avaliaÇÃo da dor em recÉm- nascidos em uso de cpap de

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1 AVALIAÇÃO DA DOR EM RECÉM- NASCIDOS EM USO DE CPAP DE BOLHAS. Bárbara Richelly Alves Lorenos Santos¹ Letícia Danielle da Silva Soares² Priscila Helena Vanin Alves de Souza Matias³ Cícera Trindade Santos de Souza 4 RESUMO Introdução: O recém-nascido (RN) que está em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) apresenta com frequência algum grau de desconforto respiratório, comum a utilização do suporte ventilatório não invasivo de CPAP de bolhas como procedimento aplicável a esse paciente. Sendo necessário avaliar a dor em RN em uso de suporte, visto que, a dor do RN não é expressa verbalmente, dificultando sua identificação. Sendo assim, a dor pode ser avaliada por meio de alterações fisiológicas e comportamentais, além de alterações da mímica facial, considerando esses aspectos, recomenda-se o uso de instrumentos validados para avaliação da dor em RN. Objetivo: Avaliar a dor de RN em uso do CPAP de bolhas através a escala InfantPainScale (NIPS). Métodos: Trata-se de um estudo transversal, do tipo observacional, realizado na UTIN do Hospital Veredas/AL, sendo aplicado uma ficha de avaliação fisioterapêutica inicial do RN na qual foi verificada a idade, sexo, disfunção respiratória e outras disfunções associadas, como também os sinais vitais (SSVV) e para a avaliação da dor no RN foi aplicado a escala NIPS. Resultados: Foram avaliados 12 pacientes, sendo que 7 (58%) do sexo masculino e 5 (42%) do sexo feminino, com a idade média de 6,08 (DP ± 7,87) descrita em dias de vida. Os RNs em uso de CPAP de bolhas apresentaram os SSVV com valores dentro dos parâmetros de referência para normalidade. De acordo com a somatória total para o escore de avaliação da dor através da escala NIPS, foi visto que 75% dos RNs apresentaram um escore 3. Conclusão: Diante do que foi exposto no estudo, conclui-se que os RNs que

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Page 1: AVALIAÇÃO DA DOR EM RECÉM- NASCIDOS EM USO DE CPAP DE

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AVALIAÇÃO DA DOR EM RECÉM- NASCIDOS EM USO DE CPAP DE

BOLHAS.

Bárbara Richelly Alves Lorenos Santos¹

Letícia Danielle da Silva Soares²

Priscila Helena Vanin Alves de Souza Matias³

Cícera Trindade Santos de Souza4

RESUMO

Introdução: O recém-nascido (RN) que está em uma Unidade de Terapia

Intensiva Neonatal (UTIN) apresenta com frequência algum grau de

desconforto respiratório, comum a utilização do suporte ventilatório não

invasivo de CPAP de bolhas como procedimento aplicável a esse paciente.

Sendo necessário avaliar a dor em RN em uso de suporte, visto que, a dor do

RN não é expressa verbalmente, dificultando sua identificação. Sendo assim, a

dor pode ser avaliada por meio de alterações fisiológicas e comportamentais,

além de alterações da mímica facial, considerando esses aspectos,

recomenda-se o uso de instrumentos validados para avaliação da dor em RN.

Objetivo: Avaliar a dor de RN em uso do CPAP de bolhas através a escala

InfantPainScale (NIPS). Métodos: Trata-se de um estudo transversal, do tipo

observacional, realizado na UTIN do Hospital Veredas/AL, sendo aplicado uma

ficha de avaliação fisioterapêutica inicial do RN na qual foi verificada a idade,

sexo, disfunção respiratória e outras disfunções associadas, como também os

sinais vitais (SSVV) e para a avaliação da dor no RN foi aplicado a escala

NIPS. Resultados: Foram avaliados 12 pacientes, sendo que 7 (58%) do sexo

masculino e 5 (42%) do sexo feminino, com a idade média de 6,08 (DP ± 7,87)

descrita em dias de vida. Os RNs em uso de CPAP de bolhas apresentaram os

SSVV com valores dentro dos parâmetros de referência para normalidade. De

acordo com a somatória total para o escore de avaliação da dor através da

escala NIPS, foi visto que 75% dos RNs apresentaram um escore ≤3.

