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Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA COMISSÃO de 16 de janeiro de 2012 que complementa a Diretiva 2010/31/UE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa ao desempenho energético dos edifícios, através do estabelecimento de um quadro metodológico comparativo para o cálculo dos níveis ótimos de rentabilidade dos requisitos mínimos de desempenho energético dos edifícios e componentes de edifícios (Texto relevante para efeitos do EEE) (JO L 81 de 21.3.2012, p. 18) Alterado por: Jornal Oficial n.° página data M1 Regulamento Delegado (UE) n. o 312/2013 da Comissão de 31 de ja neiro de 2013 L 95 8 5.4.2013 Retificado por: C1 Retificação, JO L 250 de 15.9.2012, p. 20 (244/2012) 2012R0244 — PT — 06.04.2013 — 001.001 — 1

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Page 1: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

Este documento constitui um instrumento de documentaccedilatildeo e natildeo vincula as instituiccedilotildees

B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N o 2442012 DA COMISSAtildeO

de 16 de janeiro de 2012

que complementa a Diretiva 201031UE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa ao desempenho energeacutetico dos edifiacutecios atraveacutes do estabelecimento de um quadro metodoloacutegico comparativo para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de

desempenho energeacutetico dos edifiacutecios e componentes de edifiacutecios

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(JO L 81 de 2132012 p 18)

Alterado por

Jornal Oficial

ndeg paacutegina data

M1 Regulamento Delegado (UE) n o 3122013 da Comissatildeo de 31 de jashyneiro de 2013

L 95 8 542013

Retificado por

C1 Retificaccedilatildeo JO L 250 de 1592012 p 20 (2442012)

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 1

REGULAMENTO DELEGADO (UE) N o 2442012 DA COMISSAtildeO

de 16 de janeiro de 2012

que complementa a Diretiva 201031UE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa ao desempenho energeacutetico dos edifiacutecios atraveacutes do estabelecimento de um quadro metodoloacutegico comparativo para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico dos edifiacutecios e

componentes de edifiacutecios

(Texto relevante para efeitos do EEE)

A COMISSAtildeO EUROPEIA

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da Uniatildeo Europeia

Tendo em conta a Diretiva 201031UE do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de maio de 2010 relativa ao desempenho energeacutetico dos edifiacutecios ( 1 ) nomeadamente o artigo 5 o n o 1

Considerando o seguinte

(1) A Diretiva 201031UE prevecirc que Comissatildeo estabeleccedila por meio de atos delegados um quadro metodoloacutegico comparativo para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico dos edifiacutecios e componentes de edifiacuteshycios

(2) Incumbe aos Estados-Membros estabelecer requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico para os edifiacutecios e os seus componentes Os requisitos devem ter por objetivo alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade incumbindo aos Estados-Membros decidir se o pashydratildeo de referecircncia nacional utilizado como resultado final dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade eacute o obtido numa persshypetiva macroeconoacutemica (atendendo aos custos e benefiacutecios para a sociedade em geral dos investimentos no domiacutenio da eficiecircncia energeacutetica) ou estritamente financeira (atendendo apenas ao inshyvestimento) Os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico nacionais natildeo devem ser inferiores em mais de 15 ao resultado dos caacutelculos dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade considerado o padratildeo de referecircncia nacional Estes devem situar-se na gama de niacuteveis de desempenho para os quais a anaacutelise custo-benefiacutecio ao longo do ciclo de vida eacute positiva

(3) A Diretiva 201031UE promove a reduccedilatildeo do consumo de enershygia nas zonas edificadas mas salienta que o setor da construccedilatildeo eacute uma importante fonte de emissotildees de dioacutexido de carbono

(4) A Diretiva 2009125CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de outubro de 2009 relativa agrave criaccedilatildeo de um quadro para definir os requisitos de conceccedilatildeo ecoloacutegica dos produtos relacioshynados com o consumo de energia ( 2 ) prevecirc o estabelecimento de requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico para esses produshytos Ao estabelecerem requisitos nacionais para os sistemas teacutecshynicos dos edifiacutecios os Estados-Membros devem ter em conta as medidas de aplicaccedilatildeo previstas na diretiva O desempenho dos

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 2

( 1 ) JO L 153 de 1862010 p 13 ( 2 ) JO L 285 de 31102009 p10

produtos de construccedilatildeo a utilizar nos caacutelculos ao abrigo do preshysente regulamento deve ser determinado em conformidade com o Regulamento (UE) n o 3052011 do Parlamento Europeu e do Conselho de 9 de marccedilo de 2011 que estabelece condiccedilotildees harmonizadas para a comercializaccedilatildeo dos produtos de construccedilatildeo e que revoga a Diretiva 89106CEE do Conselho ( 1 )

(5) O objetivo de alcanccedilar niacuteveis rentaacuteveis ou oacutetimos de eficiecircncia energeacutetica pode justificar em certas circunstacircncias que os Estashydos-Membros fixem para componentes de edifiacutecios requisitos de desempenho rentaacuteveis ou oacutetimos que na praacutetica obstariam a certas opccedilotildees teacutecnicas ou de conceccedilatildeo de edifiacutecios e incentivashyriam a utilizaccedilatildeo de produtos energeacuteticos com melhor desempeshynho energeacutetico

(6) Os componentes que constituem o quadro metodoloacutegico compashyrativo foram estabelecidos no anexo III da Diretiva 201031UE e compreendem a definiccedilatildeo de edifiacutecios de referecircncia e de medidas de eficiecircncia energeacutetica a aplicar a esses edifiacutecios a avaliaccedilatildeo da procura de energia primaacuteria associada agraves medidas e o caacutelculo dos custos expressos em valor liacutequido atualizado decorrentes das mesmas

(7) O quadro comum para o caacutelculo da eficiecircncia energeacutetica estabeshylecido no anexo I da Diretiva 201031UE aplica-se tambeacutem a todas as fases do quadro metodoloacutegico de otimizaccedilatildeo da rentabishylidade nomeadamente a fase de caacutelculo do desempenho energeacuteshytico dos edifiacutecios e dos seus componentes

(8) Para efeitos de adaptaccedilatildeo do quadro metodoloacutegico comparativo agraves condiccedilotildees nacionais os Estados-Membros devem determinar o ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio eou de um componente de edifiacutecio o custo adequado dos vetores de energia dos produtos dos sistemas da manutenccedilatildeo da exploraccedilatildeo e da matildeo-de-obra os fatores de conversatildeo de energia primaacuteria e a evoluccedilatildeo previsiacutevel do preccedilo da energia no respeitante aos comshybustiacuteveis utilizados no contexto nacional para a produccedilatildeo de energia utilizada nos edifiacutecios tendo em conta as informaccedilotildees fornecidas pela Comissatildeo Os Estados-Membros devem tambeacutem estabelecer a taxa de desconto a utilizar nos caacutelculos macroecoshynoacutemicos e financeiros apoacutes terem realizado para cada caacutelculo uma anaacutelise de sensibilidade respeitante a pelo menos duas taxas de juro

(9) Para garantir uma abordagem comum na aplicaccedilatildeo do quadro metodoloacutegico comparativo pelos Estados-Membros importa que a Comissatildeo estabeleccedila as principais condiccedilotildees necessaacuterias ao caacutelculo do valor liacutequido atualizado como o ano de iniacutecio dos caacutelculos as categorias de custos a ter em conta e o periacuteodo de caacutelculo a utilizar

(10) O estabelecimento de um periacuteodo comum de caacutelculo natildeo prejushydica o direito dos Estados-Membros de definirem o ciclo de vida econoacutemico estimado dos edifiacutecios eou dos componentes de edishyfiacutecios que pode ser mais curto ou mais longo que o periacuteodo de caacutelculo fixado O ciclo de vida econoacutemico estimado de um edishyfiacutecio ou de um componente de edifiacutecio tem uma influecircncia

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 3

( 1 ) JO L 88 de 442011 p 5

limitada no periacuteodo de caacutelculo uma vez que este uacuteltimo eacute detershyminado essencialmente pelo ciclo de renovaccedilatildeo de um edifiacutecio periacuteodo apoacutes o qual o edifiacutecio eacute alvo de uma renovaccedilatildeo profunda

(11) Os caacutelculos e projeccedilotildees de custos com um nuacutemero elevado de pressupostos e incertezas nomeadamente a evoluccedilatildeo temporal do preccedilo da energia satildeo geralmente acompanhados de uma anaacutelise de sensibilidade destinada a avaliar a solidez dos paracircmetros- -chave utilizados Para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidashyde a anaacutelise de sensibilidade deve abranger pelo menos a evoshyluccedilatildeo do preccedilo da energia e a taxa de desconto idealmente deve abranger tambeacutem a evoluccedilatildeo futura dos preccedilos das tecnologias a utilizar na revisatildeo dos caacutelculos

(12) O quadro metodoloacutegico comparativo deve permitir que os Estashydos-Membros comparem os resultados dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade com os requisitos miacutenimos de eficiecircncia energeacuteshytica em vigor e utilizem o resultado da comparaccedilatildeo para assegurar o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho enershygeacutetico de forma a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade Os Estados-Membros devem tambeacutem ponderar o estabelecimento de requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico a um niacutevel otimizado em termos de rentabilidade para as categorias de edishyfiacutecios relativamente agraves quais natildeo existem ainda tais requisitos

(13) A metodologia de otimizaccedilatildeo da rentabilidade eacute tecnologicamente neutra e natildeo favorece qualquer soluccedilatildeo tecnoloacutegica relativamente a outra Assegura a concorrecircncia entre medidas conjuntos e vashyriantes durante a vida uacutetil de um edifiacutecio ou de um componente de edifiacutecio

(14) Os resultados dos caacutelculos bem com os dados e os pressupostos utilizados devem ser comunicados agrave Comissatildeo nos termos do artigo 5 o n o 2 da Diretiva 201031UE Estas comunicaccedilotildees devem permitir agrave Comissatildeo avaliar e comunicar os progressos efetuados pelos Estados-Membros para alcanccedilar os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacuteshytico

(15) Para limitar os encargos administrativos dos Estados-Membros deve ser-lhes facultada a possibilidade de reduzirem o nuacutemero de caacutelculos definindo para isso edifiacutecios de referecircncia representashytivos de mais de uma categoria de edifiacutecios sem prejuiacutezo da obrigaccedilatildeo dos Estados-Membros ao abrigo da Diretiva 201031UE de estabelecerem requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico para certas categorias de edifiacutecios

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO

Artigo 1 o

Objeto e acircmbito

Em conformidade com o artigo 5 o o anexo I e o anexo III da Diretiva 201031UE o presente regulamento estabelece o quadro metodoloacutegico comparativo a utilizar pelos Estados-Membros para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacuteshytico dos edifiacutecios novos e existentes bem como dos componentes de edifiacutecios

B

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O quadro de metodologia especifica as regras para a comparaccedilatildeo de medidas de eficiecircncia energeacutetica de medidas que recorrem a fontes de energia renovaacuteveis e de conjuntos e variantes dessas medidas com base no desempenho energeacutetico primaacuterio e no custo atribuiacutedo agrave sua impleshymentaccedilatildeo Estabelece tambeacutem a forma de aplicar essas regras aos edishyfiacutecios de referecircncia selecionados com o objetivo de definir niacuteveis oacutetishymos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico

Artigo 2 o

Definiccedilotildees

Para aleacutem das definiccedilotildees que constam do artigo 2 o da Diretiva 201031UE e tendo em conta que os caacutelculos a niacutevel macroeconoacutemico devem excluir taxas e encargos entende-se por

(1) Custo global soma do valor atual dos custos iniciais de investishymento dos custos de exploraccedilatildeo e dos custos de substituiccedilatildeo (relativamente ao ano inicial) bem como dos custos de eliminashyccedilatildeo se pertinente Para o caacutelculo a niacutevel macroeconoacutemico introshyduz-se uma categoria de custos adicional (custos decorrentes das emissotildees de gases com efeito de estufa)

(2) Custos de investimento inicial todos os custos suportados ateacute ao momento em que o edifiacutecio ou componente de edifiacutecio eacute entregue ao cliente pronto a usar Incluem o projeto a compra dos comshyponentes do edifiacutecio as ligaccedilotildees aos fornecedores as instalaccedilotildees e as vistorias

(3) Custos de energia custos anuais e despesas fixas e de ponta inerentes agrave energia incluindo impostos nacionais

(4) Custos de exploraccedilatildeo todos os custos ligados agrave exploraccedilatildeo do edifiacutecio incluindo custos de seguros anuais consumos e outros encargos fixos e impostos

(5) Custos de manutenccedilatildeo custos anuais decorrentes de medidas de conservaccedilatildeo e restauro da qualidade desejada do edifiacutecio ou comshyponente de edifiacutecio Incluem os custos anuais incorridos com insshypeccedilotildees limpezas ajustamentos reparaccedilotildees e produtos consumiacuteshyveis

(6) Custos de utilizaccedilatildeo custos anuais de manutenccedilatildeo custos de exploraccedilatildeo e custos de energia

(7) Custos de eliminaccedilatildeo custos de demoliccedilatildeo no final da vida uacutetil de um edifiacutecio ou componente de edifiacutecio que incluem a demoliccedilatildeo a remoccedilatildeo de componentes do edifiacutecio que natildeo tenham chegado ao fim da sua vida uacutetil o transporte e a reciclagem

(8) Custos anuais soma dos custos de utilizaccedilatildeo e dos custos perioacuteshydicos ou dos custos de substituiccedilatildeo pagos num determinado ano

(9) Custos de substituiccedilatildeo investimentos para a substituiccedilatildeo de um componente de edifiacutecio atendendo ao ciclo de vida econoacutemico estimado no periacuteodo de caacutelculo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 5

(10) Custos decorrentes das emissotildees de gases com efeito de estufa valor monetaacuterio dos danos ambientais causados pelas emissotildees de CO 2 decorrentes do consumo de energia nos edifiacutecios

(11) Edifiacutecio de referecircncia edifiacutecio de referecircncia hipoteacutetico ou real representativo da geometria tiacutepica e dos sistemas do desempenho energeacutetico tiacutepico da envolvente e dos sistemas dos edifiacutecios da funcionalidade e da estrutura de custos caracteriacutesticas do Estado- -Membro em causa e representativo das condiccedilotildees climaacuteticas e da localizaccedilatildeo geograacutefica

(12) Taxa de desconto taxa especiacutefica para a comparaccedilatildeo do valor do dinheiro expresso em termos reais em momentos diferentes

(13) Fator de desconto fator multiplicativo utilizado para converter o fluxo de caixa num determinado momento no seu equivalente inicial Eacute derivado da taxa de desconto

(14) Ano de iniacutecio ano em que se baseia um caacutelculo e com iniacutecio no qual eacute determinado o periacuteodo de caacutelculo

(15) Periacuteodo de caacutelculo periacuteodo utilizado para o caacutelculo sendo geralshymente expresso em anos

(16) Valor residual de um edifiacutecio soma dos valores residuais do edifiacutecio e dos seus componentes no final do periacuteodo de caacutelculo

(17) Evoluccedilatildeo do preccedilo evoluccedilatildeo temporal do preccedilo da energia dos produtos dos sistemas dos edifiacutecios dos serviccedilos da matildeo-de-obra da manutenccedilatildeo e de outros custos pode ser diferente da taxa de inflaccedilatildeo

(18) Medida de eficiecircncia energeacutetica alteraccedilatildeo efetuada a um edifiacutecio que resulte numa reduccedilatildeo das necessidades de energia primaacuteria do mesmo

(19) Conjunto de medidas conjunto de medidas de eficiecircncia energeacuteshytica eou de medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis aplicadas a um edifiacutecio de referecircncia

(20) Variante Resultado global e descriccedilatildeo de uma seacuterie completa de medidasconjuntos de medidas aplicadas a um edifiacutecio que pode ser constituiacuteda por uma combinaccedilatildeo de medidas respeitantes agrave envolvente do edifiacutecio teacutecnicas passivas medidas respeitantes aos sistemas do edifiacutecio eou medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis

(21) Subcategorias de edifiacutecios categorias de tipos de edifiacutecios mais caracteriacutesticos em termos de dimensatildeo idade materiais de consshytruccedilatildeo padrotildees de utilizaccedilatildeo zona climaacutetica ou outros criteacuterios que os tipos definidos no anexo I ponto 5 da Diretiva 201031UE Os edifiacutecios de referecircncia satildeo geralmente definidos em relaccedilatildeo a essas subcategorias

(22) Energia fornecida energia expressa por vetor de energia forneshycida ao sistema teacutecnico do edifiacutecio atraveacutes da fronteira deste para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventishylaccedilatildeo aacutegua quente para consumo domeacutestico iluminaccedilatildeo e outros equipamentos) ou a produccedilatildeo de eletricidade

B

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(23) Energia para aquecimento e arrefecimento calor a fornecer ou a extrair a um espaccedilo condicionado com o objetivo de manter as condiccedilotildees de temperatura pretendidas num determinado periacuteodo

(24) Energia exportada energia expressa por vetor de energia forneshycida pelo sistema teacutecnico do edifiacutecio atraveacutes da fronteira deste e utilizada no exterior da mesma

(25) Espaccedilo condicionado espaccedilo no qual certos paracircmetros ambienshytais nomeadamente a temperatura e a humidade satildeo regulados por meios teacutecnicos como o aquecimento o arrefecimento etc

(26) Energia de fontes renovaacuteveis energia de fontes renovaacuteveis natildeo- -foacutesseis nomeadamente eoacutelica solar aeroteacutermica geoteacutermica hishydroteacutermica e oceacircnica hidroeleacutetrica de biomassa de gases de aterros de gases de estaccedilotildees de tratamento de aacuteguas residuais e de biogaacutes

Artigo 3 o

Quadro metodoloacutegico comparativo

1 Para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico para os edifiacutecios e componentes de edifiacutecios os Estados-Membros devem aplicar o quadro metodoloacutegico comparativo que consta do anexo I O quadro prevecirc o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade nas perspetivas macroeconoacutemica e financeira deixando aos Estados-Membros a incumbecircncia de determinar qual desshytes modos de caacutelculo produziraacute o padratildeo de referecircncia nacional relatishyvamente ao qual seratildeo avaliados os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico nacionais

2 Para a realizaccedilatildeo dos caacutelculos os Estados-Membros devem

a) Tomar como ano de iniacutecio do caacutelculo o ano em que este eacute efetuado

b) Utilizar o periacuteodo de caacutelculo previsto no anexo I

c) Utilizar as categorias de custos previstas no anexo I

d) Utilizar como valores miacutenimos vinculativos para a determinaccedilatildeo dos custos do carbono os preccedilos previstos do carbono no RCLE que constam do anexo II

3 Os Estados-Membros devem complementar o quadro metodoloacuteshygico comparativo atraveacutes do estabelecimento dos seguintes paracircmetros para efeitos de caacutelculo

a) Ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio eou componente de edifiacutecio

b) Taxa de desconto

c) Custos relativos aos vetores de energia aos produtos aos sistemas agrave manutenccedilatildeo aos custos de exploraccedilatildeo e aos custos de matildeo-de-obra

d) Fatores de energia primaacuteria

e) Evoluccedilatildeo do preccedilo da energia prevista para todos os vetores de energia tendo em conta as informaccedilotildees do anexo II

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 7

4 Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e a adoccedilatildeo de niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico relativamente agraves categorias de edifiacutecios para as quais natildeo existem ainda requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico

5 Os Estados-Membros devem efetuar uma anaacutelise para determinar a sensibilidade dos resultados dos caacutelculos a alteraccedilotildees dos paracircmetros utilizados essa anaacutelise deve abranger pelo menos o impacto de difeshyrentes evoluccedilotildees do preccedilo da energia e das taxas de desconto calculadas de acordo com as perspetivas macroeconoacutemica e financeira bem como se possiacutevel outros paracircmetros que se preveja apresentem um impacto significativo nos resultados dos caacutelculos como a evoluccedilatildeo dos preccedilos dos produtos natildeo energeacuteticos

Artigo 4 o

Comparaccedilatildeo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade calculados com os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

1 Apoacutes calcularem os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade numa persshypetiva macroeconoacutemica e financeira os Estados-Membros devem decishydir qual dos valores se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional comushynicando essa decisatildeo agrave Comissatildeo no contexto do relatoacuterio referido no artigo 6 o

Os Estados-Membros devem comparar o resultado do caacutelculo escolhido como padratildeo de referecircncia nacional referido no artigo 3 o com os requisitos de desempenho energeacutetico em vigor para a categoria de edishyfiacutecios pertinente

Os Estados-Membros devem utilizar o resultado dessa comparaccedilatildeo para garantir o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho enershygeacutetico com vista a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade conformes com o artigo 4 o n o 1 da Diretiva 201031UE Recomenda-se vivashymente aos Estados-Membros que condicionem os incentivos fiscais e financeiros ao cumprimento do resultado do caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade do mesmo edifiacutecio de referecircncia

2 Os Estados-Membros que tenham definido edifiacutecios de referecircncia de forma que o resultado do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade seja aplicaacutevel a vaacuterias categorias de edifiacutecios podem utilizar este resultado para assegurar o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico com vista a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade para todas as categorias de edifiacutecios pertinentes

Artigo 5 o

Revisatildeo dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

1 Os Estados-Membros devem rever os seus caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade em tempo uacutetil tendo em vista a revisatildeo dos seus requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico exigida pelo artigo 4 o n o 1 da Diretiva 201031UE Neste contexto deve rever-se e caso seja necessaacuterio atualizar-se nomeadamente a evoluccedilatildeo dos preccedilos dos dados utilizados em termos de custos

2 Os resultados da revisatildeo devem ser transmitidos agrave Comissatildeo no contexto do relatoacuterio previsto no artigo 6 o

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 8

Artigo 6 o

Relatoacuterio

1 Os Estados-Membros devem apresentar agrave Comissatildeo um relatoacuterio com todos os dados e pressupostos utilizados para os caacutelculos bem como os resultados destes O relatoacuterio deve incluir os fatores de conshyversatildeo de energia primaacuteria aplicados os resultados dos caacutelculos aos niacuteveis macroeconoacutemico e financeiro a anaacutelise de sensibilidade referida no artigo 3 o n o 5 e a evoluccedilatildeo prevista do preccedilo da energia e do carbono

2 Se o resultado da comparaccedilatildeo a que se refere o artigo 4 o mostrar que os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor satildeo significativamente menos eficientes que os niacuteveis oacutetimos de rentabilishydade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico o relatoacuterio deve incluir uma justificaccedilatildeo dessa diferenccedila Se esta natildeo puder ser justifishycada o relatoacuterio deve ser acompanhado de um plano que defina accedilotildees adequadas para reduzir a diferenccedila para niacuteveis natildeo significativos ateacute agrave revisatildeo seguinte Neste contexto o niacutevel significativamente menos efishyciente em termos de eficiecircncia energeacutetica dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor eacute a diferenccedila entre a meacutedia de todos os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor e a meacutedia dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade em funccedilatildeo do caacutelculo utilizado como padratildeo de referecircncia nacional de todos os edifiacutecios e tipos de edifiacutecios de referecircncia utilizados

3 Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III

Artigo 7 o

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 O presente regulamento entra em vigor no vigeacutesimo dia seguinte ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia

2 Eacute aplicaacutevel a partir de 9 de janeiro de 2013 aos edifiacutecios ocupados por autoridades puacuteblicas e a partir de 9 de julho de 2013 aos restantes edifiacutecios exceto no que diz respeito ao artigo 6 o n o 1 que entra em vigor em 30 de junho de 2012 em conformidade com o artigo 5 o n o 2 segundo paraacutegrafo da Diretiva 201031UE (Diretiva EPBD)

O presente regulamento eacute obrigatoacuterio em todos os seus elementos e diretamente aplicaacutevel em todos os Estados-Membros

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 9

ANEXO I

Quadro metodoloacutegico de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

1 DEFINICcedilAtildeO DOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) Os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as seshyguintes categorias de edifiacutecios

1) Edifiacutecios unifamiliares

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares

3) Edifiacutecios para escritoacuterios

(2) Aleacutem dos edifiacutecios para escritoacuterios os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as outras categorias de edifiacutecios natildeo-resishydenciais constantes do anexo I ponto 5 aliacuteneas d) a i) da Diretiva 201031UE para os quais existem requisitos de desempenho energeacutetico especiacuteficos

(3) Se no relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado-Membro puder demonstrar que uma definiccedilatildeo de edifiacutecio de referecircncia eacute aplicaacutevel a mais de uma categoria de edifiacutecios pode reduzir o nuacutemero de edifiacutecios de referecircncia utilizados e consequentemente o nuacutemero de caacutelculos Os Estados-Membros devem justificar esta opccedilatildeo com base numa anaacutelise que mostre que o edifiacutecio de referecircncia utilizado para abranger vaacuterias categorias de edifiacutecios eacute representativo do parque imobiliaacuterio existente para todas as categorias abrangidas

(4) Deve definir-se pelo menos um edifiacutecio de referecircncia para cada cateshygoria de edifiacutecios no caso dos edifiacutecios novos e pelo menos dois edifiacutecios de referecircncia no caso dos edifiacutecios existentes objeto de renoshyvaccedilatildeo profunda Os edifiacutecios de referecircncia podem ser definidos com base em subcategorias de edifiacutecios (diferenciados por dimensotildees idade estrutura de custos materiais de construccedilatildeo padrotildees de utilizaccedilatildeo ou zonas climaacuteticas por exemplo) que tenham em conta as caracteriacutesticas do parque imobiliaacuterio nacional Os edifiacutecios de referecircncia e as suas caracteriacutesticas devem corresponder agrave estrutura dos requisitos de desemshypenho energeacutetico em vigor ou previstos

(5) Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III para comunicar agrave Comissatildeo os paracircmetros tidos em conta para a definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia Os dados relativos ao parque imobiliaacuterio nacional utilizados para o estabelecimento dos edifiacutecios de referecircncia devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Deve justificar-se nomeadashymente a escolha das caracteriacutesticas subjacentes agrave definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia

(6) No caso dos edifiacutecios existentes (residenciais ou natildeo) os Estados-Memshybros devem aplicar pelo menos uma medidaconjunto de medidasvashyriante representativa da renovaccedilatildeo necessaacuteria agrave manutenccedilatildeo do edifiacutecio ou da componente do edifiacutecio (excluindo medidas de desempenho enershygeacutetico complementares que excedam as exigecircncias legais)

(7) No caso dos edifiacutecios novos (residenciais ou natildeo) os requisitos miacutenishymos de desempenho energeacutetico atualmente em vigor constituem a conshydiccedilatildeo de base a respeitar

(8) Os Estados-Membros devem calcular niacuteveis oacutetimos de rentabilidade tambeacutem para os requisitos miacutenimos de desempenho dos componentes de edifiacutecios instalados em edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios No estabelecimento de requisitos aplicaacuteveis a componentes instalados em edifiacutecios existentes os requisishytos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade devem na medida do possiacutevel ter em conta a interaccedilatildeo desse componente com a totalidade do edifiacutecio de referecircncia e com outros componentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 10

(9) Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e o estabelecimento de requisitos otimizados ao niacutevel dos sistemas teacutecnicos especiacuteficos dos edifiacutecios no caso dos edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios natildeo apenas no respeitante ao aqueshycimento ao arrefecimento agrave aacutegua quente ao ar condicionado e agrave venshytilaccedilatildeo (ou a uma combinaccedilatildeo destes) mas tambeacutem aos sistemas de iluminaccedilatildeo para os edifiacutecios natildeo-residenciais

2 IDENTIFICACcedilAtildeO DE MEDIDAS DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE MEDIDAS BASEADAS EM FONTES DE ENERGIA RENOVAacuteVEIS EOU DE CONJUNTOS DE MEDIDAS E DE VARIANTES PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) As medidas de eficiecircncia energeacutetica para os edifiacutecios novos e existentes satildeo definidas em relaccedilatildeo a todos os paracircmetros utilizados para o caacutelculo que tecircm um impacto direto ou indireto no desempenho energeacutetico do edifiacutecio incluindo em relaccedilatildeo aos sistemas alternativos de alta eficiecircnshycia como os sistemas urbanos de fornecimento de energia e agraves restantes alternativas enumeradas no artigo 6 o da Diretiva 201031UE

(2) As medidas podem ser vinculadas a conjuntos de medidas ou variantes Caso certas medidas natildeo sejam adequadas ao contexto local econoacutemico ou climaacutetico os Estados-Membros devem indicaacute-lo no relatoacuterio que apresentarem agrave Comissatildeo nos termos do artigo 6 o

(3) Os Estados-Membros devem tambeacutem identificar medidasconjuntos de medidasvariantes que utilizem energias renovaacuteveis tanto para os edishyfiacutecios novos como para os existentes As obrigaccedilotildees vinculativas estashybelecidas nas disposiccedilotildees nacionais de transposiccedilatildeo do artigo 13 o da Diretiva 200928CE do Parlamento Europeu e do Conselho ( 1 ) devem ser consideradas uma medidaconjunto de medidasvariante a aplicar no Estado-Membro em questatildeo

(4) As medidasconjuntos de medidasvariantes de eficiecircncia energeacutetica deshyfinidas para o caacutelculo dos requisitos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade incluiratildeo medidas necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico atualmente aplicaacuteveis Se necessaacuterio incluishyratildeo tambeacutem medidasconjuntos de medidasvariantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos dos sistemas nacionais de apoio Os Estashydos-Membros devem tambeacutem incluir medidasconjuntos de medidasvashyriantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desemshypenho energeacutetico para edifiacutecios com consumo de energia quase nulo no respeitante aos edifiacutecios novos e tambeacutem eventualmente os edifiacutecios existentes de acordo com a definiccedilatildeo constante do artigo 9 o da Direshytiva 201031UE

(5) Se no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado- -Membro puder demonstrar mediante a apresentaccedilatildeo de anaacutelises de custo anteriores que certas medidasconjuntos de medidasvariantes se afastam dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade pode excluiacute-las do caacutelculo Essas medidasconjuntos de medidasvariantes devem contudo ser reashynalisadas na proacutexima revisatildeo dos caacutelculos

(6) As medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis selecionadas bem como os seus conjuntos e varianshytes devem ser compatiacuteveis com os requisitos baacutesicos aplicaacuteveis agraves obras de construccedilatildeo que constam do anexo I do Regulamento (UE) n o 3052011 por Estado-Membro Devem tambeacutem ser compatiacuteveis com os niacuteveis de qualidade do ar e de conforto no interior dos edifiacutecios constantes da norma CEN 15251 relativa agrave qualidade do ar no interior dos edifiacutecios ou de normas nacionais equivalentes Caso as medidas produzam niacuteveis de conforto diferentes os caacutelculos devem traduzir esse facto

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DECORshyRENTES DA APLICACcedilAtildeO DAS MEDIDAS E CONJUNTOS DE MEDIshyDAS AOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) O desempenho energeacutetico eacute calculado em conformidade com o quadro geral comum previsto no anexo I da Diretiva 201031UE

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 11

( 1 ) JO L 140 de 562009 p 16

(2) Os Estados-Membros devem determinar o desempenho energeacutetico das medidasconjuntos de medidasvariantes atraveacutes do caacutelculo relativashymente agrave aacuterea de pavimento definida a niacutevel nacional das necessidades de energia para aquecimento e arrefecimento Seguidamente calcula-se a energia fornecida para fins de aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico e sistemas de iluminaccedilatildeo

(3) Agrave energia produzida no local devem ser deduzidas as necessidades de energia primaacuteria e a energia fornecida

(4) Os Estados-Membros devem calcular as necessidades de energia primaacuteshyria por recurso aos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria estabeleshycidos a niacutevel nacional a comunicar agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o

(5) Os Estados-Membros devem utilizar

a) As normas CEN pertinentes para o caacutelculo do desempenho energeacuteshytico ou

b) Um meacutetodo nacional de caacutelculo equivalente que deveraacute ser conshyforme com o artigo 2 o n o 4 e o anexo I da Diretiva 201031UE

(6) Para efeitos do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade os resultados do desempenho energeacutetico devem ser expressos em metros quadrados de aacuterea uacutetil de pavimento de um edifiacutecio de referecircncia e referir-se ao consumo de energia primaacuteria

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL EXPRESSO EM VALOR LIacuteQUIDO ATUALIZADO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

41 Categorias de custos

Os Estados-Membros devem definir e descrever as seguintes categorias de custos especiacuteficas a utilizar

a) Custos iniciais de investimento

b) Custos de utilizaccedilatildeo Incluem os custos decorrentes da substituiccedilatildeo peshyrioacutedica de componentes dos edifiacutecios podendo tambeacutem incluir se pershytinente as receitas decorrentes da energia produzida que os Estados- -Membros podem utilizar no caacutelculo financeiro

c) Custos de energia Devem refletir o custo global da energia incluindo preccedilo tarifas de capacidade e tarifas de rede

d) Custos de eliminaccedilatildeo se pertinente

Para o caacutelculo a niacutevel macroeconoacutemico os Estados-Membros devem ainda estabelecer a seguinte categoria de custos

e) Custos das emissotildees de gases com efeito de estufa Estes custos devem refletir os custos de exploraccedilatildeo quantificados e monetarizados deduzishydos do CO 2 decorrente das emissotildees de gases com efeito de estufa expressas em toneladas de equivalente de CO 2 ao longo do periacuteodo de caacutelculo

42 Princiacutepios gerais para o caacutelculo dos custos

(1) Ao projetarem a evoluccedilatildeo do custo da energia os Estados-Membros podem utilizar as previsotildees que constam do anexo II no respeitante ao petroacuteleo ao gaacutes natural ao carvatildeo e agrave eletricidade comeccedilando pelos preccedilos absolutos meacutedios da energia (expressos em euros) dessas fontes no ano de realizaccedilatildeo dos caacutelculos

Os Estados-Membros devem tambeacutem elaborar previsotildees nacionais de evoluccedilatildeo dos preccedilos da energia relativamente a outros vetores de enershygia utilizados de forma significativa no seu contexto regionallocal e se pertinente tambeacutem em relaccedilatildeo agraves tarifas de ponta Devem comunicar agrave Comissatildeo as tendecircncias previstas dos preccedilos bem como as quotas atuais dos diversos vetores de energia na utilizaccedilatildeo de energia nos edifiacutecios

(2) O caacutelculo dos custos pode abranger o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos em custos diversos dos custos de energia a substituiccedilatildeo de componentes dos edifiacutecios no periacuteodo de caacutelculo e quando pertinente os custos de eliminaccedilatildeo Na revisatildeo e atualizaccedilatildeo dos caacutelculos teve ter- -se em conta a evoluccedilatildeo dos preccedilos devida nomeadamente agrave inovaccedilatildeo e agrave adaptaccedilatildeo das tecnologias

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 12

(3) Os dados relativos aos custos das categorias a) a d) devem basear-se no mercado e ser coerentes em termos geograacuteficos e temporais Os custos devem ser expressos em custos reais ignorando a inflaccedilatildeo Devem ser avaliados a niacutevel nacional

(4) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante podem omitir-se os seguintes paracircmetros

a) Custos que sejam idecircnticos para todas as medidasconjuntos de meshydidasvariantes analisadas

b) Custos ligados a componentes dos edifiacutecios que natildeo tecircm influecircncia no desempenho energeacutetico dos mesmos

Todos os restantes custos devem ser integralmente tidos em conta no caacutelculo dos custos globais

(5) O valor residual eacute determinado por depreciaccedilatildeo linear do investimento inicial ou do custo de substituiccedilatildeo de um determinado componente de um edifiacutecio ateacute ao final do periacuteodo de caacutelculo em relaccedilatildeo ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo O tempo de depreciaccedilatildeo eacute determinado pelo ciclo de vida econoacutemico de um edifiacutecio ou componente de edifiacutecio Os valores residuais dos componentes de edifiacutecios podem ter de ser corrigidos para ter em conta o custo da sua remoccedilatildeo do edifiacutecio no final do ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(6) Os custos de eliminaccedilatildeo se pertinente devem ser descontados podendo ser subtraiacutedos ao valor final Pode ser necessaacuterio referi-los numa prishymeira fase ao ciclo de vida econoacutemico no final do periacuteodo de caacutelculo e numa segunda fase ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo

(7) No final do periacuteodo de caacutelculo os custos de eliminaccedilatildeo (se pertinente) do valor residual das partes e componentes de edifiacutecios satildeo tidos em conta para determinar os custos finais no ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(8) Os Estados-Membros devem utilizar um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos para os edifiacutecios residenciais e puacuteblicos e um periacuteodo de caacutelculo de 20 anos para os edifiacutecios comerciais e natildeo-residenciais

(9) Os Estados-Membros satildeo incentivados a utilizar o anexo A da norma EN 15459 relativa aos paracircmetros econoacutemicos dos componentes de edifiacutecios para a definiccedilatildeo dos ciclos de vida econoacutemicos estimados dos componentes de edifiacutecios em causa Se forem estabelecidos para os componentes de edifiacutecios outros ciclos de vida econoacutemicos estimashydos estes devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Os Estados-Membros devem definir a niacutevel nacional o ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio

43 Caacutelculo financeiro dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo financeiro os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente incluindo os impostos aplicaacuteveis nomeashydamente IVA e encargos De preferecircncia o caacutelculo deve tambeacutem incluir as subvenccedilotildees vigentes para as vaacuterias medidasconjuntos de medidas variantes embora os Estados-Membros possam fazer uma opccedilatildeo divershysa caso em que deveratildeo garantir natildeo apenas a exclusatildeo das subvenccedilotildees e dos regimes de apoio agraves tecnologias mas tambeacutem de quaisquer subshyvenccedilotildees para os preccedilos da energia

(2) Os custos globais respeitantes aos edifiacutecios e seus componentes satildeo calculados pela soma dos vaacuterios tipos de custos aos quais se deve aplicar a taxa de desconto atraveacutes de um fator de desconto para que sejam expressos em termos do valor no ano inicial acrescidos do valor residual descontado por recurso agrave foacutermula

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 13

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORN Uuml R d ethiTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

τ Periacuteodo de caacutelculo

C g (τ) Custo global (relativo ao ano inicial τ 0 ) no periacuteodo de caacutelculo

C I Custos de investimento inicial para a medida ou conjunto de medidas j

C aI (j) Custo anual no ano i para a medida ou conjunto de medidas j

V fτ (j) Valor residual da medida ou conjunto de medidas j no final do periacuteodo de caacutelculo (em relaccedilatildeo ao ano inicial τ 0 )

R d (i) Fator de desconto para o ano i com base na taxa de desconto r a calcular do seguinte modo

R d ethpTHORN frac14 A

l l thorn r=100

p

Sendo p o nuacutemero de anos a partir do periacuteodo inicial e r a taxa de desconto real

(3) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto a utilizar no caacutelculo financeiro apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibilidade com pelo menos duas taxas diferentes da sua escolha

44 Caacutelculo macroeconoacutemico dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo macroeconoacutemico os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente excluindo todos os impostos aplicaacuteveis IVA encargos e subvenccedilotildees

(2) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante ao niacutevel macroeconoacutemico aleacutem das categorias de custos enushymeradas no ponto 41 deve incluir-se uma nova categoria (custo das emissotildees de gases com efeito de estufa) sendo a metodologia de caacutelshyculo dos custos ajustada expressa em termos globais pela foacutermula

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORNR d ethiTHORN thorn C ci ethjTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

C cI (j) Custo do carbono para a medida ou conjunto de medidas j durante o ano i

(3) Os Estados-Membros devem calcular o custo cumulado do carbono das medidasconjuntos de medidasvariantes no periacuteodo de caacutelculo multiplishycando a soma das emissotildees anuais de gases com efeito de estufa pelos preccedilos previstos por tonelada de equivalente de CO 2 das licenccedilas de emissatildeo de gases com efeito de estufa emitidas em cada ano utilizando como valores miacutenimos vinculativos por tonelada de CO 2 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR aleacutem desta data de acordo com os cenaacuterios de preccedilos do carbono no RCLE atualmente previstos pela Comissatildeo (determinados em termos reais e a preccedilos constantes de 2008 e que importa adaptar agraves datas de caacutelculo e agrave metodologia escoshylhida) Devem utilizar-se cenaacuterios atualizados sempre que seja efetuado um reexame dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

(4) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto utilizar no caacutelculo macroeconoacutemico apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibishylidade com pelo menos duas taxas diferentes uma dessas taxas exshypressa em termos reais deve ser de 3

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 14

5 ANAacuteLISE DE SENSIBILIDADE DOS PARAcircMETROS UTILIZADOS INCLUINDO OS PRECcedilOS DA ENERGIA

O objetivo da anaacutelise de sensibilidade consiste em identificar os paracircmetros mais importantes de um caacutelculo de otimizaccedilatildeo de rentabilidade Os Estados- -Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade da taxa de desconto utilizando pelo menos duas taxas expressas em termos reais para o caacutelshyculo macroeconoacutemico e duas taxas para o caacutelculo financeiro Uma das taxas de desconto a utilizar na anaacutelise de sensibilidade do caacutelculo macroeconoacuteshymico deve ser de 3 expressa em termos reais Os Estados-Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade dos cenaacuterios de evoluccedilatildeo do preccedilo da energia para todos os vetores de energia utilizados de forma significativa nos edifiacutecios no contexto nacional Recomenda-se que a anaacuteshylise de sensibilidade seja alargada a outros dados sensiacuteveis a utilizar

6 OBTENCcedilAtildeO DE UM NIacuteVEL OacuteTIMO DE RENTABILIDADE DOS CUSshyTOS DE DESEMPENHO ENERGEacuteTICO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) Para cada edifiacutecio de referecircncia os Estados-Membros devem comparar os custos globais obtidos para vaacuterias medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis (e conjuntosvarianshytes dessas medidas)

(2) Caso os caacutelculos de otimizaccedilatildeo dos custos forneccedilam os mesmos custos globais para diferentes niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica incentivam-se os Estados-Membros a utilizar requisitos que resultem num menor conshysumo de energia primaacuteria como base para a comparaccedilatildeo com os requishysitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

(3) Quando for tomada a decisatildeo de qual dos caacutelculos (macroeconoacutemico ou financeiro) se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional devem determishynar-se as meacutedias dos niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade da eficiecircncia energeacutetica calculados para todos os edifiacutecios de referecircncia utilizados no seu conjunto para comparaccedilatildeo com as meacutedias dos requisitos de efishyciecircncia energeacutetica em vigor para os edifiacutecios de referecircncia em causa Pode assim determinar-se a diferenccedila entre os requisitos de eficiecircncia energeacutetica em vigor e os niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade calcushylados

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 15

ANEXO II

Informaccedilotildees sobre a evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos da energia a longo prazo

Nos seus caacutelculos os Estados-Membros devem ter em conta as tendecircncias estishymadas de evoluccedilatildeo do custo dos combustiacuteveis e da eletricidade fornecidos pela Comissatildeo Europeia e atualizados C1 de dois em dois anos Estas atualishyzaccedilotildees estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo Web httpeceuropaeuenergy observatorytrends_2030index_enhtm

Ateacute existirem projeccedilotildees a mais longo prazo as referidas tendecircncias podem ser extrapoladas para aleacutem de 2030

Informaccedilotildees relativas agraves evoluccedilatildeo prevista do preccedilo do carbono a longo prazo

Nos seus caacutelculos macroeconoacutemicos os Estados-Membros devem utilizar como valores miacutenimos vinculativos os preccedilos do carbono no RCLE previstos no ceshynaacuterio de referecircncia da Comissatildeo ateacute 2050 que pressupotildee a aplicaccedilatildeo da legislashyccedilatildeo existente com exclusatildeo da descarbonizaccedilatildeo (primeira linha do quadro infra) De acordo com as projeccedilotildees atuais os preccedilos a ter em conta por tonelada determinados em termos reais e a preccedilos constantes em 2008 satildeo 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR apoacutes esta data a adaptar agraves datas de caacutelculo e agraves metodologias escolhidas (ver quadro infra) De cada vez que se procede a uma revisatildeo dos caacutelculos dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade devem utilizar-se em conta os preccedilos do carbono decorrentes dos cenaacuterios atualizados fornecidos pela Comissatildeo

Evoluccedilatildeo do preccedilo do carbono 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Referecircncia (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

165 20 36 50 52 51 50

Tecn efet (accedilatildeo global preccedilos baixos dos combustiacuteveis foacutesshyseis)

25 38 60 64 78 115 190

Tecn efet (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

25 34 51 53 64 92 147

Fonte anexo 7 ponto 10 do documento httpeur-lexeuropaeuLexUriServLexUriServdouri=SEC20110288FINENPDF

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 16

ANEXO III

Modelo de notificaccedilatildeo que os Estados-Membros podem utilizar para comunicaccedilatildeo agrave Comissatildeo ao abrigo do artigo 5 o n o 2 da Diretiva

201031UE e do artigo 6 o do presente regulamento

1 EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

11 Descrever os edifiacutecios de referecircncia para todas as categorias de edifiacutecios e os motivos pelos quais satildeo representativos do parque imobiliaacuterio utishylizando o quadro 1 (edifiacutecios existentes) e o quadro 2 (edifiacutecios novos) Podem apresentar-se informaccedilotildees complementares no anexo

12 Apresentar a definiccedilatildeo de aacuterea de pavimento de referecircncia utilizada no Estado-Membro e a respetiva forma de caacutelculo

13 Enumerar os criteacuterios de seleccedilatildeo utilizados para definir cada edifiacutecio de referecircncia novo e existente (por exemplo anaacutelise estatiacutestica baseada na utilizaccedilatildeo na idade na geometria na zona climaacutetica na estrutura de custos nos materiais de construccedilatildeo etc) ponderando tambeacutem as condishyccedilotildees climaacuteticas no interior e no exterior bem como a localizaccedilatildeo geoshygraacutefica

14 Indicar se o edifiacutecio de referecircncia eacute um exemplo um edifiacutecio virtual etc

15 Indicar o conjunto de dados subjacente para o parque imobiliaacuterio nacioshynal

Quadro 1

Edifiacutecios de referecircncia - edifiacutecios existentes (renovaccedilatildeo profunda)

Edifiacutecios existentes Geometria

do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de jashynelas na enshyvolvente do edifiacutecio e de janelas sem

exposiccedilatildeo ao sol

Aacuterea de pashyvimento (m 2 ) em conforshy

midade com a regulamenshytaccedilatildeo nacioshy

nal

Descriccedilatildeo do edifiacutecio ( 2 )

Descriccedilatildeo da tecnologia de construshyccedilatildeo correnshy

te ( 3 )

Desempenho energeacutetico

meacutedio kWhm 2

(antes do inshyvestimento)

Requisitos aplicaacuteveis

aos composhynentes

(valor cashyracteriacutestico)

1) Edifiacutecios unifamiliashyres e suas subcategoshyrias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartashymentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escrishytoacuterios e suas subcateshygorias

4) Outras categorias de edifiacutecios natildeo-residenshyciais

( 1 ) SV orientaccedilatildeo aacuterea das fachadas NWSE ( 2 ) Materiais de construccedilatildeo estanquidade caracteriacutestica ao ar (qualitativa) padrotildees de utilizaccedilatildeo (se pertinente) idade (se pertinente) ( 3 ) Sistemas teacutecnicos dos edifiacutecios coeficientes de transmissatildeo teacutermica (U) dos componentes dos edifiacutecios janelas mdash aacuterea coeficiente

U factor solar g sombreamento sistemas passivos etc

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 17

Quadro 2

Edifiacutecios de referecircncia ndash edifiacutecios novos

Edifiacutecios novos Geometria do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de janelas na envolshy

vente do edifiacutecio e de janelas sem exposiccedilatildeo

ao sol

Aacuterea de pavishymento (m 2 ) em conformidade com a regulashymentaccedilatildeo nashy

cional

Desempenho energeacutetico cashy

racteriacutestico kWhm 2

Requisitos aplicaacuteshyveis aos composhy

nentes

1) Edifiacutecios unifamiliares e suas subcategorias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escritoacuterios e suas subcategorias

4) Outras categorias de edishyfiacutecios natildeo-residenciais

( 1 ) SV aacuterea das fachadas NWSE Nota A orientaccedilatildeo do edifiacutecio pode constituir por si proacutepria uma medida de eficiecircncia energeacutetica no caso dos edifiacutecios novos

Quadro 3

Exemplo de quadro sinteacutetico de notificaccedilatildeo de dados relevantes em mateacuteria de desempenho energeacutetico

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Caacutelculo Meacutetodo e instrushymento(s)

Descriccedilatildeo sucinta do meacutetodo de caacutelculo adoshytado (pex referecircncia agrave norma EN ISO 13790) comentaacuterios sobre o(s) instrumento(s) de caacutelculo utilizado(s)

Fatores de conshyversatildeo da energia

primaacuteria

Fatores de conversatildeo energia fornecida-energia primaacuteria (por vetor de energia) utilizados no caacutelculo

Condiccedilotildees climaacuteticas

Localizaccedilatildeo Nome da localidade com indicaccedilatildeo da latitude e da longitude

Graus-dia de aquecimento HDD A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 15927-6 especificando o periacuteodo de caacutelshyculo Graus-dia de arrefecimento CDD

Fonte de dados climaacuteticos Apresentar referecircncias dos dados climaacuteticos utilizados no caacutelculo

Descriccedilatildeo do terreno Pex zona rural suburbana ou urbana Referir se foi ou natildeo tida em conta a presenccedila de edifiacutecios vizinhos

Geometria do edifiacutecio

Comprimento times largura times altura m times m times m Em relaccedilatildeo ao volume de ar aquecidocondishycionado (EN 13790) tomando por laquocomprishymentoraquo a dimensatildeo horizontal da fachada orientada a sul

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 18

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 2: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

REGULAMENTO DELEGADO (UE) N o 2442012 DA COMISSAtildeO

de 16 de janeiro de 2012

que complementa a Diretiva 201031UE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa ao desempenho energeacutetico dos edifiacutecios atraveacutes do estabelecimento de um quadro metodoloacutegico comparativo para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico dos edifiacutecios e

componentes de edifiacutecios

(Texto relevante para efeitos do EEE)

A COMISSAtildeO EUROPEIA

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da Uniatildeo Europeia

Tendo em conta a Diretiva 201031UE do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de maio de 2010 relativa ao desempenho energeacutetico dos edifiacutecios ( 1 ) nomeadamente o artigo 5 o n o 1

Considerando o seguinte

(1) A Diretiva 201031UE prevecirc que Comissatildeo estabeleccedila por meio de atos delegados um quadro metodoloacutegico comparativo para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico dos edifiacutecios e componentes de edifiacuteshycios

(2) Incumbe aos Estados-Membros estabelecer requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico para os edifiacutecios e os seus componentes Os requisitos devem ter por objetivo alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade incumbindo aos Estados-Membros decidir se o pashydratildeo de referecircncia nacional utilizado como resultado final dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade eacute o obtido numa persshypetiva macroeconoacutemica (atendendo aos custos e benefiacutecios para a sociedade em geral dos investimentos no domiacutenio da eficiecircncia energeacutetica) ou estritamente financeira (atendendo apenas ao inshyvestimento) Os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico nacionais natildeo devem ser inferiores em mais de 15 ao resultado dos caacutelculos dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade considerado o padratildeo de referecircncia nacional Estes devem situar-se na gama de niacuteveis de desempenho para os quais a anaacutelise custo-benefiacutecio ao longo do ciclo de vida eacute positiva

(3) A Diretiva 201031UE promove a reduccedilatildeo do consumo de enershygia nas zonas edificadas mas salienta que o setor da construccedilatildeo eacute uma importante fonte de emissotildees de dioacutexido de carbono

(4) A Diretiva 2009125CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de outubro de 2009 relativa agrave criaccedilatildeo de um quadro para definir os requisitos de conceccedilatildeo ecoloacutegica dos produtos relacioshynados com o consumo de energia ( 2 ) prevecirc o estabelecimento de requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico para esses produshytos Ao estabelecerem requisitos nacionais para os sistemas teacutecshynicos dos edifiacutecios os Estados-Membros devem ter em conta as medidas de aplicaccedilatildeo previstas na diretiva O desempenho dos

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 2

( 1 ) JO L 153 de 1862010 p 13 ( 2 ) JO L 285 de 31102009 p10

produtos de construccedilatildeo a utilizar nos caacutelculos ao abrigo do preshysente regulamento deve ser determinado em conformidade com o Regulamento (UE) n o 3052011 do Parlamento Europeu e do Conselho de 9 de marccedilo de 2011 que estabelece condiccedilotildees harmonizadas para a comercializaccedilatildeo dos produtos de construccedilatildeo e que revoga a Diretiva 89106CEE do Conselho ( 1 )

(5) O objetivo de alcanccedilar niacuteveis rentaacuteveis ou oacutetimos de eficiecircncia energeacutetica pode justificar em certas circunstacircncias que os Estashydos-Membros fixem para componentes de edifiacutecios requisitos de desempenho rentaacuteveis ou oacutetimos que na praacutetica obstariam a certas opccedilotildees teacutecnicas ou de conceccedilatildeo de edifiacutecios e incentivashyriam a utilizaccedilatildeo de produtos energeacuteticos com melhor desempeshynho energeacutetico

(6) Os componentes que constituem o quadro metodoloacutegico compashyrativo foram estabelecidos no anexo III da Diretiva 201031UE e compreendem a definiccedilatildeo de edifiacutecios de referecircncia e de medidas de eficiecircncia energeacutetica a aplicar a esses edifiacutecios a avaliaccedilatildeo da procura de energia primaacuteria associada agraves medidas e o caacutelculo dos custos expressos em valor liacutequido atualizado decorrentes das mesmas

(7) O quadro comum para o caacutelculo da eficiecircncia energeacutetica estabeshylecido no anexo I da Diretiva 201031UE aplica-se tambeacutem a todas as fases do quadro metodoloacutegico de otimizaccedilatildeo da rentabishylidade nomeadamente a fase de caacutelculo do desempenho energeacuteshytico dos edifiacutecios e dos seus componentes

(8) Para efeitos de adaptaccedilatildeo do quadro metodoloacutegico comparativo agraves condiccedilotildees nacionais os Estados-Membros devem determinar o ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio eou de um componente de edifiacutecio o custo adequado dos vetores de energia dos produtos dos sistemas da manutenccedilatildeo da exploraccedilatildeo e da matildeo-de-obra os fatores de conversatildeo de energia primaacuteria e a evoluccedilatildeo previsiacutevel do preccedilo da energia no respeitante aos comshybustiacuteveis utilizados no contexto nacional para a produccedilatildeo de energia utilizada nos edifiacutecios tendo em conta as informaccedilotildees fornecidas pela Comissatildeo Os Estados-Membros devem tambeacutem estabelecer a taxa de desconto a utilizar nos caacutelculos macroecoshynoacutemicos e financeiros apoacutes terem realizado para cada caacutelculo uma anaacutelise de sensibilidade respeitante a pelo menos duas taxas de juro

(9) Para garantir uma abordagem comum na aplicaccedilatildeo do quadro metodoloacutegico comparativo pelos Estados-Membros importa que a Comissatildeo estabeleccedila as principais condiccedilotildees necessaacuterias ao caacutelculo do valor liacutequido atualizado como o ano de iniacutecio dos caacutelculos as categorias de custos a ter em conta e o periacuteodo de caacutelculo a utilizar

(10) O estabelecimento de um periacuteodo comum de caacutelculo natildeo prejushydica o direito dos Estados-Membros de definirem o ciclo de vida econoacutemico estimado dos edifiacutecios eou dos componentes de edishyfiacutecios que pode ser mais curto ou mais longo que o periacuteodo de caacutelculo fixado O ciclo de vida econoacutemico estimado de um edishyfiacutecio ou de um componente de edifiacutecio tem uma influecircncia

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 3

( 1 ) JO L 88 de 442011 p 5

limitada no periacuteodo de caacutelculo uma vez que este uacuteltimo eacute detershyminado essencialmente pelo ciclo de renovaccedilatildeo de um edifiacutecio periacuteodo apoacutes o qual o edifiacutecio eacute alvo de uma renovaccedilatildeo profunda

(11) Os caacutelculos e projeccedilotildees de custos com um nuacutemero elevado de pressupostos e incertezas nomeadamente a evoluccedilatildeo temporal do preccedilo da energia satildeo geralmente acompanhados de uma anaacutelise de sensibilidade destinada a avaliar a solidez dos paracircmetros- -chave utilizados Para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidashyde a anaacutelise de sensibilidade deve abranger pelo menos a evoshyluccedilatildeo do preccedilo da energia e a taxa de desconto idealmente deve abranger tambeacutem a evoluccedilatildeo futura dos preccedilos das tecnologias a utilizar na revisatildeo dos caacutelculos

(12) O quadro metodoloacutegico comparativo deve permitir que os Estashydos-Membros comparem os resultados dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade com os requisitos miacutenimos de eficiecircncia energeacuteshytica em vigor e utilizem o resultado da comparaccedilatildeo para assegurar o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho enershygeacutetico de forma a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade Os Estados-Membros devem tambeacutem ponderar o estabelecimento de requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico a um niacutevel otimizado em termos de rentabilidade para as categorias de edishyfiacutecios relativamente agraves quais natildeo existem ainda tais requisitos

(13) A metodologia de otimizaccedilatildeo da rentabilidade eacute tecnologicamente neutra e natildeo favorece qualquer soluccedilatildeo tecnoloacutegica relativamente a outra Assegura a concorrecircncia entre medidas conjuntos e vashyriantes durante a vida uacutetil de um edifiacutecio ou de um componente de edifiacutecio

(14) Os resultados dos caacutelculos bem com os dados e os pressupostos utilizados devem ser comunicados agrave Comissatildeo nos termos do artigo 5 o n o 2 da Diretiva 201031UE Estas comunicaccedilotildees devem permitir agrave Comissatildeo avaliar e comunicar os progressos efetuados pelos Estados-Membros para alcanccedilar os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacuteshytico

(15) Para limitar os encargos administrativos dos Estados-Membros deve ser-lhes facultada a possibilidade de reduzirem o nuacutemero de caacutelculos definindo para isso edifiacutecios de referecircncia representashytivos de mais de uma categoria de edifiacutecios sem prejuiacutezo da obrigaccedilatildeo dos Estados-Membros ao abrigo da Diretiva 201031UE de estabelecerem requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico para certas categorias de edifiacutecios

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO

Artigo 1 o

Objeto e acircmbito

Em conformidade com o artigo 5 o o anexo I e o anexo III da Diretiva 201031UE o presente regulamento estabelece o quadro metodoloacutegico comparativo a utilizar pelos Estados-Membros para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacuteshytico dos edifiacutecios novos e existentes bem como dos componentes de edifiacutecios

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 4

O quadro de metodologia especifica as regras para a comparaccedilatildeo de medidas de eficiecircncia energeacutetica de medidas que recorrem a fontes de energia renovaacuteveis e de conjuntos e variantes dessas medidas com base no desempenho energeacutetico primaacuterio e no custo atribuiacutedo agrave sua impleshymentaccedilatildeo Estabelece tambeacutem a forma de aplicar essas regras aos edishyfiacutecios de referecircncia selecionados com o objetivo de definir niacuteveis oacutetishymos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico

Artigo 2 o

Definiccedilotildees

Para aleacutem das definiccedilotildees que constam do artigo 2 o da Diretiva 201031UE e tendo em conta que os caacutelculos a niacutevel macroeconoacutemico devem excluir taxas e encargos entende-se por

(1) Custo global soma do valor atual dos custos iniciais de investishymento dos custos de exploraccedilatildeo e dos custos de substituiccedilatildeo (relativamente ao ano inicial) bem como dos custos de eliminashyccedilatildeo se pertinente Para o caacutelculo a niacutevel macroeconoacutemico introshyduz-se uma categoria de custos adicional (custos decorrentes das emissotildees de gases com efeito de estufa)

(2) Custos de investimento inicial todos os custos suportados ateacute ao momento em que o edifiacutecio ou componente de edifiacutecio eacute entregue ao cliente pronto a usar Incluem o projeto a compra dos comshyponentes do edifiacutecio as ligaccedilotildees aos fornecedores as instalaccedilotildees e as vistorias

(3) Custos de energia custos anuais e despesas fixas e de ponta inerentes agrave energia incluindo impostos nacionais

(4) Custos de exploraccedilatildeo todos os custos ligados agrave exploraccedilatildeo do edifiacutecio incluindo custos de seguros anuais consumos e outros encargos fixos e impostos

(5) Custos de manutenccedilatildeo custos anuais decorrentes de medidas de conservaccedilatildeo e restauro da qualidade desejada do edifiacutecio ou comshyponente de edifiacutecio Incluem os custos anuais incorridos com insshypeccedilotildees limpezas ajustamentos reparaccedilotildees e produtos consumiacuteshyveis

(6) Custos de utilizaccedilatildeo custos anuais de manutenccedilatildeo custos de exploraccedilatildeo e custos de energia

(7) Custos de eliminaccedilatildeo custos de demoliccedilatildeo no final da vida uacutetil de um edifiacutecio ou componente de edifiacutecio que incluem a demoliccedilatildeo a remoccedilatildeo de componentes do edifiacutecio que natildeo tenham chegado ao fim da sua vida uacutetil o transporte e a reciclagem

