avaliacao ~ de danos e controle do acaro t ......2019/12/18  · avaliaÇao de danos e controle do...

137
~ t AVALIACAO DE DANOS E CONTROLE DO ACARO BRANCO POLYPHAGOTARSONEMUS LATUS (BANKS, 1904) (ACARI-TARSONEMIDAE) NA CULTURA DE FEIJAO PHASEOLUS VULGARIS Le CV, CARIOCA 30 CELSO OMOTO Engenheiro Ag·onônomo Orientador: Prof. Dr. OCTÁVIO NNO Dissertação apresentada ã Escola Superior de· Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de são Paulo, para obtenção do titulo de Mestre em Ciências Biológicas - Área de Concentração: Entomo- logia. PIRACICABA Estado de são Paulo - Brasil Julho - 1987

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~ t

AVALIACAO DE DANOS E CONTROLE DO ACARO BRANCO

POLYPHAGOTARSONEMUS LATUS (BANKS, 1904)

(ACARI-TARSONEMIDAE) NA CULTURA DE FEIJAO

PHASEOLUS VULGARIS Le CV, CARIOCA 30

CELSO OMOTO

Engenheiro Ag·r-onônomo

Orientador: Prof. Dr. OCTÁVIO NAKANO

Dissertação apresentada ã Escola Superior de· Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de são Paulo, para obtenção do titulo de Mestre em Ciências Biológicas - Área de Concentração: Entomo­logia.

PIRACICABA

Estado de são Paulo - Brasil

Julho - 1987

Omoto, Celso. 056a Avaliação de danos e controle do ácaro branco Po.ty-

pha.got.a.AfioneJnLl-6 fa,tu;., (Baks, 1904) (Acari - Tarsone..rni­dae) na cultura de feijão Pha1.ie..ofu,� vul:tOJL,t,� L. cv. Ca rioca 80. Piracicaba, 1987.

117p.

Diss. (!'i3st.re) - ESAIQ)_ Bili liografia.

1. Ácaro branco em feijão. 2. Feijão - Praga - Controle. I. Escola Superior de Agricultura Luiz de QueI roz, Piracicaba.

CDD 635.652

AVALIAÇAO DE DANOS E CONTROLE DO ÃCARO BRANCO

Potyphagota��onemu� latu� (Banks, 1904) (ACARI-TARSONEMIDAE)

NA CULTURA DE FEIJAO Pha�tolu� vulga�l� L. cv. Carioca 80.

CELSO OMOTO

Aprovada em: 14.09.1987

Comissão julgadora:

Pro�. Dr. Octãvio Nakano

Prof. Dr. Josê Djair Vendramin

Prof. Dr. Francisco A.M. Mariconi

ESALQ/USP

ESALQ/USP

ESALQ/USP

Prof. Dr. Octãvio Nakano

Orientador

Ao me.u o..vô

Yo-6h,i,,m,i,, e

me u-6 po..,i,,-6

Yoeh,é,Ro..zu e. Yo-6h,i,,Ro

OFEREÇO.

Ao Pno&. Vn. Oet�v,i,,o No..Rano,

pelo.. o..m,é,zo..de, e-6tlmulo e

opontun,i,,do..de-6 ã m,é,nha áonmação

plLo óLó-6,é,onal.

VEVICO.

ii.

i i i

AGRADECIMENTOS

Ao Dr. Octávio Nakano. Professor Titular do Departamen­

to de Entomologia da Escola Superior de Agricultura "Luiz

de Queiroz", Universidade de são Paulo (ESALQ/USP), pela

orientação na realiz�ção deste trabalho.

Aos professores do curso de pós-graduação em Entomologia da

ESALQ/USP, na pessoa do Prof. Titular e Chefe do Depar­

tamento de Entomologia Dr. Sinval Silveira Neto, pelos co

nhecimentos transmitidos.

Ao Prof. Dr. Carlos H.W. Flechtmann do Departamento de Zoo­

logia da ESALQ/USP, pelo auxílio na realização da revi­

são dê literatura.

Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecno­

lógico (CNPq), pela concessão da bolsa de estudo.

Aos Eng9s Agrônomos Isokazu Kon e Francisco Hotta da HOKKO

do Brasil - Ind. Química e Agropecuária Ltda., pelas faci ·

lidades concedidas na execução deste trabalho.

Aos colegas Carlos E.M. Chacón, Luís G. Leite, Sônia S. Ko­

matsu e Thora L. Aagesen, pelo apoio e companheirismo no

transcorrer do curso.

Aos estagiários do Departamento de Entomologia da ESALQ/

USP, do Setor de Entomologia Aplicada, em particular aos

acadêmicos Guido A. Sanchez, Luiz A.A. José e Ronaldo

Gonçales, pelos auxílios prestados.

Ao Sr. Jorge Luiz Diorio, pelos serviços datilográficos.

E a todos que direta ou indiretamente contribuíram na

execução deste trabalho.

LISTA DE FIGURAS

LISTA DE TABELAS

SUMÂRIO

iv.

Página

vii

X

RESUMO • • • • • • • • • • • • • • • • . • • • • • • •. • • • • • • • • • • • • • • • • • XV

SUMMARY xvii

1. INTRODUÇÃO 01

2. REVISÃO DE LITERATURA. 04

2.1. Relação de hospedeiros de Polyphagotan,f.ione-

mu.,.s la.tu.f.i (Banks, 1904) ................... 04

2.2. Aspectos bioecológicos de P. latu.f.i • • • . • . • •

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05

2. 3. Avaliação de danos quantitativos àe P. latu.f.i em

diversas culturas ... ...... .. .. .......•.... 08

2. 4. Controle de p, latuf.i • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

• • • • • • • ,:::, • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • •

2. 4. 1. Controle

2.4.2. Controle

biológico . . . . . . . . . . . . . . . . . .

.,. .

qu1m1co .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

09

09

11

3. MATERIAL E Mt:TODOS . . . • . . . . • . . . • • . . . . . . • . • . • • . . . . 13

3.1. Avaliação de dru1Os de ácaro branco Polyphag�

ta.11,J.ionemu.f.i la.tu.f.i (Banks, 1904) em diferentes

épocas de infestação .•...•....•.••.•..•.•.. 13

3.1.1. Semeadura e tratos culturais •..•..•. 13

3.1.2. Fenologia da planta ................. 14

3.1.3. Determinação da época crítica do fei-

joeiro ao ataque de ácaro branco ... 16

3.1.·4. Sintomatologia ...................... 18

3. 1. 5. Análise estatística • • . • • . • • . • . . . . . • . 18

v.

Página

3.2. Estudo do nível de controle de ácaro branco

P. lat.u.-6 .................. ; .· ....... . . ...... .

3.2.1. Semeadura e tratos culturais ••.•..•.

3 . 2 . 1. 1. Campo . .................. . . .

3.2.1.2. Casa-de-vegetação ......... .

3.2.2. Métodos de amostra·gem ............•.•

3.2.2.1. Número de acaros •..•....•..

3.2.2.2. Escala de notas

3. 2. 3. Determinaç_ão do nível de controle ...

3 . 2 . 3 . 1. Campo ..................... .

3.2.3.2. Casa-de-vegetação ....•.....

19

19

19

19

19

19

20

20

20

22

3. 2. 4. Análise estatística . . . . . • • . . . . . . . . • . 2 3

3.3. Controle químico do ãcaro branco ,P. latu� .•. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.3.1. Ação avicida •..........•.•..•....••.

3.3.2. Ação de contato direto .•....•.....••

3.3.3. Ação de contato indireto •...........

3.3.4. Ação de profundidade •......•......•.

24

26

26

28

29

3. 3. 5. Análise estatística • • . . • . . . . . . . . • . . . 30

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO . . . . . . . · . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4 .1. Danos do ácaro branco Polyphagota11.,� one.mu� la

tu-0 (Banks, 1904) em diferentes épocas de

. f t ~ 1.n es açao ................................ .

4 .1. 1. Fenologia da planta •.•..•....••.....

4.1.2. �poca crítica do feijoeiro ao ataque

31

31

31

de ácaro branco ................... ·.·. 34

4.1.3. Sintomatologia ...................... 38

4.2. Nível de controle de P. f.a..tu-0 ••••••• -••••••••

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4. 2 � 1. �pocas de controle .••.•.•.••..••••.•4. 2 . 1. 1. Campo ... . .................. .

4.2.1.2. Casa-de-vegetação ••.•.•••.•

42

43

43

45

vi.

Página

4. 2. 2. Produção de graos . . . . . . . • • . . . • . . . . . 45

4.2.3. Número de vagens por planta ........ 50

4.2.4. Número de graos por vagem .......... 53

4.2.5. Peso de 100 grãos .................. 55

'" 4. 2. 6. Número de nós por planta . . . . . • . . . . . 5 7

4.2.7. Altura de plantas .........•........ 59

4.2.8. Ãrea foliar ........................ 60

4.2.9. Métodos de amostragem ·······�··�··· 64

4.2.9.1. Número de á�aros .......... 64

4. 2. 9. 2. Escala de notas . . . . . . . . • . . 6 8

4.3. Controle químico de ácaro branco P. tatu� .

· · · · · · · · · · · · ·· - · · · · · · · · · · · · · · · · · • · J � · · · · · · · ·

4.3.1. Aç�o avicida ...................... .

4.3.2. Ação de contato direto ............ .

4. 3. 2. 1. Larvas .......... � .. ;. º ; e e . . ..

4. 3. 2. 2. Adultos .................. .

70

70

71

71

74

4.3.3. Ação de contato indireto ........... 76

4. 3. 3. 1. Larvas

4 . 3 .. 2 . 2 . Ad u 1 tos . . ..•...............

4.3.4. Ação de profundidade .............. .

5. CONCLUSÕES

76

79

81

85

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÃFICAS .........•........... 87

APÊNDICE . . . . . • . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 9 4

Vii.

LISTA DE FIGURAS

FIGURA N9 Página

01 Temperaturas médias(mínima e máxima) e umi

dade relativa média a cada 10 dias e feno­

logia da planta de feijão P. vu.igatd.-6 cv.

Carioca 80. Piracicaba, SP, 19 85. . . . . . . 32

02 Média de produção de grãos (g/Sm2 ) e redu­

ção de produção (%) em d�ferentes epocas

de infestação de P. la:tu.-6 na cultura de

feijão. Piracicaba, SP, 1985 ............ 37

03 Média do número de vagens/planta em dife­

rentes épocas de infestação de P. la:tu.6 na

cultura de feij�o. Piracicaba, SP, 1985 . 39

04

05

06

Média do numero de grãos/vagem em diferen

tes épocas de infestação de P. la:tu.6 na

cultura de feijão. Piracicaba, SP, 1985 .

Média do peso de 100 graos em diferentes é

pocas de infestação de P. la:tu,� na cultu-ra de feijão. Piracicaba, SP, 1985 . . . . . . .

Temperaturas médias (mínima e máxima) e

umidade relativa média a cada 10 dias, fe­

nologia da planta de feijão com épocas de

controle para o estudo de nível de contro­

le de P. la:tu.-6. Ensaio de campo. Piracic�

ba, SP, 1986 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

40

40

44

viii.

FIGURA N9 Página

07 Fenologia da planta de feij�o com as épo­

cas de controle para o estudo do nível do

controle de P. latub. Ensaio de casa-de-ve

getação. Piracicaba, SP, 1986 ...•....... 46

08 Média de produção de grãos (g) e redt:Ção de

produção (%) em diferentes épocas de con­

trole de P. latub na cultura de feijão. Eg

saio de campo. Piracicaba, SP, 1986 . . . . . 48

09 Média de produção de grãos(g) e redução de

produção (%) ·em diferentes épocas de con­

trole de P. latu-0 na cultura de feijão.

Ensaio de casa-de-vegetação. Piracicaba,

SP 1 1986 ..... ......................... .. ... 49

10 Média do número de vagens/planta para di­

ferentes épocas de controle de P. latu-0 na

cultura de feijão em condições de campo e

de casa-de-vegetação. Piracicaba, SP, 1986. 52

11 Média do número de grãos/vagem para dife­

rentes épocas de controle de P. latu-0 na

cultura de feijão em condiçõesde campo e de

casa-de-vegetação. Piracicaba, SP, 1986 54

12 Média do peso de 100 graos (g) para dife­

rentes épocas de controle de P. latu-0 na

cultura de feijão em condiçõesde CaJilFO e de

casa-de-vegetação. Piracicaba, SP, 1986 56

FIGURA W?

13 Média do núrne�o de nós/planta para difere�

tes épocas de controle de P. latu-0 na cul­

tura de feijão em condições de campo e de ca-

ix.

Página

sa-de-vegetação·. Piracicaba, SP, 19 86 • • • . 5 8

14 Média da altura de plantas (cm) para dife­

rentes épocas de controle de P. latu-0 na

cultura de feijão em condições �ae campo e de

casa-de-vegetação. Pirac�caba, SP, 1986

15 Média de área foliar (cm2 ) da planta e re-

dução de área foliar (%) para diferentes

épocas de controle de P. la.tu-0 na cul tu­

ra de feijão em condições de casa-de-vege-

61

tação. Piracicaba, SP, 19 86 • . • . • • • . . • • • • 6 3

16 Representação gráfica da equação de regres

sio linear entre produçio de grãos (Y) e

escala de notas (X). Piracicaba, SP, 1986. 69

x.

LISTA DE TABELAS

TABELA N9 Página

01 Nome comum, nome comercial e dosagem/ha cbs

produtos utilizados ..................•... 25

02 Etapas do desenvolvimento do P. vulga.Jti.6

cv. Carioca 80. �iracicaba, SP, 1985 ..•..

• • a D • e • e e • e e e e • • a e e • • • e a � • • a • e a a a a a e e a a a a a

03 Esquema utilizado para os tratamentos rea

lizados no ensaio de época crítica do fei

joeiro ao atç3.que de P. la..tu.1. Piracicaba,

33

SP, 19 85 ........................... e, • • • • • • • • 35

04 Média de produção de grãos (g/5m2 ) e re-

dução da produção (%) em diferentes épocas

de infestação de P. la..tu.6 na cultura de

feijão. Piracicaba, SP, 1985

05 Médias do número de vagens/planta, do nú­

mero de grãos/vagem e peso de 100 grãos (g) em

diferentes épocas de infestação de P. la.­

.tu.6 na cultura de feijão. Piracicaba, SP,

36

1985 ..............•...................... 39

06 �poca de manifestação de notas para o es­

tudo do nível de controle de P. la.tu.6 na

cultura de feijão.

cicaba, SP, 1986.

Ensaio de campo. Pira-

07 �poca de manifestação de notas para o es­

tudo do nível de controle de P. la.tu.6 na

cultura de feijão. Ensaio ae·casa-de-vege-

tação. Piracicaba, SP, 1986

43

45

xi.

TABELA N9 Página

08 Média de produção de grãos (g) e reduçãoée

produção (%) para diferentes épocas de co�

trole de P. latu� na cultura de feijão em

condições de campo e de casa-de-vegetação.

Piracicaba, SP, 1986 •.........•.•..•..... 47

09 Média do número de vagens/planta para di­

ferentes épocas de controle de P. latu� na

cultura de feijão em cond�ções de campo e de

casa-de-vegetação. Piracicaba, SP, 1986 51

10 Média do número de grãos/vagem para dife­

rentes épocas de controle de P. latub na

cultura de feijão em condições de campo e

de casa-de-vegetação. Piracicaba, SP, 1986. 5 3

~

11 Média do peso de 100 graos (g) para dife-

rentes épocas de controle de P. latub na

cultura de feijão em condições de campo e

de casa-de-vegetação. Piracicaba, SP, 1986 55

12 Média do numero de nós/planta para diferen

tes épocas de controle de P. latub na cul­

tura de feijão em condições de campo e de

casa-de-vegetação. Piracicaba, SP, 1986 •. 57

13 Média da altura de plantas (cm) para dife­

rentes épocas de controle de P. latub na

cultura de feijão em condições de campo e

de casa-de-vegetação. Piracicaba, SP, 1986 6ô

TABELA N9

14 Média de área foliar (cm2) da planta e :redução de área foliar (%) para diferentes épocas de controle de P. latu-0 na cultura de fei jão em condições de casa-de-vegetação. P!

xii.

