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autoria : Prof. Msc Tania P.GovatoFaculdades Oswaldo Cruz e Farmácia Universidade São Judas Tadeu e
NEP – CRF e Mantecorp
ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM
PACIENTES HIPERTENSOS
UNIFAL - 2009
autoria : Prof. Ms Tania P.Govato
“ um conceito de prática profissional na qual o paciente é o principal beneficiário das ações do farmacêutico. A atenção farmacêutica é o compêndio das atitudes, os comportamentos, os compromissos, as inquietudes, os valores éticos, as funções, os conhecimentos, as responsabilidades e as habilidades do farmacêuticos na prestação da farmacoterapia com o objetivo de obter resultados terapêuticos definidos na saúde e na qualidade de vida do paciente” (OMS, 1993).
O que é atenção farmacêutica ?
Atenção Farmacêutica
1.Educação em saúde;
2. Dispensação de especialidades farmacêuticas;
3. Orientação farmacêutica;
4. Acompanhamento farmacoterapêutico;
5. Registro sistemático das atividades, mensuração e avaliação dos resultados.
DispensaçãoÉ a situação em que o paciente solicita um medicamento, geralmente mediante uma prescrição médica ou sem ela, caso deseje automedicar-se.
A atuação profissional do farmacêutico neste caso vai além da simples entrega do medicamento, deve ser orientada a discriminar a possível existência de problemas potenciais, a adequada utilização do medicamento.
O farmacêutico deve atuar como uma fonte de informação, garantindo que o paciente possua a informação mínima para o adequado uso dos medicamentos. O profissional deve atuar como filtro a fim de detectar
algum problema relacionado com os medicamentos.
Exercício profissional:
Acompanhamento Farmacoterapêutico
BuscarIdentificarPrevenirResolver
Problemas relacionados com os medicamentos (PRM)
autoria : Prof. Ms Tania P.Govato
ESTRUTURAÇÃO DO ATENDIMENTO
AO PACIENTE HIPERTENSO
autoria : Prof. Ms Tania P.Govato
Abordagem Multiprofissional
Multifatorial
Baixa Adesãoao Tratamento
GeralmenteAssintomática
EquipeMultiprofissional
Fonte:IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002
Metodologia de Acompanhamento Farmacológico
PRM
“É um problema de saúde, vinculado com a farmacoterapia e que interfere ou pode interferir com os resultados esperados de saúde nesse paciente”.
(Consenso de Granada, 1998)
CLASSIFICAÇÃO DE PRM
• Necessário (indicação)• Efetivo (efetividade)• Seguro (segurança)
A ausência de atendimento a esses requisitos resultam em 6 categorias de PRM.
CLASSIFICAÇÃO DE PRM
A . Os medicamentos devem ser Necessários. Caso contrário, pode ser que:
O paciente não use um medicamento que necessita....... PRM 1ouO paciente usa um medicamento que não necessita....... PRM 2
B . Se o medicamento é Necessário, deve estar sendo Efetivo, caso contrário, esta não efetividade pode ser que:Não esteja relacionada com problema de dose................ PRM 3ouEsteja relacionada com problema de dose....................... PRM 4
C . Se o medicamento é Necessário, deve também estar sendo Seguro para o paciente (não existe PRM), mas se não está sendo seguro, pode ser que:Não seja por problema de dose......................................... PRM 5ouSeja por problema de dose................................................ PRM 6
Caso Clínico / Hipertenso 54 anos 04/03/00
MedicamentosProblemas de Saúde
1. captopril 25mg 02/00(0-0-1) – B - B
A. HTA* - 1998 - M
2. Pantoprazol 20mg cps - 10/99 - (1-0-0) – B - B
B. Dor no estômago- 1999 - R
3. Cetoconazol SH – B - BC. Caspa - R
Glicemia: 125mg/dl - 14/02/00PA: 172-100-14/02/00
175-108-22/02/00177-103-04/03/00
Analise o estado de situação do paciente e complete sua ficha de acompanhamento farmacoterapêutico com PRM, intervenção farmacêutica, etc.
INTERVENÇÃO FARMACÊUTICAData:
1. Descrição do PRMEFETIVIDADE 3/42. Causaa) Interação b) Não cumprimentoc) Duplicação d) nenhuma das anteriores3. O que se pretende para resolver o PRM ?
4.Via de comunicaçãoa) Oral farmacêutico – doenteb) Escrita farmacêutico – doentec) Oral farmacêutico – doente – médicod) Excrita farmacêutico – doente – médico5.ResultadoO médico receitou captopril+HCTZ e a pressão melhorou
6. O que aconteceu ?
PS resolvido PS não resolvido
Intervenção aceita X
Intervenção não aceita
• P S HIPERTENSÃO NÃO CONTROLADA
• MANIFESTADO SIM
• PROBLEMA DE SAÚDE:
MedicamentosProblemas de Saúde
1. captopril 25mg 06/03/00(1-0-0) – B - B + HCTZ 12,5mg
A. HTA* - 1998 - M
2. Pantoprazol 20mg cps - 10/99 - (1-0-0) – B - B
B. Dor no estômago- 1999 - R
PA: 15/05/00 - 140-87-
04/09/00 - 145-78
PA: 22/01/01 - 142-85
12/02/01 - 143-87
12/03/01 - 145-85
03/09/01
MedicamentosProblemas de Saúde
1. captopril 20mg 06/03/00(1-0-0) – B - B + HCTZ 12,5mg
A. HTA* - 1998 - M
2. Pantoprazol 20mg cps - 10/99 - (1-0-0) – B - B
B. Dor no estômago- 1999 - R
PA: 12/06/01: 142-75 PA: 03/07/01 - 145-87
C.Tosse seca improdutiva,
incapacitante-09/01-R
INTERVENÇÃO FARMACÊUTICAData: 03/09/2001
1. Descrição do PRM segurança = 62. CausaINSEGURANÇA DO CAPTOPRIL POR PRODUZIR RAM
3. O que se pretende para resolver o PRM ?Comunicar o RAM4.Via de comunicaçãoa) Oral farmacêutico – doenteb) escrita farmacêutico – doentec) Oral farmacêutico – doente – médicod) Escrita farmacêutico – doente – médico5.ResultadoO médico prescreveu lisinopril e o PS desapareceu6. O que aconteceu ?
