avaliação e propostas de acessibilidade espacial para a creche municipal waldemar da silva filho

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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n. 9394/1996, assegura ao aluno com deficiência o direito de frequentar os diferentes níveis do ensino regular. Entretanto, a maioria das creches, escolas e universidades não possuem infraestrutura necessária para receber esses alunos. É o caso da Creche Municipal Waldemar da Silva Filho, localizada no bairro da Trindade, em Florianópolis. Face a esta realidade, o Grupo PET Arquitetur avaliou as condições de acessibilidade espacial na Instituição e pro~ôs soluções em nível de ante-projeto arquitetônico para os principais espaços da Creche, material que posteriormente poderá receber uma análise técnica e assim servir de argumento para a solicitação de recursos junto aos órgãos públicos.

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Avaliação e propostas de projeto de Acessibilidade Espacial para a Creche

Municipal Waldemar da Silva Filho

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Universidade Federal de Santa CatarinaDepartamento de Arquitetura e Urbanismo

Programa de Educação Tutorial [PET]

Prof. Vera Helena Moro Bins Ely, Dra. Eng.Tutora e orientadora

Milena de Mesquita Brandão, Arq.Orientadora

Gabriela Fávero e Julia LidaniBolsistas PET-ARQ-UFSC

2010

Avaliação e propostas de projeto de Acessibilidade Espacial para a Creche Municipal Waldemar da Silva Filho

Capa: Gabriela Favero

Projeto Gráfico adaptado deMilena de Mesquita Brandão

Gabriela Favero Diagramação

Tipografia: Candara | Book Antiqua

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Sumário1. Introdução

1.1. Apresentação e justificativa 1.2. Localização do objeto de estudo 1.3. Breve histórico: Creche Waldemar da Silva Filho 1.4. Objetivos 1.4.1. Objetivo geral 1.4.2. Objetivos específicos

2. Fundamentação Teórica

2.1. Deficiências 2.2. Desenho universal e Acessibilidade Espacial 2.3. Arquitetura inclusiva para educação infantil

3. Métodos e técnicas

3.1. Análise documental e pesquisa bibliográfica 3.2. Visitas exploratórias e Levantamento físico- arquitetônico 3.3. Entrevistas semi-estruturadas 3.4. Questionário 3.5. Mapeamento visual 3.6. Passeio acompanhado 3.7. Aplicação da Planilha Técnica do MP-SC

4. Avaliação espacial da Creche Waldemar da Silva Filho

4.1. Levantamento físico e fotográfico 4.2. Avaliação espacial sob a ótica dos usuários 4.2.1. Entrevista semi-estruturada com o diretor 4.2.2. Mapeamento visual 4.2.3. Passeio Acompanhado 4.2.4. Questionário com os pais

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4.3. Aplicação das Planilhas Técnicas do MP-SC 4.4. Discussão dos Métodos

5. Propostas de soluções de projeto

5.1. Área de acesso ao edifício 5.2. Circulações horizontais 5.3. Sala de aula 5.4. Sanitários para deficientes físicos 5.5. Sanitário infantil 5.6. Trocadores 5.7. Pátio e parquinho

6. Consideraçõesfinais

7. Referências

8. Apêncices

9. Anexos

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1. Introdução

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1.1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n. 9.394/1996, assegura ao aluno com deficiência o direito de freqüentar os dife-rentes níveis do ensino regular. Entretanto, a maioria das creches, escolas e universidades não possuem infra-estrutura necessária para receber esses novos alunos. Atualmente, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) tem investido em Políticas Públicas de Acessibilidade Espacial para a readequação desses espaços. Além disso, vê-se em âmbito municipal interesse da Prefeitura em reformar as unidades de ensino, efetivando assim, a inclusão dessas crianças com deficiên-cia que já freqüentam o ensino regular.

Ainda assim, existem instituições que não são atendidas, uma vez que a demanda é muito grande. É o caso da Creche Municipal Waldemar da Silva Filho, localizada no bairro Trindade em Florianópolis, que não faz parte do atual Programa de Acessibilidade Espacial da Prefeitura Municipal, cujo foco são escolas-modelo de Ensino Fundamental. Face a essa realidade, a Direção da Creche solicitou ao Grupo PET/Arquitetura este projeto de extensão (Consultoria), a ser realizado com o apoio da Secretaria de Habitação e Saneamento Ambiental da Prefeitura Municipal.

1.2. LOCALIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO A Creche Waldemar da Silva Filho está localizada na Avenida Ma-dre Benvenuta, n. 521, no bairro Trindade em Florianópolis, Santa Catarina. Como ponto de referência destaca-se o shopping Iguatemi ( Imagem 1).

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8 Imagem 1- Localização da creche Waldemar da Silva Filho. Fonte: Google Earth

1.3. BREVE HISTÓRICO: CRECHE WALDEMAR DA SILVA FILHO

Em 1985 foi construída a primeira creche pública na comunidade da Trindade, recebendo o nome de “Creche Waldemar da Silva Filho”. Foi fundada na gestão municipal de Aloísio Piazza, em um terreno de desapropriação da Congregação da Divina Providência. A creche recebeu este nome em homenagem a um político muito respeitado pelos florianopolitanos.