(8) Custos anuais soma dos custos de utilizaccedilatildeo e dos custos perioacuteshydicos ou dos custos de substituiccedilatildeo pagos num determinado ano

(9) Custos de substituiccedilatildeo investimentos para a substituiccedilatildeo de um componente de edifiacutecio atendendo ao ciclo de vida econoacutemico estimado no periacuteodo de caacutelculo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 5

(10) Custos decorrentes das emissotildees de gases com efeito de estufa valor monetaacuterio dos danos ambientais causados pelas emissotildees de CO 2 decorrentes do consumo de energia nos edifiacutecios

(11) Edifiacutecio de referecircncia edifiacutecio de referecircncia hipoteacutetico ou real representativo da geometria tiacutepica e dos sistemas do desempenho energeacutetico tiacutepico da envolvente e dos sistemas dos edifiacutecios da funcionalidade e da estrutura de custos caracteriacutesticas do Estado- -Membro em causa e representativo das condiccedilotildees climaacuteticas e da localizaccedilatildeo geograacutefica

(12) Taxa de desconto taxa especiacutefica para a comparaccedilatildeo do valor do dinheiro expresso em termos reais em momentos diferentes

(13) Fator de desconto fator multiplicativo utilizado para converter o fluxo de caixa num determinado momento no seu equivalente inicial Eacute derivado da taxa de desconto

(14) Ano de iniacutecio ano em que se baseia um caacutelculo e com iniacutecio no qual eacute determinado o periacuteodo de caacutelculo

(15) Periacuteodo de caacutelculo periacuteodo utilizado para o caacutelculo sendo geralshymente expresso em anos

(16) Valor residual de um edifiacutecio soma dos valores residuais do edifiacutecio e dos seus componentes no final do periacuteodo de caacutelculo

(17) Evoluccedilatildeo do preccedilo evoluccedilatildeo temporal do preccedilo da energia dos produtos dos sistemas dos edifiacutecios dos serviccedilos da matildeo-de-obra da manutenccedilatildeo e de outros custos pode ser diferente da taxa de inflaccedilatildeo

(18) Medida de eficiecircncia energeacutetica alteraccedilatildeo efetuada a um edifiacutecio que resulte numa reduccedilatildeo das necessidades de energia primaacuteria do mesmo

(19) Conjunto de medidas conjunto de medidas de eficiecircncia energeacuteshytica eou de medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis aplicadas a um edifiacutecio de referecircncia

(20) Variante Resultado global e descriccedilatildeo de uma seacuterie completa de medidasconjuntos de medidas aplicadas a um edifiacutecio que pode ser constituiacuteda por uma combinaccedilatildeo de medidas respeitantes agrave envolvente do edifiacutecio teacutecnicas passivas medidas respeitantes aos sistemas do edifiacutecio eou medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis

(21) Subcategorias de edifiacutecios categorias de tipos de edifiacutecios mais caracteriacutesticos em termos de dimensatildeo idade materiais de consshytruccedilatildeo padrotildees de utilizaccedilatildeo zona climaacutetica ou outros criteacuterios que os tipos definidos no anexo I ponto 5 da Diretiva 201031UE Os edifiacutecios de referecircncia satildeo geralmente definidos em relaccedilatildeo a essas subcategorias

(22) Energia fornecida energia expressa por vetor de energia forneshycida ao sistema teacutecnico do edifiacutecio atraveacutes da fronteira deste para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventishylaccedilatildeo aacutegua quente para consumo domeacutestico iluminaccedilatildeo e outros equipamentos) ou a produccedilatildeo de eletricidade

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 6

(23) Energia para aquecimento e arrefecimento calor a fornecer ou a extrair a um espaccedilo condicionado com o objetivo de manter as condiccedilotildees de temperatura pretendidas num determinado periacuteodo

(24) Energia exportada energia expressa por vetor de energia forneshycida pelo sistema teacutecnico do edifiacutecio atraveacutes da fronteira deste e utilizada no exterior da mesma

(25) Espaccedilo condicionado espaccedilo no qual certos paracircmetros ambienshytais nomeadamente a temperatura e a humidade satildeo regulados por meios teacutecnicos como o aquecimento o arrefecimento etc

(26) Energia de fontes renovaacuteveis energia de fontes renovaacuteveis natildeo- -foacutesseis nomeadamente eoacutelica solar aeroteacutermica geoteacutermica hishydroteacutermica e oceacircnica hidroeleacutetrica de biomassa de gases de aterros de gases de estaccedilotildees de tratamento de aacuteguas residuais e de biogaacutes

Artigo 3 o

Quadro metodoloacutegico comparativo

1 Para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico para os edifiacutecios e componentes de edifiacutecios os Estados-Membros devem aplicar o quadro metodoloacutegico comparativo que consta do anexo I O quadro prevecirc o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade nas perspetivas macroeconoacutemica e financeira deixando aos Estados-Membros a incumbecircncia de determinar qual desshytes modos de caacutelculo produziraacute o padratildeo de referecircncia nacional relatishyvamente ao qual seratildeo avaliados os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico nacionais

2 Para a realizaccedilatildeo dos caacutelculos os Estados-Membros devem

a) Tomar como ano de iniacutecio do caacutelculo o ano em que este eacute efetuado

b) Utilizar o periacuteodo de caacutelculo previsto no anexo I

c) Utilizar as categorias de custos previstas no anexo I

d) Utilizar como valores miacutenimos vinculativos para a determinaccedilatildeo dos custos do carbono os preccedilos previstos do carbono no RCLE que constam do anexo II

3 Os Estados-Membros devem complementar o quadro metodoloacuteshygico comparativo atraveacutes do estabelecimento dos seguintes paracircmetros para efeitos de caacutelculo

a) Ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio eou componente de edifiacutecio

b) Taxa de desconto

c) Custos relativos aos vetores de energia aos produtos aos sistemas agrave manutenccedilatildeo aos custos de exploraccedilatildeo e aos custos de matildeo-de-obra

d) Fatores de energia primaacuteria

e) Evoluccedilatildeo do preccedilo da energia prevista para todos os vetores de energia tendo em conta as informaccedilotildees do anexo II

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 7

4 Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e a adoccedilatildeo de niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico relativamente agraves categorias de edifiacutecios para as quais natildeo existem ainda requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico

5 Os Estados-Membros devem efetuar uma anaacutelise para determinar a sensibilidade dos resultados dos caacutelculos a alteraccedilotildees dos paracircmetros utilizados essa anaacutelise deve abranger pelo menos o impacto de difeshyrentes evoluccedilotildees do preccedilo da energia e das taxas de desconto calculadas de acordo com as perspetivas macroeconoacutemica e financeira bem como se possiacutevel outros paracircmetros que se preveja apresentem um impacto significativo nos resultados dos caacutelculos como a evoluccedilatildeo dos preccedilos dos produtos natildeo energeacuteticos

Artigo 4 o

Comparaccedilatildeo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade calculados com os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

1 Apoacutes calcularem os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade numa persshypetiva macroeconoacutemica e financeira os Estados-Membros devem decishydir qual dos valores se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional comushynicando essa decisatildeo agrave Comissatildeo no contexto do relatoacuterio referido no artigo 6 o

Os Estados-Membros devem comparar o resultado do caacutelculo escolhido como padratildeo de referecircncia nacional referido no artigo 3 o com os requisitos de desempenho energeacutetico em vigor para a categoria de edishyfiacutecios pertinente

Os Estados-Membros devem utilizar o resultado dessa comparaccedilatildeo para garantir o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho enershygeacutetico com vista a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade conformes com o artigo 4 o n o 1 da Diretiva 201031UE Recomenda-se vivashymente aos Estados-Membros que condicionem os incentivos fiscais e financeiros ao cumprimento do resultado do caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade do mesmo edifiacutecio de referecircncia

2 Os Estados-Membros que tenham definido edifiacutecios de referecircncia de forma que o resultado do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade seja aplicaacutevel a vaacuterias categorias de edifiacutecios podem utilizar este resultado para assegurar o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico com vista a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade para todas as categorias de edifiacutecios pertinentes

Artigo 5 o

Revisatildeo dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

1 Os Estados-Membros devem rever os seus caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade em tempo uacutetil tendo em vista a revisatildeo dos seus requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico exigida pelo artigo 4 o n o 1 da Diretiva 201031UE Neste contexto deve rever-se e caso seja necessaacuterio atualizar-se nomeadamente a evoluccedilatildeo dos preccedilos dos dados utilizados em termos de custos

2 Os resultados da revisatildeo devem ser transmitidos agrave Comissatildeo no contexto do relatoacuterio previsto no artigo 6 o

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 8

Artigo 6 o

Relatoacuterio

1 Os Estados-Membros devem apresentar agrave Comissatildeo um relatoacuterio com todos os dados e pressupostos utilizados para os caacutelculos bem como os resultados destes O relatoacuterio deve incluir os fatores de conshyversatildeo de energia primaacuteria aplicados os resultados dos caacutelculos aos niacuteveis macroeconoacutemico e financeiro a anaacutelise de sensibilidade referida no artigo 3 o n o 5 e a evoluccedilatildeo prevista do preccedilo da energia e do carbono

2 Se o resultado da comparaccedilatildeo a que se refere o artigo 4 o mostrar que os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor satildeo significativamente menos eficientes que os niacuteveis oacutetimos de rentabilishydade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico o relatoacuterio deve incluir uma justificaccedilatildeo dessa diferenccedila Se esta natildeo puder ser justifishycada o relatoacuterio deve ser acompanhado de um plano que defina accedilotildees adequadas para reduzir a diferenccedila para niacuteveis natildeo significativos ateacute agrave revisatildeo seguinte Neste contexto o niacutevel significativamente menos efishyciente em termos de eficiecircncia energeacutetica dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor eacute a diferenccedila entre a meacutedia de todos os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor e a meacutedia dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade em funccedilatildeo do caacutelculo utilizado como padratildeo de referecircncia nacional de todos os edifiacutecios e tipos de edifiacutecios de referecircncia utilizados

3 Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III

Artigo 7 o

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 O presente regulamento entra em vigor no vigeacutesimo dia seguinte ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia

2 Eacute aplicaacutevel a partir de 9 de janeiro de 2013 aos edifiacutecios ocupados por autoridades puacuteblicas e a partir de 9 de julho de 2013 aos restantes edifiacutecios exceto no que diz respeito ao artigo 6 o n o 1 que entra em vigor em 30 de junho de 2012 em conformidade com o artigo 5 o n o 2 segundo paraacutegrafo da Diretiva 201031UE (Diretiva EPBD)

O presente regulamento eacute obrigatoacuterio em todos os seus elementos e diretamente aplicaacutevel em todos os Estados-Membros

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 9

ANEXO I

Quadro metodoloacutegico de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

1 DEFINICcedilAtildeO DOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) Os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as seshyguintes categorias de edifiacutecios

1) Edifiacutecios unifamiliares

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares

3) Edifiacutecios para escritoacuterios

(2) Aleacutem dos edifiacutecios para escritoacuterios os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as outras categorias de edifiacutecios natildeo-resishydenciais constantes do anexo I ponto 5 aliacuteneas d) a i) da Diretiva 201031UE para os quais existem requisitos de desempenho energeacutetico especiacuteficos

(3) Se no relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado-Membro puder demonstrar que uma definiccedilatildeo de edifiacutecio de referecircncia eacute aplicaacutevel a mais de uma categoria de edifiacutecios pode reduzir o nuacutemero de edifiacutecios de referecircncia utilizados e consequentemente o nuacutemero de caacutelculos Os Estados-Membros devem justificar esta opccedilatildeo com base numa anaacutelise que mostre que o edifiacutecio de referecircncia utilizado para abranger vaacuterias categorias de edifiacutecios eacute representativo do parque imobiliaacuterio existente para todas as categorias abrangidas

(4) Deve definir-se pelo menos um edifiacutecio de referecircncia para cada cateshygoria de edifiacutecios no caso dos edifiacutecios novos e pelo menos dois edifiacutecios de referecircncia no caso dos edifiacutecios existentes objeto de renoshyvaccedilatildeo profunda Os edifiacutecios de referecircncia podem ser definidos com base em subcategorias de edifiacutecios (diferenciados por dimensotildees idade estrutura de custos materiais de construccedilatildeo padrotildees de utilizaccedilatildeo ou zonas climaacuteticas por exemplo) que tenham em conta as caracteriacutesticas do parque imobiliaacuterio nacional Os edifiacutecios de referecircncia e as suas caracteriacutesticas devem corresponder agrave estrutura dos requisitos de desemshypenho energeacutetico em vigor ou previstos

(5) Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III para comunicar agrave Comissatildeo os paracircmetros tidos em conta para a definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia Os dados relativos ao parque imobiliaacuterio nacional utilizados para o estabelecimento dos edifiacutecios de referecircncia devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Deve justificar-se nomeadashymente a escolha das caracteriacutesticas subjacentes agrave definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia

(6) No caso dos edifiacutecios existentes (residenciais ou natildeo) os Estados-Memshybros devem aplicar pelo menos uma medidaconjunto de medidasvashyriante representativa da renovaccedilatildeo necessaacuteria agrave manutenccedilatildeo do edifiacutecio ou da componente do edifiacutecio (excluindo medidas de desempenho enershygeacutetico complementares que excedam as exigecircncias legais)

(7) No caso dos edifiacutecios novos (residenciais ou natildeo) os requisitos miacutenishymos de desempenho energeacutetico atualmente em vigor constituem a conshydiccedilatildeo de base a respeitar

(8) Os Estados-Membros devem calcular niacuteveis oacutetimos de rentabilidade tambeacutem para os requisitos miacutenimos de desempenho dos componentes de edifiacutecios instalados em edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios No estabelecimento de requisitos aplicaacuteveis a componentes instalados em edifiacutecios existentes os requisishytos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade devem na medida do possiacutevel ter em conta a interaccedilatildeo desse componente com a totalidade do edifiacutecio de referecircncia e com outros componentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 10

(9) Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e o estabelecimento de requisitos otimizados ao niacutevel dos sistemas teacutecnicos especiacuteficos dos edifiacutecios no caso dos edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios natildeo apenas no respeitante ao aqueshycimento ao arrefecimento agrave aacutegua quente ao ar condicionado e agrave venshytilaccedilatildeo (ou a uma combinaccedilatildeo destes) mas tambeacutem aos sistemas de iluminaccedilatildeo para os edifiacutecios natildeo-residenciais

2 IDENTIFICACcedilAtildeO DE MEDIDAS DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE MEDIDAS BASEADAS EM FONTES DE ENERGIA RENOVAacuteVEIS EOU DE CONJUNTOS DE MEDIDAS E DE VARIANTES PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) As medidas de eficiecircncia energeacutetica para os edifiacutecios novos e existentes satildeo definidas em relaccedilatildeo a todos os paracircmetros utilizados para o caacutelculo que tecircm um impacto direto ou indireto no desempenho energeacutetico do edifiacutecio incluindo em relaccedilatildeo aos sistemas alternativos de alta eficiecircnshycia como os sistemas urbanos de fornecimento de energia e agraves restantes alternativas enumeradas no artigo 6 o da Diretiva 201031UE

(2) As medidas podem ser vinculadas a conjuntos de medidas ou variantes Caso certas medidas natildeo sejam adequadas ao contexto local econoacutemico ou climaacutetico os Estados-Membros devem indicaacute-lo no relatoacuterio que apresentarem agrave Comissatildeo nos termos do artigo 6 o

(3) Os Estados-Membros devem tambeacutem identificar medidasconjuntos de medidasvariantes que utilizem energias renovaacuteveis tanto para os edishyfiacutecios novos como para os existentes As obrigaccedilotildees vinculativas estashybelecidas nas disposiccedilotildees nacionais de transposiccedilatildeo do artigo 13 o da Diretiva 200928CE do Parlamento Europeu e do Conselho ( 1 ) devem ser consideradas uma medidaconjunto de medidasvariante a aplicar no Estado-Membro em questatildeo

(4) As medidasconjuntos de medidasvariantes de eficiecircncia energeacutetica deshyfinidas para o caacutelculo dos requisitos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade incluiratildeo medidas necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico atualmente aplicaacuteveis Se necessaacuterio incluishyratildeo tambeacutem medidasconjuntos de medidasvariantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos dos sistemas nacionais de apoio Os Estashydos-Membros devem tambeacutem incluir medidasconjuntos de medidasvashyriantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desemshypenho energeacutetico para edifiacutecios com consumo de energia quase nulo no respeitante aos edifiacutecios novos e tambeacutem eventualmente os edifiacutecios existentes de acordo com a definiccedilatildeo constante do artigo 9 o da Direshytiva 201031UE

(5) Se no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado- -Membro puder demonstrar mediante a apresentaccedilatildeo de anaacutelises de custo anteriores que certas medidasconjuntos de medidasvariantes se afastam dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade pode excluiacute-las do caacutelculo Essas medidasconjuntos de medidasvariantes devem contudo ser reashynalisadas na proacutexima revisatildeo dos caacutelculos

(6) As medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis selecionadas bem como os seus conjuntos e varianshytes devem ser compatiacuteveis com os requisitos baacutesicos aplicaacuteveis agraves obras de construccedilatildeo que constam do anexo I do Regulamento (UE) n o 3052011 por Estado-Membro Devem tambeacutem ser compatiacuteveis com os niacuteveis de qualidade do ar e de conforto no interior dos edifiacutecios constantes da norma CEN 15251 relativa agrave qualidade do ar no interior dos edifiacutecios ou de normas nacionais equivalentes Caso as medidas produzam niacuteveis de conforto diferentes os caacutelculos devem traduzir esse facto

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DECORshyRENTES DA APLICACcedilAtildeO DAS MEDIDAS E CONJUNTOS DE MEDIshyDAS AOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) O desempenho energeacutetico eacute calculado em conformidade com o quadro geral comum previsto no anexo I da Diretiva 201031UE

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 11

( 1 ) JO L 140 de 562009 p 16

(2) Os Estados-Membros devem determinar o desempenho energeacutetico das medidasconjuntos de medidasvariantes atraveacutes do caacutelculo relativashymente agrave aacuterea de pavimento definida a niacutevel nacional das necessidades de energia para aquecimento e arrefecimento Seguidamente calcula-se a energia fornecida para fins de aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico e sistemas de iluminaccedilatildeo

(3) Agrave energia produzida no local devem ser deduzidas as necessidades de energia primaacuteria e a energia fornecida

(4) Os Estados-Membros devem calcular as necessidades de energia primaacuteshyria por recurso aos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria estabeleshycidos a niacutevel nacional a comunicar agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o

(5) Os Estados-Membros devem utilizar

a) As normas CEN pertinentes para o caacutelculo do desempenho energeacuteshytico ou

b) Um meacutetodo nacional de caacutelculo equivalente que deveraacute ser conshyforme com o artigo 2 o n o 4 e o anexo I da Diretiva 201031UE

(6) Para efeitos do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade os resultados do desempenho energeacutetico devem ser expressos em metros quadrados de aacuterea uacutetil de pavimento de um edifiacutecio de referecircncia e referir-se ao consumo de energia primaacuteria

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL EXPRESSO EM VALOR LIacuteQUIDO ATUALIZADO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

41 Categorias de custos

Os Estados-Membros devem definir e descrever as seguintes categorias de custos especiacuteficas a utilizar

a) Custos iniciais de investimento

b) Custos de utilizaccedilatildeo Incluem os custos decorrentes da substituiccedilatildeo peshyrioacutedica de componentes dos edifiacutecios podendo tambeacutem incluir se pershytinente as receitas decorrentes da energia produzida que os Estados- -Membros podem utilizar no caacutelculo financeiro

c) Custos de energia Devem refletir o custo global da energia incluindo preccedilo tarifas de capacidade e tarifas de rede

d) Custos de eliminaccedilatildeo se pertinente

Para o caacutelculo a niacutevel macroeconoacutemico os Estados-Membros devem ainda estabelecer a seguinte categoria de custos

e) Custos das emissotildees de gases com efeito de estufa Estes custos devem refletir os custos de exploraccedilatildeo quantificados e monetarizados deduzishydos do CO 2 decorrente das emissotildees de gases com efeito de estufa expressas em toneladas de equivalente de CO 2 ao longo do periacuteodo de caacutelculo

42 Princiacutepios gerais para o caacutelculo dos custos

(1) Ao projetarem a evoluccedilatildeo do custo da energia os Estados-Membros podem utilizar as previsotildees que constam do anexo II no respeitante ao petroacuteleo ao gaacutes natural ao carvatildeo e agrave eletricidade comeccedilando pelos preccedilos absolutos meacutedios da energia (expressos em euros) dessas fontes no ano de realizaccedilatildeo dos caacutelculos

Os Estados-Membros devem tambeacutem elaborar previsotildees nacionais de evoluccedilatildeo dos preccedilos da energia relativamente a outros vetores de enershygia utilizados de forma significativa no seu contexto regionallocal e se pertinente tambeacutem em relaccedilatildeo agraves tarifas de ponta Devem comunicar agrave Comissatildeo as tendecircncias previstas dos preccedilos bem como as quotas atuais dos diversos vetores de energia na utilizaccedilatildeo de energia nos edifiacutecios

(2) O caacutelculo dos custos pode abranger o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos em custos diversos dos custos de energia a substituiccedilatildeo de componentes dos edifiacutecios no periacuteodo de caacutelculo e quando pertinente os custos de eliminaccedilatildeo Na revisatildeo e atualizaccedilatildeo dos caacutelculos teve ter- -se em conta a evoluccedilatildeo dos preccedilos devida nomeadamente agrave inovaccedilatildeo e agrave adaptaccedilatildeo das tecnologias

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 12

(3) Os dados relativos aos custos das categorias a) a d) devem basear-se no mercado e ser coerentes em termos geograacuteficos e temporais Os custos devem ser expressos em custos reais ignorando a inflaccedilatildeo Devem ser avaliados a niacutevel nacional

(4) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante podem omitir-se os seguintes paracircmetros

a) Custos que sejam idecircnticos para todas as medidasconjuntos de meshydidasvariantes analisadas

b) Custos ligados a componentes dos edifiacutecios que natildeo tecircm influecircncia no desempenho energeacutetico dos mesmos

Todos os restantes custos devem ser integralmente tidos em conta no caacutelculo dos custos globais

(5) O valor residual eacute determinado por depreciaccedilatildeo linear do investimento inicial ou do custo de substituiccedilatildeo de um determinado componente de um edifiacutecio ateacute ao final do periacuteodo de caacutelculo em relaccedilatildeo ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo O tempo de depreciaccedilatildeo eacute determinado pelo ciclo de vida econoacutemico de um edifiacutecio ou componente de edifiacutecio Os valores residuais dos componentes de edifiacutecios podem ter de ser corrigidos para ter em conta o custo da sua remoccedilatildeo do edifiacutecio no final do ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(6) Os custos de eliminaccedilatildeo se pertinente devem ser descontados podendo ser subtraiacutedos ao valor final Pode ser necessaacuterio referi-los numa prishymeira fase ao ciclo de vida econoacutemico no final do periacuteodo de caacutelculo e numa segunda fase ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo

(7) No final do periacuteodo de caacutelculo os custos de eliminaccedilatildeo (se pertinente) do valor residual das partes e componentes de edifiacutecios satildeo tidos em conta para determinar os custos finais no ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(8) Os Estados-Membros devem utilizar um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos para os edifiacutecios residenciais e puacuteblicos e um periacuteodo de caacutelculo de 20 anos para os edifiacutecios comerciais e natildeo-residenciais

(9) Os Estados-Membros satildeo incentivados a utilizar o anexo A da norma EN 15459 relativa aos paracircmetros econoacutemicos dos componentes de edifiacutecios para a definiccedilatildeo dos ciclos de vida econoacutemicos estimados dos componentes de edifiacutecios em causa Se forem estabelecidos para os componentes de edifiacutecios outros ciclos de vida econoacutemicos estimashydos estes devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Os Estados-Membros devem definir a niacutevel nacional o ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio

43 Caacutelculo financeiro dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo financeiro os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente incluindo os impostos aplicaacuteveis nomeashydamente IVA e encargos De preferecircncia o caacutelculo deve tambeacutem incluir as subvenccedilotildees vigentes para as vaacuterias medidasconjuntos de medidas variantes embora os Estados-Membros possam fazer uma opccedilatildeo divershysa caso em que deveratildeo garantir natildeo apenas a exclusatildeo das subvenccedilotildees e dos regimes de apoio agraves tecnologias mas tambeacutem de quaisquer subshyvenccedilotildees para os preccedilos da energia

(2) Os custos globais respeitantes aos edifiacutecios e seus componentes satildeo calculados pela soma dos vaacuterios tipos de custos aos quais se deve aplicar a taxa de desconto atraveacutes de um fator de desconto para que sejam expressos em termos do valor no ano inicial acrescidos do valor residual descontado por recurso agrave foacutermula

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 13

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORN Uuml R d ethiTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

τ Periacuteodo de caacutelculo

C g (τ) Custo global (relativo ao ano inicial τ 0 ) no periacuteodo de caacutelculo

C I Custos de investimento inicial para a medida ou conjunto de medidas j

C aI (j) Custo anual no ano i para a medida ou conjunto de medidas j

V fτ (j) Valor residual da medida ou conjunto de medidas j no final do periacuteodo de caacutelculo (em relaccedilatildeo ao ano inicial τ 0 )

R d (i) Fator de desconto para o ano i com base na taxa de desconto r a calcular do seguinte modo

R d ethpTHORN frac14 A

l l thorn r=100

p

Sendo p o nuacutemero de anos a partir do periacuteodo inicial e r a taxa de desconto real

(3) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto a utilizar no caacutelculo financeiro apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibilidade com pelo menos duas taxas diferentes da sua escolha

44 Caacutelculo macroeconoacutemico dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo macroeconoacutemico os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente excluindo todos os impostos aplicaacuteveis IVA encargos e subvenccedilotildees

(2) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante ao niacutevel macroeconoacutemico aleacutem das categorias de custos enushymeradas no ponto 41 deve incluir-se uma nova categoria (custo das emissotildees de gases com efeito de estufa) sendo a metodologia de caacutelshyculo dos custos ajustada expressa em termos globais pela foacutermula

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORNR d ethiTHORN thorn C ci ethjTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

C cI (j) Custo do carbono para a medida ou conjunto de medidas j durante o ano i

(3) Os Estados-Membros devem calcular o custo cumulado do carbono das medidasconjuntos de medidasvariantes no periacuteodo de caacutelculo multiplishycando a soma das emissotildees anuais de gases com efeito de estufa pelos preccedilos previstos por tonelada de equivalente de CO 2 das licenccedilas de emissatildeo de gases com efeito de estufa emitidas em cada ano utilizando como valores miacutenimos vinculativos por tonelada de CO 2 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR aleacutem desta data de acordo com os cenaacuterios de preccedilos do carbono no RCLE atualmente previstos pela Comissatildeo (determinados em termos reais e a preccedilos constantes de 2008 e que importa adaptar agraves datas de caacutelculo e agrave metodologia escoshylhida) Devem utilizar-se cenaacuterios atualizados sempre que seja efetuado um reexame dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

(4) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto utilizar no caacutelculo macroeconoacutemico apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibishylidade com pelo menos duas taxas diferentes uma dessas taxas exshypressa em termos reais deve ser de 3

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 14

5 ANAacuteLISE DE SENSIBILIDADE DOS PARAcircMETROS UTILIZADOS INCLUINDO OS PRECcedilOS DA ENERGIA

O objetivo da anaacutelise de sensibilidade consiste em identificar os paracircmetros mais importantes de um caacutelculo de otimizaccedilatildeo de rentabilidade Os Estados- -Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade da taxa de desconto utilizando pelo menos duas taxas expressas em termos reais para o caacutelshyculo macroeconoacutemico e duas taxas para o caacutelculo financeiro Uma das taxas de desconto a utilizar na anaacutelise de sensibilidade do caacutelculo macroeconoacuteshymico deve ser de 3 expressa em termos reais Os Estados-Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade dos cenaacuterios de evoluccedilatildeo do preccedilo da energia para todos os vetores de energia utilizados de forma significativa nos edifiacutecios no contexto nacional Recomenda-se que a anaacuteshylise de sensibilidade seja alargada a outros dados sensiacuteveis a utilizar

6 OBTENCcedilAtildeO DE UM NIacuteVEL OacuteTIMO DE RENTABILIDADE DOS CUSshyTOS DE DESEMPENHO ENERGEacuteTICO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) Para cada edifiacutecio de referecircncia os Estados-Membros devem comparar os custos globais obtidos para vaacuterias medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis (e conjuntosvarianshytes dessas medidas)

(2) Caso os caacutelculos de otimizaccedilatildeo dos custos forneccedilam os mesmos custos globais para diferentes niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica incentivam-se os Estados-Membros a utilizar requisitos que resultem num menor conshysumo de energia primaacuteria como base para a comparaccedilatildeo com os requishysitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

(3) Quando for tomada a decisatildeo de qual dos caacutelculos (macroeconoacutemico ou financeiro) se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional devem determishynar-se as meacutedias dos niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade da eficiecircncia energeacutetica calculados para todos os edifiacutecios de referecircncia utilizados no seu conjunto para comparaccedilatildeo com as meacutedias dos requisitos de efishyciecircncia energeacutetica em vigor para os edifiacutecios de referecircncia em causa Pode assim determinar-se a diferenccedila entre os requisitos de eficiecircncia energeacutetica em vigor e os niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade calcushylados

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 15

ANEXO II

Informaccedilotildees sobre a evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos da energia a longo prazo

Nos seus caacutelculos os Estados-Membros devem ter em conta as tendecircncias estishymadas de evoluccedilatildeo do custo dos combustiacuteveis e da eletricidade fornecidos pela Comissatildeo Europeia e atualizados C1 de dois em dois anos Estas atualishyzaccedilotildees estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo Web httpeceuropaeuenergy observatorytrends_2030index_enhtm

Ateacute existirem projeccedilotildees a mais longo prazo as referidas tendecircncias podem ser extrapoladas para aleacutem de 2030

Informaccedilotildees relativas agraves evoluccedilatildeo prevista do preccedilo do carbono a longo prazo

Nos seus caacutelculos macroeconoacutemicos os Estados-Membros devem utilizar como valores miacutenimos vinculativos os preccedilos do carbono no RCLE previstos no ceshynaacuterio de referecircncia da Comissatildeo ateacute 2050 que pressupotildee a aplicaccedilatildeo da legislashyccedilatildeo existente com exclusatildeo da descarbonizaccedilatildeo (primeira linha do quadro infra) De acordo com as projeccedilotildees atuais os preccedilos a ter em conta por tonelada determinados em termos reais e a preccedilos constantes em 2008 satildeo 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR apoacutes esta data a adaptar agraves datas de caacutelculo e agraves metodologias escolhidas (ver quadro infra) De cada vez que se procede a uma revisatildeo dos caacutelculos dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade devem utilizar-se em conta os preccedilos do carbono decorrentes dos cenaacuterios atualizados fornecidos pela Comissatildeo

Evoluccedilatildeo do preccedilo do carbono 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Referecircncia (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

165 20 36 50 52 51 50

Tecn efet (accedilatildeo global preccedilos baixos dos combustiacuteveis foacutesshyseis)

25 38 60 64 78 115 190

Tecn efet (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

25 34 51 53 64 92 147

Fonte anexo 7 ponto 10 do documento httpeur-lexeuropaeuLexUriServLexUriServdouri=SEC20110288FINENPDF

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 16

ANEXO III

Modelo de notificaccedilatildeo que os Estados-Membros podem utilizar para comunicaccedilatildeo agrave Comissatildeo ao abrigo do artigo 5 o n o 2 da Diretiva

201031UE e do artigo 6 o do presente regulamento

1 EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

11 Descrever os edifiacutecios de referecircncia para todas as categorias de edifiacutecios e os motivos pelos quais satildeo representativos do parque imobiliaacuterio utishylizando o quadro 1 (edifiacutecios existentes) e o quadro 2 (edifiacutecios novos) Podem apresentar-se informaccedilotildees complementares no anexo

12 Apresentar a definiccedilatildeo de aacuterea de pavimento de referecircncia utilizada no Estado-Membro e a respetiva forma de caacutelculo

13 Enumerar os criteacuterios de seleccedilatildeo utilizados para definir cada edifiacutecio de referecircncia novo e existente (por exemplo anaacutelise estatiacutestica baseada na utilizaccedilatildeo na idade na geometria na zona climaacutetica na estrutura de custos nos materiais de construccedilatildeo etc) ponderando tambeacutem as condishyccedilotildees climaacuteticas no interior e no exterior bem como a localizaccedilatildeo geoshygraacutefica

14 Indicar se o edifiacutecio de referecircncia eacute um exemplo um edifiacutecio virtual etc

15 Indicar o conjunto de dados subjacente para o parque imobiliaacuterio nacioshynal

Quadro 1

Edifiacutecios de referecircncia - edifiacutecios existentes (renovaccedilatildeo profunda)

Edifiacutecios existentes Geometria

do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de jashynelas na enshyvolvente do edifiacutecio e de janelas sem

exposiccedilatildeo ao sol

Aacuterea de pashyvimento (m 2 ) em conforshy

midade com a regulamenshytaccedilatildeo nacioshy

nal

Descriccedilatildeo do edifiacutecio ( 2 )

Descriccedilatildeo da tecnologia de construshyccedilatildeo correnshy

te ( 3 )

Desempenho energeacutetico

meacutedio kWhm 2

(antes do inshyvestimento)

Requisitos aplicaacuteveis

aos composhynentes

(valor cashyracteriacutestico)

1) Edifiacutecios unifamiliashyres e suas subcategoshyrias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartashymentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escrishytoacuterios e suas subcateshygorias

4) Outras categorias de edifiacutecios natildeo-residenshyciais

( 1 ) SV orientaccedilatildeo aacuterea das fachadas NWSE ( 2 ) Materiais de construccedilatildeo estanquidade caracteriacutestica ao ar (qualitativa) padrotildees de utilizaccedilatildeo (se pertinente) idade (se pertinente) ( 3 ) Sistemas teacutecnicos dos edifiacutecios coeficientes de transmissatildeo teacutermica (U) dos componentes dos edifiacutecios janelas mdash aacuterea coeficiente

U factor solar g sombreamento sistemas passivos etc

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 17

Quadro 2

Edifiacutecios de referecircncia ndash edifiacutecios novos

Edifiacutecios novos Geometria do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de janelas na envolshy

vente do edifiacutecio e de janelas sem exposiccedilatildeo

ao sol

Aacuterea de pavishymento (m 2 ) em conformidade com a regulashymentaccedilatildeo nashy

cional

Desempenho energeacutetico cashy

racteriacutestico kWhm 2

Requisitos aplicaacuteshyveis aos composhy

nentes

1) Edifiacutecios unifamiliares e suas subcategorias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escritoacuterios e suas subcategorias

4) Outras categorias de edishyfiacutecios natildeo-residenciais

( 1 ) SV aacuterea das fachadas NWSE Nota A orientaccedilatildeo do edifiacutecio pode constituir por si proacutepria uma medida de eficiecircncia energeacutetica no caso dos edifiacutecios novos

Quadro 3

Exemplo de quadro sinteacutetico de notificaccedilatildeo de dados relevantes em mateacuteria de desempenho energeacutetico

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Caacutelculo Meacutetodo e instrushymento(s)

Descriccedilatildeo sucinta do meacutetodo de caacutelculo adoshytado (pex referecircncia agrave norma EN ISO 13790) comentaacuterios sobre o(s) instrumento(s) de caacutelculo utilizado(s)

Fatores de conshyversatildeo da energia

primaacuteria

Fatores de conversatildeo energia fornecida-energia primaacuteria (por vetor de energia) utilizados no caacutelculo

Condiccedilotildees climaacuteticas

Localizaccedilatildeo Nome da localidade com indicaccedilatildeo da latitude e da longitude

Graus-dia de aquecimento HDD A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 15927-6 especificando o periacuteodo de caacutelshyculo Graus-dia de arrefecimento CDD

Fonte de dados climaacuteticos Apresentar referecircncias dos dados climaacuteticos utilizados no caacutelculo

Descriccedilatildeo do terreno Pex zona rural suburbana ou urbana Referir se foi ou natildeo tida em conta a presenccedila de edifiacutecios vizinhos

Geometria do edifiacutecio

Comprimento times largura times altura m times m times m Em relaccedilatildeo ao volume de ar aquecidocondishycionado (EN 13790) tomando por laquocomprishymentoraquo a dimensatildeo horizontal da fachada orientada a sul

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 18

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 3: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

produtos de construccedilatildeo a utilizar nos caacutelculos ao abrigo do preshysente regulamento deve ser determinado em conformidade com o Regulamento (UE) n o 3052011 do Parlamento Europeu e do Conselho de 9 de marccedilo de 2011 que estabelece condiccedilotildees harmonizadas para a comercializaccedilatildeo dos produtos de construccedilatildeo e que revoga a Diretiva 89106CEE do Conselho ( 1 )

(5) O objetivo de alcanccedilar niacuteveis rentaacuteveis ou oacutetimos de eficiecircncia energeacutetica pode justificar em certas circunstacircncias que os Estashydos-Membros fixem para componentes de edifiacutecios requisitos de desempenho rentaacuteveis ou oacutetimos que na praacutetica obstariam a certas opccedilotildees teacutecnicas ou de conceccedilatildeo de edifiacutecios e incentivashyriam a utilizaccedilatildeo de produtos energeacuteticos com melhor desempeshynho energeacutetico

(6) Os componentes que constituem o quadro metodoloacutegico compashyrativo foram estabelecidos no anexo III da Diretiva 201031UE e compreendem a definiccedilatildeo de edifiacutecios de referecircncia e de medidas de eficiecircncia energeacutetica a aplicar a esses edifiacutecios a avaliaccedilatildeo da procura de energia primaacuteria associada agraves medidas e o caacutelculo dos custos expressos em valor liacutequido atualizado decorrentes das mesmas

(7) O quadro comum para o caacutelculo da eficiecircncia energeacutetica estabeshylecido no anexo I da Diretiva 201031UE aplica-se tambeacutem a todas as fases do quadro metodoloacutegico de otimizaccedilatildeo da rentabishylidade nomeadamente a fase de caacutelculo do desempenho energeacuteshytico dos edifiacutecios e dos seus componentes

(8) Para efeitos de adaptaccedilatildeo do quadro metodoloacutegico comparativo agraves condiccedilotildees nacionais os Estados-Membros devem determinar o ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio eou de um componente de edifiacutecio o custo adequado dos vetores de energia dos produtos dos sistemas da manutenccedilatildeo da exploraccedilatildeo e da matildeo-de-obra os fatores de conversatildeo de energia primaacuteria e a evoluccedilatildeo previsiacutevel do preccedilo da energia no respeitante aos comshybustiacuteveis utilizados no contexto nacional para a produccedilatildeo de energia utilizada nos edifiacutecios tendo em conta as informaccedilotildees fornecidas pela Comissatildeo Os Estados-Membros devem tambeacutem estabelecer a taxa de desconto a utilizar nos caacutelculos macroecoshynoacutemicos e financeiros apoacutes terem realizado para cada caacutelculo uma anaacutelise de sensibilidade respeitante a pelo menos duas taxas de juro

(9) Para garantir uma abordagem comum na aplicaccedilatildeo do quadro metodoloacutegico comparativo pelos Estados-Membros importa que a Comissatildeo estabeleccedila as principais condiccedilotildees necessaacuterias ao caacutelculo do valor liacutequido atualizado como o ano de iniacutecio dos caacutelculos as categorias de custos a ter em conta e o periacuteodo de caacutelculo a utilizar

(10) O estabelecimento de um periacuteodo comum de caacutelculo natildeo prejushydica o direito dos Estados-Membros de definirem o ciclo de vida econoacutemico estimado dos edifiacutecios eou dos componentes de edishyfiacutecios que pode ser mais curto ou mais longo que o periacuteodo de caacutelculo fixado O ciclo de vida econoacutemico estimado de um edishyfiacutecio ou de um componente de edifiacutecio tem uma influecircncia

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( 1 ) JO L 88 de 442011 p 5

limitada no periacuteodo de caacutelculo uma vez que este uacuteltimo eacute detershyminado essencialmente pelo ciclo de renovaccedilatildeo de um edifiacutecio periacuteodo apoacutes o qual o edifiacutecio eacute alvo de uma renovaccedilatildeo profunda

(11) Os caacutelculos e projeccedilotildees de custos com um nuacutemero elevado de pressupostos e incertezas nomeadamente a evoluccedilatildeo temporal do preccedilo da energia satildeo geralmente acompanhados de uma anaacutelise de sensibilidade destinada a avaliar a solidez dos paracircmetros- -chave utilizados Para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidashyde a anaacutelise de sensibilidade deve abranger pelo menos a evoshyluccedilatildeo do preccedilo da energia e a taxa de desconto idealmente deve abranger tambeacutem a evoluccedilatildeo futura dos preccedilos das tecnologias a utilizar na revisatildeo dos caacutelculos

(12) O quadro metodoloacutegico comparativo deve permitir que os Estashydos-Membros comparem os resultados dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade com os requisitos miacutenimos de eficiecircncia energeacuteshytica em vigor e utilizem o resultado da comparaccedilatildeo para assegurar o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho enershygeacutetico de forma a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade Os Estados-Membros devem tambeacutem ponderar o estabelecimento de requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico a um niacutevel otimizado em termos de rentabilidade para as categorias de edishyfiacutecios relativamente agraves quais natildeo existem ainda tais requisitos

(13) A metodologia de otimizaccedilatildeo da rentabilidade eacute tecnologicamente neutra e natildeo favorece qualquer soluccedilatildeo tecnoloacutegica relativamente a outra Assegura a concorrecircncia entre medidas conjuntos e vashyriantes durante a vida uacutetil de um edifiacutecio ou de um componente de edifiacutecio

(14) Os resultados dos caacutelculos bem com os dados e os pressupostos utilizados devem ser comunicados agrave Comissatildeo nos termos do artigo 5 o n o 2 da Diretiva 201031UE Estas comunicaccedilotildees devem permitir agrave Comissatildeo avaliar e comunicar os progressos efetuados pelos Estados-Membros para alcanccedilar os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacuteshytico

(15) Para limitar os encargos administrativos dos Estados-Membros deve ser-lhes facultada a possibilidade de reduzirem o nuacutemero de caacutelculos definindo para isso edifiacutecios de referecircncia representashytivos de mais de uma categoria de edifiacutecios sem prejuiacutezo da obrigaccedilatildeo dos Estados-Membros ao abrigo da Diretiva 201031UE de estabelecerem requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico para certas categorias de edifiacutecios

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO

Artigo 1 o

Objeto e acircmbito

Em conformidade com o artigo 5 o o anexo I e o anexo III da Diretiva 201031UE o presente regulamento estabelece o quadro metodoloacutegico comparativo a utilizar pelos Estados-Membros para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacuteshytico dos edifiacutecios novos e existentes bem como dos componentes de edifiacutecios

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O quadro de metodologia especifica as regras para a comparaccedilatildeo de medidas de eficiecircncia energeacutetica de medidas que recorrem a fontes de energia renovaacuteveis e de conjuntos e variantes dessas medidas com base no desempenho energeacutetico primaacuterio e no custo atribuiacutedo agrave sua impleshymentaccedilatildeo Estabelece tambeacutem a forma de aplicar essas regras aos edishyfiacutecios de referecircncia selecionados com o objetivo de definir niacuteveis oacutetishymos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico

Artigo 2 o

Definiccedilotildees

Para aleacutem das definiccedilotildees que constam do artigo 2 o da Diretiva 201031UE e tendo em conta que os caacutelculos a niacutevel macroeconoacutemico devem excluir taxas e encargos entende-se por

(1) Custo global soma do valor atual dos custos iniciais de investishymento dos custos de exploraccedilatildeo e dos custos de substituiccedilatildeo (relativamente ao ano inicial) bem como dos custos de eliminashyccedilatildeo se pertinente Para o caacutelculo a niacutevel macroeconoacutemico introshyduz-se uma categoria de custos adicional (custos decorrentes das emissotildees de gases com efeito de estufa)

(2) Custos de investimento inicial todos os custos suportados ateacute ao momento em que o edifiacutecio ou componente de edifiacutecio eacute entregue ao cliente pronto a usar Incluem o projeto a compra dos comshyponentes do edifiacutecio as ligaccedilotildees aos fornecedores as instalaccedilotildees e as vistorias

(3) Custos de energia custos anuais e despesas fixas e de ponta inerentes agrave energia incluindo impostos nacionais

(4) Custos de exploraccedilatildeo todos os custos ligados agrave exploraccedilatildeo do edifiacutecio incluindo custos de seguros anuais consumos e outros encargos fixos e impostos

(5) Custos de manutenccedilatildeo custos anuais decorrentes de medidas de conservaccedilatildeo e restauro da qualidade desejada do edifiacutecio ou comshyponente de edifiacutecio Incluem os custos anuais incorridos com insshypeccedilotildees limpezas ajustamentos reparaccedilotildees e produtos consumiacuteshyveis

(6) Custos de utilizaccedilatildeo custos anuais de manutenccedilatildeo custos de exploraccedilatildeo e custos de energia

(7) Custos de eliminaccedilatildeo custos de demoliccedilatildeo no final da vida uacutetil de um edifiacutecio ou componente de edifiacutecio que incluem a demoliccedilatildeo a remoccedilatildeo de componentes do edifiacutecio que natildeo tenham chegado ao fim da sua vida uacutetil o transporte e a reciclagem

(8) Custos anuais soma dos custos de utilizaccedilatildeo e dos custos perioacuteshydicos ou dos custos de substituiccedilatildeo pagos num determinado ano

(9) Custos de substituiccedilatildeo investimentos para a substituiccedilatildeo de um componente de edifiacutecio atendendo ao ciclo de vida econoacutemico estimado no periacuteodo de caacutelculo

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(10) Custos decorrentes das emissotildees de gases com efeito de estufa valor monetaacuterio dos danos ambientais causados pelas emissotildees de CO 2 decorrentes do consumo de energia nos edifiacutecios

(11) Edifiacutecio de referecircncia edifiacutecio de referecircncia hipoteacutetico ou real representativo da geometria tiacutepica e dos sistemas do desempenho energeacutetico tiacutepico da envolvente e dos sistemas dos edifiacutecios da funcionalidade e da estrutura de custos caracteriacutesticas do Estado- -Membro em causa e representativo das condiccedilotildees climaacuteticas e da localizaccedilatildeo geograacutefica

(12) Taxa de desconto taxa especiacutefica para a comparaccedilatildeo do valor do dinheiro expresso em termos reais em momentos diferentes

(13) Fator de desconto fator multiplicativo utilizado para converter o fluxo de caixa num determinado momento no seu equivalente inicial Eacute derivado da taxa de desconto

(14) Ano de iniacutecio ano em que se baseia um caacutelculo e com iniacutecio no qual eacute determinado o periacuteodo de caacutelculo

(15) Periacuteodo de caacutelculo periacuteodo utilizado para o caacutelculo sendo geralshymente expresso em anos

(16) Valor residual de um edifiacutecio soma dos valores residuais do edifiacutecio e dos seus componentes no final do periacuteodo de caacutelculo

(17) Evoluccedilatildeo do preccedilo evoluccedilatildeo temporal do preccedilo da energia dos produtos dos sistemas dos edifiacutecios dos serviccedilos da matildeo-de-obra da manutenccedilatildeo e de outros custos pode ser diferente da taxa de inflaccedilatildeo

(18) Medida de eficiecircncia energeacutetica alteraccedilatildeo efetuada a um edifiacutecio que resulte numa reduccedilatildeo das necessidades de energia primaacuteria do mesmo

(19) Conjunto de medidas conjunto de medidas de eficiecircncia energeacuteshytica eou de medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis aplicadas a um edifiacutecio de referecircncia

(20) Variante Resultado global e descriccedilatildeo de uma seacuterie completa de medidasconjuntos de medidas aplicadas a um edifiacutecio que pode ser constituiacuteda por uma combinaccedilatildeo de medidas respeitantes agrave envolvente do edifiacutecio teacutecnicas passivas medidas respeitantes aos sistemas do edifiacutecio eou medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis

(21) Subcategorias de edifiacutecios categorias de tipos de edifiacutecios mais caracteriacutesticos em termos de dimensatildeo idade materiais de consshytruccedilatildeo padrotildees de utilizaccedilatildeo zona climaacutetica ou outros criteacuterios que os tipos definidos no anexo I ponto 5 da Diretiva 201031UE Os edifiacutecios de referecircncia satildeo geralmente definidos em relaccedilatildeo a essas subcategorias

(22) Energia fornecida energia expressa por vetor de energia forneshycida ao sistema teacutecnico do edifiacutecio atraveacutes da fronteira deste para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventishylaccedilatildeo aacutegua quente para consumo domeacutestico iluminaccedilatildeo e outros equipamentos) ou a produccedilatildeo de eletricidade

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(23) Energia para aquecimento e arrefecimento calor a fornecer ou a extrair a um espaccedilo condicionado com o objetivo de manter as condiccedilotildees de temperatura pretendidas num determinado periacuteodo

(24) Energia exportada energia expressa por vetor de energia forneshycida pelo sistema teacutecnico do edifiacutecio atraveacutes da fronteira deste e utilizada no exterior da mesma

(25) Espaccedilo condicionado espaccedilo no qual certos paracircmetros ambienshytais nomeadamente a temperatura e a humidade satildeo regulados por meios teacutecnicos como o aquecimento o arrefecimento etc

(26) Energia de fontes renovaacuteveis energia de fontes renovaacuteveis natildeo- -foacutesseis nomeadamente eoacutelica solar aeroteacutermica geoteacutermica hishydroteacutermica e oceacircnica hidroeleacutetrica de biomassa de gases de aterros de gases de estaccedilotildees de tratamento de aacuteguas residuais e de biogaacutes

Artigo 3 o

Quadro metodoloacutegico comparativo

1 Para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico para os edifiacutecios e componentes de edifiacutecios os Estados-Membros devem aplicar o quadro metodoloacutegico comparativo que consta do anexo I O quadro prevecirc o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade nas perspetivas macroeconoacutemica e financeira deixando aos Estados-Membros a incumbecircncia de determinar qual desshytes modos de caacutelculo produziraacute o padratildeo de referecircncia nacional relatishyvamente ao qual seratildeo avaliados os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico nacionais

2 Para a realizaccedilatildeo dos caacutelculos os Estados-Membros devem

a) Tomar como ano de iniacutecio do caacutelculo o ano em que este eacute efetuado

b) Utilizar o periacuteodo de caacutelculo previsto no anexo I

c) Utilizar as categorias de custos previstas no anexo I

d) Utilizar como valores miacutenimos vinculativos para a determinaccedilatildeo dos custos do carbono os preccedilos previstos do carbono no RCLE que constam do anexo II

3 Os Estados-Membros devem complementar o quadro metodoloacuteshygico comparativo atraveacutes do estabelecimento dos seguintes paracircmetros para efeitos de caacutelculo

a) Ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio eou componente de edifiacutecio

b) Taxa de desconto

c) Custos relativos aos vetores de energia aos produtos aos sistemas agrave manutenccedilatildeo aos custos de exploraccedilatildeo e aos custos de matildeo-de-obra

d) Fatores de energia primaacuteria

e) Evoluccedilatildeo do preccedilo da energia prevista para todos os vetores de energia tendo em conta as informaccedilotildees do anexo II

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4 Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e a adoccedilatildeo de niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico relativamente agraves categorias de edifiacutecios para as quais natildeo existem ainda requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico

5 Os Estados-Membros devem efetuar uma anaacutelise para determinar a sensibilidade dos resultados dos caacutelculos a alteraccedilotildees dos paracircmetros utilizados essa anaacutelise deve abranger pelo menos o impacto de difeshyrentes evoluccedilotildees do preccedilo da energia e das taxas de desconto calculadas de acordo com as perspetivas macroeconoacutemica e financeira bem como se possiacutevel outros paracircmetros que se preveja apresentem um impacto significativo nos resultados dos caacutelculos como a evoluccedilatildeo dos preccedilos dos produtos natildeo energeacuteticos

Artigo 4 o

Comparaccedilatildeo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade calculados com os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

1 Apoacutes calcularem os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade numa persshypetiva macroeconoacutemica e financeira os Estados-Membros devem decishydir qual dos valores se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional comushynicando essa decisatildeo agrave Comissatildeo no contexto do relatoacuterio referido no artigo 6 o

Os Estados-Membros devem comparar o resultado do caacutelculo escolhido como padratildeo de referecircncia nacional referido no artigo 3 o com os requisitos de desempenho energeacutetico em vigor para a categoria de edishyfiacutecios pertinente

Os Estados-Membros devem utilizar o resultado dessa comparaccedilatildeo para garantir o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho enershygeacutetico com vista a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade conformes com o artigo 4 o n o 1 da Diretiva 201031UE Recomenda-se vivashymente aos Estados-Membros que condicionem os incentivos fiscais e financeiros ao cumprimento do resultado do caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade do mesmo edifiacutecio de referecircncia

2 Os Estados-Membros que tenham definido edifiacutecios de referecircncia de forma que o resultado do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade seja aplicaacutevel a vaacuterias categorias de edifiacutecios podem utilizar este resultado para assegurar o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico com vista a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade para todas as categorias de edifiacutecios pertinentes

Artigo 5 o

Revisatildeo dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

1 Os Estados-Membros devem rever os seus caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade em tempo uacutetil tendo em vista a revisatildeo dos seus requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico exigida pelo artigo 4 o n o 1 da Diretiva 201031UE Neste contexto deve rever-se e caso seja necessaacuterio atualizar-se nomeadamente a evoluccedilatildeo dos preccedilos dos dados utilizados em termos de custos

2 Os resultados da revisatildeo devem ser transmitidos agrave Comissatildeo no contexto do relatoacuterio previsto no artigo 6 o

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Artigo 6 o

Relatoacuterio

1 Os Estados-Membros devem apresentar agrave Comissatildeo um relatoacuterio com todos os dados e pressupostos utilizados para os caacutelculos bem como os resultados destes O relatoacuterio deve incluir os fatores de conshyversatildeo de energia primaacuteria aplicados os resultados dos caacutelculos aos niacuteveis macroeconoacutemico e financeiro a anaacutelise de sensibilidade referida no artigo 3 o n o 5 e a evoluccedilatildeo prevista do preccedilo da energia e do carbono

2 Se o resultado da comparaccedilatildeo a que se refere o artigo 4 o mostrar que os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor satildeo significativamente menos eficientes que os niacuteveis oacutetimos de rentabilishydade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico o relatoacuterio deve incluir uma justificaccedilatildeo dessa diferenccedila Se esta natildeo puder ser justifishycada o relatoacuterio deve ser acompanhado de um plano que defina accedilotildees adequadas para reduzir a diferenccedila para niacuteveis natildeo significativos ateacute agrave revisatildeo seguinte Neste contexto o niacutevel significativamente menos efishyciente em termos de eficiecircncia energeacutetica dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor eacute a diferenccedila entre a meacutedia de todos os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor e a meacutedia dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade em funccedilatildeo do caacutelculo utilizado como padratildeo de referecircncia nacional de todos os edifiacutecios e tipos de edifiacutecios de referecircncia utilizados

3 Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III

Artigo 7 o

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 O presente regulamento entra em vigor no vigeacutesimo dia seguinte ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia

2 Eacute aplicaacutevel a partir de 9 de janeiro de 2013 aos edifiacutecios ocupados por autoridades puacuteblicas e a partir de 9 de julho de 2013 aos restantes edifiacutecios exceto no que diz respeito ao artigo 6 o n o 1 que entra em vigor em 30 de junho de 2012 em conformidade com o artigo 5 o n o 2 segundo paraacutegrafo da Diretiva 201031UE (Diretiva EPBD)

O presente regulamento eacute obrigatoacuterio em todos os seus elementos e diretamente aplicaacutevel em todos os Estados-Membros

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ANEXO I

Quadro metodoloacutegico de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

1 DEFINICcedilAtildeO DOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) Os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as seshyguintes categorias de edifiacutecios

1) Edifiacutecios unifamiliares

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares

3) Edifiacutecios para escritoacuterios

(2) Aleacutem dos edifiacutecios para escritoacuterios os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as outras categorias de edifiacutecios natildeo-resishydenciais constantes do anexo I ponto 5 aliacuteneas d) a i) da Diretiva 201031UE para os quais existem requisitos de desempenho energeacutetico especiacuteficos

(3) Se no relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado-Membro puder demonstrar que uma definiccedilatildeo de edifiacutecio de referecircncia eacute aplicaacutevel a mais de uma categoria de edifiacutecios pode reduzir o nuacutemero de edifiacutecios de referecircncia utilizados e consequentemente o nuacutemero de caacutelculos Os Estados-Membros devem justificar esta opccedilatildeo com base numa anaacutelise que mostre que o edifiacutecio de referecircncia utilizado para abranger vaacuterias categorias de edifiacutecios eacute representativo do parque imobiliaacuterio existente para todas as categorias abrangidas

(4) Deve definir-se pelo menos um edifiacutecio de referecircncia para cada cateshygoria de edifiacutecios no caso dos edifiacutecios novos e pelo menos dois edifiacutecios de referecircncia no caso dos edifiacutecios existentes objeto de renoshyvaccedilatildeo profunda Os edifiacutecios de referecircncia podem ser definidos com base em subcategorias de edifiacutecios (diferenciados por dimensotildees idade estrutura de custos materiais de construccedilatildeo padrotildees de utilizaccedilatildeo ou zonas climaacuteticas por exemplo) que tenham em conta as caracteriacutesticas do parque imobiliaacuterio nacional Os edifiacutecios de referecircncia e as suas caracteriacutesticas devem corresponder agrave estrutura dos requisitos de desemshypenho energeacutetico em vigor ou previstos

(5) Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III para comunicar agrave Comissatildeo os paracircmetros tidos em conta para a definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia Os dados relativos ao parque imobiliaacuterio nacional utilizados para o estabelecimento dos edifiacutecios de referecircncia devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Deve justificar-se nomeadashymente a escolha das caracteriacutesticas subjacentes agrave definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia

(6) No caso dos edifiacutecios existentes (residenciais ou natildeo) os Estados-Memshybros devem aplicar pelo menos uma medidaconjunto de medidasvashyriante representativa da renovaccedilatildeo necessaacuteria agrave manutenccedilatildeo do edifiacutecio ou da componente do edifiacutecio (excluindo medidas de desempenho enershygeacutetico complementares que excedam as exigecircncias legais)

(7) No caso dos edifiacutecios novos (residenciais ou natildeo) os requisitos miacutenishymos de desempenho energeacutetico atualmente em vigor constituem a conshydiccedilatildeo de base a respeitar

(8) Os Estados-Membros devem calcular niacuteveis oacutetimos de rentabilidade tambeacutem para os requisitos miacutenimos de desempenho dos componentes de edifiacutecios instalados em edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios No estabelecimento de requisitos aplicaacuteveis a componentes instalados em edifiacutecios existentes os requisishytos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade devem na medida do possiacutevel ter em conta a interaccedilatildeo desse componente com a totalidade do edifiacutecio de referecircncia e com outros componentes

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(9) Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e o estabelecimento de requisitos otimizados ao niacutevel dos sistemas teacutecnicos especiacuteficos dos edifiacutecios no caso dos edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios natildeo apenas no respeitante ao aqueshycimento ao arrefecimento agrave aacutegua quente ao ar condicionado e agrave venshytilaccedilatildeo (ou a uma combinaccedilatildeo destes) mas tambeacutem aos sistemas de iluminaccedilatildeo para os edifiacutecios natildeo-residenciais

2 IDENTIFICACcedilAtildeO DE MEDIDAS DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE MEDIDAS BASEADAS EM FONTES DE ENERGIA RENOVAacuteVEIS EOU DE CONJUNTOS DE MEDIDAS E DE VARIANTES PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) As medidas de eficiecircncia energeacutetica para os edifiacutecios novos e existentes satildeo definidas em relaccedilatildeo a todos os paracircmetros utilizados para o caacutelculo que tecircm um impacto direto ou indireto no desempenho energeacutetico do edifiacutecio incluindo em relaccedilatildeo aos sistemas alternativos de alta eficiecircnshycia como os sistemas urbanos de fornecimento de energia e agraves restantes alternativas enumeradas no artigo 6 o da Diretiva 201031UE

(2) As medidas podem ser vinculadas a conjuntos de medidas ou variantes Caso certas medidas natildeo sejam adequadas ao contexto local econoacutemico ou climaacutetico os Estados-Membros devem indicaacute-lo no relatoacuterio que apresentarem agrave Comissatildeo nos termos do artigo 6 o

