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  • Protejaseusativos

    AutomationToday AMRICA LATINA AMRICA LATINA ABRIL / 2014, ANO 15, N 41ABRIL / 2014, ANO 15, N 41

    Programa global de parceria com universidades e seus resultados no Brasil

    tica: pela sexta vez, Rockwell Automation integra ranking mundial

    Uma abordagem holstica para a segurana

    Casos de sucesso de clientes no Brasil, Chile, Paraguai e Venezuela

    Segurana de processos industriais inclui diversos fatores que se complementam e se integram, como sistemas instrumentados de segurana, redundncia de controladores, tecnologia Fieldbus, dispositivos de campo, normas e capacitao de pessoas

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  • Segurana

    2 AUTOMATION TODAY ABRIL 2014

    uma publicao quadrimestral da Rockwell Automation. Rua Verbo Divino, 1488 1 andar So Paulo 04719-904 - Tel.: (11) 5189.9500

    Todos os direitos reservados. O contedo desta publicao no pode ser reproduzido, total ou parcialmente, sem a expressa autorizao da Rockwell Automation.

    COORDENAO GERAL Eliana Freixa (Gerente de Marketing Regional Amrica Latina) E-mail: [email protected] Tel.: (55 11) 5189.9612

    EQUIPE EDITORIAL Rebecca Archibald (Publisher The Journal - Rockwell Automation) Theresa Houck (Editora Executiva The Journal - Putman Publishing) Mrcia M. Maia (Jornalista responsvel e redatora no Brasil - Mtb 19.338 - Interativa Comunicao)

    FOTOGRAFIA Arquivo Rockwell Automation / Shutterstock

    DESIGN E PRODUO Projeto grico e diagramao: Interativa Comunicao - Tel/Fax: (11) 4368.6445 - e-mail: [email protected] Tiragem: 15.000 exemplares

    Todos os produtos e tecnologias mencionados na Automation Today so marca registrada e propriedade industrial de suas respectivas empresas.

    Carta aoLEITOR

    Segurana o que todos queremos onde quer que estejamos. No entanto, alm de querer, preciso conhecer a fundo os vrios aspectos que envolvem este assunto, para efetivamente conseguir promov-lo. Tendo segurana industrial como tema desta edio, abordamos na matria de capa os dos e donts da segurana de processos. Felizmente, j se foi o tempo em que ela era vista como elemento que impactava negativamente sobre a produtividade. Com essa evoluo de mentalidade, natural que evoluam, tambm, as normas do setor. Por isso, tambm trazemos a voc, leitor, um artigo sobre a criao da norma global de segurana IEC/ISO 17305, que pode, de fato, facilitar a vida de fabricantes de mquinas. Com ela, procuramos motivar voc a comear a se preparar para esta mudana. Informaes sobre lanamentos de produtos, parcerias com universidades e casos de sucesso tambm esto nesta edio. Esperamos que agreguem informaes teis ao desa ador dia a dia do mundo industrial, no qual voc passa a maior parte do tempo e ns, da Rockwell Automation, tambm.Boa leitura.

    Eliana FreixaGerente de Marketing Regional Amrica Latina

    AutomationToday

    ENTRE EM CONTATO

    Envie seus comentrios e sugestes sobre a revista Automation Today e os artigos aqui publicados para [email protected]. Sua opinio muito importante! Obrigado. Acompanhe a Rockwell Automation no Facebook: Rockwell Automation

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  • MAT. RELACIONADA8

    PRODUTOS6

    ABRIL 2014 AUTOMATION TODAY 3

    Matria deCAPA

    Todas as variveis envolvidas na segurana de processos industriais

    Encontre o endereo mais perto da sua empresaCONTATOS

    14

    Calendrio de cursos de abril a agosto de 2014TREINAMENTOS26

    CASOS DE SUCESSO Brasil, Chile, Paraguai e Venezuela compartilham experincias bem sucedidas18

    27

    Parceria com universidades;ranking Ethisphere; feiras do segmento de embalagem

    Primeiro controlador on-machine; linha global de disjuntores; novidades na linha Micro800 de controladores

    Abordagem holstica da segurana

    DESTAQUES4

    Protejaseusativos

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  • DESTAQUES

    4 AUTOMATION TODAY ABRIL 2014

    Rockwell Automation dinamiza parceria com

    Nos quase 20 anos de implementao de seu programa global University Partnership Program (UPP) no Brasil, a Rockwell Automation efetivou convnios com diversas instituies pblicas e privadas, desenvolvendo projetos cienticos de automao e controle nas mais diversas reas, como distribuio de energia, leo e gs, engenharia, siderurgia, petroqumica, biodiesel, fabricao de polmeros especiais, virtualizao etc.A aproximao entre os mundos acadmico e empresarial tem contribudo para atenuar um dos gargalos no mercado de trabalho mundial: a capacitao de jovens

    Empresa fortalece no pas sua iniciativa global e tem projetos em andamento na Universidade de So Paulo

    proissionais. O esforo conjunto de indstrias e instituies de ensino superior tambm tem tido papel relevante para as universidades, por viabilizar, a alunos e professores, o aprofundamento do contedo relacionado automao industrial, alm do contato com os desaios cotidianos enfrentados pelas empresas. Os estudantes passam a ter possibilidade de interagir com proissionais da rea e de acessar equipamentos e tecnologias de ponta. Aos professores, abrem-se possibilidades de aprimoramento de know-how e, ao mesmo tempo, as empresas podem se beneiciar dos projetos de pesquisa e iniciao cientica. sociedade, por sua vez, oferecido o resultado do desenvolvimento de solues com maior qualidade, disponibilidade e preos competitivos, bem como recursos humanos altamente preparados.

    Parceria sem fronteirasA Rockwell Automation mantm o University Partnership Program (UPP) com dezenas de entidades de ensino superior no mundo. Alm de partilhar com elas tecnologia e melhores prticas, o programa contempla o apoio pesquisa, bolsas de estudo e o intercmbio entre as instituies de ensino. No Brasil, o UPP se concentra na capacitao e, sobretudo, no estmulo inovao. Raul Victor Groszmann, diretor de Relaes Institucionais da Rockwell Automation do Brasil, airma que oferecer solues inovadoras um dos caminhos para agregar competitividade e produtividade aos nossos clientes, e a parceria com as universidades uma das nossas fontes de inovao.

    Mo duplaSegundo ele, a empresa tambm se beneicia com a disseminao da cultura da automao e com a associao da sua imagem rea acadmica. A entidade de ensino, por sua vez, agrega ao seu ambiente o que h de mais moderno em

    automao industrial. Este ponto de vista compartilhado pelo grupo de acadmicos que representam institutos de ensino com os quais a empresa mantm parceria. Em sua primeira visita Automation Fair, em novembro de 2013, quando se reuniram com colegas de outras universidades do programa UPP, eles falaram sobre a experincia dessa parceria. Para Leizer Schnitman professor, pesquisador e coordenador de projetos do Centro de Capacitao Tecnolgica em Automao Industrial da UFBA, a Rockwell Automation muito aberta s universidades, est sempre nos

    Como aluno entrei na UFBA em 2008 posso a rmar: o aporte da Rockwell Automation fez muita diferena na minha graduao. Hoje, sou mestrando em Mecatrnica e professor de cursos de frias, e observo que minha formao foi realmente diferenciada, graas parceria.Tiago Oliveira Silva, pesquisador do Centro de Capacitao Tecnolgica em Automao Industrial da UFBA

    A parceria construda pela Rockwell Automation e a escola Politcnica, atravs do Convnio de Cooperao Tecnolgica e Cient ca, trouxe todos os benefcios acadmicos e pro ssionais nas trs grandes reas envolvidas: tecnolgica, cient ca e de gesto, as quais so os pilares para o desenvolvimento das atividades dos pro ssionais vinculados Automao de Processos Industriais.Ccero Couto de Moraes, professor PEA-EPUSP e coordenador do Convnio Rockwell Automation-USP

    Desde cedo, os alunos tm a oportunidade de ver coisas prticas. Na UFBA, a parceria, de quase dez anos, tambm permitiu aos professores se atualizar tecnologicamente.Antnio Cezar de Castro Lima professor associado da UFBA

    Grupo de acadmicos que representam institutos de ensino superior com os quais a empresa mantm parceria, em visita Automation Fair 2013, em Houston, EUA

    A rea de controle discreto na UnB era bem restrita e a Rockwell Automation possibilitou-nos dinamizar esta e outras reas relacionadas automao industrial.Guilherme Caribe de Carvalho, professor associado da UnB A academia tem projetos independentes, mas a parceria favorece o fortalecimento das relaes entre as universidades participantes do programa e o fortalecimento dos seus contedos, assim como d subsdio aos projetos acadmicos. Marco Reis, coordenador do Brazilian Institute of Robotics (Senai/BA) Nem toda empresa tem a percepo do valor de uma parceria com o meio acadmico. O mais relevante a universidade se aproximar da real demanda das indstrias. A Rockwell Automation permite acompanhar a evoluo do estado da tcnica e se aproximar da indstria-cliente. Isso possibilita universidade estar sempre atualizada e resolvendo problemas da indstria, o que uma prestao de servio comunidade.Herman Lepikson, professor aposentado da UFBA

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  • ABRIL 2014 AUTOMATION TODAY 5

    universidades brasileiras (USP), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade de Braslia (UnB) e Universidade Federal do Cear (UFC)

    O Ethisphere Institute um centro independente de pesquisa que promove as melhores prticas em tica e governana corporativa incluiu a Rockwell Automation (NYSE: ROK) no ranking 2014 de empresas mais ticas do mundo (http://ethisphere.com/worlds-most-ethical/wme-honorees). A Rockwell Automation faz parte de uma comunidade exclusiva, comprometida com prticas empresariais lderes, disse o CEO do Ethisphere, Timothy Erblich. Toda a comunidade das empresas mais ticas do mundo acredita que seus clientes, funcionrios, investidores e reguladores do muito valor para a con ana, e que a tica e a boa governana so os principais fatores para conquist-la, destacou.A cultura de integridade da Rockwell Automation est re etida nas escolhas que fazemos, e tenho muito orgulho de nossos funcionrios que tentam fazer as coisas certas, do jeito certo, todos os dias e de forma consistente, disse Keith D. Nosbusch, presidente e CEO da Rockwell Automation. Nosso objetivo com a integridade, re etido na forma como nos envolvemos com funcionrios, parceiros e clientes, a

    Pela sexta vez no ranking das mais ticas do mundobase da entrega de valores empresariais sustentveis, a rmou Nosbuch. A avaliao das empresas se baseia em pontuaes geradas por cinco categorias: programa de tica e conformidade (25%), reputao, liderana e inovao (20%), governana (10%), cidadania corporativa e responsabilidade (25%) e cultura de tica (20%). A Rockwell Automation tambm anunciou que seu Relatrio de Responsabilidade Corporativa 2013 j est disponvel on-line (http://www.rockwellautomation.com/rockwellautomation/about-us/sustainability-ethics/corporate-responsibility.page?).

