aves de portugal 8

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8 Aves de Portugal

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Page 1: Aves de portugal 8

8Aves de Portugal

Page 2: Aves de portugal 8

Todas as Fotos são retiradas da Internet

Os textos são pesquisas na internet e em livros…..

Page 3: Aves de portugal 8

Cotovia-arbórea ou cotovia-pequena Lullula arborea

Page 4: Aves de portugal 8

A cotovia-arbórea (também chamada cotovia-dos-bosques) é comum ao longo do território, podendo ser localmente abundante, especialmente em zonas de montados e bosques do interior.

Tal como as cotovias e a laverca, com quem se assemelha bastante, possui um padrão cromático que lhe confere um mimetismo extremamente fiável, em tons cores malhado. Distingue-se das restantes espécies pela ausência de uma crista visível e pela presença de um padrão claro-escuro-claro junto à dobra das asas, bastante visível quando a ave está poisada.

Trás-os-Montes – bastante comum nesta região, pode facilmente ser avistada em Miranda do Douro, nas serras de Montesinho, da Coroa e da Nogueira

Beira interior – distribui-se bastante bem por esta região

Alentejo – alguns dos melhores locais para a observação deste alaudídeo estão nesta região, como é o caso Arraiolos, serra de Grândola e estuário do Sado. Também se observa na região de Nisa e na Mina de São Domingos

Algarve – pode ser facilmente avistada nas serras de Monchique e do Caldeirão.

Identificação e características

Distribuição e abundância

Page 5: Aves de portugal 8

Cotovia-arbórea ou cotovia-pequena Lullula arborea

Classificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Alaudidae

Género Lullula

Espécie L. arborea

Nome binominal

Lullula arborea ( Linnaeus, 1758 )

Page 6: Aves de portugal 8

Cotovia-de-poupaGalerida cristata

Page 7: Aves de portugal 8

Plumagem de tons acastanhados. A pequena poupa, quase sempre ereta, é a característica mais evidente. A cauda curta, a forma rechonchuda e o bico relativamente longo são as outras características desta espécie. A cotovia-de-poupa efetua um voo ondulante e laborioso.

Tal como as outras cotovias, esta espécie tem a plumagem de tons acastanhados.. A distinção da cotovia-montesina é bastante difícil e faz-se sobretudo com base na plumagem mais clara, no bico com a mandíbula inferior reta, na contra-asa bege e no canto menos variado.A cotovia-de-poupa pode ser considerada uma

espécie razoavelmente comum, embora a sua abundância seja um pouco mascarada pelas dificuldades de identificação. Distribui-se sobretudo, mas não exclusivamente, pelas terras baixas do litoral. De uma forma geral é frequente em terrenos lavrados ou incultos, nomeadamente em várzeas mas também na orla de zonas húmidas. É uma espécie residente que está presente em Portugal durante todo o ano.

Esta cotovia é relativamente frequente nas terras baixas do litoral oeste português.

Identificação e características

Distribuição e abundância

Page 8: Aves de portugal 8

Cotovia-de-poupaGalerida cristata

Classificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Alaudidae

Género Galerida

Espécie G. cristata

Nome binominal

Galerida cristata ( Linnaeus, 1758 )

Page 9: Aves de portugal 8

Cotovia-montesinaGalerida theklae

Page 10: Aves de portugal 8

Tal como as outras cotovias que ocorrem em Portugal, caracteriza-se pela plumagem castanha, apresentando riscas verticais escuras no peito. A pequena poupa que ostenta no alto da cabeça permite distingui-la de todas as outras espécies, exceto da muito parecida cotovia-de-poupa. Relativamente a esta última espécie, identifica-se pela plumagem mais escura, pela mandíbula inferior convexa e pelo peito mais fortemente marcado.

A cotovia-montesina é bastante comum, mas a sua abundância passa por vezes despercebida devido às dificuldades de identificação; é particularmente comum na metade interior do território, onde o habitat lhe é mais favorável e por vezes podem ser vistos pequenos bandos desta espécie. Esta cotovia é residente e observa-se em Portugal durante todo o ano.