A inauguração ocorreu em novembro de 1986, na administração municipal de Edson Andrino, com aproximadamente noventa crianças distribuídas em cinco turmas. Por volta de 1990, duas novas salas foram construídas em parceria com o supermercado Santa Mônica, para atender a demanda e principalmente aos filhos de funcionários deste supermercado, passando assim a atender cento e trinta crianças.

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1.4. OBJETIVOS

1.4.1 Objetivos gerais

Avaliar as condições de acessibilidade espacial da Creche Municipal Waldemar da Silva Filho, de acordo com a legislação vigente de acessibilidade espacial, a fim de propor soluções preliminares de desenho arquitetônico.

1.4.2Objetivosespecíficos

a) Aprofundar estudos acerca do tema Acessibilidade Espaciais e a adequação de edificação de uso infantil à legislação vigente;b) Atender as necessidades da Creche para que ela possa conseguir junto aos órgãos responsáveis da Prefeitura Municipal de Florianópolis a elaboração de projeto executivo detalhado para solucionar os problemas levantados pelo grupo PET/Arquitetura, bem como elaborar tudo dentro da legislação para que a Creche possa angariar os recursos financeiros destinados para tais fins.c) Difundir o conhecimento sobre o tema para a comunidade acadêmica e para a sociedade.

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2. Fundamentação Teórica

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2.1. DEFICIÊNCIAS

Deficiência é definida como “problema específico de uma disfunção no nível fisiológico do indivíduo”. Porém, uma pessoa com deficiência não necessariamente apresenta “dificuldades resultantes da relação entre as condições dos indivíduos e as características do meio ambiente na realização de atividades” (DISCHINGER, BINS ELY E PIARDI, 2009). Assim, a palavra deficiência não deve ser pensada e utilizada com sentido negativo, pois indica apenas a ausência de atributos físicos, sensoriais ou mentais encontrados na maioria das pessoas.

Segundo Dischinger, Bins Ely e Piardi (2009), as deficiências são classificadas como habilidades funcionais humanas e são subdivididas em deficiências físico-motoras, sensoriais, cognitivas e múltiplas. As Físico-motoras representam a dificuldades ou a impossibilidade de realizar algum movimento de qualquer espécie. Como exemplo pode citar a má-formação ou paralisia de membros superiores e inferiores e a ocorrência de tremores e convulsões.

As deficiências sensoriais estão relacionadas ao comprometimento dos sistemas de percepção (orientação, háptico, visual, auditivo e paladar-olfato) parcial ou completamente. Baixa visão, cegueira e audição reduzida são alguns exemplos desse tipo de deficiência.As cognitivas representam a dificuldade de compreensão e tratamento e recebimento de informações, no que se refere a atividades mentais. Exemplos: dislexia e dificuldades de memória.Por fim, as deficiências múltiplas são a fusão de mais de um tipo de deficiências citadas anteriormente. Como exemplo pode citar a surdo-cegueira e lesão cerebral associada à dificuldade de coordenação de movimentos.

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lho 2.2. DESENHO UNIVERSAL E ACESSIBILIDADE ESPACIAL

A inclusão acontece em diversos níveis: no nível legal, assegurado pelas leis, normas e dispositivos vigentes; no nível médico, garantido pelo atendimento qualificado ao cidadão; no nível de ensino e reabilitação, através da capacitação do indivíduo; e por último no nível espacial, no qual é necessário garantir o acesso pleno aos mais diversos locais e atividades, considerando suas habilidades e restrições. Apesar de ser assegurada por lei, a acessibilidade espacial dificilmente é alcançada devido à falta de conhecimento sobre as necessidades específicas das pessoas com algum tipo de deficiência.

O Desenho Universal, conceito criado pelo norte-americano Ronald Mace em 1985, vem para suprir essas necessidades, pois consiste em uma escolha de projeto que visa à criação de ambientes, edificações e objetos que considerem a diversidade dos seres humanos – idosos, crianças, pessoas com deficiência, gestantes, etc. Para se atingir todos os requisitos do Desenho universal são necessários, além de conhecer as necessidades de cada deficiência, projetar de forma a integrar e conciliar necessidades diversas e entender que os seres humanos são naturalmente diferentes. Assim, Dischinger e Bins Ely estabelecem quatro componentes para garantir a acessibilidade dos espaçoes, são eles:

Orientabilidade: refere-se a capacidade de formação de um mapa mental do espaço a partir das percepções arquitetônicas e dos suportes informativos (placas, letreiros, sinais etc.) que o local oferece.

Comunicação: está relacionado ao intercâmbio de informações, tanto de pessoa para pessoa como através de tecnologias assistivas que permitam o acesso a edificação ou espaçoes livres.

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Deslocamento: refere-se ao livre movimento em edificações e equipamentos tanto em percursos horizontais quanto verticais, a ausência de barreiras físicas garante o deslocamento.

Uso: relaciona-se diretamnete com as atividades que ocorrem em determinado espaço, possibilitando a participação de qualquer indivíduo sem que seja necessário um conhecimento prévio do lugar.

