b ases nutricionais para o esporte – parte 1 mírian patrícia c. pereira paixão nutricionista

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BASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

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BASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1

Mírian Patrícia C. Pereira PaixãoNutricionista

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SUBSTRATOS ENERGÉTICOS DURANTE A ATIVIDADE FÍSICA

•Sexo •Idade•Composição corporal• Taxa metabólica basal•condicionamento físico•dieta

Intensidade

ATP-CP

Glicose

Glicogênio

Gordura

Aminoácidos

Duração

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O QUE CONSUMIR PARA MELHORAR: O DESEMPENHO?GANHAR MASSA MUSCULAR?CONTROLAR O PESO?

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CARBOIDRATOS Funções

Fornecer energia (4 Kcal – 1 grama) Preserva massa muscular; Efeito anticetogênico Constituição dos compostos estruturais Facilita o metabolismo de gorduras; Garante bom funcionamento do sistema nervoso.

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INSULINA

ConcentraçãoConcentraçãoPlasmáticaPlasmáticaDe GlicoseDe Glicose

GLICOREGULAÇÃO DURANTE O EXERCÍCIOGlucagonGlucagon

(enervação autonômica,(enervação autonômica,catecolaminas,catecolaminas,glicocorticoidesglicocorticoides

Catecolaminas,Catecolaminas,enervação autonômica,enervação autonômica,

via glicogenólise muscular e via glicogenólise muscular e aumento de AGLaumento de AGL

Fatores musculares locaisFatores musculares locais Fluxo sanguíneo, área capilar,Fluxo sanguíneo, área capilar,

receptores insulina, Fluxo de Ca++,receptores insulina, Fluxo de Ca++,IGFs, etc.IGFs, etc.

++

++ ++

____

++

HipoglicemiaHipoglicemia

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Insulina Glucagon Catecolaminas

Glicogênese

Carboidratos Glicogenólise

Gliconeogênese

Lípides Lipogênese

Lipólise

Proteínas Síntese proteica

Ações da insulina, glucagon e catecolaminas Ações da insulina, glucagon e catecolaminas no metabolismo de carboidratos, lípides e no metabolismo de carboidratos, lípides e

proteínasproteínas

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RESPOSTA METABÓLICA E HORMONAL AO EXERCÍCIO

Catecolaminas

Insulina

FígadoFígado Glicogênio

TriglicéridesTec. AdiposoTec. Adiposo

AGL

GlucagonCortisol

Glicerol

G - 6 - P

MúsculoMúsculo

Acetil Coa

Lactato

Co2+

H2O

Piruvato

O2

Insulina +_

+

+_

AGL

Glicogênio Glicoseplasmática

Page 8: B ASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

02468

101214

-10 0 10 20 30 40 10 20 30

Basal Exercício Recuperação

0

50

100

150

-10 0 10 20 30 40 10 20 30

Basal Exercício Recuperação

Glucagon (pg/mlGlucagon (pg/ml)

Exercício 130 W em Cicloergômetro(mantendo glicemia normal)

InsulinaInsulina ((U/ml)U/ml)

Insulina e Glucagon no Insulina e Glucagon no ExercícioExercício

Aspectos FisiológicosAspectos Fisiológicos

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Principais CaracterísticasPrincipais Características

Doença auto-imuneDoença auto-imune Deficiência Deficiência absolutaabsoluta de de

InsulinaInsulina Aparecimento na 1Aparecimento na 1aa e 2 e 2aa

décadas de vidadécadas de vida Indivíduo magroIndivíduo magro Sintomas: polidipsia, poliúria, Sintomas: polidipsia, poliúria,

polifagia e cansaçopolifagia e cansaço Compl. crônicas – microangio, Compl. crônicas – microangio,

neuro e macroangiopatiasneuro e macroangiopatias Ambos os sexosAmbos os sexos

Resistência insulínicaResistência insulínica Deficiência Deficiência relativarelativa de insulina de insulina Mais freqüente após 40 anosMais freqüente após 40 anos Indivíduo geralmente obesoIndivíduo geralmente obeso, ,

sedentáriosedentário e com e com HAHA Início insidioso com poliúria, Início insidioso com poliúria,

nictúria (as vezes já com nictúria (as vezes já com complicações crônicas)complicações crônicas)

