aulas da disciplina de tópicos especiais de história do direito (direito, modernidade e...

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TOPICOS ESPECIAIS DE HISTÓRIA DO DIREITO / DIREITO, MODERNIDADE E PÓS-MODERNIDADE Prof MSC. Sérgio Czajkowski Júnior

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TOPICOS ESPECIAIS DE HISTRIA DO DIREITO / DIREITO, MODERNIDADE E PS-MODERNIDADEProf MSC. Srgio Czajkowski Jnior

METODOLOGIA DAS AULAS - REGRAS DO JOGO

Prof MsC. Srgio Czajkowski Jnior - Graduado em Direito (UFPR) e em Comunicao Social (UniCuritiba). Especialista em Marketing (PUC-PR), em Filosofia e Psicanlise (UFPR) e em Sociologia Poltica (UFPR). MBA em Comunicao e Marketing (UniCuritiba). Mestre em Gesto Urbana (PUC-PR). Doutorando em Histria (UFPR).

Professor Universitrio em cursos de Graduao e Ps-Graduao - Universidade Positivo (UP), UniCuritiba, Uninter e na PUCPR.

IMPORTANTE

Os professores tambm trabalham

Sala de EspelhosLaboratrio de Comportamento do Consumidor

Retail Experience Design | RED

PDV e Processo de Compra

Segundo dados fornecidos pelo POPAI Brasil (Point Of Purchase Advertising International), que uma entidade especializada no estudo de merchandising no PDV e que se dedica a estudos vinculados s atividades varejistas, uma parcela significativa dos brasileiros no planeja com antecedncia suas compras.

PDV e Processo de Compra

A marca JOHN JOHN e a POSMODERNIDADE

A marca John John originria de qual pas?

A resposta complexa pois a marca se tornou um simulacro (BAUDRILLARD, Jean)A marca Brasileira

BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e Simulao

Se sobrepe realidade atravs dos simulacros. Ex: Parque Temtico, Cosplay (consumismo)

A JOHN JOHN foi criada por Joo Foltran, em 2006. No incio, a sua proposta era comercializar calas jeans de altssima qualidade, feitas a mo e inspirada nas lavanderias de jeans da Itlia.

Sucesso: Foltran percebeu a existncia de um nicho de mercado no setor segmento de jeans premium no Brasil

Atualmente, a JOHN JOHN faz parte do grupo Restoque, proprietrio das grifes Le Lis Blanc, Bo.B e Ros Ch.

Ps-Modernidade (Jean-Franois Lyotard) e Hiper realidade (Jean Baudrillard): o caso da youtuber Marina Joyce

BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e Simulao

Se sobrepe realidade atravs dos simulacros. Ex: Parque Temtico, Cosplay (consumismo)

BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e Simulao

HIPER REALIDADE Deformao da realidade em busca da perfeio.

REALIDADE AMPLIADA X HIPER-REALIDADE

FAMILIA DORIANA

ESTRUTURA DA DISCIPLINA

METODOLOGIA DE TRABALHO

Chamada

Comunicao com o professor [email protected] / 9915-6499 (WhatsApp)

Requisitos para a aula presencial

Ter a disposio todo o material necessrio (textos; dicionrio; slides, etc.); Comprar um caderno; ou trazer notebook, tablet, ...;Ler textos previamente (trazer notas de leitura, dvidas, etc.);Celular SEMPRE no modo vibra call;

FORMATO DAS AVALIAES BIMESTRAIS

ESTRUTURA DOS BIMESTRES1 BIMESTRE:

Prova Bimestral Individual e sem Consulta 7 pontos20 de setembro

Trabalhos em sala 3 pontos (Manuscritos) / Individuais ou em equipes

2 BIMESTRE:

Prova Bimestral Individual e sem Consulta 5 pontos22 de novembro

Seminrios 5 pontos (Apresentao) / em equipes - OPCIONAL

Como apresentar trabalhos

Ed50

Desvendando a linguagem no verbal

Como apresentar trabalhos em grupo

Ed52

http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/8-dicas-de-linguagem-corporal-para-aumentar-a-sua-persuasao#1

1-) Fazer um curso de Oratria ?O ideal seria fazer um curso de Retrica ou um curso de Teatro

2-) Gravar as apresentaes e assistir com o objetivo de ver os erros e os acertos

3-) No existe frmula mgica o ideal treinar, treinar e treinarTanto para a aprimorar a tcnica como tambm ganhar confiana e tranquilidade

Sugestes para melhorar a Performance das Apresentaes em Pblico

COMO MONTAR UMA EQUIPE DE SUCESSO ?

HABILIDADES COMPLEMENTARES

GERENCIAMENTO DE CONFLITOSUniversidade no ensinaa trabalhar em equipe

ESTRUTURA DAS AULAS ALUNO 3.0 (Gerao Y-Z)

Vamos nos conhecer ?