Página

racicaba, SP, 1986. .••.••....••......... 62

"\

15 Número médio de ácaros/cm2 de f olha da re - gião do ponteiro por repetição e média i;x:>r

época de amost ragem. Ensµio de casa-cê-vegetação. Piracicaba, SP, 1986

16 Número médio de ácaros/cm2 d� folha da região do ponteiro por repetição e médiaporépoca de amostragem. Ensaio de campo. Pi

65

racicaba, SP, 1986 •••.••.•••••••••.••..• 66

17 Número médio de áca ros/cm2 de f olha da regiã.o basal do terço superior da planta por·repetição e média por. época de amost:ragem. Ensaio de casa-de-vegetação. Piracicaba ,SP, 19 86

18 Número médio de ácaros/cm2 de folha da r�gião basal do terço superior da planta por re­petição e média por época de amostragem.

67

Ensaio de campo. Piracicaba, SP, 1986 67

19 Média do número de ovos de P. latu-0 e porcentagem média de eclos ão 24 e 48 horasapós a aplicação. Ação avicida. Piracicabat ., SP, 19 87 • • • • • • • • • . • • • • • • • • . • • • • . • • •• 71

xiii.

TABELA N9 Página

20 Porcentagens de fuga (%F),de indivíduos vi

vos corrigida (%Vc) e de eficiência (%EF)

após 5 e 24h da aplicação. Ação de conta­

to direto sobre larvas de P. latu.6. Piraci

caba, SP, 1987 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72

21 Número de ácaros adultos, por repetição e

média por tratamento, resultante do expe­

rimento de contato direto sobre larvas de

P. latu.6. Piracicaba, SP, 1987 . . . •. . . . . . 74

22 Porcentagens de fuga (%F) , · de indivíduos

vivos corrigida (%Vc) e de eficiência(%EF)

após 5 e 24h da aplicação. Ação de con­

tato direto sobre adultos de P. latu.6. Pi­

racicaba, SP, 1987

23 Número de ovos por repetição e média por

tratamento, 4 dias após a aplicação, refe­

rente ao experimento de contato direto so­

bre adultos de P. latu.6. Piracicaba, SP,

1987 . . . . . . . . . . . � . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

24. Porcentagens de fuga ( %F) , de indivíduos vi

vos corrigida (%Vc) e de eficiência (%EF)

com in�estações ·ae 1, 3 e 5 dias após a

aplicação. Ação de contato indireto so­

bre larvas de P. latu.6. Piracicaba, SP,

75

77

1987 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78

25 Número de ácaros adultos por repetição e

média por tratamento do experimento de con

tato indireto sobre larvas de P. latu.6. Pi

racicaba, SP, 1987 79

TABELA N9

26

27

Porcentagens de fuga (%F), pe indivíduosvi

vos corrigida (%Vc) e de eficiência (%EF)

em infestações de 1, 3 e 5 dias após a

aplicação. Ação de contato indireto sobre

adultos de P. la�ub. Piracicaba, SP, 1987.

Número de ovos por repetição e média

tratamento 4 dias após a 1� infestação

por

do

experimento de contato indireto sobre adul

xiv.

Página

80

tos de P. latub. Piracicaba, SP, 1987 82

28 Média do número de ácaros P. la�ub (M) e

porcentagem de eficiência (%E) dos diver­

sos tratamentos, na avaliação prévia e

dj_as após a aplicação (DAA). Ação de pro-

fundidade. Piracicaba, SP, 1987 ...•..... 83

XV.

AVALIAÇÃO DE DANOS E CONTROLE DO ÁCARO BRANCO

Polyphagot.aJc.J.:,one.muJ.:, la.t.u.6 (Banks·, 1904) (Acari-Tarsonemidae)

NA CULTURA DE FEIJÃO Pha.6e.olu� vulga��.6 L. cv. Carioca 80

RESUMO

Autor: CELSO OMOTO

Orientador: Dr. OCTÁVIO NAKANO

Visando obter informações com relação à necessida-

de. de se controlar o ácaro branco P. la.tu.ó na cul-

tura de feijão P. vulga��.6 cv. Carioca 80 conduziram -se

experimentos de avaliação de danos em diferentes epocas de

infestação, determinação do nível de controle e estudos do me­

canismo de ação de diversos produtos químicos no controle do

referido ácaro.

As épocas de infestação estudadas foram as fases

de 3 a 5 folhas trifoliadas, início de florescimento e início

de enchimento de grãos. Estabelecida a época crítica de in­

festação, determinou-se o nível de controle através de uma es-

cala de nota. Esta escala consistiu de notas atribuídas as

folhas de feijoeiro, de acordo com o grau sintomatológico, que

variou de O (sem sintoma) a 3 (sintoma severo). Foram avalia

dos 10 produtos químicos (triazofós, endossulfan, dicofol, c i­

hexatin, profenofós, abamectin, clorpirifós etil, clofentezi-

na, tetradifon e buprofezin) quanto à ação ovicida, açao de

contato direto e indireto sobre larvas e adultos da praga e ação de pro­

fundidade.

Concluiu-se que o ácaro branco pode causar

prejuízos a cultura àe feijão. Foi obtida 46,89% de

xvi.

sérios

redução

na produção de grãos, com início de infestação na fase de 3 a

5 folhas trifoliadas. A época·crítica do feijoeiro a esse áca

ro foi com infestações iniciais na fase de 3 a 5 folhas trifo­

liadas ao início de florescimento.

A correlação entre produção de graos e época de con

trole car�cterizada pela escala de nota foi altamente signifi­

cativa, estabelecendo-se o nível de controle no início de mani

festação de sintomas do ácaro branco em feijoeiro (nota 1).

Os produtos químicos avaliados não apresentaram ação

avicida. Triazofós, endossulfan, dicofol, cihexatin, profe-

nofós, abamectin e clorpirifós etil apresentaram ação imediata

de contato direto e indireto sobre larvas de ácaro branco. A

técnica do disco de folha não permitiu a avaliação destes efei.

tos sobre adultos. Com relação à ação de profundidade, sobre�

saíram-se abamectin, dicofol, triazofós e clorpirifós etil.

xvii.

DAMAGE EVALUATIONS AND CONTROL OF THE BROAD MITE

Polyphagota.JU> an.e,mu.l> latu..6 (Banks, 1904) (Acari-'l'arsonemidae)

IN THE BEAN CROP Pha.6eolu..6 vu.lganl.6 L. cv. Carioca 80

Author: CELSO OMOTO

Adviser: Dr. OCTÁVIO NAKANO

SUMMARY

This research was carried out to obtain in-

formation on the necessity to control the broad mite P. latu..6

:l,n the bean crop P .. vu..f..gafLi-6 cv. Carioca 80.

Damage evaluations for different periods of mite infestation,

determination of control level and modes of act.ion of several

chemical products were investigated.

Plants were infested at the onset of each

of 3 phenological stages: vegetati ve with 3-5 trifoliate leaves,

bloom and pod-fill. After establishing the critical period. of

mite infestation, it was determined the control level

a. "damage index". This index varied from O (witllout

to 2 (severe damage) , accord.ing to symptomatolog·ical

of mite damage on_ bean leaves. Ten chemical products

using

darnage)

degree

were

evaluated (triazophos, endosulfan, dicofol, cyhexatin, pro­

fenofos, abamectin, clorpyrifos ethil, tetradifon and bupro-

fezin) in relation to ovicide action, direct and

contact actions on larvae and adult stages of the

depth action.

indirect

mite and

xvíii.

The results índícated that the broad míte can

cause serious lesses ín the bean crop. Yíeld reductíon of

46.89% was observed when ínfestatíon started at the 3 - 5

trífolíate stage. The critícal períod of míte infestatíon was

at 3-5 trífolíate leaves to bloom stage.

Correlatíons between yíeld and "damage índex"

were híghly sígnificant. The control level was determine to

be a damage -índex value of 1.

The chemical products evaluated díd not show

ovicide actíon. Triazophos, endosulfan, dícofol, cyhexatin,

profenofos, abamectin and chlorpyrifos etl1yl showed instantaneous

dírect and índírect actíons on the larval stage of the broad

mite. Using a leaf disk technique it was not possible to

evaluate these effects on adult stage. Abamectin, dicofol,

tríazophos, and chlorpyrífos ethíl were the best ín relatíon

to depth actíon.

1. INTRODUCAO

A cultura do feijão Pha�eolu� vulg ani� L. re­

presenta para o Brasil, antes do seu caráter econômico, um ele

menta de alto significado social. O feijão é considerado a

principal fonte de proteína das camadas sociais de baixo . po­

der aquisitivo e, juntamente com o arroz, constitui-se na ba-

se da alimentação do povo brasileiro. :E': uma cultura de

risco, devido a sua extrema sensibilidade às variações

ticas e ao ataque de pragas e doenças.

alto

, . -

c.1.ima

Dentre as diversas pragas que atacam a cultura

de feijão, o ácaro branco Polyphagotan�onemu� latu� (Banks,

1�04) tem se tornado alvo de atenção devido a sua ocorrência

freqüente nesta cultura, em diversos Estados brasileiros.

No Estado de São Paulo, a preocupaçao com in­

festação de ácaro branco em feijoeiro, pode ser evidenciada a

partir do trabalho de controle químico realizado por ARRUDA

(1960). :E': considerado praga das mais importantes do feijoeiro

em Minas Gerais e Goiás tGUAZZELI, 1971), tendo sido registra

da a sua ocorrência nesta cultura nos Estados do Paraná, da

Bahia, de Pernambuco (FLECHTMANN, 1971) e do Rio de

{PEREIRA & SOUZA FILHO, 1982). Acredita-se que este

Janeiro

ácaro

2.

ocorra em outros Estados brasileiros atacando o feijoeiro,

pois o desenvolvimento do ácaro branco é favorecido por tempe

ratura e umidade elevadas, condições estas presentes em va-

rias regiões do pais.

Nos últimos anos, com os estímulos às práticas

de irrigação, principalmente na cultura de feijão, o problema

de ácaro branco tornou-se maior devido às condições microcli-",

máticas favoráveis ao seu/d�senvolvimento, fornecidas através

desse processo.

Avaliações de danos quantitativos de P. latu-0

na cultura de feijão foram realizadas por SCHOONHOVEN et alii

(1978) na Colômbia. Verificações feitas em plantas indivi­

duais sem sintoma e plantas severamente afetadas pelo acaro

branco, mostraram diminuição de 56%.na produção.

Estudos de Acarologia Agrícola no Brasil, es­

pecialmente manejo de ácaros, são bastante recentes (CHIAVEG�

TO, 1984). Por esta razão, até o presente momento, não se têm

trabalhos evidenciando a potencialidade de danos de ácaro br�

co na cultura de feijão em nossas condições, de modo a possi­

bilitar uma orientação aos agricultores com relação à necessi

dade de tomada de,medidas de controle.

Com a finalidadi de se obter maiores subsídios

para incrementar programas de manejo de pragas do feijoeiro,

os objetivos do presente trabalho foram:

- Avaliar os danos de P. latu-0 em diferentes é

pecas de infestação;

3.

- Determinar o nível de controle;

- Verificar o mecanismo de ação de diversospro

dutos químicos no controle do referido ácaro.

4 .

2, REVISAO DE LITERATURA

2,1, RELAÇÃO DE HOSPEDEIROS DE Polyphagotah�onemu� latul

(BANKS, 1904)

t de grande importância o conhecimento dos hos

pedeiros de uma praga, para o desenvolvimento efetivo de es­

quemas do seu controle em determinada cultura.

O ácaro branco P. tatu� é urna espécie cosrnop�

lita atacando diversas culturas e plantas ornamentais em re­

giões tropicais, enquanto em áreas temperadas ou subtropicais

o ataque tem sido restrito em condições de casa-de-vegetação

(JEPPSON et alii, 1975) . Entretanto, na estação de outono de

1979, BROWN & JONES (1983) constataram a presença e dano de

ácaro branco em pomar de limão no sul da Califórnia.

SMITH (1933) publicou uma lista de 49 plantas

atacadas por P. latu� nas condições de estufa nos Estados Uni

dos, sendo a maioria dessas plantas, ornamentais, e outras co

mo citros, batata doce, tomate, fumo, manga, abacate, feijão

e beterraba.

LAVOIPIERRE (1940),em sua revisão de plantas

hospedeiras de ácaro branco, apresentou uma lista de 23 plan-

5.

tas nas condições da África do Sul. Como plantas mais severa

mente atacadas,destacarrrse o feijão, dália e plantas daninhas, 1

como Nlc.andna phy.6alolde.6, Vatuna .6tnamonlum var. tatula e

Blden.6 pllo.6a.

SCHOONHOVEN et alii (1978) observaram algumas

plantas daninhas como Bo uc.hea pnl.6mcdlc.a e Sida sp. atacadas

pelo ácaro branco em campos de feijão na Colômbia.

DENMARK (1980) apresentou uma relação de 45 es

pécies hospedeiras de P. latu.6, incluindo frutíferas (tais co

mo manga,goiaba, mamão e limão) e ornamentais, evidenciando os

danos deste ácaro em Pitto.6pohum na FlÕrida.

Em condições brasileiras, a ocorrência e a des

crição sintomatolÕgica de P. latu� têm sido realizadas em di-

versas culturas como: algodão (BITANCOURT, 1935; HAMBLETON,

1938), pimentão, dália e zínia (HAMBLETON, 1938), mamão (COS­

TA, 1941), feijão (COSTA, 1957), batata (CAMPACCI, 1959), ci

tros (CALCAGNOLO,_1959), café (CHIAVEGATO et alii, 1974), ara

çá (OLIVEIRA & DONADIO, 1985) e berinjela (FLECHTMANN, 1986).

2,2, ASPECTOS.BIOECOLÓGICOS DE P. latu.6

O ácaro branco P. latu.6 apresenta curto ciclo

de vida, sendo de 3 a 5 dias à temperatura média de 279C (HA.i.'1

6.

BLETON, 1938), 4 a 6 dias à temperatura de 22 a 289C (SCHO-

ONHOVEN et alii, 1978) e de 9 dias à 22 a 249C

1982)

(COSTILLA,

HAMBLETON (1938) obteve valores para o período

de incubação de 1 a 3 dias, estádio larval de 2 dias e está­

dio "pupal" de 1 a 2 •dias, à temperatura de 26 a 289C e SCHO­

ONHOVEN et aU.i (1978) obtiveram dados de 2 a 3, 1 a 2 e 1

dia, respectivamente, à temperatura de 22 a 289C.

Com relação à longevidade, GADD (1946) verifi­

cou que as fêmeas adultas sobreviveram de 6 a 15 dias, com

uma média de 10 dias. d máximo número de ovos colocados por

fêmea foi de 56 em 12 dias, e o mínimo de 10 em 6 dias. SCHO-

ONHOVEN et alii (1978) observaram que fêmeas adultas vivem em

média , 15 dias e os machos 12 dias, sendo que as fªrneas

colocaram em média 48,3 ovos ou 3 ovos/dia/�-

YANG & CHEN (1982} estudaram a biologia e a eco

logia de P. latu� na cultura de chá em Sichuan, China. Foi en

centrada uma proporção sexu�l de 1 ô: j;�i �- Fêmeas acasala­

das uma única vez continuaram a ovipositar até a sua morte.En

tre 15 e 219C, as fêmeas oviposita.ram 2, 5 a 5, 6 ovos/dia/� com

uma viabilidade de ovos de 95,6% a 80% de UR. Além da reprod�

çao sexuada, foi observada a partenogênese com uma baixa taxa

de eclosão, dando apenas descendentes machos. A temperatura e

umidade relativa ótimas para o desenvolvimento foram de 18 a

259C e 80 a 90%.

