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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL Prof. Esp. ANTÔNIO ALBERTO MIRANDA 2010

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Page 1: AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL Prof. Esp. ANTÔNIO ALBERTO MIRANDA 2010

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALAMBIENTAL

Prof. Esp. ANTÔNIO ALBERTO MIRANDA

2010

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MEIO AMBIENTEMEIO AMBIENTE

??

Page 3: AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL Prof. Esp. ANTÔNIO ALBERTO MIRANDA 2010

É o conjunto de condições, influências e

interações de ordem física, química e

biológica, que permite e rege a vida em todas

as suas formas.

Formado pelo solo, a água, o ar, a flora, a

fauna e todos os  demais elementos naturais

responsáveis pelo equilíbrio dinâmico entre os

seres vivos e o meio em que vivem.

MEIO AMBIENTE

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RECURSOS NATURAISRECURSOS NATURAIS

??

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Qualquer material de um ambiente

disponibilizado para a utilização humana, tais

como os combustíveis, os minerais, os

vegetais, os animais e a água, entre outros.

RECURSOS NATURAIS

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RECURSOS RECURSOS RENOVÁVEISRENOVÁVEIS

??

Page 7: AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL Prof. Esp. ANTÔNIO ALBERTO MIRANDA 2010

Recursos que potencialmente podem durar

indefinidamente sem reduzir a oferta

disponível, porque são substituídos por

processos naturais.

Ex: animais, vegetais, etc.

RECURSOS RENOVÁVEIS

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RECURSOS NÃO RECURSOS NÃO RENOVÁVEISRENOVÁVEIS

??

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Recursos que existem em quantidades fixas e

apresentam potencial para renovação apenas

por processos geológicos, físicos e químicos

que se desenvolvem em centenas de milhões

de anos.

Ex. petróleo.

RECURSOS NÃO-RENOVÁVEIS

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DEGRADAÇÃO DEGRADAÇÃO AMBIENTALAMBIENTAL

??

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Qualquer alteração adversa das

características do meio ambiente, ou ainda, o

esgotamento ou destruição de um recurso

potencialmente renovável por sua utilização

num ritmo mais rápido do que o de seu

reabastecimento natural.

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

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Principal causa?

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

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Crescimento Populacional Mundial

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Aquecimento Global

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Causas?

AQUECIMENTO GLOBAL

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Page 18: AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL Prof. Esp. ANTÔNIO ALBERTO MIRANDA 2010

Conseqüências?

AQUECIMENTO GLOBAL

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Page 20: AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL Prof. Esp. ANTÔNIO ALBERTO MIRANDA 2010

RECURSOS HÍDRICOS

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Disponibilidade de água no planeta

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Distribuição da água no Brasil

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Causas?

ESCASSEZ DA ÁGUA

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ÁGUA

O que fazer para não faltar ?

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• Se uma pessoa escova os dentes em cinco minutos com a torneira aberta gasta 12 l de água, mas molhar a escova e fechar a torneira, e enxaguar a boca com um copo de água, gastará no máximo 0,5 l de água.

Dicas para evitar o desperdício de água

• Ao fazer a barba em 5 min., com a torneira meio aberta, gasta-se até 12 l de água. Utilizando um recipiente com água, é possível fazer a barba com 2 litros.

• Banho de ducha por 15 minutos, com o registro meio aberto, consome 135 l de água. Se fechar o registro enquanto se ensaboa, diminuindo o tempo do banho para 5 minutos, o consumo cai para 45 litros.

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Vazamentos em torneiras

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Ações para evitar o desperdício de água

• Otimizar o uso de água nos processos produtivos.

• Estabelecer metas de redução de captação.

• Realizar o tratamento dos efluentes líquidos

gerados.

• Etc.

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Conjunto dos produtos não

aproveitados das atividades

humanas.

