avaliação de impactos ambientais atual

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Avaliao de Impactos AmbientaisO Estudo Prvio de Impacto Ambiental e seu Relatrio (EIA/RIMA):Professor Joo AlfredoDireito AmbientalFA7

LegislaoConstituio Federal: Art. 225, 1., inciso IVArt. 225 - Todos tm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, (...) 1 - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Pblico:IV - exigir, na forma da lei, para instalao de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradao do meio ambiente, estudo prvio de impacto ambiental, a que se dar publicidade;

Lei 6.938/81Art. 9 - So Instrumentos da Poltica Nacional do Meio Ambiente: III - a avaliao de impactos ambientais;

Decreto 99.274/90Art. 17. A construo, instalao, ampliao e funcionamento de estabelecimento de atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem assim os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradao ambiental, dependero de prvio licenciamento do rgo estadual competente integrante do Sisnama, sem prejuzo de outras licenas legalmente exigveis. 1 Caber ao Conama fixar os critrios bsicos, segundo os quais sero exigidos estudos de impacto ambiental para fins de licenciamento, contendo, entre outros, os seguintes itens: a) diagnstico ambiental da rea; b) descrio da ao proposta e suas alternativas; e c) identificao, anlise e previso dos impactos significativos, positivos e negativos. 2 O estudo de impacto ambiental ser realizado por tcnicos habilitados e constituir o Relatrio de Impacto Ambiental Rima, correndo as despesas conta do proponente do projeto. 3 Respeitada a matria de sigilo industrial, assim expressamente caracterizada a pedido do interessado, o Rima, devidamente fundamentado, ser acessvel ao pblico. 4 Resguardado o sigilo industrial, os pedidos de licenciamento, em qualquer das suas modalidades, sua renovao e a respectiva concesso da licena sero objeto de publicao resumida, paga pelo interessado, no jornal oficial do Estado e em um peridico de grande circulao, regional ou local, conforme modelo aprovado pelo Conama.

Resolues CONAMA 001/86, 9/87 e 237/97

ANTECEDENTES DA AVALIAO DE IMPACTO AMBIENTALOriunda do direito norte-americano (environmental impact assessment).Foi introduzida no Brasil pela Lei 6.803/80, que institui as diretrizes bsicas para o zoneamento industrial nas reas crticas de poluio.Duas caractersticas daquela lei se transmitem para o que viria a ser definido como o Estudo Prvio de Impacto Ambiental, disciplinada pela Resoluo 001/86 do CONAMA.

Art. 10, 3. Alm dos estudos normalmente exigveis para o estabelecimento de zoneamento urbano, a aprovao das zonas a que se refere o pargrafo anterior, ser precedida de estudos especiais de alternativas e de avaliaes de impacto, que permitam estabelecer a confiabilidade da soluo a ser adotada

Avaliao de Impacto Ambiental e Estudo Prvio de Impacto AmbientalConforme Milar, a Avaliao de Impactos Ambientais (tambm denominada, pelo Resoluo 237/97 , em seu art.1. III, de Estudos Ambientais) gnero, da qual o Estudo Prvio de Impactos Ambientais (EIA ou EPIA) espcie. Acrescentaria, a mais importante, porque constitucionalizada.

III - Estudos Ambientais: so todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados localizao, instalao, operao e ampliao de uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsdio para a anlise da licena requerida, tais como: relatrio ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatrio ambiental preliminar, diagnstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperao de rea degradada e anlise preliminar de risco.