Trás-os-Montes – o Douro Internacional é a melhor zona para observar esta cotovia, que pode ser vista por exemplo em Miranda do Douro

Alentejo – distribui-se pela maior parte da região

Algarve – pode ser vista com relativa facilidade junto ao cabo de São Vicente

Beira interior – observa-se na zona de Vilar Formoso e no Tejo Internacional (neste último local é particularmente comum).

Identificação e características

Distribuição e abundância

Page 11: Aves de portugal 8

Cotovia-montesinaGalerida theklae

Classificação científicaREINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Alaudidae

Género Galerida

Espécie G. theklae

Nome binominal

Galerida theklae ( Brehm,1858 )

Page 12: Aves de portugal 8

Cruza-bicoLoxia curvirostra

Page 13: Aves de portugal 8

O cruza-bico é maior que um verdilhão, sendo assim um dos maiores elementos da sua família. O macho adulto é todo vermelho-carmim, a fêmea e os juvenis são esverdeados. Contudo, é o bico, cujas mandíbulas se cruzam na ponta, que mais facilmente caracteriza e permite identificar esta espécie.

As duas últimas grandes invasões que atingiram Portugal deram-se em 1990 e 1993, tendo-se registado pequenos influxos em anos mais recentes. Nos anos de invasões, os primeiros cruza-bicos surgem geralmente no mês de Agosto, havendo depois novas observações ao longo do Outono. Por vezes a espécie permanece até à Primavera seguinte , chegando mesmo a nidificar em certos anos. O cruza-bico surge quase sempre em zonas de pinhal, apresentando preferência por plantações de pinheiro – de – casquinha.

Dado o carácter imprevisível da sua ocorrência, não existem locais onde a presença do cruza-bico possa ser considerada regular. Ainda assim, há algumas zonas que parecem ser particularmente favoráveis à observação de cruza-bicos nos anos de invasões.

Identificação e características

Distribuição e abundância

Page 14: Aves de portugal 8

Cruza-bicoLoxia curvirostraClassificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Fringillidae

Género Loxia

Espécie L. curvirostra

Nome binominal

Loxia curvirostra ( Linnaeus, 1758 )

Page 15: Aves de portugal 8

Cuco-canoroCuculus canorus

Page 16: Aves de portugal 8

O cuco-canoro é difícil de observar, sendo muito mais facilmente localizável pelo seu canto. Algo semelhante nas formas e dimensões ao gavião, possui a cabeça e pescoço cinzentos, donde sobressai o olho, orlado de amarelo. O peito e o abdómen são barrados e com fundo branco, sendo o dorso também cinzento como a cabeça. Algumas fêmeas possuem uma muito característica tonalidade arruivada,a que se chama «fase hepática». Esta é, no entanto, bastante rara.

O cuco-canoro é abundante e bem distribuído pelo território continental, mas parece ser especialmente numeroso no nordeste do país (Beira Alta e Trás-os-Montes) Ocorre sobretudo em zonas florestadas, montados, bosques, evitando as zonas de altitude, os matos densos e as zonas fortemente urbanizadas. A sua presença no nosso território é exclusivamente estival, podendo ser observado sobretudo entre Março e Julho.

Facilidade de observação do cuco-canoro é maior nas regiões do interior norte e centro, devido à maior abundância da espécie nessas zonas.

Trás-os-Montes – os cucos podem ser observados facilmente na zona de Miranda do Douro e na serra da Coroa

Identificação e características

Distribuição e abundância

Page 17: Aves de portugal 8

Classificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Cuculiformes

Família Cuculidae

Género Cuculus

Espécie C. canorus

Nome binominal

Cuculus canorus ( Linnaeus, 1758 )

Cuco-canoroCuculus canorus

Page 18: Aves de portugal 8

Cuco-rabilongoClamator glandarius

Page 19: Aves de portugal 8

O cuco-rabilongo é relativamente grande. Distingue-se sobretudo pelo contraste entre o castanho das partes superiores e o bege do peito; pela cauda muito longa; pela pequena poupa; e, naturalmente, pelas vocalizações dos adultos, uma sequencia de "tchak-tchak-tchak-tchak", muito diferente do tradicional "cu-cu" do cuco-canoro.Os juvenis caracterizam-se ainda pelas manchas arruivadas nas asas.

