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    Esterilizao e DesinfecoEsterilizao e Desinfecode Artigosde Artigos

    Vera Regina de Paiva CostaEnfermeira

    NCLEO MUNICIPAL DECONTROLE DENCLEO MUNICIPAL DECONTROLE DE

    INFECO HOSPITALARINFECO HOSPITALAR

    GERNCIA DOCENTRO DEPREVENOEGERNCIA DOCENTRO DEPREVENOE

    CONTROLEDE DOENAS /COVISACONTROLEDE DOENAS /COVISA

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    Referencias:Referencias:

    APECIH Esterilizao de Artigos em Unidades de Sade 2Edio revisada e ampliada 2003

    SOBECC Praticas Recomendadas Centro Cirrgico,

    Recuperao Anestsica e Centro de Material Esterilizado 3

    Edio revisada e atualizada 2005.

    Rutala, W. A. Disinfection, Sterilization and Antisepsis in Health

    Care. APIC, Washington, 1998.

    Ministrio da Sade, Manual Processamento de Artigos e

    Superfcies em Estabelecimentos de Sade 2 Edio, Braslia1994.

    Ministrio da Sade, Orientaes Gerais para Central de

    Esterilizao Braslia 2001.

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    Legislao:Legislao:

    RDC n 307 de 14/11/02 ANVISA Dispe sobre regulamento

    tcnico, planejamento, programao, elaborao e avaliao de

    projetos fsicos de estabelecimentos assistenciais de sade.

    RDC n 50 de 21/02/02 ANVISA Dispe sobre regulamento tcnico,planejamento, programao, elaborao e avaliao de projetos

    fsicos de estabelecimentos assistenciais de sade.

    RDC n 306 de 07/12/04 ANVISA Gerenciamento de Resduos de

    servios de sade.

    Portaria n 482 de 16/04/99 Dispe sobre uso e instalao de ETO.

    RDC n 30 de 15/02/06 registro, rotulagem e re- processamento de

    produtos mdicos, e d outras providncias.

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    Portaria n 15 de 23/08/88 Dispe de regulamento para

    registro de produtos saneantes domissanitarios e afins, com

    ao antimicrobiana. Resoluo SS n 374 de 15/12/95 Dispe sobre

    procedimentos em CME.

    Resoluo SS n 392 de 29/06/94 - Dispe sobre

    procedimentos em CME.

    Lei n 6514 de 22/12/77 Dispe sobre segurana no trabalho.

    Portaria n 3214 de 08/06/78 - Dispe sobre segurana no

    trabalho.

    Portaria n 2616 de 12/05/98 Dispe sobre Diretrizes e

    Normas para preveno e controle das infeces hospitalares.

    RDC n 48 de 02/06/00 Roteiro de Inspeo do PCIH

    ANVISA

    Roteiro de Inspeo INAISS - ANVISA

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    ESTRUTURA FSICAESTRUTURA FSICA

    Central deEsterilizaoCentral deEsterilizao: quem no trabalha na CME, noimagina quo complexo sejam suas atividades. Sua essnciaconsisteempromover materiais livres de contaminao paraseremutilizados nos diversos procedimentos empacientesinternados no Hospital ou atendidos nas Unidades de Sade.

    Neste servio os materiais so lavados, preparados,acondicionados, esterilizados e distribudos para todas asunidades.

    A informatizao da CME agiliza os controles dirios, desde aetiqueta at a informao de todos os materiais processados,necessitando deprofissionais habilitados.

    O ponto de destaque nesse Servio, o trabalho emequipeatuando comqualidadeem todas as etapas do trabalho.

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    FluxoFluxorea sujarea suja:: Recepo de artigos =>limpeza => lavagem =>separao.

    rea limparea limpa:: rea depreparo: anlisee separao dos instrumentais,

    montagem de caixas, pacotes, materiais especiais, etc...; Recepo de roupa limpa, separao e dobradura; rea deesterilizao:mtodo deesterilizao,

    montagem da carga, acompanhamento do processo edesempenho do equipamento;

    rea de armazenamento: identificao dos artigos, datadepreparo e validade; Distribuio: definir horrios.

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    Definio de Artigos:Definio de Artigos:

    ArtigosArtigos crticoscrticos so aqueles que penetram atravs da pele e

    mucosas, atingindo os tecidos sub-epiteliais, sistema vascular,bem como todos os que estejam diretamente conectados com estesistema. Ex:equipo de soro, bisturi,agulhas, pinas de biopsia....

