avaliação ecológica do parque nacional da chapada dos guimarães - vegetação e flora

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i AVALIAÇÃO ECOLÓGICA RÁPIDA DO PARQUE NACIONAL DE CHAPADA DOS GUIMARÃES VEGETAÇÃO E FLORA PARNA CHAPADA DOS GUIMARÃES

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Page 1: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

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AVALIAÇÃO ECOLÓGICA RÁPIDA DO

PARQUE NACIONAL DE CHAPADA DOS GUIMARÃES

VEGETAÇÃO E FLORA

PARNA CHAPADA DOS GUIMARÃES

Page 2: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

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PARQUE NACIONAL DE CHAPADA DOS GUIMARÃES

AVALIAÇÃO ECOLÓGICA RÁPIDA - VEGETAÇÃO E FLORA

RELATÓRIO FINAL

Cuiabá – MT 2008

VEGETAÇÃO E FLORA

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COORDENAÇÃO:

Cátia Nunes da Cunha (e-mail: [email protected]) – Depto. Botânica e Ecologia/ IB/ UFMT

ORGANIZAÇÃO /SUPERVISÃO EDITORAL: Érica Cezarine de Arruda – Herbário/ UFMT

FOTOS:

Érica Cezarine de Arruda – Herbário/ UFMT

José Roberto Rodrigues Pinto - UNB

Marcelo Guena da Oliveira – IBAMA – MT

Cândida Pereira da Costa – NEPA/ UFMT

Fernando Henrique Barbosa da Silva – UFMT/ Cuiabá

Orleans Soares Nasser – UFMT/ Cuiabá

MAPA ELABORADO:

EQUIPE IBAMA

PESQUISADORES:

Cátia Nunes da Cunha (e-mail: [email protected]) – Depto. Botânica e Ecologia/ IB/ UFMT

Érica Cezarine de Arruda – Herbário/ UFMT

Germano Guarim Neto – Depto. Botânica e Ecologia/ IB/ UFMT

José Roberto Rodrigues Pinto - UNB

Marcelo Guena da Oliveira – IBAMA – MT

Cândida Pereira da Costa – NEPA/ UFMT

Ficha catalográfica

EQUIPE DE APOIO:

AVALIAÇÃO ECOLÓGICA RÁPIDA - VEGETAÇÃO E FLORA – PARQUE NACIONAL DE

CHAPADA DOS GUIMARÃES (Chapada dos Guimarães, MT) / Cátia Nunes da Cunha, Érica Cezarine

de Arruda, José Roberto Rodrigues Pinto, Germano Guarim Neto, Marcelo Guena da Oliveira, Cândida

Pereira da Costa. Cuiabá. 2008. 192 pp. (Relatório Técnico não publicado).

1. Meio Ambiente 2. Diversidade Florística 3. Inventários 4. Vegetação 5. Conservação

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ESTUDANTE DE MESTRADO:

Débora Luíza Moreira – PPG – ECB/ UFMT/ Cuiabá

ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO:

Eliana Celestino da Paixão Rodrigues dos Santos – UFMT/ SINOP

Fernando Henrique Barbosa da Silva – UFMT/ Cuiabá

Grasielle Barth – UFMT/ SINOP

Juliana Silvestre Silva – UFMT/ Cuiabá

Marli de Souza – UFMT/ SINOP

Narcísio Costa Bigio – UFMT/ Cuiabá

Orleans Soares Nasser – UFMT/ Cuiabá

Paulo Henrique Bonassa – UFMT/ Cuiabá

COLABORADORES:

Hélida Bruno Nogueira Borges – Herbário UFMT

Julia Arieira Couto – NEPA/ UFMT

Libério Amorim Neto – Técnico IB/ UFMT

Nelson Massayuki Yoshitake

Luciana Rebellato – NEPA/ UFMT

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SUMÁRIO EXECUTIVO

A parte de Botânica da Avaliação Ecológica Rápida (AER) do PARQUE NACIONAL DE CHAPADA DOS GUIMARÃES e entorno envolveu estudo da flora e da vegetação, utilizando a metodologia desenvolvida por The Nature Conservancy. Foram realizadas duas campanhas, na seca (setembro/outubro) e na chuvosa (março/abril). Foi elaborada uma listagem da flora vascular, principalmente fanerógâmicas, totalizando 706 espécies, pertencentes a 105 famílias e 359 gêneros. Para documentar a lista florística com base em dados primários, foi feita intensa coleta de material botânico (199 espécies), num total aproximado de 340 números, depositados no Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). As famílias com maior número de espécies são Fabaceae (34) e Melastomastaceae (32), seguidas por Poaceae (30), Rubiaceae (28), Caesalpiniaceae (27), Euphorbiaceae (27), Mimosaceae (24), Bignoniaceae (23), Malpighiaceae (22) e Annonaceae (20). Entre os gêneros mais representados estão Miconia (18), Byrsonima (14), Ocotea (9), Erythroxylum (8), Inga (8), Vochysia (8), Annona (7), Tabebuia (7), Aspidosperma (6), Jacaranda (6), Kielmeyera (6), Qualea (6).

Foram descritos pontos de amostragem em cinco sítios: Riacho do Forte (Floresta de galeria inundável e Cerrado sensu stricto), Rio Claro (Vereda, Floresta de galeria, Cerrado sensu stricto e Campo úmido), Fazenda Pombal (Cerrado ralo, Cerrado rupestre, Campo sujo e Cerrado sensu stricto), Véu de Noiva (Cerrado sensu stricto e Campo úmido), São Jerônimo (Cerrado sensu stricto, Campo limpo seco, Cerrado rupestre, Floresta de vale, Floresta de galeria e Floresta estacional semidecidual) e Vale da Benção (Floresta de galeria e Floresta estacional semidecidual).

No sítio Riacho do Forte foram amostrados: a Floresta de Galeria Inundável, floresta ripária, inundada, sempre verde com presença de Qualea ingens. A cobertura da vegetação é densa com presença escassa de clareiras. O solo é argilo-arenoso, preto, com drenagem pobre, ficando saturado na maior parte do ano, com uma espessa camada de serapilheira (30 cm). A altura média dos indivíduos esta entre 10 a 15 m, com elementos podendo alcançar até 30 m. O Cerrado sensu stricto, grupo Cuiabá, vegetação savânica decídua com presença escassa de lianas (Serjania sp.) e da vistosa epífita Cattleya nobilor Rchb. f.. A densidade da cobertura é rala, havendo áreas sem vegetação lenhosa e domínio de vegetação herbácea (solo exposto). O solo argilo-arenoso, marrom, bem drenado (seco) e havendo áreas com saturação hídrica, com uma fina camada de serapilheira. Há presença de pequenos córregos temporários. A altura média dos indivíduos esta entre 3 a 5 m. E do Cerrado sensu stricto, formação Botucatu, vegetação savânica decídua com palmeira e presença de lianas (Cassytha americana, Serjania erecta). A vegetação arbórea é densa. O solo é arenoso, vermelho, bem drenado (seco), sem serapilheira, com uma camada de húmus de 5 cm e havendo espaços sem vegetação. A altura média dos indivíduos esta entre 5 a 8 m.

No sítio Rio Claro foram amostrados: Vereda, vegetação com presença maciça de gramíneas e indivíduos de buriti (Mauritia flexuosa) em solo hidromórfico, dando início a um pequeno curso de água. O estrato herbáceo denso menor que 1 metro de altura, com dominância de Poaceae, Eriocaulaceae, Xyridaceae e Lycopodium sp.. A Floresta de Galeria, floresta sempre verde estreita que acompanha o Rio Claro. A densidade da cobertura arbórea é média, com presença de clareiras de pequeno e médio porte (>50 m2). O solo apresenta diferentes tipos de drenagem, havendo lugares seco, semi-úmido, semi-encharcado e periodicamente inundado. Espécies como Mauritia flexuosa, Qualea wittrockii e Pteridófitas estão presentes na vegetação. A altura média dos indivíduos é de 10 m, com elementos podendo atingir até 15 m. O Cerrado sensu stricto, formação Botucatu, vegetação savânica com abundante presença de Vellozia squamata. Há presença de lianas (Smilax fluminensis, Serjania erecta), porém em quantidade muito pequena. A densidade da cobertura arbórea é rala com altura média dos indivíduos é 5 m. O Campo Úmido é uma vegetação campestre com predomínio de gramíneas e cyperáceas em solo orgânico, preto, com drenagem muito pobre,

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ficando encharcado na época chuvosa. Há presença de Mauritia flexuosa, Paepalanthus speciosus, Pteridium sp. e presença de ilhas de vegetação lenhosa.

No sítio Riacho do Forte foram amostrados: o Cerrado Ralo/ Cerrado sensu stricto, com vegetação savânica, onde a densidade da cobertura arbórea é rala, mas na parte baixa (fundo do vale) a vegetação fica mais densa com presença de Sclerolobium paniculatum. Havendo também no fundo do vale afloramento rochoso. O terreno apresenta uma forte declividade (30-45%). Os indivíduos apresentam uma altura média de 5 m. O Cerrado Rupestre com vegetação herbácea sobre solo arenoso raso e vegetação lenhosa nas fendas das rochas. O terreno apresenta uma acentuada declividade. A densidade da cobertura lenhosa é rala. O Campo Sujo/ “cerrado anão” situado nas adjacências da “cidade de pedra”, em todo o platô há predominância do “cerrado anão”, vegetação floristicamente semelhante ao cerrado sensu stricto, porém a vegetação lenhosa apresenta porte reduzido (até 1,5 m). O campo sujo localiza-se próxima as escarpas dos paredões, onde o relevo é suavemente declivoso, fazendo uma transição sutil com o “cerrado anão” posicionado no platô, onde o relevo tende a ser mais plano. O Cerrado sensu stricto, formação Botucatu, vegetação savânica com estrutura de cerrado típico denso, com presença escassa de musgos e lianas (Cassytha americana, Serjania sp.). A cobertura é densa para espécies lenhosas. Os indivíduos apresentam uma altura média de 5 m, com elementos podendo alcançar até 10 m.

No sítio Véu de Noiva foram amostrados: o Cerrado sensu stricto apresenta vegetação savânica em rebrota em cima de platô, bom estado de conservação e excelente estrutura. A densidade de cobertura arbórea é densa e para estrato herbáceo médio. A altura média dos indivíduos é de 10 e 15 m. O Campo Úmido, vegetação campestre com predomínio de gramíneas e Cyperáceas em solo arenoso, branco, com drenagem muito pobre, encharcado no período da chuva. Na estação seca a parte central é mais úmida com muito húmus e na borda mais seco com pouco húmus. Há presença das espécies Paepalanthus speciosus, Drosera hirtella, Pteridium sp. e da invasora Melinis minutiflora. O Cerrado sensu stricto Litólico, vegetação savânica em um planalto em declive. A acentuada declividade é causada por processos erosivos, com diferentes solos expostos (principalmente Cambissolo). Parte basal é litólico e parte mais alta argilo-arenoso. A densidade da cobertura lenhosa é rala.

No sítio São Jerônimo foram amostrados: o Cerrado sensu stricto sobre Areia Quartzosa, cerrado típico, de baixa estatura. A densidade de cobertura lenhosa é média. Foi observada a presença da espécie invasora Melinis minutiflora (capim-gordura), Brachiaria decumbens e Pteridium aquilinum. A altura média dos indivíduos é de 5 m. O Campo Limpo Seco, vegetação campestre com alguns subarbustos esparsos. A densidade da cobertura arbustiva é rala e densa em herbáceas. O Cerrado Rupestre, vegetação savânica rupestre sobre solo litólico com afloramento rochoso, entremeado por grotas. O terreno apresenta uma forte declividade (30-45%). A densidade da cobertura lenhosa é rala e há uma porcentagem alta de solos expostos, estando ligado a limitação ambiental (solo raso e seco). A Floresta de Vale, sendo amostrado somente na primeira campanha. Vegetação florestal característico de sistema ripário, seguindo curso de água. Adjacente a morros com área de transição para cerrado, com espécie Bromelia sp. delimitando essa transição. A densidade da cobertura lenhosa é média. A altura média dos indivíduos é de 10 m, com elementos podendo atingir até 20 m. A Floresta de Galeria, entre a formação florestal e a estrada há uma grande população de Pteridium aquilinum. Floresta inundável (tendo a espécie Geonoma sp. como uma indicadora de áreas alagáveis), com calha do rio não bem definida. A cobertura arbórea é de densidade média com abundante presença de clareiras de pequeno porte. A Floresta Estacional Semidecidual, entre a formação florestal e a estrada há uma grande população de Pteridium aquilinum. A cobertura arbórea é de densidade média, com presença de clareiras. Há presença da invasora capim-gordura (Melinis minutiflora) no entorno da comunidade. A altura média dos indivíduos está entre 15 a 20 m. A Floresta Estacional Semidecidual de Encosta, a cobertura arbórea é de densidade média, presença de clareiras. Solo é argilo-arenoso, branco, bem drenado

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(seco) no período seco e pobre (úmido) no período chuvoso. Os indivíduos apresentam altura média entre 15 a 20 m, com elementos podendo atingir até 25 m.

No sítio Vale da Benção foram amostrados: a Floresta de Galeria estreita (menos de 15 m) do rio Coxipó, o lado próximo a estrada encontra-se bastante alterado e o lado oposto mais conservado. Este ponto localiza-se fora da área do parque. A cobertura arbórea é de densidade média, com presença de clareiras. A altura média dos indivíduos esta entre 15 a 18 m. A Floresta Estacional Semidecidual de Encosta, o ponto localiza-se fora da área do parque. A cobertura arbórea é de densidade média, com presença de clareiras de pequeno porte. Os indivíduos apresentam uma altura média entre 10 a 15 m, com elementos podendo atingir até 25 m. A Floresta Estacional Semidecidual, o ponto localiza-se fora da área do parque. A cobertura arbórea é de densidade média, com clareiras abundantes. Apresenta pouca erosão. Há presença de espécies pioneiras como Cecropia pachystachya, Mabea fistulifera e Maprounea guianensis. A altura média dos indivíduos esta entre 18 a 20 m.

Em relação a distribuição quantitativa das categorias taxonômicas nos pontos amostrados na AER do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, o ponto SJ – CSA (São Jerônimo – Cerrado sensu stricto sobre areia quartzosa) foi o que apresentou o maior número de espécies (n = 148), de gêneros (n = 112) e de famílias (n = 54), dentre os amostrados. Em média os pontos apresentaram 106,9 espécies.

Foram identificados um endemismo: Talisia subalbens. Plantas raras: Mandevilla velutina, Epiphyllum phyllanthus, Epiphyllum sp., Tontelea micrantha, Cassytha americana, Heisteria ovata, Quiina rhytidopus, Spiranthera odoratissima, Simarouba amara, Byttneria melastomifolia, Família Orchidaceae. Espécies ameaçadas: Macrosiphonia velame, Drosera communis, Paepalanthus speciosus, Utricularia fimbriata, Utricularia pusilla, Utricularia sp., Antonia ovata, Lafoensia pacari, Cespedesia sp., Simaba ferruginea, Smilax fluminensis, Smilax goyazana, Smilax sp., Vellozia squamata, Vellozia variabilis. Espécies invasoras: Cnidoscolus urens, Croton antisyphiliticus, Coffea arabica, Hedychyum coronarium, Pityrogramma calomelanos. Espécies invasoras e ruderais: Achyrocline satureioides, Vernonia ferruginea, Bixa orellana, Peltogyne nitens, Bulbostylis capillaris, Croton lobatus, Mabea fistulifera, Phyllanthus niruri, Abrus precatorius, Hyptis brevipes, Hyptis suaveolens, Byrsonima intermedia, Acacia plumosa, Mimosa pudica, Melinis minutiflora, Smilax brasiliensis, Solanum lycocarpum, Turnera ulmifolia, Trema micrantha, Pteridium aquilinum. Espécies restrita: Norantea guianensis e Sorocea guilleminiana.

A similaridade entre os pontos amostrados na AER do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães foi tida como baixa, na maioria dos valores apresentados, variando de 0,51 (RF – CSB e RC – CSB) a 0,01 (VB – FG e RF – CSB; com outros quatro conjunto). Isto evidencia a grande diversidade de habitats que originam a grande diversidade de espécies. Mesmo em caso de fisionomias semelhantes, quando em solos diferentes, ocorrem floras distintas.

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LISTA DAS TABELAS

Tabela 1 – Datas de Investigação dos Sítios Amostrados na 1ª e 2ª Campanha da Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. ...................................................2

Tabela 2 – Sítio, número do ponto amostrado, código do sítio, tipo de habitat e localização geográfica das comunidades (UTM) utilizados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (1ª e 2ª Campanha)...................................................................6

Tabela 3 – Localização geográfica das Unidades de Vegetação na Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. ...................................................................................31

Tabela 4 – Lista das espécies de Pteridófitas amostradas na Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, com hábito, “status”, uso (Med: Medicinal; Orn: Ornamental), campanha, sítios, pontos e siglas dos pontos. ..............................................................39

Tabela 5 – Lista das espécies de Fanerógamos amostradas na Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, com hábito, “status”, uso (Alf: Alimento para fauna; Api: Apícola; Arm: Aromática; Art: Artesanal; Cond: condimentício; Cor: Cortiseiro; Cos: Cosmético; For: forrageira; Frc: fruto comestível; Ict: Ictiológico; Ins: Inseticida; Mad: Madeireiro; Med: Medicinal; Mel: Melífero; Ole: Oleaginoso; Orn: Ornamental; Rep: Repelente; Res: Resinífero; Tan: Tanífero; Tin: Tintorial), campanha, sítios, pontos e siglas dos pontos. ................40

Tabela 6 – Número de espécies, número de gêneros, número de famílias em cada um dos pontos amostrados, na Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Médias ± desvio padrão (DP).............................................................................................................72

Tabela 7 – Relação das famílias e espécies com seus respectivos número de registro, coletadas durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e incorporadas no Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso. ...............................................94

Tabela 8 – Relação das espécies da Família Orchidaceae com número de registro coletadas durante a Avaliação Eológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e depositadas no Jardim da Biodiversidade do Herbário UFMT (plantas vivas). .......................................................103

Tabela 9 – Comparação florísticas entre as espécies amostradas durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, com outras publicações..........................105

Tabela 10 – Pteridófitas que ocorrem no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (Morro de São Jerônimo) citadas em Dorilêo (1992)........................................................................................117

Tabela 11 – Orquídeas que ocorrem na Área de Proteção Ambiental (APA) e no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães citadas em Benelli (2006)....................................................................117

Tabela 12 – Espécies Arbóreas de Floresta de Vale do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães citadas em Pinto & Hay (2005)........................................................................................................119

Tabela 13 – Espécies Fanerogâmicas de Chapada dos Guimarães citadas em Souza (1996).........122

Tabela 14 – Espécies de Floresta Mesófila Semidecídua no Município de Chapada dos Guimarães citadas em Monteiro (1993). ............................................................................................................130

Tabela 15 – Espécies de Floresta de Galeria do Córrego da Paciência citadas em Oliveira-Filho (1989). ..............................................................................................................................................131

Tabela 16 – Espécies das Formações Vegetais da Região da Salgadeira no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães citadas em Oliveira-Filho & Martins (1986)............................................131

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Tabela 17 – Espécies não citadas por Mendonça et al. (1998) na listagem da flora vascular do cerrado..............................................................................................................................................132

Tabela 18 – Valores de similaridade entre os pontos amostrados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães/MT. .........................................................136

Tabela 19 – Principais ameaças presentes nos sítios e pontos amostrados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães/MT. ........................................137

Tabela 20 – Medidas de Mitigação das principais ameaças, com persistência, reversibilidade, grau de impacto e ocorrência no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães/MT. ..............................138

Tabela 21 – Descrição sucinta dos ambientes amostrados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. .................................................................................141

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Floresta de galeria inundável no Riacho do Forte (Sítio I, Ponto 1 – RF – FIN), detalhe do solo e da camada de serapilheira................................ Erro! Indicador não definido.

Figura 2 – Perfil da vegatação na floresta de galeria inundável no Riacho do Forte (Sítio I, Ponto 1 – RF – FIN). ................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 3 – Detalhes do sub-bosque da floresta de galeria inundável no Riacho do Forte (Sítio I, Ponto 1 – RF – FIN). ................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 4 – Vegetação do Sítio I (Ponto 2 – RF – CSC) Cerrado sensu stricto, grupo Cuiabá, detalhe para as Poaceae ............................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 5 – Perfil da Vegetação do Sítio I (Ponto 2 – RF – CSC) Cerrado sensu stricto, grupo Cuiabá.......................................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 6 – Perfil da Vegetação do Cerrado sensu stricto, formação Botucatu do Sítio I (Ponto 3 – RF – CSB). ............................................................................ Erro! Indicador não definido.

Figura 7 – Detalhe do solo do Cerrado sensu stricto, formação Botucatu (Sítio I, Ponto 3 – RF – CSB). ........................................................................................ Erro! Indicador não definido.

Figura 8 – Cerrado sensu stricto, formação Botucatu (Sítio I, Ponto 3 – RF – CSB), detalhe para árvores com marcas de fogo. ............................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 9 – Vereda do Rio Claro (Sítio II, Ponto 4 – VER), detalhe para a espécie Mauritia flexuosa........................................................................................ Erro! Indicador não definido.

Figura 10 – Perfil da vegetação da Vereda do Rio Claro (Sítio II, Ponto 4 – VER)........... Erro! Indicador não definido.

Figura 11 – Floresta de Galeria do Rio Claro (Sítio II, Ponto 5 – RC – FG) amostrada durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães................. Erro! Indicador não definido.

Figura 12 – Detalhe do solo da Floresta de Galeria do Rio Claro (Sítio II, Ponto 5 – RC – FG)...................................................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 13 – Floresta de Galeria do Rio Claro (Sítio II, Ponto 5 – RC – FG), detalhe do sub-bosque.......................................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 14 – Perfil da vegetação do Cerrado sensu stricto, formação Botucatu, próximo a estrada com presença de Vellozia squamata (Velloziaceae), no Sítio II (Ponto 6 – CSB). . Erro! Indicador não definido.

Figura 15 – Detalhe do solo do Cerrado sensu stricto, formação Botucatu no Riacho Claro (Sítio II, Ponto 6 – CSB). ............................................................ Erro! Indicador não definido.

Figura 16 – Cerrado sensu stricto, formação Botucatu, com Vellozia, detalhe para o sub-bosque (Sítio II, Ponto 6 – RC – CSB)........................................ Erro! Indicador não definido.

Figura 17 – Extração de palmeiras no Cerrado sensu stricto, formação Botucatu (Sítio II, Ponto 6 – CSB)............................................................................ Erro! Indicador não definido.

Figura 18 – Perfil da vegetação do Campo Úmido no Rio Claro (Sítio II, Ponto 7 – RC – CUM)........................................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 19 – Detalhe do solo do Campo Úmido do Sítio II (Rio Claro), Ponto 7 (RC – CUM)...................................................................................................... Erro! Indicador não definido.

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Figura 20 – Campo Úmido no Sítio II (Rio Claro), com presença de Paepalantus speciosa...................................................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 21 – Perfil da Vegetação do Cerrado Ralo, do Sítio III (Fazenda Pombal), no Ponto 8 (PF – CRA).................................................................................. Erro! Indicador não definido.

Figura 22 – Perfil da Vegetação do Cerrado sensu stricto, do Sítio III (Fazenda Pombal), no Ponto 8 (FP – CRA). ................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 23 – Detalhe do solo do Cerrado Ralo/Cerrado sensu stricto, formação Botucatu (Sítio I, Ponto 3 – FP – CRA). .............................................................. Erro! Indicador não definido.

Figura 24 – Vista Geral do Cerrado Rupestre da Fazenda Pombal (Sítio III), no Ponto 9 (PF – CRU)............................................................................................ Erro! Indicador não definido.

Figura 25 – Detalhe do Cerrado Rupestre da Fazenda Pombal (Sítio III), no Ponto 9 (FP – CRU)............................................................................................ Erro! Indicador não definido.

Figura 26 – Perfil da Vegetação do Cerrado Rupestre do Sítio III (Ponto 9 – FP – CRU). Erro! Indicador não definido.

Figura 27 – Detalhe do solo do Cerrado Rupestre (Sítio III, Ponto 9 – FP – CRU). .......... Erro! Indicador não definido.

Figura 28 – Vista Geral do Campo Sujo da Fazenda Pombal (Sítio III), no Ponto 10 (FP – CSU). ........................................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 29 – Vegetação do Campo Sujo, Fazenda Pombal ( Sítio III, Ponto 10 – CSU)..... Erro! Indicador não definido.

Figura 30 – Perfil da Vegetação do Cerrado sensu stricto, formação Botucatu do Sítio III (Ponto 11 – FP – CSB). ............................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 31 – Detalhe do solo do Cerrado sensu stricto, formação Botucatu (Sítio III, Ponto 11 – FP – CSB).................................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 32 – Perfil da Vegetação do Cerrado sensu stricto do Sítio IV – A (Véu de Noiva), no Ponto 12 – VN – CSS)................................................................. Erro! Indicador não definido.

Figura 33 – Detalhe do solo do Cerrado sensu stricto do Véu de Noiva (Sítio IV – A), Ponto 12 – VN – CSS)........................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 34 – Cerrado Senso Stricto do Véu de Noiva (Sítio IV – A, Ponto 12 – VN – CSS), no período da seca (1ª Campanha). .................................................. Erro! Indicador não definido.

Figura 35 – Cerrado sensu stricto do Véu de Noiva (Sítio IV – A, Ponto 12 – VN – CSS), no período chuvoso (2ª Campanha).................................................. Erro! Indicador não definido.

Figura 36 – Perfil da Vegetação do Campo Úmido do Sítio IV – A (Véu de Noiva), no Ponto 13 (VN – CUM)........................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 37 – Campo Úmido do Véu de Noiva (Sítio IV – A, Ponto 13 – VN – CUM), com presença de Paepalantus speciosa............................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 38 – Campo Úmido do Véu de Noiva (Sítio IV – A, Ponto 13 – VN – CUM). Em A) no período da seca – 1ª Campanha. B) no período chuvoso – 2ª Campanha.Erro! Indicador não definido.

Figura 39 – Perfil da Vegetação do Cerrado sensu stricto Litólico, no Sítio IV – A (Véu de Noiva), Ponto 14 (VN – CSL)..................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 40 – Cerrado sensu stricto Litólico (Ponto 14 – VN – CSL), do Véu de Noiva (Sítio IV – A), no período da seca (1ª Campanha). .................................... Erro! Indicador não definido.

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Figura 41 – Cerrado Cerrado sensu stricto Litólico (Ponto 14 – VN – CSL), do Véu de Noiva (Sítio IV – A), no período da seca (2ª Campanha). ..................... Erro! Indicador não definido.

Figura 42 – Perfil da Vegetação do Cerrado sensu stricto, sobre Areia Quartzosa, no Sítio IV – B (São Jerônimo), Ponto 15 (SJ – CSA). .................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 43 – Detalhe do solo do Cerrado sensu stricto, sobre Areia Quartzosa do São Jerônimo (Sítio IV – B), no Ponto 15 (SJ – CSA). ..................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 44 – Detalhe da vegatação herbácea, com presença de gramíneas do Cerrado sensu stricto, sobre Areia Quartzosa do São Jerônimo (Sítio IV – B), no Ponto 15 (SJ – CSA). . Erro! Indicador não definido.

Figura 45 – Perfil da Vegetação do Campo Limpo Seco do Sítio IV – B (São Jerônimo), no Ponto 16 (SJ – CLS). ................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 46 – Detalhe do solo do Campo Limpo Seco do Sítio IV – B (São Jerônimo), no Ponto 16 (SJ – CLS). ............................................................................. Erro! Indicador não definido.

Figura 47 – Vista Geral do Campo Limpo Seco do São Jerônimo (Sítio IV – B, Ponto 16 – SJ – CLS). ........................................................................................ Erro! Indicador não definido.

Figura 48 – Perfil da Vegetação do Cerrado Rupestre do Sítio IV – B (São Jerônimo), no Ponto 17 (SJ – CRU). .................................................................. Erro! Indicador não definido.

Figura 49 – Vista Geral do Cerrado Rupestre do São Jerônimo (Sítio IV – B, Ponto 17 – SJ – CRU), detalhe para a formação rochosa...................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 50 – Presença da espécie invasora Pteridium aquilinum, entre a Floresta de Galeria do Sítio IV – B (São Jerônimo, Ponto 19 – SJ - FG) e a estrada...... Erro! Indicador não definido.

Figura 51 – Detalhe do solo da Floresta de Galeria do Sítio IV – B (São Jerônimo), Ponto 19 (SJ – FG)...................................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 52 – Perfil da Vegetação da Floresta de Galeria do São Jerônimo (Sítio IV – B), no Ponto 19 (SJ – FG). ..................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 53 – Detalhes do sub-bosque da Floresta de Galeria do São Jerônimo (Sítio IV – B, Ponto 19 – SJ - FG). .................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 54 – Presença da espécie invasora Pteridium aquilinum, entre a Floresta Estacional Semidecidual (Sítio IV – São Jerônimo, Ponto 20 – SJ – FES) e a estradaErro! Indicador não definido.

Figura 55 – Perfil da Vegetação da Floresta Estacional Semidecidual do São Jerônimo (Sítio IV – B), no Ponto 20 (SJ – FES). ................................................ Erro! Indicador não definido.

Figura 56 – Detalhe do solo da Floresta Estacional Semidecidual do São Jerônimo (Sítio IV – B), Ponto 20 (SJ – FES). ............................................................. Erro! Indicador não definido.

Figura 57 – Detalhe do sub-bosque da Floresta Estacional Semidecidual do São Jerônimo (Sítio IV – B), Ponto 20 (SJ – FES). ........................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 58 – Perfil da Vegetação da Floresta Estacional Semidecidual de Encosta do Sítio IV – B (São Jerônimo), Ponto 21 (SJ – FEE). ..................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 59 – Detalhe do sub-bosque da Floresta Estacional Semidecidual de Encosta do São Jerônimo (Sítio IV – B), Ponto 21 (SJ – FEE). ........................... Erro! Indicador não definido.

Figura 60 – Floresta de Galeria do Rio Coxipó, no Vale da Benção (Sítio V), Ponto 22 (VB – FG) amostrada durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.................................................................................... Erro! Indicador não definido.

Page 13: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

xiii

Figura 61 – Detalhe do solo da Floresta de Galeria do Sítio V (Vale da Benção), no Ponto 22 (VB – FG).................................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 62 – Detalhe da cobertura arbórea na Floresta de Galeria do Vale da Benção (Sítio V), Ponto 22 (VB – FG). ................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 63 – Vestígio da extração de madeira (indicada pela seta) ocorrida na Floresta de Galeria do Vale da Benção (Sítio V, Ponto 22 – VB – FG)........ Erro! Indicador não definido.

Figura 64 – Presença de pastagens nas adjacências da Floresta de Galeria do Vale da Benção (Sítio V), Ponto 22 (VB – FG). ................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 65 – Presença de girau para caça na Floresta de Galeria do Ponto 22 (VB – FG), no Vale da Benção (Sítio V)............................................................. Erro! Indicador não definido.

Figura 66 – Detalhe do solo da Floresta Estacional Semidecidual de Encosta no Ponto 23 (VB – FEE) do Vale da Benção (Sítio V). .......................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 67 – Perfil da Vegetação da Floresta Estacional Semidecidual de Encosta, estruturada com três estratos bem definidos, no Sítio V (Vale da Benção), Ponto 23 (VB – FEE). ...... Erro! Indicador não definido.

Figura 68 – Detalhe do sub-bosque e estrato herbáceo da Floresta Estacional Semidecidual do Vale da Benção (Sítio V), Ponto 23 (VB – FEE). ....................... Erro! Indicador não definido.

Figura 69 – Floresta Estacional Semidecidual (Ponto 24, VB – FES), do Vale da Benção (Sítio V), localizado em ambos os lados da estrada. ............................. Erro! Indicador não definido.

Figura 70 – Perfil da Vegetação da Floresta Estacional Semidecidual (Ponto 24, VB – FES) do Vale de Benção (Sítio V)............................................................. Erro! Indicador não definido.

Figura 71 – Detalhe do sub-bosque da Floresta Estacional Semidecidual (Ponto 24, VB – FES), no Vale da Benção (Sítio V). ............................................ Erro! Indicador não definido.

Figura 72 – Equipe de vegetação amostrando os sítios/pontos na 1ª Campanha (26/09/2005 a 07/10/2005) da Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães-MT. .............................................................................................. Erro! Indicador não definido.

Figura 73 – Equipe vegetação amostrando os sítios/pontos na 2ª Campanha (28/03/2006 a 07/04/2006) da Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães-MT. .............................................................................................. Erro! Indicador não definido.

Figura 74 – Equipe vegetação prensando material coletado nos sítios/pontos amostrados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães – MT...................................................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figura 75 – Curva acumulativa de espécie por pontos, na 1ª e 2ª campanha da Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.Erro! Indicador não definido.

Figura 76 – Curva acumulativa de espécie por sítios, na 1ª e 2ª campanha da Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. S1 – Riacho do Forte, S2 – Rio Claro, S3 – Fazenda Pombal, S4 – Véu de Noiva e São Jerônimo, S5 – Vale da Benção..................................................................................................... Erro! Indicador não definido.

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

xiv

SUMÁRIO Pág.

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................17

2. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................................5

A. Área de Estudo.............................................................................................................................6

B. Descrição das Unidades de Vegetação dos Pontos Amostrados no AER PNCG ........................7

SÍTIO I – RIACHO DO FORTE .........................................................................................7

Ponto 1: RF – FIN (FLORESTA DE GALERIA INUNDÁVEL).............................................7

Ponto 2: RF – CSC (CERRADO SENSU STRICTO, GRUPO CUIABÁ)...............................8

Ponto 3: RF – CSB (CERRADO SENSU STRICTO, FORMAÇÃO BOTUCATU).................9

SÍTIO II – RIO CLARO ....................................................................................................10

Ponto 4: RC – VER (VEREDA). .............................................................................................10

Ponto 5: RC – FG (FLORESTA DE GALERIA). ...................................................................11

Ponto 6: RC – CSB (CERRADO SENSU STRICTO, FORMAÇÃO BOTUCATU). .............12

Ponto 7: RC – CUM (CAMPO ÚMIDO). ...............................................................................13

SÍTIO III – FAZENDA POMBAL ................................................................................14

Ponto 8: FP – CRA (CERRADO RALO/CERRADO SENSU STRICTO)..............................14

Ponto 9: FP – CRU (CERRADO RUPESTRE).......................................................................15

Ponto 10: FP – CSU (CAMPO SUJO).....................................................................................16

Ponto 11: FP – CSB (CERRADO SENSU STRICTO, FORMAÇÃO BOTUCATU). ............17

SÍTIO IV – A – VÉU DE NOIVA.....................................................................................18

Ponto 12: VN – CSS (CERRADO SENSU STRICTO). .........................................................18

Ponto 13: VN – CUM (CAMPO ÚMIDO)..............................................................................19

Ponto 14: VN – CSL (CERRADO SENSU STRICTO LITÓLICO). .......................................20

SÍTIO IV – B – SÃO JERÔNIMO ....................................................................................21

Ponto 15: SJ – CSA (CERRADO SENSU STRICTO SOBRE AREIA QUARTZOSA).........21

Ponto 16: SJ – CLS (CAMPO LIMPO SECO)........................................................................22

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

xv

Ponto 17: SJ – CRU (CERRADO RUPESTRE). ....................................................................23

Ponto 18: SJ – FV (FLORESTA DE VALE). .........................................................................24

Ponto 19: SJ – FG (FLORESTA DE GALERIA)....................................................................25

Ponto 20: SJ – FES (FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL)..................................26

Ponto 21: SJ – FEE (FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL DE ENCOSTA)........27

SÍTIO V – VALE DA BENÇÃO.......................................................................................28

Ponto 22: VB – FG (FLORESTA DE GALERIA)..................................................................28

Ponto 23: VB – FEE (FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL DE ENCOSTA)......29

Ponto 24: VB – FES (FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL)................................30

C. Metodologia ...............................................................................................................................33

Trabalho de campo: .....................................................................................................................33

Formulários: ................................................................................................................................33

Levantamento da Flora:...............................................................................................................34

Caracterização da Vegetação: .....................................................................................................34

Análise de dados:.........................................................................................................................35

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................................................36

A. Composição Florística ...............................................................................................................36

B. Efeito da sazonalidade sobre a flora da Chapada dos Guimarães..............................................72

C. Usos............................................................................................................................................74

D. Curva de acumulação de espécies..............................................................................................75

E. Comentários sobre a riqueza entre os tipos de vegetação e entre sítios. ....................................76

F. Plantas Especiais ........................................................................................................................76

G. Comentários sobre habitats especiais ........................................................................................78

H. O que é necessário para aprimorar o conhecimento do PN Chapada dos Guimarães? É possível sugerir um plano de pesquisa para a Unidade? Como este plano deve ser conduzido? .................79

I. Quais são as ameaças que pairam sobre a integridade do PN (por ponto, sítio e para UC como um todo)? ........................................................................................................................................79

J. Quais são as medidas que devem ser tomadas para a mitigação dos impactos já presentes na área e como evitar impactos futuros? .............................................................................................79

4. CONCLUSÃO ...............................................................................................................................80

5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ...............................................................................................81

6. APÊNDICES..................................................................................................................................86

Apêndice 01 ....................................................................................................................................86

Formulários de Descrição dos Sítios ...........................................................................................86

Apêndice 02 ....................................................................................................................................94

Relação do Material Tombado no Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso. ............94

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

xvi

Relação do Material Tombado no Jardim da Biodiversidade do Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso. ...........................................................................................................103

Apêndice 03 ..................................................................................... Erro! Indicador não definido.

Figuras e Fotos da AER Chapada dos Guimarães – Equipe VegetaçãoErro! Indicador não definido.

Apêndice 04 ..................................................................................... Erro! Indicador não definido.

Tabela Comparativa da Flora Amostrada Durante a Avaliação Ecológica Rápida com as de Outras Publicações na Chapada dos Guimarães........................... Erro! Indicador não definido.

Apêndice 05 ..................................................................................................................................117

Lista Florística Complementar de Espécies do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Citadas em Outras Publicações. ................................................................................................117

Apêndice 06 ..................................................................................................................................140

Descrição Sucinta dos Pontos Amostrados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. .......................................................................................140

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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1. INTRODUÇÃO

A equipe de vegetação e flora foi composta por 20 integrantes, sendo seis ecólogos de

vegetação (Dra. Cátia Nunes da Cunha, MSc. Érica Cezarine de Arruda, MSc. Marcelo Guena de

Oliveira, MSc. Cândida Pereira da Costa, MSc. Luciana Rebellato e MSc. Julia Arieira Couto); um

botânico (Dr. Germano Guarim Neto); dois engenheiros florestais (Dr. Roberto Rodrigues Pinto,

Dra. Hélida Bruno Nogueira Borges), dois biólogos (Nelson Massayuki Yoshitake e Débora Luíza

Moreira), e ainda um assistente com treinamento em botânica (Libério Amorim Neto) e oito

estudante de graduação em Ciências Biológicas (Eliana Celestino da Paixão Rodrigues dos Santos,

Fernando Henrique Barbosa da Silva, Grasielle Barth, Juliana Silvestre Silva, Marli de Souza,

Narcísio Costa Bigio, Orleans Soares Nasser, Paulo Henrique Bonassa).