RESÍDUOS SÓLIDOS

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Obs: No Brasil, são produzidas diariamente 241.000 toneladas de lixo de todos os tipos. 76% vão para os lixões, que são fontes de graves riscos sanitários e ambientais.

GERAÇÃO MÉDIA DE RESÍDUOS DOMICILIARES

PAÍS (Kg/dia/hab.)

Estados Unidos 3,2

Itália 1,5

Holanda 1,3

Japão 1,1

Brasil 1,0

Grécia 0,8

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O quê fazer?

RESÍDUOS SÓLIDOS

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• Reduzir

•Reutilizar

• Reciclar

• Dispor adequadamente

RESÍDUOS SÓLIDOS

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DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELSUSTENTÁVEL

??

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É a forma de crescimento econômico e das

atividades humanas que não esgotam nem

degradam os recursos naturais, dos quais

dependem o crescimento econômico presente

e futuro, bem como a vida das gerações

futuras.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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ECLOSÃO DA ECLOSÃO DA

QUESTÃO QUESTÃO

AMBIENTALAMBIENTAL

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Sociedade percebe o conflito entre necessidade de utilização de recursos naturais e a manutenção de padrão aceitável da qualidade ambiental.

1as iniciativas governamentais para a discussão da questão ambiental.

1965 – No Brasil –> Lei 4.771 (Código Florestal).

1968 – Clube de Roma

1969 – National Environmental Policy Act – NEPA (EUA) –Estabelece a AIA para projetos federais com impactos significativos.

DÉCADA DE 1960

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1972 – Publicação de “OS LIMITES DO CRESCIMENTO”:

1. Se as atuais tendências de crescimento da população mundial industrialização, poluição, produção de alimentos e diminuição de recursos naturais continuarem imutáveis, os limites de crescimento neste planeta serão alcançados algum dia dentro dos próximos cem anos.

2. É possível modificar estas tendências de crescimento e formar uma condição de estabilidade ecológica e econômica que se possa manter até um futuro remoto. O estado de equilíbrio global poderá ser planejado de tal modo que as necessidades materiais básicas de cada pessoa na Terra sejam satisfeitas.

3. Se a população do mundo decidir empenhar-se em obter este segundo resultado, em vez de lutar pelo primeiro, quanto mais cedo ela começar a trabalhar para alcançá-lo, maiores serão suas possibilidades de êxito.

DÉCADA DE 1970

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1972 – Conferência de Estocolmo – 1a Reunião de caráter oficial a tratar da questão ambiental. Organizada pela ONU, reuniu representantes oficiais de 113 países e de 250 ONG’s.

1975 – Organismos internacionais e agentes financeiros incluíram a AIA em seus programas.

1976 – Criação da Cetesb em São Paulo. (Decreto 8.468)

DÉCADA DE 1970

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1980 – ZONEAMENTO INDUSTRIAL EM ÁREAS CRÍTICAS

DE POLUIÇÃO (LEI 6.838/80 - Art. 10: a aprovação da

implantação de zonas de uso estritamente industrial será

precedida de estudos especiais de alternativas e de

avaliação de impacto, que permitam estabelecer a

confiabilidade da solução adotada)

1981 – Instituição da Política Nacional do Meio Ambiente

(Lei Federal 6.938)

DÉCADA DE 1980

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Objetivo:

Preservar, melhorar e recuperar a qualidade

ambiental propícia à vida, assegurando condições

ao desenvolvimento sócio-econômico, à segurança

nacional e à proteção da dignidade da vida humana.