2.3.ARQUITETURA INCLUSIVA PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

O direito a inclusão escolar das pessoas com deficiência no ensino regular é garantido como princípio pela Constituição Federal, é regulamentado por meio da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional e caracteriza um processo que tem como objetivo ampliar a participação de todas as pessoas no ambiente escolar. A educação inclusiva propõe uma reestruturação do sistema de ensino e das práticas vivenciadas nas escolas de forma que respondam a diversidade humana. Desse modo, é necessário também uma adequação do espaço físico da escola para atender as diferentes

A escola cumpre papel fundamental para a escolarização de todos os alunos e deve atender as demandas dos alunos com deficiência que encontram barreiras de acesso para sua participação no ensino comum. Nesse sentido, surge a necessidade de adequação dos espaços escolares com base nas normas e legislação vigentes, de forma a garantir a autonomia e a independência desses alunos no seu cotidiano escolar (DISCHINGER, BINS ELY, BORGES, 2009, p.21)

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lho habilidades e dificuldades de todas as pessoa. A escola inclusiva é

aquela que busca incluir alunos com e sem deficiência, adquirindo, por exemplo, livros escritos em braile além dos tradicionais, carteiras para destros e canhotos e assim por diante.

Outro aspecto importante a ser discutido em todas as escolas é a relação entre as teorias pedagógicas e os aspectos físicos-arquitetônicos necessários para dar qualidade aos ambientes escolares. É fundamental que o espaço físico esteja pronto e adequado para receber a abordagem pedagógica escolhida pela escola, só assim essas práticas poderão ser aplicadas de forma pura e integral.

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3. Métodos e Técnicas

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3.1. ANÁLISE DOCUMENTAL E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

Com o objetivo de organizar e sintetizar os conhecimentos necessários para levantar as condições de acessibilidade espacial e propor novas soluções para a creche Municipal Waldemar da Silva Filho, optou-se por realizar uma Pesquisa Bibliográfica que teve como base, principalmente, textos, livros, teses de pós-graduação e artigos sobre desenho universal e acessibilidade espacial. Realizou-se, ainda, análise documental na Norma Brasileira de Acessibilidade, a NBR 9050 (ABNT, 2004).

3.2 VISITAS EXPLORATÓRIAS E LEVANTAMENTO FÍSICO-ARQUITETÔNICO

As visitas exploratórias consistem em investigações realizadas no local com o objetivo de desenvolver hipóteses e aumentar a familiaridade do pesquisador com o ambiente. O levantamento físico-arquiteto foi realizado com o objetivo de visualizar com mais clareza o espaço de estudo e auxiliar na aplicação de outros métodos. Desse modo, todos os ambientes foram mapeados e transcritos em um desenho arquitetônico sem escala.

3.3 ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA

Na Creche Waldemar da Silva Filho, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas. Segundo Lakatos e Marconi (2009), a entrevista é conduzida por um roteiro – conjunto de perguntas, que não necessariamente é seguida em uma ordem seqüencial-, desse modo, esse tipo de entrevista permite o diálogo e também o surgimento de novas perguntas que possam interessar aos entrevistadores. Escolheu-se esse instrumento para conhecer melhor a realidade da Creche a partir da ótica do diretor da creche.

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lho 3.4. QUESTIONÁRIO

O questionário é, de acordo com Lakatos e Marconi (2009), um instrumento de coleta de dados no qual uma série de perguntas são respondida sem a presença dos entrevistadores. Escolheu-se este instrumento para obter informações referentes ao espaço físico da Creche com os pais, uma vez que eles são mais difíceis de se contatar por meio de entrevistas.

3.5. MAPEAMENTO VISUAL

O Mapeamento Visual (THORNE, 1995 apud RHEINGANTZ et al, 2007) contribui para o entendimento da relação do usuário com o lugar, identificando se o espaço está adequado às suas necessidades. Esse entendimento se dá por meio das vivências e memórias do entrevistado. O método possibilita avaliar a percepção dos usuários em determinado ambiente a partir da identificação de aspectos positivos e negativos na planta da edificação em estudo. Essa planta deve ser humanizada e apresentar desenhos de mobiliários e equipamentos que facilitem o entendimento do espaço estudado por parte de seu usuário. 3.6. PASSEIO ACOMPANHADO

Aplicou-se, com intuito de compreender a percepção do espaço pelo usuário, o método Passeio Acompanhado desenvolvido por Dischinger (2000). Esse método qualitativo consiste em percorrer o espaço físico estudado com um entrevistado selecionado a priori, avaliando suas condições de uso através da percepção do usuário com deficiência em situações reais. O entrevistado é acompanhado pelo pesquisador que simultaneamente faz anotações sobre as impressões do entrevistado no decorrer do percurso, transcrevendo ou gravando falas importantes e fotografando situações relevantes.

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3.7. APLICAÇÃO DA PLANILHA TÉCNICA DO MP-SC

A Planilha Técnica do Ministério Público Estadual de Santa Catarina (MP-SC) consiste em perguntas elaboradas conforme os aspectos legais nos diferentes âmbitos: federal, estadual e municipal. As planilhas contemplam locais encontrados geralmente em todos os edifícios: áreas de acesso, saguões, circulações verticais e horizontais, sanitários e locais para atividades coletivas. ( Imagem 2)

Imagem 2 - Modelo da Planílha técnica do Ministério Público

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4. Avaliação espacial da creche Waldemar da Silva Filho

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4.1 LEVANTAMENTOS FÍSICOS E FOTOGRÁFICOS

Inicialmente, foram realizadas visitas exploratórias para reconhecimento do local estudado, para isso, utilizou-se uma máquina fotográfica como instrumento de registro dos elementos importantes ou de destaque no espaço. Como nem a Prefeitura Municipal de Florianópolis e nem a Creche possuíam o projeto arquitetônico do local, foi necessário fazer um levantamento físico-arquitetônico da creche estudada. Para isso, foi utilizado um segmento de barbante com um metro de comprimento amarrado em ambas as pernas do explorador (Imagem 3). Por meio de passadas na largura do barbante (1 m) e da percepção espacial das pesquisadoras, foi possível desenhar uma planta esquemática humanizada (Imagem 4). A complementação dos dados levantados, representados na planta humanizada e registrados pelas fotografias tiradas nas visitas exploratórias, foi feita por meio de observações assistemáticas do espaço físico.

