autor - grupo nt · 2019. 11. 26. · esse ícone apresenta dicas de estudo. exercícios toda vez...
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AutorMaciel da Costa FurtadoBacharel em Engenharia Mecânica e mestre em Engenharia Mecânica na área de Térmicas e Fluidos pela Universidade Federal do Pará (UFPA). É professor assistente da Faculdade de Engenharia Mecânica da UFPA. Tem experiência na área de Engenharia Mecânica, com ênfase em Mecânica Aplicada a Sistemas Mecânicos e Térmicos e Fluidos. Doutorado em andamento em Engenharia de Recursos Naturais da Amazônia (PRODERNA) pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Design InstrucionalSarah Saraiva
RevisãoErick GuilhonMariana CarvalhoValesca Fonseca
Editoração EletrônicaKaleo Amorim
Projeto GráficoNT Editora
CapaNT Editora
IlustraçãoPablo Duarte
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Furtado, Maciel da Costa.
Desenho Mecânico / Maciel da Costa Furtado – 1. ed. – Brasília: NT Editora, 2018.
220 p. il. ; 21,0 X 29,7 cm.
ISBN 978-85-8416-300-7
1. CAD 2. Componentes mecânicos. 3. Conjuntos mecâni-cos.
I. Título. II. Desenho Mecânico
LEGENDA
ÍCONES
Prezado(a) aluno(a),Ao longo dos seus estudos, você encontrará alguns ícones na coluna lateral do mate-rial didático. A presença desses ícones o(a) ajudará a compreender melhor o conteúdo abordado e a fazer os exercícios propostos. Conheça os ícones logo abaixo:
Saiba maisEsse ícone apontará para informações complementares sobre o assunto que você está estudando. Serão curiosidades, temas afins ou exemplos do cotidi-ano que o ajudarão a fixar o conteúdo estudado.
ImportanteO conteúdo indicado com esse ícone tem bastante importância para seus es-tudos. Leia com atenção e, tendo dúvida, pergunte ao seu tutor.
DicasEsse ícone apresenta dicas de estudo.
Exercícios Toda vez que você vir o ícone de exercícios, responda às questões propostas.
Exercícios Ao final das lições, você deverá responder aos exercícios no seu livro.
Bons estudos!
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Sumário1 INSTRUMENTOS UTILIZADOS EM DESENHO TÉCNICO ............................... 91.1 Desenho e transferidor .........................................................................................................91.2 Papel, lápis ou lapiseira ..................................................................................................... 131.3 Régua graduada, escala ou régua-escala e esquadro ............................................ 171.4 Régua graduada T, compasso e prancheta ................................................................ 221.5 Materiais complementares e recomendações gerais ............................................. 25
2 NORMAS TÉCNICAS ...................................................................................... 322.1 Normas da ABNT .................................................................................................................. 322.2 Folha de desenho ............................................................................................................... 362.3 Legendas e caligrafia técnica ......................................................................................... 412.4 Tipos de linhas ...................................................................................................................... 452.4 Cotagem ................................................................................................................................. 49
3 DESENHO GEOMÉTRICO .............................................................................. 563.1 Entes geométricos e polígonos ...................................................................................... 563.2 Ângulo ..................................................................................................................................... 593.3 Triângulos ............................................................................................................................... 633.4 Quadriláteros ........................................................................................................................ 683.5 Tangentes .............................................................................................................................. 73
4 DESENHO DE COMPONENTES MECÂNICOS ............................................... 814.1 Roscas ...................................................................................................................................... 814.2 Porcas e parafusos............................................................................................................... 864.3 Arruelas ................................................................................................................................... 904.4 Rebites e chavetas ............................................................................................................... 944.5 Engrenagem cilíndrica de dentes retos ...................................................................... 99
5 SOLDA ..........................................................................................................1075.1 Classificação do processo de soldagem ....................................................................1075.2 Terminologia .......................................................................................................................1135.3 Simbologia ...........................................................................................................................1205.4 Princípios de segurança de soldagem .......................................................................126
6 CONJUNTOS MECÂNICOS E DESENHO DE CONJUNTOS MECÂNICOS ..1356.1 Conceito e grampo fixo ...................................................................................................1356.2 Interpretação da legenda de um conjunto mecânico .........................................140
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6.3 Desenho de componente I ............................................................................................1456.4 Desenho de componente II ...........................................................................................1506.5 Outros exemplos ...............................................................................................................156
7 USO DE CAD .................................................................................................1637.1 Evolução do CAD ...............................................................................................................1637.2 Software de CAD- interface gráfica: área de trabalho e disposição de comandos ..........................................................................................................1687.3 Comandos de desenhos I ...............................................................................................1747.4 Comandos de desenhos II ..............................................................................................1797.5 Comandos de desenhos III .............................................................................................184
8 FORMAS DE REPRESENTAÇÃO DO DESENHO TÉCNICO .........................1928.1 Sistemas de projeções ortogonais ..............................................................................1928.2 Escolhas de vistas e projeções ortogonais pelo 3º diedro .................................1978.3 Comparações entre as projeções dos 1° e 3° diedros ..........................................2018.4 Cortes I ..................................................................................................................................2068.5 Mais de um corte nas vistas ortográficas ..................................................................209
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................218
GLOSSÁRIO .....................................................................................................219
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APRESENTAÇÃO
Caro(a) estudante,
Seja bem-vindo aos estudos de Desenho Mecânico!
