aulas pdf - técnico em eletrotécnica - 300 slides

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  • L i n o V i e i r a Eng. Florestal

    CENTRO PROFISSINALIZANTE DE ENSINO (CEPROEN)

    CNPJ 05.457.514/0001 9 INSCRIO MUNICIPAL: 5.421966

    RUA DO AEROPORTO VELHO N 280 CENTRO

    CEP: 68181-000 - ITAITUBA-PA

    FONE: (93) 3518-2840

    E-MAIL: [email protected]

    CURSO TCNICO EM ELETROTCNICA

    MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA

    Carga horria: 40hs

  • E M E N T A

    Legislao ambiental na indstria.

    Gesto ambiental: Desenvolvimento industrial e

    meio ambiente.

    Gerenciamento de resduos slidos.

    Preveno da poluio.

    Gesto da qualidade: Evoluo do conceito de

    qualidade.

  • Desenvolvimento industrial e meio

    ambiente

    Legislao ambiental na indstria

    Gerenciamento de resduos slidos

    Controle de efluentes

    Preveno da poluio

    Norma IS0 14000

    MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA

  • GESTO DA QUALIDADE

    Evoluo do conceito de qualidade

    Tipos de gerncia

    Sistemas de qualidade

    Princpios e filosofia da qualidade total

    NBR srie ISO 9000 verso 2000

    Melhoria contnua

    Ciclo PDCA

    Implantao do sistema de garantia da qualidade

    Controle estatstico do processo

    Ferramentas da qualidade

    MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA

  • LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL

    INTRODUO

  • De acordo com a definio contida na

    norma NBR ISO 14001/1996, item 3.2, meio

    ambiente a circunvizinhana em que uma

    organizao opera, incluindo ar, gua, solo,

    recursos naturais, flora, fauna, seres

    humanos e suas inter-relaes.

    O MEIO AMBIENTE

  • Todos tm direito ao meio ambiente

    ecologicamente equilibrado, bem de uso

    comum do povo e essencial sadia

    qualidade de vida, impondo-se ao poder

    pblico e coletividade o dever de

    defend-lo e preserv-lo para s presentes

    e futuras geraes.

    Artigo 225 - Constituio Federal

  • nesse sentido que consideramos a

    relevncia do conceito de Desenvolvimento

    Sustentvel e a significncia da

    implantao de sistemas de gesto em

    geral e, em especfico: O Sistema de

    Gesto Ambiental (SGA).

    DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL

  • aquele que atende s necessidades do

    presente sem comprometer a possibilidade

    das geraes futuras atenderem s suas

    prprias necessidades.

    CONCEITO IMPORTANTE

    DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL

  • O Sistema de Gesto, sob o ponto de vista

    empresarial, significa um modelo

    operacional que uma determinada

    organizao adota para geri-la, no

    importando neste caso o seu porte ou

    seguimento.

    SISTEMA DE GESTO AMBIENTAL

  • Toda e qualquer empresa deve possuir um

    sistema de gesto, pois, do contrrio, ter

    a sua prpria existncia comprometida.

    SISTEMA DE GESTO AMBIENTAL

  • O termo Gesto, segundo o dicionrio

    Aurlio Buarque de Hollanda, quer dizer,

    ato de gerir; gerncia, administrao.

    Ela vem do Latim GESTIO, ato de

    administrar, de gerenciar, de GERERE,

    levar, realizar.

    SISTEMA DE GESTO AMBIENTAL

  • Segundo Resoluo do CONAMA n 001/86,

    art. 1, trata-se de qualquer alterao das

    propriedades fsicas, qumicas e biolgicas

    do ambiente natural, causada por qualquer

    forma de matria ou energia resultante das

    atividades humanas que, ....

    IMPACTO AMBIENTAL

  • Direta ou indiretamente, afetam

    A sade;

    A segurana e o bem-estar da populao;

    As atividades sociais e econmicas;

    As biotas;

    As condies estticas e sanitrias, do

    ambiente natural; e

    A qualidade dos recursos ambientais.

    IMPACTO AMBIENTAL

  • MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA

    1). DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL E

    MEIO AMBIENTE

    LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL

    Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • A partir da fixao do Homem terra e o

    surgimento do conceito de propriedade, os

    indivduos passaram a utilizar os recursos

    naturais de acordo com as suas

    necessidades de subsistncia.

    1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Com o advento da industrializao, ocorrido na

    Inglaterra, no sculo XVIII, novos processos

    produtivos foram descobertos, objetivando

    maiores quantidades e melhor qualidade dos

    produtos, sempre visando maiores lucros.

    1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Devido ao crescimento das populaes e

    das necessidades de consumo, as

    indstrias cresceram consideravelmente

    em nmero, reas de atuao e variedade

    de produtos.

    1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • A disciplina e a preocupao com o meio

    ambiente natural no se fizeram presentes

    dadas as grandes extenses territoriais

    inexploradas dessa poca, as

    conseqncias

    1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • da ao humana sobre o meio ambiente

    no foram at ento claramente percebidas

    perdurando por muitos anos, tendo como

    resultados problemas ambientais de

    grandes dimenses.

    1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Os pases do primeiro mundo, depois de

    terem degradado praticamente todo o seu

    meio ambiente, iniciaram o processo de

    conscientizao da necessidade de

    controlar

    1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • os processos de industrializao, assim

    como de recuperar o meio ambiente

    degradado. Passaram a desenvolver o

    controle sobre os processos produtivos e

    suas emisses de resduos.

    1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • 1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Os problemas ambientais e suas causas

    no so prerrogativas do Brasil. Outros

    pases viveram problemas semelhantes e

    buscaram solues que garantiram a

    qualidade de vida dos cidados e o

    simultneo crescimento econmico.

    1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • A diferena que por ser um pas jovem, o

    Brasil comeou s na virada do ltimo

    milnio, a enfrentar o desafio de um

    desenvolvimento scio-econmico que

    preserve o patrimnio natural do Pas para

    suas prximas geraes.

    1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • 1.1). A QUESTO AMBIENTAL NO MUNDO E

    NO BRASIL

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

    MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA

    LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL

  • Com a revoluo industrial, o homem

    desenvolveu sobremaneira a tcnica de

    transformao da natureza para adapt-la

    ao seu bem estar.

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Os recursos naturais eram considerados

    apenas como matria prima para a

    produo dos mais diversos bens de

    consumo.

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Neste contexto, os Sc. XVIII e XIX foram

    de estrema explorao dos recursos

    naturais, principalmente nos pases

    ocidentais, inclusive em suas colnias de

    explorao.

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Nos Ps-Guerras do sculo XX, (1 e 2

    Grandes Guerras) os pases envolvidos

    ficaram completamente destrudos, o que

    estimulou em muito as indstrias para a

    reconstruo destes pases e de seus

    mercados, sempre, claro, em detrimento

    de todos os recursos da natureza.

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Bem como do aumento do acumulo de lixo

    industrial e dos bens de consumo que em

    geral no so biodegradveis. Sendo que,

    nem a populao, nem as indstrias se

    preocupavam com a destinao destes

    resduos e nem com os recursos naturais e

    muito menos com o meio ambiente.

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Os pases capitalistas s se preocupavam

    em produzir e vender seus produtos, para

    tanto precisam de mercado consumidor e

    no sempre que h este mercado

    consumidor; preciso que haja um

    estimulo dos pases mais ricos aos pases

    mais pobres (normalmente importadores

    de bens de consumo).

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Essa cooperao se d atravs de acordos

    e tratados para encontrarem solues

    multilaterais, ou seja, que favoream

    ambas as partes e, foi neste contexto de

    encontrar solues de problemas

    multilaterais que a questo ambiental

    surgiu.

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • A partir da dcada de 1950 a relao entre

    a questo ambiental e o desenvolvimento

    econmico passou a ser analisada como

    conseqncia de uma reavaliao dos

    resultados do crescimento econmico.

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Os problemas ambientais em nvel mundial

    comeam a se tornar preocupantes. Como

    exemplos significativos, destacam-se o

    aumento de temperatura da Terra, a

    destruio da camada de oznio, o

    esgotamento acelerado dos recursos

    naturais, etc.

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Todos estes problemas levam busca de

    um novo modelo de crescimento

    econmico que considere mais a

    preservao do meio ambiente.

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Os aspectos ambientais no mbito

    internacional comearam depois da

    Conferncia das Naes Unidas de 1972

    (Conferncia de Estocolmo), quando uma

    comisso independente foi criada: a

    Comisso Mundial de Desenvolvimento e

    Meio Ambiente (Brundtland Comission).

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Os acidentes ambientais que ocorreram,

    principalmente, nas dcadas de 70 e 80

    contriburam bastante para uma

    conscientizao mundial da ameaa

    dramtica que algumas atividades podem

    causar ao Planeta. Dentre os mais famosos

    acidentes esto:

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • A Exploso da indstria qumica Icmesa,

    em Seveso, Itlia, com a liberao de

    dioxina e outras substncias txicas

    1976;

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • O vazamento de Gs Isocianato de Metila

    na fbrica de pesticidas da Union Carbide,

    em Bophal, ndia - 1984; Cerca de 200 mil

    pessoas sofreram leses graves nos olhos,

    pulmes, fgado e rins.

