aula técnicas preditivas
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Manutenção Preditiva:
É um conjunto de atividades de acompanhamento das variáveis ou parâmetros que indicam a performance ou desempenho dos equipamentos, de modo sistemático visando definir a necessidade ou não de intervenção.
Permite que os equipamentos operem por mais tempo e a intervenção ocorra com base em dados e informações.
Ferramentas da Manutenção Preditiva:
Ultra-somPartículas magnéticasLíquidos penetrantesRaio XTermografiaAnálise de vibraçõesEmissão acústicaCorrentes parasitasFerrografiaAnálise de óleosOutros.
Ensaio por Líquidos Penetrantes
O ensaio por líquidos penetrantes é um método desenvolvido especialmente para a detecção de descontinuidades essencialmente superficiais, e ainda que estejam abertas na superfície do material.
É a técnica de ensaios não destrutivo mais antiga, tendo surgido no início do século IXX.
O método consiste em fazer penetrar na abertura da descontinuidade um líquido. Após a remoção do excesso de líquido da superfície, faz-se sair da descontinuidade o líquido retido através de um revelador. A imagem da descontinuidade fica então desenhada sobre a superfície.
Tipo de Líquido Penetrante:
Visível à luz branca ou ultra-violeta
S olúvel em água ou solvente orgânico
S eqüência de aplicação:
1- Limpeza da peça.
2- Aplicação do Líquido Penetrante pelo tempo de 10 minutos.
3-Remoção do excesso de Líquido Penetrante
Ensaio por partículas magnéticasO ensaio por partículas magnéticas é utilizado na localização de descontinuidades superficiais e sub-superficiais em materiais ferromagnéticos .
Pode ser aplicado tanto em peças acabadas quanto semi-acabadas e durante as etapas de fabricação. O processo consiste em submeter a peça, ou parte desta, a um campo magnético.
Na região magnetizada da peça, as descontinuidades existentes, ou seja a falta de continuidade das propriedades magnéticas do material, irão causar um campo de fuga do fluxo magnético. Com a aplicação das partículas ferromagnéticas, ocorrerá a aglomeração destas nos campos de fuga, uma vez que serão por eles atraídas devido ao surgimento de pólos magnéticos. A aglomeração indicará o contorno do campo de fuga, fornecendo a visualização do formato e da extensão da extensão da descontinuidade.
Ensaio por ultra-som.
Técnica não destrutiva que tem por finalidade detectar defeitos internos, utilizando ultra-som.
Aplicações:-Detecção de descontinuidades.-Medida de espessura.-Determinação do módulo de elasticidade.-Avaliação da influência das variáveis de processamento na amostra.
Características do som.
Onda mecânica que se propaga na matéria através do choque e vibração das moléculas do meio.Tipos de ondas:
Ondas longitudinais Ondas transversais
Vantagens:Alta sensibilidade, permitindo detecção de pequenos defeitos.Grande poder de penetração, permitindo o exame de grandes espessuras.Precisão na localização de descontinuidade e na estimativa de seu tamanho.Resposta rápida, permitindo inspeções rápidas e automatizadas.Necessidade de acesso por somente uma superfície da amostra.
Limitações:Geometria desfavorável da peça. E strutura interna indesejável (tamanho de grão grande, porosidade, inclusões, precipitados finamente dispersos).
Freqüência – C lassificação:
S om; 20Hz a 20KHz (faixa audível pelo ser humano)Infra-som; até 20 HzUltra-som; acima de 20KHz
Transdutor de ultra-som.
Princípio de funcionamento; efeito piezoelétricoOs cristais piezoelétricos apresentam deformação mecânica quando submetidos a tensões elétricas (centenas de volts) e quando submetidos a esforço mecânico, geram tensão elétrica.
Materiais piezoelétricos: o quartzo, o sulfato de lítio, o titanato de bário, o metaniobato de chumbo e o zirconato-titanato de chumbo (PTZ).
Característica do feixe sônico:Região 1 - Campo próximo; região de interferência, que não deve ser utilizada.
A distância 1 é dada por (D2 . f) /(4 . v).
Onde: f= freqüência, D= diâmetro do cristal, v= velocidade de propagação.
Região 2 – Região de transição
Região 3 – Campo remoto, que representa a região mais estável.
Emissão Acústica
O princípio do método é baseado na detecção de ondas acústicas emitidas por um material em função de uma força ou deformação aplicada nele. Caso este material tenha uma trinca, descontinuidade ou defeito, a sua propagação irá provocar ondas acústicas detectadas pelo sistema.
Emissão Acústica
Aplicamos a emissão acústica quando queremos analisar ou estudar o comportamento dinâmico de defeitos em peças ou em estruturas metálicas complexas, assim como registrar sua localização.
O ensaio por emissão acústica permite a localização da falha, captados por sensores instalados na estrutura ou no equipamento a ser monitorado.
Detector de Fugas Ultrassônico - Inspeção e monitoramento de condição de rolamentos através do ruído.
- Inspeção de purgadores de ar e vapor.
- Inspeção de válvulas e conexões.
- Detecção de fugas de pressão e vácuo.
- Inspeção elétrica em painéis e subestações.
- Detecção do efeito corona em equipamentos elétricos.
- Inspeção de isolação acústica.
- Inspeção em trocadores de calor.
- Inspeção em caldeiras e condensadores
Termografia
Técnica de inspeção não destrutiva que se baseia na detecção da radiação de Energia Térmica ou Infravermelha.
Radiografia
Técnica não destrutiva utilizada para detectar falhas e defeitos internos. Fonte: A Radiografia Industrial – R icardo Andreucci
Radiografia
2- Acelerador linear LINAC.
Técnica de radiografia realizada por feixe de elétrons acelerados.
Ferrografia
Técnica não destrutiva utilizada para avaliar o desgaste de máquinas através da análise das partículas presentes nos lubrificantes.
Toda máquina sofre desgaste.
O desgaste gera partículas.
O tamanho e a quantidade de partículas indicam a severidade.
A morfologia da partícula indica a causa do desgaste.
Ferrografia - Análise qualitativa
Determina as concentrações.
Permite a análise de tendências.
Tamanho das partículas.
Modo de desgaste.
Morfologia das partículas
Análise qualitativa – Morfologia das partículas
ESFOLIAÇÃO ARRASTAMENTO ABRASÃO E AREIA PITTING
FIBRAS DE PANOBRONZE (100X) ALUMÍNIOFERRUGEM