    Smart, Safe and Sustainable Manufacturing o ttulo do Relatrio 2013 de Responsabilidade Corporativa da Rockwell Automation

    OEMs vo expor mais de 200 mquinas com tecnologia Rockwell Automation na Interpack 2014

    O objetivo o cial da Interpack deste ano fomentar uma cadeia completa de criao de valor, desde a produo e o re namento de produtos e materiais de embalagens, passando pela embalagem propriamente dita e a distribuio, at chegar ao controle da qualidade e proteo do consumidor. O segmento de embalagens um dos que mais fortemente vem exigindo mquinas inovadoras, que se integrem facilmente infraestrutura de toda a fbrica, utilizando equipamentos exveis e e cientes para incremento da agilidade e da produtividade de seus usurios nais. Nesse sentido, fabricantes de mqui-nas (OEMs) globais tm projetado mquinas com solues Rockwell Automation como forma de agregar uma vantagem competitiva e ajudar seus usurios nais a alcanar objetivos que incluem sustentabilidade e menor custo total de propriedade. No estande da Rockwell Automation haver demonstraes da avanada tecnologia que a empresa oferece, alm de apresentaes multimdia que mostram essa tecnologia em ao em todo o mundo. Haver especialis-tas do setor para debater sobre as necessidades dos clientes em todas as etapas da cadeia produtiva. Se voc planeja visitar a Interpack, o site http://www.rockwellautomation.com/rockwellautomation/events/interpack/overview.page ajudar voc a planejar sua visita e identi car as prioridades-chave para que, como usurio nal, possa se conectar com os principais OEMs e, como OEM, possa se apresentar de forma mais atraente possvel a seus clientes.

    Interpack 2014 - de 8 a 14 de maio em Dusseldorf, Alemanha Rockwell Automation - Hall 06 Estande A61

    Mquinas abrangem toda a cadeia do segmento de embalagem, com solues de automao discreta e integrada, movimento, processo e segurana

    estimulando e no assumiu uma postura imediatista: o programa de parceria estrutural e tem foco em longevidade. H tambm benecios indiretos, que geram um efeito catalizador. A parceria proporciona a possibilidade de pesquisa e mostra reas da Engenharia em que a automao aplicada, como elevao artiicial (cavalo mecnico), reator de biodiesel, frmacos etc. Sem ela, essas pesquisas talvez no se viabilizassem. Soma-se o fato de a Rockwell Automation ajudar a viabilizar projetos junto ao CNPq.O conhecimento gerado pela

    sinergia entre a expertise da Rockwell Automation e o conhecimento acadmico fantstico. A USP tem relacionamento com a Rockwell Automation h 18 anos. Os conhecimentos de ambos so complementares e isso permite que toda a teoria migre para a prtica e vice-versa. Uma das consequncias que participamos em um curso de MBA em automao industrial no qual se formam 60 alunos por ano. So engenheiros que geralmente j esto no mercado, e ns os capacitamos para aprimoramento da formao proissional. Detalhe:

    a Rockwell Automation no chega para ns com um ponto especico, ela deixa em aberto, nos d liberdade, o que nos permite aprofundar em pesquisa, pois o trabalho no pontual. Na USP, h 25 anos ,o conhecimento acadmico em automao industrial estava se iniciando, e a parceria permitiu gerar conhecimento especializado, com forte embasamento acadmico e cientico, conclui Marcos Yukio Yamaguchi, engenheiro pesquisador do Centro de Desenvolvimento e Capacitao Tecnolgica em Automao Industrial USP.

    PARA SABER MAIS sobre responsabilidade corporativa da Rockwell Automation, acesse http://www.rockwellautomation.com/about-us/sustainability-ethics/overview.page.

    A Rockwell Automation

    tambm estar na FISPAL

    2014 o maior evento do

    segmento de Embalagens, Processos e Logstica da

    Amrica Latina De 3 a 6 de

    junho, em So Paulo, Brasil.

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  • 6 AUTOMATION TODAY ABRIL 2014

    Novo CLP da Rockwell Automation, o Micro820, de 20 pontos, apresenta Ethernet e portas seriais incorporadas, e um slot para carto microSD. A sada com modulao por largura de pulso (PWM) e o gerenciamento de receitas tornam o Micro820s ideal para mquinas pequenas, como enfardadoras com ilme plstico e controles de compressores. Registro de dados, entradas analgicas e de temperatura por termistor so essenciais para aplicaes de automao remotas, incluindo controle de bomba de gua e unidades de movimentao de ar. Vamos continuar desenvolvendo a plataforma Micro800, para dar aos fabricantes de pequenas mquinas a lexibilidade para customizar os projetos de acordo com suas necessidades de aplicao, disse Melkote Srinivasan, gerente de Negcios da Rockwell Automation. O novo controlador, o display de cristal lquido, os mdulos plug-in e o software Connected Components Workbench Release 6.0 possuem recursos e opes que ajudam essas indstrias a diferenciar suas ofertas e a ser mais competitivas. Este software simpliica a conigurao, o projeto e a manuteno do Micro820, e sua ltima verso oferece suporte para dispositivos adicionais de mquinas, como o novo rel de segurana conigurvel Guardmaster 440C-CR30 e o servoacionamento de componentes Kinetix 3. Esta verso tambm oferece proteo com senha para o cdigo do aplicativo e melhor proteo do investimento, por meio de uma ferramenta de atualizao de controlador, que fcil de utilizar, e de sesses de projeto mltiplo, para trabalho em conjunto entre eles. Para iniciantes em fabricao de mquinas, o software oferece tutoriais

    Controlador otimizado para mquina independente e aplicaes de automao remotas

    PRODUTOS

    incorporados, manuais e assistncia ao usurio, e pode ser baixado gratuitamente.

    Display Acessrio essencial do Micro820, o display de cristal lquido pode utilizar at oito linhas de texto ASCII com luz de fundo de quatro cores; possui um teclado com teclas de funo programveis e grau de proteo IP65 para montagem em uma porta de gabinete, quando utilizado como uma simples interface do operador. Mostra mensagens e textos customizados de diagnstico dos aplicativos. Seu menu de sistema est disponvel em diversos idiomas, permite que as indstrias de mquinas visualizem e editem variveis de programas diretamente e ajustem o endereo Ethernet do controlador. A porta USB incorporada atua como uma porta de programao do controlador.

    Mdulos plug-inA nova opo de scanner DeviceNet plug-in suporta at 20 ns de inversores PowerFlex AC ou de entradas e sadas CompactBlock LDX. Isso reduz os custos de iao e instalao dentro do gabinete de aplicaes de mquinas independentes, e fora do gabinete para aplicaes em transportadores

    com inversores e E/S distribudas em distncias mais longas. Autovarredura e blocos de funo de dispositivos especicos simpliicam a programao e a conigurao e facilitam o diagnstico da rede. O novo contador plug-in de alta velocidade de movimento permite que as indstrias de mquinas adicionem contadores de alta velocidade a controladores Micro800, de forma econmica. Usado com eixo PTO do controlador Micro830 ou Micro850, o plug-in propicia retroalimentao de posio a partir de um servoacionamento, para veriicao da posio, ou de um encoder, para monitoramento da posio e da velocidade. Suporta diferencial de 5V na entrada do inversor at 250 kHz e entrada de 24 Vcc at 100 kHz.

    PARA MAIS INFORMAES

    http://ab.rockwellautomation.com/Programmable-Controllers/Micro800

    Software Connected Components Workbench: http://www.ab.com/go/ccws

    Controlador on-machine simpli ca arquitetura do sistema e economiza espao em painel

    Indstrias e fabricantes de mquinas esto, cada vez mais, procurando simpli car a arquitetura de seus equipamentos e reduzir a rea de instalao dos sistemas. Com o lanamento do controlador de automao programvel (PAC) Armor GuardLogix, a Rockwell Automation passa a oferecer controle mul-tidisciplinar de alto desempenho, em um controlador que pode ser instalado diretamente na mquina. O Armor GuardLogix junta-se ao portflio crescente de solues que leva os controles industriais e os componentes fsicos para mais perto das aplicaes ou para as mquinas propriamente ditas, minimizando a quantidade de componentes no gabi-nete. Isso reduz o tempo de ao e ajuda a aumentar o tempo operacional, pois a manuteno e os reparos so feitos mais rapidamente, com sistemas precon gurados de conexo rpida e com layouts de ao simpli cados. O Armor GuardLogix possui grau de proteo IP67, classi cado como SIL 3, PL(e) e CAT 4 com 4 MB de espao para armazenamento do cdigo do aplicativo, e com conexes para dois anis EtherNet/IP em nvel de dispositivo (DLR), com todos os recursos. medida que os sistemas de controle de fabricao evoluem, nossos clientes esto migrando seus equipamentos que esto envelhecendo para sistemas de controle simpli cados. O cabe-amento de conexo rpida agiliza muito a ao do sistema, assim, ele mais fcil de insta-

    lar, reparar e manter. Isto pode ser crucial especialmente para indstrias de mquinas e equipamentos que procuram melhorar o tempo de colocao no mercado, os testes e o comissionamento dos produtos, disse Geo Sieron, gerente de Controladores GuardLogix da Rockwell Automation. O Armor GuardLogix permite acesso chave de seleo de modo do controlador, porta USB, carto de memria no voltil digital (SD) e chave da alimentao

    da energia, alm de ser equipado com sistema auxiliar de alimentao de passagem de 24 Vcc, para fornecer energia eltrica a outros dispositivos presentes na mquina. Este recurso permite que a energia seja distribuda de um dispositivo ou mdulo da mquina para outro, eliminan-do a necessidade de uma fonte de alimentao individual em cada dispositivo, simpli cando a arquitetura geral do sistema. Sistemas de conexo inovadores podem ser girados vertical ou horizontalmente, dando aos usurios a exibilidade sobre onde e como o produto ser montado. O desenvolvimento da lgica do controlador feito atravs do ambiente de projeto e engenharia Rockwell Software Studio 5000.

