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AUTONOMIA,ADMINISTRAÇÃO

E GESTÃODAS ESCOLAS

PORTUGUESAS1974-1999

Continuidadee Rupturas

Lisboa,

Julho de 2001

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Autonomia, Administração e Gestão das Escolas Portuguesas - 1974-1999

Continuidades e Rupturas

Coordenação: Édio MartinsAutoria: João Manuel Delgado e Édio MartinsColaboração: Manuela Sequeira, Armindo Baptista e Maria João Gonçalves

Catalogação na Publicação – CIP

Martins, Édio Luís Santos Soares, e outro

Autonomia, administração e gestão das escolas portu-guesas, 1974-1999 : continuidade e rupturas / ÉdioMartins, João Manuel DelgadoISBN 972-614-372-1

I - Delgado, João Manuel

CDU 371(469)”1974/1999”

© Departamento de Avaliação Prospectiva e Planeamento do Ministério da EducaçãoLisboa, Janeiro 2002500 exemplaresISBN 972-614-372-1Depósito legal n.ºCapa e arranjo gráfico: Francisco V. da SilvaImpressão:PORTUGAL

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Nota Prévia ........................................................................................................................................................... 05

Introdução ............................................................................................................................................................ 07

Autonomia, Administração e Gestão das Escolas Portuguesas – Evolução .......................................................... 11

Anos 70.................................................................................................................................................... 12Anos 80.................................................................................................................................................... 18Anos 90.................................................................................................................................................... 23Síntese ..................................................................................................................................................... 37

Órgãos de Aministração e Gestão – Caracterização Sumária – Os Números ..................................................... 41

Situação em 1996-1997 ........................................................................................................................... 41Situação e 1 de Setembro de 1999 ......................................................................................................... 45

Síntese Legislativa ................................................................................................................................................. 53

Referências Bibliográficas ...................................................................................................................................... 79

SUMÁRIO

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NOTA PRÉVIAReflectir sobre a Autonomia, Ad- ministração e Gestão das escolasé uma actividade interessante. Colaborar na mudança educativaé uma tarefa apaixonante. Esta publicação é a expressão de umjá longo processo em que se acom- panharam as mudanças na procu-ra do caminho mais adequado para conseguir em cada escola um quadro organizativo que melhor responda àsnecessidades actuais da sociedade da aprendizagem e do conhecimento e da consolidação da vida democrática.

A organização da publicação levou algum tempo. Não era fácil apresentar de forma coerente a experiência junta-mente com a reflexão teórica, as investigações sobre o sistema educativo ao lado das mudanças que estão aocorrer na educação portuguesa. Também não era fácil encontrar uma estrutura que não oferecesse uma visãoparcelar da educação. Optou-se então por organizar o documento em três capítulos iniciais em que predomina areflexão teórica e a dimensão histórica, seguidos de outros dois em que se apresenta uma síntese legislativa e asreferências bibliográficas mais relevantes.

Deve-se, assim, entender esta publicação como um contributo para a caracterização do processo de autonomia,administração e gestão das escolas portuguesas, nas últimas três décadas, identificando as suas principais continui-dades e rupturas.

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Os fenómenos sociais, nos quais se incluem os educativos, ocor-rem num tempo histórico e numa época específica, sofrendo a in-fluência dessas características e da evolução histórica que as gerou,são determinados por uma multiplicidade de elementos en-cadeados e são construídos e interpretados, quer pelo sujeito que os vivencia, quer pelo sujeito que os analisa.

Do mesmo modo, a formulação e definição de conceitos como democraticidade, participação, eficácia e liderança,autonomia e regulação, não são independentes do contexto histórico, político, social ou pedagógico em queocorrem. Dependem, de facto, das diferentes conotações que cada cultura, num determinado tempo histórico,tem desses conceitos.

A administração da educação e das escolas bem como a sua organização é tema em que Portugal já tem uma longatradição política, administrativa e sociocultural, e tem sido objecto de abundante literatura e investigação, querrelativamente ao passado 1 quer relativamente aos factos mais recentes 2 .

A configuração do sistema educativo, o aparelho administrativo e a organização das escolas são socialmenteconstruídos num tempo e num espaço concretos, por actores concretos que os produzem e reproduzem e tantoas suas formas passadas como as mais recentes têm sido política e socialmente moldadas, fortementeinstitucionalizadas e normativizadas, mantendo praticamente inalterada um tradição centralista de poder e decontrolo político e administrativo (Lima, 1998: 24).

As ideologias organizacionais e administrativas dominantes não foram afastadas com a democratização política e oregime democrático tem-se revelado muitas vezes incapaz de democratizar a administração pública, com particu-lar incidência e consequências no que se refere à educação. Embora os discursos reformadores e as perspectivasde mudança tenham apontado a descentralização e a autonomia das escolas como referencial de mudança, nãoforam visíveis rupturas do ponto de vista político, havendo apenas a assinalar mudanças reorganizativas e adaptativas(que por seu lado evitaram mudanças no paradigma da centralização).

Quando se “fala” sobre gestão escolar, e em particular do sistema de gestão levado à prática nas escolas dosEnsinos Básico e Secundário, podem assinalar-se diferenças. Contudo, essas diferenças têm mais a ver com aspec-tos de funcionamento do que com a estrutura, dado que esta é praticamente idêntica em todos os seus múltiplos

INTRODUÇÃO

1 Ver, entre outros, investigações de Formosinho (1987) e Barroso (1995c.).2 Para o período pós25 de Abril de 1974, veja-se Grácio (1981a), Boavida (1985), Stoer (1986), Barroso (1988a), Clímaco et. al. (1988),Lima (1988a), N. Afonso (1994), Barroso (1995d), Barroso (1996).

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aspectos: órgãos, competências, funções, direitos, deveres, serviços de apoio, etc. As diferenças de funcionamen-to são o resultado da especificidade pedagógica de cada um dos níveis de ensino e não de uma qualquer diferençade organização ou princípio organizativo.

Para além disso, a margem de autonomia de que goza qualquer instituição também não pode medir-se exclusiva-mente pela letra das leis que a regulamentam ou definem. Basta que duas dinâmicas sejam diferentes para segerarem graus diferentes de dependências ou independências reais, relativamente ao mesmo poder hierárquico.Porém, há limites para essa diferença (também presente entre estabelecimentos do mesmo nível de ensino),resultantes do facto de ser comum o corpo da legislação que define competências (pedagógicas e administrativas)e margens de poder de decisão.

A introdução, em qualquer sistema educativo, de determinado “modelo” de administração e gestão, ao mesmotempo que corresponde em regra à generalização de novos conceitos nas áreas da administração política e econó-mica, liga-se ao desenvolvimento de propostas relevantes no terreno da organização social.

Os problemas da gestão dos estabelecimentos de ensino têm sido objecto de preocupação constante e de legisla-ção diversa.

Os princípios de participação e democraticidade e o novo conceito de escola, “escola - comunidade educativa”introduzido pela Lei de Bases do Sistema Educativo, vieram alterar o sistema de relações dentro da escola, contri-buindo de forma determinante como factor gerador de mudanças ao nível da administração e da gestão dasescolas, que se tem vindo a traduzir nomeadamente numa maior autonomia e num processo de participaçãodemocrático alargado a toda a comunidade educativa.

O presente documento tem por principais objectivos:— Fornecer uma perspectiva da evolução dos regimes de Autonomia, Administração e Gestão, identificando

continuidades e rupturas, através de breves análises dos diversos diplomas que têm vindo a configurar oquadro legal das práticas de gestão nas escolas portuguesas dos ensinos básico e secundário, nos anos 70, 80e 90;

— Apresentar uma panorâmica actualizada, em números, reportada ao início do Ano Lectivo 1999/2000, dasituação relativa à administração e gestão das escolas públicas portuguesas, após a entrada em vigor doRegime de Autonomia Administração e Gestão dos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar e dos Ensi-nos Básico e Secundário – Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, com a nova redacção dada pela Lei n.º24/99 de 22 de Abril;

— Contribuir, face à existência de 3 “modelos” de administração e gestão das escolas portuguesas, após o 25

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de Abril de 1974, para que as Estatísticas Oficiais sobre Educação passem a incluir um Capítulo Temáticosobre Órgãos de Administração e Gestão, com recurso à Base de Dados disponível sobre Autonomia, Admi-nistração e Gestão que possibilite a emergência de estudos científico/estatísticos nessas Áreas;

— Apresentar uma Síntese Legislativa, contendo a legislação mais importante e significativa relacionada com oSistema Educativo e a temática da Administração e Gestão, e Referências Bibliográficas que possam consti-tuir uma base bibliográfica de apoio para as escolas e para a auto-formação de todos os intervenientes nonovo processo de Autonomia, Administração e Gestão;

— Reflectir sobre a problemática em análise sem contudo pretender ser exaustivo nas apreciações e nasreferências bibliográficas e outras que a natureza e complexidade do tema aconselhava.

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AUTONOMIA,ADMINISTRAÇÃO

E GESTÃODAS ESCOLAS

EVOLUÇÃO

A evolução da administração da educação em Portugal, a partirda década de 70 e em especial depois da consagração do prima-do da “participação” na Consti- tuição da República de 1976,tem sido marcada por diversas estratégias divergentes relativa-mente às medidas e beneficiários do processo de “participação”na gestão das escolas.

Na “escola tradicional” o méto- do de instrução centrava-se noprofessor que exercia a autori- dade e em que a participaçãonão existia ou não era significati- va.

Com o nascer da democracia, ganham força os ideais democráticos, dando origem ao aparecimento de novasconcepções na educação, com a mudança do centro de atenções do professor para o aluno, encarado agora nãoapenas como objecto mas também como sujeito da sua própria aprendizagem.

A nova “escola democrática” preocupa-se não só com as questões da igualdade de oportunidades de acesso àeducação e do sucesso escolar, mas também com o indivíduo, entendido como realidade concreta e inserido nasociedade e não como qualquer entidade abstracta, e com a actualização das suas estruturas organizacionais.

A escola é uma organização complexa do ponto de vista organizacional, onde, ao longo dos tempos, têm sidoaplicadas muitas das funções administrativas ligadas às organizações burocráticas. Porém, nem os estilos adminis-trativos nem os organizacionais são independentes de princípios ideológicos e político-constitucionais.

Daí que uma compreensão democrática da administração e gestão escolar, não pode deixar de ter em conta ocontexto de desenvolvimento político, social, económico e cultural do início dos anos 70 e as transformações queo 25 de Abril de 1974 veio trazer à sociedade portuguesa em geral e à educação em particular.

As mudanças em educação vão continuar a acontecer de formamassiva no futuro próximo. Ape- sar da enorme estabilidade dossistemas educativos, as transfor- mações sociais, culturais, cien-tíficas e tecnológicas vão-se intro- duzir inevitavelmente por todasas “aberturas” da instituição es- colar. Se a mudança é inevitável,é necessário conhecê-la, controlá-la e dirigi-la para melhorar a educação. A maior compreensão que actualmentese dá aos processos de inovação deve servir para orientar e canalizar as transformações que se produzem.

O processo

de mudança no futuro

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Esta orientação não deve adoptar uma forma reactiva perante as modificações que chegam a partir do exterior,mas ter uma postura activa, impulsionando as mudanças necessárias, fazendo uso da experiência acumulada sobrea sua dinâmica.

O início dos anos 70.No início dos anos 70, em pleno “período Marcelista”, na se-quência da divulgação de que o ensino iria ser “democratiza-do”, e numa tentativa de resposta aos desajustamentos do sis-tema educativo tendo em vista a recuperação do atraso em que o país se encontrava, o então Ministro da Educa-ção Veiga Simão apresenta as linhas gerais do seu projecto. Este parece vir dar continuidade a projectos como osde Leite Pinto nos anos 50 ou de Galvão Teles nos anos 60, apresentando propostas de expansão e modernizaçãodo Sistema Educativo que são bem acolhidas, pois convidam à prévia discussão pública, situação que não eraprática do regime de então. Defende ideias consideradas inovadoras no país, como o ensino pré-primário oficial,aumento da escolaridade obrigatória e ensino superior de curta duração. Abrem-se Escolas Preparatórias emquase todos os Concelhos do País e proclama-se que, independentemente da classe social, “os mais aptos” deve-riam prosseguir os estudos.

Porém, não se vislumbram mudanças de objectivos, pois permanecem intactos os conteúdos tratados e as normasadoptadas, a relação pedagógica continua a não ser democrática e não existe qualquer reforma no processo deavaliação, na relação professor-aluno e nos órgãos de gestão.

No entanto, é proclamada a “democratização do ensino” e a igualdade de oportunidades para todos, sendo queesta “democratização” é identificada com um ensino a que todos, com maior ou menor dificuldade, poderiam teracesso e com a expansão da escolaridade obrigatória.

Na Assembleia Nacional, quando da discussão das propostas de Veiga Simão, os deputados aplaudem a reforma ehá mesmo uma grande parte deles que defende que o ensino gratuito deveria estender-se à Universidade. E foitalvez num pretenso clima de alguma “euforia” que foi aprovada a Lei n.º 5/73, de 25 de Julho.

As principais linhas da “Reforma Veiga Simão”, que pretendia ter um carácter global, eram: a institucionalização daeducação pré-escolar; o alargamento da escolaridade básica obrigatória de 6 para 8 anos (com alteração da idadede ingresso de 7 para 6 anos); a duração do ensino secundário complementar (que passaria a ter mais um ano) e asua polivalência e o enquadramento da preparação profissional.

Anos 70

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A nível de estruturas e serviços do Ministério, em especial da Administração Central, foram reestruturados a JuntaNacional de Educação e criado o Gabinete de Estudos e Planeamento. Foram ainda criados um Conselho deDirectores-Gerais e as Direcções-Gerais dos Assuntos Culturais, da Administração Escolar e da Educação Perma-nente e as funções pedagógicas e disciplinares foram concentradas em três grandes Direcções-Gerais: EnsinoBásico, Secundário e Superior.

As estruturas administrativas dos estabelecimentos de ensino preparatório e secundário são alteradas pelo Decre-to-Lei n.º 513/73, de 10 de Outubro, dando-lhes “autonomia administrativa, sem prejuízo das disposições geraissobre a contabilidade pública e da superintendência a exercer pela Direcção-Geral da Administração Escolar”(Art.º 1.º).

O Art.º 2.º, consagra que “os órgãos de direcção administrativa dos estabelecimentos são o Director/Reitor e oConselho Administrativo”. Este é composto por um Presidente (o Director/Reitor) e dois Vogais (um professordo quadro designado pelo Director-Geral da Administração Escolar, ouvido o Director/Reitor e o chefe de Secre-taria que exerce o cargo de secretário do conselho administrativo).

A implementação da Lei 5/73 estava numa fase embrionária de desenvolvimento quando se deu o “25 de Abril”.Por isso, apesar de alguns dos pontos deste modelo (que não foi avaliado nem sequer testado) terem servido debase a estudos posteriores, nunca poderá saber-se a que poderia conduzir, dada a sua incongruência com o siste-ma político-social vigente.

O período após o 25 de Abril de 1974

Com o “25 de Abril”, assiste-se, na sociedade portuguesa, a uma libertação de tensões acumuladas durante déca-das, que se propaga rapidamente às escolas, alterando significativamente a sua vida interna e o próprio sistemaeducativo.

Porém, a euforia que varreu transversalmente toda a sociedade, não permitiu que a busca de novas soluções fossefeita de uma forma calma e “pacífica” sendo muitas vezes sacrificado o interesse colectivo em favor dos interessesde alguns.

Surgiram, dos mais diversos quadrantes, propostas de novas atitudes educativas e de inovação pedagógica, numatentativa de implicar os diferentes participantes na vida escolar.

O sistema educativo e a vida das escolas sentiram, de forma marcante, as consequências das contradições em que oprocesso revolucionário foi fértil. Legislação diversa foi publicada até à entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 769-A/76,

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de 23 de Outubro, que consolidou o modelo político na “gestão democrática” iniciado com o “25 de Abril”. Ademocratização política e as mudanças educacionais que se seguiram ao “25 de Abril” tiveram lugar num contextohistórico, marcado inicialmente por uma hegemonia política de esquerda, que promoveu a ruptura com os mode-los de administração e gestão que até então vigoravam, dado que é praticamente impossível falar de autonomiadas escolas antes dessa data.

Na transição dos modelos de gestão autocrática e de direcção não democrática (anteriores ao 25 de Abril) para osmodelos que se lhe seguiram, surgiram formas de autogestão que, conforme os diferentes casos, fizeram cortesmais ou menos radicais com a estrutura central do Ministério da Educação, dando origem a algumas formas deautonomia geralmente legitimadas por práticas de democracia directa. A propósito, Licínio Lima (1992b, pp. 199-200) refere que “nas escolas, designadamente nas escolas do ensino secundário, foi despoletado com o 25 de Abrilum movimento de participação docente e discente polifacetado, contraditório e conflituante, mas que num pri-meiro momento foi desenvolvido em torno da conquista do poder e de autonomia face à administração central(...), em busca de um ordenamento democrático e participativo para a organização da escola, com destaque paraas concepções autogestionárias”.