    ArtigosArtigos semisemi -- crticoscrticos so todos aqueles que entram em contato com apele no ntegra ou com mucosas ntegras. Ex: especulo vaginal e

    otoscopio, alicate (pode ser critico), termmetro.....

    Artigos no crticosArtigos no crticos - so todos aqueles que entram em contato com apele ntegra do paciente Ex: escovas,lixas, estetoscpio,

    termmetro,......

    Manual MS 1994

    Artigos:Artigos: Compreendem instrumentos de naturezas diversasutilizados na assistncia mdico hospitalar, compreendendo

    materiais ou instrumentais cirrgicos, utenslios de refeio,

    acessrios de equipamentos, materiais de assistnciarespiratria e outros

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    Limpeza:Limpeza: o primeiro passo para o processamento de artigos, eesta intimamente ligada a qualidade final do processo,

    o principal fator que reduz at 4 logde organismos contaminantes.Quanto mais limpo estiver o artigo, menores as chances de falhas naesterilizao. A limpeza pode ser desenvolvida atravs demtodosmanuais oumecnicos.

    Equipamentos para limpeza:

    -Lavadora ultra-snica-Lavadora esterilizadora-Lavadora desinfectadora

    --Limpeza manual:Limpeza manual: o procedimento realizado manualmente, ondea sujidade removida por meio da ao fsica com auxilio de

    detergente, gua e artefatos como esponja eescova.

    (Manual do MS/94, SS-374/95, Manual de Instituto de Beleza,Acupuntura, etcestabelecimentos afins, 1994)

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    Uso deEPIsUso deEPIs :- imprescindvel o uso correto dos EPIs para odesenvolvimento das tcnicas de limpeza edesinfeco. So eles: aventais impermeveis,luvas anti-derrapantes de cano longo, culos deproteo, mscaras.

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    Limpadores enzimticosLimpadores enzimticos:: so compostos basicamenteporenzimas, surfactantes e solubilizantes. A combinaobalanceada desses elementos faz comproduto possa remover

    a matria orgnica do material em curto perodo de tempo.Solues enzimticasSolues enzimticasapresentamexcelente ao de limpeza,

    mas nono possuem atividade bactericida e bacteriosttica.bactericida e bacteriosttica.

    EnzimasEnzimasso substncias produzidas por clulas vivas eque

    governam as reaes qumicas do processo. Uma vezproduzidas pelas clulas, uma enzima pode ser isolada e irmanter suas propriedades catalticas, se determinadascondies foremmantidas na sua fabricao. As enzimas soclassificadas em trs maiores grupos funcionais dependendodo tipo de substrato que iro afetar:proteases, lpases e

    amilases que atuamem substratos proticos, gorduras ecarboidratos, os quais tendem a solubilizar-see desprenderdos artigos. Atualmente recomenda-se a limpeza de artigos deconfigurao complexa para garantir a limpeza.

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    Est limpo?

    Todo artigo odontoTodo artigo odonto--mdicomdico--hospitalar contaminado devehospitalar contaminado deveser limpo precedendo ou no a desinfeco ouser limpo precedendo ou no a desinfeco ouesterilizaoesterilizao

    Todo artigo odontoTodo artigo odonto--mdicomdico--hospitalar contaminado devehospitalar contaminado deveser limpo precedendo ou no a desinfeco ouser limpo precedendo ou no a desinfeco ouesterilizaoesterilizao

    Detergenteenzimtico

    +Artefatos

    EPI

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    O que precisa?O que precisa?

    Pia exclusiva com cuba funda (preferencialmente).Bancada para apoio, deve ser lavvel.

    Cuba plstica para colocar a soluo de limpeza(gua e

    sabo ou soluo enzimtica).

    Escovas e/ou esponjas para a limpeza dos artigos.

    Falso tecido descartvel ou tecido(deve ser lavado aps ouso, e ser exclusivo) para enxugar os artigos.

    A limpeza e secagem do artigo obrigatria antes da

    desinfeco ou esterilizao.

    Aps o procedimento os utenslios devem ser limpos

    (cuba, escovas, etc), pode fazer a desinfeco com

    Hipoclorito de sdio 0,5 1%.