HUGON (1983} também realizou estudos bioecoló-

7 •

gicos de P. latu-0. Em seu trabalho apresentou modelo de dinâ

mica populacional e tabelas de vida para o desenvolvimento des

te ácaro a 25 e 309C, à umidade relativa de 85 a 100%. Alguns

dos parâmetros obtidos como taxa liquida de reprodução

razão intrínseca de aumento (r), razão finita de aumento

e duração de uma geração (T) foram de 17,58; 0,427; 1,53

(R ) , o

por

�/dia e 6,71 dias, respectivamente, à 259C e 4,66; 0,328; 1,39

por �/dia e 4,69 dias, respectivamente, à 309C .

JONES & BROWN (1 983) pesquisaram a reprodução

de P. latu-0 em combinações de temperatura e umidade constan­

tes. C oncluíram que 23,7QC é a temperatura õtima para oviposi

çao, e que 12 a 149C e 33 a 35QC foram, respectivamente, os

limiares inferior e superior teóricos para o desenvolvimento

do ácaro. Temperaturas acima de 309C,associadas com baixa umi

dade relativa foram letais aos estádios de ovo e larva.

Influências de temperatura e umidade no cresci

mente e desenvolvimento de P. latu-0 foram estudados por LI et

alii (1985) em condições laboratoriais. Verificaram que o pon

to térmico de mortalidade de fêmeas a 80% de umidade relativa

foi 43,6QC. Mortalidades a diferentes temperaturas foram in­

fluenciadas pela umidade e duração do tratamento. Tanto a tem

peratura como a umidade afetaram a taxa de desenvolvimento de

vários estádios do ácaro. Esta taxa aumentou com a elevaçãoda

temperatura, mas declinou à temperatura aproximada de 359C.

O limiar inferior de desenvol�iment6 do ovo e da larva foi de

8.

13,09C e 10,129C, respectivamente. A constante térmica do áca

ro branco foi de 64,11 G.D. (graus-dia).

LINDQUIST (1986) em sua revisão morfológica,fi

logenética e sistemática dos gêneros da família Tarsonemidae,

relatou que a dispersão de ácaros do gênero Palyphagotanbone­

muJ é efetuada, aparentemente, p�la mobilidade direta de fê­

meas adultas, que passam de planta para planta à procura de

novas fontes alimentares e que,provavelmente, a dispersão tam

bém seja realizada pelo vento, como no caso dos ácaros tetra­

niquídeos e eriofiÍdeos Segundo o mesmo autor, os ácaros do

genero Palyphagatanbonemub nâo são dependentes de insetos pa­

ra sua dispersão.

2.3. AVALIAÇÃO DE DANOS QUANTITATIVOS DE P. latul

EM DIVERSAS CULTURAS

O ataque de ácaro branco P. latub tem-se res­

tringido a tecidos tenros da planta. Embora este ácaro ocorra

em diversas culturas de importância econômica, poucos sao os

trabalhos relacionados à avaliação quantitativa dos danos.

Entretanto, quando o ataque de ácaro branco ocorre diretamen­

te no fruto em desenvolvimento, pode levar à depreciação qua­

litativa total do mesmo como, por exemplo, em citros (CERMELI

9.

& DORESTE, 1973; COSTILLA, 1982), pimentão (CROSS,1979 }, to­

mate (CROSS & BASSE'IT, 1982), limão (BROWN & JONES, 1983) e be

rinjela (FLECHTMANN, 1986), entre outros.

OLIVEIRA & CALCAGNOLO (1974) avaliaram os pre­

juízos do ácaro branco na produção de algodão. Foram obtidas

reduções que atingiram a 11,1% n6 peso de algodão em caroço,

além da depreciação qualitativa da fibra.

SCHOONHOVEN et alii (1978) avaliaram os danos

de ácaro branco em feijão, a partir de plantas individuais sem

sintoma e plantas severamente afetadas pelo ácaro, dando uma

redução no rendimento de 56%.

2.4, CONTROLE DE P. latu�

2.4.1. CONTROLE BIOLÕGICO

BROWN & JONES (1983) relataram a presença de

ácaros fitoseideos alimentando-se de ácaro branco em condições

de campo, especialmente na primavera, quando as condições cli

máticas são relativamente desfavoráveis ao ácaro branco, mas

favoráveis aos predadores. Segundo os autores, o ácaro preda­

dor introduzido Eu-0elu-0 �t�pulatu-0 (Athias-Henriotl é o me­

lhor agente de controle de ácaro branco, quando comparado ao

10.

E. hlbl-0cl (Chant) que é o ácaro predador mais comum nos cam­

pos de citros da Califórnia.

Segundo McMURTRY(l984), o conhecimento de pre­

dadores atacando ácaros tarsonemídeos é bastante esca�so, mas

isto, provavelmente, devido mais à falta de conhecimentos do

que a real exigÜidade.

BADII & McMURTRY (1984) estudaram o comporta -

mento alimentar de 4 espécies de fitoseídeos diante do ácaro

branco P. la.t.u-0. Typ hlodhomu-0 nlc�enl Chant, T. p anne..il Mc­

Murtry e T. anne..c.t.e..ni De Leon preferiram larvas a outros está

dios do ácaro branco. Eu-0e..lu6 �.t.lpula.t.u-0 (Athias-Henriot) ali

mentou-se de todos os estádios, exceto de ninfas, e mostrou uma

preferência reduzida na predação de larvas e fêmeas. Nenhum

destes 4 predadores alimentaram-se �e ninfas.

McMURTRY et alii (1984) verificaram que E. -0.t.i

pula.t.u-0, T. nlc�e..nl, T. panneil e T. anne..c.t.e..n-0 providos com

P. la.t.u-0 como predador, mostraram taxas de desenvolvimento e

oviposição comparáveis àqueles obtidos quando alimentados com

ácar�s tetraniquídeos ou pólen, os quais são seus alimentos

favoráveis. E. hlbl-0cl apresentou um maior periodo de desen­

volvimento e marcadamente uma menor taxa de oviposição quando

comparados aos seus alimentos favoráveis. A sobrevivência dos

estádios imaturos e a taxa de oviposição de E. concondl-0 e

T. de..ge..nenan-0 foram muito baixas com P. la.t.u-0, quando compara

das com as dos ácaros tetraniquídeos ou pólen.

11.

2.4.2. CONTROLE QUÍMICO

Diversas sao as pesquisas de controle quimice

de P. latu� em várias culturas, embora na cultura- de fei-

jão, ainda sejam escassas.

SHERMAN & TAMASHIRO (1957} obtiveram proteção

do feijoeiro contra o ácaro branco em Hawaii por um periodode

4 semanas com a aplicação de enxofre 95 PM na dosagem de 2,3

kg : do .. - produto comercial por 454 l. Com ovex a 0,03%,

malation a 0,25% e demeton a 0,125% foi obtido um controle

satisfatório.

ARRUDA (1960) obteve controle altamente efici­

ente com endrin a 2%, diazinon a 0,3% e EPN a,0,3%.

DIONÍSIO et alii (.1978) testaram granulados

sistêmicos oomotiofanox, aldicarb, fensulfotion e dissulfoton

em comparaçao ao tratamento padrão em pulverização com triazo

fós. A aplicação foi realizada em plantas de feijoeiro com

c�rca de 20cm de altura. Dos granulados sobressairam o aldi -

carb e tiofanox que apresentaram controle satisfatório até 23

dias da aplicação.

SCHOONHOVEN et alii (1978} testaram 15 produ­

tos químicos, sobressaindo o endossulfan, dicofol, triazofós,

ometoato, carbaril e amitraz. Avaliando-se a produção, o me­

lhor rendimento de feijão se obteve com a aplicação de endos­

sulfan.

12.

OMOTO et alii (1985) avaliando o Abamectin 1,8%

CE, produto à base de lactona, obtiveram ótimo controle do

ácaro branco em feijão na dosagem de 280 ml/ha. Os resultados

foram comparáveis ao triazofós, dicofol e cihexatin.

13.

3, MATERIAL E METODOS

Os experimentos de campo foram conduzidos em

área de Terra Roxa Estruturada no Distrito de Tanquinho, Pira

cicaba-SP, e os de casa-de-vegetação e de laboratório, no De-

partamento de Entomologia da Escola Superior de Agricultura

"Luiz de Queiroz'' (ESALQ), Universidade de São Paulo, Piraci-

caba-SP, no período de 1985 a 1987. 0 cultivar de

(Pha��olu� vulg ani� L.) utilizado foi 'Carioca 80'.

3,1, AVALIAÇÃO DE DANOS DE ÁCARO BRANCO

Polyphagota.n�o�emu� la.�u� (BANKS� 1904) EM

DIFERENTES ÉPOCAS DE INFESTAÇÃO

3.1.1. SEMEADURA E TRATOS CULTURAIS

feijão

A semeadura foi realizada em 6 de fevereiro de

1985, numa área de 900 m2 . As sementes de feijão foram trata

das com carbofuran (Furadan 350 FW) na dosagem de 1,5 1 do

produto comercial/100 kg de sementes, visando a proteção ini­

cial da cultura contra cigarrinha (Empoa.�c.a. spp.) e mosca bran

14.

ca (Bemi�ia tabaei). Por ocasião da semeadura, procedeu-se a

adubação no sulco de 20 kg N, 70 kg P2o5

e 40 kg K2

o/ha. Fo­

ram colocadas 20 sementes/m linear, num espaçamento de 0,5 m

entre-linhas.

Com o objetivo de diminuir a incidência de pl�

tas com mosaico dourado 1 foram realizadas 2 aplicações de.me­

tamidofós (Hamidop 600) na dosagem de 0,5 1 do produto comer-

cial/ha em intervalo de 5 dias, senqo a primeira

realizada 1 semana após a germinação.

O desbaste foi realizado na fase de 3

aplicação

folhas

trifoliadas, deixando-se 10 plantas/m linear, de modo a obter

uma média de 200.000 plantas/ha. Por ocasião do desbaste rea­

lizaram-se adubação ni trog.enada em cobertura de 25kg N/na e ca­

pina de ervas daninhas.

O controle de doenças como antricnose e mancha

angular foi realizado com aplicações de captafol (Ortho Di

folatan 480) na dosagem de 2,0 1 do produto comercial/ha nas

fases de florescimento e de enchimento de grãos.

3.1.2. FENOLOGIA DA PLANTA

Durante o ciclo do feijoeiro foram feitas 3

observações/semana, anotando-se alguns estádios de desenvolvl

menta caracterizados por Fernandes (1983), citado por FANCEL­

LI (1986) como:

15.

VO = Germinação

v4 = A terceira folha trifoliada de 50% das

plantas está desdobrada

R5

= Aparecimento dos primeiros botões em 50%

das plantas

R6

= Abertura da primeira flor em 50% das pla�

tas

R7 Aparecimento das primeiras vagens em 50%

das plantas, ao murchar a corola

R9

= Modificação da cor das vagens em 50% das

plantas (do verde ao amarelo ou pigmenta­

do).

O cultivar de feijão Carioca 80 �

e provenien-

te de seleções individuais efetuada� na geraçao F5

do cruza­

mento de 'Carioca' x 1 Cornel 49-242 1, após seleções realiza -

das em F2 e F3

para resistência antracnose. Carioca

80 possui crescimento indeterminado, guia curta a longa, has

tes verdes, com inicio de florescimento 30 a 35 dias ap6s a

·emergência e com ciclo de 90 a 95 dias do plantio à colheita

(CAMPINAS, 1982).

Foram J.1.tilizados dados meteorológicos (temperatu­

ra e umidade relativa) fornecidos pelo Departamento de Física_

e Meteorologia da ESALQ.

16.

3.1.3. DETERMINAÇÃO DA tPOCA CRÍTICA DO FEIJOEIRO

AO ATAQUE DE ÁCARO BRANCO

O delineamento estatístico para a avaliação de

danos de ácaro branco em diversas fases do desenvolvimento do

feijoeiro foi o de blocos ao acaso com 7 tratamentos e 4 repe

tições. Cada parcela foi constituída de 6 linhas da cultura de

5 metros de comprimento.

Tratamento

A

B

c

D

Os tratamentos avaliados foram os ·seguintes:

�poca de Infestação

Fase vegetativa -3 a5 folhas

trifoliadas (V4)

Fase vegetativa-3 a 5 folhas

trifoliadas (V4

)

Fase vegetativa -3 a5 folhas

trifoliadas (V4)

Epoca de Controle

sem controle

Fase de floresci­

mento - inicio de

florescimento(R6

)

Fase de frutifica

ção - inicio de

formaç�o de grãos

(R') 7

Fase de florescimento -início sem controle

de florescimento (R6)

continua

Tratamento

E

F

G

�poca de Infestação

Fase de florescimento-inicio

de florescimento (R6

)

Fase de frutificação·- inicio

de formação de .grãos (R 1

7)

-Sem infestação

17.

�poca de Controle

Fase de frutifica

ção - inicio de

formação de grãos

(R') 7

sem controle

controle preventivo

AtIDgidas as épocas pré-estabelecidas,

realizadas infestações artificiais de ácaro branco a

foram

partir

de 40 folhas de feijão com sintoma inicial de ataque deste

ácaro (bordos das folhas voltados para cima), distribuindo-se

nas 4 linhas centrais de cada parcela. Estas folhas infesta -

das foram obtidas a partir de criação estoque de ácaro branco

mantida em feijoeiro 'Carioca 80' nas condições de casa-de-ve

getação do Departamento de Entomologia da ESALQ.

O controle de ácaro branco nos diversos trata­

mentos, antes da época de infestação e atingida a época decon

trole, foi realizado com a aplicação de acaricida dicofol (Kel.

thane 18,5 CE) na dosagem de 2,0 1 do produto comercial/ha.

A colheita foi realizada em 16 de maio de 1985

e para a determinação quantitativa dos danos de ácaro branco

na cultura de feijão, avaliaram-se os seguintes parâmetros:

- produção

- nGmero médio de vagens/planta

18.

- número de grãos/vagem

- peso de 100 grãos.

A produção foi obtida através da avaliação de

- ' 2 plantas numa area de

1' 5 m /parcela (4 linhas centrais de 2, 5 m

de comprimento). Para o cãlculci da produção e do peso de 100

graos, amostras de cada parcela foram secas em estufa a 709C

para a determinação do peso seco, que a seguir foi corrigido,

para 14% de umidade. Os demais pargmetros foram calculados to

mando-se 10 plantas ao acaso/parcela.

3.1.4. SINTOMATOLOGIA

Foram realizadas observaç6es da evolução sinto

matolõgica ocasionada pelo &caro branco em feijoeiro, nos di­

versos tratamentos estabelecidos no Item 3.1.3.

3.1.5. ANÁLISE ESTATÍSTICA

Os resultados foram submetidos à análise de va

riância. Ao se rejeitar a hipótese da nulidade, a partir do

teste F, as médias dos tratamentos foram comparadas pelo tes­

te de Tukey a 5% de probabilidade.

3,2, ESTUDO DO NÍVEL DE CONTROLE DE ÁCARO BRANCO

p. f a,;t,u__,6

3.2.1. SEMEADURA E TRATOS CULTURAIS

19.