45-6061-7879-94GERAO Y

A partir deste momento os alunos no s podem, como devem, utilizar os seus celulares, notebooks, tablets e afins em sala. A finalidade deste uso, contudo, deve ser prioritariamente acadmica.

TEMPO DE NAVEGAONA INTERNET QUATRO VEZES MAIORao dedicado a TV OFFLINE e s demais mdias (Jornal, Revista, Rdio, ...)

COMUNIDADE NO ORKUT

1 AULA

Histria e Cincia (Aula I) o problema da Cientificidade da Histria. Objetividade e Subjetividade no Conhecimento Cientfico

1 texto - MODERNIDADE(S) E PS-MODERNIDADE(S)

INTRODUO

Em termos conjunturais, interessante destacarmos que a Ps-Modernidade, enquanto fenmeno sociocultural, vem gerando um grande debate, s vezes acalorado, s vezes ansioso, em muitas disciplinas, desde a geografia at a teologia e da filosofia cincia poltica (LYON, 1998, p. 13), vez que seria a juno de trs elementos muito importantes: uma ideia, uma experincia cultural e uma condio social.

LYON, David. Ps-Modernidade. Paulus. So Paulo. 1998.

INTRODUO

Temos que ter em mente que a prpria expresso Ps-Modernidade tem muitos significados (LYON, 1998, p. 7) e que estes so originrios da prpria perspectiva de mundo dos vrios autores que j se debruaram (ou ainda se debruam) em torno desta temtica.

Termos: Neomodernidade, Trans-modernidade, Super-Modernidade (dentre outros)

INTRODUO

A Ps-Modernidade seria uma falcia - Anthony GIDDENS

DIVISO HISTRICA CLSSICA/TRADICIONAL - CRONOLGICA

Leitura Eurocntrica, Crist, Cartesiana e Positivista

DIVISO HISTRICA CLSSICA/TRADICIONAL CRONOLGICA DO BRASIL

SOLUO ?

MARX

NIETZSCHE

FREUDBuscarmos respostas nos estudos desenvolvidos por autores que constituram a atual viso mundo (Weltanschauung), preponderante no Ocidente, a partir da desconstruo de alguns pilares (verdades/dogmas) at ento vigentes

Quando estudamos as obras de Karl Marx, importante que saibamos diferenciar as suas dimenses (aplicaes):1-) Filosofia e Histria Dialtica de Herclito (a partir da anlise feita por Hegel - 1770-1831)2-) Economia e Cincia Poltica: a) Determinismo econmicob) Relao entre o poder e os meios de produo3-) Revoluo:- Alienao

Revoluo

X

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Se a aparncia do fenmeno coincidisse com sua essncia, toda a cincia seria suprflua Karl MARX

Leitura Marxista da realidade

Moises e o Monotesmo FREUD, Sigmund: Por que os homens precisam de Deuses ?Como buscar a felicidade ?

PREMISSAS FREUDIANAS

Ns somos seres muito pouco racionais (sob o ponto de vista da Racionalidade Iluminista/Controle)

O caso Anna O, a histeria e o nascimento da Psicanlise

HISTRIA DO MOVIMENTO PSICANALTICO

FREUD (1997, p. 10 e ss) sarcstico em afirmar que muitos dos seus crticos, quando possuem algum tipo de elogio Psicanlise, sempre fazem meno a figura de BREUER como sendo o seu iniciador. No obstante, quando pretendem fazer alguma crtica, esta sempre dirigida sua pessoa.

https://www.youtube.com/watch?v=ykywqa6uhhY Freud alm da Alma

A primeira grande desavena surgida entre FREUD e BREUER surgiu a partir de uma discordncia relativa ao mecanismo mais apurado da histeria (FREUD, 1997, p. 13), pois enquanto BREUER possua uma afinidade muito maior com uma linha de pensamento mais fisiolgica (mdica), FREUD desenvolveu a chamada teoria dos estados hipnides, a qual procurava encontrar respostas menos cientficas.HISTRIA DO MOVIMENTO PSICANALTICO

A segunda desavena acontece quando Freud comea a creditar uma maior importncia a ideia da sexualidade enquanto elemento desencadeador das neuroses. Tal constatao redundou numa reao de repulsa e desagrado pela parte de Breuer, bem como de outros mdicos e pesquisadores da poca (FREUD, 1997, p. 13)

HISTRIA DO MOVIMENTO PSICANALTICO

O motivo determinante que levar ao rompimento definitivo entre Breuer e Freud decorre da constatao, por parte de Freud, da existncia de uma sexualidade latente nas crianas (a qual apenas no aflorou por completo, mas que se encontra vinculada a outras zonas ergenas como a boca e o nus). Freud defendia a tese que nem todas as pessoas, ao longo de suas vidas, eram contempladas por um amadurecimento completo no que diz respeito sua sexualidade. A SEXUALIDADE INFANTIL