    Para saber mais: http://embed.vidyard.com/share/1XRJcWF60bNy4dZn5_NS3w

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  • ABRIL 2014 AUTOMATION TODAY 7

    Clientes em todo o mundo j podem colher os benecios comerciais da padronizao da nova linha global de disjuntores em caixa moldada e de dispositivos para circuitos de controle e proteo de cargas. A nova linha atende normas de certiicao globais, como CE, CSA, CE e CCC. Todos os produtos esto em conformidade com a norma RoHS e apresentam reduo de materiais nocivos ao meio ambiente. Boa parte dos produtos compatvel com a norma IEC. Distribuidores locais em mais de 80 pases, ferramentas avanadas de seleo e de encomenda, alm de centros de conigurao regionais simpliicam a compra e reduzem os prazos de entrega. Padronizar usando nossa nova linha nica de disjuntores proporciona aos usurios desempenho, normas globais e classiicaes de certiicaes, prazos de entrega mais curtos e suporte local. Agora, eles podem se concentrar menos em estocar e gerenciar mltiplos disjuntores, e mais em concorrer de forma mais lucrativa, disse Mike Tarnowski, gerente de Negcios da Rockwell Automation. Os disjuntores Allen-Bradley 140G em caixa moldada protegem contra condies de sobrecarga, curto-circuito e falha ao terra. Os oito tamanhos cobrem uma faixa de corrente de 15 a 3.000 A e uma faixa de tenso entre 200 a 690 V. Todos esto disponveis nas verses de trs e quatro polos. A linha apresenta maior proteo contra curto-circuito com coordenao, disponvel para

    Nova linha global de disjuntores

    Novidades em solues Modbus para CompactLogix

    Os mdulos MVI69 Avanado e MVI69 Lite oferecem conectividade remota em Ethernet, o que permite ao usurio con gurar e manter o mdulo sem estar presente na planta. Ambos tambm disponibilizam um Add-On Pro le, por meio do qual o usurio pode rapidamente con gurar o mdulo utilizando Studio 5000/RSLogix 5000. Os mdulos MVI69E foram desenvolvidos para atender todos os tipos e portes de aplicaes. J os mdulos MVI69L foram desenvolvidos para aplicaes menores, que necessitam de uma certa quantidade de dados para operar e cientemente. PARA MAIS INFORMAES, visite: www.prosoft-technology.com/69EL

    A ProSoft Technology acaba de lanar solues de conectividade Modbus TCP/IP e Modbus Serial com diversas caractersticas novas, para os PAC CompactLogix, da Rockwell Automation

    motores de 0,1 a 630 kW, correntes de falha at 150 kA e tenses de operao at 690 V. Permitem liberao mais rpida de falhas de nvel mais elevado, em tenses mais elevadas. O projeto modular agrega lexibilidade instalao com uma ampla variedade de operadores, desde operadores motorizados a operadores rotativos com lange. A capacidade de interrupo de 25 a 150 kA permite que uma nica unidade opere com mltiplas aplicaes, ajudando a reduzir o estoque de produtos. A linha ampliada de acessrios lexveis inclui contatos auxiliares e de desarme da unidade por alarme, terminaes da iao e unidades eletrnicas de disparo de 20 a 3.000 A, permitindo que o produto atenda as exigncias de aplicaes de forma global.A famlia de disjuntores miniaturas Allen-Bradley oferece proteo de ramais de circuitos, proteo suplementar e de fuga ao terra, alm de grau de proteo IP20 (segurana para os dedos), uma ampla variedade de acessrios e um projeto verstil de terminais em gaiola dupla. Os disjuntores 1489-M e 1492-SPM tm corrente nominal entre 0,5 a 63 A e esto disponveis globalmente para indstrias de mquinas. Todos oferecem conexes reversveis para a rede e para as cargas. O disjuntor miniatura 1489-M proporciona proteo de circuito de

    ramais com limitao de corrente e adequado para condies extremas. O disjuntor miniatura 1492-SPM protege equipamentos, sistemas e cabos por meio de uma interrupo rpida. O disjuntor miniatura 1492-RCDA detecta e interrompe fuga ao terra para proteo de equipamentos. Adicionalmente, ao considerar a proteo necessria dos circuitos para as aplicaes, as indstrias de mquinas podem determinar mais facilmente a proteo de circuito necessria para as aplicaes, com ferramentas de seleo e de encomenda que so fceis de usar. A ferramenta de seleo Global Short Circuit Current Ratings (SCCR) oferece solues de circuito de ramais contra alta falha coordenada, para partida de motores, soft starters e acionamento de componentes. A ferramenta gera um certiicado de conformidade para combinaes de produtos aprovados. Uma variedade de guias de seleo e de documentaes tcnicas tambm est disponvel on-line para indstrias de mquinas.

    PARA SABER MAIS

    Famlia de disjuntores Allen-Bradley:http://ab.rockwellautomation.com/Circuit-and-Load-Protection/Circuit-Breakers Vdeo sobre disjuntores em caixa moldadaAllen-Bradley 140G: http://www.youtube.com/watch?v=Wtrx2x0-_uk

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    MATRIA RELACIONADA

    Todos os fabricantes almejam proporcionar um local de trabalho mais seguro para seus colaboradores. Alm disso, precisam, ao mesmo tempo, manter a produtividade da

    fbrica, proteger os equipamentos de produo e o meio ambiente. Adicionalmente, dependendo da cultura corporativa e do local de cada unidade fabril, uma indstria precisa atender diversos critrios legais e de responsabilidade social.

    O que determina o sucesso de um programa de segurana? Primeiro e mais importante: o apoio corporativo. Este apoio deve comear com um compromisso por parte da alta gerncia em relao ao programa, e deve continuar por meio da loso a de segurana em primeiro lugar por parte de cada colaborador. Uma vez obtido o apoio corporativo, um programa de segurana efetivo deve englobar diversos fatores-chave, que vo desde o uso correto

    Uma abordagem holstica

    Como a tecnologia, as normas globais e os sistemas abertos ajudam a aumentar a produtividade e a eficincia geral dos equipamentos

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  • ABRIL 2014 AUTOMATION TODAY 9

    de proteo ocular e auditiva, at a adoo de estratgias de fabricao modernas para a implantao de um sistema de automao segura bem projetado e integrado. Este artigo tratar deste ltimo aspecto.

    A viso histrica Muitas das atuais aplicaes de fabricao usam tecnologia e conhecimentos antigos. Algumas dessas aplicaes foram desenvolvidas com

    uma viso desfocada de segurana con ando apenas nos operadores e tcnicos de manuteno em relao aos perigos. Outras foram implementadas em resposta a um acidente ou a uma nova norma do setor e utilizavam uma abordagem de caixa preta em relao segurana, com a soluo de segurana completamente dissociada do sistema de automao. As limitaes da tecnologia da segurana tambm contriburam para essa abordagem reativa e separada que, em geral, exigia que as mquinas parassem totalmente e estivessem em um estado seguro para executar um reparo ou manuteno, ou sempre que fosse necessrio o acesso do operador. Como essas paradas por eventos de segurana diminuam a produtividade, operadores e equipes de manuteno frequentemente desviavam ou desativavam os sistemas de segurana, arriscando sua prpria segurana no processo. Outros sistemas foram desenvolvidos com o foco voltado para a segurana, porm, foram incorretamente implementados e o equipamento no atendia a produtividade necessria usando uma mentalidade de vantagens, que resultava em nenhum dos equipamentos totalmente otimizado. Tais riscos no so mais necessrios,

    tampouco aceitveis, graas a normas progressivas, normas aplicadas globalmente, inovao tecnolgica signi cativa e gerenciamento dos riscos. Quando implantados corretamente usando uma abordagem holstica, os atuais sistemas de automao segura permitem o melhor dos dois mundos um ambiente mais seguro para os colaboradores, menor impacto ambiental, melhores processos e produtividade otimizada.

    O impacto das normasEmbora as normas de segurana tenham continuado a mudar ao longo da histria da indstria, a onda mais recente de revises melhora a maneira como os sistemas de segurana de mquinas sero projetados. Elas so comumente chamadas de normas de segurana funcional. Historicamente de natureza prescritivas, as normas de segurana forneciam orientao sobre como estruturar os sistemas de controle para ajudar a assegurar que os requisitos de segurana fossem atendidos. Essas normas utilizavam redundncia e princpios de diversidade e diagnsticos, e criavam nveis de estruturas do sistema de segurana para ajudar a assegurar que a funo de segurana pudesse ser atingida. Entretanto, um elemento muito importante estava ausente o tempo. A nova abordagem de segurana funcional s normas globais agrega o elemento tempo conhecido como a Probabilidade de Falha Perigosa, e seu correspondente inverso, o Tempo Mdio para Falha Perigosa para desenvolver a abordagem de estrutura de segurana existente. O elemento tempo agrega um fator de con ana de que o sistema de segurana vai operar da forma correta hoje e no futuro. Duas normas importantes a ISO13849-1:2006 e a IEC62061:2005 aplicam o elemento tempo aos sistemas de segurana para o setor de mquinas. A ISO13849-1:2006

    baseia-se nas categorias da estrutura de segurana, ao passo que a IEC62061 baseia-se no alicerce da estrutura, ou no que chamado de Tolerncia Falha do Hardware. Um terceiro elemento diagnsticos, que no absolutamente novo adicionado ao quadro, visando dar ao projetista de sistemas de segurana mais exibilidade para obter os requisitos de segurana. Juntar esses trs elementos em um sistema de segurana produz um nvel de integridade sensvel ao tempo. A IEC62061 utiliza o termo nvel de integridade da segurana (SIL). Apenas trs nveis SIL aplicam-se a sistemas de mquinas: SIL1, SIL2 e SIL3. A norma ISO13849-1:2006 utiliza o termo nvel de performance (PL) e, em seguida, utiliza letras indicadoras, PLa at PLe. Fornecedores de componentes de segurana tm uma parcela maior na responsabilidade da segurana funcional. Cada componente no sistema de segurana deve ter uma probabilidade designada de falha perigosa ou o tempo mdio para falha perigosa. Atualmente, esse tipo de informao est frequentemente indisponvel. De fato, muitas normas de projeto de produtos esto sendo modi cadas, a m de de nir critrios para falhas perigosas, requisitos de testes e ferramentas estatsticas utilizadas para determinar o tempo para ocorrer uma falha perigosa. Assim que isto obtido, so necessrios muitos meses de testes para con rmar o nvel atingido. O mundo da segurana de mquinas

    a para a automao segura

    Embora as normas de segurana tenham continuado a mudar ao longo da histria da indstria, a onda mais recente de revises melhora a maneira como os sistemas de segurana de mquinas sero projetados. Elas so comumente chamadas de normas de segurana funcional

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    MATRIA RELACIONADA

    est em constante evoluo. Essa evoluo proporcionar exibilidade para se obterem projetos mais seguros. Ela levar algum tempo para se tornar amplamente implementada, porm, o progresso est em curso. Os fornecedores de componentes de segurana esto trabalhando hoje para ajudar a atender essas exigncias. E os fornecedores de mquinas devem car cientes da segurana funcional e de como aproveitar seus benefcios.