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • O acidente nuclear em Chernobyl 1986;

    Organizao das Naes Unidas de 2005

    atribuiu 56 mortes at aquela data.

    A acidente com um petroleiro da Exxon Valdez

    no mar do Alaska 1989, provocou a morte de

    580.000 aves, 5.550 lontras e milhares de

    outros animais.

    e muitos outros.

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • A acidente com um petroleiro da Exxon

    Valdez no mar do Alaska 1989, provocou a

    morte de 580.000 aves, 5.550 lontras e

    milhares de outros animais.

    e muitos outros.

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Minamata, Japo, nos anos 50, mais de mil

    pessoas morrem e um nmero no

    calculvel sofre mutilaes, em

    conseqncia de envenenamento por

    mercrio. A infratora, indstria qumica

    Chisso, despejou 460 toneladas de

    materiais poluentes na Baa de

    Yatshushiro.

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • BRASIL :

    O rompimento de um duto da Refinaria de

    Petrleo de Manguinhos/2001, que poluiu

    guas da Baa da Guanabara, atingindo os

    manguezais, que so essenciais para a

    sobrevivncia da fauna da regio e praias

    de Niteri.

    1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • 1.2) POLTICA NACIONAL DE MEIO

    AMBIENTE - LEI 6938 DE 31 DE AGOSTO DE

    1981.

    1.2 - Poltica Nacional de Meio Ambiente

    Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981 Curso Tcnico em Eletrotcnica

    MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA

    LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL

  • L i n o V i e i r a Eng. Florestal

    SISTEMA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE

    SISNAMA

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

  • L i n o V i e i r a Eng. Florestal

    Lei n 7.804, de 1989;

    Lei n 8.028, de 1990;

    Lei n 9.966, de 2000;

    Lei n 10.165, de 2000;

    Lei n 11.941, de 2009;

    Lei Complementar n 140, de 2011;

    Lei n 12.856, de 2013.

    SISNAMA

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

  • INTRODUO

    ART 1

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    Fundamento

    Nos incisos VI e VII do art. 23 e no art.

    225 da Constituio,

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

  • INTRODUO

    ART 1

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    Fundamento

    Constitui o SISTEMA NACIONAL DO

    MEIO AMBIENTE (Sisnama) e institui o

    Cadastro de Defesa Ambiental. (Redao

    dada pela Lei n 8.028, de 1990)

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

  • INTRODUO

    ART 2

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    Da Poltica Nacional do Meio Ambiente

    A Poltica Nacional do Meio Ambiente

    tem por objetivo a preservao,

    melhoria e recuperao da qualidade

    ambiental propcia vida,

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

  • INTRODUO

    ART 2

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    PRINCPIOS

    visando assegurar, no Pas, condies

    ao desenvolvimento scio-econmico,

    aos interesses da segurana nacional

    e proteo da dignidade da vida

    humana, atendidos os seguintes

    princpios:

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

  • INTRODUO

    ART 2

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    PRINCPIOS

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

    I - Ao governamental na manuteno

    do equilbrio ecolgico, considerando

    o meio ambiente como um patrimnio

    pblico a ser necessariamente

    assegurado e protegido, tendo em

    vista o uso coletivo;

  • INTRODUO

    ART 2

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    PRINCPIOS

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

    II - Racionalizao do uso do solo, do

    subsolo, da gua e do ar;

    Ill - Planejamento e fiscalizao do

    uso dos recursos ambientais;

  • INTRODUO

    ART 2

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    PRINCPIOS

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

    IV - Proteo dos ecossistemas, com a

    preservao de reas representativas;

    V - Controle e zoneamento das

    atividades potencial ou efetivamente

    poluidoras;

  • INTRODUO

    ART 2

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    PRINCPIOS

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

    VI - Incentivos ao estudo e pesquisa

    de tecnologias orientadas para o uso

    racional e a proteo dos recursos

    ambientais;

    VII - Acompanhamento do estado da

    qualidade ambiental;

  • INTRODUO

    ART 2

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    PRINCPIOS

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

    VIII - Recuperao de reas

    degradadas;

    IX - Proteo de reas ameaadas de

    degradao;

  • INTRODUO

    ART 2

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    PRINCPIOS

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

    X - Educao ambiental a todos os

    nveis de ensino, inclusive a educao

    da comunidade, objetivando capacit-

    la para participao ativa na defesa

    do meio ambiente.

  • INTRODUO

    ART 3

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

    I - Meio ambiente: O conjunto de

    condies, leis, influncias e

    interaes de ordem fsica, qumica e

    biolgica, que permite, abriga e rege

    a vida em todas as suas formas;

  • INTRODUO

    ART 3

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

    II - Degradao da qualidade

    ambiental: A alterao adversa das

    caractersticas do meio ambiente;

  • INTRODUO

    ART 3

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

    III Poluio: A degradao da

    qualidade ambiental resultante de

    atividades que direta ou

    indiretamente:

    a) prejudiquem a sade, a segurana

    e o bem-estar da populao;

  • INTRODUO

    ART 3

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

    b) Criem condies adversas s

    atividades sociais e econmicas;

    c) Afetem desfavoravelmente a biota;

  • INTRODUO

    ART 3

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

    d) Afetem as condies estticas ou

    sanitrias do meio ambiente;

    e) Lancem matrias ou energia em

    desacordo com os padres ambientais

    estabelecidos;

  • INTRODUO

    ART 3

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

    IV Poluidor: a pessoa fsica ou

    jurdica, de direito pblico ou privado,

    responsvel, direta ou indiretamente,

    por atividade causadora de

    degradao ambiental;

  • INTRODUO

    ART 3

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

    V - Recursos ambientais: a atmosfera,

    as guas interiores, superficiais e

    subterrneas, os esturios, o mar

    territorial, o solo, o subsolo, os

    elementos da biosfera, a fauna e a

    flora. (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989)

  • INTRODUO

    ART 4 - A Poltica Nacional

    do Meio Ambiente visar:

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    Dos Objetivos da Poltica Nacional do Meio Ambiente

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

    I - compatibilizao do

    desenvolvimento econmico-social

    com a preservao da qualidade do

    meio ambiente e do equilbrio

    ecolgico;

  • INTRODUO

    ART 4 - A Poltica Nacional

    do Meio Ambiente visar:

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    Dos Objetivos da Poltica Nacional do Meio Ambiente

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

    II - definio de reas prioritrias de

    ao governamental relativa

    qualidade e ao equilbrio ecolgico,

    atendendo aos interesses da Unio,

    dos Estados, do Distrito Federal, dos

    Territrios e dos Municpios;

  • INTRODUO

    ART 4 - A Poltica Nacional

    do Meio Ambiente visar:

    POLTICA NACIONAL DO MEIO

    AMBIENTE - PNMA

    Dos Objetivos da Poltica Nacional do Meio Ambiente

    Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981

    III - Ao estabelecimento de critrios e

    padres de qualidade ambiental e de

    normas relativas ao uso e manejo de

    recursos ambientais;

  • A partir das leis federais, aprovadas pela

    Unio, e das Resolues CONAMA, derivam

    todas as legislaes Estaduais e

    Municipais.

    1.2 - Poltica Nacional de Meio Ambiente

    Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981 Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Outro importante pilar de Legislao

    Ambiental aplicvel realidade do uso e

    ocupao do solo a LEI N 9.605/98 a

    mais conhecida como LEI DE CRIMES

    AMBIENTAIS.

    1.2 - Poltica Nacional de Meio Ambiente

    Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981 Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Ainda como INSTRUMENTO legal de

    controle institucional, geralmente de

    mbito municipal/distrital, temos os Planos

    Diretores, que renem as regras de

    ocupao e uso do solo (ordenamento

    territorial).

    1.2 - Poltica Nacional de Meio Ambiente

    Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981 Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • 2). LEGISLAO AMBIENTAL NA

    INDSTRIA

    2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica

    MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA

    LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL

  • A dcada de 1970 ficou conhecida como a

    dcada da regulamentao e do controle

    ambiental, ou seja, a poca do comando-

    controle.

    2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Aps a Conferncia de Estocolmo, em

    1972, as naes comearam a estruturar

    seus rgos ambientais e a estabelecer

    suas legislaes, visando o controle da

    poluio ambiental.

    2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Na mesma poca, a crise energtica,

    causada pelo aumento do preo do

    petrleo, trouxe discusso dois novos

    temas que, mais tarde, ajudaram, e muito,

    a luta daqueles que se preocupavam com a

    proteo do meio ambiente.

    2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Ou seja, foram discutidas questes

    relativas racionalizao do uso de

    energia e busca por combustveis mais

    puros, oriundos de fontes renovveis.

    2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Ao mesmo tempo, as primeiras tentativas

    de valorizao energtica de resduos

    unem dois dos temas de maior evidncia

    nessa dcada: meio ambiente e

    conservao de energia.

    2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Na dcada de 1980, entrou em vigor no

    Brasil, uma srie de legislaes

    especficas que objetivo controlar a

    instalao de novas indstrias e

    estabelecer exigncias para as emisses

    das indstrias existentes.