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – LEI 6.938/81

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SISTEMA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE - SISNAMA

Órgão Consultivo:Conselho Nacional de Meio Ambiente -

CONAMA

Órgão Central: MMA

Órgão Executor:IBAMA

Órgãos Seccionais:Órgãos ou entidades estaduais responsáveis

pela execução de programas, projetos e pelo controle e

fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação

ambiental

Órgãos Locais:Órgãos ou entidades municipais responsáveis

pelo controle e fiscalização dessas atividades nas suas

respectivas jurisdições

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – LEI 6.938/81

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INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

ESTABELECER PADRÕES DE QUALIDADE AMBIENTAL

ZONEAMENTO AMBIENTAL

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALAVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL

LICENCIAMENTO AMBIENTALLICENCIAMENTO AMBIENTAL

INCENTIVO À MELHORIA DA QUALIDADE AMBIENTAL

CRIAÇÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS

SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE O MEIO AMBIENTE

CADASTRO TÉCNICO FEDERAL DE ATIVIDADES

PENALIDADES DISCIPLINARES OU COMPENSATÓRIAS

PRODUÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE O MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – LEI 6.938/81

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1981 – Instituição da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei Federal 6.938) No Brasil, a AIA está vinculada ao licenciamento ambiental de projetos e atividades públicos ou privados

1983 – Decreto 88.351 elege o Estudo de Impacto Ambiental como o instrumento adequado para a avaliação de impacto, tornando-o parte integrante do licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidora.

DÉCADA DE 1980

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1984 –Caso Cubatão

1984 –Caso Bhopal

1986 - Resolução CONAMA 01 estabelece:

• Critérios gerais para implementação da AIA,

• AIA como condicionante para o licenciamento de

atividades e empreendimentos utilizadores de recursos

naturais,

• Listagem exemplificativa de empreendimentos.

DÉCADA DE 1980

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Dependerá de Estudo de Impacto Ambiental- Eia e Relatório de Impacto Ambiental - Rima, o licenciamento de atividades modificadoras do meio

ambiente, tais como:

- Estradas de rodagem com 2 (duas) ou mais faixas de rolamento;- Ferrovias- Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;- Aeroportos;- Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários;- Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230 kv;- Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos;- Extração de combustível fóssil;- Extração de minério, inclusive os de Classe II (Código de Mineração);- Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;- Usina de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10 MW;- Complexos e unidades industriais e agroindustriais;- Distritos industriais e Zonas Estritamente Industriais;- Exploração econômica de madeira ou lenha (acima de 100 ha);- Projetos urbanísticos, acima de 100 ha;- Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal (acima de 10 t/dia);- Projetos agropecuários que contemplem áreas acima de 1000 ha.

Resolução CONAMA 01/86 – Art. 2°

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Licença Prévia

Licença de Instalação

Licença de Operação

EIA e RIMA

Parecer Técnico

LP indeferida

CONSEMA

Licenciamento ambiental - Resolução CONAMA 01/86

Audiência Pública

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1987 – Publicado Relatório Brundtland ou Nosso Futuro

Comum.

1988 – Constituição brasileira incluiu o capítulo sobre

meio ambiente, dividindo entre governo e sociedade a

responsabilidade pela preservação e conservação dos

recursos naturais.

Art. 225 inciso IV - “incumbe ao poder público, entre

outras providências exigir, na forma da lei, para a

instalação de obra ou atividade potencialmente causadora

de significativa degradação do meio ambiente, estudo

prévio de impacto ambiental”

1989 – Criação do IBAMA.

DÉCADA DE 1980

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1992 – RIO/92 (Conferência das Nações Unidas sobre

meio ambiente e desenvolvimento, com a participação de

180 chefes de Estado, resultando na AGENDA 21).

DÉCADA DE 1990

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AGENDA 21AGENDA 21

Integração entre Meio Ambiente e Desenvolvimento na tomada de decisões

Integração entre Meio Ambiente e Desenvolvimento na tomada de decisões

• Integração entre meio ambiente e desenvolvimento nos planos político, de planejamento e de manejo;

• Criação de uma estrutura legal e regulamentadora eficaz;

• Utilização eficaz de instrumentos econômicos e de incentivos do mercado e outros;

• Estabelecimento de sistemas de contabilidade ambiental e econômica integrada.

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1993 – Decreto Federal 750 – Mata Atlântica.