Estudos Ambientais (que realizam as avaliaes de impacto discricionariedade tcnica)No Brasil, apesar da existncia de alguns estudos ambientais comuns exigidos na maioria dos estados, o contedo dos estudos ambientais, e a fase do licenciamento em que podero ser solicitados, podem variar de estado para estado, de acordo com legislaes e procedimentos prprios. Alguns exemplos dos principais estudos ambientais exigidos pelos rgos ambientais so o PBA, RAS, RCA, PCA, e EIA/RIMA. O Relatrio Ambiental Simplificado (RAS) pode ser exigido no licenciamento ambiental de empreendimentos de impacto ambiental de pequeno porte, e normalmente apresenta a caracterizao do empreendimento, o diagnstico ambiental da regio onde este se localizar, os impactos ambientais e respectivas medidas de controle.Fonte: Portal Nacional para o Licenciamento Ambiental: http://pnla.mma.gov.br/licenciamento-ambiental/estudos-ambientais/

A Resoluo CONAMA 001/86 Impacto Ambiental:Artigo 1 - Para efeito desta Resoluo, considera-se impacto ambiental qualquer alterao das propriedades fsicas, qumicas e biolgicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:I - a sade, a segurana e o bem-estar da populao;II - as atividades sociais e econmicas;III - a biota;IV - as condies estticas e sanitrias do meio ambiente;V - a qualidade dos recursos ambientais.

Definio de impacto ambiental: Diferena entre as condies ambientais que existiriam com a implantao de um projeto proposto e as condies ambientais que existiriam sem essa ao de uma determinada obra ou atividade potencialmente degradadora do meio ambiente.Objetivo da avaliao de impactos ambientais:Evitar que um projeto, justificvel no plano econmico ou em relao aos interesses de seu proponente, venha, posteriormente, a se revelar nefasto para o meio ambiente.

O EIA/RIMA no Licenciamento Ambiental parte integrante do procedimento de licenciamento, e, mais do que isso, quando cabvel, pressuposto indispensvel para o exerccio da atividade licenciadora (Benjamin.)Em que pese vinculado ao processo de licenciamento, o EIA/RIMA com ele no se confunde (...) o licenciamento exigido para toda e qualquer atividade potencialmente poluidora; o EIA/RIMA deve ser elaborado apenas para as atividades de significativa degradao ambiental (Cappeli)

RESOLUO CONAMA 001/86:Artigo 2 - Depender de elaborao de estudo de impacto ambiental e respectivo relatrio de impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos aprovao do rgo estadual competente, e do IBAMA e1n carter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;II - Ferrovias;III - Portos e terminais de minrio, petrleo e produtos qumicos;IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei n 32, de 18.11.66;V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissrios de esgotos sanitrios;VI - Linhas de transmisso de energia eltrica, acima de 230KV;VII - Obras hidrulicas para explorao de recursos hdricos, tais como: barragem para fins hidreltricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigao, abertura de canais para navegao, drenagem e irrigao, retificao de cursos d'gua, abertura de barras e embocaduras, transposio de bacias, diques;VIII - Extrao de combustvel fssil (petrleo, xisto, carvo);

IX - Extrao de minrio, inclusive os da classe II, definidas no Cdigo de Minerao;X - Aterros sanitrios, processamento e destino final de resduos txicos ou perigosos;Xl - Usinas de gerao de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primria, acima de 10MW;XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroqumicos, siderrgicos, cloroqumicos, destilarias de lcool, hulha, extrao e cultivo de recursos hdricos);XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI;XIV - Explorao econmica de madeira ou de lenha, em reas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir reas significativas em termos percentuais ou de importncia do ponto de vista ambiental;XV - Projetos urbansticos, acima de 100ha. ou em reas consideradas de relevante interesse ambiental a critrio da SEMA e dos rgos municipais e estaduais competentes;XVI - Qualquer atividade que utilize carvo vegetal, em quantidade superior a dez toneladas por dia.

Rol Taxativo ou Rol Exemplificativo?Ao se utilizar da expresso tais como (...) quis o normatizador fazer apenas um rol exemplificativo, da decorrendo duas conseqncias:1. Para os empreendimentos arrolados no art. 2., h obrigatoriedade da exigncia de EIA/RIMA, sob pena de invalidao do procedimento administrativo (Cappeli);2. Para demais casos (...) a Constituio no admite limitao taxativa (...) Qualquer que seja a obra (..) que possa apresentar riscos de degradao significativa do meio ambiente fica sujeita sua prvia elaborao.

