aves de portugal 7

62
Aves de Portugal 7

Upload: conceicao-raposo

Post on 22-Jul-2015

85 views

Category:

Entertainment & Humor


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Aves de portugal 7

Aves de Portugal7

Page 2: Aves de portugal 7

Todas as Fotos são

retiradas da InternetOs textos são pesquisas na internet e em livros…..

Page 3: Aves de portugal 7

Chapim-azulParus caeruleus

Page 4: Aves de portugal 7

IdentificaçãoTrata-se de uma das mais coloridas espécies na nossa avifauna

florestal. A cabeça possui um barrete azul, lista ocular preta e a face

branca, enquadradas por um colar preto conferindo-lhe uma máscara facial,

típica de alguns chapins. O peito e o abdómen são amarelados, enquanto o

dorso é cinzento-azulado. Mexe-se freneticamente pelo meio da folhagem,

pelo que nem sempre é fácil apreciar o padrão cromático.

Apesar das suas pequenas dimensões, estamos na presença de uma ave

destemida, que se movimenta por entre os ramos das árvores mesmo sobre

as nossas cabeças.

Distribui-se por todo o território. Em zonas de montados,

florestas mistas e alguns parques e jardins, é uma espécie

comum, ocorrendo durante todo o ano. Localmente pode ser

abundante, sobretudo em zonas e árvores velhas e frondosas.

Entre Douro e Minho- serras do Gerês e de Arga e no estuário

do Minho.

Trás-os-Montes – Serras da Nogueira, Montesinho e Coroa,

assim como na zona de Miranda do Douro e Barca d´Alva.

Litoral Centro – o pinhal de Mira, as dunas de São Jacinto e a

lagoa de Óbidos.

Abundância e Calendário

Page 5: Aves de portugal 7

Classificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Paridae

Género Parus

Espécie P. caeruleus

Nome binominal

Parus caeruleus ( Linnaeus,1758)

Chapim-azulParus caeruleus

Page 7: Aves de portugal 7

Esta espécie encontra-se associada às plantações de pinheiro-bravo, sendo

localmente comum no litoral norte e centro. Por vezes também ocorre em zonas

urbanas. É uma ave residente que pode ser observada durante todo o ano. É mais

conspícuo na Primavera, quando o seu canto se faz ouvir com frequência.

Entre Douro e Minho – é frequente nesta região.

Trás-os-Montes – serra do Larouco e do Gerês e em Miranda do Douro

Litoral centro – pinhais de S . Jacinto e pinhal de Leiria.

Beira interior – serra da Estrela, Albufeira de Vilar ,Celorico da Beira.

Lisboa e vale do Tejo – norte do Tejo.

Alentejo – extremo norte da região.

IdentificaçãoO canto repetido deste chapim é um som característico dos

pinhais portugueses.

Caracteriza-se pela cabeça preta, com as faces brancas e

uma mancha branca na nuca.

Abundância e Calendário

Page 8: Aves de portugal 7

Classificação científicaREINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Paridae

Género Parus

Espécie P. ater

Nome binominal

Parus ater ( Linnaeus,1758)

Chapim-carvoeiroParus ater

Page 9: Aves de portugal 7

Chapim-de-poupa

Parus cristatus

Page 10: Aves de portugal 7

Distribui-se de norte a sul do país. Contrariamente aos seus congéneres, parece evitar as zonas

densamente povoadas, sendo por isso raramente observado em parques urbanos. Os seus

habitats de eleição são os pinhais e, em menor grau, os sobreirais e outras formações florestais. O

chapim-de-poupa é residente e pode ser observado durante todo o ano.

Entre Douro e Minho, pode ser visto na serra da Peneda, na parte ocidental da serra do

Gerês.

Trás- os- Montes, nas serras do Gerês, Larouco e Alvão e na região de Miranda do Douro.

Beira interior, na serra da Estrela na região do Sabugal.

Litoral centro, nos pinhais de São Jacinto, de Mira e de Leiria.

Lisboa e vale do Tejo, nas serras de Sintra e Arrábida e na zona de Pancas, no estuário do

Tejo.