1994 - Resolução SMA 42:

• Define novos procedimentos de licenciamento com AIA:

• Institui o Relatório Ambiental Preliminar – RAP,

• Institui o Plano de Trabalho para definição do Termo de

Referência para a elaboração de Eia e Rima.

DÉCADA DE 1990

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RAP

Licença Prévia

Licença de Instalação

Licença de Operação

Audiência Pública

EIA e RIMA ?

nãosim

Termo de Referência

Parecer Técnico LP indeferida

Licenciamento ambiental - Resolução SMA 42/94

Plano de Trabalho

EIA e RIMA

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Alt

oM

éd

ioB

aix

o

Pequeno Médio Grande

Pote

ncia

l d

e I

mp

acto

Porte da Atividade

EIAEIA

RAPRAP

EAEASS

CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO ESTUDO AMBIENTAL

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Resolução CONAMA 237/97

• Revisa, regulamenta e orienta os procedimentos da AIA.

• Lista as atividades e empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental.

• Amplia o leque dos estudos que poderão subsidiar a análise das licenças, propondo novas formas:

•Relatório Ambiental Preliminar (RAP),

•Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD), etc.

• Elege o EIA como o instrumento adequado para o licenciamento dos empreendimentos ou atividades que possam produzir significativos impactos.

• Estabelece as diferentes modalidades de licenças ambientais.

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Validade mínima: o estabelecido pelo cronograma do projeto.

máxima: 5 anos

Aprova a localização e a concepção tecnológica do empreendimento;

Atesta a viabilidade ambiental;

Estabelece condicionantes para as próximas fases do licenciamento;

LICENÇA PRÉVIA

MODALIDADES DE LICENÇAS AMBIENTAIS

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LICENÇA DE INSTALAÇÃO

Autoriza instalação de empreendimento de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados e condicionantes estabelecidas.

Validade mínima: o estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade. máxima: 6 anos

MODALIDADES DE LICENÇAS AMBIENTAIS

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Autoriza a operação do empreendimento ou atividade, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores.

Validade mínima: 2 anos máxima: 10 anos

LICENÇA DE OPERAÇÃO

MODALIDADES DE LICENÇAS AMBIENTAIS

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ExigidoEIA e RIMA

Licença Prévia

Licença de Instalação

Licença de Operação

Audiência Pública

Plano de Trabalho

Termo de Referência

EIA e RIMA

Audiência Pública

Parecer Técnico

LP indeferida

CONSEMA

Licenciamento ambiental - Resolução SMA 54/04

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Consultas LP com RAP, LI ou

LO

EIA e RIMA

60 dias 6 meses 12 meses

 

Obs: Os prazos poderão ser alterados, desde que justificados e com concordância do empreendedor e do órgão ambiental competente. O prazo do empreendedor para atendimento das complementações e/ou esclarecimentos, formulados pelo órgão ambiental competente, é de no máximo 4 meses, a contar do recebimento da respectiva notificação. Este prazo pode ser prorrogado, desde que justificado e com concordância do empreendedor e do órgão ambiental competente. O não cumprimento das solicitações de complementações e/ou esclarecimentos pelo empreendedor implica no arquivamento definitivo do processo.

PRAZOS PARA ANÁLISE

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COMPETÊNCIA PARA O LICENCIAMENTO

Os empreendimentos são licenciados em um único nível de poder público (federal, estadual ou municipal), mas sempre contemplando a opinião das demais esferas.

UNIÃO: empreendimentos e atividades com significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional.

ESTADOS: empreendimentos cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites de um município, ou delegados pela União ao Estado por instrumento legal ou convênio.