Identificação e características

Os melhores locais para observar o cuco-rabilongo situam-se na metade interior do país, com destaque para o Alentejo. A norte do Tejo, este cuco é claramente menos comum.Note-se que, devido à sua baixa abundância e discrição, o cuco-rabilongo nem sempre é fácil de encontrar. Esta espécie deteta-se sobretudo no início da Primavera (Março-Abril a sul do Tejo, Abril-Maio mais para norte), pois é neste período que os adultos emitem as suas vocalizações, tornando-se por isso mais conspícuos. Durante o mês de Junho, quando os jovens cucos começam a voar, a espécie tem um segundo período de detetatibilidade.

Distribuição e abundância

Trás-os-Montes – pode ser encontrado com alguma regularidade em Miranda do Douro

Page 20: Aves de portugal 8

Cuco-rabilongoClamator glandarius

Classificação científica

Nome binominal

Clamator glandarius ( Linnaeus, 1758 )

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Cuculiformes

Família Cuculidae

Género Clamator

Espécie C. glandarius

Page 21: Aves de portugal 8

Dom-fafePyrrhula pyrrhula

Page 22: Aves de portugal 8

Dom-fafe é uma ave pequena (14-15 cm) difícil de observar. É uma ave robusta com a coroa preta. O macho apresenta o peito cor-de-rosa muito vivo e o dorso cinzento-azulado. A fêmea é semelhante mas com o peito acastanhado. Ambos os sexos apresentam as asas pretas com uma lista branca. O uropígio é branco e bem visível em voo.

Identificação e características

Como nidificante está restrito às serras do extremo norte do país. No Outono e no Inverno surge no resto do território mas é relativamente escasso. Frequenta principalmente zonas de arvoredo bem desenvolvido, apreciando principalmente folhosas ao longo de linhas de água.

Distribuição e abundância

Page 23: Aves de portugal 8

Classificação científica

Nome binominal

Pyrrhula pyrrhula ( Linnaeus, 1758 )

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Fringillidae

Género Pyrrhula

Espécie P. pyrrhula

Dom-fafePyrrhula pyrrhula

Page 24: Aves de portugal 8

Escrevedeira-amarelaEmberiza citrinella

Page 25: Aves de portugal 8

Esta escrevedeira ocorre unicamente nalgumas serras do noroeste do pais.

O macho desta espécie ostenta uma particular coloração amarela, nomeadamente na cabeça. Já a fêmea apresenta uma coloração mais consentânea com as restantes escrevedeiras, distinguindo-se pelo padrão das faces e pelas pintas amareladas na cabeça e na garganta.

Pouco comum e de distribuição bastante reduzida, trata-se de uma escrevedeira residente podendo ser encontrada durante todo o ano, sobretudo associada a zonas de lameiros e prados de altitude, no extremo norte do país. Embora seja geralmente uma espécie residente, em Portugal a escrevedeira-amarela apenas está presente nas zonas de nidificação durante a época de reprodução, desconhecendo-se para onde se desloca na época fria.

Identificação e características

Distribuição e abundância

Page 26: Aves de portugal 8

Classificação científica

Nome binominal

Emberiza citrinella ( Linnaeus, 1758 )

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Fringillidae

Género Emberiza

Espécie E. citrinella

Escrevedeira-amarelaEmberiza citrinella

Page 27: Aves de portugal 8

Escrevedeira-das-nevesPlectrophenax nivalis

Page 28: Aves de portugal 8

Ave granívora, da família das escrevedeiras, assemelha-se a estas nas tonalidades e forma. Com bico grosso e curto, saltam à vista as partes inferiores brancas, e asas também brancas . A escrevedeira-das-neves apresenta uma diferenciação entre plumagem de Outono e Inverno, mais acastanhada, e a plumagem de Primavera e Verão, que no macho é totalmente preta e branca.