A primeira campanha (período de seca) foi realizada entre os dias 26/09/2005 à 07/10/2005

e a segunda (período chuvoso) de 28/03/2006 à 07/04//2006 (Tab. 1).

Os Biomas Savânicos Tropicais ocupam ou ocupavam, aproximadamente 10% da superfície

emersa da Terra, sendo responsáveis por 14% de sua produção primária terrestre (San José 2000).

Estes biomas são caracterizados por uma paisagem onde há o domínio das savanas ou vegetações

savânicas. Este tipo vegetacional se caracteriza pelo predomínio das plantas herbáceas na ocupação

da superfície do solo, principalmente por gramíneas, sendo que os arbustos e árvores, quando

presentes, estão distribuídos de forma esparsa, apresentando uma fisionomia intermediaria entre a

desértica e a florestal (Eiten 1982). Os Biomas Savânicos Tropicais são diversificados e podem ser

divididos em outros biomas como o Llanos na Venezuela, Miombo, Serengueti, Sahel na África e

Astrebia na Austrália. No Brasil existem vários biomas cuja vegetação dominante é considerada

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

2

savânica, como os Campos Limpos Sulinos, Caatinga e Cerrado (Eiten 1982). Este último ocupava

cerca de 23% do território nacional, aproximadamente 2 milhões de km2, sendo o segundo maior

bioma do pais, só ultrapassado em extensão pelo bioma Floresta Amazônica (Ribeiro & Walter

1998). O Cerrado se estende pelos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins,

Distrito Federal, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí e Rondônia, formando sua área central ou

“core”. Mas este bioma também ocupa áreas menos extensas e mais fragmentadas nos estados de

São Paulo, Paraná, Amazonas, Amapá, Roraima, Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba e Pernambuco. A

vegetação do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (PNCG) é uma amostra do Bioma

Cerrado.

Tabela 1 – Datas de Investigação dos Sítios Amostrados na 1ª e 2ª Campanha da Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.

Sítios/ Pontos Siglas Data da 1ª Campanha

Data da 2ª Campanha

Sítio I – Riacho do Forte RF 1) Floresta de Galeria Inundável RF – FIN 01/10/05 06/04/06 2) Cerrado sensu stricto, grupo Cuiabá RF – CSC 01/10/05 03/04/06 3) Cerrado sensu stricto, formação Botucatu RF – CSB 02/10/05 06/04/06 Sítio II – Rio Claro RC 4) Vereda RC – VER 27/09/05 04/04/06 5) Floresta de Galeria RC – FG 27/09/05 07/04/06 6) Cerrado sensu stricto, formação Botucatu RC – CSB 28/09/05 04/04/06 7) Campo Úmido RC – CUM 28/09/05 04/04/06 Sítio III – Fazenda Pombal FP 8) Cerrado Ralo/Cerrado sensu stricto FP – CRA 29/09/05 05/04/06 9) Cerrado Rupestre FP – CRU 29/09/05 06/04/06 10) Campo Sujo FP – CSU 30/09/05 05/04/06 11) Cerrado sensu stricto, formação Botucatu FP – CSB 30/09/05 07/04/06 Sítio IV – A – Véu de Noiva VN 12) Cerrado sensu stricto VN – CSS 03/10/05 31/03/06 13) Campo Úmido VN – CUM 03/10/05 31/03/06 14) Cerrado sensu stricto Litólico VN – CSL 04/10/05 30/03/06 Sítio IV – B – São Jerônimo SJ 15) Cerrado sensu stricto sobre Areia Quartzosa SJ – CSA 04/10/05 05/04/06 16) Campo Limpo Seco SJ – CLS 04/10/05 01/04/06 17) Cerrado Rupestre SJ – CRU 05/10/05 01/04/06 18) Floresta de Vale SJ – FV 05/10/05 ---------- 19) Floresta de Galeria SJ – FG 06/10/05 03/04/06 20) Floresta Estacional Semidecidual SJ – FES 06/10/05 03/04/06 21) Floresta Estacional Semidecidual de Encosta SJ – FEE 07/10/05 02/04/06 Sítio V – Vale da Benção VB 22) Floresta de Galeria VB – FG 07/10/05 30/03/06 23) Floresta Estacional Semidecidual de Encosta VB – FEE 07/10/05 29/03/06 24) Floresta Estacional Semidecidual VB – FES 07/10/05 29/03/06

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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O Cerrado é uma savana úmida, , de clima tropical e sazonal, ocorrendo predominantemente

sobre solo pobre em nutrientes, com alto grau de endemismo a nível genérico e específico. Estima-

se que cerca de 40 % das espécies lenhosas deste bioma sejam endêmicas (Conservation

International et al. 1999). Em alguns grupos de plantas, por exemplo, na família Velloziaceae, o

endemismo pode chegar até 70% (Filgueiras 2002). O Cerrado apresenta uma riqueza da flora

vascular (pteridófitas e fanerógamas) de pelo menos 6329 espécies (Mendonça et al. 1998), sendo

que pelo menos 951 (914 para a área “core”) são arbustos grandes ou árvores (excluindo as

formações ripárias), e com maioria das espécies deste porte considerada muito rara (Ratter et al.

2003). Esta riqueza de espécies corresponde a 12% da flora brasileira (cerca de 55 mil espécies

vegetais), a mais rica do mundo (Mittermeier et al. 1997) e 2,4 % da flora mundial (280 mil

espécies vegetais) (Machado et al. 2004). Por estas características este bioma está sendo

considerado um dos mais importantes centros de biodiversidade mundial (Dias 1992; Meyeres et al.

2000), sendo apontado como a savana mais rica em espécies do mundo.

Em estudo recente, Ratter et al. (2003) subdividiram o bioma Cerrado em vários grupos

fitogeográficos. O centro-oeste (CW) foi considerado o maior deles, corroborando vários estudos

que já apontavam à heterogeneidade deste bioma. Além disso, o Cerrado é formado por

composições florísticas e fisionômicas variáveis, mesmo dentro de um grupo fitogeográfico,

apresentando formações vegetais campestres (campo), savânicas (campo sujo, campo cerrado e

cerrado sensu strictu) e florestais (cerradão e matas ripárias) (Coutinho 1978; Eiten 1982; Veloso et

al. 1991).O PNCG está localizado dentro do grupo CW que por sua vez esta na área “core” do

Cerrado.

Atualmente o Cerrado está extremamente ameaçado, tendo sido substituído ou desmatado,

em mais de 50% de sua área de ocupação original pelos agro-ecossistemas, principalmente por

monoculturas anuais (Ratter et al. 1997). Estimou-se que o avanço do desmatamento no bioma seja

de 2,215 milhões ha-1 ano-1 e, mesmo que se adote um cenário com tendências mais otimistas, como

taxas de desmatamento de 1,1 milhões ha-1 ano-1, calcula-se que o Cerrado seja substituído por

outras paisagens até o ano de 2030 (Machado et al. 2004). Essa substituição implica para o Cerrado,

em curto espaço de tempo, uma perda de biodiversidade e de várias funções ecológicas atreladas

aos seus ecossistemas naturais. É interessante notar que já na década de 1980 o desmatamento no

entorno da cidade de Cuiabá era apontado como a causa do aumento de temperatura na região

(Amaral & Fonzar 1982).

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

4

A partir do século XX, estudos de caracterização fitofisionômicas e composição florística

para a vegetação de Mato Grosso passaram a ter maior ênfase, como por exemplo, com os estudos

de Prance & Schaller (1982), que descrevem os tipos de vegetação do Pantanal; de Ratter (1971)

caracterizando diferentes tipos de cerrados na cidade de Nova Xavantina e vários outros trabalhos

como os de Veloso (1946; 1947; 1948); Cole (1960), Brown et al. (1970), Askew et al. (1970;

1971), Goldsmith (1974), Eiten (1975).

A flora da Chapada dos Guimarães vem sendo estudada desde o século XIX, o botânico

alemão Robert Pilger que percorreu Mato Grosso em 1899, fez uma descrição da vegetação da

Chapada, complementando as informações do Spencer Moore (Pilger 1901).

A vegetação de Chapada dos Guimarães foi descrita por alguns autores como Oliveira-Filho

(1986) que elaborou uma listagem da flora vascular, totalizando 250 espécies, pertencentes a 158

gêneros e 59 famílias. Outros autores descreveram a vegetação em áreas de floresta e cerrado sensu

stricto realizando intensas coletas de material botânico como, Monteiro (1993), Oliveira-Filho

(1989); Oliveira-Filho & Martins (1986; 1991); Oliveira-Filho et al. (1989), Ratter & Shepherd

(1990). Souza (1996) levantou um total aproximado de 449 espécies da flora fanerogâmica de

Chapada dos Guimarães, depositadas no Herbário da UFMT.

O Vale do Véu das Noivas foi objeto de estudo de Pinto & Oliveira-Filho (1999) que

observaram a influência das principais províncias fitogeográficas brasileiras na composição

florística desta floresta de vale. Guarim Neto et al. (2004) apresentam dados sobre Talisia

subalbens (Martius) Radlkofer (nome vulgar: cascudo), como espécie endêmica ao cerrado sensu

stricto de Chapada dos Guimarães, ocorrendo tanto em áreas do Parque Nacional quanto em áreas

que não integram o Parque.

O PNCG apresenta uma grande diversidade de ambientes, devido às variações de altitude

(250 a 800 m) e relevo (montanhas, chapadas e vales), à despeito de sua extensão de 33.000 ha ou

330 km2. Acompanhando tais gradientes ambientais é possível identificar formações vegetais

específicas, principalmente savânicas e campestres. Há tanto formações florestais como o cerradão,

florestas semidecíduas, matas de galeria e ciliares, quanto formações savânicas como cerrado,

campo cerrado, campo sujo, campo, campo rupestre e veredas. Parte destas formações vegetais

foram estudadas principalmente por Oliveira-Filho (1989), Oliveira-Filho & Martins (1986; 1991),

Oliveira-Filho et al. (1990), Pinto et al. (1997) e Pinto (2002), nas regiões dos Córregos da

Salgadeira, do Paciência e vale do Véu de Noiva. Entre as vegetações savânicas a mais abundante é

a savana arborizada (cerradão) ou campo cerrado.

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

5

Destes estudos pode-se destacar que nas matas galeria do Córrego Paciência foi encontrado

um dos maiores índices de diversidade para este tipo de vegetação no país (Oliveira-Filho 1989).

Também foi mostrado que as formações vegetais do cerrado e matas ciliares variam bastante em sua

fisionomia e florística (Oliveira-Filho & Martins 1986; 1991), mas tendem a ser homogêneas

quando as condições topográficas e edáficas são similares. Entretanto são necessários mais estudos

para extrapolar estas conclusões para todo o PNCG. Segundo Amaral & Fonzar (1982) a área do

parque também abriga uma área de tensão ecológica entre as formações savânicas e floresta

semidecídua.

Este estudo teve como objetivos fazer um diagnóstico da vegetação e um levantamento

(checklist) da flora fanerogâmica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (PNCG) (Mato

Grosso), visando subsidiar o Plano de Manejo deste parque.

Os objetivos específicos foram:

• Caracterizar os habitats, detalhando a sua fisionomia, diversidade e composição

florística;

• Atualizar e ampliar o conhecimento da biodiversidade vegetal no PNCG e sua

representatividade na biodiversidade do Bioma Cerrado.

• Avaliar a qualidade dos habitats e determinar os níveis de alterações;

• Obter informações sobre a localização, abundância das espécies vegetais, e

comunidades naturais de interesse para a conservação;

• Contribuir com informações sobre o status de preservação, ameaças humanas,

distribuição e endemismo de cada espécie.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

A fim de se atingir os objetivos propostos, e de acordo com os recursos financeiros, pessoal

e tempo disponíveis para atingi-los, optou-se por adotar a metodologia da Avaliação Ecológica

Rápida (AER) (Sayre et al. 2003), que também é oficialmente adotada pelo IBAMA em suas

orientações para elaboração do Plano de Manejo de Unidades de Conservação.

Page 22: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

6

A. Área de Estudo

A área de estudo compreende os limites do PNCG e alguns pontos do seu entorno. Como

para cobrir toda a área do parque necessitar-se-ia um esforço amostral muito grande, foram

selecionados sítios de estudos que contemplassem os mais variados ambientes, como indicado na

metodologia geral da AER. Em cada sítio foram selecionados pontos específicos de amostragem,

listados na tabela 2. Os sítios e pontos foram pré-selecionados conjuntamente com os pesquisadores

representantes das diversas equipes envolvidas com os estudos de fauna e flora. Como, em geral, os

tipos e a distribuição das diversas fisionomias vegetais correspondem aos vários habitats da fauna,

adotou-se, os locais indicados pela equipe de vegetação como prioritários para a seleção dos sítios e

pontos de amostragem. Estes foram selecionados, inicialmente, fazendo-se um estudo qualitativo de

uma figura derivada da composição colorida das bandas 3, 4 e 5 da imagem 30 x 30 m do satélite

LandSat e, posteriormente, avaliados em campo (em maio de 2005), antes das campanhas de coleta.

Tabela 2 – Sítio, número do ponto amostrado, código do sítio, tipo de habitat e localização geográfica das comunidades (UTM) utilizados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (1ª e 2ª Campanha). Sítio/ Número do Ponto Hábitat UTM (S) (W) Sítio I – Riacho do Forte Ponto 1: RF – FIN Floresta de Galeria Inundável 21 L 0612154 8306253 Ponto 2: RF – CSC Cerrado sensu stricto, grupo Cuiabá 21 L 0610969 8304191

Ponto 3: RF – CSB Cerrado sensu stricto, formação

Botucatu 21 L

0612852 8307039 Sítio II – Rio Claro Ponto 4: RC – VER Vereda 21 L 0623779 8306818 Ponto 5: RC – FG Floresta de Galeria 21 L 0621103 8306018 Ponto 6: RC – CSB Cerrado sensu stricto, formação

Botucatu 21 L 0621113 8305670

Ponto 7: RC – CUM Campo Úmido 21 L 0621096 8305938 Sítio III – Fazenda Pombal Ponto 8: FP – CRA Cerrado Ralo/Cerrado sensu stricto 21 L 0621408 8310801 Ponto 9: FP – CRU Cerrado Rupestre 21 L 0624485 8307822 Ponto 10: FP – CSU Campo Sujo 21 L 0623821 8308465

Ponto 11: FP – CSB Cerrado sensu stricto, formação

Botucatu 21 L

0627454 8310172 Sítio IV – A – Véu de Noiva Ponto 12: VN – CSS Cerrado sensu stricto 21 L 0624694 8297723 Ponto 13: VN – CUM Campo Úmido 21 L 0624693 8298156 Ponto 14: VN – CSL Cerrado sensu stricto Litólico 21 L 0625293 8296063 Sítio IV – B – São Jerônimo Ponto 15: SJ – CSA Cerrado sensu stricto sobre Areia

Quartzosa 21 L 0625034 8293333

Ponto 16: SJ – CLS Campo Limpo Seco 21 L 0623064 8293485 Ponto 17: SJ – CRU Cerrado Rupestre 21 L 0622862 8293501

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

7

Ponto 18: SJ – FV Floresta de Vale 21 L 0622700 8293525 Ponto 19: SJ – FG Floresta de Galeria 21 L 0624325 8292328 Ponto 20: SJ – FES Floresta Estacional Semidecidual 21 L 0625128 8293203 Ponto 21: SJ – FEE Floresta Estacional Semidecidual de

Encosta 21 L 0622629 8293468

Sítio V - Vale da Benção Ponto 22: VB – FG Floresta de Galeria 21 L 0628756 8293229 Ponto 23: VB – FEE Floresta Estacional Semidecidual de

Encosta 21 L 0628668 8289115

Ponto 24: VB – FES Floresta Estacional Semidecidual 21 L 0624948 8292943

B. Descrição das Unidades de Vegetação dos Pontos Amostrados no AER PNCG

� SÍTIO I – RIACHO DO FORTE

• Ponto 1: RF – FIN (FLORESTA DE GALERIA INUNDÁVEL).

O ponto esta localizado do lado direito da seda da Fazenda Sadia, entre os rios Mutuca e

Mutuquinha.

Vegetação ripária, floresta inundável sempre verde. Há presença de epífitas (Epiphyllum

phyllanthus (L.) Haw., Oncidium cebolleta Swartz.), musgos e lianas (Doliocarpus dentatus (Aubl.)

Standl.). A cobertura arbórea é densa com presença escassa de clareiras. O solo é argilo-arenoso,

preto, com drenagem pobre, ficando saturado na maior parte do ano (inundado) com uma espessa

camada de serapilheira (30 cm) (Fig. 1).

A comunidade apresenta três estratos, sendo o arbóreo (Fig. 2) com alcance entre 5-30 m de

altura. Com relação aos graus de cobertura, entre 20 a 30 de altura é ralo, de 10 a 15 m pouco aberto

e a sinúsia de 5 metros com dossel aberto. Este estrato é composto por espécies como Qualea

ingens Warm., Qualea wittrockii Malme, Sloanea guianensis (Aubl.) Benth., Sloanea tuerckheimii

Donn. Sm., Brosimum lactescens (S. Moore) C.C. Berg (leiteiro), Protium heptaphyllum (Aubl.)

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Marchand, Protium pilosissimum Engl., Hyeronima alchorneoides Allemão, Guarea guidonia (L.)

Sleumer e Mauritia flexuosa L. f. (Tab. 5). O estrato arbustivo (Fig. 3) apresenta espécies com

altura variando de 2 a 5 m de altura e é pouco aberto. Suas espécies representantes foram: Miconia

matthaei Naudin, Alchornea glandulosa Poepp Simarouba amara Aubl., Geonoma sp., Miconia

nervosa (Sm.) Triana, Maprounea guianensis Aubl. e Siparuna guianensis Aubl. (Tab. 5). O estrato

herbáceo ocupa menos de 1,5 m de altura é muito aberto com espécies como Olyra sp., Psychotria

poeppigiana Müll. Arg., Maranta parvifolia Petersen, indivíduos jovens de Mauritia flexuosa (

buriti) e Trichipteris sp. (samambaiaçu) (Tab. 5).

Há evidências de perturbações pelo fogo devido à presença de troncos queimados.

Queimadas representam uma séria ameaça a este hábitat, que dependendo de sua magnitude e

intesidade, podem compromer o curso d’água. A comunidade apresenta um tamanho pequeno e está

em boa estado de conservação. O habitat ao redor (campo úmido) encontra-se também em bom

estado.

Nessa comunidade foram amostrados 95 espécies, distribuídas em 43 famílias e 66 gêneros

(Tab. 6), destas 57,9% possuem o hábito arbóreo, 21,1% porte arbustivo, 3,2% são subarbustivas,

7,4% porte herbáceo, 5,3% são lianas, 3,2% são palmeiras e o hábito trepadeiras e espécies não

classificadas apresentaram 1,1% cada (Tab. 5).

• Ponto 2: RF – CSC (CERRADO SENSU STRICTO, GRUPO CUIABÁ).

A comunidade localiza-se do lado direito da estrada que vai para a Fazenda da Sadia.

Vegetação savânica com presença escassa de lianas (Serjania sp.) e da vistosa epífita

(Cattleya nobilor Rchb. f.). A densidade da cobertura arbórea é rala (Fig. 4), havendo espaços sem

vegetação. O solo é argilo-arenoso, marrom, bem drenado (seco), havendo áreas mal drenadas (pela

presença de pequenos córregos temporários), com uma fina camada de serapilheira.

A vegetação está distribuída em dois estratos (Fig. 5), sendo um arbóreo-arbustivo muito

aberto com árvores de 3-5 m de altura, apresentando de 10% a 25% de cobertura, composto por

espécies como: Curatella americana L., Qualea multiflora Mart., Qualea parviflora Mart., Qualea

grandiflora Mart., Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. & Hook. f., Byrsonima intermedia A.

Juss., Hymenaea stigonocarpa Mart Mart Mart, Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng.,

Byrsonima coccolobifolia Kunth, Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc., Kielmeyera speciosa A. St.-

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Hil., Vochysia rufa Mart., Erythroxylum campestre A. St.-Hil., Erythroxylum deciduum A. St. Hil.,

Erythroxylum suberosum A. St.-Hil., Erythroxylum tortuosum Mart.e Vatairea macrocarpa (Benth.)

Ducke (Tab. 5). O estrato herbáceo é pouco aberto com menos de 2 m de altura composto por

gramíneas (Axonopus chrysoblepharis (Lag.) Chase, Axonopus pressus (Nees ex Steud.) Parodi,

Ctenium cirrhosum (Nees) Kunth, Ichnanthus procurrens (Nees ex Trin.) Swallen, Paspalum

lanciflorum Trin., Thrasya petrosa (Trin.) Chase), Cyperáceas (Bulbostylis capillaris (L.) C.B.

Clarke, Bulbostylis paradoxa (Spreng.) Lindm., Cyperus sp.) e exemplares da família Bromeliaceae

(e.g. Bromelia balansae Mez e Dyckia tomentosa Mez) (Tab. 5).

O fogo, estrada e propriedades particulares são as principais evidências de perturbações e

ameaças a comunidade. Esta apresenta tamanho grande estando em boas condições de conservação.

Os habitats ao redor (floresta de galeria e cerrado sensu stricto) encontram-se em bom estado

também.

Nessa comunidade foram amostradas 128 espécies, distribuídas em 50 famílias e 98 gêneros

(Tab. 6), destas 37,5% são do porte arbóreo, 28,9% são arbustivas, 5,5% são subarbustivas, 23,4%

são herbáceas, 3,9% são lianas e 0,8% não foram classificadas (Tab. 5).

• Ponto 3: RF – CSB (CERRADO SENSU STRICTO, FORMAÇÃO

BOTUCATU).

Este ponto está localizado do lado esquerdo da seda da Fazenda Sadia. Esta comunidade

apresenta vegetação savânica (Fig. 6) com palmeiras e presença de lianas (Cassytha americana

Nees, Serjania erecta Radlk.). A vegetação arbórea é densa. O solo é arenoso, vermelho, bem

drenado (seco), sem serapilheira, com uma camada de húmus de 5 cm e havendo espaços sem

vegetação lenhosa (Fig. 7).

A vegetação apresenta distribuída em dois estratos. O estrato arbóreo aberto alcança até 8 m

de altura, com árvores esparsas (10 a 25% de cobertura arbórea), tais como: Caryocar brasiliense

Cambess., Sclerolobium paniculatum Vogel, Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk., Aspidosperma

macrocarpon Mart., Aspidosperma spruceanum Benth. ex Müll. Arg., Aspidosperma subincanum

Mart., Aspidosperma tomentosum Mart., Qualea multiflora Mart., Qualea parviflora Mart.,

Bowdichia virgilioides Kunth, Peltogyne confertiflora (Mart. ex Hayne) Benth. (Tab. 5). O estrato

arbustivo é pouco aberto com até 3 m de altura apresentando de 25 a 60% de cobertura arbórea,

com Psychotria sp., Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc., Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.) Saff.,

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Connarus suberosus Planch., Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum., Manihot tripartita (Spreng.)

Müll. Arg., Miconia albicans (Sw.) Triana, Talisia subalbens (Mart.) Radlk., Cenostigma

macrophyllum Tul. (Tab. 5). O estrato herbáceo é pouco aberto com menos de 1 m de altura e é

composto por gramíneas (Poaceae), tais como, Axonopus barbigerus (Kunth) Hitchc., Axonopus

pressus (Nees ex Steud.) Parodi, Panicum cervicatum Chase, Paspalum sp., Thrasya petrosa (Trin.)

Chase e Trachypogon sp. (Tab. 5).

O fogo exerce forte pressão no local, pois há muitas árvores mortas e troncos queimados

(Fig 8). Isto indica que esta comunidade apresenta-se em estado regular de conservação, sendo

indivíduos mortos ou danificados pelo fogo e a estrada, as principais evidências de perturbações e

ameaças encontradas no local. A comunidade apresenta tamanho grande e o habitat ao redor

(cerrado sensu stricto) está em bom estado de conservação.

Nessa comunidade foram amostrados 144 espécies, distribuídas em 51 famílias e 106

gêneros (Tab. 6), destas 45,8% são do porte arbóreo, 26,4% são arbustivas, 7,6% são subarbustivas,

9% são herbáceas, 6,9% são lianas e os hábitos palmeiras, trepadeiras e não classificadas

apresentam 1,4% cada (Tab. 5).

� SÍTIO II – RIO CLARO

• Ponto 4: RC – VER (VEREDA).

O ponto está localizado na nascente do rio Claro, próximo às escarpas dos paredões e

apresenta vegetação com presença maciça de gramíneas e indivíduos de Mauritia flexuosa L. f.

(Fig. 9) em solo hidromórfico, dando início a um pequeno curso de água. O estrato herbáceo denso

menor que 1 metro de altura (Fig. 10) apresenta dominância de Poaceae (Loudetia flammida (Trin.)

C.E. Hubb., Paspalum sp.), Eriocaulaceae (Paepalanthus flacidus (Bong.) Kunth., Syngonanthus

caulescens (Poir.) Ruhland, Syngonanthus xeranthemoides (Bong.) Ruhland), Xyridaceae

(Abolboda poarchon Seub., Xyris sp.) e família tal (Lycopodium sp.) (Tab. 5). O estrato arbustivo é

muito ralo alcançando de 1-5 metros com presença de Macairea radula (Bonpl.) DC., Ludwigia

nervosa (Poir.) H. Hara e Eupatorium odoratum L.. O estrato arbóreo, também muito ralo, possui

predominância de Mauritia flexuosa L. f. e presença de outras espécies, tais como, Calophyllum

brasiliense Cambess., Xylopia aromatica (Lam.) Mart. e Cecropia pachystachya Trécul (Tab. 5) .

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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A comunidade encontra-se em bom estado de conservação e apresenta tamanho médio, onde

as principais evidências de perturbações e ameaças são a estrada e o fogo. Tipos vegetacionais

como cerrado sensu stricto e floresta de galeria encontram-se em região adjacente a comunidade e

em bom estado de conservação.

Nessa comunidade foram amostradas 83 espécies, distribuídas em 42 famílias e 70 gêneros

(Tab. 6), entre as espécies 39,8% apresentam porte arbóreo, 16,9% são arbustos, 7,2% porte

subarbustivo, 21,7% são herbáceas, 4,8% são lianas, 1,2% são trepadeiras, 3,6% são palmeiras e

4,8% não foram classificadas (Tab. 5).

• Ponto 5: RC – FG (FLORESTA DE GALERIA).

Floresta sempre verde estreita que acompanha o Rio Claro (Fig. 11), com ocorrência de

processo de regeneração, devido à ação antrópica. Há presença de musgos e lianas (Doliocarpus

dentatus (Aubl.) Standl., Abrus sp.). A densidade da cobertura arbórea é media com presença de

clareiras de pequeno e médio porte (> 50 m2). Há superfícies sem vegetação (solo nu e vestígios de

antiga moradia). O solo é arenoso, branco e vermelho (Fig. 12), com uma espessa camada de húmus

(10-15 cm), apresenta diferentes tipos de drenagem, havendo lugares seco, semi-úmido, semi-

encharcado e periodicamente inundado. Não foi observado presença de erosão.

A vegetação é composta por três estratos definidos. O estrato arbóreo ralo (15 m de altura),

denso (10 m de altura) e aberto (5 m de altura), onde destacam-se Qualea wittrockii Malme, Guarea

guidonia (L.) Sleumer, Vochysia haenkeana Mart., Calophyllum brasiliense Cambess.,

Sclerolobium paniculatum Vogel, Ormosia stipularis Ducke, Xylopia aromatica (Lam.) Mart.,

Xylopia emarginata Mart., Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand entre outras (Tab. 5). O estrato

arbustivo (Fig. 13) de 2-5 metros de altura denso com Siparuna guianensis Aubl., Miconia

ferruginea (Desr.) DC., Miconia albicans (Sw.) Triana, Tococa formicaria Mart. e Ouratea

floribunda Engl.. Por último um estrato herbáceo muito aberto composto por gramínea (Olyra

latifolia L.) e Cyperaceae (Scleria sp.) (Tab. 5).

Há presença de troncos queimados, corte de madeiras, casas de residentes e outras que já

foram destruídas. Há evidência de uso turístico nos finais de semana. O tamanho da comunidade é

pequeno e está em boas condições. Os habitats ao redor (floresta ribeirinha, cerrado sensu stricto,

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vereda, campo úmido e floresta inundável) estão em bom estado de conservação. As estradas que

dão acesso à comunidade estão em avançado processo de erosão.

Na comunidade foram amostrados 60 espécies, distribuídas em 35 famílias e 50 gêneros

(Tab. 6), destas 54,3% possuem o hábito arbóreo, 20% porte arbustivo, 3,3% são subarbustivas,

11,7% porte herbáceo, os hábitos liana e palmeira apresentaram 5% cada, e 1,7% são trepadeiras

(Tab. 5).

• Ponto 6: RC – CSB (CERRADO SENSU STRICTO, FORMAÇÃO

BOTUCATU).

Vegetação savânica com presença de Vellozia squamata Pohl (Fig. 14) localizado na parte

alto do terreno, acima do campo úmido. Há presença de lianas (Smilax fluminensis Steud. e Serjania

erecta Radlk.), porém em quantidade muito escassa. A densidade da cobertura arbórea é rala. O

solo é arenoso, branco, bem drenado (seco), com pouca serapilheira (0-1 cm) e camada de húmus de

5 cm (Fig. 15).

A estrutura da vegetação é distribuída em dois estratos, o estrato arbóreo ralo com árvore

com entre 5-10 m de altura, tais como: Caryocar brasiliense Cambess., Hymenaea stigonocarpa

Mart, Andira cuiabensis Benth., Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Robyns, Pouteria ramiflora

(Mart.) Radlk., Pterodon pubescens (Benth.) Benth., Qualea grandiflora Mart., Qualea multiflora

Mart., Qualea parviflora Mart., Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore,

Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. e Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nicholson (Tab. 5). O estrato

arbustivo aberto apresenta espécies com altura de 3-5 m de altura (Fig. 16), com Aiouea trinervea

Meissn., Byrsonima coccolobifolia Kunth, Himatanthus obovatus (Müll. Arg.) Woodson,

Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc., Kielmeyera grandiflora (Wawra) Saddi, Kielmeyera rubriflora

Cambess., Talisia subalbens (Mart.) Radlk. e Vochysia rufa Mart. (Tab. 5). O estrato herbáceo com

menos de 2 m de altura aberto com dominância de gramíneas (Aristida sp., Axonopus sp., Panicum

cervicatum Chase, Schizachyrium salzmannii (Trin. ex Steud.) Nash e Thrasya petrosa (Trin.)

Chase), Cyperaceae (Cyperus sp.) e Ananas ananassoides (Baker) L.B. Sm. (Tab. 5).

Page 29: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Há presença de uma espécie endêmica de Chapada dos Guimarães, Talisia subalbens (Mart.)

Radlk. (Sapindaceae) (Tab. 5) (Guarim Neto et al. 2004).

Há evidências de perturbações e a, fogo, extração de palmeiras (Fig. 17), estrada, trilhas e

cerca. As principais ameaças são fogo, estrada e extração de palmeiras. Os habitats ao redor

encontram-se em bom estado de conservação, tendo como tipos vegetacionais adjacente o campo

úmido e floresta de galeria. O tamanho da comunidade é grande.

Foram amostrados 130 espécies, distribuídas em 50 famílias e 92 gêneros (Tab. 6), destas

49,2% são do porte arbóreo, 22,3% são arbustivas, 10% são subarbustivas, 9,2% são herbáceas, 5,4

% são lianas, os hábitos trepadeiras e palmeiras apresentaram 0,8% cada e 2,3% não foram

classificadas (Tab. 5).

• Ponto 7: RC – CUM (CAMPO ÚMIDO).

O ponto amostrado localiza-se entre a floresta de galeria do rio Claro e o cerrado sensu

stricto, formação Botucatu. Apresenta vegetação campestre com predomínio de gramíneas e

cyperáceas (Fig. 18), em solo orgânico, preto, com drenagem muito pobre, ficando muito

encharcado na época chuvosa (Fig. 19). Apresenta uma espessa camada de húmus (30 cm).

A vegetação apresenta dois estratos, o herbáceo denso menor de 1 m de altura, com

dominância das famílias Poaceae (Ichnanthus procurrens (Nees ex Trin.) Swallen e Trachypogon

spicatus (L. f.) Kuntze), Eriocaulaceae (Paepalanthus speciosus Körn. (Fig. 20), Syngonanthus

densiflorus (Körn.) Ruhland, Syngonanthus nitens (Bong.) Ruhland, Syngonanthus xeranthemoides

(Bong.) Ruhland), Asclepiadaceae (Asclepias sp.) e Xyridaceae (Xyris sp.) (Tab. 5). O estrato

arbustivo é ralo e apresenta-se isolado distribuído em pequenas ilhas, com espécies de 2-5 m de

altura, como Ferdinandusa speciosa Pohl, Macairea radula (Bonpl.) DC., Maprounea guianensis

Aubl., Miconia albicans (Sw.) Triana, Miconia chamissois Naudin e Vochysia haenkeana Mart.. Há

presença de Mauritia flexuosa L. f. e Pteridium aquilinum (L.) Kuhn (Tab. 5) e presença de ilhas de

vegetação lenhosa.

A comunidade encontra-se em bom estado de conservação e apresenta tamanho pequeno,

onde a principal evidência de perturbação e ameaça é a estrada. Tipos vegetacionais como cerrado

sensu stricto e floresta de galeria encontram-se ao redor da comunidade.

Page 30: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Nessa comunidade foram amostrados 71 espécies, distribuídas em 36 famílias e 56 gêneros

(Tab. 6), entre as espécies 29,6% apresentam porte arbóreo, 16,9% são arbustos, 11,3% porte

subarbustivo, 38% são herbáceas e os porte lianas, trepadeiras e palmeiras apresentaram 1,4% cada

(Tab. 5).

� SÍTIO III – FAZENDA POMBAL

• Ponto 8: FP – CRA (CERRADO RALO/CERRADO SENSU STRICTO).

Cerrado Ralo/Cerrado sensu stricto situado do lado direito da porteira de acesso à Fazenda

Chafariz. Vegetação savânica, com presença de lianas (Serjania erecta Radlk. e Smilax brasiliensis

Spreng.), onde a densidade da cobertura arbórea é rala (Fig. 21), mas na parte baixa (fundo do vale)

a vegetação fica mais densa com presença de Sclerolobium paniculatum Vogel (Fig. 22). Havendo

também no fundo do vale afloramento rochoso, porém este não foi amostrado.

O solo é arenoso-pedregoso, avermelhado, com drenagem moderada e camada de húmus de

5 cm. O terreno apresenta uma forte declividade (30-45%), o que o torna suscetível a erosão (Fig.

23).

A vegetação apresenta distribuída em dois estratos. O arbóreo muito aberto com até 10 m de

altura e aberto com 5 m de altura, representado por Sclerolobium paniculatum Vogel, Kielmeyera

coriacea Mart. & Zucc., Caryocar brasiliense Cambess., Mouriri elliptica Mart., Qualea

grandiflora Mart., Qualea multiflora Mart., Qualea parviflora Mart., Copaifera martii Hayne,

Aspidosperma macrocarpon Mart., Aspidosperma tomentosum Mart., Vochysia rufa Mart., entre

outras (Tab. 5). O estrato arbustivo pouco aberto de cerca de 1-2 m de altura e outro e outro de 2-5

m também pouco aberto com Andira cuiabensis Benth., Erythroxylum tortuosum Mart., Myrcia

albotomentosa DC., Alibertia edulis (Rich.) A. Rich. ex DC., Himatanthus obovatus (Müll. Arg.)

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Woodson (Tab. 5). O estrato herbáceo denso de cerca de 1 m de altura com Parinari obtusifolia

Hook. f., Psychotria sp. e exemplares da família Poaceae (Thrasya petrosa (Trin.) Chase) e

Cyperaceae (Bulbostylis paradoxa (Spreng.) Lindm.) (Tab. 5).

Há presença de troncos queimados, sendo o fogo, estrada, cerca e presença de gado as

principais evidências de perturbações e ameaças à comunidade. A comunidade apresenta tamanho

grande e se encontra em boas condições de conservação. Os habitats ao redor são: campo sujo,

floresta de encosta e cerrado sensu stricto e também estão em bom estado de conservação.

Nessa comunidade foram amostrados 140 espécies, distribuídas em53 famílias e 96 gêneros

(Tab. 6), entre as espécies 46,4% apresentam porte arbóreo, 29,3% são arbustos, 11,4% porte

subarbustivo, 4,3% são herbáceas, 5% são lianas, 1,4% são trepadeiras e 2,1 % são palmeiras (Tab.

5).

• Ponto 9: FP – CRU (CERRADO RUPESTRE).

O ponto amostrado está localizado nas imediações da “Cidade de Pedra”. Vegetação

savânica rupestre (Fig. 24) com cobertura herbácea sobre afloramento rochoso (arenito) (Fig. 25). O

terreno apresenta acentuada declividade (30 a 45%). Apresenta presença escassa de epífitas, musgos

e lianas (Serjania erecta Radlk. e Smilax brasiliensis Spreng.). A densidade da cobertura lenhosa é

rala (Fig. 26) e há uma porcentagem média de solos expostos. Os tipos de superfícies sem vegetação

são pedras e rocha mãe. O solo é arenoso com afloramento (arenito), avermelhado, bem drenado

(seco) (Fig. 27). Há pouca evidência de erosão.

A vegetação apresenta dois estratos, sendo um arbustivo muito aberto de 2-5 m de altura e

subarbustivo aberto de 1-2 m de altura com Aspidosperma macrocarpon Mart., Ferdinandusa sp.,

Ouratea floribunda Engl., Vochysia petrea Warm., Terminalia sp., Byrsonima intermedia A. Juss.,

Byrsonima coccolobifolia Kunth, Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum., Qualea parviflora Mart. (Tab.

5). O estrato é o herbáceo pouco denso com menos de 1,5 m de altura composto por gramíneas

(Axonopus sp., Panicum cervicatum Chase, Paspalum sp., Schizachyrium condensatum (Kunth)

Nees, Trachypogon sp., Vellozia squamata Pohl, Vellozia variabilis Mart. ex Schult. f., Ruellia

geminiflora Kunth e Dyckia tomentosa Mez (Tab. 5).

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O fogo e trilhas são as principais evidências de perturbações e o turismo sua principal

ameaça. O tamanho da comunidade é grande, estando tanto à comunidade, quanto o habitat ao redor

(cerrado sensu stricto) em boas condições de conservação.

No ponto foram amostrados 121 espécies, distribuídas em 50 famílias e 91 gêneros (Tab. 6),

entre as espécies 38,8% apresentam porte arbóreo, 24,8% são arbustos, 12,4% porte subarbustivo,

12,4% são herbáceas, 7,4% são lianas, 2,5% palmeiras e trepadeiras e não classificadas

apresentaram 0,8% cada (Tab. 5).

• Ponto 10: FP – CSU (CAMPO SUJO).