PS resolvido PS não resolvido
Intervenção aceita XIntervenção não aceita
• P S
• MANIFESTADO sim
• PROBLEMA DE SAÚDE: tosse seca e improdutiva
03/09/01
INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA
Paciente nº : / / Data: 03/ 09/ 01PRM tipo: PRM necessidade = 2Manifestado ou não manifestado: ManifestadoMedicamento(s): Nome: ambroxolNome:Problema de Saúde: tosse improdutivaDESCRIÇÃO DO PRM (começar com Necessidade-ou não-, Inefetividade ou Insegurança).NÃO NECESSÁRIO POR SER RAM DO CAPTOPRILCAUSA:1. Interação 3. Duplicidade2. Não cumprimento 4. Nenhuma das anterioresQUE SE PRETENDE FAZER PARA RESOLVER O PRM:QUE O PACIENTE PARE DE TOMAR O MEDICAMENTO E EVITE AUTOMEDICAÇÃOVIA DE COMUNICAÇÃO:1. Verbal Farmacêutico - Paciente 2. Escrita Farmacêutico - Paciente3. Verbal Farmacêutico – Paciente – Médico 4. Escrita Farmacêutico – Paciente - MédicoRESULTADO:QUE OCORREU?O paciente aderiu e entendeu as consequências da automedicaçãoNº medicamentos que estava tomando (na data da intervenção: 3Nº visitas anteriores a resolução: 2
Farmácia................................................Data:.............................
Estimado Dr:........................................
É de seu conhecimento que o paciente.........................................está em uso dos medicamentos: captopril 20mg(1-0-0) , HCTZ 12,5mg, pantoprazol 20mg (1-0-0) .Hoje detectamos que o paciente está se automedicando por várias semanas de antitussígeno devido tosse seca improdutiva .Estudando a medicação na busca de possível causa para a referida alteração, esta pode ser devido ao captopril.Assim encaminhamos o paciente para avaliação necessária quanto a possibilidade de substituição do referido medicamento . Atenciosamente,
Conceito
Hipertensão Arterial
“É uma doença crônica, não transmissível, de natureza multifatorial, assintomática (na grande maioria dos casos) que compromete fundamentalmente o equilíbrio dos mecanismos vasodilatadores e vasoconstritores, levando a um aumento da tensão sanguínea nos vasos, capaz de comprometer a irrigação tecidual e provocar danos aos órgãos por eles irrigados.”
Fonte:
Sociedade Brasileira de Hipertensão
Classificação da pressão arterial (>18 anos)Classificação
Brasileira 2002 Européia 2003, JNC VI
PressãoSistólica(mm Hg)
PressãoDiastólica(mm Hg)
Ótima < 120 < 80
Normal 120 - 129 80 - 84
Limítrofe 130 - 139 85 - 89
Hipertensão Estágio 1 (leve)
140 - 159 90 - 99
Hipertensão Estágio 2 (moderada)
160 - 179 100 - 109
Hipertensão Estágio 3 (grave)
≥180 ≥ 110
Sistólica isolada ≥ 140 < 90
ClassificaçãoNorte-americana2003 (JNC VII)
Normal
Pré-hipertensão
Hipertensão Estágio 1
Hipertensão Estágio 2
Sistólica isolada
Sociedade Brasileira de Hipertensão – WWW.SBH.ORG.BRCortesia: Dr. Décio Mion Jr.
Por que tanta preocupação ?
Nº de Internações - 1,15 MilhõesNº de Óbitos - 250 mil
Fonte: SINTESE/DATASUS/SAIH-MS/INSS
5%
Internações AposentadoriasInvalidez - INSS
Doenças Cardiovasculares
Mortalidade Proporcional
15%
10%
20%
25%
30%
0%
Impacto das Doenças Cardiovasculares na morbi-mortalidade no Brasil-1998
Primária ou essencial
Secundária ou não essencial
Fisiopatogênia não esclarecida
Fisiopatogênia não esclarecida
Causa identificávelCausa identificável
HIPERTENSÃO ARTERIAL : ETIOLOGIA
FATORES GENÉTICOS E AMBIENTAIS RESPONSÁVEIS PELA HIPERTENSÃO PRIMÁRIA OU ESSENCIAL
HEREDITARIEDADE IDADE
FATORES ENDÓGENOS
RAÇA PESO
FATORES EXÓGENOS
BEBIDA ALCÓOLICA
SEDENTARISMO
TABAGISMO EXCESSO DE SAL
ESTRESSE
FATORES DE RISCO PARA A HIPERTENSÃO
AUMENTO DA MASSA MUSCULAR DO CORAÇÃO.
Risco de infarto, angina, arritmia, ICC
SEM O2
ARTÉRIA NORMAL
ARTÉRIA COM ATEROSCLEROSE
ARTÉRIA ENTUPIDA!!!!
INSUFICIÊNCIA RENAL
AUMENTA O RISCO DE DERRAME!!!
COMPROMETIMENTO DA VISÃO!!