MILAR:Nada obsta que o rgo ambiental, defrontando-se com atividade no constante do rol mencionado, mas capaz de sensvel degenerao do ambiente, determine a realizao do EIA (exemplos: incineradores de lixo e sementes transgnicas)

Na doutrina, tem prevalecido o entendimento de que as hipteses de atividades estabelecidas pela Res. 1/86 esto regidas pela princpio da obrigatoriedade, segundo o qual a Administrao deve, e no simplesmente pode, determinar a elaborao do EIA.O elenco do art. 2. somente exemplificativo para possibilitar o acrscimo de atividades, sendo, porm, obrigatrio quanto quelas relacionadas.

ELEMENTOS SUBJETIVOS DO EIA/RIMASo os atores que participam do processo de contratao, elaborao e apreciao do EIA/RIMA.

1. Proponente do projeto (pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado);

2. Os profissionais legalmente habilitados responsveis pela elaborao do EIA/RIMA (art. 11, da Resoluo 237/97), que era a antiga equipe multidisciplinar, prevista no art. 7. da Resoluo 001/86;Art. 11 - Os estudos necessrios aoprocesso de licenciamento devero ser realizados por profissionais legalmente habilitados, s expensas do empreendedor.Pargrafo nico - O empreendedor e os profissionais que subscrevem os estudos previstos no caput deste artigosero responsveis pelas informaes apresentadas, sujeitando-se s sanes administrativas, civis e penais.

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3. A cidadania (sociedade/coletividade) que pode requerer, diretamente ou por entidade ou pelo MP, audincia pblica para debater o projeto (Resoluo CONAMA 9/87):Art. 2 - Sempre que julgar necessrio, ou quando for solicitado por entidade civil, pelo Ministrio Pblico, ou por 50 (cinqenta) ou mais cidados, o rgo de Meio Ambiente promover a realizao de audincia pblica.

4. O rgo licenciador integrante do SISNAMA: o Ibama (em nvel federal); a Semace (estadual) ou a Seuma, antiga Semam (no municpio de Fortaleza).Em alguns casos, o rgo colegiado, como o COEMA (Cons. Estadual do M. Ambiente) aqui no Cear.

REQUISITOS PROCEDIMENTAIS DO EIA/RIMASo os atos jurdicos que, por imposio normativa, devem ser produzidos pela Administrao ou por um particular para que o EIA/RIMA possa ser considerado formalmente vlido.1. PUBLICIDADE E PARTICIPAO POPULAR:Art. 225, 1, IV, da C.F.: exigir (...) estudo prvio de impacto ambiental, a que se dar publicidade;Art. 11 da Res. CONAMA 001/86: Respeitado o sigilo industrial, assim solicitado e demonstrado pelo interessado o RIMA ser acessvel ao pblico. Suas cpias permanecero disposio dos interessados, nos centros de documentao ou bibliotecas da SEMA e do rgo estadual de controle ambiental correspondente, inclusive o perodo de anlise tcnica,

2 - Ao determinar a execuo do estudo de impacto ambiental e apresentao do RIMA, o rgo estadual competente ou o IBAMA ou, quando couber o Municpio, determinar o prazo para recebimento dos comentrios a serem feitos pelos rgos pblicos e demais interessados e, sempre que julgar necessrio, promover a realizao de audincia pblica para informao sobre o projeto e seus impactos ambientais e discusso do RIMA.

RESOLUO CONAMA 9/87:Art. 1 . A Audincia Pblica referida na RESOLUO CONAMA n 1/86, tem por finalidade expor aos interessados o contedo do produto em anlise e do seu referido RIMA, dirimindo dvidas e recolhendo dos presentes as crticas e sugestes a respeito.Art. 2 . Sempre que julgar necessrio, ou quando for solicitado por entidade civil, pelo Ministrio Pblico, ou por 50 (cinqenta) ou mais cidados, o rgo do Meio Ambiente promover a realizao de Audincia Pblica.

