aula respiratório 11-2

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Prof. André Luiz Rocha UFRGS - FAVET Sistema Respiratório Doenças das Narinas e Seios Paranasais Defeitos congênitos Desvio de septo Fenda Palatina Atresia das coanas Cisto da Falsa Narina Alterações nas pregas alares

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Aula sobre doenças respiratórias de equinos

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Sistema Respiratório Doenças das Narinas e Seios

Paranasais Defeitos congênitos

• Desvio de septo• Fenda Palatina• Atresia das coanas• Cisto da Falsa Narina• Alterações nas pregas alares

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Doenças das Narinas e Seios Paranasais Defeitos congênitos

• Desvio de septo

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Doenças das Narinas e Seios Paranasais Defeitos congênitos

• Cisto da Falsa Narina

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Fenda Palatina

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Fenda PalatinaTratamento

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Sistema Respiratório Doenças das Narinas e Seios

Paranasais Alterações Adquiridas

• Paralisia Nasal• Anormalidades das

pregas alares• Amiloidose• Osteodistrofia

Fibrosa

• Rinites• Neoplasias• Corpos estranhos • Traumas• Exostoses das

Suturas Nasofrontais

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Doenças das Narinas e Seios Paranasais

Alterações Adquiridas

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Sistema Respiratório

• Rinite Micótica– Aspergillus fumigatus– Penicillum sp.– Pseudallescheria boydii– Coccidiodes immitis– Cryptococus neoformans– Histoplasma sp.– Rhinosporidium sp– Conidiobolus coronata– Pytium insidiosus

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Sistema RespiratórioRinosporidiose(Rhinosporidium seeberi)

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Sistema RespiratórioRinosporidiose

Tratamento

• Injeção local de anfoterecina B pode ser suficiente, porém dapsona ou cetoconazol administrado via oral parece ser uma boa alternativa

• O tratamento indicado é a excisão cirúrgica e cauterização das lesões

• O prognóstico é bom.

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Sistema Respiratório Doenças dos Seios Paranasais

• Cistos• Sinusites• Neoplasias

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Sistema Respiratório Doenças dos Seios Paranasais

Cistos

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Sistema Respiratório

• Doenças do Seios Paranasais– Sinusites Bacterianas

• Bactérias aeróbicas – Streptococcus equi var equi– Streptococcus equi var zooepidemicis– Corynebacterium sp.– Staphylococcus sp.– Pseudomonas aeruginosa– Bacteroides sp.– Peptostreptoccus sp.– Escherichia coli

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Sistema Respiratório

• Sinusites Bacterianas– Bactérias anaeróbicas

• Bacteroides fragilis• Bacteroides melaninogenicus• Bacteroides oralis• Fusobacterium mortiferum

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Sistema Respiratório Doenças dos Seios Paranasais

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Sistema Respiratório Doenças dos Seios Paranasais

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Sistema Respiratório Doenças dos Seios Paranasais

• Neoplasia :– Carcinomas– Sarcomas– Mastoccytomas– Hemangiossarcoma– Angiossarcoma– Linfossarcoma– Melanoma– Hematoma de Etmóide

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Sistema Respiratório Doenças dos Seios Paranasais

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Sistema RespiratórioEpistaxe

Cavidade Nasal Trauma Infecção Pólipos Amiloidose Iatrogênica Hematoma de

etmóide

Pulmão HPIE Abscesso Pneumonias Neoplasias

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Sistema RespiratórioEpistaxe

Características do Sangramento

Hemorragia franca e intensa Trauma Micose de Bolsa Gutural

Fluído Serossangüínolento Inflamações crônicas

Rinites Sinusites Pneumonias

Hematoma de etmóide Neoplasias

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Sistema RespiratórioEpistaxe

Características do Sangramento

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Sistema RespiratórioEpistaxe

Tratamento

Solução a 10% de Gluconato de cálcio 100-200ml

Styptanon 10 – 20 mg/kg Ipsilon 4g 1-2 frascos Cirurgia

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Sistema RespiratórioHematoma de Etmóide

É progressivo Tem características angiomatoides Algumas vezes classificado como hemangioma Diagnosticado em animais velhos

