aula precipitacao al
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PrecipitaPrecipitaççãoão
ConceitoConceito
Precipitação é a água proveniente do vapor d’água da atmosfera, que chega a superfície terrestre, sob a forma de: garoa, chuva, neve, granizo, saraiva, geada ou orvalho.
Para as condições climáticas do Brasil, a chuva é a mais significativa em termos de volume.
A garoa é a precipitação líquida uniforme constituída por gotas com diâmetro inferior a 0,5 mm, apresentando, em geral, baixa intensidade (< 1mm h-1).
A chuva também ocorre na forma líquida, todavia as gotas apresentam diâmetro superior a 0,5 mm. Granizo e saraiva consistem em precipitações ocorridas sob forma de pedras de gelo de grande diâmetro (> 5 mm) e pequeno diâmetro (< 5 mm), respectivamente.
A neve é a precipitação de cristais de gelo formados a partir do vapor de água quando a temperatura do ar é inferior a 0ºC.
Orvalho e geada consistem na precipitação sob a forma de vapor d’água, sendo que no primeiro ocorre condensação do vapor em superfícies sólidas que se resfriam durante a noite (folhas, por exemplo) e o no segundo ocorre a formação de cristais de gelo nestes objetos.
•Fenômeno alimentador da fase
terrestre do ciclo hidrológico
•Fator importante para os processos
de escoamento superficial direto,
infiltração, evaporação, transpiração,
recarga de aqüíferos, vazão básica
dos rios e outros.
A precipitação única forma de entrada de água na bacia hidrográfica;
Os problemas de engenharia relacionados com a hidrologia são em sua grande maioria conseqüência de chuvas de grande intensidade ou volume e da ausência de chuva em longos períodos de estiagem.
Alagamento de ruas;
danos à agricultura e;
a estrutura de barragens.
Infiltração reduzida
Elevado escoamento
Redução da recarga
do aqüífero reduzida
Maior propensão a
ocorrência de erosão
hídrica
A ausência de chuvas por longos períodos reduz a vazão dos rios, causando a diminuição do nível dos reservatórios.
A diminuição do nível dos lagos e reservatórios reduz a disponibilidade da água para usos como: abastecimento, irrigação e geração de energia.
Chuvas de baixa intensidade e longa duração são muito importantes, pois promovem a recarga dos aqüíferos subterrâneos devido ao fato de ocorre, em geral, a infiltração de toda a água precipitada.
É evidente, então, que os problemas surgem quando a precipitação ocorre em situações extremas de
intensidade, freqüência, ou quando os intervalos entre precipitações são excessivamente longos.
A disponibilidade de precipitação em uma bacia é fator determinante para se quantificar
necessidade de irrigação -- abastecimento doméstico e industrial.
A determinação da intensidade de precipitação éimportantíssima em estudos que visem o controle de enchentes e a minimização da ocorrência de erosão
hídrica.
As características principais da precipitação são: o total precipitado;
� duração da precipitação;
� distribuições temporal e;
� espacial.
Total precipitado, ou altura pluviométrica, é a lâmina de água que se formaria sobre o solo como resultado da precipitação, caso a superfície fosse impermeável e não ocorresse escoamento ou evaporação da água.
Duração da precipitação é o período de tempo contado desde o início da chuva.
Intensidade da precipitação é a relação entre a altura pluviométrica e a duração da chuva expressa em mm/h ou mm/min.
O total precipitado não tem significado se não estiver
ligado a uma duração.
Por exemplo, 100 mm pode ser pouco em um mês, mas é
muito em um dia ou, ainda mais, numa hora.
Tipos de precipitação
Podem-se classificar as chuvas de acordo com os diferentes processos pelos quais ocorre ascensão das massas de ar em: frontais, orográficas ou convectivas
Formação das chuvas
A umidade atmosférica é o elemento básico para a formação
das precipitações.
A partir desse nível, há condensação do vapor d’água em
forma de minúsculas gotas que são mantidas em suspensão,
como nuvens ou nevoeiros. Essas gotas não possuem ainda
massa suficiente para vencer a resistência do ar, sendo,
portanto, mantidas em suspensão, até que, por um processo de
crescimento, ela atinja tamanho suficiente para precipitar.
Chuvas frontais
As chuvas frontais ou ciclônicas ocorrem quando se encontram duas grandes massas de ar,de diferentes temperatura e umidade.Caracterizam-se pela longa duração e por atingirem grandes extensões, apresentando baixa intensidade.
Tipos de precipitação
Chuvas orográficas
-São provocadas por grandes barreira de
montanhas (ex.: Serra do Mar);
-São chuvas de pequena intensidade;
-Grande duração, que cobrem pequenas áreas.