3. 2 .1.l. Campo: A semeadura foi realizada em 4 de

fevereiro de 1986, numa ãrea de 750 m2

, realizando-se os mes­

mos tratos culturais descritos no ltem 3.1.1.

3. 2 .1.2. Casa-de-vegetaçâo: A semeadura foi reali­

zada em 18 de fevereiro-de 1986, utilizando-se sacos de po­

lietileno para muda (dimensões de 25 cm x 40 cm) contendo so-

lo coletado em area de Terra Roxa Estruturada. Realizou - se

adubação com 15 g de adubo (formulação 4-14-8) por vaso. Na

fase de 5 a 6 folhas trifoliadas, as plantas foram estaquea -

das, deixando-se 2 plantas em cada vaso.

3.2.2. M�TODOS DE AMOSTRAGEM

3.2. 2 .1. Nfimero de ácaros: A contagem do nfimero de

ácaros adultos foi feita com auxílio de lupa de bolso com ca­

pacidade de aumento de 10 vezes e abrangendo uma área aproxi­

mada de 1 cm2

/visada na regi�o prõxima ao pecíolo d� face in­

ferior de cada foliolo. Foram estudadas as amostragens nas f�

lhas do ponteiro e da região basal do terço superior da plan­

ta.

20.

3.2.2.2. Escala de notas: Foi realizada urna

adaptação do critério de notas para expressar os efeitos pre­

judiciais do ácaro branco às folhagens do algodoeiro adotado

por OLIVEIRA & CALCAGNOLO (1974). A escala estabelecida va­

riou de O a 3 de acordo com o grau de evolução sintomatológi­

ca (O = sem sintoma e 3 = sintoma severo), sendo caracteriz�

da para as folhas de feijoeiro da seguinte maneira:

Nota O - Folhas n�o �anificadas;

Nota 1 - Folhas de consist�ncia normal com os

bordos voltados para cima;

Nota 2 -·Folhas coriáceas e superficie

rior de aspecto brilhante,

infe-

Nota 3 - Folhas mais coriáceas e superfície in

ferior de aspecto bronzeado.

3.2.3. DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE CONTROLE

3.2.3.1. Campo: O delineamento estatisticop�

ra a determinação do nível de controle de ácaro branco em fei

joeiro foi o de blocos ao acaso, com 5 tratamentos e 4 repe­

tições. Cada parcela foi constituída de 6 linhas da cultura de

5 m de comprimento. Os tratamentos estudados foram:

1 - Isento de infestação durante todo o ciclo

da cultura (nota O).

2 - Controle a partir de intensidade média de

dano aproximadamente igual a nota 1.

21.

3 - Controle a partir de intensidade média de

dano aproximadamente igual a nota 2.

4 - Controle a partir de intensidade m�dia de

dano aproximadamente igual a nota 3.

5 - Isento de controle durante todo o ciclo da

cultura.

Com exceçao para o tratamento 1, procedeu-se a

infestações artificiais de ãcaro branco na fase de 3 a 5 fo­

lhas trifoliadas (V4), distribuindo-se 40 folhas de feijoeiro,

com sintoma inicial· de �taque deste ãcaro (bordos das folhas

voltados para cima), nas 4 linhas centrais de cada parcela.

Os levantamentos para caracterização da inten-

sidade média de dano foram realizados semanalmente, acordo

com a metodologia de "escala de notás''. Consistiu na escolha

de 10 plantas ao acaso das 4 linhas centrais da parcela, to­

mando-se 3 folhas da região basal do terço superior de cada

planta, para serem julgadas através da referida escala. Atin­

gidas as diferentes notas previamente estabelecidas, realizo�

-se a contagem do "número de ácaros", conforme descrito no

item 3.2.2.2, em 10 visadas/parcela para cada posição de fo­

lha estabelecida.

Para o tratamento 1 e à medida em que as dive!:_

sas intensidades médias de dano foram atingidas, o controlede

ácaro branco foi realizado com o acaricida dicofol (Kelthane-

18,5 CE) na dosagem de 2,0 1 do produto comercial/ha.

22.

A colheita foi realizada em 16 de maio de 1986.

Foram avaliados os seguintes parâmetros:

- produção;

- número de vagens/planta;

- número de grãos/vagem;

- peso de 100 grãos;

- número de pós/planta;

- altura da planta.

A determinação destes parãmetros foi idªntica

ao descrito no item 3.1.3.

3.2.3.2. Casa-de-vegetação: O delineamentoes

tatistico foi inteiramente ao acaso com 5 tratamentos e 5 re-

petições. Cada parcela foi constituída de 2 vasos contendo 2

plantas de feijoeiro cada um, avaliando-se os mesmoi tratarnen

tos do experimento de campo.

As infestações de ácaro branco foram realiza -

das artificialmente na fase de 3 a 5 folhas trifoliadas (v4).

Consistiu em se colocar 2 folhas de feijfio com sintoma ini­

cial de .ataque de ácaro branco (bordos das folhas voltados pa

ra cima) sobre as plantas de cada vaso.

A caracterização da intensidade média de dano

através da "escala de notas" foi realizada semanalmente, to­

mando-se 5 folhas da região basal do terço superior da planta

por parcela. Atingidas as diferentes notas previamente estabe

lecidas realizou-se a contagem do II número de ácaros 11, · confor-

me descrito no item 3.2.2.2, em 5 visadas/parcela para

posição de folha estabelecida.

23.

cada

O controle de ácaro branco também foi realiza­

do com dicofol (Kelthane 18,5 CE) na dosagem de 2,0 1 do pro­

duto comercial/ha.

1

Na fase de enchimento de graos tR7

) foi deter-

minada a area foliar das 4 plantas de 1 repetição de cada tra

tamento. A área foliar foi calculada.mediante utilização de

planímetro acoplado a um computador (linha Apple) com progra­

ma para determinação de áreas, contornando-se as folhas com

auxílio deste equipamento. Cada planta foi considerada uma re

petição.

A colheita foi realizada em 24 de maio de 1986.

Foram determinados os mesmos parâmetros de crescimento e pro­

dução do experimento de campo em 4 repetições de cada trata -

menta.

3.2.4. ANÁLISE ESTAT1STICA

Os resultados foram submetidos à análise de va

riância. Ao se rejeitar a hipótese da nulidade, a partir do

test� F, as médias dos tratamentos foram comparadas pelo tes­

te de Tukey a 5% de probabilidade.

3,3, CONTROLE QUÍMICO DE ÁCARO BRANCO

24.

Os experimentos forám conduzidos em condições

laboratoriais do Departamento de Entomologia da ESALQ, sob con

<lições de temperatura de 25 + 2,09C; umidade relativa de 80

+ 10% e fotofase 14 h.

O delineamento estatístico foi inteiramente ao

acaso com 11 tratamentos e 4 repetições. Avaliaram-se a açao

avicida, a ação de contato direto, a ação de contato indireto

e a açao de profundidade dos tratamentos expressos na Tabela 1.

Os experimentos de ação ovicida, de contato di

reto e de contato indireto foram realizados em discos de fo­

lha obtidos com um vazador de 2,0 cn:i de diâmetro t a partir de

folhas de feijoeiro 'Carioca 80' retiradas da região basal

do terço superior das plantas. Esses discos foram colocadosem

placas de Petri de 9,5 cm de diâmetro, contendo uma camada de

algodão umedecido com ãgua destilada. Cada placa recebeu 2

discos de folha, sendo cada disco considerado uma repetição.

Tomou-se o cuidado para que os bordos do disco ficassem em

contato com algodão umedecido, de modo a evitar o seu resseca

menta.

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26.

3.3.1. AÇÃO OVICIDA

Foram transferidas 20 fªmeas adultas de acaro

branco por disco de folha,. com auxílio de um estilete feito com

alfinete entomológico n9 00. Estes ácaros permaneceram no dis

co por um tempo de 12 horas para a oviposiçao. Após este pe­

ríodo, os ácaros foram retirados e procedeu-se a contagem do

número de ovos colocados em cada disco. Posteriormente, pulve

rizaram-se as placas com a torre de Potter ("Potter Precision

Laboratory Spray Tower" marca "Markers Manufacturing Company

Limited 11

, Inglaterra) calibrada para 150 1 de calda/ha. A

avaliação consistiu na determinação da porcentagem de eclosâo

de larvas �

') ,1 apos ,r_,"' e 48 horas da aplicação.

3.3.2. AÇÃO DE CONTATO DIRETO

Foram realizados experimentos de açao de con­

tato direto do produto químico com fêmeas adultas e formas jo

vens (larvas) de ácaro branco, utilizando-se 10 individues de

cada estádio por disco de folha. A aplicação dos produtos foi

realizada com a torre de Potter calibrada para 150 1 de cal-

da/ha. A avaliação consistiu na contagem de indivíduos

vos, mortos e que se dirigiram para fora do disco de

vi-•

folha,

ap6s 5 e 24 horas da aplicação. A partir dos dados obtidos,

determinaram-se, para cada tratamento, a porcentagem de fu-

27.

ga (%F), a porcentagem d.e i ndivíduos vivos corrigida (%Vc)

e a porcentagem de efic i�ncia (% EF) de acordo com modifica -

çao da fórmula de Abbott apresentada por NAKANO et

(1981).

n9 de indivíduos que se dirigiram para fora do disco %F = --------------------------- x 100

n9 inicial de_individuos no disco

n9 de indivíduos vivos no disco

ali i

% Vc = ----------------------------'---- x lOQ n9 inicial de indivíduos

no disco - n9 de indivíduos que se diri­

giram para fora do disco

%Vc testemuni1a - %Vc tratamento % EF = ------------------

%Vc testernurJ-la

X 100

Para os tratamentos T8

, T9

, '1'10

e T11

, acompa-

nhou-se o desen volvimento do ãcaro branco at� a emergência

do adu lto, para o en saio de contato direto sobre larvas e rea

lizou-se a contagem do nümero de ovos 4 dias ap6s a aplica-

ç�o, visa ndo verificar o provãvel efeito dos produtos na fer­

tilidade do ácaro branco; para o en saio de con tato direto so­

bre adu ltos.

28.

3.3.3. AÇÃO DE CONTATO INDIRETO

Foram realizados experimentos de açao de con­

tato indireto do produto quimico com f�meas adultas e formas

jovens (larvas) de acaro branco. A pulverização das placas co!:_

tendo os discos de folha foi realizada com a torre de Potter

calibrada para 150 1 de calda/ha. Posteriormente transferiram

-se 10 individuas de cada estãdio por disco de folha após 1,

3 e 5 dias da aplicação, com exceção para os tratamentos T8,

T9 e T10 onde realizou-se infestação apenas de 1 dia após a

aplicação. A avaliação foi realizada 24 horas após cada infe�

tação. Consistiu na contagem de indivíduos vivos, mortos e

que se dirigiram para fora do disco de [olha. A partir dos da

dos obtidos, determinaram-se a porcentagem de fuga ( %F) ,

. a porcentagem de indivíduos vivos corrigida (%Vc) e a porcen­

tagem de efici�ncia (%EF) de acordo com as fórmulas estabele­

cidas no item 3.3.2.

A partir da infestação realizada 1 dia apos a

aplicação, nos tratamentos T8, T9, T10 e T11 acompanhou - se

o desenvolvimento do ãcaro branco at� a emergãncia do adulto,

para o ensaio de contato indireto sobre larvas e realizou -se

a contagem do nGmero de ovos 4 dias após a aplicação, para o

ensaio de contato indireto sobre adultos.

29.

3.3.4. AÇÃO DE PROFUNDIDADE

A verificação da açao de profundidade dos pro­

dutos químicos utilizados foi realizada em plantas de feijão

'Carioca 80' em vaso e infestadas com ácaro branco. Cada par­

cela constituiu-se de um vaso, onde foram marcados 6 folíolos

com sintoma inicial de ataque de ácaro branco, utilizando- se

de fita. Estes folíolos foram pincelados na face superior,com

o produto químico diluído para 400 1 de calda/ha; A avaliação

consistiu na contagem do número de ácaros adultos com auxílio

de lupa de bolso com capacidade de aumento de 10 vezes e abran

gendo uma área aproximada de 1 cm2

/visada/folíolo, totalizan­

do 6 visadas/parcela. Realizaram-se contagens de ãcaros ante­

riormente e ap6s 1, 3, 5 e 7 dias da aplicação do produto. A

porcentagem de eficiência (%E) foi calculada pela fórmula de

Henderson e Tilton apresentado por NAKANO et alii (1981) .

%E [ 1 Id X Ta

] 100 =

Ia X Td

Id = n9 de acaros no tratamento depois da aplicação

Ia = n9 de acaros no tratamento antes da aplicação

Td - n9 de acaros na testemunha depois da aplicação

Ta = n9 de ácaros na testemunha antes da aplicação

30.

3. 3. 5. ANÁLISE ESTA.TÍSTICA

A análise de variância foi realizada com os da

dos de contagem transformados para✓ x + 0,5 e os de porcen­

tagem para are sen /p/100. Ao se rejeitar a hipótese da nu­

lidade, a partir do teste F, as médias dos tratamentos foram

ºamparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

4. RESULTADOS E DISCUSSAO

4,1, DANOS DO ÁCARO BRANCO Polyphagota��onemu� latu�

(BANKS J 1094) EM DIFERENTES �POCAS DE INFESTAÇAO

4.1.1. FBNOLOGIA DA PLANTA

31..

As temperaturas 1-redias mínima e máxima a cada

10 dias durante o ciclo da cultura de feijão, estão expressos

na Figura 1. A temperatura média neste período foi de 23 ,38ºc. Esta

temperatura est� dentro da faixa ótima para o desenvolvirren

to desta cultura que é de 18 a 249C, segundo VIEIRA (1983).

A umidade relativa média durante o desenvolvimento do feijoeiro foi

de 77,81%. Tanto a temperatura corno a umidade relativa estão

próximas a faixa ótima para o desenvolvimento do ácaro bran­

co que e de 18 a 259C e 80 a 90%, respectivamente 1 de acordo

com os dados de YANG & CHEN (1982).

As etapas do desenvolvimento da planta de fei­

jão, com suas respectivas rlatas de ocorrência para o trabalho

em questão, encontram-se na Tabela 2 e Figura 1.

A germinação (etapa Vo) do feijão foi observa­

da 5 dias após a semeadura. O desenvolvimento vegetativo foi

lento até o aparecimento da 3?- folha trifoliada (etapa v4) que

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33.

ocorreu 20 dias apos a emergência. A aceleração do seu dese�

volvimento iniciou-se após esta fa.se, com emissão de uma fo­

lha trifoliada a cada 2 a 3 dias. Observações semelhantes fo

ram relatadas por BRANDES et alii (1972), trabalhando com o

cultivar Rico 23 de feijão P. vulgafLi-0 e por DE

{1980) com o cultivar Carioca.

BORTOLI

•rabela 2. Etapas do desenvolvimento do feijoeiro P. vuiga.fLi-0cv. Carioca 80. Piracicaba, SP, 1985.

Etapa Data Dias após a germinação

Semeadura 06/fev.

VO 11/fev.