Alentejo, no estuário do Sado é um dos melhores locais para observar o chapim-de-poupa.

Algarve, nas serras de Monchique e do Caldeirão.

IdentificaçãoAo contrário dos outros membros da sua família, o chapim-de-poupa

apresenta a plumagem castanha e branca. A face é branca, com uma risca

preta e o mento também preto. Os adultos identificam-se facilmente pela

poupa que têm no alto da cabeça. Esta poupa pode faltar nos juvenis.

Abundância e Calendário

Page 11: Aves de portugal 7

Chapim-de-poupa

Parus cristatus

Classificação científicaREINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Paridae

Género Parus

Espécie P. cristatus

Nome binominal

Parus cristatus ( Linnaeus,1758)

Page 12: Aves de portugal 7

Chapim-de-faces-pretasRemiz pendulinus

Page 13: Aves de portugal 7

IdentificaçãoOs adultos têm uma grande máscara preta, que contrasta com o

resto da cabeça branca. O dorso é ruivo. O bico triangular, bastante

mais espesso que o dos restantes chapins. Os juvenis são

acastanhados.

Este chapim não é uma espécie florestal, preferindo os grandes

caniçais e tabuais.

Abundância e calendárioEste chapim ocorre unicamente nas grandes zonas húmidas com

boas manchas de vegetação. Este chapim é invernante, podendo

ser observado regularmente de Outubro a Março

Litoral centro, no baixo Mondego.

Lisboa e Vale do Tejo, no estuário do Tejo (lezírias da Ponta da

Erva).

Alentejo, no estuário do Sado e na lagoa de Santo André.

Algarve, na ria de Alvor, no paul da Lontreira e de Lagoa e o

caniçal de Vilamoura.

Page 14: Aves de portugal 7

Chapim-de-faces-pretasRemiz pendulinus

Classificação científicaREINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Remizidae

Género Remiz

Espécie R.pendulinus

Nome binominal

Remiz pendulinus ( Linnaeus,1758)

Page 15: Aves de portugal 7

Chapim-rabilongo

Aegithalos caudatus

Page 16: Aves de portugal 7

IdentificaçãoAssemelha-se a uma pequena bola com cauda comprida, devido ao seu

corpo rechonchudo e bico curto. O peito e abdómen claros e o dorso

escuro ou cinzento com uma lista escura do bico até à nuca e faces e

barrete pálidos.

É uma ave pequena e discreta. Formam pequenos bandos que voam de

árvore em árvore, ao contrário dos outros chapins que são geralmente

solitários.

Abundância e calendárioEspécie localmente abundante, mais comum no interior norte do território.

Presente durante todo o ano.

Trás-os-Montes, comum em Miranda do Douro e na serra de Montesinho.

Entre Douro e Minho , serras da Peneda e do Gerês.

Litoral centro, pinhal de Mira e paul da Madriz.

Beira interior, na zona do Sabugal e no Tejo internacional.

Lisboa e vale do Tejo , paul do Boquilobo, serras de Sintra Arrábida, zona

de Pancas (estuário do Tejo).

Alentejo, Castelo de Vide, barragem da Póvoa.

Algarve, Serras de Monchique e do Caldeirão.

Page 17: Aves de portugal 7

Chapim-rabilongo

Aegithalos caudatus Classificação científicaREINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Aegithalidae

Género Aegithalos

Espécie A.caudatus

Nome binominal

Aegithalos caudatus ( Linnaeus,1758)

Page 18: Aves de portugal 7

Chapim-realParus major

Page 19: Aves de portugal 7

IdentificaçãoO maior dos chapins ostenta uma magnífica plumagem colorida, que vale a

pena procurar nas nossas florestas e bosques. Apresenta uma típica máscara

facial, com colar preto capucho preto e faces brancas, e uma lista preta que se

estende da garganta até ao abdómen, sendo esta lista mais larga no macho que

na fêmea. As partes inferiores são amarelas e cinzento esverdeado no dorso,

com asas azuladas.

