SEMTEC - SEESP

- Objetivo Geral:

- Preparar a Rede Federal de Educação Tecnológica para a expansão da oferta de educação profissional para pessoas com necessidades especiais, em parceria com os sistemas estaduais, municipais e segmento comunitário.

Programa TEC NEP

- Objetivos específicos:

- Disponibilizar à Rede Federal, legislação, diretrizes, políticas e metodologias de trabalho para efetivar sua inserção no projeto

- Estimular o trabalho conjunto entre a Rede Federal e os diversos atores sociais envolvidos

- Fomentar a criação de Centros de Referência em Educação Profissional para a educação profissional de pessoas com necessidades especiais

Programa TEC NEP

LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO

• DECRETO N. 3.298 de 20 DE DEZEMBRO DE DECRETO N. 3.298 de 20 DE DEZEMBRO DE 19991999D. O. 243 de 21-12-1999D. O. 243 de 21-12-1999

• Regulamenta a Lei n. 7853 , de 24 de outubro Regulamenta a Lei n. 7853 , de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a integração da Pessoa Portadora de Deficiência, integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras consolida as normas de proteção, e dá outras providências.providências.

• O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, da Constituição e tendo em vista o e VI, da Constituição e tendo em vista o disposto na Lei n. 7853, de 24 de outubro de disposto na Lei n. 7853, de 24 de outubro de 1989, DECRETA:1989, DECRETA:

• Seção IISeção IIDo acesso à EducaçãoDo acesso à Educação

• Art. 24. Os órgãos e as entidades da Administração Pública Art. 24. Os órgãos e as entidades da Administração Pública Federal direta e indireta responsáveis pela educação Federal direta e indireta responsáveis pela educação dispensarão tratamento prioritário e adequado aos assuntos dispensarão tratamento prioritário e adequado aos assuntos objeto deste Decreto, viabilizando, sem prejuízo de outras, objeto deste Decreto, viabilizando, sem prejuízo de outras, as seguintes:as seguintes:I - a matrícula compulsória em cursos de estabelecimentos I - a matrícula compulsória em cursos de estabelecimentos públicos e particulares de pessoa portadora de deficiência públicos e particulares de pessoa portadora de deficiência capazes de se integrar na rede regular de ensino;capazes de se integrar na rede regular de ensino;II - a inclusão, no sistema educacional especial como II - a inclusão, no sistema educacional especial como modalidade de educação escolar permeia transversalmente modalidade de educação escolar permeia transversalmente todos os níveis e as modalidades de ensino;todos os níveis e as modalidades de ensino;III - a inserção, no sistema educacional, das escolas ou III - a inserção, no sistema educacional, das escolas ou instituições especializadas públicas e privadas;instituições especializadas públicas e privadas;IV - a oferta, obrigatória e gratuita, da educação especial IV - a oferta, obrigatória e gratuita, da educação especial em estabelecimentos públicos de ensino;em estabelecimentos públicos de ensino;V - o oferecimento obrigatório dos serviços de educação V - o oferecimento obrigatório dos serviços de educação especial ao educando portador de deficiência em unidades especial ao educando portador de deficiência em unidades hospitalares e congêneres nas quais esteja internado por hospitalares e congêneres nas quais esteja internado por prazo igual ou superior a um ano; eprazo igual ou superior a um ano; eVI - o acesso de aluno portador de deficiência aos benefícios VI - o acesso de aluno portador de deficiência aos benefícios conferidos aos demais educandos, inclusive material conferidos aos demais educandos, inclusive material escolar, transporte, merenda escolar e bolsas de estudo.escolar, transporte, merenda escolar e bolsas de estudo.