Campo Sujo/ “cerrado anão” situado nas adjacências da “cidade de pedra”, em todo o platô

(Fig. 28). No platô há predominância do “cerrado anão”, vegetação campestre floristicamente

semelhante ao cerrado sensu stricto (FP – CSB), porém a vegetação lenhosa apresenta porte

reduzido (até 1,5 m, semelhante ao cerrado ralo FP – CRA). O campo sujo localiza-se próxima as

escarpas dos paredões, onde o relevo é suavemente declivoso, fazendo uma transição sutil com o

“cerrado anão” posicionado no platô, onde o relevo tende a ser mais plano.

Apresenta escassa presença de lianas (Cassytha americana Nees, Passiflora mansoi (Mart.)

Mast.). A densidade da cobertura lenhosa é rala (Fig. 29). O solo é arenoso, avermelhado, bem

drenado (seco), com pouca serapilheira e uma camada de húmus de 5 cm. Possui dois estratos, um

subarbustivo aberto com até 2 m de altura, composto por Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc.,

Aspidosperma tomentosum Mart., Mouriri elliptica Mart., Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.)

Benth. ex Hook. f., Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Robyns, Annona crassiflora Mart.,

Manihot tripartita (Spreng.) Müll. Arg., Erythroxylum deciduum A. St. Hil., entre outras (Tab. 5). O

estrato herbáceo com menos de 1 m de altura denso com Poaceae (Aristida sp., Axonopus sp.,

Panicum sp., Paspalum polyphyllum Nees ex Trin., Schizachyrium salzmannii (Trin. ex Steud.)

Nash, Trachypogon sp.), Cyperaceae (Cyperus sp.) e Vellozia squamata Pohl (Tab. 5).

O tamanho da comunidade é grande e está em boas condições de conservação. Há presença

de troncos queimados, sendo o fogo, estrada e presença de gado as principais evidências de

perturbações e ameaças. Os habitats ao redor (cerrado sensu stricto) também estão em bom estado

de conservação.

Page 33: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

17

Nessa comunidade foram amostrados 119 espécies, distribuídas em 52 famílias e 92 gêneros

(Tab. 6), destas 36,1% possuem o hábito arbóreo, 29,4% porte arbustivo, 11,8% são subarbustivas,

13,4% porte herbáceo, 4,2% são lianas e os hábitos trepadeira, palmeira e as que não foram

classificadas apresentaram 1,7% cada (Tab. 5).

• Ponto 11: FP – CSB (CERRADO SENSU STRICTO, FORMAÇÃO

BOTUCATU).

Localizado em ambos os lados da estrada de acesso a antiga sede da Fazenda Quilombinho.

Vegetação savânica com estrutura de cerrado típico denso (Fig. 30), com presença escassa de lianas

(Serjania sp.). A densidade da cobertura lenhosa é densa. O solo é arenoso, avermelhado, bem

drenado (seco), com camada de húmus de 5 cm (Fig. 31).

A vegetação é distribuída em dois estratos. O estrato arbóreo é pouco aberto com até 5 m de

altura com Andira cuiabensis Benth., Caryocar brasiliense Cambess., Couepia grandiflora (Mart.

& Zucc.) Benth. ex Hook. f., Davilla elliptica A. St.-Hil., Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A.

Robyns, Hymenaea stigonocarpa Mart, Qualea grandiflora Mart., Qualea parviflora Mart.,

Vochysia rufa Mart. (Tab. 5). O estrato arbustivo é pouco aberto com árvores até 3 m de altura, tais

como, Connarus suberosus Planch., Erythroxylum tortuosum Mart., Hancornia speciosa Gomes,

Jacaranda decurrens Cham., Kielmeyera rubriflora Cambess., Mouriri elliptica Mart., Ouratea

hexasperma (A. St.-Hil.) Baill., Roupala montana Aubl. (Tab. 5). O estrato herbáceo é composto

por exemplares da família Poaceae (Aristida sp., Axonopus sp., Mesosetum loliiforme (Hochst. ex

Steud.) Chase e Panicum sp.), Bromeliaceae (Ananas ananassoides (Baker) L.B. Sm.) e

Polygalaceae (Polygala floribunda Benth.) (Tab. 5).

Há presença de uma espécie endêmica de Chapada dos Guimarães, Talisia subalbens (Mart.)

Radlk. da família Sapindaceae e conhecida popularmente como cascudo (Tab. 5) (Guarim Neto et

al. 2004).

O tamanho da comunidade é grande e está em boas condições de conservação. Ao redor da

comunidade encontra-se habitat em bom estado de conservação (cerrado sensu stricto). As

evidências de perturbações observadas foram fogo, estrada (acesso a Fazenda Quilombinho) e

cerca. As principais ameaças apontadas são: o fogo, estrada e plantas invasoras.

Page 34: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

18

Nessa comunidade foram amostrados 115 espécies, distribuídas em 46 famílias e 86 gêneros

(Tab. 6), entre as espécies 39,1% apresentam porte arbóreo, 32,2% são arbustos, 9,6% porte

subarbustivo, 11,3% são herbáceas, 3,5% são lianas, 2,6% são trepadeiras e o hábito palmeira

apresentou 1,7% (Tab. 5).

� SÍTIO IV – A – VÉU DE NOIVA

• Ponto 12: VN – CSS (CERRADO SENSU STRICTO).

O ponto está situado acima do campo úmido que está localizado ao lado da rodovia Emanuel

Pinheiro, no córrego Congonha (“Mata Fria”). Vegetação savânica em rebrota em cima de platô,

com excelente estrutura (Fig. 32), presença de lianas (Smilax brasiliensis Spreng. e Cassytha

americana Nees). A densidade de cobertura arbórea é densa e para herbáceo é médio. Os tipos de

superfície sem vegetação são solo e serapilheira. O solo é arenoso, acinzentado, bem drenado

(seco), com uma superficial camada de húmus (1-3 cm) e pouca serapilheira (Fig. 33).

A vegetação apresenta dois estratos. O estrato arbóreo é denso e apresenta árvores de até 15

m de altura como Caryocar brasiliense Cambess., Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. ex

Hook. f., Hymenaea stigonocarpa Mart, Kielmeyera rubriflora Cambess., Kielmeyera coriacea

Mart. & Zucc., Qualea grandiflora Mart., Qualea multiflora Mart., Mouriri elliptica Mart.,

Sclerolobium paniculatum Vogel (Tab. 5). O estrato arbustivo pouco aberto com de cerca de 4 m de

altura, apresenta espécies tais como: Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Robyns, Davilla elliptica

A. St.-Hil., Anacardium humile A. St.-Hil., Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum., Palicourea rigida

Kunth, Davilla nitida (Vahl) Kubitzki, Miconia albicans (Sw.) Triana, Ouratea hexasperma (A. St.-

Hil.) Baill., Salacia crassifolia (Mart. ex Schult.) G. Don (Tab. 5). O estrato herbáceo apresenta-se

muito aberto, com altura menor que 1,5 m, com predominância de gramíneas.

Há presença de uma espécie endêmica de Chapada dos Guimarães, Talisia subalbens (Mart.)

Radlk. da família Sapindaceae e conhecida popularmente como cascudo (Tab. 5) (Guarim Neto et

al. 2004).

Devido à amostragem no período seco e chuvoso podemos observar como na época da

chuva os estratos subarbustivo e herbáceo tornam-se exuberantes (Fig. 34 e 35).

Page 35: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

19

Há presença de troncos queimados, sendo este sua única perturbação e ameaça. O tamanho

da comunidade é grande e está em bom estado de conservação. Os habitats ao redor é um campo

úmido e está em bom estado de conservação.

Foram amostrados 134 espécies, distribuídas em 50 famílias e 97 gêneros (Tab. 6), destas

46,3% possuem o hábito arbóreo, 34,3% porte arbustivo, 8,2% são subarbustivas, 3% porte

herbáceo, 4,5% são lianas, 0,7% é palmeira e o hábito trepadeira e espécies não classificadas

apresentaram 1,5% cada (Tab. 5).

• Ponto 13: VN – CUM (CAMPO ÚMIDO).

O ponto amostrado localiza-se ao lado da rodovia Emanuel Pinheiro, no córrego Congonha

(“Mata Fria”). Vegetação campestre com predomínio de gramíneas e cyperáceas (Fig. 36). Há

presença de musgos e liana (Cassytha americana Nees).

O solo arenoso, branco, com drenagem muito pobre, ficando encharcado na época chuvosa.

Apresenta uma espessa camada de húmus (30 cm). Na estação seca a parte central é mais úmida

com muito húmus e na borda mais seco com pouco húmus.

A vegetação apresenta dois estratos, o herbáceo denso menor de 1,5 m de altura, com

dominância de Poaceae (Axonopus sp., Loudetiopsis chrysothrix (Nees) Conert, Mesosetum

ansatum (Trin.) Kuhlm., Olyra sp., Panicum rudgei Roem. & Schult., Panicum sp., Paspalum

stellatum Humb. & Bonpl. ex Flüggé e Trachypogon spicatus (L. f.) Kuntze), Cyperaceae

(Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke, Fimbristylis sp., Rhynchospora sp.), Eriocaulaceae

(Paepalanthus sp., Syngonanthus caulescens (Poir.) Ruhland, Syngonanthus fertilis (Körn.)

Ruhland, Syngonanthus nitens (Bong.) Ruhland, Syngonanthus xeranthemoides (Bong.) Ruhland),

Xyridaceae (Abolboda poarchon Seub., Xyris laxifolia Mart., Xyris tenella Kunth, Macairea radula

(Bonpl.) DC, Microlicia sp. (Tab. 5). O estrato arbóreo é ralo e apresenta-se isolado distribuído em

pequenas ilhas, com espécies de até 5 m de altura, como Byrsonima coccolobifolia Kunth,

Byrsonima orbignyana A. Juss., Byrsonima pachyphylla A. Juss., Couepia grandiflora (Mart. &

Zucc.) Benth. ex Hook. f. e Aspidosperma subincanum Mart. (Tab. 5).

Há presença das espécies chaves, tais como Paepalanthus speciosus Körn. (Fig. 37) e da

insentivora (Drosera hirtella St.Hil.) e das invasoras Pteridium sp. e Melinis minutiflora P. Beauv.

(Tab. 5).

Page 36: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

20

A comunidade encontra-se em bom estado de conservação e apresenta tamanho pequeno.

Evidências de perturbações encontradas foram fogo e trilhas próximas à rodovia Emanuel Pinheiro.

E as principais ameaças são: fogo (causado pelos rituais religiosos que ocorrem próximo ao local

amostrado) e turismo intenso (banhistas). A comunidade é cercada por um cerrado sensu stricto em

bom estado de conservação.

Nas figuras 38 e 39 podemos observar o impacto da sazonalidade na vegetação, sendo que

durante o período da seca a dominância de espécies graminosas contribui para que o fogo que

alastre, pois estas são de fácil combustão.

Nessa comunidade foram amostrados 93 espécies, distribuídas em 45 famílias e 82 gêneros

(Tab. 6), destas 26,9% são do porte arbóreo, 17,2% são arbustivas, 10,8% são subarbustivas, 38,7%

são herbáceas, 4,3% são lianas, trepadeiras e não classificadas apresentaram 1,1% cada (Tab. 5).

• Ponto 14: VN – CSL (CERRADO SENSU STRICTO LITÓLICO).

O ponto está localizado na trilha para o complexo de cachoeiras, logo após a queda d’água

Véu de Noiva. Vegetação savânica em um planalto em declive (30° inclinação). A acentuada

declividade é causada por processos erosivos, com diferentes solos expostos (principalmente

Cambissolo). Parte basal é litólico, parte mais alta é argilo-arenoso. Não foi observada presença de

epífitas, musgos e lianas.

A densidade da cobertura lenhosa é rala (Fig. 39). O solo pedregoso é vermelho-amarelado,

moderadamente drenado (semi-úmido), com uma camada superficial de húmus (1 cm). Há pouca

erosão na comunidade, mas nas trilhas o processo erosivo está bem avançado.

Vegetação apresenta dois estratos. O arbóreo-arbustivo é ralo com árvores esparsa com até 8

m de altura, como Byrsonima coccolobifolia Kunth, Byrsonima verbascifolia (L.) DC.,

Aspidosperma macrocarpon Mart., Connarus suberosus Planch., Vochysia rufa Mart., Miconia

albicans (Sw.) Triana, Miconia ferruginata DC. e Miconia rubiginosa (Bonpl.) DC. (Tab. 5). O

estrato herbáceo denso menor de 1 m de altura com predominância de gramíneas, exemplares da

família Cyperaceae (Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke e Bulbostylis paradoxa (Spreng.)

Lindm.), Ananas ananassoides (Baker) L.B. Sm. (Tab. 5).

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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O tamanho da comunidade é grande e está em boa condição de conservação. Assim como os

habitats ao redor: cerrado sensu stricto, floresta de vale e campo úmido. Há presença de troncos

queimados, sendo o fogo, erosão e trilhas suas principais perturbações e ameaças.

Nas figuras 40 e 41 podemos observar o impacto da sazonalidade na vegetação, sendo que

durante o período da seca a dominância de gramíneas contribui para que o fogo que alastre, pois

estas são de fácil combustão.

Foram amostrados 123 espécies, distribuídas em 46 famílias e 90 gêneros (Tab. 6), destas

43,9% possuem o hábito arbóreo, 33,3% porte arbustivo, 6,5% são subarbustivas, 10,6% porte

herbáceo, 3,3% são palmeiras e o hábito liana, trepadeira e espécies não classificadas apresentaram

0,8% cada (Tab. 5).

� SÍTIO IV – B – SÃO JERÔNIMO

• Ponto 15: SJ – CSA (CERRADO SENSU STRICTO SOBRE AREIA

QUARTZOSA).

O ponto amostrado está localizado na estrada de acesso a casa do morro, após a casa de

pedra (+/- 2 km). Cerrado típico (Fig. 42), de baixa estatura, com presença de lianas (Smilax

brasiliensis Spreng. e Passiflora mansoi (Mart.) Mast.). A densidade de cobertura lenhosa é média,

com razoável porcentagem de solos expostos, ficando estes sem vegetação. O solo é arenoso, bege

claro, bem drenado (seco) (Fig. 43).

A vegetação apresenta dois estratos. O arbóreo muito aberto com árvores de até 5 m de

altura como Caryocar brasiliense Cambess., Qualea parviflora Mart., Qualea multiflora Mart.,

Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore, Pterodon emarginatus Vogel,

Bowdichia virgilioides Kunth, Tabebuia ochracea (Cham.) Standl., Pouteria ramiflora (Mart.)

Radlk., Styrax ferrugineus Nees & Mart, Salvertia convallariaeodora St. Hil. e Strychnos

pseudoquina A. St.-Hil. (Tab. 5). O estrato arbustivo aberto de 2-5 m de altura e pouco aberto de 1-

2 m de altura, tais como: Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum., Alibertia edulis (Rich.) A. Rich. ex

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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DC., Miconia albicans (Sw.) Triana, Kielmeyera speciosa A. St.-Hil., Erythroxylum tortuosum

Mart., Erythroxylum suberosum A. St.-Hil., Vochysia rufa Mart., Connarus suberosus Planch.,

Dimorphandra mollis Benth, Stryphnodendron adstrigens Mart. e Xylopia aromatica (Lam.) Mart.

(Tab. 5). O estrato herbáceo pouco aberto, tanto para espécies de 1-2 m de altura, quanto para

menor de 1 m, onde há predominância de exemplares da família Poaceae (Aristida sp., Axonopus

sp., Eragrostis sp., Panicum cervicatum Chase, Schizachyrium condensatum (Kunth) Nees,

Schizachyrium salzmannii (Trin. ex Steud.) Nash e Trachypogon sp.) (Fig. 44) e Bromelia balansae

Mez (Tab. 5).

Foi observado presença das espécies invasora: Melinis minutiflora P. Beauv., Brachiaria

decumbens Stapf e Pteridium aquilinum (L.) Kuhn.

O tamanho da comunidade é pequeno e esta em estado regular de conservação. Ao redor, há

habitats como cerrado sensu stricto e floresta de galeria, que estão em bom estado de conservação.

Há presença de troncos queimados, sendo o fogo, juntamente com presença de gado, espécies

invasoras e estrada as principais evidências de perturbações e ameaças.

Nessa comunidade foram amostrados 148 espécies, distribuídas em 54 famílias e 112

gêneros (Tab. 6), destas 39,9% são do porte arbóreo, 31,8% são arbustivas, 8,1% são subarbustivas,

12,8% são herbáceas, 4,7% são lianas, 2% são palmeiras e 0,7% não foram classificadas (Tab. 5).

• Ponto 16: SJ – CLS (CAMPO LIMPO SECO).

O ponto está localizado a aproximadamente 1000 m antes da casa do morro, entra a direita e

segue até a parte alta do Platô, após o ponto do cerrado rupestre. Vegetação campestre com alguns

arbustos esparsos. A densidade da cobertura arbustiva é rala e densa em herbáceas (Fig. 45).

O solo é arenoso com trechos litólicos, branco a avermelhado, bem drenado (seco), com

camada de húmus de 5 cm (Fig. 46).

Apresenta dois estratos, um arbustivo ralo entre 2-5 m de altura e aberto de 1-2 m de altura,

composto por Aspidosperma macrocarpon Mart., Vochysia rufa Mart., Pouteria ramiflora (Mart.)

Radlk., Erythroxylum deciduum A. St. Hil., Byrsonima basiloba A. Juss., Bowdichia virgilioides

Kunth (Tab. 5). E o outro herbáceo com menos de 1 m de altura denso com gramíneas, Cyperaceae

(Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke e Bulbostylis paradoxa (Spreng.) Lindm., Asteraceae

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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(Aspilia foliacea Baker), Xyridaceae ( Xyris sp.) e Eriocaulaceae (Paepalanthus speciosus Körn.)

(Tab. 5).

O tamanho da comunidade é grande e está em boas condições de conservação. O fogo é a

principal evidência de perturbação e ameaça (Fig. 47). A comunidade queimou em Janeiro de 2006.

Ao redor, encontramos habitats como campo sujo, cerrado rupestre e floresta de encosta que estão

em bom estado de conservação.

Nessa comunidade foram amostrados 106 espécies, distribuídas em 47 famílias e 78 gêneros

(Tab. 6), entre as espécies 40,6% apresentam porte arbóreo, 29,2% são arbustos, 7,5% porte

subarbustivo, 16% são herbáceas, 4,7% são lianas e os hábitos trepadeira e palmeira apresentaram

0,9% cada (Tab. 5).

• Ponto 17: SJ – CRU (CERRADO RUPESTRE).

A comunidade está localizada a aproximadamente 1000 m antes da casa do morro, entra a

direita e segue até os afloramentos rochosos logo após o córrego. Vegetação savânica rupestre sobre

solo litólico com afloramento rochoso, entremeado por grotas (Fig. 48). O terreno apresenta uma

forte declividade (30-45%). Apresenta presença escassa de epífitas, lianas (Smilax brasiliensis

Spreng. e Passiflora mansoi (Mart.) Mast.) e presença de musgos. A densidade da cobertura lenhosa

é rala e há uma porcentagem alta de solos expostos estando ligado a limitação ambiental (solo raso

e seco) (Fig. 49). Os tipos de superfícies sem vegetação são pedras e rocha mãe (arenito), sendo esta

muito sensível aos processos de intemperismo. O solo é arenoso-litólico, branco, bem drenado

(seco).

A vegetação apresenta dois estratos, sendo um arbustivo-arbóreo muito aberto com árvores

de até 5 m de altura e rala entre 2-5 m, com Aspidosperma macrocarpon Mart., Miconia ferruginata

DC., Miconia pohliana Cogn., Miconia rubiginosa (Bonpl.) DC., Vochysia petrea Warm.,

Byrsonima intermedia A. Juss., Byrsonima coccolobifolia Kunth, Alibertia sessilis (Vell.) K.

Schum., Qualea parviflora Mart., Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi, Connarus

suberosus Planch., entre outras (Tab. 5). O estrato herbáceo muito aberto com menos de 1,5 m de

Page 40: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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altura composto por gramíneas, Cyperaceae (Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke e Lagenocarpus

rigidus (Kunth) Nees), Vellozia variabilis Mart. ex Schult. f., Dyckia tomentosa Mez e Microlicia

sp. (Tab. 5).

O fogo e trilhas (pisoteio) são as principais evidências de perturbações. Sendo consideradas

suas principais ameaças, o fogo, pisoteamento e acampamento. O tamanho da comunidade é

pequeno, estando tanto à comunidade quanto os habitats ao redor (campo limpo seco, campo sujo e

floresta de encosta) em boas condições de conservação.

Nessa comunidade foram amostrados 84 espécies, distribuídas em 47 famílias e 64 gêneros

(Tab. 6), entre as espécies 36,9% apresentam porte arbóreo, 23,8% são arbustos, 11,9% porte

subarbustivo, 16,7% são herbáceas, 6% são lianas e 4,8% das espécies não foram classificadas

(Tab. 5).

• Ponto 18: SJ – FV (FLORESTA DE VALE).

O ponto só foi amostrado na primeira campanha. Vegetação florestal característico de

sistema ripário, seguindo curso de água, associado a vegetação de encosta. Adjacente a morros com

área de transição para cerrado, com espécies de Bromelia sp. e Vellozia sp. delimitando essa

transição. Há presença de epífitas (Catasetum sp., Philodendron imbe Schott.), musgos e lianas

(Bauhinia glabra Jacq.) (Tab. 5). A densidade da cobertura arbórea é média, havendo presença de

pequenas clareiras naturais e baixa percentagem de solo descoberto.

O solo é argilo-arenoso, marrom escuro, com boa drenagem na parte alta e drenagem podre

(úmido, podendo ser inundável) na parte baixa (talvegue), com uma espessa camada de serapilheira

e uma camada de húmus de 10 cm. Não foi observado processo erosivo.

A vegetação apresenta três estratos. O estrato arbóreo fechado com dossel entre 15-20 m de

altura (Hymenaea courbaril L., Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don, Ecclinusa ramiflora Mart. e

Pseudolmedia laevigata Trécul), aberto de 10-15 m e muito aberto de 5 m, com espécies como,

Inga edulis Mart. e Pterodon pubescens (Benth.) Benth., Sclerolobium paniculatum Vogel e

Oenocarpus distichus Mart. (Tab. 5). O arbustivo de 2-5 m de altura ralo e de 1-2 m muito aberto

Page 41: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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com Byrsonima intermedia A. Juss., Curatella americana L., Jacaranda decurrens Cham. e

Siparuna guianensis Aubl. (Tab. 5). O herbáceo menor de 2 m de altura denso com Bromelia sp.,

Heliconia sp. e Psychotria sp. (Tab. 5).

A comunidade é grande e está em boas condições de conservação. Onde foram observados

que o fogo, trilhas e indícios de acampamento suas evidências de perturbação e ameaça.

Nessa comunidade foram amostrados 27 espécies, distribuídas em 24 famílias e 26 gêneros

(Tab. 6), destas 44,4% são do porte arbóreo, 14,8% são arbustivas, 11,1% são subarbustivas, 18,5%

são herbáceas, 7,4% são lianas e 3,7% são palmeiras (Tab. 5).

• Ponto 19: SJ – FG (FLORESTA DE GALERIA).

O ponto está localizado próximo à casa de pedra (+/- 600 m) lado direito, no sentido casa do

morro. Entre a formação florestal e a estrada há uma grande população de Pteridium aquilinum (L.)

Kuhn (Fig. 50). Floresta de galeria inundável com calha do rio não bem definida e regime

hidrológico temporariamente inundável, tendo a espécie Geonoma sp., como uma indicadora de

áreas alagáveis. Observamos a presença de epífitas (Peperomia sp.) e hemiepífitas (Monstera

adansonii Schott). Há musgos e presença abundante de lianas (Abrus sp., Doliocarpus dentatus

(Aubl.) Standl., Memora allamandiflora Bureau ex K. Schum., Cissampelos ovalifolia DC.) (Tab.

5).

A cobertura arbórea é de densidade média, com abundante presença de clareiras de pequeno

porte (>30 m2), tendo como superfície sem vegetação, espessa camada de húmus e material vegetal

em decomposição e baixa percentagem de solo exposto. O solo é argilo-arenoso, marrom-escuro,

com drenagem muito pobre, ficando periodicamente inundado, com uma espessa camada de

serapilheira e camada de húmus de 5-10 cm. Apresenta pouco indício de erosão (Fig. 51).

A vegetação é distribuída em três estratos (Fig. 52), sendo o arbóreo muito aberto com até

20 m de altura, aberto entre 15 a 10 m e de pouco aberto com 5 m de altura, ocorrendo espécies

como Sclerolobium paniculatum Vogel, Xylopia aromatica (Lam.) Mart., Xylopia emarginata

Mart., Xylopia sericea A. St.-Hil., Ocotea pomaderroides (Meisn.) Mez, Rapanea umbellata (Mart.)

Mez, Tapirira guianensis Aubl., Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand, Virola oleifera (Schott)

A.C. Sm., Virola sebifera Aubl. (Tab. 5). O estrato arbustivo pouco aberto (Fig. 53) apresenta

espécies com altura de 1 a 5 m de altura com Geonoma sp., Miconia albicans (Sw.) Triana, Miconia

Page 42: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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chartacea Triana, Miconia nervosa (Sm.) Triana, Miconia punctata (Desr.) D. Don ex DC.,

Sacoglottis mattogrossensis Malme, Siparuna guianensis Aubl. (Tab. 5). O estrato herbáceo pouco

aberto com menos de 2 m de altura, com dominância de Maranthaceae (Maranta parvifolia

Petersen), Poaceae (Olyra sp.), Renealmia sp., Psychotria hoffmannseggiana (Willd. ex Roem. &

Schult.) Müll. Arg. e Psychotria sp. (Tab. 5).

Há presença de troncos queimados, caça e espécies invasoras, sendo estes as principais

evidências de perturbações e ameaças. O tamanho da comunidade é grande e encontra-se em boas

condições de conservação, igualmente como os habitats ao redor (floresta de encosta e um cerrado

sensu stricto).

Nessa comunidade foram amostrados 120 espécies, distribuídas em 50 famílias e 88 gêneros

(Tab. 6), entre as espécies 46,7% apresentam porte arbóreo, 25,8% são arbustos, 4,2% porte

subarbustivo, 10,8% são herbáceas, 6,7% são lianas, 3,3 % são palmeiras e 2,5¨não foram

classificadas (Tab. 5).

• Ponto 20: SJ – FES (FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL).

O ponto está localizado próximo à casa de pedra (+/- 600 m) lado esquerdo, no sentido casa

do morro. Entre a formação florestal e a estrada há uma grande população de Pteridium aquilinum

(L.) Kuhn (Fig. 54). Vegetação florestal em bom estado de conservação (Fig. 55). Há presença de

epífitas (Peperomia sp., Tillandsia sp. e Philodendron imbe Schott) e musgos, além de abundante

presença de lianas (Abrus precatorius L., Cissampelos pareira L. e Passiflora micropetala Mart. ex

Mast.). A cobertura arbórea é de densidade média, com presença de clareiras e baixa percentagem

de solo exposto. Não foi observado erosão.

O solo é argilo-arenoso, marrom, pobremente drenado (úmido), com uma camada de

serapilheira de 1-3 cm e de húmus de 1 a 2 cm (Fig. 56).

A estrutura da vegetação está distribuída em três estratos, sendo o estrato arbóreo muito

aberto com 20 m de altura, aberto de 15 m e pouco aberto entre 5-10 m, com Jacaranda copaia

(Aubl.) D. Don, Sloanea guianensis (Aubl.) Benth., Xylopia emarginata Mart., Xylopia sericea A.

St.-Hil., Vochysia divergens Pohl, Nectandra sp., Oenocarpus distichus Mart e Sclerolobium

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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paniculatum Vogel. (Tab. 5). O estrato arbustivo (Fig. 57) aberto de 2-5 e de 1-2 metros de altura,

apresentando as seguintes espécies: Siparuna guianensis Aubl., Sacoglottis mattogrossensis Malme,

Miconia albicans (Sw.) Triana, Coussarea hydrangeifolia (Benth.) Müll. Arg., Inga sp. (Tab. 5). O

estrato herbáceo muito aberto menor de 2 m de altura com Psychotria hoffmannseggiana (Willd. ex

Roem. & Schult.) Müll. Arg., Olyra sp., Renealmia sp., Costus spiralis (Jacq.) Roscoe, Costus sp.,

Justicia sp. e Maranta parvifolia Petersen (Tab. 5).

Foi observado presença das espécies invasora: Melinis minutiflora P. Beauv. e Pteridium

aquilinum (L.) Kuhn, no entorno da comunidade e de espécies pioneiras como Mabea fistulifera

Mart. e Maprounea guianensis Aubl. (Tab. 5).

O fogo, presença de gado e espécies invasoras são as principais evidências de perturbação e

ameaça. O tamanho da comunidade é grande e encontra-se em bom estado de conservação. A

estrada corta a floresta em duas partes. Com habitats, tais como, cerrado sensu stricto e floresta de

galeria em área adjacente.

Nessa comunidade foram amostrados 94 espécies, distribuídas em 52 famílias e 80 gêneros

(Tab. 6), destas 48,9% são do porte arbóreo, 16% são arbustivas, 3,2% são subarbustivas, 20,2%

são herbáceas, 8,5 % são lianas, 2,1% são palmeiras e 1,1% não foram classificadas (Tab. 5)..

• Ponto 21: SJ – FEE (FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL DE

ENCOSTA).

O ponto está localizado a aproximadamente 1000 m antes da casa do morro, entra a direita e

segue até pouco antes do córrego, entra a esquerda seguindo os paredões rochosos. Vegetação

florestal de tamanho grande e em bom estado de conservação. Apresenta abundante presença de

epífitas (Cattleya sp., Galeandra harveyana Rchb.f., Scaphyglottis sp. e Tillandsia sp.) e musgos e

lianas presentes. A cobertura arbórea é de densidade média, com clareiras de pequeno porte, com

baixa percentagem de solo exposto. Solo é argilo-arenoso, branco, bem drenado (seco) no período

seco e pobre (úmido) no período chuvoso. Apresenta uma camada de serapilheira de 3-5 cm e de

húmus de 5-6 cm, com erosão não visível.

A estrutura da vegetação é composta por três estratos (Fig. 58). O estrato arbóreo ralo com

até 25 m de altura, aberto entre 15-20 m, pouco aberto entre 5 a 10 m com Sloanea guianensis

(Aubl.) Benth, Anadenanthera falcata (Benth.) Speg., Virola oleifera (Schott) A.C. Sm., Virola

sebifera Aubl., Cordia sp., Sclerolobium paniculatum Vogel, Cariniana rubra Gardner ex Miers,

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

28

Vochysia haenkeana Mart. e Ecclinusa ramiflora Mart. (Tab. 5). Seguido por um estrato arbustivo

pouco aberto (Fig. 59) de 2-5 m e 1-2 m com dominância de Miconia albicans (Sw.) Triana,

Miconia nervosa (Sm.) Triana, Maprounea guianensis Aubl., Protium pilosissimum Engl., Protium

spruceanum (Benth.) Engl., Siparuna guianensis Aubl., Xylopia aromatica (Lam.) Mart. e

Sacoglottis mattogrossensis Malme (Tab. 5). O estrato herbáceo aberto menor que 1 m de altura

com Maranthaceae (Maranta parvifolia Petersen), Psychotria hoffmannseggiana (Willd. ex Roem.

& Schult.) Müll. Arg., Olyra sp. e Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl. (Tab. 5).

Há evidências de perturbações, tais como, fogo, trilhas e gado, sendo estes suas principais

ameaças. O campo limpo, cerrado rupestre e cerrado sensu stricto que se encontram em áreas

adjacentes a comunidade amostrada estão em bom estado de conservação.

Nessa comunidade foram amostrados 110 espécies, distribuídas em 50 famílias e 87 gêneros

(Tab. 6), destas 50,9% são do porte arbóreo, 21,8% são arbustivas, 4,5% são subarbustivas, 10,9%

são herbáceas, 6,4% são lianas, 0,9% são trepadeiras, 2,7% são palmeiras e 1,8% não foram

classificadas (Tab. 5).

� SÍTIO V – VALE DA BENÇÃO

• Ponto 22: VB – FG (FLORESTA DE GALERIA)

O ponto está localizado próximo ao rio Coxipó, estrada de servidão aos produtores rurais.

Floresta de galeria estreita (menos de 15 m) do rio Coxipó (Fig. 60), o lado próximo a estrada

encontra-se bastante alterado e o lado oposto mais conservado. Este ponto localiza-se fora da área

do parque.

Observamos a presença de epífitas (Peperomia sp.) e hemiepífitas (Monstera adansonii

Schott e Philodendron imbe Schott). Há presença de musgos, cipós e lianas (Abrus precatorius L.,

Acacia martiusiana (Steud.) Burkart, Cissampelos ovalifolia DC. e Dioscorea trifida L. f.) (Tab. 5).

A cobertura arbórea é de densidade média com presença de clareiras de pequeno porte (<30 m2),

com superfície pedregosa, camada de húmus e serapilheira entre 5 a 7 cm. O solo é argilo-arenoso,

úmido, marrom-avermelhado, apresentando uma percentagem média de solo exposto com pouca

erosão (Fig. 61).

Page 45: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

29

A comunidade apresenta-se com uma faixa estreita de vegetação (menos de 15 m) com três

estratos (Fig. 62), sendo o estrato arbóreo pouco aberto a aberto entre 15 a 18 m de altura, com 25 a

60% de cobertura arbórea, ocorrendo espécies como Bellucia grossularioides (L.) Triana, Apuleia

leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr., Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don e Pithecellobium sp. (Tab. 5). O

estrato arbustivo pouco aberto a aberto apresenta espécies entre 5 a 10 m de altura, apresentando de

25 a 60% de cobertura lenhosa, com dominância de Miconia chartacea Triana, Miconia nervosa

(Sm.) Triana, Miconia matthaei Naudin, Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins, Psychotria

hoffmannseggiana (Willd. ex Roem. & Schult.) Müll. Arg. e Piper sp. (Tab. 5). O estrato herbáceo

pouco aberto com menos de 2 m de altura, com dominância de Maranthaceae (Maranta parvifolia

Petersen), entre outras (Tab. 5).

O tamanho da comunidade é pequeno. Há evidências de perturbações: fogo, extração de

madeira (Fig. 63), caça (Fig. 65) e áreas agrícolas próximas (pecuária e hortaliça) (Fig. 64). Sendo

uma das principais ameaças a caça e fragmentação (perda de habitat para pastagem). O habitat ao

redor encontra-se em estado degradado pela presença de pastagens e horticultura. E tem como tipo

vegetacional em região adjacente uma floresta estacional semidecidual de encosta. Ressaltando que

a área amostrada fica fora da área da unidade de conservação, porém é de interesse para

conservação do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.

Nessa comunidade foram amostrados 91 espécies, distribuídas em 42 famílias e 75 gêneros

(Tab. 6), destas 50,5% são do porte arbóreo, 28,6% são arbustivas, 5,5% são subarbustivas, 9,9%

são herbáceas, 4,4 % são lianas e 1,1% são trepadeiras (Tab. 5).

• Ponto 23: VB – FEE (FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL DE

ENCOSTA).

Floresta localizada próximo ao CIMI, em ambos os lados da estrada de terra. O ponto

localiza-se fora da área do parque. Evidenciamos epífitas (Galeandra dives Rchb.f. e Polystachya

sp.), hemiepífitas e musgos presentes, além de lianas de pequeno porte (Cissampelos pareira L.,

Acacia martiusiana (Steud.) Burkart e Paullinia sp.) ocorrendo com abundância (Tab. 5). A

cobertura arbórea é de densidade média, clareiras de pequeno porte presentes. A solo é argilo-

arenoso, marrom, bem drenado devido à inclinação do terreno, com camada rasa de húmus (3-5

cm), apresentando pouca erosão (Fig. 66).

Page 46: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

30

A estrutura da vegetação está representada por três estratos definidos (Fig. 67), o estrato

arbóreo ralo cerca de 25 m de altura, muito aberto com 20 m, densa entre 15 a 10 m e aberta com 5

m de altura com Copaifera langsdorffii Desf., Sloanea guianensis (Aubl.) Benth., Aspidosperma

subincanum Mart., Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan, Sterculia striata A. St.-Hil. & Naudin

(mandovi), Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng. (gonçaleiro), Virola oleifera (Schott) A.C.

Sm. e Virola sebifera Aubl. (Tab. 5). Seguido por um estrato arbustivo também denso de 2-5 m de

altura (Fig. 68), com dominância de Casearia decandra Jacq., Casearia gossipiosperma Briq.,

Casearia sylvestris Sw, Connarus perrottetii (DC.) Planch., Inga sp., Miconia albicans (Sw.)

Triana, Sacoglottis mattogrossensis Malme, Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C. Sm. (Tab. 5). O

estrato herbáceo pouco aberto, maior de um metro de altura, com Maranthaceae (Maranta

parvifolia Petersen), Psychotria hoffmannseggiana (Willd. ex Roem. & Schult.) Müll. Arg. e

Justicia sp. (Tab. 5).

O tamanho da comunidade é grande e está em bom estado de conservação. Há evidências de

perturbações, fogo e gado. O habitat ao redor encontra-se em estado degradado com presença de

pastagens. Outras formações vegetacionais que se encontram ao redor são: cerrado sensu stricto e

mata de galeria no fundo do vale. Ressaltando que a vegetação amostrada fica fora da área da

unidade de conservação, porém é de interesse para conservação do Parque Nacional de Chapada dos

Guimarães.

Nessa comunidade foram amostrados 110 espécies, distribuídas em 54 famílias e 89 gêneros

(Tab. 6), entre as espécies 60% apresentam porte arbóreo, 23,6% são arbustos, 1,8% porte

subarbustivo, 10% são herbáceas, 2,7% são lianas e 1,8% são palmeiras (Tab. 5).

• Ponto 24: VB – FES (FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL).

A comunidade localiza-se do lado esquerdo da estrada para a CINDACTA-Aeronáutica, em

ambos os lados da estrada de terra (Fig. 69). O ponto localiza-se fora da área do parque. Há

presença de epífitas (Epiphyllum sp., Peperomia sp., Philodendron imbe Schott e Tillandsia sp.) e

musgos, além de lianas de pequeno porte (Abrus precatorius L., Acacia plumosa Lowe,

Cissampelos ovalifolia DC., Dioscorea trifida L. f., Passiflora micropetala Mart. ex Mast. e Smilax

brasiliensis Spreng.) (Tab. 5). A cobertura arbórea é de densidade média, com abundantes clareiras

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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de pequeno a médio porte (até 60 m2). Solo é argilo-arenoso, úmido, marrom avermelhado com uma

espessa camada de serapilheira (5 cm) e camada de húmus de 3 a 5 cm, apresentando pouca erosão.

A estrutura da vegetação esta representada por três estratos (Fig. 70), sendo o estrato arbóreo

muito aberto a aberto, com porte de 18 a 20 m, com Buchenavia capitata (Vahl) Eichler, Ecclinusa

ramiflora Mart., Hymenaea courbaril L., Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don e Pithecellobium sp.