CONTROLE FISIOLÓGICO DA PRESSÃO ARTERIAL
PA = DC x RPT
DC RPT
Tratamento não medicamentoso da HA
Redução do peso corpóreo
Redução da ingestão de sódio
Maior ingestão de alimentos ricos em K+ e
Ca+2
Redução do consumo de bebidas alcoólicas
Exercícios físicos regulares
Modificações do Estilo de Vida
I - Medidas com maior eficácia
www.sbh.org.br
Sociedade Brasileira de Hipertensão
Prevalência HA : %
IMC : Kg/m2
35,330,0–34,9
23,925,0–29,9
17,518,5–24,9 (normal)
NIDDK. INT. Statistics related to overweight and obesity- http://www.niddk.nih/gov/health/nutrit/pubs/statobes.htm
Sobrepeso, Obesidade e Hipertensão Arterial
www.sbh.org.br
Sociedade Brasileira de Hipertensão
Obesidade Andróide
HANS, TS; van LEER, EM; SEIDELL, JC; LEAN, ME. Waist circunference in the identification of cardiovascular risk factors:Prevalence study in a randon sample. BJM, 1955; 311: 1401-5.
RELAÇÃO CINTURA/ QUADRIL:
Homens > 0,95
Mulheres > 0,85
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL:
Homens > 102 cm
Mulheres > 88 cm
www.sbh.org.brSociedade Brasileira de Hipertensão
Prostaglandina E
Pressão arterial sistêmica
Sensibilidadeà insulina
Óxido nítricoendotelial
Diminuição daatividade darenina plasmática
Excreção urináriade sódio
Estimulação simpáticapara coração e arteríolas
Mecanismos responsáveis pela redução da pressão arterial em repouso, induzidos pelo treinamento aeróbio na hipertensão
arterial
TREINAMENTOAERÓBICO
www.sbh.org.br
Sociedade Brasileira de Hipertensão
Tratamento não medicamentoso da HATratamento não medicamentoso da HA
Abandono do tabagismo
Controle das dislipidemias
Controle do diabetes mellitus
Evitar drogas potencialmente hipertensoras
Modificações do Estilo de Vida
II - Medidas associadas
Fluxograma para Orientaçãoda Decisão Terapêutica
Qual a hipertensão que vamos tratar?
Investigação negativa
Investigação positiva
Seguimento como hipertensão primária
Tratar causa específica
Provavelmente primária Provavelmente secundária
Buscar causas secundárias
Qual o perfil de risco do paciente?
Buscar lesãodeórgãos-alvo
Avaliação dedoençasassociadas
A pressão está bem controlada após o início do tratamento?
Sim Seguir
NãoReavaliar
Classificação do Risco Individual dos Pacientes em Função da Presença de Fatores de Risco de
Lesão em Órgãos-alvo
RiscoRiscoSem fatores de risco e sem lesão em órgãos-alvoSem fatores de risco e sem lesão em órgãos-alvoAPresença de fatores de risco (não incluindo diabete melito) e sem lesão em órgão-alvo
Presença de fatores de risco (não incluindo diabete melito) e sem lesão em órgão-alvo
BPresença de lesão em órgão-alvo, DCV clinicamente identificável e/ou diabete melito
Presença de lesão em órgão-alvo, DCV clinicamente identificável e/ou diabete melito
C
CBA
Decisão Terapêutica, Segundo Risco e Pressão Arterial
MEVMEV MEVMEV MEV*MEV*Normal / limítrofe(130-139 / 85-89)Normal / limítrofe(130-139 / 85-89)
MEV(até 12 meses)MEV(até 12 meses)
MEV**(até 6 meses)MEV**(até 6 meses) TMTMEstágio 1
(140-159 / 90-99)Estágio 1(140-159 / 90-99)
TMTM TMTM TMTMEstágio 2 e 3( 160 / 100)Estágio 2 e 3( 160 / 100)
MEV: Mudança de estilo de vida; TM: tratamento medicamentoso*TM se insuficiência cardíaca, renal crônica ou diabete** TM se múltiplos fatores de risco
MEV: Mudança de estilo de vida; TM: tratamento medicamentoso*TM se insuficiência cardíaca, renal crônica ou diabete** TM se múltiplos fatores de risco
Pacientes com Pacientes com 2 Fatores de Risco 2 Fatores de Risco
Calcular o risco com os escores de Calcular o risco com os escores de FraminghamFramingham
Pacientes com Pacientes com 2 Fatores de Risco 2 Fatores de Risco
Calcular o risco com os escores de Calcular o risco com os escores de FraminghamFramingham
Caso clínico 1: Paciente, Paciente, sexosexo masculino, masculino, 44 anos44 anos, faz um , faz um check up, check up, fumante fumante ( 20 cigarros por dia), estressado e ( 20 cigarros por dia), estressado e sedentáriosedentário. Seu peso = 110 kg e sua altura = 175 cm. Sua . Seu peso = 110 kg e sua altura = 175 cm. Sua P. AP. A. . 150 mmHg/90 mmHg. Toma antihipertensivo esporadicamente.150 mmHg/90 mmHg. Toma antihipertensivo esporadicamente.
Exames bioquímicos:
Glicemia (jejum) = 126 mg/dL (vr:60 – 99)
Colesterol total = 270 mg/dL (vd:< 200)HDL-colestgerol = 23 mg/dL (vd:>40)LDL-colesterol = 192 mg/dL (vd:< 100)Triglicérides = 1154 mg/dL (vd:< 150)
Uréia = 32 mg/dL (vr:15 - 45)Creatinina = 1,3 mg/dL (vr:0,6 – 1,4)Ácido úrico = 8,5 mg/dL (vr:3,5 – 7,6)
Caso clínico 1: Paciente, Paciente, sexosexo masculino, masculino, 44 anos44 anos, faz um , faz um check up, check up, fumante fumante ( 20 cigarros por dia), estressado e ( 20 cigarros por dia), estressado e sedentáriosedentário. Seu peso = 110 kg e sua altura = 175 cm. Sua . Seu peso = 110 kg e sua altura = 175 cm. Sua P. AP. A. . 150 mmHg/90 mmHg. Toma antihipertensivo esporadicamente.150 mmHg/90 mmHg. Toma antihipertensivo esporadicamente.