    2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Nessa poca surgem as empresas

    especializadas na elaborao de Estudos

    de Impacto Ambiental e de Relatrios de

    Impacto Ambiental EIA-RIMA.

    2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Em 1973 o governo criou a Secretaria

    Especial do Meio Ambiente (SEMA), em

    resposta s Conferncias das Naes

    Unidas sobre o meio ambiente.

    2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • A partir desse momento exige-se cada vez

    mais das autoridades pblicas que se

    fiscalize a utilizao dos recursos naturais,

    uma vez que os mesmos podem interferir

    na qualidade de vida do ser humano, alm

    de se esgotarem.

    2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Porm a real articulao entre as

    entidades do governo com vistas a

    proteger e promover um meio ambiente

    mais sadio ocorreu em 1981 com a Lei

    6.938, que instituiu a Poltica Nacional do

    Meio Ambiente,

    2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Criando o Sistema Nacional do Meio

    Ambiente (SISNAMA) e o Conselho

    Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

    Essa lei define o licenciamento de

    atividades efetiva ou potencialmente

    poluidoras

    2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • E fomentou a instalao das instncias

    estaduais do IBAMA, que seriam as reais

    encarregadas de fiscalizar a garantir o

    seguimento das leis a respeito do meio

    ambiente.

    2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • 3). GERENCIAMENTO DE RESDUOS

    SLIDOS

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

    MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA

    LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL

  • Embora parea similar, h uma tnue

    diferena entre a gesto e o

    gerenciamento dos resduos slidos.

    DEFINIES

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • o conceito de gesto de resduos slidos

    abrange atividades referentes tomada de

    decises estratgicas e organizao do

    setor para esse fim, envolvendo

    instituies, polticas, instrumentos e

    meios;

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • j o termo gerenciamento de resduos

    slidos refere-se aos aspectos

    tecnolgicos e operacionais da questo,

    envolvendo fatores administrativos,

    gerenciais, econmicos, ambientais e de

    desempenho: produtividade e qualidade,

    por exemplo, e relaciona-se preveno,

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • reduo, segregao, reutilizao,

    acondicionamento, coleta, transporte,

    tratamento, recuperao de energia e

    destinao final de resduos slidos.

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Dentre todos os tipos de resduos, os

    resduos slidos (RS) merecem destaque,

    uma vez que representam uma substancial

    parcela dentre todos os resduos gerados,

    e quando mal gerenciados, tornam-se um

    problema sanitrio, ambiental e social.

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • O conhecimento das fontes e dos tipos de

    resduos slidos, atravs de dados da sua

    composio e da sua taxa de gerao, o

    instrumento bsico para o gerenciamento

    dos mesmos (KGATHI e BOLAANE, 2001).

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Pases, como Holanda, Japo e Cingapura

    utilizam a incinerao como mtodo

    preferencial de tratamento de seus

    resduos, dispondo nos aterros somente as

    cinzas originadas no processo.

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Essa opo de tratamento custa de 6 a 7

    vezes mais que o uso dos aterros

    sanitrios, em funo da complexidade do

    sistema e do custo de tratamento dos

    gases gerados, entretanto reduz o volume

    de lixo em at 90% (BAI e SUTANTO, 2002),

    prolongando assim a utilizao dos aterros

    por mais tempo.

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • A prtica de disposio dos resduos

    slidos a cu aberto, sem nenhum controle,

    realizada principalmente em pases em

    desenvolvimento, tais como Qunia, ndia,

    Brasil, Mxico e Botsuana, que dispem

    100%, dos seus resduos em lixes.

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Tal prtica pode acarretar na

    contaminao do ar, do solo e da gua

    superficial e subterrnea por agentes

    patolgicos, propiciando ainda o

    crescimento de vetores transmissores de

    doenas, alm de depreciar a paisagem

    natural.

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • De acordo com a NBR 10.004/04, so

    considerados RESDUOS SLIDOS os

    resduos nos estados slido e semi-slido,

    que resultam de atividades da comunidade

    de origem: industrial, domstica,

    hospitalar, comercial, agrcola, de servios

    e de varrio.

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Ficam includos nesta definio os lodos

    provenientes de sistemas de tratamento de

    gua, aqueles gerados em equipamentos e

    instalaes de controle de poluio, bem

    como determinados lquidos cujas

    particularidades tornem invivel o seu

    lanamento na rede pblica de esgotos ou

    corpos de gua,

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • ou exijam para isso solues tcnicas e

    economicamente inviveis em face

    melhor tecnologia disponvel. Ainda

    segundo a NBR 10.004/04, os resduos

    slidos so classificados, por sua

    periculosidade, em:

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Classe I (perigosos): So aqueles que

    apresentam periculosidade, em funo de

    suas propriedades fsicas, qumicas ou

    infecto-contagiosas, ou uma das

    caractersticas seguintes: inflamabilidade,

    corrosividade, reatividade, toxicidade, ou

    patogenicidade;

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Exemplo de resduos: borra de tinta, latas de

    tinta, leos minerais e lubrificantes, resduos

    com thinner, serragem contaminadas com leo,

    graxas ou produtos qumicos, epis

    contaminadas (luvas e botas de couro), estopas,

    borra de chumbo, lona de freio, filtro de ar,

    pastilhas de freio, filtros de leo, papis e

    plsticos contaminados com graxa/leo.

    Classe I (perigosos)

  • Classe II-A (no-inertes): So aqueles que

    NO se enquadram nas classificaes de

    resduos classe I ou de resduos classe II-

    B.

    Os resduos classe II-A podem ter

    propriedades tais como: combustibilidade,

    biodegradabilidade ou solubilidade em

    gua;

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Classe II A - No Inertes

    - Aterro Industrial;

    - Compostagem.

    (como matrias orgnicas, papeis, vidros e

    metais podem ser dispostos em aterros

    sanitrios ou reciclados, com a avaliao

    do potencial de reciclagem de cada item).

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Classe II-B (inertes): quaisquer resduos

    que, quando amostrados de forma

    representativa, segundo a Norma NBR

    10.007/04 (Amostragem de Resduos), e

    submetidos a teste de solubilizao,

    segundo a Norma NBR 10.006/04

    (Solubilizao de Resduos),

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • no tiverem nenhum de seus constituintes

    solubilizados a concentraes superiores

    aos padres de potabilidade de gua,

    excetuando-se os padres de aspecto, cor,

    turbidez e sabor.

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Classe II B

    -Podem ser dispostos em aterros sanitrios

    (Inerte), ou reciclados, pois no sofrem

    qualquer tipo de alterao em sua

    composio com o passar do tempo.

    Exemplo de resduos: entulhos, sucata de

    ferro e ao.

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Medidas adequadas de controle ambiental

    devem ser consideradas para o tratamento

    e disposio final dos resduos e poluentes

    remanescentes de uma forma

    ambientalmente segura.

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Pode ser observado na Figura abaixo,

    esquematicamente, o modelo de

    gerenciamento ambiental proposto, cuja

    estratgia visa priorizar as aes de dentro

    do contexto da minimizao de resduos e

    poluentes.

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Convm salientar que as prticas de

    reciclagem fora do processo, tratamento e

    disposio dos resduos gerados, no so

    consideradas atividades de preveno

    poluio,

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • uma vez que no implicam na reduo da

    quantidade de resduos e poluentes na

    fonte geradora, mas atuam de forma

    corretiva sobre os efeitos e as

    conseqncias oriundas do resduo gerado.

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • ATERRO INDUSTRIAL

    Aterro Industrial um local adequado para

    recebimento e disposio final de resduos

    provenientes das indstrias, projetado com

    as melhores tcnicas de engenharia

    ambiental.

    3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • 4). CONTROLE DE EFLUENTES

    4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica

    MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA

    LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL

  • O QUE EFLUENTES?

    4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Efluentes so geralmente produtos lquidos

    ou gasosos produzidos por indstrias ou

    resultante dos esgotos domsticos

    urbanos, que so lanados no meio

    ambiente. Podem ser tratados ou no

    tratados.

    4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Cabem aos rgos ambientais a

    determinao e a fiscalizao dos

    parmetros e limites de emisso de

    efluentes industriais, agrcolas e

    domsticos. Para isso, necessria a

    implantao de um sistema de

    monitoramento confivel.

    4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • As exigncias da legislao ambiental

    levaram as empresas a buscar solues

    para tornar seus processos mais eficazes.

    cada vez mais frequente o uso de

    sistemas de tratamento de efluentes

    visando a reutilizao de insumos (gua,

    leo, metais, etc), minimizando o descarte

    para o meio ambiente.

    4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Esgoto, efluente ou guas servidas so

    todos os resduos lquidos provenientes de

    indstrias e domiclios e que necessitam

    de tratamento adequado para que sejam

    removidas as impurezas e assim possam

    ser devolvidos natureza sem causar

    danos ambientais e sade humana.

    4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Geralmente a prpria natureza possui a

    capacidade de decompor a matria

    orgnica presente nos rios, lagos e no mar.