Assim como a fala e a escrita, o desenho é uma forma de comunicação, pois, por meio dele, tam-bém podem-se transmitir ideias e pensamentos. No caso do desenho técnico, desejam-se transmitir informações precisas de peças, ferramentas, máquinas, entre outros, sendo possíveis a elaboração e a comunicação entre projetos. Seu uso cresceu bastante, principalmente após a 2ª Revolução Industrial, e vem até hoje passando por avanços.
Com o desenvolvimento de uma grande variedade de produtos manufaturados da indústria, surgiu a necessidade de aperfeiçoar e normatizar as formas de elaboração e representação de dese-nhos mecânicos. Até o século passado, esses desenhos eram criados manualmente tendo como base para a sua construção o auxílio de réguas e compassos, o que limitava a sua construção e precisão.
Atualmente, com normas de elaboração bem definidas e com o desenvolvimento das tecno-logias dos desenhos assistidos por computadores (CAD), é possível a elaboração de desenhos mecâ-nicos mais precisos e detalhados em um menor intervalo de tempo. Dessa forma, o desenho técnico está se tornado cada vez mais importante no meio de ensino e aprendizagem. Portanto, o conheci-mento dos princípios e dos conceitos básicos sobre o desenho mecânico é essencial ao profissional que pretende trabalhar nessa área.
O aprofundamento dos conhecimentos em desenho mecânico lhe permitirá auxiliar o setor de engenharia de projetos elaborando documentos técnicos e usando arquivos digitais, na maioria das vezes com auxílio de um software. Vale a pena ressaltar que as oportunidades de ingressar no mercado de trabalho são muitas para esses profissionais, à medida que sabem trabalhar de diferentes formas com o desenvolvimento de desenhos técnicos mecânicos.
Este material foi elaborado com a finalidade de preparar o estudante para o mercado de traba-lho, mostrando os principais conceitos empregados em desenho mecânico, assim como as formas de desenvolver um desenho técnico manualmente e com o auxílio de software.
Bons estudos!
Maciel da Costa Furtado
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1 INSTRUMENTOS UTILIZADOS EM DESENHO TÉCNICO
Conhecimento teórico consolidado, materiais adequados e correta utilização desses materiais são essenciais para a elaboração de um desenho técnico. Neste momento, apresentaremos a relação básica do material para desenvolver um desenho mecânico. Existem casos em que se faz necessária a utilização de instrumentos específicos para o desenvolvimento de um desenho técnico, como, por exemplo, a caneta nanquim, utilizada quando o desenhista realiza traçados com uma alta precisão e qualidade.
O profissional na área de desenho técnico, além de conhecer e de dispor dos principais instru-mentos utilizados, deve ter bastante cuidado com os materiais durante o uso para mantê-los conser-vados após a utilização.
Objetivos
Ao final desta lição, você deverá ser capaz de:
• identificar a relação básica de instrumentos utilizados na elaboração de um desenho téc-nico;
• analisar as funções de cada instrumento;
• saber como utilizar cada utensílio;
• compreender a importância da utilização das técnicas de conservação desses materiais.
1.1 Desenho e transferidor
Antes de se aprofundar nos materiais utilizados para a criação de um desenho técnico, é ne-cessário, entender o conceito de desenho técnico. Desde muito tempo até os dias de hoje, o desenho é uma forma de comunicação muito importante que revela hábitos, ideias e técnicas utilizadas por povos em diferentes épocas. Veja a seguir alguns desenhos da figura humana em diferentes períodos históricos.
Desenho das cavernas de Skavberg (Noruega) do período mesolítico (6.000 – 4.500 a.C.) e representação egípcia do túmulo do escriba Nakht, século XIV a.C.
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Essas representações são exemplos de desenhos artísticos, pois a preocupação maior do artista é transmitir suas ideias e seus sentimentos sem se preocupar em retratar fielmente a realidade. Em contrapartida, o desenho técnico busca representar com exatidão as características de um objeto.