Exames bioquímicos:
Glicemia (jejum) = 126 mg/dL (vr:60 – 99)
Colesterol total = 270 mg/dL (vd:< 200)HDL-colestgerol = 23 mg/dL (vd:>40)LDL-colesterol = 192 mg/dL (vd:< 100)Triglicérides = 1154 mg/dL (vd:< 150)
Uréia = 32 mg/dL (vr:15 - 45)Creatinina = 1,3 mg/dL (vr:0,6 – 1,4)Ácido úrico = 8,5 mg/dL (vr:3,5 – 7,6)
Calcule o ERF (escores risco Framingham) para eventos coronariamos (IAM, angina e morte) em 10 anos.
IDADE (ANOS)
PONTOS (♂)
PONTOS (♀)
20-34 -9 -7
35-39 -4 -3
40-44 1 0
45-49 3 3
50-54 6 6
55-59 8 8
60-64 10 10
65-69 11 12
70-74 12 14
75-79 13 16
Estimando o risco em 10 anosEstimando o risco em 10 anos1100 Passo - idade Passo - idadeEstimando o risco em 10 anosEstimando o risco em 10 anos1100 Passo - idade Passo - idade
Estimando o risco em 10 anosEstimando o risco em 10 anos2200 Passo – Colesterol - Passo – Colesterol - HomensHomensEstimando o risco em 10 anosEstimando o risco em 10 anos2200 Passo – Colesterol - Passo – Colesterol - HomensHomensColesterol total mg/dl
20-39a 40-49a 50-59a 60-69a 70-79a
< 160 0 0 0 0 0
160-199 4 3 2 1 0
200-239 7 5 3 1 0
240-279 9 6 4 2 1
>280 11 8 5 3 1
Estimando o risco em 10 anosEstimando o risco em 10 anos2200 Passo – Colesterol - Passo – Colesterol - MulheresMulheresEstimando o risco em 10 anosEstimando o risco em 10 anos2200 Passo – Colesterol - Passo – Colesterol - MulheresMulheres
Colesterol total mg/dL
20-39a 40-49a 50-59a 60-69a 70 a 79a
< 160 0 0 0 0 0
160-199 4 3 2 1 1
200-239 8 6 4 2 1
240-279 11 8 5 3 2
>280 13 10 7 4 2
Estimando o risco em 10 anosEstimando o risco em 10 anos3300 Passo –Fumo Passo –Fumo Estimando o risco em 10 anosEstimando o risco em 10 anos3300 Passo –Fumo Passo –Fumo
FUMO ♂
20-39a 40-49a 50-59a 60-69a 70-79a
Não 0 0 0 0 0
Sim 8 5 3 1 1
FUMO ♀
20-39a 40-49a 50-59a 60-69a 70-79a
Não 0 0 0 0 0
Sim 9 7 4 2 1
Estimando o risco em 10 anosEstimando o risco em 10 anos4400 Passo – HDL Colesterol Passo – HDL Colesterol Estimando o risco em 10 anosEstimando o risco em 10 anos4400 Passo – HDL Colesterol Passo – HDL Colesterol
HDL mg/dl
Pontos ♂
Pontos ♀
60 -1 -1
50-59 0 0
40-49 1 1
<40 2 2
Estimando o risco em 10 anosEstimando o risco em 10 anos5500 Passo – Pressão Sistólica Passo – Pressão Sistólica
Estimando o risco em 10 anosEstimando o risco em 10 anos5500 Passo – Pressão Sistólica Passo – Pressão Sistólica
HOMENS MULHERES
PA Sist.
mmHG
Sem trat.
Com trat.
Sem trat.
Com trat.
<120 0 0 0 0
120-129 0 1 1 3
130-139 1 2 2 4
140-159 1 2 3 5
160 2 3 4 6
TOTAL DE PONTOS
RISCO DE DAC EM 10 ANOS (%)
<O <1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 2 6 2 7 3 8 4 9 5
Estimando o risco em 10 anosEstimando o risco em 10 anos660 0 Passo Cálculo do risco para Passo Cálculo do risco para homenshomens
Estimando o risco em 10 anosEstimando o risco em 10 anos660 0 Passo Cálculo do risco para Passo Cálculo do risco para homenshomens
TOTAL DE PONTOS
RISCO DE DAC EM 10 ANOS (%)
10 6
11 8
12 10
13 12
14 16
15 20
16 25
17 30
TOTAL DE PONTOS
RISCO DE DAC EM 10 ANOS (%)
<9 <1 9 1 10 1 11 1 12 1 13 2 14 2 15 3 16 4 17 5
Estimando o risco em 10 anos 6Estimando o risco em 10 anos 60 0 Passo Passo Cálculo do risco para Cálculo do risco para mulheresmulheres Estimando o risco em 10 anos 6Estimando o risco em 10 anos 60 0 Passo Passo Cálculo do risco para Cálculo do risco para mulheresmulheres
TOTAL DE PONTOS
RISCO DE DAC EM 10 ANOS (%)
18 6 19 8 20 11 21 14 22 17 23 22 24 27 25 30
Qual a melhor medicação?