Abundância e calendário

Abundante em zonas florestadas, desde pinhais e montados até olivais e

matas ribeirinhas e também em parques e jardins. Distribui-se de norte

a sul do país, ocorrendo todo o ano.Entre Douro e Minho, presente na serra da Peneda e de Arga e no pinhal de

Camarido, estuário do Minho.

Trás-os-Montes, serras do Gerês e da Nogueira e na zona de Miranda do Douro.

Litoral centro, pinhal de Mira e no baixo Mondego.

Beira interior, comum na maioria das zonas florestadas desta região.

Lisboa e vale do Tejo, parques e jardins de zonas urbanas.

Alentejo, norte alentejano, Castelo de Vide, serra de São Mamede.

Algarve, serras de Monchique e do Caldeirão

Page 20: Aves de portugal 7

Chapim-realParus major

Nome binominal

Parus major ( Linnaeus,1758)

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Paridae

Género Parus

Espécie P.major

Classificação científica

Page 21: Aves de portugal 7

Chasco-cinzento

ou Chasco-do-monte

Oenanthe oenanthe

Page 22: Aves de portugal 7

Este chasco é um visitante estival às terras altas do norte e centro do território, mas nidifica

quase unicamente acima da cota dos 800 metros. Os primeiros chascos chegam geralmente às

zonas de reprodução no início de Abril e estão presentes até ao final do Verão. Nestas zonas de

criação, o chasco-cinzento é geralmente uma espécie pouco abundante (exceto nas zonas mais

altas da Serra da Estrela, onde é muito comum). Adicionalmente, este pequeno turdídeo ocorre

como migrador de passagem em quase todo o país.

Entre Douro e Minho – só durante a passagem migratória outonal.

Trás – os – Montes – nas serras do Marão, Gerês, Larouco, Coroa e na zona de

Miranda do Douro.

Beira interior – planalto central da serra da Estrela.

Lisboa e vale do Tejo – Estuário do Tejo.

Alentejo – apenas durante a passagem migratória.

Algarve - apenas durante a passagem migratória.

IdentificaçãoEmbora com uma silhueta e postura bem diferente, é mais ou menos do tamanho dum pardal.

Parte da cabeça – com uma máscara preta – e do seu dorso são cinzentos e as asas são pretas;

a garganta e o peito são creme-arruivado e o ventre é branco; as patas são pretas. A sua cauda,

muito visível em voo, é branca com uma barra preta, com um padrão “em T”, nas retrizes.

Abundância e calendário

Page 23: Aves de portugal 7

Chasco-cinzento

ou Chasco-do-monte

Oenanthe oenanthe

Classificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Muscicapidae

Género Oenanthe

Espécie O.oenanthe

Nome binominal

Oenanthe oenanthe ( Linnaeus,1758)

Page 24: Aves de portugal 7

Chasco-preto

Oenanthe leucura

Page 25: Aves de portugal 7

IdentificaçãoUm pouco mais pequeno que um melro-azul, espécie com a qual partilha muitas vezes o

habitat, o chasco-preto pode ser difícil de identificar quando está pousado. Com efeito,

se a cauda não estiver à vista, a plumagem quase totalmente negra (macho) ou castanha

(fêmea) pode revelar-se incaracterística, sobretudo quando a ave é observada a grande

distância. Contudo, quando visto em voo, este chasco é inconfundível, pois o contraste

entre a cauda branca (com um T preto na extremidade) e o resto da plumagem de tom

escuro é facilmente visível e elimina qualquer hipótese de confusão.

Outrora mais comum do que atualmente, o chasco-preto é hoje uma espécie rara a nível

nacional; a sua área de distribuição tem vindo a contrair-se progressivamente e encontra-se

hoje limitada a algumas zonas remotas do interior. Frequenta vales com

afloramentos rochosos, pousando em grandes rochedos ou em edifícios isolados; no

nordeste também ocorre em vinhas. Contrariamente aos outros dois chascos que ocorrem

em Portugal, esta espécie é residente e pode ser observada durante todo o ano.

Trás-os-Montes , na zona do chamado Douro Vinhateiro.