V4 03/mar. 20

R5 16/mar. 33 R6 23/mar. 40 R7 31/mar. 48 R9 02/mai. 80

Colheita 16/mai. 94

Os primeiros botões florais (etapa R5) apare­

ceram aos 33 dias da germinação. Nesta fase a planta aprese�

tava-se com 8 a 9 folhas trifoliadas. Após 1 semana do apa�

recimento dos botões florais, iniciou-se o florescimento (eta

O inicio de frutificação (etapa R7) foi verif!

cado aos 48 dias da emergência. Devido ao hábito de cresci-

34.

mento indeterminado do cultivar 'Carioca 80', a planta conti-

nuou a se desenvolver vegetativamente e com emissões contí-

nuas de botões florais. Entretanto, acredita-se que a taxa

de fixação das flores e dos frutos provenientes dos últimos

botões florais seja baixa, pois MENDES (1983), pesqu�

sanda o ·hábito de florescimento e fixação de flores e frutos

de 12 cultivares, concluiu que cerca de 60 a 90% das flores

sao produzidas nos primeiros 12 dias do florescimento, sendo

que 85% dos frutos são provenientes ·destas flores.

A partir de observações visuais, o mãximo en­

folhamento foi verificado na fase de início de enchimento de

grãos (etapa R;), apro*imadamente 60 dias após a germinação.

A maturidade fisiológica (etapa R0

) iniciou-se J

80 dias após a emergência, sendo a colheita realizada 2 sema­

nas posteriormente a esta etapa.

4.1.2. �POCA CRÍTICA DO FEIJOEIRO AO ATAQUE DE

ÁCARO BRANCO

As diversas épocas de infestação e de controle

de acaro branco efetuadas durante o desenvolvimento da cultu­

ra de feijão, encontram-se na Tabela 3.

Os dados gerais dos resultados apresentadosne�

te item encontram-se nas Tabelas I a IV do Apêndice.

35.

Tabela 3. E squema* utilizado para os tratamentos realizados

no ensaio de época crítica do feijoeiro ao ataque

de P. la�u�. Piracicaba, SP, 1985.

Etapa da cultura/dias apos a emergência

Tratamento

%/40 dias u;/60 dias Rg/80 diàs

A

B X X

e X

D X

E X X

F X X

G X X X

* (-) infestação de ácaro branco

(x) controle de ácaro branco

Analisando-se as médias de produção de

apresentadas na Tabela 4 e Figura 2 pode-se verificar

maiores prejuízos ocorreram com a infestação de ácaro

no início do desenvolvimento vegetativo (etapa v4). A

X

X

X

X

graos

que os

branco

infes-

tação mantida até o final da cultura (tratamento "PJ reduziu em

46,89% a produção de grãos, em relação à testemunha (tratame�

to G). O controle do ácaro na fase de florescimento (trata-

mento B) possibilitou uma produção média de grãos de 886,94g/

2 5m , nao diferindo estatisticamente da testemunha que produ-

ziu 943,67 g/Sm2 . Já a produção obtida com o controle rea-

36.

lizado na fase de início de enchimento de grãos (tratamento C)

não diferiu estatisticamente do tratamento A, mas diferiu dos

demais tratamentos. Isto mostra que a praga já havia ocasio-­

nado danos antes dessa etapa de frutificação.

Tabela 4. Média de produção de graos (g/5m2) e redução da pro

dução (%) em diferentes épocas de infestação de P.

tatu� na cultura de feijão. Piracicaba, SP, 1985.

Tratamento Produção (g/5m2) Redução (%)

A 501,14 a 46,89

B 886,94 bc 6,01

e 599,00 a 36,52

D 747,89 b 20,75

E 877,81 bc 6,98

F 946,10 e

G 943,67 e o

c.v. (%) 8,06

D.M.S. 147,92

Obs. : Médias seguidas de mesma letra, nao diferem estatística

mente entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilid�

de.

Com infestaç6es iniciais de ácaro branco na fa

se de florescimento, só foi obtida redução estatisticamente

significativa na produção, em relação à testemunha, com a

presença do acaro até o final da cultura (tratamento D). A

1000

900

� 300 U"\

--­

cn

� 700 ...,. ::, o

o e<:

a. 600

500

37.

Figura 2. M.édia de produção de graos (g/5m2 ) e redução de pro

duçã.o (%) em diferentes épocas de infestação de P.

latu� na cultura de fe�jão. Piracicaba, SP, 1985.

38.

produção de graos foi estatisticamente igual à testemunha,

com o controle do ácaro efetuado na fase de frutificação (tra

tamente E).

O inicio de infestação na fase de frutifica

ção (tratamento F) não ocasionou prejuízos à produção de

graos.

Pelos dados da Tabela 5 e Figuras 3, 4 e 5, n�

ta-se que a infestação de ácaro branco durante todo o ciclo

da cultura, a partir da etapa v4 (tratamento A), reduziu sig­

nificativamente o número de vagens/planta, o número de grãos/

vagem e o peso de 100 grãos em comparação à testemunha. Os

valores destes parâmetros para o tratamento C foram inferio­

res aos da testemunha, com diferenças estatisticas 1 exceto pa

ra o número de grãos/vagem.

Para os demais tratamentos, verificou-se uma

tendência de diminuição de todos esses parâmetros com a redu­

ção de produção de grãos 1 embora não diferindo estatisticamen

te da testemunha.

Maiores explicações para os resultados obtidos

sao discutidos no item 4.1.3.

4.1.3. SINTOMATOLOGIA

A partir da infestação de ácaro branco na eta­

pa v4 (tratamento A), foi observado que o sintoma deste ácaro

em feijoeiro se manifestou inicialmente nas folha.s do ponteiro.

39.

Tabe la 5 . Médias do número de vagens/planta, do numero de

grãos/vagem e peso de 100 grãos (g) em diferentes

épocas de infestação de P • .tatu.ó na c u ltura de fei­

jão. Piracicaba, SP, 1985�

Tratamento N9 de N9 de Peso de vagens/planta grãos/vagem 100 grãos (g)

A 7,35 a s., 22 a 17,77 a B 13,03 bc 5,67 c 22,13 b e 7,98 a 5,46 abc 17,94 a D 12,13 b 5,35 ab 21, 08 b E 12,25 bc 5,50 abc 22,15 b F 13, 43 c 5,62 bc 22,64 b G ·13 ,2? 5,66 bc 22,34 b

C.V.(%} 4,81 2,48 3,60 D.M.S • 1,28 0,32 1,75

. Obs. : Médias seguidas de mesma letra, não diferem estatística mente entre si, pe lo teste de Tukey a 5% de probab ilida de.

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TRATAMENTO Figura 4. Média do número de grãos/vagem em diferentes épocas

de infestação de P. latuh na cultura de feijão. Pi­racicaba, SP, 1985.

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TRATAMENTO·

Figura 5. Média do peso de 100 grãos emdj_ferentes épocas de infestação de P. latu� na cultura de feijão. Pi�aci caba, SP, 1985.

41.

Estas ficaram ligeiramente retorcidas, com os bordos dos foli�

los voltados para cima. As folhas atacadas pelo ácaro tiveram

.-o crescimento prejudicado tornando-se coriáceas. A face inferior da

f'olha adquiriu aparência verde brilhante, que posteriormente evoluiu

para coloração bronzeada. Nesta fase de ataque, as hastes mais

tenras da planta apresentaram-se bronzeadas. Tais obse rvações

foram realizadas por diversos autores como CHIAVEGATO (1971),

FLECHTM..l\NN (1971) e SCHOONHOVEN et _alii (1978). As brotações

novas formadas durante o ataque sofrido pela planta apresent�

ram sintomas semelhantes aos de mosaico causado por vírus (COS

TA, 1972). O ácaro também atacou as vagens em formação, leva�

do-as a um bronzeamento e adquirindo uma aparência enrugada.

após a secagem. Verificou-se uma diminuição expressiva no cre�

cimento e área foliar das plantas atacadas. A fase reproduti­

va foi acelerada, com inicio de frutificação - aproximadamente

. L semana antes das plantas da testemunha. Isto pode ser devi-

do ã maior insolação recebida nas estruturas reprodutivas com

a redução do desenvolvimento vegetativo. O ácaro branco provo­

cou queda precoce de folhas de aproximadamente 10 dias em re­

lação. ã testemunha, interferindo desta maneira no processo de -

enchimento de graos.

O controle do ácaro na fase de floresc.irrento (tra

tamento B) possibilitou uma recuperação da planta em termos de

crescimento e desenvolvimento foliar, visto que este combate foi

realizado no início de manifestação de sintomas de ácaro branco. Já. o

controle na fase de frutificação (tratamento C), quando o sin­

toma já estava bastante evoluído não permitiu recuperação da planta.

42.

O início de infestação na fase de florescimen­

to (tratamento D) também provocou prejuízos à produção, visto

que nesta fase a planta apresenta desenvolvimento vegetativo

com emissões contínuas de folhas novas, associado as condi­

ções microclimáticas favoráveis ao ácaro <.elevação da umida­

de) fornecidas com o maior fechamento da cultura. A evolu­

çao da sintomatologia foi idêntica ao descrito para a infes­

tação na etapa v4 da cultura, porém com menores prejuízos ao

crescimento e desenvolvimento da área foliar. O controle do

ácaro na fase de enchimento de grãos (tratamento G), época em

que a planta manifestava sintoma inicial de ataque, levou a

uma produção aproximadamente igual a da testemunha.

A sintomatologia não evoluiu com o inicio de

infestação na fase de frutificação (tratamento F), porque nes

ta fase a planta já havia completado o desenvolvimento vege­

tativo, com predomínio de folhas velhas que são desfavoráveis

ã multiplicação do ácaro branco.

4.2. NfVEL DE CONTROLE DE ÁCARO BRANCO

P • .la;tu1.:,

Os dados gerais dos resultados apresentados ne�

te item encontram-se nas Tabelas V a XVII do Apêndice.

4.2.1º �POCAS DE CONTROLE

4 • 2 • 1 • 1. Campo

43.

As épocas de manifestação das notas previamen-­

te estabelecidas para o controle de ácaro branco em condições

de campo encontram-se na Tabela 6- e Figura 6 6

A nota 1 foi atingida 15 dias após a infesta­

ção. Esta intensidade de dano coincidiu com a fase de botão

floral (etapa R5). A int"ensidade de dano caracterizada pela

nota 2 começou na fase de início de formação de vagens (eta­

pa R7), enquanto a nota 3 foi alcançada na fase de enchimento

-

de graos.

- -� '

As temperuturas meaias mínima e máxima durante

o ciclo da cultura de feijão foram de 17,459C e 29,949C, res­

pectivamente. A umidade relativa média foi de 77,32%.

Tabela 6. :t:poca de manifestação de notas para o estudo do ní­

vel de controle de P. latuh na cultura de feijão.

Ensaio de campo. Piracicaba7. SP, 19 86.

Etapa Dias -

a errergência Dias após a infestação apos

Infestação 20

Nota 1 35 15

Nota 2 47 27

Nota 3 59 39

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45.

4.2.1.2. Casa-de-vegetação

Os dados de épocas de _controle realizados no

ensaio de casa-de-vegetação encontram-se na Tabela 7 e Figura

7.

As intensidades médias de dano caracterizadas

por notas foram alcançadas em etapas de cultura coincidentes

com as do experimento de campo.

Tabela 7. �poca de manifestação de notas para o estudo do ni­

vel de controle de P. la:tu.6 na cultura de feijão.

Ensaio de casa-de-vegetação. Piracicaba, SP, 1986.

Etapa Dias �

a t::Jllt:!.L.1::íên1,.;..i..c1 Dias ..

infestação apos apos a

Infestação 18

Nota. 1 31 13

Nota 2 41 23

Nota 3 51 33

4.2.2. PRODUÇÃO DE GRÃOS

Pela análise dos dados apresentados na Tabela

8 e Figuras 8 e 9, verifica-se que o controle de ácaro branco

realizado na época de início de manifestação de seus sintomas

(nota 1) não alterou a produção de grãos, cuja média não dife

riu estatisticamente da testemunha.

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Figura 8. Média de produção de graos (g) e redução de produ­

ção (%) em diferentes épocas de controle de P. la

tu� na cultura de feijão. Ensaio de campo. Piraci­

caba, SP, 1986.

49.

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TRATAMENTO

Figura 9. Média de produção de graos (g) e redução de produ­

çao (%) em diferentes épocas de controle de P. la­

Xu-0 na cultura de feijão. Ensaio de casa-de-veget�

çao. Piracicaba, SP, 1986.

50.

Efeitos significativos na produção for am obti­

dos quando o controle foi realizado com intensidade média de

dano nota 2, com reduções de 17,85% e 23,60% para o ensaio de

campo e de casa-de-vegetação, respectivamente.

A produção obtida com o controle efetuado na

época em que o sintoma evoluiu para a nota 3, não diferiu es­

tatisticamente do tratamento sem controle até o final da cul-

tura. Isto demonstra que neste estágio de ataque do acaro

branco, os danos já foram acarretados, não compensando medi­

das de controle.

4.2.3. NÚMERO DE VAGENS POR PLANTA

Os resultados referentes ao número médio de va

gens/planta encontram-se na Tabela 9 e Figura 10.

Pode-se observar que a infestação de ácaro bran­

co afetou este parâmetro. Em condições de campo, o controle

realizado com intensidade média de dano notas 1 e 2 nao apre­

sentou redução estatisticamente significativa com relação a

testemunha sem infestação. Entretanto, com o controle na ep�

ca de nota 3 houve diferença estatística quando comparado a

testemunha.

Resultados semelhantes foram obtidos no ensaio

de casa-de-vegetação, porém neste caso foi observada dife-

rença estatística com a testemunha, a partir do controle rea­

lizado com intensidade média de dano nota 2.

51.

Tabela 9. Média do número de vagens/planta para diferentes épo­

cas de controle de P. latué na cultura de feijão em

condições de campo e de casa�de-vegetação. Piracica

ba, SP, 19 86.

Tratamento f:poca de Campo Casa-de-vegetação controle

1 nota o 13,9 a 12,75 a

2 nota 1 13,6 a 11,94 ab

3 nota 2 12,9 a 10,69 b

4 nota 3 10,2 b 8,06 c

5 sem controle 9,0 b 7,05 c

c.v. ( % } .4,47 8,20

D.M.S. 1,20 1,80

Obs.: Na mesma coluna, médias seguidas de mesma letra, nao di

ferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey

a 5% de probabilidade.

A diminuição do número de vagens/planta devido

à infestação de ácaro branco pode ser atribuída ao decréscimo

no número de folhas/planta com o ataque do ácaro branco, pois

segundo ADAMS (1972}, o rendimento de feijão está relacionado

com o número de folhas existentes nas plantas e quanto maior

este número, maior o rendimento, pois as vagens se formam nas

axilas das mesmas.

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14

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198

6.

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N

53.

4.2.4. NÚMERO DE GRÃOS POR VAGEM

Através dos dados expressos na Tabela 10 e Fi-

gura 11, nota-se que para o ensaio de campo houve diferença

estatística na redução do número médio de grãos/vagem, somen­

te a pàrtir do controle com intensidade média de dano nota 3,

em comparaçao à testemunha. (nota O) •

Não foram verificadas diferenças estatísticas

significativas entre as épocas de controle no ensaio de ca­

sa-de-vegetação com relação ao númerO de grãos/vagem. Apenas

o tratamento sem controle do ácaro, apresentou redução esta-

tisticamente significativa com relação aos demais

tos, exceto do tratamento 4.

tratamen-

Tabela 10. Média do número de grãos/vagem para diferentes épo

cas de controle de P. la�u-0 na cultura de feijão

em condições de campo e de casa-de-vegetação. Pira

cicaba, SP, 1986.

Tratamento f:poca de Campo Casa-de-vegetação controle

1 nota o 5,69 a 5,68 a

2 nota 1 5,71 a 5,65 a 3 nota 2 5,54 ab 5,48 a 4 nota 3 5,34 b 5,38 ab

5 sem controle 5,23 b 5,08 b

e.V.(%) 2,81 2,59 D.M.S. 0,33 0,31

Obs.: Na mesma coluna, médias seguidas de mesma letra, não di ferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

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cica

ba,

SP,

198

6.