    No entanto, no caso dos efluentes essa

    4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • matria em grande quantidade exigindo

    um tratamento mais eficaz em uma

    Estao de Tratamento de Esgoto (ETE)

    que, basicamente, reproduz a ao da

    natureza de maneira mais rpida.

    4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • A poluio hdrica avaliada pela

    quantificao dos poluentes presentes nos

    cursos d'gua e nos efluentes industriais

    das fontes, efetivas ou potencialmente

    poluidoras.

    4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Da mesma forma que nos poluentes areos,

    a partir dos padres de qualidade dos

    recursos hdricos que se comea a

    verificar os efeitos nocivos dos poluentes

    nesse meio.

    4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Os padres de qualidade das guas

    superficiais so concentraes mximas

    permitidas para cada poluente nos cursos

    d'gua, e visam preservar a qualidade das

    guas.

    4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Existe um nmero elevado de poluentes

    que podem afetar os cursos d'gua,

    alterando sua qualidade. Como nem

    sempre possvel a determinao de todos

    os poluentes, adota-se critrios para que

    atravs da determinao dos principais

    parmetros, obtenha-se uma avaliao do

    grau de poluio nos mananciais.

    4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Independente dos critrios adotados,

    alguns parmetros fsico-qumicos so

    indicadores universais de poluio, como

    potencial Hidrogeninico (pH), acidez e

    alcalinidade, temperatura, oxignio

    dissolvido,

    4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • diferentes formas de nitrognio, Demanda

    Bioqumica de Oxignio (DBO), Demanda

    Qumica de Oxignio (DQO), leos e graxas,

    turbidez, cloretos, sulfatos, ferro,

    mangans, slidos.

    4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • 5). PREVENAO DA POLUIO

    5). Prevenao da Poluio Curso Tcnico em Eletrotcnica

    MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA

    LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL

  • PREVENO DA POLUIO

    PRODUO MAIS LIMPA - (P+L)

  • PRODUO MAIS LIMPA

    O QUE PRODUO MAIS

    LIMPA (P+L)?

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    L I N O V I E I R A - ENG. FLORESTAL

    PRODUO MAIS LIMPA

    a aplicao de uma estratgia tcnica,

    econmica e ambiental integrada aos

    processos e produtos, a fim de

    AUMENTAR a EFICINCIA no uso de

    matrias-primas, gua e energia, ....

  • P

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    PRODUO MAIS LIMPA

    .... Atravs da NO gerao, da

    minimizao ou da reciclagem dos

    resduos e emisses geradas, gerando

    assim benefcios ambientais, de sade

    ocupacional e econmicos.

    Foi introduzido em 1989 pelo Programa das Naes Unidas para o Meio Ambiente UNEP.

  • P

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    L I N O V I E I R A - ENG. FLORESTAL

    PRODUO MAIS LIMPA

    Considera a varivel ambiental em todos

    os nveis da empresa, como por

    exemplo, a compra de matrias-primas,

    a engenharia de produto, o design, o ps-

    venda, e relaciona as questes

    ambientais com ganhos econmicos

    para a empresa;

  • CONTROLE DA

    POLUIO

    GESTO DOS RESDUOS

    PRODUO MAIS LIMPA

    Disposio Tratamento

    Recuperao

    Energia

    Reciclagem

    no local

    Reduo

    na fonte

    Triagem Conservao

    energia

    Uso/reuso

    Reciclagem

    em outro local

    Recuperao

    recursos

    A caminho do desenvolvimento sustentvel

    PRODUO MAIS LIMPA

  • TECNOLOGIA DE FIM-DE-TUBO

    X

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    PRODUO MAIS LIMPA

  • EVOLUO DAS QUESTES

    AMBIENTAIS

  • Inexistncia quase total de responsabilidade empresarial com o impacto meio ambiental.

    Inicio do desenvolvimento de padres de qualidade e de emisses.

    Meio ambiente livre ou quase livre.

    Diluio de resduos e emisses nas guas e ar.

  • Sistema de licenciamento e impacto ambiental.

    Atitude reativa: Cumprimento das Normas Ambientais.

    Controle no final de tubo (end-of-pipe).

    Responsabilidade empresarial isolada.

  • Instrumentos econmicos e cdigos voluntrio de conduta.

    Atitude pr-ativa: alm do cumprimento das Normas.

    Tecnologias Limpas/Analise do Ciclo de vida.

    Integrao total da responsabilidade na estrutura empresarial.

  • Nos ltimos 50 anos, a partir do melhor

    entendimento da cadeia de gerao de

    resduos, as polticas de controle da

    poluio evoluram de maneira

    significativamente.

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    L I N O V I E I R A - ENG. FLORESTAL

    EVOLUO DAS QUESTES AMBIENTAIS

  • Para uma abordagem convencional de

    O que fazer com os resduos? para

    O que fazer para no gerar resduos?.

    Sobre este ltimo princpio fundamenta-

    se a Produo mais Limpa.

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    L I N O V I E I R A - ENG. FLORESTAL

    EVOLUO DAS QUESTES AMBIENTAIS

  • Esta nova abordagem sobre a questo

    dos resduos levou a uma mudana de

    paradigma.

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    L I N O V I E I R A - ENG. FLORESTAL

    EVOLUO DAS QUESTES AMBIENTAIS

    O resduo, que antes era visto apenas

    como um problema a ser resolvido,

    passou a ser visto tambm como uma

    oportunidade de melhoria.

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    PRODUO MAIS LIMPA

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    PRODUO MAIS LIMPA

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    PRODUO MAIS LIMPA

  • PRESSO SOBRE AS INDSTRIAS QUE

    NO SE PREOCUPAM COM O MEIO

    AMBIENTE

  • ACIONISTAS

    BANCOS E INSTITUES

    DE INVESTIMENTIO

    RESPONSABILIDADE

    CIVIL

    SEGUROS

    PERDAS FINANCEIRAS

    AUMENTO CUSTOS DE

    DISPOSIO RESDUOS

    FIRMAS DE DISPOSIO DE

    RESDUOS

    ESCASSEZ LOCAIS DE DISPOSIO

    GOVERNO

    PRIORIDADES

    POLTICAS

    GOVERNO

    LEGISLAO

    CONSUMIDORES " VERDES BOICOTES

    PERDA DE MERCADO

    PRIORIDADES POLTICAS

    CONSIDERAES FINANCEIRAS

    CONSUMIDORES " VERDES

    RESPONSABILIDADE CIVIL

    POLUIDOR - PAGADOR

    PRESSO AMBIENTAL SOBRE AS INDSTRIAS

  • BENEFICCIOS PARA AS INDSTRIAS

    QUE SE PREOCUPAM COM O MEIO

    AMBIENTE

  • EMISSES

    ZERO

    USO CRITERIOSO DE

    MATRIAS PRIMAS E

    ENERGIA

    POSTURA PROATIVA

    ANLISE DO CICLO

    DE VIDA

    VANTAGENS

    COMPETITIVAS

    FORMADORA DE

    CONSCINCIA AMBIENTAL

    DIMINUIO

    DOS CUSTOS

    CONFORMIDADE

    COM A LEGISLAO

    RECICLAGEM POSSIBILIDADES

    DE FINANCIAMENTOS

    MELHOR

    QUALIDADE DE

    VIDA E TRABALHO

    BENEFICOS AMBIENTAL PARA AS INDSTRIAS

  • O Programa de Produo mais Limpa ir integra-se aos demais sistemas de gerenciamento da empresa: Sistemas de Qualidade, Gesto Ambiental e de Segurana e Sade Ocupacional.

  • O CICLO DE VIDA DO PRODUTO

  • 01 - Pesquisa / Marketing

    02 - Projeto e desenvolvimento

    03 - Extrao de Matria-prima

    04 - Processo produtivo

    05 - Embalagem

    06 - Transporte

    07 - Vendas

    08 - Consumo

    09 - Descarte

    10 - Coleta e destinao

    11 - Deposio final

  • ETAPAS PARA A IMPLEMENTAO DA

    PRODUO MAIS LIMPA

  • Comprometimeto

    Direo

    Definio

    Equipe

    Estabelec.

    obj. e metas

    Definio

    Cronograma

    Disseminao

    Informao

    Planejamento

    PROGRAMA

    DE P+L

    Levantamento

    Dados

    Definio

    Indicadores

    Diagnstico

    Seleo

    Medidas

    Implantao

    Medidas

    Avaliao

    Resultados

    Manuteno

    Programa

    Implementao

  • P+L: AES

    1) REDUO NA FONTE

    Mudana de Produto

    Mudana de Processo

    2) RECUPERAO

    Reuso

    Mudana de Procedimentos

    Reciclagem (material ou energtica)

  • EXEMPLOS DE EMPRESAS QUE

    IMPLANTARAM TCNICAS E

    METODOLOGIAS DE

    PRODUO MAIS LIMPA

  • Projeto Piloto

    Limeira ALJ - SINDIJIAS

    Troca de chuveiros no enxgue peas

    Reduo do Consumo de gua

    Reduo de ~95% no consumo gua;

    Reduo efluentes, lodo, etc;

  • Jias Morozini, Limeira/ SP

    Projeto Piloto

    Limeira ALJ - SINDIJIAS

    Reduo do Uso de Substncias Txicas

    Desengraxe com cianeto de sdio: Descarte 270 litros de

    gua. (75g/l = 20,25 kg cianeto/ms)

  • Novo sistema de filtrao e melhoria do

    monitoramento.