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Sistema RespiratórioHematoma de Etmóide

corrimento nasal serossanguinolento uni ou bilateral pode aparecer dispnéia

Dificuldade de deglutição Sinais neurológicos

diagnóstico pode ser feito por: radiografia endoscopia biópsia

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Sistema RespiratórioHematoma de Etmóide

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Sistema RespiratórioHematoma de Etmóide

Tratamento

MedicamentosoAplicação de formalina

(10 – 20 ml)

Cirúrgico Trepanação Laser Criocirurgia

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HPIEHemorragia Pulmonar Induzida por Exercício

• Hemorragia relacionada ao Exercício• Principal causa de performance pobre• Acomete cavalos atletas de alta

performance (82 - 95 %)

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HPIESintomas

• Má performance• Deglutição• Tosse• Raramente sons pulmonares

anormais• Olhar de angustia

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HPIEEpidemiologia

• Epistaxe• Ocorre entre 0,25-

13%

dos casos• Animais já a partir

dos dois anos• Ambos os sexos

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A classificação utilizada nos hipódromos brasileiros baseia-se no volume de sangue observado por endoscopia e sua

distribuição ao longo das vias aéreas (EPPINGER, 1990; BACCARIN, 2005).

• Grau I: presença de pequenas estrias e/ou coágulos situados no terço distal da traquéia.

• Grau II: filetes de sangue distribuídos aleatoriamente (não uniforme) por toda extensão da traquéia, coágulos maiores.

• Grau III: sangue distribuído uniformemente por toda extensão da traquéia.

• Grau IV: quantidade abundante de sangue por toda a traquéia, laringe, faringe, fossas nasais.

• Grau V: exacerbação do grau anterior e epistaxe.

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HPIEGraduação

Figure 1. Illustrative examples of grade 1 (A), 2 (B), 3 (C), and 4 (D) pulmonary hemorrhage in Thoroughbred race horses. Grade 0, in which blood is not detected during tracheobronchoscopic

examination, is not illustrated. Reprinted with the permission of the Journal of the American Veterinary Medical Association [19].

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HPIECausas

• Hipertensão em capilares pulmonares• Flutuação da pressão alveolar• Alterações do sangue

• Viscosidade• Coagulação

• Doenças das vias aéreas inferiores• Hipertensão relacionada ao esforço cardíaco (300 litros/min.)• Trauma durante o exercício.(ondas de choque)

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HPIERelação da pressão capilar (positiva) e

alveolar (negativa)

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HPIEInflamações

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HPIETrauma

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HPIETrauma

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HPIE

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HPIEDiagnóstico

• RX - não consistente - na densidade nos campos pulmonares dorsais - desaparece em 3 - 5 dias.

• Endoscopia - 30 à 90 minutos após exercício - Sangue desaparece em 4 -6 horas

• Citologia - BAL - presença de hemossiderófagos

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HPIEEndoscopia

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HPIEBAL

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HPIEAchados Patológicos

• Macroscópicos– coloração azul castanha na porção dorsal e

diafragmática

• Microscópicas– Focos de fibrose subpleural– Doenças das vias aéreas inferiores– Restos celulares intraluminais– Fibrose intersticial– Hemossiderófagos

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HPIEPossibilidades de Tratamento

• Diuréticos:– Furosemide

• Agente Hipotensores:– Oxido nítrico

• Broncodilatadores:– Clembuterol

• Obstrução aérea superior:– Dilatadores nasais– Cirurgias

• Hormônios:– Estrógenos conjugados

• Antiinflamatórios:– Corticosteróides

• Homeostasia:– Acido aminocapróico– Acido acetilsalicilico

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HPIEEfeito da Furosemida

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Dilatador Nasal

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HPIEEfeito do dilatador nasal

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HPIEEfeito do Oxido nítrico

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Sistema RespiratórioGarrotilho

• É uma enfermidade infecto-contagiosa purulenta do sistema respiratório de eqüinos jovens.

• Causada pelo Streptococcus equi Var. equi

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Sistema RespiratórioGarrotilho

Epidemiologia • Doença específica de eqüídeos • Contágio por:

• Contato• Fômites• Aerossóis

• Após inalada ou ingerida a bactéria fixa-se a células epiteliais da mucosa bucal e nasal

• Período de incubação de 2-6 diasFonte:Proceedings of the 10th International Congress of World Equine Veterinary Association, 2008 - Moscow, Russia

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Sistema RespiratórioGarrotilhoSintomas

• Hipertermia (40 – 41 ºC)• Inapetência• Tosse• Corrimento nasal seroso e em seguida purulento• Aumento de volume de linfonodos retrofaríngeos

• Abscedam em 7-10 dias após o inicio dos sintomas

• Pode aparecer disfagia e dispnéia• Duração média é de 23 dias.