    Expandindo os limites da tecnologia Uma mudana fundamental em duas reas essenciais e relacionadas tem ajudado a tornar possvel essa nova abordagem de segurana funcional. A primeira diz respeito aos desenvolvimentos importantes nas tecnologias de proteo e de controle mais notadamente o advento de novas tecnologias baseadas em microprocessadores, em vez de controles eletromecnicos ou interligados por ao. A segunda diz respeito evoluo das normas globais de segurana, para permitir que essas novas tecnologias eletrnicas sejam incorporadas em sistemas de segurana industriais. Sistemas de segurana tradicionais interligados por ao podem apresentar di culdades para a pesquisa de defeitos, porque no fornecem indicao do que est errado. Por exemplo, em um cenrio no qual vrias chaves de parada de emergncia so interligadas em srie e so conectadas via ao a um rel de segurana, um circuito aberto entre duas das chaves de emergncia far o rel noti car o controlador, resultando em um estado seguro. A equipe de manuteno deve investigar, em seguida, o motivo do circuito aberto se uma chave de parada de emergncia foi ativada ou se o circuito falhou por outra razo. Sem diagnsticos apropriados, esse processo pode demorar bastante,

    resultando em perda de produo. Os eventos de parada de emergncia podem provocar ainda mais problemas do que simplesmente a di culdade de diagnosticar. Eles normalmente ocorrem quando uma mquina est em plena produo, o que potencialmente pode criar problemas de alinhamento da mquina, desperdcio de materiais, tempos de reincio mais longos e, possivelmente, at danos aos equipamentos ao longo do tempo. Esses fatores contribuem para aumentar o tempo e os custos da inatividade, pois o trabalho em andamento pode necessitar de limpeza, remoo, reinicializao ou sucateamento, e equipamentos restartados ou reinicializados. Consideremos, por outro lado, um cenrio no qual as chaves de emergncia so conectadas via ao a um bloco de E/S de segurana, que est conectado via uma rede com capacidade de segurana como DeviceNet ou EtherNet/IP ao sistema integrado de automao programvel de controle e de segurana. Neste caso, as informaes de diagnstico so fornecidas ao controlador e interface homem-mquina (IHM) em um formato facilmente acessvel, e o controlador ou um operador/pro ssional da manuteno pode agir apropriadamente para corrigir a situao. Essas informaes de diagnstico poderiam revelar que um operador do terceiro turno

    ca acionando a chave de parada de emergncia para executar determinadas tarefas, em vez de executar os passos prede nidos para colocar um sistema no estado seguro; ou poderia revelar a existncia de um problema eltrico grave que precisa ser reparado. De qualquer modo, a causa do evento diagnosticada rapidamente, permitindo que a equipe de manuteno corrija o problema e a produo retorne mais rapidamente. O segundo principal desenvolvimento em tecnologia de segurana foi motivado pela mesma dinmica de mercado que tem levado as companhias a integrar outras disciplinas de controle (sequencial, de movimento, acionamento e processo). O resultado uma nova safra de plataformas de proteo e de controle de segurana, nas quais a tecnologia de segurana est integrada em produtos de automao convencional como controladores de automao programveis, rels de segurana programveis, inversores de frequncia varivel e servoacionamentos. Alm disso, redes de comunicao de segurana de alta integridade, que incorporam redundncia de mensagens, veri cao cruzada e sincronismo restritivo, tambm esto disponveis, permitindo que mensagens e dispositivos convencionais e de segurana coexistam em um meio comum. Historicamente, a segurana tem sido separada do controle convencional, quer ela tenha sido implementada com componentes individuais, como

    rels de segurana ou contatores de segurana, ou com o uso de um controlador

    de segurana dedicado, exigindo diferentes equipamentos e software. Muitos fabricantes ainda

    gostam dessa abordagem, na qual pessoas exclusivamente

    da segurana so as nicas que conhecem os equipamentos e o software de segurana da fbrica.

    Historicamente, a segurana tem sido separada do controle convencional, quer ela tenha sido implementada com componentes individuais, como rels de segurana ou contatores de segurana, ou com o uso de um controlador de segurana dedicado, exigindo diferentes equipamentos e software

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    Em outras palavras, se as pessoas no estiverem familiarizadas com os equipamentos ou com o software de segurana, h um menor risco de comprometimento da segurana uma abordagem segura, porm, que geralmente agrega custos. Por outro lado, a capacidade de implementar controle de segurana em uma arquitetura que pode realizar as quatro tarefas de controle primrias proporciona benefcios importantes. Para quem est iniciando, os custos dos equipamentos so minimizados, porque os componentes do sistema podem ser utilizados pelas partes do aplicativo convencional e de segurana. Os custos de software e de suporte tambm so reduzidos, porque o mesmo software pode ser utilizado, e a equipe precisa aprender apenas uma vez e se manter atualizada em uma arquitetura de rede. Alm disso, dependendo das demandas da aplicao, os usurios podem implementar e distribuir os equipamentos necessrios para ajudar a atender as demandas da aplicao, seja em uma mquina individual ou em toda a fbrica. Sistemas de automao seguros podem, agora, ser completamente integrados ao sistema de automao convencional da fbrica utilizando uma nica plataforma para executar funes de segurana de nidas, atender normas de segurana e operar a fbrica com e cincia. Nesse cenrio, as duas facetas do sistema de automao so projetadas para acomodar todas as tarefas do ciclo de vida da mquina, incluindo projeto, partida, operao e manuteno. Alm disso, essa abordagem holstica pode gerar oportunidades para eliminar perigos do projeto, sempre que possvel, com base em avaliaes detalhadas de riscos nos estgios iniciais de qualquer projeto. Ela tambm pode ajudar a acelerar processos de manuteno. Por exemplo: historicamente, as indstrias necessitavam de empregados para remover todas as fontes de energia de uma mquina, para ter acesso mquina e fazer operaes de manuteno, um processo de bloqueio e identi cao conhecido pela sigla LOTO. Esse

    processo era, em geral, demorado, o que reduzia a disponibilidade geral da mquina para a produo e, como era demorado, geralmente era desativado pela equipe de manuteno da fbrica. Com as alteraes nas normas de segurana e o advento de novos controles de segurana mais so sticados, os fabricantes podem criar zonas de segurana na aplicao, que podem ser gerenciadas independentemente dos diversos cenrios de operao e de manuteno. Essa exibilidade de projeto pode ajudar a reduzir o tempo necessrio para a equipe da fbrica reparar a mquina e coloc-la em condies de trabalho depois da manuteno necessria, melhorando, assim, a produtividade. Ela tambm reduz a motivao do operador em desativar o sistema de segurana, melhorando tambm a segurana da planta. Como esses exemplos ilustram, sistemas de segurana bem projetados produzem melhorias na produo que podem justi car sua implementao. Alm disso, medida que as normas de segurana funcional evoluem para acomodar os desenvolvimentos da tecnologia, as indstrias podem aproveitar novas ferramentas, como sistemas de segurana integrados, para melhorar o desempenho. Uma abordagem holstica baseada em avaliaes de risco e tecnologia moderna ajuda a assegurar que a tarefa de fazer manuteno/

    reparos e operar a mquina torne-se estreitamente ligada forma como a segurana controlada. O sistema de segurana no mais uma entidade individual prpria ele um componente crtico de todo o sistema de automao da fbrica e da produo. aqui, tambm, que as vantagens das redes e tecnologias de comunicao esto ajudando a fazer essas conexes.

    Interligando lacunas de comunicao Integrar sistemas de controle de segurana para que operem com o sistema de controle convencional um sinal de um futuro com solues de segurana exveis e efetivas. Outro sinal a integrao da comunicao usando protocolos abertos. Uma comunicao coesa no passado era praticamente impossvel, porque nenhuma rede nica era capaz de integrar segurana e sistemas de controle convencional e, ao mesmo tempo, permitir a transmisso coesa de

    Uma abordagem holstica baseada em avaliaes de risco e tecnologia moderna ajuda a assegurar que a tarefa de fazer manuteno/reparos e operar a mquina torne-se estreitamente ligada forma como a segurana controlada

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    MATRIA RELACIONADA

    dados em vrias redes fsicas no cho de fbrica. Isto mudou com o surgimento do CIP Safety, um padro de redes industriais que permite que dispositivos habilitados para a segurana sejam conectados na mesma rede de comunicao dos dispositivos do controle padro. O CIP Safety est baseado no Protocolo Industrial Comum (CIP) padro, um protocolo de aplicao aberto para redes industriais que independente da rede fsica. O CIP Safety melhora muito o nvel de integrao entre as funes de controle convencional e de segurana, aumentando a visibilidade da segurana em todo o sistema. A combinao de clulas de segurana locais de rpida resposta e o roteamento dos dados de segurana entre clulas cria aplicaes de segurana com tempos de resposta mais rpidos. A exibilidade adicional tambm ajuda a acelerar a con gurao, os testes e o comissionamento do sistema.

    Outro nvel de integrao que subestimado, em geral, o uso dos dados de segurana em um sistema de informaes mais amplo da fbrica. Como os dados de segurana esto disponveis facilmente, o sistema de informaes pode ser acoplado bem detalhadamente com a estratgia de automao segura. Isto resulta em informaes, como dados de diagnstico, motivos e a frequncia dos eventos de segurana, dados estatsticos para melhorias de fabricao enxuta, dados de produo, acesso de segurana e muito mais. Uma razo pela qual as redes de segurana eram tradicionalmente isoladas na camada de controle porque os dispositivos de segurana e controladores precisavam reagir com velocidades diferentes em relao aos componentes do sistema de controle padro. Historicamente, usar uma nica rede para acomodar os sistemas de segurana e de controle padro mostrou-se

    problemtico, porque, quanto mais uma rede crescia, mais a velocidade de desempenho diminua. Entretanto, com o CIP Safety, a taxa de atualizao de cada n da rede pode ser ajustada com uma velocidade diferente. Isto permite que cada dispositivo opere com uma taxa que melhor otimizada para sua funo de segurana, ajudando a alocar e cientemente a largura de banda da rede. Interligar e rotear so caractersticas importantes do CIP Safety, porque ele permite uma comunicao coesa dos dados de segurana e de controle padro em redes fsicas mltiplas e potencialmente diferentes. Esse recurso elimina a necessidade de rotear o caminho das mensagens e a traduo dos dados, permitindo que os dados uam abertamente entre as redes e os dispositivos, com um mnimo de esforo por parte do engenheiro de sistemas. Essa comunicao coesa permite que as indstrias faam o monitoramento e a coleta de dados dos seus sistemas convencional e

    de segurana a partir de qualquer local autorizado em uma fbrica. As medidas de proteo dentro do CIP Safety ajudam a obter comunicaes de alta integridade, quando as comunicaes de segurana e do controle convencional esto misturadas. Isto o que permite que sensores de segurana operem em paralelo a inversores de frequncia varivel, sensores padro, controladores

    de segurana com CLPs padro e chaves m de curso. Os usurios podem fazer uma ampla combinao de dispositivos de segurana e de controle padro na mesma rede, e a integridade da malha de controle de segurana ser mantida. Talvez a maior vantagem do CIP

    As medidas de proteo dentro do CIP Safety ajudam a obter comunicaes de alta integridade, quando as comunicaes de segurana e do controle convencional esto misturadas

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    Safety seja a sua facilidade de uso e con abilidade, incluindo as pontes e roteamento sem necessidades de programao. Isto signi ca um treinamento mais e ciente, comissionamento mais rpido e melhores recursos para diagnsticos. Os recursos do CIP Safety em rede DeviceNet e EtherNet/IP so aprovados pelo certificador TV, com produtos disponveis, hoje, para ambas as redes, em diversos fornecedores. O CIP Safety em EtherNet/IP permite que redes de segurana sejam integradas na mesma arquitetura Ethernet utilizada por dispositivos de controle padro, com a internet e o restante da empresa. O futuro promete ser brilhante, medida que mais fornecedores de automao desenvolverem produtos compatveis com o CIP Safety que suportem a integrao entre controladores, dispositivos e redes de segurana e de controle padro.