1 - O rgo de Meio Ambiente, a partir da data do recebimento do RIMA, fixar em edital e anunciar pela imprensa local a abertura do prazo que ser no mnimo de 45 dias para solicitao de audincia pblica. 2 - No caso de haver solicitao de audincia pblica e na hiptese do rgo Estadual no realiz-la, a licena concedida no ter validade.(...) 4 - A audincia pblica dever ocorrer em local acessvel aos interessados. 5 - Em funo da 1ocalizao geogrfica dos solicitantes, e da complexidade do tema, poder haver mais de uma audincia pblica sobre o mesmo projeto de respectivo Relatrio de Impacto Ambiental - RIMA.Art. 3 - A audincia pblica ser dirigida pelo representante do rgo licenciador que, aps a exposio objetiva do projeto e do seu respectivo RIMA, abrir as discusses com os interessados presentes.Art 4 - Ao final de cada audincia pblica ser lavrada uma ata sucintaPargrafo nico -Sero anexadas ata, todos os documentos escritos e assinados que forem entregues ao presidente dos trabalhos durante a seo.Art. 5 - A ata da(s) audincia(s) pblica(s) e seus anexos, serviro de base, juntamente com o RIMA, para a anlise e parecer final do licenciador quanto aprovao ou no do projeto.

A audincia pblica na doutrina:

A audincia pblica devidamente retratada na ata e seus anexos no poder ser posta de lado pelo rgo licenciador, como o mesmo dever pesar os argumentos nela expendidos, como a documentao juntada.Constituir nulidade do ato administrativo autorizador que poder ser invalidada pela instncia administrativa superior ou por via judicial quando o mesmo deixar de conter os motivos administrativos favorveis ou desfavorveis ao contedo da ata e de seus anexos.(Paulo Affonso Leme Machado)

2. ESTUDO DAS ALTERNATIVAS:Art. 5 da RESOLUO 001/86: O estudo de impacto ambiental, alm de atender legislao, em especial os princpios e objetivos expressos na Lei de Poltica Nacional do Meio Ambiente, obedecer s seguintes diretrizes gerais:I - Contemplar todas as alternativas tecnolgicas e de localizao de projeto, confrontando-as com a hiptese de no execuo do projeto;Artigo 6 - O estudo de impacto ambiental desenvolver, no mnimo, as seguintes atividades tcnicas:II - Anlise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, atravs de identificao, previso da magnitude e interpretao da importncia dos provveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a mdio e longo prazos, temporrios e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinrgicas; a distribuio dos nus e benefcios sociais.

Artigo 9 - O relatrio de impacto ambiental - RIMA refletir as concluses do estudo de impacto ambiental e conter, no mnimo:II - A descrio do projeto e suas alternativas tecnolgicas e locacionais, especificando para cada um deles, nas fases de construo e operao a rea de influncia, as matrias primas, e mo-de-obra, as fontes de energia, os processos e tcnica operacionais, os provveis efluentes, emisses, resduos de energia, os empregos diretos e indiretos a serem gerados;VIII - Recomendao quanto alternativa mais favorvel (concluses e comentrios de ordem geral).

A IMPORTNCIA DO ESTUDO DAS ALTERNATIVAS da natureza prpria da avaliao de impacto ambiental o estudo comparativo do projeto e de suas alternativas, tanto que, na concluso do EIA/RIMA, se exige a recomendao quanto alternativa mais favorvel (J.A.T.M).Rodgers Jnior conceitua a discusso das alternativas como linchpin (piv, chave) da avaliao de impacto ambiental (...)Juergensmeyer classifica a discusso das alternativas como o corao da avaliao de impacto ambiental (citados por P.A.Leme Machado)

3. As demais DIRETRIZES GERAIS (art. 5.):Artigo 5 - O estudo de impacto ambiental, alm de atender legislao, em especial os princpios e objetivos expressos na Lei de Poltica Nacional do Meio Ambiente, obedecer s seguintes diretrizes gerais:I - Contemplar todas as alternativas tecnolgicas e de localizao de projeto, confrontando-as com a hiptese de no execuo do projeto;II - Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantao e operao da atividade ;III - Definir os limites da rea geogrfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada rea de influncia do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrogrfica na qual se localiza;lV - Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantao na rea de influncia do projeto, e sua compatibilidade