Assim como o desenho artístico, o desenho técnico é um mecanismo de representação gráfica, usado para outra finalidade, de acordo com a área ocupacional. O engenheiro, ou o técnico industrial que atua nessa área, além de saber os aspectos da linguagem gráfica, desenvolve o seu raciocínio ló-gico e seu senso de precisão e organização para transmitir com exatidão as características do objeto que deseja descrever.
O desenho técnico muda de denominação de acordo com a sua utilização. Estas são algumas denominações para tipos específicos desse desenho:
• desenho mecânico;
• desenho de máquinas;
• desenho de estruturas;
• desenho arquitetônico;
• desenho elétrico.
Desenho (técnico) mecânico
64 346
4 2
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N12
Ø6,5
Ø15Ø6
Ø8
126
2x45°
N9 N12( (
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Desenho (técnico) de arquitetura
Banho
CozinhaQuarto
QuartoSala
Para retratar com fidelidade as características de um objeto que se deseja representar, o dese-nhista deve possuir instrumentos apropriados e seguir algumas regras previamente estabelecidas, chamadas de normas técnicas. Neste momento, abordaremos a relação básica de instrumentos neces-sários ao desenvolvimento de um desenho técnico.
Desenhando o conhecimento
Pense bem e responda: qual a função do desenho técnico?
a) O desenho técnico busca transmitir suas ideias e sentimentos sem se preocupar em retratar fielmente a realidade.
b) O desenho técnico busca descrever, de maneira básica e simples, uma peça.
c) O desenho técnico busca traçar algumas características principais de um desenho.
d) O desenho técnico busca representar com exatidão as características de um objeto.
Comentário: a alternativa correta do nosso exercício é a letra “d”. De acordo com o que estu-damos, o desenho técnico se difere do desenho artístico no fato de que aquele busca retratar fielmente o objeto, ou seja, procura transmitir de maneira clara e precisa as características do objeto que deseja representar. O desenho técnico é um mecanismo de representação gráfica, usado para outra finalidade de acordo com a área ocupacional. O engenheiro, ou técnico indus-trial, que atua nessa área, além de saber os aspectos da linguagem gráfica, desenvolve o seu raciocino lógico e seu senso de precisão e organização para transmitir com exatidão as caracte-rísticas do objeto que deseja descrever.
O transferidor é um instrumento em forma de um círculo completo ou semicírculo, cuja finali-dade é medir e traçar ângulos.
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Geralmente fabricado em plástico, possui ampla aplicação, em a engenharia, topografia, cons-truções, até em outras atividades que requerem seu uso na medição de ângulos com uma boa preci-são.
Saiba mais
Existem dois tipos de transferidores: os fixos e os móveis. Os fixos podem ser divididos em três: transferidor de 360º, 180º e 90º. Os móveis são os transferidores de ângulo com ou sem relógio.
Desenhando o conhecimentoVamos testar um pouco o transferidor? Veja qual é o valor da abertura do ângulo da figura com o auxílio de um transferidor.
V B
A
a) 45°
b) 80º
c) 90°
d) 120°
Comentário: a alternativa correta do nosso exercício é a letra “a”. Para medir o ângulo, você deve posicionar o ponto de origem do transferidor sobre o ponto V. Em seguida, verificar em que marcação do compasso o segmento de reta está coincidindo.
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1.2 Papel, lápis ou lapiseira
Os papéis a serem utilizados variam de acordo com o tipo de desenho. Em geral, para desenhos técnicos, são usados papéis brancos, lisos e opacos.
Devido à grande demanda e à variedade de desenhos, especialmente de desenhos técnicos, surgiu a necessidade de padronizar o formato e as dimensões do papel a ser utilizado. Dessa maneira, o formato escolhido é o retângulo harmônico, por ser o mais agradável visualmente.
A razão harmônica é obtida pela divisão do maior lado do retângulo pelo seu menor lado. Essa combinação das dimensões resultantes para manter a razão harmônica deu origem à Série A (Série Principal de Formatos ou Classes). A partir do papel A0, obtêm-se os demais tamanhos dobrando pela metade o retângulo de origem, conforme mostrado na figura e na tabela a seguir.
Dimensões e formato do papel
1189 mm
841
mm
A0
A1A2
A3A4
A5A6
Formatos e dimensões/séries A de papéis utilizados em desenhos técnicos
FORMATOS DIMENSÕES/SÉRIES A (em mm)
A0 841 X 1.189
A1 594 X 841
A2 420 X 594
A3 297 X420
A4 210 X 297
A5 148 X 210
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FORMATOS DIMENSÕES/SÉRIES A (em mm)
A6 105 X 148
A7 74 X 105
A8 52 X 74
A9 37 X 52
A10 26 X 37
A11 18 X 26
A12 13 X 18
Os papéis mais empregados em desenhos técnicos são os de formato A0, A1, A2, A3 e A4 em razão de suas dimensões e praticidade.