    Gerenciamento e caz dos riscos Outro aspecto interessante e crtico de uma abordagem holstica em relao segurana o suporte de anlise de riscos proativa crescente por parte dos fabricantes. Um objetivo geral do sistema de segurana ajudar a tornar pessoas, processos e mquinas mais seguros, sem reduzir a produtividade. Indstrias que fazem avaliaes de risco esto mais perto de atender todas as questes acima e, ao fazer isto, elas ajudam a reduzir riscos e seus custos associados. A de nio de processos de avaliao de riscos formais, que abrangem a identi cao dos riscos, a quanti cao e a minimizao dos riscos, est includa em diversas normas internacionais e regionais, como a IEC61508, ISO13849 e a ANSI/B155.1. Os processos de avaliao de risco de nidos nessas normas usam tipicamente uma abordagem de ciclo de vida, para esclarecer como implantar um processo efetivo para identi car riscos relacionados a mquinas, bem como quanti car o nvel de riscos em termos de gravidade, frequncia de exposio e probabilidade da preveno. O resultado um nvel de risco quanti cado que precisa ser reduzido

    atravs de medidas de proteo. As avaliaes de risco do s indstrias um processo para:1) identi car perigos espec cos em

    uma mquina; 2) quanti car o risco que esses

    perigos apresentam aos colaboradores; e

    3) avaliar prticas que possam ajudar a minimizar o risco.

    Alm disso, o processo especi car a arquitetura mais apropriada do circuito de segurana necessrio para minimizar a classi cao de risco inicial determinada pela equipe de avaliao. Assim que os riscos estiverem totalmente de nidos e entendidos, preciso um projeto bem de nido, para elimin-los ou minimiz-los o mximo possvel. Medidas de minimizao de riscos melhoram sicamente a mquina para reduzir o potencial de leses pessoais e danos ambientais ou patrimoniais. A minimizao dos riscos pode ser obtida por meio de uma variedade de atividades. Um mtodo efetivo o uso de equipamento de proteo, como cortinas de luz, rels de segurana e chaves acionadas por cabos, para ajudar a reduzir riscos aos funcionrios. Usar um processo formal de avaliao de risco tambm oferece o benefcio de documentar os riscos identi cados, as medidas de proteo e as protees implementadas para minimiz-los, e o risco residual remanescente, quando esses mtodos de minimizao tiverem sido implementados. Ilustrando os efeitos de um bom gerenciamento e boas prticas de engenharia ao proporcionar um ambiente de trabalho seguro, uma companhia pode reduzir potencialmente seus riscos de processos em caso de acidente. Depois de implantar e documentar o processo, importante fornecer treinamento e superviso apropriados. fundamental certi car-se de que os operadores entendam as medidas de segurana, incluindo o uso correto dos EPIs. Os operadores devem ser treinados para operar mquinas com e cincia e realizar seu trabalho com segurana. Isto tambm inclui de nir claramente suas tarefas e processos, em relao s tarefas a serem implantadas

    Hoje, mais do que nunca, fabricantes que progridem esto focando em solues de automao seguras que mantenham seus colaboradores seguros, suas mquinas operando e resultados nais slidos

    pelo pessoal de manuteno mais especializado e treinado. Um programa abrangente de segurana de mquinas pode ajudar a melhorar as operaes e a produtividade no cho de fbrica de forma geral. Para facilitar a segurana de mquinas com ciclo de vida diversi cado, importante interligar anlise de riscos, minimizao de riscos e treinamento/superviso, ao avaliar a e ccia do programa de segurana de mquinas. importante que todas as pessoas do cho de fbrica se bene ciem das medidas de segurana e do treinamento disponvel para proteg-las.

    Colher os benefcios Hoje, mais do que nunca, fabricantes que progridem esto focando em solues de automao seguras que mantenham seus colaboradores seguros, suas mquinas operando e resultados nais slidos. Graas abordagem holstica em relao automao segura que d nfase a normas globais, tecnologias inovadoras, pessoal treinado e avaliao de risco contnua, tudo funcionando junto , os fabricantes tm um modelo de boas prticas para implementar e atingir altos nveis de segurana.

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    Matria deCAPA

    udanas na tecnologia geraram uma srie de desenvolvimentos recentes em segurana de processo, com muitos fornecedores lanando novos sistemas signi cativamente diferentes dos sistemas anteriores. Esta lista do que fazer e do que no fazer vai ajud-lo a escolher o sistema de segurana adequado para o processo da sua empresa.

    Entenda o que se pode e o que no se pode fazer em termos de segurana de processo, incluindo sistemas instrumentados de segurana, redundncia de CLPs, tecnologia Fieldbus, dispositivos de campo, normas e capacitao de pessoas

    M Tire proveito de sistemas escalonveis Os primeiros controladores lgicos programveis de segurana (CLPs) populares, introduzidos em meados da dcada de 1980, tinham redundncia tripla. Esses sistemas naturalmente custam mais do que CLPs de uso geral sem redundncia, e sistemas distribudos em uma instalao eram muitas vezes considerados dispendiosos.A implantao mais econmica de tais sistemas era, em geral, um sistema centralizado de grande

    porte. Um sistema grande de 1000 E/S mais econmico do que 10 sistemas menores com 100 E/S. Entretanto, nem todas as aplicaes necessitavam de mais de 1.000 E/S. Por esta razo, alguns fabricantes desenvolveram CLPs de segurana adequados idealmente para aplicaes com poucas E/S. Ainda assim, di cilmente uma soluo ideal composta por um sistema para pequenas aplicaes e um sistema diferente para grandes aplicaes na mesma instalao. Vrios fornecedores lanaram sistemas que

    Protejaseusativos

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    podem crescer gradualmente, de unidades pequenas e independentes a sistemas de grande porte e distribudos, todos usando a mesma plataforma de hardware.

    No se contente com um nvel nico de redundnciaComo nos primeiros carros Ford modelo T que eram fornecidos em qualquer cor desejada desde que fosse preto , voc podia, antigamente, obter um sistema de controle de segurana com qualquer con gurao que quisesse desde que fosse com redundncia tripla. Este nvel de redundncia assegura que o sistema seja tolerante a falhas e que sobreviva a uma ou mais falhas possveis. Porm, nem todas as partes de um sistema de segurana de processos requerem redundncia tripla. Dependendo do nvel de risco de segurana, alguns aplicativos requerem apenas redundncia. Trs fornecedores lanaram CLPs de segurana que podem ser con gurados de forma simples, dupla ou tripla (um oferece ainda redundncia quadriplicada). Em um sistema, alguns mdulos podem ser simples, outros duplos e outros triplos. Uma redundncia exvel permite que o sistema atenda melhor seus requisitos de segurana e con abilidade para cada malha, de uma forma econmica.

    Considere o uso da nova tecnologia Fieldbus para seguranaBarramentos Fieldbus redes digitais para instrumentao de processo permitem que vrios dispositivos de campo sejam conectados em um nico par de os. Os recursos e benefcios incluem cabeamento reduzido, nveis mais elevados de diagnsticos e custos mais baixos. Esses barramentos Fieldbus j esto disponveis para aplicaes gerais de controle de processo h vrios anos, porm muitas pessoas questionaram seu uso em sistemas de segurana. A preocupao era que uma mensagem digital poderia ser corrompida ou a con gurao e a funcionalidade poderiam ser alteradas por uma pessoa no autorizada. As normas de segurana de nem que os barramentos so aceitveis somente se atenderem aos requisitos dos nveis de integridade. Nenhum barramento poderia atender tais requisitos no passado, mas isto est mudando. A Fieldbus Foundation est trabalhando no FOUNDATION Fieldbus para segurana (FOUNDATION Fieldbus SIF) h vrios anos, com um consrcio de usurios e fabricantes de CLPs de segurana e de dispositivos de campo. Os primeiros produtos para dispositivos de campo foram demonstrados em 2008, e os produtos nais (tanto

    dispositivos de campo como logic solver) esto para ser lanados. O principal benefcio divulgado por fabricantes de barramentos Fieldbus de segurana o diagnstico: a capacidade de prever melhor e ainda mais cedo os problemas, antes que eles afetem ou at mesmo parem o processo. Mas como um sensor pode comunicar informaes abrangentes de diagnstico em um sinal de 4 a 20 mA padro? Um desses mtodos a utilizao de um transdutor HART (Highway Addressable Remote Transducer), que combina informaes adicionais como o diagnstico do dispositivo com o sinal de 4 a 20 mA padro. Transdutores HART

    Redundncia nem sempre a resposta mgica para a segurana

    No presuma que ter dois fornecedores melhor do que ter s um A abordagem tradicional para sistemas de controle e de segurana tem sido a de comprar duas plataformas diferentes de dois fornecedores distintos. A tendncia agora ter um nico fornecedor para os dois sistemas. Isso porque os sistemas de controle e de segurana em geral so muito semelhantes (embora no sejam intercambiveis) e, normalmente, so programados

    utilizando o mesmo software. Assim, os usurios frequentam apenas um curso de

    treinamento, e a comunicao entre os sistemas bem fcil.

    esto disponveis h dcadas, mas apenas recentemente alguns CLPs de segurana foram capazes de incorporar informaes HART de forma nativa.