MUNICÍPIOS: Empreendimentos ou atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio

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Procedimento administrativo que licencia:

• localização• instalação• ampliação• operação

de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos naturais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou que possam causar degradação ambiental.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL - Definição

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Crescente utilização derecursos naturais

Manutenção de umnível aceitável de

qualidade ambiental

Desequilíbrio doconhecimento

tecnológico

Desequilíbrio do poderde barganha

LICENCIAMENTOAMBIENTAL

LICENCIAMENTO AMBIENTAL – Causas de origem

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IMPACTO AMBIENTAL

?

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“Impacto ambiental pode ser visto como parte de uma

relação de causa e efeito. Do ponto de vista analítico,

o impacto ambiental pode ser considerado como a

diferença entre as condições ambientais que existem

com a implantação de um projeto proposto e as

condições ambientais que existiriam sem essa ação.”

(Dieffy, 1975)

IMPACTO AMBIENTAL - Conceito

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“Qualquer alteração no sistema ambiental físico,

químico, biológico, cultural e socioeconômico que

possa ser atribuída a atividades humanas, relativas às

alternativas em estudo para satisfazer às

necessidades de um projeto.”

(Canter, 1977)

IMPACTO AMBIENTAL - Conceito

Page 65: AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL Prof. Esp. ANTÔNIO ALBERTO MIRANDA 2010

“Mudança (positiva ou negativa) na saúde e bem-estar

(inclusive a ‘saúde’ dos ecossistemas dos quais

depende a sobrevivência do homem), que resulta de

um efeito ambiental e está ligada à diferença na

qualidade do meio ambiente ‘com’ e ‘sem’ a ação

humana em questão”.

(Munn, 1979)

IMPACTO AMBIENTAL - Conceito

Page 66: AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL Prof. Esp. ANTÔNIO ALBERTO MIRANDA 2010

“Impacto ambiental são processos que perturbam,

descaracterizam, destroem características, condições

ou processos no ambiente natural; ou que causam

modificações nos usos instalados, tradicionais,

históricos, do solo e nos modos de vida ou na saúde

de segmentos da população humana; ou que

modificam, de forma significativa, opções ambientais”.

(Fearo, 1979)

IMPACTO AMBIENTAL - Conceito

Page 67: AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL Prof. Esp. ANTÔNIO ALBERTO MIRANDA 2010

“Impacto ambiental é toda ação ou atividade, natural

ou antrópica, que produz alterações bruscas em todo o

meio ambiental ou apenas em alguns de seus

componentes. De acordo com o tipo de alteração, pode

ser ecológico, social ou econômico”.

(ACIESP, 1987)

IMPACTO AMBIENTAL - Conceito

Page 68: AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL Prof. Esp. ANTÔNIO ALBERTO MIRANDA 2010

“Considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:-a saúde, a segurança e o bem-estar da população;-as atividades sociais e econômicas;-a biota;-as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;-a qualidade dos recursos ambientais.”.

(CONAMA, 1986)

IMPACTO AMBIENTAL - Conceito

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AVALIAÇÃO DEIMPACTO AMBIENTAL

?

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É um instrumento de política ambiental, formado por

um conjunto de procedimentos capaz de assegurar:

- o exame sistemático dos impactos ambientais de uma

ação proposta (projeto, programa, plano ou política) e

de suas alternativas;

- que os resultados deste exame sejam apresentados

de forma adequada ao público e aos responsáveis pela

tomada de decisão; e

- a adoção de medidas de proteção ambiental exigidas.

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL - Conceito

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) É o estudo de caráter técnico-científico, elaborados por equipe técnica multidisciplinar, destinado a analisar sistematicamente as conseqüências das atividades ou empreendimentos considerados efetiva ou potencialmente causadores de significativa degradação do meio ambiente, pela análise de Avaliação de Impacto Ambiental. 

RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) É o documento que apresenta o resultado síntese dos estudos técnicos e científicos de avaliação de impacto ambiental obtidos pela análise do EIA, em linguagem não técnica, acessível à população leiga. 