Algumas destas práticas de gestão foram sendo reconhecidas pela administração central, acabando por sernormativamente regulamentadas, nalguns casos, pelo Ministério da Educação, dando origem à consagração legalda denominada “gestão democrática” (Decreto-Lei n.º 769-A/76, de 23 de Outubro), generalizada a todos osestabelecimentos de ensino através de um modelo uniforme que, embora imbuído do espírito de democraticidadee participação dos momentos iniciais, principalmente através da eleição de um órgão colegial de gestão (conselhodirectivo), esvaziou os poderes de direcção que as escolas tinham conseguido na sequência das mudanças provocadaspelo “25 de Abril”.

No entanto, mesmo no denominado período revolucionário, não é possível encontrar qualquer diploma legal quedescentralize, de facto, a administração e transfira poder de decisão para as escolas. Na “gestão democrática”, oque acontece é uma “deslocação do poder” (Stoer, 1985, p. 67), não por iniciativa da administração central maspor imposição das bases que se apropriaram de poderes de decisão, desenvolvendo processos de democraciadirecta. Como refere Lima (1998a, p. 31), “a legalização, retrospectiva em muitos casos, de comissões de gestãodemocraticamente eleitas ou a eleger depois do 25 de Abril (Decreto-Lei n.º 221/74, de 27 de Maio) foi clara quantoaos limites impostos aos novos órgãos colegiais, a quem caberiam “as atribuições que incumbiam aos anterioresórgãos de gestão” (Artigo 2.º). Na prática, porém, estes novos órgãos, e sobretudo os plenários deliberativos(nunca formalmente considerados ou permitidos pela legislação) avocaram novos poderes e passaram a decidirautonomicamente, em tensão e por vezes em conflito aberto com a administração central e os governos”.

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Nos primeiros momentos, a administração central é forçada a ceder, mas como refere Boaventura S. Santos(1984, p. 22), “o colapso do regime não implicou o colapso generalizado do estado” e a administração fica numaposição de espera de momento oportuno para poder vir a recuperar a sua posição de ascendência administrativasobre as escolas. E, de facto, ainda em 1974, emite um diploma normativo generalizando um “modelo de gestão”uniforme para todas as escolas preparatórias e secundárias (Decreto-Lei n.º 735-A/74, de 21 de Dezembro), querepresenta o primeiro sinal evidente de recuperação de uma centralização burocrática, criando condições para asobrevivência de “uma máquina transitoriamente paralisada”.

O Decreto-Lei n.º 735-A/74, de 21 de Dezembro, institui uma nova filosofia organizacional das escolas, com baseem três órgãos: Conselho Directivo, Conselho Pedagógico e Conselho Administrativo, optando por formas dedemocracia representativa, regulamenta os processos eleitorais, remete para legislação complementar e estatu-tos anteriores a 1974 as competências dos novos órgãos, admite a possibilidade de reuniões gerais mas apenascomo “assembleias consultivas” por corpos e após autorização prévia e no seu Artigo 31.º estabelece que “osestabelecimentos oficiais dos ensinos preparatório e secundário continuarão sujeitos à superintendência dos com-petentes órgãos e serviços centrais do Ministério da Educação e Cultura”. O diploma representa, deste modo, “oinício do processo de reconstrução do paradigma da centralização e do retorno do poder ao centro” (Lima,1998a, p. 33). Este processo acaba por ser inteiramente conseguido, a partir do ano lectivo 1976/77, com apublicação do Decreto-Lei n.º 769-A/76, de 23 de Outubro (vulgarmente designado, na altura, por “decreto degestão Cardia”), complementado pelas Portarias n.º 677/77, de 4 de Novembro (regulamento do conselho directivo)e n.º 679/77, de 8 de Novembro (regulamento do conselho pedagógico e regime disciplinar dos alunos), altura emque se inicia a “segunda edição da gestão democrática” (Lima, 1992a).

Os diplomas que a seguir são referenciados e demais legislação subsidiária dão uma perspectiva do que ficoureferido e permitem tomar consciência das consequências que a sucessiva regulamentação normativa e cerceadorado modelo inicial foi provocando, principalmente na desmobilização crescente dos actores escolares que vãoaceitando, sem grande oposição, a despolitização da vida das escolas, bem como a desvalorização da autonomia eda participação.

O Decreto-Lei n.º 176/74 de 29 de Abril

O Decreto-Lei n.º 176/74 de 29 de Abril exonera as autoridades académicas nomeadas pelo governo de MarceloCaetano. Os Reitores e Directores são substituídos por Comissões de Gestão (constituídas por professores,estudantes e funcionários administrativos e auxiliares). Os elementos destas Comissões foram eleitos, numa pri-meira fase, “de braço no ar” por Assembleias Gerais de Escola e, depois, por voto directo e secreto. Estas Comis-sões podem considerar-se como o embrião da verdadeira participação democrática na administração e gestão dasescolas portuguesas.

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O Decreto-Lei n.º 221/74, de 27 de Maio

Para legalizar o processo de eleição e simultaneamente regulamentar o funcionamento das Comissões de Gestão,o então Ministro da Educação e Cultura, Eduardo Correia, faz publicar o Decreto-Lei n.º 221/74 de 27 de Maio.Nesta altura é criado o Ensino Pré-primário oficial e no Ensino Primário são radicalmente alterados os programas,os seus objectivos e as metodologias preconizadas, enquanto que no Ensino Preparatório a grande mudança severifica a nível curricular, nas metodologias e na avaliação pedagógica. Surge o “Ensino Unificado” e, em simultâ-neo, as Escolas Técnicas e Liceus transformam-se em Escolas Secundárias.

O Decreto-Lei n.º 735-A/74, de 21 de Dezembro

Ao nível da administração e gestão das escolas, o então Ministro da Educação, Rodrigues de Carvalho, faz publicaro Decreto-Lei n.º 735-A/74 de 21 de Dezembro sobre a gestão democrática dos estabelecimentos de ensinopreparatório e secundário, em que a Comissão de Gestão é substituída por um Conselho Directivo constituídopor representantes do pessoal docente, dos alunos (apenas nas escolas secundárias), do pessoal administrativo eauxiliar, em número dependente do número de alunos das escolas. O Conselho Directivo é coadjuvado peloConselho Pedagógico. O Presidente do Conselho Directivo acumula a presidência do Conselho Pedagógico e apresidência da Secção Disciplinar deste Conselho e, por inerência de funções, preside também ao ConselhoAdministrativo.

O “modelo” do Decreto-Lei n.º 769-A/76, de 23 de Outubro

Os princípios da organização do poder político de um país influenciam e são influenciados pela respectiva Consti-tuição. Com a aprovação da Constituição da República Portuguesa em 1976, em que é marcante a ideia de parti-cipação (entendida como um processo global que se estende aos diferentes aspectos e domínios da vida política,social, económica, cultural, etc.), esta aparece inevitavelmente ligada à gestão democrática das escolas.

Os modelos participativos, sendo uma alternativa aos modelos autocráticos, têm como objectivo uma diferente emais lata distribuição de poder e de autoridade das organizações. A participação admite e estimula a expressão dosdiversos indivíduos, garantindo assim, que todas as partes estejam representadas e possam participar na decisão.Assim, numa primeira fase, adoptaram-se princípios e estruturas de gestão participada nas escolas, focalizados nosprofessores e só em menor grau nos outros trabalhadores não docentes e nos alunos, sem que existissem, com-plementarmente, mecanismos de descentralização da administração, reforço da autonomia das escolas e partici-pação dos pais e outros representantes da comunidade 1 . Situação que teve por base o Decreto-Lei n.º 769-A/76de 23 de Outubro e legislação subsidiária subsequente.

1 Ver, a propósito, Barroso (1995a), p. 11.

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O Decreto-Lei n.º 769-A/76, de 23 de Outubro, pretende consolidar a experiência do modelo de “gestão demo-crática” introduzida após 1974. Aparecem aplicações de fórmulas democráticas de eleição e de participação resul-tantes do próprio contexto social e político, onde emergia a consolidação de democracia representativaconsubstanciada na Constituição da República Portuguesa.

No “modelo” que tem por base o Decreto-Lei 769-A/76, resultante de um contexto de consolidação da democra-cia representativa, a participação e a eleição tinham como intervenientes os membros da comunidade escolar:professores, alunos e funcionários, com maioria do corpo docente.

A dimensão participativa é institucionalizada através de eleições e de órgãos colegiais de decisão (conselho directivo,conselho pedagógico e outros órgãos de gestão intermédia), como sequência das exigências democráticas departicipação dos membros da escola nos seus órgão de direcção e gestão.

O Decreto-Lei n.º 769-A/76 surge, sem serem avaliados os resultados da experiência do Decreto-Lei n.º 735-A/74 de 21 de Dezembro, e é prevista a sua aplicação a todas as escolas dos ensinos preparatório e secundário, até31 de Dezembro de 1976, mantendo-se os órgãos de gestão do Decreto-Lei n.º 735-A/74: Conselho Directivo,Conselho Pedagógico e Conselho Administrativo.

À luz do novo diploma, o Conselho Directivo passa a ser constituído por três ou cinco docentes (em função donúmero de alunos da escola), dois representantes dos alunos e um representante do pessoal não docente. Sãocriados os cargos de Presidente, Vice-Presidente e Secretário, de entre o pessoal docente.

A representação dos alunos nos órgãos de gestão verifica-se apenas nas escolas do ensino secundário em que sãoministrados cursos complementares. Os seus representantes são eleitos pelos delegados de turma, através de listaque tem de ser proposta, no mínimo, por dez delegados de turma.

Do mesmo modo, a representação do pessoal não docente verifica-se através de processo eleitoral.

O Conselho Pedagógico é constituído pelo Presidente do Conselho Directivo, que acumula a presidência, pelosDelegados de Grupo/Disciplina, pelo Coordenador dos Directores de Turma, Delegados dos alunos e pelos re-presentantes dos Pais/Encarregados de Educação.

O regulamento do funcionamento interno dos Conselhos Directivos só é aprovado com a publicação da Portarian.º 677/77 de 4 de Novembro, que vem regulamentar as atribuições do Conselho Directivo, como órgãodeliberativo, bem como as competências de cada um dos seus membros.

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O funcionamento dos Conselhos Pedagógicos e as competências de cada um dos seus membros são regulamenta-dos pela Portaria n.º 679/77 de 8 de Novembro.

Com o Decreto-Lei n.º 519-T1/79 de 29 de Dezembro, surgem os contratos plurianuais dos docentes, com aduração mínima de dois anos, fazendo referência à profissionalização em exercício. Deste diploma decorremnovas atribuições para os Conselhos Pedagógicos, pela existência de delegados à profissionalização.

O ensino primário

Tal como nos ensinos preparatório e secundário de então, também o ensino primário, em 1974 e 1975, foi con-templado com a introdução dos princípios da “gestão democrática” regulamentada pelos despachos ministeriaisn.ºs 68/74, 1/75 e 40/75, que asseguraram a dimensão participativa através de eleições para os diferentes órgãosde gestão e da colegialidade das decisões. Os citados despachos, para além de preverem a participação do pessoaldocente e não docente nas diversas estruturas criadas, possibilitavam a intervenção (com carácter consultivo), nosconselhos escolares (a nível de escola ou de estabelecimentos agrupados), de pais e/ou encarregados de educação,autarcas e representantes de instituições socioculturais. Porém, este regime foi extinto em 1977 (ao contrário doque sucedeu nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário) pondo fim à sua colegialidade e voltandoa restabelecer-se a cadeia hierárquica instituída em 1933 e 1935.

O “modelo” baseado no Decreto-Lei n.º 769-A/76, de 23 deOutubro, foi-se afirmando progressivamente, a denominada“gestão democrática” foi estabilizada e normativamente regu-lada por grande quantidade de legislação complementar (comrealce para o regulamento do Conselho Pedagógico, que foi objecto de alterações diversas), podendo afirmar-seque a “segunda edição da gestão democrática”, como a ela se referiu Lima (1992a), foi estabilizada durante umadécada (1976-1986) e reproduzida, no essencial, durante mais uma outra década (1986-1998), apenas havendo aregistar a sua substituição (já na década de 90, em regime de experiência limitada a 49 escolas e 5 áreas escolares)pelo “novo regime de direcção, administração e gestão dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dosensinos básico e secundário”, instituído pelo Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de Maio.

O Decreto-Lei n.º 376/80, de 12 de Setembro, vem consagrar no seu Art.º 22.º a oportunidade de revisão dasfunções do Conselho Pedagógico, dada a alteração da sua composição, passando a integrar os Delegados àProfissionalização em exercício. Como consequência, é publicada a Portaria n.º 970/80, de 12 de Novembro,que veio regulamentar o funcionamento dos Conselhos Pedagógicos e as competências de cada um dos seusmembros.

Anos 80

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Durante o ano de 1984, são publicados o Decreto-Lei n.º 215/84, de 3 de Julho, que vem definir o regimeaplicável às comissões instaladoras de estabelecimentos de ensino preparatório e secundário e o Decreto-Lei n.º

299/84, de 5 de Setembro, que transfere para os municípios competências em matéria de organização, financia-mento e controlo de funcionamento dos transportes escolares, que é objecto de contestação por parte dosmunicípios por não verem consagrados, nem os apoios financeiros que consideram indispensáveis e necessáriosnem um correspondente acréscimo da sua margem de participação nas decisões fundamentais em matéria educativa.

Até à aprovação da Lei de Bases, em 1986, não apareceu, segundo João Barroso (1991), “nenhuma iniciativa legalque alterasse as relações entre o estabelecimento de ensino e a administração central (no sentido do reforço daautonomia das escolas e da descentralização administrativa do Ministério da Educação), podendo dizer-se que oDecreto-Lei n.º 769-A/76, não passou de “uma prótese democrática”, numa administração burocrática”.

A Lei de Bases do Sistema Educativo – Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro

A Constituição de 1976 definiu os princípios orientadores da política educativa portuguesa, tornando obsoleta aLei n.º 5/73 de Veiga Simão e pertinente a existência de uma nova Lei de Bases do Sistema Educativo, remetendopara a Assembleia da República a competência da legislação nessa matéria. Porém, só ao fim de 10 anos de discus-sões, avanços e recuos é que é publicada, em 14 de Outubro de 1986, a Lei de Bases do Sistema Educativo – Lein.º 46/86.

Em Março de 1986, na concretização de alguns dos seus objectivos programáticos, o X Governo Constitucional dáposse à Comissão de Reforma do Sistema Educativo e inicia-se um novo ciclo nas políticas educativas em Portugal.Na linha da Constituição da República Portuguesa de 1976 (entretanto revista em 1982), a Lei de Bases do SistemaEducativo confere grande importância à participação na educação e na gestão das escolas, adoptando como prin-cípio organizativo do Sistema Educativo: “Contribuir para desenvolver o espírito e a prática democráticos, atravésda adopção de estruturas e processos participativos na definição da política educativa, na administração e gestãodo sistema escolar e na experiência pedagógica quotidiana, em que se integram todos os intervenientes no proces-so educativo, em especial os alunos, os docentes e as famílias” (artigo 3.º, b).

Embora as referências explícitas à Constituição, para fundamentar as disposições concretas dos normativos, este-jam ausentes da Lei de Bases do Sistema Educativo (excepção ao artigo 2.º), no Capítulo VI (artigos 43.º a 46.º) sãoenunciados princípios e orientações políticas que derivam directamente da Constituição ou constituem um desen-volvimento interpretativo das orientações nela consignadas, dos quais se salientam os seguintes:

— Democraticidade e participação envolvendo em graus variados a comunidade escolar, a comunidadeenvolvente, a família, as autarquias e outros agentes de desenvolvimento local (reforço da dimensãoparticipativa);

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— Descentralização e desconcentração de estruturas com soluções de carácter regional, local e institucional(devolução de poderes contra o centralismo);

— Prevalência de critérios pedagógicos e científicos sobre critérios administrativos (reforço da dimensão pe-dagógica).

A própria Comissão de Reforma do Sistema Educativo, nos Documentos Preparatórios II, introduziu desenvolvi-mentos que expressam uma interpretação desses princípios aplicados à organização do sistema e à direcção egestão das escolas. No que diz respeito ao Sistema Educativo, apresenta uma proposta de descentralização emdiferentes níveis que inclui mesmo a criação de um órgão de coordenação de natureza local (Conselho Local deEducação) que era omisso na Lei de Bases, mas que se insere numa lógica de política de descentralização.

Quanto às Escolas, diversas são as propostas apresentadas:— Alargamento da participação na direcção a elementos exteriores à escola, mas implicados na acção educativa,

no sentido do reforço da dimensão política da participação;— Reconhecimento do direito da escola de elaborar e aplicar um projecto educativo de acordo com a sua

identidade e tendo em conta o contexto social em que se insere;— Autonomia institucional em áreas de âmbito administrativo, financeiro, organizacional, curricular, pedagógi-

co e cultural, como imperativo de concretização do projecto educativo;— Ordenamento jurídico sobre direcção e gestão das escolas básicas e secundárias, incluindo a educação pré-

escolar, o 1.º ciclo e o ensino especial. É proposto o abandono da prática legislativa da aplicação imediata euniversal e do modelo de aplicação experimental a um universo seleccionado de escolas, com extensãoposterior a todas as restantes, após avaliação. Em alternativa, é apresentada uma proposta de colaboraçãoactiva entre escolas e administração educativa na introdução do modelo de direcção e gestão, permitindouma adesão progressiva por parte das escolas, sendo esta adesão estimulada com reforços positivos noâmbito da sua autonomia nas diferentes áreas de actuação.

