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Port5 Bim1 Prof

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    Avaliao Portugus5 ano

    Objetivo geralLer, interpretar e produzir contos etiolgicos africanos.

    Objetivos especficos Ler um texto de forma autnoma. Levantar hipteses sobre o tema ou assunto desenvolvido. Analisar a estrutura dos contos etiolgicos, percebendo que so histrias que explicam a ori-gem de seres ou comportamentos. Escrever contos etiolgicos. Esclarecer o significado de palavras desconhecidas com base em inferncia ou consulta ao di-cionrio. Pensar e falar sobre a prpria linguagem, em funo do seu uso e de acordo com suas necessi-dades. Analisar os diferentes modos de dizer e as escolhas lexicais para dar maior coerncia aos tex-tos. Utilizar adjetivos, percebendo a funo que representam nos textos. Analisar as possibilidades para escrever evitando a repetio de palavras. Perceber a funo que os pronomes possuem nas frases. Apreciar e valorizar textos de tempos e de culturas diferentes. Valorizar a cultura negra como um dos elementos formadores da cultura brasileira.

    A RVORE DE CABEA PARA BAIXO(uma histria da Costa do Marfim)

    Nos primrdios da vida, o Criador fez surgir tudo no mundo. Ele criou primeiro o baob, e s depois continuou a fazer tudo existir. Mas ao lado do baob havia um charco. O criador havia plantado o primognito bem perto de uma regio alagadia. Sem vento, a superfcie daquelas guas ficava lisa como um espelho. O baob se olhava, ento, naquele espelho dgua. Ele se olhava, se olhava e dizia insatisfeito: Por que no sou como aquela outra rvore? Ora achava que poderia ter os cabelos mais floridos, as folhas, talvez, um pouco maiores. O baob resolveu, ento, se queixar ao Criador, que escutou por uma, duas horas suas reclamaes. Entre uma queixa e outra, o Criador comentava:

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    Avaliao Portugus5 ano

    Voc uma rvore bonita. Eu gosto muito de voc. Me deixe ir, pois preciso continuar o meu trabalho. Mas o baob mostrava outra planta e perguntava: Por que suas flores no eram assim to cheirosas? E sua casca? Parecia mais a pele enrugada de uma tartaruga. E o Criador insistia: Me deixe ir, voc para mim perfeito. Foi o primeiro a ser criado e, por isso, tem o que h de melhor em toda a criao. Mas o baob implorava: Me melhore aqui, e um pouco mais ali O Criador, que precisava fazer os homens e os outros seres da frica, saa andando. E o baob o seguia onde quer que ele fosse. Andava para l e para c. (E por isso que essa rvore existe por toda a frica). O baob no deixava o Criador dormir. Continuava e continuava, e continuava sempre a implorar melhorias. Justo a rvore que o criador achava maravilhosa, pois no era parecida com nenhuma ou-tra, nunca ficava satisfeita! At que, um dia, o Criador foi ficando irritado, mas muito irritado, pois no tinha mais tempo pra nada. Ficou irado mesmo. E a ento se virou para o baob e disse: No me amole mais! No encha mais a minha pacincia. Pare de dizer que na sua vida falta isso e aquilo. E cale-se agora. Foi ento que o Criador agarrou o baob, arrancou-o do cho e o plantou novamente. S que dessa vez foi de ponta cabea, para que ele ficasse de boca calada. Isso explica sua aparncia estranha; como se as razes ficassem em cima, na copa. Pa-rece uma rvore virada de ponta cabea! At hoje dizem que os galhos do baob, voltados para o alto, parecem braos que continu-am a se queixar e a implorar melhorias para o Criador. E o Criador, ao olhar para o baob, enxer-ga a frica.

    LIMA, Heloisa Pires. A semente que veio da frica. So Paulo: Salamandra, 2005. p. 14-17.

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    De olho no texto

    1. Qual era o problema que acompanhava o baob desde o comeo des-se conto?__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

    2. Releia:

    O baob se olhava, ento, naquele espelho dgua. Ele se olhava, se olhava e dizia insatisfeito: Por que no sou como aquela outra rvore? Ora achava que poderia ter os cabelos mais floridos, as folhas, talvez, um pouco maiores.

    Como o baob gostaria de ser? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

    3. Por que o Criador chamava o baob de primognito?__________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________

    4. Quais as justificativas que o criador apresentava para que o baob gostasse de sua aparncia? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

    O objetivo das questes 1 a 6 abordar o texto do ponto de vista do seu contedo.

    A questo 1 tem como objetivo verificar se o aluno tem uma compreenso global do texto.

    As questes 3 e 4 preveem a identificao e a recuperao de informaes que aparecem no gnero em estudo.

    As questes 2 e 5 abordam a compreenso e a interpretao, verificando se os alunos so capazes de realizar inferncias a partir da leitura do texto.

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    5. Copie a parte do texto que diz que provavelmente o baob no apren-deu a lio que o criador lhe aplicou.__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

    6. Por que essa histria pode ser considerada um conto etiolgico? __________________________________________________________ __________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

    7. A partir da leitura do texto, descreva como a aparncia do baob.__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

    Padres da escrita

    1. Transforme os substantivos abaixo em adjetivos:

    SubstantivosO que tem muita coragem O que tem muita vaidade O que tem muita maldade Referente ao rei Referente ao ano

    A questo 6 remete estrutura composicional do gnero, a fim de que os alunos percebam a principal caracterstica desse gnero textual: explicar a origem das coisas.