(3) Os Estados-Membros devem tambeacutem identificar medidasconjuntos de medidasvariantes que utilizem energias renovaacuteveis tanto para os edishyfiacutecios novos como para os existentes As obrigaccedilotildees vinculativas estashybelecidas nas disposiccedilotildees nacionais de transposiccedilatildeo do artigo 13 o da Diretiva 200928CE do Parlamento Europeu e do Conselho ( 1 ) devem ser consideradas uma medidaconjunto de medidasvariante a aplicar no Estado-Membro em questatildeo

(4) As medidasconjuntos de medidasvariantes de eficiecircncia energeacutetica deshyfinidas para o caacutelculo dos requisitos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade incluiratildeo medidas necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico atualmente aplicaacuteveis Se necessaacuterio incluishyratildeo tambeacutem medidasconjuntos de medidasvariantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos dos sistemas nacionais de apoio Os Estashydos-Membros devem tambeacutem incluir medidasconjuntos de medidasvashyriantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desemshypenho energeacutetico para edifiacutecios com consumo de energia quase nulo no respeitante aos edifiacutecios novos e tambeacutem eventualmente os edifiacutecios existentes de acordo com a definiccedilatildeo constante do artigo 9 o da Direshytiva 201031UE

(5) Se no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado- -Membro puder demonstrar mediante a apresentaccedilatildeo de anaacutelises de custo anteriores que certas medidasconjuntos de medidasvariantes se afastam dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade pode excluiacute-las do caacutelculo Essas medidasconjuntos de medidasvariantes devem contudo ser reashynalisadas na proacutexima revisatildeo dos caacutelculos

(6) As medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis selecionadas bem como os seus conjuntos e varianshytes devem ser compatiacuteveis com os requisitos baacutesicos aplicaacuteveis agraves obras de construccedilatildeo que constam do anexo I do Regulamento (UE) n o 3052011 por Estado-Membro Devem tambeacutem ser compatiacuteveis com os niacuteveis de qualidade do ar e de conforto no interior dos edifiacutecios constantes da norma CEN 15251 relativa agrave qualidade do ar no interior dos edifiacutecios ou de normas nacionais equivalentes Caso as medidas produzam niacuteveis de conforto diferentes os caacutelculos devem traduzir esse facto

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DECORshyRENTES DA APLICACcedilAtildeO DAS MEDIDAS E CONJUNTOS DE MEDIshyDAS AOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) O desempenho energeacutetico eacute calculado em conformidade com o quadro geral comum previsto no anexo I da Diretiva 201031UE

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( 1 ) JO L 140 de 562009 p 16

(2) Os Estados-Membros devem determinar o desempenho energeacutetico das medidasconjuntos de medidasvariantes atraveacutes do caacutelculo relativashymente agrave aacuterea de pavimento definida a niacutevel nacional das necessidades de energia para aquecimento e arrefecimento Seguidamente calcula-se a energia fornecida para fins de aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico e sistemas de iluminaccedilatildeo

(3) Agrave energia produzida no local devem ser deduzidas as necessidades de energia primaacuteria e a energia fornecida

(4) Os Estados-Membros devem calcular as necessidades de energia primaacuteshyria por recurso aos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria estabeleshycidos a niacutevel nacional a comunicar agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o

(5) Os Estados-Membros devem utilizar

a) As normas CEN pertinentes para o caacutelculo do desempenho energeacuteshytico ou

b) Um meacutetodo nacional de caacutelculo equivalente que deveraacute ser conshyforme com o artigo 2 o n o 4 e o anexo I da Diretiva 201031UE

(6) Para efeitos do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade os resultados do desempenho energeacutetico devem ser expressos em metros quadrados de aacuterea uacutetil de pavimento de um edifiacutecio de referecircncia e referir-se ao consumo de energia primaacuteria

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL EXPRESSO EM VALOR LIacuteQUIDO ATUALIZADO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

41 Categorias de custos

Os Estados-Membros devem definir e descrever as seguintes categorias de custos especiacuteficas a utilizar

a) Custos iniciais de investimento

b) Custos de utilizaccedilatildeo Incluem os custos decorrentes da substituiccedilatildeo peshyrioacutedica de componentes dos edifiacutecios podendo tambeacutem incluir se pershytinente as receitas decorrentes da energia produzida que os Estados- -Membros podem utilizar no caacutelculo financeiro

c) Custos de energia Devem refletir o custo global da energia incluindo preccedilo tarifas de capacidade e tarifas de rede

d) Custos de eliminaccedilatildeo se pertinente

Para o caacutelculo a niacutevel macroeconoacutemico os Estados-Membros devem ainda estabelecer a seguinte categoria de custos

e) Custos das emissotildees de gases com efeito de estufa Estes custos devem refletir os custos de exploraccedilatildeo quantificados e monetarizados deduzishydos do CO 2 decorrente das emissotildees de gases com efeito de estufa expressas em toneladas de equivalente de CO 2 ao longo do periacuteodo de caacutelculo

42 Princiacutepios gerais para o caacutelculo dos custos

(1) Ao projetarem a evoluccedilatildeo do custo da energia os Estados-Membros podem utilizar as previsotildees que constam do anexo II no respeitante ao petroacuteleo ao gaacutes natural ao carvatildeo e agrave eletricidade comeccedilando pelos preccedilos absolutos meacutedios da energia (expressos em euros) dessas fontes no ano de realizaccedilatildeo dos caacutelculos

Os Estados-Membros devem tambeacutem elaborar previsotildees nacionais de evoluccedilatildeo dos preccedilos da energia relativamente a outros vetores de enershygia utilizados de forma significativa no seu contexto regionallocal e se pertinente tambeacutem em relaccedilatildeo agraves tarifas de ponta Devem comunicar agrave Comissatildeo as tendecircncias previstas dos preccedilos bem como as quotas atuais dos diversos vetores de energia na utilizaccedilatildeo de energia nos edifiacutecios

(2) O caacutelculo dos custos pode abranger o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos em custos diversos dos custos de energia a substituiccedilatildeo de componentes dos edifiacutecios no periacuteodo de caacutelculo e quando pertinente os custos de eliminaccedilatildeo Na revisatildeo e atualizaccedilatildeo dos caacutelculos teve ter- -se em conta a evoluccedilatildeo dos preccedilos devida nomeadamente agrave inovaccedilatildeo e agrave adaptaccedilatildeo das tecnologias

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 12

(3) Os dados relativos aos custos das categorias a) a d) devem basear-se no mercado e ser coerentes em termos geograacuteficos e temporais Os custos devem ser expressos em custos reais ignorando a inflaccedilatildeo Devem ser avaliados a niacutevel nacional

(4) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante podem omitir-se os seguintes paracircmetros

a) Custos que sejam idecircnticos para todas as medidasconjuntos de meshydidasvariantes analisadas

b) Custos ligados a componentes dos edifiacutecios que natildeo tecircm influecircncia no desempenho energeacutetico dos mesmos

Todos os restantes custos devem ser integralmente tidos em conta no caacutelculo dos custos globais

(5) O valor residual eacute determinado por depreciaccedilatildeo linear do investimento inicial ou do custo de substituiccedilatildeo de um determinado componente de um edifiacutecio ateacute ao final do periacuteodo de caacutelculo em relaccedilatildeo ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo O tempo de depreciaccedilatildeo eacute determinado pelo ciclo de vida econoacutemico de um edifiacutecio ou componente de edifiacutecio Os valores residuais dos componentes de edifiacutecios podem ter de ser corrigidos para ter em conta o custo da sua remoccedilatildeo do edifiacutecio no final do ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(6) Os custos de eliminaccedilatildeo se pertinente devem ser descontados podendo ser subtraiacutedos ao valor final Pode ser necessaacuterio referi-los numa prishymeira fase ao ciclo de vida econoacutemico no final do periacuteodo de caacutelculo e numa segunda fase ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo

(7) No final do periacuteodo de caacutelculo os custos de eliminaccedilatildeo (se pertinente) do valor residual das partes e componentes de edifiacutecios satildeo tidos em conta para determinar os custos finais no ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(8) Os Estados-Membros devem utilizar um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos para os edifiacutecios residenciais e puacuteblicos e um periacuteodo de caacutelculo de 20 anos para os edifiacutecios comerciais e natildeo-residenciais

(9) Os Estados-Membros satildeo incentivados a utilizar o anexo A da norma EN 15459 relativa aos paracircmetros econoacutemicos dos componentes de edifiacutecios para a definiccedilatildeo dos ciclos de vida econoacutemicos estimados dos componentes de edifiacutecios em causa Se forem estabelecidos para os componentes de edifiacutecios outros ciclos de vida econoacutemicos estimashydos estes devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Os Estados-Membros devem definir a niacutevel nacional o ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio

43 Caacutelculo financeiro dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo financeiro os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente incluindo os impostos aplicaacuteveis nomeashydamente IVA e encargos De preferecircncia o caacutelculo deve tambeacutem incluir as subvenccedilotildees vigentes para as vaacuterias medidasconjuntos de medidas variantes embora os Estados-Membros possam fazer uma opccedilatildeo divershysa caso em que deveratildeo garantir natildeo apenas a exclusatildeo das subvenccedilotildees e dos regimes de apoio agraves tecnologias mas tambeacutem de quaisquer subshyvenccedilotildees para os preccedilos da energia

(2) Os custos globais respeitantes aos edifiacutecios e seus componentes satildeo calculados pela soma dos vaacuterios tipos de custos aos quais se deve aplicar a taxa de desconto atraveacutes de um fator de desconto para que sejam expressos em termos do valor no ano inicial acrescidos do valor residual descontado por recurso agrave foacutermula

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 13

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORN Uuml R d ethiTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

τ Periacuteodo de caacutelculo

C g (τ) Custo global (relativo ao ano inicial τ 0 ) no periacuteodo de caacutelculo

C I Custos de investimento inicial para a medida ou conjunto de medidas j

C aI (j) Custo anual no ano i para a medida ou conjunto de medidas j

V fτ (j) Valor residual da medida ou conjunto de medidas j no final do periacuteodo de caacutelculo (em relaccedilatildeo ao ano inicial τ 0 )

R d (i) Fator de desconto para o ano i com base na taxa de desconto r a calcular do seguinte modo

R d ethpTHORN frac14 A

l l thorn r=100

p

Sendo p o nuacutemero de anos a partir do periacuteodo inicial e r a taxa de desconto real

(3) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto a utilizar no caacutelculo financeiro apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibilidade com pelo menos duas taxas diferentes da sua escolha

44 Caacutelculo macroeconoacutemico dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo macroeconoacutemico os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente excluindo todos os impostos aplicaacuteveis IVA encargos e subvenccedilotildees

(2) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante ao niacutevel macroeconoacutemico aleacutem das categorias de custos enushymeradas no ponto 41 deve incluir-se uma nova categoria (custo das emissotildees de gases com efeito de estufa) sendo a metodologia de caacutelshyculo dos custos ajustada expressa em termos globais pela foacutermula

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORNR d ethiTHORN thorn C ci ethjTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

C cI (j) Custo do carbono para a medida ou conjunto de medidas j durante o ano i

(3) Os Estados-Membros devem calcular o custo cumulado do carbono das medidasconjuntos de medidasvariantes no periacuteodo de caacutelculo multiplishycando a soma das emissotildees anuais de gases com efeito de estufa pelos preccedilos previstos por tonelada de equivalente de CO 2 das licenccedilas de emissatildeo de gases com efeito de estufa emitidas em cada ano utilizando como valores miacutenimos vinculativos por tonelada de CO 2 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR aleacutem desta data de acordo com os cenaacuterios de preccedilos do carbono no RCLE atualmente previstos pela Comissatildeo (determinados em termos reais e a preccedilos constantes de 2008 e que importa adaptar agraves datas de caacutelculo e agrave metodologia escoshylhida) Devem utilizar-se cenaacuterios atualizados sempre que seja efetuado um reexame dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

(4) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto utilizar no caacutelculo macroeconoacutemico apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibishylidade com pelo menos duas taxas diferentes uma dessas taxas exshypressa em termos reais deve ser de 3

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 14

5 ANAacuteLISE DE SENSIBILIDADE DOS PARAcircMETROS UTILIZADOS INCLUINDO OS PRECcedilOS DA ENERGIA

O objetivo da anaacutelise de sensibilidade consiste em identificar os paracircmetros mais importantes de um caacutelculo de otimizaccedilatildeo de rentabilidade Os Estados- -Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade da taxa de desconto utilizando pelo menos duas taxas expressas em termos reais para o caacutelshyculo macroeconoacutemico e duas taxas para o caacutelculo financeiro Uma das taxas de desconto a utilizar na anaacutelise de sensibilidade do caacutelculo macroeconoacuteshymico deve ser de 3 expressa em termos reais Os Estados-Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade dos cenaacuterios de evoluccedilatildeo do preccedilo da energia para todos os vetores de energia utilizados de forma significativa nos edifiacutecios no contexto nacional Recomenda-se que a anaacuteshylise de sensibilidade seja alargada a outros dados sensiacuteveis a utilizar

6 OBTENCcedilAtildeO DE UM NIacuteVEL OacuteTIMO DE RENTABILIDADE DOS CUSshyTOS DE DESEMPENHO ENERGEacuteTICO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) Para cada edifiacutecio de referecircncia os Estados-Membros devem comparar os custos globais obtidos para vaacuterias medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis (e conjuntosvarianshytes dessas medidas)

(2) Caso os caacutelculos de otimizaccedilatildeo dos custos forneccedilam os mesmos custos globais para diferentes niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica incentivam-se os Estados-Membros a utilizar requisitos que resultem num menor conshysumo de energia primaacuteria como base para a comparaccedilatildeo com os requishysitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

(3) Quando for tomada a decisatildeo de qual dos caacutelculos (macroeconoacutemico ou financeiro) se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional devem determishynar-se as meacutedias dos niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade da eficiecircncia energeacutetica calculados para todos os edifiacutecios de referecircncia utilizados no seu conjunto para comparaccedilatildeo com as meacutedias dos requisitos de efishyciecircncia energeacutetica em vigor para os edifiacutecios de referecircncia em causa Pode assim determinar-se a diferenccedila entre os requisitos de eficiecircncia energeacutetica em vigor e os niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade calcushylados

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 15

ANEXO II

Informaccedilotildees sobre a evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos da energia a longo prazo

Nos seus caacutelculos os Estados-Membros devem ter em conta as tendecircncias estishymadas de evoluccedilatildeo do custo dos combustiacuteveis e da eletricidade fornecidos pela Comissatildeo Europeia e atualizados C1 de dois em dois anos Estas atualishyzaccedilotildees estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo Web httpeceuropaeuenergy observatorytrends_2030index_enhtm

Ateacute existirem projeccedilotildees a mais longo prazo as referidas tendecircncias podem ser extrapoladas para aleacutem de 2030

Informaccedilotildees relativas agraves evoluccedilatildeo prevista do preccedilo do carbono a longo prazo

Nos seus caacutelculos macroeconoacutemicos os Estados-Membros devem utilizar como valores miacutenimos vinculativos os preccedilos do carbono no RCLE previstos no ceshynaacuterio de referecircncia da Comissatildeo ateacute 2050 que pressupotildee a aplicaccedilatildeo da legislashyccedilatildeo existente com exclusatildeo da descarbonizaccedilatildeo (primeira linha do quadro infra) De acordo com as projeccedilotildees atuais os preccedilos a ter em conta por tonelada determinados em termos reais e a preccedilos constantes em 2008 satildeo 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR apoacutes esta data a adaptar agraves datas de caacutelculo e agraves metodologias escolhidas (ver quadro infra) De cada vez que se procede a uma revisatildeo dos caacutelculos dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade devem utilizar-se em conta os preccedilos do carbono decorrentes dos cenaacuterios atualizados fornecidos pela Comissatildeo

Evoluccedilatildeo do preccedilo do carbono 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Referecircncia (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

165 20 36 50 52 51 50

Tecn efet (accedilatildeo global preccedilos baixos dos combustiacuteveis foacutesshyseis)

25 38 60 64 78 115 190

Tecn efet (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

25 34 51 53 64 92 147

Fonte anexo 7 ponto 10 do documento httpeur-lexeuropaeuLexUriServLexUriServdouri=SEC20110288FINENPDF

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 16

ANEXO III

Modelo de notificaccedilatildeo que os Estados-Membros podem utilizar para comunicaccedilatildeo agrave Comissatildeo ao abrigo do artigo 5 o n o 2 da Diretiva

201031UE e do artigo 6 o do presente regulamento

1 EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

11 Descrever os edifiacutecios de referecircncia para todas as categorias de edifiacutecios e os motivos pelos quais satildeo representativos do parque imobiliaacuterio utishylizando o quadro 1 (edifiacutecios existentes) e o quadro 2 (edifiacutecios novos) Podem apresentar-se informaccedilotildees complementares no anexo

12 Apresentar a definiccedilatildeo de aacuterea de pavimento de referecircncia utilizada no Estado-Membro e a respetiva forma de caacutelculo

13 Enumerar os criteacuterios de seleccedilatildeo utilizados para definir cada edifiacutecio de referecircncia novo e existente (por exemplo anaacutelise estatiacutestica baseada na utilizaccedilatildeo na idade na geometria na zona climaacutetica na estrutura de custos nos materiais de construccedilatildeo etc) ponderando tambeacutem as condishyccedilotildees climaacuteticas no interior e no exterior bem como a localizaccedilatildeo geoshygraacutefica

14 Indicar se o edifiacutecio de referecircncia eacute um exemplo um edifiacutecio virtual etc

15 Indicar o conjunto de dados subjacente para o parque imobiliaacuterio nacioshynal

Quadro 1

Edifiacutecios de referecircncia - edifiacutecios existentes (renovaccedilatildeo profunda)

Edifiacutecios existentes Geometria

do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de jashynelas na enshyvolvente do edifiacutecio e de janelas sem

exposiccedilatildeo ao sol

Aacuterea de pashyvimento (m 2 ) em conforshy

midade com a regulamenshytaccedilatildeo nacioshy

nal

Descriccedilatildeo do edifiacutecio ( 2 )

Descriccedilatildeo da tecnologia de construshyccedilatildeo correnshy

te ( 3 )

Desempenho energeacutetico

meacutedio kWhm 2

(antes do inshyvestimento)

Requisitos aplicaacuteveis

aos composhynentes

(valor cashyracteriacutestico)

1) Edifiacutecios unifamiliashyres e suas subcategoshyrias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartashymentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escrishytoacuterios e suas subcateshygorias

4) Outras categorias de edifiacutecios natildeo-residenshyciais

( 1 ) SV orientaccedilatildeo aacuterea das fachadas NWSE ( 2 ) Materiais de construccedilatildeo estanquidade caracteriacutestica ao ar (qualitativa) padrotildees de utilizaccedilatildeo (se pertinente) idade (se pertinente) ( 3 ) Sistemas teacutecnicos dos edifiacutecios coeficientes de transmissatildeo teacutermica (U) dos componentes dos edifiacutecios janelas mdash aacuterea coeficiente

U factor solar g sombreamento sistemas passivos etc

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 17

Quadro 2

Edifiacutecios de referecircncia ndash edifiacutecios novos

Edifiacutecios novos Geometria do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de janelas na envolshy

vente do edifiacutecio e de janelas sem exposiccedilatildeo

ao sol

Aacuterea de pavishymento (m 2 ) em conformidade com a regulashymentaccedilatildeo nashy

cional

Desempenho energeacutetico cashy

racteriacutestico kWhm 2

Requisitos aplicaacuteshyveis aos composhy

nentes

1) Edifiacutecios unifamiliares e suas subcategorias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escritoacuterios e suas subcategorias

4) Outras categorias de edishyfiacutecios natildeo-residenciais

( 1 ) SV aacuterea das fachadas NWSE Nota A orientaccedilatildeo do edifiacutecio pode constituir por si proacutepria uma medida de eficiecircncia energeacutetica no caso dos edifiacutecios novos

Quadro 3

Exemplo de quadro sinteacutetico de notificaccedilatildeo de dados relevantes em mateacuteria de desempenho energeacutetico

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Caacutelculo Meacutetodo e instrushymento(s)

Descriccedilatildeo sucinta do meacutetodo de caacutelculo adoshytado (pex referecircncia agrave norma EN ISO 13790) comentaacuterios sobre o(s) instrumento(s) de caacutelculo utilizado(s)

Fatores de conshyversatildeo da energia

primaacuteria

Fatores de conversatildeo energia fornecida-energia primaacuteria (por vetor de energia) utilizados no caacutelculo

Condiccedilotildees climaacuteticas

Localizaccedilatildeo Nome da localidade com indicaccedilatildeo da latitude e da longitude

Graus-dia de aquecimento HDD A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 15927-6 especificando o periacuteodo de caacutelshyculo Graus-dia de arrefecimento CDD

Fonte de dados climaacuteticos Apresentar referecircncias dos dados climaacuteticos utilizados no caacutelculo

Descriccedilatildeo do terreno Pex zona rural suburbana ou urbana Referir se foi ou natildeo tida em conta a presenccedila de edifiacutecios vizinhos

Geometria do edifiacutecio

Comprimento times largura times altura m times m times m Em relaccedilatildeo ao volume de ar aquecidocondishycionado (EN 13790) tomando por laquocomprishymentoraquo a dimensatildeo horizontal da fachada orientada a sul

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 18

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 4: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

limitada no periacuteodo de caacutelculo uma vez que este uacuteltimo eacute detershyminado essencialmente pelo ciclo de renovaccedilatildeo de um edifiacutecio periacuteodo apoacutes o qual o edifiacutecio eacute alvo de uma renovaccedilatildeo profunda

(11) Os caacutelculos e projeccedilotildees de custos com um nuacutemero elevado de pressupostos e incertezas nomeadamente a evoluccedilatildeo temporal do preccedilo da energia satildeo geralmente acompanhados de uma anaacutelise de sensibilidade destinada a avaliar a solidez dos paracircmetros- -chave utilizados Para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidashyde a anaacutelise de sensibilidade deve abranger pelo menos a evoshyluccedilatildeo do preccedilo da energia e a taxa de desconto idealmente deve abranger tambeacutem a evoluccedilatildeo futura dos preccedilos das tecnologias a utilizar na revisatildeo dos caacutelculos

(12) O quadro metodoloacutegico comparativo deve permitir que os Estashydos-Membros comparem os resultados dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade com os requisitos miacutenimos de eficiecircncia energeacuteshytica em vigor e utilizem o resultado da comparaccedilatildeo para assegurar o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho enershygeacutetico de forma a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade Os Estados-Membros devem tambeacutem ponderar o estabelecimento de requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico a um niacutevel otimizado em termos de rentabilidade para as categorias de edishyfiacutecios relativamente agraves quais natildeo existem ainda tais requisitos

(13) A metodologia de otimizaccedilatildeo da rentabilidade eacute tecnologicamente neutra e natildeo favorece qualquer soluccedilatildeo tecnoloacutegica relativamente a outra Assegura a concorrecircncia entre medidas conjuntos e vashyriantes durante a vida uacutetil de um edifiacutecio ou de um componente de edifiacutecio

(14) Os resultados dos caacutelculos bem com os dados e os pressupostos utilizados devem ser comunicados agrave Comissatildeo nos termos do artigo 5 o n o 2 da Diretiva 201031UE Estas comunicaccedilotildees devem permitir agrave Comissatildeo avaliar e comunicar os progressos efetuados pelos Estados-Membros para alcanccedilar os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacuteshytico

(15) Para limitar os encargos administrativos dos Estados-Membros deve ser-lhes facultada a possibilidade de reduzirem o nuacutemero de caacutelculos definindo para isso edifiacutecios de referecircncia representashytivos de mais de uma categoria de edifiacutecios sem prejuiacutezo da obrigaccedilatildeo dos Estados-Membros ao abrigo da Diretiva 201031UE de estabelecerem requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico para certas categorias de edifiacutecios

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO

Artigo 1 o

Objeto e acircmbito

Em conformidade com o artigo 5 o o anexo I e o anexo III da Diretiva 201031UE o presente regulamento estabelece o quadro metodoloacutegico comparativo a utilizar pelos Estados-Membros para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacuteshytico dos edifiacutecios novos e existentes bem como dos componentes de edifiacutecios

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 4

O quadro de metodologia especifica as regras para a comparaccedilatildeo de medidas de eficiecircncia energeacutetica de medidas que recorrem a fontes de energia renovaacuteveis e de conjuntos e variantes dessas medidas com base no desempenho energeacutetico primaacuterio e no custo atribuiacutedo agrave sua impleshymentaccedilatildeo Estabelece tambeacutem a forma de aplicar essas regras aos edishyfiacutecios de referecircncia selecionados com o objetivo de definir niacuteveis oacutetishymos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico

Artigo 2 o

Definiccedilotildees

Para aleacutem das definiccedilotildees que constam do artigo 2 o da Diretiva 201031UE e tendo em conta que os caacutelculos a niacutevel macroeconoacutemico devem excluir taxas e encargos entende-se por

(1) Custo global soma do valor atual dos custos iniciais de investishymento dos custos de exploraccedilatildeo e dos custos de substituiccedilatildeo (relativamente ao ano inicial) bem como dos custos de eliminashyccedilatildeo se pertinente Para o caacutelculo a niacutevel macroeconoacutemico introshyduz-se uma categoria de custos adicional (custos decorrentes das emissotildees de gases com efeito de estufa)

(2) Custos de investimento inicial todos os custos suportados ateacute ao momento em que o edifiacutecio ou componente de edifiacutecio eacute entregue ao cliente pronto a usar Incluem o projeto a compra dos comshyponentes do edifiacutecio as ligaccedilotildees aos fornecedores as instalaccedilotildees e as vistorias

(3) Custos de energia custos anuais e despesas fixas e de ponta inerentes agrave energia incluindo impostos nacionais

(4) Custos de exploraccedilatildeo todos os custos ligados agrave exploraccedilatildeo do edifiacutecio incluindo custos de seguros anuais consumos e outros encargos fixos e impostos

(5) Custos de manutenccedilatildeo custos anuais decorrentes de medidas de conservaccedilatildeo e restauro da qualidade desejada do edifiacutecio ou comshyponente de edifiacutecio Incluem os custos anuais incorridos com insshypeccedilotildees limpezas ajustamentos reparaccedilotildees e produtos consumiacuteshyveis

(6) Custos de utilizaccedilatildeo custos anuais de manutenccedilatildeo custos de exploraccedilatildeo e custos de energia

(7) Custos de eliminaccedilatildeo custos de demoliccedilatildeo no final da vida uacutetil de um edifiacutecio ou componente de edifiacutecio que incluem a demoliccedilatildeo a remoccedilatildeo de componentes do edifiacutecio que natildeo tenham chegado ao fim da sua vida uacutetil o transporte e a reciclagem

(8) Custos anuais soma dos custos de utilizaccedilatildeo e dos custos perioacuteshydicos ou dos custos de substituiccedilatildeo pagos num determinado ano

(9) Custos de substituiccedilatildeo investimentos para a substituiccedilatildeo de um componente de edifiacutecio atendendo ao ciclo de vida econoacutemico estimado no periacuteodo de caacutelculo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 5

(10) Custos decorrentes das emissotildees de gases com efeito de estufa valor monetaacuterio dos danos ambientais causados pelas emissotildees de CO 2 decorrentes do consumo de energia nos edifiacutecios

(11) Edifiacutecio de referecircncia edifiacutecio de referecircncia hipoteacutetico ou real representativo da geometria tiacutepica e dos sistemas do desempenho energeacutetico tiacutepico da envolvente e dos sistemas dos edifiacutecios da funcionalidade e da estrutura de custos caracteriacutesticas do Estado- -Membro em causa e representativo das condiccedilotildees climaacuteticas e da localizaccedilatildeo geograacutefica

(12) Taxa de desconto taxa especiacutefica para a comparaccedilatildeo do valor do dinheiro expresso em termos reais em momentos diferentes

(13) Fator de desconto fator multiplicativo utilizado para converter o fluxo de caixa num determinado momento no seu equivalente inicial Eacute derivado da taxa de desconto

(14) Ano de iniacutecio ano em que se baseia um caacutelculo e com iniacutecio no qual eacute determinado o periacuteodo de caacutelculo

(15) Periacuteodo de caacutelculo periacuteodo utilizado para o caacutelculo sendo geralshymente expresso em anos

(16) Valor residual de um edifiacutecio soma dos valores residuais do edifiacutecio e dos seus componentes no final do periacuteodo de caacutelculo

(17) Evoluccedilatildeo do preccedilo evoluccedilatildeo temporal do preccedilo da energia dos produtos dos sistemas dos edifiacutecios dos serviccedilos da matildeo-de-obra da manutenccedilatildeo e de outros custos pode ser diferente da taxa de inflaccedilatildeo

(18) Medida de eficiecircncia energeacutetica alteraccedilatildeo efetuada a um edifiacutecio que resulte numa reduccedilatildeo das necessidades de energia primaacuteria do mesmo

(19) Conjunto de medidas conjunto de medidas de eficiecircncia energeacuteshytica eou de medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis aplicadas a um edifiacutecio de referecircncia

(20) Variante Resultado global e descriccedilatildeo de uma seacuterie completa de medidasconjuntos de medidas aplicadas a um edifiacutecio que pode ser constituiacuteda por uma combinaccedilatildeo de medidas respeitantes agrave envolvente do edifiacutecio teacutecnicas passivas medidas respeitantes aos sistemas do edifiacutecio eou medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis

(21) Subcategorias de edifiacutecios categorias de tipos de edifiacutecios mais caracteriacutesticos em termos de dimensatildeo idade materiais de consshytruccedilatildeo padrotildees de utilizaccedilatildeo zona climaacutetica ou outros criteacuterios que os tipos definidos no anexo I ponto 5 da Diretiva 201031UE Os edifiacutecios de referecircncia satildeo geralmente definidos em relaccedilatildeo a essas subcategorias

(22) Energia fornecida energia expressa por vetor de energia forneshycida ao sistema teacutecnico do edifiacutecio atraveacutes da fronteira deste para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventishylaccedilatildeo aacutegua quente para consumo domeacutestico iluminaccedilatildeo e outros equipamentos) ou a produccedilatildeo de eletricidade

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 6

(23) Energia para aquecimento e arrefecimento calor a fornecer ou a extrair a um espaccedilo condicionado com o objetivo de manter as condiccedilotildees de temperatura pretendidas num determinado periacuteodo

(24) Energia exportada energia expressa por vetor de energia forneshycida pelo sistema teacutecnico do edifiacutecio atraveacutes da fronteira deste e utilizada no exterior da mesma

(25) Espaccedilo condicionado espaccedilo no qual certos paracircmetros ambienshytais nomeadamente a temperatura e a humidade satildeo regulados por meios teacutecnicos como o aquecimento o arrefecimento etc

(26) Energia de fontes renovaacuteveis energia de fontes renovaacuteveis natildeo- -foacutesseis nomeadamente eoacutelica solar aeroteacutermica geoteacutermica hishydroteacutermica e oceacircnica hidroeleacutetrica de biomassa de gases de aterros de gases de estaccedilotildees de tratamento de aacuteguas residuais e de biogaacutes

Artigo 3 o

Quadro metodoloacutegico comparativo

1 Para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico para os edifiacutecios e componentes de edifiacutecios os Estados-Membros devem aplicar o quadro metodoloacutegico comparativo que consta do anexo I O quadro prevecirc o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade nas perspetivas macroeconoacutemica e financeira deixando aos Estados-Membros a incumbecircncia de determinar qual desshytes modos de caacutelculo produziraacute o padratildeo de referecircncia nacional relatishyvamente ao qual seratildeo avaliados os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico nacionais

2 Para a realizaccedilatildeo dos caacutelculos os Estados-Membros devem

a) Tomar como ano de iniacutecio do caacutelculo o ano em que este eacute efetuado

b) Utilizar o periacuteodo de caacutelculo previsto no anexo I

c) Utilizar as categorias de custos previstas no anexo I

d) Utilizar como valores miacutenimos vinculativos para a determinaccedilatildeo dos custos do carbono os preccedilos previstos do carbono no RCLE que constam do anexo II

3 Os Estados-Membros devem complementar o quadro metodoloacuteshygico comparativo atraveacutes do estabelecimento dos seguintes paracircmetros para efeitos de caacutelculo

a) Ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio eou componente de edifiacutecio

b) Taxa de desconto

c) Custos relativos aos vetores de energia aos produtos aos sistemas agrave manutenccedilatildeo aos custos de exploraccedilatildeo e aos custos de matildeo-de-obra

d) Fatores de energia primaacuteria

e) Evoluccedilatildeo do preccedilo da energia prevista para todos os vetores de energia tendo em conta as informaccedilotildees do anexo II

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 7

4 Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e a adoccedilatildeo de niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico relativamente agraves categorias de edifiacutecios para as quais natildeo existem ainda requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico

5 Os Estados-Membros devem efetuar uma anaacutelise para determinar a sensibilidade dos resultados dos caacutelculos a alteraccedilotildees dos paracircmetros utilizados essa anaacutelise deve abranger pelo menos o impacto de difeshyrentes evoluccedilotildees do preccedilo da energia e das taxas de desconto calculadas de acordo com as perspetivas macroeconoacutemica e financeira bem como se possiacutevel outros paracircmetros que se preveja apresentem um impacto significativo nos resultados dos caacutelculos como a evoluccedilatildeo dos preccedilos dos produtos natildeo energeacuteticos

Artigo 4 o

Comparaccedilatildeo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade calculados com os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

1 Apoacutes calcularem os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade numa persshypetiva macroeconoacutemica e financeira os Estados-Membros devem decishydir qual dos valores se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional comushynicando essa decisatildeo agrave Comissatildeo no contexto do relatoacuterio referido no artigo 6 o

Os Estados-Membros devem comparar o resultado do caacutelculo escolhido como padratildeo de referecircncia nacional referido no artigo 3 o com os requisitos de desempenho energeacutetico em vigor para a categoria de edishyfiacutecios pertinente

Os Estados-Membros devem utilizar o resultado dessa comparaccedilatildeo para garantir o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho enershygeacutetico com vista a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade conformes com o artigo 4 o n o 1 da Diretiva 201031UE Recomenda-se vivashymente aos Estados-Membros que condicionem os incentivos fiscais e financeiros ao cumprimento do resultado do caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade do mesmo edifiacutecio de referecircncia

2 Os Estados-Membros que tenham definido edifiacutecios de referecircncia de forma que o resultado do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade seja aplicaacutevel a vaacuterias categorias de edifiacutecios podem utilizar este resultado para assegurar o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico com vista a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade para todas as categorias de edifiacutecios pertinentes

Artigo 5 o

Revisatildeo dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

1 Os Estados-Membros devem rever os seus caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade em tempo uacutetil tendo em vista a revisatildeo dos seus requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico exigida pelo artigo 4 o n o 1 da Diretiva 201031UE Neste contexto deve rever-se e caso seja necessaacuterio atualizar-se nomeadamente a evoluccedilatildeo dos preccedilos dos dados utilizados em termos de custos

2 Os resultados da revisatildeo devem ser transmitidos agrave Comissatildeo no contexto do relatoacuterio previsto no artigo 6 o

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 8

Artigo 6 o

Relatoacuterio

1 Os Estados-Membros devem apresentar agrave Comissatildeo um relatoacuterio com todos os dados e pressupostos utilizados para os caacutelculos bem como os resultados destes O relatoacuterio deve incluir os fatores de conshyversatildeo de energia primaacuteria aplicados os resultados dos caacutelculos aos niacuteveis macroeconoacutemico e financeiro a anaacutelise de sensibilidade referida no artigo 3 o n o 5 e a evoluccedilatildeo prevista do preccedilo da energia e do carbono

2 Se o resultado da comparaccedilatildeo a que se refere o artigo 4 o mostrar que os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor satildeo significativamente menos eficientes que os niacuteveis oacutetimos de rentabilishydade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico o relatoacuterio deve incluir uma justificaccedilatildeo dessa diferenccedila Se esta natildeo puder ser justifishycada o relatoacuterio deve ser acompanhado de um plano que defina accedilotildees adequadas para reduzir a diferenccedila para niacuteveis natildeo significativos ateacute agrave revisatildeo seguinte Neste contexto o niacutevel significativamente menos efishyciente em termos de eficiecircncia energeacutetica dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor eacute a diferenccedila entre a meacutedia de todos os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor e a meacutedia dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade em funccedilatildeo do caacutelculo utilizado como padratildeo de referecircncia nacional de todos os edifiacutecios e tipos de edifiacutecios de referecircncia utilizados

3 Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III

Artigo 7 o

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 O presente regulamento entra em vigor no vigeacutesimo dia seguinte ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia

2 Eacute aplicaacutevel a partir de 9 de janeiro de 2013 aos edifiacutecios ocupados por autoridades puacuteblicas e a partir de 9 de julho de 2013 aos restantes edifiacutecios exceto no que diz respeito ao artigo 6 o n o 1 que entra em vigor em 30 de junho de 2012 em conformidade com o artigo 5 o n o 2 segundo paraacutegrafo da Diretiva 201031UE (Diretiva EPBD)

O presente regulamento eacute obrigatoacuterio em todos os seus elementos e diretamente aplicaacutevel em todos os Estados-Membros

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 9

ANEXO I

Quadro metodoloacutegico de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

1 DEFINICcedilAtildeO DOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) Os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as seshyguintes categorias de edifiacutecios

1) Edifiacutecios unifamiliares

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares

3) Edifiacutecios para escritoacuterios

(2) Aleacutem dos edifiacutecios para escritoacuterios os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as outras categorias de edifiacutecios natildeo-resishydenciais constantes do anexo I ponto 5 aliacuteneas d) a i) da Diretiva 201031UE para os quais existem requisitos de desempenho energeacutetico especiacuteficos

(3) Se no relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado-Membro puder demonstrar que uma definiccedilatildeo de edifiacutecio de referecircncia eacute aplicaacutevel a mais de uma categoria de edifiacutecios pode reduzir o nuacutemero de edifiacutecios de referecircncia utilizados e consequentemente o nuacutemero de caacutelculos Os Estados-Membros devem justificar esta opccedilatildeo com base numa anaacutelise que mostre que o edifiacutecio de referecircncia utilizado para abranger vaacuterias categorias de edifiacutecios eacute representativo do parque imobiliaacuterio existente para todas as categorias abrangidas

(4) Deve definir-se pelo menos um edifiacutecio de referecircncia para cada cateshygoria de edifiacutecios no caso dos edifiacutecios novos e pelo menos dois edifiacutecios de referecircncia no caso dos edifiacutecios existentes objeto de renoshyvaccedilatildeo profunda Os edifiacutecios de referecircncia podem ser definidos com base em subcategorias de edifiacutecios (diferenciados por dimensotildees idade estrutura de custos materiais de construccedilatildeo padrotildees de utilizaccedilatildeo ou zonas climaacuteticas por exemplo) que tenham em conta as caracteriacutesticas do parque imobiliaacuterio nacional Os edifiacutecios de referecircncia e as suas caracteriacutesticas devem corresponder agrave estrutura dos requisitos de desemshypenho energeacutetico em vigor ou previstos

(5) Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III para comunicar agrave Comissatildeo os paracircmetros tidos em conta para a definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia Os dados relativos ao parque imobiliaacuterio nacional utilizados para o estabelecimento dos edifiacutecios de referecircncia devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Deve justificar-se nomeadashymente a escolha das caracteriacutesticas subjacentes agrave definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia

(6) No caso dos edifiacutecios existentes (residenciais ou natildeo) os Estados-Memshybros devem aplicar pelo menos uma medidaconjunto de medidasvashyriante representativa da renovaccedilatildeo necessaacuteria agrave manutenccedilatildeo do edifiacutecio ou da componente do edifiacutecio (excluindo medidas de desempenho enershygeacutetico complementares que excedam as exigecircncias legais)

(7) No caso dos edifiacutecios novos (residenciais ou natildeo) os requisitos miacutenishymos de desempenho energeacutetico atualmente em vigor constituem a conshydiccedilatildeo de base a respeitar

(8) Os Estados-Membros devem calcular niacuteveis oacutetimos de rentabilidade tambeacutem para os requisitos miacutenimos de desempenho dos componentes de edifiacutecios instalados em edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios No estabelecimento de requisitos aplicaacuteveis a componentes instalados em edifiacutecios existentes os requisishytos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade devem na medida do possiacutevel ter em conta a interaccedilatildeo desse componente com a totalidade do edifiacutecio de referecircncia e com outros componentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 10

(9) Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e o estabelecimento de requisitos otimizados ao niacutevel dos sistemas teacutecnicos especiacuteficos dos edifiacutecios no caso dos edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios natildeo apenas no respeitante ao aqueshycimento ao arrefecimento agrave aacutegua quente ao ar condicionado e agrave venshytilaccedilatildeo (ou a uma combinaccedilatildeo destes) mas tambeacutem aos sistemas de iluminaccedilatildeo para os edifiacutecios natildeo-residenciais

2 IDENTIFICACcedilAtildeO DE MEDIDAS DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE MEDIDAS BASEADAS EM FONTES DE ENERGIA RENOVAacuteVEIS EOU DE CONJUNTOS DE MEDIDAS E DE VARIANTES PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) As medidas de eficiecircncia energeacutetica para os edifiacutecios novos e existentes satildeo definidas em relaccedilatildeo a todos os paracircmetros utilizados para o caacutelculo que tecircm um impacto direto ou indireto no desempenho energeacutetico do edifiacutecio incluindo em relaccedilatildeo aos sistemas alternativos de alta eficiecircnshycia como os sistemas urbanos de fornecimento de energia e agraves restantes alternativas enumeradas no artigo 6 o da Diretiva 201031UE

(2) As medidas podem ser vinculadas a conjuntos de medidas ou variantes Caso certas medidas natildeo sejam adequadas ao contexto local econoacutemico ou climaacutetico os Estados-Membros devem indicaacute-lo no relatoacuterio que apresentarem agrave Comissatildeo nos termos do artigo 6 o

(3) Os Estados-Membros devem tambeacutem identificar medidasconjuntos de medidasvariantes que utilizem energias renovaacuteveis tanto para os edishyfiacutecios novos como para os existentes As obrigaccedilotildees vinculativas estashybelecidas nas disposiccedilotildees nacionais de transposiccedilatildeo do artigo 13 o da Diretiva 200928CE do Parlamento Europeu e do Conselho ( 1 ) devem ser consideradas uma medidaconjunto de medidasvariante a aplicar no Estado-Membro em questatildeo

(4) As medidasconjuntos de medidasvariantes de eficiecircncia energeacutetica deshyfinidas para o caacutelculo dos requisitos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade incluiratildeo medidas necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico atualmente aplicaacuteveis Se necessaacuterio incluishyratildeo tambeacutem medidasconjuntos de medidasvariantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos dos sistemas nacionais de apoio Os Estashydos-Membros devem tambeacutem incluir medidasconjuntos de medidasvashyriantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desemshypenho energeacutetico para edifiacutecios com consumo de energia quase nulo no respeitante aos edifiacutecios novos e tambeacutem eventualmente os edifiacutecios existentes de acordo com a definiccedilatildeo constante do artigo 9 o da Direshytiva 201031UE

(5) Se no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado- -Membro puder demonstrar mediante a apresentaccedilatildeo de anaacutelises de custo anteriores que certas medidasconjuntos de medidasvariantes se afastam dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade pode excluiacute-las do caacutelculo Essas medidasconjuntos de medidasvariantes devem contudo ser reashynalisadas na proacutexima revisatildeo dos caacutelculos

(6) As medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis selecionadas bem como os seus conjuntos e varianshytes devem ser compatiacuteveis com os requisitos baacutesicos aplicaacuteveis agraves obras de construccedilatildeo que constam do anexo I do Regulamento (UE) n o 3052011 por Estado-Membro Devem tambeacutem ser compatiacuteveis com os niacuteveis de qualidade do ar e de conforto no interior dos edifiacutecios constantes da norma CEN 15251 relativa agrave qualidade do ar no interior dos edifiacutecios ou de normas nacionais equivalentes Caso as medidas produzam niacuteveis de conforto diferentes os caacutelculos devem traduzir esse facto

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DECORshyRENTES DA APLICACcedilAtildeO DAS MEDIDAS E CONJUNTOS DE MEDIshyDAS AOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) O desempenho energeacutetico eacute calculado em conformidade com o quadro geral comum previsto no anexo I da Diretiva 201031UE

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 11

( 1 ) JO L 140 de 562009 p 16

(2) Os Estados-Membros devem determinar o desempenho energeacutetico das medidasconjuntos de medidasvariantes atraveacutes do caacutelculo relativashymente agrave aacuterea de pavimento definida a niacutevel nacional das necessidades de energia para aquecimento e arrefecimento Seguidamente calcula-se a energia fornecida para fins de aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico e sistemas de iluminaccedilatildeo

(3) Agrave energia produzida no local devem ser deduzidas as necessidades de energia primaacuteria e a energia fornecida

(4) Os Estados-Membros devem calcular as necessidades de energia primaacuteshyria por recurso aos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria estabeleshycidos a niacutevel nacional a comunicar agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o

(5) Os Estados-Membros devem utilizar

a) As normas CEN pertinentes para o caacutelculo do desempenho energeacuteshytico ou

b) Um meacutetodo nacional de caacutelculo equivalente que deveraacute ser conshyforme com o artigo 2 o n o 4 e o anexo I da Diretiva 201031UE

(6) Para efeitos do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade os resultados do desempenho energeacutetico devem ser expressos em metros quadrados de aacuterea uacutetil de pavimento de um edifiacutecio de referecircncia e referir-se ao consumo de energia primaacuteria

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL EXPRESSO EM VALOR LIacuteQUIDO ATUALIZADO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

41 Categorias de custos

Os Estados-Membros devem definir e descrever as seguintes categorias de custos especiacuteficas a utilizar

a) Custos iniciais de investimento

b) Custos de utilizaccedilatildeo Incluem os custos decorrentes da substituiccedilatildeo peshyrioacutedica de componentes dos edifiacutecios podendo tambeacutem incluir se pershytinente as receitas decorrentes da energia produzida que os Estados- -Membros podem utilizar no caacutelculo financeiro

c) Custos de energia Devem refletir o custo global da energia incluindo preccedilo tarifas de capacidade e tarifas de rede

d) Custos de eliminaccedilatildeo se pertinente

Para o caacutelculo a niacutevel macroeconoacutemico os Estados-Membros devem ainda estabelecer a seguinte categoria de custos

e) Custos das emissotildees de gases com efeito de estufa Estes custos devem refletir os custos de exploraccedilatildeo quantificados e monetarizados deduzishydos do CO 2 decorrente das emissotildees de gases com efeito de estufa expressas em toneladas de equivalente de CO 2 ao longo do periacuteodo de caacutelculo

42 Princiacutepios gerais para o caacutelculo dos custos

(1) Ao projetarem a evoluccedilatildeo do custo da energia os Estados-Membros podem utilizar as previsotildees que constam do anexo II no respeitante ao petroacuteleo ao gaacutes natural ao carvatildeo e agrave eletricidade comeccedilando pelos preccedilos absolutos meacutedios da energia (expressos em euros) dessas fontes no ano de realizaccedilatildeo dos caacutelculos

Os Estados-Membros devem tambeacutem elaborar previsotildees nacionais de evoluccedilatildeo dos preccedilos da energia relativamente a outros vetores de enershygia utilizados de forma significativa no seu contexto regionallocal e se pertinente tambeacutem em relaccedilatildeo agraves tarifas de ponta Devem comunicar agrave Comissatildeo as tendecircncias previstas dos preccedilos bem como as quotas atuais dos diversos vetores de energia na utilizaccedilatildeo de energia nos edifiacutecios

(2) O caacutelculo dos custos pode abranger o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos em custos diversos dos custos de energia a substituiccedilatildeo de componentes dos edifiacutecios no periacuteodo de caacutelculo e quando pertinente os custos de eliminaccedilatildeo Na revisatildeo e atualizaccedilatildeo dos caacutelculos teve ter- -se em conta a evoluccedilatildeo dos preccedilos devida nomeadamente agrave inovaccedilatildeo e agrave adaptaccedilatildeo das tecnologias

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 12

(3) Os dados relativos aos custos das categorias a) a d) devem basear-se no mercado e ser coerentes em termos geograacuteficos e temporais Os custos devem ser expressos em custos reais ignorando a inflaccedilatildeo Devem ser avaliados a niacutevel nacional

(4) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante podem omitir-se os seguintes paracircmetros

a) Custos que sejam idecircnticos para todas as medidasconjuntos de meshydidasvariantes analisadas

b) Custos ligados a componentes dos edifiacutecios que natildeo tecircm influecircncia no desempenho energeacutetico dos mesmos

Todos os restantes custos devem ser integralmente tidos em conta no caacutelculo dos custos globais

(5) O valor residual eacute determinado por depreciaccedilatildeo linear do investimento inicial ou do custo de substituiccedilatildeo de um determinado componente de um edifiacutecio ateacute ao final do periacuteodo de caacutelculo em relaccedilatildeo ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo O tempo de depreciaccedilatildeo eacute determinado pelo ciclo de vida econoacutemico de um edifiacutecio ou componente de edifiacutecio Os valores residuais dos componentes de edifiacutecios podem ter de ser corrigidos para ter em conta o custo da sua remoccedilatildeo do edifiacutecio no final do ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(6) Os custos de eliminaccedilatildeo se pertinente devem ser descontados podendo ser subtraiacutedos ao valor final Pode ser necessaacuterio referi-los numa prishymeira fase ao ciclo de vida econoacutemico no final do periacuteodo de caacutelculo e numa segunda fase ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo

(7) No final do periacuteodo de caacutelculo os custos de eliminaccedilatildeo (se pertinente) do valor residual das partes e componentes de edifiacutecios satildeo tidos em conta para determinar os custos finais no ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(8) Os Estados-Membros devem utilizar um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos para os edifiacutecios residenciais e puacuteblicos e um periacuteodo de caacutelculo de 20 anos para os edifiacutecios comerciais e natildeo-residenciais

(9) Os Estados-Membros satildeo incentivados a utilizar o anexo A da norma EN 15459 relativa aos paracircmetros econoacutemicos dos componentes de edifiacutecios para a definiccedilatildeo dos ciclos de vida econoacutemicos estimados dos componentes de edifiacutecios em causa Se forem estabelecidos para os componentes de edifiacutecios outros ciclos de vida econoacutemicos estimashydos estes devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Os Estados-Membros devem definir a niacutevel nacional o ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio

43 Caacutelculo financeiro dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo financeiro os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente incluindo os impostos aplicaacuteveis nomeashydamente IVA e encargos De preferecircncia o caacutelculo deve tambeacutem incluir as subvenccedilotildees vigentes para as vaacuterias medidasconjuntos de medidas variantes embora os Estados-Membros possam fazer uma opccedilatildeo divershysa caso em que deveratildeo garantir natildeo apenas a exclusatildeo das subvenccedilotildees e dos regimes de apoio agraves tecnologias mas tambeacutem de quaisquer subshyvenccedilotildees para os preccedilos da energia

(2) Os custos globais respeitantes aos edifiacutecios e seus componentes satildeo calculados pela soma dos vaacuterios tipos de custos aos quais se deve aplicar a taxa de desconto atraveacutes de um fator de desconto para que sejam expressos em termos do valor no ano inicial acrescidos do valor residual descontado por recurso agrave foacutermula

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 13

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORN Uuml R d ethiTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

τ Periacuteodo de caacutelculo

C g (τ) Custo global (relativo ao ano inicial τ 0 ) no periacuteodo de caacutelculo

C I Custos de investimento inicial para a medida ou conjunto de medidas j

C aI (j) Custo anual no ano i para a medida ou conjunto de medidas j

V fτ (j) Valor residual da medida ou conjunto de medidas j no final do periacuteodo de caacutelculo (em relaccedilatildeo ao ano inicial τ 0 )

R d (i) Fator de desconto para o ano i com base na taxa de desconto r a calcular do seguinte modo

R d ethpTHORN frac14 A

l l thorn r=100

p

Sendo p o nuacutemero de anos a partir do periacuteodo inicial e r a taxa de desconto real

(3) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto a utilizar no caacutelculo financeiro apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibilidade com pelo menos duas taxas diferentes da sua escolha

44 Caacutelculo macroeconoacutemico dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo macroeconoacutemico os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente excluindo todos os impostos aplicaacuteveis IVA encargos e subvenccedilotildees

(2) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante ao niacutevel macroeconoacutemico aleacutem das categorias de custos enushymeradas no ponto 41 deve incluir-se uma nova categoria (custo das emissotildees de gases com efeito de estufa) sendo a metodologia de caacutelshyculo dos custos ajustada expressa em termos globais pela foacutermula

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORNR d ethiTHORN thorn C ci ethjTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

C cI (j) Custo do carbono para a medida ou conjunto de medidas j durante o ano i

(3) Os Estados-Membros devem calcular o custo cumulado do carbono das medidasconjuntos de medidasvariantes no periacuteodo de caacutelculo multiplishycando a soma das emissotildees anuais de gases com efeito de estufa pelos preccedilos previstos por tonelada de equivalente de CO 2 das licenccedilas de emissatildeo de gases com efeito de estufa emitidas em cada ano utilizando como valores miacutenimos vinculativos por tonelada de CO 2 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR aleacutem desta data de acordo com os cenaacuterios de preccedilos do carbono no RCLE atualmente previstos pela Comissatildeo (determinados em termos reais e a preccedilos constantes de 2008 e que importa adaptar agraves datas de caacutelculo e agrave metodologia escoshylhida) Devem utilizar-se cenaacuterios atualizados sempre que seja efetuado um reexame dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

(4) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto utilizar no caacutelculo macroeconoacutemico apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibishylidade com pelo menos duas taxas diferentes uma dessas taxas exshypressa em termos reais deve ser de 3

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 14

5 ANAacuteLISE DE SENSIBILIDADE DOS PARAcircMETROS UTILIZADOS INCLUINDO OS PRECcedilOS DA ENERGIA

O objetivo da anaacutelise de sensibilidade consiste em identificar os paracircmetros mais importantes de um caacutelculo de otimizaccedilatildeo de rentabilidade Os Estados- -Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade da taxa de desconto utilizando pelo menos duas taxas expressas em termos reais para o caacutelshyculo macroeconoacutemico e duas taxas para o caacutelculo financeiro Uma das taxas de desconto a utilizar na anaacutelise de sensibilidade do caacutelculo macroeconoacuteshymico deve ser de 3 expressa em termos reais Os Estados-Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade dos cenaacuterios de evoluccedilatildeo do preccedilo da energia para todos os vetores de energia utilizados de forma significativa nos edifiacutecios no contexto nacional Recomenda-se que a anaacuteshylise de sensibilidade seja alargada a outros dados sensiacuteveis a utilizar

6 OBTENCcedilAtildeO DE UM NIacuteVEL OacuteTIMO DE RENTABILIDADE DOS CUSshyTOS DE DESEMPENHO ENERGEacuteTICO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) Para cada edifiacutecio de referecircncia os Estados-Membros devem comparar os custos globais obtidos para vaacuterias medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis (e conjuntosvarianshytes dessas medidas)

(2) Caso os caacutelculos de otimizaccedilatildeo dos custos forneccedilam os mesmos custos globais para diferentes niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica incentivam-se os Estados-Membros a utilizar requisitos que resultem num menor conshysumo de energia primaacuteria como base para a comparaccedilatildeo com os requishysitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

(3) Quando for tomada a decisatildeo de qual dos caacutelculos (macroeconoacutemico ou financeiro) se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional devem determishynar-se as meacutedias dos niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade da eficiecircncia energeacutetica calculados para todos os edifiacutecios de referecircncia utilizados no seu conjunto para comparaccedilatildeo com as meacutedias dos requisitos de efishyciecircncia energeacutetica em vigor para os edifiacutecios de referecircncia em causa Pode assim determinar-se a diferenccedila entre os requisitos de eficiecircncia energeacutetica em vigor e os niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade calcushylados

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 15

ANEXO II

Informaccedilotildees sobre a evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos da energia a longo prazo

Nos seus caacutelculos os Estados-Membros devem ter em conta as tendecircncias estishymadas de evoluccedilatildeo do custo dos combustiacuteveis e da eletricidade fornecidos pela Comissatildeo Europeia e atualizados C1 de dois em dois anos Estas atualishyzaccedilotildees estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo Web httpeceuropaeuenergy observatorytrends_2030index_enhtm

Ateacute existirem projeccedilotildees a mais longo prazo as referidas tendecircncias podem ser extrapoladas para aleacutem de 2030

Informaccedilotildees relativas agraves evoluccedilatildeo prevista do preccedilo do carbono a longo prazo

Nos seus caacutelculos macroeconoacutemicos os Estados-Membros devem utilizar como valores miacutenimos vinculativos os preccedilos do carbono no RCLE previstos no ceshynaacuterio de referecircncia da Comissatildeo ateacute 2050 que pressupotildee a aplicaccedilatildeo da legislashyccedilatildeo existente com exclusatildeo da descarbonizaccedilatildeo (primeira linha do quadro infra) De acordo com as projeccedilotildees atuais os preccedilos a ter em conta por tonelada determinados em termos reais e a preccedilos constantes em 2008 satildeo 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR apoacutes esta data a adaptar agraves datas de caacutelculo e agraves metodologias escolhidas (ver quadro infra) De cada vez que se procede a uma revisatildeo dos caacutelculos dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade devem utilizar-se em conta os preccedilos do carbono decorrentes dos cenaacuterios atualizados fornecidos pela Comissatildeo

Evoluccedilatildeo do preccedilo do carbono 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Referecircncia (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

165 20 36 50 52 51 50

Tecn efet (accedilatildeo global preccedilos baixos dos combustiacuteveis foacutesshyseis)

25 38 60 64 78 115 190

Tecn efet (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

25 34 51 53 64 92 147

Fonte anexo 7 ponto 10 do documento httpeur-lexeuropaeuLexUriServLexUriServdouri=SEC20110288FINENPDF

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 16

ANEXO III

Modelo de notificaccedilatildeo que os Estados-Membros podem utilizar para comunicaccedilatildeo agrave Comissatildeo ao abrigo do artigo 5 o n o 2 da Diretiva

201031UE e do artigo 6 o do presente regulamento

1 EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

11 Descrever os edifiacutecios de referecircncia para todas as categorias de edifiacutecios e os motivos pelos quais satildeo representativos do parque imobiliaacuterio utishylizando o quadro 1 (edifiacutecios existentes) e o quadro 2 (edifiacutecios novos) Podem apresentar-se informaccedilotildees complementares no anexo

12 Apresentar a definiccedilatildeo de aacuterea de pavimento de referecircncia utilizada no Estado-Membro e a respetiva forma de caacutelculo

13 Enumerar os criteacuterios de seleccedilatildeo utilizados para definir cada edifiacutecio de referecircncia novo e existente (por exemplo anaacutelise estatiacutestica baseada na utilizaccedilatildeo na idade na geometria na zona climaacutetica na estrutura de custos nos materiais de construccedilatildeo etc) ponderando tambeacutem as condishyccedilotildees climaacuteticas no interior e no exterior bem como a localizaccedilatildeo geoshygraacutefica

14 Indicar se o edifiacutecio de referecircncia eacute um exemplo um edifiacutecio virtual etc

15 Indicar o conjunto de dados subjacente para o parque imobiliaacuterio nacioshynal

Quadro 1

Edifiacutecios de referecircncia - edifiacutecios existentes (renovaccedilatildeo profunda)

Edifiacutecios existentes Geometria

do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de jashynelas na enshyvolvente do edifiacutecio e de janelas sem

exposiccedilatildeo ao sol

Aacuterea de pashyvimento (m 2 ) em conforshy

midade com a regulamenshytaccedilatildeo nacioshy

nal

Descriccedilatildeo do edifiacutecio ( 2 )

Descriccedilatildeo da tecnologia de construshyccedilatildeo correnshy

te ( 3 )

Desempenho energeacutetico

meacutedio kWhm 2

(antes do inshyvestimento)

Requisitos aplicaacuteveis

aos composhynentes

(valor cashyracteriacutestico)

1) Edifiacutecios unifamiliashyres e suas subcategoshyrias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartashymentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escrishytoacuterios e suas subcateshygorias

4) Outras categorias de edifiacutecios natildeo-residenshyciais

( 1 ) SV orientaccedilatildeo aacuterea das fachadas NWSE ( 2 ) Materiais de construccedilatildeo estanquidade caracteriacutestica ao ar (qualitativa) padrotildees de utilizaccedilatildeo (se pertinente) idade (se pertinente) ( 3 ) Sistemas teacutecnicos dos edifiacutecios coeficientes de transmissatildeo teacutermica (U) dos componentes dos edifiacutecios janelas mdash aacuterea coeficiente

U factor solar g sombreamento sistemas passivos etc

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 17

Quadro 2

Edifiacutecios de referecircncia ndash edifiacutecios novos

Edifiacutecios novos Geometria do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de janelas na envolshy

vente do edifiacutecio e de janelas sem exposiccedilatildeo

ao sol

Aacuterea de pavishymento (m 2 ) em conformidade com a regulashymentaccedilatildeo nashy

cional

Desempenho energeacutetico cashy

racteriacutestico kWhm 2

Requisitos aplicaacuteshyveis aos composhy

nentes

1) Edifiacutecios unifamiliares e suas subcategorias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escritoacuterios e suas subcategorias

