automação e controle ipt 2008 modelagem em variÁveis de estado e funÇÕes de transferÊncia 2...
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Automação e Controle IPT 2008
MODELAGEM EM VARIÁVEIS DE ESTADO E FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
2 Tanques em Cascata
Reator CSTR
Automação e Controle IPT 2008
O QUE É MODELO?Síntese de todo o conhecimento que se dispõe sobre o fenômeno ou sistema em estudo (MODELO FÍSICO)
Equações diferenciais (cinética);Funções de Transferência;Redes Neurais Treinadas;Conjuntos de Regrasnão são Modelos Físicos. São a representação matemática ou lógica do Modelo Físico. Essa distinção é vital em Automação e Controle.
Automação e Controle IPT 2008
A ARTE DA MODELAGEMMáxima Suprema no Projeto de Controle: “Todo controlador é tão bom quanto bom é o modelo que representa a dinâmica do sistema que se pretende controlar” (Friedland, 87; Eykhoff, 94, entre outros).Em outras palavras:Modelo Bom Possíveis bons controladores
Modelo Ruim Controladores ruins
Automação e Controle IPT 2008
Após projeto, o controlador implementado continua a enxergar o modelo da fase de projeto e não a planta. Se o modelo não for aderente à planta, não há o que fazer para conseguir convergência (estabilidade).
Sofisticar a estratégia de controle é, em geral, inútil, a menos que haja um esquema de adaptação (aprender o modelo) acoplado.
Onde está a arte de modelagem em projetos de Engenharia?
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Fase de Projeto
Fase de Implementação
Controlador MODELO
Sensores
Referência
Perturbações
Controlador
Sensores
PLANTAReferência
Perturbações
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FenômenoSistema
Modelo FísicoModelo
MatemáticoParâmetros
Iniciais
Redefinir parâmetros Análise
ProjetoSatisfaz?
Otimizar?Automação
Controleetc
FIM
N
SS
N
CRIAÇÃO
ANÁLISE/SÍNTESE
Automação e Controle IPT 2008
CONSTRUÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS
Sistema/Modelo Físico
Leis Físicas Identificação
Modelo
,..., RiVamF
Ajuste
Automação e Controle IPT 2008
Tipos de Modelos Matemáticos- Estáticos (Regime Permanente) X Dinâmicos- Contínuos (Tempo-Variáveis de Estado, Equações Diferenciais ou Freqüências-Transf. Laplace, Funções de Transferência) X Discretos (Tempo-Variáveis de Estado, Equações de Diferenças ou Freqüências-Transformada Z, Funções Amostradas)- Lineares X Não Lineares- Parâmetros Concentrados (EDO) X Parâmetros Distribuidos (EDDP)- Determinísticos X Probabilísticos- Eventos Discretos X Mudanças Orientadas
Automação e Controle IPT 2008
Introdução à modelagem: Variáveis de Estado; Funções de Transferência
•Simulação de um Sistema de Controle de Concentração em 2 tanques em Cascata
•Uso de Simuladores tipo Matlab e Scilab
Automação e Controle IPT 2008
Controle da concentração em 2 reatores em cascata
ControladorA puro
Tanque 1Tanque2
Medidor
Vazão FConcentração Co
Válvula
m
F, C1 F,C2
Automação e Controle IPT 2008
Descrição do Processo: Corrente líquida entra no Tanque 1 com vazão F(l/min),
contendo o reagente A a uma concentração constante c0 (moles A/l);
Reagente A se decompõe segundo a reação irreversível A B; A reação é de 1ª ordem e ocorre a uma taxa r=k.c, onde: - r=nº moles de A que se decompõe/(l)(tempo); - c=concentração de A, moles de A/l; - k=constante de velocidade, função da temperatura. A reação é conduzida em 2 tanques, com agitação e mantidos
a temperaturas diferentes. Temperatura no tanque 2>temperatura no 1=> k2>k1
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Objetivo do Sistema de Controle; Manter c2, concentração de A que deixa o Tanque 2,
num valor pré-especificado, apesar de variações na concentração de entrada c0.
Forma de atuação: adição de um fluxo de A puro, vindo de um tanque auxiliar, ao tanque 1 através de uma válvula de controle.