• Idade
• Raça
• Estilo de vida
• Custo
• Experiência do médico
• Efeitos colaterais
Monoterapia x Terapia Combinada
Monoterapia
< 20 mmHg (sistólica )
e
< 10 mmHg (diastólica)
Terapia Combinada
≥ 20 mmHg (sistólica )
ou
≥ 10 mmHg (diastólica)
VII JNCFonte: www.sbh.org.brFonte: www.sbh.org.brPortal da HipertensãoPortal da Hipertensão
Estágio 1Diurético/BetabloqueadorInibidor da ECA/Antagonista do canal de cálcioAntagonista do receptor AT1 da AII
Estágio 1Diurético/BetabloqueadorInibidor da ECA/Antagonista do canal de cálcioAntagonista do receptor AT1 da AII
Classes distintas em baixas doses, principalmente para estágios 2 e 3
Classes distintas em baixas doses, principalmente para estágios 2 e 3
Monoterapia Associação de fármacos
Aumentar a doseAumentar a dose
Substituir a monoterapiaSubstituir a monoterapia
Adicionar o 2o fármaco
Adicionar o 2o fármaco
Aumentar a dose da associação
Aumentar a dose da associação
Trocar a associação
Trocar a associação
Adicionar o 3o fármaco
Adicionar o 3o fármaco
Resposta inadequada ou efeitos adversos
Adicionar outros anti-hipertensivosAdicionar outros anti-hipertensivos
Resposta inadequada
Fluxograma para o Tratamento de HA
3 classes de fármacos com diurético com adesão3 classes de fármacos com diurético com adesão
Resposta inadequada- Hipertensão de difícil controle
Fonte: www.sbh.org.brFonte: www.sbh.org.brPortal da HipertensãoPortal da Hipertensão
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO
1. DIURÉTICOS
2. Depressores do S.N.A.Simpático
2.1. Ação central
2.2. Bloqueadores de neurônios adrenérgicos
2.3. Bloqueadores de receptores adrenérgicos
3. Vasodilatadores de ação direta
4. Bloqueadores de canais de Ca+2
5. Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA)
6. Bloqueadores dos receptores da Angiotensina II
6. Inibidor da renina
• Aumentam a diurese e natriurese , reduzindo o volume plasmático.
1. DIURÉTICOS
Diminui débito cardíaco ?
Medicamentos
DiuréticosTiazídicos
Clortalidona (Higroton)Hidroclorotiazida (Clorana)IndapamidaIndapamida SR
De alçaBumetamida (Burinax)Furosemida (Lasix)Piretanida (Arelix)
Poupadores de potássioAmilorida (em associação)Espironolactona (Aldactone)Triantereno (em associação)
Medicamentos
DiuréticosTiazídicos
Clortalidona (Higroton)Hidroclorotiazida (Clorana)IndapamidaIndapamida SR
De alçaBumetamida (Burinax)Furosemida (Lasix)Piretanida (Arelix)
Poupadores de potássioAmilorida (em associação)Espironolactona (Aldactone)Triantereno (em associação)
Mínima
12,512,52,51,5
0,5206
2,55050
Mínima
12,512,52,51,5
0,5206
2,55050
Máxima
1005053
****12
5100150
Máxima
1005053
****12
5100150
Número detomadas/dia
1111
1-21-21
11-31
Número detomadas/dia
1111
1-21-21
11-31
PosologiaPosologia
Diuréticos disponíveis no Brasil
Estrutura Química
• Furosemida Hidroclorotiazida
• Bumetanida Indapamida
2.1. AÇÃO CENTRAL
2. Depressores do S.N.A.Simpático
CLONIDINAGUANABENZO
Diminuem liberação de NE
TIROSINA
L-DOPA
DOPAMINA
NORADRENALINA
Tirosina hidroxilase
Dopa descarboxilase
Dopamina beta-hidroxilase
Metil Dopa Metildopa
Metildopamina
Metilnoradrenalina
Ações:
• Reduz a PA por reduzir a RVP
• Pouco efeito sobre DC e FC
• Causa redução da resistência vascular renal
– pacientes com insuficiência renal
• Pouca hipotensão postural
• “Pseudotolerância” – retenção de sais e líquidos
– associação com um diurético
METILDOPA
Farmacocinética:
• Boa absorção por VO – transporte ativo no intestino
• Concentração plasmática máxima em 2-3 h
• ½ vida: 2h
• Efeito máximo em 6-8 h persistindo por até 24 h
• Acesso ao SNC por transporte ativo também
• Excretada pelo rim (conjugado) – insuf. renal x ½ vida
• Eficácia máxima reduzida (dose x efeito)
METILDOPA
• Redução da PA decorre de:
FC
– Relaxamento de vasos de capacitância
RVP principalnmente na posição ereta
• Fluxo sanguíneo renal é mantido
• Há retenção de sais e líquidos
– associar com um diurético
CLONIDINA
Farmacocinética:
• Boa absorção VO – altamente lipossolúvel
• Conc. plasmática e efeito hipotensor máx. 1-3 h (VO)
• ½ vida: 12 h
• Doses iniciais baixas com elevação gradual
• Emplastros de liberação transdérmica
CLONIDINA
Toxicidade e efeitos colaterais:
• Sedação, depressão
• Disfunção sexual
• Bradicardia
• Dermatite de contato
• Crise hipertensiva na suspensão abrupta
CLONIDINA
• Inibem a liberação fisiológica normal de noradrenalina pelos neurônios pós ganglionares simpáticos
GUANETIDINA: impede captação 1 da NE
bloqueia o armazenamento de NE
RESERPINA: bloqueia o armazenamento de NE
Bloqueadores de neurônios adrenérgicos
RESERPINA
• Uso década de 50 - depleção de catecolaminas• Grânulos cromafins da medula adrenal – depleção• Efeitos irreversíveis sobre as vesículas• Doses baixas mantém os reflexos simpáticos RVP e DC - PA FC e secreção de renina• Hipotensão postural leve• Sedação, concentração, distúrbios do sono, depressão • Diarréia• Aumento da secreção ácida gástrica
Farmacocinética:• Pouco conhecida - conc. plasmática cai rapidamente• Efeitos persistentes• É totalmente metabolizada
GUANETIDINA
• Dilatação venosa e inibição simpática cardíaca - DC• inibição da resposta arterial reflexa• sem efeito sobre a secreção de renina• retenção de sais e líquidos• efeito periférico• pouco uso clínico, maior uso em laboratório• Farmacocinética: baixa biodisponibilidade (3-50% por VO)
• rápida absorção / ½ vida: 5 diasEfeitos colaterais: hipotensão - não há compensação simpática
• ejaculação retardada• diarréia (predominância parassimpática)
Fármacos novos que promovem inibição simpática
• moxonidina (Cynt®)
• rilmenidina (Hyperium®)
Agonista específico de receptor imidazólico em nível central e renal com pouca atividade sobre alfa 2 central.
