avaliacao de risco ergonomico

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1394 Avaliação de Risco Ergonômico em Indústria de Confecção através do Método de Análise Postural Ovaco Working Posture Analysing System OWAS Ergonômic Risk Evaluation in Clothes’ Industry Thruout Ovaco Working Posture Analysing System –OWAS DE PAULA, Adma Jussara Fonseca Mestranda em Design PPGDI-FAAC-UNESP DA SILVA , José Carlos Plácido Livre Docente em Ergonomia PPGDI / FAAC – UNESP SEMENSATO, Cassiana Brosque Mestranda em Design PPGDI-FAAC-UNESP CARNEIRO, Luciane do Prado Mestranda em Design PPGDI-FAAC-UNESP Palavras-Chave: Ergonomia, costureiras, OWAS Resumo: O crescente número de empresas de confecção gera grande quantidade de empregos, e conseqüentemente uma elevada demanda ergonômica. Este estudo objetivou avaliar posturas adotadas por costureiras, sendo aplicado método de avaliação postural OWAS. Os resultados obtidos reiteram que a aplicação deste procedimento metodológico é uma alternativa viável para as ações e pesquisas do design ergonômico. Key-words: ergonomics, dressmarkers, OWAS Abstract:The growing number of confections companies generates large amount of jobs, and consequently a high demand ergonomic. This study aimed to evaluate postures adopted by dressmakers, applied method of assessing postural Owas. The results confirm that the application of this methodological procedure is a viable alternative to the actions of research and ergonomic design. Introdução As empresas industriais que operam na manufatura de peças de vestuário empregam um grande número de homens e mulheres que trabalham na operação de máquinas de costura 1 . Tradicionalmente, alguns setores da indústria são ocupados por uma boa porcentagem de mulheres 1,2 . A operação de máquinas de costura requer o uso repetitivo e coordenado do tronco, extremidades superiores e inferiores dos operários que trabalham em postura sentada prolongada. As posturas e os movimentos de trabalho são determinados pelo espaço físico no qual o corpo e, principalmente, seus segmentos estão localizados, pelas características das informações a serem captadas e pelas ações a serem desempenhadas no espaço 3,4 . Um trabalho que exige postura sentada e estática por longo período tem uma carga cumulativa nas estruturas músculo-esqueléticas, incluindo a coluna vertebral e refletindo na forma de grande prevalência de desconforto e dor em partes diferentes do corpo 5, 6. . Além dos problemas com o disco intervertebral, podem ocorrer lombalgias persistentes, cefaléias de origem tensional, desconforto nos músculos abdominais, esforço dos olhos e edema nos pés devido ao acúmulo de fluidos corporais. O trabalho na indústria da confecção envolve monotonia, tarefas altamente repetitivas e exige um alto grau de concentração e acurácia 7 . Visando verificar os desconfortos presentes no desenvolvimento do trabalho da costureira, foi realizado um levantamento de risco ergonômico postural em uma indústria da confecção em Vespasiano/MG.

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Page 1: Avaliacao de Risco Ergonomico

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Avaliação de Risco Ergonômico em Indústria de Confecção através do Método de Análise Postural Ovaco Working Posture Analysing System –OWAS

Ergonômic Risk Evaluation in Clothes’ Industry Thruout Ovaco Working Posture Analysing System –OWAS

DE PAULA, Adma Jussara Fonseca

Mestranda em Design PPGDI-FAAC-UNESP

DA SILVA , José Carlos Plácido Livre Docente em Ergonomia

PPGDI / FAAC – UNESP SEMENSATO, Cassiana Brosque

Mestranda em Design PPGDI-FAAC-UNESP

CARNEIRO, Luciane do Prado Mestranda em Design

PPGDI-FAAC-UNESP

Palavras-Chave: Ergonomia, costureiras, OWAS Resumo: O crescente número de empresas de confecção gera grande quantidade de empregos, e conseqüentemente uma elevada demanda ergonômica. Este estudo objetivou avaliar posturas adotadas por costureiras, sendo aplicado método de avaliação postural OWAS. Os resultados obtidos reiteram que a aplicação deste procedimento metodológico é uma alternativa viável para as ações e pesquisas do design ergonômico. Key-words: ergonomics, dressmarkers, OWAS Abstract:The growing number of confections companies generates large amount of jobs, and consequently a high demand ergonomic. This study aimed to evaluate postures adopted by dressmakers, applied method of assessing postural Owas. The results confirm that the application of this methodological procedure is a viable alternative to the actions of research and ergonomic design.