Imagem 3 – Segmento de barbante de 1m para auxiliar no levantamento arquitetônico.

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Imagem 4 - Planta esquemática da Creche. Sem escala.

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4.2. AVALIAÇÃO ESPACIAL SOB A ÓTICA DOS USUÁRIOS

4.2.1. Entrevistas semi-estruturadas

A entrevista semi-estruturada foi aplicada com o Diretor da Creche Municipal Waldemar da Silva Filho, Luciano Galvão, na presença das duas bolsistas do grupo PET. A fim de conhecer melhor suas experiências anteriores e sua relação atual com a creche, as bolsistas marcaram uma entrevista durante um dia habitual em seu local de trabalho. O roteiro da entrevista (Apêndice 01) contava com dezoito questões divididas em dois momentos. No primeiro, o objetivo foi examinar as experiências anteriores do entrevistado como professor ou diretor de outros estabelecimentos. No segundo, o foco foi analisar as experiências vivenciadas na creche.

No primeiro momento, Luciano afirma ter trabalhado com crianças com deficiência desde 2003 como professor de Educação Física, e diz que a maior dificuldade ainda está na adequação dos espaços: “Sempre existem os espaços, mas nem sempre estão adequados para ser utilizados por deficientes, com rampas, aparelhos específicos, etc.”. Na seqüência, quando perguntado sobre suas experiências como diretor da Creche Municipal Waldemar da Silva Filho, Luciano, que exerce a função desde janeiro de 2009 inicia explicando seu funcionamento: “A creche funciona das 7 às 19h, de segunda a sexta. As refeições são servidas em quatro períodos do dia: um lanche às 8h, o almoço entre 10h30min e 11h00min, o lanche da tarde às 14h e a janta entre 16h e 17h.”. A creche possui em torno de 60 funcionários, distribuídos da seguinte forma: • 23 auxiliares de sala, • Nove professores de sala com carga horária de 40h, • Quatro professores de sala com carga horária de 20h, • Dois professores auxiliares para crianças com deficiência, • Um auxiliar de ensino com carga horária de 40hs, • Dois auxiliares de ensino com carga horária de 20hs,

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lho • Quatro professores readaptados (exercem funções pedagógico-

administrativas), • Um supervisor, • Duas cozinheiras efetivas, • Cinco cozinheiras terceirizadas, • Um funcionário de limpeza efetivo, • Quatro funcionários de limpeza terceirizados e, • Um diretor.

A creche atende em média 217 alunos que a freqüentam em períodos variados: “A creche teria capacidade para atender 205 crianças freqüentando-a em período integral.” As crianças são distribuídas em salas de acordo com a idade, sempre tomando cuidado para que não ultrapasse o seu limite: • Até três anos são 15 alunos por sala, • Com quatro anos são 20 alunos por sala,• De cinco a seis anos são de 25 até 27 alunos em cada sala.

A inclusão de crianças com deficiências na creche iniciou-se em 1995, atualmente são cinco as crianças que a freqüentam. Para poder incluir estas crianças, a creche teve de passar por algumas modificações em seu espaço físico como: corrimão nos corredores, rampas, banheiros com mobiliário adequado para crianças e adultos, etc. Além de um banheiro acessível, a creche conta com duas cadeiras de rodas como dispositivo auxiliar para as crianças com deficiência. Segundo o diretor, todavia, dimensões do refeitório e de algumas salas estão pequenas para o seu atual uso.

Sobre o parquinho o diretor aponta: “O parquinho não é acessível, o piso é de chão batido, existem troncos no caminho que atrapalham a circulação de todos, os brinquedos não são adaptados, as crianças com deficiência fazem educação física e atividades de roda junto com as demais, mas sempre com o auxílio de uma professora.”.

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4.2.2. Mapeamento Visual

Para a aplicação do Mapeamento Visual, foi desenvolvida uma ficha (Apêndice 02) contendo a planta baixa humanizada da creche, na qual os entrevistados apontaram em cor azul os aspectos positivos do espaço e em cor vermelha aqueles apontados como insatisfatórios. Foi previsto, também, um local para eventuais anotações e observações escritas onde os entrevistados justificaram suas escolhas. A amostra foi constituída por dois professores que trabalham direta e diariamente com crianças com algum tipo de deficiência e o diretor, devido a sua presença diária no local estudado.