Conclusão: Diante do que foi exposto no estudo, conclui-se que os RNs que

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fazem uso de CPAP de bolhas não sentem dor, considerando o parâmetro do

escore total da NIPS.

PALAVRAS-CHAVES

Dor; Criança; Serviço hospitalar de fisioterapia

ABSTRACT

Introduction: The neonate (NB) who is in a Neonatal Intensive Care Unit

(NICU) frequently presents some degree of respiratory discomfort, and the use

of non-invasive ventilatory support for bladder CPAP is common as a procedure

applicable to this patient. However, it is not possible to measure how the use of

this equipment generates pain, since the pain of the newborn is not expressed

verbally, making it difficult to identify. Therefore, pain can be assessed through

physiological and behavioral changes, as well as facial mimic alterations,

considering these aspects, it is recommended to use validated instruments to

evaluate pain in NB. Objective: To evaluate the pain of newborn infants using

bubble CPAP through the InfantPainScale scale (NIPS). Methods: This is a

cross-sectional, observational study performed at the NICU of Hospital Veredas

/ AL, and an initial physiotherapeutic evaluation card of the newborn was used,

in which the age, gender, respiratory dysfunction and other associated

dysfunctions were verified. also the vital signs (SSVV) and for the assessment

of pain in the NB were applied on the NIPS scale. Results: Twelve patients

were evaluated, of which 7 (58%) were male and 5 (42%) were female, with a

mean age of 6.08 (SD ± 7.87) described on days of life. The infants in the use

of bubble CPAP presented SSVV with values within the reference parameters

for normality. According to the total score for the pain assessment score

through the NIPS scale, it was seen that 75% of the NBs presented a score ≤3.

Conclusion: In the light of what was presented in the study, it is concluded that

the infants who use CPAP do not feel pain, considering the parameter of the

NIPS total score.

KEYWORDS

Pain; Kid; Physiotherapy hospital service

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INTRODUÇÃO

Até a década de 1970, acreditava-se que recém-nascidos (RN) não sentiam

dor, pois seu sistema neurológico ainda seria imaturo, e por isso, esses

pacientes não teriam a percepção desse desconforto (LANZA; GAZZOTTI;

PALAZZIN, 2010). A grande difusão de pesquisas acerca da fisiologia, da

avaliação e do tratamento da dor no período neonatal permitiu nas últimas três

décadas a constatação e a comprovação de que o neonato sente e responde à

dor e também, que sua experiência dolorosa é possível de diagnóstico objetivo

e tratamento eficaz (VIDAL, 2017).

Atualmente, é considerado que o RN tem os componentes anatômicos e

fisiológicos requerido para a percepção dos estímulos dolorosos na forma

completa a partir da 30ª semana de gestação. Também há o conhecimento

que, no RN prematuro as vias neurofisiológicas estão desenvolvidas para a

nocicepção, desde os receptores periféricos até o córtex cerebral, através de

condução lenta, capaz de transmitir, receber, responder e relembrar estímulos

nocivos (HOLSTI, 2017). Sendo assim, a imaturidade neurológica não torna o

RN incapaz de sensibilidade e memórias álgicas (LANZA; GAZZOTTI;

PALAZZIN, 2010).

Entretanto, em fases precoces da vida, estímulos dolorosos repetitivos e/ou

prolongado ocasionam repercussões no RN, que ameaça a sua estabilidade

(MELO et al., 2014). A dor ativa mecanismos compensatórios do sistema

nervoso autônomo produzindo respostas que incluem alterações das

frequências cardíaca e respiratória, pressão arterial, saturação de oxigênio,

vasoconstrição periférica, sudorese, dilatação de pupilas e aumento da

liberação de catecolaminas e hormônios adrenocorticosteróides (SILVA et al.,

2007).

