aulas de tutela de conhecimento - direito processual civil i

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TUTELA DE CONHECIMENTO – DIREITO PROCESSUAL CIVIL I Prof(a). Cíntia 1ª Aula – 09/02/2015 Autores: Fred Didier Jr. Humberto Teodoro Luis Rodrigues Wambier Marinoni REVISÃO: “Direito de Ação” - Direito público, subjetivo e abstrato, de natureza constitucional (assegurado pela Constituição), regulado pelo Código de Processo Civil, inclusive no que diz respeito às condições da ação, no CPC previstas, de pedir ao Estado-juiz o exercício da atividade jurisdicional no sentido de solucionar determinada lide. (Wambier, Talamine e Almeida 2008). Onde entende-se por: - Direito Público - interesse coletivo e por ser uma relação de subordinação do Estado sobre o cidadão. Onde o Estado passa a ser o devedor da prestação jurisdicional, a partir do exercício do direito de ação(imposição das regras). - Direito Subjetivo - por poder ser “exercitado por qualquer pessoa”, até mesmo pelos entes despersonalizados (faculdade de agir). - Direito Abstrato - pois, não pode ser confundido com o direito ao reconhecimento de uma pretensão (onde a pretensão está relacionada à violação de um direito material). Não se confunde com a pretensão de cada um. Assim, em resposta à impossibilidade de auto-tutela, o Estado deve garantir a todos, por meio do direito de ação, o acesso à tutela jurisdicional, como a forma de solução dos conflitos que não são resolvidos no plano particular. É por meio do DIREITO DE AÇÃO, que o interessado pleiteia, perante o poder judiciário, o reconhecimento de sua pretensão. Condições da Ação (requisitos mínimos necessários à validade da própria ação)

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Aulas digitadas á respeito de Tutela.

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TUTELA DE CONHECIMENTO DIREITO PROCESSUAL CIVIL IProf(a). Cntia1 Aula 09/02/2015Autores:

Fred Didier Jr.

Humberto TeodoroLuis Rodrigues WambierMarinoni

REVISO: Direito de Ao

- Direito pblico, subjetivo e abstrato, de natureza constitucional (assegurado pela Constituio), regulado pelo Cdigo de Processo Civil, inclusive no que diz respeito s condies da ao, no CPC previstas, de pedir ao Estado-juiz o exerccio da atividade jurisdicional no sentido de solucionar determinada lide. (Wambier, Talamine e Almeida 2008).Onde entende-se por:

- Direito Pblico - interesse coletivo e por ser uma relao de subordinao do Estado sobre o cidado. Onde o Estado passa a ser o devedor da prestao jurisdicional, a partir do exerccio do direito de ao(imposio das regras).

- Direito Subjetivo - por poder ser exercitado por qualquer pessoa, at mesmo pelos entes despersonalizados (faculdade de agir).- Direito Abstrato - pois, no pode ser confundido com o direito ao reconhecimento de uma pretenso (onde a pretenso est relacionada violao de um direito material). No se confunde com a pretenso de cada um.Assim, em resposta impossibilidade de auto-tutela, o Estado deve garantir a todos, por meio do direito de ao, o acesso tutela jurisdicional, como a forma de soluo dos conflitos que no so resolvidos no plano particular.

por meio do DIREITO DE AO, que o interessado pleiteia, perante o poder judicirio, o reconhecimento de sua pretenso.

Condies da Ao (requisitos mnimos necessrios validade da prpria ao)- Interesse de agir (Interesse Processual) necessidade/utilidade garante que as aes sejam propostas apenas quando so teis e absolutamente indispensveis ao interessado.- Legitimidade de parte autor e ru ligados pela pretenso apresentada (relao jurdica).- Possibilidade jurdica do pedido ligada viabilidade do pedido apresentado, ou seja, s se apresenta pleitos viveis (aquilo que est tratado no ordenamento jurdico).Tipos (ou Espcies) de AoAs aes so classificadas tendo em vista a natureza da prestao jurisdicional pretendida. Podendo ser:- Ao de Conhecimento aquela que apresenta uma pretenso a ser reconhecida pelo juiz, ou seja, objetiva a sentena judicial que soluciona o conflito apresentado (cognio exauriente - com ampla instruo e prtica de inmeros atos processuais). subdividida em:

a) Condenatria busca o reconhecimento de uma pretenso e a condenao de algum a alguma coisa (cumprir uma obrigao, entregar um bem, indenizar um prejuzo, etc). Do suporte execuo forada, com a formao de um ttulo executivo judicial.b) Constitutiva ao na qual a sentena, gera, modifica ou extingue uma relao jurdica. Exemplo: so aes desse tipo as que visam anulao de um negcio jurdico, por apresentar vcio de consentimento (erro, dolo ou coao) ou vcio social (simulao e fraude), ou a separao judicial litigiosa, dissolvendo a sociedade conjugal.