4) Outras categorias de edishyfiacutecios natildeo-residenciais

( 1 ) SV aacuterea das fachadas NWSE Nota A orientaccedilatildeo do edifiacutecio pode constituir por si proacutepria uma medida de eficiecircncia energeacutetica no caso dos edifiacutecios novos

Quadro 3

Exemplo de quadro sinteacutetico de notificaccedilatildeo de dados relevantes em mateacuteria de desempenho energeacutetico

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Caacutelculo Meacutetodo e instrushymento(s)

Descriccedilatildeo sucinta do meacutetodo de caacutelculo adoshytado (pex referecircncia agrave norma EN ISO 13790) comentaacuterios sobre o(s) instrumento(s) de caacutelculo utilizado(s)

Fatores de conshyversatildeo da energia

primaacuteria

Fatores de conversatildeo energia fornecida-energia primaacuteria (por vetor de energia) utilizados no caacutelculo

Condiccedilotildees climaacuteticas

Localizaccedilatildeo Nome da localidade com indicaccedilatildeo da latitude e da longitude

Graus-dia de aquecimento HDD A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 15927-6 especificando o periacuteodo de caacutelshyculo Graus-dia de arrefecimento CDD

Fonte de dados climaacuteticos Apresentar referecircncias dos dados climaacuteticos utilizados no caacutelculo

Descriccedilatildeo do terreno Pex zona rural suburbana ou urbana Referir se foi ou natildeo tida em conta a presenccedila de edifiacutecios vizinhos

Geometria do edifiacutecio

Comprimento times largura times altura m times m times m Em relaccedilatildeo ao volume de ar aquecidocondishycionado (EN 13790) tomando por laquocomprishymentoraquo a dimensatildeo horizontal da fachada orientada a sul

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 18

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 5: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

O quadro de metodologia especifica as regras para a comparaccedilatildeo de medidas de eficiecircncia energeacutetica de medidas que recorrem a fontes de energia renovaacuteveis e de conjuntos e variantes dessas medidas com base no desempenho energeacutetico primaacuterio e no custo atribuiacutedo agrave sua impleshymentaccedilatildeo Estabelece tambeacutem a forma de aplicar essas regras aos edishyfiacutecios de referecircncia selecionados com o objetivo de definir niacuteveis oacutetishymos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico

Artigo 2 o

Definiccedilotildees

Para aleacutem das definiccedilotildees que constam do artigo 2 o da Diretiva 201031UE e tendo em conta que os caacutelculos a niacutevel macroeconoacutemico devem excluir taxas e encargos entende-se por

(1) Custo global soma do valor atual dos custos iniciais de investishymento dos custos de exploraccedilatildeo e dos custos de substituiccedilatildeo (relativamente ao ano inicial) bem como dos custos de eliminashyccedilatildeo se pertinente Para o caacutelculo a niacutevel macroeconoacutemico introshyduz-se uma categoria de custos adicional (custos decorrentes das emissotildees de gases com efeito de estufa)

(2) Custos de investimento inicial todos os custos suportados ateacute ao momento em que o edifiacutecio ou componente de edifiacutecio eacute entregue ao cliente pronto a usar Incluem o projeto a compra dos comshyponentes do edifiacutecio as ligaccedilotildees aos fornecedores as instalaccedilotildees e as vistorias

(3) Custos de energia custos anuais e despesas fixas e de ponta inerentes agrave energia incluindo impostos nacionais

(4) Custos de exploraccedilatildeo todos os custos ligados agrave exploraccedilatildeo do edifiacutecio incluindo custos de seguros anuais consumos e outros encargos fixos e impostos

(5) Custos de manutenccedilatildeo custos anuais decorrentes de medidas de conservaccedilatildeo e restauro da qualidade desejada do edifiacutecio ou comshyponente de edifiacutecio Incluem os custos anuais incorridos com insshypeccedilotildees limpezas ajustamentos reparaccedilotildees e produtos consumiacuteshyveis

(6) Custos de utilizaccedilatildeo custos anuais de manutenccedilatildeo custos de exploraccedilatildeo e custos de energia

(7) Custos de eliminaccedilatildeo custos de demoliccedilatildeo no final da vida uacutetil de um edifiacutecio ou componente de edifiacutecio que incluem a demoliccedilatildeo a remoccedilatildeo de componentes do edifiacutecio que natildeo tenham chegado ao fim da sua vida uacutetil o transporte e a reciclagem

(8) Custos anuais soma dos custos de utilizaccedilatildeo e dos custos perioacuteshydicos ou dos custos de substituiccedilatildeo pagos num determinado ano

(9) Custos de substituiccedilatildeo investimentos para a substituiccedilatildeo de um componente de edifiacutecio atendendo ao ciclo de vida econoacutemico estimado no periacuteodo de caacutelculo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 5

(10) Custos decorrentes das emissotildees de gases com efeito de estufa valor monetaacuterio dos danos ambientais causados pelas emissotildees de CO 2 decorrentes do consumo de energia nos edifiacutecios

(11) Edifiacutecio de referecircncia edifiacutecio de referecircncia hipoteacutetico ou real representativo da geometria tiacutepica e dos sistemas do desempenho energeacutetico tiacutepico da envolvente e dos sistemas dos edifiacutecios da funcionalidade e da estrutura de custos caracteriacutesticas do Estado- -Membro em causa e representativo das condiccedilotildees climaacuteticas e da localizaccedilatildeo geograacutefica

(12) Taxa de desconto taxa especiacutefica para a comparaccedilatildeo do valor do dinheiro expresso em termos reais em momentos diferentes

(13) Fator de desconto fator multiplicativo utilizado para converter o fluxo de caixa num determinado momento no seu equivalente inicial Eacute derivado da taxa de desconto

(14) Ano de iniacutecio ano em que se baseia um caacutelculo e com iniacutecio no qual eacute determinado o periacuteodo de caacutelculo

(15) Periacuteodo de caacutelculo periacuteodo utilizado para o caacutelculo sendo geralshymente expresso em anos

(16) Valor residual de um edifiacutecio soma dos valores residuais do edifiacutecio e dos seus componentes no final do periacuteodo de caacutelculo

(17) Evoluccedilatildeo do preccedilo evoluccedilatildeo temporal do preccedilo da energia dos produtos dos sistemas dos edifiacutecios dos serviccedilos da matildeo-de-obra da manutenccedilatildeo e de outros custos pode ser diferente da taxa de inflaccedilatildeo

(18) Medida de eficiecircncia energeacutetica alteraccedilatildeo efetuada a um edifiacutecio que resulte numa reduccedilatildeo das necessidades de energia primaacuteria do mesmo

(19) Conjunto de medidas conjunto de medidas de eficiecircncia energeacuteshytica eou de medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis aplicadas a um edifiacutecio de referecircncia

(20) Variante Resultado global e descriccedilatildeo de uma seacuterie completa de medidasconjuntos de medidas aplicadas a um edifiacutecio que pode ser constituiacuteda por uma combinaccedilatildeo de medidas respeitantes agrave envolvente do edifiacutecio teacutecnicas passivas medidas respeitantes aos sistemas do edifiacutecio eou medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis

(21) Subcategorias de edifiacutecios categorias de tipos de edifiacutecios mais caracteriacutesticos em termos de dimensatildeo idade materiais de consshytruccedilatildeo padrotildees de utilizaccedilatildeo zona climaacutetica ou outros criteacuterios que os tipos definidos no anexo I ponto 5 da Diretiva 201031UE Os edifiacutecios de referecircncia satildeo geralmente definidos em relaccedilatildeo a essas subcategorias

(22) Energia fornecida energia expressa por vetor de energia forneshycida ao sistema teacutecnico do edifiacutecio atraveacutes da fronteira deste para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventishylaccedilatildeo aacutegua quente para consumo domeacutestico iluminaccedilatildeo e outros equipamentos) ou a produccedilatildeo de eletricidade

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 6

(23) Energia para aquecimento e arrefecimento calor a fornecer ou a extrair a um espaccedilo condicionado com o objetivo de manter as condiccedilotildees de temperatura pretendidas num determinado periacuteodo

(24) Energia exportada energia expressa por vetor de energia forneshycida pelo sistema teacutecnico do edifiacutecio atraveacutes da fronteira deste e utilizada no exterior da mesma

(25) Espaccedilo condicionado espaccedilo no qual certos paracircmetros ambienshytais nomeadamente a temperatura e a humidade satildeo regulados por meios teacutecnicos como o aquecimento o arrefecimento etc

(26) Energia de fontes renovaacuteveis energia de fontes renovaacuteveis natildeo- -foacutesseis nomeadamente eoacutelica solar aeroteacutermica geoteacutermica hishydroteacutermica e oceacircnica hidroeleacutetrica de biomassa de gases de aterros de gases de estaccedilotildees de tratamento de aacuteguas residuais e de biogaacutes

Artigo 3 o

Quadro metodoloacutegico comparativo

1 Para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico para os edifiacutecios e componentes de edifiacutecios os Estados-Membros devem aplicar o quadro metodoloacutegico comparativo que consta do anexo I O quadro prevecirc o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade nas perspetivas macroeconoacutemica e financeira deixando aos Estados-Membros a incumbecircncia de determinar qual desshytes modos de caacutelculo produziraacute o padratildeo de referecircncia nacional relatishyvamente ao qual seratildeo avaliados os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico nacionais

2 Para a realizaccedilatildeo dos caacutelculos os Estados-Membros devem

a) Tomar como ano de iniacutecio do caacutelculo o ano em que este eacute efetuado

b) Utilizar o periacuteodo de caacutelculo previsto no anexo I

c) Utilizar as categorias de custos previstas no anexo I

d) Utilizar como valores miacutenimos vinculativos para a determinaccedilatildeo dos custos do carbono os preccedilos previstos do carbono no RCLE que constam do anexo II

3 Os Estados-Membros devem complementar o quadro metodoloacuteshygico comparativo atraveacutes do estabelecimento dos seguintes paracircmetros para efeitos de caacutelculo

a) Ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio eou componente de edifiacutecio

b) Taxa de desconto

c) Custos relativos aos vetores de energia aos produtos aos sistemas agrave manutenccedilatildeo aos custos de exploraccedilatildeo e aos custos de matildeo-de-obra

d) Fatores de energia primaacuteria

e) Evoluccedilatildeo do preccedilo da energia prevista para todos os vetores de energia tendo em conta as informaccedilotildees do anexo II

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 7

4 Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e a adoccedilatildeo de niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico relativamente agraves categorias de edifiacutecios para as quais natildeo existem ainda requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico

5 Os Estados-Membros devem efetuar uma anaacutelise para determinar a sensibilidade dos resultados dos caacutelculos a alteraccedilotildees dos paracircmetros utilizados essa anaacutelise deve abranger pelo menos o impacto de difeshyrentes evoluccedilotildees do preccedilo da energia e das taxas de desconto calculadas de acordo com as perspetivas macroeconoacutemica e financeira bem como se possiacutevel outros paracircmetros que se preveja apresentem um impacto significativo nos resultados dos caacutelculos como a evoluccedilatildeo dos preccedilos dos produtos natildeo energeacuteticos

Artigo 4 o

Comparaccedilatildeo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade calculados com os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

1 Apoacutes calcularem os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade numa persshypetiva macroeconoacutemica e financeira os Estados-Membros devem decishydir qual dos valores se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional comushynicando essa decisatildeo agrave Comissatildeo no contexto do relatoacuterio referido no artigo 6 o

Os Estados-Membros devem comparar o resultado do caacutelculo escolhido como padratildeo de referecircncia nacional referido no artigo 3 o com os requisitos de desempenho energeacutetico em vigor para a categoria de edishyfiacutecios pertinente

Os Estados-Membros devem utilizar o resultado dessa comparaccedilatildeo para garantir o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho enershygeacutetico com vista a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade conformes com o artigo 4 o n o 1 da Diretiva 201031UE Recomenda-se vivashymente aos Estados-Membros que condicionem os incentivos fiscais e financeiros ao cumprimento do resultado do caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade do mesmo edifiacutecio de referecircncia

2 Os Estados-Membros que tenham definido edifiacutecios de referecircncia de forma que o resultado do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade seja aplicaacutevel a vaacuterias categorias de edifiacutecios podem utilizar este resultado para assegurar o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico com vista a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade para todas as categorias de edifiacutecios pertinentes

Artigo 5 o

Revisatildeo dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

1 Os Estados-Membros devem rever os seus caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade em tempo uacutetil tendo em vista a revisatildeo dos seus requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico exigida pelo artigo 4 o n o 1 da Diretiva 201031UE Neste contexto deve rever-se e caso seja necessaacuterio atualizar-se nomeadamente a evoluccedilatildeo dos preccedilos dos dados utilizados em termos de custos

2 Os resultados da revisatildeo devem ser transmitidos agrave Comissatildeo no contexto do relatoacuterio previsto no artigo 6 o

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 8

Artigo 6 o

Relatoacuterio

1 Os Estados-Membros devem apresentar agrave Comissatildeo um relatoacuterio com todos os dados e pressupostos utilizados para os caacutelculos bem como os resultados destes O relatoacuterio deve incluir os fatores de conshyversatildeo de energia primaacuteria aplicados os resultados dos caacutelculos aos niacuteveis macroeconoacutemico e financeiro a anaacutelise de sensibilidade referida no artigo 3 o n o 5 e a evoluccedilatildeo prevista do preccedilo da energia e do carbono

2 Se o resultado da comparaccedilatildeo a que se refere o artigo 4 o mostrar que os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor satildeo significativamente menos eficientes que os niacuteveis oacutetimos de rentabilishydade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico o relatoacuterio deve incluir uma justificaccedilatildeo dessa diferenccedila Se esta natildeo puder ser justifishycada o relatoacuterio deve ser acompanhado de um plano que defina accedilotildees adequadas para reduzir a diferenccedila para niacuteveis natildeo significativos ateacute agrave revisatildeo seguinte Neste contexto o niacutevel significativamente menos efishyciente em termos de eficiecircncia energeacutetica dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor eacute a diferenccedila entre a meacutedia de todos os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor e a meacutedia dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade em funccedilatildeo do caacutelculo utilizado como padratildeo de referecircncia nacional de todos os edifiacutecios e tipos de edifiacutecios de referecircncia utilizados

3 Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III

Artigo 7 o

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 O presente regulamento entra em vigor no vigeacutesimo dia seguinte ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia

2 Eacute aplicaacutevel a partir de 9 de janeiro de 2013 aos edifiacutecios ocupados por autoridades puacuteblicas e a partir de 9 de julho de 2013 aos restantes edifiacutecios exceto no que diz respeito ao artigo 6 o n o 1 que entra em vigor em 30 de junho de 2012 em conformidade com o artigo 5 o n o 2 segundo paraacutegrafo da Diretiva 201031UE (Diretiva EPBD)

O presente regulamento eacute obrigatoacuterio em todos os seus elementos e diretamente aplicaacutevel em todos os Estados-Membros

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 9

ANEXO I

Quadro metodoloacutegico de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

1 DEFINICcedilAtildeO DOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) Os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as seshyguintes categorias de edifiacutecios

1) Edifiacutecios unifamiliares

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares

3) Edifiacutecios para escritoacuterios

(2) Aleacutem dos edifiacutecios para escritoacuterios os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as outras categorias de edifiacutecios natildeo-resishydenciais constantes do anexo I ponto 5 aliacuteneas d) a i) da Diretiva 201031UE para os quais existem requisitos de desempenho energeacutetico especiacuteficos

(3) Se no relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado-Membro puder demonstrar que uma definiccedilatildeo de edifiacutecio de referecircncia eacute aplicaacutevel a mais de uma categoria de edifiacutecios pode reduzir o nuacutemero de edifiacutecios de referecircncia utilizados e consequentemente o nuacutemero de caacutelculos Os Estados-Membros devem justificar esta opccedilatildeo com base numa anaacutelise que mostre que o edifiacutecio de referecircncia utilizado para abranger vaacuterias categorias de edifiacutecios eacute representativo do parque imobiliaacuterio existente para todas as categorias abrangidas

(4) Deve definir-se pelo menos um edifiacutecio de referecircncia para cada cateshygoria de edifiacutecios no caso dos edifiacutecios novos e pelo menos dois edifiacutecios de referecircncia no caso dos edifiacutecios existentes objeto de renoshyvaccedilatildeo profunda Os edifiacutecios de referecircncia podem ser definidos com base em subcategorias de edifiacutecios (diferenciados por dimensotildees idade estrutura de custos materiais de construccedilatildeo padrotildees de utilizaccedilatildeo ou zonas climaacuteticas por exemplo) que tenham em conta as caracteriacutesticas do parque imobiliaacuterio nacional Os edifiacutecios de referecircncia e as suas caracteriacutesticas devem corresponder agrave estrutura dos requisitos de desemshypenho energeacutetico em vigor ou previstos

(5) Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III para comunicar agrave Comissatildeo os paracircmetros tidos em conta para a definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia Os dados relativos ao parque imobiliaacuterio nacional utilizados para o estabelecimento dos edifiacutecios de referecircncia devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Deve justificar-se nomeadashymente a escolha das caracteriacutesticas subjacentes agrave definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia

(6) No caso dos edifiacutecios existentes (residenciais ou natildeo) os Estados-Memshybros devem aplicar pelo menos uma medidaconjunto de medidasvashyriante representativa da renovaccedilatildeo necessaacuteria agrave manutenccedilatildeo do edifiacutecio ou da componente do edifiacutecio (excluindo medidas de desempenho enershygeacutetico complementares que excedam as exigecircncias legais)

(7) No caso dos edifiacutecios novos (residenciais ou natildeo) os requisitos miacutenishymos de desempenho energeacutetico atualmente em vigor constituem a conshydiccedilatildeo de base a respeitar

(8) Os Estados-Membros devem calcular niacuteveis oacutetimos de rentabilidade tambeacutem para os requisitos miacutenimos de desempenho dos componentes de edifiacutecios instalados em edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios No estabelecimento de requisitos aplicaacuteveis a componentes instalados em edifiacutecios existentes os requisishytos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade devem na medida do possiacutevel ter em conta a interaccedilatildeo desse componente com a totalidade do edifiacutecio de referecircncia e com outros componentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 10

(9) Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e o estabelecimento de requisitos otimizados ao niacutevel dos sistemas teacutecnicos especiacuteficos dos edifiacutecios no caso dos edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios natildeo apenas no respeitante ao aqueshycimento ao arrefecimento agrave aacutegua quente ao ar condicionado e agrave venshytilaccedilatildeo (ou a uma combinaccedilatildeo destes) mas tambeacutem aos sistemas de iluminaccedilatildeo para os edifiacutecios natildeo-residenciais

2 IDENTIFICACcedilAtildeO DE MEDIDAS DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE MEDIDAS BASEADAS EM FONTES DE ENERGIA RENOVAacuteVEIS EOU DE CONJUNTOS DE MEDIDAS E DE VARIANTES PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) As medidas de eficiecircncia energeacutetica para os edifiacutecios novos e existentes satildeo definidas em relaccedilatildeo a todos os paracircmetros utilizados para o caacutelculo que tecircm um impacto direto ou indireto no desempenho energeacutetico do edifiacutecio incluindo em relaccedilatildeo aos sistemas alternativos de alta eficiecircnshycia como os sistemas urbanos de fornecimento de energia e agraves restantes alternativas enumeradas no artigo 6 o da Diretiva 201031UE

(2) As medidas podem ser vinculadas a conjuntos de medidas ou variantes Caso certas medidas natildeo sejam adequadas ao contexto local econoacutemico ou climaacutetico os Estados-Membros devem indicaacute-lo no relatoacuterio que apresentarem agrave Comissatildeo nos termos do artigo 6 o

(3) Os Estados-Membros devem tambeacutem identificar medidasconjuntos de medidasvariantes que utilizem energias renovaacuteveis tanto para os edishyfiacutecios novos como para os existentes As obrigaccedilotildees vinculativas estashybelecidas nas disposiccedilotildees nacionais de transposiccedilatildeo do artigo 13 o da Diretiva 200928CE do Parlamento Europeu e do Conselho ( 1 ) devem ser consideradas uma medidaconjunto de medidasvariante a aplicar no Estado-Membro em questatildeo

(4) As medidasconjuntos de medidasvariantes de eficiecircncia energeacutetica deshyfinidas para o caacutelculo dos requisitos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade incluiratildeo medidas necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico atualmente aplicaacuteveis Se necessaacuterio incluishyratildeo tambeacutem medidasconjuntos de medidasvariantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos dos sistemas nacionais de apoio Os Estashydos-Membros devem tambeacutem incluir medidasconjuntos de medidasvashyriantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desemshypenho energeacutetico para edifiacutecios com consumo de energia quase nulo no respeitante aos edifiacutecios novos e tambeacutem eventualmente os edifiacutecios existentes de acordo com a definiccedilatildeo constante do artigo 9 o da Direshytiva 201031UE

(5) Se no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado- -Membro puder demonstrar mediante a apresentaccedilatildeo de anaacutelises de custo anteriores que certas medidasconjuntos de medidasvariantes se afastam dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade pode excluiacute-las do caacutelculo Essas medidasconjuntos de medidasvariantes devem contudo ser reashynalisadas na proacutexima revisatildeo dos caacutelculos

(6) As medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis selecionadas bem como os seus conjuntos e varianshytes devem ser compatiacuteveis com os requisitos baacutesicos aplicaacuteveis agraves obras de construccedilatildeo que constam do anexo I do Regulamento (UE) n o 3052011 por Estado-Membro Devem tambeacutem ser compatiacuteveis com os niacuteveis de qualidade do ar e de conforto no interior dos edifiacutecios constantes da norma CEN 15251 relativa agrave qualidade do ar no interior dos edifiacutecios ou de normas nacionais equivalentes Caso as medidas produzam niacuteveis de conforto diferentes os caacutelculos devem traduzir esse facto

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DECORshyRENTES DA APLICACcedilAtildeO DAS MEDIDAS E CONJUNTOS DE MEDIshyDAS AOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) O desempenho energeacutetico eacute calculado em conformidade com o quadro geral comum previsto no anexo I da Diretiva 201031UE

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 11

( 1 ) JO L 140 de 562009 p 16

(2) Os Estados-Membros devem determinar o desempenho energeacutetico das medidasconjuntos de medidasvariantes atraveacutes do caacutelculo relativashymente agrave aacuterea de pavimento definida a niacutevel nacional das necessidades de energia para aquecimento e arrefecimento Seguidamente calcula-se a energia fornecida para fins de aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico e sistemas de iluminaccedilatildeo

(3) Agrave energia produzida no local devem ser deduzidas as necessidades de energia primaacuteria e a energia fornecida

(4) Os Estados-Membros devem calcular as necessidades de energia primaacuteshyria por recurso aos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria estabeleshycidos a niacutevel nacional a comunicar agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o

(5) Os Estados-Membros devem utilizar

a) As normas CEN pertinentes para o caacutelculo do desempenho energeacuteshytico ou

b) Um meacutetodo nacional de caacutelculo equivalente que deveraacute ser conshyforme com o artigo 2 o n o 4 e o anexo I da Diretiva 201031UE

(6) Para efeitos do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade os resultados do desempenho energeacutetico devem ser expressos em metros quadrados de aacuterea uacutetil de pavimento de um edifiacutecio de referecircncia e referir-se ao consumo de energia primaacuteria

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL EXPRESSO EM VALOR LIacuteQUIDO ATUALIZADO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

41 Categorias de custos

Os Estados-Membros devem definir e descrever as seguintes categorias de custos especiacuteficas a utilizar

a) Custos iniciais de investimento

b) Custos de utilizaccedilatildeo Incluem os custos decorrentes da substituiccedilatildeo peshyrioacutedica de componentes dos edifiacutecios podendo tambeacutem incluir se pershytinente as receitas decorrentes da energia produzida que os Estados- -Membros podem utilizar no caacutelculo financeiro

c) Custos de energia Devem refletir o custo global da energia incluindo preccedilo tarifas de capacidade e tarifas de rede

d) Custos de eliminaccedilatildeo se pertinente

Para o caacutelculo a niacutevel macroeconoacutemico os Estados-Membros devem ainda estabelecer a seguinte categoria de custos

e) Custos das emissotildees de gases com efeito de estufa Estes custos devem refletir os custos de exploraccedilatildeo quantificados e monetarizados deduzishydos do CO 2 decorrente das emissotildees de gases com efeito de estufa expressas em toneladas de equivalente de CO 2 ao longo do periacuteodo de caacutelculo

42 Princiacutepios gerais para o caacutelculo dos custos

(1) Ao projetarem a evoluccedilatildeo do custo da energia os Estados-Membros podem utilizar as previsotildees que constam do anexo II no respeitante ao petroacuteleo ao gaacutes natural ao carvatildeo e agrave eletricidade comeccedilando pelos preccedilos absolutos meacutedios da energia (expressos em euros) dessas fontes no ano de realizaccedilatildeo dos caacutelculos

Os Estados-Membros devem tambeacutem elaborar previsotildees nacionais de evoluccedilatildeo dos preccedilos da energia relativamente a outros vetores de enershygia utilizados de forma significativa no seu contexto regionallocal e se pertinente tambeacutem em relaccedilatildeo agraves tarifas de ponta Devem comunicar agrave Comissatildeo as tendecircncias previstas dos preccedilos bem como as quotas atuais dos diversos vetores de energia na utilizaccedilatildeo de energia nos edifiacutecios

(2) O caacutelculo dos custos pode abranger o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos em custos diversos dos custos de energia a substituiccedilatildeo de componentes dos edifiacutecios no periacuteodo de caacutelculo e quando pertinente os custos de eliminaccedilatildeo Na revisatildeo e atualizaccedilatildeo dos caacutelculos teve ter- -se em conta a evoluccedilatildeo dos preccedilos devida nomeadamente agrave inovaccedilatildeo e agrave adaptaccedilatildeo das tecnologias

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 12

(3) Os dados relativos aos custos das categorias a) a d) devem basear-se no mercado e ser coerentes em termos geograacuteficos e temporais Os custos devem ser expressos em custos reais ignorando a inflaccedilatildeo Devem ser avaliados a niacutevel nacional

(4) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante podem omitir-se os seguintes paracircmetros

a) Custos que sejam idecircnticos para todas as medidasconjuntos de meshydidasvariantes analisadas

b) Custos ligados a componentes dos edifiacutecios que natildeo tecircm influecircncia no desempenho energeacutetico dos mesmos

Todos os restantes custos devem ser integralmente tidos em conta no caacutelculo dos custos globais

(5) O valor residual eacute determinado por depreciaccedilatildeo linear do investimento inicial ou do custo de substituiccedilatildeo de um determinado componente de um edifiacutecio ateacute ao final do periacuteodo de caacutelculo em relaccedilatildeo ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo O tempo de depreciaccedilatildeo eacute determinado pelo ciclo de vida econoacutemico de um edifiacutecio ou componente de edifiacutecio Os valores residuais dos componentes de edifiacutecios podem ter de ser corrigidos para ter em conta o custo da sua remoccedilatildeo do edifiacutecio no final do ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(6) Os custos de eliminaccedilatildeo se pertinente devem ser descontados podendo ser subtraiacutedos ao valor final Pode ser necessaacuterio referi-los numa prishymeira fase ao ciclo de vida econoacutemico no final do periacuteodo de caacutelculo e numa segunda fase ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo

(7) No final do periacuteodo de caacutelculo os custos de eliminaccedilatildeo (se pertinente) do valor residual das partes e componentes de edifiacutecios satildeo tidos em conta para determinar os custos finais no ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(8) Os Estados-Membros devem utilizar um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos para os edifiacutecios residenciais e puacuteblicos e um periacuteodo de caacutelculo de 20 anos para os edifiacutecios comerciais e natildeo-residenciais

(9) Os Estados-Membros satildeo incentivados a utilizar o anexo A da norma EN 15459 relativa aos paracircmetros econoacutemicos dos componentes de edifiacutecios para a definiccedilatildeo dos ciclos de vida econoacutemicos estimados dos componentes de edifiacutecios em causa Se forem estabelecidos para os componentes de edifiacutecios outros ciclos de vida econoacutemicos estimashydos estes devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Os Estados-Membros devem definir a niacutevel nacional o ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio

43 Caacutelculo financeiro dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo financeiro os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente incluindo os impostos aplicaacuteveis nomeashydamente IVA e encargos De preferecircncia o caacutelculo deve tambeacutem incluir as subvenccedilotildees vigentes para as vaacuterias medidasconjuntos de medidas variantes embora os Estados-Membros possam fazer uma opccedilatildeo divershysa caso em que deveratildeo garantir natildeo apenas a exclusatildeo das subvenccedilotildees e dos regimes de apoio agraves tecnologias mas tambeacutem de quaisquer subshyvenccedilotildees para os preccedilos da energia

(2) Os custos globais respeitantes aos edifiacutecios e seus componentes satildeo calculados pela soma dos vaacuterios tipos de custos aos quais se deve aplicar a taxa de desconto atraveacutes de um fator de desconto para que sejam expressos em termos do valor no ano inicial acrescidos do valor residual descontado por recurso agrave foacutermula

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 13

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORN Uuml R d ethiTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

τ Periacuteodo de caacutelculo

C g (τ) Custo global (relativo ao ano inicial τ 0 ) no periacuteodo de caacutelculo

C I Custos de investimento inicial para a medida ou conjunto de medidas j

C aI (j) Custo anual no ano i para a medida ou conjunto de medidas j

V fτ (j) Valor residual da medida ou conjunto de medidas j no final do periacuteodo de caacutelculo (em relaccedilatildeo ao ano inicial τ 0 )

R d (i) Fator de desconto para o ano i com base na taxa de desconto r a calcular do seguinte modo

R d ethpTHORN frac14 A

l l thorn r=100

p

Sendo p o nuacutemero de anos a partir do periacuteodo inicial e r a taxa de desconto real

(3) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto a utilizar no caacutelculo financeiro apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibilidade com pelo menos duas taxas diferentes da sua escolha

44 Caacutelculo macroeconoacutemico dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo macroeconoacutemico os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente excluindo todos os impostos aplicaacuteveis IVA encargos e subvenccedilotildees

(2) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante ao niacutevel macroeconoacutemico aleacutem das categorias de custos enushymeradas no ponto 41 deve incluir-se uma nova categoria (custo das emissotildees de gases com efeito de estufa) sendo a metodologia de caacutelshyculo dos custos ajustada expressa em termos globais pela foacutermula

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORNR d ethiTHORN thorn C ci ethjTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

C cI (j) Custo do carbono para a medida ou conjunto de medidas j durante o ano i

(3) Os Estados-Membros devem calcular o custo cumulado do carbono das medidasconjuntos de medidasvariantes no periacuteodo de caacutelculo multiplishycando a soma das emissotildees anuais de gases com efeito de estufa pelos preccedilos previstos por tonelada de equivalente de CO 2 das licenccedilas de emissatildeo de gases com efeito de estufa emitidas em cada ano utilizando como valores miacutenimos vinculativos por tonelada de CO 2 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR aleacutem desta data de acordo com os cenaacuterios de preccedilos do carbono no RCLE atualmente previstos pela Comissatildeo (determinados em termos reais e a preccedilos constantes de 2008 e que importa adaptar agraves datas de caacutelculo e agrave metodologia escoshylhida) Devem utilizar-se cenaacuterios atualizados sempre que seja efetuado um reexame dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

(4) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto utilizar no caacutelculo macroeconoacutemico apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibishylidade com pelo menos duas taxas diferentes uma dessas taxas exshypressa em termos reais deve ser de 3

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 14

5 ANAacuteLISE DE SENSIBILIDADE DOS PARAcircMETROS UTILIZADOS INCLUINDO OS PRECcedilOS DA ENERGIA

O objetivo da anaacutelise de sensibilidade consiste em identificar os paracircmetros mais importantes de um caacutelculo de otimizaccedilatildeo de rentabilidade Os Estados- -Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade da taxa de desconto utilizando pelo menos duas taxas expressas em termos reais para o caacutelshyculo macroeconoacutemico e duas taxas para o caacutelculo financeiro Uma das taxas de desconto a utilizar na anaacutelise de sensibilidade do caacutelculo macroeconoacuteshymico deve ser de 3 expressa em termos reais Os Estados-Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade dos cenaacuterios de evoluccedilatildeo do preccedilo da energia para todos os vetores de energia utilizados de forma significativa nos edifiacutecios no contexto nacional Recomenda-se que a anaacuteshylise de sensibilidade seja alargada a outros dados sensiacuteveis a utilizar

6 OBTENCcedilAtildeO DE UM NIacuteVEL OacuteTIMO DE RENTABILIDADE DOS CUSshyTOS DE DESEMPENHO ENERGEacuteTICO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) Para cada edifiacutecio de referecircncia os Estados-Membros devem comparar os custos globais obtidos para vaacuterias medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis (e conjuntosvarianshytes dessas medidas)

(2) Caso os caacutelculos de otimizaccedilatildeo dos custos forneccedilam os mesmos custos globais para diferentes niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica incentivam-se os Estados-Membros a utilizar requisitos que resultem num menor conshysumo de energia primaacuteria como base para a comparaccedilatildeo com os requishysitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

(3) Quando for tomada a decisatildeo de qual dos caacutelculos (macroeconoacutemico ou financeiro) se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional devem determishynar-se as meacutedias dos niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade da eficiecircncia energeacutetica calculados para todos os edifiacutecios de referecircncia utilizados no seu conjunto para comparaccedilatildeo com as meacutedias dos requisitos de efishyciecircncia energeacutetica em vigor para os edifiacutecios de referecircncia em causa Pode assim determinar-se a diferenccedila entre os requisitos de eficiecircncia energeacutetica em vigor e os niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade calcushylados

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 15

ANEXO II

Informaccedilotildees sobre a evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos da energia a longo prazo

Nos seus caacutelculos os Estados-Membros devem ter em conta as tendecircncias estishymadas de evoluccedilatildeo do custo dos combustiacuteveis e da eletricidade fornecidos pela Comissatildeo Europeia e atualizados C1 de dois em dois anos Estas atualishyzaccedilotildees estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo Web httpeceuropaeuenergy observatorytrends_2030index_enhtm

Ateacute existirem projeccedilotildees a mais longo prazo as referidas tendecircncias podem ser extrapoladas para aleacutem de 2030

Informaccedilotildees relativas agraves evoluccedilatildeo prevista do preccedilo do carbono a longo prazo

Nos seus caacutelculos macroeconoacutemicos os Estados-Membros devem utilizar como valores miacutenimos vinculativos os preccedilos do carbono no RCLE previstos no ceshynaacuterio de referecircncia da Comissatildeo ateacute 2050 que pressupotildee a aplicaccedilatildeo da legislashyccedilatildeo existente com exclusatildeo da descarbonizaccedilatildeo (primeira linha do quadro infra) De acordo com as projeccedilotildees atuais os preccedilos a ter em conta por tonelada determinados em termos reais e a preccedilos constantes em 2008 satildeo 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR apoacutes esta data a adaptar agraves datas de caacutelculo e agraves metodologias escolhidas (ver quadro infra) De cada vez que se procede a uma revisatildeo dos caacutelculos dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade devem utilizar-se em conta os preccedilos do carbono decorrentes dos cenaacuterios atualizados fornecidos pela Comissatildeo

Evoluccedilatildeo do preccedilo do carbono 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Referecircncia (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

165 20 36 50 52 51 50

Tecn efet (accedilatildeo global preccedilos baixos dos combustiacuteveis foacutesshyseis)

25 38 60 64 78 115 190

Tecn efet (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

25 34 51 53 64 92 147

Fonte anexo 7 ponto 10 do documento httpeur-lexeuropaeuLexUriServLexUriServdouri=SEC20110288FINENPDF

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 16

ANEXO III

Modelo de notificaccedilatildeo que os Estados-Membros podem utilizar para comunicaccedilatildeo agrave Comissatildeo ao abrigo do artigo 5 o n o 2 da Diretiva

201031UE e do artigo 6 o do presente regulamento

1 EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

11 Descrever os edifiacutecios de referecircncia para todas as categorias de edifiacutecios e os motivos pelos quais satildeo representativos do parque imobiliaacuterio utishylizando o quadro 1 (edifiacutecios existentes) e o quadro 2 (edifiacutecios novos) Podem apresentar-se informaccedilotildees complementares no anexo

12 Apresentar a definiccedilatildeo de aacuterea de pavimento de referecircncia utilizada no Estado-Membro e a respetiva forma de caacutelculo

13 Enumerar os criteacuterios de seleccedilatildeo utilizados para definir cada edifiacutecio de referecircncia novo e existente (por exemplo anaacutelise estatiacutestica baseada na utilizaccedilatildeo na idade na geometria na zona climaacutetica na estrutura de custos nos materiais de construccedilatildeo etc) ponderando tambeacutem as condishyccedilotildees climaacuteticas no interior e no exterior bem como a localizaccedilatildeo geoshygraacutefica

14 Indicar se o edifiacutecio de referecircncia eacute um exemplo um edifiacutecio virtual etc

15 Indicar o conjunto de dados subjacente para o parque imobiliaacuterio nacioshynal

Quadro 1

Edifiacutecios de referecircncia - edifiacutecios existentes (renovaccedilatildeo profunda)

Edifiacutecios existentes Geometria

do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de jashynelas na enshyvolvente do edifiacutecio e de janelas sem

exposiccedilatildeo ao sol

Aacuterea de pashyvimento (m 2 ) em conforshy

midade com a regulamenshytaccedilatildeo nacioshy

nal

Descriccedilatildeo do edifiacutecio ( 2 )

Descriccedilatildeo da tecnologia de construshyccedilatildeo correnshy

te ( 3 )

Desempenho energeacutetico

meacutedio kWhm 2

(antes do inshyvestimento)

Requisitos aplicaacuteveis

aos composhynentes

(valor cashyracteriacutestico)

1) Edifiacutecios unifamiliashyres e suas subcategoshyrias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartashymentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escrishytoacuterios e suas subcateshygorias

4) Outras categorias de edifiacutecios natildeo-residenshyciais

( 1 ) SV orientaccedilatildeo aacuterea das fachadas NWSE ( 2 ) Materiais de construccedilatildeo estanquidade caracteriacutestica ao ar (qualitativa) padrotildees de utilizaccedilatildeo (se pertinente) idade (se pertinente) ( 3 ) Sistemas teacutecnicos dos edifiacutecios coeficientes de transmissatildeo teacutermica (U) dos componentes dos edifiacutecios janelas mdash aacuterea coeficiente

U factor solar g sombreamento sistemas passivos etc

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 17

Quadro 2

Edifiacutecios de referecircncia ndash edifiacutecios novos

Edifiacutecios novos Geometria do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de janelas na envolshy

vente do edifiacutecio e de janelas sem exposiccedilatildeo

ao sol

Aacuterea de pavishymento (m 2 ) em conformidade com a regulashymentaccedilatildeo nashy

cional

Desempenho energeacutetico cashy

racteriacutestico kWhm 2

Requisitos aplicaacuteshyveis aos composhy

nentes

1) Edifiacutecios unifamiliares e suas subcategorias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escritoacuterios e suas subcategorias

4) Outras categorias de edishyfiacutecios natildeo-residenciais

( 1 ) SV aacuterea das fachadas NWSE Nota A orientaccedilatildeo do edifiacutecio pode constituir por si proacutepria uma medida de eficiecircncia energeacutetica no caso dos edifiacutecios novos

Quadro 3

Exemplo de quadro sinteacutetico de notificaccedilatildeo de dados relevantes em mateacuteria de desempenho energeacutetico

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Caacutelculo Meacutetodo e instrushymento(s)

Descriccedilatildeo sucinta do meacutetodo de caacutelculo adoshytado (pex referecircncia agrave norma EN ISO 13790) comentaacuterios sobre o(s) instrumento(s) de caacutelculo utilizado(s)

Fatores de conshyversatildeo da energia

primaacuteria

Fatores de conversatildeo energia fornecida-energia primaacuteria (por vetor de energia) utilizados no caacutelculo

Condiccedilotildees climaacuteticas

Localizaccedilatildeo Nome da localidade com indicaccedilatildeo da latitude e da longitude

Graus-dia de aquecimento HDD A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 15927-6 especificando o periacuteodo de caacutelshyculo Graus-dia de arrefecimento CDD

Fonte de dados climaacuteticos Apresentar referecircncias dos dados climaacuteticos utilizados no caacutelculo

Descriccedilatildeo do terreno Pex zona rural suburbana ou urbana Referir se foi ou natildeo tida em conta a presenccedila de edifiacutecios vizinhos

Geometria do edifiacutecio

Comprimento times largura times altura m times m times m Em relaccedilatildeo ao volume de ar aquecidocondishycionado (EN 13790) tomando por laquocomprishymentoraquo a dimensatildeo horizontal da fachada orientada a sul

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 18

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 6: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

(10) Custos decorrentes das emissotildees de gases com efeito de estufa valor monetaacuterio dos danos ambientais causados pelas emissotildees de CO 2 decorrentes do consumo de energia nos edifiacutecios

(11) Edifiacutecio de referecircncia edifiacutecio de referecircncia hipoteacutetico ou real representativo da geometria tiacutepica e dos sistemas do desempenho energeacutetico tiacutepico da envolvente e dos sistemas dos edifiacutecios da funcionalidade e da estrutura de custos caracteriacutesticas do Estado- -Membro em causa e representativo das condiccedilotildees climaacuteticas e da localizaccedilatildeo geograacutefica

(12) Taxa de desconto taxa especiacutefica para a comparaccedilatildeo do valor do dinheiro expresso em termos reais em momentos diferentes

(13) Fator de desconto fator multiplicativo utilizado para converter o fluxo de caixa num determinado momento no seu equivalente inicial Eacute derivado da taxa de desconto

(14) Ano de iniacutecio ano em que se baseia um caacutelculo e com iniacutecio no qual eacute determinado o periacuteodo de caacutelculo

(15) Periacuteodo de caacutelculo periacuteodo utilizado para o caacutelculo sendo geralshymente expresso em anos

(16) Valor residual de um edifiacutecio soma dos valores residuais do edifiacutecio e dos seus componentes no final do periacuteodo de caacutelculo

(17) Evoluccedilatildeo do preccedilo evoluccedilatildeo temporal do preccedilo da energia dos produtos dos sistemas dos edifiacutecios dos serviccedilos da matildeo-de-obra da manutenccedilatildeo e de outros custos pode ser diferente da taxa de inflaccedilatildeo

(18) Medida de eficiecircncia energeacutetica alteraccedilatildeo efetuada a um edifiacutecio que resulte numa reduccedilatildeo das necessidades de energia primaacuteria do mesmo

(19) Conjunto de medidas conjunto de medidas de eficiecircncia energeacuteshytica eou de medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis aplicadas a um edifiacutecio de referecircncia

(20) Variante Resultado global e descriccedilatildeo de uma seacuterie completa de medidasconjuntos de medidas aplicadas a um edifiacutecio que pode ser constituiacuteda por uma combinaccedilatildeo de medidas respeitantes agrave envolvente do edifiacutecio teacutecnicas passivas medidas respeitantes aos sistemas do edifiacutecio eou medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis

(21) Subcategorias de edifiacutecios categorias de tipos de edifiacutecios mais caracteriacutesticos em termos de dimensatildeo idade materiais de consshytruccedilatildeo padrotildees de utilizaccedilatildeo zona climaacutetica ou outros criteacuterios que os tipos definidos no anexo I ponto 5 da Diretiva 201031UE Os edifiacutecios de referecircncia satildeo geralmente definidos em relaccedilatildeo a essas subcategorias

(22) Energia fornecida energia expressa por vetor de energia forneshycida ao sistema teacutecnico do edifiacutecio atraveacutes da fronteira deste para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventishylaccedilatildeo aacutegua quente para consumo domeacutestico iluminaccedilatildeo e outros equipamentos) ou a produccedilatildeo de eletricidade

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 6

(23) Energia para aquecimento e arrefecimento calor a fornecer ou a extrair a um espaccedilo condicionado com o objetivo de manter as condiccedilotildees de temperatura pretendidas num determinado periacuteodo

(24) Energia exportada energia expressa por vetor de energia forneshycida pelo sistema teacutecnico do edifiacutecio atraveacutes da fronteira deste e utilizada no exterior da mesma

(25) Espaccedilo condicionado espaccedilo no qual certos paracircmetros ambienshytais nomeadamente a temperatura e a humidade satildeo regulados por meios teacutecnicos como o aquecimento o arrefecimento etc

(26) Energia de fontes renovaacuteveis energia de fontes renovaacuteveis natildeo- -foacutesseis nomeadamente eoacutelica solar aeroteacutermica geoteacutermica hishydroteacutermica e oceacircnica hidroeleacutetrica de biomassa de gases de aterros de gases de estaccedilotildees de tratamento de aacuteguas residuais e de biogaacutes

Artigo 3 o

Quadro metodoloacutegico comparativo

1 Para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico para os edifiacutecios e componentes de edifiacutecios os Estados-Membros devem aplicar o quadro metodoloacutegico comparativo que consta do anexo I O quadro prevecirc o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade nas perspetivas macroeconoacutemica e financeira deixando aos Estados-Membros a incumbecircncia de determinar qual desshytes modos de caacutelculo produziraacute o padratildeo de referecircncia nacional relatishyvamente ao qual seratildeo avaliados os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico nacionais

2 Para a realizaccedilatildeo dos caacutelculos os Estados-Membros devem

a) Tomar como ano de iniacutecio do caacutelculo o ano em que este eacute efetuado

b) Utilizar o periacuteodo de caacutelculo previsto no anexo I

c) Utilizar as categorias de custos previstas no anexo I

d) Utilizar como valores miacutenimos vinculativos para a determinaccedilatildeo dos custos do carbono os preccedilos previstos do carbono no RCLE que constam do anexo II

3 Os Estados-Membros devem complementar o quadro metodoloacuteshygico comparativo atraveacutes do estabelecimento dos seguintes paracircmetros para efeitos de caacutelculo

a) Ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio eou componente de edifiacutecio

b) Taxa de desconto

c) Custos relativos aos vetores de energia aos produtos aos sistemas agrave manutenccedilatildeo aos custos de exploraccedilatildeo e aos custos de matildeo-de-obra

d) Fatores de energia primaacuteria

e) Evoluccedilatildeo do preccedilo da energia prevista para todos os vetores de energia tendo em conta as informaccedilotildees do anexo II

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 7

4 Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e a adoccedilatildeo de niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico relativamente agraves categorias de edifiacutecios para as quais natildeo existem ainda requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico

5 Os Estados-Membros devem efetuar uma anaacutelise para determinar a sensibilidade dos resultados dos caacutelculos a alteraccedilotildees dos paracircmetros utilizados essa anaacutelise deve abranger pelo menos o impacto de difeshyrentes evoluccedilotildees do preccedilo da energia e das taxas de desconto calculadas de acordo com as perspetivas macroeconoacutemica e financeira bem como se possiacutevel outros paracircmetros que se preveja apresentem um impacto significativo nos resultados dos caacutelculos como a evoluccedilatildeo dos preccedilos dos produtos natildeo energeacuteticos

Artigo 4 o

Comparaccedilatildeo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade calculados com os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

1 Apoacutes calcularem os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade numa persshypetiva macroeconoacutemica e financeira os Estados-Membros devem decishydir qual dos valores se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional comushynicando essa decisatildeo agrave Comissatildeo no contexto do relatoacuterio referido no artigo 6 o

Os Estados-Membros devem comparar o resultado do caacutelculo escolhido como padratildeo de referecircncia nacional referido no artigo 3 o com os requisitos de desempenho energeacutetico em vigor para a categoria de edishyfiacutecios pertinente

Os Estados-Membros devem utilizar o resultado dessa comparaccedilatildeo para garantir o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho enershygeacutetico com vista a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade conformes com o artigo 4 o n o 1 da Diretiva 201031UE Recomenda-se vivashymente aos Estados-Membros que condicionem os incentivos fiscais e financeiros ao cumprimento do resultado do caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade do mesmo edifiacutecio de referecircncia

2 Os Estados-Membros que tenham definido edifiacutecios de referecircncia de forma que o resultado do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade seja aplicaacutevel a vaacuterias categorias de edifiacutecios podem utilizar este resultado para assegurar o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico com vista a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade para todas as categorias de edifiacutecios pertinentes

Artigo 5 o

Revisatildeo dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

1 Os Estados-Membros devem rever os seus caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade em tempo uacutetil tendo em vista a revisatildeo dos seus requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico exigida pelo artigo 4 o n o 1 da Diretiva 201031UE Neste contexto deve rever-se e caso seja necessaacuterio atualizar-se nomeadamente a evoluccedilatildeo dos preccedilos dos dados utilizados em termos de custos

2 Os resultados da revisatildeo devem ser transmitidos agrave Comissatildeo no contexto do relatoacuterio previsto no artigo 6 o

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 8

Artigo 6 o

Relatoacuterio

1 Os Estados-Membros devem apresentar agrave Comissatildeo um relatoacuterio com todos os dados e pressupostos utilizados para os caacutelculos bem como os resultados destes O relatoacuterio deve incluir os fatores de conshyversatildeo de energia primaacuteria aplicados os resultados dos caacutelculos aos niacuteveis macroeconoacutemico e financeiro a anaacutelise de sensibilidade referida no artigo 3 o n o 5 e a evoluccedilatildeo prevista do preccedilo da energia e do carbono

2 Se o resultado da comparaccedilatildeo a que se refere o artigo 4 o mostrar que os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor satildeo significativamente menos eficientes que os niacuteveis oacutetimos de rentabilishydade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico o relatoacuterio deve incluir uma justificaccedilatildeo dessa diferenccedila Se esta natildeo puder ser justifishycada o relatoacuterio deve ser acompanhado de um plano que defina accedilotildees adequadas para reduzir a diferenccedila para niacuteveis natildeo significativos ateacute agrave revisatildeo seguinte Neste contexto o niacutevel significativamente menos efishyciente em termos de eficiecircncia energeacutetica dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor eacute a diferenccedila entre a meacutedia de todos os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor e a meacutedia dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade em funccedilatildeo do caacutelculo utilizado como padratildeo de referecircncia nacional de todos os edifiacutecios e tipos de edifiacutecios de referecircncia utilizados

3 Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III

Artigo 7 o

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 O presente regulamento entra em vigor no vigeacutesimo dia seguinte ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia

2 Eacute aplicaacutevel a partir de 9 de janeiro de 2013 aos edifiacutecios ocupados por autoridades puacuteblicas e a partir de 9 de julho de 2013 aos restantes edifiacutecios exceto no que diz respeito ao artigo 6 o n o 1 que entra em vigor em 30 de junho de 2012 em conformidade com o artigo 5 o n o 2 segundo paraacutegrafo da Diretiva 201031UE (Diretiva EPBD)

O presente regulamento eacute obrigatoacuterio em todos os seus elementos e diretamente aplicaacutevel em todos os Estados-Membros

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 9

ANEXO I

Quadro metodoloacutegico de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

1 DEFINICcedilAtildeO DOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) Os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as seshyguintes categorias de edifiacutecios

1) Edifiacutecios unifamiliares

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares

3) Edifiacutecios para escritoacuterios

(2) Aleacutem dos edifiacutecios para escritoacuterios os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as outras categorias de edifiacutecios natildeo-resishydenciais constantes do anexo I ponto 5 aliacuteneas d) a i) da Diretiva 201031UE para os quais existem requisitos de desempenho energeacutetico especiacuteficos

(3) Se no relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado-Membro puder demonstrar que uma definiccedilatildeo de edifiacutecio de referecircncia eacute aplicaacutevel a mais de uma categoria de edifiacutecios pode reduzir o nuacutemero de edifiacutecios de referecircncia utilizados e consequentemente o nuacutemero de caacutelculos Os Estados-Membros devem justificar esta opccedilatildeo com base numa anaacutelise que mostre que o edifiacutecio de referecircncia utilizado para abranger vaacuterias categorias de edifiacutecios eacute representativo do parque imobiliaacuterio existente para todas as categorias abrangidas

(4) Deve definir-se pelo menos um edifiacutecio de referecircncia para cada cateshygoria de edifiacutecios no caso dos edifiacutecios novos e pelo menos dois edifiacutecios de referecircncia no caso dos edifiacutecios existentes objeto de renoshyvaccedilatildeo profunda Os edifiacutecios de referecircncia podem ser definidos com base em subcategorias de edifiacutecios (diferenciados por dimensotildees idade estrutura de custos materiais de construccedilatildeo padrotildees de utilizaccedilatildeo ou zonas climaacuteticas por exemplo) que tenham em conta as caracteriacutesticas do parque imobiliaacuterio nacional Os edifiacutecios de referecircncia e as suas caracteriacutesticas devem corresponder agrave estrutura dos requisitos de desemshypenho energeacutetico em vigor ou previstos

(5) Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III para comunicar agrave Comissatildeo os paracircmetros tidos em conta para a definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia Os dados relativos ao parque imobiliaacuterio nacional utilizados para o estabelecimento dos edifiacutecios de referecircncia devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Deve justificar-se nomeadashymente a escolha das caracteriacutesticas subjacentes agrave definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia

(6) No caso dos edifiacutecios existentes (residenciais ou natildeo) os Estados-Memshybros devem aplicar pelo menos uma medidaconjunto de medidasvashyriante representativa da renovaccedilatildeo necessaacuteria agrave manutenccedilatildeo do edifiacutecio ou da componente do edifiacutecio (excluindo medidas de desempenho enershygeacutetico complementares que excedam as exigecircncias legais)

(7) No caso dos edifiacutecios novos (residenciais ou natildeo) os requisitos miacutenishymos de desempenho energeacutetico atualmente em vigor constituem a conshydiccedilatildeo de base a respeitar

(8) Os Estados-Membros devem calcular niacuteveis oacutetimos de rentabilidade tambeacutem para os requisitos miacutenimos de desempenho dos componentes de edifiacutecios instalados em edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios No estabelecimento de requisitos aplicaacuteveis a componentes instalados em edifiacutecios existentes os requisishytos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade devem na medida do possiacutevel ter em conta a interaccedilatildeo desse componente com a totalidade do edifiacutecio de referecircncia e com outros componentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 10

(9) Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e o estabelecimento de requisitos otimizados ao niacutevel dos sistemas teacutecnicos especiacuteficos dos edifiacutecios no caso dos edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios natildeo apenas no respeitante ao aqueshycimento ao arrefecimento agrave aacutegua quente ao ar condicionado e agrave venshytilaccedilatildeo (ou a uma combinaccedilatildeo destes) mas tambeacutem aos sistemas de iluminaccedilatildeo para os edifiacutecios natildeo-residenciais

2 IDENTIFICACcedilAtildeO DE MEDIDAS DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE MEDIDAS BASEADAS EM FONTES DE ENERGIA RENOVAacuteVEIS EOU DE CONJUNTOS DE MEDIDAS E DE VARIANTES PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) As medidas de eficiecircncia energeacutetica para os edifiacutecios novos e existentes satildeo definidas em relaccedilatildeo a todos os paracircmetros utilizados para o caacutelculo que tecircm um impacto direto ou indireto no desempenho energeacutetico do edifiacutecio incluindo em relaccedilatildeo aos sistemas alternativos de alta eficiecircnshycia como os sistemas urbanos de fornecimento de energia e agraves restantes alternativas enumeradas no artigo 6 o da Diretiva 201031UE

(2) As medidas podem ser vinculadas a conjuntos de medidas ou variantes Caso certas medidas natildeo sejam adequadas ao contexto local econoacutemico ou climaacutetico os Estados-Membros devem indicaacute-lo no relatoacuterio que apresentarem agrave Comissatildeo nos termos do artigo 6 o

(3) Os Estados-Membros devem tambeacutem identificar medidasconjuntos de medidasvariantes que utilizem energias renovaacuteveis tanto para os edishyfiacutecios novos como para os existentes As obrigaccedilotildees vinculativas estashybelecidas nas disposiccedilotildees nacionais de transposiccedilatildeo do artigo 13 o da Diretiva 200928CE do Parlamento Europeu e do Conselho ( 1 ) devem ser consideradas uma medidaconjunto de medidasvariante a aplicar no Estado-Membro em questatildeo

(4) As medidasconjuntos de medidasvariantes de eficiecircncia energeacutetica deshyfinidas para o caacutelculo dos requisitos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade incluiratildeo medidas necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico atualmente aplicaacuteveis Se necessaacuterio incluishyratildeo tambeacutem medidasconjuntos de medidasvariantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos dos sistemas nacionais de apoio Os Estashydos-Membros devem tambeacutem incluir medidasconjuntos de medidasvashyriantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desemshypenho energeacutetico para edifiacutecios com consumo de energia quase nulo no respeitante aos edifiacutecios novos e tambeacutem eventualmente os edifiacutecios existentes de acordo com a definiccedilatildeo constante do artigo 9 o da Direshytiva 201031UE

(5) Se no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado- -Membro puder demonstrar mediante a apresentaccedilatildeo de anaacutelises de custo anteriores que certas medidasconjuntos de medidasvariantes se afastam dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade pode excluiacute-las do caacutelculo Essas medidasconjuntos de medidasvariantes devem contudo ser reashynalisadas na proacutexima revisatildeo dos caacutelculos

(6) As medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis selecionadas bem como os seus conjuntos e varianshytes devem ser compatiacuteveis com os requisitos baacutesicos aplicaacuteveis agraves obras de construccedilatildeo que constam do anexo I do Regulamento (UE) n o 3052011 por Estado-Membro Devem tambeacutem ser compatiacuteveis com os niacuteveis de qualidade do ar e de conforto no interior dos edifiacutecios constantes da norma CEN 15251 relativa agrave qualidade do ar no interior dos edifiacutecios ou de normas nacionais equivalentes Caso as medidas produzam niacuteveis de conforto diferentes os caacutelculos devem traduzir esse facto

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DECORshyRENTES DA APLICACcedilAtildeO DAS MEDIDAS E CONJUNTOS DE MEDIshyDAS AOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) O desempenho energeacutetico eacute calculado em conformidade com o quadro geral comum previsto no anexo I da Diretiva 201031UE

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 11

( 1 ) JO L 140 de 562009 p 16

(2) Os Estados-Membros devem determinar o desempenho energeacutetico das medidasconjuntos de medidasvariantes atraveacutes do caacutelculo relativashymente agrave aacuterea de pavimento definida a niacutevel nacional das necessidades de energia para aquecimento e arrefecimento Seguidamente calcula-se a energia fornecida para fins de aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico e sistemas de iluminaccedilatildeo

(3) Agrave energia produzida no local devem ser deduzidas as necessidades de energia primaacuteria e a energia fornecida

(4) Os Estados-Membros devem calcular as necessidades de energia primaacuteshyria por recurso aos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria estabeleshycidos a niacutevel nacional a comunicar agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o

(5) Os Estados-Membros devem utilizar

a) As normas CEN pertinentes para o caacutelculo do desempenho energeacuteshytico ou

b) Um meacutetodo nacional de caacutelculo equivalente que deveraacute ser conshyforme com o artigo 2 o n o 4 e o anexo I da Diretiva 201031UE

(6) Para efeitos do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade os resultados do desempenho energeacutetico devem ser expressos em metros quadrados de aacuterea uacutetil de pavimento de um edifiacutecio de referecircncia e referir-se ao consumo de energia primaacuteria

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL EXPRESSO EM VALOR LIacuteQUIDO ATUALIZADO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

41 Categorias de custos

Os Estados-Membros devem definir e descrever as seguintes categorias de custos especiacuteficas a utilizar

a) Custos iniciais de investimento

b) Custos de utilizaccedilatildeo Incluem os custos decorrentes da substituiccedilatildeo peshyrioacutedica de componentes dos edifiacutecios podendo tambeacutem incluir se pershytinente as receitas decorrentes da energia produzida que os Estados- -Membros podem utilizar no caacutelculo financeiro

c) Custos de energia Devem refletir o custo global da energia incluindo preccedilo tarifas de capacidade e tarifas de rede

d) Custos de eliminaccedilatildeo se pertinente

Para o caacutelculo a niacutevel macroeconoacutemico os Estados-Membros devem ainda estabelecer a seguinte categoria de custos

e) Custos das emissotildees de gases com efeito de estufa Estes custos devem refletir os custos de exploraccedilatildeo quantificados e monetarizados deduzishydos do CO 2 decorrente das emissotildees de gases com efeito de estufa expressas em toneladas de equivalente de CO 2 ao longo do periacuteodo de caacutelculo

42 Princiacutepios gerais para o caacutelculo dos custos

(1) Ao projetarem a evoluccedilatildeo do custo da energia os Estados-Membros podem utilizar as previsotildees que constam do anexo II no respeitante ao petroacuteleo ao gaacutes natural ao carvatildeo e agrave eletricidade comeccedilando pelos preccedilos absolutos meacutedios da energia (expressos em euros) dessas fontes no ano de realizaccedilatildeo dos caacutelculos