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Sistema RespiratórioGarrotilhoSintomas

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Sistema RespiratórioGarrotilhoTratamento

• Isolar animais doentes• Uso de antibióticos – Penicilina• Se tiver aumento de linfonodos alguns

autores recomendam não utilizar ATB.• Drenar os abscessos• Prevenção – Vacinação

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Sistema RespiratórioPúrpura Hemorrágica

• É uma síndrome resultante de uma vasculite imunomediada , resultado de hipersensibilidade à uma doença sistêmica.

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Sistema RespiratórioPúrpura Hemorrágica

• Aumentos de volume localizados• Aparecimento súbito de área de edema• Petéquias nas mucosas• Sintomas aparecem 3-4 semanas após sinais

clínicos de doenças sistêmica.

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Sistema RespiratórioPúrpura Hemorrágica

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Sistema RespiratórioPúrpura Hemorrágica

• Anti-inflamatórios – Ex. Dexametasona 0,2 mg/kg/dia IV

• OBS: neste caso penicilina

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Bolsas Guturais

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Sistema RespiratórioTimpanismo de Bolsa Gutural

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Timpanismo de Bolsa Gutural

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Sistema RespiratórioMiíase

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Sistema RespiratórioEmpiema

• É a infecção bacteriana com acumulo de pus dentro das bolsas, pode ocorrer em associação com doenças do trato respiratório superior, particularmente por Streptococcus equi.

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Sistema RespiratórioEmpiemaSintomas

Descarga nasal purulenta (uni ou bilateral) Descarga aumenta quando o eqüino

Deglute Abaixa a cabeça A região das bolsas é palpada

Aumento de volume Manifestação de dor quando a região das bolsas é palpada Diagnóstico definitivo por endoscopia ou RX

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Sistema RespiratórioBolsas Guturais

Sintomas

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Sistema RespiratórioConcreções

(Condróides)

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Sistema RespiratórioBolsas Guturais

• Lavagem de Bolsa Gutural

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Sistema RespiratórioMicose de Bolsa Gutural

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Sistema RespiratórioMicose de Bolsa Gutural

Tratamento

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Sistema RespiratórioMicose de Bolsa Gutural

Tratamento

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Sistema RespiratórioAnatomia da Faringe e Laringe

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Sistema RespiratórioAlterações do Arco Palatal

Hipoplasia

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Sistema RespiratórioAlterações do Arco Palatal

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Sistema RespiratórioDeslocamento dorsal do Palato

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Sistema RespiratórioDeslocamento dorsal do Palato

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Sistema RespiratórioDeslocamento dorsal do Palato

Tratamento

• Conservativo:• Cirúrgico:

– Ressecção do palato– Laser– Aumento da epiglote– Miectomia e Sutura

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Cistos e Neoplasias na Faringe

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Sistema RespiratórioAlterações da FaringeHiperplasia Linfóide Faringeal

• É o aumento do tecido linfóide da região da faringe.

• Caracteriza-se por afetar animais jovens em treinamento.

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Sistema RespiratórioAlterações da Faringe

Classificação da HLF

Grau I - presença de poucos folículos inativos. Grau II - número maior de folículos, principalmente na parte

dorsal, sendo alguns com aspecto edemaciado. Grau III - número significativo de folículos com coloração

rosada ou avermelhada até o palato. Grau IV - muitos folículos ativos, podendo atingir as aberturas

das bolsas guturais, alguns com aspecto tumoral.