4.2.5. PESO DE 100 GRÃOS

Os resultados da médi� do peso de 100

encontram-se na Tabela 11 e Figura 12.

55.

graos

Tabela 11. Média do peso de 100 grãos (g) para diferentes épo

cas de controle de P. tatu� na cultura de feijão

em condições de campo· e de casa-de-vegetação. Pi­

racicaba, SP, 1986.

Tratamento Época de Campo Casa-de-vegetação controle

1 nota o 22,72 a 23,13 a

2 nota 1 22,74 a 23, 15 a

3 nota 2 22,10 a 22,10 b

4 nota 3 18,25 b 18,99 e

5 sem controle 18,15 b 18,13 c

c.v. (%) 1,97 0,38

D.M.S. 0,92 0,17

Obs.: Na mesma coluna, médias seguidas de mesma letra, nao di

ferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey a

5% de probabilidade.

A infestação de ácaro branco afetou negativamen

te no processo de enchimento de grãos devido ao efeito direto

de sua alimentação e queda de folhas provocada com a evolu-

ção dos danos. Verificou-se redução estatísticamente signifi

cativa em relação à testemunha sem infestação, somente a par

tir do controle com intensidade média de dano nota 3 no en-

2

2

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98

6.

u,

O"I

57.

saio de campo. Em condições de casa-de-vegetação, houve dife­

rença estatística com relação à testemunha sem infestação, lo

go a partir do controle com nota 2.

Em ambos os ensaios não foi detectada diferen­

ça estat_ística entre os tratamentos com controle na época de

nota 3 e infestação de ãcaro bran�o até o final da cultura.

4.2.6. NÜMERO DE NÕS POR PLANTA

A Tabela 12 e Figura 13 apresentam os resulta­

dos referentes ao número médio de nós/planta.

Tabela 12. Média do número de nós/planta para diferentes épo­

cas de controle de P. latu� na cultura de feijão

em condições de campo e de casa-de-vegetação. Pi­

racicaba, SP, 1986.

Tratamento

1

2

3

4

5

C.V. (%)

D.M.S.

Época de controle

nota o

nota 1

nota 2

nota 3

sem controle

Campo

12,80

12,95

12,35

11,50

11,53

3, 12 ..

O, 86

Casa-de-vegetação

a 11,80 a

a 11,85 a

ab 11,15 ab

b 10,45 bc

b 9,95 c

3,40

0,82

Obs.: Na mesma coluna, médias seguidas de mesma letra, não di ferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

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ira

cica

ba,

SP,

1986

.

u,

o:>

.

Pela análise dos dados, nota-se que o

branco também afetou este parâmetro.

59.

acaro

Tanto no ensaio de campo como de casa-de-vege­

tação, não houve diferenças estatísticas entre as épocas de

controle com notas 1 e 2 e em comparação com a testemunha sem

infestação. Para o controle realizado com intensidade média

de dano nota 3, foi verificado redução significativa no núme­

ro de nós/planta, que não diferiu do tratamento com controle

nota 2 e do tratamento sem controle.

Segundo trabalhos realizados pelo Centro InteE

nacional de Agricultura Tropical (CIAT.,,,, 1975), citado por VIE.!_

RA (1983) , há uma correlação positiva entre o rendimento da

cultura de feijão e a densidade de nós.

4.2.7. ALTURA DE PLANTAS

A altura de plantas foi diminuída com a infes­

tação de ácaro branco, conforme Tabela 13 e Figura 14. Não

foram verificadas diferenças estatísticas entre o controlerea

lizado com intensidade média de dano nota 1 e a testemunha

sem infestação. A redução foi estatisticamente inferior

testemunha, a partir do controle realizado com intensidade me

dia de ·dano nota 2. As diminuições da altura obtida com o

controle realizado nas notas 2 e 3 não diferiram estatistica­

mente entre si.

* CIAT. Sistemas de produción de frijol. cali, Colômbia,64p.

1975.

60.

Tabela 13. Média da altura de plantas (cm) para diferentes

Tratamento

1

2

3

4

5

C.V. (%)

D.M.S.

épocas de.controle de P. latu-0 na cultura de fei­

jão em condições de campo.e de casa-de-vegetação.

Piracicaba, SP, 1986.

Época de Campo Casa-de-vegetação controle

nota o 69,63 a 61,35 a

nota 1 67,88 ab 63,10 a

nota 2· 60,00 bc 47,88 b

nota 3 51,73 cd 41,50 bc

sem controle 49,25 d 34,10 c

6,55 8,31

8,81 9,00

Obs.: Na mesma coluna, médias seguidas de mesma letra, não di

ferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey a

5% de probabilidade.

4.2.8. ÂREA FOLIAR

Os resultados referentes ã redução de área fo­

liar do feijoeiro devido à infestação de ácaro branco, podem

ser apreciados na Tabela 14 e Figura 15.

Embora tenha havido diferença estatística na

área foliar entre o controle com intensidade média de

nota 1 e a testemunha sem infestação, com redução de

dano

23,10%

70

60

50

o4 0

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P,

19

86

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1--'

62.

na área foliàr, nao foram observados reflexos em termos de pr�

dução de grãos de acordo com os dados apresentados na Tabela

8. Isto se deve, provavelmente, devido a certa tolerância

da planta de feijão em termos de diminuição da área foliar.

DE BORTOLI (1980) verificou que o feijoeiro cultivar 'Cario­

ca tolera até um nível pouco abaixo de 33% de desfolha, na

época do florescimento, sem prejuízos na produção de grãos.

Tabela 14. Média de área foliar (cm2 ) da planta e redução de

área foliar (%) para diferentes épocas de controle

de P. i�tuh na cultura de feijão em condições de

casa-de-vegetaçãoº Piracicaba, SP, 1986.

Tratamento f:poca de Área (cm2 ) Redução ( % )controle foliar

1 nota o 1773,59 a o

2 nota 1 1363,82 b 23,10

3 nota 2 1021,09 e 42,43

4 nota 3 691,50 d 61,01

5 sem controle 565,64 d 68,11

c.v. (%) 11,10%

D. M. S. 262,65

Obs.: Médias seguidas de mesma letra, nao diferem estatística

mente entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilid�

de.

Reflexos significativos na redução de área fo-

liar foram obtidos com o controle a partir da nota 2 e 3,

63.

2000

1750

N 1500

.1250

IODO

750

2 3 4 5

. 2 ~

Figura 15. Média de área foliar (cm) da planta e reduçao de

área foliar (%) para diferentes épocas de contro­

le de P. la.:tu..6 n a cultura de feijão em condições

de casa-de-vegetação. Piracicaba, SP, 1986.

64.

com valores de 42,43% e 61,01%, respectivamente. Estas redu­

ções na área foliar refletiram na diminuição de produção de

graos, conforme dados da Tabela 8. Os resultados obtidos con­

cordam com as observações de WALLACE & MUNGER (1965) que ve­

rificaram que existe estreita correlação entre a produtivi­

dade e área foliar, a partir do estudo de desenvolvimento de

6 cultivares de feijão.

4.2.9. MÉTODOS DE AMOSTRAGEM

4.2.9�1. Número de ácaros

Procurou-se caracterizar as notas prã-estabe­

lecidas em termos de número de ácaros/cm2.

Com a amostragem realizada nas folhas do pon­

teiro (Tabelas 15 e 16), tanto no ensaio de campo como no de

casa-de-vegetação não foram obtidas diferenças estatísticas

entre as épocas de amostragem com diferentes intensidades mé­

dias de dano do ácaro branco, caracterizados através de nbtas

de folhas da região basal do terço superior da planta. A im­

precisão da amostragem do número de ácaros nas folnas da re­

gião do ponteiro pode ser evidenciada pelo alto coeficien­

te de variação que foi de 23,45% .e 30,46% para o experi­

mento de casa-de-vegetação e de campo, respectivamente.

65.

A partir de testes de correlação entre a pro-

dução de graos e o . - - / 2 numero de acaros cm nas

região do ponteiro, foram obtidos valores de

folhas

-0,54

-0,53 para os experimentos de casa-de-vegetação e

da

e

de

campo, respectivamente. Embora estas correlações tenham

sido significativas pelo teste· t a 5%

de, os valores obtidos foram muito baixos.

de probabilida

Tabela 15. Número médio de ácaros/cm2 de folha da região do

ponteiro por repetição e média por época de amos­

tragem. Ensaio de casa-de-vegetação. Piracicaba,

SP, 19 86.

I amostragem

Nota 1 18,2

Nota 2 26,3

Nota 3 19,5

C.V. (%)

D. M. S.

Repetição

II III

13,5 23, O

28,7 15,3

17,7 23,3

23,45

9,97

IV

26,2

2 1,8

2 4,8

Média *

20,225 a

23,02 5 a

21,32 5 a

* Médias seguidas de mesma letra, não diferem estatisticamen­

te entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

�r

oo.

Tabela 16. Número médio de ácarós/cm2

de folha da região do

ponteiro por repetição e média por época de amos­

tragem. Ensaio de campo. Piracicaba, SP, 1986.

amostragem

Nota 1

Nota 2

Nota 3

c.v. (%)

D.M.S.

I

8,50

3,90

6,70

Repetição

Média*

II III IV

7,10 3,2 0 3,60 5,600 a

6,40 5,70 6,30 5,575 a

6,50 4,70 5,60 5,875 a

.30, 46

3,42

* Médias seguidas de mesma letra, nao diferem estatisticamen­

te entre si, pelo teste de Tukey_a 5% de probabilidade.

Em amostragens de folhas da região basal do

terço superior da planta não se obtiveram diferenças estatís­

tica� no número de ácaros/cm2 entre as intensidades médias de

dano notas 1 e 2, mas estes diferiram da nota 3. Com o grau

sintomatológico riota 3, foi observada diminuição do número de

ãcaros/cm2

(Tabelas 17 e 18). Esta redução era esperada, pois

em folhas com sintomas .já desenvolvidos, os acaros tendem a mi

grar para região com folhas novas (ponteiro) para nova colo­

nização. Tais observações também foram feitas por CHIAVEGA­

TO (1971).

6 7.

Tabela 17. Número médio de ácaros/cm2 de folha da região ba­sal do terço superior da planta por repetição e mé dia por época de amostrag�m. Ensaio de casa-de-ve getação. Piracicaba, SP, 1986.

Tratamento

f'.:poca � amostr;;em-�.

Nota 1 Nota 2

Nota 3

C.V. (%)

D. M. S.

I

12 ,5 18,0

3,6

Repetição

II III

14 ,o 10,0 9,8 15,2

4,6 3,3

32 , 137,04

IV

12,2 2 3,8

6,1

Média*

12,175 a16 700

. ,

4,400

a

b

* Médias seguidas de mesma letra, não diferem estatisticamen­te entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Tabela 18. Número médio de ácaros/cm2 de folha. da região ba­sal do terço superior da planta por repetição e me dia por época de amostragem. Ensaio de campo. Pi­racicaba, SP, 1986.

Tratamento

f:poca amostragem I

Nota 1· 11,1

Nota 2 12,2

Nota 3 1,8

c.v. (%)D. M. S.

Repetição

II III

11,9 12,4

9,9 10,5 1,4 2,6

9,811,59

IV

12,7

9,9 2 ,3

Média*

12 ,02 5 a 10,62 5 a

2 ,02 5 b

* Médias seguidas de mesma letra, não diferem estatisticamen­te entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

68.

As correlações entre a produção de graos e o - d � / 2 ~

numero e acaros cm uas folhas da regiao basal do terço supe

rior da planta foram inferiores em relação ã amostragem nas

folhas do ponteiro, com valores de -0,18 e 0,16 para os expe­

rimentos de casa-de-vegetação e de campo, respectivamente.

4.2.9.2. Escala de notas

Obteve-se correlação negativa, altamente sign!

ficativa, �ntre a produção de grãos e a fpoca de controle ca­

racterizadas por notas, cujo valor foi de -0,91, tanto para o

ensaio de campo como de casa-de-vegetação. Resultados seme­

lhantes foram obtidos por SCHOONHOVEN et alii (1978).

Foi estabelecida a regressão linear entre pro­

dução de graos (Y) e escala de nota (X), obtendo-se as segui�

�es expressoes para o ensaio de campo (I) e de casa-de-veget�

çao (II) :

(I) y 956,154 100,946X; yl produção em g/5m = - =

(II) y2= 62,65758 - 8,45502X; y2

i±. produção em g/4

plantas

As equaçoes I e II encontram-se

graficamente na Figura 16.

representadas

1000

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900

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� 600 e..

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o.

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o

o

Y = 956,154 - 100,946X

R2

= 82,68%

Y = 62,65758 - 8,45502X

R2

= 83,56%

69.

CAMPO

2 3

NOTA

CASA-DE-VEGETAÇÃO

2. 3

NOTA

Figura 16. Representação gráfica da equação de regressao li­

near entre produção de grãos {Y) e escala de notas

(X). Piracicaba, SP, 1986.

4,3, CONTROLE QUÍMICO DE ÁCARO BRANCO

P. fa.tu-6

70.

Os dados gerais para confecção de tabelas des­

te item encontram-se nas Tabelas XVIII a XXXV do Apêndice.

4.3.l. AÇÃO OVICIDA

Pela interpretação dos resultados expressos na

Tabela 19, verificou-se que não houve diferença estatística

significativa entre os tratamentos quanto à porcentagem de

eclosão 24h após a aplicação.

Na avaliação 48h após a aplicação, nenhum tra-

tamente diferiu estatisticamente da testemunha. Entretanto,

pode-se observar que os produtos clorpirifós e tetradifon apr�

sentaram uma certa ação ovicida, com as menores porcentagens

de eclosão cujos valores foram de 76,11% e 81,19%, respectiv�

mente.

Vale ressaltar que embora os tratamentos nao

tenham demonstrado.uma boa ação avicida, as larvas

em contato com a superfície pulverizada,

morreram

exceto nos tratamentos com os produtos clofentezi-

na, tetradifon e buprofezin.

A baixa ação ovicida para o controle de ácaro

brano.o pode.estar associada ao curto período de incubação de

seus ovos, com tempo insuficiente para o início de atuaçãodos

produtos no processo de embriogênese.

71.

Tabela 19. Média do número de ovos de P. la.tu.ó e porcentagem

média de eclosão 24 e 48 horas após a aplicação.

Ação avicida. Piracicaba, SP, 1987.

% eclosão

Tratamento N9 de ovos

·24h 48h

Triazofós 53,50 a 40,43 a 91,86 abc

Endossulfan 37,50 a 53,74 a 97,24 ab

Dicofol 44,50 a 54,96 a 100,00 a

Cihexatin 41,50 a 52,41 a 98,78 a

Profenofós 38,25 a 54,87 a 84, 63 abc

Abamectin 57,50 a 49,87 a 97,85 ab

Clorpirifós 41,75 a 50,13 a 76,11 c

Clofentezina 47,25 a 50,95 a 92,54 ai--,....,.,�

Tetradifon 58,50 a 53,39 a 81,19 c

Buprofezin 50,25 a 47,20 a 95,46 abc

Testemunha 42,00 a 46,59 a 96,19 abc

c.v. (%) 9,24 9,22 10,46

Obs.: Na mesma coluna, médias seguidas de mesma letra, nao di

ferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey a

5% de probabilidade.

4.3.2. AÇÃO DE CONTATO DIRETO

4.3.2.1. Larvas

A partir dos resultados apresentados na Tabela

20, verifica-se que o produto profenofós apresentou alta por-

Ta

be

la

2

0.

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ey

a

5%

d

e

pr

ob

ab

il

id

ad

e.