Descompensação aguda tipo coma Descompensação aguda tipo coma hiperosmolarhiperosmolar

Compl. crônicas – macroangio, Compl. crônicas – macroangio, neuro e microangiopatiasneuro e microangiopatias

Ambos os sexosAmbos os sexos

DM tipo 1DM tipo 1 DM tipo 2DM tipo 2

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Tratamento do Diabetes Tipo 1Tratamento do Diabetes Tipo 1

DietaDieta

ExercícioExercício

InsulinaInsulina

ControleControle MetabólicoMetabólico

Estes componentes do tratamento devem estar em perfeita sincronia,caso contrário o controle metabólico não será atingido.

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Insulinaexógena

RESPOSTA METABÓLICA E HORMONAL AO EXERCÍCIO(INSULINA ELEVADA)

Catecolaminas

Insulina

FígadoFígado Glicogênio

TriglicéridesTec. AdiposoTec. Adiposo

Glicoseplasmática

AGL

GlucagonCortisol

Glicerol

G - 6 - P

MúsculoMúsculo

Acetil Coa

Lactato

Co2+

H2O

Piruvato

O2

+_

+

+

AGL

Glicogênio

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TIPOS DE CARBOIDRATOS

Pães, massas e cereais (6-11 porções) Verduras e legumes (4-5 porções) Frutas (3-5 porções)

Recomendação:50 – 60 %Ou até 70 %

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ÍNDICE GLICÊMICO É um fator que diferencia os carboidratos e está relacionado com o nível desta substância no sangue.

Toda vez que se ingere alimentos que contenham carboidratos, estes entram na corrente sangüínea com diferentes velocidades. Com isso, são classificados de acordo com a velocidade com que entram no sangue. Quanto mais rápido, maior será a descarga de insulina, pois o corpo tenta manter o equilíbrio.

Fatores que interferem no Índice Glicêmico:- Presença de fibra solúveis; - O nível do processamento do alimento; e- A interação amido-proteína e amido-gordura.

Classificação dos alimentos com relação ao índice Glicêmico:Alimentos de alto índice glicêmico (> 85)Alimentos de moderado índice glicêmico (60-85)Alimentos de baixo índice glicêmico (< 60)

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BAIXO

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CARBOIDRATOS E ATIVIDADE FÍSICA

Exercícios aeróbicos Curta duração Consumir carboidratos 5

minutos antes do evento

Longa duraçãoConsumir carboidratos 30

minutos antes da atividade.

A cada 60 minutos de atividade: consumir de 6 a 10 g / kg de peso.

Exercícios de força Ganho de Massa

Muscular Consumir carboidratos

antes e depois da atividade física.

Perda de peso30 minutos antes e 60

minutos após a atividade

Competição: Método adaptado de Sherman (1983)

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CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DOS CARBOIDRATOS

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Rev Port Cien Desp 6(1) 29–37, 2005

Metodologia:Os atletas foram divididos em três grupos: Grupo 1 (G1) - MaltodextrinaGrupo 2 (G2) – PlaceboGrupo 3 (G3) – GlicoseOferta de suplemento ocorreu em 3 momentos (antes, durante e após atividade).

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Correlação entre a suplementação de proteína e carboidrato e variáveis antropométricas e de força em indivíduos submetidos a um programa de treinamento com pesos.

