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Controle de Infecção Hospitalar no Brasil Gerência de Investigação e Prevenção de Infecção e Eventos Adversos GIPEA/ GGTES/ANVISA

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  • Controle de Infeco Hospitalar no Brasil

    Gerncia de Investigao e Preveno de Infeco e Eventos AdversosGIPEA/ GGTES/ANVISA

    roberta.alpinoRetngulo

  • IH: PROBLEMA MUNDIAL

  • aumento da morbidade letalidade tempo de internao custos

    INFECES HOSPITALARES

    Introduo

  • Base cientfica: 1974 Durao do estudo: 10 anos Objetivo: avaliar a eficcia e a importncia das CCIHs Concluso: programa efetivo reduo de 30% das IHs

    (Am. J. Med. 121; 182-203,1985 )

    Importncia

    Study on the Efficacy of NosocomialInfection Control - SENIC

  • BREVE HISTBREVE HISTRICO RICO NO BRASILNO BRASIL

    Brasil

  • 1963 - Hospital Ernesto Dornelles (RS) 1 CCIH

    1976 - Instituto Nacional de Previdncia Social (INPS) obriga hospitais a constiturem CCIH

    Controle de Infeco Hospitalar

    Histrico Brasil

  • 1976 - Decreto do MS n 77.052 de 19/01/1976, em seu Artigo 2, Item IV determinou que nenhuma instituio hospitalar pode

    funcionar no plano administrativo se no dispuser de meios de proteo capazes de evitar efeitos nocivos sade dos agentes, pacientes e circunstantes. A fiscalizao responsabilidade dos rgos estaduais - que devem avaliar as condies de exerccio das profisses e ocupaes tcnicas e auxiliares diretamente relacionadas com a sade.

    1983 - Portaria n 196 - Ministrio da Sade determinando a obrigatoriedade da existncia de CCIH busca passiva

    Controle de Infeco Hospitalar

    Histrico Brasil

  • 1985 - Notcia da morte do presidente Tancredo Neves supostamente relacionada com deficincias no controle das IHs

    Manual de Controle de Infeco Hospitalar

    Centros de Treinamento em Controle de Infeco Hospitalar

    Controle de Infeco Hospitalar

    Histrico Brasil

  • 1988 - Portaria n 232 - Ministrio da Sade -Programa Nacional de Controle de IH

    1989 - I Congresso Brasileiro de Infeco Hospitalar

    1990 - Programa Nacional transformado em Diviso Nacional de Controle de Infeco Hospitalar

    Controle de Infeco Hospitalar

    Histrico Brasil

  • 1992 - Portaria n 930 /MS - Todos Hospitais do Pas devero manter programa de Controle IH, independente de entidade mantenedora.

    Controle de Infeco Hospitalar

    Histrico Brasil

  • Controle de Infeco Hospitalar

    1997 - Lei Federal n 9431/MS - Os Hospitais do Pas so obrigados a manter P.C.I.H.

    Conjunto de aes desenvolvidas deliberada e sistematicamente

    reduo mxima possvel da incidncia e gravidade das IH

    Histrico Brasil

  • Controle de Infeco Hospitalar

    1997 - Lei Federal n 9431/MS - Artigos vetados: obrigatoriedade da existncia de um SCIH composio e competncia da SCIH obrigatoriedade da responsabilidade

    tcnica de farmacutico para gesto de ATM solues parenterais de grande volume germicidas materiais mdico-hospitalares

    Histrico Brasil

    http://www.anvisa.gov.br

  • 1998 - Portaria n 2616/MS - Assessoria do rgo deliberativo da Instituio e execuo das aes de C.I.H

    Diretrizes e normas para preveno e controle das IH9anexo I; II; III; IV; V

    Define o programa de controle de IH

    Controle de Infeco Hospitalar

    Histrico Brasil

  • 1999 15/05/99 - Ministrio da Sade - Dia Nacional do Controle de Infeco Hospitalar

    1999 - Lei n 9.782, de 26/01/1999 - Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria

    2000 UCISA - Unidade de Controle de Infeco Hospitalar

    2002 RDC n 48 Roteiro de inspeo para o PCIH

    2003 - Portaria n 385, de 04/06/2003 GIPEA -Gerncia de Investigao e Preveno das Infeces e dos Eventos Adversos

    Controle de Infeco Hospitalar

    Histrico Brasil

  • Agncia Nacional de Vigilncia Agncia Nacional de Vigilncia SanitSanitriaria

    ANVISA05 ANOS DE

    FUNCIONAMENTO

  • AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA

    FINALIDADE DA ANVISA

    Promover a proteo da sade da populao por intermdio do controle sanitrio da produo e da comercializao de produtos e servios submetidos vigilncia sanitria, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados.