Porém, tão ou mais importante que as linhas orientadoras da estrutura e funcionamento de qualquer projecto é acapacidade de dinamizar a sua concretização. Assim, na sequência de uma Lei de Bases do Sistema Educativo,impunha-se o aparecimento das medidas legislativas que a enquadrassem e regulamentassem nos diversos domí-nios e em particular, no caso vertente, no tocante à Administração e Gestão das Escolas, em que se impunha umprojecto de alteração do “modelo” existente.

O projecto em questão, foi desenvolvido e proposto por três docentes e investigadores da Universidade doMinho (João Formosinho, António Fernandes e Licínio Lima). Teve como ponto de partida um diagnóstico pessi-mista quanto ao “modelo de gestão democrática”, o seu esgotamento e incapacidade de redinamizar e mobilizar

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os actores escolares. “Era necessário, defendia-se, encontrar uma nova configuração organizacional que permitis-se revitalizar pedagógica e democraticamente a escola, viabilizasse a participação em torno de projectos educativospróprios, subordinasse o exercício das competências técnicas de uma comissão de gestão às orientações de umconselho de direcção representativo dos diferentes grupos e interesses escolares e comunitários, e possibilitasse aassunção de margens de autonomia em dimensões que não fossem meramente instrumentais” (Afonso, A. J.,1999, p. 123).

Porém, apesar de compatibilizados com as disposições genéricas sobre a administração do sistema educativo,consagradas tanto na Constituição da República Portuguesa como na Lei de Bases do Sistema Educativo, e assumi-dos na Proposta Global de Reforma, os princípios gerais da direcção e gestão das escolas apresentados (Formosinho,Fernandes & Lima, 1988a, pp. 139-170) nunca tiveram tradução legal integral, enquanto conjunto articulado.

Como refere Lima (1998a, p. 37) “A recepção da LBSE, sobretudo no contexto dos trabalhos produzidos noâmbito da Comissão de Reforma do Sistema Educativo (CRSE) a partir de 1987/1988, cedo deixou ficar claro o seucarácter ambíguo relativamente a muitas matérias relevantes, tendo gerado interpretações diversas, mais restritivasou mais avançadas, em termos de democracia, de participação, de descentralização e de autonomia, todas argu-mentando com base no seu articulado.

Os princípios de democraticidade, de participação e de autonomia nem sempre encontram tradução congruente,desde logo no que concerne aos departamentos regionais de educação (desconcentrados), cujo carácter eventu-almente descentralizado fica dependente da futura regionalização do país. A participação dos pais e encarregadosde educação nos órgãos de direcção das escolas não é taxativa (...). Embora faça referência a “órgãos próprios” da“direcção” de cada estabelecimento ou grupo de estabelecimentos de ensino básico e secundário, em nenhummomento consagra claramente o princípio da autonomia das escolas” (facto que só veio a ser consagrado com apublicação do Decreto-Lei n.º 43/89, de 3 de Fevereiro).

Isto vem dar razão aos que sempre argumentaram que a Lei de Bases do Sistema Educativo era mais avançadaquanto aos princípios gerais do que relativamente à configuração organizacional e administrativa de um SistemaEducativo efectivamente descentralizado que invertesse a tradicional tendência centralizadora, mesmo quanto àdescentralização a nível municipal, onde anteriormente já se tinham registado alguns avanços com a publicação doDecreto-Lei n.º 77/84, sobre competências municipais em matéria de educação e ensino e do Decreto-Lei n.º100/84, sobre a intervenção dos municípios nos domínios da educação e do ensino. A propósito desta temática,António S. Fernandes (1995, p. 57) refere que: “A interpretação restritiva de território educativo, onde a autarquiaemerge como um mero recurso e não um parceiro, e a sua colocação ao mesmo nível das outras entidadesprivadas na prestação de serviços educativos, indicia que a Lei de Bases não abandonou o modelo centralizado e o

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paradigma do Estado Educador que lhe está subjacente e tem uma séria reserva quanto às capacidades do poderautárquico na educação”.

Deste modo, e na senda do que se tinha passado quanto à normalização democrática e retorno da centralizaçãoconcentrada dos anos 70, pode afirmar-se que durante os anos 80 se esteve perante uma situação que viveu deuma “retórica descentralizadora” com práticas de centralização desconcentrada.

O Decreto–Lei n.º 43/89, de 3 de Fevereiro

O Decreto-Lei n.º 43/89, estabelece o regime jurídico da autonomia das escolas preparatórias e secundáriaspúblicas, definindo um quadro orientador genérico e flexível da autonomia da escola, cuja validade se manterá,independentemente do modelo de organização e gestão que vier a ser definido.

Este diploma, a propósito da autonomia da escola, retoma os princípios da Lei de Bases do Sistema Educativo. Adescentralização regional e local, o diálogo com a comunidade envolvente e a desregulamentação da administra-ção educativa, constituem o contexto natural e imprescindível da autonomia da escola que se concretiza numprojecto educativo próprio, elaborado com a participação dos vários intervenientes no processo educativo, tendoem conta as características da escola, os recursos que dispõe ou poderá vir a dispor e os apoios da comunidade emque se insere.

A Escola que a Lei de Bases do Sistema Educativo Português pressupõe é uma escola com autonomia pedagógicae administrativa. É uma “escola-comunidade educativa” e, como tal, tem a direcção em si própria. A autonomia édada à comunidade educativa e não à comunidade docente, ou seja, existe uma contrapartida, que se traduz pelaparticipação, na direcção da escola, dos representantes de uma “comunidade alargada” (professores, alunos, fun-cionários, pais, representantes da comunidade local e profissional – município, associações culturais, económicas,sociais e científicas). Assim, à participação e à autonomia deverá corresponder, como instrumento transmissor daexpressão da vontade dessa escola-comunidade, o projecto educativo.

O Projecto Educativo constitui o instrumento fundamental para o exercício da autonomia e implica competênciasnos domínios da gestão de currículos e programas, das actividades de complemento curricular, da orientação eacompanhamento dos alunos, da gestão dos espaços e tempos educativos, da gestão dos apoios, instalações,equipamentos e recursos humanos e da gestão administrativa e financeira.

É um documento estratégico da política educativa da escola que se traduz, designadamente, na formulação deprioridades de desenvolvimento pedagógico, em planos anuais de actividades educativas e na elaboração de regu-lamentos internos para sectores e serviços escolares.

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Na sequência do Decreto-Lei n.º 43/89, e como complemento, é publicado o Despacho n.º 8/SERE/89 de 8 deFevereiro que define as regras da composição e funcionamento dos Conselhos Pedagógicos e dos seus órgãos deapoio nas escolas preparatórias e secundárias.

Os anos 90, relativamente à ad- ministração e gestão das escolaspúblicas, são marcados por dois períodos. Até à tomada de pos-se do XIII Governo Constitucio- nal, assiste-se a uma continuida-de do “modelo” instituído pelo Decreto-Lei n.º 769-A/76, de 23de Outubro, apenas interrompido, como já referimos, pelo “novo regime de direcção, administração e gestão dosestabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário”, instituído pelo Decreto-Lei n.º172/91, de 10 de Maio (aplicado, em regime de experiência limitada, a 49 escolas e 5 áreas escolares). Com atomada de posse do XIII Governo Constitucional, e decorrente do seu Programa de Governo, o Ministério daEducação apresenta o Pacto Educativo para o Futuro (1996) que define entre os seus objectivos estratégicos“Modernizar, regionalizar e descentralizar a administração do sistema educativo” (p. 11) e “Fazer do sistemaeducativo um sistema de escolas e de cada escola um elo de um sistema local de formação” (p.13), cuja concretizaçãopassa pela assunção de compromissos para a acção, de que ressaltam para a matéria em questão “Descentra-lizar as políticas educativas e transferir competências para os órgãos de Poder Local” (p.15) e “Fazer da Escola ocentro privilegiado das políticas educativas” (p. 16).

A iniciativa política do Governo passa então pela solicitação de um estudo prévio para a execução de um “progra-ma de reforço de autonomia das escolas”, realizado por João Barroso na sequência do Despacho n.º 130/ME/96,de 8 de Julho.

Poder-se-ia pensar que, a partir daqui, estavam criadas as condições para a implementação de um novo “modelo”de autonomia, administração e gestão das escolas públicas, de acordo com as propostas apresentadas no estudoprévio. Porém, como refere Natércio Afonso (1999, p. 49), “... as políticas públicas concretas, não são a concretizaçãoautomática dos projectos de quem detém a autoridade política formal. Pelo contrário, elas reflectem, em cadasituação concreta, o equilíbrio político momentâneo, o ponto de encontro das estratégias dos diversos actores,indicador da força política respectiva. Isto mesmo aconteceu em todo o processo de discussão pública, de nego-ciação formal ou informal, clara ou implícita, que deu origem à versão final do Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 deMaio, onde actores poderosos como as federações sindicais dos professores ou a confederação das associaçõesde pais e encarregados de educação procuraram influenciar significativamente o teor de algumas disposiçõesparticularmente relevantes em termos dos seus interesses específicos”.

Anos 90

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No entanto, é notória uma alteração substantiva por parte do Governo relativamente à definição das políticaseducativas e à administração da educação, revelando uma tendência para o abandono do “reformismo” e optandopor cenários de acção baseados no envolvimento dos diversos actores nos processos de decisão. Observa-se umaprogressiva utilização de dispositivos de negociação, descentralização, contratualização, diferenciação e avaliação,abrindo caminho a uma redefinição dos vários níveis de intervenção do Estado, principalmente do poder central edo poder local.

O reconhecimento da autonomia da gestão escolar e a criação de condições para o seu aperfeiçoamento e conso-lidação, num contexto de responsabilização perante a comunidade, são passos fundamentais para essa redefiniçãode papéis, atendendo a que a Escola começa agora a ser entendida como instituição pública e não como extensãolocal do aparelho do estado, cabendo ao Estado o papel de regulação e estruturação.

Como refere João Barroso (1996c, p. 30), “... o reforço da autonomia das escolas exige que seja preservado eaumentado o papel regulador do Estado e da sua administração, com o fim de evitar que a criação de novosespaços de intervenção social, resultantes da autonomia das escolas e das medidas de territorialização, se transfor-me numa segmentação e pulverização do sistema de ensino, pondo em causa a coerência nacional dos seus prin-cípios, a equidade do serviço prestado e a democraticidade do seu funcionamento”.

O Decreto–Lei n.º 172/91, de 10 de Maio

A Lei de Bases do Sistema Educativo dá grande relevo à participação da comunidade na vida da escola e dasociedade na administração do sistema e, nesta perspectiva, em 1987 é (re)criado o Conselho Nacional de Educa-ção.

Ainda com o Decreto-Lei n.º 769-A/76 em vigor, na sequência do Decreto-Lei n.º 83/89 e no desenvolvimento do“espírito” da Reforma do Sistema Educativo iniciada em 1989/90, em Julho de 1990, o governo apresenta aoConselho Nacional de Educação uma proposta de projecto de Decreto-Lei sobre administração, direcção e ges-tão das escolas, cujas principais “linhas de força” são:

— Autonomia para a escola (pedagógica, científica, cultural e administrativa);— Participação real dos pais e da comunidade local na escola;— Separação entre direcção e gestão (esta entregue aos professores e aquela a um órgão de participação

representando a comunidade educativa).

Após vários debates e discussões surge o Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de Maio.É um diploma que define o regime de direcção, administração e gestão dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, num modelo que, nas sua linhas conceptuais, é comum a todos os

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estabelecimentos, mas que se concretiza em modalidades específicas. Introduz o conceito de área escolar para osestabelecimentos de educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, com a dupla acepção pedagógica eadministrativa, permitindo agregar lugares de monodocência destes níveis educativos.

Os órgãos de direcção, administração e gestão dos estabelecimentos de ensino e das áreas escolares são: oconselho de escola ou conselho de área escolar; o director executivo, o conselho administrativo, oconselho pedagógico e o conselho de núcleo, nos estabelecimentos agrupados em áreas escolares.

Quando a dimensão dos estabelecimentos de educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico justifica aexistência de órgãos próprios de direcção, administração e gestão, são designados por escolas.

Este diploma, concretiza os princípios de participação, democraticidade e integração comunitária. De facto, noconselho de área escolar (grupo de estabelecimentos de educação pré-escolar e/ou do 1.º ciclo do ensino básico)e no conselho de escola (estabelecimento de ensino do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico ou do ensino secundário ouestabelecimento de educação pré-escolar ou do 1.º ciclo do ensino básico não integrados em áreas escolares)estão representados, através do processo de eleição, os intervenientes na comunidade escolar, competindo aestes órgãos colegiais as funções de direcção.

A administração e gestão são garantidas por um órgão unipessoal, o director executivo, designado através deconcurso pelo conselho de área escolar ou de escola, perante quem é responsável.

O director executivo é coadjuvado por adjuntos, em número a fixar por despacho, de acordo com o número dealunos, o número de lugares docentes e o regime de funcionamento da escola.

O director executivo, no exercício das suas competências, é responsável perante a administração educativa (servi-ços e organismos centrais e regionais do Ministério da Educação) pela gestão cultural, pedagógica, administrativa,financeira e patrimonial da escola. É ainda responsável pela compatibilização das políticas educativas definidas anível nacional, com as orientações do conselho de escola, tendo em vista níveis de qualidade de ensino que ve-nham ao encontro das aspirações da comunidade escolar.

Na área escolar, a coordenação da actividade de cada núcleo é assegurada por um coordenador, eleito pelorespectivo pessoal docente, a quem entre outras competências, compete cumprir e fazer cumprir as orientaçõesdo director executivo e exercer as competências por este delegadas. O Conselho Administrativo é o órgãodeliberativo em matéria de gestão administrativa e financeira da escola e é constituído pelo director executivo(que preside), um dos adjuntos (designado) e o chefe dos serviços de administração escolar.

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O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e orientação educativa, prestando apoio aos órgãos dedirecção, administração e gestão da escola, nos domínios pedagógico-didáctico, de coordenação da actividade eanimação educativas, de orientação e acompanhamento de alunos e de formação inicial e contínua do pessoaldocente e não docente (Art.º 31.º). A sua composição difere consoante se trate de áreas escolares ou estabeleci-mentos do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário (Art.º 33.º).

Existem ainda estruturas de orientação educativa que colaboram com o Conselho Pedagógico no exercíciodas suas competências, a saber: departamento curricular; chefe de departamento curricular; conselho de turma;coordenador de ano dos directores de turma; director de turma; director de instalações; serviços de psicologia eorientação; departamento de formação.

Os cargos previstos no presente diploma, à excepção do de Presidente do Conselho de Escola que tem a duraçãode um ano, têm a duração de quatro anos.

O regime previsto neste diploma deveria ser aplicado progressivamente a toda a rede de estabelecimentos deeducação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário (onde existissem legalmente constituídas associação depais, nos casos dos estabelecimentos do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e associação de estudantes e de pais, nosestabelecimentos do ensino secundário) em regime de experiência pedagógica, na sequência da cessação dosmandatos dos delegados escolares, directores e encarregados de direcção dos jardins de infância e escolas primá-rias e dos membros dos conselhos directivos das escolas preparatórias e secundárias (Art.º 52.º).

O regime previsto neste diploma foi aplicado, em regime de experiência, a 49 escolas e a 5 áreas escolares, cominício em dois momentos diferentes, nos anos lectivos de 1992/93 e 1993/94, com a distribuição regional constan-te do Quadro I.

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No que se refere ao perfil da rede experimental, em função da tipologia dos estabelecimentos e aos níveis deeducação e ensino, os Quadros 2 e 3 permitem a sua análise.

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Quanto às características da rede experimental, relativamente à frequência escolar, ao regime de funcionamentoe à situação geográfica, consultar o Relatório do Conselho de Acompanhamento e Avaliação do regime de direc-ção administração e gestão dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário (pp.29 – 32). Sobre às áreas escolares e os estabelecimentos de ensino envolvidos e respectivas nomenclaturas à datade início da sua entrada na rede experimental, consultar o Relatório referido, Anexo II (pp. 88 – 94).

Relativamente ao “modelo” de direcção administração e gestão escolar, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 172/91, de10 de Maio, opiniões divergentes vieram a público sobre a sua aplicação em experiência, virtualidades, desvios ouaprofundamentos 1 , atendendo a que nem sempre o discurso teve correspondência na prática da aplicabilidade (aretórica oficial que é bem patente nos preâmbulos dos normativos é, na maioria das vezes, desmentida pelospróprios normativos regulamentadores e sua posterior aplicação). Neste contexto, também o Conselho de Acom-panhamento e Avaliação à aplicação do Decreto-Lei n.º 172/91, na página 8 do Relatório de Avaliação 2 , refere que“só no quadro de um projecto democrático e participativo, com dimensão política, é que os conceitos de “direc-ção/gestão”, “projecto educativo”, “autonomia” e “comunidade educativa” têm sentido substantivo e não sim-plesmente retórico”.