    Utilize dispositivos de campo certi cados para seguranaUm controlador pode ser certi cado para uso em aplicaes SIL 3, porm isto no signi ca que o sistema ir operar no nvel SIL 3. Como em uma corrente, o sistema to forte quanto seu elo mais fraco. Na maioria dos sistemas de segurana integrados, os elos mais fracos tm sido os dispositivos de campo. Isto devido falta de redundncia dos dispositivos. Con guraes de sensores um de dois ou dois de trs e con guraes um de dois de elementos nais so necessrios em geral para o nvel SIL 2. O custo total instalado de um sensor j chegou a US$10 mil. Elementos nais redundantes so ainda mais caros. Isto signi ca que implantar malhas SIL 2 pode ser bem oneroso. Entretanto, a redundncia nem sempre a resposta mgica para a segurana. Os diagnsticos tambm so um fator importante. Dezenas de novos dispositivos de campo com certi cao de segurana esto disponveis com nveis bem mais elevados de diagnsticos internos do que os dispositivos do passado. Dispositivos individuais com altos

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    Matria deCAPA

    nveis de diagnsticos geralmente oferecem desempenho de segurana semelhante a dispositivos padro redundantes, a custos bem mais baixos.

    No negligencie a necessidade de certi cao de pessoal Embora ter um sistema de segurana certi cado ajude, isso no torna uma instalao automaticamente segura. Infelizmente, muitos sistemas no funcionam de forma e caz porque foram incorretamente especi cados, projetados, instalados, operados ou mantidos. Uma equipe de trabalho competente uma defesa essencial contra riscos. Entretanto, obter um elevado nvel de competncia mais fcil de falar do que fazer. A nal, como podemos saber se todas as pessoas envolvidas tm o conhecimento e as habilidades que necessitam? Felizmente, vrias organizaes oferecem programas de certi cao e certi cados, que ajudam a garantir que as pessoas entendam o que necessrio para manter uma planta em operao da forma mais segura possvel. Organizaes como CFSE.org (Certi ed Functional Safety Expert) de certi cao para especialista em segurana funcional, ISA (International Society of Automation) e a certi cadora TV (tanto de Rheinland e como a SD) oferecem uma variedade de programas. Mesmo que voc ache que todos os seus funcionrios so competentes, a melhor maneira de ter certeza por meio da certi cao. At mesmo um nico funcionrio no certi cado representa um risco de segurana em potencial.

    Mantenha-se atualizado sobre normas de sistemas de fogo e gs Normas de segurana atuais que abordam sistemas

    de fogo e gs so prescritivas e focam aplicaes comerciais, como edifcios. Muitas pessoas no setor de processo acreditam que normas similares so necessrias para aplicaes industriais. Ao contrrio do hardware de sistemas de segurana instrumentados, entretanto, a simples promessa de um certo nvel de integridade para o sistema de fogo e gs no permite aos usurios determinar se o sistema todo vai atingir o nvel desejado de reduo de riscos de incndio e gs. Dois fatores tm um impacto predominante sobre o desempenho da segurana de sistemas para incndio e gs, e podem impedir que a maioria dos sistemas nunca atinja nveis de desempenho SIL 1: rea de cobertura do detector:

    h uma quantidade su ciente de sensores instalados estrategicamente para ver realmente o problema? Os sensores esto sendo comparados, de modo que seja necessrio mais de um sensor para detectar um problema, tornando-se ainda menos provvel que mltiplos sensores detectem um problema?

    E ccia da mitigao: a mitigao vai reduzir efetivamente o risco?

    Apesar desses fatores, possvel aplicar conceitos baseados em desempenho a sistemas de incndio e gs. Tambm possvel atribuir metas de reduo de riscos para sistemas de incndio e gs e aplicar

    tcnicas quantitativas na veri cao do sistema. O comit ISA 84 publicou um relatrio tcnico em 2010 sobre as formas de considerar a cobertura de detectores, a e ccia da mitigao e outros fatores, permitindo, assim, uma abordagem quantitativa baseada em desempenho para o projeto do sistema de incndio e gs. Assim que as limitaes da cobertura dos detectores e a e ccia da mitigao forem mais bem compreendidas e tratadas, focar a classi cao SIL do hardware ser mais pertinente.

    Segurana de processo Rockwell Automation www.rockwellautomation.com/icstriplex

    Como projetar um sistema de segurana de processo para leo e gsExaminamos opes de projeto e tecnologia disponveis para desenvolver um sistema de automao de segurana que ajude a minimizar paradas e custos durante o ciclo de vida. http://goo.gl/LYGUD

    Como justi car a migrao de um SDCDAprenda como calcular a justi cativa nanceira para migrar o sistema de controle distribudo antigo de sua empresa para um novo sistema de automao. http://goo.gl/P7UVO

    Como a virtualizao atinge seu mundo Sistemas operacionais no veem a diferena entre uma mquina virtual e uma mquina fsica, porm os fabricantes esto vendo os efeitos positivos que a virtualizao apresenta nos lucros. http://bit.ly/nAI4Jr

    CONTEDO RELACIONADO

    Uma equipe de trabalho competente uma defesa essencial contra riscos

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    CASOS DE SUCESSO BRASIL

    O

    A OJI PAPIS ESPECIAIS uma empresa de origem japonesa, especializada na rea de papis e produtos relacionados, que tem como princpio o manejo orestal sustentvel, como forma de proteger e preservar a natureza. Sua planta no Brasil, localizada na cidade paulista de Piracicaba, est focada na produo de papis especiais, como trmicos, autocopiativos e couch para revistas e outras aplicaes

    projeto teve foco na modernizao da Cozinha P2, onde so produzidas formulaes (tintas), atravs do processamento de produtos qumicos, para revestimento super cial do papel produzido.Nessa rea, estava instalado um sistema com uma soluo fechada. Assim, a grande misso da Rockwell Automation consistia em substituir esse sistema de controle por outro moderno e aberto. Mais um aspecto importante: havia tambm a necessidade de

    aberto. Para completar, os operadores solicitaram que os recursos e telas de operao fossem mantidos similares aos existentes no sistema em operao, corrigindo, no entanto, problemas que havia h vrios anos. SoluoA Rockwell Automation implantou um novo sistema de controle, baseado na arquitetura PlantPAx, fazendo uso de controladores da famlia Logix e pacotes de software FactoryTalk, o que proporcionou uma grande integrao do sistema com uma soluo aberta para qualquer necessidade futura de melhoria ou ampliao.Antes de se implementar a lgica de controle, a Rockwell Automation fez um simulador, utilizando uma planilha Excel, para reproduzir as equaes matemticas presentes no sistema que estava em operao,

    OJI PAPIS ESPECIAIS adota sistema de controle baseado na arquitetura PlantPAx

    aumentar a exibilidade da planta, podendo alterar os produtos que estavam sendo fabricados, para se adequarem aos tipos de papis atualmente demandados pelo mercado. Outro objetivo do projeto era promover uma integrao maior entre as diversas cozinhas da planta, facilitando a operao e a manuteno.Alm disso, existia uma grande preocupao quanto capacidade da Rockwell Automation em reproduzir, em seu sistema, as mesmas equaes matemticas embutidas no sistema fechado em operao e que estavam encapsuladas dentro de uma caixa preta. Tudo isso, sem contar que o fornecedor deveria propor uma soluo que fosse capaz de utilizar parte dos equipamentos existentes no sistema em operao, sem, no entanto, deixar de entregar os benefcios de um sistema atualizado e

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    dando tranquilidade para a equipe da OJI PAPIS ESPECIAIS, quanto capacidade da empresa em reproduzir estas equaes no novo sistema.O software de controle foi estruturado seguindo a norma ISA S88, que o padro utilizado para controle de bateladas. As interfaces de operao e de cadastramento e con gurao de receitas foram mantidas prximas das existentes no antigo sistema de controle, de forma que os operadores no precisaram se adequar a um novo modo de operao.A Rockwell Automation fez uso de uma interface de comunicao que possibilitou OJI PAPIS ESPECIAIS manter parte dos antigos mdulos de E/S existentes, reduzindo os custos de implementao do novo sistema. Parte dos mdulos de E/S foram trocados e os antigos mdulos, retirados do sistema, passaram a ser utilizados como sobressalentes.Tambm foi implementada uma nova arquitetura de rede Ethernet, interligando as Cozinhas da planta em um anel de bra ptica com velocidade de 1 GB, permitindo a integrao das reas, facilitando a sua operao e manuteno.Para evitar qualquer transtorno durante a fase de start up, o sistema foi muito bem testado em bancada, antes do incio do comissionamento em campo. Durante os trabalhos de implementao em campo, as equipes tcnicas da Rockwell Automation e da OJI PAPIS ESPECIAIS trabalharam em parceria para resolver qualquer problema que aparecesse.De acordo com Alessandro Rodrigues Frias, consultor de projetos da OJI PAPIS ESPECIAIS, alguns critrios tcnicos/comerciais foram determinantes para a escolha da soluo Rockwell Automation. Ele cita, por exemplo, o desenvolvimento de um simulador para reproduzir as equaes matemticas presentes no sistema que estava em operao, antes de implementar a nova plataforma Rockwell Automation. Tambm destaca o uso de uma interface de comunicao que possibilitou controlar mdulos de E/S do CLP existente, por meio de uma CPU ControlLogix. E a nova arquitetura de rede Ethernet, interligando as cozinhas da planta em um anel de

    bra ptica com velocidade de 1 GB, que proporcionou a integrao das reas, facilitando a operao e a manuteno. ResultadosA troca do sistema de controle foi realizada com sucesso, dentro dos prazos estimados pela Rockwell Automation e pela OJI PAPIS ESPECIAIS. Com a troca de parte dos mdulos de E/S do antigo sistema, os mdulos removidos passaram a ser utilizados como sobressalentes para os mdulos que continuaram em uso, aumentando a vida til e reduzindo o risco de paradas prolongadas da Produo. O novo sistema cou preparado para futuras ampliaes, eliminando as limitaes do antigo sistema.A estruturao do software, seguindo os padres da ISA S88, propiciou uma soluo aberta, na qual a OJI PAPIS ESPECIAIS tem muita facilidade para implantar melhorias e ampliaes em seu processo, sem depender de um fornecedor exclusivo.A OJI PAPIS ESPECIAIS promoveu uma reorganizao de parte dos pontos de E/S nos painis, de forma a exibilizar a separao futura de parte da Cozinha P2, dando a exibilidade necessria para uma mudana em sua linha de produo, adequando-a demanda de mercado. A nova arquitetura de rede possibilitou uma integrao das Cozinhas, facilitando a operao e a manuteno.Com a manuteno dos padres de telas do antigo sistema, os operadores passaram a operar atravs do novo sistema imediatamente aps a implantao, sem necessidade de um perodo de adaptao. As equaes matemticas foram replicadas de forma precisa, voltando a planta a ser operada

    DESAFIOS

    Trocar o sistema existente por outro moderno e aberto.

