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Defeitos do Negócio Jurídico

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Aula Juridica

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Defeitos do Negcio Jurdico1Vcios do ConsentimentoErroDoloCoaoEstado de PerigoLeso2Vcios SociaisSimulaoFraude Contra Credores3Prazo para anulaoArt. 178. de quatro anos o prazo de decadncia para pleitear-se a anulao do negcio jurdico, contado: I - no caso de coao, do dia em que ela cessar; II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou leso, do dia em que se realizou o negcio jurdico; 4ERROErro uma noo inexata, no verdadeira, sobre alguma coisa, objeto ou pessoa, que influencia a formao da vontade. a manifestao de vontade que se forma sob pressupostos falsos. Art. 138. So anulveis os negcios jurdicos, quando as declaraes de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligncia normal, em face das circunstncias do negcio.5ERRO SUBSTANCIAL o erro sobre circunstncias e aspectos relevantes do negcio. Se conhecida a realidade, o negcio no seria realizado.

Sobre a natureza do negcioSobre o objetoSobre a qualidadeSobre a pessoa 6ERRO DE DIREITOError juris o falso conhecimento, ignorncia ou interpretao errnea da norma jurdica aplicvel situao concreta. Ex: Pessoa que contrata a importao de determinada mercadoria, desconhecendo haver lei que proba tal importao.7ERRO DE ACIDENTALSe ope ao substancial, porque se refere a circunstncias de somenos importncia e no acarretam efetivo prejuzo. Ex: cor do carro errada.8DOLO o artifcio ou expediente astucioso, empregado para induzir algum prtica de um ato que o prejudica, e aproveita ao autor do dolo ou terceiro. Dolo principal Quando o negcio s foi realizado porque houve induzimento malicioso de uma das partes. Dolo acidental Quando o negcio seria realizado, embora de outra forma. Diz respeito s condies do negcio. Esse dolo no vicia o negcio. Pode-se pedir a reparao financeira do prejuzo.9DOLO OMISSIVOArt. 147. Nos negcios jurdicos bilaterais, o silncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omisso dolosa, provando-se que sem ela o negcio no se teria celebrado.10DOLO - REPRESENTAOArt. 149. O dolo do representante legal de uma das partes s obriga o representado a responder civilmente at a importncia do proveito que teve; se, porm, o dolo for do representante convencional, o representado responder solidariamente com ele por perdas e danos.11DOLO BILATERALDolo bilateral Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode aleg-lo para anular o negcio, ou reclamar indenizao.12COAO toda ameaa ou presso exercida sobre um indivduo para for-lo, contra sua vontade, a praticar um ato ou realizar um negcio.13COAO - ESPCIESCoao absoluta ou fsica (vis absoluta)Coao relativa ou moral (vis compulsiva)Art. 151. A coao, para viciar a declarao da vontade, h de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considervel sua pessoa, sua famlia, ou aos seus bens.14ESTADO DE PERIGO Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando algum, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua famlia, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigao excessivamente onerosa. Pargrafo nico. Tratando-se de pessoa no pertencente famlia do declarante, o juiz decidir segundo as circunstncias. 15LESO o prejuzo resultante da enorme desproporo existente entre as prestaes de um contrato, no momento de sua celebrao, determinada pela premente necessidade ou inexperincia de uma das partes. Art. 157. 16FRAUDE CONTRA CREDORES todo ato suscetvel de diminuir ou onerar seu patrimnio, reduzindo ou eliminando a garantia que este representa para pagamento de suas dvidas.17FRAUDE CONTRA CREDORES Outras Hipteses:

1) Atos de transmisso gratuita de bens ou remisso de dvida2) Atos de transmisso onerosa3) Pagamento antecipado de dvida4) Concesso fraudulenta de garantias18AO PAULIANA OU REVOCATRIA:

a ao anulatria do negcio jurdico celebrado em fraude contra os credores.19Invalidade do Negcio Jurdico 20Negcio InexistenteO negcio inexistente quando lhe falta algum elemento estrutural.

a) declarao da vontadeb) a finalidade negocial ou jurdicac) a idoneidade do objeto

21Se a vontade foi manifestada mas encontra-se eivada de ERRO, DOLO, COAO, ESTADO DE PERIGO ou LESO o negcio EXISTE mas ANULVEL.

22NULIDADE:Sano imposta pela lei aos atos e negcios jurdicos realizados sem observncia dos requisitos essenciais, impedindo-os de produzir os efeitos que lhes so prprios.23Espcies de NulidadeNulidade Absoluta - existe um interesse social (pblico). pronunciada de ofcio pelo juiz. Nulidade Relativa (anulabilidade) - atingem os negcios que se acham inquinados de vcio capaz de lhes determinar a invalidade, mas que pode ser afastado ou sanado.24Nulidade Absoluta Art. 166. nulo o negcio jurdico quando: I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; II - for ilcito, impossvel ou indeterminvel o seu objeto; III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilcito;25IV - no revestir a forma prescrita em lei;V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prtica, sem cominar sano.

26 Art. 167. nulo o negcio jurdico simulado, mas subsistir o que se dissimulou, se vlido for na substncia e na forma.Ex: Escritura com valor inferior ao real. Anula-se o valor e permanece a escritura com valor real.27Haver simulao nos negcios jurdicos quando:

I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas s quais realmente se conferem, ou transmitem;

II - contiverem declarao, confisso, condio ou clusula no verdadeira; III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou ps-datados.

28Nulidade RelativaArt. 171. Alm dos casos expressamente declarados na lei, anulvel o negcio jurdico: I - por incapacidade relativa do agente; II - por vcio resultante de erro, dolo, coao, estado de perigo, leso ou fraude contra credores.29Anulabilidade (nulidade relativa)Interesse privado Pode ser suprida pelo juiz No pode ser pronunciada de ofcio Efeito ex nunc S pode ser alegada pelos prejudicadosOcorre decadncia (se no estabelecer prazo ->2 anos)

30Nulidade (nulidade absoluta)Interesse pblicoNo pode ser sanada ou suprida Deve ser pronunciada de ofcio Efeito ex tunc Legitimidade do MP e qualquer interessadoNo tem prazo

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