-Geralmente são acompanhadas de neblina.
Chuvas convectivas
-Ocorrem devido ao aquecimento de massas de ar úmido que
estão em contato direto com a superfície quente dos
continentes e oceanos.
-Caracterizadas pela alta intensidade e pela curta duração.
-Normalmente ocorrem de forma concentrada sobre áreas
relativamente pequenas.
Grandezas características das medidas pluviométricas
�Altura pluviométrica (P)
�Duração (t)
�Intensidade de precipitação (ip)
t
Pip =
Medidas de precipitação
- Quantifica-se a chuva pela altura de água caída e acumulada sobre
uma superfície plana.
- A quantidade da chuva é avaliada por meio de aparelhos chamados
pluviômetros e pluviógrafos.
Pluviômetro
O pluviômetro é um recipiente de volume suficiente para conter as
maiores precipitações dentro do intervalo de tempo definido para a
freqüência das observações (em geral 24 horas).
O cálculo da lâmina precipitada é feito com base no volume de água coletado no pluviômetro, a partir da equação
P – precipitação acumulada (lâmina precipitada), mm;V – volume recolhido no pluviômetro, cm3 ou mL; eA – área de interceptação do anel do pluviômetro, cm2.
Pluviógrafo
Para a medição da variabilidade temporal dos eventos chuvosos torna necessário o uso de um equipamento automático, denominado pluviógrafo.
Papel para Pluviograma
Pluviograma
Instalação dos pluviômetros e dos pluviógrafos
Não instalar um dispositivo debaixo ou mesmo ao lado de uma árvore, ou próximo de edifício.
Fontes de erro em medições de chuva
a) obstruções físicas tais como árvores, edifícios, muros, etc.;b) perda, por evaporação, de parte da precipitação captada no pluviômetro;c) perda de parte da precipitação pela aderência às paredes do recipientes e das provetas medidoras;d) erros de leitura na medição do volume da água coletada; ee) respingos da chuva de dentro para fora ou de fora para dentrodo recipiente.
Manipulação e processamento dos dados
pluviométricos
Antes do processamento dos dados observados nos postos, são feitas algumas análises de consistência dos dados:
a) Detecção de erros grosseiros
-observações marcadas em dias que não existem (ex.: 31 de abril);
-quantidades absurdas (ex.: 500 mm em um dia);
-erro de transcrição (ex.: 0,36 mm em vez de 3,6 mm).
b) Preenchimento de falhas – método de ponderação regional
Nestes casos, os dados falhos, são preenchidos com os dados de três postos vizinhos, localizados o mais próximo possível, da seguinte forma:
++= C
C
X
B
B
X
A
A
X
X P
P
P
P
3
1
onde PX é o valor de chuva que se deseja determinar; NX é a precipitação média anual do posto x; NA, NB e NC são, respectivamente, as precipitações médias anuais do postos vizinhos A, B e C; PA, PB e PC são, respectivamente, as precipitações observadas no instante que o posto x falhou.
c) Verificação da homogeneidade dos dados
Mudanças na locação ou exposição de um pluviômetro podem causar um efeito significativo na quantidade de precipitação que ele mede, conduzindo a dados inconsistentes (dados de natureza diferente dentro do mesmo registro).
A verificação da homogeneidade dos dados é feita através da análise de dupla-massa. Este método compara os valores acumulados anuais (ou sazonais) da estação X com os valores da estação de referência, que é usualmente a média de diversos postos vizinhos.
RepresentaRepresentaçção temporal daão temporal da
precipitaprecipitaççãoão
O hietograma
• HIETOGRAMA: relaciona intensidade média de
precipitação com o tempo.
Representando em abscissa os tempos, divididos
em intervalos iguais ao período de observação
pluviométrica.
• Desenha-se retângulos de área proporcional às
alturas de precipitação correspondentes a esses
intervalos.