    Reproduzir em seu sistema as mesmas equaes matemticas embutidas no sistema fechado em operao.

    Promover uma integrao maior entre as diversas cozinhas da planta.

    SOLUO

    Foi instalado um novo sistema de controle, baseado na arquitetura PlantPAx, fazendo uso de controladores da famlia Logix, pacotes de software FactoryTalk, sistemas de visualizao, sistemas de gerenciamento de receitas, redes de comunicao, relatrios gerenciais etc. RESULTADOS

    O novo sistema proporcionou uma grande integrao com uma soluo aberta para qualquer necessidade futura de melhoria ou ampliao. As intervenes foram realizadas em paradas predeterminadas, de modo que o sistema entrou em operao dentro dos prazos previstos.

    normalmente, logo aps a implantao e os testes do novo sistema.Na opinio de Alessandro Frias, a experincia extrada do trabalho de parceria Rockwell Automation/OJI PAPIS ESPECIAIS foi bastante positiva, principalmente durante a implementao em campo, onde as equipes tcnicas de ambas as empresas atuaram com total sinergia. Satisfeito, ele con rma que este fornecimento credencia a Rockwell Automation a participar de outros futuros. Teremos outros projetos, com o objetivo de garantir a melhoria contnua em nossos processos, conclui.

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    CASOS DE SUCESSO CHILE

    FEnaex reduz consumo de energia em complexo da planta Prillex Amrica com inversores de frequncia PowerFlex 7000 Nos ltimos anos a Enaex havia tido uma projeo crescente, tanto em nvel local quanto internacional, incrementando a presena de seus produtos em mais de 40 pases. Sua unidade de produo Prillex Amrica implantou uma srie de inversores de frequncia PowerFlex 7000, com o objetivo de conseguir uma importante economia de energia no controle do uxo de gua de refrigerao. O trabalho conjunto realizado pela Enaex e a Rockwell Automation permitiu que a fbrica continuasse a operar integralmente durante a implantao do projeto, sem afetar em nada o processo de produo

    undada em 1920 e pertencente desde 1993 ao grupo Sigdo Koppers, esta empresa de origem chilena se dedica produo e distribuio de nitrato de amnio e de uma completa variedade de explosivos e agentes detonadores, atendendo setores como a indstria de minerao, obras civis e prospeces ssmicas. A partir de 2010, com a entrada em operao de sua quarta fbrica, denominada PANNA 4, a Enaex S.A. obteve uma capacidade de produo anual de 850 mil toneladas de nitrato de amnio (de grau tcnico), convertendo-se no maior centro produtor do mundo, com volumes que permitem abastecer grande parte do consumo latino-americano e de outros pases.

    Este complexo, localizado na cidade de Mejillones (II Regio do Chile), se encontra nos limites do maior centro de minerao da Amrica do Sul e prximo do Porto de Mejillones. Especi camente, a planta Prillex Amrica est localizada a sete quilmetros de distncia da Compana Portuaria Mejillones S.A., conhecida como Porto Angamos, que facilita a exportao de nitrato de amnio para mais de 40 pases nos cinco continentes.Em termos corporativos, a Enaex estabeleceu um plano estratgico de crescimento para 2015. Nessa estratgia, um dos pilares fundamentais a e cincia energtica. por isso que a companhia identi cou uma oportunidade de economizar energia no controle do uxo de gua de refrigerao, atravs do controle da rotao dos motores que acionam essas bombas na referida fbrica. O custo de energia um componente importante do custo de cada tonelada produzida, portanto, o impacto de qualquer economia de energia em nosso processo

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    produtivo sempre bem-vindo, explicou Alberto Yagnam Zalaquett, Superintendente de Engenharia da Enaex. Foi por este motivo que a empresa instalou trs inversores de frequncia de mdia tenso PowerFlex 7000, fornecidos pela Rockwell Automation. Esses sistemas so de 4,16 KV e 1000 CV cada um. Somos clientes da Rockwell Automation desde 1998. Todos os inversores de frequncia de mdia tenso que temos na fbrica so da marca Allen-Bradley. Temos tido bons resultados com esses equipamentos ao longo dos anos. por isso, e pela padronizao, que decidimos nalmente realizar o projeto com a Rockwell Automation, esclareceu Yagnam.

    Resultados ideaisO projeto foi implantado em outubro de 2012, aproveitando uma reforma da Unidade 3 (PANNA 3), quando ela esteve parada por um ms. Para acomodar os equipamentos, a empresa construiu uma sala eltrica, que saiu bem em conta, j que o tamanho e a tecnologia Direct to Drive dos inversores de frequncia permitiram reduzir consideravelmente as dimenses da sala. Alm disso, a estrutura dos equipamentos fornecidos nesta oportunidade, para uma mesma potncia, tambm foi reduzida, comentou o engenheiro.Antes de implantar este sistema, a fbrica Prillex Amrica no tinha a capacidade de controlar a rotao dos motores das bombas para controlar a vazo de gua de refrigerao da Unidade 3. Este procedimento era feito por meio de vlvulas manuais, e as bombas operavam permanentemente com a rotao nominal, o que implicava, de certa forma, que os motores estavam consumindo praticamente a potncia nominal.

    A potncia consumida pelo sistema de refrigerao, antes da modi cao, era de 1 MW; ou seja, tnhamos dois motores de 746 CV, conectados cada um diretamente na rede de energia. Assim, com a instalao dos inversores de frequncia, pudemos reduzir o consumo em 500 KW, mantendo as mesmas vazes de gua de refrigerao para o processo, explicou o engenheiro. De acordo com Yagnam, os indicadores econmicos do projeto demonstraram que o investimento era muito atraente. Foi feito um investimento de 1,207 milho de dlares, e se obteve uma VAN de 2,472 milhes de dlares, uma TIR de 59% e um perodo de retorno de 1,7 ano. De fato, ao iniciar o regime de operao, as economias de energia medidas em campo superaram os valores iniciais do projeto.De acordo com o engenheiro, o maior desa o da equipe de projeto foi, em primeiro lugar, obter tudo o que era necessrio para aproveitar e executar dentro da reforma da unidade e, em segundo lugar, terminar a construo dentro do ms de durao da parada. Para o pessoal, me pareceu um ganho importante, j que no se deixou de produzir absolutamente nenhuma tonelada devido implantao do projeto, ou seja, o impacto da implantao do projeto foi zero para a produo, assegurou ele.

    Trabalho da Rockwell Automation Durante o projeto, observou o Superintendente de Engenharia da Enaex, a companhia contou com o apoio tcnico da Rockwell Automation, de forma permanente. Por exemplo, nosso padro proteger todos os circuitos de controle de nossos inversores de frequncia por meio de UPSs.

    DESAFIO

    Reduzir o custo de energia eltrica no controle do uxo de gua de refrigerao, por meio do controle da rotao dos motores que acionam as bombas. O procedimento era feito por meio de vlvulas manuais.

    SOLUO

    Implantao de trs inversores de frequncia Allen-Bradley PowerFlex 7000 com 4,16 KV e 1000 CV cada um.

    RESULTADOS

    Foi reduzido o consumo de energia em 500 KW, equivalente a 50% do total, mantendo a mesma vazo de gua de refrigerao para o processo.

    O PRODUTO

    O nitrato de amnio Prillex de baixa densidade a principal matria-prima para a fabricao de explosivos e de agentes de iniciao de alta qualidade, especialmente o ANFO (Nitrato de amnio/leo combustvel). O produto se destaca por sua alta capacidade de absoro de petrleo, que proporciona sensibilidade e velocidade de detonao ideais.

    Enfrentamos a di culdade de que os equipamentos vinham de fbrica com o sistema de controle alimentado diretamente da rede de energia, mas, depois de vrias propostas e negociaes com os especialistas da Rockwell Automation, pudemos chegar a uma soluo de proteo do sistema de controle sem perder a garantia de nossos equipamentos, explicou Yagnam. O engenheiro assegura que a Rockwell Automation est sempre preocupada em dar suporte aos equipamentos j instalados e, tambm, em contribuir medida que novos problemas vo surgindo ao longo do tempo. Em relao aos tempos de resposta, j comprovamos e podemos dizer que se enquadram dentro de prazos considerados como adequados, acrescentou.O pro ssional avalia o trabalho realizado pela Rockwell Automation como uma gesto completa, com apoio permanente e demonstrao de interesse antes, durante e aps o projeto. Temos programado implantar com eles um projeto de menor envergadura, tambm referente instalao de inversores de frequncia de baixa tenso para economizar energia em controle de vazes de ar. Esperamos executar isto at o nal do ano, concluiu.

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    CASOS DE SUCESSO PARAGUAI

    MA tecnologia como aliada da produo Para otimizar o processo industrial, a Inpasa (Industria Paraguay de Alcoholes), maior produtora de etanol base de cereais da Amrica Latina, investiu 2,8 milhes de dlares em trs anos, em tecnologia da Rockwell Automation. A empresa escolheu o provedor baseada na reputao da companhia, na solidez de sua oferta e no atendimento ao cliente

    isso: Controle. Assim poderia ser denominado o projeto que a Inpasa, produtora de biocombustveis, iniciou h trs anos, para tornar seu processo de produo mais e ciente. A companhia, que tem uma usina localizada na cidade de Nueva Esperanza, conhecida como a Capital dos Gros, queria aumentar sua produo, reduzir perdas e obter informaes claras e con veis do processo de produo para a tomada de decises. Para isso, a empresa decidiu investir na automao de suas instalaes, o que no apenas ajudou a otimizar a indstria como, tambm, a capacit-la para a troca cultural.

    Inaugurada em 2006, a Inpasa iniciou suas atividades em 2008 e, hoje, emprega 750 pessoas de forma direta e 3 mil de forma indireta. a maior produtora de etanol base de cereais (milho e sorgo) da Amrica Latina, e produz 12 milhes de litros deste tipo de lcool etlico por ms. Tambm produz, por dia, 750 toneladas de acar, 300 mil quilos de DDGS (sigla em ingls para Gros Destilados Secos com Solveis, ou peletes de milho) e 25 mil litros de leo de milho bruto. Conta com 7 mil hectares de plantao prpria de cana-de-acar, com uma infraestrutura que permite colher 120 toneladas por hectare. Possui uma caldeira de vapor de 120 toneladas por hora e outra de 80 toneladas por hora, e dois geradores com capacidade total de produo de energia prpria de at 15 mil Kw por hora. Toda a produo da Inpasa destinada ao consumo interno no Paraguai. Entre seus clientes da rea aucareira se destacam duas das mais importantes empresas produtoras de bebidas do Paraguai e praticamente todas as empresas de combustveis.