Introdução As empresas industriais que operam na manufatura de peças de vestuário empregam um grande número de homens e mulheres que trabalham na operação de máquinas de costura1. Tradicionalmente, alguns setores da indústria são ocupados por uma boa porcentagem de mulheres1,2. A operação de máquinas de costura requer o uso repetitivo e coordenado do tronco, extremidades superiores e inferiores dos operários que trabalham em postura sentada prolongada. As posturas e os movimentos de trabalho são determinados pelo espaço físico no qual o corpo e, principalmente, seus segmentos estão localizados, pelas características das informações a serem captadas e pelas ações a serem desempenhadas no espaço3,4. Um trabalho que exige postura sentada e estática por longo período tem uma carga cumulativa nas estruturas músculo-esqueléticas, incluindo a coluna vertebral e refletindo na forma de grande prevalência de desconforto e dor em partes diferentes do corpo5, 6.. Além dos problemas com o disco intervertebral, podem ocorrer lombalgias persistentes, cefaléias de origem tensional, desconforto nos músculos abdominais, esforço dos olhos e edema nos pés devido ao acúmulo de fluidos corporais. O trabalho na indústria da confecção envolve monotonia, tarefas altamente repetitivas e exige um alto grau de concentração e acurácia7. Visando verificar os desconfortos presentes no desenvolvimento do trabalho da costureira, foi realizado um levantamento de risco ergonômico postural em uma indústria da confecção em Vespasiano/MG.

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Objetivos Identificar e avaliar as posturas adotadas por uma funcionária de indústria de confecção com o auxílio do método OWAS, durante o processo de execução de peça têxtil e propor sugestões para melhoria desta função. Metodologia e procedimentos O método tem como base a análise ergonômica do trabalho. A ergonomia estuda vários aspectos do trabalho, desde questões de posturas e movimentos corporais a fatores ambientais que interferem nas condições de trabalho e congrega vários conhecimentos relevantes de diversas áreas do conhecimento humano5, 8,9,12. A ergonomia é definida como o estudo da adaptação do trabalho ao ser humano, entendendo o trabalho com uma concepção mais ampla, a qual engloba o estudo de toda a situação em que ocorre o relacionamento entre o ser humano e tarefas executadas8,9,12. Foi realizado um levantamento de risco ergonômico na postura sentada em uma indústria de confecção do município de Vespasiano/MG. As questões éticas dos procedimentos foram atendidas com a aplicação de uma “Declaração de Consentimento Livre e Esclarecido”. Assim, os colaboradores convidados a participar do estudo tiveram contato, leram e assinaram este documento. A análise das posturas foi realizada por meio de observação direta do profissional, por fotografias realizadas durante o processo de execução de peça têxtil enfocando as posturas e os movimentos corporais através do método de avaliação postural: OWAS13,14,15. Para análise do método utilizamos programa oficial software de coleta o WinOWAS® . As posturas adotadas foram documentadas através de máquina fotográfica digital PENTAX LENS 5.8. Para análise goniométrica das posturas adotadas foram utilizados os programas Fotoshop V CS e Image Tool V 1.0. A abordagem propriamente dita foi realizada na empresa durante o horário de trabalho no período matutino. Inicialmente foi realizada a observação do trabalho, seguido dos registros fotográficos da postura das colaboradoras. Resultados - Caracterização da Indústria e organização do trabalho A empresa em questão é uma indústria de pequeno porte e possui três máquinas de costura reta, uma overlock, uma mesa profissional para passadoria, uma impressora para etiqueta, uma arrematadeira, uma máquina de aplicar botões, uma mesa comum de recorte manual e uma mesa de recorte automática. A direção da indústria está representada por dois sócios. Os trabalhadores somam nove funcionários com faixa etária entre 20 e 48 anos, sendo um trabalhador do gênero masculino e oito do gênero feminino. Seguindo uma característica da indústria de confecção, prevalece a presença do sexo feminino no processo de produção. A jornada de trabalho é de 8 horas diárias. Seus produtos vêm ganhando espaço no mercado da região metropolitana de Belo Horizonte e nacional, porém, este crescimento não está sendo acompanhado de uma preocupação com as condições posturais de trabalho das funcionárias. Seus produtos são comercializados por meio de encomendas diretas, sendo os principais clientes escolas e empresas. Cada costureira trabalha na sua máquina e não há rodízio. Somente quando boa parte da produção está terminada elas ajudam na embalagem. Assim, o trabalho das costureiras é realizado na postura sentada durante 70% da jornada de trabalho. A organização da produção ocorre da seguinte maneira: quando o tecido chega à fábrica, é aberto na mesa de corte. É riscado e cortado e a próxima etapa é o processo de costura, sendo a “produção” propriamente dita. As costureiras das máquinas overloque e reta começam a trabalhar na montagem das peças. Após a montagem, a peça vai para a etiquetagem e passadoria e depois para a expedição e embaladas individualmente.