Beira interior, junto ao rio Douro, na zona de São João da Pesqueira.

Abundância e calendário

Page 26: Aves de portugal 7

Chasco-preto

Oenanthe leucura

Classificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Muscicapidae

Género Oenanthe

Espécie O.leucura

Nome binominal

Oenanthe leucura ( Gmelin,1789)

Page 27: Aves de portugal 7

Chasco-ruivo

Oenanthe hispanica

Page 28: Aves de portugal 7

IdentificaçãoO macho adulto caracteriza-se pelos tons alaranjados, contrastando com

a máscara e as asas pretas. A cauda tem as penas centrais pretas, sendo

as restantes penas predominantemente brancas. Os machos de chasco-

ruivo ocorrem em duas formas – a denominada forma clara, na qual a

máscara apenas abrange a zona ocular, formando uma máscara tipo

“zorro”, e a forma escura, na qual a máscara também abrange o queixo e a

garganta. Em Portugal predominam as aves da forma escura. A fêmea é

mais acastanhada, parecida com a de chasco-cinzento.

Embora não sendo geralmente muito numeroso, o chasco-ruivo pode ser

localmente comum, sobretudo nas zonas mais áridas do interior. Frequenta

terrenos incultos com algumas pedras e também eucaliptais jovens. É um

migrador estival, que pode ser observado em Portugal de Março a Setembro.

Trás-os-Montes, Douro Internacional.

Beira interior , Tejo Internacional.

Alentejo, nas zonas de Castro Verde, Mértola e Mina de São Domingos.

Algarve, zona de Alcoutim e junto ao cabo de São Vicente.

Abundância e calendário

Page 29: Aves de portugal 7

Chasco-ruivo

Oenanthe hispanica Classificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Muscicapidae

Género Oenanthe

Espécie O.hispanica

Nome binominal

Oenanthe hispanica ( Linnaeus, 1758)

Page 30: Aves de portugal 7

CiaEmberiza cia

Page 31: Aves de portugal 7

IdentificaçãoFácil de identificar pelo característico padrão riscado da

cabeça, possuindo listras escuras em forma de tridente

na zona facial, que contrastam com o tom cinzento-

azulado. As partes inferiores são ocres e o dorso

castanho claro e listado. O seu pio assemelha-se ao ar a

escoar de um furo, por vezes quase impercetível.

Espécie comum, sobretudo nas regiões a norte

do Tejo e, sobretudo, no interior, associada a

zonas de matos com formações rochosas e solo

nu. Tratando-se de um passeriforme residente,

pode ser vista em qualquer altura do ano.

Trás-os-Montes, pode ser vista no Douro Internacional, zona

de Miranda do Douro e Barca d´Alva.

Entre Douro e Minho, na serra da Peneda.

Beira interior, no Tejo Internacional, zona do Sabugal, serra da

Estrela e da gardunha e na região de Vilar Formoso.

Algarve, na serra de Monchique e do Caldeirão.

Abundância e calendário

Page 32: Aves de portugal 7

CiaEmberiza cia Classificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Fringillidae

Género Emberiza

Espécie E.cia

Nome binominal

Emberiza cia ( Linnaeus, 1766)

Page 34: Aves de portugal 7

IdentificaçãoÉ muito difícil de observar esta pequena e rechonchuda ave, já que muito facilmente passa despercebida

devido ao seu mimetismo. A forma do corpo é a característica mais evidente, pois apresenta um padrão

ocre malhado, extremamente semelhante ao padrão do ambiente envolvente que a rodeia. A garganta

preta do macho, e as listras que ambos os sexos apresentam no dorso e flancos, podem ajudar na

identificação, caso seja possível observar a ave em pormenor. É o seu canto trissilábico, muito

característico, que geralmente denuncia a sua presença.

Localmente, pode ser abundante, nomeadamente em zonas de ervas altas. No entanto, de uma

forma geral a codorniz não é uma ave muito comum. Ocorre como invernante, sobretudo nas

zonas húmidas do sul, mas é uma espécie maioritariamente estival,

encontrando-se no nosso território principalmente entre Março e Outubro. Distribui-se de

forma esparsa de norte a sul do país, ocorrendo sobretudo em zonas agricultadas, tanto em

planície como em planalto.