Importante
Nunca se deve desenhar na margem do papel. A escolha do formato do papel depende da esca-la na qual se deseja representar o desenho. Por isso, o conhecimento dos formatos e das dimen-sões da Série A é imprescindível.
Desenhando o conhecimento
Complete o quadro a seguir escolhendo a alternativa que contém os nomes dos respectivos formatos dos papéis de desenho a e b.
1189
841
A2
A1b-a-
formato básico A0 (A zero)
a) a-A3 e b-A4.
b) a-A4 e b-A3.
c) a-A5 e b-A4.
d) a-A4 e b-A5.
Comentário: a alternativa correta do nosso exercício é a letra “b”! Uma maneira de chegar a essa resposta é perceber que, ao dobrarmos ao meio a folha de desenho A2, obteremos o tamanho de folha A3. E, se dobrarmos mais uma vez, ou seja, se dobrar ao meio a folha A3, obterá o tama-nho da folha A4. Vale ressaltar que as folhas A0, A1, A2, A3, A4, e assim sucessivamente, possuem um formato retangular com razão harmônico.
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A forma como o papel é fixado na mesa deve ser levada em consideração no momento do de-senho. Assim, a folha deve sempre ser fixada à mesa com alguma fita adesiva, como, por exemplo, o Durex. A utilização de uma régua paralela faz-se necessária nesses casos para o perfeito alinhamento com o papel ou com os traçados das linhas do desenho quando este já estiver iniciado. A figura a se-guir mostra a forma correta e a forma errada de fixação do papel na mesa.
Fixação do papel na mesa de desenho técnico: forma correta e errada
03 03
Certo Errado
Para a elaboração de desenhos, é fundamental o uso de um lápis. Sua seção pode ser redonda ou hexagonal. O profissional também pode utilizar uma lapiseira.
O lápis varia de acordo com a sua dureza de grafia. Essa dureza é representada por números, letras ou a junção de ambos. A classificação por números é demonstrada na tabela a seguir:
Classificação da dureza da grafia por números
Classificação por números
Nº 1 – Macio – Linha cheiaNº 2 – Médio – Linha médiaNº 3 – Duro – Linha fina
A tabela a seguir indica o grau de dureza da grafia por meio de letras. Vejamos:
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Classificação da dureza da grafia por letras
Classificação por letras
B – Macio – Equivale ao grafite nº 1HB – Médio – Equivale ao grafite nº 2H – Duro – Equivale ao grafite nº 3
A classificação do grau de dureza da grafia por meio de números e letras é mostrada na tabela a seguir:
Classificação da dureza da grafia por números e letras
Classificação por número e letras
2B, 3B ... até 6B – Muito macios2H, 3H ... até 9H – Muito duros
As lapiseiras variam de acordo com a espessura do grafite, sendo as de número 0,3 – 0,5 – 0,7 – 1,0 as mais utilizadas para o desenvolvimento de desenhos. Na extremidade oposta, para indicação da dureza da grafia, deve ser feita a ponta do lápis. O lápis tem de estar sempre bem apontado e, durante o seu manuseio, é importante manter a mão bem apoiada sobre o papel.
Importante
As técnicas de desenho sugerem que o lápis tem de estar apoiado entre o polegar e o dedo in-dicador, com uma distância de 4 a 5 cm da ponta. O lápis precisa ser conduzido, de modo que se permita seu deslizamento sobre o papel sem necessariamente empurrá-lo. Esquadros e réguas devem ser utilizados em posição quase que perpendicular ao papel, com pequena inclinação no sentido do movimento.
Observe na tabela as recomendações para uso de grafites em lápis e lapiseiras em desenhos técnicos.
Graduação dosGrafites
OrientaçãoNão podem
ser usados nosdesenhos técnicos.
Usados normalmentenos desenhos
técnicos.
Macio - Nº 1 Médio - Nº 2
HB
Usados normalmentenos desenhos
técnicos.
Duro - Nº 3
F-H-2H
Não são usados nos desenhos técnicos.
Duríssimo
3H...9H6B - 4B - 2B - B
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Desenhando o conhecimento Na elaboração de um desenho mecânico, o desenhista necessita de um lápis macio, nesse caso, o lápis mais apropriado, de acordo com classificação da dureza da grafia por letras, é:
a) HB.
b) H.
c) B.
d) M.
Comentário: a alternativa correta do nosso exercício é a letra “c”. Segundo a classificação da dureza da grafia por letras, há três classificações, são elas: B – macio, HB – médio e H – duro.
1.3 Régua graduada, escala ou régua-escala e esquadro
A régua graduada, também conhecida como escala ou régua-escala, é uma régua plana, geral-mente de plástico ou metal, que contém graduações em um ou ambos os lados. As réguas graduadas podem ter escalas em centímetros, em milímetros e/ou em polegadas. Sua finalidade é traçar ou me-dir linhas lineares. No entanto, geralmente a graduação na régua possui pequenas depressões, o que pode provocar pequenas irregularidades.