(Tab. 5), seguido por um estrato arbustivo aberto a pouco aberto de 5-10 metros de altura (Fig. 71),

com 60 a 80% de cobertura, apresenta as seguintes espécies: Albizia saman (Jacq.) F. Muell.,

Alibertia verrucosa S. Moore, Bellucia grossularioides (L.) Triana, Cybistax antisyphilitica (Mart.)

Mart., Cupania vernalis Cambess., Siparuna guianensis Aubl. e Cheiloclinium cognatum (Miers)

A.C. Sm. (Tab. 5). O estrato herbáceo denso, menor de 2 m de altura, com Psychotria

hoffmannseggiana (Willd. ex Roem. & Schult.) Müll. Arg., Hyptis suaveolens (L.) Poit. e

Maranthaceae (Maranta parvifolia Petersen) (Tab. 5).

Presença de espécies pioneiras como Cecropia pachystachya Trécul, Mabea fistulifera Mart.

e Maprounea guianensis Aubl., indicando estágio inicial de sucessão.

O tamanho da comunidade é pequeno e apresenta em estado regular de conservação. Há

evidências de perturbações como fogo, extração de madeira e moradias. Sendo ocupação antrópica,

fragmentação, fogo e presença de espécies invasoras as principais ameaças. O habitat ao redor

encontra-se em estado degradado, com presença de horticultura. Outras formações vegetacionais

que se encontram ao redor são cerrado sensu stricto e floresta estacional semidecidual de encosta.

Ressaltando que a vegetação amostrada fica fora da área da unidade de conservação, mas é de

interesse para conservação do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.

Nessa comunidade foram amostrados 129 espécies, distribuídas em 61 famílias e 112

gêneros (Tab. 6), destas 52,7% são do porte arbóreo, 19,4% são arbustivas, 6,2% são subarbustivas,

14% são herbáceas, 5,4% são lianas, 1,6% são palmeiras e 0,8% não foram classificadas (Tab. 5).

Tabela 3 – Localização geográfica das Unidades de Vegetação na Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.

Unidade de Vegetação UTM (S) (W) Floresta de Galeria Inundável 21 L 0612154 8306253 Cerrado sensu stricto 21 L 0610969 8304191 Cerrado sensu stricto 21 L 0612852 8307039 Vereda 21 L 0623779 8306818 Floresta de Galeria 21 L 0621103 8306018 Cerrado sensu stricto sobre Areia Quartzosa com Vellozia 21 L 0621113 8305670

Page 48: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

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Campo Úmido 21 L 0621096 8305938 Cerrado Ralo/Cerrado sensu stricto 21 L 0621408 8310801 Cerrado Rupestre 21 L 0624485 8307822 Campo Sujo 21 L 0623821 8308465 Cerrado sensu stricto denso 21 L 0627454 8310172 Cerrado sensu stricto 21 L 0624694 8297723 Campo Úmido 21 L 0624693 8298156 Cerrado sensu stricto Litólico 21 L 0625293 8296063 Cerrado sensu stricto sobre Areia Quartzosa 21 L 0625034 8293333 Campo Limpo Seco 21 L 0623064 8293485 Cerrado Rupestre 21 L 0622862 8293501 Floresta de Vale 21 L 0622700 8293525 Floresta de Galeria 21 L 0624325 8292328 Floresta Estacional Semidecidual 21 L 0625128 8293203 Floresta Estacional Semidecidual de Encosta 21 L 0622629 8293468 Floresta de Galeria 21 L 0628756 8293229 Floresta Estacional Semidecidual de Encosta 21 L 0628668 8289115 Floresta Estacional Semidecidual 21 L 0624948 8292943

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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C. Metodologia

Para planejar a conservação de ecossistemas tropicais pouco conhecidos, demandam de

processos flexíveis e rápidos que ajudam na seleção, desenho, manejo e monitoramento destes

sistemas e dos seus elementos especiais. Por isso adotamos a metodologia “Avaliação ecológica

rápida” (AER) desenvolvida pela The Nature Conservancy (Sayre et al. 2003), com adaptações

baseadas nas experiências dos especialistas locais.

As atividades previstas para a vegetação e flora foram divididas em quatro Módulos, com

planejamento específico de cada um para atender aos objetivos, procedimentos e obtenção dos

produtos necessários.

Trabalho de campo:

O trabalho de campo serviu para coletar informações mais detalhadas em nível de

comunidades naturais e das espécies para determinar as possíveis ameaças ou conflitos relativos.

Foram previamente selecionados os pontos de observação, utilizando imagens de satélite e

fotografias aéreas.

Os critérios utilizados para escolher os sítios foram: maior quantidade possível de

diversidade de tipos de vegetação; possibilidade de albergar espécies ameaçadas ou de interesse

especial.

Durante o trabalho de campo a equipe se reuniu cada dia para discutir as atividades que

foram realizadas e planejar as atividades para o dia seguinte.

Para atender os objetivos foram usados formulários (The Nature Conservancy 1990;

Sobrevila & Bath 1992) e mapas preparados para anotar as informações de forma padronizada para

que permitisse uma análise comparativa entre os sítios e pontos de amostragem.

Formulários:

Formulário 1 – A: Avaliação do sítio: para obter informações sobre a área de estudo que

inclua uma descrição geral, vias de acesso, estado de conservação, ameaça à integridade ecológica

geral (Apêndice 1).

Page 50: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Formulário 1 – C: Ponto de observação: este formulário obteve uma descrição do ponto de

observação, para obtenção de informações sobre a localização do ponto, relevo, solo, esquema para

descrever a área ao redor do ponto de observação (Apêndice 1).

Formulário 2 – A: Comunidades Naturais: apresenta informações sobre características gerias

da comunidade, tais como, número de estratos; estacionalidade da vegetação; quanto a presença: de

epífitas, musgos, cipós, lianas e clareiras; densidade da cobertura; quanto ao solo: drenagem,

porcentagem de solos expostos, cor, textura, etc (Apêndice 1).

Formulário 2 – B: Estrutura e dominância da vegetação (comunidades naturais): apresenta

dados sobre espécies dominantes por estratos e estado de conservação da comunidade (Apêndice 1).

Formulário 3: Lista de espécies: são anotados as espécies que ocorrem por ponto de

observação (Apêndice 1).

Formulário 8: Plantas especiais: apresenta informações sobre espécies especiais (Apêndice

1).

Levantamento da Flora:

O levantamento florístico foi baseado em observações de campo e em intensas coletas

botânicas (Fig. 72 e 73), as quais foram depositadas no Herbário da Universidade Federal de Mato

Grosso (acrônimo HUFMT, registrado no Index Herbariorum). As coletas botânicas foram feitas

preferencialmente nos pontos de observação e também por ocasião de observações oportunísticas,

onde adotou-se os procedimentos de coleta segundo Fidalgo & Bononi (1989). O material botânico

coletado foi prensado em jornal no campo e/ou guardado em sacos plásticos para herborização (Fig.

74). Parte do material foi fotografado usando-se máquinas digitais.

A identificação das plantas foi feita por reconhecimento da família e do gênero, com base na

experiência dos componentes da equipe, seguida de consulta à bibliografia taxonômica pertinente e

comparação com a coleção de referência no Herbário da UFMT. As plantas indeterminadas

remanescentes deverão ser encaminhadas para especialistas. A validação dos nomes das espécies,

autores e a exclusão das sinonímias botânicas foram definidos em consultas ao VAST (2006).

Caracterização da Vegetação:

A caracterização da vegetação dos pontos de observação foi realizada de acordo com a

metodologia desenvolvida pela The Nature Conservancy (1990) e Sobrevila & Bath 1992, baseada

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em Pontos de Observação (PO). Em cada PO foram listadas as espécies vegetais presentes e sua

forma de vida (árvore, arbusto, erva, trepadeira, epífita, parasita), conforme protocolo da

metodologia (The Nature Conservancy 1990; Sobrevila & Bath 1992). As classes de freqüência ou

ocorrência (abundante, comum, ocasional ou rara) foram relacionadas para as plantas ocorrentes nos

pontos. Foi elaborado um perfil da paisagem através de documentário fotográfico, sempre com uma

pessoa (entre 1,6 a 1,8 m de altura) para servir de escala. O ponto e visão para registrar o perfil foi

escolhido como sendo o mais representativo da paisagem, segundo decisão da equipe em campo.

Análise de dados:

• Suficiência de amostragem florística

Foram construídas curvas de acumulação de espécie para análise da suficiência amostral

florística por pontos e sítios amostrados (Mueller-Dombois & Ellenberg 1974).

• Riqueza de Espécies

A riqueza de espécies (S), segundo Whittaker (1972), é uma medida de diversidade

correspondente ao número de espécies de uma localidade. Assim, para sua análise, consideram-se

os valores de presença de todas as plantas que ocorreram em todos os pontos amostrados.

• Diversidade Beta

A diversidade beta ou diversidade entre os pontos, preocupa-se com a dissimilaridade das

espécies, de habitat para habitat, sendo, portanto uma medida de mudança da composição de

espécies ao longo das unidades (Whittaker 1973). A diversidade beta foi avaliada através do Índice

de Similaridade de Sorensen que representa, somente, a similaridade florística da amostra em

termos de presença e ausência das espécies.

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A. Composição Florística

No levantamento florístico da Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada

dos Guimarães foram identificadas 706 espécies, sendo 697 fanerogâmicas e nove pteridófitas (Tab.

4) e (Tab. 5). As espécies de fanerógamas foram distribuídas em 105 famílias e 359 gêneros. As

nove espécies de pteridófitas amostradas foram distribuídas em cinco famílias e sete gêneros.

Quanto ao hábito de crescimento nas fanerógamas 146 (20,95%) foram herbáceas, 57 subarbustivas

(8,18%), 34 lianas (4,88%), 5 trepadeiras (0,72%), 176 arbustivas (25,25%), 13 palmeiras (1,87%) e

261 (37,45%) árvores.

As famílias com maior número de espécies são Fabaceae (34) e Melastomastaceae (32),

seguidas por Poaceae (30), Rubiaceae (28), Caesalpiniaceae (27), Euphorbiaceae (27), Mimosaceae

(24), Bignoniaceae (23), Malpighiaceae (22), Annonaceae (20), Asteraceae (19), Myrtaceae (19),

Orchidaceae (18), Vochysiaceae (18) e Apocynaceae (15). De modo geral, estas são famílias

comuns nos biomas brasileiros.

Entre os gêneros mais representados estão Miconia (18), Byrsonima (14), Ocotea (9),

Erythroxylum (8), Inga (8), Vochysia (8), Annona (7), Tabebuia (7), Aspidosperma (6), Jacaranda

(6), Kielmeyera (6), Qualea (6), Schefflera (5), Vernonia (5), Protium (5), Syngonanthus (5),

Casearia (5), Myrcia (5) e Ouratea (5). São gêneros de ampla distribuição neotropical, na maioria

rica em espécies, e, com exceção de Aspidosperma e Tabebuia que são pantropicais.

A distribuição quantitativa das categorias taxonômicas nos pontos amostrados está resumida

na Tabela 6. O ponto SJ – CSA (São Jerônimo – Cerrado sensu stricto sobre areia quartzosa) foi o

que apresentou o maior número de espécies (n = 148), de gêneros (n = 112) e de famílias (n = 54),

dentre os amostrados. Em média os pontos apresentaram 106, 9 espécies (Tab. 6). Outro ponto

onde também foi amostrado um maior número de gênero foi VB – FES (Vale da Benção – Floresta

Estacional Semidecidual) com 112 gêneros, sendo a média de 82,7 para todos os pontos. Já nos

pontos VB – FES, VB – FEE (Vale da Benção – Floresta Estacional Semidecidual de Encosta) e FP

– CRA (Fazenda Pombal – Cerrado Ralo/Cerrado sensu stricto) foram amostrados os maiores

números de famílias, com 61, 54 e 53 respectivamente, com média de 45, 8 famílias para todos os

pontos amostrados (Tab. 6).

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As plantas não nativas ruderais ou subespontâneas, no total 24 espécies (3,4 %) (Tab. 4 e 5),

entre as espécies duas são cultivadas, são elas, Inga fagifolia (L.) Willd. e Trema micrantha (L.),

também foram encontradas durante a avaliação (Tab. 5).

Para documentar a lista florística, além das observações de campo, foi feita intensa coleta de

material (total de 199 espécies ou 28%), num total de 340 números (Tab. 7 no Apêndice 2),

depositados no Herbário da UFMT. Algumas plantas ainda estão indeterminadas, na maioria porque

estavam estéreis. Algumas espécies de orquídeas que foram coletadas foram incorporados no

Jardim da Biodiversidade (Herbário UFMT), totalizando seis espécies tombadas (Tab. 8 no

Apêndice 2).

Dos trabalhos realizados na área do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e seu

entorno, os principais são os de Amaral & Fonzar (1982), Oliveria-Filho (1989); Oliveira-Filho &

Martins (1986, 1991); Oliveira-Filho et al. (1989, 1990); Ratter & Shepherd (1990); Dorilêo (1992);

Monteiro (1993); Souza (1996); Pinto et al. (1997); Pinto (1997; 2002); Pinto & Oliveira-Filho

(1999); Pinto & Hay (2005), Guarim Neto et al. (2005) e Benelli (2006).

Oliveira-Filho & Martins (1986) caracterizando as formações vegetacionais da região da

Salgadeira, amostraram 250 espécies, distribuídas em 60 famílias. Estes apresentam 158 em comum

com as amostradas durante o AER (Tab. 9), citando outras 13 espécies que não foram amostradas

(Tab. 16). Oliveira-Filho (1989) encontrou para a floresta de galeria do córrego da Paciência 89

espécies distribuídas em 44 famílias, apresentando 57 espécies em comum com este trabalho (Tab.

9), seu trabalho acrescentou mais duas espécies para a lista botânica da região de Chapada dos

Guimarães (Tab. 15). O trabalho realizado por Monteiro (1993) em uma floresta mesófila

semidecídua amostrou 98 espécies pertencentes a 43 famílias, apresentando 50 espécies em comum

com a AER (Tab. 9) e outras 32 espécies foram acrescentadas a lista florística para a região (Tab.

14).

Dentre os trabalhos realizados para Chapada dos Guimarães destaca-se o levantamento das

espécies fanerogâmicas depositadas no Herbário UFMT realizado por Souza (1996), que catalogou

494 espécies, destas 232 espécies também foram amostradas durante a AER (Tab. 9). No Herbário

UFMT, de acordo com Souza (1996), está depositado 247 espécies, principalmente herbáceas, que

não foram amostradas no REA (Tab. 13). Pinto & Hay (2005) descrevem as mudanças florísticas na

comunidade arbórea da floresta de vale do parque, citando 212 espécies, distribuídas em 59

espécies, apresentando 106 espécies em comum com as que foram levantadas durante a AER (Tab.

9) e outras 77 espécies por ele citadas compuseram a lista botânica da região (Tab. 12).

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Outro trabalho que merece destaque foi o realizado por Benelli (2006) que realizou um

levantamento das espécies de orquídeas ocorrente no parque e na Área de Proteção Ambiental

(APA) de Chapada dos Guimarães. O AER apresentou oito espécies citadas pela autora (Tab. 9),

porém o trabalho desta autora acrescenta um número significativo de orquídeas (75 espécies) a lista

botânica da região (Tab. 11). Dentre o grupo de pteridófitas nove espécies foram acrescentadas, por

Dorilêo (1992) à lista botânica da região (Tab. 10).

Do total de espécies citadas por Mendonça et al. (1998) para o cerrado brasileiro, 267

espécies (que incluem 26 variedades ou subespécies) são petridófitas e 6062 (que incluem 425

variedades ou subespécies) fanerógamas. Deste total foram amostrados 425 espécies durante a

AER, porém 83 espécies (Tab. 17) não foram relatadas como ocorrendo no cerrado pelos autores.

A analise do status atual do conhecimento da Flora arrolou 1162 espécies para esta Unidade

de Conservação.

Page 55: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

39

Tabela 4 – Lista das espécies de Pteridófitas amostradas na Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, com hábito, “status”, uso (Med: Medicinal; Orn: Ornamental), campanha, sítios, pontos e siglas dos pontos.

Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V

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Família/Espécies Hábito "Status" Uso Campanha

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CYATHEACEAE Trichipteris sp. Arbustivo Orn 1 e 2 X X X X DENNSTAEDTIACEAE Pteridium aquilinum (L.) Kuhn Herbáceo Invasora/ruderal1 Med 1 X X X Pteridium sp. Herbáceo 1 e 2 X X LYCOPODIACEAE Lycopodiella sp. Herbáceo Orn 2 X Lycopodium cernuum L. Herbáceo Orn 1 e 2 X X Lycopodium sp. Herbáceo Orn 1 e 2 X X X X POLYPODIACEAE Polypodium sp. Herbáceo Orn 1 X PTERIDACEAE Adiantum trapeziforme L. Herbáceo Orn 2 X X Pityrogramma calomelanos (L.) Link Herbáceo 1 X

Total 1 0 0 2 0 0 6 0 0 0 0 0 3 1 1 0 0 0 1 2 1 1 0 1

Page 56: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

40

Tabela 5 – Lista das espécies de Fanerógamos amostradas na Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, com hábito, “status”, uso (Alf: Alimento para fauna; Api: Apícola; Arm: Aromática; Art: Artesanal; Cond: condimentício; Cor: Cortiseiro; Cos: Cosmético; For: forrageira; Frc: fruto comestível; Ict: Ictiológico; Ins: Inseticida; Mad: Madeireiro; Med: Medicinal; Mel: Melífero; Ole: Oleaginoso; Orn: Ornamental; Rep: Repelente; Res: Resinífero; Tan: Tanífero; Tin: Tintorial), campanha, sítios, pontos e siglas dos pontos.

Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V

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Espécies Hábito "Status" Uso Campanha

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ACANTHACEAE Justicia sp. Herbáceo 2 X X X X X X X

Ruellia brevifolia (Pohl) C. Ezcurra Subarbustivo Orn 2 X

Ruellia geminiflora Kunth Herbáceo Orn 2 X X X

Ruellia sp. Herbáceo Orn 1 e 2 X X X X

ALSTROEMERIACEAE

Alstroemeria sp. Herbáceo 2 X

AMARYLLIDACEAE

Hippeastrum sp. Herbáceo Orn 2 X

ANACARDIACEAE

Anacardium humile A. St.-Hil. Subarbustivo Frc; Med; Mel; Tan

1 e 2 X X X X X X X X X X X

Anacardium nanum A. St.-Hil. Arbustivo 2 X X X X X

Anacardium sp. Arbustivo 1 X

Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng.

Arbóreo

Vulnerável8 Mad; Med; Orn; Res;

Tan

1 e 2

X

X

Spondias lútea L. Arbóreo Frc 1 e 2 X X X

Tapirira guianensis Aubl. Arbóreo 2 X X X X X X X X X

ANNONACEAE

Annona coriacea Mart. Arbustivo Frc; Med 2 X X X

Annona cornifolia A. St.-Hil. Arbustivo 2 X

Annona crassiflora Mart. Arbóreo Frc; Med;

Res 1 e 2 X X X X X X X

Annona dioica A. St.-Hil. Subarbustivo Frc; Ins;

Med 2 X X

Annona montana Macfad. Arbustivo 2 X

Annona nutans R.E. Fr. Arbustivo 2 X X X X

Page 57: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V

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Espécies Hábito "Status" Uso Campanha

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Annona sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X

Cardiopetalum calophyllum Schltdl. Arbóreo 2 X X Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.) Saff.

Subarbustivo

Med

1 e 2

X

X

X

X

X

X

X

Duguetia lanceolata A. St.-Hil. Subarbustivo Orn 2 X

Duguetia sp. Subarbustivo 2 X

Guatteria nigrescens Mart. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X

Guatteria olivacea R.E. Fr. Subarbustivo 2 X X X X

Guatteria sp. Arbóreo 1 X X

Rollinia sp. Arbóreo 2 X

Unonopsis lindmanii R.E. Fr. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X

Xylopia aromatica (Lam.) Mart. Arbóreo Arm; Cond; Frc; Med;

Orn 1 e 2 X X X X X X X X X X X X X X X X

Xylopia emarginata Mart. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X

Xylopia sericea A. St.-Hil. Arbóreo 2 X X X X X

Xylopia sp. Arbóreo 1 X

APOCYNACEAE

Aspidosperma macrocarpon Mart. Arbóreo Art; Mad; Med; Mel;

Orn 1 e 2 X X X X X X X X X

Aspidosperma polyneuron Müll. Arg.

Arbóreo

1

X

Aspidosperma sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X Aspidosperma spruceanum Benth. ex Müll. Arg.

Arbóreo

Mad

2

X

X

X

Aspidosperma subincanum Mart. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X

Aspidosperma tomentosum Mart. Arbóreo Mad; Orn 1 e 2 X X X X X X X X X

Hancornia speciosa Gomes Arbóreo For; Frc; Med; Mel 1 e 2 X X X X X X X X X X X

Himatanthus obovatus (Müll. Arg.) Woodson

Arbóreo

Mad; Med; Orn

1 e 2

X

X

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X

X

X

X

X

Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll. Arg.) Woodson

Arbóreo

Med

1 e 2

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X

X

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V

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Espécies Hábito “Status” Uso Campanha

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Macrosiphonia petraea (A. St.-Hil.) K. Schum.

Arbustivo

Med

2

X

Macrosiphonia sp. Arbustivo 1 X Macrosiphonia velame (A. St.-Hil.) Müll. Arg.

Arbustivo

Ameaçada

Med; Orn

2

X

Mandevilla velutina K. Schum. Arbustivo Rara Med 1 X

Odontadenia sp. Subarbustivo 1 X X

Rhodocalyx sp. Arbustivo 2 X X

AQUIFOLIACEAE

Ilex affinis Gardner Arbóreo 2 X

ARACEAE Anthurium pentaphyllum (Aubl.) G. Don

Herbáceo escadente/ hemiepífita

Orn 2 X

Anthurium sp. Herbáceo Orn 2 X

Monstera adansonii Schott Herbáceo Orn 2 X X X

Philodendron imbe Schott Herbáceo Orn 1 e 2 X X X X X X X X X X X X Xanthosoma striatipes (Kunth & C.D. Bouché) Madison

Herbáceo higrófila

Orn

2

X

X

ARALIACEAE Schefflera coriacea (Marchal ex Thurn) Harms

Arbustivo

2

X

Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin

Arbóreo

Alf; Med; Mel; Orn

1 e 2

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire, Steyerm. & Frodin

Arbóreo

Orn; Mad

1 e 2

X

X

Schefflera sp. Arbustivo 2 X X Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi

Subarbustivo

1 e 2

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

ARECACEAE

Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. Ex Mart.

Palmeira

Art; Frc; For; Med; Mel; Orn;

Ole

1 e 2 X X X

Allagoptera campestris (Mart.) Kuntze

Palmeira

Orn

1 e 2

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Page 59: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV Sítio IV B Sítio V

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Espécies Hábito "Status" Uso Campanha

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Allagoptera sp. Palmeira 1 e 2 X X X

Astrocaryum campestre Mart. Palmeira 2 X X X X

Attalea maripa (Aubl.) Mart. Palmeira 1 X

Attalea phalerata Mart. Ex Spreng. Palmeira Frc; Med 1 e 2 X X X

Bactris sp. Palmeira Med; Art 1 e 2 X X X X X

Desmoncus sp. Palmeira Art 2 X

Geonoma sp. Palmeira 2 X X X

Mauritia flexuosa L. f. Palmeira Art; Frc;

Med; Orn; Ole; Tan

1 e 2 X X X X X

Oenocarpus distichus Mart. Palmeira 1 e 2 X X X X X

Syagrus flexuosa (Mart.) Becc. Palmeira Med 1 e 2 X X X

Syagrus sp. Palmeira 2 X X X

ARISTOLOCHIACEAE

Aristolochia ridicula N. E. Br Liana Med 2 X

ASCLEPIADACEAE

Asclepias sp. Herbáceo 2 X X X X X X X X X

ASTERACEAE Achyrocline satureioides (Lam.) DC.

Subarbustivo

Invasora/ Ruderal1

Med

2

X

Ageratum conyzoides L. Herbáceo Invasora/ Ruderal1,2

Med 2 X

Aspilia foliacea Baker Herbáceo Orn 2 X X

Bidens sp. Herbáceo 2 X

Calea sp. Herbáceo Orn 2 X X

Elephantopus sp. Herbáceo Med 2 X

Eremanthus glomerulatus Less. Arbustivo 2 X Eremanthus goyazensis (Gardner) Sch. Bip.

Arbustivo

1

X

Eremanthus sp. Arbustivo 1 X

Eupatorium odoratum L. Med 2 X X X X X

Eupatorium sp. 2 X X

Page 60: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V

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Espécies Hábito "Status" Uso Campanha

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Ichthyothere sp. 2 X Piptocarpha rotundifolia (Less.) Baker

Arbóreo Art; Mad; Med; Mel

2 X X X X X

Vernonia echitifolia Mart. ex DC. Arbustivo 2 X

Vernonia ferruginea Less. Arbustivo

Invasora/ Ruderal1

Med; Mel; Orn

2

X

X

Vernonia monocephala Gardner Arbustivo 2 X

Vernonia scabra Pers. Arbustivo Med; Api 2 X X

Vernonia sp. 1 e 2 X X X X X X

Wedellia sp. Herbáceo Orn 1 X

BEGONIACEAE

Begonia sp. Herbáceo Orn 2 X

BIGNONIACEAE Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld ex de Souza

Subarbustivo

Art; Med;

Orn 1 e 2

X

X

X

X

X

Anemopaegma glaucum Mart. ex DC.

Subarbustivo

Med

1 e 2

X

X

X

X

X

X

X

Arrabidaea brachypoda (DC.) Bureau

Subarbustivo

Orn

2

X X

Arrabidaea sp. Arbustivo 2 X X

Cuspidaria sp. Liana 2 X Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart.

Arbóreo

Med

2

X

X

Distictella sp. 2 X

Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don Arbóreo Mad 2 X X X X X X

Jacaranda cuspidifolia Mart. Arbóreo Mad; Med;

Orn 2 X

Jacaranda decurrens Cham. Subarbustivo Med 1 e 2 X X X X X X X X X

Jacaranda rufa Silva Manso Arbustivo Med 1 e 2 X X X

Jacaranda sp. Arbustivo 1 X X

Jacaranda ulei Bureau & K. Schum. Subarbustivo Med 1 X Memora allamandiflora Bureau ex K. Schum.

Liana 2 X

Memora sp. 1 e 2 X X X

Page 61: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V

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Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore

Arbóreo Mad; Med; Mel; Orn;

Tin 1 e 2 X X X X X X X X X X

Tabebuia heptaphylla (Vell.) Tol. Arbóreo Med; Orn 1 e 2 X X Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl.

Arbóreo Med; Orn;

Mad 2 X

Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. Arbóreo Med 1 e 2 X X X X X X X X X X Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith

Arbóreo Med; Orn 2 X

Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nicholson

Arbóreo �Med; Orn 2 X X X X X X X

Tabebuia sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X

Zeyheria montana Mart Arbustivo �Med 1 e 2 X X X

BIXACEAE

Bixa orellana L. Arbustivo Invasora/ Ruderal2

Med; Cond 2 X

BOMBACACEAE

Bombax sp. Arbóreo 2 X Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Robyns

Arbóreo Alf; Art;

Med; Mel 1 e 2 X X X X X X X X X X X X

Eriotheca pubescens (Mart. & Zucc.) Schott & Endl.

Arbóreo Art, Mel;

Orn 2 X X

Eriotheca sp. Arbóreo Art 1 e 2 X X X Pseudobombax longiflorum (Martius & Zuccarini) A. Robyns

Arbóreo Art; Med 1 e 2 X X X

Pseudobombax sp. Arbóreo Art 1 X Pseudobombax tomentosum (C. Martius & Zuccarini) Robyns

Arbóreo Art; Med;

Orn 2 X X

BORAGINACEAE Cordia alliodora (Ruiz & Pav.) Cham.

Arbóreo Med 2 X

Cordia insignis Cham. Arbustivo Med 2 X X

Cordia sellowiana Cham. Arbóreo 2 X X

Cordia sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X

Page 62: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V

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BROMELIACEAE Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker

Herbáceo Orn 2 X

Ananas ananassoides (Baker) L.B. Sm.

Herbáceo Frc; Med;

Orn 1 e 2 X X X X X X

Ananas sp. Herbáceo 1 X

Bromelia balansae Mez Herbáceo Med 1 e 2 X X X X X X

Bromelia sp. Herbáceo 1 e 2 X X X X X

Bromelia sylvicola S. Moore Herbáceo 1 X X

Dyckia tomentosa Mez Herbáceo Orn 1 e 2 X X X X X

Tillandsia sp. Herbáceo Orn 1 e 2 X X X X X

BURSERACEAE Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand

Arbóreo Med 1 e 2 X X X X X X X X X X X

Protium pilosissimum Engl. Arbóreo 1 e 2 X X X X

Protium pilosum (Cuatrec.) Daly Arbóreo 2 X X X X X X

Protium sp. Arbóreo 1 X X X X X X X

Protium spruceanum (Benth.) Engl. Arbóreo 2 X X X X X X X X X X

CACTACEAE

Epiphyllum phyllanthus (L.) Haw. Herbáceo Rara Orn 1 X

Epiphyllum sp. Herbáceo Rara Orn 2 X X X X

CAESALPINIACEAE Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr.

Arbóreo 2 X X X

Bauhinia glabra Jacq. Liana Med 1 e 2 X X X Bauhinia platyphylla Zipp. ex Spanoghe

Arbustivo 1 X

Bauhinia rufa (Bong.) Steud. Arbustivo Med 1 e 2 X X X X X X X X X X X X X

Bauhinia sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X

Cassia sp. 1 X

Cenostigma macrophyllum Tul. Subarbustivo 1 e 2 X X X X X

Cenostigma sp. Subarbustivo 1 e 2 X X X

Page 63: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

47

Tab. 5 (Cont.)

Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V

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Chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip

Subarbustivo Med 1 e 2 X X X X X X X X X X

Chamaecrista orbiculata (Benth.) H.S. Irwin & Barneby

Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X X

Chamaecrista sp. Arbustivo 2 X

Copaifera langsdorffii Desf. Arbóreo

Mad; Med; Mel; Ole; Orn; Res;

Tin

1 e 2 X X X X X X X X X

Copaifera martii Hayne Arbustivo Med 1 e 2 X X X X X X X X X X

Copaifera sp. Arbóreo 1 e 2 X X

Dimorphandra mollis Benth Arbóreo For; Med; Orn; Tan

1 e 2 X X X X X X X X X X X X

Diptychandra aurantiaca Tul. Arbustivo Med; Mad 1 e 2 X X X X

Diptychandra sp. Arbustivo 1 X

Hymenaea courbaril L. Arbóreo Frc; Mad 1 e 2 X X X X X X

Hymenaea stigonocarpa Mart Arbóreo Frc; Med; Mad; Tin

1 e 2 X X X X X X X X X X X

Peltogyne confertiflora (Mart. ex Hayne) Benth.

Arbóreo 2 X

Peltogyne nitens Tull. Arbóreo Invasora/ Ruderal2

2 X X

Sclerolobium aureum (Tul.) Baill. Arbóreo Mad; Med;

Mel 1 e 2 X X X X X X X X

Sclerolobium paniculatum Vogel Arbóreo Mad; Mel; Orn; Tin

1 e 2 X X X X X X X X X X X X X X X X X

Sclerolobium sp. Arbóreo 1 X Senna cana (Nees & C. Mart.) H.S. Irwin & Barneby

Arbustivo 2 X

Senna silvestris (Vell.) H.S. Irwin & Barneby

Arbóreo 2 X X X

Senna sp. Arbustivo 2 X

CAMPANULACEAE

Centropogon sp. Arbustivo 2 X

Page 64: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

48

Tab. 5 (Cont.)

Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V

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CARYOCARACEAE

Caryocar brasiliense Cambess. Arbóreo

Frc; Mad; Med; Mel; Orn; Ole;

Tan

1 e 2 X X X X X X X X X

CECROPIACEAE

Cecropia hololeuca Miq. Arbóreo Med 2 X X

Cecropia pachystachya Trécul Arbóreo Med 1 e 2 X X X X X X

Cecropia sp. Arbóreo 1 X

Pourouma cecropiifolia Mart. Arbóreo Frc 2 X X

CELASTRACEAE Austroplenckia populnea (Reissek) Lundell

Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X

Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C. Sm.

Arbóreo 2 X X X X X

Maytenus robusta Reissek Arbóreo 2 X

CHRYSOBALANACEAE Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. Ex Hook. F.

Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X X X

Hirtella glandulosa Spreng. Arbóreo 1 e 2 X X X Hirtella gracilipes (Hook. F.) Prance

Arbóreo Orn 1 e 2 X X

Hirtella paniculata Sw. Arbóreo 2 X X X X X X

Hirtella sp. Arbóreo 2 X X X Licania apetala (E. Mey.) Fritsch

Arbóreo 1 X

Licania grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. & Hook. F.

1 X

Licania kunthiana Hook. F. Arbóreo 1 e 2 X X X X X

Licania sp. 1 e 2 X X X

Parinari obtusifolia Hook. F. Subarbustivo 1 e 2 X

Parinari sp. Subarbustivo 2 X X X

Page 65: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

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CLUSIACEAE

Calophyllum brasiliense Cambess. Arbóreo Med; Mad; Mel; Orn;

Res 1 e 2 X X X

Clusia sp. Arbóreo 2 X X Clusia weddelliana Planch. & Triana

2 X

Kielmeyera abdita Saddi Arbustivo 1 e 2 X X X X X X

Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc. Arbustivo Art; Med;

Mel 1 e 2 X X X X X X X X X X X X X X

Kielmeyera grandiflora (Wawra) Saddi

Arbóreo 2 X X X X X X

Kielmeyera rubriflora Cambess. Arbustivo Med 2 X X X X X X X X X

Kielmeyera speciosa A. St.-Hil. Arbóreo For; Med;

Orn 1 e 2 X X X X X X X

Kielmeyera variabilis Mart Arbustivo 1 X X

Vismia brasiliensis Choisy Arbustivo 2 X X

Vismia guianensis (Aubl.) Pers. Arbustivo 1 e 2 X X X X X

Vismia sp. Arbustivo 1 X

COCHLOSPERMACEAE Cochlospermum regium (Schrank) Pilg.

Arbustivo Med; Orn 1 e 2 X X X X X X

COMBRETACEAE

Buchenavia capitata (Vahl) Eichler Arbóreo 2 X

Buchenavia tomentosa Eichler Arbóreo Frc; Med 2 X X X X X X X X

Combretum leprosum Mart. Arbustivo Med 2 X

Combretum sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X

Terminalia argentea Mart. Arbóreo Art; Mad; Med; Mel

2 X

Terminalia fagifolia Mart. Arbóreo 2 X X

Terminalia sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X X

COMMELINACEAE

Dichorisandra sp. Herbáceo Orn 2 X X

Page 66: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

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CONNARACEAE

Connarus perrottetii (DC.) Planch. Arbustivo 2 X X X X

Connarus sp. Arbustivo 1 X

Connarus suberosus Planch. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X X X X

Rourea induta Planch. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X X X

CONVOLVULACEAE

Evolvulus sp. Herbáceo 2 X X

Ipomoea sp. Liana 2 X X X X X

Merremia sp. Liana 2 X

CYPERACEAE Ascolepis brasiliensis (Kunth.) Benth. & C. B. Clark.

Herbáceo 2 X

Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke

Herbáceo Invasora/ ruderal

Med 2 X X X X X

Bulbostylis paradoxa (Spreng.) Lindm.

Herbáceo 1 X X X X

Calyptrocarya glomerulata (Brongn.) Urb.

Herbáceo 2 X

Cyperus sp. Herbáceo 1 e 2 X X X X

Fimbristylis SP. Herbáceo 2 X

Lagenocarpus rigidus (Kunth) Nees Herbáceo 2 X Rhynchospora emaciata (Nees) Boeck.

Herbáceo 2 X

Rhynchospora globosa (Kunth) Roem. & Schult.

Herbáceo 2 X

Rhynchospora sp. Herbáceo 2 X X X X

Scleria sp. Herbáceo 2 X X X

DILLENIACEAE

Curatella americana L. Arbóreo Mad; Med; Mel; Orn;

Tan 1 e 2 X X X X X

Davilla elliptica A. St.-Hil. Arbustivo Med; Orn 1 e 2 X X X X X X X X X X X

Davilla nitida (Vahl) Kubitzki Liana Med 1 e 2 X X X X X X X X X X X X

Davilla rugosa Poir. Liana Med 1 X

Page 67: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V

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Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl.

Liana 1 e 2 X X X X X X X

Doliocarpus sp. Liana 1 X

DIOSCOREACEAE

Dioscorea trifida L. f. Liana 2 X X X X X

DROSERACEAE

Drosera communis A. St.-Hil. Herbáceo Ameaçada 2 X

Drosera hirtella St.Hil. Liana 2 X

EBENACEAE Diospyros brasiliensis Mart. ex Miq.

Arbóreo 2 X

Diospyros burchelli DC. Arbóreo 1 X

Diospyros hispida A. DC. Arbóreo Frc 2 X X X X X X X X X

Diospyros sericea A. DC. Arbóreo 1 e 2 X X X X X

ELAEOCARPACEAE

Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X

Sloanea tuerckheimii Donn. Sm. Arbóreo 1 e 2 X X

ERIOCAULACEAE Paepalanthus flacidus (Bong.) Kunth.

Herbáceo 1 X

Paepalanthus sp. Herbáceo 1 e 2 X X X

Paepalanthus speciosus Körn. Herbáceo Ameaçada Art; Med; Orn; Rep

1 e 2 X X X

Syngonanthus caulescens (Poir.) Ruhland

Herbáceo 2 X X

Syngonanthus densiflorus (Körn.) Ruhland

Herbáceo 2 X

Syngonanthus fertilis (Körn.) Ruhland

Herbáceo 2 X

Syngonanthus nitens (Bong.) Ruhland

Herbáceo 2 X X

Syngonanthus xeranthemoides (Bong.) Ruhland

Herbáceo 2 X X X

Page 68: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V

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ERYTHROXYLACEAE

Erythroxylum ambiguum Peyr. Arbóreo 2 X X

Erythroxylum campestre A. St.-Hil. Arbustivo Med 2 X

Erythroxylum citrifolium A. St.-Hil. Arbustivo 1 e 2 X X X X

Erythroxylum deciduum A. St. Hil. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X X X X X X

Erythroxylum macrophyllum Cav. Arbustivo 2 X

Erythroxylum sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X X

Erythroxylum suberosum A. St.-Hil. Arbustivo Med 1 e 2 X X X X X X X X X X X X

Erythroxylum tortuosum Mart. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X X X X

EUPHORBIACEAE

Alchornea discolor Poepp. Arbóreo 2 X

Alchornea glandulosa Poepp Arbóreo 1 X

Alchornea sp. Arbóreo 1 e 2 X X Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg.