Entre Douro e Minho – frequente em zonas como a Veiga da Areosa

Trás-os-Montes – parte oriental da serra do Gerês e na serra da Coroa

e na zona do planalto de Miranda do Douro.

Beira interior – mais comum na zona raiana, no planalto de Lilar

Formoso.

Litoral centro – baixo Mondego e junto da lagoa de Óbidos.

Lisboa e vale do Tejo – perto de Lisboa nas lezírias da Ponta da Erva.

Alentejo – nesta região é muito fácil de encontrar

Algarve – estuário do Arade e a lagoa dos Salgados.

Abundância e calendário

Page 35: Aves de portugal 7

Codorniz

Coturnix coturnix Classificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Galliformes

Família Phasianidae

Género Coturnix

Espécie C.coturnix

Nome binominal

Coturnis coturnix ( Linnaeus, 1758)

Page 36: Aves de portugal 7

Colhereiro

Platalea leucorodia

Page 37: Aves de portugal 7

IdentificaçãoBastante fácil de identificar, tanto em voo como pousado, sobretudo devido ao seu

enorme bico em forma de espátula, achatado na ponta. Quase totalmente branco, de

patas escuras, esta grande ave ostenta um penacho na nuca durante a época de

reprodução, assim como uma pequena mancha amarela na garganta. Em voo, a sua

cor totalmente branca e o pescoço bem estendido para frente com o bico comprido,

tornam-no numa silhueta inconfundível.

O colhereiro associa-se a zonas húmidas, distribuindo-se localmente em açudes,

albufeiras e lagoas, ocorrendo também nas grandes zonas húmidas costeiras. Ocorre

em Portugal durante todo o ano, vendo os seus efetivos reforçados por aves

invernantes provenientes de outros países europeus. As maiores concentrações

ocorrem durante o Verão e o início do Outono, pelo que a época de maior sucesso na

observação destas aves surge de Agosto a Outubro.

Entre Douro e Minho – bastante raro nesta região.

Lisboa e Vale do Tejo – durante a época de cria, podem ser vistos no estuário

do Tejo.

Alentejo –ocorre em açudes e albufeiras.

Algarve – alguns dos melhores locais para ser observado encontram-se nesta

região.

Abundância e calendário

Page 38: Aves de portugal 7

Colhereiro

Platalea leucorodia Classificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Ciconiiformes

Família Threskiornithidae

Género Platalea

Espécie P.leucorodia

Nome binominal

Platalea leucorodia ( Linnaeus, 1758)

Page 39: Aves de portugal 7

Combatente

Philomachus pugnax

Page 40: Aves de portugal 7

IdentificaçãoEm plumagem nupcial, esta é uma limícola de aspeto singular: os machos envergam

uma enorme coleira colorida, que pode ser branca, vermelha ou preta. Em plumagem

não nupcial, tanto os machos como as fêmeas são acastanhados, com um padrão

malhado no dorso. As penas dorsais estão frequentemente levantadas, dando às aves

um ar “despenteado”. Os machos são consideravelmente maiores que as

fêmeas, sendo a diferença evidente quando se misturam. As patas são esverdeadas ou

alaranjadas e o bico é preto e fino.

O combatente ocorre em Portugal principalmente como migrador de passagem, em

trânsito das zonas de invernada africanas para os territórios de reprodução, situados

na Europa Central. A espécie surge por vezes em números consideráveis, com bandos

que podem exceder a centena, sobretudo nos meses de Março, Abril, Agosto e

Setembro. No Inverno é mais irregular, conhecendo-se diversos registos, provenientes

do sul do país.

Litoral centro – pode ser visto na zona do paul da Madriz.

Lisboa e vale do Tejo – estuário do Tejo.

Alentejo – estuário do Sado.

Algarve – zonas húmidas e costeiras, como na ria de Alvor,

lagoa dos salgados, ria Formosa.