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Sistema RespiratórioAlterações da Faringe

Classificação da HLF

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Sistema Respiratório Hiperplasia Linfóide Faringeal

Tratamento

Indicado nos graus III e IVSpray FaringeanoRepouso 8 - 12 semanas Cirúrgico

CriocirurgiaTermocauterizaçãoCauterização química

750 ml de Nitrofurasona

250ml de DMSO

100 ml de glicerina

200mg de Prednisolona

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Tratamento

Fórmula:• Dexametasona: 0,05 g • Miconazol: 2 g • Dimetilsulfóxido: 50 g • Excipientes y propelentes csp. 100 g

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Sistema Respiratório Colapso da Faringe

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Sistema RespiratórioCondrite Aritenóide

• É uma condição inflamatória e degenerativa das cartilagens– Forma:

• Aguda (supurativa)• Crônica (progressiva)

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Sistema RespiratórioCondrite Aritenóide

Sintomas e Apresentação

• Diminuição da capacidade de exercício• Ruído inspiratório que é observado em atividade

de alta velocidade• Vários graus de deformidade

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Sistema RespiratórioCondrite Aritenóide

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Sistema RespiratórioCondrite Aritenóide

Tratamento• ATB e AI

• Cirúrgico:– Remoção da cartilagem afetada

• Várias técnicas tem sido sugeridas

( Arytenoidectomia total ou parcial)

OBS: Traqueostomia pode ser necessária

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Sistema RespiratórioEntrapment da epiglote

• É uma desordem relativamente comum na qual dobras da mucosa ariteno-epiglote (estreitas bandas de mucosa que fixam a superfície ventral da epiglote e se estendem dorso-caudalmente até juntar ao processo corniculado) envolvem a epiglote

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• Acomete PSI e Standadbred• Queda de performance• Provoca ruído respiratório• Associado a hipoplasia da epiglote• Pode provocar tosse

Sistema RespiratórioEntrapment da epiglote

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Sistema RespiratórioEntrapment da epiglote

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Sistema RespiratórioEntrapment da epiglote

Tratamento

• Cirúrgico – Remoção da mucosa (fragmento)– Divisão axial da prega ariepiglótica

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Neurolaringopatia

• ILH (Idiopatic Laryngeal Hemiplegia) é uma desordem que afeta principalmente eqüinos PSI jovens. Resulta da desminielização do nervo laríngeo recurrente, denervando o músculo cricoaritnoideo dorsalis (CAD).

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NeurolaringopatiaSintomas

• Ruídos Inspiratórios durante o exercício• Performance pobre• Eqüinos PSI com idade ao redor de 2 – 3

anos

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Neurolaringopatia

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Neurolaringopatia

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Neurolaringopatia

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Neurolaringopatia

Graduação da Função Laringiana

Grau 1Mov. Síncrono e abdução completa

Grau 2Movimento assíncrono e abdução completa

Grau 3Movimento assíncrono e abdução incompleta

Grau 4Assimetria mesmo em repouso – lado fixo

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Neurolaringopatia

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NeurolaringopatiaDiagnóstico

• Slap Teste• Palpação da região da laringe• Endoscopia

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NeurolaringopatiaAtrofia do Músculo Cricoaritnoideo dorsalis

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NeurolaringopatiaTratamento

• Cirúrgico – Ventrilectomia– Laringoplastia– Outras

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NeurolaringopatiaComplicações

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Problemas da Traquéia

• Mal formação• Traumas• Granulomas• Corpos Estranhos• Neoplasias• Compressão

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Problemas da Traquéia• Mal Formações

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Problemas da Traquéia

• Perfuração

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Problemas da Traquéia

Ruptura

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Problemas da Traquéia

• Necrose de mucosa

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Problemas da Traquéia

• Obstrução cicatricial após necrose

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Problemas da Traquéia

• Granulomas

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Problemas da Traquéia

• Remoção cirúrgica de granuloma

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Problemas da Traquéia

• Corpo estranho

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Problemas da Traquéia

• Rabdomioma

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Problemas da Traquéia

• Remoção cirúrgica de tumor (rabdomioma)

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Problemas da Traquéia

• Compressão pelo coração

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Problemas da Traquéia

• Compressão Externa

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Problemas da Traquéia• Compressão por abscesso

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Problemas da Traquéia

• Compressão por abscesso nos linfonodos

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Problemas da Traquéia

• Compressão traqueal por tumor no mediastino

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InfluenzaGripe Eqüina

• É uma doença respiratória causada por orthomyxovirus A equi-1 (56) e A equi-2 (63).

