aula streptococcus
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streptococcusTRANSCRIPT
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Gênero Streptococcus
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CLASSIFICAÇÃO
Família Streptococcaceae Gênero Streptococcus
98 espécies e 17 subespécies
http://www.bacterio.cict.fr/s/streptococcus.html
Importância: Animais de sangue quente albergam uma microbiota de
estreptococos nas mucosas dos tratos respiratório superior, genital inferior
e quase todo o trato digestório (Enterococos)
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Família Streptococcaceae
GRUPO I
Facultativos
Streptococcus
Enterococcus
Aerococcus, Lactococcus
Leuconostoc, Pediococcus
Gemella, Alloiococcus
Vagococcus,
Tetragenococcus
Globicatella, Helcococcus
GRUPO II
Anaeróbios Estritos
Peptococcus
Peptostreptococcus
Ruminococcus
Coprococcus
Sarcina
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Streptococcus Enterococcus Lactococcus
Diferentes espécies (piogênicas),
estreptococos do grupo D não enterococos,
estreptococos viridans, pneumococo
(25 - 37oC)
Antigos enterococos do
grupo D
(10 - 40oC)
Estrepto do Grupo N (estreptococos do ácido lático)
(To ótima 30oC)
Hibridização DNA-RNAr e
Sequenciamento de RNAr 16S
L. lactis, L. cremoris, L. thermophilus, L. raffinolactis
E. faecalis
E. faecium
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1933 - Rebecca Lancefield
Características antigênicas: Carboidrato C
Grupos sorológicos de Lancefield
A B C D F G Área médica
H K L M N O P Q R S T U V
(1895-1981)
Obs - S. pneumoniae e estreptococcus
viridans - Não Agrupáveis
CLASSIFICAÇÃO
Brow (1919): Introduziu os termos Alfa, Beta e Gama hemólise
Shotmuller et al. (1903): Ágar Sangue
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Grupo (hemólise) Polissacarídeo grupo-
específico
Espécie
A (β-hemólise)
ramnose-N-
acetilglicosamina
S. pyogenes
B (β-hemólise) ramnose-glicosamina e
galactose
S. agalactiae
C (β-hemólise) ramnose-N-
acetilgalactosamina
S. equi, S. equisimilis,
S. zooepidemicus,
S. dysgalactiae
D (α- hemólise, NH) ácido teicóico glicerol com
D-alanina e glicose
S. bovis
F (β (α)-hemólise, NH) glicopiranosil-N-
acetilgalactosamina
S. milleri
- Viridans (α-hemólise,
NH)
Não possui polissacarídeo
grupo-específico
S. mutans, S. sanguis,
S. salivarius, S. mitis
- (α-hemólise) Não possui polissacarídeo
grupo-específico
S. pneumoniae
Classificação de Lancefield e principais espécies de importância na
área médica humana e veterinária
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Grupos de espécies de Streptococcus de acordo com sequência do rRNA 16 S
(Koneman, 2001)
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Aspectos de estudos dos Streptococcus
Estrutura Antigênica = Fatores de virulência: Antígenos de
Superfície (Parede, Cápsula), Enzimas e Toxinas (Exotoxinas)
(fatores de difusão da bactéria)
Doenças: Cocos piogênicos Supurativas
( Auto-imumes em Humanos Febre Reumática e
Glomerulonefrite)
Diagnóstico: Material Clínico: Depende da Doença;
Isolamento: Meios Ricos (Agar Sangue)
Identificação: Testes Bioquímicos (e Sorologia)
Sensibilidade (Antimicrobianos e condições ambientais):
Betalactâmicos (Penicilina, cefalosporinas), estreptomicina, cloranfenicol,
SUT. Alguns tornam-se resistentes a amignoglicosídeos, fluoroquinolonas e
tetraciclinas)
-Podem sobreviver no pús dessecado por semanas. Sensível a
temperaturas entre 55 e 60º C/30 min. (Pasteurização do leite é importante)
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Principais doenças causadas por bactérias
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Cocos Gram
positivos Teste da
catalase