• § 1º. Entende-se por educação especial, para os efeitos deste § 1º. Entende-se por educação especial, para os efeitos deste Decreto, a modalidade de educação escolar oferecida Decreto, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para educando preferencialmente na rede regular de ensino para educando com necessidade educacionais especiais, entre eles o portador com necessidade educacionais especiais, entre eles o portador de deficiência.de deficiência.§ 2º. A educação especial caracteriza-se por constituir processo § 2º. A educação especial caracteriza-se por constituir processo flexível, dinâmico e individualizado, oferecido principalmente flexível, dinâmico e individualizado, oferecido principalmente nos níveis de ensino considerados obrigatórios.nos níveis de ensino considerados obrigatórios.§ 3º. A educação do aluno com deficiência deverá iniciar-se na § 3º. A educação do aluno com deficiência deverá iniciar-se na educação infantil, a partir de zero ano.educação infantil, a partir de zero ano.§ 4º. A educação especial contará com equipe multiprofissional, § 4º. A educação especial contará com equipe multiprofissional, com a adequada especialização, e adotará orientações com a adequada especialização, e adotará orientações pedagógicas individualizadas.pedagógicas individualizadas.§ 5º. Quando da construção e reforma de estabelecimentos de § 5º. Quando da construção e reforma de estabelecimentos de ensino deverá ser observado o atendimento as normas técnicas ensino deverá ser observado o atendimento as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT relativas à da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT relativas à acessibilidade.acessibilidade.Art. 25. Os serviços de educação especial serão ofertados nas Art. 25. Os serviços de educação especial serão ofertados nas instituições de ensino público ou privado do sistema de instituições de ensino público ou privado do sistema de educação geral, de forma transitória ou permanente, mediante educação geral, de forma transitória ou permanente, mediante programas de apoio para o aluno que está integrado no programas de apoio para o aluno que está integrado no sistema regular de ensino, ou em escolas especializadas sistema regular de ensino, ou em escolas especializadas exclusivamente quando a educação das escolas comuns não exclusivamente quando a educação das escolas comuns não puder satisfazer as necessidades educativas ou sociais do puder satisfazer as necessidades educativas ou sociais do aluno ou quando necessário ao bem-estar do educando.aluno ou quando necessário ao bem-estar do educando.Art. 26. As instituições hospitalares e congêneres deverão Art. 26. As instituições hospitalares e congêneres deverão assegurar atendimento pedagógico ao educando portador de assegurar atendimento pedagógico ao educando portador de deficiência internado nessas unidades por prazo igual ou deficiência internado nessas unidades por prazo igual ou superior a um ano, com propósito de sua inclusão ou superior a um ano, com propósito de sua inclusão ou manutenção no processo educacional.manutenção no processo educacional.

• Art. 27. As instituições de ensino superior deverão oferecer Art. 27. As instituições de ensino superior deverão oferecer adaptações de provas e apoios necessárias, previamente adaptações de provas e apoios necessárias, previamente solicitados pelo aluno portador de deficiência, inclusive solicitados pelo aluno portador de deficiência, inclusive tempo adicional para realização das provas, conforme as tempo adicional para realização das provas, conforme as características da deficiência.características da deficiência.§ 1º. As disposições deste artigo aplicam-se, também, ao § 1º. As disposições deste artigo aplicam-se, também, ao sistema geral do processo seletivo para ingresso em cursos sistema geral do processo seletivo para ingresso em cursos universitários de instituições de ensino superior.universitários de instituições de ensino superior.§ 2º. O Ministério da Educação, no âmbito da sua § 2º. O Ministério da Educação, no âmbito da sua competência, expedirá instruções para que os programas de competência, expedirá instruções para que os programas de educação superior incluam nos seus currículos conteúdos, educação superior incluam nos seus currículos conteúdos, itens ou disciplinas relacionados à pessoa portadora de itens ou disciplinas relacionados à pessoa portadora de deficiência.deficiência.Art. 28. O aluno portador de deficiência matriculado ou Art. 28. O aluno portador de deficiência matriculado ou egresso do ensino fundamental ou médio, de instituições egresso do ensino fundamental ou médio, de instituições públicas ou privadas, terá acesso à educação profissional, a públicas ou privadas, terá acesso à educação profissional, a fim de obter habilitação profissional que lhe proporcione fim de obter habilitação profissional que lhe proporcione oportunidades de acesso ao mercado de trabalho.oportunidades de acesso ao mercado de trabalho.§ 1º. A educação profissional para a pessoa portadora de § 1º. A educação profissional para a pessoa portadora de deficiência será oferecida nos níveis básicos, técnico e deficiência será oferecida nos níveis básicos, técnico e tecnológico, em escola regular, em instituições tecnológico, em escola regular, em instituições especializadas e nos ambientes de trabalho.especializadas e nos ambientes de trabalho.§ 2º. As instituições públicas e privadas que ministram § 2º. As instituições públicas e privadas que ministram educação profissional deverão, obrigatoriamente, oferecer educação profissional deverão, obrigatoriamente, oferecer cursos profissionais de nível básico à pessoa portadora de cursos profissionais de nível básico à pessoa portadora de deficiência, condicionado a matrícula à sua capacidade de deficiência, condicionado a matrícula à sua capacidade de aproveitamento e não a seu nível de escolaridade.aproveitamento e não a seu nível de escolaridade.

• § 3º. Entende-se por habilitação profissional o § 3º. Entende-se por habilitação profissional o processo destinados a propiciar à pessoa portadora de processo destinados a propiciar à pessoa portadora de deficiência, em nível formal e sistematizado, aquisição deficiência, em nível formal e sistematizado, aquisição de conhecimentos e habilidades especificamente de conhecimentos e habilidades especificamente associados a determinada profissão ou ocupação.associados a determinada profissão ou ocupação.§ 4º. Os diplomas e certificados de cursos de § 4º. Os diplomas e certificados de cursos de educação profissional expedidos por instituições educação profissional expedidos por instituições credenciadas pelo Ministério da Educação ou órgão credenciadas pelo Ministério da Educação ou órgão equivalente terão validade em todo o território equivalente terão validade em todo o território nacional.nacional.Art. 29. As escolas e instituições de educação Art. 29. As escolas e instituições de educação profissional oferecerão, se necessário, os serviços de profissional oferecerão, se necessário, os serviços de apoio especializado para atender à peculiaridades da apoio especializado para atender à peculiaridades da pessoa portadora de deficiência, tais como:pessoa portadora de deficiência, tais como:I - adaptação dos recursos instrucionais: material I - adaptação dos recursos instrucionais: material pedagógico, equipamento e currículo;pedagógico, equipamento e currículo;II - capacitação dos recursos humanos: professores, II - capacitação dos recursos humanos: professores, instrutores e profissionais especializados; einstrutores e profissionais especializados; eIII - adequação dos recursos físicos: eliminação de III - adequação dos recursos físicos: eliminação de barreiras arquitetônicas, ambientais e de barreiras arquitetônicas, ambientais e de comunicação.comunicação.