O Pacto Educativo para o Futuro

Qualquer processo de reforço da autonomia das escolas tem de desenvolver-se, inevitavelmente, num contextomais alargado de medidas de política educativa, quando se pretende encontrar formas de resolução de crise degovernabilidade dos sistemas de ensino. É ao que se tem vindo a assistir, desde os finais da década de 80, em váriospaíses, em que a alteração do papel do Estado nos processos de decisão política e de administração da educaçãotem vindo a direccionar-se no sentido de transferir poderes e funções do nível nacional e regional para o nívellocal, reconhecendo a escola como o centro privilegiado das políticas educativas e um local nuclear da sua gestãotendo por parceiro privilegiado na tomada de decisão a comunidade local (em especial os pais/encarregados deeducação dos alunos) 3 .

O XIII Governo Constitucional, no seu Programa de Governo, relativamente à Educação e, em concreto, no quediz respeito à gestão da educação e ao reforço da autonomia das escolas, deixa claras as suas intenções, como sepode verificar a páginas 223 e 225:

1 Ver Afonso, Natércio et alli (1995). “A administração escolar: reflexões em confronto”. In: Inovação, Revista do I.I.E., vol. 8, n.º 1 e 2, pp.7 – 40.2 Relatório do Conselho de Acompanhamento e Avaliação do regime de direcção administração e gestão dos estabelecimentos de educa-ção pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, M.E. (1996).3 Ver , a propósito, Barroso, João (1996), Autonomia e Gestão das Escolas, Colecção Educação para o Futuro, M. E., pp. 9 – 15.

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“h) Entender a gestão da educação como uma questão de sociedade, envolvendo todos os parceiros, sem prejuízo daresponsabilidade inequívoca do Estado, descentralizando competências na construção de respostas adequadas àdiversidade de situações, valorizando a inovação a nível local e a ligação da educação e formação aos seus territó-rios geográficos e sociais;” (p. 223).

“e) Reforço da autonomia das escolas valorizando a sua identidade e os seus projectos educativos, a organizaçãopedagógica flexível e a sua adequação à diversidade dos alunos e dos territórios educativos, criando as condiçõesmateriais, profissionais e administrativas necessárias a uma verdadeira autonomia;” (p. 225).

E, na sua sequência, em 6 de Fevereiro de 1996, o Ministro da Educação Eduardo Marçal Grilo, apresentou naAssembleia da República um conjunto de dez compromissos de acção 4 :

— Descentralizar as políticas educativas e transferir competências para os órgãos de poder local;— Fazer da escola o centro privilegiado das políticas educativas;— Criar uma rede nacional de educação pré-escolar;— Melhorar a qualidade do processo educativo;— Assegurar a educação e a formação como um processo permanente ao longo de toda a vida;— Assegurar a formação para a vida activa e a relação entre educação e formação;— Valorizar e dignificar o papel dos professores e dos educadores;— Reequacionar os sistemas de financiamento da educação;— Promover o desenvolvimento equilibrado do ensino superior;— Valorizar e dignificar o papel e a inserção do ensino particular e cooperativo no sistema educativo.

visando um acordo de acção, a nível político e social, para unir todos os protagonistas do processo educativo,numa perspectiva de futuro, em torno de pontos de convergência, que o ministro considerou essenciais parapacificar a educação e para enquadrar as grandes opções e linhas de orientação estratégica da política educativa 5 ,a que designou por Pacto Educativo para o Futuro. Na opinião do ministro, um acordo não sobre aquilo queune ou divide a sociedade portuguesa, mas sobre o que é realmente necessário fazer em domínios onde conver-gem as preocupações de todos 6 . Na sequência do debate de âmbito nacional centrado nas escolas, que culminoua 19 de Julho de 1996 na Assembleia da República, ficou nítida a existência de concordância, da maioria dosprotagonistas políticos, sociais, municipais e sindicais, relativamente às propostas apresentadas 7 .

4 Pacto Educativo para o Futuro (1996, pp. 15 – 22)5 Pacto Educativo para o Futuro (1996, p. 3)6 Ver Prefácio da obra Pacto Educativo – Aspirações e Controvérsias, Texto Editora (1996)7 Para confronto de opiniões diversas, consultar Pacto Educativo – Aspirações e Controvérsias, Coord. António Teodoro, Texto Editora(1996).

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O Despacho n.º 128/ME/96, de 8 de Julho

O Despacho n.º 128/ME/96, de 8 de Julho, prorroga, no ano lectivo 1996/97, a aplicação experimental do regimejurídico de direcção, administração e gestão instituído pelo Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de Maio, mantendo-se,assim, em vigor, os “modelos” instituídos pelos Decretos n.º 769-A/76, de 23 de Outubro e n.º 172/91, de 10 deMaio.

O Despacho n.º 130/ME/96, de 8 de Julho

Nos termos do Despacho n.º 130/ME/96, de 8 de Julho, o Senhor Ministro da Educação, encarrega João Barroso,de realizar um estudo prévio de natureza prospectiva e operacional para a execução de um “programa de reforçoda autonomia das escolas”.

De acordo com o Despacho, o estudo destinava-se a:— Identificar os princípios que devem orientar o processo de devolução de competências nos domínios pedagógico,

administrativo e financeiro às escolas, no quadro do reforço dos seus níveis de autonomia;— Analisar as implicações que este reforço dos níveis de autonomia das escolas deve ter no processo de descentralização

administrativa, na definição das modalidades de organização da oferta escolar, na articulação com outros equipa-mentos e serviços educativos locais, na definição das estruturas e modalidades de gestão e no acompanhamentoe avaliação das escolas;

— Propor um programa de execução para o reforço da autonomia das escolas que tenha em conta a diversidade desituações existentes e a necessidade da sua generalização.

O estudo prévio apresentado pelo autor 8 apresenta uma Síntese do Relatório e das Propostas e tem por basequadros de referência que explicita a páginas 1 a 5 do Relatório, estando este estruturado de forma a corresponderà solicitação feita no despacho do Senhor Ministro da Educação, de apresentação de um “estudo de naturezaprospectiva e operacional” sobre o reforço dos níveis de autonomia das escolas, e organizado em duas partes:

— A primeira integra a problemática da autonomia das escolas no contexto da territorialização das políticaseducativas, clarifica o conceito de autonomia como processo de construção social e apresenta elementospara um diagnóstico da situação existente em Portugal e define os princípios a que deve obedecer “umprograma de reforço da autonomia das escolas”.

— A segunda apresenta a estratégia e as propostas para um programa de reforço da autonomia das escolas.

8 Barroso (1996), Autonomia e Gestão das Escolas, Colecção Educação para o Futuro, M.E.

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Em anexo são apresentadas referências bibliográficas de fundamentação e apoio aos princípios e propostas apre-sentadas no Relatório que simultaneamente podem constituir uma base bibliográfica de apoio para os serviços eintervenientes no processo.

O Despacho n.º 147-B/ME/96, de 1 de Agosto

O Despacho n.º 147-B/ME/96, de 1 de Agosto, define o enquadramento legal de constituição dos territórioseducativos de intervenção prioritária, a partir do ano lectivo 1996/97, como uma das primeiras medidas deterritorialização das políticas educativas e que vem a ser complementado com o Despacho Conjunto n.º 73/SEAE/SEEI/96, de 3 de Setembro, que estabelece a constituição dos territórios educativos de intervenção prioritária, apartir do ano lectivo de 1996/97.

O Despacho n.º 147-B/ME/96, de 1 de Agosto, veio possibilitar a associação de estabelecimentos de educação eensino visando a criação de Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP), nos quais se desenvolverãoprojectos plurianuais. Os agrupamentos de escolas que integraram territórios educativos de intervenção prioritária,no ano lectivo 1996/97, foram definidos através do Despacho Conjunto n.º 73/SEAE/SEEI/96, de 3 de Setembro,que também veio definir as condições em que se deveria proceder ao desenvolvimento dos projectos, bem comoas condições especiais atribuídas aos territórios educativos de intervenção prioritária para o desenvolvimentodesses projectos.

O despacho que introduz os TEIP invoca, numa lógica de território educativo, o conceito de escola-organização,contrapondo-o ao conceito de escola-edifício e valoriza a possibilidade de relacionamento dos diversos ciclos doensino básico e da educação pré-escolar na eficiência e na gestão de recursos e como medida a contrapor ànuclearização das escolas do 1.º ciclo e Jardins de Infância. As experiências pedagógicas a desenvolver, no âmbitodos territórios educativos de intervenção prioritária, tinham por objectivos centrais: a melhoria do ambienteeducativo e da qualidade das aprendizagens dos alunos, prevenindo o absentismo e o abandono escolar através dadiversificação de ofertas formativas (designadamente o recurso a currículos alternativos); uma visão integrada earticulada da escolaridade obrigatória que favorecendo a aproximação dos seus vários ciclos, bem como da educa-ção pré-escolar; a criação de condições que favorecessem a ligação escola – vida activa; a progressiva coordenaçãodas políticas educativas e a articulação das vivências das escolas de uma determinada área geográfica com ascomunidades em que se inserem, promovendo a gestão integrada de recursos e desenvolvimento de actividadesde âmbito educativo, cultural, desportivo e ocupação de tempos livres, e visando o redimensionamento da redeescolar.

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Os Territórios Educativos de Intervenção Prioritária, estendem-se a todo o país, embora, de certa forma, bastantemais localizados nos centros urbanos ou nas suas periferias (sobretudo nas áreas metropolitanas de Lisboa ePorto) 9 . Os TEIP integram a escolaridade obrigatória (1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico) e, nalguns casos,estabelecimentos da educação pré-escolar. São constituídos, na sua maioria, por escolas do 1.º ciclo e uma escolaEB 2,3 (a qual funciona como sede).

Os TEIP, como já referido, desenvolvem projectos plurianuais. O projecto tem sede num dos estabelecimentos deeducação e ensino, sendo a sua coordenação assegurada pelo respectivo órgão de gestão e a gestão administrati-va-financeira apoiada pelos serviços administrativos dessa escola. Os Conselhos Pedagógicos dos Territórios asse-guram a representação dos diferentes ciclos de ensino, da educação pré-escolar e das associações de pais.

O Despacho Normativo n.º 27/97, de 2 de Junho

O Despacho Normativo n.º 27/97, de 2 de Junho, surge na sequência da estratégia e propostas apresentadas noEstudo de João Barroso, enquanto o suporte legislativo de um novo ordenamento jurídico de autonomia e gestãodas escolas se encontra em elaboração.

A experiência acumulada no âmbito da aplicação dos modelos de gestão das escolas, definidos pelos Decretos-Lein.º 769-A/76, de 24 de Outubro, e n.º 172/91, de 10 de Maio, é demonstrativa da capacidade de organizaçãointerna das escolas, com uma evolução que ocorreu a par de outros desenvolvimentos importantes ao nível dosistema educativo, como a progressiva (embora lenta) descentralização (ou desconcentração?) da administraçãoeducativa para os níveis regional e local e uma tendência para desenvolver a dinâmica escolar, quer em torno danoção de área educativa quer de projectos inovadores no âmbito de dinâmicas induzidas a nível Central, dedinâmicas de iniciativa Regional e de experiências Locais de associação e novas formas de organização dos recur-sos pedagógicos existentes 10 .

Como o próprio Despacho refere no seu preâmbulo, “a pluralidade destas iniciativas traduz um mesmo intuito deconcretizar plenamente a concepção de uma escola inserida na comunidade e o centro privilegiado de toda a acçãoeducativa”.

Como o processo que visa dotar gradualmente os estabelecimentos dos ensinos básico e secundário de maioresgraus de autonomia implica a criação de condições que lhes possibilitem assumir novas responsabilidades e é, emsi, um processo complexo, que contemplará etapas sucessivas, e que só será possível materializar com êxito

9 Ver, a propósito, “Escolas - Dinâmicas Locais de Associação”, M.E., DAPP (1998).10 Ver, a propósito, “Escolas - Dinâmicas Locais de Associação”, M.E., DAPP (1998).

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incorporando quer a iniciativa da escola e dos seus profissionais quer a da comunidade educativa, com o presenteDespacho “pretende-se que este regime desenvolva já as dinâmicas locais integradoras dos recursos disponíveis, reforcee potencie as articulações entre educação pré-escolar e os ciclos do ensino básico, como estratégia orientada para amelhoria da educação, e respeite a especificidade de cada escola e do seu projecto”.

Considerando o Ano Lectivo 1997/98 como o ano de preparação da aplicação de um novo regime de autonomiae gestão das escolas, o presente Despacho pretendeu permitir e estimular a participação e iniciativa das escolasem domínios como:

— O reordenamento da rede da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, equacionando novas dinâ-micas de associação ou agrupamento de escolas e clarificando as respectivas áreas de influência;

— O desenvolvimento de projectos educativos de escola;— A concretização das opções organizativas que, no plano interno da escola, venham a permitir um melhor funcio-

namento, atendendo à realidade social em que se inserem e ao projecto educativo que prosseguem.

Pela importância informativa de que se revestem, relativa ao ano de preparação da aplicação de um novo regimede autonomia e gestão das escolas, apresentam-se de seguida os dados relativos à caracterização das associações/agrupamentos de escolas, constituídos ao abrigo do Despacho Normativo n.º 27/97, de 2 de Junho, recolhidosatravés de inquérito elaborado pela Comissão de Acompanhamento da aplicação do referido Despacho 11 .

11 Para informação mais pormenorizada, consultar o “Relatório da Comissão de Acompanhamento do Despacho Normativo n.º 27/97, de2 de Junho” (1998). ME: DAPP.

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O Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, alterado pela Lei n.º 24/99, de 22 de Abril

Tendo por base o “Estudo Prévio” sobre autonomia e gestão da autoria de João Barroso e na sequência doDespacho n.º 27/97, de 2 de Junho, que lançou, em regime de experiência, os agrupamentos de escolas, comouma nova forma de exercício da autonomia, no sentido de transformar a escola no centro privilegiado das políticaseducativas, o Governo apresentou, em Janeiro de 1998, um projecto de “Autonomia e Gestão das Escolas”, quedepois de algumas alterações, decorrentes de discussão pública e de um parecer do Conselho Nacional de Educa-ção, deu origem ao Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, sobre o “Regime de Autonomia, Administração eGestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário”, alterado, porapreciação parlamentar, pela Lei n.º 24/99 de 22 de Abril.

Como o diploma refere no seu preâmbulo, a autonomia das escolas e a descentralização constituem aspectosfundamentais de uma nova organização da Educação, com o objectivo de concretizar na vida da escola a democra-tização, a igualdade de oportunidades e a qualidade do serviço público de educação.

Porém, o desenvolvimento da autonomia das escolas exige que sejam tidas em conta as diferentes dimensões daescola, quer no que se refere à sua organização interna e às relações entre os níveis central, regional e local daAdministração, quer na assunção pelo poder local de novas competências com a transferência de meios adequa-dos, quer ainda na constituição de parcerias sócio-educativas que garantam a iniciativa e a participação da socieda-de civil, criando-se um processo dinâmico que permita moldar e estabelecer as bases de uma efectiva comunidadeeducativa.

Enquanto centro privilegiado das políticas educativas, a Escola terá de construir a sua autonomia, a partir dacomunidade em que se insere e com essa mesma comunidade (com as suas potencialidades e os seus problemase constrangimentos), não encarando o reforço da autonomia como uma alienação de responsabilidades por partedo Estado, mas com o pressuposto de que a Escola tem capacidade de gerir melhor e de uma forma mais consis-tente os recursos educativos de acordo com o seu Projecto Educativo e desempenharem melhor o serviço públi-co de educação.

À administração educativa caberá um papel de regulação e apoio, tendo em vista assegurar uma verdadeira igual-dade de oportunidades e a correcção das desigualdades existentes.

A autonomia constitui, assim, um investimento nas escolas e na qualidade da educação, consagrando o diploma umprocesso gradual de aperfeiçoamento de experiências e aprendizagem da autonomia que favoreçam a liderançadas escolas, a estabilidade do corpo docente e uma crescente adequação entre o exercício de funções, o perfil e aexperiência dos seus responsáveis.

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O diploma incorpora a experiência dos anos de democracia representativa, consagra regras claras deresponsabilização e prevê a figura inovadora dos contratos de autonomia. Se a administração e gestão obedecema regras essenciais que são comuns a todas as escolas, também é verdade que tem de se partir das situaçõesconcretas para a configuração da autonomia. Por isso, há que distinguir as escolas e os projectos educativos queestejam mais aptos a assumir essa autonomia, cabendo ao Estado o papel e a responsabilidade de regular e garantira compensação exigida pela desigualdade de situações.

O Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, com a nova redacção dada pela Lei n.º 24/99, de 22 de Abril, dáespecial atenção ás escolas do 1.º ciclo do ensino básico e aos jardins de infância, integrando-os, numa organizaçãocoerente de autonomia, administração e gestão, dos estabelecimentos públicos de educação, tomando em consi-deração a dimensão muito variável destas escolas e salvaguardando a sua identidade própria. Permite soluçõesorganizativas adequadas às escolas de maiores dimensões e às escolas mais pequenas e/ou isoladas.

Consagra, ainda, a possibilidade de desenvolvimento de estratégias de agrupamento de escolas resultantes dasdinâmicas locais e do levantamento rigoroso das necessidades educativas, nomeadamente através de cartas esco-lares concelhias.

Preconiza, deste modo, a realização de uma política coerente e eficaz de rede educativa, numa perspectiva deterritorialização das políticas educativas, numa lógica de ordenamento do território, de descentralização e dedesenvolvimento económico, social e cultural, sustentado e equilibrado.

Favorece a dimensão local das políticas educativas e a partilha de responsabilidades, com a concepção de umaorganização da administração educativa centrada na escola e nos respectivos territórios educativos, assente numequilíbrio entre a identidade e a complementaridade dos projectos e na valorização dos diferentes intervenientesno processo educativo, professores, pais, alunos, pessoal não docente e representantes do poder local ( a verda-deira comunidade educativa). Neste sentido, a Lei n.º 159/99, de 14 de Setembro, que estabelece o quadro detransferência de atribuições e competências para as autarquias locais, no seu Art.º 19.º (Educação) dá um passoimportante para a concretização desse objectivo. O Protocolo estabelecido com a Associação de MunicípiosPortugueses também. Assim as dinâmicas locais se desenvolvam e dêem lugar à efectiva autonomia.

Ainda é cedo para qualquer tipo de conclusões, dada a recente aplicação do Regime de Autonomia, Administraçãoe Gestão, instituído pelo Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, com as alterações da Lei n.º 24/99, de 22 deAbril. No entanto parece ser inequívoco que este modelo de gestão representa uma ruptura importante com umatradição secular de centralização educativa. ”Em oposição à “Reforma Educativa” dos anos 80, esta nova estraté-gia, centrada no diálogo social e na identificação dos interlocutores (...) tem vindo a ser concretizada em medidas

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de política específica (...) que tendem agora a centrar-se nas organizações escolares, num contexto de progressivadiversificação” 1 .

Para que o sucesso do “modelo” seja um facto será necessário o encontro de um equilíbrio entre a participaçãodos cidadãos, o profissionalismo dos professores e a intervenção do Estado 2 .

A administração da educação e das escolas, que em Portugal jáera detentora de longa tradição política, administrativa esociocultural, viu-se, após o 25 de Abril de 1974, objecto da pro-dução de estudos diversificados por parte de muitos teóricos einvestigadores portugueses 3 . Em termos de síntese final, e adaptado de João Formosinho, o quadro que se segueresume, de forma clara, o que se passou.

Da leitura que fizemos acerca da evolução das políticas educativas durante o regime democrático ressaltam algu-mas tendências que marcam o seu percurso e que podem ser sinteticamente resumidas nos seguintes pontos:

— Nota-se uma evolução normativa no sentido de dar maior autonomia à escola e de envolver mais directa-mente o município na política educativa local;

— As modalidades contratuais de regulação das intervenções educativas entre os vários parceiros começam atomar relevo ocupando um campo progressivamente deixado em aberto pela descentralização adminis-trativa;

— A cooperação local entre municípios e escolas mostra tendências para se reforçar fazendo diluir ou desapa-recer os antagonismos e compartimentações que caracterizam os sistemas fortemente autocentrados eburocratizados.

Se estas tendências assumem algum relevo elas têm sido diferentemente estimuladas pelos três actores maisdirectamente em presença: o governo central, a escola e o município.

De facto o governo tem sido até agora o que tem marcado mais profundamente a agenda da política educativalocal quer nos momentos de retracção e contestação quer nos momentos de abertura e de diálogo, levando osoutros actores locais a agir ou a reagir de acordo com essa agenda. É compreensível esta situação num modelo deEstado que parte de uma situação de administração educativa fortemente centralizada. Neste sistema, a iniciativa

1 Afonso, Natércio (1999, p. 57).2 Consultar, a propósito, Barroso, João (1999c, p. 30).3 Para aprofundamento, consultar as Referências Bibliográficas.

Síntese

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política é decisiva para alterar as relações marcadamente assimétricas entre administração central, escolas eautarquias. A observação do percurso da política educativa que sinteticamente fizemos mostra isso mesmo.

Todavia para que esta evolução se consolide e aprofunde torna-se necessário que os actores locais assumam ummaior protagonismo para que a emergência de relações contratuais não disfarcem uma persistente relação dedominação e a contratualização não revista a configuração de “contratos leoninos” que levem à asfixia das escolas.O desenvolvimento de formas locais de colaboração e de permuta, já em curso directamente entre escolas emunicípios ou, de uma forma mais colectivamente institucionalizada, através dos Conselhos Locais de Educaçãoconstitui um caminho a percorrer para a construção de uma política educativa local e para uma relação maisequilibrada com a administração.

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O Departamento de Avaliação Prospectiva e Planeamento(DAPP) é o serviço central do Mi- nistério da Educação1 de apoio àformulação e avaliação da política educativa, vocacionado para oestudo, a análise prospectiva e o planeamento estratégico do de-senvolvimento do sistema educativo. É, ainda, por delegaçãode competências do Instituto Na- cional de Estatística (INE), o ór-gão responsável pelo exercício de funções de notação, apuramento,coordenação e difusão de infor- mação estatística oficial de inte-resse público no domínio da Edu- cação.

As estatísticas oficiais publicadas anualmente pelo DAPP, têmincidido sobre 4 Capítulos Temáticos: Alunos Matriculados,Pessoal Docente, Pessoal Não Docente e Estabelecimentos de Ensino por NUTS I, NUTS II e NUTS III (nomen-clatura das unidades territoriais para fins estatísticos)2 .

O Capítulo Temático Órgãos de Administração e Gestão nunca foi objecto de tratamento estatístico oficial.

É assim que, como um contributo para uma caracterização da Autonomia Administração e Gestão das EscolasPortuguesas, neste capítulo, da informação disponível no DAPP, se apresentam os dados, considerados com algu-ma relevância, existentes desde o Ano Lectivo 1996/97 até ao início do Ano Lectivo 1999/2000, sobre a adminis-tração e gestão das escolas portuguesas dos ensinos básico e secundário, que permitem dar uma panorâmica, emtermos caracterização do ponto de situação, nesses momentos. Pretende-se deste modo, dar o “pontapé desaída” para que, face à existência de 3 “modelos” distintos de administração e gestão 3 , após o 25 de Abril de 1974,as Estatísticas Oficiais sobre Educação possam vir a cobrir mais esta Área Temática, por forma a existir uma basede dados disponível sobre Autonomia Administração e Gestão que possibilite a emergência de estudos científico/estatísticos nessa Área.

A necessidade de se conhecer a situação existente, no queconcerne à estrutura de gestão das escolas dos 2.º e 3.º ciclosdo ensino básico e do ensino se- cundário, esteve na origem dotrabalho de recolha de informa- ção (através de questionário)

1 Criado em 25 de Fevereiro de 1997, pelo Decreto-Lei n.º 47/97.2 Ver Estatísticas Preliminares – Ano Escolar 1998/99 (1999, pg. 15)3 Modelos que tiveram por base os Decretos-Lei : n.º 769-A/76, n.º 172/91 e n.º 115-A/98.

ÓRGÃOS DEADMINISTRAÇÃO

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Caracterizaçãosumária

Os números

Situação em 1996-1997

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distribuído ao universo das escolas do Continente (1078), destes níveis de ensino. O tratamento da informação foifeito quer a nível nacional quer a nível regional.

Os dados obtidos referem-se ao número de escolas segundo a estrutura de gestão, sexo, idade e grupo disciplinardos professores que exercem funções de gestão e ao tempo de permanência dos professores no exercício dessasfunções.

Da análise do tratamento dos dados obtidos ressaltam os aspectos que, em síntese, se apresentam:— Quanto à estrutura de gestão, quando se considera o total das escolas do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e

secundário do Continente, verifica-se que em 77% das escolas existem Conselhos Directivos eleitos, em11% das escolas existem Conselhos Directivos nomeados 4 pela respectiva Direcção Regional de Educa-ção, existe Comissão Instaladora em 8% das escolas e Director Executivo 5 em 4% das escolas;

— A análise comparativa das estruturas de gestão por regiões, evidencia o Alentejo e o Algarve como regiõesem que o peso das diferentes estruturas de gestão se afasta dos valores obtidos a nível nacional. A estruturaConselho Directivo eleito representa no Alentejo 67% das escolas e no Algarve 44%, enquanto que anível nacional representa 77% do total de escolas. Relativamente aos Conselhos Directivos nomeados asituação é inversa pois o afastamento relativamente ao valor nacional, como seria de esperar, é para mais(18% no Alentejo e 20% no Algarve, para 11% a nível Nacional). O mesmo se passa relativamente àsComissões Instaladoras e aos Directores Executivos.

— Quanto aos professores que exercem funções de gestão, salienta-se a predominância do sexo feminino naintegração dos diferentes cargos (independentemente da estrutura de gestão), nos totais do Continente,enquanto que o sexo masculino se encontra em maioria no desempenho dos cargos de Presidente doConselho Directivo eleito, Presidente de Comissão Instaladora e Director Executivo;

— Relativamente aos grupos disciplinares a que pertencem os professores que exercem funções de gestão,verifica-se para o todo nacional, a predominância dos grupos de Matemática e Ciências da Natureza

(9,5%), Português e Estudos Sociais/História (8,6%) e História (7,1%). A situação de predominânciadestes grupos disciplinares também é constatável na distribuição a nível regional.

A título meramente exemplificativo, apresentam-se Quadros Síntese com a distribuição, regional e nacional, donúmero de escolas segundo a estrutura de gestão e a tipologia das escolas e gráficos indicativos do peso dasdiferentes estruturas de gestão por região e a nível nacional 6 .

4 Nos termos do Decreto-Lei n.º 769-A/76 e legislação subsidiária subsequente.5 De acordo com o Decreto-Lei n.º 172/91.6 Para uma análise mais pormenorizada, consultar o estudo não publicado “Órgãos de Gestão das Escolas do Ensino Básico (2.º e 3.º Ciclos)e Ensino Secundário – 1996/97” – DAPP, Lisboa 1997.

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Como já ficou referido, para acesso a uma informação mais pormenorizada sobre sexo, idade e grupo disciplinara que pertencem os professores que exercem funções de gestão bem como o tempo de permanência no exercíciodessas funções consultar o estudo policopiado “Órgãos de Gestão das Escolas do Ensino Básico (2.º e 3.º Ciclos)e Ensino Secundário – 1996/97” – DAPP, Lisboa 1997.

O regime constante do Decre- to-Lei n.º 115-A/98, de 4 deMaio, de acordo com o seu Arti- go 2.º, iniciou a sua aplicação noano lectivo 1998/99 nos estabe- lecimentos de educação e ensi-no abrangidos pelos regimes de gestão constantes dos Decretos-Lei n.º 769-A/76, de 23 de Ou- tubro e n.º 172/91, de 10 deMaio, nos agrupamentos de escolas constituídos ao abrigo do disposto no Despacho Normativo n.º 27/97, de 2 deJunho, nas escolas básicas integradas constituídas ao abrigo do Despacho Conjunto n.º 19/SERE/SEAM/90, de 15de Maio e deveria ser generalizado até ao final do ano lectivo 1999/2000, com a aplicação gradual aos estabeleci-mentos da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico.

Para conhecer a situação real no início do ano lectivo 1999/2000, quanto à situação dos órgãos de gestão, pelaaplicação do regime definido pelo Decreto-Lei n.º 115-A/98, com as alterações produzidas pela Lei n.º 24/99, porforma a poder prever e antecipar cenários que permitissem a generalização, até ao final do ano lectivo 1999/2000(ou anos lectivos subsequentes), aos estabelecimentos da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, foirealizado um inquérito às Direcções Regionais de Educação, cujos resultados, depois de tratados, se apresentamde forma sintética nas páginas seguintes.

Assim, e para o Continente, em 1 de Setembro de 1999 encontravam-se a aplicar o Regime de Autonomia,Administração e Gestão constante do Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, 1351 unidades orgânicas – escolase agrupamentos de escolas – sendo na sua maioria (914) Escolas do 2º. , 3º. Ciclos e Escolas Secundárias, o quealiás era esperado atendendo ao articulado do Decreto-Lei que indicava a aplicação gradual aos estabelecimentosda educação pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico. É de assinalar a existência, no primeiro ano de aplicaçãodo Regime, de 287 Agrupamentos de Escolas, sendo 133 Verticais e 154 Horizontais.

Relativamente aos Órgãos de Gestão em funções, à data, nestas 1351 unidades orgânicas – escolas e agrupamen-tos de escolas – regista-se o predomínio do Conselho Executivo (991, que corresponde a 73% do total) emcontraste com a opção pelo Director que somente registou 11 preferências (0,8% do total).

Quanto aos Instrumentos de Autonomia temos duas situações distintas: a ocorrência de uma resposta maciça(cerca de 90% do total) por parte das escolas na elaboração, aprovação e homologação do 1º Regulamento

Situação

em 1 de Setembro 1999

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Interno; já no que respeita ao Projecto educativo e Plano de Actividades o que se identificou foram instrumentosem muito menor número e ainda não inseridos na lógica do regime.

Em síntese, constata-se que praticamente a totalidade das Escolas de 2º., 3º. Ciclos e Secundárias do Continenteentraram no Regime bem como a quase totalidade das Escolas do 1º. Ciclo (com ou sem Jardim de Infância) degrande dimensão e todos os Agrupamentos de Escolas à data constituídos.

Pelos dados recolhidos pode inferir-se que a quase totalidade dos processos eleitorais conducentes à constituição/funcionamento dos órgãos de gestão foi concretizada tendo-se somente registado 29 processos (menos de 3% dototal) em que isso não aconteceu, o que deu origem à nomeação de Comissões Instaladoras.

Tendo por referência a informação recolhida é nítida a preferência nas Unidades Orgânicas – escolas e agrupamen-tos - por Órgãos de Gestão colegiais em detrimento da opção nominativa.

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SÍNTESELEGISLATIVA

Lei n.º 5/73, de 25 de Julho – Lei de Bases do Sistema Educativo(Lei Veiga Simão)

Decreto-Lei n.º 513/73, de 10 de Outubro – Altera as estrutu-ras administrativas dos estabele- cimentos de ensino preparatórioe secundário.

Decreto-Lei n.º 176/74, de 29 de Abril – Exonera as autoridades académicas nomeadas pelo Governo deMarcelo Caetano (surgem as Comissões de Gestão).

Decreto-Lei n.º 221/74, de 27 de Maio – Legaliza o processo de eleição das Comissões de Gestão e regula-menta o seu funcionamento.

Decreto-Lei n.º 735-A/74, de 21 de Dezembro – Estabelece um novo ordenamento da administração egestão das escolas, em que a Comissão de Gestão é substituída por um Conselho Directivo [constituído porrepresentantes dos professores, alunos (só nas escolas secundárias) e do pessoal administrativo e auxiliar].

Despacho n.º 40/75, de 8 de Novembro – Aprova o regime de gestão das escolas primárias.

Constituição da República Portuguesa - 1976

Decreto-Lei n.º 769-A/76, de 23 de Outubro – Aprova o regime de gestão dos estabelecimentos de ensinopreparatório e secundário.

Portaria n.º 691/76, de 19 de Novembro – Define a redução da componente lectiva dos membros dos conse-lhos directivos.

Despacho n.º 379/76, de 29 de Dezembro – Define a redução da componente lectiva dos membros dascomissões instaladoras.

Lei n.º 7/77, de 1 de Fevereiro – Regulamenta a actividade das associações de pais e encarregados de educação.

Portaria n.º 561/77, de 8 de Setembro – Regulamenta a constituição de comissões instaladoras dos estabele-cimentos de ensino preparatório e secundário.

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Portaria n.º 677/77, de 4 de Novembro – Regulamenta o funcionamento dos conselhos directivos nos estabe-lecimentos de ensino preparatório e secundário.

Portaria n.º 679/77, de 8 de Novembro – Regulamenta o funcionamento dos conselhos pedagógicos e defineo regime disciplinar dos alunos.

Despacho n.º 129/78, de 7 de Junho – Estabelece as diligências a desenvolver, na impossibilidade de realizaçãodo processo eleitoral para o conselho directivo.

Decreto-Lei n.º 157/78, de 1 de Julho – Altera o Decreto-Lei n.º 769-A/76, de 23 de Outubro.

Despacho n.º 173/79, de 27 de Junho – Define os procedimentos relativos à designação das comissões doscursos nocturnos, previstas no Decreto-Lei n.º 769-A/76, de 23 de Outubro.

Despacho n.º 188/79, de 18 de Julho – Regulamenta os pedidos de resignação de membros de comissõesinstaladoras ou de conselhos directivos dos estabelecimentos de ensino preparatório e secundário.