Em Portugal esta escrevedeira é rara e tem uma distribuição muito localizada, pode ser observada entre Outubro e Março. Embora seja uma espécie típica de alta montanha, as aves invernantes que podemos encontrar no nosso território distribuem-se tanto pelas serras mais altas, como por algumas zonas dunares junto à costa. Os bandos desta espécie podem facilmente passar despercebidos devido à quantidade de fringilídeos que ocorrem durante o Inverno no nosso país, e com os quais podem ser confundidos.

Lisboa e Vale do Tejo – tal como acontece no norte e centro do país, os registos efetuados ao longo da faixa costeira

Entre Douro e Minho – o litoral norte parece ser uma das zonas onde esta espécie litoral de Esposende, nas dunas junto à Praia da Apúlia

Litoral Centro – os registos conhecidos foram efetuados junto à costa

Beira interior – a espécie tem sido vista com alguma frequência

Identificação e características

Distribuição e abundância

Page 29: Aves de portugal 8

Escrevedeira-das-nevesPlectrophenax nivalisClassificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Fringillidae

Género Plectophenax

Espécie P. nivalis

Nome binominal

Plectophenax nivalis ( Linnaeus, 1758 )

Page 30: Aves de portugal 8

Escrevedeira-de-garganta-pretaEmberiza cirlus

Page 31: Aves de portugal 8

Identificação e características: O macho possui riscas pretas e amarelas na cabeça, sendo o ventre amarelo e o dorso riscado de castanho. A fêmea apresenta um padrão semelhante, mas as riscas são muito ténues. Tal como as outras escrevedeiras, apresenta uma ondulação na mandíbula inferior, o que confere ao bico uma forma característica. Esta ave efetua um voo direto.

Esta escrevedeira distribui-se de norte a sul do país e é razoavelmente comum, exceto na parte oriental do Baixo Alentejo e do Algarve onde se torna rara. Aprecia paisagens agrícolas em mosaico, onde as sebes ou matos esparsos confinam com terrenos agrícolas, e também orlas de bosquetes. É uma espécie residente, que raramente é observada fora dos seus locais habituais de ocorrência.

Lisboa e vale do Tejo – pode ser vista com regularidade

Beira interior – distribui-se pela maior parte da Beira Alta

Trás-os-Montes – bastante comum nesta região, pode ver-se com facilidade na serra da Coroa e na zona de Miranda do Douro e junto a Barca d'Alva.

Algarve – a escrevedeira-de-garganta-preta é pouco comum no Algarve

Litoral centro – razoavelmente comum e bem distribuída

Distribuição e abundância

Page 32: Aves de portugal 8

Escrevedeira-de-garganta-pretaEmberiza cirlus

Classificação científicaREINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Emberizidae

Género Emberiza

Espécie E.cirlus

Nome binominal

Emberiza cirlus ( Linnaeus, 1766 )

Page 33: Aves de portugal 8

Escrevedeira-dos-caniçosEmberiza schoeniclus

Page 34: Aves de portugal 8

O macho é fácil de identificar: tem a cabeça-preta com um bigode branco, o peito e o ventre branco acinzentados e o dorso e as asas castanhos com riscas. A fêmea é menos contrastada, mas o bigode branco permite geralmente uma boa identificação.

Contrariamente aos outros membros da sua família, esta escrevedeira encontra-se muito ligada às zonas húmidas, podendo ser bastante comum neste tipo de habitats e estar totalmente ausente das zonas circundantes .É particularmente frequente em caniçais, sapais e mesmo restolhos de arroz, sendo estes os melhores habitats para procurar esta espécie.

