avaliação portugues
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Professora Alinne - ProvasTRANSCRIPT
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CENTRO DE ENSINO MDIO DOM MARCELINO DE MILO
PROFESSORA: ALINNE BATISTA SILVA CUNHA
ALUNO(A): ___________________________________________________________ N ________ SRIE/TURMA: ____________
AVALIAO DE LNGUA PORTUGUESA
1. (AOCP Pref. de Catu/BA Mecnico de Veculos
2007) Leia a seguinte sentena: Joana tomou um
sonfero e no dormiu. Assinale a alternativa que
classifica corretamente a segunda orao.
a) Orao coordenada assindtica aditiva.
b) Orao coordenada sindtica aditiva.
c) Orao coordenada sindtica adversativa.
d) Orao coordenada sindtica explicativa.
e) Orao coordenada sindtica alternativa.
2. (AOCP Pref. de Catu/BA Bibliotecrio 2007)
Leia a seguinte sentena: No precisaremos voltar ao
mdico nem fazer exames. Assinale a alternativa que
classifica corretamente as
duas oraes.
a) Orao coordenada assindtica e orao
coordenada adversativa.
b) Orao principal e orao coordenada sindtica
aditiva.
c) Orao coordenada assindtica e orao
coordenada aditiva.
d) Orao principal e orao subordinada adverbial
consecutiva.
e) Orao coordenada assindtica e orao
coordenada adverbial consecutiva.
3. (IBFC ABDI Assistente Jurdico 2008) Assinale
a alternativa em que o perodo composto por
coordenao assindtica:
a) Dormi tarde, mas acordei muito cedo.
b) Dormiu pouco, estava, pois, cansado.
c) O rapaz trouxe a encomenda e j foi embora.
d) O nibus chegou, despedimo-nos.
4. (Instituto Cidades UNIFESP Analista DE TI
2009) Voa, corao, que ele no deve demorar, a
orao destacada corretamente classificada como:
a) coordenada concessiva;
b) subordinada adverbial temporal;
c) coordenada explicativa;
d) subordinada substantiva objetiva direta.
5. (FAB EAGS Sargento 2009) Em qual
alternativa a orao destacada coordenada
conclusiva?
a) Roberto Carlos no s canta mas tambm
compe.
b) Cumprimente-o, pois hoje seu aniversrio.
c) O candidato estava preparado, entretanto no
obteve classificao no concurso.
d) No tinha mais nenhuma chance com o ex-
namorado, portanto desistiu de procur-lo.
6. (FAB EEAR Sargento 2010) Observe:
I. A curta existncia de lvares de Azevedo, um
legtimo representante do Mal do Sculo, no
permitiu que houvesse uma edio de sua obra em
vida.
II. A maior parte das histrias de Joaquim Manuel de
Macedo ambientada no Rio de
Janeiro, e nelas os heris e as heronas enfrentam
obstculos para a realizao amorosa.
III. Castro Alves, a voz mais importante da terceira
gerao romntica, no apenas defendeu os
escravos, mas tambm escreveu versos expressivos.
Constituem perodos compostos por coordenao:
a) I, II e III;
b) I e II;
c) I e III;
d) II e III.
7. (FAB EAGS Sargento 2011) Leia:
Voc no estuda, nem me deixa estudar. Faa
silncio, que quero ouvir a explicao. Voc quer que
eu participe de suas brincadeiras durante as aulas, e
nenhuma influncia externa vai me atrapalhar.
Considerando os perodos compostos por
coordenao, h no texto:
a) duas oraes aditivas e uma orao explicativa;
b) uma orao aditiva, uma orao adversativa, uma
orao alternativa;
c) uma orao aditiva, uma orao alternativa, uma
orao conclusiva;
d) uma orao aditiva, uma orao explicativa, uma
orao adversativa.