Abundância e calendário

Page 41: Aves de portugal 7

Combatente

Philomachus pugnaxClassificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Ciconiiformes

Família Scolopacidae

Género Philomachus

Espécie P. pugnax

Nome binominal

Philomachus pugnax ( Linnaeus, 1758)

Page 42: Aves de portugal 7

Cortiçol-de-barriga-preta

Pterocles orientalis

Page 43: Aves de portugal 7

Devido à sua raridade, não é fácil encontrar o

cortiços-de-barriga-preta. O interior alentejano é a

região que apresenta as melhores oportunidades

IdentificaçãoLigeiramente maior que um pombo, caracteriza-se pelo seu

corpo rechonchudo e pelas patas curtas. A plumagem é

acastanhada e, embora apresenta alguns padrões, estes são

difíceis de reconhecer à distância. Em voo a identificação é

quase imediata, pois a barriga preta é facilmente visível.

Outrora mais numeroso, o cortiçol-de-barriga-preta é hoje uma espécie

rara a nível nacional, contando com uma população de escassas centenas

de indivíduos, que se distribui pelo interior do Alentejo e da Beira Baixa.

Pode ser observado em zonas relativamente planas, sem árvores e com

terrenos incultos ou em pousio. A espécie é residente e pode ser

observada durante todo o ano.

Abundância e calendário

Page 44: Aves de portugal 7

Classificação científica

Cortiçol-de-barriga-preta

Pterocles orientalis

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Ciconiiformes

Família Pteroclididae

Género Pterocles

Espécie P. orientalis

Nome binominal

Pterocles orientalis ( Linnaeus,1766)

Page 45: Aves de portugal 7

Coruja-das-torres

Tyto alba

Page 46: Aves de portugal 7

IdentificaçãoEsta coruja de média dimensão é facilmente identificada pela

brancura da sua plumagem.

Quando está pousada, chama a atenção a sua face branca, em forma

de coração, contrastando com as asas cinzentas e alaranjadas, mas

em voo, a plumagem predominantemente branca dá-lhe um aspeto

fantasmagórico.

Trás-os-Montes – Douro Internacional.

Entre Douro e Minho – um pouco por toda a região.

Beira interior – Figueira Castelo Rodrigo e Tejo Internacional.

Litoral centro – comum , observa-se por exemplo em São Martinho do Porto.

Lisboa e vale do Tejo – estuário do Tejo.

Alentejo – estuário do Sado e zona de Castro Verde.

Algarve – rara observando-se esporadicamente na ria de Alvor e na cidade de Faro.

A coruja-das-torres é residente e está presente em Portugal durante todo o ano.

Ocorre frequentemente nas imediações de edifícios, habitados ou não, preferindo

aqueles que têm aberturas ou cavidades, que possam ser usados como local de

repouso e nidificação. Aprecia assim velhos celeiros, edifícios em ruínas,

campanários e até velhas estações de caminho-de-ferro. Para se alimentar,

frequenta terrenos agrícolas.

Esta espécie é mais abundante na metade sul do país, sendo relativamente rara

nas zonas de maior altitude.

Esta coruja é estritamente noturna e só sai para caçar depois de

caída a noite. Durante o dia, as corujas permanecem nos seus

refúgios. Assim, a melhor hora para procurar esta rapina noturna será

pelo menos uma hora depois do pôr do sol.Abundância e calendário

Page 47: Aves de portugal 7

Coruja-das-torres

Tyto alba Classificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Strigiformes

Família Tytonidae

Género Tyto

Espécie T. alba

Nome binominal

Tyto alba ( Scopoli,1769)

Page 48: Aves de portugal 7

Coruja-do-mato

Strix aluco

Page 49: Aves de portugal 7

IdentificaçãoEsta coruja de tamanho médio tem a plumagem castanha com malhas claras, mas apresenta

menos contrastes que as outras espécies de rapinas noturnas. Quando em voo,

nota-se o tom acastanhado, o que permite distingui-la da coruja-das-torres, e as asas

relativamente curtas e arredondadas, o que a distingue do bufo-pequeno e da

coruja-do-nabal. O seu canto característico, composto por duas notas (uma simples, seguida de

uma outra em trémulo), é a melhor forma de localizar e identificar esta coruja.