    Definir qual procedimento o artigo vai se submetido:Definir qual procedimento o artigo vai se submetido:

    desinfecodesinfeco ouou esterilizao.esterilizao.

    (Resol SS374/95 manual MS /94)

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    Desinfeco:Desinfeco: um processo que destri microrganismos, patognicos ou no,

    dos artigos, com exceo de esporos bacterianosexceo de esporos bacterianos, por meios

    fsicos ou qumicos.

    Nveis de desinfecoNveis de desinfeco:

    Alto nvel:Alto nvel: destri todos os microrganismos com exceo a altonmero de esporos => Glutaraldedo 2% - 20 30 minutos.

    Indicao: rea hospitalar preferencialmente.Mdio nvel:Mdio nvel: elimina bactrias vegetativas, a maioria dos vrus,fungos e micobactrias =>Hipoclorito de sdio 1% - 30 minutos.

    Indicao: para UBS, creche, asilos,casa de repouso.Baixo nvel:Baixo nvel: elimina a maioria das bactrias, algumas vrus efungos, mas no elimina micobactrias =>Hipoclorito de sdio

    0,025%

    Indicao:nutrio.

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    ORDEM DECRESCENTE DE RESISTNCIA A GERMICIDAS QUMICOSORDEM DECRESCENTE DE RESISTNCIA A GERMICIDAS QUMICOS

    PRIONSPRIONS

    ESPOROS BACTERIANOSESPOROS BACTERIANOS

    MICOBACTERIAMICOBACTERIA

    VRUS NO LIPDICOS OU PEQUENOSVRUS

    VRUS NO LIPDICOS OU PEQUENOSVRUS

    FUNGOSFUNGOS

    BACTERIAS VEGETATIVASBACTERIAS VEGETATIVAS

    VRUS LIPDICOS OU VRUS DE TAMANHOMDIO

    VRUS LIPDICOS OU VRUS DE TAMANHOMDIO

    Mais resistentes

    Menos resistentes

    Alto nvel (aldedos ecido peractico)

    Nvel intermedirio (lcool,

    hipoclorito de sdio a 1%,cloro orgnico, fenolsinttico, monopersulfatode potssio e associaes)

    Baixo nvel (quaternriode amnio e hipocloritode sdio 0,2%)

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    D N C P R GL TARALD DOD N CO POR GL TARALD DO

    VANTAGENS DESVANTAGENS

    rpido: 20 - 30 min

    monitorao da [ ] e ph

    compatibilidade com

    uma grande gama de

    materiais

    custo aceitval

    rpido: 20 - 30 min

    monitorao da [ ] e ph

    compatibilidade com

    uma grande gama de

    materiais

    custo aceitval

    processo manual

    enxge difcil

    toxicidade (inalao)

    fixa sujidade residual

    odor pungente

    processo manual

    enxge difcil

    toxicidade (inalao)

    fixa sujidade residual

    odor pungente

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    D N CO POR C DOD N CO POR C DOPERACT COA 0,2%PERACTCOA 0,2%

    VANTAGENS DESVANTAGENS

    rpido: 10 minutos

    monitorao da [ ]

    enxge fcil

    baixa toxicidade remove sujidade

    residual

    rpido: 10 minutos

    monitorao da [ ]

    enxge fcil

    baixa toxicidade remove sujidade

    residual

    processo manual

    incompatvel com ao

    bronze, lato e ferro

    galvanizado custo #

    odor avinagrado

    processo manual

    incompatvel com ao

    bronze, lato e ferro

    galvanizado custo #

    odor avinagrado

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    X

    DESINFECO DENVELINTERMEDIRIODESINFECO DENVELINTERMEDIRIO

    lcool: et

    lico ou isooprop

    lico 70% peso/volume

    lcool: et

    lico ou isooprop

    lico 70% peso/volume30 de aplicao e evaporao natural30 de aplicao e evaporao natural

    Cloro inorgnico: hipoclorito de sdio 1%Cloro inorgnico: hipoclorito de sdio 1%

    ( 10.000 ppm 30 )( 10.000 ppm 30 )orgnico (porgnico (p -- 10)10)

    ASSOCIAESASSOCIAES: Ex. quaternrio de amnio +

    formaldedo + etanolGermikil

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    DESINFECO DE BAIXONVELDESINFECO DE BAIXONVEL

    QUATERNRIO DE AMNIOQUATERNRIO DE AMNIO

    HIPOCLORITO DE SDIO:HIPOCLORITO DE SDIO: 0,2% por 300,2% por 30

    Indicao:quando a garantia da baixa toxicidade prioritria

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    O que precisa?O que precisa?Pia exclusiva com cuba funda (preferencialmente).