Os Estados-Membros devem tambeacutem elaborar previsotildees nacionais de evoluccedilatildeo dos preccedilos da energia relativamente a outros vetores de enershygia utilizados de forma significativa no seu contexto regionallocal e se pertinente tambeacutem em relaccedilatildeo agraves tarifas de ponta Devem comunicar agrave Comissatildeo as tendecircncias previstas dos preccedilos bem como as quotas atuais dos diversos vetores de energia na utilizaccedilatildeo de energia nos edifiacutecios

(2) O caacutelculo dos custos pode abranger o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos em custos diversos dos custos de energia a substituiccedilatildeo de componentes dos edifiacutecios no periacuteodo de caacutelculo e quando pertinente os custos de eliminaccedilatildeo Na revisatildeo e atualizaccedilatildeo dos caacutelculos teve ter- -se em conta a evoluccedilatildeo dos preccedilos devida nomeadamente agrave inovaccedilatildeo e agrave adaptaccedilatildeo das tecnologias

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 12

(3) Os dados relativos aos custos das categorias a) a d) devem basear-se no mercado e ser coerentes em termos geograacuteficos e temporais Os custos devem ser expressos em custos reais ignorando a inflaccedilatildeo Devem ser avaliados a niacutevel nacional

(4) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante podem omitir-se os seguintes paracircmetros

a) Custos que sejam idecircnticos para todas as medidasconjuntos de meshydidasvariantes analisadas

b) Custos ligados a componentes dos edifiacutecios que natildeo tecircm influecircncia no desempenho energeacutetico dos mesmos

Todos os restantes custos devem ser integralmente tidos em conta no caacutelculo dos custos globais

(5) O valor residual eacute determinado por depreciaccedilatildeo linear do investimento inicial ou do custo de substituiccedilatildeo de um determinado componente de um edifiacutecio ateacute ao final do periacuteodo de caacutelculo em relaccedilatildeo ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo O tempo de depreciaccedilatildeo eacute determinado pelo ciclo de vida econoacutemico de um edifiacutecio ou componente de edifiacutecio Os valores residuais dos componentes de edifiacutecios podem ter de ser corrigidos para ter em conta o custo da sua remoccedilatildeo do edifiacutecio no final do ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(6) Os custos de eliminaccedilatildeo se pertinente devem ser descontados podendo ser subtraiacutedos ao valor final Pode ser necessaacuterio referi-los numa prishymeira fase ao ciclo de vida econoacutemico no final do periacuteodo de caacutelculo e numa segunda fase ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo

(7) No final do periacuteodo de caacutelculo os custos de eliminaccedilatildeo (se pertinente) do valor residual das partes e componentes de edifiacutecios satildeo tidos em conta para determinar os custos finais no ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(8) Os Estados-Membros devem utilizar um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos para os edifiacutecios residenciais e puacuteblicos e um periacuteodo de caacutelculo de 20 anos para os edifiacutecios comerciais e natildeo-residenciais

(9) Os Estados-Membros satildeo incentivados a utilizar o anexo A da norma EN 15459 relativa aos paracircmetros econoacutemicos dos componentes de edifiacutecios para a definiccedilatildeo dos ciclos de vida econoacutemicos estimados dos componentes de edifiacutecios em causa Se forem estabelecidos para os componentes de edifiacutecios outros ciclos de vida econoacutemicos estimashydos estes devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Os Estados-Membros devem definir a niacutevel nacional o ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio

43 Caacutelculo financeiro dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo financeiro os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente incluindo os impostos aplicaacuteveis nomeashydamente IVA e encargos De preferecircncia o caacutelculo deve tambeacutem incluir as subvenccedilotildees vigentes para as vaacuterias medidasconjuntos de medidas variantes embora os Estados-Membros possam fazer uma opccedilatildeo divershysa caso em que deveratildeo garantir natildeo apenas a exclusatildeo das subvenccedilotildees e dos regimes de apoio agraves tecnologias mas tambeacutem de quaisquer subshyvenccedilotildees para os preccedilos da energia

(2) Os custos globais respeitantes aos edifiacutecios e seus componentes satildeo calculados pela soma dos vaacuterios tipos de custos aos quais se deve aplicar a taxa de desconto atraveacutes de um fator de desconto para que sejam expressos em termos do valor no ano inicial acrescidos do valor residual descontado por recurso agrave foacutermula

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 13

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORN Uuml R d ethiTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

τ Periacuteodo de caacutelculo

C g (τ) Custo global (relativo ao ano inicial τ 0 ) no periacuteodo de caacutelculo

C I Custos de investimento inicial para a medida ou conjunto de medidas j

C aI (j) Custo anual no ano i para a medida ou conjunto de medidas j

V fτ (j) Valor residual da medida ou conjunto de medidas j no final do periacuteodo de caacutelculo (em relaccedilatildeo ao ano inicial τ 0 )

R d (i) Fator de desconto para o ano i com base na taxa de desconto r a calcular do seguinte modo

R d ethpTHORN frac14 A

l l thorn r=100

p

Sendo p o nuacutemero de anos a partir do periacuteodo inicial e r a taxa de desconto real

(3) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto a utilizar no caacutelculo financeiro apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibilidade com pelo menos duas taxas diferentes da sua escolha

44 Caacutelculo macroeconoacutemico dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo macroeconoacutemico os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente excluindo todos os impostos aplicaacuteveis IVA encargos e subvenccedilotildees

(2) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante ao niacutevel macroeconoacutemico aleacutem das categorias de custos enushymeradas no ponto 41 deve incluir-se uma nova categoria (custo das emissotildees de gases com efeito de estufa) sendo a metodologia de caacutelshyculo dos custos ajustada expressa em termos globais pela foacutermula

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORNR d ethiTHORN thorn C ci ethjTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

C cI (j) Custo do carbono para a medida ou conjunto de medidas j durante o ano i

(3) Os Estados-Membros devem calcular o custo cumulado do carbono das medidasconjuntos de medidasvariantes no periacuteodo de caacutelculo multiplishycando a soma das emissotildees anuais de gases com efeito de estufa pelos preccedilos previstos por tonelada de equivalente de CO 2 das licenccedilas de emissatildeo de gases com efeito de estufa emitidas em cada ano utilizando como valores miacutenimos vinculativos por tonelada de CO 2 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR aleacutem desta data de acordo com os cenaacuterios de preccedilos do carbono no RCLE atualmente previstos pela Comissatildeo (determinados em termos reais e a preccedilos constantes de 2008 e que importa adaptar agraves datas de caacutelculo e agrave metodologia escoshylhida) Devem utilizar-se cenaacuterios atualizados sempre que seja efetuado um reexame dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

(4) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto utilizar no caacutelculo macroeconoacutemico apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibishylidade com pelo menos duas taxas diferentes uma dessas taxas exshypressa em termos reais deve ser de 3

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 14

5 ANAacuteLISE DE SENSIBILIDADE DOS PARAcircMETROS UTILIZADOS INCLUINDO OS PRECcedilOS DA ENERGIA

O objetivo da anaacutelise de sensibilidade consiste em identificar os paracircmetros mais importantes de um caacutelculo de otimizaccedilatildeo de rentabilidade Os Estados- -Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade da taxa de desconto utilizando pelo menos duas taxas expressas em termos reais para o caacutelshyculo macroeconoacutemico e duas taxas para o caacutelculo financeiro Uma das taxas de desconto a utilizar na anaacutelise de sensibilidade do caacutelculo macroeconoacuteshymico deve ser de 3 expressa em termos reais Os Estados-Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade dos cenaacuterios de evoluccedilatildeo do preccedilo da energia para todos os vetores de energia utilizados de forma significativa nos edifiacutecios no contexto nacional Recomenda-se que a anaacuteshylise de sensibilidade seja alargada a outros dados sensiacuteveis a utilizar

6 OBTENCcedilAtildeO DE UM NIacuteVEL OacuteTIMO DE RENTABILIDADE DOS CUSshyTOS DE DESEMPENHO ENERGEacuteTICO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) Para cada edifiacutecio de referecircncia os Estados-Membros devem comparar os custos globais obtidos para vaacuterias medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis (e conjuntosvarianshytes dessas medidas)

(2) Caso os caacutelculos de otimizaccedilatildeo dos custos forneccedilam os mesmos custos globais para diferentes niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica incentivam-se os Estados-Membros a utilizar requisitos que resultem num menor conshysumo de energia primaacuteria como base para a comparaccedilatildeo com os requishysitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

(3) Quando for tomada a decisatildeo de qual dos caacutelculos (macroeconoacutemico ou financeiro) se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional devem determishynar-se as meacutedias dos niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade da eficiecircncia energeacutetica calculados para todos os edifiacutecios de referecircncia utilizados no seu conjunto para comparaccedilatildeo com as meacutedias dos requisitos de efishyciecircncia energeacutetica em vigor para os edifiacutecios de referecircncia em causa Pode assim determinar-se a diferenccedila entre os requisitos de eficiecircncia energeacutetica em vigor e os niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade calcushylados

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 15

ANEXO II

Informaccedilotildees sobre a evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos da energia a longo prazo

Nos seus caacutelculos os Estados-Membros devem ter em conta as tendecircncias estishymadas de evoluccedilatildeo do custo dos combustiacuteveis e da eletricidade fornecidos pela Comissatildeo Europeia e atualizados C1 de dois em dois anos Estas atualishyzaccedilotildees estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo Web httpeceuropaeuenergy observatorytrends_2030index_enhtm

Ateacute existirem projeccedilotildees a mais longo prazo as referidas tendecircncias podem ser extrapoladas para aleacutem de 2030

Informaccedilotildees relativas agraves evoluccedilatildeo prevista do preccedilo do carbono a longo prazo

Nos seus caacutelculos macroeconoacutemicos os Estados-Membros devem utilizar como valores miacutenimos vinculativos os preccedilos do carbono no RCLE previstos no ceshynaacuterio de referecircncia da Comissatildeo ateacute 2050 que pressupotildee a aplicaccedilatildeo da legislashyccedilatildeo existente com exclusatildeo da descarbonizaccedilatildeo (primeira linha do quadro infra) De acordo com as projeccedilotildees atuais os preccedilos a ter em conta por tonelada determinados em termos reais e a preccedilos constantes em 2008 satildeo 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR apoacutes esta data a adaptar agraves datas de caacutelculo e agraves metodologias escolhidas (ver quadro infra) De cada vez que se procede a uma revisatildeo dos caacutelculos dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade devem utilizar-se em conta os preccedilos do carbono decorrentes dos cenaacuterios atualizados fornecidos pela Comissatildeo

Evoluccedilatildeo do preccedilo do carbono 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Referecircncia (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

165 20 36 50 52 51 50

Tecn efet (accedilatildeo global preccedilos baixos dos combustiacuteveis foacutesshyseis)

25 38 60 64 78 115 190

Tecn efet (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

25 34 51 53 64 92 147

Fonte anexo 7 ponto 10 do documento httpeur-lexeuropaeuLexUriServLexUriServdouri=SEC20110288FINENPDF

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 16

ANEXO III

Modelo de notificaccedilatildeo que os Estados-Membros podem utilizar para comunicaccedilatildeo agrave Comissatildeo ao abrigo do artigo 5 o n o 2 da Diretiva

201031UE e do artigo 6 o do presente regulamento

1 EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

11 Descrever os edifiacutecios de referecircncia para todas as categorias de edifiacutecios e os motivos pelos quais satildeo representativos do parque imobiliaacuterio utishylizando o quadro 1 (edifiacutecios existentes) e o quadro 2 (edifiacutecios novos) Podem apresentar-se informaccedilotildees complementares no anexo

12 Apresentar a definiccedilatildeo de aacuterea de pavimento de referecircncia utilizada no Estado-Membro e a respetiva forma de caacutelculo

13 Enumerar os criteacuterios de seleccedilatildeo utilizados para definir cada edifiacutecio de referecircncia novo e existente (por exemplo anaacutelise estatiacutestica baseada na utilizaccedilatildeo na idade na geometria na zona climaacutetica na estrutura de custos nos materiais de construccedilatildeo etc) ponderando tambeacutem as condishyccedilotildees climaacuteticas no interior e no exterior bem como a localizaccedilatildeo geoshygraacutefica

14 Indicar se o edifiacutecio de referecircncia eacute um exemplo um edifiacutecio virtual etc

15 Indicar o conjunto de dados subjacente para o parque imobiliaacuterio nacioshynal

Quadro 1

Edifiacutecios de referecircncia - edifiacutecios existentes (renovaccedilatildeo profunda)

Edifiacutecios existentes Geometria

do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de jashynelas na enshyvolvente do edifiacutecio e de janelas sem

exposiccedilatildeo ao sol

Aacuterea de pashyvimento (m 2 ) em conforshy

midade com a regulamenshytaccedilatildeo nacioshy

nal

Descriccedilatildeo do edifiacutecio ( 2 )

Descriccedilatildeo da tecnologia de construshyccedilatildeo correnshy

te ( 3 )

Desempenho energeacutetico

meacutedio kWhm 2

(antes do inshyvestimento)

Requisitos aplicaacuteveis

aos composhynentes

(valor cashyracteriacutestico)

1) Edifiacutecios unifamiliashyres e suas subcategoshyrias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartashymentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escrishytoacuterios e suas subcateshygorias

4) Outras categorias de edifiacutecios natildeo-residenshyciais

( 1 ) SV orientaccedilatildeo aacuterea das fachadas NWSE ( 2 ) Materiais de construccedilatildeo estanquidade caracteriacutestica ao ar (qualitativa) padrotildees de utilizaccedilatildeo (se pertinente) idade (se pertinente) ( 3 ) Sistemas teacutecnicos dos edifiacutecios coeficientes de transmissatildeo teacutermica (U) dos componentes dos edifiacutecios janelas mdash aacuterea coeficiente

U factor solar g sombreamento sistemas passivos etc

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 17

Quadro 2

Edifiacutecios de referecircncia ndash edifiacutecios novos

Edifiacutecios novos Geometria do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de janelas na envolshy

vente do edifiacutecio e de janelas sem exposiccedilatildeo

ao sol

Aacuterea de pavishymento (m 2 ) em conformidade com a regulashymentaccedilatildeo nashy

cional

Desempenho energeacutetico cashy

racteriacutestico kWhm 2

Requisitos aplicaacuteshyveis aos composhy

nentes

1) Edifiacutecios unifamiliares e suas subcategorias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escritoacuterios e suas subcategorias

4) Outras categorias de edishyfiacutecios natildeo-residenciais

( 1 ) SV aacuterea das fachadas NWSE Nota A orientaccedilatildeo do edifiacutecio pode constituir por si proacutepria uma medida de eficiecircncia energeacutetica no caso dos edifiacutecios novos

Quadro 3

Exemplo de quadro sinteacutetico de notificaccedilatildeo de dados relevantes em mateacuteria de desempenho energeacutetico

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Caacutelculo Meacutetodo e instrushymento(s)

Descriccedilatildeo sucinta do meacutetodo de caacutelculo adoshytado (pex referecircncia agrave norma EN ISO 13790) comentaacuterios sobre o(s) instrumento(s) de caacutelculo utilizado(s)

Fatores de conshyversatildeo da energia

primaacuteria

Fatores de conversatildeo energia fornecida-energia primaacuteria (por vetor de energia) utilizados no caacutelculo

Condiccedilotildees climaacuteticas

Localizaccedilatildeo Nome da localidade com indicaccedilatildeo da latitude e da longitude

Graus-dia de aquecimento HDD A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 15927-6 especificando o periacuteodo de caacutelshyculo Graus-dia de arrefecimento CDD

Fonte de dados climaacuteticos Apresentar referecircncias dos dados climaacuteticos utilizados no caacutelculo

Descriccedilatildeo do terreno Pex zona rural suburbana ou urbana Referir se foi ou natildeo tida em conta a presenccedila de edifiacutecios vizinhos

Geometria do edifiacutecio

Comprimento times largura times altura m times m times m Em relaccedilatildeo ao volume de ar aquecidocondishycionado (EN 13790) tomando por laquocomprishymentoraquo a dimensatildeo horizontal da fachada orientada a sul

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 18

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 7: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

(23) Energia para aquecimento e arrefecimento calor a fornecer ou a extrair a um espaccedilo condicionado com o objetivo de manter as condiccedilotildees de temperatura pretendidas num determinado periacuteodo

(24) Energia exportada energia expressa por vetor de energia forneshycida pelo sistema teacutecnico do edifiacutecio atraveacutes da fronteira deste e utilizada no exterior da mesma

(25) Espaccedilo condicionado espaccedilo no qual certos paracircmetros ambienshytais nomeadamente a temperatura e a humidade satildeo regulados por meios teacutecnicos como o aquecimento o arrefecimento etc

(26) Energia de fontes renovaacuteveis energia de fontes renovaacuteveis natildeo- -foacutesseis nomeadamente eoacutelica solar aeroteacutermica geoteacutermica hishydroteacutermica e oceacircnica hidroeleacutetrica de biomassa de gases de aterros de gases de estaccedilotildees de tratamento de aacuteguas residuais e de biogaacutes

Artigo 3 o

Quadro metodoloacutegico comparativo

1 Para o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico para os edifiacutecios e componentes de edifiacutecios os Estados-Membros devem aplicar o quadro metodoloacutegico comparativo que consta do anexo I O quadro prevecirc o caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade nas perspetivas macroeconoacutemica e financeira deixando aos Estados-Membros a incumbecircncia de determinar qual desshytes modos de caacutelculo produziraacute o padratildeo de referecircncia nacional relatishyvamente ao qual seratildeo avaliados os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico nacionais

2 Para a realizaccedilatildeo dos caacutelculos os Estados-Membros devem

a) Tomar como ano de iniacutecio do caacutelculo o ano em que este eacute efetuado

b) Utilizar o periacuteodo de caacutelculo previsto no anexo I

c) Utilizar as categorias de custos previstas no anexo I

d) Utilizar como valores miacutenimos vinculativos para a determinaccedilatildeo dos custos do carbono os preccedilos previstos do carbono no RCLE que constam do anexo II

3 Os Estados-Membros devem complementar o quadro metodoloacuteshygico comparativo atraveacutes do estabelecimento dos seguintes paracircmetros para efeitos de caacutelculo

a) Ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio eou componente de edifiacutecio

b) Taxa de desconto

c) Custos relativos aos vetores de energia aos produtos aos sistemas agrave manutenccedilatildeo aos custos de exploraccedilatildeo e aos custos de matildeo-de-obra

d) Fatores de energia primaacuteria

e) Evoluccedilatildeo do preccedilo da energia prevista para todos os vetores de energia tendo em conta as informaccedilotildees do anexo II

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 7

4 Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e a adoccedilatildeo de niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico relativamente agraves categorias de edifiacutecios para as quais natildeo existem ainda requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico

5 Os Estados-Membros devem efetuar uma anaacutelise para determinar a sensibilidade dos resultados dos caacutelculos a alteraccedilotildees dos paracircmetros utilizados essa anaacutelise deve abranger pelo menos o impacto de difeshyrentes evoluccedilotildees do preccedilo da energia e das taxas de desconto calculadas de acordo com as perspetivas macroeconoacutemica e financeira bem como se possiacutevel outros paracircmetros que se preveja apresentem um impacto significativo nos resultados dos caacutelculos como a evoluccedilatildeo dos preccedilos dos produtos natildeo energeacuteticos

Artigo 4 o

Comparaccedilatildeo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade calculados com os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

1 Apoacutes calcularem os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade numa persshypetiva macroeconoacutemica e financeira os Estados-Membros devem decishydir qual dos valores se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional comushynicando essa decisatildeo agrave Comissatildeo no contexto do relatoacuterio referido no artigo 6 o

Os Estados-Membros devem comparar o resultado do caacutelculo escolhido como padratildeo de referecircncia nacional referido no artigo 3 o com os requisitos de desempenho energeacutetico em vigor para a categoria de edishyfiacutecios pertinente

Os Estados-Membros devem utilizar o resultado dessa comparaccedilatildeo para garantir o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho enershygeacutetico com vista a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade conformes com o artigo 4 o n o 1 da Diretiva 201031UE Recomenda-se vivashymente aos Estados-Membros que condicionem os incentivos fiscais e financeiros ao cumprimento do resultado do caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade do mesmo edifiacutecio de referecircncia

2 Os Estados-Membros que tenham definido edifiacutecios de referecircncia de forma que o resultado do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade seja aplicaacutevel a vaacuterias categorias de edifiacutecios podem utilizar este resultado para assegurar o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico com vista a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade para todas as categorias de edifiacutecios pertinentes

Artigo 5 o

Revisatildeo dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

1 Os Estados-Membros devem rever os seus caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade em tempo uacutetil tendo em vista a revisatildeo dos seus requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico exigida pelo artigo 4 o n o 1 da Diretiva 201031UE Neste contexto deve rever-se e caso seja necessaacuterio atualizar-se nomeadamente a evoluccedilatildeo dos preccedilos dos dados utilizados em termos de custos

2 Os resultados da revisatildeo devem ser transmitidos agrave Comissatildeo no contexto do relatoacuterio previsto no artigo 6 o

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 8

Artigo 6 o

Relatoacuterio

1 Os Estados-Membros devem apresentar agrave Comissatildeo um relatoacuterio com todos os dados e pressupostos utilizados para os caacutelculos bem como os resultados destes O relatoacuterio deve incluir os fatores de conshyversatildeo de energia primaacuteria aplicados os resultados dos caacutelculos aos niacuteveis macroeconoacutemico e financeiro a anaacutelise de sensibilidade referida no artigo 3 o n o 5 e a evoluccedilatildeo prevista do preccedilo da energia e do carbono

2 Se o resultado da comparaccedilatildeo a que se refere o artigo 4 o mostrar que os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor satildeo significativamente menos eficientes que os niacuteveis oacutetimos de rentabilishydade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico o relatoacuterio deve incluir uma justificaccedilatildeo dessa diferenccedila Se esta natildeo puder ser justifishycada o relatoacuterio deve ser acompanhado de um plano que defina accedilotildees adequadas para reduzir a diferenccedila para niacuteveis natildeo significativos ateacute agrave revisatildeo seguinte Neste contexto o niacutevel significativamente menos efishyciente em termos de eficiecircncia energeacutetica dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor eacute a diferenccedila entre a meacutedia de todos os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor e a meacutedia dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade em funccedilatildeo do caacutelculo utilizado como padratildeo de referecircncia nacional de todos os edifiacutecios e tipos de edifiacutecios de referecircncia utilizados

3 Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III

Artigo 7 o

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 O presente regulamento entra em vigor no vigeacutesimo dia seguinte ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia

2 Eacute aplicaacutevel a partir de 9 de janeiro de 2013 aos edifiacutecios ocupados por autoridades puacuteblicas e a partir de 9 de julho de 2013 aos restantes edifiacutecios exceto no que diz respeito ao artigo 6 o n o 1 que entra em vigor em 30 de junho de 2012 em conformidade com o artigo 5 o n o 2 segundo paraacutegrafo da Diretiva 201031UE (Diretiva EPBD)

O presente regulamento eacute obrigatoacuterio em todos os seus elementos e diretamente aplicaacutevel em todos os Estados-Membros

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 9

ANEXO I

Quadro metodoloacutegico de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

1 DEFINICcedilAtildeO DOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) Os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as seshyguintes categorias de edifiacutecios

1) Edifiacutecios unifamiliares

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares

3) Edifiacutecios para escritoacuterios

(2) Aleacutem dos edifiacutecios para escritoacuterios os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as outras categorias de edifiacutecios natildeo-resishydenciais constantes do anexo I ponto 5 aliacuteneas d) a i) da Diretiva 201031UE para os quais existem requisitos de desempenho energeacutetico especiacuteficos

(3) Se no relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado-Membro puder demonstrar que uma definiccedilatildeo de edifiacutecio de referecircncia eacute aplicaacutevel a mais de uma categoria de edifiacutecios pode reduzir o nuacutemero de edifiacutecios de referecircncia utilizados e consequentemente o nuacutemero de caacutelculos Os Estados-Membros devem justificar esta opccedilatildeo com base numa anaacutelise que mostre que o edifiacutecio de referecircncia utilizado para abranger vaacuterias categorias de edifiacutecios eacute representativo do parque imobiliaacuterio existente para todas as categorias abrangidas

(4) Deve definir-se pelo menos um edifiacutecio de referecircncia para cada cateshygoria de edifiacutecios no caso dos edifiacutecios novos e pelo menos dois edifiacutecios de referecircncia no caso dos edifiacutecios existentes objeto de renoshyvaccedilatildeo profunda Os edifiacutecios de referecircncia podem ser definidos com base em subcategorias de edifiacutecios (diferenciados por dimensotildees idade estrutura de custos materiais de construccedilatildeo padrotildees de utilizaccedilatildeo ou zonas climaacuteticas por exemplo) que tenham em conta as caracteriacutesticas do parque imobiliaacuterio nacional Os edifiacutecios de referecircncia e as suas caracteriacutesticas devem corresponder agrave estrutura dos requisitos de desemshypenho energeacutetico em vigor ou previstos

(5) Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III para comunicar agrave Comissatildeo os paracircmetros tidos em conta para a definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia Os dados relativos ao parque imobiliaacuterio nacional utilizados para o estabelecimento dos edifiacutecios de referecircncia devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Deve justificar-se nomeadashymente a escolha das caracteriacutesticas subjacentes agrave definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia

(6) No caso dos edifiacutecios existentes (residenciais ou natildeo) os Estados-Memshybros devem aplicar pelo menos uma medidaconjunto de medidasvashyriante representativa da renovaccedilatildeo necessaacuteria agrave manutenccedilatildeo do edifiacutecio ou da componente do edifiacutecio (excluindo medidas de desempenho enershygeacutetico complementares que excedam as exigecircncias legais)

(7) No caso dos edifiacutecios novos (residenciais ou natildeo) os requisitos miacutenishymos de desempenho energeacutetico atualmente em vigor constituem a conshydiccedilatildeo de base a respeitar

(8) Os Estados-Membros devem calcular niacuteveis oacutetimos de rentabilidade tambeacutem para os requisitos miacutenimos de desempenho dos componentes de edifiacutecios instalados em edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios No estabelecimento de requisitos aplicaacuteveis a componentes instalados em edifiacutecios existentes os requisishytos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade devem na medida do possiacutevel ter em conta a interaccedilatildeo desse componente com a totalidade do edifiacutecio de referecircncia e com outros componentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 10

(9) Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e o estabelecimento de requisitos otimizados ao niacutevel dos sistemas teacutecnicos especiacuteficos dos edifiacutecios no caso dos edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios natildeo apenas no respeitante ao aqueshycimento ao arrefecimento agrave aacutegua quente ao ar condicionado e agrave venshytilaccedilatildeo (ou a uma combinaccedilatildeo destes) mas tambeacutem aos sistemas de iluminaccedilatildeo para os edifiacutecios natildeo-residenciais

2 IDENTIFICACcedilAtildeO DE MEDIDAS DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE MEDIDAS BASEADAS EM FONTES DE ENERGIA RENOVAacuteVEIS EOU DE CONJUNTOS DE MEDIDAS E DE VARIANTES PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) As medidas de eficiecircncia energeacutetica para os edifiacutecios novos e existentes satildeo definidas em relaccedilatildeo a todos os paracircmetros utilizados para o caacutelculo que tecircm um impacto direto ou indireto no desempenho energeacutetico do edifiacutecio incluindo em relaccedilatildeo aos sistemas alternativos de alta eficiecircnshycia como os sistemas urbanos de fornecimento de energia e agraves restantes alternativas enumeradas no artigo 6 o da Diretiva 201031UE

(2) As medidas podem ser vinculadas a conjuntos de medidas ou variantes Caso certas medidas natildeo sejam adequadas ao contexto local econoacutemico ou climaacutetico os Estados-Membros devem indicaacute-lo no relatoacuterio que apresentarem agrave Comissatildeo nos termos do artigo 6 o

(3) Os Estados-Membros devem tambeacutem identificar medidasconjuntos de medidasvariantes que utilizem energias renovaacuteveis tanto para os edishyfiacutecios novos como para os existentes As obrigaccedilotildees vinculativas estashybelecidas nas disposiccedilotildees nacionais de transposiccedilatildeo do artigo 13 o da Diretiva 200928CE do Parlamento Europeu e do Conselho ( 1 ) devem ser consideradas uma medidaconjunto de medidasvariante a aplicar no Estado-Membro em questatildeo

(4) As medidasconjuntos de medidasvariantes de eficiecircncia energeacutetica deshyfinidas para o caacutelculo dos requisitos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade incluiratildeo medidas necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico atualmente aplicaacuteveis Se necessaacuterio incluishyratildeo tambeacutem medidasconjuntos de medidasvariantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos dos sistemas nacionais de apoio Os Estashydos-Membros devem tambeacutem incluir medidasconjuntos de medidasvashyriantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desemshypenho energeacutetico para edifiacutecios com consumo de energia quase nulo no respeitante aos edifiacutecios novos e tambeacutem eventualmente os edifiacutecios existentes de acordo com a definiccedilatildeo constante do artigo 9 o da Direshytiva 201031UE

(5) Se no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado- -Membro puder demonstrar mediante a apresentaccedilatildeo de anaacutelises de custo anteriores que certas medidasconjuntos de medidasvariantes se afastam dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade pode excluiacute-las do caacutelculo Essas medidasconjuntos de medidasvariantes devem contudo ser reashynalisadas na proacutexima revisatildeo dos caacutelculos

(6) As medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis selecionadas bem como os seus conjuntos e varianshytes devem ser compatiacuteveis com os requisitos baacutesicos aplicaacuteveis agraves obras de construccedilatildeo que constam do anexo I do Regulamento (UE) n o 3052011 por Estado-Membro Devem tambeacutem ser compatiacuteveis com os niacuteveis de qualidade do ar e de conforto no interior dos edifiacutecios constantes da norma CEN 15251 relativa agrave qualidade do ar no interior dos edifiacutecios ou de normas nacionais equivalentes Caso as medidas produzam niacuteveis de conforto diferentes os caacutelculos devem traduzir esse facto

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DECORshyRENTES DA APLICACcedilAtildeO DAS MEDIDAS E CONJUNTOS DE MEDIshyDAS AOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) O desempenho energeacutetico eacute calculado em conformidade com o quadro geral comum previsto no anexo I da Diretiva 201031UE

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 11

( 1 ) JO L 140 de 562009 p 16

(2) Os Estados-Membros devem determinar o desempenho energeacutetico das medidasconjuntos de medidasvariantes atraveacutes do caacutelculo relativashymente agrave aacuterea de pavimento definida a niacutevel nacional das necessidades de energia para aquecimento e arrefecimento Seguidamente calcula-se a energia fornecida para fins de aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico e sistemas de iluminaccedilatildeo

(3) Agrave energia produzida no local devem ser deduzidas as necessidades de energia primaacuteria e a energia fornecida

(4) Os Estados-Membros devem calcular as necessidades de energia primaacuteshyria por recurso aos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria estabeleshycidos a niacutevel nacional a comunicar agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o

(5) Os Estados-Membros devem utilizar

a) As normas CEN pertinentes para o caacutelculo do desempenho energeacuteshytico ou

b) Um meacutetodo nacional de caacutelculo equivalente que deveraacute ser conshyforme com o artigo 2 o n o 4 e o anexo I da Diretiva 201031UE

(6) Para efeitos do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade os resultados do desempenho energeacutetico devem ser expressos em metros quadrados de aacuterea uacutetil de pavimento de um edifiacutecio de referecircncia e referir-se ao consumo de energia primaacuteria

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL EXPRESSO EM VALOR LIacuteQUIDO ATUALIZADO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

41 Categorias de custos

Os Estados-Membros devem definir e descrever as seguintes categorias de custos especiacuteficas a utilizar

a) Custos iniciais de investimento

b) Custos de utilizaccedilatildeo Incluem os custos decorrentes da substituiccedilatildeo peshyrioacutedica de componentes dos edifiacutecios podendo tambeacutem incluir se pershytinente as receitas decorrentes da energia produzida que os Estados- -Membros podem utilizar no caacutelculo financeiro

c) Custos de energia Devem refletir o custo global da energia incluindo preccedilo tarifas de capacidade e tarifas de rede

d) Custos de eliminaccedilatildeo se pertinente

Para o caacutelculo a niacutevel macroeconoacutemico os Estados-Membros devem ainda estabelecer a seguinte categoria de custos

e) Custos das emissotildees de gases com efeito de estufa Estes custos devem refletir os custos de exploraccedilatildeo quantificados e monetarizados deduzishydos do CO 2 decorrente das emissotildees de gases com efeito de estufa expressas em toneladas de equivalente de CO 2 ao longo do periacuteodo de caacutelculo

42 Princiacutepios gerais para o caacutelculo dos custos

(1) Ao projetarem a evoluccedilatildeo do custo da energia os Estados-Membros podem utilizar as previsotildees que constam do anexo II no respeitante ao petroacuteleo ao gaacutes natural ao carvatildeo e agrave eletricidade comeccedilando pelos preccedilos absolutos meacutedios da energia (expressos em euros) dessas fontes no ano de realizaccedilatildeo dos caacutelculos

Os Estados-Membros devem tambeacutem elaborar previsotildees nacionais de evoluccedilatildeo dos preccedilos da energia relativamente a outros vetores de enershygia utilizados de forma significativa no seu contexto regionallocal e se pertinente tambeacutem em relaccedilatildeo agraves tarifas de ponta Devem comunicar agrave Comissatildeo as tendecircncias previstas dos preccedilos bem como as quotas atuais dos diversos vetores de energia na utilizaccedilatildeo de energia nos edifiacutecios

(2) O caacutelculo dos custos pode abranger o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos em custos diversos dos custos de energia a substituiccedilatildeo de componentes dos edifiacutecios no periacuteodo de caacutelculo e quando pertinente os custos de eliminaccedilatildeo Na revisatildeo e atualizaccedilatildeo dos caacutelculos teve ter- -se em conta a evoluccedilatildeo dos preccedilos devida nomeadamente agrave inovaccedilatildeo e agrave adaptaccedilatildeo das tecnologias

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 12

(3) Os dados relativos aos custos das categorias a) a d) devem basear-se no mercado e ser coerentes em termos geograacuteficos e temporais Os custos devem ser expressos em custos reais ignorando a inflaccedilatildeo Devem ser avaliados a niacutevel nacional

(4) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante podem omitir-se os seguintes paracircmetros

a) Custos que sejam idecircnticos para todas as medidasconjuntos de meshydidasvariantes analisadas

b) Custos ligados a componentes dos edifiacutecios que natildeo tecircm influecircncia no desempenho energeacutetico dos mesmos

Todos os restantes custos devem ser integralmente tidos em conta no caacutelculo dos custos globais

(5) O valor residual eacute determinado por depreciaccedilatildeo linear do investimento inicial ou do custo de substituiccedilatildeo de um determinado componente de um edifiacutecio ateacute ao final do periacuteodo de caacutelculo em relaccedilatildeo ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo O tempo de depreciaccedilatildeo eacute determinado pelo ciclo de vida econoacutemico de um edifiacutecio ou componente de edifiacutecio Os valores residuais dos componentes de edifiacutecios podem ter de ser corrigidos para ter em conta o custo da sua remoccedilatildeo do edifiacutecio no final do ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(6) Os custos de eliminaccedilatildeo se pertinente devem ser descontados podendo ser subtraiacutedos ao valor final Pode ser necessaacuterio referi-los numa prishymeira fase ao ciclo de vida econoacutemico no final do periacuteodo de caacutelculo e numa segunda fase ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo

(7) No final do periacuteodo de caacutelculo os custos de eliminaccedilatildeo (se pertinente) do valor residual das partes e componentes de edifiacutecios satildeo tidos em conta para determinar os custos finais no ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(8) Os Estados-Membros devem utilizar um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos para os edifiacutecios residenciais e puacuteblicos e um periacuteodo de caacutelculo de 20 anos para os edifiacutecios comerciais e natildeo-residenciais

(9) Os Estados-Membros satildeo incentivados a utilizar o anexo A da norma EN 15459 relativa aos paracircmetros econoacutemicos dos componentes de edifiacutecios para a definiccedilatildeo dos ciclos de vida econoacutemicos estimados dos componentes de edifiacutecios em causa Se forem estabelecidos para os componentes de edifiacutecios outros ciclos de vida econoacutemicos estimashydos estes devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Os Estados-Membros devem definir a niacutevel nacional o ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio

43 Caacutelculo financeiro dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo financeiro os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente incluindo os impostos aplicaacuteveis nomeashydamente IVA e encargos De preferecircncia o caacutelculo deve tambeacutem incluir as subvenccedilotildees vigentes para as vaacuterias medidasconjuntos de medidas variantes embora os Estados-Membros possam fazer uma opccedilatildeo divershysa caso em que deveratildeo garantir natildeo apenas a exclusatildeo das subvenccedilotildees e dos regimes de apoio agraves tecnologias mas tambeacutem de quaisquer subshyvenccedilotildees para os preccedilos da energia

(2) Os custos globais respeitantes aos edifiacutecios e seus componentes satildeo calculados pela soma dos vaacuterios tipos de custos aos quais se deve aplicar a taxa de desconto atraveacutes de um fator de desconto para que sejam expressos em termos do valor no ano inicial acrescidos do valor residual descontado por recurso agrave foacutermula

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 13

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORN Uuml R d ethiTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

τ Periacuteodo de caacutelculo

C g (τ) Custo global (relativo ao ano inicial τ 0 ) no periacuteodo de caacutelculo

C I Custos de investimento inicial para a medida ou conjunto de medidas j

C aI (j) Custo anual no ano i para a medida ou conjunto de medidas j

V fτ (j) Valor residual da medida ou conjunto de medidas j no final do periacuteodo de caacutelculo (em relaccedilatildeo ao ano inicial τ 0 )

R d (i) Fator de desconto para o ano i com base na taxa de desconto r a calcular do seguinte modo

R d ethpTHORN frac14 A

l l thorn r=100

p

Sendo p o nuacutemero de anos a partir do periacuteodo inicial e r a taxa de desconto real

(3) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto a utilizar no caacutelculo financeiro apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibilidade com pelo menos duas taxas diferentes da sua escolha

44 Caacutelculo macroeconoacutemico dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo macroeconoacutemico os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente excluindo todos os impostos aplicaacuteveis IVA encargos e subvenccedilotildees

(2) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante ao niacutevel macroeconoacutemico aleacutem das categorias de custos enushymeradas no ponto 41 deve incluir-se uma nova categoria (custo das emissotildees de gases com efeito de estufa) sendo a metodologia de caacutelshyculo dos custos ajustada expressa em termos globais pela foacutermula

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORNR d ethiTHORN thorn C ci ethjTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

C cI (j) Custo do carbono para a medida ou conjunto de medidas j durante o ano i

(3) Os Estados-Membros devem calcular o custo cumulado do carbono das medidasconjuntos de medidasvariantes no periacuteodo de caacutelculo multiplishycando a soma das emissotildees anuais de gases com efeito de estufa pelos preccedilos previstos por tonelada de equivalente de CO 2 das licenccedilas de emissatildeo de gases com efeito de estufa emitidas em cada ano utilizando como valores miacutenimos vinculativos por tonelada de CO 2 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR aleacutem desta data de acordo com os cenaacuterios de preccedilos do carbono no RCLE atualmente previstos pela Comissatildeo (determinados em termos reais e a preccedilos constantes de 2008 e que importa adaptar agraves datas de caacutelculo e agrave metodologia escoshylhida) Devem utilizar-se cenaacuterios atualizados sempre que seja efetuado um reexame dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

(4) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto utilizar no caacutelculo macroeconoacutemico apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibishylidade com pelo menos duas taxas diferentes uma dessas taxas exshypressa em termos reais deve ser de 3

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 14

5 ANAacuteLISE DE SENSIBILIDADE DOS PARAcircMETROS UTILIZADOS INCLUINDO OS PRECcedilOS DA ENERGIA

O objetivo da anaacutelise de sensibilidade consiste em identificar os paracircmetros mais importantes de um caacutelculo de otimizaccedilatildeo de rentabilidade Os Estados- -Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade da taxa de desconto utilizando pelo menos duas taxas expressas em termos reais para o caacutelshyculo macroeconoacutemico e duas taxas para o caacutelculo financeiro Uma das taxas de desconto a utilizar na anaacutelise de sensibilidade do caacutelculo macroeconoacuteshymico deve ser de 3 expressa em termos reais Os Estados-Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade dos cenaacuterios de evoluccedilatildeo do preccedilo da energia para todos os vetores de energia utilizados de forma significativa nos edifiacutecios no contexto nacional Recomenda-se que a anaacuteshylise de sensibilidade seja alargada a outros dados sensiacuteveis a utilizar

6 OBTENCcedilAtildeO DE UM NIacuteVEL OacuteTIMO DE RENTABILIDADE DOS CUSshyTOS DE DESEMPENHO ENERGEacuteTICO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) Para cada edifiacutecio de referecircncia os Estados-Membros devem comparar os custos globais obtidos para vaacuterias medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis (e conjuntosvarianshytes dessas medidas)

(2) Caso os caacutelculos de otimizaccedilatildeo dos custos forneccedilam os mesmos custos globais para diferentes niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica incentivam-se os Estados-Membros a utilizar requisitos que resultem num menor conshysumo de energia primaacuteria como base para a comparaccedilatildeo com os requishysitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

(3) Quando for tomada a decisatildeo de qual dos caacutelculos (macroeconoacutemico ou financeiro) se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional devem determishynar-se as meacutedias dos niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade da eficiecircncia energeacutetica calculados para todos os edifiacutecios de referecircncia utilizados no seu conjunto para comparaccedilatildeo com as meacutedias dos requisitos de efishyciecircncia energeacutetica em vigor para os edifiacutecios de referecircncia em causa Pode assim determinar-se a diferenccedila entre os requisitos de eficiecircncia energeacutetica em vigor e os niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade calcushylados

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 15

ANEXO II

Informaccedilotildees sobre a evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos da energia a longo prazo

Nos seus caacutelculos os Estados-Membros devem ter em conta as tendecircncias estishymadas de evoluccedilatildeo do custo dos combustiacuteveis e da eletricidade fornecidos pela Comissatildeo Europeia e atualizados C1 de dois em dois anos Estas atualishyzaccedilotildees estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo Web httpeceuropaeuenergy observatorytrends_2030index_enhtm

Ateacute existirem projeccedilotildees a mais longo prazo as referidas tendecircncias podem ser extrapoladas para aleacutem de 2030

Informaccedilotildees relativas agraves evoluccedilatildeo prevista do preccedilo do carbono a longo prazo

Nos seus caacutelculos macroeconoacutemicos os Estados-Membros devem utilizar como valores miacutenimos vinculativos os preccedilos do carbono no RCLE previstos no ceshynaacuterio de referecircncia da Comissatildeo ateacute 2050 que pressupotildee a aplicaccedilatildeo da legislashyccedilatildeo existente com exclusatildeo da descarbonizaccedilatildeo (primeira linha do quadro infra) De acordo com as projeccedilotildees atuais os preccedilos a ter em conta por tonelada determinados em termos reais e a preccedilos constantes em 2008 satildeo 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR apoacutes esta data a adaptar agraves datas de caacutelculo e agraves metodologias escolhidas (ver quadro infra) De cada vez que se procede a uma revisatildeo dos caacutelculos dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade devem utilizar-se em conta os preccedilos do carbono decorrentes dos cenaacuterios atualizados fornecidos pela Comissatildeo

Evoluccedilatildeo do preccedilo do carbono 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Referecircncia (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

165 20 36 50 52 51 50

Tecn efet (accedilatildeo global preccedilos baixos dos combustiacuteveis foacutesshyseis)

25 38 60 64 78 115 190

Tecn efet (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

25 34 51 53 64 92 147

Fonte anexo 7 ponto 10 do documento httpeur-lexeuropaeuLexUriServLexUriServdouri=SEC20110288FINENPDF

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 16

ANEXO III

Modelo de notificaccedilatildeo que os Estados-Membros podem utilizar para comunicaccedilatildeo agrave Comissatildeo ao abrigo do artigo 5 o n o 2 da Diretiva

201031UE e do artigo 6 o do presente regulamento

1 EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

11 Descrever os edifiacutecios de referecircncia para todas as categorias de edifiacutecios e os motivos pelos quais satildeo representativos do parque imobiliaacuterio utishylizando o quadro 1 (edifiacutecios existentes) e o quadro 2 (edifiacutecios novos) Podem apresentar-se informaccedilotildees complementares no anexo

12 Apresentar a definiccedilatildeo de aacuterea de pavimento de referecircncia utilizada no Estado-Membro e a respetiva forma de caacutelculo

13 Enumerar os criteacuterios de seleccedilatildeo utilizados para definir cada edifiacutecio de referecircncia novo e existente (por exemplo anaacutelise estatiacutestica baseada na utilizaccedilatildeo na idade na geometria na zona climaacutetica na estrutura de custos nos materiais de construccedilatildeo etc) ponderando tambeacutem as condishyccedilotildees climaacuteticas no interior e no exterior bem como a localizaccedilatildeo geoshygraacutefica

14 Indicar se o edifiacutecio de referecircncia eacute um exemplo um edifiacutecio virtual etc

15 Indicar o conjunto de dados subjacente para o parque imobiliaacuterio nacioshynal

Quadro 1

Edifiacutecios de referecircncia - edifiacutecios existentes (renovaccedilatildeo profunda)

Edifiacutecios existentes Geometria

do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de jashynelas na enshyvolvente do edifiacutecio e de janelas sem

exposiccedilatildeo ao sol

Aacuterea de pashyvimento (m 2 ) em conforshy

midade com a regulamenshytaccedilatildeo nacioshy

nal

Descriccedilatildeo do edifiacutecio ( 2 )

Descriccedilatildeo da tecnologia de construshyccedilatildeo correnshy

te ( 3 )

Desempenho energeacutetico

meacutedio kWhm 2

(antes do inshyvestimento)

Requisitos aplicaacuteveis

aos composhynentes

(valor cashyracteriacutestico)

1) Edifiacutecios unifamiliashyres e suas subcategoshyrias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartashymentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escrishytoacuterios e suas subcateshygorias

4) Outras categorias de edifiacutecios natildeo-residenshyciais

( 1 ) SV orientaccedilatildeo aacuterea das fachadas NWSE ( 2 ) Materiais de construccedilatildeo estanquidade caracteriacutestica ao ar (qualitativa) padrotildees de utilizaccedilatildeo (se pertinente) idade (se pertinente) ( 3 ) Sistemas teacutecnicos dos edifiacutecios coeficientes de transmissatildeo teacutermica (U) dos componentes dos edifiacutecios janelas mdash aacuterea coeficiente

U factor solar g sombreamento sistemas passivos etc

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 17

Quadro 2

Edifiacutecios de referecircncia ndash edifiacutecios novos

Edifiacutecios novos Geometria do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de janelas na envolshy

vente do edifiacutecio e de janelas sem exposiccedilatildeo

ao sol

Aacuterea de pavishymento (m 2 ) em conformidade com a regulashymentaccedilatildeo nashy

cional

Desempenho energeacutetico cashy

racteriacutestico kWhm 2

Requisitos aplicaacuteshyveis aos composhy

nentes

1) Edifiacutecios unifamiliares e suas subcategorias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escritoacuterios e suas subcategorias

4) Outras categorias de edishyfiacutecios natildeo-residenciais

( 1 ) SV aacuterea das fachadas NWSE Nota A orientaccedilatildeo do edifiacutecio pode constituir por si proacutepria uma medida de eficiecircncia energeacutetica no caso dos edifiacutecios novos

Quadro 3

Exemplo de quadro sinteacutetico de notificaccedilatildeo de dados relevantes em mateacuteria de desempenho energeacutetico

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Caacutelculo Meacutetodo e instrushymento(s)

Descriccedilatildeo sucinta do meacutetodo de caacutelculo adoshytado (pex referecircncia agrave norma EN ISO 13790) comentaacuterios sobre o(s) instrumento(s) de caacutelculo utilizado(s)

Fatores de conshyversatildeo da energia

primaacuteria

Fatores de conversatildeo energia fornecida-energia primaacuteria (por vetor de energia) utilizados no caacutelculo

Condiccedilotildees climaacuteticas

Localizaccedilatildeo Nome da localidade com indicaccedilatildeo da latitude e da longitude

Graus-dia de aquecimento HDD A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 15927-6 especificando o periacuteodo de caacutelshyculo Graus-dia de arrefecimento CDD

Fonte de dados climaacuteticos Apresentar referecircncias dos dados climaacuteticos utilizados no caacutelculo

Descriccedilatildeo do terreno Pex zona rural suburbana ou urbana Referir se foi ou natildeo tida em conta a presenccedila de edifiacutecios vizinhos

Geometria do edifiacutecio

Comprimento times largura times altura m times m times m Em relaccedilatildeo ao volume de ar aquecidocondishycionado (EN 13790) tomando por laquocomprishymentoraquo a dimensatildeo horizontal da fachada orientada a sul

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 18

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 8: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

4 Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e a adoccedilatildeo de niacuteveis oacutetimos de rentabilidade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico relativamente agraves categorias de edifiacutecios para as quais natildeo existem ainda requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico

5 Os Estados-Membros devem efetuar uma anaacutelise para determinar a sensibilidade dos resultados dos caacutelculos a alteraccedilotildees dos paracircmetros utilizados essa anaacutelise deve abranger pelo menos o impacto de difeshyrentes evoluccedilotildees do preccedilo da energia e das taxas de desconto calculadas de acordo com as perspetivas macroeconoacutemica e financeira bem como se possiacutevel outros paracircmetros que se preveja apresentem um impacto significativo nos resultados dos caacutelculos como a evoluccedilatildeo dos preccedilos dos produtos natildeo energeacuteticos

Artigo 4 o

Comparaccedilatildeo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade calculados com os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

1 Apoacutes calcularem os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade numa persshypetiva macroeconoacutemica e financeira os Estados-Membros devem decishydir qual dos valores se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional comushynicando essa decisatildeo agrave Comissatildeo no contexto do relatoacuterio referido no artigo 6 o

Os Estados-Membros devem comparar o resultado do caacutelculo escolhido como padratildeo de referecircncia nacional referido no artigo 3 o com os requisitos de desempenho energeacutetico em vigor para a categoria de edishyfiacutecios pertinente

Os Estados-Membros devem utilizar o resultado dessa comparaccedilatildeo para garantir o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho enershygeacutetico com vista a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade conformes com o artigo 4 o n o 1 da Diretiva 201031UE Recomenda-se vivashymente aos Estados-Membros que condicionem os incentivos fiscais e financeiros ao cumprimento do resultado do caacutelculo dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade do mesmo edifiacutecio de referecircncia

2 Os Estados-Membros que tenham definido edifiacutecios de referecircncia de forma que o resultado do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade seja aplicaacutevel a vaacuterias categorias de edifiacutecios podem utilizar este resultado para assegurar o estabelecimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico com vista a alcanccedilar niacuteveis oacutetimos de rentabilidade para todas as categorias de edifiacutecios pertinentes

Artigo 5 o

Revisatildeo dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

1 Os Estados-Membros devem rever os seus caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade em tempo uacutetil tendo em vista a revisatildeo dos seus requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico exigida pelo artigo 4 o n o 1 da Diretiva 201031UE Neste contexto deve rever-se e caso seja necessaacuterio atualizar-se nomeadamente a evoluccedilatildeo dos preccedilos dos dados utilizados em termos de custos

2 Os resultados da revisatildeo devem ser transmitidos agrave Comissatildeo no contexto do relatoacuterio previsto no artigo 6 o

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 8

Artigo 6 o

Relatoacuterio

1 Os Estados-Membros devem apresentar agrave Comissatildeo um relatoacuterio com todos os dados e pressupostos utilizados para os caacutelculos bem como os resultados destes O relatoacuterio deve incluir os fatores de conshyversatildeo de energia primaacuteria aplicados os resultados dos caacutelculos aos niacuteveis macroeconoacutemico e financeiro a anaacutelise de sensibilidade referida no artigo 3 o n o 5 e a evoluccedilatildeo prevista do preccedilo da energia e do carbono

2 Se o resultado da comparaccedilatildeo a que se refere o artigo 4 o mostrar que os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor satildeo significativamente menos eficientes que os niacuteveis oacutetimos de rentabilishydade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico o relatoacuterio deve incluir uma justificaccedilatildeo dessa diferenccedila Se esta natildeo puder ser justifishycada o relatoacuterio deve ser acompanhado de um plano que defina accedilotildees adequadas para reduzir a diferenccedila para niacuteveis natildeo significativos ateacute agrave revisatildeo seguinte Neste contexto o niacutevel significativamente menos efishyciente em termos de eficiecircncia energeacutetica dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor eacute a diferenccedila entre a meacutedia de todos os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor e a meacutedia dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade em funccedilatildeo do caacutelculo utilizado como padratildeo de referecircncia nacional de todos os edifiacutecios e tipos de edifiacutecios de referecircncia utilizados

3 Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III

Artigo 7 o

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 O presente regulamento entra em vigor no vigeacutesimo dia seguinte ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia

2 Eacute aplicaacutevel a partir de 9 de janeiro de 2013 aos edifiacutecios ocupados por autoridades puacuteblicas e a partir de 9 de julho de 2013 aos restantes edifiacutecios exceto no que diz respeito ao artigo 6 o n o 1 que entra em vigor em 30 de junho de 2012 em conformidade com o artigo 5 o n o 2 segundo paraacutegrafo da Diretiva 201031UE (Diretiva EPBD)

O presente regulamento eacute obrigatoacuterio em todos os seus elementos e diretamente aplicaacutevel em todos os Estados-Membros

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 9

ANEXO I

Quadro metodoloacutegico de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

1 DEFINICcedilAtildeO DOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) Os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as seshyguintes categorias de edifiacutecios

1) Edifiacutecios unifamiliares

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares

3) Edifiacutecios para escritoacuterios

(2) Aleacutem dos edifiacutecios para escritoacuterios os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as outras categorias de edifiacutecios natildeo-resishydenciais constantes do anexo I ponto 5 aliacuteneas d) a i) da Diretiva 201031UE para os quais existem requisitos de desempenho energeacutetico especiacuteficos

(3) Se no relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado-Membro puder demonstrar que uma definiccedilatildeo de edifiacutecio de referecircncia eacute aplicaacutevel a mais de uma categoria de edifiacutecios pode reduzir o nuacutemero de edifiacutecios de referecircncia utilizados e consequentemente o nuacutemero de caacutelculos Os Estados-Membros devem justificar esta opccedilatildeo com base numa anaacutelise que mostre que o edifiacutecio de referecircncia utilizado para abranger vaacuterias categorias de edifiacutecios eacute representativo do parque imobiliaacuterio existente para todas as categorias abrangidas

(4) Deve definir-se pelo menos um edifiacutecio de referecircncia para cada cateshygoria de edifiacutecios no caso dos edifiacutecios novos e pelo menos dois edifiacutecios de referecircncia no caso dos edifiacutecios existentes objeto de renoshyvaccedilatildeo profunda Os edifiacutecios de referecircncia podem ser definidos com base em subcategorias de edifiacutecios (diferenciados por dimensotildees idade estrutura de custos materiais de construccedilatildeo padrotildees de utilizaccedilatildeo ou zonas climaacuteticas por exemplo) que tenham em conta as caracteriacutesticas do parque imobiliaacuterio nacional Os edifiacutecios de referecircncia e as suas caracteriacutesticas devem corresponder agrave estrutura dos requisitos de desemshypenho energeacutetico em vigor ou previstos

(5) Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III para comunicar agrave Comissatildeo os paracircmetros tidos em conta para a definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia Os dados relativos ao parque imobiliaacuterio nacional utilizados para o estabelecimento dos edifiacutecios de referecircncia devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Deve justificar-se nomeadashymente a escolha das caracteriacutesticas subjacentes agrave definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia

(6) No caso dos edifiacutecios existentes (residenciais ou natildeo) os Estados-Memshybros devem aplicar pelo menos uma medidaconjunto de medidasvashyriante representativa da renovaccedilatildeo necessaacuteria agrave manutenccedilatildeo do edifiacutecio ou da componente do edifiacutecio (excluindo medidas de desempenho enershygeacutetico complementares que excedam as exigecircncias legais)

(7) No caso dos edifiacutecios novos (residenciais ou natildeo) os requisitos miacutenishymos de desempenho energeacutetico atualmente em vigor constituem a conshydiccedilatildeo de base a respeitar

(8) Os Estados-Membros devem calcular niacuteveis oacutetimos de rentabilidade tambeacutem para os requisitos miacutenimos de desempenho dos componentes de edifiacutecios instalados em edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios No estabelecimento de requisitos aplicaacuteveis a componentes instalados em edifiacutecios existentes os requisishytos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade devem na medida do possiacutevel ter em conta a interaccedilatildeo desse componente com a totalidade do edifiacutecio de referecircncia e com outros componentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 10

(9) Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e o estabelecimento de requisitos otimizados ao niacutevel dos sistemas teacutecnicos especiacuteficos dos edifiacutecios no caso dos edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios natildeo apenas no respeitante ao aqueshycimento ao arrefecimento agrave aacutegua quente ao ar condicionado e agrave venshytilaccedilatildeo (ou a uma combinaccedilatildeo destes) mas tambeacutem aos sistemas de iluminaccedilatildeo para os edifiacutecios natildeo-residenciais

2 IDENTIFICACcedilAtildeO DE MEDIDAS DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE MEDIDAS BASEADAS EM FONTES DE ENERGIA RENOVAacuteVEIS EOU DE CONJUNTOS DE MEDIDAS E DE VARIANTES PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) As medidas de eficiecircncia energeacutetica para os edifiacutecios novos e existentes satildeo definidas em relaccedilatildeo a todos os paracircmetros utilizados para o caacutelculo que tecircm um impacto direto ou indireto no desempenho energeacutetico do edifiacutecio incluindo em relaccedilatildeo aos sistemas alternativos de alta eficiecircnshycia como os sistemas urbanos de fornecimento de energia e agraves restantes alternativas enumeradas no artigo 6 o da Diretiva 201031UE

(2) As medidas podem ser vinculadas a conjuntos de medidas ou variantes Caso certas medidas natildeo sejam adequadas ao contexto local econoacutemico ou climaacutetico os Estados-Membros devem indicaacute-lo no relatoacuterio que apresentarem agrave Comissatildeo nos termos do artigo 6 o

(3) Os Estados-Membros devem tambeacutem identificar medidasconjuntos de medidasvariantes que utilizem energias renovaacuteveis tanto para os edishyfiacutecios novos como para os existentes As obrigaccedilotildees vinculativas estashybelecidas nas disposiccedilotildees nacionais de transposiccedilatildeo do artigo 13 o da Diretiva 200928CE do Parlamento Europeu e do Conselho ( 1 ) devem ser consideradas uma medidaconjunto de medidasvariante a aplicar no Estado-Membro em questatildeo

(4) As medidasconjuntos de medidasvariantes de eficiecircncia energeacutetica deshyfinidas para o caacutelculo dos requisitos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade incluiratildeo medidas necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico atualmente aplicaacuteveis Se necessaacuterio incluishyratildeo tambeacutem medidasconjuntos de medidasvariantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos dos sistemas nacionais de apoio Os Estashydos-Membros devem tambeacutem incluir medidasconjuntos de medidasvashyriantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desemshypenho energeacutetico para edifiacutecios com consumo de energia quase nulo no respeitante aos edifiacutecios novos e tambeacutem eventualmente os edifiacutecios existentes de acordo com a definiccedilatildeo constante do artigo 9 o da Direshytiva 201031UE

(5) Se no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado- -Membro puder demonstrar mediante a apresentaccedilatildeo de anaacutelises de custo anteriores que certas medidasconjuntos de medidasvariantes se afastam dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade pode excluiacute-las do caacutelculo Essas medidasconjuntos de medidasvariantes devem contudo ser reashynalisadas na proacutexima revisatildeo dos caacutelculos

(6) As medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis selecionadas bem como os seus conjuntos e varianshytes devem ser compatiacuteveis com os requisitos baacutesicos aplicaacuteveis agraves obras de construccedilatildeo que constam do anexo I do Regulamento (UE) n o 3052011 por Estado-Membro Devem tambeacutem ser compatiacuteveis com os niacuteveis de qualidade do ar e de conforto no interior dos edifiacutecios constantes da norma CEN 15251 relativa agrave qualidade do ar no interior dos edifiacutecios ou de normas nacionais equivalentes Caso as medidas produzam niacuteveis de conforto diferentes os caacutelculos devem traduzir esse facto

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DECORshyRENTES DA APLICACcedilAtildeO DAS MEDIDAS E CONJUNTOS DE MEDIshyDAS AOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) O desempenho energeacutetico eacute calculado em conformidade com o quadro geral comum previsto no anexo I da Diretiva 201031UE