Arbóreo 2 X X X X

Chamaesyce caecorum (Mart. ex Boiss.) Croizat

Herbáceo Med 1 X

Cnidoscolus urens (L.) Arthur Arbustivo Invasora3 2 X

Croton antisyphiliticus Mart. Arbustivo Invasora3 Med 1 X

Croton lobatus L. Arbustivo Invasora/ Ruderal1

2 X

Croton sp. Arbustivo 2 X X X X X

Croton urucurana Baill. Arbóreo Med 1 e 2 X X

Dalechampia sp. Trepadeira 1 e 2 X X X X

Euphorbia sp. Herbáceo 2 X X

Hyeronima alchorneoides Allemão Arbóreo 2 X X X X

Mabea fistulifera Mart. Arbóreo Invasora/ ruderal

1 e 2 X X X X X X

Mabea sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X

Manihot caerulescens Pohl Arbustivo 2 X X X X X X X

Manihot sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X X Manihot tripartita (Spreng.) Müll. Arg.

Subarbustivo 2 X X X X X X X X X X X

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Maprounea guianensis Aubl. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X X X X X X

Maprounea sp. Arbustivo 1 X

Phyllanthus niruri L. Herbáceo Invasora/

Ruderal1,2,4 Med 2 X X X X

Phyllanthus sp. 2 X X X

Sapium glandulatum (Vell.) Pax Arbustivo 2 X X X X Sapium obovatum Klotzsch ex Müll. Arg.

Arbóreo 2 X

Sapium sp. Arbustivo 2 X X X X Sebastiania bidentata (Mart. & Zucc.) J. Paxson

Arbustivo 2 X

Sebastiania sp. Arbustivo 2 X X X X X X X X X

FABACEAE

Abrus precatorius L. Liana Invasora/ Ruderal2

2 X X X X

Abrus sp. Liana 2 X X X X X Acosmium dasycarpum (Vogel) Yakovlev

Arbóreo Med; Orn 2 X X X X X X X

Aeschynomene sp. Arbustivo 2 X

Andira cuiabensis Benth. Arbóreo Med 1 e 2 X X X X X X X X X

Andira inermis (Swartz) DC. Arbóreo 1 X

Andira sp. Arbóreo 1 X

Andira vermifuga Mart. ex Benth Arbóreo Med 1 e 2 X X X X X X X X

Bowdichia virgilioides Kunth Arbóreo Mad; Med; Mel; Orn

1 e 2 X X X X X X X X X X X X

Camptosema ellipticum (Desv.) Burkart

Liana 2 X

Centrosema sp. Liana 2 X

Clitoria sp. Herbáceo 2 X X X X

Cratylia floribunda Benth. Arbustivo Orn 2 X

Crotalaria sp. Arbustivo 2 X

Dalbergia miscolobium Benth. Arbóreo 1 e 2 X X X X X

Dalbergia sp. Arbóreo 2 X

Page 70: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V

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Desmodium sp. Arbustivo 2 X X

Dipteryx alata Vogel Arbóreo

For; Frc; Mad; Med; Mel; Ole; Orn; Tan

1 e 2 X X X

Machaerium aculeatum (Vell.) Stellfeld

Arbóreo 2 X

Machaerium acutifolium Vogel Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X

Machaerium brasiliense Vogel Arbóreo 2 X X X

Machaerium sp. Arbóreo 2 X X

Ormosia stipularis Ducke Arbóreo 1 X

Platymiscium sp. Arbóreo 2 X

Platypodium elegans Vogel Arbóreo Mad; Med;

Orn 2 X X

Pterocarpus rotundifolius (Sond.) Druce

Arbóreo 2 X X

Pterodon emarginatus Vogel Arbóreo Mad; Med; Mel; Orn

2 X X X

Pterodon pubescens (Benth.) Benth. Arbóreo Med 1 e 2 X X X X X X

Pterodon sp. Arbóreo Med 1 X

Stylosanthes sp. Herbáceo 2 X X

Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke

Arbóreo Med; Mel;

Orn 1 e 2 X X X X X

Vatairea sericea (Ducke) Ducke Arbóreo 2 X

Vatairea sp. Arbóreo 1 X

Vigna unguiculata (L.) Walp. Trepadeira 1 e 2 X X X X X

FLACOURTIACEAE

Casearia arborea (Rich.) Urb. Arbustivo 1 e 2 X X X X

Casearia decandra Jacq. Arbóreo 2 X X

Casearia gossipiosperma Briq. Arbustivo Med 2 X

Casearia sp. Arbustivo 2 X

Casearia sylvestris Sw. Arbustivo Med 1 e 2 X X X X X X X X

Page 71: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

55

Tab. 5 (Cont.)

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GENTIANACEAE

Deianira sp. Herbáceo 2 X X X X X X

Irlbachia alata (Aubl.) Maas Subarbustivo Orn 2 X X

GESNERIACEAE

Sinningia elatior (Kunth) Chautems Arbustivo 2 X

HELICONIACEAE

Heliconia sp. Herbáceo Orn 1 e 2 X X X X X

HIPPOCRATEACEAE Peritassa campestris (Cambess.) A.C. Sm.

Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X

Peritassa sp. Arbustivo 2 X Salacia crassifolia (Mart. ex Schult.) G. Don

Arbóreo Art; Frc;

Med 2 X X X X X X X X

Salacia elliptica (Mart. ex Schult.) G. Don

Arbóreo Frc; Med 1 X X X X

Tontelea micrantha (Mart. ex Schult.) A.C. Sm.

Arbustivo Rara 1 X X

Tontelea sp. Arbustivo Rara 1 X X X

HUMIRIACEAE

Humiria balsamifera Aubl. Arbóreo 1 X

Sacoglottis mattogrossensis Malme Arbóreo Med 1 e 2 X X X X X X X

ICACINACEAE

Emmotum nitens (Benth.) Miers Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X X

IRIDACEAE

Sisyrinchium sp. Herbáceo Orn 2 X

Sisyrinchium vaginatum Spreng. Herbáceo Orn 2 X X

Trimezia juncifolia Klatt Herbáceo Med; Orn 2 X

Trimezia sp. Herbáceo Orn 1 e 2 X X X

Page 72: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V

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LAMIACEAE

Hyptis brevipes Poit. Herbáceo Invasora/ Ruderal1

2 X

Hyptis crenata Pohl ex Benth. Arbustivo Med 2 X X X X X

Hyptis plectranthoides Benth. Herbáceo 1 X

Hyptis sp. Herbáceo 1 e 2 X X X X

Hyptis suaveolens (L.) Poit. Herbáceo Invasora/

Ruderal1,2,4 Med 2 X

LAURACEAE

Aiouea trinervea Meissn. Arbóreo 2 X X X X X X X X X X

Cassytha americana Nees Trepadeira Rara Med 1 e 2 X X X X X X X X Mezilaurus crassiramea (Meisn.) Taub. ex Mez

Arbóreo 2 X X X X X

Nectandra cuspidata Nees & Mart. Arbóreo 1 e 2 X X X X

Nectandra sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X X

Ocotea aciphylla (Nees) Mez Arbóreo 1 e 2 X X X X

Ocotea acuminata Baker Arbóreo 2 X

Ocotea acutifolia (Nees) Mez Arbóreo 2 X

Ocotea corymbosa (Meisn.) Mez Arbóreo 2 X

Ocotea gracilis (Meisn.) Mez Arbóreo 1 X

Ocotea odorifera (Vellozo) Rohwer Arbóreo 2 X X X X Ocotea pomaderroides (Meisn.) Mez

Arbóreo 1 e 2 X X X X X X

Ocotea sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X Ocotea suaveolens (Meisn.) Benth. & Hook. f. ex Hieron.

Arbóreo 1 X X

LECYTHIDACEAE

Cariniana rubra Gardner ex Miers Arbóreo Med 2 X X X

Eschweilera coriacea (DC.) S.A. Mori

Arbóreo 2 X

Eschweilera nana (O. Berg) Miers Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X

Page 73: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

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LENTIBULARIACEAE

Utricularia fimbriata Kunth Herbáceo Ameaçada 2 X

Utricularia pusilla Vahl Herbáceo Ameaçada 2 X

Utricularia sp. Herbáceo Ameaçada 2 X X X X

LOGANIACEAE

Antonia ovata Pohl Arbustivo Ameaçada 1 X X

Spigelia anthelmia L. Med 1 X

Spigelia sp. 1 X

Strychnos parvifolia A. DC. Arbustivo 2 X X X X

Strychnos pseudoquina A. St.-Hil. Arbóreo Frc; Mad;

Med 1 e 2 X X X X

Strychnos sp. Arbustivo 2 X X

LYTHRACEAE

Cuphea sp. Herbáceo Med 1 e 2 X X X X X X X X X

Diplusodom sp. Arbustivo 2 X

Lafoensia pacari A. St.-Hil. Arbóreo Ameaçada Med; Orn 2 X X

Physocalymma scaberrimum Pohl Arbóreo Med; Mad 1 e 2 X X X X X X X

MALPIGHIACEAE Banisteriopsis pubipetala (A. Juss.) Cuatrec.

Liana 1 X

Banisteriopsis sp. Liana 1 e 2 X X X X X X X X

Byrsonima basiloba A. Juss. Arbustivo Frc 2 X X X X

Byrsonima coccolobifolia Kunth Arbóreo Frc; Med;

Mel 1 e 2 X X X X X X X X X X X

Byrsonima coriacea (Sw.) DC. Arbóreo Frc; Med 2 X

Byrsonima crassa Nied. Arbóreo Frc 1 X X X X

Byrsonima crassifolia (L.) Kunth Arbóreo Frc; Med 1 e 2 X

Byrsonima guilleminiana A. Juss. Arbustivo Frc 1 X

Byrsonima intermedia A. Juss. Arbóreo Invasora/ Ruderal1

Frc; Med 1 e 2 X X X X X X X X X X X X X X

Byrsonima orbignyana A. Juss. Arbustivo Frc 2 X

Byrsonima pachyphylla A. Juss. Arbustivo Frc 2 X X X

Page 74: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

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Byrsonima poeppigiana A. Juss. Arbóreo Frc 2 X

Byrsonima sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X X Byrsonima subterranea Brade & Marckj.

Arbustivo 2 X X X

Byrsonima verbascifolia (L.) DC. Arbóreo Frc; Med; Mad; Mel

1 e 2 X X X X X X X

Byrsonima viminifolia A. Juss. Herbáceo Frc 2 X X X

Camarea affinis A. St.-Hil. Herbáceo Med 2 X

Camarea ericoides A. St.-Hil. Arbustivo Med 1 e 2 X X X

Heteropterys aphrodisiaca O. Mach. Arbustivo Med 2 X X X X

Heteropterys sp. Arbustivo 2 X X

Peixotoa cordistipula A. Juss. Arbustivo Med 1 X X

Peixotoa sp. Arbustivo 2 X X X X X

MALVACEAE

Pavonia sp. Arbustivo 2 X X X X X X X

Sida sp. Herbáceo 2 X X X

MARANTACEAE

Maranta parvifolia Petersen Herbáceo Orn 1 e 2 X X X X X X X X X

MARCGRAVIACEAE

Norantea guianensis Aubl. Arbóreo

escandente Restrita Alf; Orn 1 e 2 X X X

MELASTOMATACEAE

Bellucia grossularioides (L.) Triana Arbóreo Orn 2 X X

Clidemia hirta (L.) D. Don Subarbustivo Med 2 X X

Clidemia neglecta D. Don Arbustivo 1 X

Desmocelis villosa (Aubl.) Naud. Subarbustivo 2 X X

Lavoisiera bergii Cogn. Subarbustivo 2 X

Lavoisiera sp. Subarbustivo 1 X

Leandra sp. Subarbustivo 1 e 2 X X

Macairea radula (Bonpl.) DC. Subarbustivo 1 e 2 X X X X X X X

Miconia albicans (Sw.) Triana Arbustivo Med 1 e 2 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

Miconia burchellii Triana Arbustivo 1 e 2 X X

Page 75: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

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Miconia chamissois Naudin Arbustivo 1 e 2 X X X

Miconia chartacea Triana Arbustivo 2 X X X

Miconia fallax DC. Arbustivo 2 X

Miconia ferruginata DC. Arbustivo 1 e 2 X X X X X

Miconia ferruginea (Desr.) DC. Arbustivo 1 X X X X

Miconia grandifolia Ule Arbustivo 2 X

Miconia matthaei Naudin Arbustivo 1 e 2 X X X X X

Miconia nervosa (Sm.) Triana Arbustivo 1 e 2 X X X X X

Miconia pepericarpa Mart. ex DC. Arbustivo 1 e 2 X X

Miconia pohliana Cogn. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X Miconia punctata (Desr.) D. Don ex DC.

Arbustivo 2 X

Miconia rubiginosa (Bonpl.) DC. Arbustivo 2 X X

Miconia rufescens (Aubl.) DC. Arbustivo 1 X

Miconia sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X X X X X X

Miconia theaezans Bonpl. Arbustivo 1 X Miconia tomentosa (Rich.) D. Don ex DC.

Arbustivo 1 X

Microlicia sp. Subarbustivo 1 e 2 X X

Mouriri elliptica Mart. Arbóreo Frc; Med 1 e 2 X X X X X X X X

Mouriri pusa Gardner Arbóreo Frc 2 X X X

Tibouchina gracilis (Bonpl.) Cogn. Subarbustivo Orn 1 X

Tibouchina sp. Subarbustivo 2 X X X X

Tococa formicaria Mart. Subarbustivo 1 e 2 X X X X X X

MELIACEAE

Cedrela fissilis Vell. Arbóreo Mad; Med 2 X

Cedrela odorata L. Arbóreo Arm; Mad; Med; Orn; Res; Tan

2 X

Guarea guidonia (L.) Sleumer Arbóreo Mad 1 e 2 X X X X X X X X X

Guarea kunthiana A. Juss. Arbóreo 1 X

Guarea sp. Arbóreo 2 X

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Trichilia elegans A. Juss. Arbóreo 2 X

MENISPERMACEAE

Abuta grandifolia (Mart.) Sandwith Trepadeira Med 2 X

Abuta sp. Trepadeira 1 X X

Cissampelos ovalifolia DC. Liana Med 2 X X X X

Cissampelos pareira L. Liana 2 X X

MIMOSACEAE

Acacia martiusiana (Steud.) Burkart Liana 2 X X X

Acacia plumosa Lowe Liana Invasora/ Ruderal1

2 X

Acacia sp. Liana 2 X

Albizia saman (Jacq.) F. Muell. Arbóreo Mad; Med;

Mel 2 X

Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan

Arbóreo Mad; Med 1 e 2 X X X X X X X

Anadenanthera falcata (Benth.) Speg.

Arbóreo Mad; Med; Orn; Tan

2 X

Anadenanthera peregrina (L.) Speg. Arbóreo Mad; Med 1 X

Calliandra parviflora Benth. Subarbustivo 2 X

Calliandra sp. Subarbustivo 1 e 2 X X X X

Inga cylindrica (Vell.) Mart. Arbóreo Frc 1 X X

Inga dysantha Benth. Arbóreo Frc 1 X X

Inga edulis Mart. Arbóreo Frc 1 e 2 X X X X

Inga fagifolia (L.) Willd. Arbóreo Cultivada4 1 X

Inga laurina (Sw.) Willd. Arbóreo Frc 1 X

Inga sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X

Inga uruguensis Hook. & Arn. Arbóreo 1 X

Inga vera Willd. Arbóreo 1 X X X

Mimosa adenocarpa Benth. Subarbustivo 1 X

Mimosa pudica L. Subarbustivo Invasora/ Ruderal1

Med 2 X X

Mimosa sp. Subarbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X

Pithecellobium sp. Arbóreo 2 X X X X X

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

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Plathymenia reticulata Benth. Arbóreo Med; Orn 1 e 2 X X X X X X

Stryphnodendron adstrigens Mart. Arbóreo For; Med 1 e 2 X X X X X X X X X

Stryphnodendron obovatum Benth. Arbóreo Med 2 X X X X

MONIMIACEAE Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins

Arbóreo 1 e 2 X X

Siparuna guianensis Aubl. Arbustivo Med 1 e 2 X X X X X X X X X

MORACEAE

Brosimum gaudichaudii Trécul Arbustivo For; Mad;

Med 2 X X X X X X

Brosimum lactescens (S. Moore) C.C. Berg

Arbóreo Med; Mad 1 X

Brosimum sp. Arbustivo 1 X X X

Dorstenia asaroides Hook. Herbáceo Med 2 X X

Ficus sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X

Pseudolmedia laevigata Trécul Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X

Sorocea guilleminiana Gaud. Arbustivo Restrita Med 1 e 2 X X X X X

Sorocea sp. Arbóreo 1 X

MYRISTICACEAE

Virola oleifera (Schott) A.C. Sm. Arbóreo 2 X X X

Virola sebifera Aubl. Arbóreo Mad; Med; Orn; Ole;

Tan 1 e 2 X X X X X X X X

Virola sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X

MYRSINACEAE

Conomorpha sp. Subarbustivo 1 e 2 X X X X Rapanea ferruginea (Ruiz & Pav.) Mez

Arbóreo 2 X

Rapanea umbellata (Mart.) Mez Arbóreo 2 X X X X

MYRTACEAE

Calyptranthes lucida Mart. Ex DC. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X

Calyptranthes sp. Arbóreo 1 e 2 X X X

Page 78: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

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Campomanesia eugenioides (Cambess.) D. Legrand

Arbóreo Frc 2 X

Campomanesia pubescens (DC.) O. Berg

Arbustivo Frc; Med;

Orn 2 X

Campomanesia sp. Arbustivo 2 X

Eugenia bimarginata DC. Arbustivo 1 e 2 X X

Eugenia dysinterica DC. Arbustivo Frc; Med; Mel; Orn;

Tan 1 X

Eugenia sp. Arbustivo 2 X X X X

Gomidesia palustris (DC.) Legr. Arbustivo 1 X

Gomidesia sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X

Myrcia �cutifólia O. Berg Arbustivo 2 X

Myrcia albotomentosa DC. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X X X

Myrcia fallax (Rich.) DC. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X

Myrcia glabra (O. Berg) D. Legrand Arbustivo 2 X X X X X

Myrcia sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X

Myrciaria tomentosa O. Berg Arbustivo 2 X

Psidium myrsinites Mart. Ex DC. Arbustivo Frc 2 X X

Psidium pohlianum O. Berg Arbóreo Frc; Orn 1 e 2 X X X X

Psidium sp. Arbóreo Frc 1 e 2 X X X X

NYCTAGINACEAE

Guapira noxia (Netto) Lundell Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X X X

Guapira opposita (Vell.) Reitz Arbóreo 2 X

Neea theifera Oerst. Arbóreo Alf; Med;

Orn 2 X X X X X X

OCHNACEAE

Cespedesia sp. Arbustivo Ameaçada Orn 2 X

Ouratea castaneifolia (DC.) Engl. Arbustivo 1 e 2 X X X

Ouratea floribunda Engl. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X Ouratea hexasperma (A. St.-Hil.) Baill.

Arbustivo Med; Orn 1 e 2 X X X X X X X X X X X

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

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Ouratea semiserrata (Mart. & Nees) Engl.

Arbustivo 1 X

Ouratea sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X Ouratea spectabilis (Mart. ex Engl.) Engl.

Arbóreo Orn 2 X X X X X X X

Sauvagesia linearifolia A. St.-Hil. Arbustivo 2 X

Sauvagesia racemosa A. St.-Hil. Arbustivo 2 X

Sauvagesia sp. Arbustivo 2 X

OLACACEAE

Heisteria ovata Benth. Arbóreo Rara 2 X

Ximenia sp. Arbustivo 2 X

ONAGRACEAE

Ludwigia nervosa (Poir.) H. Hara Subarbustivo 1 e 2 X X X

OPILIACEAE Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. & Hook. f.

Arbóreo Cor; Mad; Med; Tin

1 e 2 X X X X X X

ORCHIDACEAE

Barbosella sp. Herbáceo epífita Rara Orn 2 X

Bulbophyllum sp. Herbáceo epífita Rara Orn 2 X Catasetum fimbriatum (E. Morren) Lindl. & Paxton

Herbáceo epífita Rara Orn 2 X

Catasetum sp. Herbáceo epífita Rara Orn 1 e 2 X X Catasetum osculatum Lacerda & P. Castro

Herbáceo epífita Rara Orn 2 X

Cattleya nobilor Rchb. f. Herbáceo epífita Vulnerável7 Orn 1 X

Cattleya sp. Herbáceo epífita Rara Orn 1 X

Cleistes sp. Herbáceo terrestre Rara Orn 2 X

Cyrtopodium sp. Herbáceo terrestre Rara Orn 1 e 2 X Epidendrum amblostomoides Hoehne

Herbáceo epífita Rara Orn 1 e 2 X

Galeandra sp. Herbáceo terrestre Rara Orn 2 X Galeandra dives Rchb.f.

Herbácea epífita/ Humícola

Rara Orn

2 X

Page 80: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Galeandra harveyana Rchb.f. Herbácea epífita/

Humícola Rara

Orn

2 X

Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl.

Herbáceo terrestre Rara Orn 1 X X

Oncidium cebolleta Swartz. Herbáceo epífita Rara Orn 1 X

Oncidium sp. Herbáceo epífita Rara Orn 2 X

Polystachya sp. Herbáceo epífita Rara Orn 2 X

Scaphyglottis sp. Herbáceo epífita Rara Orn 2 X

OXALIDACEAE

Oxalis sp. Herbáceo Med 2 X

PASSIFLORACEAE

Passiflora mansoi (Mart.) Mast. Liana 1 e 2 X X X X X X X X X X X Passiflora micropetala Mart. Ex Mast.

Liana 2 X X

Passiflora sp. Liana 1 X

PIPERACEAE

�eperômia sp. Herbáceo 1 e 2 X X X X

Piper amalago L. Subarbustivo 2 X X

Piper arboreum Aubl. Subarbustivo 1 e 2 X X X X

Piper sp. Subarbustivo 2 X X X

POACEAE

Aristida sp. Herbáceo 2 X X X X X Axonopus barbigerus (Kunth) Hitchc.

Herbáceo 2 X

Axonopus chrysoblepharis (Lag.) Chase

Herbáceo 2 X

Axonopus pressus (Nees ex Steud.) Parodi

Herbáceo 2 X X

Axonopus sp. Herbáceo 2 X X X X X X

Brachiaria decumbens Stapf Herbáceo Invasora/ Ruderal/

Cultivada1,2,4 For 2 X

Ctenium cirrhosum (Nees) Kunth Herbáceo 2 X

Eragrostis sp. Herbáceo 2 X X

Page 81: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

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Ichnanthus procurrens (Nees ex Trin.) Swallen

Herbáceo 2 X X

Loudetia flammida (Trin.) C.E. Hubb.

Herbáceo 2 X

Loudetiopsis chrysothrix (Nees) Conert

Herbáceo 2 X

Melinis minutiflora P. Beauv. Herbáceo Invasora/

Ruderal1,2,3 For; Med 2 X X X

Mesosetum ansatum (Trin.) Kuhlm. Herbáceo 2 X Mesosetum loliiforme (Hochst. ex Steud.) Chase

Herbáceo 2 X

Olyra latifolia L. Herbáceo Orn 2 X

Olyra sp. Herbáceo 1 e 2 X X X X X X

Panicum cervicatum Chase Herbáceo 2 X X X X

Panicum rudgei Roem. & Schult. Liana 2 X

Panicum sp. Herbáceo 2 X X X X

Paspalum lanciflorum Trin. Herbáceo 2 X Paspalum polyphyllum Nees ex Trin.

Herbáceo 2 X

Paspalum sp. Herbáceo 2 X X X X Paspalum stellatum Humb. & Bonpl. ex Flüggé

Herbáceo 2 X

Schizachyrium condensatum (Kunth) Nees

Herbáceo 2 X X

Schizachyrium salzmannii (Trin. ex Steud.) Nash

Herbáceo 2 X X X

Schizachyrium sp. Herbáceo 2 X

Setaria sp. Herbáceo 2 X

Thrasya petrosa (Trin.) Chase Herbáceo 2 X X X X

Trachypogon sp. Herbáceo 2 X X X X

Trachypogon spicatus (L. f.) Kuntze Herbáceo 2 X X

POLYGALACEAE

Polygala floribunda Benth. Herbáceo Med 2 X X X X X X X

Page 82: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

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POLYGONACEAE

Coccoloba mollis Casar. Arbustivo 2 X

Coccoloba sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X

PROTEACEAE

Roupala montana Aubl. Arbóreo Art; Med; Mel; Orn

1 e 2 X X X X X X X X X X X X

QUIINACEAE

Quiina rhytidopus Tul. Arbustivo Rara 2 X X X X X

RAPATEACEAE

Cephalostemon sp. Herbáceo 2 X

Rapatea sp. Herbáceo 2 X X

RHAMNACEAE

Rhamnidium elaeocarpum Reissek Arbustivo Frc; Med 1 e 2 X X

RUBIACEAE Alibertia edulis (Rich.) A. Rich. ex DC.

Arbustivo Frc; Med;

Orn 1 e 2 X X X X X X X X X X X

Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum. Arbustivo Frc; Med 1 e 2 X X X X X X X X X X

Alibertia sp. Arbóreo 2 X

Alibertia verrucosa S. Moore Arbustivo Frc; Med 1 e 2 X X X X

Amaioua guianensis Aubl. Arbustivo 2 X X X

Amaioua sp. Arbustivo 2 X X

Borreria sp. Herbáceo 2 X X X X

Coccocypselum sp. Herbáceo 2 X

Coffea arabica L. Arbustivo Invasora 2 X Coussarea hydrangeifolia (Benth.) Müll. Arg.

Arbóreo 2 X X X X X

Diodia sp. Subarbustivo 2 X

Duroia sp. Arbóreo 1 X

Ferdinandusa elliptica Pohl Arbustivo 2 X

Ferdinandusa sp. Arbustivo 1 e 2 X X

Ferdinandusa speciosa Pohl Arbustivo 2 X

Geophila repens (L.) I.M. Johnst. Herbáceo 2 X X

Page 83: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Guettarda sp. Arbustivo 1 X Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl.

Arbóreo Frc; Med 2 X X X

Isertia sp. 2 X

Palicourea rígida Kunth Arbustivo Med; Orn 1 e 2 X X X X X X X X

Palicourea sp. Arbustivo 2 X X X Palicourea xanthophylla Muell. Arg.

Subarbustivo Med 1 e 2 X X X X X X X

Psychotria hoffmannseggiana (Willd. ex Roem. & Schult.) Müll. Arg.

Arbustivo 2 X X X X X X X

Psychotria poeppigiana Müll. Arg. Arbustivo 1 e 2 X

Psychotria sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X X X X X X

Richardia sp. Subarbustivo 2 X X

Rudgea sp. Arbustivo Med 1 X Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K. Schum.

Arbóreo For; Frc;

Orn 1 e 2 X X X X X X X X X X

RUTACEAE

Metrodorea sp. Arbóreo 1 X X

Metrodorea stipularis Mart. Arbóreo 1 X X

Spiranthera odoratissima A. St.-Hil. Arbustivo Rara Med; Orn 2 X X X X

Zanthoxylum rhoifolium Lam. Arbóreo Alf; Med; Mel; Orn

2 X X

SAPINDACEAE Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk.

Arbustivo 2 X

Allophylus sp. Arbustivo 2 X

Cupania oblongifolia Mart. Arbóreo 2 X X X

Cupania vernalis Cambess. Arbóreo Med 1 e 2 X X X X

Dilodendron bipinnatum Radkl Arbóreo Med; Mad 1 e 2 X X X X

Page 84: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

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Magonia pubescens A. St.-Hil. Arbóreo

Art; Ict; Mad; Mel; Ole; Orn;

Tan

1 e 2 X X X

Matayba elaeagnoides Radlk. Arbóreo 2 X X X X

Matayba guianensis Aubl. Arbóreo 2 X X X X X

Paullinia sp. Liana 2 X X

Paullinia spicata Benth. Liana 1 X

Serjania erecta Radlk. Liana Med 1 e 2 X X X X X X

Serjania sp. Liana 1 e 2 X X X X X X X X

Talisia subalbens (Mart.) Radlk. Arbustivo Endêmica5 Em Perigo7 Frc 1 e 2 X X X X X X X X X X X

Toulicia tomentosa Radlk. Arbustivo escandente

1 X

SAPOTACEAE Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler) Engl.

Arbóreo 2 X

Chrysophyllum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk.

Arbóreo 2 X

Ecclinusa ramiflora Mart. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X

Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X X X X X

Pouteria sp. Arbóreo Frc 2 X X X X X

Pouteria torta (Mart.) Radlk. Arbóreo 1 e 2 X X X X X

SIMAROUBACEAE

Simaba ferruginea A. St.-Hil. Subarbustivo Ameaçada Med 2 X X X

Simarouba amara Aubl. Arbóreo Rara Med 1 e 2 X X X X X X X X X

Simarouba sp. Arbóreo 1 X X

Simarouba versicolor A. St.-Hil. Arbóreo Alf; Mad;

Med 1 e 2 X X X X X X X X X

SMILACACEAE

Smilax brasiliensis Spreng. Liana Invasora/ Ruderal1

Med 2 X X X X X X X X X X

Smilax fluminensis Steud. Liana Ameaçada Med 2 X X X X X

Smilax goyazana A. DC. Arbustivo Ameaçada Med; Orn 1 X

Smilax sp. Liana Ameaçada 1 e 2 X X X X X X X X X X

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SOLANACEAE

Solanum lycocarpum A. St.-Hil. Arbustivo Invasora/ Ruderal1

Cav; For; Frc; Med

1 e 2 X X X X

STERCULIACEAE

Byttneria melastomifolia A. St.-Hil. Subarbustivo Rara Med 2 X X

Guazuma ulmifolia Lam. Arbóreo

Art; Cos; Frc; Mad; Med; Orn;

Tin

2 X

Helicteres guazumifolia Kunth Subarbustivo Med 2 X Sterculia striata A. St.-Hil. & Naudin

Arbóreo Med 2 X X

STYRACACEAE

Styrax camporum Pohl Arbóreo Med 1 X

Styrax ferrugineus Nees & Mart Arbóreo 1 e 2 X X X X X X X X

Styrax pohlii A. DC. Arbustivo 2 X

Styrax sp. Arbustivo 1 e 2 X X X X

TILIACEAE

Apeiba tibourbou Aubl. Arbóreo Mad; Med; Orn; Tan

1 e 2 X X

Luehea candicans Mart. Arbóreo 2 X

Luehea divaricata Mart. Arbóreo Med 1 X

Luehea paniculata Mart. Arbóreo Mad; Med; Mel; Orn; Tan; Tin

2 X X

Luehea sp. Arbóreo 1 e 2 X X X

Triumfetta sp. Subarbustivo 2 X

TURNERACEAE

Turnera ulmifolia L. Subarbustivo Invasora/ Ruderal1

Orn 2 X

ULMACEAE

Trema micrantha (L.) Blume Arbóreo Invasora/ Ruderal1,6

Med; Orn 1 X

Page 86: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 5 (Cont.)

Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V

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Pon

to 1

7

Pon

to 1

8

Pon

to 1

9

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to 2

0

Pon

to 2

1

Pon

to 2

2

Pon

to 2

3

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to 2

4

Espécies Hábito "Status" Uso Campanha

RF

FIN

RF

CSC

RF

CSB

RC

VE

R

RC

FG

RC

CSB

RC

CU

M

FP

CR

A

FP

CR

U

FP

CSU

FP

CSB

VN

CSS

VN

CU

M

VN

CSL

SJC

SA

SJC

LS

SJC

RU

SJF

V

SJF

G

SJF

ES

SJF

EE

VB

FG

VB

FE

E

VB

FE

S

URTICACEAE Urera baccifera (L.) Gaudich. ex Wedd.

Subarbustivo 2 X

Urera sp. Subarbustivo 2 X

VELLOZIACEAE

Vellozia sp. Herbáceo 1 X

Vellozia squamata Pohl Subarbustivo Ameaçada Art; For; Med; Orn

1 e 2 X X X X

Vellozia variabilis Mart. ex Schult. F.

Subarbustivo Ameaçada Med; Orn 1 e 2 X X X X

VERBENACEAE

Aegiphila lhotskiana Cham. Subarbustivo 2 X X

Lippia microphylla Cham. Subarbustivo Med 1 X

VIOLACEAE

Hybanthus sp. Subarbustivo Orn 2 X

VOCHYSIACEAE

Callisthene fasciculata Mart. Arbóreo Med; Mad 2 X X

Qualea grandiflora Mart. Arbóreo Alf; Art;

Med; Mel 1 e 2 X X X X X X X X X X

Qualea ingens Warm. Arbóreo Orn 2 X X

Qualea multiflora Mart. Arbóreo Alf; Art;

Med 1 e 2 X X X X X X X X X

Qualea parviflora Mart. Arbóreo Alf; Art; Med; Orn

1 e 2 X X X X X X X X X X X

Qualea sp. Arbóreo 1 X

Qualea wittrockii Malme Arbóreo Orn 1 e 2 X X

Salvertia convallariaeodora St. Hil. Arbóreo Art; Med;

Orn 1 e 2 X X X X X X X X

Salvertia sp. Arbóreo 1 e 2 X X

Vochysia cinnamomea Pohl Arbóreo Med 2 X X

Vochysia divergens Pohl Arbóreo Mad; Med;

Orn 2 X X

Vochysia elliptica Mart. Arbóreo 1 X

Vochysia haenkeana Mart. Arbóreo Mad; Med 1 e 2 X X X X X X X

Page 87: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

71

Tab. 5 (Cont.)

Sítio I Sítio II Sítio III Sítio IV A Sítio IV B Sítio V

Pon

to 1

Pon

to 2

Pon

to 3

Pon

to 4

Pon

to 5

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to 6

Pon

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0

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1

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0

Pon

to 2

1

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to 2

2

Pon

to 2

3

Pon

to 2

4

Espécies Hábito "Status" Uso Campanha

RF

FIN

RF

CSC

RF

CSB

RC

VE

R

RC

FG

RC

CSB

RC

CU

M

FP

CR

A

FP

CR

U

FP

CSU

FP

CSB

VN

CSS

VN

CU

M

VN

CSL

SJC

SA

SJC

LS

SJC

RU

SJF

V

SJF

G

SJF

ES

SJF

EE

VB

FG

VB

FE

E

VB

FE

S

Vochysia petrea Warm. Arbóreo 1 e 2 X X

Vochysia rufa Mart. Arbóreo Alf; Art; Med; Orn

1 e 2 X X X X X X X X X X X X

Vochysia sp. Arbóreo 1 e 2 X X X X

Vochysia thyrsoidea Pohl Arbóreo 1 X X

Vochysia tucanorum Mart. Arbóreo Med 1 X

XYRIDACEAE

Abolboda poarchon Seub. Herbáceo Orn 2 X X

Xyris laxifolia Mart. Herbáceo Orn 1 X

Xyris sp. Herbáceo 1 e 2 X X X X X X X

Xyris tenella Kunth Herbáceo 1 X

ZINGIBERACEAE

Costus sp. Herbáceo Orn 2 X X X

Costus spiralis (Jacq.) Roscoe Herbáceo Med; Orn 2 X X

Hedychyum coronarium Koening. Herbáceo Invasora/

Ruderal 1,2,3 Med; Orn 2 X

Renealmia sp. Herbáceo Orn 2 X X X X

Total 94

128

144

81

60

130

65

140

121

119

115

134

90

122

147

106

84

27

119

92

109

90

110

128

1 – Lorenzi (1991) 2 – Filgueiras & Pereira (1994) 3 – Guarim Neto (1986) 4 – Pott & Pott (1996) 5 – Guarim Neto et al. (2001) 6 – Guarim Neto (1987) 7 – Biodiversitas (2007) 8 – IBAMA (2007)

Page 88: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

72

Tabela 6 – Número de espécies, número de gêneros, número de famílias em cada um dos pontos amostrados, na Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Médias ± desvio padrão (DP).

Pontos N°. Espécies N°. Gêneros N°. Famílias

RF – FIN 95 66 43 RF – CSS 128 98 50 RF – CSB 144 106 21 RC- VER 83 70 42 RC – FG 60 50 35 RC – CSB 120 93 49 RC – CUM 71 56 36 FP – CRA 140 96 53 FP – CRU 121 92 50 FP – CSU 119 91 51 FP – CSB 115 86 46 VN – CSS 134 97 50 VN –CUM 93 82 45 VN – CSL 123 90 46 SJ – CSA 148 112 54 SJ – CSL 106 78 47 SJ – CRU 84 64 47 SJ – FV 27 26 24 SJ – FG 120 88 50 SJ – FES 94 80 52 SJ – FEE 110 87 50 VB – FG 91 75 42 VB – FEE 110 89 54 VB – FES 129 112 61

Média ± DP 106,9 ± 28,4 82,7 ± 20,0 45,8 ± 9,1

B. Efeito da sazonalidade sobre a flora da Chapada dos Guimarães.

A variação sazonal é uma característica básica do clima e da vegetação dos Cerrados (Oliveira,

1998).

Para as espécies de savanas tropiciais Oliveira (1998) descreve estratégias fenológicas a partir de

uma adaptação de Sarmiento & Monasterio (1983), baseadas principalmente na forma de assimilação de

carbono, crescimento e floração. Segundo o autor, quanto à assimilação do carbono, há a definição de

dois grupos básicos: 1) Plantas com assimilação sazonal de carbono – que são plantas anuais ou perenes

com crescimento vegetativo apenas durante a estação chuvosa, passando a seca na forma de sementes ou

órgãos subterrâneos. 2) Plantas com assimilação de carbono durante o ano todo – inclui plantas ativas

Page 89: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

73

durente todo o ano, que apresentam crescimento contínuo, com folhas sendo produzidas durante todo o

ano, ou crescimento sazonal, onde as plantas concentram a produção de folhas e o crescimento durante

um período reduzido do ano (geralmente no inicio das chuvas). Para ambos os grupos, a floração pode

ocorrer no começo da estação chuvosa (precoces), mais para o final das chuvas (retardadas) ou

isoladamente durante a estação seca (tardias).

Na Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, na primeira

campanha, que ocorreu no período da seca, foi amostrada 350 espécies e na segunda campanha (período

chuvoso) 598 espécies, destas 107 espécies foram observadas somente na primeira campanha, 355 na

segunda e 244 foram amostradas em ambas as campanhas (Tab. 4 e 5). Essa alteração na composição

florística ficou bem evidente nos pontos amostrados durantes as fases de seca e cheia, no cerrado senso

stricto do Véu de Noiva (Fig. 34 e 54), no campo úmido do Véu de Noiva (Fig. 38), no cerrado senso

stricto litólico do Véu de Noiva (Fig. 41).

Segundo Almeida (1995), a ocorrência de fogo pode alterar a floração precoce ou tardia

associadas com determinadas formas de crescimento em gramíneas. E mudanças na freqüência ou na

época das queimadas poderiam alterar a estrutura e composição florística de uma área (Silva, 1987). Para

Sarmiento & Monasterio (1983) plantas herbáceas tem seus eventos fenológicos ligados a estação

chuvosa, enquanto as lenhosas parecem ser mais independentes da sazonalidade e muitas delas

florescerem em plena estação seca.