    Torneira com filtro.

    Bancada para apoio, deve ser lavvel.

    Cuba/balde plstico com cor escura e tampa para colocar a soluo ->

    anotao da data da ativao, identificao do nome da soluo.

    Cuba/balde plstica para o enxge.

    Falso tecido descartvel ou tecido(deve ser lavado aps o uso, e ser

    exclusivo) para enxugar os artigos.

    Embalagens.

    EPI adequado para o profissional(gorro,culos de proteo, aventalimpermevel,mscara especfica, luvas de cano longo)

    Espao fsico adequado => exclusivo, ventilado,

    (Resol SS-374/95)

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    Permitir o transporte e o armazenamento doartigo odonto-mdico-hospitalar e mant-loestril at o seu uso. Fala-se hoje em

    embalagens 1rias, 2rias e 3rias.

    Produto

    Sada do Ar

    Entrada do Agenteesterilizante

    Microrganismos

    EMBALAGEM:

    Embalagem

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    no delaminarabertura assptica

    memria

    repelncia

    tamanhos variados

    visibilidade do contedoindicador qumicoselagem segura

    indicao para aberturalote de fabricao

    Registro na ANVISA

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    Penetrncia

    Dificuldades variadas

    tecido dealgodo

    papel graucirrgico

    papel crepadomanta de SMS

    filmes

    contineresrgidos

    (vlvula e filtro)

    Validao a cada insero ou troca deembalagem

    Qualificao de desempenho: a cada nova

    configurao introduzida

    Tyvek

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    Papel manilhaPapel toalha

    Papel Kraft

    Tecido de

    algodo

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    Fatores que afetam a eficcia daFatores que afetam a eficcia da

    esterilizaoesterilizaoA atividade dos agentes esterilizantes depende de inmerosfatores, alguns inerentes s qualidades intrnsecas doorganismos e outros dependentes das qualidades fsico-

    qumicas do agente ou fatores externos do ambiente.- Nmero e localizao demicrorganismos- Resistncia inata dos microrganismos- Concentrao epotncia do agente germicida

    - Fatores fsicos equmicos- Matria orgnica- Durao da exposio

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    Tipos de invlucros para esterilizao em estufaTipos de invlucros para esterilizao em estufa

    Caixa metlica preferencialmente de alumnio.

    Embalagem individual commaterial especfico.

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    Imbatvel paraartigos termorresistentes!

    MTODOS DE ESTERILIZAOMTODOS DE ESTERILIZAO

    FSICOSFSICOS

    RADIAOIONIZANTERADIAO

    IONIZANTECALORCALOR

    MIDO(AUTOCLAVE)

    MIDO(AUTOCLAVE)

    SECO(ESTUFA)SECO

    (ESTUFA)

    ( + Industrial) (hospitalar)

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    Tipos deEsterilizaoTipos deEsterilizao Esterilizao pelo Calor realizada em autoclaves e

    estufas.

    - Vapor saturado sob presso:

    - autoclaves gravitacionais

    - autoclave a alto vcuoCiclo: drenagem do ar;

    admisso de vapor;

    exausto do vapor;

    secagem da carga.- esterilizao ultra rpida flash sterelization .

    - Estufa : calor seco

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    VaporSaturado sobPressoVaporSaturado sobPressoNas autoclaves,

    os microorganismos so destrudospela ao combinada do calor, dapresso e da umidade, quepromovem a termocoagulao

    e a desnaturao das protenas daestrutura gentica celular.

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    CalorSecoCalorSecoOprocesso de esterilizao ocorre com o

    aquecimento dos artigos porirradiao docalor das paredes laterais e da base daestufa, com conseqente destruio dosmicroorganismos por um processo deoxidao das suas clulas, aps a

    desidratao do ncleo.

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    Os mtodos de esterilizao pelo calor

    seco em relao ao tempo de exposio

    e temperatura no so uniformes,

    demonstrando uma diversidade de padro,

    devendo ser validado cada equipamento.

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    PONTOFRIO

    T C

    1 2

    3 4

    5 6

    m. vegetativos 125 190 C / 2hm. esporulados 205C / 2h

    RECOMENDAES : ABANDONAR !