Apesar de haver uma pequena população nidificante na metade norte do território, é no Outono e no Inverno que a escrevedeira-dos-caniços pode ser encontrada com mais facilidade, sobretudo nas grandes zonas húmidas costeiras. Está presente geralmente entre Outubro e Março. Durante a época de reprodução a escrevedeira-dos-caniços é consideravelmente mais escassa e difícil de encontrar, sendo a Ria de Aveiro um dos poucos locais onde a espécie ainda pode ser observada nessa época do ano.

Identificação e características

Distribuição e abundância

Page 35: Aves de portugal 8

Escrevedeira-dos-caniçosEmberiza schoeniclus

Classificação científicaREINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Fringillidae

Género Emberiza

Espécie E. schoeniclus

Nome binominal

Emberiza schoeniclus ( Linnaeus, 1758 )

Page 36: Aves de portugal 8

EsmerilhãoFalco columbarius

Page 37: Aves de portugal 8

A maioria dos falcões que ocorre entre nós apresenta um claro dimorfismo sexual, e o esmerilhão não é exceção. Possui a silhueta de um falcão de pequenas dimensões. Enquanto a fêmea e os juvenis são bastante semelhantes, com o peito barrado sobre fundo branco, e dorso acastanhado escuro, o macho apresenta barras pequenas no peito, em fundo alaranjado e dorso cinzento-azulado. Normalmente desloca-se em voos baixos e bastante rápidos, apresentando cauda menos comprida que um peneireiro, asas em bico, sendo a tonalidade geral algo escurecida.

Dada a escassez do esmerilhão em Portugal, são poucos os locais onde a espécie aparece com regularidade.

Lisboa e Vale do Tejo –  melhor local de observação situa-se sem dúvida nas lezírias da Ponta da Erva; a espécie pode também ser observada na Lezíria Norte e no Vale de Santarém.

Trata-se de um invernante raro, que ocorre em baixos números e sobretudo em zonas abertas, do tipo das lezírias, terrenos agrícolas extensos e pastagens amplas. Dada a sua fenologia, os melhores meses de observação decorrem de Novembro a Fevereiro.

Alentejo – ocorre sobretudo nas planícies de Évora e na região de Castro Verde, tendo já sido também observado junto ao cabo Sardão

Identificação e características

Distribuição e abundância

Page 38: Aves de portugal 8

EsmerilhãoFalco columbariusClassificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Ciconiiformes

Família Falconidae

Género Falco

Espécie F. columbarius

Nome binominal

Falco columbarius ( Linnaeus, 1758 )

Page 39: Aves de portugal 8

Estorninho-malhado Sturnus vulgaris

Page 40: Aves de portugal 8

Identificação e característicasDo mesmo tamanho que o estorninho-preto, ao qual se associa frequentemente, distingue-se principalmente pelas inúmeras malhas brancas que apresenta na plumagem; esta característica é, contudo, muito difícil de ver à distância e é menos evidente na Primavera. As patas são vermelhas.

Abundância e calendárioO estorninho-malhado ocorre em Portugal como invernante. As suas datas de ocorrência são mal conhecidas, mas julga-se que esteja presente em Portugal de Outubro a Fevereiro. Devido às dificuldades de identificação, este estorninho passa muitas vezes despercebido, pelo que as estimativas sobre a sua abundância são muito imprecisas, é possível que ocorra um pouco por todo o país.

A cidade de Lisboa é talvez o local onde a espécie pode ser observada em melhores condições

Page 41: Aves de portugal 8

Estorninho-malhado Sturnus vulgarisClassificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Sturnidae

Género Sturnus

Espécie S.vulgaris

Nome binominal

Sturnus vulgaris ( Linnaeus, 1758 )

Page 42: Aves de portugal 8

Estorninho-pretoSturnus unicolor

Page 43: Aves de portugal 8

Trás-os-Montes – comum nesta região, sobretudo em localidades de pequena e média dimensão, sendo mais locais como em Miranda do Douro, nas serras da Coroa, de Montesinho, do Gerês e do Alvão, em Barca d’Alva e no baixo Sabor

O Estorninho preto é uma ave de médias dimensões que vão de 21 a 22 cm. Em termos de silhueta é bastante idêntico ao estorninho malhado, mas em termos de cor é visivelmente mais preto as patas são rosadas e o bico mais amarelo. No inverno apresenta umas malhas desmaiadas no corpo e a ponta do bico preto.