Obs.: i) o valor de não pode ser nulo, ié, deve haver adição constante de A ao processo; ii) o sistema é não co-locado, ié, atua-se na entrada do 1º tanque e mede-se na saída do 2º.
m
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Modelagem do sistema Função de Transferência para os Reatores:
Balanço de material em torno do tanque 1
m=vazão molar de A puro através da válvula;ρA=densidade de A puro, gmol/l;V=volume retido no tanque, l.
Admitindo que a vazão volumétrica na válvula seja muito menor que a vazão de entrada F:
mVckcmFFcdtdcV
A
11101 )(
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Em regime permanente,
Subtraindo (2) de (1) e definindo variáveis-erro como:
mFcVkFdtdcV 011 )(
)1(;1
11
10
11
11 VkF
VmVkF
cVkF
Fcdtdc
01 dtdc
)2(101
1
_
1
_
mccVkFVkF
F
mcc mMcCcC
;0;1
_
0011
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Aplicando a Transformada de Laplace:
Para o Tanque 2:
MVkF
CVkF
FCdtdC
10
11
11
1
)(1
1
)(1
)(1
10
1
11 sM
sVkFsC
sVkF
F
sC
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VkFVC
VkFFC
dtdC
221
22
22 ;
)(1
)( 12
12 sC
sVkF
F
sC
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Valores numéricos para o processo considerado: ρA= 12,81 g moles/l; C0= 1,60 g mol A/l; F= 2800 l/min; = 454 g moles/min; K1= 1/6 min-1; K2= 2/3 min-1; V= 8400 l
m
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Substituindo: 1= 2 min; 2= 1 min;
= 0,94 g mol A/l;
= 0,39 g mol A/l;
= 35 l/min.
1c
2c
A
m
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Válvula de ControleDo catálogo da válvula:- Vazão linear de 0 a 56 l/min, para pressão variando de 1,2 a 2,0 atm;- Constante de tempo pequena comparada às outras constantes de tempo do processo: despreza-se sua dinâmica.Daí:-Coeficiente vazão-pressão:
-Vazão de regime:
atmlkv min//3,682,10,2056
min/35.
lm
A
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Com isso, a pressão de regime será:
Equação da válvula:
Variáveis-erro:
Função de Transferência:
atmpp 71,1)2,10,2(56352,1
Av pkm )71,1(35
m
PkMpPmM Avm
71,1;
AvksPsM )()(
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Sensor/Registrador (informação!)Dispositivo de pena, linear e sem atraso. A pena percorre escala de 0 a 10,16 cm (0 a 4 in) para variações de 0,16 a 0,80 g mol de A/l.Sensibilidade do instrumento:
Valor de referência(c2=0,39):
Equação do sensor:
)./(88,1516,080,0
16,10 lgmolcmkm
cmR 65,3)16,080,016,039,0(16,10
)39,0( 2 ckRb m
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Variável erro no sensor: B=b-R=b-3,65; B=km C2
Função de Transferência:
No caso, temos um transdutor (troca de unidades entre entrada e saída)
mksCsB
)()(
2
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ControladorPor enquanto, admitimos apenas proporcional. Com isso, a relação pressão de saída do controlador e o erro fica:
onde =R-b é o erro e kc é o ganho proporcional (atm/cm)Em variáveis-erro: P=kc e a Função de Transferência fica:
cc kpbRkpp )(
ckssP
)()(
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Atraso de TransporteUma parte do fluxo é retirada continuamente do Tanque 2, a uma taxa de 2,8 l/min, através da linha de amostragem que contem o sensor de concentração. Esse elemento deve ficar em local remoto por questões de segurança.A linha de amostragem tem comprimento 15,24 m e a área da seção transversal do tubo é 0,92 cm2.Com isso, o efeito dessa linha de amostragem é impor um atraso de transporte, representado por:
Função de Transferência associada:
min5,02800
92,0.1524 dd vazão
volume
ss ee d 5,0
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Representação por Diagrama de Blocos
Válvula
kvA
Conversão
1/F
Controlador
kc
1º Tanque
Coef1/(1s+1)
2º Tanque
Sensor
km
Atraso
e-ds
1º TanqueCr C2
C0
Coef2/(2s+1)
p M
M/F+
-+
+
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Simular o sistema de 2 tanques com e sem atraso: A) Sem atraso
Referência ou Set-Point
Erros Ações SaídasFKvKc **
1 2/ *2 1
1
*1 1/ *1 1
1
s
F w Ks
F w K
)1)(1(2.1
21 ssCoefCoef
km
