aula de leitura do 2d para 3d - aula 10a

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Leitura e Interpretação de Desenhos (do bidimensional – vistas ortogonais – para o tridimensional – perspectivas)

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Aula prof adriana desenho tecnico uftm 1s/2014

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  • Leitura e Interpretao

    de Desenhos

    (do bidimensional vistas ortogonais para o tridimensional perspectivas)

  • Definio e Pr-Requisitos

    Ler um desenho significa entender a forma espacial do objeto

    representado

    O principal pr-requisito para fazer a leitura de desenhos tcnicos

    estar familiarizado com a disposio das vistas resultantes das projees

    ortogonais associadas aos rebatimentos dados na pea desenhada.

  • No possvel entender a forma de um slido

    analisando uma nica vista do desenho.

    No desenho esto representadas duas

    superfcies distintas, identificadas pelos

    nmeros 1 e 2.

    Concluses

    possveis:

    Cada linha representa uma interseco de

    superfcies (cada linha representa um canto

    da pea).

    Que existe uma terceira dimenso

    escondida pela projeo ortogonal.

    1 2

    Princpios Bsicos para Leitura de Desenhos

  • No possvel entender a forma espacial da pea porque a linha

    vertical que separa as duas superfcies pode representar :

    A

    interseo

    de duas

    superfcies

    inclinadas.

    A interseo de

    uma superfcie

    inclinada com

    uma superfcie

    horizontal.

    A interseo

    de uma

    superfcies

    curva com uma

    superfcie

    plana.

    Uma terceira

    superfcie

    perpendicular a

    1 e a 2.

    Princpios Bsicos para Leitura de Desenhos

  • A visualizao da forma espacial de um objeto s ser possvel a

    partir da associao das diversas vistas utilizadas na sua

    representao.

    1 2

    2 1

    Fazendo a anlise simultnea das duas vistas, possvel descobrir

    que a superfcie 2 inclinada em relao superfcie 1.

    Pode-se concluir

    que o desenho est

    no 1 Diedro

    Tambm possvel

    entender a forma

    espacial

    Identificao do Diedro

    Utilizado no Desenho

    Apesar das normas internacionais recomendarem que seja indicado nos

    desenhos o diedro utilizado na sua elaborao, a maioria dos desenhos

    tcnicos no trazem tal indicao.

    Para identificar o diedro utilizado na elaborao do desenho basta analisar as

    projees ortogonais de uma nica superfcie.

  • Exemplos

    Olhando por cima, v-se que a superfcie apontada

    representada por linha cheia na vista de baixo.

    Concluso: Olhou a pea por um lado e desenhou o que est

    sendo visto do outro lado 1 Diedro.

    Olhando pela esquerda, v-se que a superfcie marcada fica

    invisvel e representada por linha tracejada na vista lateral.

    Olhando por cima, v-se que a superfcie apontada

    representada por linha cheia na vista de cima.

    Concluso: Olhou a pea por um lado e desenhou o que est

    sendo visto do mesmo lado 3 Diedro.

    Olhando pela direita, v-se que a superfcie marcada fica visvel

    e representada por linha cheia na vista lateral direita.

  • Leitura de Desenhos A visualizao da forma espacial

    depender da capacidade individual

    de cada um para, interpretar e

    associar as projees ortogonais aos

    rebatimentos dados na pea.

    Para ler um desenho com

    facilidade o leitor dever

    interpretar, em cada vista, o que

    representa cada linha das

    projees ortogonais.

    1 DIEDRO

    3 DIEDRO

  • 1 DIEDRO

    3 DIEDRO

  • 1 DIEDRO

    3 DIEDRO

  • 1 DIEDRO

    3 DIEDRO

  • 1 DIEDRO

    3 DIEDRO

  • O esforo mental para visualizao da forma espacial ser tanto menor

    quanto maior for a intimidade com os rebatimentos normalizados para

    cada diedro.

    1 DIEDRO

    3 DIEDRO

  • ARESTA

    VISVEL

    Leitura de Desenhos Mediante a Construo de Modelos

    A construo do modelo da pea representada nas projees

    ortogonais possibilita a obteno da forma espacial e permite visualizar

    os rebatimentos.

    O primeiro passo construir um paraleleppedo com tamanho proporcional s

    dimenses da pea mostrada nas vistas e, a partir da, fazer cortes sucessivos at

    obter a forma da pea.

    Na vista de frente fica evidente a necessidade de um corte inclinado

    Na vista superior faremos dois cortes, perpendiculares para retirar o canto inferior

    esquerdo

    Obtendo o modelo s falta desenhar a terceira vista.