  • DISCUSSODISCUSSO

    GESTORES DE SAGESTORES DE SADE E O MODELO ATUAL DE CIHDE E O MODELO ATUAL DE CIH

    DepoisDepois de 12 de 12 anosanos de de regulamentaregulamentaoo, , determinandodeterminando a a atuaatuaoo dos dos gestoresgestores porpor meiomeio de de comissescomisses, o , o municmunicpiopioaindaainda nono assumiuassumiu seuseu papelpapel no no controlecontrole e e prevenprevenoo das das infecinfeceses hospitalareshospitalares..

    O O modelomodelo de de atuaatuaoo com base com base emem comissescomisses mostroumostrou--se se frfrgilgil dentrodentro dada estruturaestrutura estadualestadual de de gestogesto dada sasadede, , senssensvelvel ss mudanmudanasas polpolticotico--adminstrativasadminstrativas..

  • DISCUSSODISCUSSO

    HOSPITAIS E O MODELO ATUAL DE CIH HOSPITAIS E O MODELO ATUAL DE CIH

    HospitaisHospitais de de maiormaior porteporte e e complexidadecomplexidade conseguiramconseguiramincorporarincorporar melhormelhor as as aaeses de de prevenprevenoo e e controlecontrole de IH de IH previstasprevistas no no atualatual modelomodelo de de funcionamentofuncionamento emem comissescomisses..

    AAeses queque requeremrequerem maiormaior nnvelvel de de organizaorganizaoo e e preparopreparottcnicocnico foramforam menosmenos incorporadasincorporadas, , mesmomesmo emem hospitaishospitais de de maiormaior porteporte e e complexidadecomplexidade..

    O O conhecimentoconhecimento dada magnitude do magnitude do problemaproblema infecinfecoohospitalarhospitalar poucopouco consistenteconsistente, , dificultandodificultando a a identificaidentificaoo, , priorizapriorizaoo e a e a avaliaavaliaoo do do impactoimpacto de de aaeses de de prevenprevenooporpor parteparte de de gestoresgestores e e administradoresadministradores hospitalareshospitalares..

  • DISCUSSODISCUSSO

    MONITORAMENTO DE IH E O MODELO ATUAL DE CIH MONITORAMENTO DE IH E O MODELO ATUAL DE CIH

    O O usouso de de indicadoresindicadores globaisglobais de de infecinfecoo, , semsem ajustesajustes((gravidadegravidade/tempo de /tempo de exposiexposioo), ), impossibilitaimpossibilita a a comparacomparaoointra e intra e interinstitucionalinterinstitucional, , assimassim comocomo a a identificaidentificaoo de de fatoresfatores de de riscorisco especespecficosficos parapara a a realidaderealidade local.local.

    A A dedicadedicaoo dada comissocomisso a a atividadesatividades de de monitoramentomonitoramentoglobal de global de infecinfeceses desviamdesviam o o focofoco de de atuaatuaoo ememdetrimentodetrimento das das aaeses de de prevenprevenoo e e controlecontrole..

    TaxasTaxas de IH de IH baixasbaixas, com , com letalidadeletalidade elevadaelevada podempodem refletirrefletira a nono utilizautilizaoo de de metodologiametodologia padronizadapadronizada e de e de critcritriosriosdiagndiagnsticossticos validadosvalidados..

  • DISCUSSODISCUSSO

    RESISTNCIA MICROBIANA E O MODELO ATUAL DE CIH RESISTNCIA MICROBIANA E O MODELO ATUAL DE CIH

    A A restrirestrioo de de acessoacesso a a examesexames microbiolmicrobiolgicosgicos acarretaacarreta a a adoadooo de de terapiasterapias empempricasricas semsem conhecimentoconhecimento do do padropadrode de resistnciaresistncia local, local, favorecendofavorecendo: o : o usouso desnecessdesnecessriorio de de antimicrobianosantimicrobianos, , prolongamentoprolongamento dada internainternaoo e e aumentoaumento nanamorbidademorbidade, , nana mortalidademortalidade e e nosnos custocusto assistenciaisassistenciais..