Hietograma
2.52.83.03.84.14.3
6.97.6
27.429.0
7.67.66.16.1
4.63.83.83.03.03.03.03.03.03.0
0
5
10
15
20
25
30
35
15 45 75 105
135
165
195
225
255
285
315
345
Tempo (min)
Precip (mm)
Hietograma
Hietograma Acumulado Adimensional
1.7 3.5 5.58.0
10.713.5
18.023.0
41.0
60.065.0
70.074.0
78.081.0
83.586.088.0
90.092.094.096.0
98.0100.0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
4.2
12.5
20.8
29.2
37.5
45.8
54.2
62.5
70.8
79.2
87.5
95.8
Tempo (%Duração)
Precip (%Total)
Hietograma Acumulado Adimensional
0.20.20.20.20.20.20.20.30.30.30.41.90.50.40.30.30.30.20.2 0.40.50.51.80.0
0.20.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
1.4
1.6
1.8
2.0
0 50 100 150 200 250 300 350 400
Tempo (min)
Intensidade (mm/m
in)
Gráfico de Intensidade x Tempo
PrecipitaPrecipitaçção mão méédia numadia numa
áárearea
(Representa(Representaçção Espacial)ão Espacial)
Distribuição Global de Precipitação
Variabilidade Espacial da Chuva
A forma para representar a variabilidade espacial da chuva, seja para um evento isolado, seja para um mês, um ano, ou períodos maiores, é a utilização das chamadas isoietas(linhas de mesma precipitação) desenhadas em mapas.
Distribuição Global de Precipitação
Variabilidade sazonal
Distribuição Global de PrecipitaçãoSazonalidade das PrecipitaçõesAno hidrológico
Distribuição Global de Precipitação
Cálculo da Chuva Média sobre uma Bacia
Problema Prático:
Qual é o volume precipitado sobre uma bacia situada em uma região que possui diversos postos que registram valores variados?
Previsão para hoje: chuvas acima
da média
CuiabáPorto Alegre
Chuvas médias mensais
• Precipitação = variável com grande heterogeneidade espacial
Precipitação média numa bacia
Distribuição Global de Precipitação
Precipitação média em uma bacia
hidrográfica
O pluviômetro fornece a medida da precipitação em um dado ponto de uma área qualquer.
Freqüentemente é necessário obter-se, a partir dos dados de vários pluviômetros a precipitação média em uma determinada área de interesse, no caso, de uma bacia hidrográfica. Existem diversos métodos para a realização de tal estimativa, a saber:
a) Média aritmética.
b) Polígonos de Thiessen.
c) Isoietas.
Distribuição Global de PrecipitaçãoMédia aritmética
Este é o método mais simples para a estimativa da precipitação em uma bacia hidrográfica a partir de registros pluviométricos. Por esta razão é que este é o método mais comumente utilizado, principalmente em regiões de topografia relativamente plana.
Onde:
h – precipitação média na bacia hidrográfica, mm;
Pi – precipitação observada em cada posto pluviométrico, mm; e
n – número de postos pluviométricos ou de pluviômetros.
Distribuição Global de PrecipitaçãoPara a aplicação deste método é necessário que os
dados de precipitação coletados em cada um dos postos pluviométricos não sejam muito discrepantes entre si.
Recomenda-se que o método da média aritmética somente seja aplicado quando
em que
Pmáx – precipitação máxima observada nos postos pluviométricos, mm; e
Pmín – precipitação mínima observada nos postos pluviométricos, mm.
50 mm
66 mm
44 mm
40 mm
42 mm
• Média aritmética (método mais simples)
• 66+50+44+40= 200 mm
• 200/4 = 50 mm
• Pmédia = 50 mm
50 mm
70 mm
120 mm
Precipitação média
por ThiessenPolígonos de Thiessen
Distribuição Global de PrecipitaçãoA precipitação média é calculada pela média ponderada
entre a precipitação de cada posto pluviométrico e o peso a ela atribuído, isto é, a área de influência de posto. Para tal, utiliza-se a equação.
Onde: Ai é a área de influência de cada posto pluviométrico, ha.
O Método de Thiessen é mais preciso que o Método da Média Aritmética, mas também apresenta limitações, pois não leva em consideração a influência do relevo na precipitação média dentro da bacia hidrográfica.