Teste da
coagulase
Positivo
Negativo
Positivo
Espécies de
Staphylococcus
Espécies de
Streptococcus
Espécies de
Staphylococcus
coagulase
negativo (SCN)
Staphylococcus
aureus
Crescimento em
Agar Sangue
β - Hemólise α - Hemólise
Crescimento na presença de
Bacitracina
Crescimento na presença
da optoquina
Não
Sensível
Não
Sensível
Sim
Resistente
Sim
Resistente
Negativo
S. pyogenes (estreptococos
do grupo A)
Outro Streptococcus
β - Hemolítico
Streptococcus
α - Hemolítico
S. pneumoniae
Fluxograma para identificação dos cocos Gram positivos
CARACTERÍSTICAS GERAIS
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CARACTERÍSTICAS GERAIS
Cocos Gram positivos (0,5 – 2,0 m), aos pares,
cadeias curtas (espécimes clínicos) ou longas (cultivos
líquidos)
Ary Fernandes Júnior
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CARACTERÍSTICAS GERAIS
Não esporulados
Imóveis
Cápsula (Ácido Hialurônico ou Polissacarídica)
Septo Parede
bacteriana
Cápsula de ácido
hialurônico
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Hemólise variável (aspecto muito importante para taxonomia)
Nutricionalmente exigentes - Auxotróficas
(Meio de cultura ideal Agar Sangue)
Colônias pequenas (puntiformes) (±1,0mm)
Facultativos (Alguns Anaeróbios; Capnófilos)
Gênero Streptococcus
Homo-fermentativos Ácido lático (cuidado no cultivo)
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- hemólise (parcial)
Padrões de Hemólise
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-hemólise (completa)
Padrões de Hemólise
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- hemólise (não hemolítico)
Padrões de Hemólise
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Isolamento e Identificação •Cultura:
Colônias (hemólise)
Material Clínico
Catalase negativa
Ágar sangue Gram: CGP
Identificação
Diagnóstico Laboratorial
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Streptococcus pyogenes
Grupo A de Lancefield
β-hemolítico
N-acetilglicosamina e ramnose
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Aspectos Gerais
Considerado um dos patógenos mais frequente em humanos
Presença entre 10 e 20% da população
(Homem é o reservatório natural desta espécie)
Pode acometer qualquer faixa etária, porém mais
comum em crianças (5 e 15 anos)
(Faringite estreptocócica e Piodermites)
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Apresenta quantidade significativa de enzimas e
toxinas Fatores de disseminação da bactéria
Expressão dos genes de virulência depende da
localização da bactéria no hospedeiro
(superficial ou profunda)
Aspectos Gerais
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Cocos Gram positivos de 1 a 2 m de diâmetro - cadeias
Colônias brancas com -hemólise
Cápsula de ácido hialurônico
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Septo Parede bacteriana
Cápsula de ácido
hialurônico
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FATORES DE VIRULÊNCIA
Cápsula de Ácido Hialurônico
Parede celular com Antígenos
protéicos Proteínas M e F
Carboidrato Grupo específico
(Ramnose-N-acetilglicosamina)
Peptidoglicano
Ácido teicóico e Lipoteicóico
Membrana Plasmática
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Proteína M (120 tipos de gene emm: 100 sorotipos)
M-like (20 genes)
(Streptococcus pyogenes e S. equi)
FATORES DE VIRULÊNCIA
Fator antifagocítico
Impede opsonização
pelo complemento
Aderência
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FATORES DE VIRULÊNCIA
Receptor na célula
da mucosa do
hospedeiro
(Fibronectina)
Proteina M + LTA = Fibrila
(Proteina M)
Membrana da célula
do hospedeiro
Parede Celular
Membrana plasmática
do Streptococcus
Modificado de Ofek et al (1982)
Acido lipoteicóico (LTA)