HISTRIA DO MOVIMENTO PSICANALTICO

A SEXUALIDADE INFANTIL A partir desta constatao, Freud passou a defender que:1-) A funo sexual existe desde o princpio de vida, surge logo aps o nascimento e no s a partir da puberdade como afirmavam as ideias dominantes de sua poca. Isto gerou, tal como era previsto pelo proprio Freud, um enorme escndalo, pois as crianas eram vistas (sob a tica judaico-crist como seres sem pecado e, portanto, sem interesses sexuais);2-) O amadurecimento reprodutivo/sexual deve ser concebido como um processo longo e complexo, sendo que as funes de reproduo e de obteno de prazer estariam sempre associadas, tanto no homem como na mulher.

Libido: energia vinculada aos instintos (pulses) sexuais e preservao da vida.

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PROJEO

O ato de comprar decorre de um somatrio de motivaes (conscientes e inconscientes processo multifatorial) sendo que este deve ser estudado como consequncia de um conjunto de estmulos (internos como tambm externos) e no como um ato isolado.

O homem senhor do seu destino, mas escravo do seu passado - Sartre

Os seres humanos so muito mais complexos do que pensamos

Filme Knock Knock (Bata Antes de Entrar ou Perigosas Tentaes)

"Gott ist tot NIETZSCHE, Friedrich

Friedrich Nietzsche nasceu em uma tpica famlia luterana em 1844 - em Rcken, Alemanha destinado, desde criana, a ser pastor luterano como seu pai (o qual morreu com apenas 36 anos) e o seu av. Nietzsche aps uma brilhante trajetria como aluno de Filologia, nomeado em 1869, com 25 anos de idade, professor na Basileia (opo esta que fez com que se afaste ainda mais dos dogmas da religio luterana). Histria de Friedrich NIETZSCHE

Nietzsche possua uma slida formao erudita/clssica, sendo que suas aulas que versavam sobre filsofos gregos pr-socrticos eram disputadas pelos alunos. Filologia (do grego antigo , "amor ao estudo, instruo) consiste no estudo cientfico do desenvolvimento de uma lngua ou de famlias de lnguas, baseado em documentos escritos

Histria de Friedrich NIETZSCHE

Em 1879, afastado das funes docentes por problemas de sade, sendo que passa os 11 ltimos anos de sua vida sob observao psiquitrica, inicialmente num manicmio em Jena, depois na casa de sua me em Naumburg e finalmente na casa de sua irm.

Nietzsche, Marx e as estruturas de poder

Qual seria o real papel da religio?

A religio uma neurose obsessiva universal da humanidade FREUD, Sigmund.

Os filhos jamais deixam, por completo, a casa de seus pais

A religio o pio do povo. MARX, KarlAinda segundo a leitura marxista da realidade, a religio no apenas uma superstio ou uma mera iluso. Ela possui uma funo social muito clara e especifica: distrair (iludir) os oprimidos diante da realidade de sua opresso.

Nietzsche e o Niilismo

Os conceitos de Bom e Mau para Friedrich Nietzsche

http://www.youtube.com/watch?v=ML1OZCHixR0&feature=related

O homem para Friedrich Nietzsche

SOLUO ?