• Monoxidina, Rilmenidina
• modificações estruturais da clonidina
• menos efeitos sedativos
• baixa afinidade por 2
• receptores imidazolínicos?
• Recentes (uso 2001)
AÇÃO CENTRAL DE 2@ GERAÇÃO
Medicamentos
Inibidores adrenérgicosAção central
Alfametildopa (Aldomet)Clonidina (Atensina)Guanabenzo (Lisapress)Moxonidina (Cynt)Rilmenidina (Hyperium)Reserpina (Rauserpin)Urapidil (Ebrantil)
Medicamentos
Inibidores adrenérgicosAção central
Alfametildopa (Aldomet)Clonidina (Atensina)Guanabenzo (Lisapress)Moxonidina (Cynt)Rilmenidina (Hyperium)Reserpina (Rauserpin)Urapidil (Ebrantil)
Mínima
2500,140,210,130
Máxima
1,5000,6120,42160
Número detomadas/dia
2-32-32-31111
PosologiaPosologia
BLOQUEADORES DE RECEPTORES ADRENÉRGICOS
A) Antagonistas de receptores alfa
B) Antagonistas de receptores beta
• inespecíficos ( alfa-1 e alfa-2)• antagonista alfa-1 específico
• antagonista alfa-2 específico
• inespecíficos ( beta-1 e beta-2)
• antagonista beta-1 específico
C) Antagonistas de receptores alfa e beta
Farmacocinética:• boa absorção VO• metabolismo razoável de 1a passagem• ½ vida: 3-4 h
Toxicidade e efeitos colaterais:• seletividade / efeito de 1a dose / tontura, cefaléia, lassidão• hipotensão postural• taquicardia reflexa
bloqueio alfa 2 pré-sináptico• retenção líquido volemia• impotência sexual (bloqueia ejaculação)• obstrução nasal• diarréia efeito direto, liberação ACH
ANTAGONISTAS -ADRENÉRGICOSANTAGONISTAS -ADRENÉRGICOS
Medicamentos
Inibidores adrenérgicosAlfa-I bloqueadores
alfuzosina (Xastral)Doxazosina (Unoprost)Prazosina (Minipress)Terazosina (Hytrin)
BetabloqueadoresAtenololBisoprololMetoprolol (Selopken)Nadolol (Corgard)Propanolol (Inderal)Pindolol (Visken)
Alfa-Ibetabloqueadorcarvedilol (Divelol)
Medicamentos
Inibidores adrenérgicosAlfa-I bloqueadores
alfuzosina (Xastral)Doxazosina (Unoprost)Prazosina (Minipress)Terazosina (Hytrin)
BetabloqueadoresAtenololBisoprololMetoprolol (Selopken)Nadolol (Corgard)Propanolol (Inderal)Pindolol (Visken)
Alfa-Ibetabloqueadorcarvedilol (Divelol)
Mínima
2,5212
252,55020405
3,125
Máxima
104105
100102008024020
25
Número detomadas/dia
2-32-32-32-3
1-21-21-21-22-31-3
1-3
PosologiaPosologia
Propranolol ( beta inespecífico)Atenolol, Metoprolol (beta-1 específico)
• Diminuição do débito cardíaco (beta-1)
•Inibição da retroalimentação + para liberação de NE ( beta-2 )
•Diminuição da liberação de renina (beta-2)
•Diminuição do efluxo simpático por ação central
ANTAGONISTAS -ADRENÉRGICOS
• fichas médicas pacientes angina: PROPRANOLOL PA
• vasodilatadores podem causar taquicardia
DC/bradicardia - PA (inicialmente)
• bloqueio 2 nos rins
sistema renina-angiotensina-aldosterona
• boa absorção VO, 1-3 hs, metabolização hepática
• baixa biodisponibilidade (1a passagem)
• gde volume de distribuição, ½ vida: 3-6 hs
2 musculatura lisa brônquica - resistência (asmáticos)
• síndrome de abstinência: nervosismo, taquicardia, angina, PA
• outros efeitos: diarréia, constipação, náuseas, vômitos, distúrbios do
sono, lassidão, depressão
• terapia individualizada: jovens, alto estresse
Farmacocinética:
• boa absorção VO
• conc. plasmática máx. 1-3 hs
• baixa biodisponibilidade (1a passagem)
• absorção x extração hepática x indivíduo
• gde volume de distribuição
• ½ vida: 3-6 hs
• metabolização hepática x duração efeito
PROPRANOLOLPROPRANOLOL
Toxicidade e efeitos colaterais: 2 musculatura lisa brônquica - resistência
(asmáticos)• síndrome de abstinência
– nervosismo, taquicardia, angina, PA
• outros efeitos:– diarréia, constipação, náuseas, vômito– distúrbios do sono, lassidão, depressão
PROPRANOLOLPROPRANOLOL
Propriedades farmacodinâmicas dos beta-bloqueadores
Fármaco Potência
Bloqueio beta 1
Propranolol = 1
Seletividade beta 1
AIS
acebutolol 0,3 + +
Atenolol 1,0 ++ 0
Bisoprolol 10 ++ 0
Carvedilol 10 0 0
Celiprolol 0,4 + +
Esmolol 0,02 ++ 0
labetolol 0,3 0 +
Propriedades farmacodinâmicas dos beta-bloqueadores
Fármaco Potência
Bloqueio beta 1
Propranolol = 1
Seletividade beta 1
AIS
Metoprolol 1 ++ 0
Nadolol 1 0 0
Pindolol 6 0 +++
Propranolol 1 0 0
Sotalol 0,3 0 0
timolol 6 0 0
Fonte: Batlouni, M; Ramires, J.A.F., Farmacologia e Terapêutica Cardiovascular, 2 ed., Atheneu, 2005.