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![Page 28: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/28.jpg)
Estreptolisina S
Não imunogênica
Lisa eritrócitos, neutrófilos e plaquetas
Estreptolisina O
Diagnóstico de Febre reumática
Lisa eritrócitos, neutrófilos e plaquetas
FATORES DE VIRULÊNCIA
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Estreptoquinase (= Fibrinolisina)
Plasminogênio Plasmina
Fibrina
Dissolve
FATORES DE VIRULÊNCIA
![Page 30: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/30.jpg)
DNAase (A a D)
Anticorpos DNAase
C5a peptidase
Inativa C5a fator quimiotático para neutrófilos e fagócitos
Hialuronidase
FATORES DE VIRULÊNCIA
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TOXINAS (originalmente chamada de toxina eritrogênica)
Exotoxinas pirogênicas estreptocócicas – Spe
(cepas lisogenizadas)
FATORES DE VIRULÊNCIA
SpeA
SpeB
SpeC
SpeF
etc
SUPERANTÍGENOS
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Escarlatina
Fasciíte necrosante
Síndrome do choque tóxico
estreptocócico
Antígenos : 0,01 a 0,1 % células T
Superantígenos: 5 a 20% células T
SUPERANTÍGENOS
Produção
excessiva de
citocinas
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PATOGENICIDADE
Faringoamigdalites
Escolares (5 a 15 anos)
Mais comum no inverno (locais fechados)
Evolução da doença Sinusite, Otite,
Meningite, Septicemia, Pneumonia.
Dor de garganta, Febre,
Aumento dos linfonôdos cervicais,
Exsudato purulento, Astenia,
Cefaléia
![Page 34: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/34.jpg)
Escarlatina
Faringoamigdalite Exotoxina pirogênica estreptocócica - Spe
PATOGENICIDADE
Faringite,
acompanhada de
“rash”
eritematoso e língua
em framboesa
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PIODERMITES
Impetigo
- Mais comum no verão
- Crianças de 2 a 5 anos
PATOGENICIDADE
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PIODERMITES
Erisipela não bem conhecido mecanismo de transmissão
(vias aéreas superiores)
Sinais Sistêmicos – febre, calafrios, bacteremia
PATOGENICIDADE
![Page 37: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/37.jpg)
PIODERMITES
Celulite
Inflamação local e sinais sistêmicos
PATOGENICIDADE
![Page 38: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/38.jpg)
PIODERMITES
Fasciíte Necrosante (= Gangrena Estreptocócica)
PATOGENICIDADE
![Page 39: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/39.jpg)
PIODERMITES
Fasciíte Necrosante (designação “bactéria devoradora de carne”)
PATOGENICIDADE
![Page 40: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/40.jpg)
Síndrome do Choque Tóxico Estreptocócico (M1 ou M3)
Infecção de tecidos moles
Toxicidade sistêmica (SpeA ou SpeC) Superantígenos
Choque e falência de múltiplos orgãos
Bacteremia e Fasciíte necrosante
PIODERMITES
PATOGENICIDADE
![Page 41: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/41.jpg)
SEQUELAS PÓS-ESTREPTOCÓCICAS
Doenças auto-imunes
FEBRE REUMÁTICA linhagens reumatogênicas
Consequência de faringoamigdalites (Sorotipos M1, M3, M5, M6, M18)
Lesões inflamatórias
Coração, articulações, tecido celular subcutâneo e sistema nervoso
central
![Page 42: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/42.jpg)
Reação cruzada com tropomiosina
cardíaca e sarcolema do músculo
cardíaco
SEQUELAS PÓS-ESTREPTOCÓCICAS
Consequências: Lesão
progressiva de válvulas
cardíacas e artrite
progressiva
FEBRE REUMÁTICA
![Page 43: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/43.jpg)
GLOMERULONEFRITE AGUDA linhagens nefritogênicas
Faringoamigdalites (M1, M4, M12, M15)
Piodermites (M49, M52, M55, M59-M61)
Excesso de complexos Ag-Ac nas
membranas dos glomérulos renais,
ativa o complemento e gera uma
reação inflamatória.