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 11

( 1 ) JO L 140 de 562009 p 16

(2) Os Estados-Membros devem determinar o desempenho energeacutetico das medidasconjuntos de medidasvariantes atraveacutes do caacutelculo relativashymente agrave aacuterea de pavimento definida a niacutevel nacional das necessidades de energia para aquecimento e arrefecimento Seguidamente calcula-se a energia fornecida para fins de aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico e sistemas de iluminaccedilatildeo

(3) Agrave energia produzida no local devem ser deduzidas as necessidades de energia primaacuteria e a energia fornecida

(4) Os Estados-Membros devem calcular as necessidades de energia primaacuteshyria por recurso aos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria estabeleshycidos a niacutevel nacional a comunicar agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o

(5) Os Estados-Membros devem utilizar

a) As normas CEN pertinentes para o caacutelculo do desempenho energeacuteshytico ou

b) Um meacutetodo nacional de caacutelculo equivalente que deveraacute ser conshyforme com o artigo 2 o n o 4 e o anexo I da Diretiva 201031UE

(6) Para efeitos do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade os resultados do desempenho energeacutetico devem ser expressos em metros quadrados de aacuterea uacutetil de pavimento de um edifiacutecio de referecircncia e referir-se ao consumo de energia primaacuteria

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL EXPRESSO EM VALOR LIacuteQUIDO ATUALIZADO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

41 Categorias de custos

Os Estados-Membros devem definir e descrever as seguintes categorias de custos especiacuteficas a utilizar

a) Custos iniciais de investimento

b) Custos de utilizaccedilatildeo Incluem os custos decorrentes da substituiccedilatildeo peshyrioacutedica de componentes dos edifiacutecios podendo tambeacutem incluir se pershytinente as receitas decorrentes da energia produzida que os Estados- -Membros podem utilizar no caacutelculo financeiro

c) Custos de energia Devem refletir o custo global da energia incluindo preccedilo tarifas de capacidade e tarifas de rede

d) Custos de eliminaccedilatildeo se pertinente

Para o caacutelculo a niacutevel macroeconoacutemico os Estados-Membros devem ainda estabelecer a seguinte categoria de custos

e) Custos das emissotildees de gases com efeito de estufa Estes custos devem refletir os custos de exploraccedilatildeo quantificados e monetarizados deduzishydos do CO 2 decorrente das emissotildees de gases com efeito de estufa expressas em toneladas de equivalente de CO 2 ao longo do periacuteodo de caacutelculo

42 Princiacutepios gerais para o caacutelculo dos custos

(1) Ao projetarem a evoluccedilatildeo do custo da energia os Estados-Membros podem utilizar as previsotildees que constam do anexo II no respeitante ao petroacuteleo ao gaacutes natural ao carvatildeo e agrave eletricidade comeccedilando pelos preccedilos absolutos meacutedios da energia (expressos em euros) dessas fontes no ano de realizaccedilatildeo dos caacutelculos

Os Estados-Membros devem tambeacutem elaborar previsotildees nacionais de evoluccedilatildeo dos preccedilos da energia relativamente a outros vetores de enershygia utilizados de forma significativa no seu contexto regionallocal e se pertinente tambeacutem em relaccedilatildeo agraves tarifas de ponta Devem comunicar agrave Comissatildeo as tendecircncias previstas dos preccedilos bem como as quotas atuais dos diversos vetores de energia na utilizaccedilatildeo de energia nos edifiacutecios

(2) O caacutelculo dos custos pode abranger o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos em custos diversos dos custos de energia a substituiccedilatildeo de componentes dos edifiacutecios no periacuteodo de caacutelculo e quando pertinente os custos de eliminaccedilatildeo Na revisatildeo e atualizaccedilatildeo dos caacutelculos teve ter- -se em conta a evoluccedilatildeo dos preccedilos devida nomeadamente agrave inovaccedilatildeo e agrave adaptaccedilatildeo das tecnologias

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 12

(3) Os dados relativos aos custos das categorias a) a d) devem basear-se no mercado e ser coerentes em termos geograacuteficos e temporais Os custos devem ser expressos em custos reais ignorando a inflaccedilatildeo Devem ser avaliados a niacutevel nacional

(4) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante podem omitir-se os seguintes paracircmetros

a) Custos que sejam idecircnticos para todas as medidasconjuntos de meshydidasvariantes analisadas

b) Custos ligados a componentes dos edifiacutecios que natildeo tecircm influecircncia no desempenho energeacutetico dos mesmos

Todos os restantes custos devem ser integralmente tidos em conta no caacutelculo dos custos globais

(5) O valor residual eacute determinado por depreciaccedilatildeo linear do investimento inicial ou do custo de substituiccedilatildeo de um determinado componente de um edifiacutecio ateacute ao final do periacuteodo de caacutelculo em relaccedilatildeo ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo O tempo de depreciaccedilatildeo eacute determinado pelo ciclo de vida econoacutemico de um edifiacutecio ou componente de edifiacutecio Os valores residuais dos componentes de edifiacutecios podem ter de ser corrigidos para ter em conta o custo da sua remoccedilatildeo do edifiacutecio no final do ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(6) Os custos de eliminaccedilatildeo se pertinente devem ser descontados podendo ser subtraiacutedos ao valor final Pode ser necessaacuterio referi-los numa prishymeira fase ao ciclo de vida econoacutemico no final do periacuteodo de caacutelculo e numa segunda fase ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo

(7) No final do periacuteodo de caacutelculo os custos de eliminaccedilatildeo (se pertinente) do valor residual das partes e componentes de edifiacutecios satildeo tidos em conta para determinar os custos finais no ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(8) Os Estados-Membros devem utilizar um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos para os edifiacutecios residenciais e puacuteblicos e um periacuteodo de caacutelculo de 20 anos para os edifiacutecios comerciais e natildeo-residenciais

(9) Os Estados-Membros satildeo incentivados a utilizar o anexo A da norma EN 15459 relativa aos paracircmetros econoacutemicos dos componentes de edifiacutecios para a definiccedilatildeo dos ciclos de vida econoacutemicos estimados dos componentes de edifiacutecios em causa Se forem estabelecidos para os componentes de edifiacutecios outros ciclos de vida econoacutemicos estimashydos estes devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Os Estados-Membros devem definir a niacutevel nacional o ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio

43 Caacutelculo financeiro dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo financeiro os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente incluindo os impostos aplicaacuteveis nomeashydamente IVA e encargos De preferecircncia o caacutelculo deve tambeacutem incluir as subvenccedilotildees vigentes para as vaacuterias medidasconjuntos de medidas variantes embora os Estados-Membros possam fazer uma opccedilatildeo divershysa caso em que deveratildeo garantir natildeo apenas a exclusatildeo das subvenccedilotildees e dos regimes de apoio agraves tecnologias mas tambeacutem de quaisquer subshyvenccedilotildees para os preccedilos da energia

(2) Os custos globais respeitantes aos edifiacutecios e seus componentes satildeo calculados pela soma dos vaacuterios tipos de custos aos quais se deve aplicar a taxa de desconto atraveacutes de um fator de desconto para que sejam expressos em termos do valor no ano inicial acrescidos do valor residual descontado por recurso agrave foacutermula

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 13

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORN Uuml R d ethiTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

τ Periacuteodo de caacutelculo

C g (τ) Custo global (relativo ao ano inicial τ 0 ) no periacuteodo de caacutelculo

C I Custos de investimento inicial para a medida ou conjunto de medidas j

C aI (j) Custo anual no ano i para a medida ou conjunto de medidas j

V fτ (j) Valor residual da medida ou conjunto de medidas j no final do periacuteodo de caacutelculo (em relaccedilatildeo ao ano inicial τ 0 )

R d (i) Fator de desconto para o ano i com base na taxa de desconto r a calcular do seguinte modo

R d ethpTHORN frac14 A

l l thorn r=100

p

Sendo p o nuacutemero de anos a partir do periacuteodo inicial e r a taxa de desconto real

(3) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto a utilizar no caacutelculo financeiro apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibilidade com pelo menos duas taxas diferentes da sua escolha

44 Caacutelculo macroeconoacutemico dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo macroeconoacutemico os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente excluindo todos os impostos aplicaacuteveis IVA encargos e subvenccedilotildees

(2) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante ao niacutevel macroeconoacutemico aleacutem das categorias de custos enushymeradas no ponto 41 deve incluir-se uma nova categoria (custo das emissotildees de gases com efeito de estufa) sendo a metodologia de caacutelshyculo dos custos ajustada expressa em termos globais pela foacutermula

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORNR d ethiTHORN thorn C ci ethjTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

C cI (j) Custo do carbono para a medida ou conjunto de medidas j durante o ano i

(3) Os Estados-Membros devem calcular o custo cumulado do carbono das medidasconjuntos de medidasvariantes no periacuteodo de caacutelculo multiplishycando a soma das emissotildees anuais de gases com efeito de estufa pelos preccedilos previstos por tonelada de equivalente de CO 2 das licenccedilas de emissatildeo de gases com efeito de estufa emitidas em cada ano utilizando como valores miacutenimos vinculativos por tonelada de CO 2 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR aleacutem desta data de acordo com os cenaacuterios de preccedilos do carbono no RCLE atualmente previstos pela Comissatildeo (determinados em termos reais e a preccedilos constantes de 2008 e que importa adaptar agraves datas de caacutelculo e agrave metodologia escoshylhida) Devem utilizar-se cenaacuterios atualizados sempre que seja efetuado um reexame dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

(4) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto utilizar no caacutelculo macroeconoacutemico apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibishylidade com pelo menos duas taxas diferentes uma dessas taxas exshypressa em termos reais deve ser de 3

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 14

5 ANAacuteLISE DE SENSIBILIDADE DOS PARAcircMETROS UTILIZADOS INCLUINDO OS PRECcedilOS DA ENERGIA

O objetivo da anaacutelise de sensibilidade consiste em identificar os paracircmetros mais importantes de um caacutelculo de otimizaccedilatildeo de rentabilidade Os Estados- -Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade da taxa de desconto utilizando pelo menos duas taxas expressas em termos reais para o caacutelshyculo macroeconoacutemico e duas taxas para o caacutelculo financeiro Uma das taxas de desconto a utilizar na anaacutelise de sensibilidade do caacutelculo macroeconoacuteshymico deve ser de 3 expressa em termos reais Os Estados-Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade dos cenaacuterios de evoluccedilatildeo do preccedilo da energia para todos os vetores de energia utilizados de forma significativa nos edifiacutecios no contexto nacional Recomenda-se que a anaacuteshylise de sensibilidade seja alargada a outros dados sensiacuteveis a utilizar

6 OBTENCcedilAtildeO DE UM NIacuteVEL OacuteTIMO DE RENTABILIDADE DOS CUSshyTOS DE DESEMPENHO ENERGEacuteTICO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) Para cada edifiacutecio de referecircncia os Estados-Membros devem comparar os custos globais obtidos para vaacuterias medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis (e conjuntosvarianshytes dessas medidas)

(2) Caso os caacutelculos de otimizaccedilatildeo dos custos forneccedilam os mesmos custos globais para diferentes niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica incentivam-se os Estados-Membros a utilizar requisitos que resultem num menor conshysumo de energia primaacuteria como base para a comparaccedilatildeo com os requishysitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

(3) Quando for tomada a decisatildeo de qual dos caacutelculos (macroeconoacutemico ou financeiro) se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional devem determishynar-se as meacutedias dos niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade da eficiecircncia energeacutetica calculados para todos os edifiacutecios de referecircncia utilizados no seu conjunto para comparaccedilatildeo com as meacutedias dos requisitos de efishyciecircncia energeacutetica em vigor para os edifiacutecios de referecircncia em causa Pode assim determinar-se a diferenccedila entre os requisitos de eficiecircncia energeacutetica em vigor e os niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade calcushylados

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 15

ANEXO II

Informaccedilotildees sobre a evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos da energia a longo prazo

Nos seus caacutelculos os Estados-Membros devem ter em conta as tendecircncias estishymadas de evoluccedilatildeo do custo dos combustiacuteveis e da eletricidade fornecidos pela Comissatildeo Europeia e atualizados C1 de dois em dois anos Estas atualishyzaccedilotildees estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo Web httpeceuropaeuenergy observatorytrends_2030index_enhtm

Ateacute existirem projeccedilotildees a mais longo prazo as referidas tendecircncias podem ser extrapoladas para aleacutem de 2030

Informaccedilotildees relativas agraves evoluccedilatildeo prevista do preccedilo do carbono a longo prazo

Nos seus caacutelculos macroeconoacutemicos os Estados-Membros devem utilizar como valores miacutenimos vinculativos os preccedilos do carbono no RCLE previstos no ceshynaacuterio de referecircncia da Comissatildeo ateacute 2050 que pressupotildee a aplicaccedilatildeo da legislashyccedilatildeo existente com exclusatildeo da descarbonizaccedilatildeo (primeira linha do quadro infra) De acordo com as projeccedilotildees atuais os preccedilos a ter em conta por tonelada determinados em termos reais e a preccedilos constantes em 2008 satildeo 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR apoacutes esta data a adaptar agraves datas de caacutelculo e agraves metodologias escolhidas (ver quadro infra) De cada vez que se procede a uma revisatildeo dos caacutelculos dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade devem utilizar-se em conta os preccedilos do carbono decorrentes dos cenaacuterios atualizados fornecidos pela Comissatildeo

Evoluccedilatildeo do preccedilo do carbono 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Referecircncia (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

165 20 36 50 52 51 50

Tecn efet (accedilatildeo global preccedilos baixos dos combustiacuteveis foacutesshyseis)

25 38 60 64 78 115 190

Tecn efet (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

25 34 51 53 64 92 147

Fonte anexo 7 ponto 10 do documento httpeur-lexeuropaeuLexUriServLexUriServdouri=SEC20110288FINENPDF

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 16

ANEXO III

Modelo de notificaccedilatildeo que os Estados-Membros podem utilizar para comunicaccedilatildeo agrave Comissatildeo ao abrigo do artigo 5 o n o 2 da Diretiva

201031UE e do artigo 6 o do presente regulamento

1 EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

11 Descrever os edifiacutecios de referecircncia para todas as categorias de edifiacutecios e os motivos pelos quais satildeo representativos do parque imobiliaacuterio utishylizando o quadro 1 (edifiacutecios existentes) e o quadro 2 (edifiacutecios novos) Podem apresentar-se informaccedilotildees complementares no anexo

12 Apresentar a definiccedilatildeo de aacuterea de pavimento de referecircncia utilizada no Estado-Membro e a respetiva forma de caacutelculo

13 Enumerar os criteacuterios de seleccedilatildeo utilizados para definir cada edifiacutecio de referecircncia novo e existente (por exemplo anaacutelise estatiacutestica baseada na utilizaccedilatildeo na idade na geometria na zona climaacutetica na estrutura de custos nos materiais de construccedilatildeo etc) ponderando tambeacutem as condishyccedilotildees climaacuteticas no interior e no exterior bem como a localizaccedilatildeo geoshygraacutefica

14 Indicar se o edifiacutecio de referecircncia eacute um exemplo um edifiacutecio virtual etc

15 Indicar o conjunto de dados subjacente para o parque imobiliaacuterio nacioshynal

Quadro 1

Edifiacutecios de referecircncia - edifiacutecios existentes (renovaccedilatildeo profunda)

Edifiacutecios existentes Geometria

do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de jashynelas na enshyvolvente do edifiacutecio e de janelas sem

exposiccedilatildeo ao sol

Aacuterea de pashyvimento (m 2 ) em conforshy

midade com a regulamenshytaccedilatildeo nacioshy

nal

Descriccedilatildeo do edifiacutecio ( 2 )

Descriccedilatildeo da tecnologia de construshyccedilatildeo correnshy

te ( 3 )

Desempenho energeacutetico

meacutedio kWhm 2

(antes do inshyvestimento)

Requisitos aplicaacuteveis

aos composhynentes

(valor cashyracteriacutestico)

1) Edifiacutecios unifamiliashyres e suas subcategoshyrias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartashymentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escrishytoacuterios e suas subcateshygorias

4) Outras categorias de edifiacutecios natildeo-residenshyciais

( 1 ) SV orientaccedilatildeo aacuterea das fachadas NWSE ( 2 ) Materiais de construccedilatildeo estanquidade caracteriacutestica ao ar (qualitativa) padrotildees de utilizaccedilatildeo (se pertinente) idade (se pertinente) ( 3 ) Sistemas teacutecnicos dos edifiacutecios coeficientes de transmissatildeo teacutermica (U) dos componentes dos edifiacutecios janelas mdash aacuterea coeficiente

U factor solar g sombreamento sistemas passivos etc

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 17

Quadro 2

Edifiacutecios de referecircncia ndash edifiacutecios novos

Edifiacutecios novos Geometria do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de janelas na envolshy

vente do edifiacutecio e de janelas sem exposiccedilatildeo

ao sol

Aacuterea de pavishymento (m 2 ) em conformidade com a regulashymentaccedilatildeo nashy

cional

Desempenho energeacutetico cashy

racteriacutestico kWhm 2

Requisitos aplicaacuteshyveis aos composhy

nentes

1) Edifiacutecios unifamiliares e suas subcategorias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escritoacuterios e suas subcategorias

4) Outras categorias de edishyfiacutecios natildeo-residenciais

( 1 ) SV aacuterea das fachadas NWSE Nota A orientaccedilatildeo do edifiacutecio pode constituir por si proacutepria uma medida de eficiecircncia energeacutetica no caso dos edifiacutecios novos

Quadro 3

Exemplo de quadro sinteacutetico de notificaccedilatildeo de dados relevantes em mateacuteria de desempenho energeacutetico

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Caacutelculo Meacutetodo e instrushymento(s)

Descriccedilatildeo sucinta do meacutetodo de caacutelculo adoshytado (pex referecircncia agrave norma EN ISO 13790) comentaacuterios sobre o(s) instrumento(s) de caacutelculo utilizado(s)

Fatores de conshyversatildeo da energia

primaacuteria

Fatores de conversatildeo energia fornecida-energia primaacuteria (por vetor de energia) utilizados no caacutelculo

Condiccedilotildees climaacuteticas

Localizaccedilatildeo Nome da localidade com indicaccedilatildeo da latitude e da longitude

Graus-dia de aquecimento HDD A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 15927-6 especificando o periacuteodo de caacutelshyculo Graus-dia de arrefecimento CDD

Fonte de dados climaacuteticos Apresentar referecircncias dos dados climaacuteticos utilizados no caacutelculo

Descriccedilatildeo do terreno Pex zona rural suburbana ou urbana Referir se foi ou natildeo tida em conta a presenccedila de edifiacutecios vizinhos

Geometria do edifiacutecio

Comprimento times largura times altura m times m times m Em relaccedilatildeo ao volume de ar aquecidocondishycionado (EN 13790) tomando por laquocomprishymentoraquo a dimensatildeo horizontal da fachada orientada a sul

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 18

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 9: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

Artigo 6 o

Relatoacuterio

1 Os Estados-Membros devem apresentar agrave Comissatildeo um relatoacuterio com todos os dados e pressupostos utilizados para os caacutelculos bem como os resultados destes O relatoacuterio deve incluir os fatores de conshyversatildeo de energia primaacuteria aplicados os resultados dos caacutelculos aos niacuteveis macroeconoacutemico e financeiro a anaacutelise de sensibilidade referida no artigo 3 o n o 5 e a evoluccedilatildeo prevista do preccedilo da energia e do carbono

2 Se o resultado da comparaccedilatildeo a que se refere o artigo 4 o mostrar que os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor satildeo significativamente menos eficientes que os niacuteveis oacutetimos de rentabilishydade dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico o relatoacuterio deve incluir uma justificaccedilatildeo dessa diferenccedila Se esta natildeo puder ser justifishycada o relatoacuterio deve ser acompanhado de um plano que defina accedilotildees adequadas para reduzir a diferenccedila para niacuteveis natildeo significativos ateacute agrave revisatildeo seguinte Neste contexto o niacutevel significativamente menos efishyciente em termos de eficiecircncia energeacutetica dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor eacute a diferenccedila entre a meacutedia de todos os requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor e a meacutedia dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade em funccedilatildeo do caacutelculo utilizado como padratildeo de referecircncia nacional de todos os edifiacutecios e tipos de edifiacutecios de referecircncia utilizados

3 Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III

Artigo 7 o

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 O presente regulamento entra em vigor no vigeacutesimo dia seguinte ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal Oficial da Uniatildeo Europeia

2 Eacute aplicaacutevel a partir de 9 de janeiro de 2013 aos edifiacutecios ocupados por autoridades puacuteblicas e a partir de 9 de julho de 2013 aos restantes edifiacutecios exceto no que diz respeito ao artigo 6 o n o 1 que entra em vigor em 30 de junho de 2012 em conformidade com o artigo 5 o n o 2 segundo paraacutegrafo da Diretiva 201031UE (Diretiva EPBD)

O presente regulamento eacute obrigatoacuterio em todos os seus elementos e diretamente aplicaacutevel em todos os Estados-Membros

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 9

ANEXO I

Quadro metodoloacutegico de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

1 DEFINICcedilAtildeO DOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) Os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as seshyguintes categorias de edifiacutecios

1) Edifiacutecios unifamiliares

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares

3) Edifiacutecios para escritoacuterios

(2) Aleacutem dos edifiacutecios para escritoacuterios os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as outras categorias de edifiacutecios natildeo-resishydenciais constantes do anexo I ponto 5 aliacuteneas d) a i) da Diretiva 201031UE para os quais existem requisitos de desempenho energeacutetico especiacuteficos

(3) Se no relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado-Membro puder demonstrar que uma definiccedilatildeo de edifiacutecio de referecircncia eacute aplicaacutevel a mais de uma categoria de edifiacutecios pode reduzir o nuacutemero de edifiacutecios de referecircncia utilizados e consequentemente o nuacutemero de caacutelculos Os Estados-Membros devem justificar esta opccedilatildeo com base numa anaacutelise que mostre que o edifiacutecio de referecircncia utilizado para abranger vaacuterias categorias de edifiacutecios eacute representativo do parque imobiliaacuterio existente para todas as categorias abrangidas

(4) Deve definir-se pelo menos um edifiacutecio de referecircncia para cada cateshygoria de edifiacutecios no caso dos edifiacutecios novos e pelo menos dois edifiacutecios de referecircncia no caso dos edifiacutecios existentes objeto de renoshyvaccedilatildeo profunda Os edifiacutecios de referecircncia podem ser definidos com base em subcategorias de edifiacutecios (diferenciados por dimensotildees idade estrutura de custos materiais de construccedilatildeo padrotildees de utilizaccedilatildeo ou zonas climaacuteticas por exemplo) que tenham em conta as caracteriacutesticas do parque imobiliaacuterio nacional Os edifiacutecios de referecircncia e as suas caracteriacutesticas devem corresponder agrave estrutura dos requisitos de desemshypenho energeacutetico em vigor ou previstos

(5) Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III para comunicar agrave Comissatildeo os paracircmetros tidos em conta para a definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia Os dados relativos ao parque imobiliaacuterio nacional utilizados para o estabelecimento dos edifiacutecios de referecircncia devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Deve justificar-se nomeadashymente a escolha das caracteriacutesticas subjacentes agrave definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia

(6) No caso dos edifiacutecios existentes (residenciais ou natildeo) os Estados-Memshybros devem aplicar pelo menos uma medidaconjunto de medidasvashyriante representativa da renovaccedilatildeo necessaacuteria agrave manutenccedilatildeo do edifiacutecio ou da componente do edifiacutecio (excluindo medidas de desempenho enershygeacutetico complementares que excedam as exigecircncias legais)

(7) No caso dos edifiacutecios novos (residenciais ou natildeo) os requisitos miacutenishymos de desempenho energeacutetico atualmente em vigor constituem a conshydiccedilatildeo de base a respeitar

(8) Os Estados-Membros devem calcular niacuteveis oacutetimos de rentabilidade tambeacutem para os requisitos miacutenimos de desempenho dos componentes de edifiacutecios instalados em edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios No estabelecimento de requisitos aplicaacuteveis a componentes instalados em edifiacutecios existentes os requisishytos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade devem na medida do possiacutevel ter em conta a interaccedilatildeo desse componente com a totalidade do edifiacutecio de referecircncia e com outros componentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 10

(9) Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e o estabelecimento de requisitos otimizados ao niacutevel dos sistemas teacutecnicos especiacuteficos dos edifiacutecios no caso dos edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios natildeo apenas no respeitante ao aqueshycimento ao arrefecimento agrave aacutegua quente ao ar condicionado e agrave venshytilaccedilatildeo (ou a uma combinaccedilatildeo destes) mas tambeacutem aos sistemas de iluminaccedilatildeo para os edifiacutecios natildeo-residenciais

2 IDENTIFICACcedilAtildeO DE MEDIDAS DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE MEDIDAS BASEADAS EM FONTES DE ENERGIA RENOVAacuteVEIS EOU DE CONJUNTOS DE MEDIDAS E DE VARIANTES PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) As medidas de eficiecircncia energeacutetica para os edifiacutecios novos e existentes satildeo definidas em relaccedilatildeo a todos os paracircmetros utilizados para o caacutelculo que tecircm um impacto direto ou indireto no desempenho energeacutetico do edifiacutecio incluindo em relaccedilatildeo aos sistemas alternativos de alta eficiecircnshycia como os sistemas urbanos de fornecimento de energia e agraves restantes alternativas enumeradas no artigo 6 o da Diretiva 201031UE

(2) As medidas podem ser vinculadas a conjuntos de medidas ou variantes Caso certas medidas natildeo sejam adequadas ao contexto local econoacutemico ou climaacutetico os Estados-Membros devem indicaacute-lo no relatoacuterio que apresentarem agrave Comissatildeo nos termos do artigo 6 o

(3) Os Estados-Membros devem tambeacutem identificar medidasconjuntos de medidasvariantes que utilizem energias renovaacuteveis tanto para os edishyfiacutecios novos como para os existentes As obrigaccedilotildees vinculativas estashybelecidas nas disposiccedilotildees nacionais de transposiccedilatildeo do artigo 13 o da Diretiva 200928CE do Parlamento Europeu e do Conselho ( 1 ) devem ser consideradas uma medidaconjunto de medidasvariante a aplicar no Estado-Membro em questatildeo

(4) As medidasconjuntos de medidasvariantes de eficiecircncia energeacutetica deshyfinidas para o caacutelculo dos requisitos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade incluiratildeo medidas necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico atualmente aplicaacuteveis Se necessaacuterio incluishyratildeo tambeacutem medidasconjuntos de medidasvariantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos dos sistemas nacionais de apoio Os Estashydos-Membros devem tambeacutem incluir medidasconjuntos de medidasvashyriantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desemshypenho energeacutetico para edifiacutecios com consumo de energia quase nulo no respeitante aos edifiacutecios novos e tambeacutem eventualmente os edifiacutecios existentes de acordo com a definiccedilatildeo constante do artigo 9 o da Direshytiva 201031UE

(5) Se no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado- -Membro puder demonstrar mediante a apresentaccedilatildeo de anaacutelises de custo anteriores que certas medidasconjuntos de medidasvariantes se afastam dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade pode excluiacute-las do caacutelculo Essas medidasconjuntos de medidasvariantes devem contudo ser reashynalisadas na proacutexima revisatildeo dos caacutelculos

(6) As medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis selecionadas bem como os seus conjuntos e varianshytes devem ser compatiacuteveis com os requisitos baacutesicos aplicaacuteveis agraves obras de construccedilatildeo que constam do anexo I do Regulamento (UE) n o 3052011 por Estado-Membro Devem tambeacutem ser compatiacuteveis com os niacuteveis de qualidade do ar e de conforto no interior dos edifiacutecios constantes da norma CEN 15251 relativa agrave qualidade do ar no interior dos edifiacutecios ou de normas nacionais equivalentes Caso as medidas produzam niacuteveis de conforto diferentes os caacutelculos devem traduzir esse facto

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DECORshyRENTES DA APLICACcedilAtildeO DAS MEDIDAS E CONJUNTOS DE MEDIshyDAS AOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) O desempenho energeacutetico eacute calculado em conformidade com o quadro geral comum previsto no anexo I da Diretiva 201031UE

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 11

( 1 ) JO L 140 de 562009 p 16

(2) Os Estados-Membros devem determinar o desempenho energeacutetico das medidasconjuntos de medidasvariantes atraveacutes do caacutelculo relativashymente agrave aacuterea de pavimento definida a niacutevel nacional das necessidades de energia para aquecimento e arrefecimento Seguidamente calcula-se a energia fornecida para fins de aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico e sistemas de iluminaccedilatildeo

(3) Agrave energia produzida no local devem ser deduzidas as necessidades de energia primaacuteria e a energia fornecida

(4) Os Estados-Membros devem calcular as necessidades de energia primaacuteshyria por recurso aos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria estabeleshycidos a niacutevel nacional a comunicar agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o

(5) Os Estados-Membros devem utilizar

a) As normas CEN pertinentes para o caacutelculo do desempenho energeacuteshytico ou

b) Um meacutetodo nacional de caacutelculo equivalente que deveraacute ser conshyforme com o artigo 2 o n o 4 e o anexo I da Diretiva 201031UE

(6) Para efeitos do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade os resultados do desempenho energeacutetico devem ser expressos em metros quadrados de aacuterea uacutetil de pavimento de um edifiacutecio de referecircncia e referir-se ao consumo de energia primaacuteria

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL EXPRESSO EM VALOR LIacuteQUIDO ATUALIZADO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

41 Categorias de custos

Os Estados-Membros devem definir e descrever as seguintes categorias de custos especiacuteficas a utilizar

a) Custos iniciais de investimento

b) Custos de utilizaccedilatildeo Incluem os custos decorrentes da substituiccedilatildeo peshyrioacutedica de componentes dos edifiacutecios podendo tambeacutem incluir se pershytinente as receitas decorrentes da energia produzida que os Estados- -Membros podem utilizar no caacutelculo financeiro

c) Custos de energia Devem refletir o custo global da energia incluindo preccedilo tarifas de capacidade e tarifas de rede

d) Custos de eliminaccedilatildeo se pertinente

Para o caacutelculo a niacutevel macroeconoacutemico os Estados-Membros devem ainda estabelecer a seguinte categoria de custos

e) Custos das emissotildees de gases com efeito de estufa Estes custos devem refletir os custos de exploraccedilatildeo quantificados e monetarizados deduzishydos do CO 2 decorrente das emissotildees de gases com efeito de estufa expressas em toneladas de equivalente de CO 2 ao longo do periacuteodo de caacutelculo

42 Princiacutepios gerais para o caacutelculo dos custos

(1) Ao projetarem a evoluccedilatildeo do custo da energia os Estados-Membros podem utilizar as previsotildees que constam do anexo II no respeitante ao petroacuteleo ao gaacutes natural ao carvatildeo e agrave eletricidade comeccedilando pelos preccedilos absolutos meacutedios da energia (expressos em euros) dessas fontes no ano de realizaccedilatildeo dos caacutelculos

Os Estados-Membros devem tambeacutem elaborar previsotildees nacionais de evoluccedilatildeo dos preccedilos da energia relativamente a outros vetores de enershygia utilizados de forma significativa no seu contexto regionallocal e se pertinente tambeacutem em relaccedilatildeo agraves tarifas de ponta Devem comunicar agrave Comissatildeo as tendecircncias previstas dos preccedilos bem como as quotas atuais dos diversos vetores de energia na utilizaccedilatildeo de energia nos edifiacutecios

(2) O caacutelculo dos custos pode abranger o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos em custos diversos dos custos de energia a substituiccedilatildeo de componentes dos edifiacutecios no periacuteodo de caacutelculo e quando pertinente os custos de eliminaccedilatildeo Na revisatildeo e atualizaccedilatildeo dos caacutelculos teve ter- -se em conta a evoluccedilatildeo dos preccedilos devida nomeadamente agrave inovaccedilatildeo e agrave adaptaccedilatildeo das tecnologias

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 12

(3) Os dados relativos aos custos das categorias a) a d) devem basear-se no mercado e ser coerentes em termos geograacuteficos e temporais Os custos devem ser expressos em custos reais ignorando a inflaccedilatildeo Devem ser avaliados a niacutevel nacional

(4) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante podem omitir-se os seguintes paracircmetros

a) Custos que sejam idecircnticos para todas as medidasconjuntos de meshydidasvariantes analisadas

b) Custos ligados a componentes dos edifiacutecios que natildeo tecircm influecircncia no desempenho energeacutetico dos mesmos

Todos os restantes custos devem ser integralmente tidos em conta no caacutelculo dos custos globais

(5) O valor residual eacute determinado por depreciaccedilatildeo linear do investimento inicial ou do custo de substituiccedilatildeo de um determinado componente de um edifiacutecio ateacute ao final do periacuteodo de caacutelculo em relaccedilatildeo ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo O tempo de depreciaccedilatildeo eacute determinado pelo ciclo de vida econoacutemico de um edifiacutecio ou componente de edifiacutecio Os valores residuais dos componentes de edifiacutecios podem ter de ser corrigidos para ter em conta o custo da sua remoccedilatildeo do edifiacutecio no final do ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(6) Os custos de eliminaccedilatildeo se pertinente devem ser descontados podendo ser subtraiacutedos ao valor final Pode ser necessaacuterio referi-los numa prishymeira fase ao ciclo de vida econoacutemico no final do periacuteodo de caacutelculo e numa segunda fase ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo

(7) No final do periacuteodo de caacutelculo os custos de eliminaccedilatildeo (se pertinente) do valor residual das partes e componentes de edifiacutecios satildeo tidos em conta para determinar os custos finais no ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(8) Os Estados-Membros devem utilizar um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos para os edifiacutecios residenciais e puacuteblicos e um periacuteodo de caacutelculo de 20 anos para os edifiacutecios comerciais e natildeo-residenciais

(9) Os Estados-Membros satildeo incentivados a utilizar o anexo A da norma EN 15459 relativa aos paracircmetros econoacutemicos dos componentes de edifiacutecios para a definiccedilatildeo dos ciclos de vida econoacutemicos estimados dos componentes de edifiacutecios em causa Se forem estabelecidos para os componentes de edifiacutecios outros ciclos de vida econoacutemicos estimashydos estes devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Os Estados-Membros devem definir a niacutevel nacional o ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio

43 Caacutelculo financeiro dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo financeiro os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente incluindo os impostos aplicaacuteveis nomeashydamente IVA e encargos De preferecircncia o caacutelculo deve tambeacutem incluir as subvenccedilotildees vigentes para as vaacuterias medidasconjuntos de medidas variantes embora os Estados-Membros possam fazer uma opccedilatildeo divershysa caso em que deveratildeo garantir natildeo apenas a exclusatildeo das subvenccedilotildees e dos regimes de apoio agraves tecnologias mas tambeacutem de quaisquer subshyvenccedilotildees para os preccedilos da energia

(2) Os custos globais respeitantes aos edifiacutecios e seus componentes satildeo calculados pela soma dos vaacuterios tipos de custos aos quais se deve aplicar a taxa de desconto atraveacutes de um fator de desconto para que sejam expressos em termos do valor no ano inicial acrescidos do valor residual descontado por recurso agrave foacutermula

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 13

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORN Uuml R d ethiTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

τ Periacuteodo de caacutelculo

C g (τ) Custo global (relativo ao ano inicial τ 0 ) no periacuteodo de caacutelculo

C I Custos de investimento inicial para a medida ou conjunto de medidas j

C aI (j) Custo anual no ano i para a medida ou conjunto de medidas j

V fτ (j) Valor residual da medida ou conjunto de medidas j no final do periacuteodo de caacutelculo (em relaccedilatildeo ao ano inicial τ 0 )

R d (i) Fator de desconto para o ano i com base na taxa de desconto r a calcular do seguinte modo

R d ethpTHORN frac14 A

l l thorn r=100

p

Sendo p o nuacutemero de anos a partir do periacuteodo inicial e r a taxa de desconto real

(3) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto a utilizar no caacutelculo financeiro apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibilidade com pelo menos duas taxas diferentes da sua escolha

44 Caacutelculo macroeconoacutemico dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo macroeconoacutemico os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente excluindo todos os impostos aplicaacuteveis IVA encargos e subvenccedilotildees

(2) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante ao niacutevel macroeconoacutemico aleacutem das categorias de custos enushymeradas no ponto 41 deve incluir-se uma nova categoria (custo das emissotildees de gases com efeito de estufa) sendo a metodologia de caacutelshyculo dos custos ajustada expressa em termos globais pela foacutermula

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORNR d ethiTHORN thorn C ci ethjTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

C cI (j) Custo do carbono para a medida ou conjunto de medidas j durante o ano i

(3) Os Estados-Membros devem calcular o custo cumulado do carbono das medidasconjuntos de medidasvariantes no periacuteodo de caacutelculo multiplishycando a soma das emissotildees anuais de gases com efeito de estufa pelos preccedilos previstos por tonelada de equivalente de CO 2 das licenccedilas de emissatildeo de gases com efeito de estufa emitidas em cada ano utilizando como valores miacutenimos vinculativos por tonelada de CO 2 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR aleacutem desta data de acordo com os cenaacuterios de preccedilos do carbono no RCLE atualmente previstos pela Comissatildeo (determinados em termos reais e a preccedilos constantes de 2008 e que importa adaptar agraves datas de caacutelculo e agrave metodologia escoshylhida) Devem utilizar-se cenaacuterios atualizados sempre que seja efetuado um reexame dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

(4) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto utilizar no caacutelculo macroeconoacutemico apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibishylidade com pelo menos duas taxas diferentes uma dessas taxas exshypressa em termos reais deve ser de 3

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 14

5 ANAacuteLISE DE SENSIBILIDADE DOS PARAcircMETROS UTILIZADOS INCLUINDO OS PRECcedilOS DA ENERGIA

O objetivo da anaacutelise de sensibilidade consiste em identificar os paracircmetros mais importantes de um caacutelculo de otimizaccedilatildeo de rentabilidade Os Estados- -Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade da taxa de desconto utilizando pelo menos duas taxas expressas em termos reais para o caacutelshyculo macroeconoacutemico e duas taxas para o caacutelculo financeiro Uma das taxas de desconto a utilizar na anaacutelise de sensibilidade do caacutelculo macroeconoacuteshymico deve ser de 3 expressa em termos reais Os Estados-Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade dos cenaacuterios de evoluccedilatildeo do preccedilo da energia para todos os vetores de energia utilizados de forma significativa nos edifiacutecios no contexto nacional Recomenda-se que a anaacuteshylise de sensibilidade seja alargada a outros dados sensiacuteveis a utilizar

6 OBTENCcedilAtildeO DE UM NIacuteVEL OacuteTIMO DE RENTABILIDADE DOS CUSshyTOS DE DESEMPENHO ENERGEacuteTICO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) Para cada edifiacutecio de referecircncia os Estados-Membros devem comparar os custos globais obtidos para vaacuterias medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis (e conjuntosvarianshytes dessas medidas)

(2) Caso os caacutelculos de otimizaccedilatildeo dos custos forneccedilam os mesmos custos globais para diferentes niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica incentivam-se os Estados-Membros a utilizar requisitos que resultem num menor conshysumo de energia primaacuteria como base para a comparaccedilatildeo com os requishysitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

(3) Quando for tomada a decisatildeo de qual dos caacutelculos (macroeconoacutemico ou financeiro) se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional devem determishynar-se as meacutedias dos niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade da eficiecircncia energeacutetica calculados para todos os edifiacutecios de referecircncia utilizados no seu conjunto para comparaccedilatildeo com as meacutedias dos requisitos de efishyciecircncia energeacutetica em vigor para os edifiacutecios de referecircncia em causa Pode assim determinar-se a diferenccedila entre os requisitos de eficiecircncia energeacutetica em vigor e os niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade calcushylados

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 15

ANEXO II

Informaccedilotildees sobre a evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos da energia a longo prazo

Nos seus caacutelculos os Estados-Membros devem ter em conta as tendecircncias estishymadas de evoluccedilatildeo do custo dos combustiacuteveis e da eletricidade fornecidos pela Comissatildeo Europeia e atualizados C1 de dois em dois anos Estas atualishyzaccedilotildees estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo Web httpeceuropaeuenergy observatorytrends_2030index_enhtm

Ateacute existirem projeccedilotildees a mais longo prazo as referidas tendecircncias podem ser extrapoladas para aleacutem de 2030

Informaccedilotildees relativas agraves evoluccedilatildeo prevista do preccedilo do carbono a longo prazo

Nos seus caacutelculos macroeconoacutemicos os Estados-Membros devem utilizar como valores miacutenimos vinculativos os preccedilos do carbono no RCLE previstos no ceshynaacuterio de referecircncia da Comissatildeo ateacute 2050 que pressupotildee a aplicaccedilatildeo da legislashyccedilatildeo existente com exclusatildeo da descarbonizaccedilatildeo (primeira linha do quadro infra) De acordo com as projeccedilotildees atuais os preccedilos a ter em conta por tonelada determinados em termos reais e a preccedilos constantes em 2008 satildeo 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR apoacutes esta data a adaptar agraves datas de caacutelculo e agraves metodologias escolhidas (ver quadro infra) De cada vez que se procede a uma revisatildeo dos caacutelculos dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade devem utilizar-se em conta os preccedilos do carbono decorrentes dos cenaacuterios atualizados fornecidos pela Comissatildeo

Evoluccedilatildeo do preccedilo do carbono 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Referecircncia (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

165 20 36 50 52 51 50

Tecn efet (accedilatildeo global preccedilos baixos dos combustiacuteveis foacutesshyseis)

25 38 60 64 78 115 190

Tecn efet (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

25 34 51 53 64 92 147

Fonte anexo 7 ponto 10 do documento httpeur-lexeuropaeuLexUriServLexUriServdouri=SEC20110288FINENPDF

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 16

ANEXO III

Modelo de notificaccedilatildeo que os Estados-Membros podem utilizar para comunicaccedilatildeo agrave Comissatildeo ao abrigo do artigo 5 o n o 2 da Diretiva

201031UE e do artigo 6 o do presente regulamento

1 EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

11 Descrever os edifiacutecios de referecircncia para todas as categorias de edifiacutecios e os motivos pelos quais satildeo representativos do parque imobiliaacuterio utishylizando o quadro 1 (edifiacutecios existentes) e o quadro 2 (edifiacutecios novos) Podem apresentar-se informaccedilotildees complementares no anexo

12 Apresentar a definiccedilatildeo de aacuterea de pavimento de referecircncia utilizada no Estado-Membro e a respetiva forma de caacutelculo

13 Enumerar os criteacuterios de seleccedilatildeo utilizados para definir cada edifiacutecio de referecircncia novo e existente (por exemplo anaacutelise estatiacutestica baseada na utilizaccedilatildeo na idade na geometria na zona climaacutetica na estrutura de custos nos materiais de construccedilatildeo etc) ponderando tambeacutem as condishyccedilotildees climaacuteticas no interior e no exterior bem como a localizaccedilatildeo geoshygraacutefica

14 Indicar se o edifiacutecio de referecircncia eacute um exemplo um edifiacutecio virtual etc

15 Indicar o conjunto de dados subjacente para o parque imobiliaacuterio nacioshynal

Quadro 1

Edifiacutecios de referecircncia - edifiacutecios existentes (renovaccedilatildeo profunda)

Edifiacutecios existentes Geometria

do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de jashynelas na enshyvolvente do edifiacutecio e de janelas sem

exposiccedilatildeo ao sol

Aacuterea de pashyvimento (m 2 ) em conforshy

midade com a regulamenshytaccedilatildeo nacioshy

nal

Descriccedilatildeo do edifiacutecio ( 2 )

Descriccedilatildeo da tecnologia de construshyccedilatildeo correnshy

te ( 3 )

Desempenho energeacutetico

meacutedio kWhm 2

(antes do inshyvestimento)

Requisitos aplicaacuteveis

aos composhynentes

(valor cashyracteriacutestico)

1) Edifiacutecios unifamiliashyres e suas subcategoshyrias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartashymentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escrishytoacuterios e suas subcateshygorias

4) Outras categorias de edifiacutecios natildeo-residenshyciais

( 1 ) SV orientaccedilatildeo aacuterea das fachadas NWSE ( 2 ) Materiais de construccedilatildeo estanquidade caracteriacutestica ao ar (qualitativa) padrotildees de utilizaccedilatildeo (se pertinente) idade (se pertinente) ( 3 ) Sistemas teacutecnicos dos edifiacutecios coeficientes de transmissatildeo teacutermica (U) dos componentes dos edifiacutecios janelas mdash aacuterea coeficiente

U factor solar g sombreamento sistemas passivos etc

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 17

Quadro 2

Edifiacutecios de referecircncia ndash edifiacutecios novos

Edifiacutecios novos Geometria do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de janelas na envolshy

vente do edifiacutecio e de janelas sem exposiccedilatildeo

ao sol

Aacuterea de pavishymento (m 2 ) em conformidade com a regulashymentaccedilatildeo nashy

cional

Desempenho energeacutetico cashy

racteriacutestico kWhm 2

Requisitos aplicaacuteshyveis aos composhy

nentes

1) Edifiacutecios unifamiliares e suas subcategorias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escritoacuterios e suas subcategorias

4) Outras categorias de edishyfiacutecios natildeo-residenciais

( 1 ) SV aacuterea das fachadas NWSE Nota A orientaccedilatildeo do edifiacutecio pode constituir por si proacutepria uma medida de eficiecircncia energeacutetica no caso dos edifiacutecios novos

Quadro 3

Exemplo de quadro sinteacutetico de notificaccedilatildeo de dados relevantes em mateacuteria de desempenho energeacutetico

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Caacutelculo Meacutetodo e instrushymento(s)

Descriccedilatildeo sucinta do meacutetodo de caacutelculo adoshytado (pex referecircncia agrave norma EN ISO 13790) comentaacuterios sobre o(s) instrumento(s) de caacutelculo utilizado(s)

Fatores de conshyversatildeo da energia

primaacuteria

Fatores de conversatildeo energia fornecida-energia primaacuteria (por vetor de energia) utilizados no caacutelculo

Condiccedilotildees climaacuteticas

Localizaccedilatildeo Nome da localidade com indicaccedilatildeo da latitude e da longitude

Graus-dia de aquecimento HDD A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 15927-6 especificando o periacuteodo de caacutelshyculo Graus-dia de arrefecimento CDD

Fonte de dados climaacuteticos Apresentar referecircncias dos dados climaacuteticos utilizados no caacutelculo

Descriccedilatildeo do terreno Pex zona rural suburbana ou urbana Referir se foi ou natildeo tida em conta a presenccedila de edifiacutecios vizinhos

Geometria do edifiacutecio

Comprimento times largura times altura m times m times m Em relaccedilatildeo ao volume de ar aquecidocondishycionado (EN 13790) tomando por laquocomprishymentoraquo a dimensatildeo horizontal da fachada orientada a sul

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 18

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 10: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

ANEXO I

Quadro metodoloacutegico de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

1 DEFINICcedilAtildeO DOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) Os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as seshyguintes categorias de edifiacutecios

1) Edifiacutecios unifamiliares

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares

3) Edifiacutecios para escritoacuterios

(2) Aleacutem dos edifiacutecios para escritoacuterios os Estados-Membros devem definir edifiacutecios de referecircncia para as outras categorias de edifiacutecios natildeo-resishydenciais constantes do anexo I ponto 5 aliacuteneas d) a i) da Diretiva 201031UE para os quais existem requisitos de desempenho energeacutetico especiacuteficos

(3) Se no relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado-Membro puder demonstrar que uma definiccedilatildeo de edifiacutecio de referecircncia eacute aplicaacutevel a mais de uma categoria de edifiacutecios pode reduzir o nuacutemero de edifiacutecios de referecircncia utilizados e consequentemente o nuacutemero de caacutelculos Os Estados-Membros devem justificar esta opccedilatildeo com base numa anaacutelise que mostre que o edifiacutecio de referecircncia utilizado para abranger vaacuterias categorias de edifiacutecios eacute representativo do parque imobiliaacuterio existente para todas as categorias abrangidas

(4) Deve definir-se pelo menos um edifiacutecio de referecircncia para cada cateshygoria de edifiacutecios no caso dos edifiacutecios novos e pelo menos dois edifiacutecios de referecircncia no caso dos edifiacutecios existentes objeto de renoshyvaccedilatildeo profunda Os edifiacutecios de referecircncia podem ser definidos com base em subcategorias de edifiacutecios (diferenciados por dimensotildees idade estrutura de custos materiais de construccedilatildeo padrotildees de utilizaccedilatildeo ou zonas climaacuteticas por exemplo) que tenham em conta as caracteriacutesticas do parque imobiliaacuterio nacional Os edifiacutecios de referecircncia e as suas caracteriacutesticas devem corresponder agrave estrutura dos requisitos de desemshypenho energeacutetico em vigor ou previstos

(5) Os Estados-Membros podem utilizar o modelo de notificaccedilatildeo que consta do anexo III para comunicar agrave Comissatildeo os paracircmetros tidos em conta para a definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia Os dados relativos ao parque imobiliaacuterio nacional utilizados para o estabelecimento dos edifiacutecios de referecircncia devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Deve justificar-se nomeadashymente a escolha das caracteriacutesticas subjacentes agrave definiccedilatildeo dos edifiacutecios de referecircncia

(6) No caso dos edifiacutecios existentes (residenciais ou natildeo) os Estados-Memshybros devem aplicar pelo menos uma medidaconjunto de medidasvashyriante representativa da renovaccedilatildeo necessaacuteria agrave manutenccedilatildeo do edifiacutecio ou da componente do edifiacutecio (excluindo medidas de desempenho enershygeacutetico complementares que excedam as exigecircncias legais)

(7) No caso dos edifiacutecios novos (residenciais ou natildeo) os requisitos miacutenishymos de desempenho energeacutetico atualmente em vigor constituem a conshydiccedilatildeo de base a respeitar

(8) Os Estados-Membros devem calcular niacuteveis oacutetimos de rentabilidade tambeacutem para os requisitos miacutenimos de desempenho dos componentes de edifiacutecios instalados em edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios No estabelecimento de requisitos aplicaacuteveis a componentes instalados em edifiacutecios existentes os requisishytos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade devem na medida do possiacutevel ter em conta a interaccedilatildeo desse componente com a totalidade do edifiacutecio de referecircncia e com outros componentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 10

(9) Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e o estabelecimento de requisitos otimizados ao niacutevel dos sistemas teacutecnicos especiacuteficos dos edifiacutecios no caso dos edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios natildeo apenas no respeitante ao aqueshycimento ao arrefecimento agrave aacutegua quente ao ar condicionado e agrave venshytilaccedilatildeo (ou a uma combinaccedilatildeo destes) mas tambeacutem aos sistemas de iluminaccedilatildeo para os edifiacutecios natildeo-residenciais

2 IDENTIFICACcedilAtildeO DE MEDIDAS DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE MEDIDAS BASEADAS EM FONTES DE ENERGIA RENOVAacuteVEIS EOU DE CONJUNTOS DE MEDIDAS E DE VARIANTES PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) As medidas de eficiecircncia energeacutetica para os edifiacutecios novos e existentes satildeo definidas em relaccedilatildeo a todos os paracircmetros utilizados para o caacutelculo que tecircm um impacto direto ou indireto no desempenho energeacutetico do edifiacutecio incluindo em relaccedilatildeo aos sistemas alternativos de alta eficiecircnshycia como os sistemas urbanos de fornecimento de energia e agraves restantes alternativas enumeradas no artigo 6 o da Diretiva 201031UE

(2) As medidas podem ser vinculadas a conjuntos de medidas ou variantes Caso certas medidas natildeo sejam adequadas ao contexto local econoacutemico ou climaacutetico os Estados-Membros devem indicaacute-lo no relatoacuterio que apresentarem agrave Comissatildeo nos termos do artigo 6 o

(3) Os Estados-Membros devem tambeacutem identificar medidasconjuntos de medidasvariantes que utilizem energias renovaacuteveis tanto para os edishyfiacutecios novos como para os existentes As obrigaccedilotildees vinculativas estashybelecidas nas disposiccedilotildees nacionais de transposiccedilatildeo do artigo 13 o da Diretiva 200928CE do Parlamento Europeu e do Conselho ( 1 ) devem ser consideradas uma medidaconjunto de medidasvariante a aplicar no Estado-Membro em questatildeo

(4) As medidasconjuntos de medidasvariantes de eficiecircncia energeacutetica deshyfinidas para o caacutelculo dos requisitos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade incluiratildeo medidas necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico atualmente aplicaacuteveis Se necessaacuterio incluishyratildeo tambeacutem medidasconjuntos de medidasvariantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos dos sistemas nacionais de apoio Os Estashydos-Membros devem tambeacutem incluir medidasconjuntos de medidasvashyriantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desemshypenho energeacutetico para edifiacutecios com consumo de energia quase nulo no respeitante aos edifiacutecios novos e tambeacutem eventualmente os edifiacutecios existentes de acordo com a definiccedilatildeo constante do artigo 9 o da Direshytiva 201031UE

(5) Se no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado- -Membro puder demonstrar mediante a apresentaccedilatildeo de anaacutelises de custo anteriores que certas medidasconjuntos de medidasvariantes se afastam dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade pode excluiacute-las do caacutelculo Essas medidasconjuntos de medidasvariantes devem contudo ser reashynalisadas na proacutexima revisatildeo dos caacutelculos

(6) As medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis selecionadas bem como os seus conjuntos e varianshytes devem ser compatiacuteveis com os requisitos baacutesicos aplicaacuteveis agraves obras de construccedilatildeo que constam do anexo I do Regulamento (UE) n o 3052011 por Estado-Membro Devem tambeacutem ser compatiacuteveis com os niacuteveis de qualidade do ar e de conforto no interior dos edifiacutecios constantes da norma CEN 15251 relativa agrave qualidade do ar no interior dos edifiacutecios ou de normas nacionais equivalentes Caso as medidas produzam niacuteveis de conforto diferentes os caacutelculos devem traduzir esse facto

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DECORshyRENTES DA APLICACcedilAtildeO DAS MEDIDAS E CONJUNTOS DE MEDIshyDAS AOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) O desempenho energeacutetico eacute calculado em conformidade com o quadro geral comum previsto no anexo I da Diretiva 201031UE

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 11

( 1 ) JO L 140 de 562009 p 16

(2) Os Estados-Membros devem determinar o desempenho energeacutetico das medidasconjuntos de medidasvariantes atraveacutes do caacutelculo relativashymente agrave aacuterea de pavimento definida a niacutevel nacional das necessidades de energia para aquecimento e arrefecimento Seguidamente calcula-se a energia fornecida para fins de aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico e sistemas de iluminaccedilatildeo

(3) Agrave energia produzida no local devem ser deduzidas as necessidades de energia primaacuteria e a energia fornecida

(4) Os Estados-Membros devem calcular as necessidades de energia primaacuteshyria por recurso aos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria estabeleshycidos a niacutevel nacional a comunicar agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o

(5) Os Estados-Membros devem utilizar

a) As normas CEN pertinentes para o caacutelculo do desempenho energeacuteshytico ou

b) Um meacutetodo nacional de caacutelculo equivalente que deveraacute ser conshyforme com o artigo 2 o n o 4 e o anexo I da Diretiva 201031UE

(6) Para efeitos do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade os resultados do desempenho energeacutetico devem ser expressos em metros quadrados de aacuterea uacutetil de pavimento de um edifiacutecio de referecircncia e referir-se ao consumo de energia primaacuteria

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL EXPRESSO EM VALOR LIacuteQUIDO ATUALIZADO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

41 Categorias de custos

Os Estados-Membros devem definir e descrever as seguintes categorias de custos especiacuteficas a utilizar

a) Custos iniciais de investimento

b) Custos de utilizaccedilatildeo Incluem os custos decorrentes da substituiccedilatildeo peshyrioacutedica de componentes dos edifiacutecios podendo tambeacutem incluir se pershytinente as receitas decorrentes da energia produzida que os Estados- -Membros podem utilizar no caacutelculo financeiro

c) Custos de energia Devem refletir o custo global da energia incluindo preccedilo tarifas de capacidade e tarifas de rede

d) Custos de eliminaccedilatildeo se pertinente

Para o caacutelculo a niacutevel macroeconoacutemico os Estados-Membros devem ainda estabelecer a seguinte categoria de custos

e) Custos das emissotildees de gases com efeito de estufa Estes custos devem refletir os custos de exploraccedilatildeo quantificados e monetarizados deduzishydos do CO 2 decorrente das emissotildees de gases com efeito de estufa expressas em toneladas de equivalente de CO 2 ao longo do periacuteodo de caacutelculo

42 Princiacutepios gerais para o caacutelculo dos custos

(1) Ao projetarem a evoluccedilatildeo do custo da energia os Estados-Membros podem utilizar as previsotildees que constam do anexo II no respeitante ao petroacuteleo ao gaacutes natural ao carvatildeo e agrave eletricidade comeccedilando pelos preccedilos absolutos meacutedios da energia (expressos em euros) dessas fontes no ano de realizaccedilatildeo dos caacutelculos

Os Estados-Membros devem tambeacutem elaborar previsotildees nacionais de evoluccedilatildeo dos preccedilos da energia relativamente a outros vetores de enershygia utilizados de forma significativa no seu contexto regionallocal e se pertinente tambeacutem em relaccedilatildeo agraves tarifas de ponta Devem comunicar agrave Comissatildeo as tendecircncias previstas dos preccedilos bem como as quotas atuais dos diversos vetores de energia na utilizaccedilatildeo de energia nos edifiacutecios

(2) O caacutelculo dos custos pode abranger o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos em custos diversos dos custos de energia a substituiccedilatildeo de componentes dos edifiacutecios no periacuteodo de caacutelculo e quando pertinente os custos de eliminaccedilatildeo Na revisatildeo e atualizaccedilatildeo dos caacutelculos teve ter- -se em conta a evoluccedilatildeo dos preccedilos devida nomeadamente agrave inovaccedilatildeo e agrave adaptaccedilatildeo das tecnologias

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 12

(3) Os dados relativos aos custos das categorias a) a d) devem basear-se no mercado e ser coerentes em termos geograacuteficos e temporais Os custos devem ser expressos em custos reais ignorando a inflaccedilatildeo Devem ser avaliados a niacutevel nacional

(4) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante podem omitir-se os seguintes paracircmetros

a) Custos que sejam idecircnticos para todas as medidasconjuntos de meshydidasvariantes analisadas

b) Custos ligados a componentes dos edifiacutecios que natildeo tecircm influecircncia no desempenho energeacutetico dos mesmos

Todos os restantes custos devem ser integralmente tidos em conta no caacutelculo dos custos globais

(5) O valor residual eacute determinado por depreciaccedilatildeo linear do investimento inicial ou do custo de substituiccedilatildeo de um determinado componente de um edifiacutecio ateacute ao final do periacuteodo de caacutelculo em relaccedilatildeo ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo O tempo de depreciaccedilatildeo eacute determinado pelo ciclo de vida econoacutemico de um edifiacutecio ou componente de edifiacutecio Os valores residuais dos componentes de edifiacutecios podem ter de ser corrigidos para ter em conta o custo da sua remoccedilatildeo do edifiacutecio no final do ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(6) Os custos de eliminaccedilatildeo se pertinente devem ser descontados podendo ser subtraiacutedos ao valor final Pode ser necessaacuterio referi-los numa prishymeira fase ao ciclo de vida econoacutemico no final do periacuteodo de caacutelculo e numa segunda fase ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo

(7) No final do periacuteodo de caacutelculo os custos de eliminaccedilatildeo (se pertinente) do valor residual das partes e componentes de edifiacutecios satildeo tidos em conta para determinar os custos finais no ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(8) Os Estados-Membros devem utilizar um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos para os edifiacutecios residenciais e puacuteblicos e um periacuteodo de caacutelculo de 20 anos para os edifiacutecios comerciais e natildeo-residenciais

(9) Os Estados-Membros satildeo incentivados a utilizar o anexo A da norma EN 15459 relativa aos paracircmetros econoacutemicos dos componentes de edifiacutecios para a definiccedilatildeo dos ciclos de vida econoacutemicos estimados dos componentes de edifiacutecios em causa Se forem estabelecidos para os componentes de edifiacutecios outros ciclos de vida econoacutemicos estimashydos estes devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Os Estados-Membros devem definir a niacutevel nacional o ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio

43 Caacutelculo financeiro dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo financeiro os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente incluindo os impostos aplicaacuteveis nomeashydamente IVA e encargos De preferecircncia o caacutelculo deve tambeacutem incluir as subvenccedilotildees vigentes para as vaacuterias medidasconjuntos de medidas variantes embora os Estados-Membros possam fazer uma opccedilatildeo divershysa caso em que deveratildeo garantir natildeo apenas a exclusatildeo das subvenccedilotildees e dos regimes de apoio agraves tecnologias mas tambeacutem de quaisquer subshyvenccedilotildees para os preccedilos da energia

(2) Os custos globais respeitantes aos edifiacutecios e seus componentes satildeo calculados pela soma dos vaacuterios tipos de custos aos quais se deve aplicar a taxa de desconto atraveacutes de um fator de desconto para que sejam expressos em termos do valor no ano inicial acrescidos do valor residual descontado por recurso agrave foacutermula