    (restringir para ps, leos) NO UTILIZAR O

    CENTRO CARGA UNIFORME E DE

    PEQUENA QUANTIDADE VALIDAR O PROCESSO

    COM A CARGA MAISPESADA

    NO ABRIR A ESTUFADURANTE O CICLO

    USAR RECIPIENTES DE

    ALUMNIO CARREGAR A ESTUFA

    ANTES DE LIGAR OEQUIPAMENTO

    PREPARAR AS CAIXASCOM POUCAS PEAS

    ESTUFA

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    Indicador BiolgicoIndicador Biolgico o nico meio de assegurar que o conjunto de todas as condies de

    esterilizao est adequada, porque os microrganismos so diretamentetestados quanto ao seu crescimento ou no aps a aplicao do processo.(So preparaes padronizadas de microrganismos, numa concentrao do inculoem torno de 106, comprovadamente resistentes e especficos para um particular

    processo de esterilizao para demonstrar a efetividade do processo).

    Indicador de 1 geraoIndicador de 1 gerao:Tiras depapel impregnadas deesporos leitura emlaboratrio.

    Indicador de 2 geraoIndicador de 2 gerao: (Attest) incubado 56C, por 48 horas.

    Indicador de 3 geraoIndicador de 3 gerao:a diferena para o de 2 gerao est nametodologia para detectar o crescimento bacteriano. Deve ser incubado porumperodo de 1 a 3 horas a 56 C eem seguida ser exposto a luz ultravioleta.A ausncia de fluorescncia indica que as condies deesterilizao foramatingidas.

    Afreqncia mnimafreqncia mnima indicada deuso de IB semanal semanal.Existe recomendao deuso de indicadores em todas as cargastodas as cargas quecontenhamprtesesprteses equeestas no sejamutilizadas at o resultado final.

    Teste deesterilidadeTeste deesterilidade: so realizados diretamente no material processado como objetivo de verificar a eficincia da esterilizao

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    Autoclave: AORN:

    diria (1, prximo ao dreno)

    semanal (9)DIN: 1/250 ciclos

    Estufa: diria ou semanalSEMPRE aps manuteno, suspeita de malfuncionamento ou na esterilizao de material de

    implante

    Autoclave: AORN:

    diria (1, prximo ao dreno)

    semanal (9)DIN: 1/250 ciclos

    Estufa: diria ou semanalSEMPRE aps manuteno, suspeita de malfuncionamento ou na esterilizao de material de

    implante

    FreqnciaFreqnciaFreqnciaFreqncia

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    INDICADORESQUMICOSINDICADORESQUMICOSINDICADORESQUMICOSINDICADORESQUMICOS

    Classe 1:Classe 1:

    intervalo de confiana maior que classe 5.intervalo de confiana maior que classe 5.Classe 6:Classe 6:

    Tiras impregnadas com tinta termo-qumica que muda de coloraoquando exposto a temperatura.Tiras impregnadas com tinta termo-qumica que muda de coloraoquando exposto a temperatura.

    Classe 2:Classe 2: teste de BOWIE & DICK - testa a eficcia do sistema de vcuo daautoclave pr-vcuo. Uso dirio no 1 ciclo, sem carga, a 134Cpor 3,5 a 4 min sem secagem.

    teste de BOWIE & DICK - testa a eficcia do sistema de vcuo daautoclave pr-vcuo. Uso dirio no 1 ciclo, sem carga, a 134Cpor 3,5 a 4 min sem secagem.

    Classe 3:Classe 3: controla um nico parmetro: a temperatura pr-estabelecida.controla um nico parmetro: a temperatura pr-estabelecida.

    Classe 4:Classe 4: indicador multiparamtrico: controla a temperatura e o tempo

    necessrios para o processo.

    indicador multiparamtrico: controla a temperatura e o tempo

    necessrios para o processo.

    Classe 5:Classe 5: integrador: controla temperatura, tempo e qualidade do vapor.integrador: controla temperatura, tempo e qualidade do vapor.

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    Cuidados com os ArtigosEsterilizadosCuidados com os ArtigosEsterilizadosCondies deestocagem do artigos esterilizados

    Quanto ao ambiente: deve ser limpo; arejado e seco; deve ser restrito equipe do setor.