50 mm
120 mm
70 mm
82 mm75 mm
Polígonos de Thiessen
50 mm
120 mm
70 mm
82 mm75 mm
1 – Linha que une dois postos pluviométricos próximos
Definição dos
Polígonos de ThiessenPolígonos de Thiessen
50 mm
120 mm
70 mm
82 mm75 mm
2 – Linha que divide ao meio a linha anterior
Definição dos
Polígonos de ThiessenPolígonos de Thiessen
50 mm
120 mm
70 mm
82 mm75 mm
2 – Linha que divide ao meio a linha anterior
Região de influência dos postos
Definição dos
Polígonos de ThiessenPolígonos de Thiessen
50 mm
120 mm
70 mm
82 mm75 mm
3 – Linhas que unem todos os postos pluviométricos vizinhos
Definição dos
Polígonos de ThiessenPolígonos de Thiessen
50 mm
120 mm
70 mm
75 mm 82 mm
4 – Linhas que dividem ao meios todas as anteriores
Definição dos
Polígonos de ThiessenPolígonos de Thiessen
50 mm
120 mm
70 mm
75 mm 82 mm
5 – Influência de cada um dos postos pluviométricos
Definição dos
Polígonos de ThiessenPolígonos de Thiessen
50 mm
120 mm
70 mm
75 mm 82 mm
5 – Influência de cada um dos postos pluviométricos
Definição dos
Polígonos de ThiessenPolígonos de Thiessen
50 mm
120 mm
70 mm
75 mm 82 mm
5 – Influência de cada um dos postos pluviométricos
Definição dos
Polígonos de ThiessenPolígonos de Thiessen
50 mm
120 mm
70 mm
75 mm 82 mm
5 – Influência de cada um dos postos pluviométricos
Definição dos
Polígonos de ThiessenPolígonos de Thiessen
50 mm
120 mm
70 mm
75 mm 82 mm
5 – Influência de cada um dos postos pluviométricos
Definição dos
Polígonos de ThiessenPolígonos de Thiessen
50 mm
120 mm
70 mm
75 mm 82 mm
5 – Influência de cada um dos postos pluviométricos
40%
30%
15%
10%
5%
Definição dos
Polígonos de ThiessenPolígonos de Thiessen
Distribuição Global de Precipitação
Polígonos de Thiessen
Método de Thiessen, pode ser utilizado mesmo quando não há distribuição uniforme dos postos pluviométricos dentro da bacia hidrográfica
Distribuição Global de Precipitação
Método das Isoietas
Este é considerado como o método mais preciso para estimativa da precipitação média em uma bacia hidrográfica.
Este método utiliza, ao invés de dados de precipitação oriundos de postos pluviométricos isolados, curvas que unem pontos de igual precipitação, as chamadas isoietas.
Posto 11600 mm
Posto 21400 mm
Posto 3 900 mm
Precipitação média na bacia
Posto 11600 mm
Posto 21400 mm
Posto 3 900 mm
900
1000
12001300
17001400 1200 1100
1700 16001500
SIG
Precipitação média na bacia
Distribuição Global de PrecipitaçãoA precipitação média sobre uma bacia hidrográfica pode ser calculada ponderando-se a precipitação média entre isoietas sucessivas pela área entre estas, posteriormente totaliza-se este produto e divide-o pela área total (área da bacia), de acordo com a equação
hi – valor de precipitação na isoieta, mm; eAi – área entre duas isoietas sucessivas, ha.
A precisão do método depende altamente da habilidade do analista no traçado das isoietas.
Distribuição Global de Precipitação
Precipitações máximas
Conjunto de chuvas originadas de uma mesma perturbação meteorológica, cuja intensidade ultrapassa um certo valor (chuva mínima).
Conhecimento das precipitações intensas de curta duração é de grande interesse nos projetos de obras hidráulicas, tais como: dimensionamento de galerias de águas pluviais, de telhados e calhas, condutos de drenagem, onde o coeficiente de escoamento superficial é bastante elevado.
O conhecimento da freqüência de ocorrência das chuvas de alta intensidade é também de importância fundamental para estimativa de vazões extremas para cursos d’água sem medidores de vazão.
Distribuição Global de Precipitação
Precipitações máximas
A relação entre a intensidade, a duração e a freqüência das chuvas intensas pode ser feita de duas formas:
� com a utilização de gráficos denominados curvas de
intensidade-duração-frequência, ou;
� com a utilização de equações matemáticas.
Três grandezas que caracterizam as precipitações máxima:
intensidade, duraintensidade, duraçção e ão e frequênciafrequência ou tempo de retorno)
Distribuição Global de Precipitação
Curva IDF para a Cidade de Porto Alegre,RS(DMAE,1972)
• Microdrenagem urbana: 2 a 5 anos
• Drenagem urbana: 5 a 25 anos
• Pontes e bueiros com pouco trânsito: 10 a 100 anos
• Pontes e bueiros com muito trânsito: 100 a 1000 anos
• Grandes obras hidráulicas: 10.000 anos
Tempos de retorno adotados
Distribuição Global de Precipitação
Precipitações máximas
Tabela 1 - Freqüência das maiores precipitações em
Curitiba (mm).
iDurações (min)
5 10 15 20 30 45 60 90 120
1 18,4 26,7 34,2 45,2 54,7 73,1 75,1 81,9 82,4
2 16,9 24,9 32,7 41,0 52,4 65,7 69,6 72,0 72,9
3 15,5 24,8 32,7 37,9 45,8 62,3 69,6 71,8 72,4
4 15,1 23,9 32,4 37,1 41,8 48,7 65,9 70,8 71,8
. . . . . . . . . .