4. As ATIVIDADES TCNICAS (art. 6.):Artigo 6 - O estudo de impacto ambiental desenvolver, no mnimo, as seguintes atividades tcnicas:I - Diagnstico ambiental da rea de influncia do projeto completa descrio e anlise dos recursos ambientais e suas interaes, tal como existem, de modo a caracterizar a situao ambiental da rea, antes da implantao do projeto, considerando:a) o meio fsico - o subsolo, as guas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos e aptides do solo, os corpos d'gua, o regime hidrolgico, as correntes marinhas, as correntes atmosfricas;b) o meio biolgico e os ecossistemas naturais - a fauna e a flora, destacando as espcies indicadoras da qualidade ambiental, de valor cientfico e econmico, raras e ameaadas de extino e as reas de preservao permanente;c) o meio scio-econmico - o uso e ocupao do solo, os usos da gua e a scio-economia, destacando os stios e monumentos arqueolgicos, histricos e culturais da comunidade, as relaes de dependncia entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilizao futura desses recursos.

II - Anlise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, atravs de identificao, previso da magnitude e interpretao da importncia dos provveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a mdio e longo prazos, temporrios e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinrgicas; a distribuio dos nus e benefcios sociais.III - Definio das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficincia de cada uma delas.lV - Elaborao do programa de acompanhamento e monitoramento (os impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parmetros a serem considerados.

Pargrafo nico - Ao determinar a execuo do estudo de impacto Ambiental o rgo estadual competente; ou o IBAMA ou quando couber, o Municpio fornecer as instrues adicionais que se fizerem necessrias, pelas peculiaridades do projeto e caractersticas ambientais da rea.

JurisprudnciaA Jurisprudncia da Suprema Corte taxativa: no admite que os outros estudos possam levar dispensa do Estudo de Impacto Ambiental. o que se depreende do Acrdo no Agravo Regimental no RE 396.541-7/RS Relator Ministro Carlos Veloso, DJU de 05.08.2005, abaixo transcrito, onde o municpio de Porto Alegre desejava substituir o EIA/RIMA por um Estudo de Viabilidade Urbanstica (EVU):

MEIO AMBIENTE Estudo de Impacto Ambiental Obrigatoriedade, em se tratando de instalao de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradao ambiental Inteligncia do art. 225, 1. , IV, da C.F.

O EIA/RIMA na pgina dos rgos ambientais licenciadoresPgina do IBAMA:http://licenciamento.ibama.gov.br/

Pgina da SEMACE :http://www.semace.ce.gov.br/institucional/servicos-institucional/eiarima/

Pgina da SEUMA:http://www.fortaleza.ce.gov.br/seuma

Estudos de casosParecer tcnico da SEMACE ao EIA/RIMA do ACQUARIO:http://pt.slideshare.net/AndraSaraiva/parecer-semance-eia-r-ima-acquarioQuestionamento do MPRJ acerca da ausncia de EIA/RIMA: http://rj.rap.gov.br/mp-questiona-ausencia-de-eia-do-porto-maravilha/ Barragem de Belo Monte, no Par: http://www.xinguvivo.org.br/2010/10/14/impactos-ambientai/ Eia/Rima de hidreltrica em Tapajs: http://m.greenpeace.org/brasil/pt/high/Noticias/Estudo-de-impacto-ambiental-sob-analise/ Eia/Rima do Terminal Porturio de Ponta Negra, RJ:http://rj.rap.gov.br/rj-terminal-portuario-ponta-negra/

As lutas de resistncia contra as grandes barragens

O documentrio Damocracy (dam, em ingls, barragem) apresenta lutas comuns de comunidades tradicionais no Brasil e na Turquia contra as grandes barragens;

https://www.youtube.com/watch?v=IQFpohbSxYg