Em Portugal encontra-se presente em praticamente todo o território do Continente, embora essa presença seja mais acentuada no interior do Alto e Baixo Alentejo e no nordeste transmontano e beirão

Identificação e características

Abundância e calendário

Page 44: Aves de portugal 8

Estorninho-pretoSturnus unicolor

Classificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Sturnidae

Género Sturnus

Espécie S.unicolor

Nome binominal

Sturnus unicolor ( Temminck, 1820 )

Page 45: Aves de portugal 8

Estorninho-rosadoPastor roseus / Sturnus roseus

Page 46: Aves de portugal 8

Os adultos são inconfundíveis: dorso e peito rosados, coroa e asas pretas. Os juvenis são cor de “café com leite”, destacando-se o bico amarelado e o dorso um pouco mais claro que as asas. Associa-se frequentemente a outras espécies de estorninhos, o que facilita a comparação.

Em Portugal é bastante raro e aparece principalmente no Outono.

Até final de 2010 foram homologadas 20 observações de estorninhos-rosados em Portugal Continental

Identificação e características

Abundância e calendário

Page 47: Aves de portugal 8

Estorninho-rosadoPastor roseus / Sturnus roseus

Classificação científicaREINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Sturnidae

Género Sturnus

Espécie S.roseus

Nome binominal

Sturnus roseus ( Linnaeus,1758 )

Page 48: Aves de portugal 8

Estrelinha-de-cabeça-listadaRegulus ignicapilla

Page 49: Aves de portugal 8

A estrelinha de cabeça listada é a ave mais pequena da nossa avifauna, medindo apenas 9 cm. Nas fêmeas sobressai a coroa amarela coroada de preto, que no macho é mais ou menos alaranjada. Tem uma lista ocular negra que atravessa o olho e uma lista supraciliar branca. É uma ave muito discreta, que passa facilmente despercebida.

Localmente pode ser abundante, sendo comum na metade norte do território continental, concretamente, a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela. É uma espécie residente, mas conta com um importante reforço populacional durante o Inverno, de aves migradoras provenientes do Norte da Europa.

Identificação e características

Pode ser encontrada onde haja matas, bosques, parques e jardins, especialmente se existirem coníferas.

Abundância e calendário

Page 50: Aves de portugal 8

Estrelinha-de-cabeça-listadaRegulus ignicapillaClassificação científica

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Regulidae

Género Regulus

Espécie R.ignicapilla

Nome binominal

Regulus ignicapilla ( Temminck,1820 )

Page 51: Aves de portugal 8

Estrelinha-de-poupaRegulus regulus

Page 52: Aves de portugal 8

Trata-se de um insectívoro de muito pequenas dimensões, com a plumagem esverdeada e a coroa amarelada. Apenas se pode confundir com a estrelinha-de-cabeça-listada, da qual se distingue em todas as plumagens pela ausência de lista supraciliar branca, apresentando em vez disso um anel pálido em redor do olho. O bico é pequeno, fino e de cor negra. As pernas são castanho-alaranjadas, escuras. A cabeça é recoberta por plumagem cinzento-escura , coroada por um pequeno penacho ou poupa de penas amarelas. Nas fêmeas o penacho é inteiramente amarelo e nos machos tem um centro alaranjado.