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 13

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORN Uuml R d ethiTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

τ Periacuteodo de caacutelculo

C g (τ) Custo global (relativo ao ano inicial τ 0 ) no periacuteodo de caacutelculo

C I Custos de investimento inicial para a medida ou conjunto de medidas j

C aI (j) Custo anual no ano i para a medida ou conjunto de medidas j

V fτ (j) Valor residual da medida ou conjunto de medidas j no final do periacuteodo de caacutelculo (em relaccedilatildeo ao ano inicial τ 0 )

R d (i) Fator de desconto para o ano i com base na taxa de desconto r a calcular do seguinte modo

R d ethpTHORN frac14 A

l l thorn r=100

p

Sendo p o nuacutemero de anos a partir do periacuteodo inicial e r a taxa de desconto real

(3) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto a utilizar no caacutelculo financeiro apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibilidade com pelo menos duas taxas diferentes da sua escolha

44 Caacutelculo macroeconoacutemico dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo macroeconoacutemico os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente excluindo todos os impostos aplicaacuteveis IVA encargos e subvenccedilotildees

(2) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante ao niacutevel macroeconoacutemico aleacutem das categorias de custos enushymeradas no ponto 41 deve incluir-se uma nova categoria (custo das emissotildees de gases com efeito de estufa) sendo a metodologia de caacutelshyculo dos custos ajustada expressa em termos globais pela foacutermula

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORNR d ethiTHORN thorn C ci ethjTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

C cI (j) Custo do carbono para a medida ou conjunto de medidas j durante o ano i

(3) Os Estados-Membros devem calcular o custo cumulado do carbono das medidasconjuntos de medidasvariantes no periacuteodo de caacutelculo multiplishycando a soma das emissotildees anuais de gases com efeito de estufa pelos preccedilos previstos por tonelada de equivalente de CO 2 das licenccedilas de emissatildeo de gases com efeito de estufa emitidas em cada ano utilizando como valores miacutenimos vinculativos por tonelada de CO 2 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR aleacutem desta data de acordo com os cenaacuterios de preccedilos do carbono no RCLE atualmente previstos pela Comissatildeo (determinados em termos reais e a preccedilos constantes de 2008 e que importa adaptar agraves datas de caacutelculo e agrave metodologia escoshylhida) Devem utilizar-se cenaacuterios atualizados sempre que seja efetuado um reexame dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

(4) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto utilizar no caacutelculo macroeconoacutemico apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibishylidade com pelo menos duas taxas diferentes uma dessas taxas exshypressa em termos reais deve ser de 3

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 14

5 ANAacuteLISE DE SENSIBILIDADE DOS PARAcircMETROS UTILIZADOS INCLUINDO OS PRECcedilOS DA ENERGIA

O objetivo da anaacutelise de sensibilidade consiste em identificar os paracircmetros mais importantes de um caacutelculo de otimizaccedilatildeo de rentabilidade Os Estados- -Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade da taxa de desconto utilizando pelo menos duas taxas expressas em termos reais para o caacutelshyculo macroeconoacutemico e duas taxas para o caacutelculo financeiro Uma das taxas de desconto a utilizar na anaacutelise de sensibilidade do caacutelculo macroeconoacuteshymico deve ser de 3 expressa em termos reais Os Estados-Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade dos cenaacuterios de evoluccedilatildeo do preccedilo da energia para todos os vetores de energia utilizados de forma significativa nos edifiacutecios no contexto nacional Recomenda-se que a anaacuteshylise de sensibilidade seja alargada a outros dados sensiacuteveis a utilizar

6 OBTENCcedilAtildeO DE UM NIacuteVEL OacuteTIMO DE RENTABILIDADE DOS CUSshyTOS DE DESEMPENHO ENERGEacuteTICO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) Para cada edifiacutecio de referecircncia os Estados-Membros devem comparar os custos globais obtidos para vaacuterias medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis (e conjuntosvarianshytes dessas medidas)

(2) Caso os caacutelculos de otimizaccedilatildeo dos custos forneccedilam os mesmos custos globais para diferentes niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica incentivam-se os Estados-Membros a utilizar requisitos que resultem num menor conshysumo de energia primaacuteria como base para a comparaccedilatildeo com os requishysitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

(3) Quando for tomada a decisatildeo de qual dos caacutelculos (macroeconoacutemico ou financeiro) se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional devem determishynar-se as meacutedias dos niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade da eficiecircncia energeacutetica calculados para todos os edifiacutecios de referecircncia utilizados no seu conjunto para comparaccedilatildeo com as meacutedias dos requisitos de efishyciecircncia energeacutetica em vigor para os edifiacutecios de referecircncia em causa Pode assim determinar-se a diferenccedila entre os requisitos de eficiecircncia energeacutetica em vigor e os niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade calcushylados

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 15

ANEXO II

Informaccedilotildees sobre a evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos da energia a longo prazo

Nos seus caacutelculos os Estados-Membros devem ter em conta as tendecircncias estishymadas de evoluccedilatildeo do custo dos combustiacuteveis e da eletricidade fornecidos pela Comissatildeo Europeia e atualizados C1 de dois em dois anos Estas atualishyzaccedilotildees estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo Web httpeceuropaeuenergy observatorytrends_2030index_enhtm

Ateacute existirem projeccedilotildees a mais longo prazo as referidas tendecircncias podem ser extrapoladas para aleacutem de 2030

Informaccedilotildees relativas agraves evoluccedilatildeo prevista do preccedilo do carbono a longo prazo

Nos seus caacutelculos macroeconoacutemicos os Estados-Membros devem utilizar como valores miacutenimos vinculativos os preccedilos do carbono no RCLE previstos no ceshynaacuterio de referecircncia da Comissatildeo ateacute 2050 que pressupotildee a aplicaccedilatildeo da legislashyccedilatildeo existente com exclusatildeo da descarbonizaccedilatildeo (primeira linha do quadro infra) De acordo com as projeccedilotildees atuais os preccedilos a ter em conta por tonelada determinados em termos reais e a preccedilos constantes em 2008 satildeo 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR apoacutes esta data a adaptar agraves datas de caacutelculo e agraves metodologias escolhidas (ver quadro infra) De cada vez que se procede a uma revisatildeo dos caacutelculos dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade devem utilizar-se em conta os preccedilos do carbono decorrentes dos cenaacuterios atualizados fornecidos pela Comissatildeo

Evoluccedilatildeo do preccedilo do carbono 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Referecircncia (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

165 20 36 50 52 51 50

Tecn efet (accedilatildeo global preccedilos baixos dos combustiacuteveis foacutesshyseis)

25 38 60 64 78 115 190

Tecn efet (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

25 34 51 53 64 92 147

Fonte anexo 7 ponto 10 do documento httpeur-lexeuropaeuLexUriServLexUriServdouri=SEC20110288FINENPDF

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 16

ANEXO III

Modelo de notificaccedilatildeo que os Estados-Membros podem utilizar para comunicaccedilatildeo agrave Comissatildeo ao abrigo do artigo 5 o n o 2 da Diretiva

201031UE e do artigo 6 o do presente regulamento

1 EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

11 Descrever os edifiacutecios de referecircncia para todas as categorias de edifiacutecios e os motivos pelos quais satildeo representativos do parque imobiliaacuterio utishylizando o quadro 1 (edifiacutecios existentes) e o quadro 2 (edifiacutecios novos) Podem apresentar-se informaccedilotildees complementares no anexo

12 Apresentar a definiccedilatildeo de aacuterea de pavimento de referecircncia utilizada no Estado-Membro e a respetiva forma de caacutelculo

13 Enumerar os criteacuterios de seleccedilatildeo utilizados para definir cada edifiacutecio de referecircncia novo e existente (por exemplo anaacutelise estatiacutestica baseada na utilizaccedilatildeo na idade na geometria na zona climaacutetica na estrutura de custos nos materiais de construccedilatildeo etc) ponderando tambeacutem as condishyccedilotildees climaacuteticas no interior e no exterior bem como a localizaccedilatildeo geoshygraacutefica

14 Indicar se o edifiacutecio de referecircncia eacute um exemplo um edifiacutecio virtual etc

15 Indicar o conjunto de dados subjacente para o parque imobiliaacuterio nacioshynal

Quadro 1

Edifiacutecios de referecircncia - edifiacutecios existentes (renovaccedilatildeo profunda)

Edifiacutecios existentes Geometria

do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de jashynelas na enshyvolvente do edifiacutecio e de janelas sem

exposiccedilatildeo ao sol

Aacuterea de pashyvimento (m 2 ) em conforshy

midade com a regulamenshytaccedilatildeo nacioshy

nal

Descriccedilatildeo do edifiacutecio ( 2 )

Descriccedilatildeo da tecnologia de construshyccedilatildeo correnshy

te ( 3 )

Desempenho energeacutetico

meacutedio kWhm 2

(antes do inshyvestimento)

Requisitos aplicaacuteveis

aos composhynentes

(valor cashyracteriacutestico)

1) Edifiacutecios unifamiliashyres e suas subcategoshyrias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartashymentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escrishytoacuterios e suas subcateshygorias

4) Outras categorias de edifiacutecios natildeo-residenshyciais

( 1 ) SV orientaccedilatildeo aacuterea das fachadas NWSE ( 2 ) Materiais de construccedilatildeo estanquidade caracteriacutestica ao ar (qualitativa) padrotildees de utilizaccedilatildeo (se pertinente) idade (se pertinente) ( 3 ) Sistemas teacutecnicos dos edifiacutecios coeficientes de transmissatildeo teacutermica (U) dos componentes dos edifiacutecios janelas mdash aacuterea coeficiente

U factor solar g sombreamento sistemas passivos etc

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 17

Quadro 2

Edifiacutecios de referecircncia ndash edifiacutecios novos

Edifiacutecios novos Geometria do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de janelas na envolshy

vente do edifiacutecio e de janelas sem exposiccedilatildeo

ao sol

Aacuterea de pavishymento (m 2 ) em conformidade com a regulashymentaccedilatildeo nashy

cional

Desempenho energeacutetico cashy

racteriacutestico kWhm 2

Requisitos aplicaacuteshyveis aos composhy

nentes

1) Edifiacutecios unifamiliares e suas subcategorias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escritoacuterios e suas subcategorias

4) Outras categorias de edishyfiacutecios natildeo-residenciais

( 1 ) SV aacuterea das fachadas NWSE Nota A orientaccedilatildeo do edifiacutecio pode constituir por si proacutepria uma medida de eficiecircncia energeacutetica no caso dos edifiacutecios novos

Quadro 3

Exemplo de quadro sinteacutetico de notificaccedilatildeo de dados relevantes em mateacuteria de desempenho energeacutetico

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Caacutelculo Meacutetodo e instrushymento(s)

Descriccedilatildeo sucinta do meacutetodo de caacutelculo adoshytado (pex referecircncia agrave norma EN ISO 13790) comentaacuterios sobre o(s) instrumento(s) de caacutelculo utilizado(s)

Fatores de conshyversatildeo da energia

primaacuteria

Fatores de conversatildeo energia fornecida-energia primaacuteria (por vetor de energia) utilizados no caacutelculo

Condiccedilotildees climaacuteticas

Localizaccedilatildeo Nome da localidade com indicaccedilatildeo da latitude e da longitude

Graus-dia de aquecimento HDD A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 15927-6 especificando o periacuteodo de caacutelshyculo Graus-dia de arrefecimento CDD

Fonte de dados climaacuteticos Apresentar referecircncias dos dados climaacuteticos utilizados no caacutelculo

Descriccedilatildeo do terreno Pex zona rural suburbana ou urbana Referir se foi ou natildeo tida em conta a presenccedila de edifiacutecios vizinhos

Geometria do edifiacutecio

Comprimento times largura times altura m times m times m Em relaccedilatildeo ao volume de ar aquecidocondishycionado (EN 13790) tomando por laquocomprishymentoraquo a dimensatildeo horizontal da fachada orientada a sul

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 18

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 11: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

(9) Os Estados-Membros devem assegurar o caacutelculo e o estabelecimento de requisitos otimizados ao niacutevel dos sistemas teacutecnicos especiacuteficos dos edifiacutecios no caso dos edifiacutecios existentes ou obtecirc-los a partir dos caacutelculos efetuados para os edifiacutecios natildeo apenas no respeitante ao aqueshycimento ao arrefecimento agrave aacutegua quente ao ar condicionado e agrave venshytilaccedilatildeo (ou a uma combinaccedilatildeo destes) mas tambeacutem aos sistemas de iluminaccedilatildeo para os edifiacutecios natildeo-residenciais

2 IDENTIFICACcedilAtildeO DE MEDIDAS DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE MEDIDAS BASEADAS EM FONTES DE ENERGIA RENOVAacuteVEIS EOU DE CONJUNTOS DE MEDIDAS E DE VARIANTES PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) As medidas de eficiecircncia energeacutetica para os edifiacutecios novos e existentes satildeo definidas em relaccedilatildeo a todos os paracircmetros utilizados para o caacutelculo que tecircm um impacto direto ou indireto no desempenho energeacutetico do edifiacutecio incluindo em relaccedilatildeo aos sistemas alternativos de alta eficiecircnshycia como os sistemas urbanos de fornecimento de energia e agraves restantes alternativas enumeradas no artigo 6 o da Diretiva 201031UE

(2) As medidas podem ser vinculadas a conjuntos de medidas ou variantes Caso certas medidas natildeo sejam adequadas ao contexto local econoacutemico ou climaacutetico os Estados-Membros devem indicaacute-lo no relatoacuterio que apresentarem agrave Comissatildeo nos termos do artigo 6 o

(3) Os Estados-Membros devem tambeacutem identificar medidasconjuntos de medidasvariantes que utilizem energias renovaacuteveis tanto para os edishyfiacutecios novos como para os existentes As obrigaccedilotildees vinculativas estashybelecidas nas disposiccedilotildees nacionais de transposiccedilatildeo do artigo 13 o da Diretiva 200928CE do Parlamento Europeu e do Conselho ( 1 ) devem ser consideradas uma medidaconjunto de medidasvariante a aplicar no Estado-Membro em questatildeo

(4) As medidasconjuntos de medidasvariantes de eficiecircncia energeacutetica deshyfinidas para o caacutelculo dos requisitos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade incluiratildeo medidas necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desempenho energeacutetico atualmente aplicaacuteveis Se necessaacuterio incluishyratildeo tambeacutem medidasconjuntos de medidasvariantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos dos sistemas nacionais de apoio Os Estashydos-Membros devem tambeacutem incluir medidasconjuntos de medidasvashyriantes necessaacuterias ao cumprimento dos requisitos miacutenimos de desemshypenho energeacutetico para edifiacutecios com consumo de energia quase nulo no respeitante aos edifiacutecios novos e tambeacutem eventualmente os edifiacutecios existentes de acordo com a definiccedilatildeo constante do artigo 9 o da Direshytiva 201031UE

(5) Se no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o um Estado- -Membro puder demonstrar mediante a apresentaccedilatildeo de anaacutelises de custo anteriores que certas medidasconjuntos de medidasvariantes se afastam dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade pode excluiacute-las do caacutelculo Essas medidasconjuntos de medidasvariantes devem contudo ser reashynalisadas na proacutexima revisatildeo dos caacutelculos

(6) As medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis selecionadas bem como os seus conjuntos e varianshytes devem ser compatiacuteveis com os requisitos baacutesicos aplicaacuteveis agraves obras de construccedilatildeo que constam do anexo I do Regulamento (UE) n o 3052011 por Estado-Membro Devem tambeacutem ser compatiacuteveis com os niacuteveis de qualidade do ar e de conforto no interior dos edifiacutecios constantes da norma CEN 15251 relativa agrave qualidade do ar no interior dos edifiacutecios ou de normas nacionais equivalentes Caso as medidas produzam niacuteveis de conforto diferentes os caacutelculos devem traduzir esse facto

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DECORshyRENTES DA APLICACcedilAtildeO DAS MEDIDAS E CONJUNTOS DE MEDIshyDAS AOS EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

(1) O desempenho energeacutetico eacute calculado em conformidade com o quadro geral comum previsto no anexo I da Diretiva 201031UE

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 11

( 1 ) JO L 140 de 562009 p 16

(2) Os Estados-Membros devem determinar o desempenho energeacutetico das medidasconjuntos de medidasvariantes atraveacutes do caacutelculo relativashymente agrave aacuterea de pavimento definida a niacutevel nacional das necessidades de energia para aquecimento e arrefecimento Seguidamente calcula-se a energia fornecida para fins de aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico e sistemas de iluminaccedilatildeo

(3) Agrave energia produzida no local devem ser deduzidas as necessidades de energia primaacuteria e a energia fornecida

(4) Os Estados-Membros devem calcular as necessidades de energia primaacuteshyria por recurso aos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria estabeleshycidos a niacutevel nacional a comunicar agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o

(5) Os Estados-Membros devem utilizar

a) As normas CEN pertinentes para o caacutelculo do desempenho energeacuteshytico ou

b) Um meacutetodo nacional de caacutelculo equivalente que deveraacute ser conshyforme com o artigo 2 o n o 4 e o anexo I da Diretiva 201031UE

(6) Para efeitos do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade os resultados do desempenho energeacutetico devem ser expressos em metros quadrados de aacuterea uacutetil de pavimento de um edifiacutecio de referecircncia e referir-se ao consumo de energia primaacuteria

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL EXPRESSO EM VALOR LIacuteQUIDO ATUALIZADO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

41 Categorias de custos

Os Estados-Membros devem definir e descrever as seguintes categorias de custos especiacuteficas a utilizar

a) Custos iniciais de investimento

b) Custos de utilizaccedilatildeo Incluem os custos decorrentes da substituiccedilatildeo peshyrioacutedica de componentes dos edifiacutecios podendo tambeacutem incluir se pershytinente as receitas decorrentes da energia produzida que os Estados- -Membros podem utilizar no caacutelculo financeiro

c) Custos de energia Devem refletir o custo global da energia incluindo preccedilo tarifas de capacidade e tarifas de rede

d) Custos de eliminaccedilatildeo se pertinente

Para o caacutelculo a niacutevel macroeconoacutemico os Estados-Membros devem ainda estabelecer a seguinte categoria de custos

e) Custos das emissotildees de gases com efeito de estufa Estes custos devem refletir os custos de exploraccedilatildeo quantificados e monetarizados deduzishydos do CO 2 decorrente das emissotildees de gases com efeito de estufa expressas em toneladas de equivalente de CO 2 ao longo do periacuteodo de caacutelculo

42 Princiacutepios gerais para o caacutelculo dos custos

(1) Ao projetarem a evoluccedilatildeo do custo da energia os Estados-Membros podem utilizar as previsotildees que constam do anexo II no respeitante ao petroacuteleo ao gaacutes natural ao carvatildeo e agrave eletricidade comeccedilando pelos preccedilos absolutos meacutedios da energia (expressos em euros) dessas fontes no ano de realizaccedilatildeo dos caacutelculos

Os Estados-Membros devem tambeacutem elaborar previsotildees nacionais de evoluccedilatildeo dos preccedilos da energia relativamente a outros vetores de enershygia utilizados de forma significativa no seu contexto regionallocal e se pertinente tambeacutem em relaccedilatildeo agraves tarifas de ponta Devem comunicar agrave Comissatildeo as tendecircncias previstas dos preccedilos bem como as quotas atuais dos diversos vetores de energia na utilizaccedilatildeo de energia nos edifiacutecios

(2) O caacutelculo dos custos pode abranger o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos em custos diversos dos custos de energia a substituiccedilatildeo de componentes dos edifiacutecios no periacuteodo de caacutelculo e quando pertinente os custos de eliminaccedilatildeo Na revisatildeo e atualizaccedilatildeo dos caacutelculos teve ter- -se em conta a evoluccedilatildeo dos preccedilos devida nomeadamente agrave inovaccedilatildeo e agrave adaptaccedilatildeo das tecnologias

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 12

(3) Os dados relativos aos custos das categorias a) a d) devem basear-se no mercado e ser coerentes em termos geograacuteficos e temporais Os custos devem ser expressos em custos reais ignorando a inflaccedilatildeo Devem ser avaliados a niacutevel nacional

(4) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante podem omitir-se os seguintes paracircmetros

a) Custos que sejam idecircnticos para todas as medidasconjuntos de meshydidasvariantes analisadas

b) Custos ligados a componentes dos edifiacutecios que natildeo tecircm influecircncia no desempenho energeacutetico dos mesmos

Todos os restantes custos devem ser integralmente tidos em conta no caacutelculo dos custos globais

(5) O valor residual eacute determinado por depreciaccedilatildeo linear do investimento inicial ou do custo de substituiccedilatildeo de um determinado componente de um edifiacutecio ateacute ao final do periacuteodo de caacutelculo em relaccedilatildeo ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo O tempo de depreciaccedilatildeo eacute determinado pelo ciclo de vida econoacutemico de um edifiacutecio ou componente de edifiacutecio Os valores residuais dos componentes de edifiacutecios podem ter de ser corrigidos para ter em conta o custo da sua remoccedilatildeo do edifiacutecio no final do ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(6) Os custos de eliminaccedilatildeo se pertinente devem ser descontados podendo ser subtraiacutedos ao valor final Pode ser necessaacuterio referi-los numa prishymeira fase ao ciclo de vida econoacutemico no final do periacuteodo de caacutelculo e numa segunda fase ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo

(7) No final do periacuteodo de caacutelculo os custos de eliminaccedilatildeo (se pertinente) do valor residual das partes e componentes de edifiacutecios satildeo tidos em conta para determinar os custos finais no ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(8) Os Estados-Membros devem utilizar um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos para os edifiacutecios residenciais e puacuteblicos e um periacuteodo de caacutelculo de 20 anos para os edifiacutecios comerciais e natildeo-residenciais

(9) Os Estados-Membros satildeo incentivados a utilizar o anexo A da norma EN 15459 relativa aos paracircmetros econoacutemicos dos componentes de edifiacutecios para a definiccedilatildeo dos ciclos de vida econoacutemicos estimados dos componentes de edifiacutecios em causa Se forem estabelecidos para os componentes de edifiacutecios outros ciclos de vida econoacutemicos estimashydos estes devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Os Estados-Membros devem definir a niacutevel nacional o ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio

43 Caacutelculo financeiro dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo financeiro os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente incluindo os impostos aplicaacuteveis nomeashydamente IVA e encargos De preferecircncia o caacutelculo deve tambeacutem incluir as subvenccedilotildees vigentes para as vaacuterias medidasconjuntos de medidas variantes embora os Estados-Membros possam fazer uma opccedilatildeo divershysa caso em que deveratildeo garantir natildeo apenas a exclusatildeo das subvenccedilotildees e dos regimes de apoio agraves tecnologias mas tambeacutem de quaisquer subshyvenccedilotildees para os preccedilos da energia

(2) Os custos globais respeitantes aos edifiacutecios e seus componentes satildeo calculados pela soma dos vaacuterios tipos de custos aos quais se deve aplicar a taxa de desconto atraveacutes de um fator de desconto para que sejam expressos em termos do valor no ano inicial acrescidos do valor residual descontado por recurso agrave foacutermula

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 13

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORN Uuml R d ethiTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

τ Periacuteodo de caacutelculo

C g (τ) Custo global (relativo ao ano inicial τ 0 ) no periacuteodo de caacutelculo

C I Custos de investimento inicial para a medida ou conjunto de medidas j

C aI (j) Custo anual no ano i para a medida ou conjunto de medidas j

V fτ (j) Valor residual da medida ou conjunto de medidas j no final do periacuteodo de caacutelculo (em relaccedilatildeo ao ano inicial τ 0 )

R d (i) Fator de desconto para o ano i com base na taxa de desconto r a calcular do seguinte modo

R d ethpTHORN frac14 A

l l thorn r=100

p

Sendo p o nuacutemero de anos a partir do periacuteodo inicial e r a taxa de desconto real

(3) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto a utilizar no caacutelculo financeiro apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibilidade com pelo menos duas taxas diferentes da sua escolha

44 Caacutelculo macroeconoacutemico dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo macroeconoacutemico os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente excluindo todos os impostos aplicaacuteveis IVA encargos e subvenccedilotildees

(2) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante ao niacutevel macroeconoacutemico aleacutem das categorias de custos enushymeradas no ponto 41 deve incluir-se uma nova categoria (custo das emissotildees de gases com efeito de estufa) sendo a metodologia de caacutelshyculo dos custos ajustada expressa em termos globais pela foacutermula

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORNR d ethiTHORN thorn C ci ethjTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

C cI (j) Custo do carbono para a medida ou conjunto de medidas j durante o ano i

(3) Os Estados-Membros devem calcular o custo cumulado do carbono das medidasconjuntos de medidasvariantes no periacuteodo de caacutelculo multiplishycando a soma das emissotildees anuais de gases com efeito de estufa pelos preccedilos previstos por tonelada de equivalente de CO 2 das licenccedilas de emissatildeo de gases com efeito de estufa emitidas em cada ano utilizando como valores miacutenimos vinculativos por tonelada de CO 2 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR aleacutem desta data de acordo com os cenaacuterios de preccedilos do carbono no RCLE atualmente previstos pela Comissatildeo (determinados em termos reais e a preccedilos constantes de 2008 e que importa adaptar agraves datas de caacutelculo e agrave metodologia escoshylhida) Devem utilizar-se cenaacuterios atualizados sempre que seja efetuado um reexame dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

(4) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto utilizar no caacutelculo macroeconoacutemico apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibishylidade com pelo menos duas taxas diferentes uma dessas taxas exshypressa em termos reais deve ser de 3

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 14

5 ANAacuteLISE DE SENSIBILIDADE DOS PARAcircMETROS UTILIZADOS INCLUINDO OS PRECcedilOS DA ENERGIA

O objetivo da anaacutelise de sensibilidade consiste em identificar os paracircmetros mais importantes de um caacutelculo de otimizaccedilatildeo de rentabilidade Os Estados- -Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade da taxa de desconto utilizando pelo menos duas taxas expressas em termos reais para o caacutelshyculo macroeconoacutemico e duas taxas para o caacutelculo financeiro Uma das taxas de desconto a utilizar na anaacutelise de sensibilidade do caacutelculo macroeconoacuteshymico deve ser de 3 expressa em termos reais Os Estados-Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade dos cenaacuterios de evoluccedilatildeo do preccedilo da energia para todos os vetores de energia utilizados de forma significativa nos edifiacutecios no contexto nacional Recomenda-se que a anaacuteshylise de sensibilidade seja alargada a outros dados sensiacuteveis a utilizar

6 OBTENCcedilAtildeO DE UM NIacuteVEL OacuteTIMO DE RENTABILIDADE DOS CUSshyTOS DE DESEMPENHO ENERGEacuteTICO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) Para cada edifiacutecio de referecircncia os Estados-Membros devem comparar os custos globais obtidos para vaacuterias medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis (e conjuntosvarianshytes dessas medidas)

(2) Caso os caacutelculos de otimizaccedilatildeo dos custos forneccedilam os mesmos custos globais para diferentes niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica incentivam-se os Estados-Membros a utilizar requisitos que resultem num menor conshysumo de energia primaacuteria como base para a comparaccedilatildeo com os requishysitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

(3) Quando for tomada a decisatildeo de qual dos caacutelculos (macroeconoacutemico ou financeiro) se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional devem determishynar-se as meacutedias dos niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade da eficiecircncia energeacutetica calculados para todos os edifiacutecios de referecircncia utilizados no seu conjunto para comparaccedilatildeo com as meacutedias dos requisitos de efishyciecircncia energeacutetica em vigor para os edifiacutecios de referecircncia em causa Pode assim determinar-se a diferenccedila entre os requisitos de eficiecircncia energeacutetica em vigor e os niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade calcushylados

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 15

ANEXO II

Informaccedilotildees sobre a evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos da energia a longo prazo

Nos seus caacutelculos os Estados-Membros devem ter em conta as tendecircncias estishymadas de evoluccedilatildeo do custo dos combustiacuteveis e da eletricidade fornecidos pela Comissatildeo Europeia e atualizados C1 de dois em dois anos Estas atualishyzaccedilotildees estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo Web httpeceuropaeuenergy observatorytrends_2030index_enhtm

Ateacute existirem projeccedilotildees a mais longo prazo as referidas tendecircncias podem ser extrapoladas para aleacutem de 2030

Informaccedilotildees relativas agraves evoluccedilatildeo prevista do preccedilo do carbono a longo prazo

Nos seus caacutelculos macroeconoacutemicos os Estados-Membros devem utilizar como valores miacutenimos vinculativos os preccedilos do carbono no RCLE previstos no ceshynaacuterio de referecircncia da Comissatildeo ateacute 2050 que pressupotildee a aplicaccedilatildeo da legislashyccedilatildeo existente com exclusatildeo da descarbonizaccedilatildeo (primeira linha do quadro infra) De acordo com as projeccedilotildees atuais os preccedilos a ter em conta por tonelada determinados em termos reais e a preccedilos constantes em 2008 satildeo 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR apoacutes esta data a adaptar agraves datas de caacutelculo e agraves metodologias escolhidas (ver quadro infra) De cada vez que se procede a uma revisatildeo dos caacutelculos dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade devem utilizar-se em conta os preccedilos do carbono decorrentes dos cenaacuterios atualizados fornecidos pela Comissatildeo

Evoluccedilatildeo do preccedilo do carbono 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Referecircncia (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

165 20 36 50 52 51 50

Tecn efet (accedilatildeo global preccedilos baixos dos combustiacuteveis foacutesshyseis)

25 38 60 64 78 115 190

Tecn efet (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

25 34 51 53 64 92 147

Fonte anexo 7 ponto 10 do documento httpeur-lexeuropaeuLexUriServLexUriServdouri=SEC20110288FINENPDF

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 16

ANEXO III

Modelo de notificaccedilatildeo que os Estados-Membros podem utilizar para comunicaccedilatildeo agrave Comissatildeo ao abrigo do artigo 5 o n o 2 da Diretiva

201031UE e do artigo 6 o do presente regulamento

1 EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

11 Descrever os edifiacutecios de referecircncia para todas as categorias de edifiacutecios e os motivos pelos quais satildeo representativos do parque imobiliaacuterio utishylizando o quadro 1 (edifiacutecios existentes) e o quadro 2 (edifiacutecios novos) Podem apresentar-se informaccedilotildees complementares no anexo

12 Apresentar a definiccedilatildeo de aacuterea de pavimento de referecircncia utilizada no Estado-Membro e a respetiva forma de caacutelculo

13 Enumerar os criteacuterios de seleccedilatildeo utilizados para definir cada edifiacutecio de referecircncia novo e existente (por exemplo anaacutelise estatiacutestica baseada na utilizaccedilatildeo na idade na geometria na zona climaacutetica na estrutura de custos nos materiais de construccedilatildeo etc) ponderando tambeacutem as condishyccedilotildees climaacuteticas no interior e no exterior bem como a localizaccedilatildeo geoshygraacutefica

14 Indicar se o edifiacutecio de referecircncia eacute um exemplo um edifiacutecio virtual etc

15 Indicar o conjunto de dados subjacente para o parque imobiliaacuterio nacioshynal

Quadro 1

Edifiacutecios de referecircncia - edifiacutecios existentes (renovaccedilatildeo profunda)

Edifiacutecios existentes Geometria

do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de jashynelas na enshyvolvente do edifiacutecio e de janelas sem

exposiccedilatildeo ao sol

Aacuterea de pashyvimento (m 2 ) em conforshy

midade com a regulamenshytaccedilatildeo nacioshy

nal

Descriccedilatildeo do edifiacutecio ( 2 )

Descriccedilatildeo da tecnologia de construshyccedilatildeo correnshy

te ( 3 )

Desempenho energeacutetico

meacutedio kWhm 2

(antes do inshyvestimento)

Requisitos aplicaacuteveis

aos composhynentes

(valor cashyracteriacutestico)

1) Edifiacutecios unifamiliashyres e suas subcategoshyrias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartashymentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escrishytoacuterios e suas subcateshygorias

4) Outras categorias de edifiacutecios natildeo-residenshyciais

( 1 ) SV orientaccedilatildeo aacuterea das fachadas NWSE ( 2 ) Materiais de construccedilatildeo estanquidade caracteriacutestica ao ar (qualitativa) padrotildees de utilizaccedilatildeo (se pertinente) idade (se pertinente) ( 3 ) Sistemas teacutecnicos dos edifiacutecios coeficientes de transmissatildeo teacutermica (U) dos componentes dos edifiacutecios janelas mdash aacuterea coeficiente

U factor solar g sombreamento sistemas passivos etc

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 17

Quadro 2

Edifiacutecios de referecircncia ndash edifiacutecios novos

Edifiacutecios novos Geometria do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de janelas na envolshy

vente do edifiacutecio e de janelas sem exposiccedilatildeo

ao sol

Aacuterea de pavishymento (m 2 ) em conformidade com a regulashymentaccedilatildeo nashy

cional

Desempenho energeacutetico cashy

racteriacutestico kWhm 2

Requisitos aplicaacuteshyveis aos composhy

nentes

1) Edifiacutecios unifamiliares e suas subcategorias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escritoacuterios e suas subcategorias

4) Outras categorias de edishyfiacutecios natildeo-residenciais

( 1 ) SV aacuterea das fachadas NWSE Nota A orientaccedilatildeo do edifiacutecio pode constituir por si proacutepria uma medida de eficiecircncia energeacutetica no caso dos edifiacutecios novos

Quadro 3

Exemplo de quadro sinteacutetico de notificaccedilatildeo de dados relevantes em mateacuteria de desempenho energeacutetico

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Caacutelculo Meacutetodo e instrushymento(s)

Descriccedilatildeo sucinta do meacutetodo de caacutelculo adoshytado (pex referecircncia agrave norma EN ISO 13790) comentaacuterios sobre o(s) instrumento(s) de caacutelculo utilizado(s)

Fatores de conshyversatildeo da energia

primaacuteria

Fatores de conversatildeo energia fornecida-energia primaacuteria (por vetor de energia) utilizados no caacutelculo

Condiccedilotildees climaacuteticas

Localizaccedilatildeo Nome da localidade com indicaccedilatildeo da latitude e da longitude

Graus-dia de aquecimento HDD A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 15927-6 especificando o periacuteodo de caacutelshyculo Graus-dia de arrefecimento CDD

Fonte de dados climaacuteticos Apresentar referecircncias dos dados climaacuteticos utilizados no caacutelculo

Descriccedilatildeo do terreno Pex zona rural suburbana ou urbana Referir se foi ou natildeo tida em conta a presenccedila de edifiacutecios vizinhos

Geometria do edifiacutecio

Comprimento times largura times altura m times m times m Em relaccedilatildeo ao volume de ar aquecidocondishycionado (EN 13790) tomando por laquocomprishymentoraquo a dimensatildeo horizontal da fachada orientada a sul

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 18

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 12: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

(2) Os Estados-Membros devem determinar o desempenho energeacutetico das medidasconjuntos de medidasvariantes atraveacutes do caacutelculo relativashymente agrave aacuterea de pavimento definida a niacutevel nacional das necessidades de energia para aquecimento e arrefecimento Seguidamente calcula-se a energia fornecida para fins de aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico e sistemas de iluminaccedilatildeo

(3) Agrave energia produzida no local devem ser deduzidas as necessidades de energia primaacuteria e a energia fornecida

(4) Os Estados-Membros devem calcular as necessidades de energia primaacuteshyria por recurso aos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria estabeleshycidos a niacutevel nacional a comunicar agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o

(5) Os Estados-Membros devem utilizar

a) As normas CEN pertinentes para o caacutelculo do desempenho energeacuteshytico ou

b) Um meacutetodo nacional de caacutelculo equivalente que deveraacute ser conshyforme com o artigo 2 o n o 4 e o anexo I da Diretiva 201031UE

(6) Para efeitos do caacutelculo de otimizaccedilatildeo da rentabilidade os resultados do desempenho energeacutetico devem ser expressos em metros quadrados de aacuterea uacutetil de pavimento de um edifiacutecio de referecircncia e referir-se ao consumo de energia primaacuteria

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL EXPRESSO EM VALOR LIacuteQUIDO ATUALIZADO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

41 Categorias de custos

Os Estados-Membros devem definir e descrever as seguintes categorias de custos especiacuteficas a utilizar

a) Custos iniciais de investimento

b) Custos de utilizaccedilatildeo Incluem os custos decorrentes da substituiccedilatildeo peshyrioacutedica de componentes dos edifiacutecios podendo tambeacutem incluir se pershytinente as receitas decorrentes da energia produzida que os Estados- -Membros podem utilizar no caacutelculo financeiro

c) Custos de energia Devem refletir o custo global da energia incluindo preccedilo tarifas de capacidade e tarifas de rede

d) Custos de eliminaccedilatildeo se pertinente

Para o caacutelculo a niacutevel macroeconoacutemico os Estados-Membros devem ainda estabelecer a seguinte categoria de custos

e) Custos das emissotildees de gases com efeito de estufa Estes custos devem refletir os custos de exploraccedilatildeo quantificados e monetarizados deduzishydos do CO 2 decorrente das emissotildees de gases com efeito de estufa expressas em toneladas de equivalente de CO 2 ao longo do periacuteodo de caacutelculo

42 Princiacutepios gerais para o caacutelculo dos custos

(1) Ao projetarem a evoluccedilatildeo do custo da energia os Estados-Membros podem utilizar as previsotildees que constam do anexo II no respeitante ao petroacuteleo ao gaacutes natural ao carvatildeo e agrave eletricidade comeccedilando pelos preccedilos absolutos meacutedios da energia (expressos em euros) dessas fontes no ano de realizaccedilatildeo dos caacutelculos

Os Estados-Membros devem tambeacutem elaborar previsotildees nacionais de evoluccedilatildeo dos preccedilos da energia relativamente a outros vetores de enershygia utilizados de forma significativa no seu contexto regionallocal e se pertinente tambeacutem em relaccedilatildeo agraves tarifas de ponta Devem comunicar agrave Comissatildeo as tendecircncias previstas dos preccedilos bem como as quotas atuais dos diversos vetores de energia na utilizaccedilatildeo de energia nos edifiacutecios

(2) O caacutelculo dos custos pode abranger o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos em custos diversos dos custos de energia a substituiccedilatildeo de componentes dos edifiacutecios no periacuteodo de caacutelculo e quando pertinente os custos de eliminaccedilatildeo Na revisatildeo e atualizaccedilatildeo dos caacutelculos teve ter- -se em conta a evoluccedilatildeo dos preccedilos devida nomeadamente agrave inovaccedilatildeo e agrave adaptaccedilatildeo das tecnologias

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 12

(3) Os dados relativos aos custos das categorias a) a d) devem basear-se no mercado e ser coerentes em termos geograacuteficos e temporais Os custos devem ser expressos em custos reais ignorando a inflaccedilatildeo Devem ser avaliados a niacutevel nacional

(4) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante podem omitir-se os seguintes paracircmetros

a) Custos que sejam idecircnticos para todas as medidasconjuntos de meshydidasvariantes analisadas

b) Custos ligados a componentes dos edifiacutecios que natildeo tecircm influecircncia no desempenho energeacutetico dos mesmos

Todos os restantes custos devem ser integralmente tidos em conta no caacutelculo dos custos globais

(5) O valor residual eacute determinado por depreciaccedilatildeo linear do investimento inicial ou do custo de substituiccedilatildeo de um determinado componente de um edifiacutecio ateacute ao final do periacuteodo de caacutelculo em relaccedilatildeo ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo O tempo de depreciaccedilatildeo eacute determinado pelo ciclo de vida econoacutemico de um edifiacutecio ou componente de edifiacutecio Os valores residuais dos componentes de edifiacutecios podem ter de ser corrigidos para ter em conta o custo da sua remoccedilatildeo do edifiacutecio no final do ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(6) Os custos de eliminaccedilatildeo se pertinente devem ser descontados podendo ser subtraiacutedos ao valor final Pode ser necessaacuterio referi-los numa prishymeira fase ao ciclo de vida econoacutemico no final do periacuteodo de caacutelculo e numa segunda fase ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo

(7) No final do periacuteodo de caacutelculo os custos de eliminaccedilatildeo (se pertinente) do valor residual das partes e componentes de edifiacutecios satildeo tidos em conta para determinar os custos finais no ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(8) Os Estados-Membros devem utilizar um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos para os edifiacutecios residenciais e puacuteblicos e um periacuteodo de caacutelculo de 20 anos para os edifiacutecios comerciais e natildeo-residenciais

(9) Os Estados-Membros satildeo incentivados a utilizar o anexo A da norma EN 15459 relativa aos paracircmetros econoacutemicos dos componentes de edifiacutecios para a definiccedilatildeo dos ciclos de vida econoacutemicos estimados dos componentes de edifiacutecios em causa Se forem estabelecidos para os componentes de edifiacutecios outros ciclos de vida econoacutemicos estimashydos estes devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Os Estados-Membros devem definir a niacutevel nacional o ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio

43 Caacutelculo financeiro dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo financeiro os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente incluindo os impostos aplicaacuteveis nomeashydamente IVA e encargos De preferecircncia o caacutelculo deve tambeacutem incluir as subvenccedilotildees vigentes para as vaacuterias medidasconjuntos de medidas variantes embora os Estados-Membros possam fazer uma opccedilatildeo divershysa caso em que deveratildeo garantir natildeo apenas a exclusatildeo das subvenccedilotildees e dos regimes de apoio agraves tecnologias mas tambeacutem de quaisquer subshyvenccedilotildees para os preccedilos da energia

(2) Os custos globais respeitantes aos edifiacutecios e seus componentes satildeo calculados pela soma dos vaacuterios tipos de custos aos quais se deve aplicar a taxa de desconto atraveacutes de um fator de desconto para que sejam expressos em termos do valor no ano inicial acrescidos do valor residual descontado por recurso agrave foacutermula

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 13

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORN Uuml R d ethiTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

τ Periacuteodo de caacutelculo

C g (τ) Custo global (relativo ao ano inicial τ 0 ) no periacuteodo de caacutelculo

C I Custos de investimento inicial para a medida ou conjunto de medidas j

C aI (j) Custo anual no ano i para a medida ou conjunto de medidas j

V fτ (j) Valor residual da medida ou conjunto de medidas j no final do periacuteodo de caacutelculo (em relaccedilatildeo ao ano inicial τ 0 )

R d (i) Fator de desconto para o ano i com base na taxa de desconto r a calcular do seguinte modo

R d ethpTHORN frac14 A

l l thorn r=100

p

Sendo p o nuacutemero de anos a partir do periacuteodo inicial e r a taxa de desconto real

(3) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto a utilizar no caacutelculo financeiro apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibilidade com pelo menos duas taxas diferentes da sua escolha

44 Caacutelculo macroeconoacutemico dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo macroeconoacutemico os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente excluindo todos os impostos aplicaacuteveis IVA encargos e subvenccedilotildees

(2) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante ao niacutevel macroeconoacutemico aleacutem das categorias de custos enushymeradas no ponto 41 deve incluir-se uma nova categoria (custo das emissotildees de gases com efeito de estufa) sendo a metodologia de caacutelshyculo dos custos ajustada expressa em termos globais pela foacutermula

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORNR d ethiTHORN thorn C ci ethjTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

C cI (j) Custo do carbono para a medida ou conjunto de medidas j durante o ano i

(3) Os Estados-Membros devem calcular o custo cumulado do carbono das medidasconjuntos de medidasvariantes no periacuteodo de caacutelculo multiplishycando a soma das emissotildees anuais de gases com efeito de estufa pelos preccedilos previstos por tonelada de equivalente de CO 2 das licenccedilas de emissatildeo de gases com efeito de estufa emitidas em cada ano utilizando como valores miacutenimos vinculativos por tonelada de CO 2 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR aleacutem desta data de acordo com os cenaacuterios de preccedilos do carbono no RCLE atualmente previstos pela Comissatildeo (determinados em termos reais e a preccedilos constantes de 2008 e que importa adaptar agraves datas de caacutelculo e agrave metodologia escoshylhida) Devem utilizar-se cenaacuterios atualizados sempre que seja efetuado um reexame dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

(4) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto utilizar no caacutelculo macroeconoacutemico apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibishylidade com pelo menos duas taxas diferentes uma dessas taxas exshypressa em termos reais deve ser de 3

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 14

5 ANAacuteLISE DE SENSIBILIDADE DOS PARAcircMETROS UTILIZADOS INCLUINDO OS PRECcedilOS DA ENERGIA

O objetivo da anaacutelise de sensibilidade consiste em identificar os paracircmetros mais importantes de um caacutelculo de otimizaccedilatildeo de rentabilidade Os Estados- -Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade da taxa de desconto utilizando pelo menos duas taxas expressas em termos reais para o caacutelshyculo macroeconoacutemico e duas taxas para o caacutelculo financeiro Uma das taxas de desconto a utilizar na anaacutelise de sensibilidade do caacutelculo macroeconoacuteshymico deve ser de 3 expressa em termos reais Os Estados-Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade dos cenaacuterios de evoluccedilatildeo do preccedilo da energia para todos os vetores de energia utilizados de forma significativa nos edifiacutecios no contexto nacional Recomenda-se que a anaacuteshylise de sensibilidade seja alargada a outros dados sensiacuteveis a utilizar

6 OBTENCcedilAtildeO DE UM NIacuteVEL OacuteTIMO DE RENTABILIDADE DOS CUSshyTOS DE DESEMPENHO ENERGEacuteTICO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) Para cada edifiacutecio de referecircncia os Estados-Membros devem comparar os custos globais obtidos para vaacuterias medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis (e conjuntosvarianshytes dessas medidas)

(2) Caso os caacutelculos de otimizaccedilatildeo dos custos forneccedilam os mesmos custos globais para diferentes niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica incentivam-se os Estados-Membros a utilizar requisitos que resultem num menor conshysumo de energia primaacuteria como base para a comparaccedilatildeo com os requishysitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

(3) Quando for tomada a decisatildeo de qual dos caacutelculos (macroeconoacutemico ou financeiro) se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional devem determishynar-se as meacutedias dos niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade da eficiecircncia energeacutetica calculados para todos os edifiacutecios de referecircncia utilizados no seu conjunto para comparaccedilatildeo com as meacutedias dos requisitos de efishyciecircncia energeacutetica em vigor para os edifiacutecios de referecircncia em causa Pode assim determinar-se a diferenccedila entre os requisitos de eficiecircncia energeacutetica em vigor e os niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade calcushylados

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 15

ANEXO II

Informaccedilotildees sobre a evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos da energia a longo prazo

Nos seus caacutelculos os Estados-Membros devem ter em conta as tendecircncias estishymadas de evoluccedilatildeo do custo dos combustiacuteveis e da eletricidade fornecidos pela Comissatildeo Europeia e atualizados C1 de dois em dois anos Estas atualishyzaccedilotildees estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo Web httpeceuropaeuenergy observatorytrends_2030index_enhtm

Ateacute existirem projeccedilotildees a mais longo prazo as referidas tendecircncias podem ser extrapoladas para aleacutem de 2030

Informaccedilotildees relativas agraves evoluccedilatildeo prevista do preccedilo do carbono a longo prazo

Nos seus caacutelculos macroeconoacutemicos os Estados-Membros devem utilizar como valores miacutenimos vinculativos os preccedilos do carbono no RCLE previstos no ceshynaacuterio de referecircncia da Comissatildeo ateacute 2050 que pressupotildee a aplicaccedilatildeo da legislashyccedilatildeo existente com exclusatildeo da descarbonizaccedilatildeo (primeira linha do quadro infra) De acordo com as projeccedilotildees atuais os preccedilos a ter em conta por tonelada determinados em termos reais e a preccedilos constantes em 2008 satildeo 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR apoacutes esta data a adaptar agraves datas de caacutelculo e agraves metodologias escolhidas (ver quadro infra) De cada vez que se procede a uma revisatildeo dos caacutelculos dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade devem utilizar-se em conta os preccedilos do carbono decorrentes dos cenaacuterios atualizados fornecidos pela Comissatildeo

Evoluccedilatildeo do preccedilo do carbono 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Referecircncia (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

165 20 36 50 52 51 50

Tecn efet (accedilatildeo global preccedilos baixos dos combustiacuteveis foacutesshyseis)

25 38 60 64 78 115 190

Tecn efet (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

25 34 51 53 64 92 147

Fonte anexo 7 ponto 10 do documento httpeur-lexeuropaeuLexUriServLexUriServdouri=SEC20110288FINENPDF

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 16

ANEXO III

Modelo de notificaccedilatildeo que os Estados-Membros podem utilizar para comunicaccedilatildeo agrave Comissatildeo ao abrigo do artigo 5 o n o 2 da Diretiva

201031UE e do artigo 6 o do presente regulamento

1 EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

11 Descrever os edifiacutecios de referecircncia para todas as categorias de edifiacutecios e os motivos pelos quais satildeo representativos do parque imobiliaacuterio utishylizando o quadro 1 (edifiacutecios existentes) e o quadro 2 (edifiacutecios novos) Podem apresentar-se informaccedilotildees complementares no anexo

12 Apresentar a definiccedilatildeo de aacuterea de pavimento de referecircncia utilizada no Estado-Membro e a respetiva forma de caacutelculo

13 Enumerar os criteacuterios de seleccedilatildeo utilizados para definir cada edifiacutecio de referecircncia novo e existente (por exemplo anaacutelise estatiacutestica baseada na utilizaccedilatildeo na idade na geometria na zona climaacutetica na estrutura de custos nos materiais de construccedilatildeo etc) ponderando tambeacutem as condishyccedilotildees climaacuteticas no interior e no exterior bem como a localizaccedilatildeo geoshygraacutefica

14 Indicar se o edifiacutecio de referecircncia eacute um exemplo um edifiacutecio virtual etc

15 Indicar o conjunto de dados subjacente para o parque imobiliaacuterio nacioshynal

Quadro 1

Edifiacutecios de referecircncia - edifiacutecios existentes (renovaccedilatildeo profunda)

Edifiacutecios existentes Geometria

do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de jashynelas na enshyvolvente do edifiacutecio e de janelas sem

exposiccedilatildeo ao sol

Aacuterea de pashyvimento (m 2 ) em conforshy

midade com a regulamenshytaccedilatildeo nacioshy

nal

Descriccedilatildeo do edifiacutecio ( 2 )

Descriccedilatildeo da tecnologia de construshyccedilatildeo correnshy

te ( 3 )

Desempenho energeacutetico

meacutedio kWhm 2

(antes do inshyvestimento)

Requisitos aplicaacuteveis

aos composhynentes

(valor cashyracteriacutestico)

1) Edifiacutecios unifamiliashyres e suas subcategoshyrias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartashymentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escrishytoacuterios e suas subcateshygorias

4) Outras categorias de edifiacutecios natildeo-residenshyciais

( 1 ) SV orientaccedilatildeo aacuterea das fachadas NWSE ( 2 ) Materiais de construccedilatildeo estanquidade caracteriacutestica ao ar (qualitativa) padrotildees de utilizaccedilatildeo (se pertinente) idade (se pertinente) ( 3 ) Sistemas teacutecnicos dos edifiacutecios coeficientes de transmissatildeo teacutermica (U) dos componentes dos edifiacutecios janelas mdash aacuterea coeficiente

U factor solar g sombreamento sistemas passivos etc

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 17

Quadro 2

Edifiacutecios de referecircncia ndash edifiacutecios novos

Edifiacutecios novos Geometria do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de janelas na envolshy

vente do edifiacutecio e de janelas sem exposiccedilatildeo

ao sol

Aacuterea de pavishymento (m 2 ) em conformidade com a regulashymentaccedilatildeo nashy

cional

Desempenho energeacutetico cashy

racteriacutestico kWhm 2

Requisitos aplicaacuteshyveis aos composhy

nentes

1) Edifiacutecios unifamiliares e suas subcategorias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escritoacuterios e suas subcategorias

4) Outras categorias de edishyfiacutecios natildeo-residenciais

( 1 ) SV aacuterea das fachadas NWSE Nota A orientaccedilatildeo do edifiacutecio pode constituir por si proacutepria uma medida de eficiecircncia energeacutetica no caso dos edifiacutecios novos

Quadro 3

Exemplo de quadro sinteacutetico de notificaccedilatildeo de dados relevantes em mateacuteria de desempenho energeacutetico

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Caacutelculo Meacutetodo e instrushymento(s)

Descriccedilatildeo sucinta do meacutetodo de caacutelculo adoshytado (pex referecircncia agrave norma EN ISO 13790) comentaacuterios sobre o(s) instrumento(s) de caacutelculo utilizado(s)

Fatores de conshyversatildeo da energia

primaacuteria

Fatores de conversatildeo energia fornecida-energia primaacuteria (por vetor de energia) utilizados no caacutelculo

Condiccedilotildees climaacuteticas

Localizaccedilatildeo Nome da localidade com indicaccedilatildeo da latitude e da longitude

Graus-dia de aquecimento HDD A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 15927-6 especificando o periacuteodo de caacutelshyculo Graus-dia de arrefecimento CDD

Fonte de dados climaacuteticos Apresentar referecircncias dos dados climaacuteticos utilizados no caacutelculo

Descriccedilatildeo do terreno Pex zona rural suburbana ou urbana Referir se foi ou natildeo tida em conta a presenccedila de edifiacutecios vizinhos

Geometria do edifiacutecio

Comprimento times largura times altura m times m times m Em relaccedilatildeo ao volume de ar aquecidocondishycionado (EN 13790) tomando por laquocomprishymentoraquo a dimensatildeo horizontal da fachada orientada a sul

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 18

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 13: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

(3) Os dados relativos aos custos das categorias a) a d) devem basear-se no mercado e ser coerentes em termos geograacuteficos e temporais Os custos devem ser expressos em custos reais ignorando a inflaccedilatildeo Devem ser avaliados a niacutevel nacional

(4) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante podem omitir-se os seguintes paracircmetros

a) Custos que sejam idecircnticos para todas as medidasconjuntos de meshydidasvariantes analisadas

b) Custos ligados a componentes dos edifiacutecios que natildeo tecircm influecircncia no desempenho energeacutetico dos mesmos

Todos os restantes custos devem ser integralmente tidos em conta no caacutelculo dos custos globais

(5) O valor residual eacute determinado por depreciaccedilatildeo linear do investimento inicial ou do custo de substituiccedilatildeo de um determinado componente de um edifiacutecio ateacute ao final do periacuteodo de caacutelculo em relaccedilatildeo ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo O tempo de depreciaccedilatildeo eacute determinado pelo ciclo de vida econoacutemico de um edifiacutecio ou componente de edifiacutecio Os valores residuais dos componentes de edifiacutecios podem ter de ser corrigidos para ter em conta o custo da sua remoccedilatildeo do edifiacutecio no final do ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(6) Os custos de eliminaccedilatildeo se pertinente devem ser descontados podendo ser subtraiacutedos ao valor final Pode ser necessaacuterio referi-los numa prishymeira fase ao ciclo de vida econoacutemico no final do periacuteodo de caacutelculo e numa segunda fase ao iniacutecio do periacuteodo de caacutelculo

(7) No final do periacuteodo de caacutelculo os custos de eliminaccedilatildeo (se pertinente) do valor residual das partes e componentes de edifiacutecios satildeo tidos em conta para determinar os custos finais no ciclo de vida econoacutemico estimado do edifiacutecio

(8) Os Estados-Membros devem utilizar um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos para os edifiacutecios residenciais e puacuteblicos e um periacuteodo de caacutelculo de 20 anos para os edifiacutecios comerciais e natildeo-residenciais

(9) Os Estados-Membros satildeo incentivados a utilizar o anexo A da norma EN 15459 relativa aos paracircmetros econoacutemicos dos componentes de edifiacutecios para a definiccedilatildeo dos ciclos de vida econoacutemicos estimados dos componentes de edifiacutecios em causa Se forem estabelecidos para os componentes de edifiacutecios outros ciclos de vida econoacutemicos estimashydos estes devem ser comunicados agrave Comissatildeo no acircmbito do relatoacuterio a que se refere o artigo 6 o Os Estados-Membros devem definir a niacutevel nacional o ciclo de vida econoacutemico estimado de um edifiacutecio

43 Caacutelculo financeiro dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo financeiro os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente incluindo os impostos aplicaacuteveis nomeashydamente IVA e encargos De preferecircncia o caacutelculo deve tambeacutem incluir as subvenccedilotildees vigentes para as vaacuterias medidasconjuntos de medidas variantes embora os Estados-Membros possam fazer uma opccedilatildeo divershysa caso em que deveratildeo garantir natildeo apenas a exclusatildeo das subvenccedilotildees e dos regimes de apoio agraves tecnologias mas tambeacutem de quaisquer subshyvenccedilotildees para os preccedilos da energia

(2) Os custos globais respeitantes aos edifiacutecios e seus componentes satildeo calculados pela soma dos vaacuterios tipos de custos aos quais se deve aplicar a taxa de desconto atraveacutes de um fator de desconto para que sejam expressos em termos do valor no ano inicial acrescidos do valor residual descontado por recurso agrave foacutermula

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 13

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORN Uuml R d ethiTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

τ Periacuteodo de caacutelculo

C g (τ) Custo global (relativo ao ano inicial τ 0 ) no periacuteodo de caacutelculo

C I Custos de investimento inicial para a medida ou conjunto de medidas j

C aI (j) Custo anual no ano i para a medida ou conjunto de medidas j

V fτ (j) Valor residual da medida ou conjunto de medidas j no final do periacuteodo de caacutelculo (em relaccedilatildeo ao ano inicial τ 0 )

R d (i) Fator de desconto para o ano i com base na taxa de desconto r a calcular do seguinte modo

R d ethpTHORN frac14 A

l l thorn r=100

p

Sendo p o nuacutemero de anos a partir do periacuteodo inicial e r a taxa de desconto real

(3) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto a utilizar no caacutelculo financeiro apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibilidade com pelo menos duas taxas diferentes da sua escolha

44 Caacutelculo macroeconoacutemico dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo macroeconoacutemico os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente excluindo todos os impostos aplicaacuteveis IVA encargos e subvenccedilotildees

(2) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante ao niacutevel macroeconoacutemico aleacutem das categorias de custos enushymeradas no ponto 41 deve incluir-se uma nova categoria (custo das emissotildees de gases com efeito de estufa) sendo a metodologia de caacutelshyculo dos custos ajustada expressa em termos globais pela foacutermula

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORNR d ethiTHORN thorn C ci ethjTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

C cI (j) Custo do carbono para a medida ou conjunto de medidas j durante o ano i

(3) Os Estados-Membros devem calcular o custo cumulado do carbono das medidasconjuntos de medidasvariantes no periacuteodo de caacutelculo multiplishycando a soma das emissotildees anuais de gases com efeito de estufa pelos preccedilos previstos por tonelada de equivalente de CO 2 das licenccedilas de emissatildeo de gases com efeito de estufa emitidas em cada ano utilizando como valores miacutenimos vinculativos por tonelada de CO 2 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR aleacutem desta data de acordo com os cenaacuterios de preccedilos do carbono no RCLE atualmente previstos pela Comissatildeo (determinados em termos reais e a preccedilos constantes de 2008 e que importa adaptar agraves datas de caacutelculo e agrave metodologia escoshylhida) Devem utilizar-se cenaacuterios atualizados sempre que seja efetuado um reexame dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

(4) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto utilizar no caacutelculo macroeconoacutemico apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibishylidade com pelo menos duas taxas diferentes uma dessas taxas exshypressa em termos reais deve ser de 3

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 14

5 ANAacuteLISE DE SENSIBILIDADE DOS PARAcircMETROS UTILIZADOS INCLUINDO OS PRECcedilOS DA ENERGIA

O objetivo da anaacutelise de sensibilidade consiste em identificar os paracircmetros mais importantes de um caacutelculo de otimizaccedilatildeo de rentabilidade Os Estados- -Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade da taxa de desconto utilizando pelo menos duas taxas expressas em termos reais para o caacutelshyculo macroeconoacutemico e duas taxas para o caacutelculo financeiro Uma das taxas de desconto a utilizar na anaacutelise de sensibilidade do caacutelculo macroeconoacuteshymico deve ser de 3 expressa em termos reais Os Estados-Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade dos cenaacuterios de evoluccedilatildeo do preccedilo da energia para todos os vetores de energia utilizados de forma significativa nos edifiacutecios no contexto nacional Recomenda-se que a anaacuteshylise de sensibilidade seja alargada a outros dados sensiacuteveis a utilizar

6 OBTENCcedilAtildeO DE UM NIacuteVEL OacuteTIMO DE RENTABILIDADE DOS CUSshyTOS DE DESEMPENHO ENERGEacuteTICO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) Para cada edifiacutecio de referecircncia os Estados-Membros devem comparar os custos globais obtidos para vaacuterias medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis (e conjuntosvarianshytes dessas medidas)

(2) Caso os caacutelculos de otimizaccedilatildeo dos custos forneccedilam os mesmos custos globais para diferentes niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica incentivam-se os Estados-Membros a utilizar requisitos que resultem num menor conshysumo de energia primaacuteria como base para a comparaccedilatildeo com os requishysitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