(SILVA; CHAVES; CARDOSO, 2009). A condição mais comum que leva à

internação do RN em UTIN são síndrome do desconforto respiratório (SDR),

taquipnéia transitória do RN (TTRN), síndrome de aspiração de mecônio (SAM)

e infecções pulmonares.

Page 4: AVALIAÇÃO DA DOR EM RECÉM- NASCIDOS EM USO DE CPAP DE

4

Dentro deste contexto, existe dificuldade na identificação da dor neonatal entre

os profissionais da saúde, porque o RN é incapaz de verbalizar, sendo

necessário a utilização de algum instrumento para ajudá-los. Com o objetivo

de conscientizar os profissionais da saúde, a dor foi reconhecida como o 5º

sinal vital, através da grande disseminação das pesquisas acerca da fisiologia

da dor no período neonatal. Uma das escalas mais utilizadas para o

entendimento da dor neonatal é InfantPainScale (NIPS). A NIPS foi

desenvolvida por Lawrence et al. (1993) para avaliação da dor em RN durante

a internação e é composta de seis indicadores de dor, sendo cinco

comportamentais e um fisiológico.

Segundo o Ministério da saúde, quando um RN apresenta algum grau de

desconforto respiratório são submetidos, frequentemente, à fisioterapia

respiratória para controlar e minimizar os efeitos da lesão pulmonar nas

unidades neonatais (BRASIL, 2014). Uma das abordagens da fisioterapia para

o tratamento do desconforto respiratório é a restauração da capacidade

residual funcional com o uso da pressão positiva por meio de técnicas não

invasivas (VNI) para evitar o uso da ventilação mecânica invasiva (VMI) e os

riscos relacionados a ela. (YAGUI et al., 2011).

No ambiente de UTIN, considerando técnicas não invasivas, é observado a

utilização frequente do CPAP de bolhas que é um suporte ventilatório não

invasivo com fluxo contínuo. A frequente utilização desse recurso está baseada

nos seus efeitos de estabilização da caixa torácica, otimização da função do

diafragma, prevenção do colapso alveolar, melhora da complacência pulmonar,

aumento do volume corrente efetivo, estabilização da ventilação-minuto,

diminuir o trabalho respiratório, aumento da capacidade residual funcional

(CRF), diminuição do shunt intrapulmonar, melhora a oxigenação arterial, entre

outros (BRASIL, 2014).

O RN que está em uma UTIN apresenta com frequência algum grau de

desconforto respiratório, sendo comum a utilização do CPAP de bolhas como

procedimento para tratamento da disfunção respiratória apresentada. Porém,

como o RN não expressa a dor verbalmente, não é possível obter a

informação direta sobre o quanto a utilização desse equipamento gera dor.

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Portanto, a utilização de instrumentos efetivos de avaliação da dor do RN é

necessário para buscar a identificação da dor, fornecendo subsídios para uma

melhor abordagem terapêutica. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi

avaliar a dor em RN em uso de CPAP de bolhas, partindo da hipótese que o

RN que está internado na UTIN sinta dor quando está em uso do CPAP de

bolhas.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo transversal e observacional realizado na Unidade de

Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) proveniente da maternidade de risco

habitual do Hospital Veredas/AL, localizado em Maceió – AL. Antes da

realização do procedimento de pesquisa o responsável pelo RN foi esclarecido

sobre a importância e o detalhamento do estudo, em seguida leram e

assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), elaborado

segundo as normas das recomendações da Resolução 466/12 do Conselho

Nacional de Saúde, sendo aprovado pelo Comitê de ética e pesquisa do

Unit/AL, CAAE: 06013118.1.0000.5641.

O presente estudo teve como critérios de inclusão: RN de ambos os sexos,

com idade até 28 dias, que estavam internados na UTIN do Hospital

Veredas/AL, com abordagem terapêutica, somente, baseada no uso do CPAP

de bolhas. E como critérios de exclusão: RN que estavam apresentando uma

condição hemodinâmica instável.