Inflamação aguda do glomérulo renal, com edema, hipertensão,
hemáturia, oligúria e proteinúria
SEQUELAS PÓS ESTREPTOCÓCICA
![Page 44: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/44.jpg)
DIAGNÓSTICO
Bacterioscopia: Método de Gram
Importante - PIODERMITES
![Page 45: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/45.jpg)
Isolamento: Agar Sangue
DIAGNÓSTICO
![Page 46: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/46.jpg)
Identificação
Prova de sensibilidade
à bacitracina (0,004 U/disco),
em Streptococcus dos grupos
A, B, C e D de Lancefield.
DIAGNÓSTICO
L-Pirrilidonil-β-naftilamida
PYR – Enzima L-Pirrolidonil-arilamidase
(Mais sensível)
Composto cromogênico
![Page 47: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/47.jpg)
PYR:L- Pirrolidonil arilamidase
LAP: Leucina aminopeptidase
![Page 48: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/48.jpg)
Identificação Sorológica
DIAGNÓSTICO
![Page 49: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/49.jpg)
Febre reumática/Glomerulonefrite
Detecção de Anticorpos Estreptolisina O- ASO
Detecção de Anticorpos DNAase B Infecções cutâneas
DIAGNÓSTICO
![Page 50: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/50.jpg)
TRATAMENTO
Febre reumática
Penicilina Benzatina (mensal) medida profilática
Penicilina G
Eritromicina
![Page 51: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/51.jpg)
Streptococcus agalactiae
Grupo B de Lancefield
Beta hemolítico
ramnose-glicosamina e galactose
![Page 52: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/52.jpg)
Streptococcus agalactiae
“Streptococcus da mastite (1887)
![Page 53: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/53.jpg)
Principal causador de sepsis, pneumonia e meningite em
recém nascidos
Indivíduos sadios colonizados (± 40%) (trato intestinal
inferior e geniturinário feminino)
Aspectos Gerais
![Page 54: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/54.jpg)
Cocos gram positivos (0,6 a 1,2 µm de Ø) - cadeias
Cápsula de polissacarídeo – Nove tipos sorológicos
(Ia , Ia/c, Ib/c, II, IIc, *III, IV, V, VIII)
* mais frequente em mulheres e mais isolado
Fator Camp Camp teste positivo Identificação
Características Gerais
![Page 55: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/55.jpg)
Cápsula de polissacarídeo: Resíduos de ácido siálico -
inibe ligação C3 – bloqueando ativação do complemento
β-Hemolisina: Citotóxica para células (epiteliais e
endoteliais inclusive dos pulmões)
C5a peptidase: Inativa o C5a quimiotático para neutrófilos
e fagócitos
Neuraminidase, Hialuronidase, Protease, DNAase: (???)
FATORES DE VIRULÊNCIA
![Page 56: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/56.jpg)
PATOGENICIDADE
Doença neonatal de início
precoce
(até 7 dias após nascimento)
Adquiridas no útero ou
no momento nascimento
Pneumonia, Bacteremia,
Meningite
Ia (35 a 40%), II (30%) e V
(15%)
![Page 57: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/57.jpg)
Doença neonatal de início
tardio
(do 7o dia ao 3º mês vida)
Fonte exógena
Bacteremia e Meningite
Maioria sorotipo III
PATOGENICIDADE
![Page 58: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/58.jpg)
Infecções em adultos Incidência menor
Maior em gestantes, trato urinário,
endometrite, amnionites, infecções de feridas,
Homens e mulheres - infecções de pele,
tecidos moles, bacteremias, infecções
urinárias, pneumonia.