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- Descrições da Atividade e da Tarefa A máquina utilizada para realização da tarefa é da marca Singer. As mesas são de fórmica brilhante. A máquina de costura é acionada, ou seja, colocada em movimento através de um pedal. A trabalhadora aciona o pedal e este aciona a máquina. A peça é colocada na máquina e guiada em linha reta pela funcionária. - Posturas Adotadas A análise dos alcances horizontais mostra que o posto de trabalho possibilita um bom alcance dos materiais e equipamentos, porém a altura do plano de trabalho não apresenta uma boa distância entre cotovelo e bancada. As normas internacionais de ergonomia recomendam que além de apoio para punho, no mínimo ¾ do antebraço devem estar apoiados para uma postura confortável3. Não foi observado qualquer tipo de levantamento e transporte de cargas. As posturas observadas estão detalhadas a seguir: Para costurar a funcionária faz flexão e abdução de ombro, flexão de cotovelo, extensão e desvio

ulnar do punho e os dedos das mãos ficam em semiflexão e dando apoio para segurar o tecido a fim de não deixar que ocorram erros na costura. Como essa movimentação é repetida em um ciclo curto de 30 segundos e utiliza sempre os mesmos músculos, poderá levar à ocorrência de dores e até mesmo gerar uma inflamação nos tendões e nas bursas das articulações envolvidas.

A costureira tem que manter uma inclinação da cabeça, a flexão da coluna cervical e lombar, para

executar a tarefa e ficar atenta ao trabalho, pois qualquer distração poderá acarretar em uma costura errada ou até mesmo em um acidente como, por exemplo, furar o dedo com a agulha da máquina. O tronco é mantido em ligeira flexão e inclinação lateral.

Os membros inferiores (joelhos e quadris) permanecem flexionados para dar equilíbrio, servir de

apoio e distribuir a carga da postura sentada. Porém, essa posição mantida por muito tempo diminuirá a circulação, o que levará a uma diminuição do aporte sanguíneo para os músculos envolvidos, o que pode ocasionar fadiga e gerar dores nessa região.

Para ativar o pedal que acionará o motor e colocará a máquina em movimento, a costureira realiza

plantiflexão e dorsiflexão com o pé direito. O não relaxamento dos plantiflexores e dorsiflexores levará a uma diminuição da circulação devido a uma constante contração desses músculos e à compressão dos vasos sanguíneos, o que acarretará dores intensas na região do tríceps sural.

As posturas apresentadas são mantidas por longos períodos durante a jornada. Isso acarreta dores difusas pelo corpo (pelo fato de haver uma diminuição da circulação, diminuindo o aporte de nutrientes e, conseqüentemente, levando a uma fadiga dos músculos) nas regiões dos membros inferiores, da coluna lombar, da coluna cervical e dos membros superiores, como relata a própria costureira. E, além de serem mantidos por longos períodos, os movimentos são repetidos a cada ciclo de trabalho. A mesa da máquina apresenta quinas vivas (sem arredondamentos) o que pode vir a acarretar algum tipo de acidente. Uma questão observada que promove uma postura desconfortável é a cadeira de trabalho. A cadeira é fixa e não ajustável, pois é de tipo apoio de quatro pés. O encosto realmente não serve de apoio para as costas, que é preciso colocar almofadas para diminuir o espaço entre as costas e a cadeira, melhorando o apoio da coluna lombar. Nossa observação demonstrou, também, que não há apoio para os braços, o pescoço e o corpo não ficam confortáveis durante o trabalho, e o problema está relacionado ao mobiliário e aos movimentos repetidos. - Análise goniométrica da postura adotada durante a tarefa (figura 1 e 2) Pescoço: Flexão anterior – 17º com ligeira flexão lateral sem rotação. Braço:Flexão de ombro – 51º e apresenta abdução de ombro. Antebraço:Flexão cotovelo – 74º com variação de pronação e neutro. Punho:Extensão - 6º e desvio ulnar durante a execução tarefa. Tronco:Flexão anterior – 20º e ligeira rotação lateral. Pernas:Flexão joelho - 60º e suporte bilateral.

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Figura 1- análise postural Figura 2 - análise postural Avaliação através de método postural (figura 3e 4) - Método OWAS 13,14,15