Régua graduada
Recomenda-se iniciar o traço linear ou a medição a partir da marcação 0 (zero) da régua. Além disso, durante a medição ou a marcação, deve-se apoiar bem a régua no local que se deseja medir ou marcar.
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Desenhando o conhecimento
Vamos testar um pouco o uso da régua? Observe o desenho a seguir e determine o comprimen-to da barra.
a) 10 mm.
b) 15 mm.
c) 20 mm.
d) 25 mm.
Comentário: a alternativa correta do nosso exercício é a letra “d”! Ao realizar a medição a partir do traço 0 (zero) da régua, a barra se estende até o traço 25 (vinte e cinco), sabendo que a cada traço mede-se 1 mm, logo, o comprimento total da barra é de 25 mm.
A régua escalar, ou escalímetro, é um instrumento usado em desenho, cuja finalidade é medir e fazer representações gráficas ampliadas ou reduzidas mantendo a proporcionalidade. O seu uso ajuda na interpretação de desenhos que já estejam prontos, além de auxiliar na elaboração de desenhos técnicos em geral. A figura a seguir mostra um exemplo desse recurso.
Régua escalar
Iden�ficação de escala por cor
Sua utilização requer o conhecimento prévio do conceito de escala. Desse modo, escala nada mais é do que razão constante entre qualquer grandeza, seja ela física seja química. Mediante essa grandeza, é possível fazer uma comparação qualitativa ou quantitativa do que se está medindo. Em desenho, a escala representa a razão da medida de comprimento do desenho pela medida do compri-mento no objeto real. A definição matemática de escala e sua aplicação está representada no próximo exemplo em forma de exercício. Observe:
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Desenhando o conhecimento
Determine a dimensão gráfica de um elemento que possui o comprimento de 10 metros utili-zando-se a escala de 1:50.
a) 15 cm.
b) 20 cm.
c) 25 cm.
d) 30 cm.
Comentário: se você marcou a letra “b”, acertou! Para resolver esse exemplo, precisamos deter-minar o comprimento do objeto no desenho e, para isso, utilizaremos a equação da escala.
Ε = d___D
Sabendo que:
D = Dimensão real
d = Dimensão gráfica
E = Escala
Logo, aplicando a proporção:
d = 0,20 m = 20 cm
1__50 = d__
10
1__25 = 0,20__
10__> D = 5 m
O esquadro é um instrumento de desenho que possui a forma de um L ou um triângulo retân-gulo. Geralmente, é fabricado em plástico ou acrílico. Segue um exemplo de esquadro:
Esquadro
As funções de um esquadro são várias, entre elas:
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I. Traçar retas ligando dois pontos
Traçando retas ligando dois pontos
II. Traçar retas com ângulos definidos, com o auxílio do esquadro ou da régua paralela
Traçando retas com ângulos definidos, com o auxílio do esquadro ou da régua paralela
60° 30°
45°
III. Traçar retas verticais com o auxílio da régua paralela
Traçando retas verticais com o auxílio da régua paralela
IV. Traçar retas paralelas em qualquer direção
Traçando retas paralelas em qualquer direção
V. Traçar retas perpendiculares em qualquer direção
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Traçando retas perpendiculares em qualquer direção
Saiba mais
Os egípcios foram os primeiros a utilizar o esquadro. Eles utilizavam-no para a construção de pirâmides.
Vários desenhos técnicos possuem linha de 30º, 45º e 60º, ou com os seus múltiplos e submúl-tiplos. Dessa forma, os esquadros são projetados com esses ângulos de 30º, 45º e 60º. E a combinação desses esquadros gera ângulos múltiplos ou submúltiplos, como, por exemplo, ângulos de 15º, 75º e 120º, conforme mostra a figura:
Formação de ângulos a partir da combinação de ângulos dos esquadros
0° HORIZONTAL
90° V
ERTI
CAL
0° HORIZONTAL
15°
30°
45°
60°
75°
75°
60°
45°
30°
15°
120°VERTICAL
30°45°
30° - 60°
A régua T é uma régua plana de grande comprimento e sem graduação que possui uma cabeça ou guia fixa em uma das extremidades e forma, assim, um ângulo de 90º com a guia. Sua finalidade é traçar linhas horizontais e servir de apoio para os esquadros.
1.4 Régua graduada T, compasso e prancheta
A régua T é uma régua plana de grande comprimento e sem graduação que possui uma cabeça ou guia fixa em uma das extremidades e forma, assim, um ângulo de 90º com a guia. Sua finalidade é traçar linhas horizontais e servir de apoio para os esquadros.