(Rev Bras Med Esporte _ Vol. 12, Nº 1 – Jan/Fev, 2006)

HP - 32,1% (4G.KG-1.D-1) DE PROTEÍNA E 37,4% DE CARBOIDRATONP – 14% DE PROTEÍNA (1,8G.KG-1.D-1) E 63% DE CARBOIDRATO

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Importância dos Lipídios

Lipídios

Função Energética

Estrutural (membranas celulares)

CoagulaçãoSangüínea

Proliferação e Diferenciação

CelularAntioxidante

Hormonal

Transdução de Sinal

Termogênese

Metabolismodo Cálcio

IsolamentoTérmico

Surfactante

Algumas Funções Desempenhadas por Lipídios

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ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAISÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS

São responsáveis pela produção de eicosanóides e São responsáveis pela produção de eicosanóides e prostaglandinas anti e pró-inflamatórias que prostaglandinas anti e pró-inflamatórias que apresentam importante função no sistema apresentam importante função no sistema

imunológico, como, imunológico, como, da progressão da patologia e da progressão da patologia e do uso de drogas do uso de drogas

antiinflamatóriasantiinflamatórias

ÔMEGA 3 e 6ÔMEGA 3 e 6

SASAKI T. KANKE Y. KUDOH K. et al. Dietary n-3 polyunsaturated fatty acid and status of SASAKI T. KANKE Y. KUDOH K. et al. Dietary n-3 polyunsaturated fatty acid and status of immunocompetent cells involved in innate immunity in female rats. Ann Nutr Metab, 44(1): 38-42, immunocompetent cells involved in innate immunity in female rats. Ann Nutr Metab, 44(1): 38-42,

2000.2000.

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Acido linoléico conjugado (CLA)

CLA é um grupo de ácidos graxos com 18 átomos de carbono, consistindo num grupo de isômeros de posição e geométricos com duas duplas ligações conjugadas, ou seja, duplas que não são separadas por um grupo metileno

(GAZE et al, 2007)

Page 22: B ASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

(Funck et al, 2006)

Page 23: B ASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

(FUNCK et al, 2006)

(MOURÃO et al, 2005)

Page 24: B ASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

(MOURÃO et al, 2005)

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•Carnitina: uma amina quaternária (3-hidroxi-4-N-trimetilamino- butirato), é sintetizada no organismo (fígado, rins e cérebro) a partir de dois aminoácidos essenciais: lisina e metionina, exigindo para sua síntese a presença de ferro, ácido ascórbico, niacina e vitamina B6.

•Função: geração de energia pela célula, pois age nas reações transferidoras de ácidos graxos livres do citosol para mitocôndrias, facilitando sua oxidação e geração de adenosina Trifosfato.

•Quantidade de carnitina: é determinada por processos metabólicos - como ingestão, biossíntese, transporte dentro e fora dos tecidos e excreção - que, quando alterados em função de diversas doenças, levam a um estado carencial de carnitina com prejuízos relacionados ao metabolismo de lipídeos.

•Suplementação de L-carnitina: pode aumentar o fluxo sangüíneo aos músculos devido também ao seu efeito vasodilatador e antioxidante, reduzindo algumas complicações de doenças isquêmicas, como a doença arterial coronariana, e as conseqüências da neuropatia diabética.

Aplicações clínicas da suplementação de L-carnitina

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Mecanismos fisiopatológicos e da redução da capacidade física na deficiência de Carnitina

obesidade

Isquemia

(COELHO et al., 2005)

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TIPOS DE LIPÍDIOS Óleos de origem vegetal:AzeiteCanolaGirassolMilho Soja

Mais saudável

TCM

Glicerol

CLA

SUPLEMENTAÇÃO

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LIPÍDIOS E ATIVIDADE FÍSICA

0

10

20

30

40

50

60

10 minutos 20 minutos acima de40 minutos

sedentáriostreinados %

VO

2max

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VALORES DE REFERÊNCIAS PARA OS LIPÍDIOS PLASMÁTICOS (MG/DL)

CT LDL-C HDL-C TG Ótimo < 200 < 100 - < 150

Desejável - 100 -129 - -

Limítrofe 200 - 239 130 -159 - 150 - 200

Alto ≥ 240 160 -189 > 60 201- 499

Muito Alto - ≥ 190 - ≥ 500

Baixo < 40

Fonte: SBC, 2001. In: Arq. Bras. Cardiol, v.77, SIII, 2001.