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InfluenzaSintomas

• Tosse seca (1 – 3 semanas)• Rinite com secreção serosa e depois mucosa• Hipertermia (40 – 41 ºC)• Sons pulmonares• Anorexia• Depressão• Dores musculares

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Influenza

• Corrimento nasal seroso

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InfluenzaPatogenia

• O subtipo A equi-2 é mais patogênico que o tipo 1• Replicam em células epiteliais, causando necrose e

perda dos cílios• Afetando o sistema muco ciliar, permitindo a

invasão bacteriana

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Influenza

• Alterações do epitélio ciliar

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InfluenzaPatogenia

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InfluenzaTratamento

• Repouso• Manter a higiene do estábulo• Antipiréticos – ex. dipirona (2-4 ml/100Kg 2x/dia)• Antiinflamatórios ex. Fenilbutasona (2-4g/450Kg/dia)

Dexametasona (10-20mg/Kg 2x/dia)• Drogas Antivirais ex. Rimantadine (30mg/kg VO 2x/dia)• Antibióticos

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Herpesvirus EHV-1 EHV-4

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Herpesvirus

• O EHV- 1 é o mais patogênico (doença respiratória, aborto, morte de potros e doença neurológica)

• O EHV- 4 causa doença respiratória e raramente aborto.

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HerpesvirusSintomas

• Rinofaringite e traqueobronquite • Hipertermia (40 – 41 ºC)• Anorexia• Depressão• Descarga nasal serosa• Aborto no ultimo trimestre de gestação

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HerpesvirusPatogenia

• A transmissão é por via respiratória ou direta através de contato

• O vírus replica nas células epiteliais do trato respiratório e vai para os linfonodos (2-3 dias)

• O EHV-1 também se localiza em leucócitos e células endoteliais

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HerpesvirusSintomas

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HerpesvirusLesões

Lesão vesicular

Microfotografia Lesão epitelial

Imunohistoquimica

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HerpesvirusAborto

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HerpesvirusNeonato

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Herpes

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HerpesvirusPatogenia

• Doença neurológica com paralisia • Incoordenação dos posteriores• Flacidez do anus e cauda• Retenção urinária• Paralisia peniana• Ocorre vasculite no SNC

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HerpesvirusDoença Neurológica

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HerpesvirusTratamento

• Repouso• Isolamento• Antibiótico• Evitar aborto• Vacinação

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DPOC-RAO-ORVADoença Pulmonar Obstrutiva Crônica

Recurrent airway obstructionObstrução Recorrente de Vias aéreas

• É encontrada em animais mais velhos e mantidos em cocheiras

• Causada por bronquites e bronquiolites alérgicas

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DPOC-RAO-ORVASintomas

• Tosse crônica• Dispnéia• Intolerância ao exercício• Pode aparecer expiração bifásica• Sons respiratórios anormais• Po2 menor que 80 mm de Hg

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DPOC-RAO-ORVASintomas

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DPOC-RAO-ORVAEndoscopia

• Coleção de pus na luz da traquéia e edema nos brônquios

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Sistema Mucociliar

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DPOC-RAO-ORVAPatogenia

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DPOC-RAOPatogenia

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DPOC-RAOPatogenia

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DPOC-RAOPatogenia

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Sistema RespiratórioLavagem

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DPOC-RAOBacteriológico

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DPOC-RAOBacteriológico

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Sistema RespiratórioCitologia

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DPOC-RAOEnfisema

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DPOC-RAO Enfisema

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DPOC-RAOTratamento

• Afastar o cavalo do agente predisponente• Broncodilatadores• Antiinflamatórios

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DPOC-RAOVentigrafia

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DPOC-RAO• Efeito da modificação da cama e alimentação na

pressão intratorácica

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BroncopneumoniaEtiologia

• Viral• Influenza• Herpes

• Bacteriana• Streptococcus zooepidemicus• Pasteurela hemolitica• Stafilococcus aureus• Escherichia coli• Klebsiela pneumoniae• Rodococcus equi

• Parasitárias• Parascaris equorum• Dictyocaulus arnfield

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BroncopneumoniaParasitária

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BroncopneumoniaFatores Pré-disponentes

• Estabulação• Mudança de temperatura ambiente• Viagens prolongadas• Trabalho excessivo• Acidentes iatrogênicos

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BroncopneumoniaSintomas

• Depressão• Tosse produtiva ou seca• Hipertermia (39 –41 ºC)• Corrimento nasal• Dispnéia• Cianose• Sons pulmonares

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BroncopneumoniaSintomas

• Quando associado a pleurisia:• Ruído de atrito• Abafamento dos sons pulmonares• Relutância em andar • Dor na região intercostal• Taquipnéia com movimentos superficiais

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Pleuropneumonia

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Pleuropneumonia

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BroncopneumoniaTratamento

• Analgésicos• Antipiréticos ex. Dipirona (22mg/Kg)• Antibióticos ex.