c) Declaratria (art. 4,CPC) - ao por meio da qual se objetiva a declarao por sentena da existncia ou da inexistncia de uma relao jurdica e ainda da autenticidade ou falsidade de um documento. No h execuo por no ter como fundamento obrigaes inadimplidas.

d) Mandamental neste tipo de ao, a declarao do direito vem acompanhada de uma ordem judicial, que, se descumprida, d ensejo a vrias sanes, inclusive de natureza penal. Neste tipo de sentena, o juiz ordena, e no simplesmente condena.- Ao de Execuo - visa o cumprimento de uma obrigao j reconhecida, por meio da execuo forada do patrimnio do devedor.- Ao Cautelar - objetiva apenas a efetividade de uma ao principal, conservando o direito que est sendo discutido e ser reconhecido ou no em uma ao prpria.2 Aula 13/02/2015Partes

Parte aquela que pleiteia e aquela em face de quem essa pretenso apresentada.

- Capacidade de ser parte todas as pessoas detm.

- Capacidade de estar em juzo requer anlise de capacidade civil.

- Capacidade postulatria habilitao tcnica (somente o advogado).- Substituio de parte (art. 41 a 45, CPC) sai um, entra outro. - Substituto Processual pleiteia em nome prprio, direitos alheios. (vlido, por exemplo, em aes propostas por sindicatos e pelo Ministrio Pblico). S pode ocorrer quando previsto em lei.- Representante gestos de interesses alheios.

Litisconsrcio (art. 46 a 49, CPC)- Litisconsrcio a pluralidade de partes no polo ativo, no polo passivo ou em ambos os polos da relao jurdica.- Litisconsrcio Facultativo de opo da parte.

- Litisconsrcio Necessrio imposto por lei (tanto para pleitear quanto para defender).- Litisconsrcio Simples deciso individualizada.

- Litisconsrcio Unitrio deciso equivalente para todos.

3 Aula 20/02/2015Interveno de Terceiros

- Assistncia (art. 50 a 55/CPC)

- Simples: interesse jurdico que nasce de eventuais efeitos, prejuzos que possa sofrer com a sentena. Exemplo: sub-locatrio; tabelio. No parte porque no tem relao jurdica com a outra parte.

- Litisconsorcial: demonstra interesse jurdico prprio, equivalente ao da parte assistida. Para resolver problemas criados no direito material. Exemplo: cesso de crdito- Oposio (art. 56 a 61/CPC)Aquele que pretende no todo ou em parte o bem sobre o qual controvertem autor e ru. o terceiro que entra no processo divergindo do ru e do autor (autor e ru passam a ser os opostos). a forma mais utilizada por litigncia de m f. A distribuio ser por dependncia (ou seja, ser distribudo por dependncia a um determinado processo j existente).- Nomeao autoria (art. 62 a 69/CPC):Regularizao do polo passivo da demanda. Significa que o ru outra pessoa. Exemplo: caso das vacas e do caseiro.Seminrio 15 pontos - Pesquisa de jurisprudncia de 2 Instncia (acrdo trabalhar com nvel de apelao para facilitar anlise do caso). - 10 parte escrita:

1 ementa completa, transcrio da fonte

2 Exposio do caso

3 Consideraes Crticas

4 Nome completo do grupo

(fonte arial 12, espaamento 1,5)

- 5 pontos apresentao

1- 5 slides2- 20 minutos de apresentaoTemas:

- Chamamento ao processo

- Denunciao da Lide

- Antecipao de tutela

- Recoveno

- Revelia (tema do nosso grupo)4 Aula 23/02/2015(continuao da Interveno de Terceiros)

Denunciao da Lide (art. 70 a 76)- Art. 70 forma de resoluo de 2 lides, 1 principal e 1 acessrio, no mesmo processo.

Inciso I: Evico o questionamento sobre propriedade que possui falha, defeito ou vcio, que vem com terreno. Sendo evicto aquele que perdeu o bem para o autor.Inciso II:

Inciso III: exemplo seguradora

A denunciao da lide parte do ru, evocando o terceiro.Chamamento ao Processo (art. 77 a 80)- Art. 77 regularizao do polo passivo, mas que se diferencia da nomeao autoria, porque todos os chamados permanecem no processo.