Portaria n.º 457/79, de 22 de Agosto – Define a redução da componente lectiva dos membros das comissõesdos cursos nocturnos, previstas no Decreto-Lei n.º 769-A/76, de 23 de Outubro.

Decreto-Lei n.º 519-T1/79, de 29 de Dezembro – Regulamenta a existência de contratos plurianuais de do-centes, fazendo referência à profissionalização em exercício, decorrendo novas atribuições para os conselhospedagógicos pela existência de delegados à profissionalização.

Decreto-Lei n.º 376/80, de 12 de Setembro – Consagra a oportunidade de revisão das funções dos conselhospedagógicos, dada a existência da profissionalização em exercício.

Portaria n.º 970/80, de 12 de Novembro – Regulamenta as novas atribuições e funcionamento dos conselhospedagógicos bem como as competências de cada um dos seus membros, face aos Decretos-Lei n.ºs 519-T1/79 e376/80.

Constituição da República Portuguesa (Revisão de 1982)

Decreto-Lei n.º 312/83, de 16 de Janeiro – Estabelece as gratificações a atribuir aos membros docentes deconselhos directivos de ensino preparatório e secundário.

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Despacho n.º 9/ME/83, de 11 de Julho – Estabelece o regime de constituição, as competências e o mandato dascomissões provisórias de estabelecimentos de ensino preparatório e secundário.

Decreto-Lei n.º 370/83, de 6 de Outubro – Concretiza o princípio da imparcialidade na acção da administra-ção pública.

Decreto-Lei n.º 24/84, de 16 de Janeiro – Estabelece o Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes daAdministração Central e Local.

Despacho Normativo n.º 32/84, de 9 de Fevereiro – Define as habilitações próprias e suficientes para adocência dos ensinos preparatório e secundário.

Lei n.º 4/84, de 5 de Abril – Regulamenta a protecção da maternidade e paternidade.

Decreto-Lei n.º 215/84, de 3 de Julho – Define o regime aplicável às comissões instaladoras de estabelecimen-tos de ensino preparatório e secundário.

Decreto-Lei n.º 299/84, de 5 de Setembro – Transfere para os municípios competências em matéria deorganização, financiamento e controlo de funcionamento dos transportes escolares.

Decreto-Lei n.º 46/85, de 22 de Fevereiro – Cria as Escolas C+S.

Portaria n.º 672/85, de 11 de Setembro – Fixa o número de elementos das comissões instaladoras de estabe-lecimentos de ensino preparatório e secundário, com mais de 1000 alunos.

Despacho n.º 30/EBS/85, de 21 de Setembro – Fixa a representação do pessoal docente, nos conselhosdirectivos, em função do número de alunos dos estabelecimentos de ensino.

Decreto-Lei n.º 211-B/86, de 31 de Julho – Regulamenta o funcionamento do Conselho Pedagógico e dosÓrgãos de apoio.

Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro – Lei de Bases do Sistema Educativo.

Decreto-Lei n.º 197/87, de 30 de Abril – Fixa as datas para a realização das eleições para os conselhos directivos dosestabelecimentos de ensino preparatório e secundário, alterando o Decreto-Lei n.º 769-A/76 de 23 de Outubro.

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Decreto-Lei n.º 223/87, de 30 de Maio – Define carreiras e categorias do pessoal não docente.

Lei n.º 33/87, de 11 de Julho – Regulamenta o exercício do direito de associação dos estudantes.

Decreto-Lei n.º 281/87, de 18 de Julho – Fixa as datas para a tomada de posse dos conselhos directivos dosestabelecimentos de ensino preparatório e secundário, alterando o Decreto-Lei n.º 197/87, de 30 de Abril.

Decreto-Lei n.º 18/88, de 21 de Janeiro – Regulamenta os concursos de professores dos 2.º e 3.º ciclos doensino básico e do ensino secundário.

Decreto-Lei n.º 35/88, de 4 de Fevereiro – Regulamenta os concursos de educadores de infância e de profes-sores do 1.º ciclo do ensino básico.

Decreto-Lei n.º 91-A/88, de 16 de Março – Regulamenta a concessão de apoios técnicos, materiais e financei-ros a prestar às associações de estudantes.

Despacho n.º 14/SEAM/88, de 12 de Abril – Regulamenta a designação do presidente das comissões instaladorasde estabelecimentos de ensino preparatório e secundário.

Despacho n.º 15/SEAM/88, de 12 de Abril – Estabelece o processo de homologação das eleições dos conse-lhos directivos e das comissões provisórias de estabelecimentos de ensino preparatório e secundário.

Despacho n.º 16/SEAM/88, de 12 de Abril – Estabelece o processo eleitoral para os conselhos directivos deestabelecimentos de ensino preparatório e secundário.

Despacho n.º 19/SERE/88, de 10 de Maio – Estabelece a gestão do crédito horário semanal para apoio peda-gógico aos alunos.

Despacho n.º 92/ME/88, de 16 de Junho – Regulamenta a acumulação de funções docentes em estabelecimen-tos de ensino público, com funções docentes em estabelecimentos do ensino particular e cooperativo.

Despacho n.º 24/SERE/88, de 7 de Julho – Estabelece o regime de assiduidade dos alunos não abrangidos pelaescolaridade obrigatória.

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Despacho Normativo n.º 77/88, de 19 de Agosto – Regulamenta os concursos distritais de professores dosensinos preparatório e secundário, após a segunda parte do concurso previsto no Decreto-Lei n.º 18/88, de 21 deJaneiro.

Decreto-Lei n.º 287/88, de 19 de Agosto – Regulamenta a profissionalização em serviço.

Decreto-Lei n.º 288/88, de 19 de Agosto – Consagra os princípios e razões de atribuição da Carta de Reco-nhecimento de Bons Serviços.

Decreto-Lei n.º 357/88 de 13 de Outubro – Cria o fundo de manutenção das escolas e estabelece os elemen-tos que integram a respectiva comissão de gestão.

Decreto-Lei n.º 497/88, de 30 de Dezembro – Estabelece o regime de férias, faltas e licenças dos funcionáriose agentes da administração pública.

Decreto-Lei n.º 43/89, de 3 de Fevereiro – Estabelece o regime jurídico de autonomia das escolas.

Despacho n.º 8/SERE/89, de 8 de Fevereiro – Define as regras de composição e funcionamento dos conselhospedagógicos e dos seus órgãos de apoio.

Despacho n.º 12/SEAM/89, de 23 de Maio – Estabelece as condições de elegibilidade do pessoal docente paraos conselhos directivos dos estabelecimentos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário.

Constituição da República Portuguesa (Revisão de 1989)

Decreto-Lei n.º 191/89, de 7 de Junho – Altera o Decreto-Lei n.º 287/88, de 19 de Agosto, relativamente acarreiras e categorias de pessoal não docente.

Despacho n.º 47/SERE/89, de 8 de Agosto – Estabelece a caderneta escolar do aluno.

Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto – Reforma os currículos dos ensinos básico e secundário.

Decreto-Lei n.º 344/89, de 11 de Outubro – Aprova o ordenamento jurídico da formação dos educadores deinfância e dos professores dos ensinos básico e secundário.

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Decreto-Lei n.º 345/89, de 11 de Outubro – Regulamenta a profissionalização em exercício, alterando oDecreto-Lei n.º 287/88, de 19 de Agosto.

Despacho Normativo n.º 104/89, de 16 de Novembro – Estabelece a possibilidade de frequência de aulas dediferentes confissões religiosas, em regime de experiência.

Decreto-Lei n.º 409/89, de 18 de Novembro – Aprova a estrutura da carreira dos educadores de infância edos professores dos ensinos básico e secundário e estabelece normas relativas ao estatuto remuneratório.

Decreto-Lei n.º 35/90, de 25 de Janeiro – Define o regime de gratuitidade da escolaridade obrigatória.

Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de Abril – Aprova o estatuto da carreira dos educadores de infância e dosprofessores dos ensinos básico e secundário.

Portaria n.º 353/90, de 10 de Maio – Aprova os modelos correspondentes aos três graus de menção honrosacriados pelo Decreto-Lei n.º 288/88, de 23 de Agosto.

Despacho n.º 43/SERE/90, de 29 de Junho – Estabelece a obrigatoriedade de utilização da caderneta escolar.

Despacho n.º 141/ME/90, de 1 de Setembro – Regulamenta as actividades de complemento curricular.

Despacho n.º 142/ME/90, de 1 de Setembro – Aprova o modelo organizativo da Área-Escola e o respectivoplano de concretização.

Decreto-Lei n.º 344/90, de 2 de Novembro – Estabelece as bases de organização da educação artística.

Decreto-Lei n.º 369/90, de 26 de Novembro – Estabelece o regime de adopção e o período de vigência dosmanuais escolares dos ensinos básico e secundário.

Decreto-Lei n.º 372/90, de 27 de Novembro – Estabelece direitos e deveres inerentes à participação dasassociações de pais no sistema educativo.

Decreto-Lei n.º 387/90, de 10 de Dezembro – Estabelece as normas aplicáveis à denominação dos estabele-cimentos de educação e ensino públicos não superiores (alterado pelo Decreto-Lei n.º 314/97, de 15 de Novem-bro).

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Despacho n.º 33/ME/91, de 26 de Março – Define a tipologia dos edifícios escolares.

Decreto-Lei n.º 152/91, de 23 de Abril – Aprova o estatuto dos dirigentes associativos estudantis do ensinonão superior (alterado pelo Decreto-Lei n.º 55/96, de 22 de Maio).

Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de Maio – Define o regime de direcção, administração e gestão dos estabeleci-mentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.

Portaria n.º 411/91, de 15 de Maio – Define as normas para o uso da Bandeira e Hino Nacional nas escolas do1.º ciclo do ensino básico.

Decreto-Lei n.º 190/91, de 17 de Maio – Cria os serviços de psicologia e orientação.

Decreto-Lei n.º 319/91, de 23 de Agosto – Aprova o regime de apoio a alunos com necessidades educativasespeciais dos ensinos básico e secundário.

Despacho Conjunto n.º 37/SERE/SEAM/91, de 16 de Setembro – Cria a rede experimental de aplicação doregime previsto no Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de Maio, para o ano lectivo 1992/93.

Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro – Aprova o Código do Procedimento Administrativo (alteradopelo Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro).

Despacho Conjunto n.º 99/MF/ME/92, de 5 de Junho – Regulamenta o lançamento da rede experimental, de1992/93, do regime de direcção, administração e gestão dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dosensinos básico e secundário.

Despacho Normativo n.º 98-A/92, de 20 de Junho – Estabelece o regime de avaliação dos alunos do ensinobásico (alterado pelo Despacho Normativo n.º 644-A/94, de 15 de Setembro).

Portaria n.º 622-A/92, de 30 de Junho – Define as condições da possibilidade de permuta entre docentes doquadro de nomeação definitiva.

Portaria n.º 622-B/92, de 30 de Junho – Regulamenta os termos em que os docentes, por decisão de juntamédica, podem ser dispensados da componente lectiva.

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Portaria n.º 747-A/92, de 30 de Julho – Estabelece o processo de concurso de recrutamento e selecção dodirector executivo dos estabelecimentos dos ensinos básicos e secundários e das áreas escolares.

Portaria n.º 772/92, de 7 de Agosto – Define a forma de designação dos representantes dos interesses sócio-económicos e culturais no conselho de escola/área escolar.

Despacho n.º 157/ME/92, de 17 de Agosto – Regulamenta a transição para o novo regime de direcção, admi-nistração e gestão dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.

Portaria n.º 812/92, de 18 de Agosto – Define a natureza, as competências e a composição do conselho deacompanhamento e avaliação do regime previsto no Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de Maio.

Despacho n.º 134/ME/92, de 1 de Setembro – Estabelece a composição e define as condições de funciona-mento dos planos de estudo aprovados pelo Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto.

Despacho n.º 206/ME/92, de 11 de Setembro – Estabelece a composição do conselho de acompanhamento eavaliação do regime previsto no Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de Maio.

Portaria n.º 921/92, de 23 de Setembro – Estabelece as competências específicas das estruturas de orientaçãoeducativa.

Despacho n.º 207/ME/92, de 23 de Setembro – Estabelece as reduções da componente lectiva para os adjun-tos do director executivo.

Despacho n.º 208/ME/92, de 23 de Setembro – Define o número de adjuntos do director executivo.

Despacho Normativo n.º 185/92, de 8 de Outubro – Estabelece o regime de concessão de dispensa deserviço docente para formação contínua.

Despacho n.º 169-A/92, de 8 de Outubro – Regulamenta a licença sabática.

Decreto-Lei n.º 242/92, de 29 de Outubro – Estabelece as remunerações do director executivo e dos seusadjuntos.

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Decreto-Lei n.º 249/92, de 9 de Novembro – Aprova o regime jurídico de formação contínua de professores.

Decreto Regulamentar n.º 29/92, de 9 de Novembro – Estabelece o número de unidades de crédito deformação para progressão na carreira docente.

Despacho Conjunto n.º 49/SEEBS/SERE/92, de 24 de Novembro – Define as estruturas de apoio à aplicaçãodo regime de direcção, administração e gestão dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinosbásico e secundário.

Portaria n.º 1209/92, de 23 de Dezembro – Estabelece a formação especializada, em gestão pedagógica eadministração escolar, necessária ao desempenho do cargo de director executivo.

Despacho n.º 27/ME/93, de 1 de Março – Define a organização dos departamentos curriculares das escolasdos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário.

Despacho Conjunto n.º 38/MF/ME/93, de 2 de Abril - Regulamenta a criação da rede experimental de 1993/94, do regime de direcção, administração e gestão dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinosbásico e secundário, previsto no Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de Maio.

Decreto-Lei n.º 133/93, de 26 de Abril – Aprova a lei orgânica do Ministério da Educação.

Decreto-Lei n.º 137/93, de 26 de Abril – Aprova a lei orgânica do Departamento do Ensino Secundário.

Decreto-Lei n.º 138/93, de 26 de Abril – Aprova a lei orgânica do Departamento de Educação Básica.

Decreto-Lei n.º 139/93, de 26 de Abril – Aprova a lei orgânica do Departamento de Gestão de RecursosEducativos.

Decreto-Lei n.º 141/93, de 26 de Abril – Aprova a lei orgânica das Direcções Regionais de Educação.

Decreto-Lei n.º 142/93, de 26 de Abril – Aprova a lei orgânica do Instituto de Inovação Educacional.

Portaria n.º 563/93, de 1 de Junho – Estabelece a nova composição do Conselho de Acompanhamento eAvaliação do regime previsto no Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de Maio.

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Despacho n.º 115/ME/93, de 1 de Junho – Regulamenta as reduções da componente lectiva para os membrosdos órgãos e estruturas de orientação educativa, das escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensinosecundário.

Portaria n.º 590/93, de 12 de Junho – Estabelece a calendarização do desenvolvimento dos programas edisciplinas estabelecidos no Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto.

Decreto-Lei n.º 206/93, de 14 de Junho – Aprova alterações ao Decreto-Lei n.º 18/88, de 21 de Janeiro, queregulamenta os concursos de professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário.

Despacho conjunto n.º 112/SEEBS/SERE/93, de 17 de Junho – Define as condições de matrícula e de reno-vação de matrícula nos estabelecimentos dos ensinos básico e secundário.

Portaria n.º 611/93, de 29 de Junho – Define as normas aplicáveis às crianças com necessidades educativasespeciais, que frequentam jardins de infância da rede pública.

Despacho Conjunto n.º 36/SEEBS/SERE/93, de 30 de Julho – Estabelece as estruturas de apoio à aplicaçãodo regime aprovado pelo Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de Maio.

Despacho n.º 177/ME/93, de 30 de Julho – Estabelece a implementação da rede experimental de 1993/94, doregime previsto no Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de Maio.

Despacho n.º 178-A/ME/93, de 30 de Julho – Estabelece as modalidades e define as estratégias gerais de apoiopedagógico aos alunos (revogados os números IV e seguintes, pelo Despacho n.º 10 317/99, de 26 de Maio).

Lei n.º 60/93, de 20 de Agosto – Altera o regime jurídico da formação contínua de professores, aprovado peloDecreto-Lei n.º 249/92, de 29 de Outubro.

Decreto-Lei n.º 301/93, de 31 de Agosto – Aprova o regime de assiduidade dos alunos abrangidos pela esco-laridade obrigatória.

Despacho n.º 195/ME/93, de 14 de Setembro – Estabelece nova composição do Conselho de Acompanha-mento e Avaliação do regime aprovado pelo Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de Maio.

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Despacho Normativo n.º 338/93, de 21 de Outubro – Define o regime de avaliação dos alunos do ensinosecundário.

Decreto-Lei n.º 384/93, de 18 de Novembro – Cria os Quadros de Zona Pedagógica.

Despacho n.º 233/ME/93, de 19 de Novembro – Estabelece a redução da componente lectiva dos membrosdos conselhos de escola.

Despacho n.º 239/ME/93, de 20 de Dezembro – Estabelece os procedimentos a adoptar pelas escolas comvista a viabilizar a participação das associações de pais e encarregados de educação.