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PROTEÍNAS PROTEÍNAS

Fornecer energia ( 4 kcal – 1 grama) Dinâmicas: Transporte, defesa, catálise de

reações, controle do metabolismo e contração. Estruturais: colágeno, elastina e outras que

promovem a sustentação estrutural da célula e dos tecidos

Recomendação Gerais:Exercícios de resistências: 1,2 a 1,4 g proteína /kgExercícios de força: 1,6 a 1,7 g proteína /kg

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DISTRIBUIÇÃO DA PROTEÍNA NO ORGANISMO

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SÍNTESE PROTÉICA NO EXERCÍCIO

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RECOMENDAÇÃO PARA A INGESTÃO DE PROTEÍNA

Indivíduos sedentários e que praticam atividade leve – 0,91g/kg de peso;

Indivíduos ativos e que praticam atividades moderadas – 1,4 a 1,6 g/kg de peso;

Indivíduos ativos e que praticam atividades de força – 2 a 2,4g/kg de peso

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RECOMENDAÇÃO

Sedentário, nenhuma atividade esportiva ou treinamento 1,1 g de proteína / kg / d

Jogger ou treinamento adaptativo leve 1,3 g de proteína / kg / d

Exercícios moderados, 3 xx semana 1,5 g de proteína / kg / d

Exercícios moderados, toda semana, aeróbico ou não 1,8 g de proteína / kg / d

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CONTINUAÇÃO DA RECOMENDAÇÃO

Exercício pesado todos os dias semana 2,0 g de proteína / kg / d

Levantamento de peso, duas vezes ao dia 2,4 g de proteína / kg / d

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PROTEÍNA: POSIÇÃO DA AMERICAN AND CANADIAN DIETETIC ASSOCIATION Atletas podem precisar mais que o RDA Pode chegar a 1,6 - 2,0 g/kg/d Dados confirmam efeito poupador de proteína dos

hidratos de carbono Máxima capacidade de síntese ~ 1,5 g/kg/d Fator limitante ~ é a energia Atletas que querem aumentar massa, deveriam primeiro

acertar a ingestão energética

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PROTEÍNA: POSIÇÃO DA AMERICAN AND CANADIAN DIETETIC ASSOCIATION Necessidade protéicas devem ser de 12 a 15% do

gasto energético total Dúvida quanto a eficácia de suplementos protéicos /

aminoácidos Ingestão protéica excessiva é prejudicial, não

contribui para > performance, e não aumenta massa Excesso é oxidado ou armazenado (gordura)

www.eatright.org/afitperform.html (16/ago/2001, 10h51)J Am Diet Assoc 93: 691-7, 1993

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Porrini et al (1997)Eutróficos PTN > saciação e > saciedade pós-ingestiva

que LP (Não controlou ingestão de água).

Westertep-Platenga et al (1999) Eutróficos PTN > saciedade que LP (volume e

densidade calórica iguais).

Park et al (2007) Não encontrou diferenças entre eutróficos, sobrepeso e

obesos quando suplementados com diferentes macronutrientes.

Proteínas vs Obesidade

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Whey > efeito saciedade comparado com a caseína, ovo e soja. • Composição aminoacídica afeta diferencialmente secreção de insulina, GIP, GLP-1, glucagon.

Proteínas vs Obesidade

Wendy et al (2006)

Efeitos da teoria aminostática, secreção de hormônios, função gastrointestinal e da gliconeogênese

Page 43: B ASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

Efeitos no controle e perda de peso

Possíveis mecanismos para promover um balanço negativo e conseqüente perda de peso:

• TID gasto energético;

• > capacidade sacietôgena. Efeito parcial supressão das [ ] grelina

Halton & Frank, 2004;Paiva et al, 2007

Proteínas vs Obesidade

Page 44: B ASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

Foster et al (2003)• Dieta de Atkins 63 obesos dieta >50% de PTN vs 15% PTN e baixa em lipídeos Atkins perdeu significativamente mais peso de 3 a 6 meses, mas não em 1 ano.