O método foi proposto por três pesquisadores finlandeses (KARKU, KANSI e KUORINKA), em 1977. Foi criado pela Ovaco Oy Company em conjunto com o Instituto Finlândes de Saúde Ocupacional. OWAS deriva de Ovaco Working Posture Analysing System. No método a atividade pode ser subdividida em várias fases e posteriormente categorizada para a análise das posturas no trabalho. Na análise das atividades aquelas que exigem levantamento manual de cargas são identificadas e categorizadas de acordo com o sacrifício imposto ao trabalhador, embora não seja este o enfoque principal do método. Não são considerados aspectos como vibração e dispêndio energético. Nas amostragens são consideradas as posturas das costas, braços, pernas, o uso de força e fase da atividade. Para cada conjunto de dados determina-se um código de seis dígitos para uma escala que varia de 1(um) condição aceitável, tanto da postura quanto para a aplicação de força, a 7 (sete) pior condição para membros inferiores. A combinação das posições das costas, braços e pernas determinam níveis de ação para as medidas corretivas. Quando a atividade é freqüente, mesmo com carga leve, o procedimento de amostragem permite estimativa da proporção do tempo que o tronco e membros fiquem nas diversas posturas durante o período de trabalho. Após a etapa de mapeamento, os valores encontrados são confrontados com uma tabela, obtendo o resultado final que indica a determinação do nível de risco. Após a determinação do nível de risco, é obtido o resultado final que indica a categoria de ação a ser tomada. -Análise Postural – Método OWAS

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Figura 3 - WinWOAS – Categoria de ação

Figura 4- WinWOAS – Recomendações para ação

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De acordo com o método OWAS a análise postural inclui-se na categoria de ação 2, “São necessárias medidas corretivas em um futuro próximo”. Recomendações No trabalho em que não pode haver nenhuma alternância da postura, somos levados a compreender por que ele se torna cansativo, pois sempre estão em tensão os mesmos grupos musculares. Visando proporcionar conforto e descanso da musculatura no trabalho, consideramos importante citar algumas recomendações gerais que venham contribuir com a execução do trabalho das costureiras: Como fica difícil a costura na postura em pé, sugere-se o revezamento de postura sentada (costura)

com a em pé (passadoria). A introdução de pausas deve ser institucionalizada. A gerência tem que se apresentar flexível para

compreender que as pausas promovem descansos da musculatura e conseqüentemente melhora a produtividade da trabalhadora.

Para redução da sobrecarga da musculatura da coluna vertebral, principalmente a lombar, sugere-se trocar as cadeiras existentes hoje na indústria por cadeiras que ofereçam uma série de variáveis relacionadas ao conforto como: altura do assento regulável, borda inferior do assento arredondada para evitar compressão das coxas, assento estofado de material que não deforme e com espaço entre assento e encosto para acomodação das nádegas, apoio para as costas e, também ser giratória, eliminando esforços na coluna vertebral devido a contínuos movimentos laterais.

Propõe-se a colocação de apoio para antebraço, fixados na borda da mesa, com garras tipo morsa que permitem a regulagem de altura e posicionamento da almofada.

Recomenda-se a colocação de apoio para os pés com regulagem de altura e balanço, Embora ambos os pés estejam apoiados, apenas o direito mantém a alternância de posição no acionamento do motor. O apoio para pés evita a compressão das artérias e veias e melhora a circulação sangüínea nas pernas. Auxilia na Correção da postura sentada, apoiando as costas corretamente.

Propõe-se a utilização de equipamento de segurança do tipo luva protetora metálica, que oferece alta proteção sem a perda da eficiência do trabalhador. Essas luvas são utilizadas para proteger contra acidentes em máquinas de corte automatizadas.

Sugere-se que as mesas de fórmica brilhante e com quinas vivas sejam substituídas por mesas de material que não produza reflexos e de quinas arredondadas.

Conclusão Desde os primórdios da costura, parece-nos que esta sempre foi realizada em postura sentada, uma vez que a máquina de costura fica em cima de uma mesa e a altura desta leva a trabalhadora a se sentar. Podemos entender, então, que a postura para costurar é determinada pelo equipamento de trabalho, no caso, a máquina de costura. Segundo os resultados deste estudo, as posturas adotadas na indústria de confecção podem ser consideradas de risco ergonômico. A concepção de máquinas com design ergonômico pode auxiliar na mudança de postura, mas acreditamos que talvez continue sendo em postura sentada. Deveriam ser feitos estudos posteriores, nos quais os fabricantes das máquinas de costura produzissem uma máquina que a trabalhadora pudesse alternar a postura entre sentada e em pé. Consideramos que, o uso da abordagem ergonômica nos proporcionou o entendimento de que muitos dos problemas estão relacionados à organização do trabalho (ritmo, ausência de pausas etc.), aos aspectos físicos e as posturas adotadas devido às exigências das tarefas e do mobiliário. Portanto, o conhecimento e avaliação dos fatores de riscos ergonômicos presentes no ambiente de trabalho merecem tratamentos adequados visando melhorar o conforto, a segurança e a saúde dos trabalhadores em questão e, conseqüentemente resultando em melhor qualidade de vida no trabalho e melhor desempenho produtivo para a organização. Referências Bibliográficas:

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Adma Jussara Fonseca de Paula– [email protected] José Carlos Plácido da Silva [email protected] Cassiana Brosque Semensato [email protected] Luciane do Prado Carneiro– [email protected]