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Importante
Nunca se deve utilizar a régua T para traçar linhas perpendiculares, ou seja, formando um ângulo de 90º, pois recomenda-se que essas linhas sejam traçadas com auxílio de um esquadro.
O comprimento da régua varia de acordo com o tamanho da prancheta, mas esse comprimento não deve ser muito curto nem muito longo. O comprimento da régua T mais utilizado é o de 70 cm. A régua deve ser posicionada sempre do lado esquerdo da prancheta, em outras palavras, a cabeça ou a guia da régua deve estar bem encostada no bordo esquerdo da prancheta, como mostra a figura:
Régua T
É essencial que o profissional que desenvolve desenhos técnicos se familiarize com esse instru-mento e sempre manuseie com a mão esquerda.
Desenhando o conhecimento
Entre as características a seguir, qual não está relacionada à régua T?
a) Régua plana de grande comprimento e sem graduação.
b) Possui uma cabeça ou guia fixa em uma das extremidades.
c) Serve de apoio para os esquadros.
d) Possui a função de medir e traçar ângulos.
Comentário: a alternativa correta do nosso exercício é a letra “d”. Quem possui a finalidade de medir e traçar ângulos é o transferidor. A função da régua T é traçar linhas horizontais e servir de apoio para os esquadros.
O compasso é um instrumento inventado por Leonardo da Vinci, sua finalidade é traçar arcos de cir-cunferência. Para manuseá-lo, é necessário realizar uma abertura do tamanho do raio desejado para traçar o arco ou a circunferência, como mostra a figura:
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Compasso de desenho
Recomenda-se, para realizar um traçado com maior precisão, deixar a ponta do grafite chanfra-da e um pouco mais curta que a outra ponta. Vale ressaltar que a ponta do grafite chanfrada deve estar posicionada do lado oposto da ponta seca, conforme ilustrado na figura:
Técnica de manuseio do compasso
Ponta seca
Grafite
Saiba mais
Para traçar circunferências com raios grandes, alguns compassos têm uma ou ambas as hastes telescópicas para assim atingir a dimensão desejada.
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Desenhando o conhecimentoVamos revisar mais um pouco?
De acordo com o que nós estudamos, qual é a finalidade do compasso?
a) Traçar arcos de circunferência.
b) Traçar linhas horizontais e verticais.
c) Apagar algum traçado do lápis ou lapiseira.
d) Nenhuma das alternativas anteriores.
Comentário: a alternativa correta do nosso exercício é a letra “a”! Como vimos, a principal fina-lidade do compasso é traçar arcos de circunferência. Vale ressaltar que o que define o tamanho do raio do arco é a abertura realizada no compasso.
Prancheta é uma mesa apropriada destinada à elaboração de desenhos, seu uso é fundamen-tal para o esboço de desenhos. As pranchetas variam de material, qualidade e preço, no entanto, em geral, são feitas de madeira com alavancas para regular a inclinação e a altura. As pranchetas são uti-lizadas para fazer desenhos arquitetônicos de instalações, estrutura, componentes mecânicos, entre outros.
Prancheta (mesa para desenho)
Dicas
Recomenda-se que, periodicamente, seja realizada a limpeza da prancheta com uma flanela umedecida, pode ser com álcool ou benzina retificada.
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Desenhando o conhecimento
Entre os itens a seguir, qual deles não está de acordo com as características da prancheta?
a) São utilizadas para fazer desenhos arquitetônicos de instalações, estrutura e componentes mecânicos.
b) É uma mesa apropriada destinada à elaboração de desenhos.
c) Geralmente, são feitas de madeira com alavancas para regular a inclinação e a altura.
d) Sua finalidade é medir e fazer representações gráficas ampliadas ou reduzidas, mantendo a proporcionalidade.
Comentário: a alternativa correta do nosso exercício é a letra “d”! De acordo com o que estuda-mos, a régua escalar é que possui a função de medir e fazer representações gráficas ampliadas ou reduzidas, mantendo a proporcionalidade.
1.5 Materiais complementares e recomendações gerais
A partir de agora, apresentaremos alguns materiais essenciais na elaboração de um desenho técnico. Acompanhe atentamente cada um deles:
Borracha
É um instrumento básico para o desenvolvimento de desenhos, usado quando se deseja apa-gar algum traçado do lápis ou da lapiseira. Contudo, não é qualquer tipo de borracha que pode ser empregado no desenho técnico. Por isso, ao adquirir uma borracha, é necessário ter alguns cuidados: características como maciez e flexibilidade são fundamentais para que a borracha não cause borrões no papel ao apagar um erro. As extremidades devem ser chanfradas para facilitar o trabalho de apa-gar. O recomendado é sempre fazer um teste para a avaliação da eficácia. A figura a seguir mostra um exemplo de borracha usada em desenhos.