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8. Observe a seguinte declarao sobre o Pr-
Modernismo:
Creio que se pode chamar pr-modernismo (no
sentido forte de premonio dos temas vivos em 22)
tudo o que, nas primeiras dcadas do sculo,
problematiza a nossa realidade social e cultural.
BOSI, Alfredo. "Histria concisa da literatura brasileira". So Paulo: Cultrix, 1994. p. 306.
Atente agora para o que se afirma a respeito de
algumas obras e autores brasileiros e assinale a
alternativa cujo contedo NO contempla a sntese
crtica de Alfredo Bosi:
a) Um dos grandes temas de "Os Sertes" a
denncia que Euclides da Cunha faz sobre o crime
que a nao brasileira cometeu contra si prpria na
Guerra dos Canudos.
b) Monteiro Lobato imortalizou o personagem Jeca
Tatu, transformando-o no smbolo do caipira
subdesenvolvido que vive na indolncia e pratica
sempre a "lei do menor esforo".
c) Mrio e Oswald de Andrade notabilizaram-se
como os grandes lderes da revoluo de 22 e,
portanto, do processo de ruptura em relao
tradio intelectual, libertando a literatura brasileira
da "calmaria" em que se encontrava.
d) Lima Barreto expressou sempre o inconformismo
face s injustias sociais e, na obra "Triste Fim de
Policarpo Quaresma", construiu uma imagem
caricata do Brasil com todas as suas contradies.
e) Em "Os Sertes", Euclides da Cunha ope o
homem do serto ao homem do litoral, acentuando
lhes as diferenas econmicas e socioculturais.
9. (Uespi-PI) Leia atentamente os enunciados abaixo
a respeito da produo literria brasileira
considerada pr-modernista.
1) Trata-se de um perodo de transio, em que os
escritores, apesar de ainda guardarem traos das
estticas realista, naturalista ou parnasiana,
expressam um vis crtico que ser explorado pelos
modernistas.
2) O nacionalismo pr-modernista identificava-se
com o da primeira gerao romntica, em que
autores como Gonalves Dias e Jos de Alencar
idealizavam as origens e a constituio do povo
brasileiro.
3) Na poesia, Augusto dos Anjos foi uma das
expresses mais relevantes, representando uma
potica de carter mais objetivo e concreto, como
ser, dcadas aps, a produo de Joo Cabral de
Melo Neto.
Est(o) correta(s):
a) 1 e 2 apenas b) 3 apenas
c) 1 apenas d) 1, 2 e 3 e) 2 e 3 apenas
10.
Psicologia de um vencido
Eu, filho do carbono e do amonaco,
Monstro de escurido e rutilncia,
Sofro, desde a epignese da infncia,
A influncia m dos signos do zodaco.
Profundissimamente hipocondraco,
Este ambiente me causa repugnncia
Sobe-me boca uma nsia anloga nsia
Que se escapa da boca de um cardaco.
J o verme este operrio das runas
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para ro-los,
E h de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgnica da terra! (ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. )
A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de
uma literatura de transio designada como pr-
modernista. Com relao potica e abordagem
temtica presentes no soneto, identificam-se marcas
dessa literatura de transio, como
(A) a forma do soneto, os versos metrificados,
a presena de rimas, o vocabulrio requintado, alm
do ceticismo, que antecipam conceitos estticos
vigentes no Modernismo.
(B) o empenho do eu lrico pelo resgate da poesia
simbolista, manifesta em metforas como Monstro
de escurido e rutilncia e Influncia m do signos
do zodaco.
(C) a seleo lexical emprestada do cientificismo,
como se l em carbono e amonaco, epignesis da
infncia, frialdade inorgnica, que restitui a viso
naturalista do homem.
(D) a manuteno de elementos formais vinculados
esttica do Parnasianismo e do Simbolismo,
dimensionada pela inovao na expressividade
potica e o desconcerto existencial.
(E) a nfase no processo de construo de uma
poesia descritiva e ao mesmo tempo filosfica, que
incorpor valores morais e cientficos mais tarde
renovados pelos modernistas.