Obs. nos Juizados Especiais, a nica forma de interveno de terceiro denunciao da lide quando se tratar de seguradora.

5 Aula 27/02/2015Exerccio de Tutela de Conhecimento

6 Aula 02/03/2015Atos Processuais

- Todo ato praticado no sentido de gerar, manter, impulsionar e extinguir a relao jurdica processual.

- Atos das partes postulao (pleito, pedido apresentado, podendo ser a pretenso do autor, ou a pretenso da defesa), instruo (apresentao das provas e documentos, quesitos para perito, quesitos para testemunha servem ...????) e evento fsico (questes de cunho burocrtico apresentao de cpias, custas e demais atos para a continuidade do processo).

Postulao do autor: a petio inicial.Partes so: Autor, ru, assistentes, MP, litisconsrcio, depoente, etc. Testemunha no parte; perito no parte.- Atos do escrivo autuao, numerao, rubrica, expedio de ofcios e mandados, certides, etc.

Atos de procedimentos internos, como: recebimento do processo, carimbos, expedio de certides, mandados, ofcios, providncias para envio do processo, etc.- Atos do juiz despachos (sempre um mero impulso, ordenar o prximo ato do processo), decises interlocutrias (decises intermedirias) e decises (sentena na 1 instncia e acrdo nas instncias superiores).

Prazos Processuais

Prazos prprios so os prazos onde ocorre a precluso, ou seja, aquele prazo das partes que devem cumprir dentro do prazo e se no cumprir o ato no poder ser realizado posteriormente.

Prazos imprprios o prazo do juiz e seus auxiliares, so os prazos onde a precluso no acontece, ou seja, neste caso, se o ato no foi realizado dentro do prazo, assim mesmo o ato poder acontecer posteriormente, exemplo a entrega de um laudo pericial).

- Os prazos mantm o processo em andamento, mantm a marcha processual. Os prazos so contados de forma contnua, sem inserir o dia do incio e inserindo o dia do trmino.- Os prazos s se suspendem nas frias forenses.7 Aula 06/03/2015Princpio da Instrumentalidade das Formas preza pelo contedo do ato.

Diretamente relacionado ao ato processual.Citaes (art. 213 a 233 CPC) (pg. 15)Ato de cientificar o ru de que foi formulada contra ele uma pretenso.

Intimao (art. 234 a 242 CPC)Notcias do andamento processual

Comunicao dos Atos (pg. 16 e 17)- Carta Rogatria pedido

- Carta Precatria expedida entre juzes do mesmo grau de jurisdio

- Carta de Ordem determinao

Precluso (pg. 18)S acontece de dentro do processo a perda da possibilidade de praticar o prximo ato.

- Temporal

- Consumativa

- Lgica

IMPORTANTE

Termos que precisam ser bem diferenciados: precluso, prescrio (perda da pretenso direito material) e perempo (mal uso do procedimento).8 Aula 09/03/2015Nulidades

- Ato Inexistente ato praticado por quem nem poderia praticar um ato processual- Nulidade Relativa norma dispositiva: ofende interesse dispositivo da parte. Exemplo competncia territorial.- Nulidade Absoluta norma cogente (ofensa de interesse coletivo, o interessado no pode abrir mo; ????udio??? - Mera Irregularidade representa um defeito ou erro que no vai gerar nenhum prejuzo a ningum. Ex. nmero trocado, pea com nome errado, carimbo errado, etc.Processo e Procedimento

Processo de Conhecimento se desenvolvem em dois ritos ou procedimentos: procedimento ordinrio e procedimento sumrio.Procedimento Ordinrio mais longo. Procedimento mais longo previsto no ordenamento jurdico. 4 fases:

- 1 fase postulatria. Pedido do autor, citao e contestao.- 2 fase saneamento (onde a maior parte das nulidades so apreciadas). Haver a regularizao; definio do que litigioso; e determinao de emendas, apresentao de documentos, etc.- 3 fase instruo. Produo das provas. Muitos atos ocorrem nesta fase, como percia tcnica, oitiva de testemunhas, etc..- 4 fase decisria: julgamento.Procedimento Sumrio para causas de menor complexidade. 9 Aula 13/03/2015Procedimento Sumrio

Art. 275 a art. 28110 Aula 16/03/2015Petio Inicial

Arts. 282 e seguintes CPC

- Escrito

- Solene

- Autor Direito de Ao ato privativo de quem vai fazer uma pretenso - Pretenso

Requisitos:

1) Juiz ou Tribunal anlise de competncia (competncia ...???udio???2) Qualificao das partes e seus procuradores3) Fatos e Fundamentos lei, doutrina, jurisprudncia4) Pedido

11 Aula 20/03/2015Petio Inicial (continuao)

Pedido deve conter o pedido imediato (Estado) e o pedido mediato (outra parte).