A coleta de dados fundamentou-se por meio da aplicação de uma ficha de

avaliação fisioterapêutica inicial do RN (ANEXO I) na qual foi verificada a idade,

sexo, disfunção respiratória e outras disfunções associadas, como também, os

sinais vitais. Na avaliação foram identificados os seguintes sinais vitais e

parâmetros referenciais: Pressão Arterial Média (PAM: 30-50 mmHg) ,

Frequência Cardíaca (FC: 120-160 bpm), Frequência Respiratória (FR: 40 a 60

ipm) e Saturação de Oxigênio (SatO2: 91 a 95%). (Ministério da Saúde, 2012;

Nunes e Soares, 2015; Yamamoto et al.,2017 ).

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Para avaliação da dor no RN foi aplicado a escala Neonatal InfantPainScale

(NIPS) (LAWRENCE et al.,1993) que é composta de cinco parâmetros

comportamentais (expressão facial; choro; movimento dos braços e das

pernas; estado de alerta) e um fisiológico (respiração). O escore varia de 0 a 7,

para a pontuação obtida têm-se os seguintes significados: 0 sem dor; 1 e 2 dor

fraca; 3, 4 e 5 dor moderada; 6 e 7 dor forte. Entretanto, na classificação final

da NIPS, para ser definida a presença de dor o escore deve ser superior a três.

(ANEXO II)

Após as avaliações, foi realizada uma análise descritiva dos dados, tabulados

no Microsoft Excel versão 2016 (Office 365) sendo apresentados por média,

desvio padrão e frequência (absoluta e porcentagem).

RESULTADOS

Foram avaliados 12 pacientes no período do dia 01 de abril a 14 de maio de

2019, que estavam internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

proveniente da maternidade de risco habitual no Hospital Veredas. Entre as

características demográficas avaliadas foi verificado que 7 RNs eram do sexo

masculino (58%) e 5 do sexo feminino (42%) com a idade média de 6,08 (DP ±

7,87) descrita em dias de vida. Em relação aos sinais vitais, foi visto que os

RNs apresentaram PAM com média de 45,91 (DP ± 21,43), FC com média de

143,16 (DP ± 18,17), FR com média de 56,33 (DP ± 13,47) e SatO2 com média

de 95,16 (DP ± 2,12). A tabela 1 descreve as características demográficas dos

recém-nascidos avaliados.

Tabela 1- Características demográficas dos recém-nascidos avaliados

Fonte: Dados da pesquisa (2019).

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O gráfico 1 apresenta o diagnóstico clínico das afecções respiratórias dos RNs

internados na UTIN, sendo constatado que, 7 (53,33%) apresentaram SDR, 4

(33,33%) TTRN e 1 (8%) SAM.

GRÁFICO 1 – Afecções respiratórias encontradas nos recém-nascidos

avaliados

Fonte: Dados da pesquisa (2019).

A tabela 2 descreve o perfil dos RNs em uso do CPAP de bolhas segundo a

escala NIPS, segundo os parâmetros comportamentais e fisiológico. Neste

estudo foi observado que, em relação a expressão facial, 8 (66%) dos RNs

apresentavam a face relaxada e, quanto ao choro, em 10 (83%) o choro estava

ausente. O único marcador fisiológico da escala é a respiração, sendo

observado que, 9 (75%) apresentaram a respiração diferente do basal. Tendo

em vista os movimentos dos membros, foi notado que 7 (58%) estavam com

braços fletidos/estendidos e 8 (66%) com as pernas fletidas/estendidas.

Considerando o estado de alerta, foi visualizado que 9 (75%) dos RNs dormiam

enquanto faziam uso do CPAP bolhas.

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Tabela 2 – Perfil dos recém-nascidos em uso do CPAP de bolhas segundo

a escala NIPS

Fonte: Dados da pesquisa (2019).