Segundo Monteiro (1993), durante o inicio do período da seca (maio), as espécies Erythroxylum

citrifolium e Coussarea hydrangeifolia florescem e/ou frutificam. No mês de junho, observa-se o início

do processo de deciduidade foliar dos indivíduos emergentes e de outros de grande porte, havendo

também o florescimento da espécie Virola sebifera. Com o acentuamento do períoda da seca (julho)

espécies como Inga dysantha e Cecropia pachystachya florescem. No mês de agosto (período de menor

pluviosidade) há o florescimento das espécies, Physocalymma scaberrimum, Hymenaea courbaril,

Cedrela fissilis, Unonopsis lindmanii, Matayba guianensis, Guapira opposita, Casearia arborea,

Ouratea castaneifolia. No mês de setembro (período de transição seca-cheia), o autor observou a floração

das espécies Simarouba amara, Sloanea tuerckheimii, Alibertia sessilis, Casearia gossipiosperma,

Mezilaurus crassiramea, Vochysia tucanorum.

Para o período de chuvas, Monteiro (1993) observou que a partir da segunda quinzena do mês de

outubro as chuvas são mais intensas, com espécies como Protium heptaphyllum, Guarea guidonia,

Machaerium brasiliense, Byrsonima poeppigiana florescendo e/ou frutificando. No mês de novembro,

com o aumento gradativo do volume da chuva ouve o florescimento da espécie Salacia elliptica e

frutificação da espécie Vismia guianensis. No mês de dezembro há o florescimento da espécie Allophylus

edulis e em janeiro da espécie Siparuna guianensis. Já no mês de março a espécie Cardiopetalum

calophyllum floresce e em abril as espécies Mabea fistulifera e Cybistax antisyphilitica.

Page 90: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

74

Segundo compilação realizada por Oliveira (1998), espécies sem dormência como Kielmeyera

coriacea, Kielmeyera speciosa, Astronium fraxinifolium, Pseudobombax tomentosum, Eriotheca

pubescens, Pterodon pubescens, Roupala montana, Vochysia thyrsoidea apresentam período de

frutificação de setembro a outubro, enquanto Dimorphandra mollis frutifica de agosto a setembro. Já

espécies com dormência como Emmotum nitens e Caryocar brasiliense frutificam de dezembro a janeiro,

Annona crassiflora apresenta frutificação de fevereiro a março, Eugenia dysinterica de novembro a

dezembro e Styrax ferrugineus de setembro a dezembro.

C. Usos

As amostras identificadas em nível de espécie (498 spp.) foram classificadas quanto ao uso

potencial, distribuídas nas 20 categorias (Tab. 4 e 5): alimento para a fauna, apícola, aromática, artesanal,

condimentício, cortiseiro, cosmético, forrageira, fruto comestível, ictiológico, inseticida, madeireiro,

medicinal, melífero, oleaginoso, ornamental, repelente, resinífero, tanífero, tintorial de acordo com a

literatura (Guarim Neto & Morais 2003a, 2003b, Almeida et al. 1998; Silva-Júnior, 2005, Guarim Neto

1985, 1987, 1996)

As categorias medicinal, ornamental, fruto comestível e madeireiro destacaram com 192, 136, 55

e 48 espécies, respectivamente. Entre as espécies de utilizadas na medicina popular estão Achyrocline

satureioides, Anemopaegma glaucum, Camarea affinis, Casearia gossipiosperma, Combretum leprosum,

Copaifera martii, Cupania vernalis, Cybistax antisyphilitica, Davilla nitida, Eupatorium odoratum,

Helicteres guazumifolia, Jacaranda decurrens, Kielmeyera rubriflora, Lippia microphylla, Mandevilla

velutina, Miconia albicans, Palicourea xanthophylla, Polygala floribunda, Protium heptaphyllum,

Sacoglottis mattogrossensis, Simaba ferruginea, Simarouba amara, Siparuna guianensis, Smilax

brasiliensis, Sterculia striata, Vochysia tucanorum.

Do ponto de vista ecológico, é importante citar espécies importantes que apresentam fruto

comestível: Byrsonima basiloba, Campomanesia eugenioides, Diospyros hispida, Inga edulis, Mouriri

pusa, Psidium myrsinites, Spondias lutea, Talisia subalbens, Annona dioica, Hymenaea courbaril,

Strychnos pseudoquina, Caryocar brasiliense, Alibertia sessilis, Alibertia verrucosa, Annona coriacea,

Attalea phalerata, Buchenavia tomentosa, Guettarda viburnoides, Mouriri elliptica, Salacia elliptica,

Anacardium humile, Ananas ananassoides. E que também estão presente na dieta alimentar da fauna,

dentre elas: Qualea multiflora, Eriotheca gracilipes, Qualea grandiflora, Qualea parviflora, Vochysia

rufa, Simarouba versicolor, Schefflera macrocarpa, Zanthoxylum rhoifolium, Neea theifera, Norantea

guianensis.

Page 91: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

75

Um grupo de espécies se destaca pela ampla utilização, como Xylopia aromatica, Cedrela

odorata, Guazuma ulmifolia, Acrocomia aculeata, Mauritia flexuosa, Magonia pubescens, Aspidosperma

macrocarpon, Dipteryx alata, Caryocar brasiliense, Eugenia dysinterica, Copaifera langsdorffii,

Curatella americana, Luehea paniculata, Tabebuia aurea, Virola sebifera, Astronium fraxinifolium,

Calophyllum brasiliense, encaixando-se em cinco ou mais categorias de uso.

Economicamente, na produção de mel, óleos, resinas, taninos, destacam-se Anacardium humile,

Astronium fraxinifolium, Acrocomia aculeata, Mauritia flexuosa, Caryocar brasiliense, Calophyllum

brasiliense, Curatella americana, Copaifera langsdorffii, Dipteryx alata, Cordia odorata, Virola

sebifera, Magonia pubescens e Luehea paniculata.

Na indústria são utilizadas algumas espécies de Cerrado amostradas, como na produção de verniz

(Hymenaea stigonocarpa), carvão (Solanum lycocarpum) e de tintas (Guazuma ulmifolia, Luehea

paniculata, Tabebuia aurea, Copaifera langsdorffii, Sclerolobium paniculatum, Agonandra brasiliensis).

Como plantas ornamentais, ou comumente utilizadas na arborização urbana ou por paisagistas, as

espécies Philodendron imbe, Mauritia flexuosa, os ipês (Tabebuia aurea e T. roseoalba), Paepalanthus

speciosus, Vatairea macrocarpa, Ouratea hexasperma, Zanthoxylum rhoifolium, as canela-de-ema

(Vellozia spp.), os cambarás (Vochysia spp.) e os exemplares da família Orchidaceae (Catasetum

fimbriatum, Catasetum osculatum, Cattleya nobilor, Epidendrum amblostomoides, Galeandra dives,

Oeceoclades maculata, Oncidium cebolleta).

Demais formas de utilização das plantas amostradas na produção de artesanatos, repelente natural

e na produção de cortiças são citadas na tabela 5.

D. Curva de acumulação de espécies.

A fase de seca (1ª campanha) acumulou um total de 350 espécies, enquanto a fase chuvosa (2ª

campanha) acumulou 598 espécies. A curva de acumulação de espécies realizadas por ponto amostrado e

por campanha mostra uma tendência a se estabilizar (Fig. 72). A diferença entre o número total de

espécies entre as campanhas mostra a forte sazonalidade influenciando o incremento de espécies na fase

reprodutiva das espécies. Durante a fase mais úmida, a fenologia das espécies estão mais relacionadas

com a fase reprodutiva, por isso as coletas botânicas são mais favorecidas.

Na figura 73, a curva acumulativa mostra que no Sítio IV (Véu de Noiva e São Jerônimo) e no

Sítio V (Vale da Benção) teve um incremento bem evidente na 2ª campanha, com um aumento de 181

espécies para o Véu de Noiva e São Jerônimo e de 248 espécies para o Vale da Benção. Este fato ocorreu

Page 92: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

76

devido o maior esforço de coleta durante a 2ª campanha. Portanto, a sazonalidade para as áreas

florestadas não foi o fator decisivo para o incremento das espécies e sim esforço de coleta.

E. Comentários sobre a riqueza entre os tipos de vegetação e entre sítios.

Os índices de similaridade (Tab. 18) variam de 0,51 (RF – CSB e RC – CSB) a 0,01 (VB – FG e

RF – CSB; com outros quatro conjunto). Seguindo-se o procedimento de Kent & Coker (1992), que trata

valores iguais ou superiores a 0,5 como altos, a similaridade foi tida como baixa, na maioria dos valores

apresentados. Isto evidencia a grande diversidade de habitats que originam a grande diversidade de

espécies. Mesmo em caso de fisionomias semelhantes, quando em solos diferentes, ocorrem floras

distintas. A diversidade de espécies da flora do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães reflete a

grande heterogeneidade de habitats.

F. Plantas Especiais

Plantas especiais são consideradas aquelas que são raras, ameaçadas, endêmicas, “carismáticas”,

etc.

Endêmicas

Talisia subalbens

Raras

Mandevilla velutina

Epiphyllum phyllanthus

Epiphyllum sp.

Tontelea micrantha

Cassytha americana

Heisteria ovata

Quiina rhytidopus

Spiranthera odoratissima

Simarouba amara

Byttneria melastomifolia

Família Orchidaceae

Page 93: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

77

Ameaçadas

Macrosiphonia velame

Drosera communis

Paepalanthus speciosus

Utricularia fimbriata

Utricularia pusilla

Utricularia sp.

Antonia ovata

Lafoensia pacari

Cespedesia sp.

Simaba ferruginea

Smilax fluminensis

Smilax goyazana

Smilax sp.

Vellozia squamata

Vellozia variabilis

Invasoras

Cnidoscolus urens

Croton antisyphiliticus

Coffea arabica

Hedychyum coronarium

Pityrogramma calomelanos

Invasoras e Ruderais

Achyrocline satureioides

Vernonia ferruginea

Bixa orellana

Page 94: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

78

Peltogyne nitens

Bulbostylis capillaris

Croton lobatus

Mabea fistulifera

Phyllanthus niruri

Abrus precatorius

Hyptis brevipes

Hyptis suaveolens

Byrsonima intermedia

Acacia plumosa

Mimosa pudica

Melinis minutiflora

Smilax brasiliensis

Solanum lycocarpum

Turnera ulmifolia

Trema micrantha

Pteridium aquilinum

Restrita

Norantea guianensis

Sorocea guilleminiana

G. Comentários sobre habitats especiais

SJ – CRU: ambiente muito sensível, por estar sobre rocha bastante erodível (arenito). Deve ser

desenviolvido um palenjameto evitando o usso destes habitas por visitantes.

Veredas e campos úmidos

Page 95: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

79

H. O que é necessário para aprimorar o conhecimento do PN Chapada dos Guimarães? É possível

sugerir um plano de pesquisa para a Unidade? Como este plano deve ser conduzido?

Os ambientes anuais e sazonais, dentre os pontos amostrados durante a AER, a exemplo da vereda

(RC – VER) e dos campos úmidos (RC – CUM e VN – CUM), possuem espécies exclusivas do período

úmido, semi-úmido e outras do período seco. Nestes tipos de ambientes deveriam ocorrer coletas intensas

anualmente, pois estas comunidades do cerrado são poucos estudadas. De forma geral para o cerrado há

certa negligencia de coleta quando se tratara de espécies de porte herbáceo, e é neste grupo de plantas que

encontramos espécies endêmicas, raras ou especiais, como é o caso de Paepalanthus, Drosera,

Utricularia e outras.

A irradicação manual de uma era de plantas invasoras poderia ser realizada e monitorada a longo

prazo para verificar suas causas e efeitos sobre a vegetação nativa.

I. Quais são as ameaças que pairam sobre a integridade do PN (por ponto, sítio e para UC como um

todo)?

A principal ameaça sobre o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães são as queimadas. Este

pode ser observado em maior ou menor escala entre os sítios. No Sítio 1 – Riacho do Forte há fortes

evidências do estresse provocado pelas queimadas freqüentes, devido a proximidade de moradores e

estradas.

Os sítios de vegetação ruprestre também são os mais sensíveis ao fogo. Além disso, a falta de

delimitação de acesso ou caminhos por entre os rochedos danificam os indivíduos que não se regeneram

com facilidade.

Há também outras ameaças (Tab. 19) como o turismo desordenado, estradas e trilhas

(acessibilidade a todo o parque), animais domésticos invasores (gados), plantas invasoras, erosão.

J. Quais são as medidas que devem ser tomadas para a mitigação dos impactos já presentes na área

e como evitar impactos futuros?

Durante o Workshop para definir as principais ameaças e mitigações foram elencados 20 tipos de

ameaças e relacionaram-se as suas possíveis mitigações (Tab. 20).

Num primeiro momento, há a necessidade de desenvolver um trabalho em conjunto com os

vizinhos do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães para estreitar os laços de cooperação. Uma

segunda ação, mas não menos importante seria criar um programa “Amigos do Parque”, junto aos

usuários que freqüentam o parque. Buscar parceria positiva junto aos “Amigos do Parque” para divulgar e

Page 96: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

80

mostar que tem cidadões sensibilizados e com interesse positivo para conservação e preservação da área.

Outras sugestões podem ser verificadas na tabela 20.

4. CONCLUSÃO

Compilando-se os dados destas pesquisas, pode-se concluir que as formações vegetais presentes

no PNCG contribuem com, pelo menos, 1162 espécies vegetais fanerogâmicas. Entretanto estes dados são

ainda uma avaliação preliminar e pontual da diversidade do PNCG, uma vez que estes estudos não:

• enfocaram as formas de vida herbáceas e epifíticas, portanto vários grupos de alta diversidade,

como as gramíneas (Poaceae) e orquídeas (Orchidaceae), não foram devidamente contabilizados;

• abrangeram toda a extensão do PNCG;

• abrangeram todos os ambientes encontrados, como por exemplo, os paredões de arenito;

Aconselhamos o monitoramento das áreas úmidas, como os campos úmidos e veredas, a fim de

verificar se não está havendo processo de cerradificação, como vem acontecendo na região da salgadeira.

Page 97: Avaliação ecológica do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães - Vegetação e Flora

Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

81

5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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6. APÊNDICES

Apêndice 01

Formulários de Descrição dos Sítios

FORMULÁRIO 1A Nº (sítio) 01

SÍTIO DE AVALIAÇÃO (descrição geral)

DESCRIÇÃO

Pesquisadores: Data:

Nome do Sítio: Cód. Reg. Sítio

Localização :

Na UC : sim não

Coordenadas do Centro do Sítio lat.: ______________________ lon.: ________________________

UTM: N ___________________ E: ______________________ Nº da zona UTM: ______________

Nome do Arquivo do GPS:

Correção Diferencial do GPS: N: ______________________ E: ______________________

Referências no síto amostral:

Descrição Geral:

Descrição dos tipos dominantes de vegetação e as características gerais da paisagem:

Quais os tipos vegetacionais encontram-se nas regiões adjacentes? :

Área Total (km2) =

(1 km2 = 100 ha)

Nome do mapa:

Código do mapa:

Escala:

Estado/Município: Código da fonte:

Nome do Contato Principal:

Proprietários: Nome:

Endereço:

Profissão:

Localização da propriedade em mapa _____ foto _____ imagem de satélite ______ outras _______

Comentários:

CONSERVAÇÃO Valores Biológicos Outros valores: Uso atual da terra:

Espécies raras e em perigo Espécies migratórias Espécies endêmicas Hábitats únicos Integridade Ecológica Proteção a Biodiversidade Evidencias de ameaças Perda de hábitat Perda de espécies Colonização Flora exótica Contaminação: a) água b) solos Drenagem

Reunião Recreação Pesquisa - educação Controle de erosão Cultura indígena Caça de espécies silvestres Pesca Construção de estradas Construção de Barragens Mineração Mudanças no uso da terra

Cultivo Florestal Mineração Pecuária Fogo Perda de sítios arqueológicos: Outros:

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FORMULÁRIO 1C Nº (sítio) _____ Ponto de Observação ________

PONTO DE OBSERVAÇÃO

DESCRIÇÃO

Pesquisadores: Data:

Localização do Ponto de Observação:

Altitude:

Mapeamento imagem fotos mapa Comentários:

Coordenadas do Centro do Sítio lat.: ______________________ lon.: ________________________

UTM: N ___________________ E: ______________________ Nº da zona UTM: ______________

Nome do Arquivo do GPS:

Correção Diferencial do GPS: N: ______________________ E: ______________________

Relevo

Montanha (>300m) Planície (<300 m) Vale Chapada Ravina Outros:

Posição topografica

Topo-montanha Altiplanície Encosta Superior Meia encosta Encosta Inferior Base-montanha Planície Outros:

Declividade

plano 0-4% suave 4-8% médio 8-30% forte 30-45% muito forte 45-60% acentuada 60-75% vertical > 75%

Aspecto

invariável variável: N 338 - 22º NE 23 - 67º E 68 - 112º SE 113 - 157º S 158 - 202º SW 203 - 247º W 248 - 292º NW 293 - 337º

Sistema Ecológico

Terrestre Lacustre Palustre Ripário Rupícola Cavernícola Subterrâneo

Fisionomia

Florestal Bosque Savanico Campestre Arbustivo Herbáceo Não Vasculares Cobertura antrópica Sem vegetação

Umidade

seco médio úmido saturado inundado

Comentários sobre características gerais (vegetação, hidrologia, solo, etc..)

Extensão da área observada:

Foi preenchida a lista completa de plantas (Anexo 1) _____ e o de animais (Anexo 2) ? _______

Feitos? : Formulários 2 Comunidades Naturais Fotos tiradas: sim não 3 Parcelas IV Plantas Especiais V Animais Especiais

Comentários sobre a conservação:

ESQUEMA PARA DESCREVER A ÁREA AO REDOR DO PONTO DE OBSERVAÇÃO: Descreva em forma gráfica a área que está observando. Estime a extensão (em metros) dos diversos tipos de vegetação que se encontram ao redor do seu ponto de observação.

N

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88

FORMULÁRIO 2A Nº (sítio) _____ Ponto de Observação ___________

COMUNIDADES NATURAIS

Pesquisadores:

Nome da Comunidade Data:

Tipo de amostragem: Observação Geral

Parcela

Completou o Formulário 1A do Sítio _________

e o 1C _________

CARACTERÍSTICAS GERAIS

Estadio Sucessional da Comunidade

Estadio Reprodutivo da Comunidade

Número de estratos Um Dois Três Quatro

Estacionalidade da vegetação sempre verde (< 25% deciduidade)

semidecíduo (25-50% deciduidade) decíduo (>50% deciduidade)

Presença de epífitas abundante presente escasso ausente

Presença de musgos abundante presente escasso ausente

Presença de cipós e lianas abundante presente escasso ausente

Densidade da Cobertura Densa Média Rala

Presença de clareiras Abundante Presente Escassa Ausente

Erosão Não visível Pouco erodido Erodido Muito erodido

Porcentagem de solos expostos Alta Média Baixa

Tipos de superfícies sem vegetação pedras solos água rocha mãe capa de humus madeira decomposta

Drenagem extremamente seco muito seco seco semi úmido úmido semi encharcado encharcado muito encharcado periodicamente inundado permanentemente inundado

Tipos de rocha ígnea metamórfica sedimentar não consolidada

Textura do solo Argila Silte Areia Argilo-arenoso Argilo-siltoso Outro

Rochosidade sem rochosidade < 2% 2 - 10% 10 - 28 % 28 - 50 % 50 - 90 % > 90 %

Cor do solo branco cinza marrom preto ocre vermelho outra:

Profundidade da capa de humus: ______________

Outras características

Ventos Extraordinários: ______________________ S N Nebulosidade: ______________________

Neblina ___________________________________ Temperatura: _______________________________

Comentários sobre o clima : _____________________________________________________________

ESTRUTURA DA VEGETAÇÃO E DOMINÂNCIA

Coloque um X no quadro apropriado para indicar a densidade da vegetação para cada estrato de árvores, arbustos e ervas. Além disso, escreva as espécies dominantes para cada estrato (Parte B)

DENSIDADE ÁRVORES (altura em metros) ARBUSTOS ERVAS

Porcentagem 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 2-5 1-2 1-2 <1

Densa

Pouco aberta

Aberta

Muito Aberta

Rala

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FORMULÁRIO 2B Nº (sítio) _____ Ponto de Observação ___________

COMUNIDADES NATURAIS

ESTRUTURA DA VEGETAÇÃO E DOMINÂNCIA (cont.)

ESPÉCIES DOMINANTES POR ESTRATOS:

Estrato Arbóreo Emergente Superior (copa) Subcopa Escrube (Subosque) Superior Inferior Arbustivo Herbáceo Não-vasculares

Altura (m)

Classe de Cobertura por Estrato (% de cobertura durante a estação produtiva) 4 = 60 - 100% 3 = 25 - 60% 2 = 10 - 25% 1 = 0 - 10 %

Lista das espécies dominantes por classe em cada estrato 6 = 75 - 100% 5 = 50 - 75% 4 = 25 - 50% 3 = 5 - 25% 2 = 1 - 5% 1 = 0 - 1%

DAP (maiores indiví-duos das espécies arbóreas dominan-tes)

Espécies Epífitas e Não-vasculares associadas a cada estrato

Cite a abundância geral de lianas, epífitas e não-vasculares (A = abundante; C = comum; O = ocasional; R = rara)

_______ Lianas _______ Plantas Não-vasculares _______ Epífitas ________ Rupícolas

CONSERVAÇÃO

Presença de troncos queimados SIM NÃO

Tamanho da Comunidade Muito Grande Grande Pequena Muito pequena

Condições da Comunidade Excelente Boa Regular Pobre

Evidência de

Perturbação:__________________________________________________________________________

Ameaças

Principais:____________________________________________________________________________

Hábitat ao redor Virgem Bom estado Degradado

Outros comentários (espécies importantes, processos ecológicos, características do hábitat, etc..)

Fotos tiradas:

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FORMULÁRIO 3

Lista de plantas (por ponto de observação)

Nº (sítio) 01 Ponto de Observação ________

Pesquisadores: Data:

Localização do Ponto de Observação:

Anote as espécies observadas e assinale sua classe indicando sua frequência (F) como: A = abundante, C = comum, O = ocasional ou R = rara. Para as árvores, indique sua altura (Alt.). Para as espécies não conhecidas indique o gênero, família, o nome vulgar quando for possível. Indique o nome do coletor a quem pertence a série dos números de registro.

ESPÉCIE

habito altura

(m)

% de cobertura

coletor

coleta nº

fotografo

rolo nº foto nº

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91

FORMULÁRIO 6

OBSERVAÇÕES OPORTUNÍSTICAS - LISTA DE ESPÉCIES VEGETAIS

Pesquisadores: Data:

Nome do Sítio: Código:

Registro de cada espécie observada. Use uma das seguintes opções para descrever o hábito: (av) árvore; (ab) arbusto (er) erva (cp) cipó (li) liana (ep) epífita

ESPÉCIE

habito altura

(m)

% de cobertura

GPS lat GPS long coletor

coleta nº

fotografo

rolo nº

foto nº

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FORMULÁRIO 8 página 1/2 Nº (sítio) _____ Ponto de Observação ________

PLANTAS ESPECIAIS

Pesquisadores: Data:

Nome científico: Código:

Nome comum:

Hábito: Arbóreo _________ Arbustivo ________ Liana ________ Herbáceo _______ Epífita _________

Hábitat: Luz aberta ____________ Filtrada ___________ Sombra _____________

Fotos tiradas? Sim ____ Não ____ Fotógrafo _______________________ Rolo _____ Foto _____

Coordenadas Lat. _______________ Long. _________________ Altitude _________ Declive __________

UTM: N ___________________ E: ______________________ Nº da zona UTM: ______________

Nome do Arquivo do GPS: Correção Diferencial N: _______________ E: ________________

Se foram coletados espécimens, indique o coletor, # de coleta, herbáreo onde foi depositado:

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

CARACTERÍSTICAS

Fenologia

____ Em muda

____ Em brotação

____ Em floração

____ Em frutificação

____ Dispersão

____ Latente

# aproximados de indivíduos

___ 1 - 10

___ 11 - 50

___ 51 - 100

___ 101 - 1000

___ 1001 - 10.000

___ > 10.000

área aproximada. da população

___ 1 m2

___ 1 - 5

___ 5 - 10

___ 10 - 100

___ 100 m2 - 1 ha

___ > 1 ha

________ área est.

Idade

_____ % de plántulas

_____ % imaturas

_____ % maduras

_____ % senescentes

Vigor

_____ morrendo

_____ débil

_____ normal

_____ vigoroso

Dados da espécie no sítio: ______________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Comunidade Natural: ___________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Espécies dominantes e % de cobertura : __________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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FORMULÁRIO 8 página 2/2 Nº (sítio) _____ Ponto de Observação ________

PLANTAS ESPECIAIS

Espécies Nativas Associadas:____________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Espécies exóticas ou daninhas associadas : _________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Ameaçadas: __________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Proteção ou manejo: ___________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Comentários: _________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Resumo da localização da espécie

Qualidade: _____ Excelente _____ Boa _____ Regular _____ Pobre

Comentários: __________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Condição: _____ Excelente _____ Boa _____ Regular _____ Pobre

Comentários: __________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Viabilidade: _____ Excelente _____ Boa _____ Regular _____ Pobre

Comentários: __________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Defensibilidade: _____ Excelente _____ Boa _____ Regular _____ Pobre

Comentários: __________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Hierarquia: _____ Excelente _____ Boa _____ Regular _____ Pobre

Comentários: __________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

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Apêndice 02

Relação do Material Tombado no Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso.

Tabela 7 – Relação das famílias e espécies com seus respectivos número de registro, coletadas durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e incorporadas no Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso.

Família/Espécie Nº Registro

ACANTHACEAE Ruellia sp. 36302 ANACARDIACEAE Anacardium humile 35839 Anacardium sp. 36259 Tapirira guianensis 36270 ANNONACEAE Annona sp. 36217 Annona sp. 36256 Duguetia furfuracea 35862 Duguetia furfuracea 36185 Xylopia emarginata 35853 APOCYNACEAE Aspidosperma spruceanum 36261 Hancornea speciosa 35845 Mandevilla velutina 36298 ARALIACEAE Schefflera vinosa 35846 ASCLEPIADACEAE Asclepias sp. 36252 Asclepias sp. 36556 ASTERACEAE Eremanthus sp. 36281 Piptocarpha sp. 36202 Vernonia echitifolia 36503 Vernonia sp. 36299 Wedellia sp. 36309 BIGNONIACEAE Anemopaegma arvense 35848 Jacaranda decurrens 35829 BOMBACACEAE Eriotheca gracilipes 35861

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Tab. 7 (Cont.) Família/Espécie Nº Registro

BROMELIACEAE Ananas ananassoides 35819 Bromelia sylvicola 36273 CAESALPINIACEAE Bauhinia sp. 36191 Cenostigma macropyllum 36310 Cenostigma sp. 36199 Cenostigma sp. 36226 Chamaecrista sp. 36260 Copaifera langsdorfii 35867 Copaifera martii 35823 Sclerolobium aureum 36247 Senna occidentalis 35863 CHRYSOBALANACEAE Couepia grandiflora 35833 Couepia grandiflora 35840 Couepia sp. 36200 Hirtella glandulosa 35864 CLUSIACEAE Calophyllum brasiliensis 35868 Clusia weddelliana 36559 Kielmeyera sp. 36198 Vismia guianensis 35849 COCHLOSPERMACEAE Cochlospermum regium 36219 COMBRETACEAE Buchenavia tomentosa 36223 Buchenavia tomentosa 36271 CONNARACEAE Connarus suberosus 35843 Rourea induta 36379 CYPERACEAE Ascolepsis brasiliensis 36476 Calyptrocarya glomerulata 36477 Calyptrocarya glomerulata 36479 Fimbristylis sp. 36512 Rhynchospora emaciata 36473 Rhynchospora emaciata 36507 Rhynchospora globosa 36366 Rhynchospora globosa 36470 Rhynchospora globosa 36493 Rhynchospora sp. 36471

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Tab. 7 (Cont.) Família/Espécie Nº Registro

Rhynchospora sp. 36472 Rhynchospora sp. 36474 Rhynchospora sp. 36519 Rhynchospora sp. 36529 Scleria sp. 36508 DILLENIACEAE Davilla sp. 36267 DROSERACEAE Drosera communis 36504 Drosera hirtella 36495 ERIOCAULACEAE Syngonanthus caulescens 36370 Syngonanthus caulescens 36511 Syngonanthus caulescens 36531 Syngonanthus densiflorus 36490 Syngonanthus nitens 36521 Syngonanthus nitens 36485 Syngonanthus nitens 36523 Syngonanthus xeranthenoides 36367 Syngonanthus xeranthenoides 36475 Syngonanthus xeranthenoides 36522 Syngonanthus xeranthenoides 36532 Syngonanthus xeranthenoides 36533 ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum deciduum 35814 Erythroxylum deciduum 35869 Erythroxylum deciduum 36241 Erythroxylum deciduum 36242 Erythroxylum sp. 36249 Erythroxylum sp. 36266 Erythroxylum tortuosum 35832 Erythroxylum tortuosum 35860 EUPHORBIACEAE Chamaesyce caecorum 35859 Croton antisyphiliticus 36306 Manihot tripartita 36222 Sebastiania bidentada 36561 FABACEAE Acosmium dasycarpum 36186 FLACOURTIACEAE Casearia sylvestris 36258 GENTIANACEAE Irlbachia alata 36496

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Tab. 7 (Cont.) Família/Espécie Nº Registro

GESNERIACEAE Sinningia elatior 36482 HIPPOCRATEACEAE Peritassa campestris 35816 Peritassa campestris 35827 Peritassa campestris 35831 Tontelia micrantha 35821 IRIDACEAE Sisyrinchium vaginatum 36564 Trimesia juncifolia 36494 LAMIACEAE Hyptis plectranthoides 35809 LAURACEAE Cassytha sp. 36497 Nectandra sp. 36196 Nectandra sp. 36205 Nectandra sp. 36262 Nectandra sp. 36263 LENTIBULARIACEAE Utricularia fimbriata 36562 Utricularia pusilla 36364 Utricularia sp. 36486 Utricularia sp. 36505 Utricularia sp. 36506 LOGANIACEAE Antonia ovata 36234 Antonia ovata 36240 Spigelia anthelmia 36228 Spigelia sp. 36229 Spigelia sp. 36246 Strychnos sp. 36224 LYTHRACEAE Cuphea sp. 36311 MALPIGHIACEAE Banisteriopsis pubipetala 36214 Banisteriopsis sp. 36203 Banisteriopsis sp. 36239 Byrsonima coccolobifolia 36279 Byrsonima crassiflora 35842 Byrsonima guilleminiana 36272 Byrsonima poeppigiana 36484 Byrsonima vinifera 36254 Camarea ericoides 36269 Heteropteris sp. 36207

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Tab. 7 (Cont.) Família/Espécie Nº Registro

Heteropteris sp. 36233 Peixotoa sp. 36197 MARANTACEAE Maranta parvifolia 36280 MARCGRAVIACEAE Noranthea guianensis 35828 MELASTOMATACEAE Cambessedesia sp. 36274 Clidemia neglecta 35857 Desmocelis villosa 36492 Lavoisiera bergii 36525 Leandra sp. 36230 Macairea radula 35807 Macairea radula 36189 Macairea radula 36510 Miconia albicans 35806 Miconia albicans 36209 Miconia albicans 36276 Miconia chamissois 35808 Miconia chamissois 35850 Miconia ferruginata 35841 Miconia rubiginosa 35856 Miconia sp. 36283 Microlicia sp. 36509 Microlicia sp. 36524 Mouriri elliptica 35813 Mouriri elliptica 35820 Tococa formicaria 35866 MIMOSACEAE Calliandra parviflora 36221 Mimosa adenocarpa 36289 Mimosa adenocarpa 36290 Mimosa adenocarpa 36291 Mimosa pudica 36201 Stryphnodendron obovatum 36251 MONIMIACEAE Siparuna guianensis 35865 MORACEAE Pseudomedia laevigata 35852 MYRISTICACEAE Virola sp. 36206 Virola sp. 36232 MYRTACEAE Campomanesia sp. 36268

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Tab. 7 (Cont.) Família/Espécie Nº Registro

Eugenia sp. 36204 Myrcia albotomentosa 36304 Myrcia albotomentosa 36305 Myrcia fallax 36275 Myrcia sp. 36227 Myrcia sp. 36243 Myrcia sp. 36277 Myrcia sp. 36303 Psidium pohlianum 36238 OCHNACEAE Ouratea hexasperma 35830 Ouratea hexasperma 36307 Ouratea semiserrata 36187 Ouratea sp. 36218 Sauvagesia linearifolia 36560 Sauvagesia racemosa 36481 ONAGRACEAE Ludwigia nervosa 36369 Ludwigia nervosa 36487 Ludwigia nervosa 36488 Ludwigia nervosa 36563 ORCHIDACEAE Catasetum fimbriatum 36337 Cattleya nabilior 35858 Epidendrum amblostomoides 36295 Epidendrum amblostomoides 36296 Epidendrum amblostomoides 36297 POACEAE Abolloda poarchon 36368 Aristida sp. 36387 Aristida sp. 36396 Aristida sp. 36413 Aristida sp. 36415 Aristida sp. 36420 Aristida sp. 36428 Aristida sp. 36445 Axonopus barbigerus 36429 Axonopus barbigerus 36384 Axonopus chrysoblepharis 36436 Axonopus pressus 36433 Axonopus pressus 36439 Axonopus sp. 36381 Axonopus sp. 36388 Axonopus sp. 36389

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Tab. 7 (Cont.) Família/Espécie Nº Registro

Axonopus sp. 36394 Axonopus sp. 36402 Axonopus sp. 36406 Axonopus sp. 36410 Axonopus sp. 36416 Axonopus sp. 36421 Axonopus sp. 36430 Axonopus sp. 36514 Brachiaria decumbens 36425 Ctenium cirrhosum 36444 Eragrostis sp. 36419 Eragrostis sp. 36441 Ichnanthus procurrens 36431 Ichnanthus procurrens 36480 Ichnanthus procurrens 36489 Loudetia flammida 36363 Loudetiopsis chrysotrix 36500 Mesosetum ansatum 36502 Mesosetum ansatum 36527 Mesosetum loliiforme 36412 Olyra latifólia 36393 Olyra sp. 36284 Olyra sp. 36398 Olyra sp. 36399 Olyra sp. 36400 Panicum cervicatum 36385 Panicum cervicatum 36391 Panicum cervicatum 36407 Panicum cervicatum 36422 Panicum rudgei 36516 Panicum sp. 36380 Panicum sp. 36382 Panicum sp. 36397 Panicum sp. 36411 Panicum sp. 36499 Paspalum canciflorum 36427 Paspalum polyphyllum 36418 Paspalum sp. 36383 Paspalum sp. 36401 Paspalum sp. 36403 Paspalum sp. 36437 Paspalum sp. 36438 Paspalum sp. 36442 Paspalum stellatum 36501

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Tab. 7 (Cont.) Família/Espécie Nº Registro

Schizachyrium condensatum 36404 Schizachyrium condensatum 36409 Schizachyrium condensatum 36424 Schizachyrium salzmannii 36386 Schizachyrium salzmannii 36414 Schizachyrium salzmannii 36417 Schizachyrium salzmannii 36423 Schizachyrium sp. 36443 Schizachyrium sp. 36446 Setaria sp. 36440 Thrasya petrosa 36392 Thrasya petrosa 36395 Thrasya petrosa 36426 Thrasya petrosa 36434 Trachypogon sp. 36390 Trachypogon sp. 36405 Trachypogon sp. 36408 Trachypogon sp. 36432 Trachypogon sp. 36435 Trachypogon spicatus 36478 Trachypogon spicatus 36515 Trachypogon spicatus 36526 POLYGONACEAE Coccoloba sp. 36188 Coccoloba sp. 36212 RAPATEACEAE Cephalostemon sp. 36491 Rapatea sp. 36520 Rapatea sp. 36530 RUBIACEAE Alibertia sessilis 35822 Alibertia sessilis 36235 Alibertia sessilis 36237 Alibertia sessilis 36257 Alibertia sp. 36236 Amaioua sp. 36190 Cococypselum lanceolatum 36558 Ferdinandusa elliptica 35815 Isertia sp. 36483 Palicourea xanthophylla 35838 SAPINDACEAE Talisia subalbens 35837 Talisia subalbens 36282 SAPOTACEAE Pouteria ramiflora 35817

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Tab. 7 (Cont.) Família/Espécie Nº Registro

Pouteria ramiflora 35844 SMILACACEAE Smilax fluminensis 36255 Smilax goyazana 36194 STERCULIACEAE Byttneria melastomaefolia 36365 STYRACACEAE Styrax camporum 35810 Styrax ferrugineus 35851 Styrax sp. 36211 TURNERACEAE Turnera sp. 36557 VELLOZIACEAE Vellozia squamata 35824 Vellozia variabilis 35826 Vellozia variabilis 36308 VERBENACEAE Lippia microphylla 36278 VOCHYSIACEAE Qualea parviflora 35812 Qualea parviflora 35818 Vochysia rufa 35825 Vochysia thyrsoidea 35811 Vochysia thyrsoidea 35847 XYRIDACEAE Abolloda poarchon 36498 Xyris laxifolia. 36285 Xyris laxifolia 36312 Xyris laxifolia 36313 Xyris laxifolia 36315 Xyris sp. 36513 Xyris sp. 36517 Xyris sp. 36518 Xyris sp. 36528 Xyris tenella 36286 Xyris tenella 36287

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103

Relação do Material Tombado no Jardim da Biodiversidade do Herbário da Universidade Federal

de Mato Grosso.

Tabela 8 – Relação das espécies da Família Orchidaceae com número de registro coletadas durante a Avaliação Eológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e depositadas no Jardim da Biodiversidade do Herbário UFMT (plantas vivas).

Família/Espécie Nº Registro

Orchidaceae Barbosella sp. 1 JBH Bulbophyllum sp. 2 JBH Epidendrum amblostomoides 3 JBH Galeandra sp. 4 JBH Galeandra sp. 5 JBH Oncidium sp. 7 JBH Scaphyglottis sp. 6 JBH

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105

Tabela 9 – Comparação florísticas entre as espécies amostradas durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, com outras publicações.

Espécies Oliveira-Filho & Martins

(1986) Oliveira-Filho

(1989) Monteiro

(1993) Souza (1996)

Pinto & Hay (2005)

Benelli (2006)

ANACARDIACEAE Anacardium humile A. St.-Hil. X X Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng. X X X Tapirira guianensis Aubl. X X X X ANNONACEAE Annona coriacea Mart. X X Annona crassiflora Mart. X X Annona dioica A. St.-Hil. X X Cardiopetalum calophyllum Schltdl. X X Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.) Saff. X X Duguetia lanceolata A. St.-Hil. X X Unonopsis lindmanii R.E. Fr. X X Xylopia aromatica (Lam.) Mart. X X X X Xylopia emarginata Mart. X X X X Xylopia sericea A. St.-Hil. X APOCYNACEAE Aspidosperma macrocarpon Mart. X X X Aspidosperma spruceanum Benth. ex Müll. Arg. X X Aspidosperma subincanum Mart. X X X X Aspidosperma tomentosum Mart. X X Hancornia speciosa Gomes X X Himatanthus obovatus (Müll. Arg.) Woodson X X X AQUIFOLIACEAE Ilex affinis Gardner X X X ARALIACEAE Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire, Steyerm. & Frodin X X Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi X ARECACEAE Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart. X X Allagoptera campestris (Mart.) Kuntze X X Astrocaryum campestre Mart. X X Attalea phalerata Mart. ex Spreng. X X

Tab. 9 (Cont.)