Portaria n.º 39/94, de 14 de Janeiro – Regulamenta a progressão na carreira docente.

Portaria n.º 79-B/94 de 2 de Abril – Cria os Centros de Área Educativa.

Despacho n.º 46/SEED/94, de 30 de Junho – Define o regime de funcionamento dos conselhos de turma deapuramento das classificações dos alunos do ensino secundário.

Despacho n.º 40/ME/94, de 29 de Julho – Estabelece a gestão do crédito horário semanal para apoio pedagó-gico aos alunos, alterando o despacho n.º 19/SERE/88, de 10 de Maio e o Despacho n.º 178-A/ME/93, de 30 deJulho.

Decreto-Lei n.º 229/94, de 13 de Setembro – Regulamenta os procedimentos e períodos de evicção escolar,face a doenças transmissíveis.

Despacho Normativo n.º 644-A/94, de 15 de Setembro – Faz aditamento ao Despacho Normativo n.º 98-A/92, de 20 de Junho, que estabelece o regime de avaliação dos alunos do ensino básico.

Despacho n.º 57/SEED/94, de 17 de Setembro – Regulamenta a organização de actividades educativas paraaproveitamento dos tempos de inactividade dos alunos resultantes de ausência imprevista de professores.

Despacho n.º 60/SEED/94, de 17 de Setembro – Regulamenta as provas globais do ensino secundário.

Decreto Regulamentar n.º 58/94, de 22 de Setembro – Regulamenta a avaliação de docentes com funçõesde direcção, administração e gestão.

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Despacho n.º 57/ME/94, de 28 de Setembro – Define as regras de recolha de informação sujeita a tratamentoestatístico.

Decreto-Lei n.º 274/94, de 28 de Outubro – Altera o regime jurídico da formação contínua de professores,aprovado pelo Decreto-Lei n.º 249/92, de 29 de Outubro e alterado pela Lei n.º 60/93, de 20 de Agosto.

Despacho Normativo n.º 1-A/95, de 6 de Janeiro – Actualiza o elenco de habilitações para a docência fixadopelo Despacho Normativo n.º 32/84, de 9 de Fevereiro.

Decreto Regulamentar n.º 3/95, de 27 de Janeiro – Define as doenças transmissíveis e respectivos períodosde evicção escolar.

Despacho n.º 23/ME/95, de 3 de Abril – Regulamenta o Sistema de Incentivos à Qualidade da Educação.

Despacho n.º 25/ME/95, de 4 de Abril – Regulamenta o modelo de formação para a docência da disciplina deDesenvolvimento Pessoal e Social.

Decreto-Lei n.º 178/95, de 26 de Julho – Altera o Decreto-lei n.º 497/88, de 30 de Dezembro, que estabeleceo regime de férias, faltas e licenças dos funcionários e agentes da administração pública.

Decreto-Lei n.º 271/95, de 23 de Outubro – Aprova a lei orgânica da Inspecção-Geral da Educação.

Portaria n.º 1279/95, de 28 de Outubro – Aditamento à Portaria n.º 1209/92, de 23 de Dezembro, que regulaa formação especializada para o exercício de cargos de gestão pedagógica e administrativa.

Despacho conjunto n.º 4/SEEI/SEAE/96, de 22 de Fevereiro – Define o regime de profissionalização deprofessores na sequência de aprovação em cursos de qualificação, em ciências da educação, em regime devoluntariado, na Universidade Aberta.

Decreto-Lei n.º 16/96, de 8 de Março – Redefine as condições do concurso de colocação nos quadros de zonapedagógica dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário.

Despacho n.º 11/SEEI/96, de 8 de Março – Introduz alterações ao regime de avaliação dos alunos do ensinobásico, estabelecido pelo Despacho Normativo n.º 98-A/92, de 20 de Junho e aditado pelo Despacho Normativon.º 644-A/94, de 15 de Setembro.

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Despacho n.º 13/SEEI/96, de 22 de Março – Aprova o regulamento dos exames, a nível de escola, no final do9.º ano, para os alunos que, tendo atingido o limite de idade da escolaridade obrigatória sem aprovação na avalia-ção sumativa final do 3.º ciclo, se candidatem à obtenção do diploma de ensino básico, no mesmo ano ou em anosubsequente.

Decreto-Lei n.º 41/96, de 7 de Maio – Define o regime transitório a que obedece a avaliação do desempenhodos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário, até à entrada em vigor do novoregime de avaliação de desempenho dos docentes.

Decreto-Lei n.º 54/96, de 22 de Maio – Altera o enquadramento legal do exercício do direito de associação dosestudantes do ensino não superior e a concessão de apoios, previsto no Decreto-Lei n.º 91-A/88, de 16 de Março.

Decreto-Lei n.º 55/96, de 22 de Maio – Altera o Decreto-Lei n.º 152/91, de 23 de Abril, relativo ao estatuto dodirigente associativo das associações de estudantes de ensino não superior.

Decreto-Lei n.º 56/96, de 22 de Maio – Cria o Gabinete de Assuntos Europeus e Relações Internacionais(GAERI) do Ministério da Educação e revoga o Decreto-Lei n.º 248/93, de 8 de Julho.

Despacho n.º 22/SEEI/96, de 19 de Junho – Aprova medidas de combate à exclusão escolar, definindo oenquadramento jurídico dos currículos alternativos.

Lei n.º 18/96, de 20 de Junho – Alteração, por ratificação, do Decreto-Lei n.º 271/95, de 23 de Outubro, queaprova a lei orgânica da Inspecção-Geral da Educação.

Despacho n.º 34/SEEI/96, de 28 de Junho – Estabelece o regime aplicável ao enquadramento curricular dadisciplina de Espanhol, no ensino básico.

Despacho n.º 36-A/SEEI/96, de 28 de Junho – Aprova alterações ao regime de avaliação dos alunos do ensinobásico, considerado o regulamento das provas globais do 3.º ciclo.

Despacho n.º 128/ME/96, de 8 de Julho – Prorroga, no ano lectivo 1996/97, a aplicação experimental doregime jurídico de direcção, administração e gestão instituído pelo Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de Maio.

Despacho n.º 130/ME/96, de 8 de Julho – Determina, encarregar o Doutor João Barroso, de realizar, umestudo prévio de natureza prospectiva e operacional sobre o reforço dos níveis de autonomia das escolas.

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Despacho n.º 147-B/ME/96, de 1 de Agosto – Define o enquadramento legal de constituição dos territórioseducativos de intervenção prioritária, a partir do ano lectivo 1996/97.

Decreto-Lei n.º 143/96, de 26 de Agosto – Aprova a lei orgânica da Secretaria-Geral do Ministério da Educa-ção.

Despacho Conjunto n.º 200-A/MF/ME/96, de 28 de Agosto – Estabelece o aumento das gratificações peloexercício de funções aos membros dos conselhos directivos, a partir do ano lectivo 1996/97.

Despacho conjunto n.º 73/SEAE/SEEI/96, de 3 de Setembro – Estabelece a constituição dos territórioseducativos de intervenção prioritária, a partir do ano lectivo 1996/97.

Decreto-Lei n.º 165/96, de 5 de Setembro – Cria o Gabinete Coordenador do Desporto Escolar.

Despacho n.º 37-A/SEEI/96, de 29 de Setembro – Aprova medidas que permitem às escolas dos 2.º e 3.ºciclos do ensino básico assumir novas responsabilidades a nível organizacional e pedagógico, com respeito pela suaautonomia, nomeadamente quanto à composição dos conselhos pedagógicos.

Despacho n.º 60/SEEI/96, de 24 de Outubro – Estabelece as condições em que pode ser proporcionada ainiciação à aprendizagem de uma língua estrangeira no 1.º ciclo.

Despacho Normativo n.º 45/96, de 31 de Outubro – Altera o regime de avaliação dos alunos do ensinosecundário, previsto no Despacho Normativo n.º 338/93, de 21 de Outubro.

Decreto-Lei n.º 207/96, de 2 de Novembro – Altera o regime jurídico da formação contínua de professores,aprovado pelo Decreto-Lei n.º 249/92, de 29 de Outubro, alterado pela Lei n.º 60/93, de 20 de Agosto e peloDecreto-Lei n.º 274/94, de 28 de Outubro.

Decreto-Lei n.º 241/96, de 17 de Dezembro – Revê a lei orgânica do Conselho Nacional de Educação, nome-adamente no que se refere ao reforço da sua representatividade e dinâmica de funcionamento.

Despacho n.º 243/ME/96, de 31 de Dezembro – Regulamenta o artigo 55.º do Estatuto da Carreira Docente(E.C.D.).

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Despacho n.º 244/ME/96, de 31 de Dezembro – Regulamenta o artigo 54.º do E.C.D.

Decreto-Lei n.º 41/97, de 6 de Fevereiro – Aprova o regime de integração de docentes do 1.º ciclo, queexercem funções no âmbito do 2.º ciclo do ensino básico mediatizado, nos quadros de zona pedagógica dos 2.º e3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário.

Despacho Normativo n.º 7/97, de 7 de Fevereiro – Estabelece o princípio da actualização anual do elenco dehabilitações para a docência dos ensinos básico e secundário até à reestruturação do regime de qualificações parao exercício de funções docentes.

Lei n.º 5/97, de 10 de Fevereiro – Aprova a Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar.

Decreto-Lei n.º 47/97, de 25 de Fevereiro – Aprova a lei orgânica do Departamento de Avaliação Prospectivae Planeamento do Ministério da Educação.

Decreto-Lei n.º 47-A/97, de 25 de Fevereiro – Aprova a lei orgânica do Gabinete de Gestão Financeira doMinistério da Educação.

Despacho Normativo n.º 15/97, de 31 de Março – Altera o Despacho Normativo n.º 7/97, de 7 de Fevereiro.

Decreto-Lei n.º 95/97, de 23 de Abril – Aprova o Regime Jurídico da Formação Especializada de Professores.

Despacho n.º 757/97, de 30 de Abril – Estabelece o regime aplicável ao enquadramento curricular da disciplinade Espanhol no ensino secundário.

Despacho n.º 808/97, de 22 de Maio – Regulamenta o artigo 56.º do E.C.D.

Despacho Normativo n.º 27/97, de 2 de Junho – Aprova medidas tendentes a criar condições para a aplicaçãode um novo regime de autonomia administração e gestão das escolas, a partir do ano lectivo 1998/99, nomeada-mente nos domínios do reordenamento da rede escolar e do reforço da autonomia.

Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de Junho – Regulamenta o desenvolvimento da Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar.

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Despacho Conjunto n.º 105/97, de 1 de Julho – Aprova novo enquadramento legal para os apoios educativos,centrando nas escolas as respostas às necessidades educativas dos alunos.

Despacho Conjunto n.º 123/97, de 7 de Julho – Aprova o regime de desenvolvimento de cursos de educaçãoe formação, assegurando o cumprimento da escolaridade básica obrigatória, associado a formação qualificante, eproporcionando acesso a um ano de formação profissional qualificante a jovens que concluíram a escolaridadebásica obrigatória.

Despacho Conjunto n.º 188/97, de 9 de Julho – Estabelece o alargamento dos territórios educativos deintervenção prioritária, a partir do ano lectivo 1997/98.

Despacho n.º 4469/97, de 22 de Julho – Aprova o regime de enquadramento e creditação das novas modalida-des de formação contínua centradas na vida das escolas, nomeadamente desenvolvimento de projectos, oficinasde formação e círculos de estudos.

Despacho n.º 4734/97, de 26 de Julho – Estabelece o montante a atribuir, no ano lectivo 1997/98, destinado àaquisição de material pedagógico-didáctico, aos estabelecimentos de educação pré-escolar da rede pública.

Despacho n.º 4848/97, de 30 de Julho – Aprova medidas de incentivo, apoio e acompanhamento ao desenvol-vimento, pelas escolas, de modalidades de gestão flexível do currículo.

Portaria Conjunta ME/MSSS n.º 583/97, de 1 de Agosto – Estabelece as condições em que poderá serautorizado o funcionamento de estabelecimentos de educação pré-escolar com um horário superior a quarentahoras semanais, salvaguardado o bem estar das crianças.

Despacho n.º 5220/97 de 4 de Agosto – Aprova as orientações curriculares para a Educação Pré-Escolar.

Decreto-Lei n.º 210/97, de 13 de Agosto – Aprova o regime de integração dos professores com habilitaçãosuficiente, vinculados ao M.E., na carreira docente ou na carreira técnica.

Decreto-lei n.º 215/97, de 18 de Agosto – Define o regime de instalação na administração pública.

Decreto-Lei n.º 219/97, de 20 de Agosto – Estabelece, ao nível dos ensinos básico e secundário, o regime deconcessão de equivalência ou reconhecimento de habilitações, estudos e diplomas de sistemas educativos estran-geiros a habilitações, estudos e diplomas portugueses.

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Despacho Conjunto n.º 258/97, de 21 de Agosto – Estabelece os requisitos pedagógicos e técnicos paraacesso ao financiamento de equipamento e material pedagógico-didáctico de educação pré-escolar.

Despacho Conjunto n.º 268/97, de 25 de Agosto – Estabelece os requisitos pedagógicos e técnicos para oacesso ao financiamento de infra-estruturas de educação pré-escolar.

Decreto-Lei n.º 229/97, de 30 de Agosto – Cria o gabinete de Avaliação Educacional.

Decreto-Lei n.º 234/97, de 3 de Setembro – Aprova o regime jurídico do pessoal docente de estabelecimen-tos públicos de ensino especializado de música.

Despacho Conjunto n.º 291/97, de 4 de Setembro – Aprova o regime dos concursos de acesso ao financia-mento de infra-estruturas, equipamento e apetrechamento dos estabelecimentos de educação pré-escolar.

Despacho Conjunto n.º 300/97, de 9 de Setembro – Estabelece o regime de comparticipações familiares, deacordo com as condições socio-económicas das famílias, nos custos das componentes não educativas da educaçãopré-escolar.

Lei n.º 115/97, de 19 de Setembro – Altera a Lei de Bases do Sistema Educativo.

Lei Constitucional n.º 1/97, de 20 de Setembro – Quarta revisão constitucional.

Despacho Conjunto n.º 364-A/97, de 15 de Outubro – Revê o regulamento do programa FOCO.

Decreto-Lei n.º 300/97, de 31 de Outubro – Cria a carreira de psicólogo, no âmbito do Ministério da Educa-ção.

Lei n.º 116/97, de 4 de Novembro – Aprova o estatuto do trabalhador-estudante, revogando a Lei n.º 26/81.

Decreto-Lei n.º 314/97, de 15 de Novembro – Introduz alterações ao Decreto-Lei n.º 387/90, de 10 deDezembro, integrando na denominação dos estabelecimentos de educação ou de ensino públicos não superior areferência à modalidade de ensino neles ministrado, de acordo com a Lei de Bases do Sistema Educativo.

Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de Janeiro – Revê o E.C.D., aprovado pelo Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 deAbril, nomeadamente nas matérias relativas à avaliação do desempenho.

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Decreto-Lei n.º 13/98, de 24 de Janeiro – Define o regime jurídico de enquadramento do exercício de funçõesdocentes do ensino Português no estrangeiro.

Despacho Normativo n.º 23/98, de 1 de Abril – Aprova o regulamento de equiparação a bolseiro.

Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio – Aprova o regime jurídico da Autonomia, Administração e Gestão dasEscolas e Agrupamentos de Escolas.

Decreto Regulamentar n.º 11/98, de 15 de Maio – Estabelece o regime legal a que obedece a avaliação dedesempenho dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário.

Lei n.º 23/98, de 23 de Maio – Estabelece o regime de negociação colectiva e a participação dos trabalhadoresda Administração Pública em regime de direito público.

Portaria n.º 367/98, de 29 de Junho – Estabelece normas relativas à contratação de pessoal docente da educa-ção pré-escolar e dos ensinos básico e secundário para o exercício transitório de funções.

Despacho Conjunto n.º 446/98, de 7 de Julho – Altera o Despacho Conjunto n.º 112/SERE/SEEBS/93, de 17de Junho, sobre matrículas no 10.º ano de escolaridade.

Decreto-Lei n.º 204/98, de 11 de Julho – Estabelece o concurso como forma de recrutamento e selecção depessoal para os quadros da Administração Pública.

Decreto-Lei n.º 218/98, de 17 de Julho – Altera o Decreto-Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro, sobre constitui-ção, modificação e extinção da relação jurídica de emprego na Administração Pública.

Despacho Conjunto n.º 506/98, de 30 de Julho – Prevê o alargamento dos territórios educativos de interven-ção prioritária, a partir do ano lectivo 1998/99.

Despacho Conjunto n.º 511/98, de 30 de Julho – Regulamenta a redução da componente lectiva dos docentesdos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário e do ensino especial, prevista no artigo 79.º do E.C.D.,aprovado pelo Decreto-Lei n.º 1/98, de 2 de janeiro.

Despacho n.º 13 555/98, de 5 de Agosto – Define o regime aplicável às assessorias da direcção executiva deuma escola ou de um agrupamento de escolas.