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Simular o sistema de 2 tanques com e sem atraso: B) Com atraso
Referência ou Set-Point
Erros Ações SaídasFKvKc **
1 2/ *2 1
1
*1 1/ *1 1
1
s
F w Ks
F w K
)1)(1(2.1
21 ssCoefCoef
km
ss
d
d
11
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Representação por Variáveis de EstadoUsaremos o exemplo de um CSTR para mostrar os principais conceitos. O comportamento dinâmico de um CSTR pressupõe o desenvolvimento de equações de balanço para:- massa- energia- componentesBalanço de MassaNa ausência de reações, o balanço de massa do sistema é dado por:
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Vazão de massa na entrada – Vazão na saída = Variação de massa dentro do reator
Fentent - Fsaisai = d(V)/dt
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Normalmente, a densidade é admitida constante ao longo do tempo e do processo:
Fent – Fsai = dV/dt (1)
Balanço de ComponentesComponentes podem aparecer ou desaparecer devido ás reações, lembrando que a massa global de reagentes e produtos deve ser sempre a mesma. Por exemplo, se A -> B é uma reação irreversível de 1ª ordem:
dCA/dt = - k.CA
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Portanto, a concentração CA diminui ao longo do tempo com taxa k. Então, o balanço para o componente A é dado por:
Fent.CA ent – Fsai.CA sai – kVCA = d(V.CA)/dt (2)
n relações do tipo da Equação (2) devem ser escritas quando existem n componentes envolvidos no processo.
Balanço de EnergiaVariação de Energia na entrada – Variação de Energia na saída + Taxa em que Calor é liberado = Variação de Energia dentro do sistema
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A reação A -> B é admitida exotérmica. Uma serpentina refrigerante é usada para remover o calor da reação a uma taxa Q (J/s ou W). O calor específico e a densidade do liquido são constantes.
Nesse caso:
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FententCp[Tent-Tamb] - FsaisaiCp[T-Tamb] + kVCAH – Q = CpV(dT/dt)
Se Fent = Fsai = F, a expressão se simplifica para:
CpF (Tent-T) + kVCAH – Q = CpV(dT/dt)
onde k pode ser expresso pela lei de Arrenius:
k=k0exp(-E/RT),com E – energia de ativação; R – constante da Lei dos
Gases; k0 – coeficiente de Arrenius e T – temperatura da reação
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Cálculo da troca de calor através da serpentina ou da jaquetaA taxa de troca de calor, Q, pode, em geral, ser utilizada para regular a temperatura do reator. Isso é feito através da variação da vazão de refrigerante. As hipóteses geralmente feitas são as seguintes:
O refrigerante tem densidade e calor específico constantes;
A dinâmica de refrigeração pode ser ignorada (é mais rápida que o reator);
A área da serpentina, multiplicada por um coeficiente global de troca de calor, é aproximada por:
AcU = Fc
onde e são constantes. A diferença média logarítmica de temperaturas é
aproximada por uma média aritmética.
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Dessa maneira:Q = FcCp(Tc sai –Tc ent)
Q = Fc([T-Tc ent] + [T-Tc sai])/2
Essas duas expressões são combinadas de modo a eliminar a temperatura de saída, levando a:
p
cc
entcc
CFF
TTFQ
2
)( ,1
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A expressão final para o balanço de energia resulta, então:
)3(
2
)()(1
dtdVC
CFF
TTFHkVCTTFC p
p
cc
centcAentp
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Linearização das Equações do CSTRA linearização das equações (1) a (3) é feita sempre em torno de valores de regime permanente. Para achar esses valores, basta igualar a zero todos os termos que contêm as derivadas. O sistema resultante é, portanto, algébrico, embora não linear.Existem várias maneiras de linearizar um sistema de equações:- Expansão em Série de Taylor;- Linearização Entrada-Saída;- Linearização Global:- OutrasA expansão em série de Taylor é, de longe, a mais conhecida e empregada mas há casos em que falha. As outras técnicas são mais sofisticadas e devem ser empregadas quando a primeira falha.