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106

Espécies Oliveira-Filho & Martins

(1986) Oliveira-Filho

(1989) Monteiro

(1993) Souza (1996)

Pinto & Hay (2005)

Benelli (2006)

Mauritia flexuosa L. f. X X X Oenocarpus distichus Mart. X X X X ASTERACEAE Piptocarpha rotundifolia (Less.) Baker X X X BIGNONIACEAE Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld ex de Souza X Anemopaegma glaucum Mart. ex DC. X X Arrabidaea brachypoda (DC.) Bureau X X Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don X X Jacaranda cuspidifolia Mart. X X X X Jacaranda decurrens Cham. X X Jacaranda rufa Silva Manso X Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore X X Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. X X Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith X Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nicholson X X Zeyheria montana Mart X BOMBACACEAE Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Robyns X X X Pseudobombax longiflorum (Martius & Zuccarini) A. Robyns X X Pseudobombax tomentosum (C. Martius & Zuccarini) Robyns X X BORAGINACEAE Cordia alliodora (Ruiz & Pav.) Cham. X BROMELIACEAE Bromelia balansae Mez X BURSERACEAE Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand X X X X X Protium pilosissimum Engl. X X X X Protium spruceanum (Benth.) Engl. X CAESALPINIACEAE Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr. X X Bauhinia rufa (Bong.) Steud. X X Copaifera langsdorffii Desf. X X X X X Copaifera martii Hayne X X

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Tab. 9 (Cont.)

Espécies Oliveira-Filho & Martins

(1986) Oliveira-Filho

(1989) Monteiro

(1993) Souza (1996)

Pinto & Hay (2005)

Benelli (2006)

Copaifera sp. X Dimorphandra mollis Benth X X Diptychandra aurantiaca Tul. X X X Hymenaea courbaril L. X X X Hymenaea stigonocarpa Mart X X X Peltogyne confertiflora (Mart. ex Hayne) Benth. X X Sclerolobium aureum (Tul.) Baill. X X Sclerolobium paniculatum Vogel X X X X CARYOCARACEAE Caryocar brasiliense Cambess. X X CECROPIACEAE Cecropia pachystachya Trécul X X X X X CELASTRACEAE Austroplenckia populnea (Reissek) Lundell X X Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C. Sm. X X CHRYSOBALANACEAE Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. ex Hook. f. X X Hirtella glandulosa Spreng. X X X X Hirtella gracilipes (Hook. F.) Prance X X X Licania apetala (E. Mey.) Fritsch X

Licania kunthiana Hook. f. X X X X Licania sp. X Parinari obtusifolia Hook. f. X CLUSIACEAE Calophyllum brasiliense Cambess. X X X Kielmeyera abdita Saddi X Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc. X X Kielmeyera grandiflora (Wawra) Saddi X X Kielmeyera rubriflora Cambess. X X Vismia guianensis (Aubl.) Pers. X X X COCHLOSPERMACEAE Cochlospermum regium (Schrank) Pilg. X X

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Tab. 9 (Cont.)

Espécies Oliveira-Filho & Martins

(1986) Oliveira-Filho

(1989) Monteiro

(1993) Souza (1996)

Pinto & Hay (2005)

Benelli (2006)

COMBRETACEAE Buchenavia capitata (Vahl) Eichler X X Buchenavia tomentosa Eichler X X X Terminalia fagifolia Mart. X X CONNARACEAE Connarus perrottetii (DC.) Planch. X X X Connarus suberosus Planch. X X Rourea induta Planch. X X CYPERACEAE Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke X Rhynchospora globosa (Kunth) Roem. & Schult. X DILLENIACEAE Curatella americana L. X X X Davilla elliptica A. St.-Hil. X X Davilla rugosa Poir. X Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl. X X X DROSERACEAE Drosera hirtella St.Hil. X EBENACEAE Diospyros hispida A. DC. X Diospyros sericea A. DC. X X X ELAEOCARPACEAE Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. X Sloanea tuerckheimii Donn. Sm. X X X ERIOCAULACEAE Paepalanthus speciosus Körn. X Syngonanthus caulescens (Poir.) Ruhland X Syngonanthus fertilis (Körn.) Ruhland X Syngonanthus nitens (Bong.) Ruhland X ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum ambiguum Peyr. X X X Erythroxylum campestre A. St.-Hil. X X Erythroxylum citrifolium A. St.-Hil. X X X X

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Tab. 9 (Cont.)

Espécies Oliveira-Filho & Martins

(1986) Oliveira-Filho

(1989) Monteiro

(1993) Souza (1996)

Pinto & Hay (2005)

Benelli (2006)

Erythroxylum deciduum A. St. Hil. X X Erythroxylum suberosum A. St.-Hil. X X Erythroxylum tortuosum Mart. X X EUPHORBIACEAE Alchornea glandulosa Poepp X X Cnidoscolus urens (L.) Arthur X Hyeronima alchorneoides Allemão X X X X X Mabea fistulifera Mart. X X X Manihot caerulescens Pohl X Manihot tripartita (Spreng.) Müll. Arg. X X X Maprounea guianensis Aubl. X X Sapium glandulatum (Vell.) Pax X Sebastiania bidentata (Mart. & Zucc.) J. Paxson X FABACEAE Abrus precatorius L. X Acosmium dasycarpum (Vogel) Yakovlev X X Andira cuiabensis Benth. X X X Andira inermis (Swartz) DC. X X Andira vermifuga Mart. ex Benth X X Bowdichia virgilioides Kunth X X Camptosema ellipticum (Desv.) Burkart X Dipteryx alata Vogel X X Machaerium acutifolium Vogel X X Machaerium brasiliense Vogel X X Platymiscium sp. X Platypodium elegans Vogel X X Pterodon emarginatus Vogel X Pterodon pubescens (Benth.) Benth. X X X Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke X X X FLACOURTIACEAE Casearia arborea (Rich.) Urb. X X X Casearia decandra Jacq. Casearia gossipiosperma Briq. X X Casearia sylvestris Sw. X X X X

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Tab. 9 (Cont.)

Espécies Oliveira-Filho & Martins

(1986) Oliveira-Filho

(1989) Monteiro

(1993) Souza (1996)

Pinto & Hay (2005)

Benelli (2006)

GENTIANACEAE Irlbachia alata (Aubl.) Maas X HIPPOCRATEACEAE Peritassa campestris (Cambess.) A.C. Sm. X X Salacia crassifolia (Mart. ex Schult.) G. Don X X HUMIRIACEAE Sacoglottis mattogrossensis Malme X ICACINACEAE Emmotum nitens (Benth.) Miers X X X X LAMIACEAE Hyptis suaveolens (L.) Poit. X LAURACEAE Cassytha americana Nees X Mezilaurus crassiramea (Meisn.) Taub. Ex Mez X X X X Nectandra cuspidata Nees & Mart. X X Ocotea aciphylla (Nees) Mez X X Ocotea corymbosa (Meisn.) Mez X Ocotea pomaderroides (Meisn.) Mez X X Ocotea sp. X X LECYTHIDACEAE Eschweilera nana (O. Berg) Miers X X LOGANIACEAE Antonia ovata Pohl X X X X Strychnos pseudoquina A. St.-Hil. X X LYTHRACEAE Lafoensia pacari A. St.-Hil. X X Physocalymma scaberrimum Pohl X X X X X MALPIGHIACEAE Byrsonima coccolobifolia Kunth X X Byrsonima coriacea (Sw.) DC. X X X Byrsonima crassa Nied. X Byrsonima crassifólia (L.) Kunth X Byrsonima intermedia A. Juss. X

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Tab. 9 (Cont.)

Espécies Oliveira-Filho & Martins

(1986) Oliveira-Filho

(1989) Monteiro

(1993) Souza (1996)

Pinto & Hay (2005)

Benelli (2006)

Byrsonima pachyphylla A. Juss. X X X Byrsonima poeppigiana A. Juss. X Byrsonima subterranea Brade & Marckj. X Byrsonima verbascifolia (L.) DC. X X Camarea affinis A. St.-Hil. X Camarea ericoides A. St.-Hil. X Heteropterys sp. X MARCGRAVIACEAE Norantea guianensis Aubl. X X X MELASTOMATACEAE Bellucia grossularioides (L.) Triana X Miconia albicans (Sw.) Triana X X X X Miconia chamissois Naudin X Miconia chartacea Triana X X Miconia fallax DC. X X Miconia ferruginata DC. X X Miconia matthaei Naudin X X Miconia nervosa (Sm.) Triana X Miconia punctata (Desr.) D. Don ex DC. X Miconia rubiginosa (Bonpl.) DC. X X Miconia tomentosa (Rich.) D. Don ex DC. X X Mouriri elliptica Mart. X X Mouriri pusa Gardner X X X Tococa formicaria Mart. X X X MELIACEAE Cedrela fissilis Vell. X Guarea guidonia (L.) Sleumer X X X X Guarea kunthiana A. Juss. X X X Guarea sp. X MENISPERMACEAE Abuta grandifolia (Mart.) Sandwith X Abuta sp. X

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Tab. 9 (Cont.)

Espécies Oliveira-Filho & Martins

(1986) Oliveira-Filho

(1989) Monteiro

(1993) Souza (1996)

Pinto & Hay (2005)

Benelli (2006)

MIMOSACEAE Anadenanthera falcata (Benth.) Speg. X X Anadenanthera peregrina (L.) Speg. X Calliandra parviflora Benth. X X Inga dysantha Benth. X Inga edulis Mart. X Inga uruguensis Hook. & Arn. X X X Plathymenia reticulata Benth. X X X Stryphnodendron adstrigens Mart. X Stryphnodendron obovatum Benth. X X MONIMIACEAE Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins X Siparuna guianensis Aubl. X X X X X MORACEAE Brosimum gaudichaudii Trécul X X Dorstenia asaroides Hook. X Ficus sp. Pseudolmedia laevigata Trécul X X X X X Sorocea guilleminiana Gaud. X X X X X MYRISTICACEAE Virola sebifera Aubl. X X X X X MYRTACEAE Campomanesia eugenioides (Cambess.) D. Legrand X X Eugenia bimarginata DC. X X Eugenia dysinterica DC. X Eugenia sp. X Myrcia albotomentosa DC. X X Myrcia fallax (Rich.) DC. X Myrcia sp. X Myrciaria tomentosa O. Berg X Psidium sp. X NYCTAGINACEAE Guapira noxia (Netto) Lundell X X X

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Tab. 9 (Cont.)

Espécies Oliveira-Filho & Martins

(1986) Oliveira-Filho

(1989) Monteiro

(1993) Souza (1996)

Pinto & Hay (2005)

Benelli (2006)

Guapira opposita (Vell.) Reitz X X X Neea theifera Oerst. X X OCHNACEAE Ouratea castaneifolia (DC.) Engl. X X X X X Ouratea floribunda Engl. X X Ouratea hexasperma (A. St.-Hil.) Baill. X X Ouratea semiserrata (Mart. & Nees) Engl. X Ouratea spectabilis (Mart. ex Engl.) Engl. X X OLACACEAE Heisteria ovata Benth. X OPILIACEAE Agonandra brasiliensis Miers ex Benth. & Hook. f. X X X ORCHIDACEAE Catasetum fimbriatum (E. Morren) Lindl. & Paxton X Catasetum osculatum Lacerda & P. Castro X Cattleya nobilor Rchb. f. X Epidendrum amblostomoides Hoehne X Galeandra dives Rchb.f. X Galeandra harveyana Rchb.f. X Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl. X Oncidium cebolleta Swartz. X PASSIFLORACEAE Passiflora mansoi (Mart.) Mast. X PIPERACEAE Piper amalago L. X Piper arboreum Aubl. X X POACEAE Ichnanthus procurrens (Nees ex Trin.) Swallen X Loudetiopsis chrysothrix (Nees) Conert X POLYGONACEAE Coccoloba mollis Casar. X X PROTEACEAE Roupala montana Aubl. X X X

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114

Tab. 9 (Cont.)

Espécies Oliveira-Filho & Martins

(1986) Oliveira-Filho

(1989) Monteiro

(1993) Souza (1996)

Pinto & Hay (2005)

Benelli (2006)

QUIINACEAE Quiina rhytidopus Tul. X X X RHAMNACEAE Rhamnidium elaeocarpum Reissek X X X RUBIACEAE Alibertia edulis (Rich.) A. Rich. ex DC. X X X Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum. X X X Alibertia verrucosa S. Moore X X Amaioua guianensis Aubl. X Coussarea hydrangeifolia (Benth.) Müll. Arg. X X X X Ferdinandusa elliptica Pohl X X X Ferdinandusa speciosa Pohl X X Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl. X X Isertia sp. X Palicourea rigida Kunth X X Palicourea xanthophylla Muell. Arg. X Psychotria hoffmannseggiana (Willd. ex Roem. & Schult.) Müll. Arg. X X Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K. Schum. X X RUTACEAE Metrodorea stipularis Mart. X Spiranthera odoratissima A. St.-Hil. X Zanthoxylum rhoifolium Lam. X SAPINDACEAE Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk. X X Cupania vernalis Cambess. X X Dilodendron bipinnatum Radkl X X Magonia pubescens A. St.-Hil. X X Matayba elaeagnoides Radlk. X X Matayba guianensis Aubl. X X X X Serjania erecta Radlk. X X Talisia subalbens (Mart.) Radlk. X X X Toulicia tomentosa Radlk. X

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Tab. 9 (Cont.)

Espécies Oliveira-Filho & Martins

(1986) Oliveira-Filho

(1989) Monteiro

(1993) Souza (1996)

Pinto & Hay (2005)

Benelli (2006)

SAPOTACEAE Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler) Engl. X X Chrysophyllum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk. X Ecclinusa ramiflora Mart. X X X X X Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. X X X Pouteria sp. X SIMAROUBACEAE Simaba ferruginea A. St.-Hil. X Simarouba amara Aubl. X X X Simarouba versicolor A. St.-Hil. X X X SOLANACEAE Solanum lycocarpum A. St.-Hil. X X STERCULIACEAE Guazuma ulmifolia Lam. X X STYRACACEAE Styrax camporum Pohl X X X Styrax ferrugineus Nees & Mart X X Styrax pohlii A. DC. X TILIACEAE Apeiba tibourbou Aubl. X X X Luehea paniculata Mart. X ULMACEAE Trema micrantha (L.) Blume X URTICACEAE Urera baccifera (L.) Gaudich. ex Wedd. X VERBENACEAE Aegiphila lhotskiana Cham. X Lippia microphylla Cham. VOCHYSIACEAE Callisthene fasciculata Mart. X X Qualea grandiflora Mart. X X X Qualea multiflora Mart. X X X X Qualea parviflora Mart. X X

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Tab. 9 (Cont.)

Espécies Oliveira-Filho & Martins

(1986) Oliveira-Filho

(1989) Monteiro

(1993) Souza (1996)

Pinto & Hay (2005)

Benelli (2006)

Salvertia convallariaeodora St. Hil. X X Vochysia cinnamomea Pohl X Vochysia haenkeana Mart. X X X X Vochysia petrea Warm. X X Vochysia rufa Mart. X X Vochysia tucanorum Mart. X X X XYRIDACEAE Xyris laxifolia Mart. X

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Apêndice 05

Lista Florística Complementar de Espécies do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães

Citadas em Outras Publicações.

Tabela 10 – Pteridófitas que ocorrem no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (Morro de São Jerônimo) citadas em Dorilêo (1992).

Família/Espécie Hábito

BLECHNACEAE Blechnum glandulosum Kaulf. Ex Link Herbácea DENNSTAEDTIACEAE Tribo Lindsaeae Lindsaea stricta (Sw.) Dryand. Herbácea GLEICHENIACEAE Dicranopteris flexuosa (Schrad.) Underw. Herbácea HYMENOPHYLLACEAE Trichomanes pilosum Raddi Herbácea Trichomanes pinnatum Hedw. Herbácea PTERIDACEAE Tribo Cheilantheae Doryopteris ornithopus (Mett.) J. Sm. Herbácea SCHIZAEACEAE Anemia buniifolia (Gardner) T. Moore Herbácea Anemia elegans (Gardner) C. Presl Herbácea Anemia eximia Taub. Herbácea

Tabela 11 – Orquídeas que ocorrem na Área de Proteção Ambiental (APA) e no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães citadas em Benelli (2006). Família/Espécie Hábito

ORCHIDACEAE Amblostoma trydactilon (Lindl.) Rchb.f. Herbácea epífita Anacheillum fragrans (Sw.) Acuña Herbácea epífita Aspasia variegata Lindl. Herbácea epífita Bletia catenulata Ruiz & Pavón Herbácea terrestre Bletia catenulata Ruiz & Pavón var. Alba Herbácea terrestre Bulbophyllum insectiferum Barb. Rodr. Herbácea epífita/rupícola Bulbophyllum rupicolum Barb. Rodr. Herbácea rupícola

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Tab. 11 (Cont.) Família/Espécie Hábito

Campilocentrum robustum Cogn. Herbácea aérea Catasetum rooseveltianum Hoehne Herbácea epífita Catasetum longifolium Lindl. Herbácea epífita Catasetum schimidtianum F.E.L. Miranda & K.G. Lacerda Herbácea epífita Catasetum vinaceum Hoehne Herbácea epífita Cattleya nobilior Rchb.f. var. alba Herbácea epífita Cattleya nobilior Rchb.f. var. suavissima Herbácea epífita Chysis pallida L. C. Menezes Herbácea epífita Cleistes bella Rchb.f. & Warm Herbácea terrestre Cyrtopodium poecillum Rchb.f. & Warm. Herbácea terrestre Cyrtopodium saintlegerianum Rchb.f. Herbácea epífita Encyclia cyperifolia (C. Schweinf.) Carnevalli & I. Ramirez

Herbácea epífita

Encyclia flava (Lindl.) Porto & Brade Herbácea epífita Encyclia lutzenbergerii L.C. Menezes Herbácea terrestre Encyclia osmantha (Barb. Rodr.) Schltr. Herbácea epífita Encyclia santos-dumondtii L.C. Menezes Herbácea epífita Epidendrum coronatum Ruiz & Pavón Herbácea epífita/terrestre/humícola Epidendrum densiflorum Lindl. Herbácea epífita/terrestre/humícola Epidendrum nocturnum Jacq. Herbácea

epífita/terrestre/rupícola/humícola Epidendrum seccundum Jacq. Herbácea epífita/terrestre/humícola Episthephium sclerophyllum Lindl. Herbácea terrestre/humícola Eulophia alta (L.) Fawc. & Rendle Herbácea terrestre/humícola Galeandra chapadrensis Campacci Herbácea epífita/humícola Galeandra styllomisantha (Vell.) Hoehne Herbácea terrestre Habenaria glazioviana Kraenzl. Herbácea terrestre Hexadesmia sessilis Rchb.f. Herbácea epífita Hormidium aff. vespa (Vell) P. Ortiz Herbácea epífita Ionopsis utricularioides (Sw.) Lindl. Herbácea epífita Lanium subulatum Rolfe Herbácea epífita Leucohylle brasiliensis (Cogn.) Schrltr. Herbácea epífita Liparis nervosa (Thumb.) Lindley Herbácea humícola Lockartia lunifera (Lindl.) Rchb.f. Herbácea epífita Lycaste rossiana Rolfe var. matogrossensis Barb. Rodr. Herbácea epífita Macradenia multiflora (Krzl.) Cogn. Herbácea epífita Mormodes elegans Miranda Herbácea epífita

Mormodes roseum Barb. Rodr. Herbácea epífita Notylia lyrata S. Moore Herbácea epífita Notylia mirabilis C. Schweinf. Herbácea epífita Oncidium fuscopetallum (Hoehne) Garay Herbácea epífita Oncidium macropetallum Lindley Herbácea epífita Oncidium morenoi Dodson & Luer Herbácea epífita

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Tab. 11 (Cont.) Família/Espécie Hábito

Oncidium nanum Lindley Herbácea epífita Orleanesia cuneipetala Pabst Herbácea epífita Ornithocephallus gladiatus Hooker Herbácea epífita Phragmipedium vittatum (Vell.) Rolfe Herbácea terrestre Plectrophora cultrifolia (Barb. Rodr.) Cogniaux Herbácea epífita Polycycnis breviloba Summerth Herbácea humícola Polystachya concreta (Jacq.) Garay & Sweet Herbácea epífita Polystachya foliosa (Lindl.) Rchb.f. Herbácea epífita Polystachya pubescens Lindl. Herbácea epífita Rodriguezia lanceolata Ruiz & Pavón Herbácea epífita Sacoila lanceolata (Aubl.) Garay Herbácea terrestre Sarcoglottis biflora (Vell.) Schltr. Herbácea terrestre Sarcoglottis uliginosa Barb. Rodr. Herbácea terrestre Scaphyglottis modesta (Rchb.f.) Schltr. Herbácea epífita Schomburgkia crispa Lindley Herbácea epífita Solenidium lunatum (Lindl.) Krzl. Herbácea epífita Specklinia grobyi (Lindl.) Pridgeon & M. W. Chase Herbácea epífita Trichocentrum alboviolaceum Schltr. Herbácea epífita Trichocentrum fuscum Lindley Herbácea epífita Trigonidium tenue Lodd. Herbácea epífita Vanilla chamissonis Klotzsch Liana Vanilla palmarum Lindl. Liana Vanilla palmarum Lindl. Liana Vanilla planifolia Klotzsch. Liana Vanilla pompona Schiede Liana Xylobium foveatum (Lindl.) Nichols. Herbácea epífita Xylobium squalens (Lindl.) Lindl. Herbácea epífita/humícola

Tabela 12 – Espécies Arbóreas de Floresta de Vale do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães citadas em Pinto & Hay (2005).

Família/Espécie Hábito

ANACARDIACEAE

Spondias mombim L. Arbóreo ANNONACEAE Guatteria conspicua R.E. Fries Arbóreo Guatteria poeppigiana Mart. Xylopia benthamii R.E. Fr. Arbóreo ARECACEAE Astrocaryum aculeatum G. Mey. Arbóreo ASTERACEAE Eupatorium laeve DC. Arbóreo BOMBACACEAE Ceiba speciosa (A. St.-Hil.) Ravena Arbóreo

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Tab. 12 (Cont.) Família/Espécie Hábito

Pseudobombax marginatum (A. St.-Hil., Juss. & Cambess.) A. Robyns Arbóreo BURSERACEAE Protium guianense (Engl.) Daly Arbóreo Tetragastris cerradicola Daly Arbóreo COMBRETACEAE Terminalia glabrescens Mart. Arbóreo ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum leptoneurum O.E. Schulz EUPHORBIACEAE Actinostemon klotzschii (Didr.) Pax Pera glabrata (Schott) Poepp. Arbóreo Sebastiania membranifolia Müll. Arg. Arbóreo FABACEAE Chrysophyllum amazonicum T.D. Penn. Arbóreo Ormosia arborea (Vell.) Harms Arbóreo Poecilanthe parviflora Benth. Arbóreo Pterocarpus officinallis Jacq. FLACOURTIACEAE Banara tomentosa Clos Arbóreo Casearia ulmifolia Vahl. ex Vent. Lindackeria latifolia Benth. Arbustivo LAURACEAE Endlicheria paniculata (Spreng.) MacBride Arbóreo MELASTOMASTACEAE Henriettella horridula Triana Miconia affinis DC. Arbustivo Miconia calvescens Schrank & Mart. ex DC. Arbóreo Miconia chrysophylla (Rich.) Urb. Miconia elaegnoides Cogn. Miconia longifolia (Aubl.) Dc. Arbóreo Miconia minutiflora (Bonpl.) DC. Arbóreo Miconia prasina (Sw.) DC. Arbóreo Miconia splendens (Sw.) Griseb. Arbóreo MELIACEAE Trichilia claussenii D. DC Arbóreo MEMECILACEAE Mouriri acutiflora Naudin Arbóreo MIMOSACEAE Chloroleucon tenuiflorum Barneby & J.W. Grimes Arbóreo Chloroleucon tortum (Mart.) Pittier Arbóreo Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth. Arbóreo Inga cayennensis Sagot ex Benth. Arbóreo Inga nobilis Willd. Arbóreo

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Tab. 12 (Cont.) Família/Espécie Hábito

MORACEAE Ficus guaranitica Chodat Ficus insipida Willd. Arbóreo Ficus krukovii Standl. Arbóreo Ficus maxima Mill. Arbóreo MYRISTICACEAE Iryanthera sp. Virola albidiflora Ducke Arbóreo Virola cuspidata (Benth.) Warb. MYRSINACEAE Cybianthus brasiliensis (Mez) Agostini Arbóreo Cybianthus cuneifolius Mart. Arbóreo Cybianthus guyanensis (A.DC.) Miq. Arbóreo Myrsine lancifolia (Mart.) Mez Arbóreo Stylogyne ambigua (Mart.) Mez Arbóreo MYRTACEAE Calyptranthes strigipes O. Berg Arbóreo Gomidesia affinis (Cambess.) D. Legrand Arbóreo Gomidesia hebepetala (DC.) O. Berg. Arbóreo OLACACEAE Heisteria densifrons Engl. Arbóreo OLEACEAE Pryogymnanthus hasslerianus (Chodat) Green Arbóreo PIPERACEAE Piper jaborandi Vell. Arbustivo PROTEACEAE Roupala brasiliensis Klotzsch Arbóreo RHAMNACEAE Ziziphus mistol Griseb. Arbóreo RUBIACEAE Coussarea nodosa Müll. Arg. Arbustivo Coutarea sp. Arbustivo Psychotria barbiflora DC. Subarbustivo Psychotria cephalantha (Müll. Arg.) Standl. Arbustivo Psychotria cincta Standl. Psychotria racemosa Willd. Subarbustivo Psychotria tenerior Müll. Arg. Simira sampaioana (Standl.) Steyerm. Simira sp. RUTACEAE Zanthoxylum petiolare A. St.-Hil. & Tul. SAPOTACEAE Pouteria gardneri (Mart. & Miq.) Baehni Arbóreo

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Tab. 12 (Cont.) Família/Espécie Hábito

SIMAROUBACEAE Simaba polyphylla (Cavalcante) W. Thomas Simaba sp. SOLANACEAE Cestrum laevigatum Schltdl. Arbustivo Cestrum megalophyllum Dunal Arbustivo STERCULIACEAE Sterculia apetala (Jacq.) H. Karst. Arbóreo THEACEAE Ternstroemia sp. VERBENACEAE Aegiphila triantha Schauer Arbóreo

Tabela 13 – Espécies Fanerogâmicas de Chapada dos Guimarães citadas em Souza (1996). Família/Espécie Hábito

ANACARDIACEAE Myracrodruon urundeuva Allemão Arbóreo Tapirira marchandii Engl. Arbóreo Thyrsodium paraense Huber Arbustivo ANNONACEAE Annona densicoma Mart. Herbácea Annona reticulata L. Arbustivo Bocageopsis canescens (Spruce ex Benth.) R.E. Fr. Arbóreo Bocageopsis mattogrossensis (R.E. Fr.) R.E. Fr. Arbóreo Duguetia echinophora R.E. Fr. Arbustivo Duguetia glabriuscula (R.E. Fr.) R.E. Fr. Arbustivo Ephedranthus parviflorus S. Moore Arbóreo Xylopia nitida Dunal Arbustivo APOCYNACEAE Aspidosperma nobile Müll. Arg. Arbóreo Himatanthus phagedaenicus (Mart.) Woodson Arbustivo Macrosiphonia longiflora (Desf.) Müll. Arg. Arbustivo Odontadenia lutea (Vell.) Markgr. Arbustivo Stipecoma peltigera (Stadelm.) Müll. Arg. Liana AQUIFOLIACEAE Ilex asperula Mart. Arbustivo ARACEAE Taccarum weddellianum Brongn. ex Schott Herbácea ARALIACEAE

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Tab. 13 (Cont.) Família/Espécie Hábito

Didymopanax macrocarpus (Cham. & Schltdl.) Seem. Arbóreo Didymopanax vinosus (Cham. & Schltdl.) Marchal Arbustivo ARECACEAE Allagoptera leucocalyx (Drude) Kuntze Palmeira Butia leiospatha (Barb. Rodr.) Becc. Palmeira Syagrus capitata (Mart.) Glassman Palmeira

Syagrus comosa (Mart.) Mart. Palmeira

Syagrus petraea (Mart.) Becc. Palmeira

ASTERACEAE Acanthospermum australe (Loefl.) Kuntze Arbustivo Aspilia leucoglossa Malme Herbácea Baccharis brasiliana L. Arbustivo Baccharis brevifolia DC. Arbustivo Bidens bipinnata L. Arbustivo Calea cuneifolia DC. Herbácea Chaptalia integerrima (Vell.) Burkart Arbustivo Erechtites valerianifolius (Link ex Spreng.) DC. Arbustivo Eremanthus mattogrossensis Kuntze Arbustivo Eupatorium squalidum DC. Arbustivo Eupatorium trigonum Gardner Arbustivo Gochnatia velutina (Bong.) Cabrera Arbustivo Ichthyothere cunabi Martius in Buchner Arbustivo Isostigma peucedanifolium Less. Arbustivo Orthopappus angustifolius (Sw.) Gleason Arbustivo Riencourtia oblongifolia Gardner Herbácea Spilanthes urens Jacq. Arbustivo Stilpnopappus pohlii Baker Arbustivo Stilpnopappus speciosus (Less.) Baker Arbustivo Stilpnopappus villosus Mart. ex Baker Arbustivo Vernonia bardanoides Less. Arbustivo Vernonia herbacea (Vell.) Rusby Arbustivo Vernonia ligulifolia Mart. ex DC. Arbustivo Vernonia ruficoma Schltdl. ex Baker Arbustivo Wulffia baccata (L.) Kuntze Arbustivo BIGNONIACEAE Distictella elongata (Vahl) Urb. Liana Memora bipinnata (S. Moore) A.H. Gentry Arbustivo Memora pubescens (Spreng.) K. Schum. Arbustivo Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum. Arbóreo Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau Arbóreo BORAGINACEAE Cordia bicolor A. DC. Arbustivo

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Tab. 13 (Cont.) Família/Espécie Hábito

Cordia glabrata A. DC. Arbóreo BROMELIACEAE Dyckia duckei L. B. Mez. Herbácea BURSERACEAE Protium elegans Engl. Arbustivo Protium ovatum Engl. Arbustivo Tetragastris balsamifera (Swartz) Oken Arbóreo CAESALPINIACEAE Bauhinia bongardii Steud. Arbustivo Bauhinia nitida Benth. Arbustivo Bauhinia pulchella Benth. Arbustivo Cassia alata L. Arbustivo Cassia claussenii Benth. Arbustivo Cassia desvauxii Collad. Arbustivo Cassia rugosa G. Don Arbustivo Cassia sylvestris Wikstr. Arbustivo Cassia uniflora Mill. Arbustivo Cassia velutina Vogel Arbustivo Cenostigma gardnerianum Tul. Arbustivo Copaifera elliptica Mart. Arbustivo Diptychandra glabra Benth. Arbustivo CHRYSOBALANACEAE Couepia uiti (Mart. & Zucc.) Benth. ex Hook. f. Arbustivo Hirtella burchellii Britton Arbustivo Hirtella ciliata Mart. & Zucc. Arbustivo Hirtella hoehnei Pilg. Arbustivo Licania hoehnei Pilg. Arbóreo Licania humilis Cham. & Schltdl. Arbustivo Licania incana Aubl. Arbóreo Licania sclerophylla (Hook. F.) Fritsch Arbustivo CLUSIACEAE Kielmeyera corymbosa Mart. Arbustivo Kielmeyera obtecta Saddi Arbustivo Vismia baccifera (L.) Triana & Planch. Arbustivo COMBRETACEAE Combretum discolor Taub. Arbustivo Combretum laxum Jacq. Arbóreo Terminalia brasiliensis (Cambess. ex A. St.-Hil.) Eichler Arbóreo Terminalia subsericea Eichl. Arbóreo COMMELINACEAE Dichorisandra hexandra (Aublet) Standley Herbácea CONNARACEAE Connarus fulvus Planch. Arbustivo

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Tab. 13 (Cont.) Família/Espécie Hábito

CUCURBITACEAE Melancium campestre Naudin Liana CYPERACEAE Cyperus amabilis Vahl Herbácea Rhynchospora consanguinea (Kunth) Boeck. Herbácea Rhynchospora exaltata Kunth Herbácea Rhynchospora tenuis Link Herbácea DILLENIACEAE Davilla grandiflora A. St.-Hil. & Tul. Arbustivo Davilla kunthii A. St.-Hil. Arbustivo DIOSCOREACEAE Dioscorea dodecaneura Vell. Liana Dioscorea multiflora Griseb. Liana DROSERACEAE Drosera sessilifolia A. St.-Hil. Herbácea EBENACEAE Diospyros coccolobifolia Mart. ex Miq. Arbustivo Diospyros praetermissa Sandwith Arbustivo ERIOCAULACEAE Echinolaena inflexa (Poir.) Chase Herbácea Eriocaulon linearifolium Körn. Herbácea Syngonanthus paraensis Ruhland, Engl. Herbácea ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum anguifugum Mart. Arbustivo Erythroxylum cuneifolium (Mart.) O.E. Schulz Arbustivo Erythroxylum daphnites Mart. Arbustivo Erythroxylum pelleterianum A. St.-Hil. Arbustivo Erythroxylum squamatum Sw. Arbustivo EUPHORBIACEAE Manihot anomala Pohl Arbustivo Manihot irwinii D.J. Rogers & Appan Arbustivo Manihot pruinosa Pohl Arbustivo Sapium curupita Huber Arbustivo Sebastiania ditassoides (Didr.) Müll. Arg. Arbustivo Sebastiania salicifolia (Mart.) Pax Arbustivo Sebastiania serrulata (Mart.) Mullenders Arbustivo FABACEAE Aeschynomene oroboides Benth. Herbácea Bowdichia major (Mart.) Mart. ex Benth. Arbóreo Centrolobium tomentosum Guillemin ex Benth. Arbóreo Dalbergia violacea (Jacq.) Hoffmanns. Arbóreo Desmodium barbatum (L.) Benth. Arbustivo

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Tab. 13 (Cont.) Família/Espécie Hábito

Dioclea bicolor Benth. Arbustivo Eriosema rufum (Kunth) G. Don Arbustivo Galactia glaucescens Kunth Arbustivo Harpalyce brasiliana Benth. Arbustivo Luetzelburgia praecox (Harms ex Kuntze) Harms Arbóreo Stylosanthes acuminata M. B. Ferreira & S. Costa Arbustivo Stylosanthes viscosa (L.) Sw. Herbácea GENTIANACEAE Deianira chiquitana Herzog Herbácea Deianira cordifolia (Lhotsky ex Griseb.) Malme Herbácea Deianira cyathifolia Barb. Rodr. Herbácea Irlbachia amplissima (Mart.) Maas Arbustivo Irlbachia caerulescens (Aubl.) Griseb. Herbácea ICACINACEAE Emmotum fagifolium Desv. ex Ham. Arbóreo LAMIACEAE Hyptis caespitosa A. St.-Hil. ex Benth. Herbácea Hyptis cana Pohl ex Benth. Herbácea Hyptis frondosa S. Moore Herbácea Hyptis goyazensis A. St.-Hil. ex Benth. Herbácea Peltodon pusillus Pohl Herbácea LAURACEAE Mezilaurus lindaviana Schwacke & Mez Arbóreo Ocotea elegans Mez Arbustivo Ocotea laxiflora (Meisn.) Mez Arbustivo LECYTHIDACEAE Holopyxidium jarana Huber ex Ducke Arbustivo LOGANIACEAE Strychnos rubiginosa A. DC. Arbustivo LORANTHACEAE Phoradendron crassifolium (Pohl ex DC.) Eichler Hemi-parasita Phoradendron piperoides (Kunth) Trel. Hemi-parasita Phthirusa abdita S. Moore Hemi-parasita Psittacanthus robustus (Mart.) Mart. Hemi-parasita LYTHRACEAE Cuphea micrantha Kunth Herbácea Diplusodon oblongus Pohl Arbustivo Diplusodon speciosus DC. Arbustivo Diplusodon virgatus Pohl Arbustivo MALPIGHIACEAE Banisteriopsis valvata W.R. Anderson & B. Gates Arbustivo Byrsonima gaultherioides Griseb. Arbustivo

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Tab. 13 (Cont.) Família/Espécie Hábito

Heteropterys byrsonimifolia A. Juss. Arbustivo Heteropterys dumetorum (Griseb.) Nied. Arbustivo MALVACEAE Pavonia rosa-campestris A. St.-Hil. Arbustivo MELASTOMATACEAE Clidemia rubra (Aubl.) Mart. Arbustivo Marcetia taxifolia (A. St.-Hil.) DC. Arbustivo Miconia brevipes Benth. Arbustivo Miconia guianensis (Aubl.) Cogn. Arbustivo Miconia heliotropoides Triana Arbustivo Miconia ibaguensis (Bonpl.) Triana Arbustivo Miconia phaeophylla Triana Arbustivo Miconia stenostachya DC. Arbustivo Rhynchanthera collina Naudin Arbustivo Tibouchina aspera Aubl. Arbustivo Tibouchina stenocarpa (DC.) Cogn. Arbustivo Tococa coronata Benth. Arbustivo MIMOSACEAE Inga heterophylla Willd. Arbóreo Mimosa pteridifolia Benth. Arbustivo Mimosa xanthocentra Mart. Arbustivo Samanea saman (Jacq.) Merr. Arbóreo MORACEAE Ficus guianensis Desv. ex Ham. Arbóreo Ficus mathewsii (Miq.) Miq. Arbóreo Pseudolmedia guaranitica Hassl. Arbustivo MYRISTICACEAE Virola malmei A.C. Sm. Arbóreo Virola sessilis (A. DC.) Warb. Arbustivo MYRSINACEAE Cybianthus glaber A. DC. Arbustivo Rapanea guianensis Aubl. Arbustivo MYRTACEAE Eugenia aurata O. Berg Arbustivo Eugenia chrysantha O. Berg Arbustivo Eugenia cristalensis Urb. Arbustivo Eugenia florida DC. Arbóreo Eugenia moraviana O. Berg Arbustivo Eugenia punicifolia (Kunth) DC. Arbóreo Eugenia sancta DC. Arbóreo Marlieria tomentosa Camb. Arbustivo Myrcia cuiabensis O. Berg Arbustivo Myrcia eximia DC. Arbustivo

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Tab. 13 (Cont.) Família/Espécie Hábito

Myrcia formosiana DC. Arbustivo Myrcia intermedia (O. Berg) Kiaersk. Arbustivo Myrcia lasiantha DC. Arbustivo Myrcia multiflora (Lam.) DC. Arbustivo Myrcia nivea Cambess. Arbustivo Myrcia obtusa Schauer Arbustivo Myrcia pallens DC. Arbustivo Myrcia uberavensis O. Berg Arbustivo Myrcia variabilis DC. Arbustivo Psidium australe Cambess. Arbustivo Psidium osideum O. Berg Arbustivo Psidium widgrenianum O. Berg Arbustivo OCHNACEAE Cespedesia spathulata (Ruiz & Pav.) Planch. Arbustivo ONAGRACEAE Ludwigia laruotteana (Cambess.) H. Hara Arbustivo PASSIFLORACEAE Passiflora warmingii Mast. Liana PIPERACEAE Peperomia dahlstedtii Dusén Epífita Peperomia elongata Kunth Arbustivo Piper cuyabanum C. DC. Arbustivo POACEAE Guadua paniculata Munro Herbácea Mesosetum loliiforme (Hochst. ex Steud.) Chase Herbácea POLYGONACEAE Coccoloba cereifera Schwacke Arbustivo RUBIACEAE Alibertia concolor (Cham.) K. Schum. Arbustivo Alibertia macrophylla K. Schum. Arbustivo Borreria capitata (Ruiz & Pav.) DC. Arbustivo Borreria suaveolens G. Mey. Arbustivo Borreria verbenoides Cham. & Schltdl. Arbustivo Chomelia ribesioides Benth. ex A. Gray Arbustivo Declieuxia fruticosa (Willd. ex Roem. & Schult.) Kuntze Arbustivo Duroia duckei Huber Arbustivo Ladenbergia hexandra (Pohl) Klotzsch Arbustivo Palicourea coriacea (Cham.) K. Schum. Arbustivo Rudgea viburnoides (Cham.) Benth. Arbustivo Sipanea hispida Benth. ex Wernham Arbustivo Tocoyena brasiliensis Mart. Arbustivo RUTACEAE Esenbeckia pumila Pohl Arbustivo

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129

Tab. 13 (Cont.) Família/Espécie Hábito

SAPINDACEAE Serjania chaetocarpa Radlk. Liana Serjania velutina Cambess. Liana SAPOTACEAE Micropholis rigida Pierre Arbustivo Micropholis venulosa (Mart. & Eichler) Pierre Arbustivo SMILACACEAE Smilax goyazana A. DC. Liana Smilax spinosa Mill. Liana Smilax staminea Griseb. Liana Smilax syringoides Griseb. Liana STERCULIACEAE Helicteres sacarolha A. St.-Hil., A. Juss. & Cambess. Arbustivo Melochia villosa (Mill.) Fawc. & Rendle Arbustivo Waltheria communis A. St.-Hil. Herbácea TURNERACEAE Piriqueta cistoides (L.) Griseb. Herbácea VELLOZIACEAE Vellozia seubertiana Goethart & Henrard Arbustivo VERBENACEAE Aegiphila minutiflora Rusby ex Moldenke Arbustivo Aegiphila parviflora Moldenke Arbustivo Aegiphila sellowiana Cham. Arbóreo Aegiphila tomentosa Cham. Arbóreo Lippia lupulina Cham. Arbustivo XYRIDACEAE Xyris fallax Malme Herbácea

Xyris lacerata Pohl ex Seub. Herbácea

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130

Tabela 14 – Espécies de Floresta Mesófila Semidecídua no Município de Chapada dos Guimarães citadas em Monteiro (1993).