    A linha apontada aparece embaixo em linha cheia.

    Olhou por cima e desenhou em baixo (Olhou

    por um lado e desenhou do outro lado)

    CONCLUSO: 1 DIEDRO

    APAGANDO AS LINHAS

    DE CONSTRUO

  • A visualizao da forma espacial tambm pode ser facilitada pela elaborao

    do esboo em perspectiva da pea representada pelas projees ortogonais.

    A sequncia para elaborar o esboo em perspectiva semelhante modelagem.

    ARESTA VISVEL

    DESENHANDO A VISTA SUPERIOR

    Formas geomtricas simples foram sucessivamente subtradas do paraleleppedo inicial, e

    resultou na figura final.

    A linha apontada aparece direita em linha cheia.

    Olhou pela esquerda e desenhou direita (Olhou

    por um lado e desenhou do outro lado)

    CONCLUSO: 1 DIEDRO

    Comeando com um paraleleppedo, faz-se cortes sucessivos at obter a figura da pea.

    APAGANDO AS LINHAS DE CONSTRUO

    Leitura de Desenhos Mediante a Construo de Modelos

  • Leitura Utilizando o Esboo em Perspectiva

    Outro procedimento para elaborao dos esboos em perspectiva , considerando

    os sentidos de observao, desenhar nas respectivas faces do paraleleppedo as

    vistas correspondentes.

    Indicar no paraleleppedo

    as posies das vistas

    dadas

    Desenhar as vistas

    nas respectivas faces

    do paraleleppedo.

    Associar as linhas das vistas de frente

    e superior, para definir, no

    paraleleppedo, a forma espacial da

    pea.

    LINHA CHEIA DESENHANDO A VISTA LATERAL

    A linha apontada aparece embaixo em linha cheia.

    Olhou por cima e desenhou em baixo (Olhou por um

    lado e desenhou do outro lado)

    CONCLUSO: 1 DIEDRO

    APAGANDO AS LINHAS DE CONSTRUO

  • Na elaborao dos esboos em perspectiva, pode-se utilizar,

    simultaneamente, o raciocnio dos cortes sucessivos com a associao

    das vistas desenhadas nos respectivos lados do paraleleppedo.

    Dependendo da vista lateral utilizada, deve-se variar a posio do

    paraleleppedo de referncia, para haver correspondncia com as vistas

    dadas.

    Qualquer que seja a forma da pea a ser desenhada, para fazer seu

    esboo em perspectiva, necessrio desenhar, primeiramente, o

    paraleleppedo de referncia.

  • Das perspectivas paralelas, o tipo

    mais adequado para se esboar

    a Perspectiva Isomtrica.

    Comprimento

    Altura

    O desenho do paraleleppedo de

    referncia deve comear pelos trs eixos

    isomtricos.

    Um dos eixos isomtricos traado

    verticalmente e os outros dois fazem um

    ngulo de 30 com uma linha horizontal.

    30 30

    Traados os eixos isomtricos, deve-se marcar, sobre eles, tamanhos proporcionais s

    medidas de comprimento, largura e altura da pea.

    Seguindo as medidas marcadas, traam-se linhas paralelas aos eixos isomtricos at

    obter o paraleleppedo de referncia.

    A partir da utiliza-se os meios j mostrados para obter a forma final da

    perspectiva ( no caso foi utilizado a sobreposio de vistas)

    1DIEDRO

    Na perspectiva no se

    deve utilizar linhas

    tracejadas.

    Esboo em Perspectiva

  • Esboo em Perspectiva de Superfcies Inclinadas

    As superfcies inclinadas, quando desenhadas em perspectivas, no

    acompanham as direes dos eixos isomtricos.

    Para desenhar superfcie inclinada em perspectiva, deve-se marcar os

    comprimentos dos catetos, que determinam a inclinao da

    superfcie, nas arestas do paraleleppedo de referncia.

    Paralelas

    a b a b

    d

  • Esboo em Perspectiva de Superfcies Curvas

    Como o crculo pode ser inscrito em um quadrado, conclui-se que um cilindro pode

    ser inscrito em um paraleleppedo de base quadrada.

    Observe que o crculo inscrito no quadrado em perspectiva tem a

    forma de uma elipse.

    Passos construtivos da elipse

    Posies espaciais do circulo em perspectiva.

    Paralelas

    Tangente

  • O desenho em perspectiva de peas que contenham superfcies curvas

    elaborado aplicando-se, passo a passo, a metodologia j exposta.

    Esboo em Perspectiva de Superfcies Curvas