PATOGENICIDADE
![Page 59: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/59.jpg)
DIAGNÓSTICO
Bacterioscopia: Método de Gram
líquor – meningite
Secreções do trato respiratório inferior
Exsudatos de feridas
![Page 60: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/60.jpg)
Isolamento : Enriquecimento
Meio Líquido Todd-Hewitt
(gentamicina e ácido nalidíxico)
(Aumenta em até 50% o
isolamento)
DIAGNÓSTICO
Gestantes de alto risco
Rastreamento da colonização em
mulheres entre a 35a e 37a
semana gestacional
PenicilinaG ou cefazolina
4 horas antes do parto ou
cefazolina mulheres
alérgicas
+
![Page 61: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/61.jpg)
Isolamento - Ágar Sangue
DIAGNÓSTICO
![Page 62: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/62.jpg)
Identificação: CAMP teste = Christie, Atkins e Munch-Petersen
(1944)
DIAGNÓSTICO
S. aureus
(Beta toxina)
S. agalactiae
(N-acetil-esfingosina)
+ Hemólise
sinérgica
![Page 63: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/63.jpg)
Prova do hipurato de sódio pela enzima hipuricase
NIHIDRINA - GLICINA
Identificação:
DIAGNÓSTICO
![Page 64: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/64.jpg)
Identificação:
DIAGNÓSTICO
![Page 65: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/65.jpg)
TRATAMENTO
Penicilina
Cefalosporina
Eritromicina
Cloranfenicol
Infecções Graves: Penicilina + Aminoglicosídeo
![Page 66: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/66.jpg)
Streptococcus pneumoniae
Não agrupável pela classificação de
Lancefield
Alfa Hemolítico
![Page 67: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/67.jpg)
Streptococcus pneumoniae
(Pneumococo)
![Page 68: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/68.jpg)
Primeiros relatos pneumonia – 1881- Diplococcus
pneumoniae, 1974 – S. pneumoniae
Aspectos Gerais
Notório microrganismo
em âmbito mundial
![Page 69: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/69.jpg)
Atualmente: considerado reemergente (plasticidade genética e resistência a antimicrobianos)
Gravidade das infecções pneumocócicas: Crianças com
até dois anos e nos adultos em idosos ou no final da meia
idade
Aspectos Gerais
De 5 a 10% dos adultos são portadores no trato respiratório
superior
![Page 70: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/70.jpg)
Cocos de 0,5 a 1,2 µm, formato oval agrupado ao pares
Algumas cepas são capnófilas
Características Gerais
![Page 71: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/71.jpg)
![Page 72: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/72.jpg)
Reação de Quellung
Permite diferenciar os 90 sorotipos distintos do polissacarídeo capsular de
pneumococo epidemiológica e diagnóstica
(1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F)
![Page 73: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/73.jpg)
Proteína A da
superfície do
pneumococo
Autolisina
CbpA
Proteína A ligadora de
colina
Hialuronidase
Neuraminidase
NanA e NanB
IgA1Protease
FATORES DE VIRULÊNCIA
Pneumolisina
Citotóxica (alvéolos e
endoteliais), inflamação
pulmões, diminui
atividade de neutrófilos,
antifagocitário, inibe
atividade de células
ciliadas.
Cápsula
![Page 74: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/74.jpg)
PATOGENICIDADE
Pneumonia
Fatores de risco
Idade (extremos),
Inverno (ambientes fechados),
Infecções prévias do trato
respiratório (gripe),
Etilismo,
Tabagismo,
Imunossupressão.