Medicamentos
Vasodilatadores diretosHidralazina (Lowpress)Minoxidil (Loniten)
Bloqueadores dos canais de cálcioFenilalquilaminas
Verapamil Coer*Verapamil Retard*
BenzotiazepinasDiltiazem SR* ou CD*
DiidropiridinasAmlodipina (Norvasc)Felodipina (Splendil)Isradipina (Lomir)LacidipinaNifedipina Oros* (Adalat) Nifedipina Retard*Nisoldipina (Syscor)Nitrendipina (Caltren)LercanidipinaManidipina
Medicamentos
Vasodilatadores diretosHidralazina (Lowpress)Minoxidil (Loniten)
Bloqueadores dos canais de cálcioFenilalquilaminas
Verapamil Coer*Verapamil Retard*
BenzotiazepinasDiltiazem SR* ou CD*
DiidropiridinasAmlodipina (Norvasc)Felodipina (Splendil)Isradipina (Lomir)LacidipinaNifedipina Oros* (Adalat) Nifedipina Retard*Nisoldipina (Syscor)Nitrendipina (Caltren)LercanidipinaManidipina
Mínima502,5
120120
120
2,552,54302010201010
Mínima502,5
120120
120
2,552,54302010201010
Máxima20040
360480
360
1020108604030402020
Máxima20040
360480
360
1020108604030402020
Número detomadas/dia2-32-3
11-2
1-2
1121-211-212-311
PosologiaPosologia
5. Inibidores da ECA
Angiotensina IIBradicinina e
FAN
Angiotensinogênio
Renina
Angiotensina I
CininogênioCalicreína
Bradicinina
ECAAngiotensina II II
MetabólitoInativo
MECANISMO DE AÇÃO
Angiotensinogênio
Renina
Angiotensina I
CininogênioCalicreína
Bradicinina
ECAAngiotensina II II
MetabólitoInativo
R.P. D.C.
P.A
XX
VASODI-LATAÇÃO
XX
XXXX
P.A.
MECANISMO DE AÇÃO
Angiotensinogênio
Renina
Angiotensina I
CininogênioCalicreína
Bradicinina
ECAAngiotensina II II
MetabólitoInativo
MECANISMO DE AÇÃO
DUPLO EFEITO VASOCONSTRITOR DA ECA
AUMENTA O CRONOTROPISMO E INOTROPISMO NO CORAÇÃO
OUTROS EFEITOS DA ANGIOTENSINA II
DÉBITO CARDÍACO
ESTIMULA O CENTRO DA SEDE E O CENTRO DO APETITE PELO SAL
LIBERA ADH DA NEUROHIPÓFISE
Angiotensinogênio
Renina
Angiotensina I
CininogênioCalicreína
Bradicinina
ECAAngiotensina II II
MetabólitoInativo
R.P. D.C.
P.A
XX
VASODI-LATAÇÃO
MECANISMO DE AÇÃO
Inibidor Inibidor da ECAda ECA
FARMACOCINÉTICA DOS INIBIDORES DA ECAFÁRMACO BIODISP/
(%)LIGAÇÃO
PROTEÍCA(%)Via de
eliminação
Captopril 70 30 Renal
Enalapril 50 50 Renal
Lisinopril 25 10 Renal
Ramipril 60 60 Renal/Hepática
Cilasapril 55 - Renal
Benazepril 80 95 Renal/Hepá tica
Trandolapril 40-60 90 Renal/Hepática
Perindopril 66 20 Renal
Quinapril 70 95 Renal
Fosinopril 30 95 Renal/Hepá tica
Medicamentos
Inibidores da enzima conversora da angiotensina (eca)
Benazepril (Lotensin)Captopril (Capoten)Cilazapril (Vascase)Delapril (Delakete)Enalapril (Atens)Fosinopril (Monopril)Lisinopril (Zestril)Quinapril (Accupril)Perindopril (Coversyl)Ramipril (Triatec)Trandolapril (Gopten)
Medicamentos
Inibidores da enzima conversora da angiotensina (eca)
Benazepril (Lotensin)Captopril (Capoten)Cilazapril (Vascase)Delapril (Delakete)Enalapril (Atens)Fosinopril (Monopril)Lisinopril (Zestril)Quinapril (Accupril)Perindopril (Coversyl)Ramipril (Triatec)Trandolapril (Gopten)
Mínima
5252,51551051042,52
Mínima
5252,51551051042,52
Máxima
201150530402020208104
Máxima
201150530402020208104
Número detomadas/dia
1-22-31-21-21-21-21-2111-21
Número detomadas/dia
1-22-31-21-21-21-21-2111-21
PosologiaPosologia
Medicamentos
Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II
Candersartan (Atacand)EprosartanIrbesartan (Aprosid)Losartan(Cozaar)Telmisartan (Micardis)Valsartan (Diovan)
Medicamentos
Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II
Candersartan (Atacand)EprosartanIrbesartan (Aprosid)Losartan(Cozaar)Telmisartan (Micardis)Valsartan (Diovan)
Mínima
8400150504080
Mínima
8400150504080
Máxima
1680030010080160
Máxima
1680030010080160
Número detomadas/dia
111111
Número detomadas/dia
111111
PosologiaPosologia
MECANISMO DE AÇÃOMECANISMO DE AÇÃO
ANG IIANG II
ANG IIANG II
ANG IIANG II
ANG IIANG II
ANG IIANG II
ATAT11
ATAT11
ATAT11
VASODILATAÇÃO EXCREÇÃO DE Na+
ATIVIDADE NORADRENÉRGICA
Losartan
Losartan
Losartan
Losartan
Eficiência Individual
• Diuréticos são + eficientes quando usados em doses baixas
• β Bloqueadores perderão o uso na HAS
Os BRAS não são muito potentes. - Usar sempre em combinação. - (Olmesartan é um pouco melhor). - São usados em tomada únicaO aumento das doses de IECAS e BRAS não aumenta os efeitos colaterais