73.

centagem de fuga de larvas (50%) que diferiu estatisticamente dos de­

mais tratamentos, evidenciando expressivo efeito repelente do produto.

Os produtos avaliados, com exceção de clofente

zina, tetradifon e buprofezin, apresentaram ótimo efeito de

choque no controle de larvas de ácaro branco que pode ser evi

denciado pela porcentagem de indivíduos vivos que foi prati­

camente nula,logo após 5h d� aplicação.

O tetradifon mostrou eficiência de 19,10% que

diferiu estatisticamente da testemunha, após 24h ·da aplicação.

Sabe-se que esta porcentagem de controle é baixa, sendo as­

sim, juntamente com tratamentos clofentezina e buprofezin,acom

panhou-se o desenvolvirrento larval até a: emergência dos adultos,

cujos resultados encontram-se na Tabela 21.

Clofentezina n ão mostrou açao sobre as larvas

de ácaro branco, pois o número de adultos emergidos neste tra

tamento não foi estatisticamente diferente da testemunha. Te ­

tradifon atuou de modo lento sobre as larvas, levando ã morta

lidade total das mesmas após 3 dias da aplicação. Com bupro­

fezin verificou-se certo efeito nas larvas, levando ao retar­

damento em seu desenvolvimento de aproximadamente 2 dias até

a fase de 11pupa II em relação ao tratamento testemuni1a. Houve

mortalidade de alguns indivíduos na fase larval para este tr�

tamento e outros que atingiram a "fase pupal 11, não deram emer

gência de adultos.

74.

Tabela 21. Número de ácaros adultos, por repetição e média

Tratamento

por tratamento, resultantes do experimento de conta

to direto sobre larvas de P. la�ub. Piracicaba,

SP, 1987.

Repetição

Média*

I II III IV

Clofentezina 6 7 7, 6 6,5 b

O a Tetradifon o o

Buprofezin o o

Testemunha 8 7

C.V. (%) = 4, 34

o

o

7

D.M.S� =

o

o

8

0,16

O a

7,5 c

* Médias seguidas de mesma letra 1 nao diferem estatisticamen­

te entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

4.3.2.2. Adultos

A Tabela 22 mostra os resultados do efeito àe

contato direto dos produtos sobre adultos de ácaro branco.

Devido ã maior mobilidade dos ácaros adultos,

observa-se uma porcentagem de fuga superior em relação ao en­

saio com larvas. Logo após Sh da aplicação, profenofós prov�

cou porcentagem de fuga (32,50%) que foi estatisticamen-

te superior a da testemunha. Os demais tratamentos não dife­

riram em relação à testemunha.

Tab

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2.

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76.

Foi verificado que o abamectin apresentou efei

to paralisante do ácaro, razão pela qual a porcentagem de fu­

ga foi nula. Após Sh da aplicação, os produtos endossulfan, di­

cofol, profenofós, abamectin e clorpirifós apresentaram - se

100% eficientes. O triazofós e cihexatin atingiram a

de mortalidade, 24h após a aplicação.

100%

Os tratamentos com clofentezina, tetradifon e

buprofe�in nao se mostraram eficientes após•24h da aplicação.

Do acompanhamento do provável efeito destes produtos na bio­

logia do ácaro branco, realizou-se avaliação do número de

ovos encontrados no disco de folha após 4 dias dá aplicação

('11abela 23). O produto tetradifon atuou de maneira lenta, de

modo que nesta última avaliação, a maioria dos ácaros estavam

mortos com oviposição praticamente nula. Já com os produtos

clofentezina e buprofezin não foram observadas diferenças es­

tatísticas quanto ao número de ovos colocados em relação a

testemunha.

4.3.3. AÇÃO DE CONTATO INDIRETO

4.3.3.1. Larvas

Os resultados encontram-se na Tabela 24. Os pr�

dutos clofentezina, tetradifon e buprofezin não apresentaram

ação de contato indireto sobre larvas de ácaro branco, na ava

liação realizada 24 h após a infestação de 1 dia após a apli­

cação. Sendo assim, esses tratamentos não foram avaliados em

infestações de 3 e 5 dias após a aplicação. Os demaís trata-

77.

Tabela 23. Número de ovos por repetição e média por tratamen­

to, 4 dias após a aplicação, referente ao experi­

mento .de contato direto s·obre adultos de P • .tatu.ó.

Piracicaba, SP, 1987.

Tratamento

Clofentezina

Tetradifon

Buprofezin

Testemunha

c.v. (%) =

I

23(8)*

O (O)

21 (2)

37 (6)

1 6 , 7 8%

Repetição

Média**

II III IV

14 (5) ·17(4) 32 (7) 21,50 a

1(1) 1 (3) 1 (1) 0,75 b

27(3) 16(4) 13(4) 19,25 a

31(6) 26 (7) 20 (7) 28,50 a

D.M.S. = 1,36

* Valores entre parênteses referem-se ao número de ácaros

adultos vivos presentes após 4 dias da aplicação.

** Médias seguidas de mesma letra, não diferem estatisticamen

te entre si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

mentes mostraram-se eficientes na mortalidade de larvas por

contato em superfície de disco pulverizada, não diferindo es­

tatisticamente entre si, mas diferindo da testemunha em todas

as infestaç5es realizadas. Apenas na infestação de 3'. dias

após a aplicação, o endossulfan apresentou uma eficiência

de controle de 92,31%, que nao diferiu estatisticamente do

proÍenofós, · mas diferindo dos demais tratamentos que apre­

sentaram 1 00% de mortalidade.

Tabela

24.

Po

rcent

agens

de f

uga

(%F)

, de

ind

iví

duos

vivo

s co

rrig

ida

(%Vc

) e

de e

fici

ênci

a (%

EF)

em

in­

festa

ções

de 1

, 3

e 5

dias

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apli

caçã

o.

Ação

de

conta

to i

ndir

eto

sobre

larv

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Pira

cica

ba,

SP,

1987

.

1 di

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ós a

plic

ação

3

dias

após

apli

caçã

o 5

dias

apó

s ap

licaç

ão

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%Vc

%EF

%F

%Vc

%EF

%F

%Vc

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zofó

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0,00

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10

0,00

12,S

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2,

86 o

97

,14

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ssul

fan

oc

ob

100,

002,

50 b

7,

69 b

92

,31

22,5

0a

3,23

b

96, 7

7

Dico

fol

oe

ob

100,

00o

bo

e10

0,00

2,

50 b

o

b 10

0,00

Cihe

xati

n o

co

b 10

0,00

ob

oc

100,

0010

,00a

b o

b 10

0,00

Prof

enof

ós

52,S

Oa

o10

0,00

32,5

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3, 70

bc

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0 25

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3,33 b

96

,67

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co

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bo

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0,00

ob

ob

100,

00

Clo:r:p

irif

ós

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100 ,

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0 ,00

ob

ob

100,

·00

Clof

ente

zina

o

e:ro

,ooa

o

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adif

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17,5

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Oa

o

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rofe

zin

oc

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Test

emunh

a o

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O,OO

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o

b 10

0,00

a -

o

b 10

0,00

a

c.v

. (%

)14

,15

0,20

21

,73

43,6

6 26

,37

48,0

6

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stic

ament

e en

tre s

i, pe

lo te

§_

te d

e Tuk

ey

a 5%

de p

roba

bili

dade

.

79.

Do acompanhamento do desenvolvimento larval

até a emergência do adulto nos tratamentos com clofentezina,

tetradifon e buprofezin (Tabela 25), foram obtidos resultados

semelhantes ao experimento de ação de contato direto

larvas (Tabela 21).

sobre

Tabela 25. Número de ácaros adultos por repetição e média por

tratamento do experimento de contato indireto so­

bre larvas de P. latu�. ·Piracicaba, SP, 1987.

Tratamento

I

Clofentezina 7

Tetradifon o

Buprofezin o

Testemunha 8

C. V.: (%) = 5,21

Repetição

II III

8 8

o o

o o

9 9

D. M. S.

IV

9

o

o

10

= 0,20

Média*

8,00 a

O b

O b

9,00 a

* Médias seguidas de mesma letra, nao diferem estatisticamen­

te_ entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

4.3.3.2. Adultos

Analisando-se os dados expressos na Tabel.a 26,

verifica·-se· que a porcentagem de fuga foi grande para o estu-

do de ação de contato de adultos de ácaro branco em superfí

cie de disco de folha pulverizada. Com isso os resultados em

Tabela

26.

Po

rrent

agens

�e

fuga

(%

F) ,

de

indi

vídu

os v

ivos

corr

igid

a (%

Vc)

e de

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iciê

ncia

(%

EF)

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in­

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1,

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de

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raci

caba

, SP

, 19

87.

1 di

a ap

ós

apli

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o 3

dias

apó

s ap

lica

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5 di

as a

pós

apli

caçã

o

Trat

ament

o

%F

%Vc

%EF

%F

%Vc

%EF

%F

%V

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0,00

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o10

0,00

47,5

0ab

o10

0,00

Endo

ssul

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50,0

0 b

o10

0,00

47,5

0 bc

o

100,

0045

,00ab

o

100,

00

Dicofol

17,5

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o

100,

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,00

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0,00

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00

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o10

0,00

C:ihexa

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10

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o10

0,00

15,0

0 de

o

.100,

0010

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100 ,

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0,00

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100,

00

Abame

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100,

00

oe

o10

0,00

o

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100,

00

Clorp

irif

ós

10,0

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o

100,

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o10

0,00

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o

100,

00

Clof

ente

zina

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10

0,00

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adifon

15

,00

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2 5,

88

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17,5

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0,00

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ntre

si

pelo

te§_

te d

e Tuk

ey a

5%

de p

roba

bili

dade

.

81.

relação ã éficiência do produto, calculada através da porcen­

tagem de indivíduos vivos corrigida, tornam-se nao confiáveis

para este tipo de experimento; embora todos os tratamento�com

exceçao do clofentezina, tetradifon e buprofezin, tenham apr�

sentado 100% de eficiência.

o.efeito repelente foi mais expressivo para o

tratamento com profenofós que mostrou 100% de fuga na infes­

tação realizada 1 dia após a aplicação.

O abamectin atuou de maneira quase que imedia­

ta sobre o ãcaro adulto devido a sua paralisação, logo apos

as infestações, e posterior mortalidade em contato com a su­

perfície pulverizada.

Foram obtidos resultados semelhantes ao do en-

saio de contato direto sobre adultos (item 4.3.2.2), em rela­

ção ao número de ovos colocados no disco nos tratamentos clo­

fentezina, tetradifon e buprofezin (Tabela 27).

4.3.4. AÇÃO DE PROFUNDIDADE

- ~

Os resultados relativos a açao de profundidade

encontram-se na Tabela 28.

Na avaliação realizada 1 dia após a aplicação,

sobressaíram-se os tratamentos clorpirifós, abamectin e pro-

fenofós que apresentaram eficiência de controle de. 76,19%;

69,50% e 65,59%, respectivamente. Em termos de número médio

de ácaros, estes tratamentos só diferiram em relação a tria-

Tabela 27. Número de ovos por repetição e média por tratamen­

to 4 dias após a 1� infestação do experimento de

contato indireto sobre adultos de P. la.tu..6. Piraci

caba, SP, 19 8 7.

Repetição

Tratamento Média**

I II III IV

-

Clofentezina 34 (6) 29 (3) 31(3) 20 (4) 28,50 a

Tetradifon 8 (O) 3 (1) O (1) 1(1) 3,00 b

Buprofezin 34 (5) 12 (3) 23 (4) 23(4) 23,00 a

Testemunha 28(5) 32 (6) 41(6) 45 (5) 36,50 a

c.v. (%) = 18,00 D� M. S. = 1,69

* Valores entre parênteses referem-se ao número de

adultos vivos presentrs após 4 dias da aplicação.

acaros

** Médias seguidas de mesma letra, não diferem estatisticarnen

te entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

-

zofós, dicofol e testemunha. Os demais produtos nao diferi-

ram estatisticamente entre si, nesta 1� avaliação.

Apesar do profenofós apresentar certa açao de

profundidade, com eficiência de controle ao redor de 6 5% nas

2 primeiras contagens, teve sua eficiência reduzida a partir

da. avaliação de 5 dias após a aplicação, devido ao seu curto p::,der residuaL

Triazofós e dicofol apresentaram atuação sobre

o ácaro branco, somente na contagem 3 dias após a aplicação,

com eficiências de controle crescentes no decorrer das avalia

Tabela

28.

Médi

a do

núme

ro d

e_ á

caros

P.

la.tU;ó

(M

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Ação

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SP,

1987

.

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39,2

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­

te d

e Tuk

ey a

5%

de p

robab

ilid

ade.

co

w

84.

çoes e atingindo 98,91% e 100% de controle aos 7 dias apos a

aplicação para os tratamentos com triazofós e dicofol, res­

pectivamente.

Clorpirifós e abamectin também atuaram eficien

temente para este tipo de aplicação.

Os demais produtos não se sobressaíram quanto

ao efeito de profundidade no controle de ácaro branco.

85.

5, CONCLUSÕES

Os resultados obtidos nas condições do presen­

te trabalho, permitem as seguintes conclusões:

• O ácaro branco Pol yphago�a�6onemu6 la�u6

(Banks, 1904) causa prejuízos à produção de grãos de feijão

Pha-0eolu-0 vulga�il L. cv. Carioca 80 .

• A época crítica do feijoeiro ao ataque de

ácaro branco é aquela cuja infestação se inicia na fase de 3

a 5 folhas trifoliadas até o início de florescimento .

• A correlação entre produção de grãos e época

de controle caracterizada pela escala de nota é altarrPJ.1te signi­

ficativa.

• O nível de controle é nó início de manifesta

çao de sintomas do ácaro branco em feijoeiro (nota 1) .

• Os produtos químicos avaliados (triazofós,

endossulfan, dicofol, cihexatin, profenofós, abamectin, clor­

nirifós etil, clofentezina, tetradifon e buprofezin) não apre �

-

sentam ação ovicida.

86

. Triazofós, endossulfan, dicofol, cihexatin,

profenofós, abamectin e clorpirifós etil apresentam ação ime­

diata de contato direto e indireto sobre larvas de ácaro bran

co.

. A tªcnica do disco de folha nao ã adequada

para avaliação da ação de contato indireto dos produtos quím.!_

cos sobre adultos de ácaro branco .

• Abarnect1n, dicofol, triazofós e clorpirifós

etil apresentam expressiva ação de profundidade no controle

de ácaro branco em feijoeiro.

87.

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94.

AP:t:NDICE

95.

Tabela I. Produção de grãos ( g/Sm2 ) por repetição e :rrédia por tratarrento,

em diferentes épocas de infestação de P. la;tU6 na cultura de

feijão. Piracicaba, SP, 1985.

Repetição

Tratarrento :t-€dia

I II -III N

A 430 ,80 575,00 473,75 525,00 501,14

B 912,92 899 ,17 906,10 829 ,58 886,94

e 696,25 462,08 598,75 638,90 599,00 D 775,00 752,50 806,25 657 ,80 747,89 E 937,08 813,00 919 ,17 842,00 877,81

F 936,67 890,10 1015,41 942,20 946,10

G 1032 ,08 907,17 891,68 943,75 943,67

Tabela II. Núrrero :rrédio de vagens/planta por rer:etição e :rrédia por trata­

:rrento em difera---ites épocas de infestação de P. latuõ na cultu

ra de feijão. Piracicaba, SP, 1985.

Repetição

Tratamento 1€dia

I II III IV

A 7,9 7,1 7,6 6,8 7,35 B 12,8 13,5 12,6 13,2 13,03 e 8,2 7,0 8 ?