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Decreto-Lei n.º 255/98, de 11 de Agosto – Regulamenta as condições em que os educadores de infância e osprofessores dos ensinos básico e secundário titulares de um grau de bacharel ou equivalente, para prosseguimen-to de estudos, podem adquirir o grau académico de licenciado (alterado pelo Decreto-Lei n.º 25/99, de 28 deJaneiro).

Decreto-Lei n.º 259/98, de 18 de Agosto – Define as regras e os princípios gerais em matéria de duração ehorário de trabalho na Administração Pública.

Decreto-Lei n.º 270/98, de 1 de Setembro – Define o estatuto dos alunos dos estabelecimentos públicos dosensinos básico e secundário, consagrando um código de conduta na comunidade educativa.

Decreto-Lei n.º 290/98, de 17 de Setembro – Aprova a Lei Orgânica do Instituto Nacional de Acreditação daFormação de Professores – INAFOP.

Decreto-Lei n.º 329/98, de 2 de Novembro – Regulamenta o ensino da disciplina de Educação Moral e Reli-giosa e de outras confissões religiosas, em alternativa à disciplina de Desenvolvimento Pessoal e Social.

Decreto-Lei n.º 355-A/98, de 13 de Novembro – Estabelece o regime de exercício de funções dos docentesque integram a direcção executiva de uma escola ou de um agrupamento de escolas, bem como dos coordenado-res de estabelecimentos de educação e de ensino integrados em agrupamentos de escolas.

Despacho Conjunto n.º 822/98, de 26 de Novembro – Regulamenta a componente lectiva dos docentes deeducação especial, nos termos do n.º 4 do artigo 77.º do ECD dos Educadores de Infância e dos Professores dosEnsinos Básico e Secundário (alterado pelo Despacho Conjunto n.º 600/99, de 22 de Julho).

Decreto-Lei n.º 15-A/99, de 19 de Janeiro – Altera os requisitos de vinculação aos Quadros de Zona Pedagó-gica, criados pelo Decreto-Lei n.º 384/93, de 18 de Novembro e estabelece o direito de acesso à profissionalizaçãoem serviço.

Decreto-Lei n.º 25/99, de 28 de Janeiro – Altera o Decreto-Lei n.º 255/98, de 11 de Agosto que regulamentaas condições em que os educadores de infância e os professores dos ensinos básico e secundário titulares de umgrau de bacharel ou equivalente, para efeitos de prosseguimento de estudos, podem adquirir o grau académico delicenciado.

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Despacho Conjunto n.º 198/99, de 3 de Março – Estabelece o conjunto referencial de perfis de formaçãoespecializada dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário, nos termos do art.º7.º do Decreto-Lei n.º 95/97, de 23 de Abril.

Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de Março – Estabelece o regime de férias, faltas e licenças dos funcionários eagentes da administração central, regional e local, incluindo os institutos públicos que revistam a natureza deserviços personalizados ou de fundos públicos.

Decreto-Lei n.º 122/99, de 19 de Abril – Aprova a Lei Orgânica da Direcção-Geral da Administração Educativa– DGAE (revogado o Decreto-Lei n.º 133/93, de 26 de Abril).

Lei n.º 24/99, de 22 de Abril – Altera o Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, por apreciação parlamentar.

Portaria n.º 296/99, de 28 de Abril – Regulamenta os termos em que os docentes providos definitivamente emlugares dos quadros podem ser total ou parcialmente dispensados da componente lectiva, por decisão de juntamédica (revoga as Portarias n.º 622-B/92, de 30 de Junho e n.º 524/93, de 15 de Maio).

Decreto-Lei n.º 149/99, de 4 de Maio – Altera o Anexo I ao Decreto-Lei n.º 409/89, de 18 de Novembro, coma criação dos índices remuneratórios 108, 151, 299 e 340, para os 1.º, 3.º, 9.º e 10.º escalões da carreira dopessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.

Decreto-Lei n.º 155/99, de 10 de Maio – Altera os artigos 27.º, 27.º A, 28.º e 39.º, do Decreto-Lei n.º 207/96,de 2 de Novembro, relativo ao regime jurídico da formação contínua do pessoal docente da educação pré-escolare ensinos básico e secundário (rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 10-BH/99, de 31 de Julho).

Despacho n.º 9590/99, de 14 de Maio – Estabelece as linhas orientadoras para o desenvolvimento de projectosde gestão flexível do currículo, nos estabelecimentos de ensino básico, a partir do ano lectivo de 1999/2000(revoga o Despacho n.º 4848/97, de 30 de Julho).

Despacho n.º 10 317/99, de 26 de Maio – Estabelece um crédito global de horas lectivas semanais para oexercício funções de coordenação pedagógica no âmbito do exercício de funções em órgãos e estruturas deorientação educativa, constituídas nos termos do Decreto-Lei n.º 115-A/98 de 4 de Maio, com a nova redacçãodada pela Lei n.º 24/99, de 22 de Abril, e define os critérios gerais para a sua utilização pelas escolas e pelosagrupamentos de escolas.

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Despacho n.º 10 319/99, de 26 de Maio – Estabelece o enquadramento da educação pré-escolar itinerante.

Despacho n.º 10 322/99, de 26 de Maio – Cria o programa ALFA.

Despacho n.º 10 786/99, de 1 de Junho – Altera o Despacho n.º 243/ME/96, de 31 de Dezembro (alteradopelos Despachos n.º 42/ME/97, de 1 de Abril e n.º 12 394/98, de 17 de Julho), relativamente à regulamentação doartigo 55.º do E.C.D..

Decreto-Lei n.º 190/99, de 5 de Junho – Estabelece o regime geral de atribuição de incentivos à mobilidadedos recursos humanos na Administração Pública.

Decreto-Lei n.º 194/99, de 7 de Junho – Cria e regulamenta o sistema de acreditação dos cursos de formaçãoinicial dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário.

Portaria n.º 413/99, de 8 de Junho – Aprova o Regulamento do Seguro Escolar.

Decreto Regulamentar n.º 10/99, de 21 de Julho – Regulamenta o regime de autonomia, administração egestão, aplicável aos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, aprovado peloDecreto-lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, com a nova redacção dada pela Lei n.º 24/99, de 22 de Abril, estabelecen-do as competências das estruturas de orientação educativa e regime de coordenação.

Despacho Conjunto n.º 600/99, de 22 de Julho – Altera o Despacho Conjunto n.º 822/98, de 26 de Novem-bro que regulamenta a componente lectiva dos docentes de educação especial, nos termos do n.º 4 do art.º 77 doE.C.D..

Declaração de Rectificação n.º 10-BH/99, de 31 de Julho – De ter sido rectificado o Decreto-Lei n.º 155/99,de 10 de Maio, que altera os artigos 27.º, 27.ºA, 28.º e 39.º do Decreto-Lei n.º 207/96, de 2 de Novembro,relativo ao regime jurídico da formação contínua de educadores de infância e professores do ensino básico esecundário.

Portaria n.º 584/99, de 2 de Agosto – Determina que os educadores de infância e os professores dos ensinosbásico e secundário, que progridem nos termos dos Anexos 1, 2 e 3 da Portaria n.º 39/94, de 14 de Janeiro, sejamreposicionados na carreira, de acordo com as regras estabelecidas nos artigos 8.º e 9.º do Decreto-lei n.º 409/89,de 18 de Novembro (revoga a Portaria n.º 39/94, de 14 de Janeiro).

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Portaria n.º 601-A/99, de 3 de Agosto – Fixa as vagas para a candidatura à matrícula e inscrição, no ano lectivo1999/2000, num conjunto de cursos, de complemento de formação científica e pedagógica e de qualificação parao exercício de outras funções educativas, ministrados por estabelecimentos de ensino superior particular e coo-perativo.

Decreto-Lei n.º 312/99, de 10 de Agosto – Aprova a estrutura da carreira do pessoal docente da educaçãopré-escolar e dos ensinos básico e secundário e estabelece normas relativas ao seu estatuto remuneratório (revo-ga o Decreto-Lei n.º 409/89, de 18 de Novembro).

Portaria n.º 652/99, de 14 de Agosto – regulamenta o regime de acumulação de funções e actividades públicase privadas dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário.

Decreto-Lei n.º 344/99, de 26 de Agosto – Autoriza a celebração, pelas escolas e por um período de três anos,de contratos administrativos de provimento para categorias de ingresso de diversas carreiras do pessoal nãodocente.

Portaria n.º 745/99, de 26 de Agosto – Cria e extingue escolas dos ensinos básico e secundário, para o anolectivo 1999/2000.

Despacho n.º 17 203/99, de 2 de Setembro – Estabelece as condições para o exercício do cargo de Presidenteda Assembleia de Escola ou Agrupamentos de Escolas.

Decreto-Lei n.º 350/99, de 2 de Setembro – Estabelece o regime jurídico do pessoal docente da Escola deDança do Conservatório Nacional.

Lei n.º 159/99, de 14 de Setembro – Estabelece o quadro de transferência de atribuições e competências paraas autarquias locais (Educação – Art.º 19.º).

Lei n.º 166/99, de 14 de Setembro – Aprova a Lei Tutelar Educativa.

Decreto-Lei n.º 387/99, de 28 de Setembro – Cria a Agência Nacional de Educação e Formação de Adultos.

Declaração de Rectificação n.º 15-S/99, de 30 de Setembro – De ter sido rectificada a Portaria n.º 745/99,de 26 de Agosto, que cria e extingue escolas dos ensinos básico e secundário, para o ano lectivo 1999/2000.

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Despacho n.º 19 654/SEEI/99, de 15 de Outubro – Estabelece a nova rede de vinculação dos estabelecimen-tos do ensino particular e cooperativo não dotados de autonomia pedagógica (revoga o Despacho n.º 5613/98, de3 de Abril).

Portaria n.º 918/99, de 16 de Outubro – Altera os quadros de zona pedagógica da Direcção Regional deEducação do Norte (DREN).

Despacho n.º 19 971/SEEI/99, de 20 de Outubro – Cria o Programa 15-18, em regime de experiência peda-gógica, ao abrigo do disposto nos artigos 2.º e 7.º da Lei de Bases do Sistema Educativo, Lei n.º 46/86, de 14 deOutubro.

Despacho Conjunto n.º 913/99, de 27 de Outubro – Define as regras em que os docentes podem (nostermos do artigo 32.º do Decreto-Lei n.º 249/92, de 9 de Novembro, alterado pelo Decreto-lei n.º 207/96, de 2de Novembro) exercer, em regime de acumulação, a actividade de formador, no âmbito das acções de formaçãodesenvolvidas pelas diversas entidades formadoras.

Despacho n.º 20 420/SEEI/99, de 27 de Outubro – Estabelece os princípios orientadores que permitem atransição dos alunos das escolas profissionais e dos cursos dos estabelecimentos de ensino particular e cooperati-vo, com autonomia pedagógica, para os cursos do ensino secundário recorrente.

Despacho n.º 20 421/SEEI/99, de 27 de Outubro – Estabelece as regras a que deve obedecer a experimenta-ção dos novos planos curriculares do ensino recorrente por unidades capitalizáveis.

Portaria n.º 948/99, de 27 de Outubro – Cria o curso de técnico de serviços jurídicos, de nível secundário.

Portaria n.º 950/99, de 29 de Outubro – Cria, para entrar em funcionamento, no ano escolar 1999/2000,vários estabelecimentos de educação pré-escolar.

Portaria n.º 989/99, de 3 de Novembro – Regulamenta os cursos de especialização tecnológica (CET). Revogaa Portaria n.º 1227/95, de 10 de Outubro.

Portaria n.º 1021/99, de 17 de Novembro – Altera o Anexo IV da Portaria n.º 601-A/99, de 3 de Agosto, quefixa as vagas para a candidatura à matrícula e inscrição, no ano lectivo 1999/2000, num conjunto de cursos, decomplemento de formação científica e pedagógica e de qualificação para o exercício de outras funções educativas,ministrados por estabelecimentos de ensino superior particular e cooperativo.

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Decreto-Lei n.º 503/99, de 20 de Novembro – Aprova o novo regime jurídico dos acidentes em serviço e dasdoenças profissionais, no âmbito da Administração Pública.

Decreto-Lei n.º 508/99, de 23 de Novembro – Cria os quadros privativos do pessoal dos serviços centrais,regionais e tutelados do Ministério da Educação.

Decreto-Lei n.º 515/99, de 24 de Novembro – Aprova o regime jurídico do pessoal não decente dos estabe-lecimentos públicos de educação e ensino não superior.

Portaria n.º 1042/99, de 26 de Novembro – Altera os índices remuneratórios do pessoal docente contratado.

Decreto-Lei n.º 529/99, de 10 de Dezembro – Integra os directores e subdirectores escolares do quadroúnico do M. E. No grupo de pessoal técnico superior, exclusivamente para efeitos de concurso a cargos dirigentes.

Decreto-Lei n.º 542/99, de 13 de Dezembro – Estabelece a Lei Orgânica do Gabinete de Avaliação Educativa,do M. E.

Despacho n.º 25260/99, de 22 de Dezembro – Cria a comissão de acompanhamento ad nova estrutura dacarreira docente dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário.

Portaria n.º 10/2000, de 8 de Janeiro – Altera a Portaria n.º 366/98, de 29 de Julho que fixa o número delugares a atribuir a cada um dos quadros de zona pedagógica dos docentes portadores de habilitação suficientepara a docência dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário.

Despacho Normativo n.º 3-A/2000, de 18 de Janeiro – Actualiza o elenco das habilitações próprias e suficien-tes para o 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ensino secundário.

Portaria n.º 16-A/2000, de 18 de Janeiro – Actualiza o elenco das habilitações próprias para a docência dogrupo de informática, no ensino secundário.

Declaração de Rectificação n.º 3-A/2000, de 21 de Janeiro – De ter sido rectificado o Despacho Normativon.º 3-A/2000, de 18 de Janeiro.

Despacho n.º 1646/2000, de 22 de Janeiro – Determina o levantamento, no prazo de 30 dias, por parte dasDirecções Regionais de Educação, de todas as situações de ausência ou mau funcionamento de sistemas de aque-

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cimento em edifícios escolares localizados em concelhos integrados em zonas climáticas com baixas temperaturasmédias na estação fria e a apresentação, no prazo de 60 dias, de um plano de intervenção gradual nas situaçõesidentificadas.

Portaria n.º 41/2000, de 28 de Janeiro – Introduz aditamentos à Portaria n.º 518-A/99 de 20 de Julho, que fixaas vagas para a candidatura à matrícula e inscrição, no ano lectivo 1999/2000, num conjunto de cursos de comple-mento de formação científica e pedagógica e de qualificação para o exercício de outras funções educativas emestabelecimentos públicos.

Declaração de Rectificação n.º 4-M/2000, de 31 de Janeiro – De ter sido rectificado o Despacho Normativon.º 3-A/2000, de 18 de Janeiro.

Despacho n.º 5437/SEE/2000, de 9 de Março – Determina as condições em que se procederá à generalizaçãoda realização de provas de aferição no final dos três ciclos que integram o ensino básico.

Despacho Normativo n.º 18/2000, de 17 de Março – Aprova o Regulamento dos Exames do Ensino Secundá-rio (revoga o Despacho Normativo n.º 15/99, de 20 de Maio).

Portaria n.º 217/2000, de 11 de Abril – Reconhece o curso de técnico de serviços jurídicos, aprovado pelaPortaria n.º 948/99, de 27 de Outubro, como requisito habilitacional de ingresso de pessoal oficial de justiça nassecretarias judiciais.

Despacho n.º 8222/SEAE/2000, de 14 de Abril – Determina o número de vagas para concessão de equipara-ção a bolseiro para o ano lectivo 2000/2001.

Decreto-Lei n.º 66/2000, de 26 de Abril – Altera o Decreto-Lei n.º 210/97, de 31 de Agosto, que define umregime específico de complemento de habilitações dos professores portadores de habilitação suficiente vincula-dos ao M. E.

Decreto-Lei n.º 67/2000, de 26 de Abril – Institui a protecção no desemprego dos docentes contratados dosestabelecimentos de educação e ensino públicos.

Despacho Normativo n.º 254/2000, de 11 de Maio – Estabelece os parâmetros gerais relativos à organizaçãodo ano escolar, os quais serão desenvolvidos por cada escola e por cada agrupamento de escolas, no âmbito dosrespectivos projectos educativos e planos anuais de actividades.

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Despacho n.º 9733/SEE/2000, de 11 de Maio – Determina que a reapreciação das provas e a decisão sobre asreclamações apresentadas pelos alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico são competência do júri nacional deexames do ensino secundário.

Despacho n.º 10 650/SEE/2000, de 24 de Maio – Precisa as condições da oferta, no âmbito do ensino recor-rente, para os indivíduos maiores de 15 anos, residentes em Portugal ou no estrangeiro, que pretendam candidatar-se como autopropostos à obtenção de um diploma escolar.

Despacho n.º 10 741/SEE/2000, de 25 de Maio – Determina a caducidade dos contratos-programa, das esco-las profissionais que não se adaptaram nos termos do Decreto-Lei n.º 4/98, de 8 de Janeiro, que revogou oDecreto-lei n.º 70/93, de 10 de Março.

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