– Terramicina (5-10 mg/Kg)– Cloranfenicol (20-50mg/Kg 4x ao dia)– Gentamicina ( 3 mg/Kg 2x ao dia)– Penicilina (22000 UI/Kg 2x ao dia)

• Antiinflamatório ex.– Fenilbutasona 1-2g/dia– Flunixim meglumine 1,1mg/Kg 1x ao dia

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PleuropneumoniaDrenagem

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Rhodococcus equi

• Histórico:– 1923 Magnusson (Suécia)– 1931 Dimock e Edwards (EUA)– 1959 Lacerda e Veiga (Brasil)– 1970 Langenegger (Brasil)– 1980 Reclassificação

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Características do Agente

– O gênero pertence ao grupo dos Actinomicetos Nocardiformes

– São bactérias gram positivas pleomórficas.– Crescimento entre 5 e 42º C– Aeróbio Obrigatório– É intracelular facultativo

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Patogenia

– Capacidade de sobreviver em macrófagos– Cepas virulentas - plasmídio e VapA– Fatores de virulência - “equi factors”

• enzimas – colesterol oxidase– fosfolipase C

• ácido micólico• cápsula

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Patogenia

– Inalação ou ingestão dos microrganismos• OBS: contaminação transplacentária

– Deposição nos alvéolos– Fagocitose– Multiplicação intracelular– Resposta neutrofílica– Expectoração e deglutição– Lesão na mucosa intestinal

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Lesões Pulmonares

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Lesões Digestivas

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Epidemiologia

– Inalação de poeira– Dias ventosos– Solos secos empoeirados contaminados por

fezes de herbívoros– PH do solo– Temperatura– Idade dos Potros

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Epidemiologia• Fatores de risco relacionados a propriedade

e manejo– Tamanho e tipo da propriedade – Número de eqüinos– Número de éguas com potros– Alta densidade de potros– Éguas temporárias

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Epidemiologia

• Presença de Rhodococcus em Haras de Bagé – Amostras de solo 75,00 % (27/36)– Amostras de Fezes 66,43 % (95/143)– Propriedades 100,00% (6/6)

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Quadros Clínicos

– Morte súbita– Broncopneumonia– Pleurites– Enterite– Peritonite– Aborto– Artrites– Osteomielites

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Sinais Clínicos

– Inapetência– Letargia– Tosse– Mudanças nos padrões respiratórios– Secreção nasal

– Muco-purulenta– Muco-purulenta-sangüinolenta

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Diagnóstico Laboratorial

– Hemograma– Fibrinogênio– Radiografia– Sorologia– Aspirado Transtraqueal– Aspirado Articular

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Imunidade

• Pesquisa de Anticorpos– ELISA– Imunodifusão em ágar gel (IDAG) – Reações de aglutinação– Inibição sinérgica de hemólise (ISH)– Fixação de complemento– PCR

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Tratamento

• Antibioticoterapia:– Eritromicina 25 mg/kg PO cada 6-8 horas– Rifampicina 5 mg/kg PO cada 12 horas ou

10 mg cada 24 horas

– Quinolonas - Enrofloxacina*

* lesões de cartilagem, articulares e laminites.

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Prevenção

– Vacinação– Plasma Hiperimune

– logo após o nascimento– outra aplicação aos 25 - 30 dias de vida

– Questões de manejo– controle diário dos potros– diminuir ocorrência de poeira– nascimentos precoces dentro da estação reprodutiva– cobertura vegetal

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Tabela 1 - Distribuição anual da ocorrência de doença e mortalidade por Rhodococcus equi em potros PSC

Ano Potros n.º

Potros Doentes

% Potros Mortos

%

1991 67 17 25,4 7 10,4

1992 51 4 7,8 1 1,7

1993 39 2 5,1 0 0

1995 42 1 2,4 0 0

1996 44 0 0 0 0

1997 59 0 0 0 0