Pedido o fechamento da sua argumentao.

Escrever de forma resumida e com muita preciso.

Espcies de Pedidos:

a) Cominatrio - ??? udio ???

b) Alternativo dando ao ru mais de uma possibilidade de cumprir

c) Sucessivo estabelece-se uma ordem de prioridade do que lhe atende melhor. O ru tem que provar que no consegue atender a prioridade.

d) Prestaes peridicas ocorre devido a relaes jurdicas de trato peridico

e) Cumulados em um mesmo litgio onde existem diversos tipos de pedido.12 Aula 23/03/2015VI Provas

VII Citao

- Deve-se indicar o tipo de citao que vai requerer.VIII Encerramento

- Data, local, nome completo do advogado e nmero da OAB.Indeferimento da Petio Iniciala) Inpcia (no tem como emendar) sempre um problema referente ao pedido ou a causa de pedir.

b) Ilegitimidade (no tem como emendar, s em algumas excees) condio da ao.

c) Ausncia de interesse processual demonstrar o interesse de agir. d) Prescrio e Decadncia prescrio (perda da pretenso) interesse privado (no novo cdigo voltou a retirar o poder do juiz de reconhecer por ofcio) e a decadncia (perda de direito) interesse pblico (o juiz pode reconhecer por ofcio por ser de interesse pblico).e) Inadequao do Procedimento f) Ausncia de endereo

Respostas do Ru

a) Contestao a resposta por excelncia, a apresentao da defesa.b) Excees

- Incompetncia incompetncia territorial

- Suspeio/Impedimento questionar a imparcialidade do juiz (no s do ru e no no prazo de 15 dias da resposta do ru).c) Reconveno forma do ru de apresentar um pedido contra o autor. No juizado especial o pedido contra posto.d) Ao declaratria incidental contestao que negou ??? udio???, visa ampliar os limites da coisa julgada.e) Revelia no apresentao da defesaf) Reconhecimento do pedido reconhecimento do ru pretenso do autor.

13 Aula 27/03/2015 e 14 Aula 30/03/2015 (correo)(exerccio em sala Petio Inicial)

Endereamento

EXCELENTSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DE UMA DAS VARAS CIVEIS DA COMARCA DE SANTO ANDR SPQualificao das partes:

Autor (ALICE... nome, profisso, estado civil, endereo), neste ato representado por seu advogado Dr. ..., vem presena de V. Exa., propor a presente

Ao de INDENIZAOem face de Ru (FELIPE... nome, profisso, estado civil, endereo), pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:

Causa de pedir:

I Fatos (resumo do ocorrido, tem que deixar claro para o juiz que j foram esgotados todos os meios antes de pedir a tutela do judicirio) II Fundamentos Jurdicos (sustentao legal do pleito) (aqui podemos incluir alguma jurisprudncia). RELAO JURDICA OBRIGACIONAL GERADA POR FATO ILCITO VER NO CBT QUE DETERMINA A PREFERNCIA NA ROTATRIA.EXPEM O DANO MATERIAL (EMERGENTE E LUCRO CESSANTE), MORAL, RECIBOS, ETC.Pedido:

Tutela jurisdicional pretendida (pedido mediato e imediato) AO SEJA JULGADA INTEIRAMENTE A FAVOR DO AUTORPedidoPelo exposto, vem o Autor V. Exa., pedir que seja julgada procedente a presente ao, para condenar o Ru na ..................., inclusive nas custas processuais e honorrios advocatcios.

Requerimentos:

a) Citao do ru na forma DE CARTA PRECATRIA., para responder aos termos da presente, sob pena de revelia.b) Juntada de documentos, etc, se for o caso.(Favores da justia gratuita se for o caso)Provas: (indicao dos meios de provas do qual pretende se valer) Pretende o autor provar o alegado pelos seguintes meios .........