Esta espécie pode ser encontrada em muitos outros

sítios de norte a sul do país, especialmente em zonas

densamente florestadas. A coruja-do-mato deve ser

procurada durante a noite, pelo menos uma hora

depois do pôr-do-sol.

Trás-os-Montes – ocorre na serra de

Montesinho e na zona de Miranda do

Douro

A coruja-do-mato é residente em Portugal e o seu canto pode ser

ouvido durante todo o ano (embora com menos frequência no final

do Verão).A espécie distribui-se de norte a sul do país, mas a sua

abundância varia fortemente de umas zonas para outras, sendo

mais frequente na metade sul do país. É particularmente comum

nos extensos montados de sobro e azinho e em certos pinhais

maduros. É mais rara em zonas sem árvores ou de grande altitude,

bem como em áreas fortemente urbanizadas

ABUNDÂNCIA e CALENDÁRIO

Page 50: Aves de portugal 7

Coruja-do-mato

Strix aluco

Classificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Strigiformes

Família Strigidae

Género Strix

Espécie S. aluco

Nome binominal

Strix aluco ( Linnaeus, 1758)

Page 51: Aves de portugal 7

Coruja-do-nabalAsio flammeus

Page 52: Aves de portugal 7

IDENTIFICAÇÃOÉ uma ave de rapina noturna de tamanho médio, com cerca de 40 cm de

comprimento e pesa entre 250 e 400 g. Quando se observa poisada (muita vezes no

chão ou sobre um arbusto baixo) é fácil de reconhecer pela sua postura algo

horizontal. Tem umas “orelhas” (tufos de penas) muito curtas, quase invisíveis. A

plumagem é de tons acastanhados, fortemente malhada, e a face apresenta olhos

muito amarelos, rodeados por uma mancha negra, que a tornam inconfundível. Em

voo é difícil de distinguir do Bufo-pequeno , mas apresenta tons mais claros,

sobretudo no peito e ventre. Entre nós esta coruja é muito silenciosa, e por isso o

canto não constitui uma característica útil na sua identificação.

ABUNDÂNCIA e CALENDÁRIOTrata-se de uma espécie bastante rara em Portugal, onde

surge no decurso das suas migrações e durante a invernada.

Observa-se de norte a sul do território continental, mas é

aparentemente mais frequente nas zonas litorais,

particularmente junto às grandes zonas húmidas do centro e

sul. No Arquipélago da Madeira também parece ocorrer com

alguma regularidade.

Os melhores locais para procurar esta coruja são os

grandes arrozais, os restolhos de milho alagados e os

sapais.

Page 53: Aves de portugal 7

Coruja-do-nabalAsio flammeus Classificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Strigiformes

Família Strigidae

Género Asio

Espécie A. flammeus

Nome binominal

Asio flammeus ( Pontoppidan, 1763)

Page 54: Aves de portugal 7

CorvoCorvus corax

Page 55: Aves de portugal 7

IdentificaçãoGrande ave de cor negra, que à primeira vista pode levar o observador a pensar

tratar-se de uma ave de rapina. Distingue-se da gralha-preta pelo facto de planar

frequentemente, voando em círculos, e também pela cauda longa e cuneiforme. A

sua vocalização (“kro-kro”) confirma a sua identificação

Abundância e calendárioOutrora relativamente comum, o corvo é hoje relativamente escasso na maior parte do

território português, e apesar de ter uma distribuição ampla ocorre geralmente em densidades

muito baixas, raramente se vendo mais de dois ou três indivíduos juntos. Frequenta sobretudo

zonas pouco habitadas no interior do país, apreciando zonas escarpadas e inacessíveis.

É uma espécie residente, podendo ser visto durante todo o ano

Trás-os-Montes – o Douro Internacional é uma zona onde

o corvo ocorre com regularidade, podendo a espécie ser

vista na zona da Miranda do Douro.