    Viram que 15g/l eram suficientes.

    Projeto Piloto

    Limeira ALJ - SINDIJIAS

    Resultados:

    Reduo 80% do cianeto;

    Reduo de custos.

    (matria-prima, tratamento efluente e lodo)

  • Projeto Piloto

    ABIT - SINDITEXTIL

    1) Reaproveitamento da

    gua de resfriamento

    (sanforizadeira)

    Reduo do consumo

    de gua de 3.057

    m3/ano. (s neste processo)

    Reduo do Consumo de gua

  • Projeto Piloto

    ABIT - SINDITEXTIL

    2) Modificao no tingimento

    Reduo do tempo de

    uso das mquinas em

    15%;

    Reduo do consumo de

    gua em 60%;

    Economia ~R$ 6,22/ m3.

    Reduo do Consumo de gua

  • Projeto Piloto

    ABIT - SINDITEXTIL

    3) Substituio da goma de

    amido por composto

    modificado.

    Reduo:

    20% no consumo de

    qumicos (desengomagem);

    10% tempo nas mquinas.

    Reduo de Carga Orgnica

  • 6 - ISSO

    INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR

    STANDARDIZATION

    6 - ISO International Organization for Standardization

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

    MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA

    LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL

  • NORMAS AMBIENTAIS INTERNACIONAIS

    6 - ISO INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION

    6 - ISO International Organization for Standardization

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • uma federao mundial de entidades

    nacionais de normalizao, no

    governamental que congrega mais de 140

    pases, representando praticamente 95%

    da produo industrial do mundo.

    6 - ISO International Organization for Standardization

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Fundada em 23 de Fevereiro de 1947, com

    sede em Genebra, na Sua, com o objetivo

    principal de criar normas internacionais

    que representem e traduzam o consenso

    dos diferentes pases do mundo para

    homogeneizao de procedimentos,

    medidas, materiais, uso, etc.

    6 - ISO International Organization for Standardization

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Como uma instituio normalizadora

    internacional, ela elabora e avalia normas

    atravs de vrios comits tcnicos,

    compostos por especialistas dos diversos

    pases membros.

    6 - ISO International Organization for Standardization

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Em relao s propostas de normas

    ambientais, o Comit Tcnico - (TC)

    especialmente designado para o assunto

    foi o de nmero 207 (TC-207), intitulado

    Gesto Ambiental

    6 - ISO International Organization for Standardization

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • que passou a elaborar normas de

    orientao gerencial para as organizaes

    em relao ao meio ambiente. O TC-207

    conta com a participao de cerca de 56

    pases. Este comit est inter-relacionado

    com o comit responsvel pelas normas

    Internacional de qualidade (TC-176).

    6 - ISO International Organization for Standardization

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • O Brasil participa da ISO atravs da

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    (ABNT). A ABNT uma sociedade privada,

    sem fins lucrativos, fundada em 1940 e

    reconhecida pelo governo brasileiro como

    o Frum Nacional de Normalizao

    NICO

    6 - ISO International Organization for Standardization

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • atravs da Resoluo n. 07 do CONMETRO,

    de 24.08.1992. o rgo responsvel pela

    normalizao tcnica no pas, fornecendo a

    base necessria ao desenvolvimento

    tecnolgico brasileiro, cujo objetivo

    principal promover a elaborao de

    normas em diversos domnios de

    atividades.

    6 - ISO International Organization for Standardization

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • A Srie ISO 14000 um grupo de normas

    que fornece ferramentas e estabelece um

    padro de Sistemas de Gesto Ambiental.

    6 - ISO International Organization for Standardization

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Atravs dela, a empresa poder

    sistematizar a sua gesto atravs de uma

    poltica ambiental que vise melhoria

    contnua em relao ao meio ambiente.

    6.1 - ISO ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Com a insero do contexto da

    sustentabilidade nas empresas, e a

    obrigatoriedade de se cumprir as leis

    ambientais, surgiu a srie de normas ISO

    14000, como um marco de auxlio na busca

    6.1 - ISO ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • da implantao de uma gesto ambiental

    efetiva nas empresas. A Srie ISO 14000

    resultado de um processo evolutivo

    iniciado em 1978 com a iniciativa alem do

    selo ecolgico Anjo Azul, em 1992.

    6.1 - ISO ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • A primeira verso da ISO 14001 disponvel

    foi no ano de 1996, a qual foi atualizada em

    2004. Os primeiros sistemas de gesto

    ambiental foram desenvolvidos na dcada

    de 80, depois de graves acidentes

    ecolgicos. Devido a necessidade de uma

    abordagem permanente,

    6.1 - ISO ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • coordenada, e a criao de normas e

    diretrizes que servissem de base para a

    poltica ambiental surgiu a norma BS 7750,

    que serviu de base para o desenvolvimento

    da srie ISO 14000.

    6.1 - ISO ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Foram criadas por um comit internacional

    composto por representantes de 95 pases

    responsveis por 95% da produo

    industrial do mundo, cujo objetivo foi

    especificar normas para um sistema de

    gesto ambiental que se aplique a qualquer

    tipo de organizao.

    6.1 - ISO ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Impulsionadas pela srie de certificaes

    ISO 9000 no Brasil uma certificao da

    srie 14000 vem sendo o mais novo

    "prmio" da indstria brasileira que deseja

    competir nos mais exigentes mercados

    internacionais, e porque no dizer

    nacionais tambm.

    6.1 - ISO ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • Assim, ergue-se a seguinte discusso: qual

    o verdadeiro papel, isto , os reais

    benefcios da certificao ISO 14001, que

    especifica as diretrizes de um sistema de

    gesto ambiental.

    6.1 - ISO ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    Curso Tcnico em Eletrotcnica

  • GESTO DA QUALIDADE

    Gesto da Qualidade Curso Tcnico em Eletrotcnica

    MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA

    LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL

  • GESTO DA QUALIDADE

    GESTO DA QUALIDADE

    Evoluo do conceito de qualidade

    Tipos de gerncia

    Sistemas de qualidade

    Princpios e filosofia da qualidade total

    NBR srie ISO 9000 verso 2000

    Melhoria contnua

    Ciclo PDCA

    Implantao do sistema de garantia da qualidade

    Controle estatstico do processo

    Ferramentas da qualidade

  • A Gesto da Qualidade Total uma opo

    para a reorientao da gesto das

    organizaes, tendo como pontos bsicos

    a ateno s necessidades dos clientes,

    trabalho em equipa, decises baseadas em

    factos e dados, busca de solues aos

    problemas e redues de erros.

    GESTO DA QUALIDADE

  • EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

  • Em 1959, os Estados Unidos da Amrica

    desenvolveram um programa de requisitos

    da qualidade.

    Em 1971, a British Standard Institute

    editou a primeira norma para a garantia da

    qualidade (BS 9000), desenvolvida para a

    indstria electrnica.

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

  • Em 1987, surge a primeira verso da ISO

    9000, originalmente chamada de BS 5750 e

    estava focada para o controlo da qualidade

    por via de aes corretivas.

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

  • Em 1994, surgiu uma nova verso que dava

    nfase garantia da qualidade via

    preveno e que requeria evidncias

    documentadas dos procedimentos.

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

  • Finalmente em 2000, surgiu outra verso

    da ISO 9000, que introduziu a eficcia do

    processo via medio da performance do

    mesmo.

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

  • Sem dvida a gesto pela Qualidade Total

    tornou-se, nos dias de hoje, foco de

    ateno e de grandes preocupaes para a

    maioria dos executivos confrontados com a

    responsabilidade que significa definir,

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

  • em matria de escolhas de metodologias

    ou linhas de atuao, quais devem ser

    seguidas pelas organizaes na tentativa

    de superar os desafios que a turbulncia do

    momento econmico lhes apresenta.

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

  • A noo de administrao da Qualidade

    Total foi introduzida por Feigenbaum em

    1957. Mais recentemente, tem sido

    desenvolvida por meio de vrias

    abordagens amplamente conhecidas,

    introduzidas por vrios gurus da

    qualidade, como Deming, Juran, Ishikawa

    e Crosby.

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

  • W. Edwards DEMING

    OS PIONEIROS DA QUALIDADE

    Segundo DEMING a

    Qualidade de um

    produto ou servio

    apenas pode ser

    definida pelo cliente.

  • A Qualidade , assim, um termo relativo

    que vai mudando de significado medida

    que as necessidades dos clientes evoluem.

    OS PIONEIROS DA QUALIDADE

  • Para corresponder ou exceder as

    expectativas dos clientes os gestores tm

    de compreender a importncia das

    pesquisas junto dos consumidores, as

    teorias e o pensamento estatstico e a

    aplicao dos mtodos estatsticos aos

    processos.