    A questo 7 reflete sobre o plano da linguagem empregada pelo autor. Nesse caso, os alunos iro verificar a descrio das personagens.

    A atividade 1 retoma a anlise e a reflexo sobre a lngua, mais especificamente sobre a escrita correta de adjetivos com o sufixo OSO/OSA. Durante a Unidade 1, os alunos verificaram que h um padro na escrita de palavras com essas letras e que podem se apoiar em regras que se aplicam a qualquer palavra da lngua portuguesa, quanto regularidade morfolgica gramatical. Dessa forma, no precisaro apoiar-se na memorizao de todas as palavras escritas com essa terminao, mas aplicar as descobertas feitas ao escrever.

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    2. Escreva trs adjetivos para o baob que o qualificam de forma positi-va e trs que o qualificam de forma negativa. Voc pode inferi-los a partir do conto lido, pois eles no precisam estar escritos no texto.

    Adjetivos que se referem s qualidades do baob

    Adjetivos que se referem aos defeitos do baob

    3. No trecho abaixo voc encontrar a descrio de uma personagem do folclore de uma pas africano chamado Somlia. Ela uma espcie de mulher monstro. Voc dever preencher os espaos em branco com ad-jetivos, considerando que ela lembra a descrio de um monstro e que tem poderes mgicos.

    (...) Quem j a viu de perto, e teve a sorte de escapar com vida, diz que ela corre mais rpido que um leopardo. Quando dispara no encalo de ______________ vtimas, seus _______________ ps emitem um som semelhante ao de uma tempestade, ao mesmo tempo que sua cabeleira, ________________ e _____________, jogada para trs igual a uma cri-na de um cavalo de corrida, balana alucinadamente ao sabor do vento. Os olhos __________________ e __________________ enxergam no escuro como se fossem os de uma coruja. Suas _________________ narinas so ____________________, e uma das orelhas, ___________________ e maior_______________ que a outra, consegue escutar passos mais leves e distantes, inclusive o rudo de um galho partido a muitas lguas.

    Barbosa, Rogrio Andrade. Duula A mulher canibal Um conto africano. So Paulo:

    DCL, 1999. p. 5.

    As atividades 2 e 3 refletem sobre o uso dos adjetivos nos textos, a fim de que os alunos percebam a funo dessa classe gramatical. possvel tambm refletir sobre o fato de que as descries enriquecem as narrativas e despertam o interesse dos leitores.

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    4. Abaixo est escrita a primeira estrofe de um belo poema de Olavo Bi-lac. Preencha os espaos em branco concordando os adjetivos com os substantivos a que se referem.

    Olha estas ____________ (velho) rvores, mais ____________ (belo)Do que as rvores ____________(novo), mais _____________(amigo)Tanto mais ______________(belo) quanto mais ______________(anti-go),____________________(vencedor) da idade e das procelas.

    5. No trecho abaixo existem cinco erros de concordncia. Corrija as pa-lavras escritas de forma errada escrevendo-as na lista abaixo.

    Vocs sabia que no meio da selva vivia um rei que tinham uma cabra gigante, a maior cabra que algum j vira? A cabra tinha chifres muito comprido e forte, que assustavam quem se aproximasse. Para o rei, aquele animal era seu bem mais preciosa, mas que qualquer outro dos seus pertences, que eram muitos!__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

    Produo de texto:1. Agora voc dever escrever a parte final de um empolgante conto etiolgico africano. No se esquea do que voc aprendeu sobre esse tipo de texto e pense numa forma divertida de explicar por que as onas so pintadas.

    2. Antes de entregar o texto para seu professor no se esquea de revi-sar os seguintes aspectos: voc escreveu tudo bem bonito, interessante, gostoso de ler e sem er-ros de ortografia? voc usou adjetivos para descrever as personagens? voc explicou o surgimento das manchas na pele do leopardo?

    As questes 4 e 5 retomam aspectos relacionados concordncia entre as palavras.

    As atividades de produo de texto podem compreender etapas de reviso e de edio do texto escrito. A nfase se d principalmente no processo, que poder ter verses preliminares feitas com mediaes do professor ou de forma autnoma, a partir da pauta sugerida no item 2.

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    Avaliao Portugus5 ano

    Como o leopardo conseguiu as manchas da sua pele(Serra Leoa)

    Recontado por Anna Soler-Pont. O prncipe medroso e outros contos africanos. So Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 61. H muito e muito tempo, o leopardo e o fogo eram bons amigos. Toda manh, o leopardo fazia o esforo de ir at onde morava seu amigo para visit-lo, mesmo tendo que percorrer uma grande distncia. O fogo no o visitava nunca, mas o leopardo no se importava com isso. No sei por que voc considera o fogo seu melhor amigo, se ele nunca veio visit-lo aqui em casa. Se voc no fosse l, vocs no se veriam nunca! disse um dia sua esposa. Mas o leopardo no dava bola para os comentrios dela e todo o dia corria para ir ver o seu amigo. Porm, no dia seguinte, o leopardo correu pelos caminhos cheios de lama at onde morava o fogo, decidido a pedir ao amigo que da prxima vez fosse visit-lo.O fogo ouviu-o atentamente e deu todo tipo de desculpas para no ir visit-lo: no gostava de se afastar de casa, no queria deixar a famlia sozinha... Mas ________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________