Galey et al (2007)• 120 crianças com excesso de peso 2-6 semanas PTN 15% vs 22,5% taxa de fome regulação do apetite tornou-se irresponsivo ao BEN reganho de peso ( compensatório na ingestão alimentar).

Proteínas vs Obesidade

Page 45: B ASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

PTN efeito sacietôgeno parcialmente através da supressão das [ ] grelina (efeito orexígeno) pós-prandial.

Blom et al (2006)

•Não encontrou associação entre PTN, [ ] grelina , saciedade subjetiva e ingestão energética.

Lejeune et al (2006)

Trocando 20% da energia de CHO para PTN significante nas[ ] grelina somente após o jantar, fato este atribuído, pelos autores, a quantidade de CHO da dieta e não a de PTN.

Proteínas vs Obesidade

Page 46: B ASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

Pequena capacidade de estocagem corporal, sendo metabolizado imediatamente;

na síntese protéica; consumo de ATP para a síntese das ligações

peptídicas; Alto custo da gliconeogênese e produção de uréia.

(Hermsdorff et al, 2003; Lejeune et al ,2006; Paiva e t al , 2007)

Proteínas vs Obesidade

Razões para o maior efeito termogênico das proteínas

Page 47: B ASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

Variação dos desenhos experimentais (palatabilidade do alimento testado, a quantidade em gramas do mesmo, densidade energética e consistência das preparações, distribuição dos macronutrientes, conteúdo de fibras);

• Características dos sujeitos (capacidade gástrica, preferências ou aversões alimentares).

Estado de energia (manutenção de peso ou perda de peso).

Ampla variedade de resultados é difícil de ser interpretada:

Proteínas vs Obesidade

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Deve-se considerar possíveis conseqüências CDV e renais em longo prazo.

Alimentos origem animal associado > ingestão de lipídios (saturados e colesterol) e < ingestão de fibras risco de CDV

Dietas hiperprotéicas e seus possíveis efeitos adversos

Page 49: B ASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

Ingestão protéica acima das necessidades orgânicas:

das reações catabólicas de seus aas;

na produção de subprodutos (uréia, ATP e Co2, glicose, acetil Coenzima A e corpos cetônicos).

Alguns subprodutos efeitos adversos (sobrecarga renal, cetose sangüínea e do risco de CDV.

Dietas hiperprotéicas e seus possíveis efeitos adversos

Page 50: B ASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

Verhoef et al (2005)

•Triagem randonizado, crossover (8 semanas) em 20 homens de vida livre dieta HIPER vs HIPO ajustes de vit:B6, B12, ácido fólico e riboflavina .

•HIPER (21% PTN) ou 4-4,5g de proteína ligada a metionina [ ] plasmáticas de homocisteína ao longo do dia, embora esta não tenha se apresentado elevada no período de jejum;

•Altas [ ] homocisteína pós-prandial tem sido apontada como causa de doenças cardiovasculares (DCV).

Dietas hiperprotéicas e seus possíveis efeitos adversos

Page 51: B ASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

Segundo Paiva et al (2007)

•Alguns autores, ao analisar QFA observaram um efeito negativo entre o risco de DCV e a alta ingestão de proteínas. Foram excluídos os possíveis efeitos de outras variáveis interferentes, como a ingestão de lipídios saturados e colesterol.

Dietas hiperprotéicas e seus possíveis efeitos adversos

Page 52: B ASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

Revisão de Halton & Hu (2004)

ingestão protéica sobrecarga renal ( filtração glomerular, risco de cálculos renais).

.

Dietas hiperprotéicas e seus possíveis efeitos adversos

Page 53: B ASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

Leidy et al (2007)

•30% vs 18% PTN•9 semanas de duração •Não foi constatada uma alteração nas funções renais•Efeitos benéficos, com relação a redução de peso e mudanças na composição corporal (perda de massa gordurosa).

São necessários mais estudos para elucidar os efeitos em longo prazo, devendo haver uma maior preocupação para os grupos mais susceptíveis, tais como diabéticos e aqueles com doenças renais.