O gráfico 2 representa a pontuação da avaliação NIPS em relação ao nível de

dor, sendo observado que 3 (25%) RNs em uso do CPAP de bolhas

apresentaram dor fraca (pontuação: 1 e 2), 8 (66%) dor moderada

(pontuação:3, 4 e 5), 1 (8,3%) dor forte (pontuação: 6 e 7) e, nenhum (0%) não

apresentou dor.

GRÁFICO 2 – Pontuação da NIPS em relação ao nível de dor

Fonte: Dados da pesquisa (2019)

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Na análise da escala NIPS, a presença de dor é considerada com score >3

pontos, foi observado que 9 (75 %) dos RNs obtiveram pontuação igual ou

menor que 3, portanto, não sentem dor durante a utilização do CPAP de

bolhas. O gráfico 3 representa a porcentagem dos RNs em uso do CPAP de

bolhas quanto ao seu escore total em relação a dor.

GRÁFICO 3 - Porcentagem dos RNs em uso do CPAP de bolhas quanto ao

seu escore total

Fonte: Dados da pesquisa (2019)

DISCUSSÃO

O presente estudo avaliou 12 recém-nascidos, sendo 58% (7) do sexo

masculino e 42% (5) do sexo feminino, em concordância aproximada com o

estudo de BARBOSA et al. (2007) que encontrou 52% do sexo masculino e

47,6% do sexo feminino. Já o estudo de LEAL et al. (2010) encontrou 36,67%

(22) do sexo masculino e 63,33% (38) do sexo feminino.

Os RNs em uso de CPAP de bolhas apresentaram os SSVV com valores

dentro dos parâmetros de referência para normalidade. SILVA et al (2007)

afirmaram em um estudo que a variação desses parâmetros pode não estar

relacionada especificamente com um estímulo doloroso, mas com eventos

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diversos, como fome, choro, algum tipo de desconforto, ansiedade ou

alterações causadas pela própria doença de base.

As doenças respiratórias são a principais causas de internação no período

neonatal e sua incidência e gravidade estão relacionadas à idade gestacional,

presença de infecção materna, sinais de sofrimento fetal, entre outros. Dentro

da avaliação fisioterapêutica também foi observado que, a SDR foi a afecção

respiratória mais frequente (66%) entre os RNs em uso do CPAP de bolhas,

corroborando com o Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica (2015) o qual

afirma que a SDR é o maior problema respiratório no período neonatal. No

entanto, Moreira e Lopes (2004) afirmam em seu estudo que a TTRN é a

doença respiratória mais comum nos RNs e que a SAM ocorre na minoria dos

casos.

Entre os RNs avaliados, 66% apresentaram a face relaxada durante o uso do

CPAP de bolhas. De acordo com Guinsburg et al. (1997) os movimentos faciais

pode ser um instrumento sensível e específico para detecção da dor no recém-

nascido. Em concordância com o estudo de Nicolau et al. (2008), o qual

descreve que entre as alterações comportamentais, a mímica facial do recém-

nascido é sensível e útil na prática clínica diária.

No presente estudo, os RNs avaliados, 10 (83%) obtiveram ausência de choro

durante o uso do CPAP de bolhas. Balda e Guinsburg (2018) relatam que o

choro é considerado como o método primário de comunicação do neonato por

mobilizar o adulto, seja ele a mãe ou algum profissional envolvido no seu

cuidado. No entanto, um dos problemas que mais limita o diagnóstico de

presença da dor é o choro, pois pode ser desencadeado por outros estímulos

não dolorosos, como fome e desconforto.

Entre os RNs avaliados, 75% apresentaram uma respiração diferente do basal,

no entanto, segundo o estudo de Nicolau et al (2008), indicadores fisiológicos

como a respiração não estão especificamente relacionados à dor, na presença

deste sintoma ocorrem movimentos expiratórios forçados.

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Segundo o Ministério da Saúde (2012) os RNs apresentam os membros

superiores fletidos e os inferiores semifletidos, cabeça lateralizada e mãos

cerradas. O tônus muscular depende da idade gestacional, quanto mais

próximo do termo, maior o tônus flexor. Em virtude disso, foi observado nesse

estudo que, 7 (58%) dos avaliados apresentaram os braços fletido/estendido e

8 (66%) apresentaram as pernas fletida/estendida.