WEBER

EINSTEIN

CRTICAS DESENVOLVIDAS POR WEBER A MARX Max WEBER O conceito marxista de Luta de Classes ainda estaria atrelado a um otimismo Iluminista, na medida em que vislumbraria as mudanas sempre como sendo positivas. Alm do mais, um dos maiores problemas para a implantao do Socialismo no seria a alienao da populao, mas sim a burocracia estatal; ou seja, o Estado contaria com a fora da organizao racional, aliada a diluio de seu poder. Weber critica Marx, diante da bi-polarizao da sociedade em apenas duas classes sociais, bem como pela crena na qual todos os indivduos de uma classes partilhariam de uma mesma ideologia, quando na verdade, estes somente dividiriam a mesma condio econmica e social (participao). O Direito no seria um instrumento de dominao per se. O problema estaria na sua racionalizao excessiva, promotor de estruturas burocrticas (limitadores de liberdade), bem como da legitimao e legalizao do monoplio da violncia por parte do Estado. Weber, neste ponto, segue uma linha de raciocnio parecida com Franz Kafka, o qual, nas obras O Processo e Colnia Penal mostra que o Estado se apropria dos estatutos jurdicos em torno da sua sobrevivncia Weber, pautado nas idias de Friedrich Schiller, desenvolve o conceito de desencantamento, contrrio ao otimismo iluminista, opondo-se ao Socialismo (soluo puramente econmica, mas no cultural/poltica)Karl MARX Crena na Luta de Classes como sendo o grande Motor da Histria. A Luta de Classes conduziria ao Socialismo e posteriormente ao Comunismo. Marx tambm defendia a ontologia do econmico sobre o social. Acreditando que a classe que dominasse os meios de produo (Infra-estrutura), dominaria a esfera cultural (super-estrutura). Marx partilhava de vrios valores iluministas como a crena no progresso, no universalismo (anlise da sociedade como um todo, diante da negao do papel do indivduo) bem como na de que todos os elementos constituidores da super-estrutura seriam criados como forma de ampliar o poder de dominao. Fazendo com que somente com a realizao de uma grande revoluo seria possvel se desenvolver uma outra estrutura de poder. A revoluo, promovida em torno dos fatores de produo (propriedade privada indstrias), promoveria uma insero do proletariado, o qual, at esto, somente dispunha da sua fora de trabalho. Para Marx, o capitalismo nasceria da expropriao dos meios de produo, j para Weber, o Estado nasceria da expropriao dos meios de poder. Ou seja, para Weber o Estado seria influenciada pela Economia, mas no determinado (separao entre o Econmico e o Poltico)

Categorias desenvolvidas por Max WEBERCLASSE Est mais relacionada ao poder econmico, fazendo com que a diviso em classes esteja muito mais ligada idia de propriedade. Acaba sendo dominada, em termos ideolgicos, ao mercado, na medida em que uma vez permitindo uma maior mobilidade social, os indivduos desejosos de uma maior participao social, passam a se submeter a sua lgica. ESTAMENTO Sua diviso dar-se-ia por critrios sociais e/ou culturais (como a honra e os laos sanguneos), mas jamais pelos econmicos (pouca importncia ao mercado). Forte presena durante a Idade Mdia Europia (relaes de suserania e vassalagem - castas). Estrutura pautada no critrio de status, bem como em rituais (religiosos). Os judeus, na poca de Weber, seriam o maior exemplo de estamento. Sendo que quo maior a estagnao econmica de um Estado maior seria a importncia dos estamentos. As classes se estratificam de acordo com as relaes de produo e os estamentos pelas de consumo.PARTIDO Visaria uma maior participao (dominao). Seria um grupo social que uniria pessoas com os mesmos interesses polticos (pouco importando as suas condies econmicas e ou sociais) Os partidos teriam uma importncia maior em Estados possuidores de um modelo de participao mais racional. Tanto que a atuao dos partidos sempre visaria a consolidao de consensos (racionalidade) e no de modelos, nos quais a dominao se desse por critrios irracionais (Monarquia) .

Tradicional - FamiliarCarismtica Estaria baseada nos costumes e nas tradies. O seu tipo ideal seria a dominao patriarcal. A criao de um sentimento de esperana (tal como no caso do Iluminismo) promoveria o surgimento de lderes carismticos (dom da graa), cujos seguidores seriam aqueles que estariam em desgraa. Tipos Ideais* de Dominao Max WEBER Assentar-se-ia na total in- questionabilidade das ordenaes, bem como no poder irrestrito dos senhores. O poder do senhor estaria baseado unicamente na tradio Legal - RacionalA dominao dar-se-ia a partir de um jogo de interesses racionalmente dispostos. Teria como o seu tipo-ideal a burocracia (bureax + cratos). Tal tipo de dominao carismtica surgiria em conseqncia da venerao a um indivduo e suas respectivas caractersticas sobrenaturais (mgicas). O tipo ideal deste tipo de dominao poderia ser encontrado no profeta, no heri guerreiro e no poltico demagogo. * Nos modelos de dominao desenvolvidos por Weber estariam inseridos os seus respectivos tipos ideais. Decorrente do legado negativo do Iluminismo, a partir da consolidao de uma Racionalidade propositiva (instrumental - Friedrich Nietzsche) Em modelos burocrticos, os indivduos teriam o seu status determinado a partir de critrios de importncia e no mais pelo volume de trabalho e/ou laos sanguneos Surgimento dos conceitos de competncia e de eficincia. Ligao de fidelidade entre o sdito e o soberano (honra) Crena na infalibilidade dos desgnios do lder.

INTRODUO 1 Nota de rodap

Harvey (2005, p. 9) dificuldade em se lembrar com preciso quando foi a primeira vez que se deparou com o termo ps-modernismo (esttica). Contudo, o o clamor dos argumentos ps-modernos antes aumentou do que diminuiu com o tempo

HARVEY, David. Condio Ps-Moderna.

a) vinculao com outras ideias recentes como o ps-estruturalismo e o ps-industrialismo.