    OS PIONEIROS DA QUALIDADE

  • Ficou conhecido por haver desenvolvido um

    sistema para controle estatstico da

    qualidade. Enfatizava o comprometimento

    e as aes da gerncia das organizaes,

    OS PIONEIROS DA QUALIDADE

  • mas sustentava que a empresa deveria

    adotar seu sistema em todos os nveis.

    Desempenhou um importante papel no

    aumento da visibilidade dos processos e

    conscincia da necessidade de contnua

    melhoria.

    OS PIONEIROS DA QUALIDADE

  • OS PIONEIROS DA QUALIDADE

    14 PONTOS PARA A MELHORIA DA

    QUALIDADE DE DEMING

  • Criar constncia de propsitos, ou seja

    recursos permanentes, para a melhoria dos

    produtos e servios, de forma a que a

    organizao seja competitiva, permanea

    no mercado e proporcione empregos.

    1 - PONTOS PARA A MELHORIA DA

    QUALIDADE DE DEMING

  • A Direo da organizao deve dar

    prioridade s suas preocupaes de longo

    prazo e investir numa caminhada inovadora

    para satisfazer o melhor possvel as

    necessidades dos seus clientes.

    1 - PONTOS PARA A MELHORIA DA

    QUALIDADE DE DEMING

  • Adoptar uma nova filosofia. Os atrasos, os

    erros e a falta de uma poltica de formao

    j no podem ser tolerados sendo

    necessria uma transformao na

    abordagem da gesto ocidental.

    2 - PONTOS PARA A MELHORIA DA

    QUALIDADE DE DEMING

  • Cessar com a dependncia da inspeo

    como forma de atingir a qualidade pois o

    corolrio dessa prtica a aceitao do

    defeito. Deve-se antes prevenir e investir na

    eliminao dos defeitos, colocar a

    qualidade do produto em primeiro lugar e

    controlar por amostragem.

    3 - PONTOS PARA A MELHORIA DA

    QUALIDADE DE DEMING

  • Acabar com a prtica da escolha dos

    fornecedores atravs dum nico critrio - o

    preo. O preo apenas um custo que deve

    ser avaliado conjuntamente com a

    qualidade ou no qualidade do

    fornecimento.

    4 - PONTOS PARA A MELHORIA DA

    QUALIDADE DE DEMING

  • O importante minimizar os custos totais.

    Assim, devem ser estabelecidas novas

    regras sobre as compras e as relaes a

    longo prazo com os fornecedores devem

    ser desenvolvidas.

    4 - PONTOS PARA A MELHORIA DA

    QUALIDADE DE DEMING

  • Melhorar constante e permanentemente o

    sistema de produo.

    5 - PONTOS PARA A MELHORIA DA

    QUALIDADE DE DEMING

  • Instituir a formao usando mtodos

    modernos. Exigem-se sempre novas

    capacidades que se harmonizam com as

    alteraes respeitantes aos materiais,

    mtodos, desenho, equipamentos e

    servios.

    6 - PONTOS PARA A MELHORIA DA

    QUALIDADE DE DEMING

  • Instituir a liderana. Estabelecer novas

    formas de dirigir com base em relatrios

    sobre a qualidade.

    7 - PONTOS PARA A MELHORIA DA

    QUALIDADE DE DEMING

  • Eliminar o medo. Evitar um estilo

    autoritrio de gesto para que todos

    possam trabalhar com eficincia. Encorajar

    a comunicao e dar liberdade aos

    funcionrios para questionar, propor e

    reportar dificuldades.

    8 - PONTOS PARA A MELHORIA DA

    QUALIDADE DE DEMING

  • Derrubar as barreiras entre os

    departamentos. As pessoas devem

    trabalhar em equipa e a comunicao entre

    os servios indispensvel. A existncia

    de crculos de qualidade multidisciplinares

    contribuem para o enriquecimento das

    tarefas e das solues.

    9 - PONTOS PARA A MELHORIA DA

    QUALIDADE DE DEMING

  • Eliminar slogans e metas numricas. A

    maioria dos problemas de qualidade tem a

    ver com os processos e sistemas que so

    criados pelos gestores.

    10 - PONTOS PARA A MELHORIA DA

    QUALIDADE DE DEMING

  • Abandonar a gesto por objetivos com base

    em indicadores quantitativos. Esses

    indicadores realam a quantidade em

    detrimento da qualidade. Usar mtodos

    estatsticos para melhoria contnua da

    qualidade e da produtividade.

    11 - PONTOS PARA A MELHORIA DA

    QUALIDADE DE DEMING

  • 12. No classificar nem ordenar o

    desempenho dos trabalhadores.

    13. Instituir um programa de educao e

    auto-melhoramento.

    14. Estruturar a gesto de forma a levar a

    cabo os 13 pontos anteriores. Obter o

    empenhamento de todos os trabalhadores

    no sentido da mudana.

    12, 13 e 14 - PONTOS PARA A MELHORIA

    DA QUALIDADE DE DEMING

  • JOSEPH JURAN

    OS PIONEIROS DA QUALIDADE

    JURAN,

    define Qualidade como

    adequao ao uso.

  • A palavra produto (bem ou servio) refere-

    se ao output de um processo e

    necessrio encontrar o equilbrio entre as

    caractersticas positivas do produto e a

    no existncia de deficincias no produto.

    OS PIONEIROS DA QUALIDADE JOSEPH JURAN

  • Essas caractersticas positivas no se

    referem a componentes luxuosos mas sim

    a caractersticas tcnicas dum produto que

    foi desenhado para corresponder s

    necessidades dos clientes.

    As deficincias causam problemas aos

    clientes e portanto provocam a sua no

    satisfao.

    OS PIONEIROS DA QUALIDADE JOSEPH JURAN

  • O cliente qualquer pessoa que lida com o

    produto, incluindo os que o desenvolvem,

    os clientes internos, e os que lidam com o

    produto acabado, os clientes externos.

    OS PIONEIROS DA QUALIDADE JOSEPH JURAN

  • Para Juran a Gesto da Qualidade tem 3

    pontos fundamentais, a famosa trilogia:

    OS PIONEIROS DA QUALIDADE JOSEPH JURAN

  • 1). O planeamento da qualidade:

    Identificar os clientes, determinar as suas

    necessidades, criar caractersticas de

    produto que satisfaam essas

    necessidades, criar os processos capazes

    de satisfazer essas necessidades e

    transferir a liderana desses processos

    para o nvel operacional.

    OS PIONEIROS DA QUALIDADE JOSEPH JURAN

  • 2). A melhoria da qualidade: Reconhecer

    as necessidades de melhoria, transformar

    as oportunidades de melhoria numa tarefa

    de todos os trabalhadores, criar um

    conselho de qualidade que selecione

    projetos de melhoria, promover a formao

    em qualidade,

    OS PIONEIROS DA QUALIDADE JOSEPH JURAN

  • 2). avaliar a progresso dos projetos,

    premiar as equipas vencedoras, publicitar

    os resultados, rever os sistemas de

    recompensa para aumentar o nvel de

    melhorias e incluir os objetivos de melhoria

    nos planos de negcio da empresa.

    OS PIONEIROS DA QUALIDADE JOSEPH JURAN

  • 3). O controlo da qualidade: avaliar o nvel

    de desempenho atual, comparar com os

    objetivos fixados, tomar medidas para

    reduzir a diferena entre o desempenho

    atual e o previsto.

    OS PIONEIROS DA QUALIDADE JOSEPH JURAN

  • Seus ensinamentos cobriam os

    mecanismos gerenciais de planejar,

    organizar e controlar. Destacava a

    necessidade de medir resultados

    alcanados e de aplicar uma metodologia

    para soluo de problemas.

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

  • Promoveu a integrao entre as funes

    como tcnica para o aprimoramento da

    qualidade. Pregava a necessidade de

    promover rupturas, melhorias

    significativas, em padres de resultados.

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

  • ARMAND FEIGENBAUM

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

    Definiu, nos anos 50, o

    conceito de controle

    da qualidade total:

  • "um sistema eficiente para a integrao do

    desenvolvimento da qualidade, da

    manuteno da qualidade e dos esforos

    de melhoramento da qualidade dos

    diversos grupos numa organizao, para

    permitir produtos e servios mais

    econmicos que levem em conta a

    satisfao total do consumidor".

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

    ARMAND FEIGENBAUM

  • Para Feigenbaum a Qualidade uma

    filosofia de gesto e um compromisso com

    a excelncia. Desenvolveu um sistema para

    integrar os esforos para desenvolver,

    manter e aprimorar a qualidade.

    Contemplava principalmente a inibio da

    propagao de falhas.

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

    ARMAND FEIGENBAUM

  • PHILIP CROSBY

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

    PHILIP CROSBY

    Foi quem obteve maior

    sucesso comercial

    promovendo seus

    pontos de vista sobre

    a qualidade.

  • Enfatizou que um sistema para alcance de

    melhores nveis de qualidade deve ser

    principalmente preventivo e estabeleceu o

    zero defeitos como uma direo a seguir.

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

    PHILIP CROSBY

  • Destacou a importncia da motivao e do

    planejamento e no se aprofundou na

    utilizao do controle estatstico de

    processos e da metodologia de soluo de

    problemas.