De acordo com o Manual de Neonatologia (2015) o estado de alerta é um

importante indicador de bem estar e compreende cinco estados ou níveis, um

mesmo RN pode ter o nível de alerta modificado várias vezes durante o exame

dependendo de fatores como idade gestacional, tempo da última mamada,

intensidade dos estímulos e etc. No exposto estudo 9 (75%) dos RNs

avaliados apresentaram dormindo e/ ou calmo enquanto estavam utilizando o

CPAP de bolhas.

Em relação ao nível da dor, durante a descrição da NIPS foi observado que no

exposto estudo 25% sentiram dor fraca, 66,6% dor moderada e 8,3% sentiu

dor forte. Porém, em sua somatória total para o escore de avaliação da dor

através da escala NIPS, foi visto que 75% dos RNs apresentaram um escore

≤3.

Segundo Holsti e Grunau (2007) a assistência prestada pelo fisioterapeuta aos

recém-nascidos em uma UTIN, faz- se necessário identificar e avaliar os

procedimentos fisioterapêuticos que possam desencadear dor e ou estresse

nestes pacientes, para que assim possa adequar a terapia, oferecendo-lhe um

atendimento mais humanizado conforme as necessidades e as respostas dos

RNs.

CONCLUSÃO

Diante dos resultados encontrados, conclui- se que a maioria dos RNs que

fazem uso de CPAP de bolhas não sentem dor, considerando o escore total da

NIPS e, os sinais vitais permaneceram dentro dos parâmetros normais. Como

limitação do presente estudo, destaca-se o tamanho da amostra efetuada e a

dificuldade de literatura científica recente que aborde o tema. Portanto, são

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necessários novos estudos para possibilitar o direcionamento assertivo do perfil

da dor e proporcionar subsídios adequados para abordagem terapêutica.

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¹ Graduanda do Curso de Fisioterapia pelo Centro Universitário Tiradentes –

UNIT/AL. Email: [email protected]

² Graduanda do Curso de Fisioterapia pelo Centro Universitário Tiradentes –

UNIT/AL. Email: [email protected]

³ Mestre em Saúde da Criança e do adolescente – UNICAMP. Especialista em

Fisioterapia Neurofuncional na Criança e no Adolescente – ABRAFIM. Docente

do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Tiradentes UNIT/AL. Email:

[email protected]

4 Mestre em Ensino na Saúde pela Faculdade de Medicina da UFAL.

Preceptora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Tiradentes

UNIT/AL. Email: [email protected]

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ANEXO I – FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

Número: ________

Data da avaliação: _____/______/________.

Data de nascimento: ____/____/_____Idade: ____________Sexo: _________

Disfunçãorespiratória:_________________

Outra disfunção associada:____________________

SINAIS VITAIS PARÂMETROS NORMAIS

Pressão Arterial Média (PAM)__________ (30-50 mmHg)

Frequência Cardíaca (FC)_____________ (70 a 190 batimentos por minuto)

Frequência Respiratória (FR) ___________(40 a 60 respirações por minuto)

Saturação de Oxigênio (SaO2) ___________(91 a 95%.)

ANEXO II- AVALIAÇÃO NEONATAL- INFANT PAIN SCALE (NIPS)

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Diretrizes para Autores

NORMAS DE SUBMISSÃO

A apreciação de diferentes modalidades de texto com vistas à publicação nos

Cadernos de Graduação fica condicionada aos seguintes critérios:

a) autorização documentada do professor orientador para que o aluno-autor

possa submeter o trabalho à apreciação do Conselheiro Editorial do Caderno

de Graduação;

b) assinatura do termo de responsabilidade pelos alunos, sobre a autenticidade

do trabalho submetido a parecer com vistas à publicação;

c) enquadramento do trabalho que será submetido à publicação em relação às

normas que seguem abaixo.