![Page 75: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/75.jpg)
Sinusite Otite Média
PATOGENICIDADE
![Page 76: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/76.jpg)
Meningite
15% dos casos de
meningite em crianças
30 a 50% dos casos de
meningite em adultos
PATOGENICIDADE
![Page 77: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/77.jpg)
DIAGNÓSTICO
Bacterioscopia: Método de Gram
![Page 78: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/78.jpg)
Isolamento
DIAGNÓSTICO
![Page 79: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/79.jpg)
Identificação
*Optoquina
(*Cloridrato de etil hidrocupreina)
Teste da Bile solubilidade
DIAGNÓSTICO
(Desoxicolato de sódio)
![Page 80: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/80.jpg)
DIAGNÓSTICO
Identificação sorológica
Pesquisa AC na urina
![Page 81: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/81.jpg)
TRATAMENTO
Penicilina G – se sensível
Cloranfenicol
Eritromicina
Sulfametoxazol-trimetropim
Tetraciclina
![Page 82: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/82.jpg)
CONTROLE
Vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente: Inclui antígenos
de 23 sorotipos de pneumococos
(1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F, 8, 9N, 9V, 10A, 11A, 12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19A, 19F, 20, 22F, 23F e 33F)
Não é administrada em crianças menores de 2 anos
Vacina Pneumocócica Conjugada 7-Valente (VPC-7- Prevenar®) (Sete
sorotipos conjugados com uma mutante da toxina diftérica, a proteína
CRM197) (EUA);
Vacina Pneumocócica Conjugada 13–valente (VPC-13): VPC 7 + seis outros
antígenos (EUA)
Vacina Pneumocócica Conjugada 10-valente (Synflorix®): (VPC 7 + 3
sorotipos conjugada com proteína D, de H. influenzae e toxinas tetânicas e
diftéricas) (Europa e outros países)
![Page 83: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/83.jpg)
Streptococcus do grupo
viridans
Não agrupável pela classificação de
Lancefield
Alfa Hemolítico
![Page 84: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/84.jpg)
Enzima Glicosiltransferase (sacarose Glicanos insolúveis
Adesão superfícies lisas dos dentesPlaca dentária (Cáries)
Maioria da microbiota do trato respiratório e trato genital;
Endocardites (S. mitis, S.sanguis, S. salivarius)
(Problemas naturais nas válvulas e/ou devido próteses
valvulares)
Aspectos Gerais
![Page 86: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/86.jpg)
A superfície do dente forma uma película (lipídeos e proteínas, incluindo aglutininas salivares glicoprotéicas). Em seguida é
colonizada primeiramente por bactérias (Streptococcus oralis, S. mitis, S. gordonii e S. sanguis) que expressam adesinas para
aglutininas. Outras bactérias colonizam segundo distribuição espacial e temporal usando receptores e adesinas formando a
placa dentária.
Aglutininas Adesinas
![Page 87: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/87.jpg)
Estreptococcus viridans
Agentes etiológicos da cárie dental
(S. mutans, S. sanguis, S. salivarius,
S. mitis)
![Page 88: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/88.jpg)
Streptococcus do grupo D
(ácido teicóico glicerol com D-alanina e glicose)
S. bovis Endocardites infecciosas
![Page 89: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/89.jpg)
Alfa hemolítico em agar sangue
Diagrama esquemático para diferenciação de Streptococus alfa hemolíticos
Teste da optoquina
Susceptível
Resistente
Bile esculina
Streptococcus do grupo viridans
Streptococcus do grupo D Enterococcus
S. pneumoniae
PYR: Pirrolidanil arilamidase
![Page 90: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/90.jpg)
Enterococcus
(E. faecalis e E. faecium)
Grupo D de Lancefield
Acido teicóico glicerol com D-alanina e glicose
Alfa Hemolítico ou não
hemolítico
![Page 91: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/91.jpg)
Microbiota: Tratos gastrointestinal e biliar (vagina
e uretra masculina), Boca, (solo, alimentos, água,
animais)
Aspectos Gerais
E. faecalis = 85 a 90% das doenças por Enterococcus
(menos propenso a resistência)