Escassa e discreta durante o Inverno, a estrelinha-de-poupa passa certamente despercebida, em parte pelo facto de as suas vocalizações serem muito semelhantes às da estrelinha-de-cabeça-listada. A espécie ocorre em Portugal como invernante, havendo registos pelo menos de Novembro a Março, e parece ser mais frequente na metade norte do território. Tal como a sua congénere, frequenta habitats florestais, principalmente de resinosas.

Identificação e características

Abundância e calendário

Page 53: Aves de portugal 8

Classificação científicaREINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Passeriformes

Família Regulidae

Género Regulus

Espécie R.regulus

Nome binominal

Regulus regulus ( Linnaeus,1758 )

Estrelinha-de-poupaRegulus regulus

Page 54: Aves de portugal 8

Falaropo-de-bico-finoPhalaropus lobatus

Page 55: Aves de portugal 8

IdentificaçãoPequena limícola do tamanho de um pilrito. Cinzento e branco fora da época de cria, destaca-se pelo seu bico fino, longo e preto. Os juvenis têm manchas acastanhadas e possuem um V amarelado no dorso. Os falaropos são excelentes nadadores e são muitas vezes vistos a nadar.

As observações desta espécie encontram-se sujeitas a homologação pelo Comité Português de Raridades desde 2001.

Adicionalmente, foram publicadas 16 observações anteriores a 2001, que por isso foram dispensadas de homologação:

Até final de 2010 foram homologadas 11 observações:

Page 56: Aves de portugal 8

Falaropo-de-bico-finoPhalaropus lobatus

Classificação científicaREINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Ciconiiformes

Família Scolopacidae

Género Phalaropus

Espécie P.lobatus

Nome binominal

Plalaropus lobatos ( Linnaeus,1758 )

Page 57: Aves de portugal 8

Falaropo-de-bico-grossoPhalaropus fulicarius

Page 58: Aves de portugal 8

Mede cerca de 21 centímetros de comprimento. A fêmea reprodutora é predominantemente marrom escura e preta por cima. O macho reprodutor é uma versão mais maçante do sexo feminino. As aves jovens são cinza-claro e marrom na parte superior e uma mancha escura no olho. No inverno, a plumagem é essencialmente cinzenta em cima e branco em baixo. O bico é preto no inverno.

O falaropo-de-bico-grosso é uma espécie invernante que ocorre sobretudo ao largo da nossa costa, no mar alto. Raramente ocorre junto à costa, embora por vezes seja visto a partir de terra ou em zonas húmidas costeiras.

Identificação e características

Abundância e calendário

Page 59: Aves de portugal 8

Falaropo-de-bico-grossoPhalaropus fulicarius

Classificação científicaREINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Ciconiiformes

Família Scolopacidae

Género Phalaropus

Espécie P.fulicarius

Nome binominal

Plalaropus fulicarius ( Linnaeus,1758 )

Page 60: Aves de portugal 8

Falcão-da-rainhaFalco eleonorae

Page 61: Aves de portugal 8

O falcão-da-rainha ocorre em dois tipos distintos de plumagem: o tipo escuro e o tipo claro, bastante diferentes entre si. O primeiro caso afigura-se como o mais raro e o mais distinto das restantes espécies, com os indivíduos totalmente castanho-escuros. A tipologia clara caracteriza-se pela tonalidade ocre-avermelhado do peito e abdómen, barrado como os restantes falcões, faces e garganta brancas e dorso escuro.

Bastante rara, esta ave de rapina ocorre sobretudo no final do Verão e princípio do Outono. As observações existentes dizem respeito quase exclusivamente ao litoral, muito provavelmente acompanhando a migração de passeriformes que constituem uma das bases da sua alimentação.  Existem poucos registos na Primavera, mas estes constituirão observações ocasionais.

Identificação e características

Abundância e calendário

Page 62: Aves de portugal 8

Falcão-da-rainhaFalco eleonorae

REINO Animalia

Filo Chordata

Classe Aves

Ordem Ciconiiformes

Família Falconidae

Género Falco

Espécie F. eleonorae

Nome binominal

Falco eleonorae ( Gené, 1839 )

Classificação científica