Verificou-se, com a aplicação do método, que as preocupações das professoras e do diretor em relação ao espaço da creche são diferentes. O diretor apresentou os problemas relativos à infra-estrutura da escola – como falta de segurança nos arredores da creche, iluminação precária em alguns corredores, pisos quebrados, etc. Já as professoras apontaram problemas relacionados à utilização dos espaços – como trocador inadequado para a altura de um adulto, parquinho sem estimulo para crianças com deficiência, localização inadequada do berçário – por estar próximo a rua, o berçário torna-se barulhento. Isso demonstra a importância da aplicação do método com os diferentes usuários que utilizam o espaço para verificar os problemas diários que são enfrentados. A seguir, o mapeamento visual realizado pelo diretor (Imagen 5) e por uma das professoras (Imagem 6):

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Imagem 6 – Mapeamento Visual realizado por uma professora da creche

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lho 4.2.3. Passeio Acompanhado

Para a realização do Passeio Acompanhado, inicialmente, elaborou-se um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice 03) explicando os objetivos e os procedimentos adotados no projeto de extensão e os objetivos da aplicação do método. Esse termo foi assinado pelo responsável pela criança, pelo diretor da creche, pela Tutora do grupo PET e pela orientadora da pesquisa.

O Passeio Acompanhado foi realizado com R., criança de seis anos de idade com deficiência físico-motora que utiliza cadeira de rodas ou se locomove de “bumbum” (se arrastando). Para mostrar como seria um dia normal da rotina de R., as bolsistas tiveram o auxílio da professora M., que é uma das responsáveis pelas crianças com deficiências da creche.

O trajeto teve início na sala de aula onde R. estuda, ela seguiu pelo corredor em direção ao banheiro. Durante o caminho percebe-se que o piso é adequado para o uso de cadeira de rodas, pois é antiderra-pante, regular, estável, nivelado e a largura do corredor é adequada.Ao chegar ao banheiro, puderam-se notar várias irregularidades, a começar pelo pequeno vão das portas, que não permite a livre passagem de pessoas com cadeira de rodas. O lavatório do banheiro é muito alto e não possui espaço inferior para que R. possa entrar com a cadeira de rodas e ficar de frente para o lavatório, por isso precisa ficar de lado. As torneiras são do tipo de girar, o que pode dificultar o seu uso por crianças com limitações nos movimentos das mãos.

Ainda no lavatório, observa-se que os bacios sanitários são do tamanho adequado, porém não possuem apoios. Quando R. vai ao banheiro, a professora M. precisa auxiliá-la integralmente, principalmente quando necessita tomar banho ou usar o trocador, é o momento de maior dificuldade para a professora, pois precisa levantá-la várias vezes.

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Continuando o passeio pela creche, R. foi até o bebedouro que fica no caminho entre o banheiro e a saída para o parquinho, ao tentar utilizá-lo, pode-se notar que é muito alto, inclusive para as demais crianças que precisam utilizar um banquinho para alcançar o bebedouro.

Em seguida R. se dirigiu até uma da portas que dão acesso ao parquinho, percebeu-se que todo o piso externo não está adequado para o uso de cadeiras de rodas, pois é irregular e com desníveis. Onde não há piso, o chão é de areia batida e grama, com inúmeros obstáculos pelo caminho como pedras, buracos, troncos (que inicialmente faziam parte de um projeto para escoteiros na creche, mas que não teve continuidade) e um meio-fio que divide o acesso principal e a área onde estão os brinquedos. Devido a todas essas irregularidades, R. não consegue se locomover sozinha pelo parquinho e necessita da ajuda da professora M. sempre que quer utilizar algum dos brinquedos, tendo que ser novamente carregada. Geralmente R. brinca sentada no chão de areia, próximo à casinha de bonecas.

Voltando para a sala de aula, percebeu-se que nos locais onde existem rampas de acesso ao prédio, as mesmas possuem inclinação inadequada, o que impossibilita que a criança com cadeira de rodas se locomova sozinha. Pôde-se também analisar a disposição dos móveis na sala de aula, de forma que R. não consegue circular livremente com a cadeira de rodas dentro dela.

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4.2.4. Questionário com os pais

O Questionário (Apêndice 04) foi enviado aos responsáveis pela criança com deficiência a fim de complementar as informações do Passeio Acompanhado, uma vez que os mesmos não estavam presentes quando o método foi aplicado. O Questionário foi enviada por meio da professora e recolhido na semana seguinte, para que houvesse tempo suficiente para o preenchimento. Estruturou-se o Questionário da seguinte forma: 13 perguntas elaboradas previamente nas quais o entrevistado (responsável pela criança com deficiência) respondia sobre ele mesmo, sobre a criança com deficiência, sobre a creche e sobre o período em que a criança não está na escola. As questões misturavam perguntas fechadas de múltipla escolha e perguntas abertas. Com o resultado, observou-se que há grande satisfação dos pais com a equipe escolar e que a criança gosta muito de freqüentar as aulas - a aluna está matriculada na creche há 4 anos. Nas respostas sobre o período em que a criança não está na escola, verificou-se que ela fica com um dos pais e passa a maior parte do tempo no quarto ou no pátio. A mãe percebe que há necessidade de modificar a própria casa para facilitar a vida da filha, mas vê dificuldade diante do pouco espaço que a casa dispõe.