E. faecium = 5 a 10% (mais propenso a resistência).
Resistência: Intrínseca (ex: AMINO, CEF, CLI,
OXA, LIN ) e aquisição de resistência por mutação
(proteção ribossomo) ou plasmídios (PBP) e
transposons)
(Patógeno nosocomial da década de 90)
![Page 92: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/92.jpg)
Cocos Gram positivos
Isolados ou cadeias curtas
Catalase negativo,
Anaeróbio facultativo,
Imóveis,
Menor exigência nutricional,
Maior resistência a agentes físicos
Sensibilidade a PEN (AMP) (Comb. PEN
e Aminoglicosideos),
Preocupação com os VER
Aspectos Gerais
![Page 93: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/93.jpg)
![Page 94: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/94.jpg)
Os principais fatores de risco para colonização e infecção hospitalar com enterococos resistentes à vancomicina (VRE) incluem
proximidade física para pacientes que estão infectados ou colonizados com VRE (ou os quartos destes pacientes); um longo
período de internação, internação em longa prazo instalações, unidades cirúrgicas ou unidades de terapia intensiva, a presença
de um cateter urinário, e da administração de múltiplos cursos de antibióticos. Muitos antibióticos aumentam a densidade de
organismos VRE no trato gastrointestinal, o qual, por sua vez, facilita a difusão destes organismos através de contaminação fecal
do ambiente hospitalar, incluindo objetos inanimados e nas mãos dos trabalhadores dos cuidados de saúde e visitantes. Os
enterococos podem sobreviver por longos períodos em superfícies ambientais, incluindo equipamento médico, banheiros, grades
para camas e maçanetas, e são tolerantes ao calor e algumas preparações contendo álcool e cloro, IV, intravenosa.
Arias & Murray. Nature Reviews Microbiology 10,
266-278 (April 2012)
![Page 95: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/95.jpg)
Na ausência de antibióticos, células epiteliais intestinais de rato e células Paneth produzem o REGIIIγ (lectina
de tipo C), o qual possui uma atividade antimicrobiana contra bactérias gram-positivas (púrpura). A produção
de REGIIIγ é desencadeada pela presença de bactérias Gram-negativas (rosa); seus mAmps (microorganismo-
associados padrões moleculares), tais como o lipopolissacarídeo membrana exterior (no lúmen intestinal) e
flagelina (em tecidos subepiteliais), são reconhecidos por receptores de reconhecimento de padrões, como
Toll-like receptor 4 (TLR4) e TLR5, respectivamente. b | administração de antibióticos leva a uma redução nas
bactérias Gram-negativas, que diminui a produção de REGIIIγ por células epiteliais intestinais e células
Paneth. c | enterococos tirar vantagem desta redução na secreção de REGIIIγ a tornar-se os membros
dominantes da flora intestinal. IL-22, interleucina-22. Figura é modificado, com permissão, de Ref. 144 ©
(2010) American Society for Clinical Investigation.
Arias & Murray. Nature Reviews Microbiology 10, 266-278 (April 2012)
![Page 96: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/96.jpg)
Não hemólise em agar sangue
Bile esculina
Estreptococos não hemolítico 6,5% NaCl
Enterococcus Streptococcus do grupo D
Diagrama esquemático para identificação de
estreptococos não hemolíticos
![Page 97: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/97.jpg)
Beta, alfa ou não hemolítico em agar sangue
Bile esculina positiva
6,5% NaCl
Enterococcus Streptococcus do grupo D
Diagrama esquemático para diferenciação de
Streptococus do grupo D e Enterococcus
PYR: Pirrolidanilaril amidase
![Page 98: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/98.jpg)
Prova da bile esculina
Enterococcus S. bovis
Crescimento em 6,5% de
NaCl
Enterococcus S. bovis
![Page 99: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/99.jpg)
![Page 100: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/100.jpg)
Identificação Bioquímica de Estreptococos frequentes
![Page 101: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/101.jpg)
Muito obrigado!!!!
![Page 102: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/102.jpg)
Principais doenças causadas por bactérias
![Page 103: Aula Streptococcus](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042507/55cf8f0a550346703b985186/html5/thumbnails/103.jpg)
Muito obrigado !!!!!!