    Quanto ao artigo: aps o processo deesterilizao, no coloc-lo emsuperfcie fria (pedra ou ao inoxidvel ), utilizar cestos ou recipientesvazados at queesfriem;

    invlucro (tecido de algodo cru, tecido no tecido, papel graucirrgico, papel crepado, papel com filme, tyvec ou caixas metlicasperfuradas) devepermanecer ntegro e ser pouco manuseado paraevitar que os pacotes rasguem ou solte o lacre;

    ser estocado em armrios fechados comprateleiras;

    prateleiras identificadas demodo a facilitar a retirada do material; material deve ser estocado de acordo com a data de vencimento da

    esterilizao para facilitar a distribuio e no ficar material vencidono estoque;

    estocar separadamente dos no estreis para reduzir o nvel de

    contaminantes externos.

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    Tempo de validade de esterilizao deTempo de validade de esterilizao de

    artigosartigos A validade deesterilizao vincula-se ao risco de recontaminao, tipoe configurao do material deembalagem, nmero de vezes que manipulado antes do uso.

    Estocagememprateleira aberta ou fechada, condies ambientais na

    rea deestocagem(limpeza, temperatura eumidade).

    Atualmente um contra-senso estabelecer prazos genricos por que osfatores contaminantes do ambiente variamentreum servio e outro.

    Devido s diferenas tanto em tipos de invlucros quanto em

    caractersticas deestocagem impossvel recomendar tempos deestocagempara itens estreis quepossam ser aplicados universalmente(AORN)

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    ARMAZENAGEMARMAZENAGEM

    Todo material processado deve possuirlocal adequado para

    armazenagem de forma queno haja risco derecontaminao e

    que facilite a distribuio.

    O prazo devalidade deesterilizao est diretamenterelacionado qualidade da embalagem econdies de

    armazenagem.

    O local adjacente rea deesterilizao, distantes de fonte

    de gua, janelas abertas, portas, tubulaes expostas e drenosTrnsito limitado depessoas, manipulao mnima ecuidadosa

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    Validao das embalagensValidao das embalagens--Vida de prateleiraVida de prateleiradepende dos eventos relacionadosdepende dos eventos relacionados

    Houve algumevento que agrediu a embalagem? Caiu nocho?Foi apalpado?

    Foi aberto e fechado novamente?Foi carregado debaixo dos braos?Foi colocado elsticos, barbante?Foi amassado colocando pesos ou

    guardados em gavetas apertadas?

    Indefinido tempo deesterilizao .. AmmJEVITT,D-1943 (data do jornal) 1977 estril

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    Manual de rotina e procedimentos;

    Padronizao dos processos adotados, limpeza,desinfeco e

    esterilizao;

    Registro dirio do processamento de artigos;

    Programa de manuteno preventiva dos equipamentos;

    Manual de funcionamento do equipamento; Utilizao de indicadores adequados ao processo empregado;

    Barreira fixa at o teto da rea suja e limpa.(Consultrios e

    Clinicas);

    Bancada adequadas para o preparo do material;

    Local de guarda dos material esterilizado (limpo e fechado);

    Fluxo racional de operacionalizao, sem cruzamento de artigo

    contaminado e artigo limpo.

    Aspectos a serem observados:Aspectos a serem observados:

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    Baldes plsticos para desinfeco, enxge.

    Recipientes com as solues ativadas rotulados.

    Pias especficas para o material e lavagens das mos com sabo

    liquido e papel toalha.

    Local separado para o material de limpeza. Pisos, paredes lavveis.

    Equipamentos (autoclave e estufa)em perfeitas condies de

    funcionamento (registro de manuteno e testes qumicos e biolgicos)

    (para artigos no pode autoclave vertical).

    Cronograma de limpeza dos equipamentos (gua e sabo)

    Verificar a existncia dos EPIs.

    Aspectos a serem observados:Aspectos a serem observados:

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    ObrigadaObrigada

    [email protected]@prefeitura.sp.gov.brPatagonia 2005

    ExistemExistem doisdois jeitosjeitos dede viverviver:: acomodaracomodar--sese

    ouou ousarousar.. QuandoQuando lutamoslutamos porpor idiasidias nasnasquaisquais acreditamosacreditamos nascenasce dada umum sentimentosentimentodede dignidadedignidade dede serser algumalgum queque fazfaz aa

    diferenadiferena..Roberto Shinyashiki