, .. 8 e:: , .J 7,98

D 12,0 13,0 11,8 11,7 12,13 E 12,7 12,0 11,8 12,5 12,85 F 13,8 13,6 13,5 12 ,8 13,43 G 13,0 14,2 12,8 13,0 13,25

96.

Tabela III. Número médio de grãos/vagem por repetição e rrédia por trata -

:rrento em diferentes época.$ de infestação de P. lcltuJ.i na cultu

ra de feijão. Piracicaba, SP, 1985.

Repetição

Tratarrento M§dia

I II III IV

A 5,21 5,13- 5,25 5,30 5,22

B 5,75 5,60 5,70 5,64 5,67

e 5,34 5,46 5,60 5,42 5,46

D 5,08 5,33 5,50 5,50 5,35

E 5,08 5,60 5,71 5,60 5,50

F 5,58 5,67 5,60 5,64 5,62

G 5,75 5,69 5,62 5,58 5,66

Tabela N. Peso de 100 graos (g) por repetição e rrédia J;X)r tratarcento em

diferentes épocas de infestação de P. la;tM na cultura de fei­

jão. Piracicaba, SP, 1985.

Fepetição

Tratamento M.§dia

I II III IV

A 18,52 18,15 17,18 17,22 17, 77

B 22,09 22,20 22,13 22,08 22,13

e 18,20 17,54 17,89 18,12 17,94

D 21,90 22,10 21,95 18,36 21,08

E 22,34 22,09 22,05 22,13 22,15

F 22,13 23,21 23,16 21,96 22,64

G 22,54 22,20 22,20 22,38 22,34

97.

Tabela V. Produção de grãos (g/5m2 ) por repetição e rrédi.a por tratarrento

em diferentes épocas de controle de P • .tatw., na cultura de fei­

jão. Ensaio de campo. Piracicaba, SP, 1986.

Repetição

Tratanento M§dia

I II III N

1 957,53 859,62 893,46 996 ,15 926,69

2 878,85 967,69 930,38 901,92 919,92

3 756,18 815,35 728,85 744,62 761,25

4 673,08 590,36 636 ,54 646,15 636,53

5 586,54 540,38 611,51 568,32 576,69

Tabela VI. Núrrero rrédio de vagens/planta por repetição e média por trata­

ffi211to em diferentes épocas de controle de P .. latw., na cultura

de feijão. Ensaio de campo. Piracicaba, SP, 1986.

Repetição

Tratanento M§dia

I II III IV

1 14,0 13,5. 13,8 14,3 13,9

2 13,8 14,2 13,2 13,0 13,6

3 13,0 12,8 12,6 13,2 12,9

4 9,4 10,0 11,2 10,2 10,2

5 8,8 9,2 8,6 9,4 9,0

98.

Tabela VII. Núrrero rrédio de grãos/vagem :por repetição e média por trata­

rrento em diferentes épocas de controle de P. la:tuJ.:i na cultu­

ra de feijão. Ensaio de carrpo. Piracicaba, SP, 1986.

Repetição

Tratanento Média

I II III IV

1 5,62 5,s3- 5,71 5,61 5,69

2 5,78 5,65 5,69 5,73 5,71

3 5,71 5,42 5,55 5,46 5,54

4 5,08 5,43 5,47 5,37 5,34

5 5,46 5,13 5,10 5,24 5,23

Tabela VIII. Peso de 100 graos (g) por repetição e media :por tratamen-

Tratarrento

1

2

3

4

5

to em diferentes épocas de . controle de P. la:t1.,t6 na cultu­

ra de feijão. Ensaio de carrpo. Piracicaba, SP, 1986.

Repetição

i€dia

I II III IV

23,07 22,21 22,19 23,42 22, 72

22,31 23,30 23,09 22,24 22,74

22,10 22,19 22,05 22,07 22,10

18,47 18,14 18,20 18,19 18,25

18,21 18,01 18,31 18,06 18,15

99.

Tabela IX. Número rrédio de nós/planta por repetição e :rrédia por tratamen­

to em diferentes épocas de controle de P. latUó na cultura de

feijão. Ensaio de campo. Piracicaba, SP, 1986.

Repetição

Trata:rrento M§dia

I II III N

1 12,8 13,2 13,2 12,0 12,80

2 12,6 l�,O 13,0- 13,2 12,95

3 12,0 12,2 12,6 12,6 12,35

4 11,2 11,3 11,5 12,0 11,50

5 11,8 11,2 11,6 11,5 11,53

Tabela X. Altura rrédia de plantas ( cm) por repetição e rrédia por trata­

:rrento em diferentes épocas de controle de P. la;tUó na cultura

, :ae feijão. Ensaio de carrpo. Piracicaba, SP, 1986.

Repetição

Tratarrento Ms.dia

I II III N

1 72,5 68,0 73,0 65,0 69,63

2 70,0 75,0 67,5 59,0 67,88

3 63,0 62,5 56,0 58,5 60,00

4 53,0 50,5 49,0 54,5 51, 73

5 48,5 50,5 47,0 51,0 49,25

100.

Tabela XI. Produção de grãos (g/4 plantas) por repetição e rrédia por tra­

tarrento em diferentes épocas de controle de P. latM na cultu­

ra de feijão. Ensaio de casa-de-vegetação. Piracicaba, SP,

1986.

Repetição

Tratamsnto !€dia

I II III N

1 59,4 55,0 64,� 61,8 60,25

2 54,5 60,2 58,2 57,8 57,68

3 45,0 53,2 43,2. 42,7 46,03

4 34,1 38,0 41,1 30,6 35,95

5 29,4 23,2 24,0 ,32,0 27,15

Tabela XII. Número rrédio de vagens/planta por repetição e rrédia por tra­

tamsnto em diferentes épocas de controle de P. latUó na cul­

tura de feijão. Ensaio de casa-de-vegetação. Piracicaba, SP,

1986.

Repetição

Tratamsrito Média

I II III N

1 13,50 11,75 12, 75 13,00 12, 75

2 11, 75 11,25 12,00 12, 75 11,94

3 9,50 12,00 11,25 10,00 10,69

4 7,50 9,50 8,00 7,25 8,06

5 7,20 7,50 6,50 7,00 7,05

101.

Tabela XIII. Núnero rrédio de grãos/vagem por repetição e rrédia por trata­

rrento em diferentes épocas de controle de P. la;tw., na cul­

tura de feijão. Ensaio de casa-:-de-vegetação. Piracicaba,SP,

1986.

Repetição

Tratarrento Média

I II III. IV

1 5,8 5,6 5,6 5,7 5,68

2 5,6 5,7 5,7 5,6 5,65

3 5,6 5,5 5,4 5,4 5,48

4 5,3 5,1 5,5 5,6 5,38

5 4,9 5,1 5,0. 5,3 5,08

Tabela XIV. Peso de 100 grãos (g) por repetição e rrédia por tratamento em

diferentes épocas de controle de P. ,ta,tw., na cultura de fei-

jão. Ensaio de casa-·de-vegetação. Piracicaba, SP, 1986.

Repetição

Tratarrento .rt.édia

I II III

1 23,12 23,26 23,07 23,17 23,13

2 23,00 23,23 23,20 23,17 23,15

3 22,11 22,19 22,03 22,10 22,10

4 18,95 19,02 19,10 18,90 18,99

5 18,11 18,15 18,09 18,17 18,13

102.

Tabela }W. Número rrédio de nós/planta por repetição e rrédia por tratarnen-:­

to em diferentes épocas de controle de P. laA:w.i na cultura de

feijão. Ensaio de casa-de-vegetação. Piracicaba, SP, 1986.

Repetição

Tratamento .M§dia

I II III IV

1 11,6 11,8 12,0 11,8 11,80

2 11,8 11,8 12,0 11,8 11,85

3 11,0 11,6 10,8 11,2 11,15

4 10,6 9,6 10,8 10,5 10,45

5 10,6 9,6 9,6 10,0 9,95

Tabela }WI. Altura nédia de plantas (crrt} por repetição e nédia por trata­

rrento em diferentes épocas de controle de P. laA:w.i na cultu­

ra de feijão. Ensaio de casa-de-vegetação. Piracicaba, SP,

1986.

Repetição

Tratanento r-Bdia

I II III IV

1 s1.o 61,2 60,0 67,2 61,35

2 71,0 59,2 61,4 60,8 63,10

3 50,0 47,0 43,5 51,0 47,88

4 38,5 42,0 46,5 39,0 41,50

5 35,6 29,5 33,3 38,0 34,10

103.

Tabela XVII. Ârea foliar da planta ( arh por :repetição e média por trata­rrento em diferentes épocas de controle de P. WU6 na cultu­ra de feijão. Ensaio de casa-de-vegetação. Piracicaba, SP, 1986.

Repetição Tratam::mto Média

I II III IV

1 1853,91 1907, 75 1613,12 1717,58 1773,59

2 1512,08 1293,02 1432,92 1217,24 1363,82

3 1064,15 975,47 120�,81 835 ,94 1021,09

4 598,50 783,01 732,10 652,37 691,50

5 503,22 505,48 648,14 605,73 565,64

Tabela XVIII. Núrrero de ovos p:::>r repetição e média por tratarrento. Ação avicida. Piracicaba, SP, 1987.

Repetição Tratarrento M2dia

I II III IV

Triazofós 54 45 63 52 53,50

Endossulfan 36 42 35 37 37,50

Dicofol 62 47 32 37 44,50

Cili.exatin 61 31 42 32 41,50

l?rofenofós 43 39 31 40 38,25

Abanectin 63 62 59 46 57,50

Clorpirifós 38 49 38 42 41,75

Clofentezina 47 39· 43 60 47,25

Tedradifon 60 54 64 56 58,50

Buprofezin 59 42 50 50 50,25

Testemunha 55 46 30 37 42,00

104.

Tabela XIX. Avaliação realizada 24 horas apos a aplicação. Porcentagem de

eclosão de larvas por repE!tição e rrédia por tratarrento. Ação avicida. Piracicaba, SP, 1987.

Repetição Tratanento Mâdia

I II III IV

Triazofós 42,59 35,55 41,27 42,31 40,43 Endossulfan 75,00 59,52 40,00 40,45 53, 74 Dicofol 53,22 53,19 59,38 54,05 54,96 Cihexatin 57,38 48,39 47,32 56,25 52,41 Profenofós 60,47 61,34 45,:)..6 56,52 54,87 Abamectin 52,38 51,61 38,98 56,32 49,87 Clorpirifos 50,00 57,14 44,74 48,65 50,13 Clofentezina 51,0.6 43,59 55,81 53,33 50,95 Tetradifon 58,33 46,30 50,00 58,93 53,39 Buprofezin 55,93 42,86 38,00 52,00 47,20 Testemunha 50,91 43,48 43,33 48,65 46,59

Tabela XX. Avaliação realizada 48 horas após a aplicação. Porcentagem de

eclosão de larvas por reP3tição e rrédia por tratillrento. Ação

avicida. Piracicaba, SP, 1987.

Repetição Tratarrento Mâdia

I II III IV

Triazofós 92,59 88,89 93,65 92,31 91,86 Endossulfan 91,67 100,00 100,00 97,30 97,24 Dicofol 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 Cihexatin 98,36 96,77 100,00 100,00 98,78 Profenofós 93,02 48,72 96,77 100,00 84,63 Abamectin 95,24 100 ,oo 98,31 97,83 97,85 Clorpirifós 78,95 73,47 71,05 80,95 76,11 Clofentezina 100,00 97,44 86,05 86,67 92,54 Tetradifon 83,33 85,19 68, 75 87,50 81,19 Buprofezin 96,61 95,24 96,00 94,00 95,46 Testemunha 100,00 93,48 96,67 94,59 96,19

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II

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tamento

I

II

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V

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Tabela

XXVII

I. A

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ro de

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vi vo

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iram

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I

II

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1o

39

1

Clorp

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Tabela

XXIX.

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o e

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l

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. Aç

ão d

e con

tato

ind

ireto

sob

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Pira

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1987

.

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V

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115.

Tabela XXXI. Avaliação prévia. Núrrero de ácaros adultos por repetição e :rrédia por tratarrento. Ação de profundidade. Piracicaba,SP, 1987.

Repetição Tratarrento M§dia

I II III N

Triazofós 65 23 29 28 36,25 Endossulfan 31 36 23 33 30,75 Dicofol 47 58 36 53 48,50 Cihexatin 53 49 25 23 37,50 Profenofós 65 49 32 58 51,00 Abanectin 27 66 43 44 45,00 Clorpirifós 32 21 58 78 47,25 Clofentezina 39 68 39 21 41, 75 Tetradifon 52 35 22 26 33,75 Buprofezin 38 21 26 44 32,25 Testemllt1ha 34 36 69 50 47,25

Tabela XXXII. Avaliação realizada 1 dia após a aplicação. Núrrero de 'á:ca-· ros adultos por repetição e média por tratarrento. Ação de profundidade. Piracicaba, SP, 1987.

Repetição Tratarrento :r-€dia

I II III N

Triàzofós 87 39 40 36 50,50 Endossulfan 19 29 20 23 22, 75 Dicofol 53 78 44 89 66,00 Cihexatin 36 10 24 15 21,25 Profenofós 22 21 19 16 19,50 Abanectin 3 26 26 6 15,25 Clorpirifós 9 4 27 10 12,50 Clofentez:i.na 22 68 28 37 38,75 Tetradifon 21 14 16 19 17,50 Buprofezin 29 17 25 36 26, 75 Testemunha 51 45 59 55 52,50

116.

Tabela XXXIII. Avaliação realizada 3 dias após a aplicação. Núrrero de áca ros adultos por-repetição e rrédia por tr�tanento. Ação de profundidade. Piracicaba, SP, 1987.

Repetição Tratamento Media

I II III IV

Triazofós 9 10 21 3 10, 75 Endossulfan 7 6 14 38 16,25 Dicofol 8 3 9 3 5, 75 Cihexatin 24 24 23 24 23, 75 Profenofós 4 23 17 19 15, 75 Abanectin o o o 3 0,75 Clorpirifós 6 11 5 6 7,00 Clofentezina 19 72 57 24 43,00 Tetradifon 27 29 17 20 23,25 Buprofezin 29 19 28 19 23,75 Testemunha 38 36 42 47 40,75

Tabela XXXIV. Avaliação realizada 5 dias após a aplicação. Número de áca ros adultos por repetição e :rrédia por tratai.tento. Ação de profundidade. Piracicaba, SP, 1987.

Repetição Tratarrento �êdia

I II III IV

Triazofós 2 o 1 o o, 75 Endossulfan 3 6 19 29 14,25 Dicofol o o 1 o 0,25 Cihexatin 19 9 11 16 13,75 Profenofós 11 12 36 17 19 ,ooAbamectin 1 o o o 0,25 Clorpirifós 5 9 2 2 4,50 Clofentezina 16 52 47 42 39,25 Tetradifon 21 14 15 12 15,50 Buprofezin 38 22 33 34 31,75 'I'estemunha 32 28 28 39 31, 75

117.

Tabela XXXV. Avaliação realizada 7 dias após a aplicação. Núrrero ae áca­

ros adultos por repetição e n:édia por tratarrento. Ação de

profundidade. Piracicaba, SP, 1987.

Repetição

Tratanento M§dia

I II III IV

Triazofós o o 1 o 0,25

Endossulfan 4 11 12 21 12,00

Dicofol o o o o o

Ciliexatin 13 12 11 16 13,00

Profenofós 18 17 21 45 25,25

Abarrectin o o o o o

Clorpirifós 15 11 12 5 10,75

Clofentezina 24 47 50 36 39 ,25

Tetradifon 17 20 17 21 18,75

Buprofezin 22 26 28 19 23, 75

Testemunha 27 29 34 30 30,00