É importante ressaltar que a borra em desenho deve ser evitada sempre que possível, porque as marcas ocasionadas pelo apagar deixam um aspecto ruim na apresentação do desenho. Portanto, quando for necessário o emprego da borracha, será importante executar o movimento sempre em um único sentido, com uma das mãos, e fixando firmemente o papel com a outra.
Borra: Sujeira.
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Importante
É importante que a borracha seja mantida sempre em locais secos e longe de qualquer umida-de ou de locais que possam molhá-la. O uso de capas plásticas protetoras pode ajudar nessa função.
Gabarito usado em desenho
Os desenhistas comumente se utilizam de formas de objetos para o desenvolvimento de for-mas geométricas. Tais objetos são responsáveis por dar forma a geometrias especiais chamadas de ga-barito. Círculos, triângulos, trapézios, losango são algumas das formas obtidas por gabaritos. A figura a seguir ilustra um exemplo de gabarito usado em desenho técnico:
1:25 A -22
O uso de gabaritos permite a obtenção de desenhos com bastante precisão. Essa precisão é ob-tida graças às formas vazadas que constituem as formas e que permitem a reprodução dos desenhos. Os gabaritos são fabricados em materiais acrílicos ou plásticos.
Trena
A trena é um instrumento de medição que consiste em uma fita flexível com uma escala de medidas graduada. Seu material pode ser de pano, fibra ou aço, geralmente armazenada em caixa me-canizada como molas ou manivelas. Nas variações mais usuais, seu comprimento varia de 5 a 6 metros, mas, também, existe em tamanhos que chegam até 100 metros de comprimento.
Tecnígrafo
É um instrumento que substitui a régua T e o esquadro. Além disso, ele pode servir como trans-feridor. Dessa forma, por ser um instrumento multifuncional, isso se torna a sua principal vantagem em relação aos demais. Essa ferramenta geralmente é fixada na parte superior à esquerda da pranche-ta, mas pode deslocar-se ao longo de toda a área da prancheta.
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Flanela
São pedaços de pano que servem para limpeza dos instrumentos de desenho, dos esquadros, das réguas e das pranchetas de desenho. Seu material varia entre lã, algodão e lã e fibra sintética.
Legendas
O uso de legendas em desenho tem o objetivo de uniformizar as informações que devem acompanhar os desenhos técnicos. Sua forma e tamanho devem obedecer aos formatos A dos papéis. A figura a seguir mostra um exemplo de legenda com os principais itens de identificação que não podem faltar em um desenho:
EMPRESA:
CLIENTE::
DESENHO: DESENHISTA:
DATA: ESCALA: REVISÃO: FOLHA:
A escova é muito utilizada na limpeza de desenho e ajuda na eliminação de resíduo provenien-te do apagado da borracha e do pó do lápis e do carvão. Existe um número variado de escovas para limpeza de desenhos, como mostra a figura a seguir.
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Escova para limpeza de desenhos
Para obter desenhos técnicos de boa qualidade, alguns cuidados são necessários antes, durante e depois de sua elaboração, a fim de ter boa manutenção dos instrumentos operacionais e de possibi-litar um ambiente de trabalho o mais agradável possível. As recomendações são:
• manter os instrumentos sempre limpos;
• verificar, antes de iniciar o desenho, as condições do papel e dos materiais;
• conservar a limpeza do local de operação durante a execução do desenho técnico, reti-rando partículas que possam vir a ficar na mesa ou próximas do desenhista;
• deixar a mesa de desenho o mais livre possível, para isso, deve-se distribuir os materiais sobre a mesa da melhor forma possível;
• proteger os desenhos concluídos para que não venham a sujar;
• não colocar utensílios sobre o desenho, pois podem vir a sujá-lo ou a danificá-lo;
• limpar a mesa após terminar de usá-la.
Desenhando o conhecimento
Vamos revisar um pouco? Faça a correspondência correta de cada item utilizado no desenho técnico:
(1) Borracha
(2) Gabarito
(3) Tecnígrafo
(4) Legenda
(5) Trena
a) ( ) É usado quando se deseja apagar algum traçado do lápis ou da lapiseira.
b) ( ) É um instrumento de medição que consiste em uma fita flexível com uma escala de medi-das graduadas.
c) ( ) Permite a obtenção de desenhos com bastante precisão.
d) ( ) É um instrumento que substitui a régua T e o esquadro.
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e) ( ) Tem o objetivo de uniformizar as informações que devem acompanhar os desenhos téc-nicos.