Dietas hiperprotéicas e seus possíveis efeitos adversos

Page 54: B ASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

SUPLEMENTAÇÃO PROTÉICASUPLEMENTAÇÃO PROTÉICA

Page 55: B ASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

MARKETING........

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EVIDENCIAS ...... SUPLEMENTAÇÃO E TREINAMENTO PARA REDUÇÃO DE PESO E MELHORA DA PERFORMANCE EM LUTADOR:ESTUDO DE CASO (FETT E FETT, 2003)

Page 57: B ASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

Page 58: B ASES NUTRICIONAIS PARA O ESPORTE – PARTE 1 Mírian Patrícia C. Pereira Paixão Nutricionista

Aminoácidos específicos

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GLUTAMINA

A glutamina é um aminoácido não essencial,  sintetizado a partir das necessidades corporais sendo a forma mais abundante de aminoácido encontrada no corpo. Sua síntese é feita a partir do ácido glutâmico, valina e isoleucina (Bill Philip, 1997).

Glutamina exerce funções muito importantes para o corpo, que são: (a) manutenção do sistema imunológico;(b) equilíbrio do balanço ácido/básico durante estado de acidose; (c) possível reguladora da síntese e da degradação de proteínas;(d) controle do volume celular; (e) desintoxicação corporal do nitrogênio e da amônia;(f) controle entre o catabolismo e anabolismo; (g) no combate à síndrome do overtraining (OTS); (h)  precursor de nitrogênio para a síntese de nucleotídeos.

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SUPLEMENTAÇÃO DE GLUTAMINA NÃO REVERTE A IMUNOSSUPRESSÃO PROMOVIDA PELO EXERCÍCIO (ROMANO E BORGES, 2007)Suplementação de Glutamina e Resistência Imunológica em Atletas de Futebol.(Daniel e Cavalieri, 2005)

Concentração plasmática de glutamina e glutamato em ciclistas de elite durante duas temporadas de treinamentos e competições. (Souza et al, 2005)

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BCAA BCAA são compostos por três aminoácidos: leucina, isoleucina

e valina, sendo encontrados principalmente em proteína animal.

São considerados essenciais porque o organismo não pode sintetizá-los e devem ser adquiridos por meio da dieta.

Os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) estão na proporção de 15-20% nas proteínas do músculo. São responsáveis por até 16% do fornecimento de energia para o músculo. Enquanto os demais aminoácidos são metabolizados no fígado, os BCAA são oxidados nos músculos periféricos.

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CREATINA Creatina um composto naturalmente encontrado em alimentos de

origem animal.

Sintetizada no fígado, rins e pâncreas e é estocada no músculo esquelético, onde pode se manter na forma livre (40%) ou fosforilada (60%). São encontrados estoques de aproximadamente 120 g de creatina em um homem de 70 Kg, sendo que 95% se encontram no músculo esquelético.

Exerce importante papel na contração muscular, pois se comporta como importante reservatório de energia, utilizado em atividades de curta duração e alta intensidade.

A ingestão de doses elevadas de creatina por períodos de até 8 semanas, bem como a ingestão de baixas doses por até 5 anos tem sido considerada saudável, não apresentando efeitos colaterais indesejáveis.

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GUALANO, B; ARTIOLI, GG E LANCHA JUNIOR, AH. REV BRAS MED ESPORTE [ONLINE]. 2008, V. 14, N. 5, PP. 478-478. ISSN 1517-8692.

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IMPLICAÇÕES PRÁTICAS PARA A HIPERTROFIA MUSCULAR Programa de treinamento de força adequado a este

objetivo;Recuperação adequada entre as sessões de treinamento;Balanço energético positivo;Fracionamento das refeições;Ingestão proteica adequada as necessidades nutricionais;Associação entre proteínas e carboidratos potencializa o

efeito das proteínas.

(GUERRA et al, 2006)

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Revista VEJA – Agosto, 2008

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(PANZA et al, 2007)