    Queramos saber quanto se produzia, entrava, saa e o histrico das operaes, porque havia muitas dvidas sobre de onde surgiam os problemas. Se um motor parava, no se sabia o porqu. Foi parado pelo operador? Por qu? Caiu a energia eltrica? Houve uma falha no inversor? O que aconteceu? No tnhamos essas informaes de forma clara. Tudo isso era muito difcil de controlar, explicou Itiel Cerkunvis Gonalves, gerente de Manuteno e Engenharia da Inpasa. Outro objetivo importante se referia segurana e possibilidade de reduzir acidentes de trabalho que podiam ocorrer por mau funcionamento das mquinas, especialmente as relacionadas com a produo de lcool.

    Mudana tecnolgicaCom a tecnologia disponvel, era praticamente impossvel controlar a usina e atingir esses objetivos. Antes, tnhamos alguns controladores, porm eram muito limitados. No

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    havia informao histrica nem dados importantes para fazer auditorias. Havia, na realidade, muito pouca produo, quase no havia equipamentos automatizados, explicou Cerkunvis Gonalves. Os controladores utilizados no estavam instalados em todos os setores da usina. Em 2009, a Inpasa entrou em contato com a Rockwell Automation para analisar sua oferta e, um ano depois, foi iniciada a implantao. Empresas de destaque em automao que poderiam nos atender nesta regio so duas: a Rockwell Automation e um de seus concorrentes, informou Cerkunvis Gonalves, acrescentando que a deciso nal foi baseada na con ana. Vrias indstrias do Brasil utilizam equipamentos Rockwell Automation, e veri camos que sempre tiveram bom resultado, timo rendimento, os equipamentos so robustos, con veis e fceis de operar. Havia muitas vantagens em relao ao concorrente, acrescentou. A implantao foi iniciada na destilaria e, com o tempo, foi implantada nos demais setores da indstria. Nas moendas de cana-de-acar, eram utilizados motores de 3 mil CV cada um, com um painel de mdia tenso de 4,1KV - 50 Hz, contendo um inversor PowerFlex7000 e dois contatores para transferncia sncrona. Existem apenas trs aplicaes deste tipo na Amrica do Sul. Tambm esto usando o sistema de controle ControlLogix, o software de superviso FatoryTalk View e a soluo de controle via internet FatoryTalk View Point. Consultado sobre as di culdades que precisaram enfrentar durante a implantao tecnolgica, o gerente mencionou a adaptao dos usurios. Trata-se de uma evoluo, e nem todas as pessoas conseguiram se adaptar tranquilamente. No foi nada grave e, hoje, no temos problemas em setores como o do lcool. H setores novos que ainda esto em fase de adaptao, explicou ele. Outro inconveniente se relacionou infraestrutura regional. A qualidade da energia nesta zona do Paraguai no tima, o que gera um excesso de quedas de energia que prejudicam o trabalho da usina. Hoje, tambm temos operadores

    de energia para nos ajudar com essa questo, disse Cerkunvis Gonalves.

    Uma empresa informatizada Atualmente, a tecnologia da Rockwell Automation permite fazer o controle de todos os motores em relao a corrente, consumo de energia, tenso, variao da tenso e transmisso de corrente, fazer um diagnstico completo dos equipamentos e detectar anomalias para fazer manuteno preventiva. Tambm obtivemos a esperada reduo de acidentes. A destilaria muito perigosa em relao a assuntos relacionados ao lcool. Antes da automao tivemos alguns acidentes e depois da automao da destilaria, concluda h dois anos, no tivemos acidentes com vtimas fatais, explicou Cerkunvis Gonalves. As informaes disponveis graas automao da Rockwell Automation permitiram reduzir o perodo de paradas para manuteno, o que, por sua vez, melhorou a produo contnua e permitiu tornar a produo transparente. Hoje, conseguimos estabelecer metas, de nir parmetros de trabalho e padres de qualidade. E, depois da implantao, passamos a produzir concretamente, de 130 mil litros de lcool anidro em mdia por dia, para 450 mil litros. Com um investimento de 2,8 milhes de dlares desde que o projeto foi iniciado e cerca de 90% da organizao funcionando com equipamentos Rockwell Automation, a Inpasa pensa em seguir investindo nesta tecnologia. No setor de lcool j est tudo pronto, na parte de acar tambm. Este ano estamos implantando um novo setor, no qual se utiliza

    o linho, com o qual se produzem alimentos para animais. Tambm vamos instalar equipamentos da Rockwell Automation, disse Cerkunvis Gonalves, indicando que a automao da destilaria, que funciona h trs anos, j pagou o investimento. Sobre trabalhar com a Rockwell Automation, o gerente destaca a seriedade de seus pro ssionais e a con ana que a empresa transmite. Enfatiza a robustez, versatilidade e facilidade de con gurao de sua tecnologia e, tambm, a ateno a todas as necessidades dos clientes. A equipe que acompanhou a Inpasa durante todo o projeto com assessoria, visitas usina e disponibilidade permanente e que segue acompanhando composta por um gerente de rea, um especialista em Power e um gerente de conta da Rockwell Automation para a Bolvia e o Paraguai. A empresa passou por uma readequao completa, assegura Cerkunvis Gonalves. Todo o pessoal da manuteno eltrica e automao recebeu capacitao pro ssional. No apenas automatizamos, tambm ampliamos a capacidade da usina, ou seja, passamos a produzir mais, porm, como est tudo automatizado, no precisamos aumentar a mo de obra. Mesmo assim, a automao no foi responsvel pelo desemprego de nenhum empregado; permitiu somente produzir mais com a mesma quantidade de pessoas que tnhamos na indstria.

    omente produzir mais com mesma quantidade

    de pessoas que nhamos na ndstria.

    Vrias indstrias do Brasil utilizam equipamentos Rockwell Automation, e veri camos que sempre tiveram bom resultado, timo rendimento, os equipamentos so robustos, con veis e fceis de operar. Havia muitas vantagens em relao ao concorrenteCerkunvis Gonalves, gerente de Manuteno e Engenharia da Inpasa

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    CASOS DE SUCESSO VENEZUELA

    HComplexo gerador aumenta gerao eltrica com plataforma PlantPAx

    vrios anos, a LS Innovaciones Provedor de Solues e Integrador de Sistemas de Informaes da Rockwell Automation. As duas companhias implantaram recentemente um sistema de controle distribudo (SDCD), baseado em PlantPAx, no complexo gerador Josefa Joaquina Snchez Bastidas, pertencente ao Estado venezuelano. Este complexo gerador est localizado no povoado

    de Tacoa (Estado de Vargas) e faz parte da Corporao Eltrica Nacional (Corpoelec). Esta central termeltrica conta com uma usina de gerao de resposta rpida, chamada de El Picure, localizada na Baia de Tacoa, que fornece 134 MW para a capacidade instalada de Josefa Joaquina Snchez Bastidas. No total, este complexo gerador conta com 1.444 MW, que representam quase 70% da demanda da cidade de Caracas.As operaes na usina se desenvolviam de uma forma muito complexa, j que as informaes no se encontravam centralizadas na sala de controle. Em caso de parada, se desconhecia a causa do problema, e era muito difcil diagnosticar o que estava ocorrendo, explicou Yenny Gonzlez, lder de Projetos da LS Innovaciones.Por este motivo, a necessidade de centralizar e melhorar as operaes da usina levou a termeltrica a implantar um projeto SDCD, com o objetivo de otimizar a operao diria do complexo, por meio do monitoramento e controle das principais variveis de operao. A implantao da soluo cou a cargo da Rockwell Automation e da LS Innovaciones, integrador que foi encarregado de de nir da arquitetura, instalao do software, desenvolvimento e con gurao do sistema supervisrio, e tambm dos testes de partida e colocao do sistema em operao. A soluo inclui a implantao de um sistema SDCD baseado na plataforma PlantPAx, usando as ferramentas do FactoryTalk View e do FactoryTalk Historian, explicou Gonzlez. Como sistema de controle, elaboramos um aplicativo baseado no controlador ControlLogix, que composto de CPUs redundantes e painis remotos localizados estrategicamente na usina, acrescentou ele.

    Informaes mximas De acordo com o executivo, as atividades de monitoramento e controle constituem um dos aspectos mais importantes na operao diria de uma usina ou unidade de processo. Nos sistemas de controle distribudo, essas variveis so representadas atravs de implantaes esquemticas de processo, que no so mais do

    Um dos objetivos fundamentais deste projeto era aperfeioar a operao diria do complexo, por meio do monitoramento e controle das principais variveis de operao. Uma das principais vantagens obtidas foi a reduo dos tempos de parada, permitindo aumentar a porcentagem de gerao eltrica para a rede do pas

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    DESAFIOS

    Necessidade de centralizar e melhorar as operaes na usina; as informaes no se encontravam centralizadas na sala de controle. Em caso de um evento ou parada, a causa do problema era desconhecida e era muito difcil diagnosticar o que estava ocorrendo.

    SOLUO

    Software de superviso baseado no sistema PlantPAx da Rockwell Automation. Foram includos o FactoryTalk View e o FactoryTalk Historian. Como sistema de controle, foi desenvolvido um aplicativo baseado em ControlLogix, que composto de CPUs redundantes e painis remotos.

    RESULTADOS

    Hoje se podem executar operaes remotas, partidas e paradas em cada uma das unidades, a partir da sala de controle; a soluo incluiu o desenvolvimento das implantaes do turbogerador no sistema, garantindo sua total integrao; os tempos de parada diminuram e o percentual de gerao eltrica aumentou.

    que uma representao simpli cada dos diagramas de uxo (PFD) e das tubulaes e instrumentao (DTIs) das unidades de processo, implantadas nos consoles ou estaes de operao, onde est instalada a interface homem-mquina. Adicionalmente, diz Gonzlez, com a funcionalidade prpria das implantaes do processo, o desenho dos diagramas esquemticos deve ser o mais sensvel possvel, para que o operador obtenha o mximo possvel de informaes com sua utilizao.Inicialmente o projeto, implantado entre maro de 2012 e janeiro de 2013, foi feito nas instalaes da LS Innovaciones, onde foram executados os trabalhos de engenharia, procura por equipamentos, con gurao, programao e montagem do sistema, para realizar os testes de aceitao em fbrica. Depois dos testes, todos os equipamentos foram instalados na sala de controle da usina Picure, onde o sistema foi implantado e as unidades foram integradas uma a uma, para realizar os testes de controle, monitoramento e exibio de alarmes, diz Gonzlez.Um dos principais motivos que levou a Corpoelec a contratar os servios da LS Innovaciones foi sua experincia na implantao e desenvolvimento de sistemas similares, no controle dos diversos equipamentos e na integrao de equipamentos de terceiros com a plataforma da Rockwell Automation. Alm disso, existia na usi