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

    PHILIP CROSBY

  • Trabalhou sistematicamente a idia de que

    os custos de preveno sempre seriam

    inferiores aos custos de deteco,

    correo e falhas.

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

    PHILIP CROSBY

  • Mximas da administrao da qualidade de

    Crosby.

    Qualidade conformidade s exigncias.

    Preveno, no inspeo.

    O padro de desempenho deve ser zero defeito.

    Mensure o preo da no-conformidade.

    No existe essa figura chamada problema de qualidade.

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

    PHILIP CROSBY

  • KAORU ISHIKAWA

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

    Pioneiro

    japons que

    ganhou maior

    destaque em

    qualidade.

  • Reconhecia que o controle da qualidade

    havia sido uma inveno americana, porm,

    chamava a ateno para o fato de que no

    Japo sua prtica, devido a participao de

    todos, dos chefes at os operrios da linha

    de produo, havia alcanado maior

    sucesso.

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

    KAORU ISHIKAWA

  • Enfatizava que o relativo insucesso do

    mundo ocidental podia ser atribudo ao fato

    de que a prtica da qualidade havia sido

    delegada a especialistas e consultores.

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

    KAORU ISHIKAWA

  • Pregava que a pacincia uma virtude e,

    por essa razo insistia na prtica da

    qualidade durante todo o tempo, de modo

    sistemtico, sem interrupes.

    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

    KAORU ISHIKAWA

  • CQ Controle da Qualidade (desde 1900)

    Consiste no desenvolvimento de sistemas

    que monitoram o projeto, o processo de

    fabricao, a assistncia tcnica de um

    produto ou de um servio.

    TIPOS DE GERNCIA

  • CEP Controle Estatstico de Processos

    (1945)

    o controle da qualidade realizado

    utilizando-se tcnicas estatsticas.

    TIPOS DE GERNCIA

  • Zero Defeito (1960)

    Sistema de gesto da qualidade

    desenvolvido por P. Crosby.

    TIPOS DE GERNCIA

  • CCQ Crculos de Controle da Qualidade

    (1962).

    Reunio de pessoas que investigam

    problemas de qualidade existentes ou

    potenciais. Desenvolvido por K. Ishikawa.

    TIPOS DE GERNCIA

  • SISTEMAS DE QUALIDADE

  • Por ser uma abordagem gerencial, a

    Qualidade Total regida por uma srie de

    princpios bsicos.

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • Para Campos (1992), esses princpios s

    so atingidos atravs de mtodos e

    procedimentos concretos, que as pessoas

    utilizam atravs de educao e

    treinamento contnuos.

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • Em linhas gerais, o autor relaciona-os da

    seguinte forma: produzir e fornecer

    produtos e/ou servios que atendam

    concretamente s necessidades do cliente;

    garantir a sobrevivncia da empresa

    atravs do lucro contnuo adquirido pelo

    domnio da Qualidade;

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • identificar o problema mais crtico e

    solucion-lo pela mais alta prioridade; falar,

    raciocinar e decidir com dados e com base

    em fatos; gerenciar a empresa ao longo do

    processo e no por resultados; reduzir

    metodicamente as disperses atravs do

    isolamento de suas causas fundamentais;

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • o cliente o rei; procurar prevenir a origem

    de problemas cada vez mais a montante;

    nunca permitir que o mesmo problema se

    repita pela mesma causa;

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • respeitar os empregados como seres

    humanos independentes; definir e garantir

    a execuo da viso e a estratgia da alta

    direo da empresa.

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • Atualmente, existem trs abordagens

    distintas na rea da Qualidade: a

    americana, a japonesa e a europia.

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • A abordagem americana defende a idia de

    que a Qualidade no acontece por acaso, e

    sim por programa constitudo de:

    planejamento de qualidade, controle da

    qualidade e aperfeioamento da qualidade,

    ou seja, nos princpios bsicos da Trilogia

    de Juran (1990).

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL - abordagem AMERICANA

  • A abordagem japonesa fundamenta-se nos

    mtodos estatsticos e, sobretudo, no

    respeito e valorizao do ser humano, ou

    seja, nos princpios de Deming (1990).

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL - abordagem JAPONESA

  • A abordagem europia tem por base a

    padronizao da International Organization

    for Standartization - ISO, fundada em

    Genebra, na Sua e responsvel pelo

    conjunto de normas ISO 9000,

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL - abordagem EUROPIA

  • que estabelece os requisitos mnimos para

    que a organizao elabore um sistema de

    qualidade. As organizaes que cumprem

    os requisitos podem se candidatar a

    receber um certificado de qualificao

    homologado por um rgo nacional ou

    internacional.

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL - abordagem EUROPIA

  • Essas abordagens surgem da evoluo do

    pensamento de diversos pesquisadores,

    cujas principais idias apresentam-se a

    seguir.

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • ISHIKAWA (1993) defende o conceito amplo

    de Controle da Qualidade: a Qualidade

    colocada como prioridade, em primeiro

    lugar no est o lucro imediato; a

    orientao para o cliente, no para quem

    produz, pensar a partir do outro lado;

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • seu cliente quem responde pelo processo

    seguinte ao seu, necessrio quebrar a

    barreira do departamentalismo; utilizar

    fatos e dados ao fazer apresentaes, usar

    mtodos estatsticos;

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • respeito pelas pessoas como filosofia

    gerencial, nfase na administrao

    participativa; gerenciamento inter-

    funcional.

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • Segundo DEMING (1990), a Qualidade est

    baseada na melhoria do produto e na

    conformidade atravs da reduo da

    variabilidade dos processos e controle dos

    processos com base no ciclo PDCA

    (Planejamento, Desenvolvimento,

    Checagem e Aes Corretivas).

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • Defende um uso extensivo dos mtodos

    estatsticos de controle, como formas de

    controlar e melhorar processos.

    Ratifica a sua viso de que a Qualidade

    requer esforo planejado e uma viso

    sistmica da organizao.

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • JURAN (1990) focou seu trabalho na

    crena de que a melhoria da Qualidade

    obtida trabalhando dentro do sistema.

    Props o atingimento da Qualidade em dois

    nveis: empresas devem atingir alta

    qualidade de produtos, e cada indivduo

    deve atingir alta qualidade individualmente.

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • CROSBY (1990), outro dos precursores da

    filosofia da qualidade, afirma que um

    sistema de qualidade deve atuar de forma a

    prevenir defeitos. Sua definio que

    qualidade fazer bem desde a primeira

    vez, isto , manter um compromisso real

    com aquilo que est sendo realizado.

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • MERLI (1993) resume a filosofia de Gesto

    para a Qualidade Total em quatro pontos

    principais:

    1. Completa satisfao do consumidor:

    Significa que Qualidade igual melhoria

    contnua nos resultados;

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • 2. Qualidade acima de tudo: Significa que a

    qualidade de um produto ou servio nada

    mais que o resultado da qualidade dos

    processos usados para ger-lo;

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • 3. Melhoria contnua: Isto , todos os

    processos e todos os aspectos de

    performance do negcio devem ser

    melhorados continuamente;

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • 4. Mximo envolvimento do pessoal da

    empresa: A idia que ningum melhor do

    que os operadores dos processos para

    melhor-los.

    PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE

    TOTAL

  • A primeira verso das normas ISO 9000, foi

    publicada em l987. A ISO 9000 sofreu uma

    reviso em 1994 e, em 2000, passou por

    uma reviso que modifica

    substancialmente a estrutura e o foco da

    mesma, deixando-a profundamente voltada

    para a satisfao do cliente.

    NBR SRIE ISO 9000 VERSO 2000

  • Na ltima reviso, as normas da srie 9000

    passaram a ser constitudas de trs

    documentos bsicos:

    ISO 9000:2000 Sistemas de Gesto da

    Qualidade Fundamentos e vocabulrio,

    NBR SRIE ISO 9000 VERSO 2000

  • ISO 9001:2000 Sistemas de Gesto da

    Qualidade - Requisitos e a

    ISO:9004:2000 Sistemas de Gesto da

    Qualidade - Guia para Melhoria do

    Desempenho.

    NBR SRIE ISO 9000 VERSO 2000

  • A norma ISO 9001:2000 - Sistemas de

    Gesto da Qualidade Requisitos e a ISSO

    9004:2000 - Sistemas de Gesto da

    Qualidade - Guia para Melhoria do

    Desempenho. Forma o que se denominou

    PAR consistente de normas para os

    Sistemas de Gesto da Qualidade.

    NBR SRIE ISO 9000 VERSO 2000

  • A ISO 9001:2000 apresenta os requisitos

    mnimos a serem seguidos em situaes

    contratuais ou para fins de certificao.

    A ISO 9004:2000 por seu lado, um guia

    para permitir a uma organizao ir alm

    desses requisitos mnimos, permitindo uma

    compreenso de todos os aspectos de um

    sistema de gesto da qualidade.