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ESTRUTURA

1. Objeto do licenciamento

2. Justificativa do empreendimento

3. Caracterização do empreendimento

4. Diagnóstico ambiental

5. Identificação dos impactos ambientais

6. Proposição de medidas mitigadoras e compensatórias

7. Programas e planos de monitoramento

8. Documentação

Estudo de Impacto Ambiental - Eia

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Caracterização do

empreendimento

DiagnósticoAmbiental

(meios físico, biótico e antrópico)

Identificação dos impactos ambientais

(meios físico, biótico e antrópico)Fases de instalação, operação e encerramento

+

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CONTEÚDO

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OBJETO DO LICENCIAMENTO

Indicação da natureza e porte do empreendimento, projeto ou atividade, objeto do licenciamento.

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JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO

• Justificar o empreendimento proposto em função da demanda a ser atendida demonstrando, quando couber, a inserção do mesmo no planejamento regional e do setor;

• Apresentar as alternativas locacionais e tecnológicas estudadas justificando a escolhida;

• Discussão da Hipótese 0.

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CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

• Localizar o empreendimento considerando o(s) município(s) atingido(s), bacia(s) hidrográfica(s) e apresentar suas coordenadas geográficas;• Indicar a extensão superficial da área de intervenção;• Descrever as características técnicas do empreendimento (capacidade produtiva, vida útil, etc);• Identificar as fontes de poluição e os respectivos sistemas de controle a serem utilizados;• Apresentar informações sobre a infra-estrutura existente;• Descrever as obras necessárias à implantação, operação e encerramento do empreendimento;• Estimar a mão-de-obra envolvida;• Estimar o custo total do empreendimento;• Apresentar o cronograma de implantação;

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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

• A abordagem deve refletir as condições ambientais atuais da área em estudo;

• Definição das áreas de influência direta e indireta do empreendimento, indicando o local de incidência dos impactos e abrangendo todas as variáveis ambientais envolvidas.

• Descrição detalhada das metodologias de estudo utilizadas

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MEIO FÍSICO

• Solo – Mapeamento e caracterização da geologia, geomorfologia, pedologia, geotecnia, etc;

• Água – Mapeamento e caracterização dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos

• Ar – Estudos climatológicos, de qualidade do ar e ruídos.

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QUALIDADE DO AR

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CONTAMINAÇÃO DO SOLO

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RECURSOS HÍDRICOS

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MEIO BIÓTICO

• Identificação dos ecossistemas envolvidos;

• Vegetação – mapeamento, descrição da(s) fitofisionomias(s), determinação do estágio sucessional, levantamentos florísticos e fitossociológicos e delimitação das APP’s;

• Fauna – levantamentos bibliográfico e de campo para identificação das comunidades presentes;

• Discussão da inter-relação fauna-flora.

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VEGETAÇÃO

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FAUNA

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MEIO ANTRÓPICO

• Caracterização do uso e ocupação do solo;

• Discussão da compatibilidade do empreendimento com a legislação vigente;

• Informações sobre a infra-estrutura existente (saneamento, rede elétrica, sistema viário);

• Distribuição populacional e tendências de crescimento demográfico;

• Caracterização sócio-econômica;

• Delimitação de áreas de interesse histórico e arqueológico.

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IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

• Identificação de todos os possíveis impactos ambientais, nos meios físico, biótico e antrópico, que poderão ser desencadeados em cada uma das fases do empreendimento (implantação, operação e encerramento);

• Discussão dos conceitos e metodologia utilizados;

• Apresentação da matriz de impactos ambientais.

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• Método ad hoc – consiste em declarações de

especialistas sobre o tipo e a intensidade de um impacto;

• Listas de controle – variação do método ad hoc,

consistindo de lista de parâmetros predefinidos para

exame durante a avaliação;

• Sistema Batelle – lista de controle com 4 categorias:

ecologia, físico-química, estética, interesse humano e

social. Cada categoria é subdividida em vários elementos

ambientais com um índice de qualidade que varia de 0 a

10.