4.3. APLICAÇÃO DAS PLANILHAS TÉCNICAS DO MP-SC

Para a aplicação das planilhas, as bolsistas Gabriela e Julia dividiram as tarefas, enquanto uma pessoa ficava responsável pelas planilhas e anotaçoes, a outra seguia conferindo as medidas com a trena e foto-grafando os locais fiscalizados. Ao todo foram aplicadas 5 planilhas diferentes, A Planilha 1 refere-se as Áreas de acesso ao edifício; a 2, Saguões, salas de recepçao e espera; a 3, Circulação Horizontal; a 4, Sanitários para deficiented físicos; e a 5, locais para atividades co-letivas. A única palnilha que não foi aplicada refere-se a circulação vertical pois não existem escadas e/ou elevadores na escola.

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4.4. Discussão dos métodos

O projeto de extensão Avaliação e propostas de projeto de Acessi-bilidade Espacial para a creche Waldemar da Silva Filho aconteceu em duas etapas, a primeira caracterizou-se como uma fase de obser-vação, avaliação e levantamento, tendo sido possível experimentar diferentes métodos de análise do espaço - Passeio Acompanhado (DISCHINGER, 2000), Mapeamento Visual (THORNE, 1995 apud RHEINGANTZ et al, 2007) e Aplicação das planilhas do Ministério Público - SC. Os dois primeiros métodos (Passeio Acompanhado e Mapeamento Visual) forneceram um olhar do espaço da creche sob a ótica de seus próprios usuários – alunos, professores e funcioná-rios. Já as Planilhas técnicas do MP-SC, aplicadas pelas bolsistas, serviram de instrumento para um levantamento técnico deta-lhado do espaço físico, a partir de parâmetros existentes na NBR 9050/2004, de aplicação obrigatória por lei, em locais como a creche Waldemar da Silva Filho. Pode-se dizer, portanto, que a utilização desses diferentes métodosenriqueceu a compreensão das necessi-dades reais do espaço da creche. É possível observar nas tabelas do capítulo 7 que os métodos utilizados se mostraram eficientes em diferentes espaços. Enquanto na sala de aula foi possível utilizar to-dos os métodos, devido a intensa permanência dos usuários no lo-cal; nos sanitário para pessoas com deficiencia físico-motora foram utilizadas apenas as planilhas do Ministério, já que os professores e funcionário não freqüentam esse local.Nota-se, também a importância da utilização de métodos que tem como agente de observação o próprio usuário pois assim é possível encontrar os principais problemas enfrentados em seu dia a dia. Na segunda etapada extensão, buscou-se juntar todas as informações adquiridas anteriormente e apresentar algumas sugestões, em for-ma de croqui, para futuros projetos de intervenção na creche Walde-mar da Silva Filho, lembrando que para a real implantação dessas idéias é necessário um projeto arquitetônico detalhado.

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5. Propostas de solução

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Após finalizar todas as etapas de avaliação do espaço da creche Waldemar da Silva Filho, foram elaborados esboços de soluções para alguns espaços da escola. As propostas desenvolvidas chegam ao nível de estudo preliminar e, juntamente, com as referências expostas, mostram o uso do Desenho Universal como ferramenta de inclusão dentro da creche.

Este capítulo foi organizado de acordo com os espaços que a creche possui, para cada ambiente tem-se, na página esquerda, um quadro com todos os problemas encontrados e algumas soluções para esses problemas e, na página direira, um esboço do que poderiam se transformar essas propostas, levando em consideração os ambientes já existentes na escola. As tabelas contam, ainda, no lado superior direito, com símbolos que representam quais os métodos que foram utilizados para avaliação o espaço em discussão. Os simbolos seguem a seguinte legenda:

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oBons exemplos de brinquedos acessíveis para parquinho

1- “Brinquedão do parque Ibirapuera - São Paulo

Com rampas de inclinação suave, inscrições em braile, piso tátil e suportes aéreos ao alcance de uma criança sentada em uma cadeira de rodas, o playground propõe brincadeiras que misturam equilíbrio, força e estí-mulos sensoriais na medida exata para que crianças com cadeira de roda, portadoras de deficiência visual, auditiva, intelectual ou múltipla, possam se divertir com o máximo de autonomia .Fonte: http://karlacunha.com.br/

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Fonte: http://elisaprado.com.br/blog/

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2 - Gangorra do parque Villa Lobos

Com este brinquedo, todas as crianças, usando cadeira de roda ou não, podem interagir num mesmo am-biente de brincadeira. Fonte: http://blog.laoengenharia.com.br/.

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3- Cerca Lúdica

Na cerca lúdica é possível: tocar num xilofone de tubos de alumínio; olhar-se espelho curvo de aço inoxidá-vel; brincar de jogo da velha de cubos de polietileno e no painel “girabolinhas”; e falar com os amiguinhos pelo tubofone de mangueira de aspiração de piscina. Fonte: http://blog.laoengenharia.com.br/

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4 - Sesc Itaquera - São Paulo

A Orquestra Mágica, espaço do Sesc Itaquera, possui brinquedos gigantes em forma de instrumentos mu-sicais que representam as famílias de sopro, cordas e percussão e, ao mesmo tempo, são escorregadores, trepa-trepa e labirintos, desse modo é possível a experimentação do inusitado, o afloramento das sensibili-dades e a compreensão da plástica sonora e suas tessituras, por meio do aprendizado lúdico. Fonte: http://www. sesc.org.br

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Fonte: http://meninadomundodalua.blogspot.com/

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6. Considerações Finais

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6A escola é o primeiro lugar onde a criança tem contato com vivências públicas e começa a construir sua condição de cidadão, a garantia de que todos freqüentem a escola está na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n. 9.394/1996 que assegura ao aluno com deficiência o direito de freqüentar os diferentes níveis do ensino regular. O grupo Pet sempre esteve bastante envolvido em projetos relacionados à acessibilidade e à extensão apresentada nesse caderno pretende levar os conhecimentos acumulados no grupo para fora da universidade e, não só fazer com que estejam presentes no dia dia dessa creche, mas também possibilitar um maior engajamento da comunidade em questões como a educação inclusiva e acessibilidade espacial.

