 devido à precariedade."Pedi a presença de um pedia-tra num parto. O hospital dis-se não ter e que cederia um

♦ Greice NicheleRedação Jornalística I

COMUNIDADE

População de Sapucaiasofre com descaso na saúde

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Gastroplastia: arma contra excesso de peso

Murialdo necessitade medicamentos

Reiki: prática que integra corpo e mente