Os trabalhos devem ser redigidos em português e corresponder a uma das

seguintes categorias e volume de texto.

Modalidades de texto Nº de palavras

Artigos: tornam pública parte de um trabalho de

pesquisa, produzida segundo referencial

teórico e metodologia científica.

de três mil a sete mil

palavras

Comunicações temáticas: textos relativos a

comunicações em eventos temáticos até duas mil palavras

Revisão de literatura: revisão retrospectiva de

literatura já publicada até cinco mil palavras

Resenhas: apresentação e análise crítica de

obras publicadas atémilpalavras

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Documentos históricos: resgate, recuperação,

reprodução e edição crítica de textos de valor

histórico.

até cinco mil palavras

Relatos de pesquisa: relato parcial ou total de

pesquisa até quatro mil palavras

Conferências, debates e entrevistas de três mil a cinco mil

palavras

O texto proposto deverá ser enviado pelo(s) autor (es) para o

endereço: http://periodicos.set.edu.br; com a finalidade de apreciação do

Conselheiro Editorial do Caderno de Graduação. Após s avaliação, o

Conselheiro Editorial emitirá parecer técnico Registro de Aceite de Trabalho

Científico) pontuando por escrito as alterações necessárias (se houver),

definindo prazo para que estas sejam realizadas (se for o caso). O atendimento

integral ao que é descrito no parecer técnico é condição para submissão à

nova apreciação do trabalho, respeitando as datas informadas pelo

Conselheiro Editorial.

OBS.: Informamos que não aceitaremos artigos de outras instituições e nem

artigos onde não configure entre os autores professores e alunos do Centro

Universitário Tiradentes.

NORMAS PARA FORMATAÇÃO DO TRABALHO

O trabalho deverá ser digitado exclusivamente em fonte Arial, tamanho 12, em

espaçamento 1,5 entrelinhas, em parágrafo justificado, inclusive quando se

tratar de elementos não textuais (ilustrações, quadros e tabelas), na digitação

de legenda e na indicação de fontes referenciais. A marca de parágrafo deverá

contemplar apenas com um espaço vertical de <enter> entre os parágrafos,

sem nenhum espaço horizontal entre a margem esquerda e a primeira palavra

do parágrafo.

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Exemplo:

Maslow defende as primeiras necessidades como as fisiológicas e as de

segurança (GADE, 1998). Após a realização das mesmas, surgem as

necessidades de afeto e as de status e, assim que satisfeitas, o indivíduo

chegaria ao seu último nível, o da autorrealização. Segundo Gade (1998), as

necessidades fisiológicas são as básicas para sobrevivência, como

alimentação, água, sono, entre outras, e é a partir delas que o indivíduo passa

a se preocupar com o nível seguinte. [...]

Os elementos não textuais (ilustrações, quadros e tabelas) e quaisquer outros

elementos não textuais terão sua reprodutibilidade garantida na publicação

após avaliação e orientação do núcleo técnico de edição. Além disso, imagens

(fotografia, infográficos, imagem eletrônica a partir de escaneamento,

fotografias de amostras microscópicas) deverão/poderão ser apresentadas em

cor; ressalta-se, entretanto, que no suporte impresso não há publicação em

cor; somente no suporte web. Assim, os elementos não textuais do trabalho

terão que ser produzidos considerando que na versão impressa as cores serão

alteradas para escalas de cinza e/ou texturas. A posição do título e da fonte

dos elementos não textuais deverá ser padronizada conforme exemplos

abaixo. Recomenda-se atenção para inclusão de fotografias e/ou imagens,

uma vez que as mesmas só podem ser publicadas com autorização da

utilização da imagem.

TABELA (ABERTA): Título em fonte 12, em negrito, na mesma linha,

espaçamento simples nas entrelinhas.

Fonte:(tamanho 12) tudo em negrito

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QUADRO (FECHADO): Título em fonte 12, em negrito, na mesma linha,

espaçamento simples nas entrelinhas.