    A A insuficinciainsuficincia de de polpolticasticas hospitalareshospitalares de de usouso racionalracional de de medicamentosmedicamentos e e produtosprodutos com com aaoo antimicrobianaantimicrobiana contribuicontribuiparapara a a seleseleoo e a e a disseminadisseminaoo de de cepascepas de de microrganismosmicrorganismosmultirresistentesmultirresistentes emem serviserviosos de de sasadede..

  • RECOMENDAES

    RevisoReviso do do modelomodelo atualatual de de prevenprevenoo de de infecinfeceseshospitalareshospitalares, , emem parceriaparceria com com gestoresgestores estaduaisestaduais e e municipaismunicipais de de sasadede, , prestadoresprestadores, , sociedadesociedade organizadaorganizada e e usuusuriosrios ((fortalecimentofortalecimento dada descentralizadescentralizaoo do CIH).do CIH).

    EnfatizarEnfatizar adequaadequaeses emem relarelaoo aoao monitoramentomonitoramentode de infecinfeceses relacionadasrelacionadas assistnciaassistncia, com , com indicadoresindicadores padronizadospadronizados e e ajustadosajustados necessidadenecessidadelocal.local.

    ReestruturaReestruturaoo dos dos laboratlaboratriosrios de de microbiologiamicrobiologia no no papass..

    EnfatizarEnfatizar a a padronizapadronizaoo de de ttcnicascnicas de de identificaidentificaoo de de microrganismosmicrorganismos e de e de determinadeterminaoodada sensibilidadesensibilidade..

  • RECOMENDAES

    FortalecimentoFortalecimento das interfaces do das interfaces do controlecontrole de de infecinfeceses com com as as aaeses de de prevenprevenoo de de outrosoutros eventoseventos adversosadversos e de e de promopromooo dada qualidadequalidade nana assistnciaassistncia comocomo um um todotodo..

    EstimularEstimular a autoa auto--avaliaavaliaoo e a e a acreditaacreditaoo comocomoforma de forma de impulsionarimpulsionar a a buscabusca contcontnuanua dada qualidadequalidade..

    DirecionamentoDirecionamento de de polpolticasticas de de financiamentofinanciamento dada atenatenoo sasadede parapara a a adoadooo de de medidasmedidas de de controlecontrole e e prevenprevenoo de de riscosriscos emem serviserviosos de de sasadede..

    VincularVincular adoadooo de de polpolticasticas de de melhoriamelhoria de de qualidadequalidadenana atenatenoo e de e de aumentoaumento de de resolubilidaderesolubilidade a a modalidadesmodalidades de de financiamentofinanciamento diferenciadodiferenciado..

  • SINAISSistema Nacional de Informao para o

    Controle de Infeces em Servios de Sade

    99 GGTESGGTES-- Gerncia Geral de Tecnologia de ServiGerncia Geral de Tecnologia de Servios de Saos de Sadede99 GIPEA GIPEA -- Gerncia de InvestigaGerncia de Investigao e Infeco e Infeco e Preveno e Preveno de Eventos Adversos o de Eventos Adversos 99 GGINFGGINF-- Gerncia Geral de InformaGerncia Geral de Informaoo

    roberta.alpinoRetngulo

  • SINAIS:Sistema Nacional de Informao para Controle de Infeces em Servios de Sade

    Iniciativa da Anvisa Ferramenta para aprimoramento das aes de preveno

    e controle das infeces relacionadas assistncia sade Hospitais brasileiros e gestores de sade

    DEFINIO

  • OBJETIVOS

    o Uniformizar e padronizar indicadores de infeco hospitalar/qualidade, possibilitando seu acompanhamento

    o Servir como instrumento de orientao para implantao das aes que visam diminuir a incidncia e gravidade de infeces em servios de sade e de medida de sua eficcia

    o Monitorar a qualidade da assistncia hospitalar e riscos

    A utilizao do SINAIS pelos hospitais do Pas uma ao importante para o efetivo CIH A utilizao do SINAIS pelos hospitais do Pas uma ao importante para o efetivo CIH

  • o Desde a entrada de dados at a emisso de relatrios

    o Conhecer a magnitude das IHs a nvel nacional

    o Analisar os dados para reconhecer as tendncias das IHs, stios envolvidos, fatores riscos, patgenos hospitalares, resistncia antimicrobiana e ocorrncia de surtos

    o Componentes de vigilncia focalizando grupos especficos de pacientes

    o Anlise dos indicadores de infeco nacionais, discriminados por hospital, municpio e estado

    o Impacto das medidas de Preveno e Controle o Futuro: estudos analticos

    CONHECIMENTO PARA ACONHECIMENTO PARA AO!O!