    NBR SRIE ISO 9000 VERSO 2000

  • Melhoria Contnua o conjunto de

    atividades planejadas atravs das quais

    todas as partes da organizao objetivam

    aumentar a satisfao do cliente,

    MELHORIA CONTNUA

  • tanto para os clientes internos quanto

    externos.

    Esta uma das filosofias do Total Quality

    Management TQM (Gerenciamento Total

    da Qualidade).

    NBR SRIE ISO 9000 VERSO 2000

  • Demonstra que os esforos de melhoria da

    concorrncia so constantes e que as

    expectativas dos clientes esto

    aumentando. preciso melhorar se

    quisermos manter a parcela de mercado.

    NBR SRIE ISO 9000 VERSO 2000

  • Requer a concentrao de todos, mas

    especialmente a dos altos gerentes que

    tm o poder de orquestrar e planejar as

    melhorias sistemticas exigidas.

    NBR SRIE ISO 9000 VERSO 2000

  • Kaizen o termo japons cujo significado

    literal melhoria.

    O conceito implica um esforo contnuo

    (da melhoria contnua), envolvendo todas

    as funes de todos os nveis da

    organizao.

    NBR SRIE ISO 9000 VERSO 2000

  • O PDCA foi idealizado por Shewhart e

    divulgado por Deming, quem efetivamente

    o aplicou. Inicialmente deu-se o uso para

    estatstica e mtodos de amostragem.

    CICLO PDCA

  • O ciclo de Deming tem por princpio tornar

    mais claros e geis os processos

    envolvidos na execuo da gesto, como

    por exemplo na gesto da qualidade,

    dividindo-a em quatro principais passos.

    CICLO PDCA

  • O PDCA aplicado para se atingir

    resultados dentro de um sistema de

    gesto e pode ser utilizado em qualquer

    empresa de forma a garantir o sucesso nos

    negcios, independentemente da rea de

    atuao da mesma.

    CICLO PDCA

  • O ciclo comea pelo planejamento das

    aes, em seguida execuo das aes,

    em seguida checar se o que foi feito estava

    de acordo com o planejado, agir em

    conformidade com os resultados da

    checagem.

    CICLO PDCA

  • constantemente e repetidamente

    (ciclicamente), e toma-se uma ao para

    eliminar ou ao menos mitigar defeitos no

    produto ou na execuo.

    CICLO PDCA

  • Estabelecer uma meta ou identificar o

    problema;

    Analisar o fenmeno (analisar os dados

    relacionados ao problema);

    Analisar o processo (descobrir as causas

    fundamentais dos problemas) e elaborar

    um plano de ao.

    Plan (PLANEJAMENTO)

  • Realizar, executar as atividades conforme o

    plano de ao.

    Do (EXECUO)

  • Monitorar e avaliar periodicamente os

    resultados, avaliar processos e resultados,

    confrontando-os com o planejado, analisa

    se alcanou os objetivos esperados.

    Confeccionar relatrios.

    Check (VERIFICAO)

  • Agir de acordo com o avaliado e de acordo

    com os relatrios, eventualmente

    determinar e confeccionar novos planos de

    ao, de forma a melhorar a qualidade,

    eficincia e eficcia, aprimorando a

    execuo e corrigindo eventuais falhas.

    Act (AO)

  • CICLO PDCA

  • As normas ISO 9001, 9002 e 9003

    estabelecem os modelos que as empresas

    podem adoptar para a implementao do

    seu Sistema de Garantia da Qualidade. Dos

    trs modelos disponveis, o mais completo

    o descrito na Norma ISO 9001.

    IMPLANTAO DO SISTEMA DE GARANTIA

    DA QUALIDADE

  • IMPLANTAO DO SISTEMA DE GARANTIA

    DA QUALIDADE

  • A ISO exige a documentao de todo o

    sistema de garantia de qualidade, como

    forma de assegurar a qualidade do produto.

    Esse sistema est configurado em quatro

    nveis:

    DOCUMENTAO PARA O SISTEMA DE

    GARANTIA DA QUALIDADE

  • Descreve as polticas e diretrizes da

    empresa referentes a cada ponto da norma

    ISO.

    Apresenta a empresa, o organograma,

    atribuies dos cargos com

    responsabilidade direta sobre o sistema da

    qualidade e principalmente, a poltica e os

    objetivos da qualidade.

    Nvel 1: Polticas e Diretrizes

  • Estabelece como cumprir cada poltica

    definida no manual da Qualidade. Define

    quem faz o qu, como, onde, por que e

    quando executar determinada atividade.

    Nvel 2: Procedimentos Operacionais

  • Determina as especificaes e como

    executar detalhadamente cada etapa

    especfica do processo.

    So utilizadas normalmente pelo nvel

    operacional da empresa e asseguram,

    desde que seguidas corretamente, a

    qualidade de seus processos e,

    conseqentemente, de seus produtos.

    Nvel 3: Instrues de Trabalho

  • Comprova o cumprimento de cada requisito

    da norma. So controles, relatrios,

    formulrios, enfim, tudo o que fornea a

    evidncia objetiva.

    Obs: importante ressaltar que softwares

    para a Famlia ISO

    Nvel 4: Registros da qualidade

  • foram desenvolvidos para diversas

    empresas ao longo dos anos. Esses

    softwares foram fundamentais para a

    manuteno do certificado, tornando os

    processos mais simples, eficientes e hoje

    possuem custos bem mais acessveis.

    Nvel 4: Registros da qualidade

  • O Controle Estatstico de Processos CEP

    pode ser definido como um mtodo

    preventivo de se comparar continuamente

    os resultados de um processo com um

    padro, identificando, a partir de dados

    estatsticos,

    CONTROLE ESTATSTICO DO PROCESSO -

    CEP

  • as tendncias para variaes

    significativas, eliminando ou controlando

    estas variaes com o objetivo de reduzi-

    las cada vez mais. Ou seja, o conjunto de

    tcnicas utilizadas para o controle da

    qualidade do produto durante cada etapa

    de fabricao.

    CONTROLE ESTATSTICO DO PROCESSO -

    CEP

  • Grfico de Pareto .

    Diagrama de Causa-Efeito/Ishikawa.

    Histogramas.

    Diagramas.

    Curva de Distribuio Normal.

    Cartas de Controle.

    Capacidade do Processo.

    FERRAMENTAS DA QUALIDADE

  • GRFICO DE PARETO

  • VILFREDO PARETO foi poltico, socilogo e

    economista italiano nomeado em 1923

    senador do ento reino da Itlia onde

    introduziu o conceito de Pareto e ajudou o

    desenvolvimento da microeconomia com a

    ideia de curva de indiferena.

    GRFICO DE PARETO

  • A partir de ento, tal ferramenta de

    anlise, conhecida com Lei de Pareto, tem

    sido estendido a outras reas e atividades

    tais como a industrial e a comercial, sendo

    mais amplamente aplicado a partir da

    segunda metade do sculo XX.

    GRFICO DE PARETO

  • Esta ferramenta tem sua funcionalidade

    gerada atravs de um grfico de barras que

    identifica as frequncias dos registros ou

    ocorrncias em um processo, de maior

    para menor, permitindo a priorizao no

    que diz respeito sobre aes.

    GRFICO DE PARETO

  • Podemos atravs do diagrama de Pareto

    filtrar os problemas menores dos maiores,

    onde claro as falhas maiores necessitam

    de aes mais dinmicas e urgentes, os

    problemas ou falhas menores necessitam

    de aes por igual, mas quando podemos

    GRFICO DE PARETO

  • BRAINSTORMING

  • O brainstorming tambm conhecido como

    tempestade de ideias visa facilitar a

    produo de solues originais e possui

    duas fases principais a produo de ideias

    seguidas da avaliao das ideias

    propostas.

    BRAINSTORMING

  • Tem como principio bsico o julgamento

    adiado, assim contribui para a produo de

    ideias, o uso da imaginao e a quebra de

    barreiras mentais.

    Desta forma passa a ser um libertador da

    criatividade por no existirem situaes

    absurdas.

    BRAINSTORMING

  • O objetivo principal e produzir um maior

    numero de ideias possveis sobre um

    problema particular e necessariamente

    real. O problema devera ser simples, e se

    aplicado a uma questo complexa esta

    devera ser decomposta, desta forma

    poder ser aplicado o brainstorming a cada

    uma das partes.

    BRAINSTORMING

  • Essa tcnica e utilizada para identificar

    possveis solues para problemas e

    oportunidades em potencial para a

    melhoria da qualidade.

    BRAINSTORMING

  • Situao Detalhamento

    Implantao de

    sistema da

    qualidade

    Listagem das atividades a serem

    desenvolvidas no processo de

    implantao.

    Identificao das resistncias a

    mudana na organizao.

    Auxiliando no desenvolvimento

    das ferramentas da qualidade.

    Solucionando

    problemas

    Listagem das causas provveis do

    problema.

    Listagem das possveis solues.

  • Foi desenvolvida em 1943 por ISHIKAWA,

    na Universidade de Tquio, uma

    representao grfica que permite a

    organizao das informaes

    possibilitando a identificao das possveis

    causas de um determinado problema e seu

    efeito.

    DIAGRAMA DE CAUSA EFEITO

  • F I M