Família/Espécie Hábito

ANNONACEAE Guatteria gomeziana St.-Hil. APOCYNACEAE Himatanthus lancifolius (Müll. Arg.) Woodson ARALIACEAE Didymopanax morototoni (Aubl.) Decne. & Planch. BOMBACACEAE Eriotheca candolleana (K. Schum.) A. Robyns Arbóreo CAESALPINIACEAE Apuleia praecox Mart. Bauhinia longifolia D. Dietr. Arbustivo Cassia ferruginea (SCHRADER) Schrader ex DC. Arbóreo CELASTRACEAE Maytenus guyanensis Klotzsch CLUSIACEAE Clusia burchellii Engl. Arbóreo Rheedia brasiliensis (Mart.) Planch. & Triana Arbóreo EUPHORBIACEAE Drypetes sp. Sapium claussenianum (Müll. Arg.) Huber Arbóreo FABACEAE Erythryna velutina Willd. Arbóreo LAURACEAE Cryptocaria sp. Arbóreo Ocotea spectabilis (Meisn.) Mez MELASTOMATACEAE Miconia cuspidata Mart. Ex Naudin Arbóreo MELIACEAE Trichilia pallida Sw. Arbóreo MIMOSACEAE Acacia polyphylla DC. Arbóreo Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong Arbóreo Inga marginata Willd. Arbóreo Pithecellobium saman (Jacq.) Benth. MORACEAE Ficus gardneriana (Miq.) Miq. Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud. Arbóreo MYRSINACEAE Rapanea lancifolia (Mart.) Mez. Arbóreo MYRTACEAE Calyptranthes paniculata Ruiz & Pav. Eugenia tomentosa Aubl.

Tab. 14 (Cont.)

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131

Família/Espécie Hábito

Eugenia uniflora L. Arbóreo Gomidesia spectabilis (DC.) O. Berg Myrciaria floribunda (H. West ex Willd.) O. Berg Arbóreo RUBIACEAE Coussarea platyphylla Müll. Arg. Arbustivo SAPINDACEAE Talisia guianensis Aubl. SOLANACEAE

Cestrum sessiliflorum Sendtn.

Tabela 15 – Espécies de Floresta de Galeria do Córrego da Paciência citadas em Oliveira-Filho (1989).

Família/Espécie Hábito

MENISPERMACEAE Abuta selloana Eichler Arbustivo VOCHYSIACEAE Vochysia pyramidalis Mart. Arbóreo

Tabela 16 – Espécies das Formações Vegetais da Região da Salgadeira no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães citadas em Oliveira-Filho & Martins (1986).

Família/Espécie Hábito

APOCYNACEAE Rauvolfia sp. Subarbustivo AQUIFOLIACEAE Ilex cerasifolia Reiss. Arbóreo BURSERACEAE Protium almecega L. Marchand Arbóreo CECROPIACEAE Cecropia �inérea Miq. Arbóreo EUPHORBIACEAE Richeria grandis Vahl Arbóreo MELASTOMATACEAE Tibouchina pogonanthera (Naudin) Cogn. Arbustivo

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132

Tab. 16 (Cont.) Família/Espécie Hábito

POLYGALACEAE Moutabea guianensis Aubl. Liana RUBIACEAE Ladenbergia chapadensis S. Moore Arbóreo Ladenbergia graciliflora K. Schum. Arbustivo SAPOTACEAE Elaeoluma glabrescens (Mart. & Eichler) Aubrév. Arbóreo Pouteria lateriflora (Benth. ex Miq.) Radlk. Subarbustivo SIMAROUBACEAE Simaba trichilioides A. St.-Hil. Arbustivo TILIACEAE Luehea speciosa Willd. Arbóreo

Tabela 17 – Espécies não citadas por Mendonça et al. (1998) na listagem da flora vascular do cerrado

Famílias/Espécies

PTERIDÓFITAS

PTERIDACEAE Adiantum trapeziforme L.

FANERÓGAMAS

ACANTHACEAE Ruellia brevifolia (Pohl) C. Ezcurra

Ruellia geminiflora Kunth Ruellia sp.

ANACARDIACEAE Spondias lutea L. ANNONACEAE

Annona nutans R.E. Fr. Guatteria olivacea R.E. Fr.

APOCYNACEAE Macrosiphonia petraea (A. St.-Hil.) K. Schum.

ARACEAE Monstera adansonii Schott

ARALIACEAE Schefflera coriacea (Marchal ex Thurn) Harms

Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi ARECACEAE Desmoncus sp.

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133

Tab. 17 (Cont.) Famílias/Espécies

ARISTOLOCHIACEAE Aristolochia ridicula N. E. Br

ASTERACEAE Eupatorium odoratum L.

Vernonia echitifolia Mart. Ex DC. Vernonia scabra Pers. BIGNONIACEAE

Memora allamandiflora Bureau ex K. Schum. Tabebuia heptaphylla (Vell.) Tol.

BROMELIACEAE �Bromelia sylvicola S. Moore

Dyckia tomentosa Mez BURSERACEAE

Protium pilosum (Cuatrec.) Daly CECROPIACEAE

Cecropia hololeuca Miq. Pourouma cecropiifolia Mart. CHRYSOBALANACEAE

Hirtella paniculata Sw. Licania grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. & Hook. F.

CLUSIACEAE Clusia weddelliana Planch. & Triana

CYPERACEAE Rhynchospora emaciata (Nees) Boeck.

DIOSCOREACEAE Dioscorea trifida L. f.

DROSERACEAE Drosera hirtella St.Hil. ELAEOCARPACEAE

Sloanea tuerckheimii Donn. �M. ERIOCAULACEAE

Syngonanthus fertilis (Körn.) Ruhland ERYTHROXYLACEAE

Erythroxylum macrophyllum Cav. FABACEAE

Machaerium aculeatum (Vell.) Stellfeld Machaerium brasiliense Vogel

Pterocarpus rotundifolius (Sond.) Druce Vatairea sericea (Ducke) Ducke

Vigna unguiculata (L.) Walp. LAURACEAE

Ocotea acuminata Baker Ocotea gracilis (Meisn.) Mez

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134

Tab. 17 (Cont.) Famílias/Espécies

LECYTHIDACEAE Eschweilera coriacea (DC.) S.A. Mori

LENTIBULARIACEAE Utricularia fimbriata Kunth

LOGANIACEAE Spigelia anthelmia L. MALPIGHIACEAE

Byrsonima poeppigiana A. Juss. Heteropterys aphrodisiaca O. Mach.

MELASTOMATACEAE Bellucia grossularioides (L.) Triana

Clidemia neglecta D. Don Miconia grandifolia Ule

Miconia matthaei Naudin Miconia tomentosa (Rich.) D. Don ex DC.

MIMOSACEAE Albizia saman (Jacq.) F. Muell.

Inga dysantha Benth. Inga fagifolia (L.) Willd.

MONIMIACEAE Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins

MORACEAE Brosimum lactescens (S. Moore) C.C. Berg

MYRISTICACEAE Virola oleifera (Schott) A.C. Sm.

MYRSINACEAE Conomorpha sp.

Rapanea umbellata (Mart.) Mez MYRTACEAE

Gomidesia palustris (DC.) Legr. Myrcia acutifolia O. Berg

Myrcia glabra (O. Berg) D. Legrand Myrciaria tomentosa O. Berg

ORCHIDACEAE Barbosella sp.

Catasetum osculatum Lacerda & P. Castro Galeandra dives Rchb.f.

Galeandra harveyana Rchb.f. PASSIFLORACEAE

Passiflora micropetala Mart. Ex Mast. PIPERACEAE

Piper amalago L.

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135

Tab. 17 (Cont.) Famílias/Espécies

POACEAE Mesosetum ansatum (Trin.) Kuhlm.

Schizachyrium salzmannii (Trin. ex Steud.) Nash POLYGALACEAE

Polygala floribunda Benth. QUIINACEAE

Quiina rhytidopus Tul. RAPATACEAE

Rapatea sp. RUBIACEAE

Coffea arabica L. Duroia sp.

Geophila repens (L.) I.M. Johnst. Isertia sp.

SAPINDACEAE Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk.

Cupania oblongifolia Mart. SIMAROUBACEAE

Simaba ferruginea A. St.-Hil. URTICACEAE

Urera baccifera (L.) Gaudich. Ex Wedd. VOCHYSIACEAE

Qualea ingens Warm. Qualea wittrockii Malme

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136

Tabela 18 – Valores de similaridade entre os pontos amostrados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães/MT.

RF - FIN RF - CSS RF - CSB RC- VER RC - FG RC - CSB RC - CUM FP - CRA FP - CRU FP - CSU FP - CSB VN - CSS VN -CUM VN - CSL SJ - CSA SJ - CSL SJ - CRU SJ - FV SJ - FG SJ - FES SJ - FEE VB - FG VB - FEE VB - FES

RF - FIN 1,00

RF - CSS 0,03 1,00

RF - CSB 0,08 0,19 1,00

RC- VER 0,22 0,06 0,07 1,00

RC - FG 0,20 0,05 0,06 0,19 1,00

RC - CSB 0,06 0,21 0,51 0,07 0,08 1,00

RC - CUM 0,12 0,03 0,06 0,21 0,12 0,06 1,00

FP - CRA 0,06 0,19 0,43 0,07 0,05 0,40 0,05 1,00

FP - CRU 0,06 0,16 0,34 0,09 0,02 0,31 0,08 0,40 1,00

FP - CSU 0,05 0,16 0,38 0,07 0,02 0,40 0,06 0,47 0,45 1,00

FP - CSB 0,06 0,16 0,40 0,06 0,05 0,38 0,05 0,39 0,32 0,44 1,00

VN - CSS 0,07 0,22 0,44 0,07 0,06 0,47 0,07 0,43 0,34 0,40 0,38 1,00

VN -CUM 0,06 0,09 0,11 0,16 0,07 0,14 0,22 0,11 0,11 0,12 0,12 0,14 1,00

VN - CSL 0,06 0,24 0,29 0,13 0,07 0,28 0,08 0,32 0,29 0,27 0,27 0,35 0,16 1,00

SJ - CSA 0,08 0,22 0,36 0,12 0,08 0,36 0,09 0,35 0,29 0,32 0,31 0,41 0,13 0,32 1,00

SJ - CSL 0,02 0,21 0,26 0,06 0,02 0,26 0,06 0,27 0,27 0,26 0,22 0,31 0,15 0,35 0,31 1,00

SJ - CRU 0,07 0,15 0,16 0,08 0,05 0,17 0,08 0,17 0,24 0,15 0,12 0,17 0,13 0,20 0,14 0,17 1,00

SJ - FV 0,07 0,04 0,06 0,08 0,07 0,05 0,04 0,04 0,03 0,03 0,06 0,05 0,03 0,05 0,05 0,05 0,07 1,00

SJ - FG 0,26 0,07 0,09 0,14 0,17 0,07 0,06 0,08 0,06 0,04 0,07 0,09 0,07 0,09 0,11 0,07 0,06 0,11 1,00

SJ - FES 0,21 0,05 0,09 0,09 0,17 0,06 0,06 0,06 0,05 0,01 0,05 0,07 0,06 0,05 0,08 0,04 0,07 0,10 0,30 1,00

SJ - FEE 0,26 0,07 0,08 0,18 0,19 0,05 0,08 0,07 0,05 0,04 0,06 0,06 0,05 0,09 0,07 0,04 0,07 0,11 0,31 0,27 1,00

VB - FG 0,16 0,03 0,01 0,10 0,12 0,00 0,03 0,03 0,02 0,01 0,01 0,01 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 0,09 0,24 0,22 0,24 1,00

VB - FEE 0,18 0,10 0,09 0,09 0,14 0,06 0,04 0,08 0,05 0,04 0,07 0,05 0,05 0,10 0,08 0,06 0,05 0,09 0,28 0,28 0,26 0,26 1,00

VB - FES 0,15 0,05 0,04 0,07 0,11 0,03 0,04 0,05 0,03 0,02 0,02 0,04 0,04 0,05 0,06 0,04 0,05 0,05 0,24 0,23 0,22 0,29 0,31 1,00

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137

Tabela 19 – Principais ameaças presentes nos sítios e pontos amostrados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães/MT.

Sítios Pontos Fisionomias Fogo Desmate Caça Erosão Espécies Invasoras

Estrada Turismo Propriedades Particulares

Extração de Madeira

Extração de Palmito

Trilhas Cerca Pecuária

Ponto 1 Floresta de Galeria Inundável X X

Ponto 2 Cerrado senso stricto, Grupo Cuiabá X X X I - Riacho do

Forte Ponto 3 Cerrado senso stricto, Formação Botucatu X X

Ponto 4 Vereda X X

Ponto 5 Floresta de Galeria X X X X X X

Ponto 6 Cerrado senso stricto, Formação Botucatu X X X X X II - Rio Claro

Ponto 7 Campo Úmido X X

Ponto 8 Cerrado Ralo/ Cerrado X X X X

Ponto 9 Cerrado Rupestre X X X

Ponto 10 Campo Sujo X X III - Fazenda

Pombal

Ponto 11 Cerrado senso stricto, Formação Botucatu X X X X

Ponto 12 Cerrado senso stricto X

Ponto 13 Campo Úmido X X IV - A - Véu de

Noiva Ponto 14 Cerrado senso stricto Litólico X X X

Ponto 15 Cerrado senso stricto Areia Quartzosa X X X X

Ponto 16 Campo Limpo Seco X

Ponto 17 Cerrado Rupestre X X X

Ponto 18 Floresta de Vale X X X

Ponto 19 Floresta de Galeria X X

Ponto 20 Floresta Estacional Semidecidual X X X X

IV - B - São Jerônimo

Ponto 21 Floresta Estacional Semidecidual de Encosta X X X X X

Ponto 22 Floresta de Galeria X X X X

Ponto 23 Floresta Estacional Semidecidual de Encosta X X V - Vale da Benção

Ponto 24 Floresta Estacional Semidecidual X X X X

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138

Tabela 20 – Medidas de Mitigação das principais ameaças, com persistência, reversibilidade, grau de impacto e ocorrência no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães/MT.

Ameaças Persistância da Ameaça

Reversibilidade Grau do impacto

Ocorrência no Parque

Mitigação

Queimadas Ocasional e

Rápido Alta Médio Ampla

Combate, prevenção, monitoramento, educação ambiental

Caça Longa Média Baixo Ampla Fiscalização, educação ambiental Erosão Longa Baixa Alto Restrito Obras de contenção, revegetação

Plantas invasoras Longa Média Alto Ampla Combate, erradicação, mapeamento das ocorrências

Assoreamentos Longa Baixa Alto Ampla

Obras de contenção, melhoria das estradas de terra, diminuição de pisoteio, revegetação, recomposição das estruturas dos riachos, educação ambiental, fiscalização

Animais invasores Longa Média Alto Ampla Erradicação, fiscalização, educação ambiental, mapeamento das ocorrências, vistorias nas fazendas

Estradas e trilhas Longa Baixa Alto Ampla Manutenção e melhoria das estradas existentes, fiscalizacão, redução das estradas existentes

Invasores Ocasional Baixa Baixo Restrito Fiscalização, sinalização, cadastros dos ocupantes residentes

Ocupantes Longa Baixa Alto Restrito (locais determinados)

Fiscalização, educação ambiental

Turismo desordenado Longa Média Alto Ampla Fiscalização, sinalizacão, educação ambiental, implementação de lixeixas nos locais de visitação

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139

Tab. 20 (Cont.)

Ameaças Persistância da Ameaça

Reversibilidade Grau do impacto

Ocorrência no Parque

Mitigação

Manifestações religiosas Longa Alta Baixo Restrito Fiscalização, educação ambiental

Extrativismo Alta Alta Alto Média Fiscalização, educação ambiental, sinalização

Garimpo Longa Alta Baixo Restrito

(Coxipozinho e Véu de Noiva)

Fiscalização, regeneração da vegetação e riachos

Cascalheiras Longa Baixa Alto Restrito Revegetação, fiscalização, sinalização

Contaminação quimica das águas por fertilizantes e agrotóxicos

Média (permanência nos

ecossistemas) Alta ?

Restrito (Vale da Benção e

Coxipozinho)

Fiscalização, efetivação do Plano Diretor Municipal

Esgoto Longa Alta Baixo Restrito (Vale da Benção e

Coxipozinho) Saneamento

Pequenos barramentos de riachos

Longa Alta Alto Restrito a locais mais explorados

Fiscalização, orientação

Lixão Baixo Baixa Baixo Restrito Organizar e concentrar lixo, aterros

Desmatamento Baixo Alta Alto Restrito no

parque, alto no entorno

Fiscalização, mapeamento dos desmatamentos

Atropelamento Longa Baixa Alto Ampla

Sinalização, redutores de velocidade, fiscalização (polícia rodoviária), educação ambiental, limitar a velocidade máxima, sonorizadores e dispersores de farol, estabelecer uma estrada parque

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140

Apêndice 06

Descrição Sucinta dos Pontos Amostrados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque

Nacional de Chapada dos Guimarães.

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

141

Tabela 21 – Descrição sucinta dos ambientes amostrados durante a Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Sí

tio

Pon

to

Am

bien

te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de

perturbação e ameaça

RF – FIN 0612154 8306253

I –

Ria

cho

do F

orte

1

Flo

rest

a de

Gal

eria

Inu

ndáv

el

Floresta de Galeria Inundável localizado do lado direito da seda da Fazenda Sadia, entre os rios Mutuca e Mutuquinha. Floresta ripária, inundada, sempre verde com presença de Qualea ingens. A cobertura da vegetação é densa com presença escassa de clareiras. O solo é argilo-arenoso, preto, com drenagem pobre, ficando saturado na maior parte do ano, com uma espessa camada de serapilheira (30 cm). A altura média dos indivíduos esta entre 10 a 15 m, com elementos podendo alcançar até 30 m. O tamanho da comunidade é pequeno.

Bom estado. Há evidências de perturbações pelo fogo devido à presença de troncos queimados, sendo este sua principal ameaça, comprometendo o curso d’água.

RF – CSC 0610969 8304191

I –

Ria

cho

do F

orte

2

Cer

rado

sen

su s

tric

to,

Gru

po C

uiab

á

Cerrado sensu stricto, grupo Cuiabá (localiza-se do lado direito da estrada que vai para a Fazenda da Sadia). Vegetação savânica decídua com presença escassa de lianas (Serjania sp.) e da vistosa epífita Cattleya nobilor Rchb. f.. A densidade da cobertura é rala, havendo áreas sem vegetação lenhosa e domínio de vegetação herbácea (solo exposto). O solo argilo-arenoso, marrom, bem drenado (seco) e havendo áreas com saturação hídrica, com uma fina camada de serapilheira. Há presença de pequenos córregos temporários. A altura média dos indivíduos esta entre 3 a 5 m. O tamanho da comunidade é grande.

Bom estado. O fogo, estrada e propriedades particulares são as principais evidências de perturbações e ameaças à comunidade.

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142

Tab. 21 (Cont.)

Síti

o

Pon

to

Am

bien

te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de

perturbação e ameaça

RF – CSB 0612852 8307039

I –

Ria

cho

do F

orte

3

Cer

rado

sen

su s

tric

to,

For

maç

ão B

otuc

atu

Cerrado sensu stricto, formação Botucatu localizado do lado esquerdo da seda da Fazenda Sadia. Vegetação savânica decídua com palmeira e presença de lianas (Cassytha americana, Serjania erecta). A vegetação arbórea é densa. O solo é arenoso, vermelho, bem drenado (seco), sem serapilheira, com uma camada de húmus de 5 cm e havendo espaços sem vegetação. A altura média dos indivíduos esta entre 5 a 8 m. O tamanho da comunidade é grande.

Degradado. O fogo exerce forte pressão estando em estado regular de conservação. Sendo este e a estrada as principais evidências de perturbações e ameaças encontradas no local.

RC – VER 0623779 8306818

II –

Rio

Cla

ro

4

Ver

eda

Vereda localiza-se na nascente do rio Claro, próximo às escarpas dos paredões. Vegetação com presença maciça de gramíneas e indivíduos de buriti (Mauritia flexuosa) em solo hidromórfico, dando início a um pequeno curso de água. O estrato herbáceo denso menor que 1 metro de altura, com dominância de Poaceae, Eriocaulaceae, Xyridaceae e Lycopodium sp.. O tamanho da comunidade é médio.

Bom estado. As principais evidências de perturbação e ameaça são a estrada e o fogo.

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

143

Tab. 21 (Cont.) Sí

tio

Pon

to

Am

bien

te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de

perturbação e ameaça

RC – FG 0621103 8306018

II –

Rio

Cla

ro

5

Flo

rest

a de

Gal

eria

Floresta de Galeria. Floresta sempre verde estreita que acompanha o Rio Claro. A densidade da cobertura arbórea é média, com presença de clareiras de pequeno e médio porte (>50 m2). O solo é arenoso, branco e vermelho, com uma espessa camada de húmus (10-15 cm), apresenta diferentes tipos de drenagem, havendo lugares seco, semi-úmido, semi-encharcado e periodicamente inundado. Espécies como Mauritia flexuosa, Qualea wittrockii e Pteridófitas estão presentes na vegetação. A altura média dos indivíduos é de 10 m, com elementos podendo atingir até 15 m. O tamanho da comunidade é pequeno.

Bom estado. Há presença de troncos queimados, corte de madeiras, casas de residentes e outras que já foram destruídas. Há evidência de uso turístico nos finais de semana. As estradas que dão acesso a comunidade estão em processo de erosão.

RC – CSB 0621113 8305670

II –

Rio

Cla

ro

6

Cer

rado

sen

su s

tric

to,

For

maç

ão B

otuc

atu

Cerrado sensu stricto, formação Botucatu. Vegetação savânica com abundante presença de Vellozia squamata Pohl. Localizado na parte alta do terreno, acima do campo úmido. Há presença de lianas (Smilax fluminensis, Serjania erecta), porém em quantidade muito pequena. A densidade da cobertura arbórea é rala com pouca serapilheira (0-1 cm) e camada de húmus de 5 cm. O solo é arenoso, branco, bem drenado (seco). A altura média dos indivíduos é 5 m. O tamanho da comunidade é grande.

Bom estado. Há evidências de perturbações e ameaças tais como: fogo, corte de palmeiras, estrada, trilhas e cerca.

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

144

Tab. 21 (Cont.) Sí

tio

Pon

to

Am

bien

te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de

perturbação e ameaça

RC – CUM 0621096 8305938

II –

Rio

Cla

ro

7

Cam

po Ú

mid

o

Campo Úmido localiza-se entre a floresta de galeria do rio Claro e o cerrado sensu stricto, formação Botucatu. Vegetação campestre com predomínio de gramíneas e cyperáceas em solo orgânico, preto, com drenagem muito pobre, ficando encharcado na época chuvosa. Apresenta uma espessa camada de húmus (30 cm). Há presença de Mauritia flexuosa, Paepalanthus speciosus, Pteridium sp. e presença de ilhas de vegetação lenhosa. O tamanho da comunidade é pequeno.

Bom estado. A principal evidência de perturbação e ameaça é a estrada.

FP – CRA 0621408 8310801

III

– F

azen

da P

omba

l

8

Cer

rado

Ral

o/ C

erra

do s

ensu

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Cerrado Ralo/ Cerrado sensu stricto situado do lado direito da porteira de acesso à Fazenda Chafariz. Vegetação savânica, onde a densidade da cobertura arbórea é rala, mas na parte baixa (fundo do vale) a vegetação fica mais densa com presença de Sclerolobium paniculatum. Havendo também no fundo do vale afloramento rochoso, porém este não foi amostrado. O solo é arenoso-pedregoso, avermelhado, com drenagem moderada e camada de húmus de 5 cm. O terreno apresenta uma forte declividade (30-45%). Os indivíduos apresentam uma altura média de 5 m. A comunidade apresenta tamanho grande.

Bom estado. Há presença de troncos queimados, sendo o fogo, estrada, cerca e presença de gado as principais evidências de perturbações e ameaças a comunidade.

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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FP – CRU 0624485 8307822

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Cerrado Rupestre localizado nas imediações da “Cidade de Pedra”. Vegetação herbácea sobre solo arenoso raso e vegetação lenhosa nas fendas das rochas. O terreno apresenta uma acentuada declividade. A densidade da cobertura lenhosa é rala. O solo é arenoso, avermelhado, bem drenado (seco). O tamanho da comunidade é grande.

Bom estado. O fogo e trilhas são as principais evidências de perturbações e o turismo sua principal ameaça.

FP – CSU 0623821 8308465

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Campo Sujo/ “cerrado anão” situado nas adjacências da “cidade de pedra”, em todo o platô. No platô há predominância do “cerrado anão”, vegetação floristicamente semelhante ao cerrado sensu stricto, porém a vegetação lenhosa apresenta porte reduzido (até 1,5 m). O campo sujo localiza-se próxima as escarpas dos paredões, onde o relevo é suavemente declivoso, fazendo uma transição sutil com o “cerrado anão” posicionado no platô, onde o relevo tende a ser mais plano. O solo é arenoso, avermelhado, bem drenado (seco), com pouca serapilheira e uma camada de húmus de 5 cm. O tamanho da comunidade é grande.

Bom estado. Há presença de troncos queimados, sendo o fogo, estrada e presença de gado as principais evidências de perturbações e ameaças.

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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Tab. 21 (Cont.) Sí

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te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de

perturbação e ameaça

FP – CSB 0627454 8310172

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Cerrado sensu stricto, formação Botucatu (solo arenoso), localizado em ambos os lados da estrada de acesso a antiga sede da Fazenda Quilombinho. Vegetação savânica com estrutura de cerrado típico denso, com presença escassa de musgos e lianas (Cassytha americana, Serjania sp.). A cobertura é densa para espécies lenhosas. O solo é arenoso, avermelhado, bem drenado (seco), com camada de húmus de 5 cm. Os indivíduos apresentam uma altura média de 5 m, com elementos podendo alcançar até 10 m. O tamanho da comunidade é grande.

Bom estado. As evidências de perturbações observadas foram fogo, estrada (acesso a Fazenda Quilombinho) e cerca. As principais ameaças apontadas são o fogo, estrada e plantas invasoras.

VN – CSS 0624694 8297723

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Cerrado sensu stricto situado acima do campo úmido. Vegetação savânica em rebrota em cima de platô, bom estado de conservação e excelente estrutura. A densidade de cobertura arbórea é densa e para estrato herbáceo médio. O solo é arenoso, acinzentado, bem drenado (seco), com uma superficial camada de húmus (1-3 cm) e pouca serapilheira. A altura média dos indivíduos é de 10 e 15 m. O tamanho da comunidade é grande.

Bom estado. Há presença de troncos queimados, sendo este sua única perturbação e ameaça.

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Avaliação Ecológica Rápida do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães Equipe Vegetação

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te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de

perturbação e ameaça

VN – CUM 0624693 8298156

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Campo Úmido localizado ao lado da rodovia Emanuel Pinheiro, no córrego Congonha (“Mata Fria”). Vegetação campestre com predomínio de gramíneas e Cyperáceas em solo arenoso, branco, com drenagem muito pobre, encharcado no período da chuva. Apresenta uma espessa camada de húmus (30 cm). Na estação seca a parte central é mais úmida com muito húmus e na borda mais seco com pouco húmus. Há presença das espécies Paepalanthus speciosus, Drosera hirtella, Pteridium sp. e da invasora Melinis minutiflora. A comunidade apresenta tamanho pequeno.

Bom estado. Evidências de perturbações encontradas foram fogo e trilhas próximas a rodovia. E as principais ameaças são: fogo (causado pelos rituais religiosos que ocorre próximo ao local amostrado) e turismo intenso (banhistas).

VN – CSL 0625293 8296063

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Cerrado sensu stricto Litólico localizado na trilha para o complexo de cachoeiras, logo após a queda d’água Véu de Noiva. Vegetação savânica em um planalto em declive. A acentuada declividade é causada por processos erosivos, com diferentes solos expostos (principalmente Cambissolo). Parte basal é litólico e parte mais alta argilo-arenoso. A densidade da cobertura lenhosa é rala. O solo pedregoso é vermelho-amarelado, moderadamente drenado (semi-úmido), com uma camada superficial de húmus. Há pouca erosão na comunidade, mas nas trilhas o processo erosivo está bem avançado. O tamanho da comunidade é grande.

Bom estado. Há presença de troncos queimados, sendo o fogo, erosão e trilhas suas principais perturbações e ameaças. Nas trilhas o processo erosivo está bem avançado.

Tab. 21 (Cont.)

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te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de

perturbação e ameaça

SJ – CSA 0625034 8293333

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Cerrado sensu stricto sobre Areia Quartzosa, localizado na estrada de acesso a casa do morro, após a casa de pedra (+/- 2 km). Cerrado típico, de baixa estatura. A densidade de cobertura lenhosa é média. O solo é arenoso, bege claro, bem drenado (seco). Foi observada a presença da espécie invasora Melinis minutiflora (capim-gordura), Brachiaria decumbens e Pteridium aquilinum. A altura média dos indivíduos é de 5 m. O tamanho da comunidade é pequeno.

Degradado. Há presença de troncos queimados, sendo o fogo, juntamente com presença de gado, espécies invasoras e estrada as principais evidências de perturbações e ameaças.

SJ – CLS 0623064 8293485

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Campo Limpo Seco localizado a aproximadamente 1000 m antes da casa do morro, entra a direita e segue até a parte alta do Platô, após o ponto do cerrado rupestre. Vegetação campestre com alguns subarbustos esparsos. A densidade da cobertura arbustiva é rala e densa em herbáceas. O solo é arenoso com trechos litólicos, branco a avermelhado, bem drenado (seco), com camada de húmus de 5 cm. O tamanho da comunidade é grande.

Bom estado. O fogo é a principal evidência de perturbação e ameaça. A comunidade queimou em Janeiro de 2006.

Tab. 21 (Cont.)

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te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de

perturbação e ameaça

SJ – CRU 0622862 8293501

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Cerrado Rupestre localizado a aproximadamente 1000 m antes da casa do morro, entra a direita e segue até os afloramentos rochosos logo após o córrego. Vegetação savânica rupestre sobre solo litólico com afloramento rochoso, entremeado por grotas. O terreno apresenta uma forte declividade (30-45%). A densidade da cobertura lenhosa é rala e há uma porcentagem alta de solos expostos, estando ligado a limitação ambiental (solo raso e seco). O solo é arenoso-litólico, branco, bem drenado (seco). Há pouca evidência de erosão. O tamanho da comunidade é pequeno.

Bom estado. O fogo e trilhas (pisoteio) são as principais evidências de perturbações. Sendo consideradas suas principais ameaças, o fogo, pisoteamento e acampamento.

SJ – FV 0622700 8293525

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Floresta de Vale. Só foi amostrado na primeira campanha. Vegetação florestal característico de sistema ripário, seguindo curso de água. Adjacente a morros com área de transição para cerrado, com espécie Bromelia sp. delimitando essa transição. A densidade da cobertura lenhosa é média. O solo é argilo-arenoso, marrom escuro, com drenagem podre (úmido, podendo ser inundável na parte baixa do relevo), com uma espessa camada de serapilheira e uma camada de húmus de 10 cm. A altura média dos indivíduos é de 10 m, com elementos podendo atingir até 20 m. O tamanho da comunidade é grande.

Bom estado. Foram observados que o fogo, trilhas e indícios de acampamento são as principais evidências de perturbação e ameaça.

Tab. 21 (Cont.)

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te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de

perturbação e ameaça

SJ – FG 0624325 8292328

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Floresta de Galeria localizada próximo à casa de pedra (+/- 600 m) lado direito, no sentido casa do morro. Entre a formação florestal e a estrada há uma grande população de Pteridium aquilinum. Floresta inundável (tendo a espécie Geonoma sp. como uma indicadora de áreas alagáveis), com calha do rio não bem definida. A cobertura arbórea é de densidade média com abundante presença de clareiras de pequeno porte. O solo é argilo-arenoso, marrom-escuro, com drenagem muito pobre, ficando periodicamente inundado, com uma espessa camada de serapilheira e camada de húmus. O tamanho da comunidade é grande.

Bom estado. Há presença de troncos queimados, caça e espécies invasoras, sendo estes as principais evidências de perturbação e ameaça.

SJ – FES 0625128 8293203

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Floresta Estacional Semidecidual localizado próximo à casa de pedra (+/- 600 m) lado esquerdo, no sentido casa do morro. Entre a formação florestal e a estrada há uma grande população de Pteridium aquilinum. A cobertura arbórea é de densidade média, com presença de clareiras. O solo é argilo-arenoso, marrom, pobremente drenado, com uma camada de serapilheira de 1-3 cm e de húmus de 1 a 2 cm. Há presença da invasora capim-gordura (Melinis minutiflora) no entorno da comunidade. A altura média dos indivíduos está entre 15 a 20 m. O tamanho da comunidade é grande.

Bom estado. O fogo, a presença de gado e espécies invasoras são suas principais evidências de perturbação e ameaça.

Tab. 21 (Cont.)

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perturbação e ameaça

SJ – FEE 0622629 8293468

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Floresta Estacional Semidecidual de Encosta localizado a aproximadamente 1000 m antes da casa do morro, entra a direita e segue até pouco antes do córrego, entra a esquerda seguindo os paredões rochosos. A cobertura arbórea é de densidade média, presença de clareiras. Solo é argilo-arenoso, branco, bem drenado (seco) no período seco e pobre (úmido) no período chuvoso. Apresenta uma camada de serapilheira de 3-5 cm e de húmus de 5-6 cm. Os indivíduos apresentam altura média entre 15 a 20 m, com elementos podendo atingir até 25 m. O tamanho da comunidade é grande.

Bom estado. Há evidências de perturbações, tais como, fogo, trilhas e gado, sendo estes suas principais ameaças.

VB – FG 0628756 8293229

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Floresta de Galeria localizada próximo ao rio Coxipó, estrada de servidão aos produtores rurais. Floresta de galeria estreita (menos de 15 m) do rio Coxipó, o lado próximo a estrada encontra-se bastante alterado e o lado oposto mais conservado. Este ponto localiza-se fora da área do parque. A cobertura arbórea é de densidade média, com presença de clareiras. O solo é argilo-arenoso, úmido, marrom avermelhado, com uma camada de húmus e serapilheira entre 5 a 7 cm. Há pouca erosão. A altura média dos indivíduos esta entre 15 a 18 m. O tamanho da comunidade é pequeno.

Degradado. Há evidências de perturbações, tais como, fogo, extração de madeira, pecuária, caça e áreas agrícolas próximas (pecuária e hortaliças). Sendo uma das principais ameaças caça e fragmentação (perda de habitat para pastagem).

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te Código X Y Nome do Sítio e Descrição Sucinta Grau/Evidência de

perturbação e ameaça

VB – FEE 0628668 8289115

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Floresta Estacional Semidecidual de Encosta localizado próximo ao CIMI, em ambos os lados da estrada de terra. O ponto localiza-se fora da área do parque. A cobertura arbórea é de densidade média, com presença de clareiras de pequeno porte. Solo é argilo-arenoso marrom, bem drenado devido à inclinação do terreno, com uma camada rasa de húmus e de serapilheira (3-5 cm). Apresenta pouca erosão. Os indivíduos apresentam uma altura média entre 10 a 15 m, com elementos podendo atingir até 25 m. O tamanho da comunidade é grande.

Bom estado. Há evidências de perturbações, fogo e gado.

VB – FES 0624948 8292943

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Floresta Estacional Semidecidual localizado do lado esquerdo da estrada para a CINDACTA-Aeronáutica, em ambos os lados da estrada de terra. O ponto localiza-se fora da área do parque. A cobertura arbórea é de densidade média, com clareiras abundantes. Solo é argilo-arenoso, úmido, marrom avermelhado com uma espessa camada de serapilheira e camada de húmus de 3 a 5 cm. Apresenta pouca erosão. Há presença de espécies pioneiras como Cecropia pachystachya, Mabea fistulifera e Maprounea guianensis. A altura média dos indivíduos esta entre 18 a 20 m. O tamanho da comunidade é pequeno.

Degradado. Há evidências de perturbações como fogo, extração de madeira e moradias. Sendo ocupação antrópica, fragmentação, fogo e presença de espécies invasoras as principais ameaças.