A idéia desse pequeno caderno é compilar todo o material agregado durante a extensão para que os resultados obtidos possam receber, também, uma análise técnica e assim servir de argumento para a solicitação de recursos para os projetos de reforma junto a Prefeitura Municipal de Florianópolis.

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7. Referências

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050: acessibilidade à pessoa portadora de deficiência a edificações, espaços, mobiliário e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004.

BINS ELY, Vera Helena Moro; DISCHINGER, Marta; BRANDÃO, Milena de Mesquita; LUZ, Greyce Kelly. Acessibilidade Espacial e Inclusão nas Instalações do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina: avaliação e propostas de projeto. Florianópolis: Relatório de Extensão PET-ARQ-UFSC, 2007. 162p.

CARVALHO, T. C. P. Arquitetura escolar inclusiva: construindo espaços para educação infantil. 2004. 288p. Tese (Doutorado) – Escola de engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2008

DISCHINGER, Marta; BINS ELY, Vera Helena Moro; BORGES, Monna Michelle Faleiros da Cunha. Manual de Acessibilidade Espacial para Escolas: o direito à escola acessível! Brasília, Ministério da Educação – Secretaria de Educação Especial, junho de 2009

DISCHINGER, Marta; BINS ELY, Vera Helena Moro; PIARDI, Sonia Maria Demeda Groisman. Promovendo acessibilidade espacial nos edifícios públicos: programa de acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida nas edificações de uso público. Florianópolis, 2009. [em publicação]

FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga. Direitos das pessoas com deficiência – garantia de igualdade na diversidade. Rio de Janeiro: WVA, 2007.

MARCONI, Marina de Andrade, LAKATOS, Eva Maria. fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2009. 315p

THORNE. Mapeamento visual. In: RHEINGANTZ, Paulo Afonso et al. Notas de aula da disciplina: Avaliação de Desempenho do Ambiente Construído. 2007. (apostila). Programa de Pós-graduação em Arquitetura, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.

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8. Apêndices

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Apêndice 01

Roteiro de entrevista semi-estruturada: diretor da creche municipal Waldemar da Silva

filho:LucianoGalvão

Em relação a experiências anteriores como professor ou diretor

1. Qual sua experiência anterior com crianças com deficiência? Foi nessa creche?

2. Quais as maiores dificuldades em relação ao espaço essas crianças utilizavam?

Em relação a sua experiência na creche municipal Waldemar da Silva filho

3. Há quanto tempo dirige esta escola?

4. Em quantos Turnos a escola funciona?

5. A escola oferece refeições para as crianças? Quais?

6. Quantos funcionários possui a escola?

7. Quantos professores possui a escola?

8. Quantos alunos possui a escola?

9. Qual é a média de crianças por sala?

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11. Quantos alunos com deficiência freqüentam a creche? Especifique o número de crianças por tipo de deficiência.

12. Há quanto tempo a escola começou a receber crianças com deficiência? 13. A escola passou por alguma modificação em seu espaço físico para receber essas crianças?

14. A escola possui banheiros para crianças com deficiência? Quantos?

15. Além dos banheiros, a escola possui dispositivos ou mobiliários adequados para crianças com deficiência físicos e visuais?

16. As crianças com deficiência conseguem utilizar os brinquedos do parquinho sem dificuldade?

17. As crianças com deficiência conseguem praticar atividades físicas junto a outras crianças?

18. Que tipo de atividade elas praticam?

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Apêndice 02

Ficha para realização do Mapeamento Visual

Solicitamos a sua colaboração para a elaboração deste mapeamento visual, basta indicar na planta baixa a seguir os pontos positivos e negativos dos ambientes da creche. Marque com um sinal de menos (-) os aspectos que você considera ruim e com um sinal de mais (+) aqueles considerados positivos por você. Utilize, também, setas para fazer anotações e comentários justificando suas escolhas.

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lho Apêndice 03

Termo de consentimento livre e esclarecido

Você está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar do projeto de extensão “Avaliação e propostas de projeto de acessibilidade espacial e criação de rotas de fuga para a Creche Municipal Waldemar da Silva Filho”.