Fonte: (tamanho 12) tudo em negrito

Para fotos/desenhos ou quaisquer outros recursos não textuais que não sejam

tabela, quadro e gráfico: nomear o tipo de recurso, numerando-o também com

1, 2 (sequencial), com os mesmos critérios indicados para tabela e quadro.

Qualquer que seja o trabalho proposto, o título deve vir em caixa alta e negrito

justificado à esquerda. Citar apenas o nome e sobrenome do autor e coautores,

seguido do nome do curso, com a indicação de até seis autores, e considera-se

como autor principal o primeiro a constar na relação. Para o caso do artigo

científico, utilizar resumo na língua vernácula e traduzido para o idioma inglês,

entre 150 e 200 palavras, ambos seguidos de palavras chave nos idiomas que

as precedem, respeitando-se os limites mínimo e máximo do número de

palavras. As palavras-chave devem ser grafadas em espaço simples e sem

negrito; apenas a primeira palavra com inicial maiúscula, as demais em

minúsculas, a não ser em nomes próprios, separados por vírgula e com ponto

final. Se aceita até cinco palavras-chave, postadas na linha seguinte após o

término de cada resumo.

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No texto do artigo, utilizar texto sem a quebra de página, observando:

Introdução (maiúsculas e negrito); seções de divisão primária (maiúsculas e

negrito); seções de divisão secundária (maiúsculas sem negrito); Seções de

divisão terciária (em negrito, com maiúscula apenas na primeira letra do título

da seção, à exceção de nomes próprios) e conclusões (maiúsculas e negrito).

Logo em seguida, apresentar o item: sobre o trabalho (maiúsculas e negrito)

em que deve ser contextualizada a produção do trabalho no âmbito da

academia (origem do trabalho, bolsa, financiamento, parcerias), indicando

apenas um e-mail para contato. Quando for o caso, informar o nome completo

do orientador do trabalho, bem como titulação e e-mail, até o máximo de 100

palavras.

Finalizar o trabalho com a indicação das referências e quando for o caso,

acrescentar apêndice(s) (matérias de própria autoria) e anexo(s) (materiais de

autoria de terceiros). Na numeração das seções, usar números arábicos,

deixando apenas um espaço de caractere entre o número final da seção e a

primeira palavra que nomeia a seção. Não há nem ponto nem traço entre o

número e a primeira palavra.

Os textos enviados em Língua Portuguesa devem estar escritos conforme

o Novo Acordo Ortográfico que passou a vigorar em janeiro de 2009.

NORMAS ABNT

ABNT. NBR 6022: informação e documentação – artigo em publicação

periódica científica impressa – apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

ABNT. NBR 6023: informação e documentação (referências – Elaboração)

ABNT. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 1990.

ABNT. NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos –

apresentação. Rio de Janeiro, 2002.(informações pré-textuais, informações

textuais e informações pós-textuais)

ABNT. NBR 10520: informações e documentação – citações em documentos –

apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

Condições para submissão

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Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a

conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As

submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos

autores.

1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para

publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em

"Comentários ao editor".

2. O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word, OpenOffice ou

RTF.

3. URLs para as referências foram informadas quando possível.

4. O texto está em espaço simples; usa uma fonte de 12-pontos; emprega

itálico em vez de sublinhado (exceto em endereços URL); as figuras e

tabelas estão inseridas no texto, não no final do documento na forma de

anexos.

5. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos

em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista.

6. Em caso de submissão a uma seção com avaliação pelos pares (ex.:

artigos), as instruções disponíveis em Assegurando a avaliação pelos pares

cega foram seguidas.

Declaração de Direito Autoral

A Revista oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o

princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui

para a democratização do saber. Assume-se que, ao submeter um artigo, o(a)

autor(a) se reconhece como detentor(a) do direito autoral sobre ele e autoriza

seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado,

distribuído e impresso.

Política de Privacidade

Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente

para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados

para outras finalidades ou a terceiros.

ISSN: 2316-6738