METODOLOGIAS PARA AIA

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• Matrizes (Matriz de Leopold) – quadros

bidimensionais que indicam interação entre as atividades

do projeto e os fatores ambientais. Permitem integrar

dados qualitativos e quantitativos. Para cada intersecção

marcada, pode-se estabelecer estimativa da magnitude

do impacto, numa escala de 0 a 10.

• Redes de interação – ampliações das matrizes que

permitem identificar impactos diretos (de 1a ordem) e

impactos indiretos (decorrentes daqueles de 1a ordem). A

complexidade dos efeitos é mais bem percebida

visualmente.

• Sobreposição de cartas – constitui na elaboração de

diferentes cartas temáticas sobre os fatores ambientais e

sobre os diferentes impactos ambientais para depois

sobrepô-las, obtendo uma caracterização composta e

complexa do ambiente.

METODOLOGIAS PARA AIA

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CLASSIFICAÇÃO TIPO

Em relação à natureza Positivos ou negativosDiretos ou indiretos

Em relação à temporalidade Temporários ou permanentes Reversíveis ou irreversíveis

Em relação à área de abrangência

Local, regional ou global

Em relação ao potencial de mitigação

Mitigáveis ou não-mitigáveis

Classificação de Impactos Ambientais

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Desmatamento

IMPACTOS DIRETOS IMPACTOS INDIRETOS

Perda de biodiversidade

- Redução de fauna silvestre- Aumento de praga

Aumento de temperatura

- Modificação nos regimes de vento e de chuvas

Aumento da erosão - Turbidez da água- Diminuição da fotossíntese- Redução da ictiofauna- Perda de renda

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PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS

Medidas a serem adotadas visando a minimização dos impactos gerados. Deve haver uma minuciosa discussão sobre a eficiência das medidas propostas.

Estas medidas devem ser classificadas quanto:

•Sua natureza (preventiva ou corretiva);

•Fase em que serão adotadas (implantação, operação

e/ou encerramento);

•Meio afetado (físico, biótico ou antrópico);

•Responsável por sua implementação (empreendedor,

poder público ou outros).

- Propostas para o cumprimento da Lei 9.985/2000.

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PROGRAMAS E PLANOS DE MONITORAMENTO

Deverão ser apresentados detalhadamente os programas de acompanhamento da evolução dos impactos ambientais, positivos e negativos, causados pelo empreendimento.

Exemplos: Plano de monitoramento da qualidade do ar, geotécnico, das águas superficiais e subterrâneas, etc.

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IMPORTÂNCIA DA AIA

• Instrumento de planejamento, objetivando a prevenção do dano ambiental;

• Instrumento de apoio à decisão no processo de licenciamento;

• Instrumento de ajuda à concepção de projetos, introduzindo o critério ambiental ao lado dos critérios técnicos e sócio-econômicos;

• Instrumento de gestão ambiental através da atenuação dos impactos negativos e valorização dos impactos positivos;

• Instrumento de negociação social, utilizando-se especialmente a mediação como forma de solucionar conflitos visando a adoção de medidas mitigadoras e compensatórias.

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Objetivos ECONÔMICOSCrescimento/Eficiência/Lucratividade

Objetivos SOCIAISParticipação e Desenvolvimento/

Identidade Cultural

Objetivos AMBIENTAISConservação da Biodiversidade/

Temas Globais

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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MÜLLER-PLANTENBERG, C. e AB’SABER, A. N. (org.) Previsão de impactos. 3a ed. São Paulo: Edusp, 1998.

PHILIPPI JR, A.; ROMÉRO, M.A.; BRUNA, G.C. (org.). Curso de gestão ambiental. São Paulo: Ed. Manole, 2004.

SÁNCHEZ, L.E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Ed. Oficina de Textos, 2006.

SANTOS, R.F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004.

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL - Bibliografia

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

Prof. ANTÔNIO ALBERTO MIRANDA

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