Beira interior – na serra da Estrela.

Alentejo – é uma das melhores regiões para ver o corvo,

que pode ser visto nas zonas de Nisa, Castelo de Vide,

Alter do Chão, Évora, Barrancos.

Page 56: Aves de portugal 7

CorvoCorvus corax Classificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Corvidae

Género Corvus

Espécie C. corax

Nome binominal

Corvus corax ( Linnaeus, 1758 )

Page 57: Aves de portugal 7

Corvo-marinho-de-cristaou GalhetaPhalacrocorax aristotelis

Page 58: Aves de portugal 7

IdentificaçãoTrata-se de um corvo-marinho típico, com corpo escuro, pescoço e bico

compridos e patas curtas. É um excelente nadador, sendo bastante comum de

observar poisado no mar e a mergulhar, dado que esta espécie é

exclusivamente marinha no nosso território. A sua característica mais marcante

é a crista que os adultos , em plumagem nupcial ostentam, imediatamente

acima do bico. Comparativamente ao corvo-marinho-de-faces-brancas, esta

espécie é mais pequena, com bico menor, e não possui as

características faces brancas da sua congénere. Os juvenis são acastanhados e

possuem a barriga e o peito esbranquiçados.

Esta ave marinha é de distribuição localizada e

restrita à faixa costeira, sendo pouco comum à escala

nacional, embora de fácil observação nos locais onde

ocorre. Pode ser encontrada durante todo o ano, já

que se trata de uma espécie residente.

Corvo-marinho-de-crista (ou Galheta) - ave de

plumagem preta. Na época de acasalamento, tem uma

pequena poupa no alto da cabeça. Vive apenas em

áreas costeiras e, em Portugal, a maior colónia desta

espécie pode ser observada nas Berlengas.

O corvo-marinho-de-crista pode ser visto regularmente

em zonas de falésias costeiras.

Abundância e calendário

Page 59: Aves de portugal 7

Corvo-marinho-de-cristaou GalhetaPhalacrocorax aristotelis

Classificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Ciconiiformes

Família Phalacrocoracidae

Género Phalacrocorax

Espécie P. aristotelis

Nome binominal

Phalacrocorax aristotelis ( Linnaeus, 1758 )

Page 60: Aves de portugal 7

Corvo-marinho-de-faces-brancas

Phalacrocorax carbo

Page 61: Aves de portugal 7

IdentificaçãoEsta ave aquática de médio-grande porte chama a atenção por ser quase

totalmente preta, tanto pousada como em voo. É claramente maior que um pato,

tem um pescoço longo e asas igualmente longas. O bico amarelo contrasta com o

preto da plumagem e, no final do Inverno, alguns indivíduos adquirem

uma mancha branca em cada flanco e outra na cabeça. É um nadador exímio, que

mergulha para apanhar o peixe de que se alimenta. Pode confundir-se apenas

com o corvo-marinho-de-crista, espécie residente, que contudo é mais

esguio, não tem branco na plumagem e tem o bico mais fino

Os melhores locais para observar este corvo-marinho são as

grandes zonas húmidas costeiras, ocorrendo também no

litoral e em albufeiras do interior.

O corvo-marinho-de-faces-brancas é sobretudo

invernante em Portugal. Está ligado às zonas

húmidas, sendo localmente abundante, podendo

ver-se concentrações de dezenas ou

mesmo centenas de indivíduos. No interior do país

é menos frequente, mas também ocorre junto a

barragens, açudes e rios de grande caudal . Está

presente no nosso país sobretudo de Setembro a

Abril. Contudo, alguns imaturos e indivíduos não

reprodutores podem ser observados durante a

Primavera e o Verão, embora nesta época a espécie

seja relativamente rara em Portugal.

Abundância e calendário

Page 62: Aves de portugal 7

Corvo-marinho-de-faces-

brancas

Phalacrocorax carboClassificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Ciconiiformes

Família Phalacrocoracidae

Género Phalacrocorax

Espécie P. carbo

Nome binominal

Phalacrocorax carbo ( Linnaeus, 1758 )