Valor da Causa: D-se a presente para efeito de custas e aladas o valor de ............ nos termos do art. .............. CPC.MATERIAIS (EMERGENTES E LUCROS CESSANTES)15 Aula 06/04/2015

Respostas do Ru

1) Contestao

- a defesa por excelncia (arts. 300 a 302 CPC). a forma de impugnar Prazo no rito ordinrio: 15 dias aps a certificao nos autos. Quando a citao for por edital, este vai trazer o prazo da contestao.- Defesa:

- Direta pretenso do autor impugnao de mrito

- Indireta relao jurdica processual onde se aponta os vcios processuais

Obs. no novo CPC a partir do art. 335.

Exemplo de Contestao:

Endereamento Vara ...

(espao)

Autos do Procedimento n ...

Qualificao do ru ....Contestao ...

Autor, j qualificado ....

1) Resumo da Inicial2) Defesa

2.1) Preliminares (art. 301) (preliminar s entra quando ocorrer, sendo que na maioria das aes no ocorrem).Art. 301. Compete-lhe, porm, antes de discutir o mrito, alegar: I - inexistncia ou nulidade da citao;II - incompetncia absoluta III - inpcia da petio inicial; (Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)

IV - perempo;(quando o autor j entrou com o mesmo pedido 3 vezes e desistiu) V litispendncia (quando j existe outro processo com o mesmo pedido em andamento)Vl - coisa julgada

VII - conexo; (ver art. 103,CPC dois processos com objeto comum, no o mesmo pedido, diferente da litispendncia) Vlll - incapacidade da parte, defeito de representao ou falta de autorizao;

IX - conveno de arbitragem;

X - carncia de ao;

Xl - falta de cauo ou de outra prestao, que a lei exige como preliminar.

2.2) Contestao (construo da argumentao em cada pedido do ator) junta-se todas as provas com a argumentao elaborada.16 Aula 10/04/2015

Respostas do Ru (continuao)

4.2) Excees1) Exceo de Incompetncia - versa sobre incompetncia relativa territorial (apresentada em apenso).

(no novo CPC acabou a pea de exceo de incompetncia, onde ela passou a fazer parte das preliminares)Prazo 15 dias

Partes (esta nomenclatura importante nestas peas):

- Autor excepto

- Ru excipiente

2) Exceo de Impedimento ou Suspeio (art. 134 a 138, CPC) versa sobre a imparcialidade de juzo (MP, peritos, etc).

(no novo cdigo no ser mais Partes:

- Excipiente: parte

- Excepto: juzo

4.3) ReconvenoNova ao, proposta pelo ru, em face do autor, no bojo do mesmo procedimento.

- Serve simplesmente para economia processual, pois uma nova ao contrria pode ser feita fora do processo e em outra data.- A reconveno TEM que ser apresentada junto com a contestao, pois esto no mesmo prazo. Se apresentar s a reconveno, sem a contestao, ser revel na ao inicial.- Distribudo por dependncia.

- S pode ser feita se tiver o mesmo rito, mesma competncia, seno dever ser proposta uma nova ao.Prazo 15 dias

Partes:

- Reconvinte - ru

- Reconvindo - autor

17 Aula 13/04/2015

Ao Declaratria Incidental (ADI)(no ver esta matria no livro do Humberto Teodoro, pois ele tem um entendimento diferente da maioria dos demais autores, pois ele considera a Ao declaratria Incidental como se fosse uma reconveno)

Visa ampliar os limites da coisa julgada relao jurdica subordinante do pedido.

Distribudo por dependncia.

Incidental porque ela ocorre em uma relao jurdica j existente.

Diferenas entre Ao Declaratria Incidental e Reconveno

- Partes:

Na reconveno apenas o ru pode reconvir, j na ADI autor e ru podem promover.

O ru tem 15 dias para propor (junto com a sua defesa), o autor 10 dias para impugnar a contestao.- Autonomia:

A reconveno uma ao autnoma e vai ser analisa de qualquer forma.

A ADI no uma relao jurdica como autonomia, pois se a principal se extinguir por algum motivo, a ADI tambm se extinguir.

- Prazo

- Natureza

A reconveno condenatria.

A ADI de natureza declaratria (no haver condenao)

- Contedo

Na reconveno pode trazer uma inovao na relao jurdica. O contedo pode trazer um novo pedido.

J na ADI isso no possvel.

Ponto: matria a respeito da qual o juiz deve se pronunciar, decidir

Questo: ponto a respeito do qual esto de acordo autor e ru

Questo preliminar indica o caminho para a deciso

Questo prejudicial determinam o modo como o juiz deve decidir

ReveliaEm sentido estrito a ausncia de contestao.

Em sentido amplo, a inrcia perante qualquer ato processual.