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Para simplificar nossa análise, admitimos que existe uma única reação A->B de 1ª ordem e que o controle de nível é perfeito (Fent=F), o que dispensa a equação (1). O modelo para o CSTR é dado, então, por:
Fent.CA ent – Fsai.CA sai – kVCA = d(V.CA)/dt (2)
)3(
2
)()(1
dtdVC
CFF
TTFHkVCTTFC p
p
cc
centcAentp
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A expansão em série de Taylor em torno dos valores de regime leva a:
dCA/dt = [coef11]C’A+ [coef12]C’
Aent + [coef13]T’ + [coef14]F’ (4)onde cada variável x’=x-xreg e
][]14[
])exp([]13[
][]12[
)]exp([]11[
2
VCCcoef
CRTE
RTEkcoef
VFcoef
RTEk
VFcoef
AAent
Ao
o
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dT’/dt = [coef21]F’ + [coef22]T’ + [coef23]T’ent + [coef24]C’
A + [coef25]F’
c
(5)Onde:
2
0
1
20
]2
[
))(2
([]25[
)]exp([]24[
][]23[
]2
)exp()([]22[
][]21[
VFFCV
TTCFF
CVF
coef
RTEk
CHcoef
VFcoef
VFFCV
FCRTE
RTEk
CH
VFcoef
VTTcoef
ccp
entp
cc
p
c
p
cp
cA
p
ent
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São 2 equações lineares que podem ser agrupadas como:
c
ent
Aent
AA
c
ent
Aent
A
A
FFTC
ccccc
TC
cccc
TC
dtd
ouFFTC
coefcoefcoefcoefcoef
TC
coefcoefcoefcoef
dtdTdtdC
252123
1412
2224
1311
'
'
'
'
'
'
'
'
000
2521230014012
22241311
e
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Das variáveis de entrada no modelo, a vazão de refrigerante é a única que pode ser manipulada. Vamos separar da seguinte forma:
A Equação (6) representa o MODELO EM VARIÁVEIS DE ESTADO do reator:
)6(00
02123
1412
252224
1311
FTC
cccc
FcT
Ccccc
TC
dtd
ent
Aent
cAA
EpBuAxxxdtd
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x – vetor de variáveis de estadou – vetor de variáveis de controlep – vetor de perturbaçõesA – matriz dinâmica (2x2)B – matriz de controle (2x1)E – matriz de perturbações (2x3)
EpBuAxx
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O sistema CSTR é claramente multivariável: 4 entradas (Fc,controle; Caent, Tent, F, perturbações) e 2 saídas (CA, T).
dx/dt=Ax+Bu+Ep
Sensores
ControladorAtuadores
x
y
u
p1p2
p3
Ref.
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Para completar a representação é preciso dizer como o sistema será medido. Isto é representado por uma transformação algébrica:
y=Cxy – vetor de observações (dimensão igual ao nº de sensores)C – matriz de observação
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MODELOS EM REPRESENTAÇÃO DE ESTADOS
O que se pretende? Atingir os 4 objetivos:- Sistema estável (alterar A)- Resposta dinâmica adequada (adequar A)- Seguir referência- Rejeitar perturbações (para qualquer p, sistema volta ao regime permanente)
CxyEpBuAxx
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FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA E VARIÁVEIS DE ESTADOPara fins de projeto de controle, a(s) Função(ões) de Transferência de interesse são as que relacionam entradas (controle ou perturbações) e saídas dos instrumentos (lidas pelos sensores. Portanto, corresponde(m) à seguinte parte:
Planta/Sistema
Sensores
up
x
y
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Uma Função de Transferência corresponde à relação de transformação entre a saída medida y e a entrada (u ou p), expressa em números complexos, s. A transformação da relação do domínio do tempo para o domínio complexo é extremamente útil para operações matemáticas.
No caso em análise, admitamos que as perturbações sejam nulas, o que reduz o sistema de equações a:
CxyBuAxx
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Aplicando a Transformada de Laplace em ambos os lados:
Da 1ª equação:
Substituindo na 2ª equação:
)()()()()(
sCXsYsBUsAXssIX
)()()(
)()()(1 sBUAsIsX
sBUsXAsI
BAsICsUsYsBUAsICsY 11 )()()()()()(
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A expressão anterior contem uma ou mais Funções de Transferência entre as entradas de controle e as variáveis medidas.No caso do CSTR, supondo que as duas variáveis de interesse, concentração CA e temperatura T, sejam medidas, duas FT’s serão geradas:
relacionando a influência da vazão de refrigerante, Fc, com as variáveis de processo
)()()(;
)()()( 21 sF
sTsGsFsCsG
CC
A