    OBJETIVOSOBJETIVOS

  • METODOLOGIAMETODOLOGIASINAISSINAIS

    1994 - Vigilncia Epidemiolgica por Componentes NNIS

    o Ministrio da Sadeo Secretria de Assistncia e Promoo Sadeo Departamento de Assistncia e Promoo Sadeo Coordenao de Controle de Infeco Hospitalar

    Braslia DF

  • Porque o NNIS?

  • Portaria MS n 2616 de 12 de maio de 1998

    5.1 Taxa de Infeco Hospitalar e Comunitria5.2 Taxa de Pacientes com Infeco Hospitalar5.3 Distribuio percentual por localizao topogrfica das IHs

    5.4 Taxa de Infeco Hospitalar por Procedimentos de Risco taxa de infeco urinrio aps cateterismo vesical taxa de pneumonia aps uso de respirador

    5.8 Freqncia de IH por microrganismos5.9 Coeficiente de sensibilidade aos antimicrobianos5.11 Taxa de letalidade associada a IH

    INDICADORESINDICADORES

  • Indicadores ajustados para diferentes nveis de complexidade da assistncia e de gravidade dos pacientes:

    o PACIENTE-DIA

    o PROCEDIMENTO-DIA

    o NDICE DE RISCO CIRRGICO

    SINAIS 2.5 - Indicadores

  • Indicadores para os Servios de Sade Perspectiva da ANVISA

    oo InfecInfeco de So de Stio Cirtio Cirrgico rgico -- LimpaLimpa

    oo UTIsUTIs: ICS relacionada a cateter: ICS relacionada a cateter

    Indicadores Locais

    SINAIS 2.5 - Indicadores

  • Implantao do SINAIS

    Fase 1: Testes em alguns Hospitais de Braslia

    Fase 2: Oficina de Trabalho, treinamento e distribuio do sistema

    para Hospitais Sentinela, Comisses e Associaes Estaduais e

    profissionais da rea em mbito nacional

    Fase 3: Anlise de sugestes e reviso do programa

    Fase 4: SINAIS 2.0 Treinamentos novas sugestes

    Fase 5: SINAIS 2.5 Reviso do sistema Fase 5: SINAIS 2.6 Treinamentos em todo o Pas - 2005 Fase 6: Anlise de dados e monitoramento de Ihs

    Aprimoramento contnuo do sistema ampliao do uso

    indicadores de processo - Dilise

  • ACESSO AS INFORMAES

    Hospitais

    MUNICPIOVIA INTERNET

    VIA DISQUETE

    ESTADO

    M. DA SADE

    BANCO BANCO DE DADOSDE DADOS

    ANANLISE ON LINELISE ON LINEENVIO DE DADOSENVIO DE DADOS

    ANANLISELISE

    INFORMAO CONHECIMENTO AAO!!O!!

  • CONTRATO TERMO DE COMPROMISSO

    Como utilizar o SINAIS Cadastrar a instituio

    Diretor da instituio comprometendo e se responsabilizando pelas informaes

    prestadas no programa e por seu envio periodicamente

    9 CPF e a criao de uma senha9 Aps o cadastro o diretor passar a um ou mais

    membro executores da CCIH uma autorizao/senha

  • Equipe da GIPEA/GGCONSINAIS

    Flvia Freitas de Paula Lopes Gerente Geral GGTES

    Adlia A. Maral Santos - Gerente GIPEA/GGTES

    Ricardo Gamarski - Gerente Geral GGCON

    Luiz Eduardo A. Pianta Gerente de Desenvolvimento/GGCON

    Alessandro Klinger - Analista de Sistemas

    Carolina Palhares Lima - Consultora Mdica

    Cintia Faial Parenti - Consultora Mdica

    Leandro Queiroz Santi - Consultor Mdico

    Luciano Sidlauskas Analista de Sistemas

    Mariana Verotti - Consultora Enfermeira

    Maria Dolores Gamarski - Consultora Enfermeira

    Sinaida Teixeira Martins - Consultora Enfermeira

    Suzie Marie Gomes - Consultora Farmacutica