NEPES - CEFET/SCNEPES - CEFET/SCUNIDADE DE SÃO JOSÉUNIDADE DE SÃO JOSÉ

• NEPES – Núcleo de Estudo e Pesquisa NEPES – Núcleo de Estudo e Pesquisa em Educação de Surdosem Educação de Surdos

• Coordenador: prof. Vilmar SilvaCoordenador: prof. Vilmar Silva

• HistóricoHistórico • O Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação de Surdos (NEPES), O Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação de Surdos (NEPES),

apresenta perspectivas históricas, políticas e culturais que destacam um apresenta perspectivas históricas, políticas e culturais que destacam um processo de intensa revisão dos próprios princípios organizadores do processo de intensa revisão dos próprios princípios organizadores do trabalho. Neste processo destacam-se as seguintes etapas:trabalho. Neste processo destacam-se as seguintes etapas:

• 1991 a 1994 - Os Surdos no Curso Técnico de Refrigeração e Ar- - Os Surdos no Curso Técnico de Refrigeração e Ar-CondicionadoCondicionado

1995 a 19981995 a 1998 - Os Surdos no Curso Pré-Técnico Especial. - Os Surdos no Curso Pré-Técnico Especial.

1999 a 20001999 a 2000 - Os Surdos no Núcleo de Educação Profissional para - Os Surdos no Núcleo de Educação Profissional para Surdos.Surdos.

2001 a 20022001 a 2002 - Os Surdos no Curso de Educação de Jovens e Adultos - Os Surdos no Curso de Educação de Jovens e Adultos SurdosSurdos

2003 a 20042003 a 2004 - Os Surdos na Turma Piloto de Ensino Médio Bilíngüe. - Os Surdos na Turma Piloto de Ensino Médio Bilíngüe. • Durante esta caminhada, gradativamente, os profissionais do NEPES e os Durante esta caminhada, gradativamente, os profissionais do NEPES e os

alunos surdos iam conduzindo a direção pedagógica e política a ser alunos surdos iam conduzindo a direção pedagógica e política a ser seguida, em estreita relação com a identidade, a história e a cultura seguida, em estreita relação com a identidade, a história e a cultura surda. Por isso, para o NEPES foi imperativo deslocar paradigmas surda. Por isso, para o NEPES foi imperativo deslocar paradigmas estabelecidos em relação à língua (a língua portuguesa passou a ser estabelecidos em relação à língua (a língua portuguesa passou a ser concebida como segunda língua), à formação (compreensão do processo concebida como segunda língua), à formação (compreensão do processo histórico e social de exclusão dos surdos), e às relações assimétricas de histórico e social de exclusão dos surdos), e às relações assimétricas de poder e saber entre surdos e ouvintes (quem detém o con hecimento poder e saber entre surdos e ouvintes (quem detém o con hecimento sobre a cultura surda é ela própria). É com esses alicerces que o NEPES sobre a cultura surda é ela própria). É com esses alicerces que o NEPES prossegue construindo o trabalho junto com os surdos e movimentos prossegue construindo o trabalho junto com os surdos e movimentos sociais surdos. sociais surdos.

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NAPNE/ CEFET-SCNAPNE/ CEFET-SC

• Núcleo de Atendimento aos Núcleo de Atendimento aos Portadores de Necessidades EspeciaisPortadores de Necessidades Especiais

• Criado pela Portaria Nº da Criado pela Portaria Nº da Direção Geral do Cefet/scDireção Geral do Cefet/sc

• Composição : Eldia, Simone simici, Composição : Eldia, Simone simici, Marilene, Simone Gonçalves,Luciana, Marilene, Simone Gonçalves,Luciana, Vilmar e Juarez.Vilmar e Juarez.

NAPNENAPNE

• OBJETIVO GERALOBJETIVO GERAL

O NAPNE, tem por objetivo O NAPNE, tem por objetivo coordenar as ações de atendimento aos coordenar as ações de atendimento aos alunos do CEFET/SC, portadores de alunos do CEFET/SC, portadores de necessidades especiais, acompanhando necessidades especiais, acompanhando e trabalhando junto com os diversos e trabalhando junto com os diversos grupos de estudo e pesquisa criados grupos de estudo e pesquisa criados nas Unidades de Ensino.nas Unidades de Ensino.