A JUSTIFICATIVA, OS OBJETIVOS E OS PROCEDIMENTOS: O motivo que nos leva a es-tudar o espaço físico da creche vem da necessidade de adequá-lo às normas de acessibilida-de espacial, obrigatórias por Decreto Federal, e de segurança do Corpo de Bombeiros, a fim de efetivar a inclusão dos alunos com deficiência que já freqüentam a instituição e permitir que essa possa receber, de forma adequada e segura, novos alunos. O objetivo desse proje-to é, portanto, avaliar e propor soluções de acessibilidade espacial para a creche, adequan-do seu espaço físico. Para tanto, serão realizadas entrevistas com o diretor da escola, com os pais ou responsáveis de crianças com deficiência, além de passeios acompanhados com as crianças em companhia dos pais ou professores e atividades de desenho.

GARANTIA DE ESCLARECIMENTO, LIBERDADE DE RECUSA E GARANTIA DE SI-GILO: Você será esclarecido(a) sobre a pesquisa em qualquer aspecto que desejar. Você é livre para recusar-se a participar, retirar seu consentimento ou interromper a participação a qualquer momento. A sua participação é voluntária e a recusa em participar não irá acarre-tar qualquer penalidade ou perda de benefícios.

O(s) pesquisador(es) irá(ão) tratar a sua identidade com padrões profissionais de sigilo. Você não será identificado(a) em nenhuma publicação que possa resultar deste estudo. Se você consentir o registro de sua participação na pesquisa por meio de fotos, essas serão utilizadas com tratamento no computador para desfocar o seu rosto ou o rosto de seu filho, preservando sua identidade. Uma cópia deste consentimento informado será arquivada na sala do Grupo PET Arquitetura da Universidade Federal de Santa Catarina, sediada no Departamento de Arquitetura e Urbanismo e outra será fornecida a você.

CUSTOS DA PARTICIPAÇÃO, RESSARCIMENTO E INDENIZAÇÃO POR EVENTUAIS

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DANOS: A participação no estudo não acarretará custos para você e não será disponível nenhuma compensação financeira adicional em caso de haver gastos de tempo, transpor-te, creche, alimentação, etc.

DECLARAÇÃO DA PARTICIPANTE OU DO RESPONSÁVEL PELA PARTICIPANTE: Eu, ________________________________________________________________________________ fui informada(o) dos objetivos da pesquisa acima de maneira clara e detalhada e esclareci minhas dúvidas. Sei que em qualquer momento poderei solicitar novas informa-ções e motivar minha decisão se assim o desejar. A professora orientadora Vera Helena Moro Bins Ely e a arquiteta co-orientadora Milena de Mesquita Brandão certificaram-me de que todos os dados desta pesquisa serão confidenciais.

Em caso de dúvidas poderei chamar as estudantes Julia Lidani (pelo telefone (48) 91482973 ou pelo email [email protected]) e Gabriela Fávero (pelo telefone (46) 91151218 ou pelo email [email protected]), a professora orientadora Vera Helena Moro Bins Ely (pelo email [email protected]) e a arquiteta co-orientadora Milena de Mesquita Brandão (pelo email [email protected]).

Declaro que concordo em participar desse estudo e autorizo meu filho a participar sempre em minha companhia ou na companhia de sua professora no espaço da creche. Recebi uma cópia deste termo de consentimento livre e esclarecido e me foi dada a oportunidade de ler e esclarecer as minhas dúvidas.

Nome legível e assinatura do responsável do aluno

Prof. Vera Helena Moro Bins Ely – orientadora

Arq. Milena de Mesquita Brandão – co-orientadora

Prof. Luciano Galvão – Diretor da Creche Municipal Waldemar da Silva Filho

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lho Apêndice 04

Roteiroparaentrevistacompaisdecriançascomdeficiência

Entrevistador: Data:

Sobre o Entrevistado:

1) Qual é o parentesco com a criança?

Sobre a criança:

1) Qual o tipo de deficiência de seu filho(a)?

( )visual ( )auditiva ( )física ( )mental ( )múltipla ( )distúrbio de conduta ( )altas habilidades

2) Qual a idade dele(a)?

3) Em que turno ele(a) freqüenta a creche?

4) Desde que idade ele(a) freqüenta a creche?

Sobre a Creche:

1) Seu filho(a) gosta de freqüentar a creche?

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2) Qual é o principal motivo pelo qual seu filho(a) frequenta esta creche?

( ) amizade com a equipe da escola( ) indicação de parentes e amigos ( ) proximidade de casa ou do trabalho dos pais( ) espaço físico da escola( ) outro. Qual?

3) Com relação à creche como um todo você:

( ) está muito satisfeito( ) satisfeito ( ) insatisfeito( )está muito insatisfeito

Sobre o período em que a criança fica em casa (não vai à escola):

1) Ele(a) fica:( ) sozinho(a)( ) com um dos pais( ) com irmãos( ) com tio(a) ( ) com avô(ó)( ) com amigo(a)( ) com empregada( ) outra pessoa

2) O que ele(a) mais gosta de fazer?

3) Qual cômodo de sua casa que ele(a) mais costuma passar tempo?

4) Você fez alguma modificação em sua casa para facilitar a vida de seu filho(a)?

5) Caso sua resposta seja sim, que tipo de modificação fez?

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lho Apêndice 05

Banner exposto na 9 ª SEPEX (Semana de Ensino Pesquisa e Extensão) que aconteceuu na na cidade de Florianópolis-SC em outubro de 2009

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Apêndice 06

Banner exposto na 62ª SBPC (Sociedade Brasileira para o Prograsso da ciência)que aconteceuu na na cidade de Natal-RN em julho de 2010