Combinações Anti-hipertensivas• Combinações eficazes
• Diurético e ß Bloqueador “ e IECA “ e BRA II
• Ant. de Canal de Ca+2
“ e ß Bloqueador “ e IECA “ e BRA II
• Combinações não eficazes:
• Diuréticos+ Ant. Canais de Ca+2
• ß Bloqueador + IECA
+ BRA II
autoria : Prof. Ms Tania P.Govato
ClasseClasse Efeito pressor/freqüênciaEfeito pressor/freqüência Ação sugeridaAção sugerida
IMUNOSSUPRESSORESCiclosporina, Tacrolimus
Glicocorticóide
IMUNOSSUPRESSORESCiclosporina, Tacrolimus
Glicocorticóide
Intenso e freqüenteIntenso e freqüente Inibidor da ECA e antagonista de canal de cálcio (nifedipina/ amlodipina). Ajustar nível séricoReavaliar opções
Inibidor da ECA e antagonista de canal de cálcio (nifedipina/ amlodipina). Ajustar nível séricoReavaliar opções
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTERÓIDES
Inibidores da ciclooxigenase e
ciclooxigenase-2
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTERÓIDES
Inibidores da ciclooxigenase e
ciclooxigenase-2
Eventual, muito relevante com uso contínuo
Eventual, muito relevante com uso contínuo
Observar função renal e informar efeitos adversosObservar função renal e informar efeitos adversos
ANOREXÍGENOS/SACIETÓGENOS
Anfepramona e outrosSibutramina
Vasoconstritores
ANOREXÍGENOS/SACIETÓGENOS
Anfepramona e outrosSibutramina
Vasoconstritores
Intenso e freqüenteModerado, mas pouco relevante
Variável, mas transitório
Intenso e freqüenteModerado, mas pouco relevante
Variável, mas transitório
Suspensão ou redução de doseAvaliar a redução da pressão arterial obtida com a redução de pesoUsar por tempo determinado
Suspensão ou redução de doseAvaliar a redução da pressão arterial obtida com a redução de pesoUsar por tempo determinado
Fármacos e Drogas quePodem Induzir Hipertensão
autoria : Prof. Ms Tania P.Govato
HORMÔNIOSEritropoetina Anticoncepcionais
orais
Terapia de reposição
estrogênicaHormônio de
crescimento (adultos)
HORMÔNIOSEritropoetina Anticoncepcionais
orais
Terapia de reposição
estrogênicaHormônio de
crescimento (adultos)
Variável e freqüenteVariável, prevalência de HA até 5%Variável
Variável, uso cosmético
Variável e freqüenteVariável, prevalência de HA até 5%Variável
Variável, uso cosmético
Avaliar hematócrito e doseAvaliar a substituição do método com especialistaAvaliar riscos e custo/benefício
Suspensão
Avaliar hematócrito e doseAvaliar a substituição do método com especialistaAvaliar riscos e custo/benefício
Suspensão
ANTIDEPRESSIVOSInibidores da
monoamiooxidaseTricíclicos
ANTIDEPRESSIVOSInibidores da
monoamiooxidaseTricíclicos
Intenso, infreqüente
Variável e freqüente
Intenso, infreqüente
Variável e freqüente
Abordar como crise adrenérgica
Abordar como crise adren.; vigiar interações medicamentosas
Abordar como crise adrenérgica
Abordar como crise adren.; vigiar interações medicamentosas
DROGAS ILÍCITAS E ÁLCOOL
Anfetaminas, cocaína e derivados
Álcool
DROGAS ILÍCITAS E ÁLCOOL
Anfetaminas, cocaína e derivados
Álcool
Importância contemporânea
Efeito agudo, intenso;dose-dependenteVariável e dose-dependente; muito prevalente
Importância contemporânea
Efeito agudo, intenso;dose-dependenteVariável e dose-dependente; muito prevalente
Solicitar especialista em fármaco-dependênciaAbordar como crise adrenérgica
Vide tratamento não-farmacológico
Solicitar especialista em fármaco-dependênciaAbordar como crise adrenérgica
Vide tratamento não-farmacológico
ClasseClasse Efeito pressor/freqüênciaEfeito pressor/freqüência Ação sugeridaAção sugerida
Fármacos e Drogas quePodem Induzir Hipertensão
autoria : Prof. Ms Tania P.Govato
Racional farmacológico para o uso de associações de anti-
hipertensivosMaximizar eficácia
Minimizar efeitos colaterais
Adição de diferentes mecanismos antihipertensivos
Bloqueio de efeitos que antagonizam a diminuição da pressão arterial
Bloqueio de efeitos farmacologicamente previsíveis
Permitir o uso de menores doses - menos efeitos colaterais
HIPERTENSÃO ARTERIALHIPERTENSÃO ARTERIAL
“Finalmente, considerar que mesmo não controlando a PA de forma ideal, qualquer redução da PA beneficiará o paciente”
“Um dia é preciso parar de sonhar e, de algum modo, partir”(Almyr Klink)