. . . . . . . . . .
31 9,7 16,2 19,6 23,3 28,4 31,3 34,6 38,9 39,3
Tabela 2- Precipitações da tabela 1 transformadas em
intensidades (mm/min).
iDurações (min)
5 10 15 20 30 45 60 90 120
1 3,68 2,67 2,28 2,26 1,82 1,63 1,25 0,91 0,68
2 3,38 2,49 2,18 2,05 1,75 1,46 1,16 0,80 0,61
3 3,10 2,48 2,18 1,90 1,53 1,38 1,16 0,80 0,60
4 3,02 2,39 2,16 1,86 1,39 1,08 1,09 0,79 0,60
. . . . . . . . . .
. . . . . . . . . .
31 1,94 1,62 1,31 1,17 0,95 0,70 0,58 0,43 0,33
Distribuição Global de Precipitação
A probabilidade ou freqüência de ocorrência pode ser dada por:
1+==n
iFP (Fórmula de Kimball)
09375,0131
3=
+=F
anosTFP
Tr 67,1009375,0
111≅∴===
Para i = 3 �
� Os dados observados podem considerados em sua totalidade , o que constitui uma série total;
Apenas os superiores a um certo limite inferior, série parcial
Só o máximo de cada ano, série anual.
Equações de curvas IDF
Equações IDF
( ) 85,0
d
0,171
619,11t
TR1297,9
+
⋅=I
( ) 793,0
d
0,143
326,13t
TR806,268
+
⋅=I
( )dcI
+
⋅=
d
b
t
TRa
8o DISME
Aeroporto Dissertação mestradoDaniela BemficaIPH UFRGS
Normalmente são equações do tipo:
em que os valores de a, b, c e d são determinados empiricamente
Exemplos para Porto Alegre:
As chuvas mais intensas do mundo
Exemplo
Considerando a curva IDF do DMAE para o posto pluviográfico do Parque da Redenção, qual é a intensidade da chuva com duração de 20 minutos que tem 10% de probabilidade de ser igualada ou superada em um ano qualquer em Porto Alegre?
Resultado
A chuva com 10% de probabilidade de ser igualada ou superada num ano
qualquer tem um período de retorno dado por
TR = 1/prob
TR = 1/0,1 = 10 anos
Resultado
hmmi
i
/71,6428
)1220(
10.1265052,0
10
88,005,0
=
+=
d
b
)ct(
Tr.ai
+=
Distribuição temporal
Método do Hietograma Triangular
Método do Hietograma Triangular
Valores de coeficientes de avanço de tormentas
Método dos Blocos Alternados
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Estimativa da Precipitação Máxima
(mm)
A precipitação máxima P(mm) sobre a bacia hidrográfica sem dados de vazão e sem dados de chuva pode ser estimada por:
( )[ ]dd
m tcbtaTrP .1log.. ++=onde: Tr é o período de retorno (anos); a, b e c são
coeficientes dependentes do local; td é o tempo de duração da chuva (horas) e m é coeficiente dependente do tempo de duração da chuva.
COEFICIE"TES a, b e c DA EQUAÇÃO DE CHUVAS I"TE"SAS PARA O RIO GRA"DE DO SUL
Localidade a b c Alegrete 0,3 33 20
Bagé 0,5 23 20
Caxias do Sul 0,5 23 20
Cruz Alta 0,5 33 20
Encruzilhada 0,8 22 20
Iraí 0,5 27 20
Passo Fundo 0,7 21 20
Porto Alegre 0,4 22 20
São Luiz Gonzaga 0,5 30 20
Santa Maria 0,4 37 10
Santa Vitória do Palmar 0,4 21 20
Uruguaiana 0,2 28 10
Viamão 0,2 30 20
Outras localidades 0,4 28 20
• Um balde com formato cônico foi deixado na chuva durante um
evento de 80 minutos de duração. Ao final do evento o balde, que
estava inicialmente vazio, apresentava o nível d’água mostrado na
figura (h = 6 cm). Qual foi a intensidade da chuva durante este evento
(em mm/hora)? A altura do balde é de 40 cm. O diâmetro maior do
balde é de 40 cm e o diâmetro menor de 25 cm.
Volume de tronco de cone onde R é o raio maior e r o raio menor
Exercício
( )22 rrRRh3
1+⋅+⋅⋅⋅π
Exercício
• Considerando a curva IDF
do DMAE para o posto
pluviográfico do Parque da
Redenção, qual é a
intensidade da chuva com
duração de 40 minutos que
tem 1% de probabilidade de
ser igualada ou superada em
um ano qualquer em Porto
Alegre?
Exercício