(3) Quando for tomada a decisatildeo de qual dos caacutelculos (macroeconoacutemico ou financeiro) se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional devem determishynar-se as meacutedias dos niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade da eficiecircncia energeacutetica calculados para todos os edifiacutecios de referecircncia utilizados no seu conjunto para comparaccedilatildeo com as meacutedias dos requisitos de efishyciecircncia energeacutetica em vigor para os edifiacutecios de referecircncia em causa Pode assim determinar-se a diferenccedila entre os requisitos de eficiecircncia energeacutetica em vigor e os niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade calcushylados

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 15

ANEXO II

Informaccedilotildees sobre a evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos da energia a longo prazo

Nos seus caacutelculos os Estados-Membros devem ter em conta as tendecircncias estishymadas de evoluccedilatildeo do custo dos combustiacuteveis e da eletricidade fornecidos pela Comissatildeo Europeia e atualizados C1 de dois em dois anos Estas atualishyzaccedilotildees estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo Web httpeceuropaeuenergy observatorytrends_2030index_enhtm

Ateacute existirem projeccedilotildees a mais longo prazo as referidas tendecircncias podem ser extrapoladas para aleacutem de 2030

Informaccedilotildees relativas agraves evoluccedilatildeo prevista do preccedilo do carbono a longo prazo

Nos seus caacutelculos macroeconoacutemicos os Estados-Membros devem utilizar como valores miacutenimos vinculativos os preccedilos do carbono no RCLE previstos no ceshynaacuterio de referecircncia da Comissatildeo ateacute 2050 que pressupotildee a aplicaccedilatildeo da legislashyccedilatildeo existente com exclusatildeo da descarbonizaccedilatildeo (primeira linha do quadro infra) De acordo com as projeccedilotildees atuais os preccedilos a ter em conta por tonelada determinados em termos reais e a preccedilos constantes em 2008 satildeo 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR apoacutes esta data a adaptar agraves datas de caacutelculo e agraves metodologias escolhidas (ver quadro infra) De cada vez que se procede a uma revisatildeo dos caacutelculos dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade devem utilizar-se em conta os preccedilos do carbono decorrentes dos cenaacuterios atualizados fornecidos pela Comissatildeo

Evoluccedilatildeo do preccedilo do carbono 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Referecircncia (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

165 20 36 50 52 51 50

Tecn efet (accedilatildeo global preccedilos baixos dos combustiacuteveis foacutesshyseis)

25 38 60 64 78 115 190

Tecn efet (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

25 34 51 53 64 92 147

Fonte anexo 7 ponto 10 do documento httpeur-lexeuropaeuLexUriServLexUriServdouri=SEC20110288FINENPDF

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 16

ANEXO III

Modelo de notificaccedilatildeo que os Estados-Membros podem utilizar para comunicaccedilatildeo agrave Comissatildeo ao abrigo do artigo 5 o n o 2 da Diretiva

201031UE e do artigo 6 o do presente regulamento

1 EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

11 Descrever os edifiacutecios de referecircncia para todas as categorias de edifiacutecios e os motivos pelos quais satildeo representativos do parque imobiliaacuterio utishylizando o quadro 1 (edifiacutecios existentes) e o quadro 2 (edifiacutecios novos) Podem apresentar-se informaccedilotildees complementares no anexo

12 Apresentar a definiccedilatildeo de aacuterea de pavimento de referecircncia utilizada no Estado-Membro e a respetiva forma de caacutelculo

13 Enumerar os criteacuterios de seleccedilatildeo utilizados para definir cada edifiacutecio de referecircncia novo e existente (por exemplo anaacutelise estatiacutestica baseada na utilizaccedilatildeo na idade na geometria na zona climaacutetica na estrutura de custos nos materiais de construccedilatildeo etc) ponderando tambeacutem as condishyccedilotildees climaacuteticas no interior e no exterior bem como a localizaccedilatildeo geoshygraacutefica

14 Indicar se o edifiacutecio de referecircncia eacute um exemplo um edifiacutecio virtual etc

15 Indicar o conjunto de dados subjacente para o parque imobiliaacuterio nacioshynal

Quadro 1

Edifiacutecios de referecircncia - edifiacutecios existentes (renovaccedilatildeo profunda)

Edifiacutecios existentes Geometria

do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de jashynelas na enshyvolvente do edifiacutecio e de janelas sem

exposiccedilatildeo ao sol

Aacuterea de pashyvimento (m 2 ) em conforshy

midade com a regulamenshytaccedilatildeo nacioshy

nal

Descriccedilatildeo do edifiacutecio ( 2 )

Descriccedilatildeo da tecnologia de construshyccedilatildeo correnshy

te ( 3 )

Desempenho energeacutetico

meacutedio kWhm 2

(antes do inshyvestimento)

Requisitos aplicaacuteveis

aos composhynentes

(valor cashyracteriacutestico)

1) Edifiacutecios unifamiliashyres e suas subcategoshyrias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartashymentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escrishytoacuterios e suas subcateshygorias

4) Outras categorias de edifiacutecios natildeo-residenshyciais

( 1 ) SV orientaccedilatildeo aacuterea das fachadas NWSE ( 2 ) Materiais de construccedilatildeo estanquidade caracteriacutestica ao ar (qualitativa) padrotildees de utilizaccedilatildeo (se pertinente) idade (se pertinente) ( 3 ) Sistemas teacutecnicos dos edifiacutecios coeficientes de transmissatildeo teacutermica (U) dos componentes dos edifiacutecios janelas mdash aacuterea coeficiente

U factor solar g sombreamento sistemas passivos etc

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 17

Quadro 2

Edifiacutecios de referecircncia ndash edifiacutecios novos

Edifiacutecios novos Geometria do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de janelas na envolshy

vente do edifiacutecio e de janelas sem exposiccedilatildeo

ao sol

Aacuterea de pavishymento (m 2 ) em conformidade com a regulashymentaccedilatildeo nashy

cional

Desempenho energeacutetico cashy

racteriacutestico kWhm 2

Requisitos aplicaacuteshyveis aos composhy

nentes

1) Edifiacutecios unifamiliares e suas subcategorias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escritoacuterios e suas subcategorias

4) Outras categorias de edishyfiacutecios natildeo-residenciais

( 1 ) SV aacuterea das fachadas NWSE Nota A orientaccedilatildeo do edifiacutecio pode constituir por si proacutepria uma medida de eficiecircncia energeacutetica no caso dos edifiacutecios novos

Quadro 3

Exemplo de quadro sinteacutetico de notificaccedilatildeo de dados relevantes em mateacuteria de desempenho energeacutetico

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Caacutelculo Meacutetodo e instrushymento(s)

Descriccedilatildeo sucinta do meacutetodo de caacutelculo adoshytado (pex referecircncia agrave norma EN ISO 13790) comentaacuterios sobre o(s) instrumento(s) de caacutelculo utilizado(s)

Fatores de conshyversatildeo da energia

primaacuteria

Fatores de conversatildeo energia fornecida-energia primaacuteria (por vetor de energia) utilizados no caacutelculo

Condiccedilotildees climaacuteticas

Localizaccedilatildeo Nome da localidade com indicaccedilatildeo da latitude e da longitude

Graus-dia de aquecimento HDD A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 15927-6 especificando o periacuteodo de caacutelshyculo Graus-dia de arrefecimento CDD

Fonte de dados climaacuteticos Apresentar referecircncias dos dados climaacuteticos utilizados no caacutelculo

Descriccedilatildeo do terreno Pex zona rural suburbana ou urbana Referir se foi ou natildeo tida em conta a presenccedila de edifiacutecios vizinhos

Geometria do edifiacutecio

Comprimento times largura times altura m times m times m Em relaccedilatildeo ao volume de ar aquecidocondishycionado (EN 13790) tomando por laquocomprishymentoraquo a dimensatildeo horizontal da fachada orientada a sul

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 18

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 14: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORN Uuml R d ethiTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

τ Periacuteodo de caacutelculo

C g (τ) Custo global (relativo ao ano inicial τ 0 ) no periacuteodo de caacutelculo

C I Custos de investimento inicial para a medida ou conjunto de medidas j

C aI (j) Custo anual no ano i para a medida ou conjunto de medidas j

V fτ (j) Valor residual da medida ou conjunto de medidas j no final do periacuteodo de caacutelculo (em relaccedilatildeo ao ano inicial τ 0 )

R d (i) Fator de desconto para o ano i com base na taxa de desconto r a calcular do seguinte modo

R d ethpTHORN frac14 A

l l thorn r=100

p

Sendo p o nuacutemero de anos a partir do periacuteodo inicial e r a taxa de desconto real

(3) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto a utilizar no caacutelculo financeiro apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibilidade com pelo menos duas taxas diferentes da sua escolha

44 Caacutelculo macroeconoacutemico dos custos globais

(1) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante no contexto do caacutelculo macroeconoacutemico os preccedilos a ter em conta satildeo os preccedilos pagos pelo cliente excluindo todos os impostos aplicaacuteveis IVA encargos e subvenccedilotildees

(2) Na determinaccedilatildeo do custo global de uma medidaconjunto de medidas variante ao niacutevel macroeconoacutemico aleacutem das categorias de custos enushymeradas no ponto 41 deve incluir-se uma nova categoria (custo das emissotildees de gases com efeito de estufa) sendo a metodologia de caacutelshyculo dos custos ajustada expressa em termos globais pela foacutermula

C g ethτTHORN frac14 C I thorn X

j X τ

ifrac141 ethC ai ethjTHORNR d ethiTHORN thorn C ci ethjTHORNTHORN ndash V f τ ethjTHORN

Em que

C cI (j) Custo do carbono para a medida ou conjunto de medidas j durante o ano i

(3) Os Estados-Membros devem calcular o custo cumulado do carbono das medidasconjuntos de medidasvariantes no periacuteodo de caacutelculo multiplishycando a soma das emissotildees anuais de gases com efeito de estufa pelos preccedilos previstos por tonelada de equivalente de CO 2 das licenccedilas de emissatildeo de gases com efeito de estufa emitidas em cada ano utilizando como valores miacutenimos vinculativos por tonelada de CO 2 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR aleacutem desta data de acordo com os cenaacuterios de preccedilos do carbono no RCLE atualmente previstos pela Comissatildeo (determinados em termos reais e a preccedilos constantes de 2008 e que importa adaptar agraves datas de caacutelculo e agrave metodologia escoshylhida) Devem utilizar-se cenaacuterios atualizados sempre que seja efetuado um reexame dos caacutelculos de otimizaccedilatildeo da rentabilidade

(4) Os Estados-Membros devem determinar a taxa de desconto utilizar no caacutelculo macroeconoacutemico apoacutes terem realizado uma anaacutelise de sensibishylidade com pelo menos duas taxas diferentes uma dessas taxas exshypressa em termos reais deve ser de 3

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 14

5 ANAacuteLISE DE SENSIBILIDADE DOS PARAcircMETROS UTILIZADOS INCLUINDO OS PRECcedilOS DA ENERGIA

O objetivo da anaacutelise de sensibilidade consiste em identificar os paracircmetros mais importantes de um caacutelculo de otimizaccedilatildeo de rentabilidade Os Estados- -Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade da taxa de desconto utilizando pelo menos duas taxas expressas em termos reais para o caacutelshyculo macroeconoacutemico e duas taxas para o caacutelculo financeiro Uma das taxas de desconto a utilizar na anaacutelise de sensibilidade do caacutelculo macroeconoacuteshymico deve ser de 3 expressa em termos reais Os Estados-Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade dos cenaacuterios de evoluccedilatildeo do preccedilo da energia para todos os vetores de energia utilizados de forma significativa nos edifiacutecios no contexto nacional Recomenda-se que a anaacuteshylise de sensibilidade seja alargada a outros dados sensiacuteveis a utilizar

6 OBTENCcedilAtildeO DE UM NIacuteVEL OacuteTIMO DE RENTABILIDADE DOS CUSshyTOS DE DESEMPENHO ENERGEacuteTICO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) Para cada edifiacutecio de referecircncia os Estados-Membros devem comparar os custos globais obtidos para vaacuterias medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis (e conjuntosvarianshytes dessas medidas)

(2) Caso os caacutelculos de otimizaccedilatildeo dos custos forneccedilam os mesmos custos globais para diferentes niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica incentivam-se os Estados-Membros a utilizar requisitos que resultem num menor conshysumo de energia primaacuteria como base para a comparaccedilatildeo com os requishysitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

(3) Quando for tomada a decisatildeo de qual dos caacutelculos (macroeconoacutemico ou financeiro) se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional devem determishynar-se as meacutedias dos niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade da eficiecircncia energeacutetica calculados para todos os edifiacutecios de referecircncia utilizados no seu conjunto para comparaccedilatildeo com as meacutedias dos requisitos de efishyciecircncia energeacutetica em vigor para os edifiacutecios de referecircncia em causa Pode assim determinar-se a diferenccedila entre os requisitos de eficiecircncia energeacutetica em vigor e os niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade calcushylados

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 15

ANEXO II

Informaccedilotildees sobre a evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos da energia a longo prazo

Nos seus caacutelculos os Estados-Membros devem ter em conta as tendecircncias estishymadas de evoluccedilatildeo do custo dos combustiacuteveis e da eletricidade fornecidos pela Comissatildeo Europeia e atualizados C1 de dois em dois anos Estas atualishyzaccedilotildees estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo Web httpeceuropaeuenergy observatorytrends_2030index_enhtm

Ateacute existirem projeccedilotildees a mais longo prazo as referidas tendecircncias podem ser extrapoladas para aleacutem de 2030

Informaccedilotildees relativas agraves evoluccedilatildeo prevista do preccedilo do carbono a longo prazo

Nos seus caacutelculos macroeconoacutemicos os Estados-Membros devem utilizar como valores miacutenimos vinculativos os preccedilos do carbono no RCLE previstos no ceshynaacuterio de referecircncia da Comissatildeo ateacute 2050 que pressupotildee a aplicaccedilatildeo da legislashyccedilatildeo existente com exclusatildeo da descarbonizaccedilatildeo (primeira linha do quadro infra) De acordo com as projeccedilotildees atuais os preccedilos a ter em conta por tonelada determinados em termos reais e a preccedilos constantes em 2008 satildeo 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR apoacutes esta data a adaptar agraves datas de caacutelculo e agraves metodologias escolhidas (ver quadro infra) De cada vez que se procede a uma revisatildeo dos caacutelculos dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade devem utilizar-se em conta os preccedilos do carbono decorrentes dos cenaacuterios atualizados fornecidos pela Comissatildeo

Evoluccedilatildeo do preccedilo do carbono 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Referecircncia (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

165 20 36 50 52 51 50

Tecn efet (accedilatildeo global preccedilos baixos dos combustiacuteveis foacutesshyseis)

25 38 60 64 78 115 190

Tecn efet (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

25 34 51 53 64 92 147

Fonte anexo 7 ponto 10 do documento httpeur-lexeuropaeuLexUriServLexUriServdouri=SEC20110288FINENPDF

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 16

ANEXO III

Modelo de notificaccedilatildeo que os Estados-Membros podem utilizar para comunicaccedilatildeo agrave Comissatildeo ao abrigo do artigo 5 o n o 2 da Diretiva

201031UE e do artigo 6 o do presente regulamento

1 EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

11 Descrever os edifiacutecios de referecircncia para todas as categorias de edifiacutecios e os motivos pelos quais satildeo representativos do parque imobiliaacuterio utishylizando o quadro 1 (edifiacutecios existentes) e o quadro 2 (edifiacutecios novos) Podem apresentar-se informaccedilotildees complementares no anexo

12 Apresentar a definiccedilatildeo de aacuterea de pavimento de referecircncia utilizada no Estado-Membro e a respetiva forma de caacutelculo

13 Enumerar os criteacuterios de seleccedilatildeo utilizados para definir cada edifiacutecio de referecircncia novo e existente (por exemplo anaacutelise estatiacutestica baseada na utilizaccedilatildeo na idade na geometria na zona climaacutetica na estrutura de custos nos materiais de construccedilatildeo etc) ponderando tambeacutem as condishyccedilotildees climaacuteticas no interior e no exterior bem como a localizaccedilatildeo geoshygraacutefica

14 Indicar se o edifiacutecio de referecircncia eacute um exemplo um edifiacutecio virtual etc

15 Indicar o conjunto de dados subjacente para o parque imobiliaacuterio nacioshynal

Quadro 1

Edifiacutecios de referecircncia - edifiacutecios existentes (renovaccedilatildeo profunda)

Edifiacutecios existentes Geometria

do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de jashynelas na enshyvolvente do edifiacutecio e de janelas sem

exposiccedilatildeo ao sol

Aacuterea de pashyvimento (m 2 ) em conforshy

midade com a regulamenshytaccedilatildeo nacioshy

nal

Descriccedilatildeo do edifiacutecio ( 2 )

Descriccedilatildeo da tecnologia de construshyccedilatildeo correnshy

te ( 3 )

Desempenho energeacutetico

meacutedio kWhm 2

(antes do inshyvestimento)

Requisitos aplicaacuteveis

aos composhynentes

(valor cashyracteriacutestico)

1) Edifiacutecios unifamiliashyres e suas subcategoshyrias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartashymentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escrishytoacuterios e suas subcateshygorias

4) Outras categorias de edifiacutecios natildeo-residenshyciais

( 1 ) SV orientaccedilatildeo aacuterea das fachadas NWSE ( 2 ) Materiais de construccedilatildeo estanquidade caracteriacutestica ao ar (qualitativa) padrotildees de utilizaccedilatildeo (se pertinente) idade (se pertinente) ( 3 ) Sistemas teacutecnicos dos edifiacutecios coeficientes de transmissatildeo teacutermica (U) dos componentes dos edifiacutecios janelas mdash aacuterea coeficiente

U factor solar g sombreamento sistemas passivos etc

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 17

Quadro 2

Edifiacutecios de referecircncia ndash edifiacutecios novos

Edifiacutecios novos Geometria do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de janelas na envolshy

vente do edifiacutecio e de janelas sem exposiccedilatildeo

ao sol

Aacuterea de pavishymento (m 2 ) em conformidade com a regulashymentaccedilatildeo nashy

cional

Desempenho energeacutetico cashy

racteriacutestico kWhm 2

Requisitos aplicaacuteshyveis aos composhy

nentes

1) Edifiacutecios unifamiliares e suas subcategorias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escritoacuterios e suas subcategorias

4) Outras categorias de edishyfiacutecios natildeo-residenciais

( 1 ) SV aacuterea das fachadas NWSE Nota A orientaccedilatildeo do edifiacutecio pode constituir por si proacutepria uma medida de eficiecircncia energeacutetica no caso dos edifiacutecios novos

Quadro 3

Exemplo de quadro sinteacutetico de notificaccedilatildeo de dados relevantes em mateacuteria de desempenho energeacutetico

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Caacutelculo Meacutetodo e instrushymento(s)

Descriccedilatildeo sucinta do meacutetodo de caacutelculo adoshytado (pex referecircncia agrave norma EN ISO 13790) comentaacuterios sobre o(s) instrumento(s) de caacutelculo utilizado(s)

Fatores de conshyversatildeo da energia

primaacuteria

Fatores de conversatildeo energia fornecida-energia primaacuteria (por vetor de energia) utilizados no caacutelculo

Condiccedilotildees climaacuteticas

Localizaccedilatildeo Nome da localidade com indicaccedilatildeo da latitude e da longitude

Graus-dia de aquecimento HDD A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 15927-6 especificando o periacuteodo de caacutelshyculo Graus-dia de arrefecimento CDD

Fonte de dados climaacuteticos Apresentar referecircncias dos dados climaacuteticos utilizados no caacutelculo

Descriccedilatildeo do terreno Pex zona rural suburbana ou urbana Referir se foi ou natildeo tida em conta a presenccedila de edifiacutecios vizinhos

Geometria do edifiacutecio

Comprimento times largura times altura m times m times m Em relaccedilatildeo ao volume de ar aquecidocondishycionado (EN 13790) tomando por laquocomprishymentoraquo a dimensatildeo horizontal da fachada orientada a sul

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 18

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 15: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

5 ANAacuteLISE DE SENSIBILIDADE DOS PARAcircMETROS UTILIZADOS INCLUINDO OS PRECcedilOS DA ENERGIA

O objetivo da anaacutelise de sensibilidade consiste em identificar os paracircmetros mais importantes de um caacutelculo de otimizaccedilatildeo de rentabilidade Os Estados- -Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade da taxa de desconto utilizando pelo menos duas taxas expressas em termos reais para o caacutelshyculo macroeconoacutemico e duas taxas para o caacutelculo financeiro Uma das taxas de desconto a utilizar na anaacutelise de sensibilidade do caacutelculo macroeconoacuteshymico deve ser de 3 expressa em termos reais Os Estados-Membros devem realizar uma anaacutelise de sensibilidade dos cenaacuterios de evoluccedilatildeo do preccedilo da energia para todos os vetores de energia utilizados de forma significativa nos edifiacutecios no contexto nacional Recomenda-se que a anaacuteshylise de sensibilidade seja alargada a outros dados sensiacuteveis a utilizar

6 OBTENCcedilAtildeO DE UM NIacuteVEL OacuteTIMO DE RENTABILIDADE DOS CUSshyTOS DE DESEMPENHO ENERGEacuteTICO PARA CADA EDIFIacuteCIO DE REFEREcircNCIA

(1) Para cada edifiacutecio de referecircncia os Estados-Membros devem comparar os custos globais obtidos para vaacuterias medidas de eficiecircncia energeacutetica e medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteveis (e conjuntosvarianshytes dessas medidas)

(2) Caso os caacutelculos de otimizaccedilatildeo dos custos forneccedilam os mesmos custos globais para diferentes niacuteveis de eficiecircncia energeacutetica incentivam-se os Estados-Membros a utilizar requisitos que resultem num menor conshysumo de energia primaacuteria como base para a comparaccedilatildeo com os requishysitos miacutenimos de desempenho energeacutetico em vigor

(3) Quando for tomada a decisatildeo de qual dos caacutelculos (macroeconoacutemico ou financeiro) se tornaraacute o padratildeo de referecircncia nacional devem determishynar-se as meacutedias dos niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade da eficiecircncia energeacutetica calculados para todos os edifiacutecios de referecircncia utilizados no seu conjunto para comparaccedilatildeo com as meacutedias dos requisitos de efishyciecircncia energeacutetica em vigor para os edifiacutecios de referecircncia em causa Pode assim determinar-se a diferenccedila entre os requisitos de eficiecircncia energeacutetica em vigor e os niacuteveis de otimizaccedilatildeo da rentabilidade calcushylados

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 15

ANEXO II

Informaccedilotildees sobre a evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos da energia a longo prazo

Nos seus caacutelculos os Estados-Membros devem ter em conta as tendecircncias estishymadas de evoluccedilatildeo do custo dos combustiacuteveis e da eletricidade fornecidos pela Comissatildeo Europeia e atualizados C1 de dois em dois anos Estas atualishyzaccedilotildees estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo Web httpeceuropaeuenergy observatorytrends_2030index_enhtm

Ateacute existirem projeccedilotildees a mais longo prazo as referidas tendecircncias podem ser extrapoladas para aleacutem de 2030

Informaccedilotildees relativas agraves evoluccedilatildeo prevista do preccedilo do carbono a longo prazo

Nos seus caacutelculos macroeconoacutemicos os Estados-Membros devem utilizar como valores miacutenimos vinculativos os preccedilos do carbono no RCLE previstos no ceshynaacuterio de referecircncia da Comissatildeo ateacute 2050 que pressupotildee a aplicaccedilatildeo da legislashyccedilatildeo existente com exclusatildeo da descarbonizaccedilatildeo (primeira linha do quadro infra) De acordo com as projeccedilotildees atuais os preccedilos a ter em conta por tonelada determinados em termos reais e a preccedilos constantes em 2008 satildeo 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR apoacutes esta data a adaptar agraves datas de caacutelculo e agraves metodologias escolhidas (ver quadro infra) De cada vez que se procede a uma revisatildeo dos caacutelculos dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade devem utilizar-se em conta os preccedilos do carbono decorrentes dos cenaacuterios atualizados fornecidos pela Comissatildeo

Evoluccedilatildeo do preccedilo do carbono 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Referecircncia (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

165 20 36 50 52 51 50

Tecn efet (accedilatildeo global preccedilos baixos dos combustiacuteveis foacutesshyseis)

25 38 60 64 78 115 190

Tecn efet (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

25 34 51 53 64 92 147

Fonte anexo 7 ponto 10 do documento httpeur-lexeuropaeuLexUriServLexUriServdouri=SEC20110288FINENPDF

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 16

ANEXO III

Modelo de notificaccedilatildeo que os Estados-Membros podem utilizar para comunicaccedilatildeo agrave Comissatildeo ao abrigo do artigo 5 o n o 2 da Diretiva

201031UE e do artigo 6 o do presente regulamento

1 EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

11 Descrever os edifiacutecios de referecircncia para todas as categorias de edifiacutecios e os motivos pelos quais satildeo representativos do parque imobiliaacuterio utishylizando o quadro 1 (edifiacutecios existentes) e o quadro 2 (edifiacutecios novos) Podem apresentar-se informaccedilotildees complementares no anexo

12 Apresentar a definiccedilatildeo de aacuterea de pavimento de referecircncia utilizada no Estado-Membro e a respetiva forma de caacutelculo

13 Enumerar os criteacuterios de seleccedilatildeo utilizados para definir cada edifiacutecio de referecircncia novo e existente (por exemplo anaacutelise estatiacutestica baseada na utilizaccedilatildeo na idade na geometria na zona climaacutetica na estrutura de custos nos materiais de construccedilatildeo etc) ponderando tambeacutem as condishyccedilotildees climaacuteticas no interior e no exterior bem como a localizaccedilatildeo geoshygraacutefica

14 Indicar se o edifiacutecio de referecircncia eacute um exemplo um edifiacutecio virtual etc

15 Indicar o conjunto de dados subjacente para o parque imobiliaacuterio nacioshynal

Quadro 1

Edifiacutecios de referecircncia - edifiacutecios existentes (renovaccedilatildeo profunda)

Edifiacutecios existentes Geometria

do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de jashynelas na enshyvolvente do edifiacutecio e de janelas sem

exposiccedilatildeo ao sol

Aacuterea de pashyvimento (m 2 ) em conforshy

midade com a regulamenshytaccedilatildeo nacioshy

nal

Descriccedilatildeo do edifiacutecio ( 2 )

Descriccedilatildeo da tecnologia de construshyccedilatildeo correnshy

te ( 3 )

Desempenho energeacutetico

meacutedio kWhm 2

(antes do inshyvestimento)

Requisitos aplicaacuteveis

aos composhynentes

(valor cashyracteriacutestico)

1) Edifiacutecios unifamiliashyres e suas subcategoshyrias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartashymentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escrishytoacuterios e suas subcateshygorias

4) Outras categorias de edifiacutecios natildeo-residenshyciais

( 1 ) SV orientaccedilatildeo aacuterea das fachadas NWSE ( 2 ) Materiais de construccedilatildeo estanquidade caracteriacutestica ao ar (qualitativa) padrotildees de utilizaccedilatildeo (se pertinente) idade (se pertinente) ( 3 ) Sistemas teacutecnicos dos edifiacutecios coeficientes de transmissatildeo teacutermica (U) dos componentes dos edifiacutecios janelas mdash aacuterea coeficiente

U factor solar g sombreamento sistemas passivos etc

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 17

Quadro 2

Edifiacutecios de referecircncia ndash edifiacutecios novos

Edifiacutecios novos Geometria do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de janelas na envolshy

vente do edifiacutecio e de janelas sem exposiccedilatildeo

ao sol

Aacuterea de pavishymento (m 2 ) em conformidade com a regulashymentaccedilatildeo nashy

cional

Desempenho energeacutetico cashy

racteriacutestico kWhm 2

Requisitos aplicaacuteshyveis aos composhy

nentes

1) Edifiacutecios unifamiliares e suas subcategorias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escritoacuterios e suas subcategorias

4) Outras categorias de edishyfiacutecios natildeo-residenciais

( 1 ) SV aacuterea das fachadas NWSE Nota A orientaccedilatildeo do edifiacutecio pode constituir por si proacutepria uma medida de eficiecircncia energeacutetica no caso dos edifiacutecios novos

Quadro 3

Exemplo de quadro sinteacutetico de notificaccedilatildeo de dados relevantes em mateacuteria de desempenho energeacutetico

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Caacutelculo Meacutetodo e instrushymento(s)

Descriccedilatildeo sucinta do meacutetodo de caacutelculo adoshytado (pex referecircncia agrave norma EN ISO 13790) comentaacuterios sobre o(s) instrumento(s) de caacutelculo utilizado(s)

Fatores de conshyversatildeo da energia

primaacuteria

Fatores de conversatildeo energia fornecida-energia primaacuteria (por vetor de energia) utilizados no caacutelculo

Condiccedilotildees climaacuteticas

Localizaccedilatildeo Nome da localidade com indicaccedilatildeo da latitude e da longitude

Graus-dia de aquecimento HDD A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 15927-6 especificando o periacuteodo de caacutelshyculo Graus-dia de arrefecimento CDD

Fonte de dados climaacuteticos Apresentar referecircncias dos dados climaacuteticos utilizados no caacutelculo

Descriccedilatildeo do terreno Pex zona rural suburbana ou urbana Referir se foi ou natildeo tida em conta a presenccedila de edifiacutecios vizinhos

Geometria do edifiacutecio

Comprimento times largura times altura m times m times m Em relaccedilatildeo ao volume de ar aquecidocondishycionado (EN 13790) tomando por laquocomprishymentoraquo a dimensatildeo horizontal da fachada orientada a sul

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 18

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 16: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

ANEXO II

Informaccedilotildees sobre a evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos da energia a longo prazo

Nos seus caacutelculos os Estados-Membros devem ter em conta as tendecircncias estishymadas de evoluccedilatildeo do custo dos combustiacuteveis e da eletricidade fornecidos pela Comissatildeo Europeia e atualizados C1 de dois em dois anos Estas atualishyzaccedilotildees estatildeo disponiacuteveis no seguinte endereccedilo Web httpeceuropaeuenergy observatorytrends_2030index_enhtm

Ateacute existirem projeccedilotildees a mais longo prazo as referidas tendecircncias podem ser extrapoladas para aleacutem de 2030

Informaccedilotildees relativas agraves evoluccedilatildeo prevista do preccedilo do carbono a longo prazo

Nos seus caacutelculos macroeconoacutemicos os Estados-Membros devem utilizar como valores miacutenimos vinculativos os preccedilos do carbono no RCLE previstos no ceshynaacuterio de referecircncia da Comissatildeo ateacute 2050 que pressupotildee a aplicaccedilatildeo da legislashyccedilatildeo existente com exclusatildeo da descarbonizaccedilatildeo (primeira linha do quadro infra) De acordo com as projeccedilotildees atuais os preccedilos a ter em conta por tonelada determinados em termos reais e a preccedilos constantes em 2008 satildeo 20 EUR ateacute 2025 35 EUR ateacute 2030 e 50 EUR apoacutes esta data a adaptar agraves datas de caacutelculo e agraves metodologias escolhidas (ver quadro infra) De cada vez que se procede a uma revisatildeo dos caacutelculos dos niacuteveis oacutetimos de rentabilidade devem utilizar-se em conta os preccedilos do carbono decorrentes dos cenaacuterios atualizados fornecidos pela Comissatildeo

Evoluccedilatildeo do preccedilo do carbono 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Referecircncia (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

165 20 36 50 52 51 50

Tecn efet (accedilatildeo global preccedilos baixos dos combustiacuteveis foacutesshyseis)

25 38 60 64 78 115 190

Tecn efet (accedilatildeo frac preccedilos de referecircncia dos combustiacuteveis foacutesseis)

25 34 51 53 64 92 147

Fonte anexo 7 ponto 10 do documento httpeur-lexeuropaeuLexUriServLexUriServdouri=SEC20110288FINENPDF

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 16

ANEXO III

Modelo de notificaccedilatildeo que os Estados-Membros podem utilizar para comunicaccedilatildeo agrave Comissatildeo ao abrigo do artigo 5 o n o 2 da Diretiva

201031UE e do artigo 6 o do presente regulamento

1 EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

11 Descrever os edifiacutecios de referecircncia para todas as categorias de edifiacutecios e os motivos pelos quais satildeo representativos do parque imobiliaacuterio utishylizando o quadro 1 (edifiacutecios existentes) e o quadro 2 (edifiacutecios novos) Podem apresentar-se informaccedilotildees complementares no anexo

12 Apresentar a definiccedilatildeo de aacuterea de pavimento de referecircncia utilizada no Estado-Membro e a respetiva forma de caacutelculo

13 Enumerar os criteacuterios de seleccedilatildeo utilizados para definir cada edifiacutecio de referecircncia novo e existente (por exemplo anaacutelise estatiacutestica baseada na utilizaccedilatildeo na idade na geometria na zona climaacutetica na estrutura de custos nos materiais de construccedilatildeo etc) ponderando tambeacutem as condishyccedilotildees climaacuteticas no interior e no exterior bem como a localizaccedilatildeo geoshygraacutefica

14 Indicar se o edifiacutecio de referecircncia eacute um exemplo um edifiacutecio virtual etc

15 Indicar o conjunto de dados subjacente para o parque imobiliaacuterio nacioshynal

Quadro 1

Edifiacutecios de referecircncia - edifiacutecios existentes (renovaccedilatildeo profunda)

Edifiacutecios existentes Geometria

do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de jashynelas na enshyvolvente do edifiacutecio e de janelas sem

exposiccedilatildeo ao sol

Aacuterea de pashyvimento (m 2 ) em conforshy

midade com a regulamenshytaccedilatildeo nacioshy

nal

Descriccedilatildeo do edifiacutecio ( 2 )

Descriccedilatildeo da tecnologia de construshyccedilatildeo correnshy

te ( 3 )

Desempenho energeacutetico

meacutedio kWhm 2

(antes do inshyvestimento)

Requisitos aplicaacuteveis

aos composhynentes

(valor cashyracteriacutestico)

1) Edifiacutecios unifamiliashyres e suas subcategoshyrias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartashymentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escrishytoacuterios e suas subcateshygorias

4) Outras categorias de edifiacutecios natildeo-residenshyciais

( 1 ) SV orientaccedilatildeo aacuterea das fachadas NWSE ( 2 ) Materiais de construccedilatildeo estanquidade caracteriacutestica ao ar (qualitativa) padrotildees de utilizaccedilatildeo (se pertinente) idade (se pertinente) ( 3 ) Sistemas teacutecnicos dos edifiacutecios coeficientes de transmissatildeo teacutermica (U) dos componentes dos edifiacutecios janelas mdash aacuterea coeficiente

U factor solar g sombreamento sistemas passivos etc

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 17

Quadro 2

Edifiacutecios de referecircncia ndash edifiacutecios novos

Edifiacutecios novos Geometria do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de janelas na envolshy

vente do edifiacutecio e de janelas sem exposiccedilatildeo

ao sol

Aacuterea de pavishymento (m 2 ) em conformidade com a regulashymentaccedilatildeo nashy

cional

Desempenho energeacutetico cashy

racteriacutestico kWhm 2

Requisitos aplicaacuteshyveis aos composhy

nentes

1) Edifiacutecios unifamiliares e suas subcategorias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escritoacuterios e suas subcategorias

4) Outras categorias de edishyfiacutecios natildeo-residenciais

( 1 ) SV aacuterea das fachadas NWSE Nota A orientaccedilatildeo do edifiacutecio pode constituir por si proacutepria uma medida de eficiecircncia energeacutetica no caso dos edifiacutecios novos

Quadro 3

Exemplo de quadro sinteacutetico de notificaccedilatildeo de dados relevantes em mateacuteria de desempenho energeacutetico

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Caacutelculo Meacutetodo e instrushymento(s)

Descriccedilatildeo sucinta do meacutetodo de caacutelculo adoshytado (pex referecircncia agrave norma EN ISO 13790) comentaacuterios sobre o(s) instrumento(s) de caacutelculo utilizado(s)

Fatores de conshyversatildeo da energia

primaacuteria

Fatores de conversatildeo energia fornecida-energia primaacuteria (por vetor de energia) utilizados no caacutelculo

Condiccedilotildees climaacuteticas

Localizaccedilatildeo Nome da localidade com indicaccedilatildeo da latitude e da longitude

Graus-dia de aquecimento HDD A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 15927-6 especificando o periacuteodo de caacutelshyculo Graus-dia de arrefecimento CDD

Fonte de dados climaacuteticos Apresentar referecircncias dos dados climaacuteticos utilizados no caacutelculo

Descriccedilatildeo do terreno Pex zona rural suburbana ou urbana Referir se foi ou natildeo tida em conta a presenccedila de edifiacutecios vizinhos

Geometria do edifiacutecio

Comprimento times largura times altura m times m times m Em relaccedilatildeo ao volume de ar aquecidocondishycionado (EN 13790) tomando por laquocomprishymentoraquo a dimensatildeo horizontal da fachada orientada a sul

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 18

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 17: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

ANEXO III

Modelo de notificaccedilatildeo que os Estados-Membros podem utilizar para comunicaccedilatildeo agrave Comissatildeo ao abrigo do artigo 5 o n o 2 da Diretiva

201031UE e do artigo 6 o do presente regulamento

1 EDIFIacuteCIOS DE REFEREcircNCIA

11 Descrever os edifiacutecios de referecircncia para todas as categorias de edifiacutecios e os motivos pelos quais satildeo representativos do parque imobiliaacuterio utishylizando o quadro 1 (edifiacutecios existentes) e o quadro 2 (edifiacutecios novos) Podem apresentar-se informaccedilotildees complementares no anexo

12 Apresentar a definiccedilatildeo de aacuterea de pavimento de referecircncia utilizada no Estado-Membro e a respetiva forma de caacutelculo

13 Enumerar os criteacuterios de seleccedilatildeo utilizados para definir cada edifiacutecio de referecircncia novo e existente (por exemplo anaacutelise estatiacutestica baseada na utilizaccedilatildeo na idade na geometria na zona climaacutetica na estrutura de custos nos materiais de construccedilatildeo etc) ponderando tambeacutem as condishyccedilotildees climaacuteticas no interior e no exterior bem como a localizaccedilatildeo geoshygraacutefica

14 Indicar se o edifiacutecio de referecircncia eacute um exemplo um edifiacutecio virtual etc

15 Indicar o conjunto de dados subjacente para o parque imobiliaacuterio nacioshynal

Quadro 1

Edifiacutecios de referecircncia - edifiacutecios existentes (renovaccedilatildeo profunda)

Edifiacutecios existentes Geometria

do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de jashynelas na enshyvolvente do edifiacutecio e de janelas sem

exposiccedilatildeo ao sol

Aacuterea de pashyvimento (m 2 ) em conforshy

midade com a regulamenshytaccedilatildeo nacioshy

nal

Descriccedilatildeo do edifiacutecio ( 2 )

Descriccedilatildeo da tecnologia de construshyccedilatildeo correnshy

te ( 3 )

Desempenho energeacutetico

meacutedio kWhm 2

(antes do inshyvestimento)

Requisitos aplicaacuteveis

aos composhynentes

(valor cashyracteriacutestico)

1) Edifiacutecios unifamiliashyres e suas subcategoshyrias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartashymentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escrishytoacuterios e suas subcateshygorias

4) Outras categorias de edifiacutecios natildeo-residenshyciais

( 1 ) SV orientaccedilatildeo aacuterea das fachadas NWSE ( 2 ) Materiais de construccedilatildeo estanquidade caracteriacutestica ao ar (qualitativa) padrotildees de utilizaccedilatildeo (se pertinente) idade (se pertinente) ( 3 ) Sistemas teacutecnicos dos edifiacutecios coeficientes de transmissatildeo teacutermica (U) dos componentes dos edifiacutecios janelas mdash aacuterea coeficiente

U factor solar g sombreamento sistemas passivos etc

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 17

Quadro 2

Edifiacutecios de referecircncia ndash edifiacutecios novos

Edifiacutecios novos Geometria do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de janelas na envolshy

vente do edifiacutecio e de janelas sem exposiccedilatildeo

ao sol

Aacuterea de pavishymento (m 2 ) em conformidade com a regulashymentaccedilatildeo nashy

cional

Desempenho energeacutetico cashy

racteriacutestico kWhm 2

Requisitos aplicaacuteshyveis aos composhy

nentes

1) Edifiacutecios unifamiliares e suas subcategorias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escritoacuterios e suas subcategorias

4) Outras categorias de edishyfiacutecios natildeo-residenciais

( 1 ) SV aacuterea das fachadas NWSE Nota A orientaccedilatildeo do edifiacutecio pode constituir por si proacutepria uma medida de eficiecircncia energeacutetica no caso dos edifiacutecios novos

Quadro 3

Exemplo de quadro sinteacutetico de notificaccedilatildeo de dados relevantes em mateacuteria de desempenho energeacutetico

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Caacutelculo Meacutetodo e instrushymento(s)

Descriccedilatildeo sucinta do meacutetodo de caacutelculo adoshytado (pex referecircncia agrave norma EN ISO 13790) comentaacuterios sobre o(s) instrumento(s) de caacutelculo utilizado(s)

Fatores de conshyversatildeo da energia

primaacuteria

Fatores de conversatildeo energia fornecida-energia primaacuteria (por vetor de energia) utilizados no caacutelculo

Condiccedilotildees climaacuteticas

Localizaccedilatildeo Nome da localidade com indicaccedilatildeo da latitude e da longitude

Graus-dia de aquecimento HDD A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 15927-6 especificando o periacuteodo de caacutelshyculo Graus-dia de arrefecimento CDD

Fonte de dados climaacuteticos Apresentar referecircncias dos dados climaacuteticos utilizados no caacutelculo

Descriccedilatildeo do terreno Pex zona rural suburbana ou urbana Referir se foi ou natildeo tida em conta a presenccedila de edifiacutecios vizinhos

Geometria do edifiacutecio

Comprimento times largura times altura m times m times m Em relaccedilatildeo ao volume de ar aquecidocondishycionado (EN 13790) tomando por laquocomprishymentoraquo a dimensatildeo horizontal da fachada orientada a sul

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 18

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 18: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

Quadro 2

Edifiacutecios de referecircncia ndash edifiacutecios novos

Edifiacutecios novos Geometria do edifiacutecio ( 1 )

Percentagem de aacuterea de janelas na envolshy

vente do edifiacutecio e de janelas sem exposiccedilatildeo

ao sol

Aacuterea de pavishymento (m 2 ) em conformidade com a regulashymentaccedilatildeo nashy

cional

Desempenho energeacutetico cashy

racteriacutestico kWhm 2

Requisitos aplicaacuteshyveis aos composhy

nentes

1) Edifiacutecios unifamiliares e suas subcategorias

Subcategoria 1

Subcategoria 2 etc

2) Blocos de apartamentos e edifiacutecios multifamiliares suas subcategorias

3) Edifiacutecios para escritoacuterios e suas subcategorias

4) Outras categorias de edishyfiacutecios natildeo-residenciais

( 1 ) SV aacuterea das fachadas NWSE Nota A orientaccedilatildeo do edifiacutecio pode constituir por si proacutepria uma medida de eficiecircncia energeacutetica no caso dos edifiacutecios novos

Quadro 3

Exemplo de quadro sinteacutetico de notificaccedilatildeo de dados relevantes em mateacuteria de desempenho energeacutetico

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Caacutelculo Meacutetodo e instrushymento(s)

Descriccedilatildeo sucinta do meacutetodo de caacutelculo adoshytado (pex referecircncia agrave norma EN ISO 13790) comentaacuterios sobre o(s) instrumento(s) de caacutelculo utilizado(s)

Fatores de conshyversatildeo da energia

primaacuteria

Fatores de conversatildeo energia fornecida-energia primaacuteria (por vetor de energia) utilizados no caacutelculo

Condiccedilotildees climaacuteticas

Localizaccedilatildeo Nome da localidade com indicaccedilatildeo da latitude e da longitude

Graus-dia de aquecimento HDD A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 15927-6 especificando o periacuteodo de caacutelshyculo Graus-dia de arrefecimento CDD

Fonte de dados climaacuteticos Apresentar referecircncias dos dados climaacuteticos utilizados no caacutelculo

Descriccedilatildeo do terreno Pex zona rural suburbana ou urbana Referir se foi ou natildeo tida em conta a presenccedila de edifiacutecios vizinhos

Geometria do edifiacutecio

Comprimento times largura times altura m times m times m Em relaccedilatildeo ao volume de ar aquecidocondishycionado (EN 13790) tomando por laquocomprishymentoraquo a dimensatildeo horizontal da fachada orientada a sul

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 18

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 19: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Nuacutemero de pisos mdash

Razatildeo SV (superfiacutecievolume) m 2 m 3

Percentagem de aacuterea com janelas em relaccedilatildeo agrave aacuterea

total da envolshyvente do edifiacutecio

Sul

Leste

Norte

Oeste

Orientaccedilatildeo deg Acircngulo azimutal da fachada orientada a sul (desvio da fachada orientada a sul relativashymente agrave direccedilatildeo laquosulraquo)

Ganhos inshyternos

Utilizaccedilatildeo do edifiacutecio De acordo com as categorias de edifiacutecios proshypostas no anexo 1 da Diretiva 201031UE

Ganho teacutermico meacutedio devido aos ocupantes

Wm 2

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica do sisshytema de iluminaccedilatildeo

Wm 2 Potecircncia eleacutetrica total do sistema de iluminaccedilatildeo dos espaccedilos condicionados (lacircmpadas + equishypamentos de controlo do sistema de iluminashyccedilatildeo)

Potecircncia eleacutetrica especiacutefica dos equipamentos eleacutetricos

Wm 2

Componentes do edifiacutecio

Coeficiente U meacutedio das paredes Wm 2 K Coeficiente U ponderado de todas as paredes U_paredes = (U_parede_1 A_ parede_1 + U_ parede_2 A_parede_2 + hellip + U_parede_n A_parede_n)(A_parede_1 + A_parede_2 + hellip + A_parede_n) sendo U_parede_i = coefishyciente U do tipo de parede i A_parede_i = aacuterea total do tipo de parede i

Coeficiente U meacutedio da cobertura Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio da base Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes

Coeficiente U meacutedio das janelas Wm 2 K Idecircntico ao definido para as paredes deve ter- -se em conta a ponte teacutermica devida ao caixilho e aos separadores (de acordo com a norma EN ISO 10077-1)

Pontes teacutermicas Comprimento total

m

Transmissatildeo teacutermica linear

meacutedia

WmK

Capacidade teacutershymica por unidade

de aacuterea

Paredes exteshyriores

Jm 2 K A avaliar em conformidade com a norma EN ISO 13786

Paredes inteshyriores

Jm 2 K

Lajes Jm 2 K

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 19

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 20: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Tipos de sistemas de sombreashymento

Pex estores solares persianas cortinas etc

Fator solar (g) meacutedio

Vidros mdash Transmitacircncia total de energia solar do vidro (radiaccedilatildeo perpendicular agrave superfiacutecie) no caso em apreccedilo valor ponderado relativamente agrave aacuterea das diversas janelas (a avaliar em conforshymidade com a norma EN 410)

Vidros + sisshytemas de

sombreamenshyto

mdash A transmitacircncia total de energia solar do vidro e do dispositivo exterior de proteccedilatildeo solar deve ser avaliada em conformidade com a norma EN 13363-1-2

Taxa de infiltraccedilatildeo (renovaccedilotildees de ar por hora)

1h Pex calculado para uma diferenccedila de pressatildeo de 50 Pa entre o interior e o exterior

Sistemas do edifiacutecio

Sistema de ventishylaccedilatildeo

Renovaccedilotildees de ar por hora

1h

Eficiecircncia da recuperaccedilatildeo

teacutermica

Eficiecircncia do sisshytema de aquecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 15316-1 EN 15316-2-1 EN 15316-4-1 EN 15316-4-2 EN 15232 EN 14825 EN 14511 Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema de arrefecishy

mento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com as normas EN 14825 EN 15243 EN 14511 EN 15232

Distribuiccedilatildeo

Emissatildeo

Controlo

Eficiecircncia do sisshytema urbano de

aquecimentoarreshyfecimento

Geraccedilatildeo A avaliar em conformidade com a norma EN 15316-3-2 EN 15316-3-3

Distribuiccedilatildeo

Paracircmetros de regulaccedilatildeo e escalonashymento utilishy

zados no edifiacutecio

Temperatura de regulaccedilatildeo

Inverno degC Temperatura no interior nas horas de atividade

Veratildeo degC

Humidade de reshygulaccedilatildeo

Inverno Humidade relativa no interior se pertinente A humidade tem um efeito reduzido na perceccedilatildeo teacutermica e da qualidade do ar nos espaccedilos de ocupaccedilatildeo sedentaacuteria (EN 15251)

Veratildeo

Escalonamento das operaccedilotildees e

dos controlos

Ocupantes Apresentar comentaacuterios ou referecircncias (pex normas EN ou nacionais) sobre o escalonashymento utilizado nos caacutelculos Iluminaccedilatildeo

Aparelhos

Ventilaccedilatildeo

Sistema de aquecimento

Sistema de arrefecimento

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 20

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 21: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

Quantidade Unidade Descriccedilatildeo

Necessidashydesutilizaccedilatildeo

de energia do edifiacutecio

Contribuiccedilatildeo em termos de energia teacutermica das prinshycipais estrateacutegias passivas impleshy

mentadas

1) hellip kWha Pex conforto solar ventilaccedilatildeo natural ilumishynaccedilatildeo natural etc

2) hellip kWha

3) hellip kWha

Necessidades de energia para aquecimento

kWha Calor a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado para manter as condiccedilotildees de temshyperatura pretendidas durante um determinado periacuteodo Necessidades de energia para arreshy

fecimento kWha

Necessidades de energia para o sistema urbano de aquecimentoarshy

refecimento

kWha Calor a fornecer a uma determinada quantidade de aacutegua da rede de distribuiccedilatildeo de aacutegua fria para aumentar a sua temperatura ateacute agrave tempeshyratura de consumo preacute-estabelecida no ponto de consumo

Outras necessidades de energia (humidificaccedilatildeo desumidificaccedilatildeo)

kWha Calor latente no vapor de aacutegua a fornecer ou a extrair de um espaccedilo condicionado por um sistema teacutecnico do edifiacutecio para manter a hushymidade desse espaccedilo numa gama especiacutefica de valores (se pertinente)

Necessidades de energia para venshytilaccedilatildeo

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de venshytilaccedilatildeo para o transporte do ar e a recuperaccedilatildeo de calor (natildeo incluindo a energia utilizada para o preacute-aquecimento do ar) e energia utilizada pelos sistemas de humidificaccedilatildeo para satisfazer as necessidades de humidificaccedilatildeo

Necessidades de energia para ilushyminaccedilatildeo no interior

kWha Energia eleacutetrica utilizada pelo sistema de ilushyminaccedilatildeo e outros aparelhossistemas

Outras necessidades de energia (aparelhos iluminaccedilatildeo exterior

sistemas auxiliares etc)

kWha

Geraccedilatildeo de energia no

edifiacutecio

Energia teacutermica de fontes renovaacuteshyveis (pex coletores termossolares)

kWha Energia de fontes renovaacuteveis (que natildeo se esgoshytam por extraccedilatildeo como as energias solar eoacuteshylica hidroeleacutetrica ou da biomassa) ou de cogeshyraccedilatildeo Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio

e utilizada in situ kWha

Energia eleacutetrica gerada no edifiacutecio e exportada para o mercado

kWha

Consumo de energia

Energia fornecida Eletricidade kWha Energia expressa por vetor fornecida aos sisshytemas teacutecnicos do edifiacutecio atraveacutes das fronteishyras dos sistemas para as utilizaccedilotildees tidas em conta (aquecimento arrefecimento ventilaccedilatildeo aacutegua quente para uso domeacutestico iluminaccedilatildeo aparelhos etc)

Combustiacuteveis foacutesseis

kWha

Outras formas (biomassa

aquecimento arrefecimento urbano etc)

kWha

Energia primaacuteria kWha Energia que natildeo foi alvo de qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 21

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 22: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

2 SELECcedilAtildeO DE VARIANTESMEDIDASCONJUNTOS DE MEDIDAS

21 Apresentar na forma de quadro as caracteriacutesticas das variantesmedidas conjuntos de medidas selecionadas para aplicaccedilatildeo no caacutelculo de otimishyzaccedilatildeo da rentabilidade Comeccedilar pelas tecnologias e soluccedilotildees mais coshymuns passando em seguida agraves mais inovadoras Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem coshymunicar-se o facto separadamente agrave Comissatildeo Pode utilizar-se o modelo que se apresenta de seguida tendo em conta que os exemplos satildeo meshyramente ilustrativos

Quadro 4

Quadro indicativo para a enumeraccedilatildeo das variantesmedidas selecioshynadas

Cada caacutelculo deve referir-se ao mesmo niacutevel de conforto Pro forma cada varianteconjunto de medidasmedida deve proporcionar um niacutevel de conforto aceitaacutevel A utilizaccedilatildeo de vaacuterios niacuteveis de conforto implica a perda da base comparativa

Medida Caso de refeshyrecircncia Variante 1 Variante 2 Etc hellip

Isolamento da cobertura

Isolamento das paredes

Janelas 57 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

27 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

19 Wm 2 K (descriccedilatildeo)

Percentagem da aacuterea da envolvente total do edishyfiacutecio ocupada por janelas

Medidas relativas aos edifiacutecios (utilizaccedilatildeo de massa teacutermica etc)

Sistema de aquecimento

Sistema urbano de aquecimentoarrefecimento

Sistema de ventilaccedilatildeo (incluindo ventilaccedilatildeo noshyturna)

Sistema de arrefecimento dos espaccedilos

Medidas baseadas em fontes de energia renovaacuteshyveis

Mudanccedila de vetor de energia

Etc

As medidas apresentadas satildeo meramente ilustrativas

Envolvente do edifiacutecio Wm 2 K

Sistemas eficiecircncia

Podem selecionar-se vaacuterios niacuteveis de melhoramentos (por exemplo vaacuteshyrios valores de transmissatildeo teacutermica para as janelas)

3 CAacuteLCULO DAS NECESSIDADES DE ENERGIA PRIMAacuteRIA DEshyCORRENTES DAS MEDIDAS

31 Avaliaccedilatildeo do desempenho energeacutetico

311 Descrever o meacutetodo de caacutelculo do desempenho energeacutetico aplicado ao edifiacutecio de referecircncia bem como as medidasvariantes adotadas

312 Apresentar referecircncias legislativas e regulamentares bem como a normas pertinentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 22

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 23: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

313 Referir o periacuteodo de caacutelculo (20 ou 30 anos) o intervalo de caacutelculo (anual mensal ou diaacuterio) e os dados climaacuteticos utilizados por edifiacutecio de referecircncia

32 Caacutelculo das necessidades de energia

321 Apresentar os resultados do caacutelculo do desempenho energeacutetico de cada medidaconjunto de medidasvariante por edifiacutecio de referecircncia discrimishynados no miacutenimo por necessidades de energia para fins de aquecimento e arrefecimento energia utilizada energia fornecida e necessidades de energia primaacuteria

Incluir tambeacutem as poupanccedilas de energia

Quadro 5

Resultados do caacutelculo das necessidades de energia

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia e categoria de edifiacutecio no respeitante a todas as medidas adotadas

Edifiacutecio de referecircncia

Medidaconshyjunto de

medidasvashyriante

(de acordo com a desshycriccedilatildeo do quadro 4)

Necessidades de energia Utilizaccedilatildeo de energia Energia forshynecida por

fonte

Necessidashydes de enershygia primaacuteria (kWhm 2 a)

Reduccedilatildeo da energia prishymaacuteria relatishyvamente ao edifiacutecio de referecircncia

Aquecimenshyto

Arrefecishymento

Aquecimenshyto

Arrefecishymento Ventilaccedilatildeo

Sistema urbano

de aqueshycimento arrefecishy

mento

Iluminaccedilatildeo

Preencher um quadro por edifiacutecio de referecircncia

Podem apresentar-se apenas os resultados relativos agraves medidasconjuntos de medidas mais importantes devendo contudo referir-se o nuacutemero de caacutelculos totais efetuados Se os caacutelculos anteriores indiciarem que as medidas se afastam consideravelmente da rentabilidade oacutetima natildeo eacute necessaacuterio apresentar nenhum quadro devendo poreacutem comunicar se o facto separadamente agrave Comissatildeo

322 Num quadro separado apresentar a lista dos fatores de conversatildeo de energia primaacuteria utilizados no Estado-Membro

323 Indicar num quadro adicional a energia fornecida por vetor

4 CAacuteLCULO DO CUSTO GLOBAL

41 Calcular o custo global de cada varianteconjunto de medidasmedida utilizando quadros baseados no que se segue para os cenaacuterios de preccedilo de energia baixo meacutedio e elevado Os custos relativos ao edifiacutecio de referecircncia devem corresponder a 100

42 Referir a fonte em que se baseiam as previsotildees da evoluccedilatildeo do preccedilo da energia

43 Comunicar a taxa de desconto aplicada nos caacutelculos macroeconoacutemico e financeiro bem como os resultados da respetiva anaacutelise de sensibilidade que deveraacute incidir sobre pelo menos duas taxas diferentes

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 23

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24

Page 24: B REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 244/2012 DA ...qualfood.com/files/legc.13189.pdf1), nomeadamente o artigo 5. o , n. o 1, Considerando o seguinte: (1) A Diretiva 2010/31/UE prevê

Quadro 6

Resultados e caacutelculo do custo global

No respeitante a cada edifiacutecio de referecircncia preencher um quadro para o caacutelculo macroeconoacutemico e um quadro para o caacutelculo financeiro Indicar os custos na moeda nacional

Variante conjunto de

medidas medida de acordo com o quadro 5

Custo do investishy

mento inishycial

(em relaccedilatildeo ao ano de

iniacutecio)

Custos anuais de utilizaccedilatildeo Periacuteodo de caacutelculo ( 1 )

20 30 anos

Custo das

emissotildees de gases

com efeito de

estufa (aplicaacuteshyvel apeshynas no caacutelculo macroeshyconoacutemishy

co)

Valor resishydual

Taxa de desconto

(utilizar tashyxas difeshy

rentes nos caacutelculos

macroecoshynoacutemico e

financeiro)

Ciclo de vida econoacuteshymico estishy

mado

Custos de eliminaccedilatildeo

(se pershytinente)

Custo gloshybal calculashy

do Custos anuais de manutenshy

ccedilatildeo

Custos de exshy

ploraccedilatildeo

Custos de energia ( 2 ) expressos por comshybustiacutevel

(cenaacuterio do preccedilo meacuteshy

dio da energia)

( 1 ) No caso dos edifiacutecios residenciais e puacuteblicos deve utilizar-se um periacuteodo de caacutelculo de 30 anos no caso dos edifiacutecios comerciais e natildeo- -residenciais um periacuteodo de pelo menos 20 anos

( 2 ) Em caso de substituiccedilatildeo de componentes durante o periacuteodo de caacutelculo deve ter-se em conta o efeito da evoluccedilatildeo prevista dos preccedilos

44 Comunicar os paracircmetros utilizados para o caacutelculo do custo global (pex custos de matildeo-de-obra custos das tecnologias etc)

45 Efetuar os caacutelculos da anaacutelise de sensibilidade dos principais custos e dos custos de energia bem como da taxa de desconto aplicada nas persshypetivas macroeconoacutemica e financeira Utilizar um quadro especiacutefico para cada variaccedilatildeo dos custos segundo o modelo acima

46 Indicar os custos das emissotildees de gases com efeito de estufa utilizados nos caacutelculos macroeconoacutemicos

5 NIacuteVEL DE OTIMIZACcedilAtildeO DOS CUSTOS DOS EDIFIacuteCIOS DE REshyFEREcircNCIA

51 Em cada caso comunicar o desempenho energeacutetico oacutetimo do ponto de vista econoacutemico em termos de energia primaacuteria (expresso em kWhm 2 ano ou caso se utilize uma abordagem centrada nos sistemas na unidade pertinente - pex coeficiente U) relativamente aos edifiacutecios de referecircncia indicando se os niacuteveis oacutetimos de rentabilidade satildeo calculados numa perspetiva macroeshyconoacutemica ou financeira

6 COMPARACcedilAtildeO

61 Se a diferenccedila for significativa indicar o motivo se natildeo puder ser totalmente justificada apresentar um plano que descreva as accedilotildees adeshyquadas para a reduzir

Quadro 7

Quadro comparativo dos edifiacutecios novos e existentes

Edifiacutecio de referecircnshycia

Gamaniacutevel de otimizaccedilatildeo dos custos kWhm 2

(no caso de um abordagem centrada nos componentes na unidade pertinente)

Requisitos em vigor para os edifiacutecios de referecircncia

kWhm 2 Diferenccedila

Justificaccedilatildeo da diferenccedila

Plano de reduccedilatildeo das diferenccedilas natildeo justificaacuteveis

B

2012R0244 mdash PT mdash 06042013 mdash 001001 mdash 24