Comentário: a sequência correta é: 1, 5, 2, 3, 4. A borracha é um instrumento básico para o de-senvolvimento de desenhos, empregada quando se deseja apagar algum traçado do lápis ou da lapiseira. A trena é um instrumento de medição que consiste em uma fita flexível com uma esca-la de medidas graduadas. O tecnígrafo é um instrumento que substitui a régua T e o esquadro. Além disso, ele pode servir como transferidor. O uso de legenda em desenho tem o objetivo de uniformizar as informações que devem acompanhar os desenhos técnicos. Sua forma e seu ta-manho devem obedecer aos formatos A dos papéis. Nos gabaritos, os desenhistas comumente se utilizam de formas de objetos para o desenvolvimento de formas geométricas.
Resumindo
Nesta lição, conhecemos os principais instrumentos utilizados no desenho técnico, suas fun-ções e aplicações, além de aprendermos as suas limitações e a maneira correta de utilizá-los. Vimos que alguns desses instrumentos operam em conjunto, aumentando, assim, a sua gama de aplicação. Abordamos a necessidade de tomar alguns cuidados durante todo o processo de construção de um desenho técnico, desde a escolha do papel até a conclusão do desenho. Dessa forma, observamos que, para a criação de um desenho de ótima qualidade, uma série de fatores deve ser levada em con-sideração.
Veja se você se sente apto a:
• identificar os diferentes tipos de instrumentos de desenho mecânico;
• explicar a finalidade de cada instrumento;
• descrever a maneira correta de manusear os instrumentos;
• justificar a importância de manter os instrumentos e o local de trabalho limpos e bem organizados.
Exercícios
Questão 1 – O termo desenho técnico muda de denominação de acordo com a sua utiliza-ção. Qual das opções a seguir não está de acordo com essa afirmação?
a) Desenho mecânico.
b) Desenho de máquinas.
c) Desenho arquitetônico.
d) Desenho de rascunho.
Questão 2 – É correto dizer que o desenho técnico:
a) Busca representar com exatidão as características de um objeto.
Parabéns, você fina-lizou esta lição!
Agora res-ponda às questões ao lado.
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b) Busca transmitir as ideias e os sentimentos do desenhista sem se preocupar em retratar fielmente a realidade.
c) Busca retratar períodos históricos sem se preocupar com a clareza e objetividade do desenho.
d) Busca criar um desenho que estimule diversas interpretações.
Questão 3 - A classificação do lápis como N°3 significa que:
a) a ponta do lápis é macia.
b) a ponta do lápis é grossa.
c) a ponta do lápis é dura.
d) a ponta do lápis é curta.
Questão 4 - Sobre a régua graduada, é correto afirmar que:
a) possui graduações em um ou ambos os lados.
b) pode ser somente em centímetros.
c) sua finalidade é traçar ou medir linhas circulares.
d) recomenda-se iniciar o traço linear ou a medição a partir de uma marcação aleatória na régua.
Questão 5 - Qual é a função do escalímetro?
a) Sua função é traçar círculos e semicírculos.
b) Sua finalidade é traçar ou medir linhas circulares.
c) Possui objetivo de traçar linhas lineares.
d) Sua finalidade é medir e fazer representações gráficas ampliadas ou reduzidas, manten-do a proporcionalidade.
Questão 6 - Sobre as funções do esquadro, é correto dizer que ele tem como utilidade:
I. Traçar retas paralelas em qualquer direção.
II. Traçar retas ligando dois pontos.
III. Traçar retas perpendiculares em qualquer direção.
IV. Traçar retas verticais com o auxílio da régua paralela.
a) I e II.
b) I, III e IV.
c) II e IV.
d) I, II, III e IV.
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Questão 7 - É um pedaço de pano que serve para limpeza dos instrumentos de desenho, tais como dos esquadros, das réguas e das pranchetas de desenho.
É uma fita flexível com uma escala de medidas graduada. Os instrumentos que melhor se adéquam às definições descritas, respectivamente, são:
a) flanela e trena.
b) trena e flanela.
c) flanela e régua em T.
d) borracha e trena.
Questão 8 - Com relação às escalas de dureza dos lápis, aquela que retrata o tipo semi-ma-cio e Preto é representada pela nomenclatura (denominação) de:
a) HB.
b) H.
c) 2H
d) B.
Questão 9 - Em desenhos de tubulações industriais, os fluxogramas devem ser executa-dos, preferencialmente, em qual formato de papel da série “A”?
a) A1.
b) A2.
c) A3.
d) A4.
Questão 10 - Com relação aos materiais utilizados no desenho técnico, destacam-se al-guns que possuem características especiais e denominações distintas. Sobre isso, assinale a alternativa não verdadeira:
a) o transferidor serve para marcação e leitura de ângulos.
b) os grafites 4H, 6H e 7H são considerados duros.
c) um par de esquadros são dois materiais de desenho em que um possui ângulo de 45º e o outro, 30º e 60º.
d) o lápis que possui grafite HB é macio, enquanto o 2B é classificado como duro.